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Subsistema de Apoio ao Desenvolvimento Estratégico
(DE)
(Decreto Regulamentar Regional n.º 23/2007/A, de 29 de Outubro de 2007)
Guia do Formulário Electrónico de Candidatura ao
SIDER DE
Projectos de investimento que assumam um carácter
estratégico para o desenvolvimento económico e social da
Região
(previstos no artigo 27º do Decreto Legislativo Regional n.º 19/2007/A, de 23/07)
Versão 1.00, de 2007-11-27
SECRETARIA REGIONAL DA ECONOMIA
União Europeia
Guia do Formulário Electrónico de Candidatura ao SIDER DE Projectos previstos no artigo 27º do Decreto Legislativo Regional n.º 19/2007/A, de 23/07
ÍNDICE
INTRODUÇÃO A ASPECTOS GERAIS DO DESENVOLVIMENTO LOCAL ..................................... 6
ORIENTAÇÕES GERAIS DE PREENCHIMENTO, VALIDAÇÃO E ENVIO DO FORMULÁRIO ........... 7
FORMULÁRIO DE CANDIDATURA .......................................................................................11
PÁGINA 1 - DADOS DE CANDIDATURA ...........................................................................11
Identificação do Promotor..........................................................................................11
Actividade(s) Económica(s) da Empresa......................................................................14
PÁGINA 2 – DADOS DE CANDIDATURA ..........................................................................15
Participantes no Capital do Promotor ..........................................................................15
Participações do Promotor no Capital de Outras Entidades............................................18
Localização dos Estabelecimentos do Promotor............................................................19
Recursos Humanos ...................................................................................................19
Trabalhadores inscritos na Segurança Social ...............................................................20
PÁGINA 3 – CONDIÇÕES DE ACESSO .............................................................................22
Do Promotor.............................................................................................................22
a) Estar legalmente constituído ..........................................................................22
b) Possuir situação regularizada face ao Estado, Segurança Social e não se encontrar
em divida no que respeita a apoios comunitários ou nacionais, independentemente da
sua natureza e objectivos ......................................................................................23
c) Dispor de contabilidade organizada.................................................................25
d) Possuir situação financeira equilibrada, verificada pelo cumprimento do indicador
de autonomia financeira igual ou superior a 25% ....................................................26
e) Cumprir as condições legais necessárias ao exercício da respectiva actividade,
nomeadamente, ter a situação regularizada em matéria de licenciamento..................27
f) Ter concluído, há pelo menos um ano, o investimento relativo ao projecto
anteriormente aprovado ........................................................................................28
PÁGINA 4 – CARACTERIZAÇÃO DO PROMOTOR ..............................................................30
PÁGINA 5 – PRODUTOS/ SERVIÇOS/MP/MERCADORIAS/FSE E MERCADOS .......................31
PÁGINA 6 – DADOS DO PROJECTO ................................................................................32
Identificação do projecto ...........................................................................................32
Enquadramento do projecto.......................................................................................33
Investimento e Calendarização...................................................................................37
Actividade(s) Económica(s) do Projecto ......................................................................37
Localização dos Estabelecimentos do Projecto .............................................................38
Responsáveis pelo Projecto........................................................................................38
Identificação das Entidades Consultoras......................................................................39
Postos de trabalho do projecto...................................................................................39
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Outros Dados ...........................................................................................................42
PÁGINA 7 – CONDIÇÕES DE ACESSO DO PROJECTO .......................................................44
a) Tem asseguradas as fontes de financiamento..........................................................44
b) É adequadamente financiado por capitais próprios, com um mínimo de 25% .............45
c) Não foi iniciado até à data de verificação das condições de acesso do promotor e do
projecto, com excepção da aquisição de terrenos, elaboração de estudos directamente
associados ao projecto e dos adiantamentos para sinalização, até 50% do custo de cada
aquisição, realizados há menos de um ano..................................................................47
d) Tem uma duração máxima de execução de dois anos, a contar da data da celebração
do contrato de concessão de incentivos ......................................................................48
e) Irá cumprir as condições legais necessárias ao exercício da respectiva actividade .......48
f) Tem os projectos de arquitectura ou as memórias descritivas do investimento, quando
exigíveis legalmente, previamente aprovados ..............................................................49
g) Tem o projecto de instalação ou alteração aprovado nos termos da legislação aplicável
...............................................................................................................................49
h) É instruído com um estudo, que demonstre a viabilidade económica e financeira, e o
carácter estratégico para o desenvolvimento económico e social da Região, evidenciando
as áreas de competitividade críticas para o negócio em que se insere, devendo indicar o
responsável técnico pela sua elaboração e acompanhamento no período de execução ....49
i) Irá obter parecer favorável por parte do departamento do Governo Regional com
competência na área de actividade a desenvolver........................................................50
j) Apresenta o valor mínimo de investimento definido na alínea d) do n.º 1 do artigo 3º do
DRR do Subsistema de Apoio ao Desenvolvimento Estratégico, conjugada com o n.º 2 do
mesmo artigo, designadamente: ................................................................................51
PÁGINA 8 – ACÇÕES A IMPLEMENTAR............................................................................53
PÁGINA 9 – CLASSIFICAÇÃO DOS INVESTIMENTOS (QUADRO DE INVESTIMENTOS) .........54
1.ª Coluna do Quadro de Investimentos - N.º ............................................................54
2.ª Coluna do Quadro de Investimentos - Designação..................................................54
3.ª Coluna do Quadro de Investimentos – Unid. ..........................................................54
4.ª Coluna do Quadro de Investimentos – Quant. ........................................................55
5.ª Coluna do Quadro de Investimentos – Adiant.........................................................55
6.ª Coluna do Quadro de Investimentos – Aquisição (aaaa-mm) ...................................55
7.ª Coluna do Quadro de Investimentos – Investimento...............................................56
8.ª Coluna do Quadro de Investimentos – Elegível.......................................................56
9.ª Coluna do Quadro de Investimentos – Classificação das Despesas ...........................57
10.ª Coluna do Quadro de Investimentos – Área de Investimento.................................60
11.ª Coluna do Quadro de Investimentos – Estabelecimento ........................................61
12.ª Coluna do Quadro de Investimentos – Ilha ..........................................................61
13.ª Coluna do Quadro de Investimentos – POC..........................................................61
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14.ª Coluna do Quadro de Investimentos – Taxa Amortiz. ............................................61
PÁGINA 10 – FINANCIAMENTO DO PROJECTO................................................................64
Capitais Próprios.......................................................................................................64
Autofinanciamento ....................................................................................................65
Capitais Alheios: .......................................................................................................65
PÁGINA 11 – DESCRIÇÃO FÍSICA DO EMPREENDIMENTO ................................................68
Exemplos do correcto preenchimento do quadro “Capacidade”: ....................................68
Exemplo n.º 1: Caso o Projecto corresponda à ampliação de uma indústria de base
económica de exportação dos produtos X, Y e Z poderá indicar, no quadro Capacidade,
os seguintes dados: ..............................................................................................68
Exemplo n.º 2: Caso o Projecto corresponda à instalação de um conjunto turístico, que
contemple as seguinte valências: 1 hotel 4 estrelas, 1 restaurante, 1 campo de golfe e
dois campos de ténis, o promotor poderá preencher o quadro Capacidade nos seguintes
moldes:................................................................................................................69
PÁGINA 12 – PROVEITOS DO PROJECTO........................................................................70
Exemplos do correcto preenchimento deste quadro (os exemplos apresentados têm por
finalidade demonstrar algumas formas de efectuar a correcta sistematização e detalhe dos
pressupostos considerados no cálculo dos proveitos, não sendo indicativos dos valores
aceitáveis): ..............................................................................................................71
Exemplo n.º 1: Caso o Projecto corresponda à instalação de uma escola, por parte de
uma empresa a criar, com capacidade para 60 crianças, estando previsto o início de
exploração para o mês de Junho de 2008 e tendo o promotor identificado 2009 como
sendo o ano cruzeiro, deverá preencher o quadro nos seguintes termos:...................71
Exemplo n.º 2: Caso o projecto vise a ampliação de uma unidade industrial de base
económica de exportação do produto X (destinando-se 80% da produção de X ao
mercado norueguês e 20% ao mercado nacional) e a produção de um novo produto –
Y (destinado ao mercado sueco), por parte de uma empresa existente, prevendo-se o
início de exploração para 01/10/2008 e tendo o promotor identificado 2010 como sendo
o ano cruzeiro, deverá preencher o quadro nos seguintes termos: ............................72
Exemplo n.º 3: Caso o Projecto corresponda à instalação de um Hotel 5**, por parte de
uma empresa a criar, com 150 quartos duplos, 5 suites, 1 restaurante, 1 bar e 1 sala
para eventos, estando previsto o início de exploração para o mês de Junho de 2008 e
tendo o promotor identificado 2009 como sendo o ano cruzeiro, deverá preencher o
quadro nos seguintes termos: ................................................................................73
PÁGINA 13 – CUSTOS DO PROJECTO .............................................................................76
Detalhe do Custo das Mercadorias Vendidas e das Matérias-Primas Consumidas.............76
Detalhe dos Fornecimentos e Serviços Externos...........................................................76
Postos de trabalho a criar no âmbito do projecto .........................................................76
Postos de trabalho existentes a afectar ao projecto......................................................78
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PÁGINAS 14 E 15 – BALANÇOS E DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS HISTÓRICOS E
PREVISIONAIS .............................................................................................................79
PÁGINA 16 – ANÁLISE ECONÓMICO-FINANCEIRA ...........................................................80
Situação da Empresa Pré-Projecto ..............................................................................80
Situação da Empresa Pós-Projecto..............................................................................80
PÁGINA 17 – MAJORAÇÕES AO INCENTIVO NÃO REEMBOLSÁVEL ....................................81
Requisitos para atribuição de majorações....................................................................81
a) 2% no caso do projecto incluir investimentos em sistemas de certificação da
qualidade, de acordo com as normas previstas no Sistema Português da Qualidade....81
b) 2% no caso do projecto incluir investimentos em eficiência energética ..............81
c) 2% no caso de resultar do projecto uma Mais-Valia Ambiental para a empresa ..82
d) 2% no caso do projecto conduzir à criação de 50% ou mais de activos com
habilitação adequada ............................................................................................83
e) 2% no caso de projectos localizados em zonas industriais, parques industriais ou
áreas de localização empresarial ............................................................................86
f) 5% no caso de projectos que obtenham a classificação de projectos de interesse
regional (PIR).......................................................................................................86
Elementos adicionais para cálculo da pontuação ..........................................................87
Prémio.....................................................................................................................89
PÁGINA 18 – ELEMENTOS A REMETER AO ORGANISMO AVALIADOR ................................91
PÁGINA 19 – ORGANIZAÇÃO DO DOSSIER DO PROJECTO ...............................................94
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Guia do Formulário Electrónico de Candidatura ao SIDER DE Projectos previstos no artigo 27º do Decreto Legislativo Regional n.º 19/2007/A, de 23/07
INTRODUÇÃO A ASPECTOS GERAIS DO DESENVOLVIMENTO LOCAL
No âmbito do Quadro de Referência Estratégico dos Açores 2007-2013 foi criado, pelo Decreto
Legislativo Regional nº 19/2007/A, de 23 de Julho, o SIDER – Sistema de Incentivos para o
Desenvolvimento Regional dos Açores que envolve quatro subsistemas de incentivos, entre os
quais se inclui o Subsistema de Apoio ao Desenvolvimento Estratégico, abreviadamente
designado por Desenvolvimento Estratégico, regulamentado pelo Decreto Regulamentar
Regional n.º 23/2007/A, de 29/10.
O Desenvolvimento Estratégico visa essencialmente apoiar projectos de investimento que
contribuam de forma relevante para o desenvolvimento económico e social, num domínio
selectivo de actividades, pretende incrementar a competitividade externa da economia regional,
estimulando investimentos em bens transaccionáveis, que contribuam para o reforço da base
económica de exportação, bem como, projectos que valorizem recursos endógenos, como
sejam campos de golfe, parques temáticos, empreendimentos turísticos que possuam
instalações termais ou que apresentem serviços de bem estar baseados na utilização de
recursos naturais, e apoiar investimentos nas áreas da saúde, ensino, residências assistidas,
recolha e tratamento de resíduos e aproveitamento de fontes renováveis de energia para a
produção de biocombustíveis.
Valorizam-se os projectos que evidenciem melhores níveis de produtividade, pela atribuição de
um prémio, correspondente à transformação de 25% do subsídio reembolsável em subsídio não
reembolsável, na sequência da avaliação do desempenho das empresas.
São também privilegiados os projectos que promovam a certificação da qualidade, a mais valia
ambiental, a eficiência energética, a criação de postos de trabalho com habilitação adequada, a
localização em zonas industriais, parques industriais ou áreas de localização empresarial e a
obtenção da classificação de projecto de interesse regional (PIR).
Os investimentos efectuados nas ilhas do Corvo, das Flores, de São Jorge, da Graciosa e de
Santa Maria são discriminados positivamente no que diz respeito ao valor do incentivo a
atribuir.
Com o objectivo de facilitar a formalização das candidaturas, obrigatoriamente entregues em
formato electrónico, via Internet, preparou-se o presente Guia de Preenchimento do respectivo
Formulário que não dispensa, porém, a consulta da legislação aplicável.
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Guia do Formulário Electrónico de Candidatura ao SIDER DE Projectos previstos no artigo 27º do Decreto Legislativo Regional n.º 19/2007/A, de 23/07
ORIENTAÇÕES GERAIS DE PREENCHIMENTO, VALIDAÇÃO E ENVIO DO
FORMULÁRIO
A opção de restringir, no Formulário Electrónico, a recolha de informação à estritamente
necessária à apreciação das candidaturas, eliminando de forma sistemática, os dados, as
análises e as fundamentações menos utilizadas no processo de análise e decisão, não invalida a
obrigatoriedade do Promotor, em organizar e manter na empresa em Dossier Específico, todos
os documentos susceptíveis de comprovar as informações e declarações prestadas na
candidatura e de fundamentar as opções de investimento apresentadas. O referido Dossier
poderá ser consultado, a qualquer momento, pelos organismos intervenientes no processo de
análise, acompanhamento e fiscalização dos projectos.
Deste modo, todas as informações contidas no Formulário Electrónico são da responsabilidade
do Promotor e presumidas como verdadeiras pelo Organismo Gestor.
O formulário electrónico e o respectivo guia serão disponibilizados via Internet na página:
http://www.azores.gov.pt/portal/pt/entidades/sre-drace, ou, mais especificamente, na página
http://incentivos.drace.azores.gov.pt/drace/DraceForm.html.
A utilização dos formulários electrónicos requer a instalação prévia do Java Runtime, também
disponível no mesmo página. Basta fazer a instalação do Java Runtime uma única vez.
Após a instalação do JAVA, o promotor deverá fazer o download do formulário para poder
proceder ao seu preenchimento offline.
Atendendo a que os formulários são electrónicos, ao conseguir enviar a candidatura é porque o
promotor assinalou que cumpre todas as condições de acesso exigíveis à data de candidatura e
que irá cumprir as restantes até às datas permitidas, deste modo, assumindo que todas as
informações que constam do formulário correspondem à verdade, quando uma candidatura é
recebida pelo sistema, o organismo gestor fica em condições de comunicar ao promotor,
através do Recibo de Candidatura, que sem prejuízo de uma verificação mais pormenorizada, o
projecto preenche, em princípio, as condições de elegibilidade estabelecidas na legislação
aplicável antes do início dos trabalhos do projecto, comunicando também a data a considerar
para os efeitos previstos na alínea c) do n.º 1 do artigo 4º do supracitado Decreto Legislativo
Regional, que estabelece que os projectos não devem ter sido iniciados até à data de
verificação das condições de acesso do promotor e do projecto, com excepção da aquisição de
terrenos, elaboração de estudos directamente associados ao projecto e dos adiantamentos para
sinalização, até 50% do custo de cada aquisição, realizados à menos de 1 ano.
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Guia do Formulário Electrónico de Candidatura ao SIDER DE Projectos previstos no artigo 27º do Decreto Legislativo Regional n.º 19/2007/A, de 23/07
O promotor poderá dar início ao investimento apenas a partir da referida data, no
entanto, deve estar consciente de que se a entidade gestora detectar, em fase de
análise e verificação documental, que o promotor, contrariamente ao que assinalou
no formulário, não cumpre uma determinada condição de acesso ou de
âmbito/enquadramento, isso conduzirá à inelegibilidade/indeferimento da
candidatura, sendo do promotor a responsabilidade de decidir iniciar o investimento
sem ter a comunicação da homologação do projecto.
Caso o promotor pretenda realizar projectos de investimento relativos à construção,
remodelação profunda e/ou ampliação de vários
estabelecimentos/empreendimentos (com localizações diversas ou não) aconselha-
se a formalização de tantas candidaturas quanto o n.º de
estabelecimentos/empreendimentos objecto do investimento a efectuar.
Ao longo do seu desenvolvimento, este Guia segue os assuntos constantes do Formulário de
Candidatura.
Sobre os diversos campos que obrigam à introdução manual de dados, deve o Promotor, para
sua orientação, procurar e localizar no Índice, o assunto correspondente às dúvidas de
preenchimento que surgirem.
Os campos definidos a sombreado são de preenchimento automático com base na informação
introduzida em outros campos, pelo que, é importante preencher o formulário seguindo a
ordem das páginas. Os campos de datas (data de início da contabilidade organizada, data de
início e conclusão do investimento, data de início de exploração do projecto e ano cruzeiro) têm
grande impacto em todo o formulário, é com base nos mesmos que são preenchidas as linhas
de anos de vários quadros do formulário e é com base nessas datas que são efectuadas várias
validações, pelo que o preenchimento incorrecto desses campos conduz a falhas na informação
prestada no formulário de candidatura.
Ao inserir valores não deve inserir o “.” como separador de milhares, o formulário está
preparado para o fazer automaticamente e deve utilizar a “,” para separar as casas decimais.
Para dar celeridade ao processo de análise é necessário que a candidatura entregue esteja
previamente validada e isenta de erros.
Essa verificação é feita através da utilização da opção “Validar formulário” do Menu “Acções”,
emitindo esse comando Erros e Avisos.
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Guia do Formulário Electrónico de Candidatura ao SIDER DE Projectos previstos no artigo 27º do Decreto Legislativo Regional n.º 19/2007/A, de 23/07
Enquanto o formulário tiver Erros não é possível aceitar a candidatura. Não obstante os Avisos
não serem impeditivos do envio pela Internet é aconselhável a sua eliminação, atendendo a
que muitos dos Avisos constituem alertas para o incumprimento de questões que podem
conduzir ao indeferimento/inelegibilidade da candidatura.
Assim, quando o formulário estiver todo preenchido, deve escolher a referida opção para
verificar se não existe nenhum Erro/Aviso no preenchimento ou se não está nenhum dado em
falta. As falhas são apontadas num quadro e devem ser corrigidas até que a validação seja
positiva.
Também é possível e aconselhável efectuar Validações página a página, no mesmo Menu, na
opção “Validar página”.
Ultrapassados todos os Erros e Avisos, pode então fazer a simulação do valor da pontuação do
projecto e verificar a página com a indicação dos elementos que terá de remeter ao organismo
avaliador para análise da candidatura.
Se não quiser submeter de imediato a candidatura pode guardá-la e voltar a fazer alterações
posteriormente.
Aquando do seu envio, deverá imprimir a candidatura e iniciar a constituição do “Dossier do
Projecto”, conforme indicado no formulário.
O envio da candidatura efectua-se através da opção “Exportar Candidatura”, no Menu “Acções”
(pressupõe que o utilizador tenha uma ligação à Internet). O sucesso do envio pela Internet é
indicado através da recepção pelo utilizador, imediatamente após o envio, de um Pré-Recibo
que indica a recepção da candidatura pelo sistema de atendimento automático do SIDER.
A não recepção do Pré-recibo indica que houve insucesso no envio. Neste caso deverá,
em alternativa:
1 – Gravar o ficheiro com outro nome, reabri-lo e tentar novamente o envio;
2 – Procurar no site do Governo Regional por novas versões do formulário em questão,
fazer o respectivo download, instalar, abrir o ficheiro, validar, gravar e tentar
novamente.
Posteriormente, será emitido pelo sistema (entidade gestora) e enviado ao promotor um Recibo
de Candidatura formal, onde consta o número atribuído ao projecto e a data de recepção, bem
como, uma chave para consulta do estado do processo na página do SIDER
www.azores.gov.pt/portal/pt/entidades/sre-drace.
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O promotor apenas poderá dar início ao investimento, nos termos da alínea c) do n.º
1 do artigo 4º do Decreto Legislativo Regional n.º 19/2007/A, de 23 de Julho, após
a notificação efectuada através do Recibo de Candidatura, pelo organismo
avaliador, de que, sem prejuízo de uma análise mais pormenorizada, e considerando
que são verdadeiras todas as informações prestadas na candidatura, estão
cumpridas, em princípio, as condições de acesso do promotor e do projecto.
Alerta-se o promotor para o facto de, não obstante poder iniciar o investimento a partir da
referida data, essa informação não significa a aprovação da candidatura, faltando
proceder à análise da candidatura e ao cálculo da Pontuação.
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Guia do Formulário Electrónico de Candidatura ao SIDER DE Projectos previstos no artigo 27º do Decreto Legislativo Regional n.º 19/2007/A, de 23/07
FORMULÁRIO DE CANDIDATURA
PÁGINA 1 - DADOS DE CANDIDATURA
Ano da candidatura – Ano em curso de apresentação da candidatura ao Desenvolvimento do
Turismo, enquadrado no período de vigência do Quadro de Referência Estratégico dos Açores
2007-2013.
Declaração de autorização da utilização de dados para outros regimes no âmbito do SIDER –
Assinalar, optativamente, o acordo ou desacordo à utilização dos dados da candidatura para
finalidades integradas no âmbito do SIDER, seleccionando “Autorizo ou Não Autorizo”. Trata-se
de um campo de preenchimento obrigatório.
Declaração de que são verdadeiras todas as informações constantes do formulário – É
obrigatório o preenchimento deste campo.
Identificação do Promotor
Deve ser assinalado o campo de “Empresa a criar”, no caso de se tratar de uma empresa
cujo acto de constituição ainda não se tenha verificado.
No caso de se tratar de uma empresa já constituída, ainda que apenas para a realização
do projecto, deve ser assinalado o campo de “Empresa Existente”.
Estes campos são de preenchimento obrigatório e o seu correcto preenchimento é
fundamental para a adequada instrução do formulário.
O preenchimento do campo Dimensão é obrigatório e deverá ser efectuado de acordo
com a definição de PME adoptada pela Comissão Europeia e contida na Recomendação
2003/361/CE, de 6 de Maio de 2003.
Os campos N° de Identificação Fiscal e Nome ou Designação Social destinam-se à
identificação completa de acordo com o Cartão do Registo Nacional de Pessoas
Colectivas.
O campo N.º de Identificação Fiscal apenas não é de preenchimento obrigatório no caso
das empresa a criar.
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Guia do Formulário Electrónico de Candidatura ao SIDER DE Projectos previstos no artigo 27º do Decreto Legislativo Regional n.º 19/2007/A, de 23/07
O Código Postal deve ser correctamente indicado e, em caso de dúvida, podem ser
consultados os serviços dos CTT ou a respectiva página na Internet http://www2.ctt.pt/.
Deve corresponder a 4 dígitos iniciais, acrescidos de um sub-código de 3 dígitos, seguido
da Designação Postal.
A Caracterização jurídica, deverá corresponder à da entidade promotora do investimento
à data da candidatura, ou à prevista, no caso de Empresa a criar.
No caso da caracterização jurídica do promotor não constar da tabela associada a este
campo, que contempla as caracterizações jurídicas admissíveis no âmbito do
Desenvolvimento Estratégico, significa que o promotor não pode beneficiar dos incentivos
previstos no mesmo.
Os promotores que podem beneficiar dos incentivos previstos no Desenvolvimento
Estratégico são:
- Sociedades anónimas
- Sociedades por quotas
- Sociedades em comandita (simples e por acções)
- Sociedades unipessoais por quotas
- Sociedades em nome colectivo
- Cooperativas
- Agrupamentos complementares de empresas
- Estabelecimentos individuais de responsabilidade limitada
- Fundação
- Associação sem fins lucrativos de reconhecido interesse público
- Empresários em nome individual
As datas a indicar nos campos Data de Constituição, Data de Início da Actividade e Data
de Início da Contabilidade Organizada devem ter o formato aaaa-mm-dd. Correspondem,
respectivamente, à data da escritura pública/documento da constituição da empresa, à
data de início de actividade declarada às Finanças e à data em que a empresa passou a
dispor de contabilidade organizada segundo o Plano Oficial de Contabilidade (POC).
O campo Data de Constituição não é de preenchimento obrigatório no caso de Empresa a
criar.
O correcto preenchimento dos campos Data de início de actividade e Data de início da
Contabilidade Organizada é imprescindível à adequada instrução do formulário. Estes
campos não são de preenchimento obrigatório, porquanto podem não ser aplicáveis (no
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caso de Empresas a criar, Empresas existentes sem contabilidade organizada perante as
Finanças, Empresas recentemente constituídas que ainda não tenham declarado o início
da actividade), ou seja, estes campos não devem ser preenchidos com datas previsionais,
por exemplo, se a empresa ainda não tiver iniciado a respectiva actividade deve deixar
estes campos em branco.
Se o Promotor for uma Empresa a criar ou ainda não tiver iniciado a respectiva actividade
perante as Finanças deverá deixar o campo Data de início de actividade em branco.
No que respeita à Data de Início da Contabilidade Organizada, no caso de Empresa a
criar ou de Empresa existente sem contabilidade organizada perante as Finanças, este
campo também deve ser deixado em branco. De referir que, não obstante as Empresas
existentes sem contabilidade organizada terem que apresentar um Balanço de Abertura
de Contas para cumprir com a condição de acesso que obriga as empresas existentes a
disporem de contabilidade organizada à data de entrada da candidatura, este campo
deve ser deixado em branco, ou seja, não deve ser preenchido com a data do Balanço de
Abertura de Contas.
O preenchimento deste campo é muito importante para a correcta identificação da
situação da empresa perante o formulário. A obrigatoriedade/não obrigatoriedade de
preenchimento de muitos campos do formulário está associada à informação prestada
neste campo (Empresa com contabilidade organizada no ano anterior ao de entrada da
candidatura).
No campo Capital Social deve mencionar o valor do capital social actual do promotor,
constante do contrato de sociedade/pacto social ou da sua última alteração ou, no caso
de Empresa a criar, o valor previsto do capital social de constituição.
É solicitada também a % de capital Nacional e Estrangeiro, com vista a caracterizar a
estrutura de capital da empresa. Deve manter-se a coerência com a estrutura de capital
desenvolvida no campo “Participantes no Capital do Promotor” e as diferentes
percentagens de capital devem totalizar 100%.
Estes campos (Capital Social, Nacional, Estrangeiro) não são de preenchimento
obrigatório no caso dos empresários em nome individual.
No campo Pessoa a contactar deve especificar o nome da pessoa pertencente à empresa
que poderá responder pelo projecto de investimento e prestar esclarecimentos. O referido
campo e os campos Telefone e E-mail são de preenchimento obrigatório. No campo
Telefone deverá inserir o n.º fixo e o móvel, sempre que disponível, separados por “,”.
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No campo URL deverá identificar o endereço da página da empresa na Internet, sempre
que aplicável.
Actividade(s) Económica(s) da Empresa
Pretende-se neste quadro a identificação das actividades económicas desenvolvidas pelo
promotor.
No campo CAE devem ser indicados os Códigos de CAE - Classificação Portuguesa das
Actividades Económicas de todas as actividades do promotor, por ordem decrescente de
importância no Volume de Negócios (soma das vendas de produtos e mercadorias e das
prestações de serviços) do ano anterior ao de candidatura, sendo essa importância
definida em percentagem relativamente ao total. A indicação da percentagem deverá ser
efectuada no campo %.
Tratando-se de Empresa a criar ou de Empresa criada no ano de candidatura, deverá
proceder-se de igual forma, tendo presente as previsões para a actividade a desenvolver.
No campo CAE, surgirá uma lista de CAE a cinco dígitos correspondente ao Código da
Actividade Económica, de acordo com a Classificação Portuguesa das Actividades
Económicas - Rev. 2.1 (Dec-Lei 197/2003, de 27 de Agosto), devendo ser
escolhidos os códigos aplicáveis ao Promotor, representativos da actividade económica
principal e das secundárias que, no seu conjunto, representem 100% do volume de
negócios do ano anterior ao da data de candidatura ou das previsões para a actividade a
desenvolver.
No campo Designação, será automaticamente preenchida a designação correspondente
ao código anteriormente seleccionado.
Sendo insuficiente o n.º de linhas para expressar todas as CAE’s, pode acumular-se a
respectiva % na última linha, referindo-se este facto (identificação das restantes CAE’s)
na Página n.º 4 – Caracterização do Promotor (Evolução do Promotor).
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PÁGINA 2 – DADOS DE CANDIDATURA
Participantes no Capital do Promotor
Pretende-se, neste quadro, a indicação dos sócios da entidade Promotora existente ou a
criar, ou seja, dos participantes no capital (pessoas singulares ou colectivas) no final do
ano fiscal anterior à apresentação da candidatura. Refira-se que é possível
adicionar/eliminar linhas ao mesmo, nos botões que se encontram no seu canto superior
direito.
Deve ser indicado o Tipo de participante, de acordo com a lista que surgirá
automaticamente neste campo do Formulário, designadamente:
Sócio/Accionista (Particular);
Não PME (em conformidade com a definição de micro, pequenas e
médias empresas adoptada pela Comissão Europeia e contida na
Recomendação 2003/361/CE, de 6 de Maio);
Empresa de Média Dimensão (em conformidade com a definição de
micro, pequenas e médias empresas adoptada pela Comissão Europeia
e contida na Recomendação 2003/361/CE, de 6 de Maio);
Pequena Empresa (em conformidade com a definição de micro,
pequenas e médias empresas adoptada pela Comissão Europeia e
contida na Recomendação 2003/361/CE, de 6 de Maio);
Microempresa (em conformidade com a definição de micro, pequenas e
médias empresas adoptada pela Comissão Europeia e contida na
Recomendação 2003/361/CE, de 6 de Maio);
Sociedade Pública de Investimento, Soc. Capital de Risco ou
Investidores Institucionais, que exerçam qualquer controlo sobre a
Empresa Promotora. Entende-se por exercer controlo sobre a Empresa
Promotora, a detenção de 50%, ou mais, dos direitos de voto;
Sociedade Pública de Investimento, Soc. Capital de Risco ou
Investidores Institucionais que não exerçam qualquer controlo sobre a
Empresa Promotora. Entende-se por não exercer controlo sobre a
Empresa Promotora, a detenção de menos de 50% dos direitos de
voto;
Capital disperso sem presumíveis proprietários de 25% ou mais do
capital;
Autarquias locais;
Organismo da Administração Pública;
Fundação;
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Entidades privadas sem fins lucrativos.
No campo Designação deve identificar-se quem detém participação no Capital Social do
Promotor.
No caso de “Empresa a criar” deverão identificar quem irá deter participação no Capital
Social do Promotor, à data da sua constituição.
NIF/NIPC
Deve ser indicado o n.º de identificação fiscal das entidades identificadas na
coluna anterior.
% da Participação
Indicar a percentagem de participação no capital social do promotor atribuível a
cada um dos sócios e constante dos registos oficiais da empresa. A soma das
percentagens de participação deve ser igual a 100.
Na Página 4 - Caracterização do Promotor (Evolução do Promotor)
deverão mencionar se a repartição dos direitos de voto da empresa é similar à
repartição das percentagens de participação, devendo, sempre que seja
diferente, detalhar a repartição dos direitos de voto do promotor,
especificando as entidades detentoras dos direitos de voto e as respectivas
percentagens.
De referir que, sempre que a % de participação de uma empresa no capital
social ou nos direitos de voto do promotor for igual ou superior a 25%, o
promotor terá que remeter ao organismo avaliador cópia dos modelos fiscais e
dos Balanços Sociais, ou das folhas de remunerações do último mês, dos 2 anos
fiscais anteriores à apresentação da candidatura, de todas as entidades
parceiras ou associadas dessa empresa.
Volume de Negócios
Corresponde à soma das vendas de produtos e mercadorias e das prestações
de serviços do ano fiscal anterior à apresentação da candidatura. Deverá ser
utilizado o valor constante dos modelos fiscais oficiais em vigor em cada um
dos países das respectivas sedes sociais (Portugal e/ou países estrangeiros).
Esta coluna apenas é de preenchimento obrigatório quando a entidade
promotora for detida por outras empresas e não apenas por particulares.
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Activo
Trata-se do valor do Balanço (Activo Líquido) correspondente ao ano fiscal
nterior à apresentação da candidatura, constante dos modelos fiscais oficiais
em vigor em cada um dos países das respectivas sedes sociais.
Esta coluna apenas é de preenchimento obrigatório quando a entidade
promotora for detida por outras empresas e não apenas por particulares.
N.º PT
Indicar o n.º de Postos de Trabalho inscritos na Segurança Social, atendendo
ao Balanço Social ou à folha de remunerações do último mês do ano fiscal
anterior à apresentação da candidatura.
Este número corresponde ao número de Unidades de Trabalho Ano (UTA), ou
seja, ao número de trabalhadores a tempo completo e empregados durante
todo o ano, representando os trabalhadores a tempo parcial, os trabalhadores
sazonais e aqueles que não trabalharam 1 ano completo fracções de uma UTA.
Por trabalhador sazonal entende-se o trabalhador admitido a ocupar um
emprego num sector de actividade dependente do ritmo das estações do ano,
cuja duração não exceda oito meses.
Esta coluna apenas é de preenchimento obrigatório quando a entidade
promotora for detida por outras empresas e não apenas por particulares.
País
Indicar o país de localização da sede social da empresa ou o País de residência
do sócio do Promotor.
Do conjunto da informação recolhida sobre os Participantes no Capital do
Promotor verificar-se-á:
1. A dimensão das empresas participantes no Capital do Promotor, de
acordo com a Recomendação 2003/361/CE, de 6 de Maio.
2. A dimensão da empresa promotora, de acordo com a Recomendação
2003/361/CE, de 6 de Maio.
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Participações do Promotor no Capital de Outras Entidades
Pretende-se, neste quadro, a informação relativa às participadas da entidade Promotora,
ou seja, às empresas em cujo capital ou direitos de voto o promotor participa, sendo
obrigatória a indicação de todas aquelas em que detém 25% ou mais do capital da
entidade participada. Refira-se que é possível adicionar/eliminar linhas ao mesmo, nos
botões que se encontram no seu canto superior direito.
Devem ser identificadas as entidades em que o Promotor detém participação no capital
social, no final do ano fiscal anterior à apresentação da candidatura.
No caso de empresa a criar não é necessário o preenchimento deste quadro.
Relativamente a cada Participada deverá indicar:
A Designação das entidades participadas;
O NIPC/NIF, ou seja, o Número de Identificação Fiscal de Pessoa Colectiva;
A % da Participação do Promotor no capital social da entidade participada, tal como
definido anteriormente para as Participantes no Capital do Promotor. De referir que,
sempre que a % de participação do promotor no capital social ou nos direitos de
voto de outra empresa for igual ou superior a 25%, o promotor terá que remeter
ao organismo avaliador cópia dos modelos fiscais e das folhas de remunerações do
último mês dos 2 anos fiscais anteriores à apresentação da candidatura, ou dos
respectivos Balanços Sociais, de todas as entidades parceiras ou associadas dessa
empresa.
O Volume de Negócios, sendo este entendido como a soma das vendas de produtos
e mercadorias e das prestações de serviços do ano fiscal anterior à apresentação da
candidatura, constante dos modelos fiscais oficiais em vigor em cada um dos países
das respectivas sedes sociais;
O Total do Activo (valor do Balanço), do ano fiscal anterior à apresentação da
candidatura, constante dos modelos fiscais oficiais em vigor em cada um dos países
das respectivas sedes sociais;
O Número de Postos de Trabalho, tal como definido anteriormente para as
Participantes no Capital do Promotor.
O País da sede social da empresa participada.
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Localização dos Estabelecimentos do Promotor
Pretende-se, neste quadro, a identificação dos Estabelecimentos actuais do promotor e a
indicação da sua localização (Localidade, Concelho e Ilha, sendo este último campo de
preenchimento automático em função do Concelho identificado). Deverá ser preenchida
uma linha para cada estabelecimento, mesmo quando localizados no mesmo Concelho.
Refira-se que é possível adicionar/eliminar linhas ao mesmo, nos botões que se
encontram no seu canto superior direito.
No caso de um estabelecimento estar localizado no estrangeiro, deverá fazer referência à
cidade e país onde o mesmo se localiza na Página 4 – Caracterização do promotor
(Evolução do Promotor).
Na coluna CAE deverá identificar, por cada estabelecimento, a actividade económica
principal nele desenvolvida.
Este quadro é de preenchimento obrigatório para as Empresas existentes. No caso de
Empresa existente constituída apenas para a execução do projecto, ou seja, sem
actividade pré-projecto, este quadro deverá ser preenchido com os dados do
estabelecimento do projecto, devendo referir-se esse facto na Página 4 –
Caracterização do promotor (Evolução do Promotor).
Recursos Humanos
As Empresas existentes deverão indicar o n.º de postos de trabalho da empresa, por área
funcional, de acordo com a lista que surge na coluna Área funcional, em conformidade
com a informação reportada à data de candidatura, ou seja, com os dados das folhas de
remunerações do último mês anterior à candidatura. Refira-se que é possível
adicionar/eliminar linhas a este quadro, nos botões que se encontram no seu canto
superior direito.
As áreas funcionais predefinidas são:
- Administração/Direcção
- Administrativa/Financeira
- Comercial/Marketing
- Produtiva/Operacional
- Qualidade/Ambiente/Segurança
- Manutenção
- Aprovisionamento
- Investigação & Desenvolvimento
- Recepção/Portaria
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- Limpeza
- Restaurante/Bar
- Cozinha
- Animação
- Ensino/Educação
- Saúde
- Outras
Para cada área funcional identificada na primeira coluna deverão especificar o n.º de
Postos de trabalho a tempo inteiro existentes, Qualificados e Não Qualificados, bem
como, o n.º de Postos de trabalho a tempo parcial Qualificados e Não Qualificados.
O preenchimento deste quadro não se aplica às Empresas a criar nem às
Empresas existentes sem actividade pré-projecto.
De referir que em sede de encerramento do projecto (antes do último pagamento do
incentivo), o promotor terá que remeter ao organismo avaliador as folhas de
remunerações do mês anterior ao mês de entrada da candidatura e as folhas de
remunerações do mês em que forem criados os postos de trabalho do projecto, de modo
a ser verificada a efectiva criação dos postos de trabalho previstos no âmbito do projecto,
indicados no quadro Postos de trabalho do Projecto da Página 6 - Dados do projecto.
No campo N° de Horas de Trabalho Semanal indicar o horário normal semanal de
trabalho, praticado ou a praticar no desenvolvimento da actividade económica.
No campo Observações poderão especificar a Área funcional identificada como “Outras”,
ou particularizar o horário dos postos de trabalho a tempo parcial.
Trabalhadores inscritos na Segurança Social
Indicar o n.º de trabalhadores inscritos na Segurança Social, nos dois anos anteriores ao
da candidatura e no ano de candidatura, atendendo às folhas de remunerações do último
mês dos dois anos fiscais anteriores à apresentação da candidatura, ou aos respectivos
Balanços Sociais, e às folhas de remunerações do mês anterior ao mês da candidatura.
Este número corresponde ao número de Unidades de Trabalho Ano (UTA), ou seja, ao
número de trabalhadores a tempo completo e empregados durante todo o ano,
representando os trabalhadores a tempo parcial, os trabalhadores sazonais e aqueles que
não trabalharam um ano completo, fracções de uma UTA.
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No caso de Empresa a criar ou Empresa existente no ano pré, mas sem
trabalhadores inscritos na Segurança Social, deverá preencher o referido
quadro com zeros.
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PÁGINA 3 – CONDIÇÕES DE ACESSO
Do Promotor
Relativamente às condições de acesso do promotor, estabelecidas para o Subsistema de Apoio
ao Desenvolvimento Local, pretende-se que o Promotor declare que:
“Cumpre” à data da apresentação da candidatura;
“Irá Cumprir” até ao momento da celebração do contrato de concessão de incentivos,
apenas aplicável às condições mencionadas nas alíneas a) a c) abaixo indicadas e só
para Empresas a criar;
“Não Cumpre”, apenas aplicável à condição referida na alínea f) abaixo indicada, dado
que de acordo com o n° 2 do art.º 2º do Decreto Regulamentar Regional n.º
23/2007/A, de 29/10, poderão admitir-se excepções à referida condição de acesso,
desde que devidamente justificadas, no caso de empresas que explorem vários
estabelecimentos;
É “Não Aplicável”, apenas aplicável às condições indicadas nas alíneas d) a f) abaixo
indicadas.
a) Estar legalmente constituído
Uma sociedade está legalmente constituída quando se constitui pela forma
legalmente prescrita para o efeito.
No caso de uma Empresa a criar, o cumprimento desta condição de acesso é
exigível até à data da celebração do contrato de concessão de
incentivos, altura em que a sociedade também já deverá ter efectuado o
registo definitivo do documento pelo qual se constituiu, porquanto, nos termos
do artigo 5º do CSC, “as sociedades gozam de personalidade jurídica e existem
como tais a partir da data do registo definitivo do contrato pelo qual se
constituem”.
Comprovantes:
- Cópia do documento de constituição de sociedade e da certidão de
teor da Conservatória do Registo Comercial, com todas as matrículas e
inscrições em vigor ou identificação do respectivo Código de Acesso à
Certidão Permanente no site https://www.portaldaempresa.pt/, bem
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como, cópia da declaração de início de actividade e das suas
alterações;
O contrato de sociedade deve ser celebrado por escritura pública,
conforme disposto no n.º 1 do artigo 7.º do Código das Sociedades
Comerciais, antes das alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 76-
A/2006, de 29 de Março. Com as alterações introduzidas ao artigo 7.º
do Código das Sociedades Comerciais pelo diploma acima referido, “o
contrato de sociedade deve ser reduzido a escrito e as assinaturas dos
seus subscritores devem ser reconhecidas presencialmente, salvo se
forma mais solene for exigida para a transmissão dos bens com que os
sócios entram para a sociedade, devendo, neste caso, o contrato
revestir esta forma”
- Caso o promotor seja um empresário em nome individual apenas terá
que apresentar cópia da declaração de início de actividade e das suas
alterações.
b) Possuir situação regularizada face ao Estado, Segurança Social e não se
encontrar em divida no que respeita a apoios comunitários ou nacionais,
independentemente da sua natureza e objectivos
O promotor deverá demonstrar, à data de candidatura, excepto se se tratar de
uma Empresa a criar, caso em que o cumprimento desta condição é exigível até
à data da celebração do contrato de concessão de incentivos, que não tem
dívidas perante a administração fiscal e a segurança social, ou tendo-as, que
foram enquadradas num processo de regularização de dívidas aprovado e em
cumprimento, e que não se encontra em dívida no que respeita a apoios
comunitários ou nacionais, independentemente da sua natureza e objectivos.
Refira-se que a situação regularizada da empresa será novamente aferida à
data de celebração do contrato de concessão de incentivos e antes de se
efectuar cada pagamento do incentivo.
Comprovantes:
- Certidões de situação regularizada perante o Estado e a Segurança
Social;
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- Em alternativa às certidões, o promotor poderá dar consentimento ao
organismo avaliador, neste caso, à Secretaria Regional da Economia,
para consultar a informação relativa à situação tributária ou contributiva
regularizada da empresa, devendo, para esse efeito assinalar o campo
Autorizo, previsto nesta página para o promotor declarar que autoriza a
Secretaria Regional da Economia a consultar a situação tributária ou
contributiva regularizada da empresa, nos termos do n.º 2 do artigo 4º
do Decreto Lei n.º 114/2007, de 19/04, para os efeitos previstos no
artigo 3º do mesmo diploma, no âmbito da candidatura a apresentar,
obtendo, desse modo, a dispensa de apresentação de certidão
comprovativa de situação tributária ou contributiva regularizada, no
relacionamento com os serviços públicos, faculdade instituída pelo
Decreto-Lei n.º 114/2007, de 19/04.
Trata-se de um campo de preenchimento obrigatório, podendo o
promotor conceder ou não a referida autorização. Caso o promotor não
pretenda dar esse consentimento, deverá assinalar o campo Não
Autorizo, sendo que, nesse caso, fica obrigado à apresentação das
supracitadas certidões.
Assim, antes do promotor assinalar Autorizo no referido campo, deverá
prestar, nas páginas da Internet do serviço de Segurança Social Directa
(https://www.seg-social.pt/consultas/ssdirecta/) e das declarações
electrónicas (http://www.e-financas.gov.pt), o consentimento para a
Secretaria Regional da Economia consultar a respectiva situação
contributiva e tributária regularizada.
De sublinhar que o consentimento prestado pode ser revogado a todo o
tempo, pelo titular dos dados, na opção "revogar" existente nas
referidas páginas.
A informação disponibilizada diz apenas respeito à situação tributária ou
contributiva dos titulares dos dados que tenham prestado
consentimento, estando vedada a divulgação de qualquer outra
informação relativa aos titulares dos dados, nomeadamente a indicação
dos eventuais montantes em dívida. A informação obtida não pode por
isso ser utilizada pelo serviço público para outra finalidade que não seja
a de comprovação da situação tributária ou contributiva regularizada,
para efeitos de dispensa da apresentação da certidão.
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O objectivo da inserção do referido campo no formulário de
candidatura, caso o promotor assinale que Autoriza a aludida consulta,
é dispensar a apresentação do documento a indicar que foi prestado
consentimento para consultar a sua situação contributiva e tributária,
sendo que o consentimento prestado no formulário de candidatura será
válido para todos os procedimentos relacionados com a candidatura e
apenas para isso, ou seja, sempre que seja necessário verificar se o
promotor tem a situação contributiva e tributária regularizada,
designadamente, à data de candidatura, à data de contratação e à data
de pagamento do incentivo, salvo se o promotor revogar o
consentimento prestado.
c) Dispor de contabilidade organizada
Esta condição deve estar cumprida à data de candidatura, excepto se se tratar
de uma Empresa a criar, caso em que o cumprimento da mesma é exigível
apenas à data de celebração do contrato de concessão de incentivos.
Comprovantes:
1 – As empresas existentes, que dispõem de contabilidade organizada
no ano anterior ao da candidatura, devem apresentar cópia da
declaração fiscal (declaração de rendimentos e Informação Empresarial
Simplificada - IES) do ano anterior ao da candidatura ou identificar os
respectivos códigos de validação;
2 - No caso de empresas sem contabilidade organizada no ano anterior
ao da candidatura, esta condição terá de ser aferida através do Balanço
e Demonstração de Resultados de Abertura de Contas, reportado a data
anterior à data de candidatura, segundo o Plano Oficial de
Contabilidade (POC), validado por um Técnico Oficial de Contas. De
referir que, qualquer que seja o regime de tributação em que se
encontre, tal não obsta a que tenha contabilidade organizada segundo
o POC, uma questão é contabilística e a outra fiscal, o que significa
que, é uma opção do empresário organizar a contabilidade da empresa
segundo o POC, podendo uma empresa alterar a forma de
contabilidade (de não organizada para organizada) e para efeitos fiscais
permanecer no regime simplificado.
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d) Possuir situação financeira equilibrada, verificada pelo cumprimento do
indicador de autonomia financeira igual ou superior a 25%
Esta condição não se aplica às Empresa a criar nem às Empresas existentes
sem contabilidade organizada no ano anterior ao da candidatura, não obstante
essas empresas terem que apresentar um Balanço e Demonstração de
Resultados de Abertura de Contas, segundo o POC, validado por um Técnico
Oficial de Contas, para efeitos de cumprimento da condição de acesso referida
na alínea c) do n.º 1 do artigo 3º do Decreto Legislativo Regional n.º
19/2007/A, de 23 de Julho, ou seja, disporem de contabilidade organizada à
data de candidatura.
Considera-se que os promotores possuem uma situação financeira equilibrada
quando apresentam um indicador de autonomia financeira pré-projecto igual ou
superior a 25%, calculada através da seguinte fórmula:
ALeCpeAF =
em que:
Cpe – capitais próprios da empresa, incluindo suprimentos, desde que
venham a ser incorporados em capital próprio até à data da celebração
do contrato de concessão de incentivos. No caso do promotor
considerar suprimentos para cumprimento da condição de acesso em
apreço, deverá indicar o montante de suprimentos considerado no
campo previsto para esse efeito no fim da Página 6 – Dados do
projecto.
ALe – activo líquido da empresa.
Para o cálculo do referido rácio é utilizado o Balanço referente ao final do
exercício anterior ao da data da candidatura ou, no caso de não se encontrar
cumprida a condição de acesso em apreço, um Balanço Intercalar reportado a
data posterior, mas anterior à data de apresentação da candidatura, desde que
legalmente certificado por um técnico oficial de contas ou revisor oficial de
contas.
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Caso as demonstrações financeiras consideradas para o cálculo deste rácio
sejam intercalares, o promotor deverá indicar, no fim da Página 6 – Dados do
Projecto, no campo previsto para esse efeito e no formato aaaa-mm, a data a
que o Balanço Intercalar se reporta. Por outro lado, no encerramento do
exercício a que se reportam as contas intercalares, os indicadores calculados
devem ser mantidos e comprovados, até à data de assinatura do contrato de
concessão de incentivos, sob pena da candidatura ser considerada inelegível,
conforme dispõe o n.º 5 do Anexo I do Decreto Regulamentar Regional n.º
23/2007/A, de 29/10.
Caso o Balanço referente ao final do exercício anterior ao da candidatura não
seja o definitivo, mas apenas uma previsão de fecho de contas do ano (o que
poderá acontecer quando as candidaturas forem entregues no início do ano),
aquando do fecho de contas este rácio deverá ser mantido e comprovado até à
data de assinatura do contrato de concessão de incentivos, sob pena da
candidatura ser considerada inelegível.
Comprovantes:
- Cópia da declaração fiscal (declaração de rendimentos e Informação
Empresarial Simplificada-IES) do ano anterior ao da candidatura ou
identificação dos respectivos códigos de validação;
- Acta a deliberar que os suprimentos considerados no cálculo da
autonomia financeira serão incorporados em capital próprio até à data de
celebração do contrato de concessão de incentivos;
- Balanço e Demonstração de Resultados intercalares, legalmente
certificados por um Técnico Oficial de Contas ou Revisor Oficial de
Contas, reportado a data posterior ao ano anterior ao da candidatura,
mas anterior à data de apresentação da candidatura.
e) Cumprir as condições legais necessárias ao exercício da respectiva actividade,
nomeadamente, ter a situação regularizada em matéria de licenciamento
As Empresas existentes têm que cumprir com esta condição de acesso à data
de candidatura. No caso do promotor ser uma Empresa existente sem
actividade antes da candidatura, deve assinalar que “Cumpre” esta condição de
acesso e esclarecer, na Página 4 – Caracterização do Promotor (Evolução
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do Promotor), que cumpre esta condição de acesso porquanto, pré-projecto,
não desenvolvia qualquer actividade.
A opção “Não aplicável” aplica-se apenas às Empresas a criar.
Entende-se por ter situação regularizada em matéria de
licenciamento, dispor dos licenciamentos impostos por lei para o
desenvolvimento da(s) actividade(s) exercida(s) pré-projecto,
nomeadamente, os licenciamentos específicos inerentes ao
desenvolvimento de cada ramo de actividade, a licença de utilização
das instalações, os averbamentos no(s) alvará(s), no caso de ter
havido alteração da titularidade da entidade
proprietária/exploradora, etc.
Inclui-se também nesta condição de acesso gozar de capacidade jurídica
necessária para o exercício da respectiva actividade, ou seja, incluir no seu
objecto social, no caso de pessoas colectivas, a actividade que exerce pré-
projecto.
Comprovantes:
- Cópia dos alvarás/licenças aplicáveis para o exercício da actividade
exercida pré-projecto e respectivos cadastros.
- Cópia do documento de constituição de sociedade e da certidão de teor
da Conservatória do Registo Comercial, com todas as matrículas e
inscrições em vigor ou identificação do respectivo Código de Acesso à
Certidão Permanente na página https://www.portaldaempresa.pt/.
f) Ter concluído, há pelo menos um ano, o investimento relativo ao projecto
anteriormente aprovado
Considera-se como data de conclusão do projecto anteriormente aprovado, no
âmbito do Subsistema para o Desenvolvimento Estratégico, a data da factura
correspondente à última despesa associada ao mesmo.
Se o promotor não teve projectos anteriormente aprovados deverá assinalar
Não aplicável nesta condição de acesso.
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Caso o promotor tenha tido projectos anteriores aprovados e já tenha decorrido
um ano desde a data da factura correspondente à última despesa associada ao
mesmo, deverá assinalar Cumpre.
Os promotores que ainda não tenham concluído o projecto anteriormente
aprovado, ou que o tenham concluído há menos de 1 ano, devem assinalar a
opção Não Cumpre, sendo obrigatório o preenchimento do campo de texto
desta página, com a fundamentação quanto à aplicação da excepção ao
cumprimento desta condição de acesso à candidatura que pretendem
apresentar, excepção essa prevista no n.º 2 do artigo 2º do Decreto
Regulamentar Regional n.º 23/2007/A, de 29/10, que estabelece que, no caso
de empresas que explorem diversos estabelecimentos, podem admitir-se
excepções a esta condição de acesso, desde que devidamente justificadas.
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PÁGINA 4 – CARACTERIZAÇÃO DO PROMOTOR
Pretende-se uma descrição sumária da evolução da empresa, designadamente, informação
sobre histórico da empresa, sobre a evolução da actividade e do negócio, a lógica da evolução
do investimento da empresa, as alterações ao capital social e sua distribuição, as actividades
que o promotor tem vindo sucessivamente a desenvolver, as fases críticas e soluções
implementadas, as alterações de tecnologias e principais investimentos realizados, bem como,
as motivações que estiveram na sua origem (objectivos estratégicos da empresa).
Este campo deve incluir uma referência à estrutura de participações do promotor, bem como à
relação de empresas do grupo e associadas.
Nesta página deverão ser inseridos os comentários que considerarem relevantes sobre os dados
inseridos nas Páginas 1 a 3, nomeadamente, deverão mencionar se a repartição dos direitos
de voto da empresa é similar à repartição das percentagens de participação no capital do
promotor, indicadas no quadro existente para esse efeitos da Página 2 – Dados de
candidatura, devendo, sempre que for diferente, detalhar a repartição dos direitos de voto do
promotor, especificando as entidades detentoras dos direitos de voto e as respectivas
percentagens.
Neste quadro pretende-se, ainda, que sejam identificados os diferentes tipos de financiamento
utilizados e caracterizados os principais clientes, nacionais e estrangeiros, as colaborações
externas de carácter permanente, associações a que a empresa está ligada e os seus
consultores.
No caso de Empresa a criar, não se justifica o preenchimento deste quadro em alguns dos
aspectos históricos.
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PÁGINA 5 – PRODUTOS/ SERVIÇOS/MP/MERCADORIAS/FSE E MERCADOS
Pretende-se uma descrição e caracterização dos aspectos mais significativos no que respeita ao
relacionamento da empresa, quer a montante (aquisição de matérias-primas e serviços
externos), quer a jusante (produtos, mercadorias, serviços e mercados) da sua cadeia de valor,
bem como, da sua inserção a nível regional e concorrencial, devendo ser caracterizada e
fundamentada a orientação futura da actuação da empresa.
Por tópicos pretende-se:
- A indicação das características dos actuais principais Produtos-Mercadorias-Serviços e a
sua representatividade quantificada em % do volume de negócios da empresa;
- A referência aos novos produtos e às suas potencialidades e vantagens comparativas;
- A identificação das principais Matérias-Primas e Fornecimentos e Serviços Externos
(FSE), nomeadamente, no que se refere à existência de subcontratos, e a indicação das
principais características, bem como, dos respectivos mercados de abastecimento e da
influência dessas Matérias-Primas e dos FSE na qualidade final do produto/serviço;
- A caracterização dos principais clientes, indicando a respectiva quota no total do volume
de negócios e referindo os mercados e clientes potenciais;
- A caracterização da política de preços e promoções praticada, dos canais de
comercialização, da política de imagem adoptada, da concorrência, da posição
competitiva e quotas de mercado entre outros aspectos;
- A caracterização do Potencial da(s) Zona(s) em que se situam os Investimentos,
designadamente, indicar os atractivos dessa região, bem como, as infraestruturas
existentes e outras, que contribuam para a escolha dessa região. Devem caracterizar-se
os empreendimentos turísticos existentes nessa mesma região ou as actividades
económicas idênticas à do Promotor.
No caso de Empresa a criar, não se justifica o preenchimento deste quadro em alguns dos
aspectos históricos.
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PÁGINA 6 – DADOS DO PROJECTO
Identificação do projecto
No campo Designação deve ser descrito, sucintamente, o projecto objecto da
candidatura, por exemplo: Instalação de um hotel X* na ilha Y; Instalação de um lar para
idosos; Produção de biocombustíveis através do aproveitamento de Z; etc.
O campo Natureza do Projecto apresenta as seguintes alternativas: Instalação;
Remodelação e beneficiação; Ampliação; e Alteração da localização.
O campo Disposições Transitórias destina-se a identificar se o projecto pode ou não ter
despesas anteriores à entrada da candidatura.
Atendendo a que as despesas efectuadas posteriormente a 1 de Janeiro de 2007, no
âmbito de projectos iniciados após aquela data e abrangidos pelo presente diploma,
podem ser comparticipadas desde que as respectivas candidaturas sejam apresentadas
no prazo de 90 dias úteis contados da data de entrada em vigor do Decreto
Regulamentar Regional n.º 23/2007/A, de 29/10, foi criado o campo Disposições
Transitórias para identificar os projectos apresentados ao abrigo dessa excepção.
Assim, os promotores que pretenderem beneficiar dessa excepção devem assinalar Sim
no mencionado campo, devendo ter em atenção que o prazo para apresentar
candidaturas ao abrigo das disposições transitórias decorre entre 30/10/2007 e
10/03/2008.
Alerta-se para o facto das disposições transitórias (previstas no n.º 2 do artigo 38º do
DLR n.º 19/2007/A, de 23/07) aplicarem-se apenas a projectos de investimento
iniciados no período compreendido entre 1 de Janeiro de 2007 e a data de
publicação do subsistema aplicável, neste caso, 29/10/2007. Deste modo, os
projectos iniciados nesse período devem ser candidatados ao DE, impreterivelmente, no
período que decorre de 30/10/2007 a 10/03/2008.
Os restantes projectos, não podem ser iniciados até à data de verificação das condições
de acesso do promotor e do projecto, com excepção da aquisição de terrenos, elaboração
de estudos directamente associados ao projecto e dos adiantamentos para sinalização,
até 50% do custo de cada aquisição, realizados há menos de um ano, em conformidade
com o disposto na alínea c) do n.º 1 do artigo 4º do DLR n.º 19/2007/A, de 23/07, ou
seja, os promotores devem primeiro apresentar as respectivas candidaturas e só depois
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proceder ao início do investimento, sob pena da candidatura ser indeferida, por
incumprimento da mencionada condição de acesso.
O campo Protocolos Bancários foi criado considerando que poderão existir projectos de
investimento, susceptíveis de apoio no âmbito do Desenvolvimento Estratégico,
enquadráveis também nas tipologias definidas no Crédito ao Investimento – Protocolos
Bancários 2007-2009 e que os financiamentos concedidos ao abrigo do regime dos
Protocolos Bancários são cumuláveis com quaisquer incentivos e apoios, desde que dessa
acumulação não sejam excedidos os limites máximos referidos no Mapa de Auxílios
Regionais, sendo que sempre que resultar uma intensidade de auxílio superior à
permitida proceder-se-á à redução da parcela de financiamento da responsabilidade do
Turismo de Portugal, IP, na exacta medida em que tal seja necessário para cumprimento
dos limites máximos de auxílio permitidos.
Assim, se o promotor tiver recorrido ou pretender recorrer aos financiamentos concedidos
ao abrigo do regime dos Protocolos Bancários do Turismo de Portugal para financiar os
mesmos investimentos candidatados ao Desenvolvimento Estratégico deverá assinalar
Sim neste campo.
Para mais informações sobre o Crédito ao Investimento – Protocolos Bancários 2007-2009
poderá consultar o Turismo de Portugal, IP, ou a respectiva página na internet
www.turismodeportugal.pt.
Enquadramento do projecto
Nestes campos o promotor deverá assinalar o cumprimento das condições de
enquadramento do projecto no subsistema de incentivos em apreço, sendo obrigatório o
preenchimento de todos os campos a branco, nomeadamente, deverá assinalar:
1. O Tipo de Projecto
No campo Tipo de Projecto surge uma caixa com a lista dos projectos susceptíveis de
ser enquadrados no Subsistema de incentivos para o Desenvolvimento Estratégico,
nomeadamente:
a) Indústrias de base económica de exportação - apenas projectos que
demonstrem que a relação das vendas ao exterior é pelo menos 30% das
vendas totais da empresa
b) Campos de golfe;
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c) Empreendimentos turísticos que possuam instalações termais ou que
apresentem serviços de bem-estar baseados na utilização de recursos naturais;
d) Empreendimentos turísticos que tenham um efeito estruturante na oferta
turística da respectiva ilha reconhecido para o efeito por despacho do membro
do Governo Regional com competência em matéria de turismo;
e) Conjuntos turísticos, de acordo com o preceituado no Decreto-Lei nº 167/97,
de 4 de Julho, alterado e republicado pelo Decreto-Lei nº 55/2002, de 11 de
Março;
f) Parques temáticos;
g) Estabelecimentos de ensino pré-escolar, básico e secundário, integrados no
sistema de ensino privado;
h) Estabelecimentos de saúde com ou sem internamento
i) Residências assistidas e lares para idosos;
j) Transporte marítimo inter-ilhas – consideram-se apenas os projectos de
substituição de equipamentos e embarcações destinados ao transporte
marítimo regular, que incluam pelo menos uma das seguintes ilhas: Santa
Maria, Graciosa, São Jorge, Flores e Corvo;
l) Operações de gestão de resíduos;
m) Aproveitamento de fontes renováveis de energia para a produção de
biocombustíveis ou para a substituição do consumo de combustíveis fósseis,
com excepção da produção de electricidade para venda ao público;
Se o projecto a desenvolver não se enquadrar nos tipos de projectos previstos neste
campo significa que não se enquadra nos projectos susceptíveis de apoio no âmbito
do Desenvolvimento Estratégico, pelo que, ao abrigo do n.º 4 do artigo 27º do
Decreto Legislativo Regional n.º 19/2007/A, de 23/07, o promotor poderá solicitar o
enquadramento excepcional da actividade do projecto, apresentando para o efeito
um pedido devidamente fundamentado ao organismo gestor ou à APIA – Agência
para a Promoção do Investimento dos Açores, E.P.E. O organismo gestor, ou a APIA,
após análise do pedido, caso reconheça o seu carácter inovador e importância
estratégica para o desenvolvimento da Região, submete ao Governo Regional a
proposta de enquadramento excepcional da actividade do projecto. Se for esse o
caso o promotor deverá seleccionar neste campo a opção “Outra actividade
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considerada objecto de apoio pelo Governo Regional, em função do respectivo
carácter inovador e importância estratégica para o desenvolvimento da Região”.
Refira-se que não se enquadram neste Sistema de Incentivos os projectos de
investimento relacionados com a produção primária de produtos agrícolas
enumerados no Anexo I do Tratado que institui a Comunidade Europeia.
2. Empreendimento
Este campo aplica-se aos projectos previstos nas alíneas c) e d) do n.º anterior, ou
seja, quando o projecto visar empreendimentos turísticos o promotor deverá
especificar o empreendimento turístico em questão da lista de empreendimentos
associada a este campo, nomeadamente:
Hotel 5**
Hotel 4**
Hotel 3**
Hotel 2**
Hotel 1*
Hotel Residencial 4**
Hotel Residencial 3**
Hotel Residencial 2**
Hotel Residencial 1*
Hotel-Apartamento 5**
Hotel-Apartamento 4**
Hotel-Apartamento 3**
Hotel-Apartamento 2**
Pensão 1.ª Categoria
Pensão 2.ª Categoria
Pensão 3.ª Categoria
Albergaria
Pensão Residencial 1.ª Categoria
Pensão Residencial 2.ª Categoria
Pensão Residencial 3.ª Categoria
Albergaria Residencial
Estalagem 5**
Estalagem 4**
Motel 3**
Motel 2**
Pousada
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Apartamentos Turísticos 5**
Apartamentos Turísticos 4**
Apartamentos Turísticos 3**
Apartamentos Turísticos 2**
Aldeamento Turístico 5**
Aldeamento Turístico 4**
Aldeamento Turístico 3**
Moradia Turística 1.ª Categoria
Moradia Turística 2.ª Categoria
Parque de Campismo Público 4**
Parque de Campismo Público 3**
Parque de Campismo Público 2**
Parque de Campismo Público 1*
Parque de Campismo Privativo 4**
Parque de Campismo Privativo 3**
Parque de Campismo Privativo 2**
Parque de Campismo Privativo 1**
Conjuntos Turísticos
3. Tipo de empreendimento
Este campo é de preenchimento automático em função do empreendimento
seleccionado no campo anterior.
4. Foi reconhecido pelo membro do Governo Regional com competência em matéria de
turismo, como tendo um efeito estruturante na oferta turística da respectiva ilha,
caso se trate de um empreendimento turístico candidatado ao abrigo da alínea d) do
n.º 1 do artigo 27º Decreto Legislativo Regional n.º 19/2007/A, de 23/07
Esta condição de enquadramento aplica-se apenas aos projectos que visem
empreendimentos turísticos que tenham um efeito estruturante na oferta turística da
ilha onde se inserem/irão inserir. Assim, se for esse o caso, o promotor deverá
efectuar o pedido de reconhecimento do efeito estruturante do empreendimento,
objecto da candidatura, na oferta turística da respectiva ilha, ao Senhor Secretário
Regional da Economia (SRE).
Refira-se que, à data de candidatura o promotor já tem que ter efectuado o
referido pedido, podendo a resposta ao mesmo, por parte do SRE, ser
posterior à entrada da candidatura, contudo, o promotor deverá estar
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ciente que o facto de não ser reconhecido o mencionado efeito é condição
suficiente para o indeferimento da candidatura.
Investimento e Calendarização
Data de Início do Projecto – Deverá indicar a data, no formato aaaa-mm-dd, da primeira
despesa a efectuar ou efectuada, nas situações aplicáveis.
Data de Fim do Investimento – Deverá identificar a data prevista de conclusão do
investimento, no formato aaaa-mm-dd, data que não deverá ultrapassar dois anos
desde a data de assinatura do contrato de concessão de incentivos, tendo
sempre por limite absoluto, a data de encerramento do Sistema de Incentivos para o
Desenvolvimento Regional dos Açores.
Data de Início de Exploração/Laboração – Indicar a data, no formato aaaa-mm-dd, em
que prevê iniciar o funcionamento operacional estável da actividade do projecto.
Ano Cruzeiro – indicar o ano normal de laboração após a realização do projecto, que não
poderá exceder o 3.º exercício económico completo contado após a data de conclusão do
projecto, em conformidade com o estabelecido no n.º 3, do Anexo II, do Decreto
Regulamentar Regional n.º 23/2007/A, de 29/10.
Investimento Total e Investimento Elegível – Campos de preenchimento automático em
função dos dados inseridos na Página n.º 9 – Classificação dos Investimentos
(Quadro de Investimentos).
Actividade(s) Económica(s) do Projecto
Pretende-se neste quadro a identificação das actividades económicas a desenvolver com
a execução do projecto. Devem ser referenciadas todas as CAE’s representativas dos
100% do montante de investimento do projecto.
No campo CAE devem ser indicados os Códigos de CAE - Classificação Portuguesa das
Actividades Económicas de todas as actividades do projecto, por ordem decrescente de
importância no montante de investimento, sendo essa importância definida em
percentagem relativamente ao investimento total. A indicação da percentagem deverá ser
efectuada no campo %.
No campo CAE, surgirá uma lista de CAE a cinco dígitos correspondente ao Código da
Actividade Económica, de acordo com a Classificação Portuguesa das Actividades
Económicas - Rev. 2.1 (Dec-Lei 197/2003, de 27 de Agosto).
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No campo Designação, será automaticamente preenchida a designação correspondente
ao código anteriormente seleccionado.
Sendo insuficiente o n.º de linhas para expressar todas as CAE’s, pode acumular-se a
respectiva % na última linha, referindo-se este facto (identificação das restantes CAE’s)
na Página n.º 8 – Acções a Implementar.
Refira-se que não se enquadram neste Sistema de Incentivos os projectos de
investimento relacionados com a produção primária de produtos agrícolas enumerados no
Anexo I do Tratado que institui a Comunidade Europeia.
Localização dos Estabelecimentos do Projecto
Pretende-se, neste quadro, a identificação dos Estabelecimentos do projecto e a
indicação da sua localização - Concelho (a Ilha é de preenchimento automático em
função do Concelho identificado). Deverá ser preenchida uma linha para cada
estabelecimento, mesmo quando localizados no mesmo Concelho. Refira-se que é
possível adicionar/eliminar linhas ao mesmo, nos botões que se encontram no seu canto
superior direito.
Deverão ser indicadas todas as localizações dos estabelecimentos onde se irão realizar os
investimentos candidatados.
A indicação da localização dos estabelecimentos em que o projecto irá intervir é essencial,
para que, no preenchimento do quadro da Página n.º 9 – Classificação dos
Investimentos (Quadro de Investimentos), seja possível associar cada despesa ao
respectivo estabelecimento.
Na coluna CAE deverá identificar, por cada estabelecimento, a actividade económica
principal nele desenvolvida.
Responsáveis pelo Projecto
Indicar os Nomes, NIF, Funções/Áreas, e-mail e n.º de telefone para contacto, dos
interlocutores da empresa Promotora com as entidades gestoras do Desenvolvimento
Estratégico.
É possível adicionar/eliminar linhas a este quadro, nos botões que se encontram no seu
canto superior direito.
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Identificação das Entidades Consultoras
Devem ser aqui referenciadas as entidades consultoras responsáveis pela elaboração do
estudo de viabilidade, bem como, pela assistência técnica e consultadoria, por exemplo,
na área da implementação de sistemas de certificação da qualidade, da segurança e da
gestão ambiental, da eficiência energética, etc.
É possível adicionar/eliminar linhas a este quadro, nos botões que se encontram no seu
canto superior direito.
Postos de trabalho do projecto
Este quadro destina-se a identificar o número de postos de trabalho a criar no âmbito do
projecto candidatado. Deverão indicar o n.º de postos de trabalho a criar por área
funcional, de acordo com a lista que surge na coluna Área funcional. Refira-se que é
possível adicionar/eliminar linhas ao mesmo, nos botões que se encontram no seu canto
superior direito.
As áreas funcionais predefinidas são:
- Administração/Direcção
- Administrativa/Financeira
- Comercial/Marketing
- Produtiva/Operacional
- Qualidade/Ambiente/Segurança
- Manutenção
- Aprovisionamento
- Investigação & Desenvolvimento
- Recepção/Portaria
- Limpeza
- Restaurante/Bar
- Cozinha
- Animação
- Ensino/Educação
- Saúde
- Outros
Para cada área funcional identificada na primeira coluna deverão especificar o n.º de
postos de trabalho a criar a tempo inteiro, Com Habilitação Adequada e Sem Habilitação
Adequada, bem como, o n.º de postos de trabalho a criar a tempo parcial, Com
Habilitação Adequada e Sem Habilitação Adequada.
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Consideram-se postos de trabalho Com Habilitação Adequada, em consonância com o n.º
2 do Anexo III ao Decreto Regulamentar Regional n.º 23/2007/A, de 29/10, os titulares
de:
a) Grau académico superior;
b) Carteira profissional emitida nos termos legais aplicáveis;
c) Certificado de aptidão profissional obtido por qualquer das vias legalmente
estabelecidas;
d) Certificado de curso de aprendizagem emitido por entidade legalmente
habilitada;
e) Certificado de curso profissional de nível III;
f) Certificado de curso profissional obtido no âmbito de ensino não superior.
Para cada posto de trabalho terá que especificar, no quadro que surge ao preencher a
coluna dos postos de trabalho a criar Com Habilitação Adequada (ver imagem abaixo), as
habilitações que o mesmo terá.
Refira-se que em sede de encerramento do projecto (antes do último
pagamento do incentivo), o promotor terá que remeter à entidade gestora as
folhas de remunerações do mês anterior ao mês de entrada da candidatura e
as folhas de remunerações do mês em que foram criados os postos de trabalho
do projecto, de modo a ser verificada a efectiva criação dos postos de trabalho
previstos criar.
Também terá que remeter à entidade gestora, em sede de encerramento, cópia
dos documentos comprovativos das respectivas habilitações, de modo a que
possa ser solicitado, à Direcção Regional do Trabalho e Qualificação
Profissional, parecer com o intuito de aferir se os mesmos conferem aos seus
titulares habilitação adequada, nos termos definidos no n.º 2.º do Anexo III ao
Decreto Regulamentar Regional n.º 23/2007/A, de 29/10, para efeitos de
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atribuição da majoração ao incentivo não reembolsável prevista na alínea d)
do n.º 1 do artigo 6º do referido Decreto Regulamentar Regional.
Deverão inserir o n.º de postos de trabalho de tal forma que:
Os postos de trabalho indicados na mesma linha tenham todos a mesma área
funcional, devendo os postos de trabalho para áreas funcionais diferentes ser
indicados em linhas separadas;
A cada linha deve corresponder um único tipo de regime de trabalho a tempo
parcial, ou seja, os postos de trabalho a tempo parcial inseridos na mesma
linha, para além de terem que ter a mesma área funcional, devem partilhar o
mesmo regime de trabalho a tempo parcial, ou seja, devem trabalhar o
mesmo n.º de meses por ano, de dias/mês e de horas/dia, devendo os
postos de trabalho a tempo parcial com regimes de trabalho diferentes, ainda
que para a mesma área funcional, ser indicados em linhas diferentes.
O quadro que se segue exemplifica o preenchimento deste quadro:
A informação inserida neste quadro passará automaticamente para o quadro dos custos
com os postos de trabalho a criar no âmbito do projecto, da Página 13 – Custos do
Projecto, nos seguintes termos:
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É com base nas informações prestadas neste quadro que será aferido se a empresa reúne
condições para lhe ser atribuída, em sede de análise, a majoração referente à % de
activos com habilitação adequada (este ponto será aprofundado na parte do guia
referente à Página 17 – Majorações ao Incentivo não Reembolsável).
No campo Observações deverá especificar a Área funcional identificada como Outros e
poderá particularizar alguma informação adicional relacionada com os postos de trabalho
a criar a tempo parcial.
Outros Dados
Deverá assinalar Sim no campo Apresenta Balanço Intercalar?, se apresentar um Balanço
e Demonstração de Resultados Intercalar, legalmente certificado por um técnico oficial de
contas ou por um revisor oficial de contas, reportado a data posterior ao final do exercício
anterior ao da data de apresentação da candidatura, mas anterior à data de candidatura,
para efeitos da verificação da condição de acesso referente à Autonomia Financeira pré-
candidatura igual ou superior a 25%, o que é admissível no caso de não se encontrar
cumprida a mencionada condição com base no Balanço referente ao final do exercício
anterior ao da data de apresentação da candidatura, conforme estabelece o n.º 4 do
Anexo I ao DRR n.º 23/2007/A, de 29/10.
Em caso afirmativo deverá indicar, no campo Ano-Mês, o ano e o mês a que se reportam
as contas intercalares, em formato aaaa-mm.
No campo Balanço do Ano Pré-Candidatura deverá assinalar Previsional caso as
demonstrações financeiras do ano anterior à candidatura sejam uma previsão de fecho de
contas do ano, ou seja, no caso da formalização da candidatura ocorrer num período do
ano em que apenas existe um encerramento provisório das contas do ano anterior, a
entidade promotora apresentará as demonstrações económico-financeiras
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correspondentes à situação de fecho esperada, devendo assinalar neste campo que os
referidos dados são previsionais. Estas demonstrações financeiras serão posteriormente
confirmadas.
Por outro lado, se o Balanço e a Demonstração de Resultados corresponderem aos dados
finais, declarados fiscalmente, deverá assinalar Definitivo no campo em apreço.
No encerramento do exercício a que se reportam as contas intercalares ou no fecho
definitivo das contas do ano anterior ao de apresentação da candidatura, os indicadores
calculados devem ser mantidos e comprovados, até à data de assinatura do contrato de
concessão de incentivos, sob pena da candidatura ser considerada inelegível.
No campo Considera Suprimentos? deverá assinalar Sim se, para efeitos de cumprimento
da condição de acesso referente à Autonomia Financeira pré-candidatura igual ou
superior a 25%, aferida nos termos previstos no n.º 2 do Anexo I ao DRR n.º 23/2007/A,
de 29/10, tiver considerado suprimentos, a incorporar em capital próprio até à data da
celebração do contrato de concessão de incentivos.
Em caso afirmativo, deverá especificar o montante de suprimentos considerados, no
campo Valor. Alerta-se para o facto de apenas poderem considerar suprimentos
cuja incorporação em capital próprio, até à data de assinatura do contrato de
concessão de incentivos, tenha sido deliberada em acta anterior à data da
candidatura.
À data de assinatura do contrato de concessão de incentivos o promotor terá que
apresentar os comprovativos da incorporação desses suprimentos em capital próprio,
nomeadamente, cópia de certidão de teor da Conservatória do Registo Comercial, com
todas as matrículas ou inscrições em vigor, transparecendo o aumento de capital por via
dessa incorporação, ou identificação do Código de acesso à Certidão Permanente na
página https://www.portaldaempresa.pt.
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PÁGINA 7 – CONDIÇÕES DE ACESSO DO PROJECTO
Relativamente às condições de acesso do projecto, estabelecidas para o Subsistema de Apoio
ao Desenvolvimento Estratégico, pretende-se que o Promotor declare que o projecto de
investimento cumpre com as respectivas condições de acesso, algumas à data de apresentação
da candidatura (aplicável às condições previstas nas alíneas a), b), c), d), f), g), h) e j)), outras
durante o processo de análise (aplicável apenas à condição prevista na alínea i)) e outras até
ao encerramento do projecto (aplicável à condição prevista na alínea e)).
a) Tem asseguradas as fontes de financiamento
Considera-se que um projecto tem as fontes de financiamento asseguradas quando o
promotor apresentar, à data de candidatura, os documentos abaixo indicados, relativos
às fontes de financiamento previstas, nos casos aplicáveis.
Comprovantes:
- Cópia da declaração fiscal (declaração de rendimentos e Informação
Empresarial Simplificada-IES) do ano anterior ao da candidatura ou
identificação dos respectivos códigos de validação;
- Declaração de intenção de financiamento do projecto por parte de uma
instituição de crédito com a especificação das condições de financiamento
(plano de utilização e carência, prazo total da operação e taxa de juro);
- e/ou Documento comprovativo do financiamento por fornecedor de
imobilizado;
- e/ou Carta da instituição de crédito expressando a intenção de proceder à
locação financeira, com indicação do montante e respectivas condições de
financiamento (plano de rendas, o prazo total da operação, a taxa de juro e o
valor residual);
- e/ou Documento comprovativo do financiamento por "Outros" (capitais alheios);
- e/ou Documento comprovativo do empréstimo obrigacionista, quando aplicável;
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b) É adequadamente financiado por capitais próprios, com um mínimo de 25%
Consideram-se adequadamente financiados por capitais próprios os projectos cujo
investimento elegível seja coberto por um mínimo de 25% de capitais próprios,
calculado através de uma das seguintes fórmulas:
a) 100 xIpALe
CppCpe++
Ou:
b) 100 xIp
Cpp
em que:
Cpe – capitais próprios da empresa, incluindo suprimentos, desde que venham
a ser incorporados em capital próprio até à data da celebração do contrato de
concessão de incentivos. Esses suprimentos são os indicados no campo previsto
para esse efeito no fim da Página 6 – Dados do projecto, ou seja, os
suprimentos considerados para verificar o cumprimento da condição de acesso
dos promotores referente à autonomia financeira pré-projecto;
ALe – activo líquido da empresa;
Cpp – capitais próprios do projecto, incluindo novos suprimentos, desde que
venham a ser incorporados em capital próprio até ao encerramento do projecto.
No caso do promotor considerar novos suprimentos como fonte de
financiamento do projecto, para cumprimento da condição de acesso em
apreço, deverá indicar o montante de suprimentos considerados no campo
previsto para esse efeito na Página 10 – Financiamento do Projecto (ver
nota 4 ao referido mapa).
Ip – investimento elegível do projecto.
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Para o cálculo dos supracitados rácios é utilizado o balanço referente ao final do
exercício anterior ao da data de apresentação da candidatura ou, no caso de não se
encontrar cumprida a condição a que se refere a alínea d) do nº 1 do artigo 3º do
Decreto Legislativo Regional nº 19/2007/A, de 23 de Julho, ou seja, no caso do
promotor ter assinalado no fim da Página 6 – Dados do Projecto, no campo previsto
para esse efeito, que apresenta Balanço Intercalar para cumprimento da referida
condição, um balanço intercalar reportado a data posterior, mas anterior à data de
apresentação da candidatura, desde que legalmente certificado por um técnico oficial
de contas ou revisor oficial de contas.
Caso as demonstrações financeiras consideradas, nos termos do parágrafo anterior,
sejam intercalares, no encerramento do exercício a que se reportam as contas
intercalares, os indicadores calculados devem ser mantidos e comprovados, até à data
de assinatura do contrato de concessão de incentivos, sob pena da candidatura ser
considerada inelegível, conforme dispõe o n.º 5 do Anexo I do Decreto Regulamentar
Regional n.º 23/2007/A, de 29/10.
Caso o Balanço referente ao final do exercício anterior ao da candidatura não seja o
definitivo, mas apenas uma previsão de fecho de contas do ano (o que poderá
acontecer quando as candidaturas forem entregues no início do ano), aquando do fecho
de contas este rácio deverá ser mantido e comprovado até à data de assinatura do
contrato de concessão de incentivos, sob pena da candidatura ser considerada
inelegível.
No caso da mesma empresa apresentar mais do que uma candidatura num ano, a
aferição da adequada cobertura do investimento por capitais próprios deve incluir o
investimento elegível e os capitais próprios dos projectos apresentados no mesmo ano.
Refira-se ainda que, em sede de pagamento final do incentivo, o promotor
terá que remeter à entidade gestora os comprovativos referentes às fontes
de financiamento efectivamente utilizadas, sendo recalculado, nessa altura, o
rácio de cobertura do investimento por capitais próprios, em função do
investimento elegível realizado e das fontes de financiamento utilizadas.
Comprovantes:
- Cópia da declaração fiscal (declaração de rendimentos e Informação
Empresarial Simplificada-IES) do ano anterior ao da candidatura ou
identificação dos respectivos códigos de validação;
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- Balanço e Demonstração de Resultados intercalares, legalmente certificados
por um Técnico Oficial de Contas ou Revisor Oficial de Contas, reportado a data
posterior ao ano anterior ao da candidatura, mas anterior à data de
apresentação da candidatura, quando aplicável;
- Acta a deliberar que os suprimentos considerados no cálculo da autonomia
financeira pré-projecto serão incorporados em capital próprio até à data de
celebração do contrato de concessão de incentivos, quando aplicável;
- Cópia da acta da assembleia-geral onde foi deliberada a intenção de financiar
o investimento através de um aumento de capital social, da constituição de
prestações suplementares ou acessórias de capital ou de suprimentos a
incorporar em capital próprio até ao encerramento do projecto, quando
aplicável;
c) Não foi iniciado até à data de verificação das condições de acesso do promotor e do projecto,
com excepção da aquisição de terrenos, elaboração de estudos directamente associados ao
projecto e dos adiantamentos para sinalização, até 50% do custo de cada aquisição, realizados
há menos de um ano
O promotor apenas poderá dar início ao investimento, nos termos da alínea c) do n.º 1
do artigo 4º do Decreto Legislativo Regional n.º 19/2007/A, de 23 de Julho, após a
notificação efectuada através do Recibo de Candidatura, pelo organismo avaliador, de
que, sem prejuízo de uma análise mais pormenorizada, e considerando que são
verdadeiras todas as informações prestadas na candidatura, estão cumpridas, em
princípio, as condições de acesso do promotor e do projecto.
Alerta-se o promotor para o facto de, não obstante poder iniciar o
investimento a partir da referida data, essa informação não significa a
aprovação da candidatura, faltando proceder à análise da candidatura e ao
cálculo da Pontuação.
A excepção ao cumprimento desta regra aplica-se apenas aos projectos apresentados
ao abrigo das disposições transitórias, ou seja, aos projectos com despesas efectuadas
posteriormente a 1 de Janeiro de 2007, no âmbito de projectos iniciados após aquela
data e abrangidos pelo presente diploma, cujas candidaturas sejam apresentadas no
prazo de 90 dias úteis contados da data de entrada em vigor do Decreto Regulamentar
Regional n.º 23/2007/A, de 29/10.
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Assim, os promotores que pretenderem beneficiar dessa excepção devem assinalar Sim
no campo Disposições transitórias, da Página 6 – Dados do Projecto, devendo ter
em atenção que o prazo dos 90 dias úteis para apresentar candidaturas ao abrigo das
disposições transitórias decorre entre 30/10/2007 e 10/03/2008.
Deste modo, os projectos apresentados ao abrigo das disposições transitórias também
devem assinalar Cumpre nesta condição de acesso.
Em sede de pagamento do incentivo, será confirmada esta situação através
dos originais das facturas, recibos, das cópias dos cheques/talões de
transferência, dos extractos bancários, dos extractos contabilísticos das
contas de imobilizado, fornecedores de imobilizado e depósitos à ordem, etc.
Alerta-se também para o facto do promotor dever abrir uma conta bancária
exclusiva para efectuar todos os pagamentos relacionados com a execução
do projecto.
d) Tem uma duração máxima de execução de dois anos, a contar da data da celebração do
contrato de concessão de incentivos
Ao assinalar cumpre neste campo o promotor compromete-se a realizar o investimento
num prazo máximo de dois anos contados a partir da data de celebração do contrato de
concessão de incentivos.
e) Irá cumprir as condições legais necessárias ao exercício da respectiva actividade
Os promotores têm que cumprir com esta condição de acesso até à data de encerramento do
projecto.
Entende-se por ter situação regularizada em matéria de licenciamento, dispor dos
licenciamentos impostos por lei para o desenvolvimento da(s) actividade(s) a desenvolver
com a execução do projecto, nomeadamente, os licenciamentos específicos inerentes ao
desenvolvimento de cada ramo de actividade, a licença de utilização das instalações, etc.
Comprovantes:
- Cópia dos alvarás/licenças aplicáveis para o exercício da actividade.
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f) Tem os projectos de arquitectura ou as memórias descritivas do investimento, quando
exigíveis legalmente, previamente aprovados
Esta condição aplica-se aos projectos de investimento que envolvam a realização de
obras sujeitas a projecto de arquitectura, devendo o promotor, à data de
apresentação da candidatura, comprovar que o projecto de arquitectura foi
aprovado.
Se a implementação do projecto envolver obras que não careçam de projecto de
arquitectura o promotor deverá apresentar documento comprovativo da respectiva
isenção de licença de construção, emitido pela Câmara Municipal competente.
Comprovante:
- Cópia do parecer de aprovação do projecto de arquitectura, ou cópia do
comprovativo de isenção de licença de construção;
- Cópia do projecto de arquitectura completo (memória descritiva, plantas
alçados e cortes), carimbado pela entidade competente.
g) Tem o projecto de instalação ou alteração aprovado nos termos da legislação aplicável
Esta condição aplica-se aos projectos de investimento destinados ao exercício de uma
actividade industrial, devendo ser cumprida à data de apresentação da
candidatura.
Comprovante:
- Autorização de instalação ou de alteração do estabelecimento industrial,
emitida pela Direcção Regional do Comércio, Indústria e Energia.
h) É instruído com um estudo, que demonstre a viabilidade económica e financeira, e o carácter
estratégico para o desenvolvimento económico e social da Região, evidenciando as áreas de
competitividade críticas para o negócio em que se insere, devendo indicar o responsável técnico
pela sua elaboração e acompanhamento no período de execução
O referido estudo deverá ser remetido ao organismo avaliador para efeitos de análise
da candidatura.
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i) Irá obter parecer favorável por parte do departamento do Governo Regional com
competência na área de actividade a desenvolver
Em sede de análise serão solicitados pareceres sobre os projectos às entidades
governamentais com competência na área de actividade a desenvolver,
designadamente:
À Direcção Regional do Comércio, Indústria e Energia sobre:
a) Indústrias de base económica de exportação;
m) Aproveitamento de fontes renováveis de energia para a produção de
biocombustíveis ou para a substituição do consumo de combustíveis
fósseis, com excepção da produção de electricidade para venda ao
público.
À Direcção Regional do Turismo sobre:
b) Campos de golfe;
c) Empreendimentos turísticos que possuam instalações termais ou que
apresentem serviços de bem-estar baseados na utilização de recursos
naturais;
d) Empreendimentos turísticos que tenham um efeito estruturante na
oferta turística da respectiva ilha reconhecido para o efeito por
despacho do membro do Governo Regional com competência em
matéria de turismo;
e) Conjuntos turísticos, de acordo com o preceituado no Decreto-Lei nº
167/97, de 4 de Julho, alterado e republicado pelo Decreto-Lei nº
55/2002, de 11 de Março;
f) Parques temáticos.
À Direcção Regional do Ambiente sobre:
l) Operações de gestão de resíduos.
À Direcção Regional da Educação sobre:
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g) Estabelecimentos de ensino pré-escolar, básico e secundário,
integrados no sistema de ensino privado.
À Direcção Regional da Solidariedade e Segurança Social sobre:
i) Residências assistidas e lares para idosos.
À Direcção Regional da Saúde sobre:
h) Estabelecimentos de saúde com ou sem internamento.
À Direcção Regional dos Transportes Aéreos e Marítimos sobre:
j) Transporte marítimo inter-ilhas.
j) Apresenta o valor mínimo de investimento definido na alínea d) do n.º 1 do artigo 3º do DRR
do Subsistema de Apoio ao Desenvolvimento Estratégico, conjugada com o n.º 2 do mesmo
artigo, designadamente:
O valor mínimo de investimento varia em função do tipo de projecto, nos termos
expostos no quadro que se segue.
Valor mínimo de investimento
Tipo de projecto: Projectos localizados nas
ilhas de S. Miguel,
Terceira, Pico, Faial
Projectos localizados nas ilhas
de St.ª Maria, Graciosa, S.
Jorge, Flores e Corvo
i) Conjuntos turísticos € 25.000.000 € 12.500.000
ii) Indústrias de base económica de exportação;
Campos de golfe € 5.000.000 € 2.500.000
iii) Empreendimentos turísticos que possuam
instalações termais ou que apresentem serviços de
bem-estar baseados na utilização de recursos naturais;
Empreendimentos turísticos que tenham um efeito
estruturante na oferta turística da respectiva ilha
reconhecido para o efeito por despacho do membro do
Governo Regional com competência em matéria de
turismo; Residências assistidas e lares para idosos
€ 3.000.000 € 1.500.000
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iv) Estabelecimentos de saúde com ou sem
internamento; Operações de gestão de resíduos;
Aproveitamento de fontes renováveis de energia para a
produção de biocombustíveis ou para a substituição do
consumo de combustíveis fósseis, com excepção da
produção de electricidade para venda ao público
€ 1.000.000 € 500.000
v) Parques temáticos; Estabelecimentos de ensino pré-
escolar, básico e secundário, integrados no sistema de
ensino privado; Transporte marítimo inter-ilhas
€ 500.000 € 250.000
Consoante o Tipo de Projecto identificado na Página 6 do formulário de candidatura, é
automaticamente identificado nesta condição de acesso o valor mínimo de investimento
em capital fixo aplicável.
Por despesas em capital fixo entende-se o investimento em imobilizações corpóreas e
em imobilizações incorpóreas.
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PÁGINA 8 – ACÇÕES A IMPLEMENTAR
Pretende-se que o promotor identifique e fundamente as propostas de actuação,
nomeadamente, que faça uma descrição do projecto (indicando as capacidade existentes e/ou
as que o projecto irá criar) e dos respectivos objectivos.
Deverá ser apresentada, por um lado, a descrição das acções a implementar, agrupadas por
tipo de investimento e, por outro lado, em função das áreas funcionais da empresa onde o
investimento se realiza (exemplo: organização e gestão, operacional/produtiva, produção,
comercialização e marketing, introdução de tecnologias de informação e comunicações,
certificação da qualidade, segurança e gestão ambiental e eficiência energética).
Pretende-se que o promotor fundamente a “necessidade” do investimento e a forma como esse
investimento afecta a situação actual da empresa, ou seja, de que forma e em que medida a
execução do investimento irá contribuir para melhorar a competitividade e/ou produtividade
global da empresa, melhorar o seu desempenho e, em última análise, melhorar a execução do
objecto social da empresa.
Pretende-se ainda que justifique a localização escolhida para a implementação do projecto.
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PÁGINA 9 – CLASSIFICAÇÃO DOS INVESTIMENTOS (QUADRO DE INVESTIMENTOS)
Neste quadro, devem ser detalhados os investimentos previstos no projecto, devendo
desagregar-se o investimento, de tal forma que cada montante de investimento possa ser
associado a:
Um só calendário de aquisição;
Um só tipo de despesa elegível ou não elegível;
Uma só área de Investimento;
Um só estabelecimento;
Uma só conta do POC – Plano Oficial de Contabilidade.
Refira-se que é possível adicionar/eliminar linhas ao mesmo, nos botões que se encontram no
seu canto superior direito.
Todos os itens de investimento indicados neste mapa deverão ser suportados por um
documento/comprovativo do valor previsto, designadamente, factura pró-forma, mapa de
medições e orçamento, contrato de promessa, recibo do adiantamento, etc, ou factura, no caso
de se tratarem de despesas já realizadas e apenas para os casos aplicáveis.
Os vários documentos de despesa deverão ser numerados por ordem sequencial, com a devida
correspondência na 1.ª coluna do “Quadro de Investimentos".
O mesmo documento pode suportar mais do que um item de investimento, devendo os vários
itens constantes desse documento ser detalhados neste quadro (neste caso, a numeração do
documento deverá abranger todos os itens a que se refere).
1.ª Coluna do Quadro de Investimentos - N.º
Conforme referido, nesta coluna deve ser inserido o N.° do documento de suporte da
despesa em causa, tal como se encontra arquivado no Dossier de Projecto.
2.ª Coluna do Quadro de Investimentos - Designação
Nesta coluna deve ser efectuada uma breve descrição dos investimentos inseridos em
cada linha, por exemplo: terreno; cadeiras; fogão; viatura; etc.
3.ª Coluna do Quadro de Investimentos – Unid.
Deverá indicar as unidades correspondentes a cada despesa (m2, n.º, ...), sempre que
aplicável. Nos restantes casos deverá referir “v.g.” (valor global).
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4.ª Coluna do Quadro de Investimentos – Quant.
Deve ser indicada a quantidade do item de investimento inserido em cada linha
(exemplo: 150 m2; 20 cadeiras;...), excepto nos itens cuja unidade é “v.g.” (valor global).
5.ª Coluna do Quadro de Investimentos – Adiant.
Nesta coluna pretende-se que assinale se o montante de investimento indicado
corresponde a um adiantamento ao abrigo da excepção prevista na alínea c) do n.º 1 do
artigo 4º do Decreto Legislativo Regional que criou o SIDER (assinalar apenas em caso
afirmativo).
6.ª Coluna do Quadro de Investimentos – Aquisição (aaaa-mm)
O Promotor deverá indicar o calendário de aquisição dos investimentos, no formato aaaa-
mm, ou seja, a data em que prevê realizar ou em que realizou os investimentos.
Relembramos que apenas podem ter sido realizados antes da data de verificação das
condições de acesso do promotor e do projecto (data que será comunicada ao promotor
através do Recibo de Candidatura) os seguintes investimentos: aquisição de terrenos,
elaboração de estudos directamente associados ao projecto e dos adiantamentos para
sinalização, até 50% do custo de cada aquisição, realizados há menos de um ano.
No caso de tratar-se de um projecto abrangido pelas disposições transitórias, nos termos
expostos nos esclarecimentos ao preenchimento da Página 6 – Dados do Projecto,
todas as despesas podem ser anteriores à data de verificação das condições de acesso
(desde que posteriores a 01/01/2007).
Ao efectuar a validação desta página a mesma emitirá Erros e/ou Avisos, nas seguintes
situações:
Quando o promotor indicar uma data posterior à data prevista de conclusão do
projecto, indicada na Página 6 – Dados do Projecto, surgirá um Erro,
designadamente “Calendarização Ano-Mês posterior à Data de Fim do Projecto
(Pág. 6)”. O promotor deverá corrigir esse Erro, rectificando a data de aquisição da
despesa ou a data prevista para conclusão do projecto, sob pena de não conseguir
enviar a candidatura;
Quando o promotor indicar uma data anterior à data de início do projecto, indicada
na Página 6 – Dados do Projecto, surgirá um Aviso, designadamente
“Calendarização Ano-Mês, anterior à Data de Início do Projecto (Pág. 6)”. O
promotor poderá corrigir esse Aviso, rectificando a data de aquisição da despesa ou
a data prevista para início do projecto.
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7.ª Coluna do Quadro de Investimentos – Investimento
Pretende-se a indicação do montante de Investimento Total previsto para cada item,
deduzido o Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), sempre que o Promotor seja
sujeito passivo do mesmo imposto e possa exercer o direito à sua dedução.
O investimento previsto deve contemplar todas as rubricas necessárias à
completa implementação do projecto.
8.ª Coluna do Quadro de Investimentos – Elegível
Nesta coluna o promotor deverá inserir o montante de Investimento Elegível, devendo
considerar apenas, do montante de investimento total indicado em cada um dos itens da
7.ª coluna, o valor que considera elegível de acordo com o disposto nos n.ºs 1 e 3, do
art.º 4° do Decreto Regulamentar Regional n.º 23/2007/A, de 29/10 e com o disposto no
artigo 5º do Decreto Legislativo Regional n.º 19/2007/A, de 23/07, criando uma nova
linha para o montante excluído (que considera inelegível).
Refira-se que apenas serão considerados elegíveis os valores declarados pelo promotor
do projecto que correspondam aos custos médios do mercado, podendo a entidade
responsável pela análise da candidatura, caso não se verifique essa correspondência,
proceder à respectiva adequação, conforme dispõe o n.º 4 do artigo 5º do Decreto
Legislativo Regional n.º 19/2007/A, de 23/07.
Nos projectos que tenham por objecto a construção, remodelação ou ampliação de
empreendimentos explorados, em parte, em regime de direito de habitação periódica, só
são comparticipáveis as despesas de investimento correspondentes às unidades de
alojamento afectas à actividade e, sendo o caso, não exploradas segundo aquele regime,
bem como, na proporção dessa afectação, as despesas de investimento relativas às
partes comuns dos empreendimentos.
O montante de despesa Elegível deve ser sempre menor ou igual ao montante de
investimento correspondente.
O valor de Investimento Elegível a indicar pelo promotor não deverá ter em consideração
a aplicação das correcções referentes aos limites definidos nas alíneas a seguir indicadas,
pois esses limites serão aplicados em sede de análise da candidatura, por parte do
organismo avaliador, para efeitos de determinação do investimento elegível sobre o qual
será calculado o incentivo a atribuir. Os limites estipulados na legislação para este
subsistema são os seguintes:
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A aquisição de terrenos para campos de golfe e parques temáticos é elegível
até ao limite máximo de 30% do investimento elegível ou, quando mais
favorável para o promotor, de 40% do valor do terreno;
A aquisição de imóveis que reúnam boas condições para afectação turística e
que, pela sua localização e valor arquitectónico, reconhecido pela direcção
regional com competência em matéria de cultura interesse preservar é elegível,
mas até ao limite de 20% do investimento elegível, e desde que destinados à
instalação dos empreendimentos a que se referem as alíneas c), d) e e) do nº 1
do artigo 27º do Decreto Legislativo Regional nº 19/2007/A, de 23 de Julho;
A aquisição de veículos ligeiros, pesados e outro material de transporte, desde
que os mesmos se afigurem essenciais para o exercício da respectiva
actividade, é elegível até ao limite máximo de € 500.000;
A aquisição e registo de marcas, patentes, licenças e alvarás é elegível, com um
limite de 20% do investimento elegível;
Os estudos, diagnósticos e auditorias, associados ao projecto de investimento,
são elegíveis até ao limite de 2% do investimento elegível, com um máximo de
€100.000,00;
Os projectos de arquitectura e de engenharia ou outros, associados ao projecto
de investimento, são elegíveis com os seguintes limites:
i) 5% do investimento elegível, para projectos até € 1.000.000,00;
ii) 4% do investimento elegível, para projectos superiores a 1.000.000,00
e inferiores ou iguais a 5.000.000,00;
iii) 3% do investimento elegível, para projectos superiores a 5.000.000,00;
As despesas elegíveis com investimento incorpóreo não podem ultrapassar
25% das despesas elegíveis com investimento corpóreo, no caso de grandes
empresas.
9.ª Coluna do Quadro de Investimentos – Classificação das Despesas
Deve ser indicada a Classificação das Despesas de acordo com a lista de classificação de
despesas que surge associada a esta coluna do Formulário, designadamente:
a) Terreno para campos de golfe e parques temáticos;
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b) Aquisição de imóveis – Aquisição de imóveis que reúnam boas condições para
afectação turística e que, pela sua localização e valor arquitectónico,
reconhecido pela direcção regional com competência em matéria de cultura
interesse preservar, e desde que destinados à instalação dos empreendimentos
a que se referem as alíneas c), d) e e) do nº 1 do artigo 27º do Decreto
Legislativo Regional nº 19/2007/A, de 23 de Julho. Esta despesa apenas
será Elegível se a empresa for uma PME;
c) Edifícios de obras – Construção de edifícios, obras de instalação e remodelação
de instalações e outras construções, desde que directamente relacionados com
o processo produtivo e com as funções essenciais ao exercício da actividade;
d) Máquinas e equipamentos - Aquisição de máquinas e equipamentos,
designadamente nas áreas da gestão, produção, comercialização e marketing,
comunicações, logística, design, qualidade, segurança e higiene, controlo
laboratorial, eficiência energética e protecção ambiental;
e) Aquisição, remodelação e transformação de embarcações, com motor;
f) Equipamento de segurança marítima - Aquisição de equipamentos relacionados
com a protecção de embarcações, no âmbito do estabelecido no Código ISPS, a
segurança marítima, a prevenção da poluição atmosférica, bem como,
equipamentos informáticos, de radiocomunicações e auxiliares de navegação,
equipamentos relacionados com novas tecnologias de transporte, equipamentos
e componentes que permitam repor a operacionalidade e sistemas de
manutenção que venham proporcionar aumento de rentabilidade;
g) Equipamentos sociais - Aquisição dos equipamentos sociais que o promotor
seja obrigado a possuir por determinação legal;
h) Veículos ligeiros, pesados e outro material de transporte - Aquisição de veículos
ligeiros, pesados e outro material de transporte, desde que os mesmos se
afigurem essenciais para o exercício da respectiva actividade;
i) Marcas, patentes, licenças e alvarás - aquisição e registo de marcas, patentes,
licenças e alvarás;
j) Transportes seguros e montagem - despesas com transportes, seguros,
montagem e desmontagem dos equipamentos elegíveis;
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k) Estudos, diagnósticos e auditorias - estudos, diagnósticos e auditorias,
associados ao projecto de investimento. Estas despesas apenas serão
Elegíveis se a empresa for uma PME;
l) Projectos de arquitectura e engenharia - Projectos de arquitectura e de
engenharia ou outros, associados ao projecto de investimento. Estas
despesas apenas serão Elegíveis se a empresa for uma PME;
m) Operações de gestão de resíduos - Despesas relacionadas com as operações de
gestão de resíduos, incluindo recolha, transporte, armazenamento, triagem,
tratamento, valorização e eliminação de resíduos;
n) Outras despesas, relativas à implementação de sistemas de certificação da
qualidade, segurança e gestão ambiental, eficiência energética, e introdução de
tecnologias de informação e comunicações, devendo classificá-las com o
seguinte detalhe:
n1) Certificação da Qualidade
n2) Segurança e Gestão Ambiental
n3) Eficiência Energética
n4) Tecnologias de Informação e Comunicações
o) Despesas não elegíveis – Todos os investimentos que não se enquadrem nas
alíneas acima enunciadas ou que se enquadrem mas que, pelo facto do
Promotor não ser uma PME ou não cumprir com os requisitos à sua
elegibilidade, deverão ser classificados como Despesas não elegíveis,
designadamente:
Aquisição de terrenos, com excepção do disposto na supracitada alínea
a);
Aquisição de imóveis, com excepção do disposto na supracitada alínea
b);
Aquisição de bens em estado de uso;
Trespasses e direitos de utilização de espaços;
Obras de manutenção ou conservação de infra-estruturas e edifícios;
Fundo de maneio;
Juros durante a construção;
Trabalhos para a própria empresa;
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Custos internos da empresa;
Bens que se destinem unicamente a substituição ou reposição, com
excepção dos que se destinem à substituição de equipamentos e
embarcações destinados ao transporte marítimo regular, no âmbito dos
projectos relacionados com o transporte marítimo interilhas (projectos
previstos no n.º 3 do artigo 27º do Decreto Legislativo Regional n.º
19/2007/A, de 23/07);
Todas as rubricas de investimento que não apresentem suficiente
justificação ou relevante importância para o desenvolvimento do
projecto;
Aquisição de activos que tenham sido objecto de comparticipação
através de auxílios de Estado.
Refira-se que a classificação efectuada pelo promotor não é vinculativa e poderá ser
rectificada pela entidade gestora, em sede de análise, por exemplo, tendo por base o
parecer das entidades a seguir indicadas sobre os investimentos também indicados:
Direcção Regional do Comércio Indústria e Energia sobre os investimentos nas
áreas da qualidade, da segurança e gestão ambiental e eficiência energética,
ou seja, sobre os investimentos classificados nas alíneas n1), n2) e n3) do
ponto anterior;
Direcção Regional da Ciência e Tecnologia sobre os investimentos em
tecnologias de informação e comunicações, ou seja, sobre os investimentos
classificados na alínea n4) do ponto anterior.
10.ª Coluna do Quadro de Investimentos – Área de Investimento
Deverá ser classificada cada rubrica de investimento numa das Áreas de Investimento
listadas na tabela associada ao campo em apreço, com o objectivo de caracterizar o
projecto, designadamente:
1) Organização e Gestão;
2) Operacional (Produtiva);
3) Comercialização e Marketing;
4) Introdução de Tecnologias de Informação e Comunicação;
5) Certificação da Qualidade, Segurança e Gestão Ambiental;
6) Eficiência Energética;
7) Global.
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Uma mesma despesa poderá classificar-se em áreas de investimento diferentes,
dependendo do fim a que se destina, da actividade a desenvolver no âmbito do projecto.
Por exemplo, se as obras se destinarem a áreas de apoio à gestão da empresa serão
classificadas na área 1) Organização e Gestão, se disserem respeito à ampliação de uma
unidade industrial serão classificadas na área 2) Operacional (Produtiva), e se, por outro
lado, visarem a actividade de toda a empresa deverão ser classificadas na área 7) Global.
A classificação efectuada pelo promotor não é vinculativa e poderá ser rectificada pela
entidade gestora, em sede de análise do projecto.
11.ª Coluna do Quadro de Investimentos – Estabelecimento
Esta coluna destina-se à identificação do Estabelecimento do projecto a que ficará
afecto/onde será realizado cada item de investimento e está indexada ao quadro
Localização dos Estabelecimentos/Unidades do Projecto, da Página 6 - Dados do
projecto, pelo que, apenas terá que seleccionar, para cada despesa, o respectivo
estabelecimento.
12.ª Coluna do Quadro de Investimentos – Ilha
Esta coluna é de preenchimento automático em função do estabelecimento indicado na
coluna anterior.
13.ª Coluna do Quadro de Investimentos – POC
Deverá indicar qual a Conta do POC - Plano Oficial de Contabilidade onde serão
contabilizados os investimentos, de acordo com a tabela que surge associada a este
campo.
14.ª Coluna do Quadro de Investimentos – Taxa Amortiz.
Deverá indicar a taxa a que cada investimento será amortizado, de acordo com o Decreto
Regulamentar nº 2/90, de 12 de Janeiro.
Genericamente:
O preenchimento do Quadro dos Investimentos deve seguir algumas regras, das
quais se indicam exemplos, para que seja possível ter uma ideia do pretendido:
Veja-se o exemplo da aquisição de vários equipamentos, em que o promotor apresente
um único orçamento de € 100.000,00 para a sua realização. Nesse caso, deverá
desagregar o orçamento para o mesmo tipo de equipamentos/Classificação das
Despesas e data de Aquisição por hipótese, em:
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1) Equipamentos de eficiência energética € 39.903,00;
2) Equipamentos na área da qualidade - € 49 879,00;
3) Equipamentos de inspecção, medição e ensaio para análise e controlo da
situação ambiental € 10.218,00.
As rubricas de Fundo de maneio e Juros durante a construção que venham a ser
identificadas obedecem ao seguinte:
1) Podem ter um n.º do documento na coluna N.º, relativo ao seu suporte de
cálculo;
2) Na coluna POC, assumem a rubrica “Fundo de Maneio” e “Juros durante a
construção”, respectivamente;
3) Na coluna referente à Classificação das Despesas devem ser assinaladas como
“Despesas não elegíveis”;
4) Na Área de Investimento, devem ser classificadas em 7) Global.
Deve ser separado por linha o montante de despesa elegível relativamente à despesa
não elegível.
Segue-se um exemplo do modo de apresentação de alguns tipos de despesas. A classificação
apresentada tem por objectivo obter uma correcta sistematização e detalhe das despesas, para
facilidade de análise, não sendo indicativa quanto à elegibilidade das mesmas:
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PÁGINA 10 – FINANCIAMENTO DO PROJECTO
Pretende-se a indicação dos meios de financiamento do investimento, nos anos de execução do
mesmo, devendo o financiamento total e anual ser coincidente com o correspondente
investimento total e anual.
O financiamento deverá cobrir a totalidade do investimento, incluindo as necessidades de fundo
de maneio.
Os campos referentes aos Anos, ao Investimento Total e ao Investimento Elegível por anos, são
de preenchimento automático, em função da calendarização indicada no quadro de
investimentos da Página 9 - Classificação dos Investimentos, correspondendo o primeiro
ano de financiamento ao ano da despesa mais antiga (1.ª despesa de investimento).
Deste modo, apenas terá de inserir as fontes de financiamento a utilizar em cada um dos anos
identificados como sendo anos de investimento.
Capitais Próprios
Deverão indicar aqui apenas os novos capitais próprios que irão financiar o projecto.
As empresas existentes que se tenham constituído no ano de apresentação da
candidatura e que pretendam utilizar o capital social de constituição para financiar o
projecto, devem indicar o mesmo na estrutura de financiamento do projecto, desde que
esse valor ainda não tenha sido utilizado para outro fim.
Capital:
Pretende-se a indicação do aumento de capital social que, eventualmente, irá
financiar o investimento. No dossier de candidatura deverá arquivar cópia da acta
da assembleia-geral onde foi decidida a intenção de efectuar esse aumento de
capital.
Prestações Suplementares de Capital/Acessórias:
Deverá indicar o aumento de prestações suplementares/acessórias que,
eventualmente, irá financiar o investimento, devendo constar do Dossier de
candidatura a cópia da acta da assembleia-geral onde foi decidida a intenção de
realizar prestações suplementares/acessórias de capital para financiar o projecto.
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Refira-se que, de acordo com o artigo 210º do Código das Sociedades Comerciais,
para os sócios deliberarem sobre a realização de prestações suplementares de
capital, o pacto social da sociedade deve permitir expressamente essa
possibilidade, ou seja, o pacto social deverá referir que a sociedade poderá exigir
aos sócios a realização de prestações suplementares de capital até determinado
montante, sendo obrigatória a referência ao montante máximo de prestações
suplementares de capital permitido exigir aos sócios. Caso o pacto social da
empresa não preveja essa possibilidade, os sócios deverão, primeiramente,
proceder à sua alteração, sendo obrigatório efectuar o registo comercial da mesma
e só depois deliberar que lhes sejam exigidas prestações suplementares.
Autofinanciamento
Poderá utilizar-se um valor de autofinanciamento que, no total dos vários anos, tem como
limite os meios libertos líquidos (Resultados Líquidos retidos na empresa (Resultados Líquidos
-Dividendos) mais Amortizações, mais Provisões do Exercício), obtidos no ano anterior ao da
candidatura, verificado pela cópia da declaração fiscal (declaração de rendimentos e
Informação Empresarial Simplificada - IES) do ano anterior ao da candidatura.
Outros
Neste campo deverá indicar os valores do Activo, sem reflexo no autofinanciamento,
reafectados à cobertura financeira do investimento, como, por exemplo, o excedente de
tesouraria.
Capitais Alheios:
Dívidas a Instituições de Crédito
Pretende-se a indicação do valor de empréstimo bancário que, eventualmente, irá
financiar o investimento. Na fase de candidatura deverá constar, no Dossier do
projecto, uma carta de intenção de financiar o projecto, por parte de uma
instituição de crédito, com a indicação do montante envolvido e das respectivas
condições de financiamento.
Empréstimos Obrigacionistas
Deverá indicar o montante de empréstimo obrigacionista que, eventualmente, irá
financiar o investimento. Na fase de candidatura deverá constar, no Dossier do
Projecto, a cópia da acta deliberativa da realização do empréstimo obrigacionista,
incluindo as respectivas condições da operação, nomeadamente o montante, a taxa
de juro, o valor nominal, o preço de emissão, o valor de reembolso e o método de
amortização das obrigações.
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Suprimentos
Deverá indicar aqui apenas os novos suprimentos (dívidas a sócios) que irão
financiar o investimento e que serão incorporados em capital próprio até ao
encerramento do projecto. No dossier de candidatura deverá constar cópia da acta
da assembleia em que foi decidida a intenção de constituir esses suprimentos para
financiar o projecto, com o objectivo de os incorporar em capital próprio até ao
encerramento do projecto.
Outras Dívidas a Sócios/Accionistas
Deverá indicar aqui apenas os restantes suprimentos, ou seja, os que não serão
incorporados em capital próprio até ao encerramento do projecto.
Fornecedores de Imobilizado
Pretende-se a indicação do valor de investimento que, eventualmente, irá ser
financiado através de crédito a fornecedores de imobilizado. Na fase de candidatura
deverá integrar-se no Dossier de Projecto o documento comprovativo do acordo
com o fornecedor de imobilizado.
Locação Financeira
Pretende-se a indicação do valor de investimento que, eventualmente, irá ser
financiado através de locação financeira. O contrato de locação financeira deverá
referir a opção de compra do bem locado, sendo o Promotor obrigado a exercê-la
no final do contrato. Na fase de candidatura deverá integrar no Dossier de Projecto
carta de uma instituição de crédito expressando a intenção de proceder à locação,
com indicação do montante e respectivas condições de financiamento (plano de
rendas, prazo total da operação, taxa de juro e valor residual).
Incentivos
O Promotor deverá indicar os montantes de incentivo não reembolsável e
reembolsável que, previsivelmente, lhe venham a ser atribuídos, de acordo com as
taxas e regras constantes da legislação, designadamente, de acordo com o disposto
nos números 1, 2, 3 e 6, do artigo 30º, do Decreto Legislativo Regional n.º
19/2007/A, de 23/07.
Outros
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Indicação do valor de outras fontes de financiamento com que, eventualmente, irá
financiar o investimento. Na fase de candidatura devem existir documentos
comprovativos de que essas fontes de financiamento se encontram asseguradas, os
quais terão de constar do Dossier de Projecto.
No campo Descrição das Fontes de Financiamento pretende-se que o Promotor evidencie que
as fontes de financiamento estão asseguradas, devendo os correspondentes documentos
comprovativos, constar do Dossier de Projecto e ser remetidos ao organismo avaliador após a
entrada da candidatura.
No referido campo o promotor deverá indicar também uma fonte de financiamento
alternativa, para o caso do incentivo a atribuir ser inferior ao previsto.
Em sede de pagamento final do incentivo, o promotor terá que apresentar os
documentos comprovativos das fontes de financiamento efectivamente utilizadas,
sendo recalculado, nessa altura, o rácio de cobertura do investimento por capitais
próprios em função do investimento elegível realizado e das fontes de
financiamento utilizadas.
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PÁGINA 11 – DESCRIÇÃO FÍSICA DO EMPREENDIMENTO
Pretende-se que o promotor, nesta página, caracterize o tipo de projecto que irá realizar em
termos de áreas e regime de construção (nos casos aplicáveis), bem como, que identifique as
componentes (valências) aplicáveis ao projecto e as respectivas capacidades máximas
existentes pré-projecto e/ou a instalar (pós-projecto).
No campo Estabelecimento deverá identificar o estabelecimento/empreendimento, objecto do
projecto, que está a ser caracterizado nesta página.
No campo Regime de Construção, o promotor deverá seleccionar, entre as opções existentes, o
regime aplicável.
Eventuais observações aos dados inseridos nesta página deverão ser efectuadas na Página 8 -
Acções a Implementar.
Exemplos do correcto preenchimento do quadro “Capacidade”:
Exemplo n.º 1: Caso o Projecto corresponda à ampliação de uma indústria de base
económica de exportação dos produtos X, Y e Z poderá indicar, no quadro Capacidade, os
seguintes dados:
na coluna Componentes deverá identificar as valências em questão,
nomeadamente, “Unidade de fabricação do produto X”; “Unidade de fabricação
do produto Y” e “Unidade de fabricação do produto Z”;
na coluna Unidade, deverá indicar as unidades de medida correspondentes as
cada valência, por exemplo, n.º unidades produzidas por dia, ou por mês;
nas colunas Capacidade Pré e Pós-projecto, deverá quantificar a capacidade
máxima de produção instalada pré-projecto, em termos de n.º de unidades
(exemplo: 20.000 unidades/mês) e a capacidade máxima de produção pós-
projecto.
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Exemplo n.º 2: Caso o Projecto corresponda à instalação de um conjunto turístico, que
contemple as seguinte valências: 1 hotel 4 estrelas, 1 restaurante, 1 campo de golfe e dois
campos de ténis, o promotor poderá preencher o quadro Capacidade nos seguintes moldes:
O objectivo da indicação destas capacidades é avaliar, em termos concretos, a situação
da empresa antes e depois da realização do investimento, bem como, evidenciar a
razoabilidade da actividade prevista em termos de taxas de ocupação da capacidade
instalada.
Refira-se que é possível adicionar/eliminar linhas a este quadro, nos botões que se
encontram no seu canto superior direito.
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PÁGINA 12 – PROVEITOS DO PROJECTO
Nesta página pretende-se que o promotor detalhe os pressupostos que estiveram na base do
cálculo das receitas previsionais do projecto, constantes do estudo de viabilidade económica e
financeira, em termos de quantidade de serviços a prestar e/ou de produtos/mercadorias a
vender, através da identificação das respectivas capacidades máximas e das taxas médias de
utilização da capacidade, dos preços médios unitários e do n.º de dias de actividade por ano.
Ou seja, esta folha não se destina à inserção do volume de negócios previsto mas
sim ao detalhe dos pressupostos que conduziram às receitas que constam do estudo
de viabilidade económica e financeira do projecto.
O promotor deverá preencher as linhas com o descritivo mais adequado ao tipo de projecto
identificado na Página 6 - Dados do Projecto e às capacidades indicadas na Página 11 -
Descrição Física do Empreendimento, nos termos expostos nos exemplos a seguir
apresentados.
Quando não for possível detalhar os pressupostos das receitas do projecto ou de alguma das
actividades a desenvolver no âmbito do projecto, devido às suas especificidades, e apenas
nessa situação, o promotor deverá indicar neste quadro, em alternativa aos pressupostos, o
volume de negócios previsto para o projecto ou para uma das actividades a desenvolver no
âmbito do mesmo, devendo enviar, juntamente com os elementos a remeter ao organismo
avaliador, um mapa auxiliar que explicite/fundamente o cálculo das receitas previsionais.
A linha dos anos é preenchida automaticamente, em função das datas previstas para o início do
investimento e para o início da exploração, bem como, para o ano cruzeiro, indicadas na
Página 6 - Dados do projecto, destinando-se a primeira coluna deste quadro (Rubricas), à
descrição/identificação dos pressupostos, a segunda coluna (Mercados) à identificação do país
destino dos produtos/serviços, a terceira coluna (Pré-Projecto) aos dados do ano anterior ao de
início do investimento (aplicável aos promotores que já desenvolvam actividade nas áreas de
actividade objecto da candidatura) e as colunas seguintes aos dados referentes ao primeiro e
segundo ano de exploração e ao ano cruzeiro, com projecto e sem projecto (a coluna sem
projecto aplica-se aos promotores que já desenvolvam actividade nas áreas de actividade
objecto da candidatura, devendo indicar na mesma os pressupostos das receitas previstas para
a empresa caso não fosse realizado o investimento candidatado).
Deverá deixar uma linha em branco entre os pressupostos de cada actividade/produto/serviço e
entre os pressupostos da mesma actividade/produto/serviço, se destinados a mercados
diferentes, como se evidencia no Exemplo n.º 2.
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Refira-se que é possível adicionar/eliminar linhas ao quadro Pressupostos de cálculo das
receitas de exploração, nos botões que se encontram no canto superior direito do mesmo.
O primeiro ano de exploração poderá ou não corresponder a um ano completo, dependendo da
data prevista para o início de exploração do projecto.
Nos casos em que o ano cruzeiro coincidir com um dos dois primeiros anos de exploração do
projecto, o preenchimento das colunas referentes ao ano cruzeiro é automático, em função dos
dados inseridos na coluna anterior.
Eventuais observações aos dados inseridos nesta página deverão ser efectuadas na Página 8 -
Acções a Implementar.
Exemplos do correcto preenchimento deste quadro (os exemplos apresentados têm por
finalidade demonstrar algumas formas de efectuar a correcta sistematização e detalhe dos
pressupostos considerados no cálculo dos proveitos, não sendo indicativos dos valores
aceitáveis):
Exemplo n.º 1: Caso o Projecto corresponda à instalação de uma escola, por parte de
uma empresa a criar, com capacidade para 60 crianças, estando previsto o início de
exploração para o mês de Junho de 2008 e tendo o promotor identificado 2009 como
sendo o ano cruzeiro, deverá preencher o quadro nos seguintes termos:
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Da análise dos pressupostos acima identificados obtém-se o seguinte volume de
negócios previsional para o primeiro ano de actividade (2008): €94.500,00.
Exemplo n.º 2: Caso o projecto vise a ampliação de uma unidade industrial de base
económica de exportação do produto X (destinando-se 80% da produção de X ao
mercado norueguês e 20% ao mercado nacional) e a produção de um novo produto – Y
(destinado ao mercado sueco), por parte de uma empresa existente, prevendo-se o
início de exploração para 01/10/2008 e tendo o promotor identificado 2010 como sendo
o ano cruzeiro, deverá preencher o quadro nos seguintes termos:
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Exemplo n.º 3: Caso o Projecto corresponda à instalação de um Hotel 5**, por parte de
uma empresa a criar, com 150 quartos duplos, 5 suites, 1 restaurante, 1 bar e 1 sala
para eventos, estando previsto o início de exploração para o mês de Junho de 2008 e
tendo o promotor identificado 2009 como sendo o ano cruzeiro, deverá preencher o
quadro nos seguintes termos:
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O quadro referente às Taxas de crescimento até ao ano cruzeiro com projecto é de
preenchimento obrigatório, destinando-se a primeira coluna à identificação das taxas
médias de crescimento entre o primeiro e o segundo ano de exploração e a segunda
coluna à identificação das taxas médias de crescimento entre o segundo e o terceiro
ano de exploração. A linha Preço destina-se à identificação das taxas médias de
crescimento dos preços e a linha Actividade destina-se à indicação das taxas médias de
crescimento da actividade.
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PÁGINA 13 – CUSTOS DO PROJECTO
Os quadros desta página destinam-se a detalhar os custos associados ao projecto de
investimento candidatado. Refira-se que é possível adicionar/eliminar linhas aos mesmos, nos
botões que se encontram no seu canto superior direito.
O primeiro ano dos quadros de custos corresponde ao 1.º ano de exploração, sendo a linha
referente aos anos de preenchimento automático, em função da data prevista para o início da
exploração indicada na Página 6 - Dados do projecto
Detalhe do Custo das Mercadorias Vendidas e das Matérias-Primas Consumidas
Na primeira coluna do quadro Detalhe do Custo das Mercadorias Vendidas e das
Matérias-Primas Consumidas deverão identificar as várias rubricas de custos associadas
ao desenvolvimento da(s) actividade(s) prevista(s) no âmbito do projecto, destinando-se
as colunas seguintes à quantificação dos custos identificados na primeira coluna.
Detalhe dos Fornecimentos e Serviços Externos
Na primeira coluna do quadro Detalhe dos Fornecimentos e Serviços Externos o promotor
deverá seleccionar, da tabela de fornecimentos e serviços externos associada aos campos
dessa coluna, as rubricas de custos associadas à prossecução da actividade prevista
desenvolver com o projecto, devendo quantificar os mesmos nas colunas seguintes.
Postos de trabalho a criar no âmbito do projecto
No que se refere aos custos com os postos de trabalho necessários ao desenvolvimento
da actividade do projecto, estão previstos nesta página dois quadros para a identificação
dos mesmos.
O primeiro quadro, relativo aos custos com os novos postos de trabalho a criar no âmbito
do projecto, surge pré-preenchido com os dados do quadro Postos de Trabalho do
Projecto, da Página 6 - Dados do Projectos, correspondendo as colunas com a
designação "N.º" à soma dos postos de trabalho com e sem habilitação adequada
identificados no mencionado quadro da Página 6 - Dados do Projectos.
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Deste modo, o promotor apenas deverá preencher, no primeiro quadro referente aos
postos de trabalho, desta página, os campos referentes ao Salário Mensal (total) dos
postos de trabalho identificados em cada linha, bem como, os correspondentes Encargos
Sociais mensais (total).
Seguindo o exemplo indicado nos esclarecimentos ao preenchimento da Página 6 –
Dados do Projecto, a informação que surge pré-preenchida neste quadro é a seguinte:
Considerando que os postos de trabalho identificados no quadro acima irão receber as
seguintes retribuições mensais:
1 posto de trabalho a tempo inteiro para a Administração/Direcção: irá receber
€850,00;
2 postos de trabalho a tempo inteiro para a área Saúde: 1 irá receber €750,00
e o outro €600,00;
2 postos de trabalho a tempo parcial para a área Saúde: 1 irá receber €300,00
e o outro €250,00;
2 postos de trabalho a tempo parcial para a área
Qualidade/Ambiental/Segurança: cada um irá receber €310,00;
1 posto de trabalho a tempo parcial para a área
Qualidade/Ambiental/Segurança: irá receber €270,00.
Nesta página o promotor terá que inserir os custos associados a esses postos de trabalho,
nos seguintes moldes:
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O quadro deve ser preenchido de modo que, ao dividirmos o valor inserido nos campos
da coluna Salário Mensal (total), pelo correspondente número de postos de trabalho
constante da coluna N.º, achemos o salário médio mensal unitário por posto de trabalho.
Postos de trabalho existentes a afectar ao projecto
O segundo quadro desta página destina-se à identificação dos custos associados aos
postos de trabalho existentes na empresa antes da candidatura que serão afectos à
actividade a desenvolver no âmbito do projecto, sendo, por isso, custos do projecto.
Por exemplo, caso o projecto vise a instalação de uma nova unidade industrial (de base
económica de exportação), com o objectivo de ampliar a actividade da empresa e de
desactivar a unidade existente pré-projecto, pelo facto de já não responder às
necessidades da actividade, os postos de trabalho que estavam afectos ao
estabelecimento existente pré-projecto eventualmente passarão a estar afectos ao novo
estabelecimento, a construir no âmbito do projecto, contudo, não se tratam de novos
postos de trabalho, pelo que, o n.º de postos de trabalho nessa situação e os custos
associados aos mesmo deverão ser especificados neste quadro, bem como, as respectivas
áreas funcionais e horários de trabalho.
Um dos objectivos do preenchimento destes dois quadros é aferir a razoabilidade do
número de postos de trabalho que serão afectos à prossecução da actividade decorrente
da execução do investimento candidatado.
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PÁGINAS 14 E 15 – BALANÇOS E DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS HISTÓRICOS E
PREVISIONAIS
Estes quadros deverão ser preenchidos com os dados da empresa dos três anos anteriores ao
da candidatura e com os dados Intercalares, quando aplicável, bem como, com os dados
previstos para os anos posteriores ao da candidatura e com os dados previstos para o próprio
ano de candidatura. Para além destes, será necessário preencher uma coluna com os dados
referentes ao Ano Cruzeiro.
Refira-se que os dados a inserir nos anos previsionais devem contemplar os dados
da empresa mais projecto e não apenas os dados do projecto.
A linha referente aos anos é de preenchimento automático, em função do ano de apresentação
da candidatura.
Deverão atender às seguintes situações:
Empresas cujo ano de Constituição seja anterior ao da candidatura – serão preenchidas
as colunas relativas aos três anos anteriores ao da candidatura, em função da
respectiva antiguidade;
Empresas cujo ano de Constituição seja igual ao da candidatura – preenchem as
colunas apenas a partir do ano de candidatura;
Empresas que tenham recorrido ao Balanço Intercalar legalmente certificado por TOC
ou ROC, reportado a data posterior ao ano anterior ao da candidatura mas anterior à
data de entrada da candidatura, para efeitos de cumprimento da condição de acesso
estabelecida na alínea d) do n.º 1 do artigo 3º do DLR n.º 19/2007/A, de 23 de Julho,
ou seja, pelo facto de não possuírem uma situação económico-financeira equilibrada no
ano anterior ao da candidatura – será preenchida também a coluna “Intercalar” do
Balanço e da Demonstração de Resultados, em função da data dessas demonstrações
intercalares indicada no respectivo campo da Página 6 - Dados do Projecto;
No caso do Promotor não possuir contabilidade organizada até à data de
entrada da candidatura, ou no caso de se tratar de uma empresa a criar, não
é necessário o preenchimento destes quadros no que respeita aos anos
anteriores ao da candidatura;
Em todas as situações verifica-se a obrigatoriedade de apresentação dos
elementos previsionais.
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PÁGINA 16 – ANÁLISE ECONÓMICO-FINANCEIRA
Situação da Empresa Pré-Projecto
Neste campo deverá o promotor relevar os factos e as razões que determinaram a
evolução económico-financeira registada nos três anos anteriores à entrega da
candidatura e anteriores ao início do investimento no caso de projectos transitados.
Os indicadores abaixo indicados, a título exemplificativo, são alguns dos que
possivelmente poderão vir a constituir a base de referência para a avaliação da situação
da empresa pelo organismo avaliador e as razões da sua evolução deverão ser
mencionadas neste campo:
VAB = resultados líquidos + juros suportados + despesas com pessoal +
amortizações + provisões + impostos directos + rendas do estabelecimento
+ impostos sobre o rendimento
Meios Libertos Líquidos Retidos (MLLR) = Resultados Líquidos - Dividendos
+ Amortizações + Provisões
Situação da Empresa Pós-Projecto
Neste campo deverá o promotor analisar os impactos económico-financeiros relevantes a
obter com a realização do projecto de investimento.
Os indicadores abaixo indicados, a título exemplificativo, são alguns dos que
possivelmente poderão vir a constituir a base de referência para a avaliação dos projectos
pelo organismo avaliador e deverão ser mencionados neste campo:
VAB = resultados líquidos + juros suportados + despesas com pessoal +
amortizações + provisões + impostos directos + rendas do estabelecimento
+ impostos sobre o rendimento
Meios Libertos Líquidos (MLL) = Resultados Líquidos + Amortizações +
Provisões
Valor actual líquido (VAL)
Taxa Interna de Rentabilidade (TIR)
Período de recuperação do capital (Payback)
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PÁGINA 17 – MAJORAÇÕES AO INCENTIVO NÃO REEMBOLSÁVEL
Requisitos para atribuição de majorações
O promotor deverá assinalar apenas as majorações para as quais o projecto
reúne os requisitos para a sua obtenção, não podendo as majorações a atribuir
ultrapassar os 8%, à excepção dos projectos que obtenham a classificação de
projectos de interesse regional (PIR).
As majorações, a acrescer à taxa de incentivo não reembolsável, no âmbito deste
subsistema de incentivos (DE), são as seguintes:
a) 2% no caso do projecto incluir investimentos em sistemas de certificação da
qualidade, de acordo com as normas previstas no Sistema Português da
Qualidade
O promotor só deverá assinalar esta majoração se, no quadro de investimentos
da Página 9 – Mapa de classificação das despesas, constarem
investimentos classificados na alínea “n1) Certificação da qualidade”, ou seja,
despesas relativas à implementação de sistemas de certificação da qualidade.
Em sede de análise da candidatura será solicitado parecer à Direcção Regional
do Comércio, Indústria e Energia (DRCIE) sobre os investimentos previstos
realizar nas áreas da qualidade, da segurança e gestão ambiental.
Em sede de encerramento do projecto, esta majoração só será paga,
após parecer da DRCIE, de que os investimentos previstos foram
realizados.
b) 2% no caso do projecto incluir investimentos em eficiência energética
O promotor só deverá assinalar esta majoração se, no quadro de investimentos
da Página 9 – Mapa de classificação das despesas, constarem
investimentos classificados na alínea “n3) Eficiência Energética”.
Em sede de análise da candidatura será solicitado parecer à Direcção Regional
do Comércio, Indústria e Energia (DRCIE) sobre os investimentos em eficiência
energética.
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Em sede de encerramento do projecto, esta majoração só será paga,
após parecer da DRCIE, de que os investimentos previstos foram
realizados.
c) 2% no caso de resultar do projecto uma Mais-Valia Ambiental para a empresa
Em sede de análise da candidatura será solicitado parecer à Direcção Regional
do Ambiente sobre esta majoração. Em sede de encerramento do projecto
e antes do pagamento do incentivo associado à mesma também será
solicitado parecer à mencionada Direcção Regional.
Esta majoração é atribuída apenas a projectos dos quais resulte, até ao seu
encerramento, uma melhoria do desempenho ambiental, como seja:
a) Licenciamento ambiental no âmbito da legislação relativa à prevenção e
controlo integrado de poluição, IPPC;
b) Registo no sistema de ecogestão e auditorias – EMAS;
c) Adesão ao sistema comunitário de atribuição de rótulo ecológico;
d) Redução significativa dos gases de efeito de estufa e da acidificação;
e) Implementação da Agenda Local XXI.
Nos projectos industriais a que se refere a alínea a) do n.º 1 do artigo 27º do
Decreto Legislativo Regional n.º 19/2007/A, de 23 de Julho, o promotor deve
demonstrar que fica abrangido por, pelo menos, duas das supracitadas
condições e obrigatoriamente prever na candidatura os investimentos
identificados como necessários na análise da situação ambiental, até ao
encerramento do investimento, tendo em vista a melhoria do desempenho
ambiental de cada estabelecimento industrial.
Nos restantes projectos a que se refere o n.º 1 do artigo 27º do Decreto
Legislativo Regional n.º 19/2007/A, de 23 de Julho, o promotor deve
demonstrar que fica abrangido por, pelo menos, duas das condições referidas
nas alíneas b), c) e e) acima identificadas e obrigatoriamente prever na
candidatura os investimentos identificados como necessários na análise da
situação ambiental de cada estabelecimento, até ao encerramento do
investimento, tendo em vista a melhoria do desempenho ambiental de cada
estabelecimento.
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Guia do Formulário Electrónico de Candidatura ao SIDER DE Projectos previstos no artigo 27º do Decreto Legislativo Regional n.º 19/2007/A, de 23/07
Sempre que o promotor solicitar esta majoração, para além do Formulário de
candidatura ao DE, deve constar no dossier do projecto informação mais
detalhada, a prestar à Direcção Regional do Ambiente.
d) 2% no caso do projecto conduzir à criação de 50% ou mais de activos com habilitação adequada
Esta majoração é atribuída a projectos que conduzam à criação de 50% ou
mais postos de trabalho que venham a ser ocupados por activos com
habilitação adequada, considerando-se como tal a condição atribuída aos
titulares de:
a) Grau académico superior;
b) Carteira profissional emitida nos termos legais aplicáveis;
c) Certificado de aptidão profissional obtido por qualquer das vias
legalmente estabelecidas;
d) Certificado de curso de aprendizagem emitido por entidade
legalmente habilitada;
e) Certificado de curso profissional de nível III;
f) Certificado do curso profissional obtido no âmbito do ensino não
superior.
Para cálculo deste rácio o promotor deverá atender aos dados inseridos no
quadro Postos de Trabalho do Projecto, da Página 6 – Dados do Projecto,
ou seja, aos postos de trabalho previstos criar no âmbito do projecto, bem
como, ao período de funcionamento da actividade a desenvolver no âmbito do
projecto e à metodologia que a seguir se descreve.
1. Considerando que, em alguns dos projectos poderá verificar-se que
a actividade desenvolvida ou a desenvolver reveste carácter
sazonal, ou por força da própria lei ou das especificidades da
actividade;
2. Considerando que, a necessidade da contratação de um posto de
trabalho poderá ser apenas a tempo parcial. Note-se que para ser
considerado este trabalhador como posto de trabalho a criar no
âmbito do projecto, o seu contrato a tempo parcial deverá ser
efectuado pelo período de funcionamento do
estabelecimento/empreendimento;
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Guia do Formulário Electrónico de Candidatura ao SIDER DE Projectos previstos no artigo 27º do Decreto Legislativo Regional n.º 19/2007/A, de 23/07
3. Considerando as seguintes definições:
Período normal de trabalho não pode ser superior a 8
horas por dia e a 40 horas por semana (n.º 1 do art.º
163º, da Lei n.º 99/2003, de 27/08);
Trabalho a tempo parcial corresponde a um período
normal de trabalho semanal igual ou inferior a 75% do
praticado a tempo completo numa situação comparável,
n.º 1 do artigo 180º da Lei n.º 99/2003,de 27/08;
4. Face às situações referidas, a contratação de um posto de trabalho
pelo prazo de 12 meses não deve ser considerado da mesma forma
que um posto de trabalho contratado por 8 meses, assim como um
posto de trabalho criado a tempo parcial não poderá ser
considerado, para efeitos de atribuição da majoração em apreço,
da mesma forma que um posto de trabalho a tempo inteiro;
5. Assim e para efeitos de aferição da % de activos criados no âmbito
do projecto com habilitação adequada, considera-se a premissa de
que um posto de trabalho será aquele em que o trabalhador
contratado tenha um período normal de trabalho e a empresa
desenvolva actividade durante todo o ano.
6. Assim sendo e para os seguintes exemplos, ter-se-á:
A. A empresa desenvolve uma actividade sazonal, por
exemplo, pelo período de 8 meses. Então a criação de
emprego será efectuada através do seguinte: n.º de meses
em que a empresa tem actividade/12 meses, sendo o
posto de trabalho (PT) a considerar igual a 0,67 PT, ou
seja, 8/12;
B. A empresa desenvolve actividade todo o ano mas o
trabalhador a contratar será a tempo parcial, por exemplo,
4h/dia. Conclui-se que o n.º total de horas semanais deste
trabalhador representa 50% de um trabalhador normal,
assim, apenas poderá ser considerado como posto de
trabalho criado 0,5 PT, ou seja, metade de um PT;
C. Uma empresa com actividade sazonal e que contrate um
trabalhador a tempo parcial, utilizando os dois exemplos
anteriores, deverá considerar-se, para efeitos de cálculo do
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Guia do Formulário Electrónico de Candidatura ao SIDER DE Projectos previstos no artigo 27º do Decreto Legislativo Regional n.º 19/2007/A, de 23/07
n.º de postos de trabalho criado, o seguinte produto 0,67
PT x 0,5 PT = 0,34 PT.
7. Chama-se ainda a atenção que as situações apresentadas não
deverão ser confundidas com a contratação de trabalhadores para
fazer face ao acréscimo temporário ou excepcional da actividade da
empresa.
Exemplo: Se partirmos do exemplo indicado em B, ou seja, uma empresa que
desenvolva a sua actividade todo o ano e que tenha preenchido o quadro da
Página 6 – Dados do projecto como a seguir se indica, os cálculos para
obter a percentagem de postos de trabalho com habilitação adequada seriam
os que abaixo se descrevem.
Postos de trabalho (pt) a tempo inteiro:
2 pt com habilitação adequada (HA);
1 pt sem HA;
Postos de trabalho (pt) a tempo parcial:
0,21 pt com HA – correspondente a 1 pt que trabalha 5horas/dia,
10dias/mês, todo o ano, tendo o cálculo sido efectuado da seguinte
forma: (5horas/8horas)*[(10 dias*12 meses)/365dias];
0,21 pt sem HA – correspondente a 1 pt que trabalha 5horas/dia,
10dias/mês, todo o ano, tendo o cálculo sido efectuado da seguinte
forma: (5horas/8horas)*[(10 dias*12 meses)/365dias];
0,75 pt com HA – correspondente a 2 pt que trabalham 3horas/dia,
todo o ano, tendo o cálculo sido efectuado da seguinte forma:
(3horas/8horas)*2 pt;
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Guia do Formulário Electrónico de Candidatura ao SIDER DE Projectos previstos no artigo 27º do Decreto Legislativo Regional n.º 19/2007/A, de 23/07
0,13 pt com HA – correspondente a 1 pt que trabalha 4dias
completos/mês, todo o ano, tendo o cálculo sido efectuado da seguinte
forma: (4dias*12 meses)/365dias.
Resumidamente, tem-se:
O projecto prevê a criação de 4,3 postos de trabalho, 3,09 dos quais com habilitação
adequada e 1,21 sem habilitação adequada, ou seja, prevê a criação de mais de
50% de activos com habilitação adequada.
Em sede de encerramento do projecto, antes do pagamento final do
incentivo e após verificação da efectiva criação dos postos de trabalho
previstos, será solicitado parecer à Direcção Regional do Trabalho e
Qualificação Profissional sobre esta majoração, designadamente,
sobre os comprovativos de qualificação dos postos de trabalho
efectivamente criados no âmbito do projecto, de modo a aferir se os
referidos comprovativos de qualificação conferem aos seus titulares a
condição de habilitação adequada, nos termos acima referidos.
e) 2% no caso de projectos localizados em zonas industriais, parques industriais
ou áreas de localização empresarial
A comprovação da classificação do sítio onde se localiza o
estabelecimento/empreendimento objecto da candidatura será
efectuada através de informação a prestar pela Câmara Municipal
competente.
f) 5% no caso de projectos que obtenham a classificação de projectos de
interesse regional (PIR)
O processo de reconhecimento e acompanhamento dos projectos de
interesse regional (PIR) foi regulamentado pelo Decreto Regulamentar
Regional n.º 28/2007/A, de 21/11.
O processo de reconhecimento e acompanhamento de um projecto PIR
é independente e não prejudica a tramitação processual junto das
entidades competentes, ainda que a mesma já esteja em curso à data
do requerimento.
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Os interessados no reconhecimento de um projecto como PIR
apresentam a candidatura para esse efeito junto da APIA – Agência
para a Promoção do Investimento dos Açores, E.P.E.
Os projectos são reconhecidos como PIR por resolução do Conselho de
Governo. O reconhecimento de um projecto PIR não dispensa o integral
cumprimento das normas legais e regulamentares aplicáveis, não sendo
constitutivo de direitos.
Em sede de encerramento do projecto, a majoração só será paga após
comprovação de que o projecto foi reconhecido como sendo de
interesse regional.
Elementos adicionais para cálculo da pontuação
De acordo com o n.º 3 do artigo 29º do Decreto Legislativo Regional n.º 19/2007/A, de
23/07, os projectos são considerados elegíveis se obtiverem uma pontuação final igual ou
superior a 50 pontos.
O formulário de candidatura inclui um simulador de pontuação, cujo objectivo é alertar o
promotor para os critérios de selecção dos projectos, pelo que, para que o simulador
fique activo, o promotor deverá assinalar, no campo previsto para esse efeito, “... que
tomou conhecimento de que a pontuação obtida nesta simulação não é vinculativa, nem
significa a elegibilidade do projecto, tratando-se apenas de uma demonstração, cujo
objectivo é evidenciar os critérios de pontuação dos projectos, sendo susceptível de ser
rectificada, por via da validação dos dados constantes do presente formulário de
candidatura e dos cálculos efectuados em sede de análise pela entidade avaliadora.”
Apenas o critério A – Qualidade da empresa é de preenchimento automático, em função
dos dados inseridos no formulário, em conformidade com o disposto no Anexo II ao
Decreto Regulamentar Regional n.º 23/2007/A, de 29/10. Os restantes critérios deverão
ser preenchidos pelo promotor.
Deste modo, em relação ao Critério B – Produtividade do projecto o promotor deverá
inserir os valores referentes ao VAB, calculado no ano cruzeiro do projecto e ao N.º de
postos de trabalho, aferido também no ano cruzeiro do projecto.
Em relação ao VAB refira-se o seguinte:
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Guia do Formulário Electrónico de Candidatura ao SIDER DE Projectos previstos no artigo 27º do Decreto Legislativo Regional n.º 19/2007/A, de 23/07
Nos casos em que a actividade da empresa seja igual à actividade do projecto,
ou seja, nos casos em que a empresa se constituir apenas para a execução do
projecto, o promotor deverá calcular o VAB a considerar neste critério tendo por
base a Demonstração de Resultados previsional do projecto para o ano
cruzeiro.
Nos casos em que a empresa já existe e desenvolve outras actividades para
além da prevista no projecto, o VAB a considerar neste critério deve ser
calculado tendo por base a Demonstração de Resultados previsional da
empresa mais projecto para o ano cruzeiro, a não ser que o promotor
se comprometa a dispor de contabilidade autónoma para o projecto,
caso em que o VAB deverá ser calculado tendo por base apenas a
Demonstração de Resultados previsional do projecto para o ano cruzeiro.
Outra situação possível de ocorrer é a seguinte, o projecto visar apenas a
remodelação e beneficiação de um estabelecimento/empreendimento, não
sendo possível dissociar o projecto da empresa. Neste caso, o VAB a considerar
no critério B deve ser calculado tendo por base a Demonstração de Resultados
previsional da empresa mais projecto para o ano cruzeiro.
Face ao exposto, o promotor deverá informar, no campo Situação da Empresa
Pós-Projecto, da Página 16 – Análise Económico-Financeira, se irá dispor
de contabilidade autónoma para o projecto, sendo que, em sede de
encerramento do projecto (após o ano cruzeiro), serão solicitados os Balanços e
Demonstrações de Resultados autónomos do projecto, legalmente certificados
por um Técnico Oficial de Contas ou Revisor Oficial de Contas, se for esse o
caso, ou os Balanços e Demonstrações de Resultados da empresa mais
projecto, para recalcular o critério B – Produtividade do projecto com base nos
valores reais.
Relativamente ao N.º de postos de trabalho note que:
O N.º de postos de trabalho a considerar para cálculo do critério B, depende da
forma como foi calculado o VAB, assim, nos casos em que o VAB for calculado
tendo por base exclusivamente os dados do projecto, devem ser considerados
apenas os postos de trabalho do projecto no ano cruzeiro, identificados nos
quadros referentes a postos de trabalho da Página 13 – Custos do Projecto.
Nos restantes casos devem ser considerados os postos de trabalho da empresa
mais projecto no ano cruzeiro.
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O n.º de postos de trabalho corresponde ao número de Unidades de Trabalho
Ano (UTA), ou seja, ao número de trabalhadores a tempo completo e
empregados durante todo o ano, representando os trabalhadores a tempo
parcial, os trabalhadores sazonais e aqueles que não trabalharam 1 ano
completo fracções de uma UTA. Por trabalhador sazonal entende-se o
trabalhador admitido a ocupar um emprego num sector de actividade
dependente do ritmo das estações do ano, cuja duração não exceda oito
meses. Para cálculo das mencionadas fracções de uma UTA deverão atender à
metodologia indicada neste Guia, nos comentários à majoração referente à %
de activos com habilitação adequada.
Em sede de encerramento do projecto (após o ano cruzeiro), será
considerado o n.º de Postos de Trabalho inscritos na Segurança
Social, atendendo à folha de remunerações da Segurança Social do
último mês do ano cruzeiro do projecto ou ao Balanço Social desse
ano.
Quanto ao Critério C – Contributo do projecto para a diversificação e inovação da oferta,
o promotor deverá fundamentar a valorização desse critério com Fraco, Médio, Forte, ou
Muito Forte, no campo de texto previsto para esse efeito, tendo por base o grau de
inovação do investimento face ao mercado existente e o impacto do projecto na melhoria
da competitividade do sector. Dentro da simulação o promotor poderá seleccionar a
valorização que considera para este critério.
No que respeita ao Critério D – Adequação do projecto à estratégia de desenvolvimento
regional para o sector de actividade em causa, o promotor deverá fundamentar a
valorização desse critério com Fraco, Médio, Forte, ou Muito Forte, no campo de texto
previsto para esse efeito, tendo por base o enquadramento do projecto nos objectivos
estratégicos definidos pela política de desenvolvimento regional. Dentro da simulação o
promotor poderá seleccionar a valorização que considera para este critério.
Prémio
Refira-se que pode ser atribuído um prémio correspondente à transformação de 25% do
incentivo reembolsável em incentivo não reembolsável, na sequência da avaliação do
desempenho do projecto, medido através do indicador de desempenho do projecto (Idp),
calculado com base nos valores previstos na candidatura, nos termos definidos no n.º 3.º
do Anexo III ao Decreto Regulamentar Regional n.º 23/2007/A, de 29/10.
O prémio será atribuído se, em sede de encerramento do projecto, quando ficarem
disponíveis as contas do ano cruzeiro, o valor do Idp for igual ou superior a 80%.
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Guia do Formulário Electrónico de Candidatura ao SIDER DE Projectos previstos no artigo 27º do Decreto Legislativo Regional n.º 19/2007/A, de 23/07
Em termos contabilísticos, o prémio terá de ser transferido do passivo para reservas, as
quais têm de ser obrigatoriamente convertidas em capital social da empresa, no prazo
máximo de dois anos, contado a partir da data da atribuição do prémio.
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Guia do Formulário Electrónico de Candidatura ao SIDER DE Projectos previstos no artigo 27º do Decreto Legislativo Regional n.º 19/2007/A, de 23/07
PÁGINA 18 – ELEMENTOS A REMETER AO ORGANISMO AVALIADOR
Em função das informações inseridas no formulário são automaticamente assinalados,
nesta página, os elementos, da lista a seguir indicada, que o promotor tem que
enviar à entidade gestora, neste caso, à Direcção Regional de Apoio à Coesão Económica,
sita à Praça Gonçalo Velho, n.º 3, 9500-063 Ponta Delgada, para efeitos de análise da
candidatura, designadamente:
Cópia do documento de constituição de sociedade e da certidão de teor da
Conservatória do Registo Comercial com todas as matrículas e inscrições em vigor
ou identificação do respectivo Código de acesso à Certidão Permanente no site
www.portaldaempresa.pt
Cópia da declaração de início de actividade e suas alterações
Certidões de situação regularizada perante o Estado e a Segurança Social
Balanço e Demonstração de Resultados de Abertura de Contas segundo o Plano
Oficial de Contabilidade (POC), validado por um Técnico Oficial de Contas, caso se
trate de uma empresa existente sem contabilidade organizada perante as Finanças
Cópia das declarações fiscais (declarações de rendimentos e declarações anuais) dos
3 anos anteriores ao de candidatura e das respectivas cartas da DGCI ou
identificação dos códigos de validação (para as declarações fiscais a partir de 2006)
Balanço e Demonstração de Resultados intercalares, legalmente certificados por um
Técnico Oficial de Contas ou Revisor Oficial de Contas
Cópia da acta a deliberar que os suprimentos considerados no cálculo da autonomia
financeira serão incorporados em capital próprio até à data de celebração do
contrato de concessão de incentivos
Cópia dos alvarás/licenças aplicáveis para o exercício da actividade e respectivo
cadastro
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Guia do Formulário Electrónico de Candidatura ao SIDER DE Projectos previstos no artigo 27º do Decreto Legislativo Regional n.º 19/2007/A, de 23/07
Declaração de intenção de financiamento do projecto por parte de uma instituição
bancária com a especificação das condições de financiamento (plano de utilização e
carência, prazo total da operação e taxa de juro)
Documento comprovativo do financiamento por fornecedor de imobilizado
Carta da instituição financeira expressando a intenção de proceder à locação, com
indicação do montante e respectivas condições de financiamento (plano de rendas,
o prazo total da operação, a taxa de juro e o valor residual)
Documento comprovativo do financiamento por "Outros" (capitais alheios)
Documento comprovativo do empréstimo obrigacionista
Indicação de uma fonte de financiamento alternativa para o caso do incentivo a
atribuir ser inferior ao previsto
Facturas proformas e mapas de medições-orçamentos e outros, comprovativos dos
montantes dos investimentos do projecto, numerados por ordem sequencial com a
devida correspondência no mapa "Classificação das despesas"
Cópia do parecer de aprovação do projecto de instalação ou alteração do
estabelecimento industrial, nos termos da legislação aplicável
Cópia do projecto de arquitectura completo (memória descritiva, plantas, alçados e
cortes), carimbado pela Câmara Municipal competente
Cópia do parecer de aprovação do projecto de arquitectura, incluindo o parecer da
DRT, quando aplicável, ou cópia do comprovativo de isenção de licenciamento de
obras
Cópia do estudo que fundamente os pressupostos apresentados na candidatura e a
viabilidade económica e financeira do projecto, bem como, o carácter estratégico
para o desenvolvimento económico e social da Região, evidenciando as áreas de
competitividade críticas para o negócio em que se insere, indicando o responsável
técnico pela sua elaboração e acompanhamento no período de execução
Cópia do reconhecimento de que o imóvel interessa preservar, pela sua localização e
valor arquitectónico, emitido pela direcção regional com competência em matéria de
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cultura (aplicável nos casos em que o projecto abrange a aquisição de imóveis que
reúnam boas condições para afectação turística, destinados à instalação dos
empreendimentos a que se referem as alíneas c), d) e e) do n.º 1 do artigo 27º do
DLR n.º 19/2007/A, de 23/07)
Cópia do documento comprovativo da obtenção da classificação de projecto de
interesse regional (PIR) ou cópia do seu requerimento
Cópia dos modelos fiscais e das folhas de remunerações do último mês dos 2 anos
fiscais anteriores à apresentação da candidatura ou dos respectivos Balanços Sociais
de todas as entidades parceiras ou associadas das empresas que participam em
25% ou mais no capital social/direitos de voto do promotor ou das empresas que
são participadas em 25% ou mais do seu capital/direitos de voto pelo promotor
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PÁGINA 19 – ORGANIZAÇÃO DO DOSSIER DO PROJECTO
O promotor deve manter na empresa, devidamente organizado em dossier, toda a
documentação relativa à candidatura, devendo ser sempre actualizado de acordo
com o desenvolvimento do projecto, de forma a reunir toda a informação necessária
à fundamentação e execução do projecto.
A lista de documentos que se apresenta de seguida corresponde aos elementos que, entre
outros, relativos às especificidades do projecto e da empresa, deverão constar no Dossier do
Projecto, quando aplicável, na fase de candidatura:
Fotocópia do cartão de pessoa colectiva
Fotocópia do relatório de gestão e contas da empresa e dos modelos fiscais
(declarações de rendimentos e declarações anuais) dos 3 anos anteriores ao de
candidatura e das respectivas cartas da DGCI
Balanço e Demonstração de Resultados intercalares, legalmente certificados por
um Técnico Oficial de Contas ou Revisor Oficial de Contas
Cópia da acta a deliberar que os suprimentos considerados no cálculo da
autonomia financeira serão incorporados em capital próprio até à data de
celebração do contrato de concessão de incentivos
Cópia das folhas de pagamento à Segurança Social, do último mês dos dois anos
fiscais anteriores à apresentação da candidatura ou dos respectivos Balanços
Sociais, quando aplicável
Cópia das folhas da Segurança Social do último mês dos 2 anos fiscais
anteriores à apresentação da candidatura ou dos respectivos balanços sociais e
modelos fiscais desses anos, relativos às empresas participantes em 25% ou
mais no capital social do promotor
Cópia das folhas da Segurança Social do último mês dos 2 anos fiscais
anteriores à apresentação da candidatura ou dos respectivos balanços sociais e
modelos fiscais desses anos, relativos às empresas participadas em 25% ou
mais pelo promotor
Cópia das facturas proformas e mapas de medições-orçamentos e outros,
comprovativos dos montantes dos investimentos do projecto, numerados por
ordem sequencial com a devida correspondência no mapa "Classificação das
despesas"
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Cópia do estudo que fundamente os pressupostos apresentados na candidatura
e a viabilidade económica e financeira do projecto, bem como, o carácter
estratégico para o desenvolvimento económico e social da Região, evidenciando
as áreas de competitividade críticas para o negócio em que se insere, indicando
o responsável técnico pela sua elaboração e acompanhamento no período de
execução
Cópia da declaração de início de actividade e suas alterações
Cópia dos alvarás/licenças aplicáveis para o exercício da actividade e respectivo
cadastro
Declaração de intenção de financiamento do projecto por parte de uma
instituição bancária com a especificação das condições de financiamento (plano
de utilização e carência, prazo total da operação e taxa de juro)
Documento comprovativo do financiamento por fornecedor de imobilizado
Carta da instituição financeira expressando a intenção de proceder à locação,
com indicação do montante e respectivas condições de financiamento (plano de
rendas, o prazo total da operação, a taxa de juro e o valor residual)
Documento comprovativo do financiamento por "Outros" (capitais alheios)
Documento comprovativo do empréstimo obrigacionista
Cópia da acta da assembleia-geral onde foi deliberada a intenção de financiar o
investimento através de: aumento de capital social, constituição de prestações
suplementares ou acessórias, e suprimentos
Cópia do projecto de arquitectura completo (memória descritiva, plantas,
alçados e cortes), carimbado pela Câmara Municipal competente
Cópia do parecer de aprovação do projecto de arquitectura, incluindo o parecer
da DRT, quando aplicável, ou cópia do comprovativo de isenção de
licenciamento de obras
Cópia do documento de constituição de sociedade e da certidão de teor da
Conservatória do Registo Comercial com todas as matrículas e inscrições em
vigor
Cópia das certidões de situação regularizada perante o Estado e a Segurança
Social
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Cópia do documento comprovativo da legitimidade do promotor para realizar
obras ou desenvolver a respectiva actividade no imóvel/terreno objecto do
projecto apresentado
Cópia do parecer de aprovação do projecto de instalação ou alteração do
estabelecimento industrial, nos termos da legislação aplicável
Cópia do reconhecimento de que o imóvel interessa preservar, pela sua
localização e valor arquitectónico, emitido pela direcção regional com
competência em matéria de cultura (aplicável nos casos em que o projecto
abrange a aquisição de imóveis que reúnam boas condições para afectação
turística, destinados à instalação dos empreendimentos a que se referem as
alíneas c), d) e e) do n.º 1 do artigo 27º do DLR n.º 19/2007/A, de 23/07)
Cópia do documento comprovativo da obtenção da classificação de projecto de
interesse regional (PIR) ou cópia do seu requerimento
Cópia do reconhecimento, por despacho do Senhor Secretário Regional da
Economia, de que o empreendimento turístico terá um efeito estruturante na
oferta turística da respectiva ilha, para projectos enquadrados na alínea d) do
n.º 1 do artigo 27º do Decreto Legislativo Regional que criou o SIDER, ou
comprovativo de que foi requerido esse reconhecimento
Balanço e Demonstração de Resultados de Abertura de Contas segundo o Plano
Oficial de Contabilidade (POC), validado por um Técnico Oficial de Contas, caso
se trate de uma empresa existente sem contabilidade organizada perante as
Finanças
Cópia dos modelos fiscais e das folhas de remunerações do último mês dos 2
anos fiscais anteriores à apresentação da candidatura ou dos respectivos
Balanços Sociais de todas as entidades parceiras ou associadas das empresas
que participam em 25% ou mais no capital social/direitos de voto do promotor
ou das empresas que são participadas em 25% ou mais do seu capital/direitos
de voto pelo promotor
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