SILVA, Odilon Pereira da - CDD {Manual teórico-prático...} l

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  • 8/3/2019 SILVA, Odilon Pereira da - CDD {Manual terico-prtico...} l

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    C D D

    Classificao Decimal Dewey

    Manual terico-prtico para uso dos alunos dadisciplina CLASSIFICAO no Departamento de

    Cincia da Informao e Documentao daUniversidade de Braslia, elaborado pelo professor

    Odilon Pereira da Silva

    S U M R I O

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    BREVES NOTAS BIOGRFICAS............ ............. .............. ............. ............. ............. ............. .............. . 4

    INTRODUO.................. ............. ............. .............. ............. ............. ............. ............. .............. ............ 5

    BREVE HISTRIA DAS PRINCIPAIS EDIES ............ .............. ............. ............. ............. ............. .... 7

    EDIES ABREVIADAS..................................................................................................................... 13

    ADMINISTRAO DA CDD ............. ............. ............. ............. ............. .............. ............. ............. ...... 13

    O SISTEMA C D D ............. ............. ............. ............. .............. ............. ............. ............. ............. .. 14

    CARACTERSTICAS............................................................................................................................ 15

    ESTRUTURA DA CDD......................................................................................................................... 17

    HIERARQUIA ............ .............. ............. ............. ............. ............. .............. ............. ............. ............. .... 21

    SNTESE............ ............. ............. ............. ............. .............. ............. ............. ............. ............. ............. 21

    ORDEM DE CITAO......................................................................................................................... 25

    NDICE RELATIVO............................................................................................................................. 28

    RECURSOS MNEMNICOS .............. ............. ............. ............. ............. .............. ............. ............. ...... 28

    VERSATILIDADE ............ ............. ............. .............. ............. ............. ............. ............. .............. .......... 30

    TABELAS AUXILIARES........ ............. ............. ............. ............. .............. ............. ............. ............. .... 30

    SUBDIVISES PADRO...................................................................................................................... 31

    SUBDIVISO DE UMA SUBDIVISO PADRO................................................................................ 35

    SUBDIVISO DE REA ............. ............. ............. .............. ............. ............. ............. ............. ............. 39

    SUBDIVISES DE REA 11-19............ ............. ............. .............. ............. ............. ............. ............. .. 41

    SUBDIVISO DE REA COM -2............ ............. .............. ............. ............. ............. ............. ............. 42

    SUBDIVISES DE REA COM -3 A -39 .............. ............. ............. ............. ............. .............. .......... 43

    SUBDIVISES DE REA 4-9....... ............. .............. ............. ............. ............. ............. .............. .......... 44

    SUBDIVISES DE LITERATURAS INDIVIDUAIS............................................................................. 45

    TABELA 3-A ( AUTORES INDIVIDUAIS): ............ ............. ............. ............. ............. .............. .......... 46

    TABELA 3-B: OBRAS DE/SOBRE MAIS DE UM AUTOR....................... ............. ............. ............. .. 50

    TABELA 3-C........................................................................................................................................ 52

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    SUBDIVISES DE LNGUAS INDIVIDUAIS...................................................................................... 57

    SUBDIVISES DE GRUPOS RACIAIS, TNICOS, NACIONAIS ............ ............. ............. ............. .. 58

    SUBDIVISES DE LNGUAS .............................................................................................................. 59

    SUBDIVISES DE PESSOAS............................................................................................................. 60

    VARIAES NO-OFICIAIS ............ ............. ............. ............. ............. .............. ............. ............. ...... 61

    ALTERAES DE UMA EDIO PARA OUTRA.............................................................................. 62

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    BREVES NOTAS BIOGRFICAS

    Melvil Dewey, um gnio, pelo menos na opinio de seu filho, Godfrey Dewey, nasceu

    em 1851. Com a idade de cinco anos revelava j o tipo de preocupao que lhe iria

    marcar a vida inteira: teria proporcionado despensa de sua me uma organizao

    sistemtica, mais consentnea com a necessidade de recuperar os itens de mantimentos ali

    armazenados.

    Aluno do Amherst College, de Amherst, Massachussetts,

    conseguiu, em 1872, o cargo de assistente de biblioteca, apresentando, no ano seguinte,

    um plano de reorganizao da biblioteca daquele Colgio de maneira mais sistemtica.

    Em 1874 foi promovido a Assistant College Librarian, publicando

    em 1876, anonimamente, uma obra que viria revolucionar a Biblioteconomia de ento,

    com enorme repercusso nos anos futuros: o Classification and Subject Index for

    Cataloguing and Arranging the Books and Pamphlets of a library.

    Ainda em 1876 tornou-se o primeiro redator-chefe do Library

    Journal, alm de membro-fundador da American Library Association, e seu primeiro

    secretrio. Em 1887 fundou a primeira escola de Biblioteconomia dos Estados Unidos(Columbia Unversity), e, no transcurso de uma longa existncia (faleceu em 1931, com

    80 anos) participou ativamente no apenas de quase todos os aspectos da

    Biblioteconomia, mas tambm de reas afins, como a reforma ortogrfica da lngua

    inglesa, por ele adotada nas primeiras edies do Sistema, cuja natureza e extenso

    podem ser vislumbradas ainda na Introduo de algumas edies mais antigas (como a

    12a.) da mais famosa de suas contribuies para a Biblioteconomia: a Classificao

    Decimal.

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    INTRODUO

    Erro! Nenhuma entrada de ndice remissivo foi encontrada.

    Classificar, como definir e dividir, so atividades inerentes ao pensar humano, e, por

    essa razo, datam de quando o homo sapiens atingiu o grau de desenvolvimento que lhe

    mereceu aquele epteto.

    A histria da Classificao, pois, apresenta um curso muito longo,

    e est, como todo o saber e o fazer humanos, associada Filosofia, saber por excelncia,

    clula mater de todas as cincias, das artes e, mesmo, das tecnologias.

    Muito natural que as primeiras abordagens classificatrias, no

    alvorecer dos esforos intelectuais do ser humano, surgissem (como, de fato, surgiram)

    dentro do contexto filosfico. Foram, narram-nos os estudiosos, quase unanimemente,

    os sbios da antiguidade ( filsofos), os primeiros a se preocuparem com discernir,

    distinguir, discriminar (o que equivale a dizer classificar) os objetos materiais e,

    sobretudo, formais das diversas reas da ento cincia nica/saber nico (sofia).

    Aristteles, segundo esses mesmos estudiosos, teria sido o

    primeiro intelectual a no apenas se preocupar com dividir em reas (classificar) o saber(a cincia de ento), mas at mesmo a iniciar a organizao dos hoje denominados

    suportes fsicos da informao, os documentos em suas ento pouco variadas formas de

    apresentao: os pergaminhos, os papiros, as tabuetas enceradas, enfim, as midia da

    poca.

    Teria o grande estagirita mantido, organizada por assunto, de

    acordo com sua prpria diviso do conhecimento, uma biblioteca (termo aqui assumido

    em seu sentido metonmico e histrico de quase-sinnimo de coleo de documentos),

    constituda de exemplares de suas prprias obras, acrescidas das de seus mestres, de seus

    contemporneos, e de escritores do passado a cujos textos tivera acesso.

    No nos propomos aqui (nem reconhecemos em ns competncia suficiente para tal,

    alm de no ser pertinente) detalhar o desenvolvimento histrico da Classificao, nem

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    mesmo delinear a histria dos sistemas que surgiram no decorrer dos sculos, mas apenas

    mencionar esse grande momento de sua trajetria: o Sistema de Classificao de Melvil

    Dewey, cuja concepo, estrutura e princpios denunciam (no bom sentido) sua origem

    filosfica, remontando aos clssicos da Grcia atravs de influncias mais recentes.

    Da a convenincia de nos lembrarmos, ainda que em linhas muito

    gerais, de algumas das caractersticas dos sistemas a que costumam ser mais diretamente

    associadas as classificaes bibliogrficas, particularmente os modernos sistemas

    decimais: Dewey e CDU, com o objetivo de melhor compreendermos o autor e a obra,

    evitando juzos apressados, levianos, infundados, to freqentemente proferidos contra

    (ou a favor, tambm) do grande pioneiro da Biblioteconomia moderna. E no apenas da

    Biblioteconomia, porque a esfera de atividade desse intelectual irrequieto no se restringia

    a organizar colees de livros em seu Amherst College, mas estendia-se a praticamente

    todas as manifestaes da vida intelectual e cultural de seu tempo, conforme atestam seus

    bigrafos.

    No podemos esquecermo-nos, tambm, de que, como qualquer

    produto de uma poca, ainda que genial, no poderia deixar de refletir (para bem ou

    para mal) o ambiente cultural, os valores, as crenas, o estgio de desenvolvimento da

    cincia, da tecnologia, das artes, poca de seu surgimento, no contexto, inclusive,

    geogrfico, poltico e racial em que veio luz.

    Nem seria justo esquecermo-nos de que produto de uma mente,

    resultado do esforo individual de um homem, conseqncia dos esforosparticulares de

    um funcionrio responsvel pela organizao de uma coleo especfica de documentos de

    um College (faculdade) americano do sculo XIX, cuja nfase era maior nas

    Humanidades do que na Cincia e nas tecnologias, menos abundante em Literatura,

    quela poca, mesmo nos Estados Unidos, que ainda no era a potncia tecnolgica em

    que se veio transformar em seguida.

    O pressuposto de Dewey, como o da maioria dos sistemas que o

    precederam, bem como dos que foram por ele influenciados, era o de que o mundo

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    (inclusive o das idias) era uma entidade perfeitamente organizada, uma estrutura lgica,

    um sistema de partes obedecendo a uma hierarquia. Assim, um sistema de classificao

    estaria bem projetado se reproduzisse em sua estrutura essa realidade, constituindo-se

    numa seqncia ordenada (hierrquica, tambm) de classes principais de assunto, como

    coluna mestra do Sistema, qual se fossem associando paulatinamente grupos (tabelas,

    esquemas) de idias de menor peso, de conceitos secundrios, se comparados com os

    das classes principais.

    No podemos esquecer, tambm, que o Sistema reflete a concepo

    das divises do conhecimento correntes no sculo XIX, quando, por exemplo, ainda se

    inclua a Psicologia entre as partes da Filosofia Racional. Reflete, tambm, a cultura

    europeu-ocidental, com pouca nfase em assuntos e aspectos que digam respeito ao

    Oriente.

    Nessa mesma linha de anlise, h uma predominncia do enfoque

    cristo-catlico sobre o de outros credos, sobretudo no que respeita a assuntos de

    natureza tico-religiosa.

    No se h de negar que tem havido esforos por parte dos

    continuadores e administradores do Sistema no sentido de adequ-lo s exigncias dos

    tempos modernos, em que parecem impor-se as idias difundidas por Ranganathan e

    abraadas pelo Classification Reesearch Group, de que o conhecimento revela muitas

    facetas, podendo um assunto ser abordado a partir de inmeros e diferentes

    aspectos/pontos de vista, uma vez que se constata ser cada vez mais difcil estabelecer

    fronteiras entre seus antigamente bem delimitados domnios (feudos).

    BREVE HISTRIA DAS PRINCIPAIS EDIES

    A primeira edio, apenas um esboo do que viria a se tornar o Sistema j a partir da

    segunda, foi publicada anonimamente, e ainda sem o nome com que se tornaria famosa:

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    Decimal Classification and Relative Index. Essa primeira edio, publicada em 1876,

    trazia doze pginas de Introduo, doze de Tabelas e dezoito de ndice. A Introduo

    era uma verdadeira teoria da classificao, enquanto o ndice constitua a parte mais

    importante do Manual, uma verdadeira inverso da praxe biblioteconmica em

    publicaes dessa natureza.

    Atribuio (pela primeira vez) de nmeros decimais aos livros, e

    no s estantes; abundncia de detalhes dos assuntos principais e presena de um ndice

    (relativo) detalhado para acesso s entradas numricas do Sistema, constituram sua

    maior contribuio para o progresso da classificao bibliogrfica.

    A partir da segunda edio, de 1885, foi estabelecido um padro

    notacional (e viria a se manter basicamente inalterado) para todas as edies subseqentes,

    da mesma forma que ficou definitivamente consagrado o arranjo sistemtico.

    Dewey percebeu que um esquema que sofresse modificaes substanciais

    de uma edio para outra no haveria de prosperar, porque os bibliotecrios no

    aceitariam, de boa mente, mudanas significativas, em termos de reclassificao; de

    alteraes da notao nas entradas do catlogo e nos livros; de recolocao nas estantes

    e de reintercalao, o que representa, na verdade, volume de trabalho considervel.

    Nessa edio Dewey anunciava que a estrutura do esquema, da em diante, no seria

    mudada; as expanses seriam introduzidas na medida das necessidades, mas a arquitetura

    bsica haveria de permanecer.

    aqui que vamos encontrar, pela primeira vez, a notao mnima

    de trs algarismos, a ortografia simplificada de Dewey, que estava profundamente

    interessado em reformar a ortografia da lngua inglesa, e alguns dos mecanismos de

    sntese desenvolvidos e aperfeioados em sucessivas edies.

    At dcima quarta edio (de 1942) inclusive, o progresso obtido

    fora principalmente no sentido de proporcionar um detalhamento crescente, sem muitas

    alteraes, porm, da estrutura bsica do esquema.

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    Ocorrera, verdade, uma inovao interessante na dcima terceira

    edio, em que se inclua uma tabela completamente nova para 159.5 Psicologia,

    paralelamente s tabelas anteriores desenvolvidas em 130 e 150. excusado observar que

    essa novidade no foi aceita pelos usurios da CDD, e j no mais apareceu na dcima

    quarta edio.

    Muitos dos detalhes da dcima quarta edio padeciam da falta de

    equilbrio, denunciando uma abordagem acidental da reviso, facilitada pela ausncia de

    qualquer preocupao com a garantia literria. A Medicina, por exemplo, era

    desenvolvida bastante minuciosamente numa tabela que chegava a possuir oitenta pginas,

    enquanto que na Tecnologia Qumica, que inclua tpicos como Tecnologia de

    Alimentos, Tecnologia de Combustveis eMetalurgia, quase nada havia mudado desde a

    segunda edio, ficando muitas subdivises importantes inteiramente sem

    desenvolvimento.

    Na dcima quinta edio, de 1951, considerada padro pelos

    continuadores de Dewey, foi tomada a deciso de se no pouparem esforos para

    atualizar o esquema e basear o volume de detalhes das vrias sees numa estimativa mais

    realista das necessidades.

    Essa edio introduziu diversas caractersticas novas: aperfeioou notavelmente a

    diagramao e a feio grfica, de modo que a estrutura das tabelas resultasse evidente

    atravs da combinao de linhas recorridas e do emprego inteligente de caracteres

    tipogrficos; a ortografia adotada por Dewey foi completamente abolida, tanto do ndice

    como das tabelas, com exceo de algumas palavras; a terminologia foi revista, de

    modo a adequ-la ao uso moderno, e os exemplos foram alterados em diversas situaes.

    Em suma, quanto sua apresentao, a dcima quinta edio pde ser considerada um

    xito editorial para os padres da poca.

    Foi, a partir dela, adotada a diretriz de se estabelecer um intervalo

    de sete anos como ciclo ideal de publicao das edies futuras. Como decorrncia, a

    dcima sexta apareceu, pontualmente, em 1958.

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    Essa edio retomava a enumerao minuciosa da dcima quarta

    edio e alterava de novo a localizao de alguns tpicos, reconduzindo-os aos seus

    lugares na seqncia, mas conservava os aperfeioamentos da dcima quinta edio,

    principalmente os que se referiam apresentao grfica. O ndice foi publicado como um

    volume parte e era relativamente mais detalhado do que o da dcima quarta edio;

    enquanto essa possua 65 000 entradas de ndice (pouco mais do dobro de seus 31 000

    assuntos), a dcima sexta apresentava 63 000 entradas de ndice para 18 000 assuntos,

    ou seja, mais de trs vezes entradas de ndice em relao aos assuntos desenvolvidos nas

    tabelas.

    A dcima sexta edio aparecia com as primeiras tabelas fnix,

    verdadeiros encartes no Sistema, conseqentes constatao de que certas tabelas se

    haviam tornado to desatualizadas que a nica maneira satisfatria de fazer sua reviso era

    substitu-las por nmeros de classificao inteiramente novos. Com efeito, nessa edio

    verificamos que 546 Qumica Inorgnica e 547 Qumica Orgnica so nmeros

    totalmente novos, sem qualquer semelhana com os das edies anteriores.

    No satisfez ela a alguns crticos, entretanto, principalmente aos que mantinham laos

    com a British National Bibliography. Foi, porm, adotada por inmeras bibliotecas, que

    a reconheceram como sendo a primeira edio vlida do ps-guerra.

    A dcima stima edio apareceu em 1965-67, aguardada com

    um interesse inusitado. Queriam todos verificar se teria tido continuidade a tendncia

    modernizao, evidente na dcima sexta edio.

    Representou ela, na verdade, a primeira grande tentativa de introduzir, dentro dos

    limites da notao existente, um volume maior de sntese, ao mesmo tempo em que

    eliminava algumas anomalias que se tinham infiltrado nas edies anteriores.

    Publicada em 1971, a dcima oitava edio manteve a estrutura

    bsica das edies anteriores, sendo a primeira a receber ateno especial da British

    National Bibliography e da Library of Congress, que a adotaram oficialmente como

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    instrumento de classificao de seus registros no formato MARC. E confirmou a

    tendncia j verificada nas edies mais recentes no sentido das facetas e da sntese.

    nessa edio que, pela primeira vez, so acrescentadas cinco

    novas tabelas auxiliares s duas tradicionais (Subdivises Padro e de rea). So elas:

    LITERATURAS INDIVIDUAIS

    LNGUAS INDIVIDUAIS

    GRUPOS RACIAIS, TNICOS E NACIONAIS

    LNGUAS

    PESSOAS

    nela, tambm, que se firmam as denominaes de Tables para designar as Tabelas

    Auxiliares, distinguindo-as das Schedules quando se deseja referir-se s Tabelas

    Principais.

    A dcima nona e a vigsima edies no alteraram essencialmente o Esquema, apenas

    enriqueceram-no com nmeros novos e reutilizao de nmeros antigos, fiis idia de

    reviso gradual e constante, para acompanhar o desenvolvimento da cincia, da

    tecnologia, do saber.

    A vigsima edio apresenta vrias novidades em relao s

    anteriores, a comear pelo nmero de volumes, que so, agora, quatro, cujas matrias

    so assim distribudas:

    V. 1 INTRODUO E TABELAS AUXILIARES

    V.2 CLASSES PRINCIPAIS 0 a 5

    V3 CLASSES PRINCIPAIS 6 a 9

    V.4 NDICE ALFABTICO e MANUAL

    Como novidade maior na 20a. edio apareceu um Manual, publicado juntamente com

    (e aps) o ndice Alfabtico, no volume 4. um instrumento que pretende tornar menos

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    penosa a atividade do classificador, trazendo exemplos e sugestes de como tomar

    decises em tpicos que apresentam maior dificuldade.

    Outra caracterstica da 20a. edio que foi aumentado o nmero e

    melhorada a qualidade dos j tradicionais Sumrios, recurso que permite uma viso

    abrangente da classe(ou subclasse)onde os mesmos ocorrem, sem necessidade de

    demorados browsings (buscas aleatrias) ao longo de toda a extenso da classe/subclasse.

    Naturalmente, esses sumrios nem sempre permitem uma

    classificao segura de um assunto, sem consulta ao local prprio das tabelas onde eles

    so desenvolvidos e aprofundados, mas podem proporcionar uma viso panormica do

    tema e uma oportunidade de identificar rapidamente a parte da escala hierrquica onde o

    mesmo se insere.

    Alm dos sumrios, houve um acrscimo substancial de notas e de exemplos,

    proporcionando mais clareza ao texto das tabelas e maior facilidade de compreenso da

    estrutura do Sistema e dos princpios que devem nortear sua aplicao.

    Ondice Alfabtico sofreu reforma completa, com a eliminao de

    muitas entradas (cuja presena evidenciou-se, ao longo das sucessivas edies, de pouca

    ou nenhuma utilidade) e do incontvel, enfadonho e desnorteador nmero deRemissivas,

    substitudas, agora, pelas entradas que lhe davam origem, seguidas imediatamente do(s)

    nmero(s) pertinente(s), ficando para a parte textual do Sistema os esclarecimentos sobre

    eventuais relaes ou associaes entre os assuntos. Permaneceram, entretanto, as

    Remissivas Cruzadas, e foi adotado o recurso dos Qualificadores (elementos verbais,

    quase sempre parentticos, que contextualizam com maior clareza o termo a que se

    referem).

    O sistema de ordenao o palavra-por-palavra, com as entradas

    principais subdivididas em diversos nveis de recolhido (indention), que mostram

    graficamente o tipo de coordenao/subordinao/superordenao existente entre os

    termos, ou os aspectos e subaspectos sob os quais os temas representados pelos

    sucessivos nveis das entradas podem ser vistos, ou procurados.

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    Como concluso deste captulo apresentamos sucintamente o

    quadro das edies completas da CDD, com suas respectivas datas de publicao:

    1a. 1876 6a. 1899 11a. 1922 16a. 1958

    2a. 1885 7a. 1911 12a. 1927 17a. 1965-67

    3a. 1888 8a. 1913 13a. 1932 18a. 1971

    4a. 1891 9a. 1915 14a. 1942 19a. 1979

    5a. 1894 10a. 1919 15a. 1951 20a. 1989

    EDIES ABREVIADAS

    A partir de 1884, e at poca da publicao da dcima oitava edio, foram publicadas,

    paralelamente a algumas das edies completas, nove verses abreviadas. Destinam-se

    a bibliotecas de menor porte, que no requeiram um grau acentuado de especificidade em

    suas classificaes.

    Costumam apresentar-se num formato e dimenses que se aproximam dos 10% da edio

    integral, completando-se com um ndice Alfabtico dotado de um nmero de entradas

    apropriado ao formato.

    ADMINISTRAO DA CDD

    O gerenciamento do Sistema CDD hoje exercido pela Lake Placid Education

    Foundation, entidade de cuja fundao participou ativamente o prprio Dewey, e que

    mantm financeiramente as sucessivas edies do Sistema.

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    Tendo a Library of Congress iniciado a venda de fichas para outras

    bibliotecas em 1901, percebeu de imediato a necessidade de incluir nessas fichas a

    classificao de Dewey, visto que o Sistema era adotado por milhares de bibliotecas, no

    mundo inteiro, que compravam as fichas da L.C.

    Hoje (e h j algumas dcadas) a prpria Library of Congress

    responsvel pela manuteno e desenvolvimento do Sistema, em convnio, naturalmente,

    com a Lake Placid Education Foundation, levando em considerao as sugestes

    procedentes dos usurios espalhados pelo mundo.

    A publicao de novas edies (o que vem ocorrendo com

    intervalos de aproximadamente sete anos) a forma principal de atualizar o Sistema,

    juntamente com a edio peridica, desde 1934, de um instrumento semelhante s

    Extensions and Corrections e s P-Notes da CDU, atravs do qual os usurios tomam

    conhecimento antecipado das propostas de alterao para uma nova edio, e se

    posicionam a respeito, participando ativamente e influindo positivamente nos destinos do

    Sistema.

    O SISTEMA C D D

    O sistema de classificao de Dewey o mais antigo, e, provavelmente, o de uso mais

    difundido dentre os denominados sistemas modernos. Segundo a Introduo de sua

    vigsima edio, usado em mais de 135 pases, e foi traduzido para mais de 30

    idiomas. Nos Estados Unidos o adotado pela maioria esmagadora (noventa e cinco por

    cento) das bibliotecas, isto , a quase totalidade das bibliotecas pblicas e escolares,

    vinte cinco por cento das universitrias e vinte por cento das especializadas.

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    Nos demais pases de lngua inglesa tambm foi adotado pela

    maior parte das bibliotecas. Em inmeros outros pases conta com usurios dedicados e

    entusiastas. Foi traduzido, com ou sem abreviao, expanso ou adaptao, para

    diversos idiomas, como, por exemplo, o espanhol, o noruegus, o turco, o francs, o

    japons, o singals, o portugus e o tailands.

    O sistema empregado, hoje, de uma ou de outra forma, por

    servios to diferentes quanto as fichas catalogrficas da Library of Congress, o catlogo

    de publicaes da mesma biblioteca, a Bibliografia Nacional Britnica, outras

    bibliografias nacionais pelo mundo a fora, e por servios de catalogaes-na-fonte,

    entre outros..

    Em 1895 o antecessor do que hoje a Federao Internacional de

    Informao e Documentao (FID), atravs de acordo com Melvil Dewey, adotou a

    Classificao Decimal como base para sua indexao bibliogrfica internacional por

    assunto. Essa indexao se transformou na Classificao Decimal, conhecida tambm

    como Classificao de Bruxelas, hoje Classificao Decimal Universal (CDU), que, por

    sua vez, foi traduzida para diversas lnguas.

    Embora haja diferenas entre a CDD e a CDU, as bases de ambas permanecem

    essencialmente as mesmas.

    CARACTERSTICAS

    A CDD um sistema de classificao, isto , um mapa completo das reas do

    conhecimento, mostrando todos os seus conceitos e suas relaes. considerada portodos, na verdade, como a primeira classificao verdadeiramente bibliogrfica no

    sentido moderno.

    um sistema hierrquico, em que as idias, os conceitos so

    representados em suas mltiplas relaes de coordenao, de subordinao e de

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    superordenao. Originam-se da concepo do universo como um sistema orgnico de

    partes intimamente relacionadas umas com as outras e com o todo, desempenhando

    funes dentro de uma escala de importncia relativa.

    um sistema de classificao decimal, isto , adota como

    princpio fundamental a divisibilidade do todo, que o conhecimento, em dez partes,

    baseando-se numa diviso inicial desse mesmo conhecimento em disciplinas e

    subdisciplinas.

    As disciplinas so encaradas como grandes ramos do conhecimento,

    que englobam conceitos ou idias menores, vistos como subdiviso ou derivao

    daquelas. Assim, a Filosofia, a Religio, as Cincia Sociais, as Cincias Puras, as

    Aplicadas, a Histria, so consideradas disciplinas, enquanto a Economia, a Sociologia,

    a Msica, a Zoologia, a Botnica, so subdisciplinas em relao s grandes reas em que

    se inserem.

    um sistema de classificao primordialmenteBibliogrfica (no filosfica, nem

    cientfica, essencialmente), destinado a servir de base organizao de documentos e de

    seus sucedneos (fichas, listas bibliogrficas, catlogos).

    um sistema de classificao estruturado, abrangendo as seguintes partes:

    . conjunto de dez classes principais, reunindo obras sobre todos os assuntos;

    . conjunto de sete classes menores reunindo idias adjetivas daquelas;

    . notao, que permite ordenar com lgica os assuntos e os documentos;

    . ndice alfabtico, para mais fcil acesso aos assuntos representados pelos

    nmeros

    do Sistema nas diversas classes.

    um sistema de classificao enumerativo, o que quer dizer:

    relaciona todos os assuntos e todas as combinaes/associaes/relaes possveis entre

    os mesmos, juntamente com seus smbolos/combinaes de smbolos "ready-made" para

    consumo, sem (maiores) intervenes do classificador. , por conseguinte, o oposto

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    das classificaes analtico-sintticas, que proporcionam no listas fechadas (pr-

    coordenadas de assuntos), mas listas de propostas/possibilidades/facetas, ficando a

    cargo do classificador a tarefa de combinar esses assuntos e seus smbolos segundo a

    necessidade e as exigncias do contexto especfico.

    ESTRUTURA DA CDD

    "Uma classificao de assuntos, com um ndice Relativo", como o prprio Dewey

    define seu sistema, acrescentando que essa sua feio essencial, tudo o mais sendo

    mero acrscimo de recursos auxiliares e acessrios.

    As classes, em qualquer nvel determinado, mantm relao de subordinao com

    respeito classe de nvel imediatamente superior. Qualquer classe, portanto, apresenta

    dois ou trs tipos de relaes: de coordenao, de subordinao, e, por vezes, de

    superordenao. Determinada classe pode ser coordenada com uma ou mais classes do

    mesmo nvel, e subordinada a apenas uma classe do nvel imediatamente superior,

    podendo ser superordenada a uma ou mais classes do nvel inferior. O aumento

    progressivo de especificidade geralmente indicado pelo acrscimo de mais um dgito a

    cada novo nvel de diviso, como se pode observar nos exemplos a seguir, onde

    procuramos chamar ateno para o(s) dgito(s) que representa(m) cada novo nvel

    grafando-o(s) com caracteres em itlico e ligeiramente mais encorpados que os demais:

    600 TECNOLOGIA (CINCIAS APLICADAS)

    630 AGRICULTURA E CINCIAS CORRELATAS636 CRIAO DE ANIMAIS

    636.1 CAVALOS

    636.12 CAVALOS DE CORRIDA

    600 TECNOLOGIA (CINCIAS APLICADAS)

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    620 ENGENHARIA E CINCIAS CORRELATAS

    621 ENGENHARIA ELETRNICA E DE

    COMUNICAO

    621.3 ENGENHARIA ELTRICA E ELETRNICA

    621.38 ENGENHARIA ELETRNICA

    621.384 RDIO E RADAR

    621.384 1 RDIO

    Os espaos entre o sexto e o stimo dgitos do ltimo nmero no so parte essencial da

    notao, mas, para facilidade de leitura, podem ser empregados entre dois conjuntos de

    trs dgitos, exceto entre os dois primeiros, onde substitudo pelo ponto decimal.

    A primeira diviso em dez classes principais: 0/9, que abrangem todo o universo do

    conhecimento e dos empreendimentos humanos. A classe principal 000 destinada a

    obras genricas sobre muitos assuntos ou aspectos, a partir de diferentes pontos de vista.

    So exemplos desses tipos de assunto os jornais, as enciclopdias, os peridicos gerais.

    Mas a classe 000 abrange tambm certas disciplinas especializadas que, embora

    dedicando-se a uma disciplina especfica, tratam do conhecimento de forma geral, como

    Cincia da Informao, Comunicao, Cincia da Computao, Biblioteconomia e

    Jornalismo.

    Cada uma dessas dez classes principais consiste de uma disciplina

    principal ou grupo de disciplinas intimamente relacionadas entre si. So elas:

    000 GENERALIDADES

    100 FILOSOFIA E DISCIPLINAS AFINS

    200 RELIGIO. TEOLOGIA

    300 CINCIAS SOCIAIS

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    400 FILOLOGIA. LINGSTICA

    500 CINCIAS PURAS

    600 TECNOLOGIA (CINCIAS APLICADAS)

    700 ARTES

    800 LITERATURA

    900 GEOGRAFIA, HISTRIA E CINCIAS AFINS

    Para explicar a estrutura do sistema empregam-se, s vezes, apenas um ou dois dgitos,

    mas ao atribuir-se uma notao a um documento, esta deve consistir sempre de, no

    mnimo, trs dgitos.

    Cada classe principal consiste de dez divises. Tomando como exemplo a classe 600, so

    as seguintes suas dez divises, representadas pelos dgitos em destaque (itlico e tipos de

    corpo maior que os demais):

    6 0 06 1 0

    6 2 0

    6 3 0

    6 4 0

    6 5 0

    6 6 0

    6 7 0

    6 8 0

    6 9 0

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    A diviso representada pelo dgito que ocupa a segunda posio na notao. A diviso

    Zero empregada para obras gerais em qualquer classe principal, e as divises Um a

    Nove para as demais partes da classe principal. Assim, em 600 a diviso 0 destinada a

    representar Obras gerais sobre Cincias Aplicadas; a diviso 1, as Cincias da Sade; a

    diviso 2, as Engenharias, a 3, a Agricultura e as cincias com ela relacionadas, e assim

    por diante.

    Geralmente uma diviso se reparte, por sua vez, em, pelo menos, dez sees. O dgito

    que representa a seo ocupa a terceira posio na notao.

    Nas sees, tambm, oZero da terceira posio diz respeito a obras de carter geral em

    qualquer diviso.

    Tomando como exemplo na classe 600 a diviso 610, temos o seguinte quadro completo

    de suas sees, aqui representadas pelos dgitos em destaque (caracteres de corpo maior

    que os demais e em itlico):

    6 1 06 1 1

    6 1 2

    6 1 3

    6 1 4

    6 1 5

    6 1 6

    6 1 7

    6 1 8

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    HIERARQUIA

    A CDD basicamente hierrquica, em sua estrutura e em sua notao. A hierarquia na

    notao significa que em cada nvel h uma escala de conceitos, denominados classes,

    que so mutuamente excludentes, e que mantm relao de coordenao uns com os

    outros. A cada novo nvel, a especificidade da subdiviso do assunto aumenta. Quer

    dizer: as classes tornam-se progressivamente mais especficas, mais minuciosas.

    SNTESE

    o processo/operao/recurso empregado pela CDD para a formao de notaes que

    representam assuntos compostos, ou aspectos de assuntos para os quais no h nmeros

    prontos nas tabelas. O classificador deve observar atentamente onde constam no Sistemas

    notas com diretrizes para o emprego desse recurso, e segui-las risca.

    Embora basicamente haja apenas dois grandes tipos de sntese: a) de dois ou mais

    nmeros das tabelas auxiliares justapostos a um nmero das tabelas principais, ou b) de

    dois ou mais nmeros das prprias tabelas principais. A vigsima edio discrimina esses

    dois tipos bsicos, distribuindo-os em quatro grupos:

    1. Sntese envolvendo nmeros da Tabela 1 (Subdivises padro). Exemplos:

    a) DE 150 PSICOLOGIA + 05 PERIDICOS, resulta:

    150.5 PERIDICOS DE PSICOLOGIA;

    b) DE 340 DIREITO/ADVOCACIA + 025 DIRETRIOS, resulta:340.025 DIRETRIOS DE ADVOGADOS;

    c) DE 500 CINCIAS + 078 EMPREGO DE INSTRUMENTOS

    E EQUIPAMENTOS, resulta: 507.8 EMPREGO DE INSTRU-

    MENTOS E EQUIPAMENTOS NO ENSINO DE CINCIAS;

    d) DE 622 MINERAO + 0285 COMPUTADORES, resulta:

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    622.028 5 EMPREGO DE COMPUTADORES NA MINERAO.

    2. Sntese envolvendo nmeros das demais tabelas auxiliares (2 a 7):

    Merece observao o fato de que, com bastante freqncia, h instrues

    para se utilizar algum/alguns dgito(s) da Tabela 1 (Subdiviso padro)

    como elemento de ligao entre o nmero principal e as tabelas 2 (rea),

    5 (Raa) e 7 (Pessoas), como podemos ver nos exemplos abaixo:

    a) DE 372.4 LEITURA NA ESCOLA ELEMENTAR + 09

    SUBDIVISO PADRO + 94 AUSTRLIA, resulta:

    372.409 94 LEITURA NA ESCOLA ELEMENTAR NA

    AUSTRLIA;

    b) de 738 CERMICA + 089 SUBDIVISO PADRO + 951 CHINS,

    resulta: 738.089 951 CERMICA CHINESA;

    c) DE 513 ARITMTICA + 024 OBRAS PARA DETERMINADOS

    TIPOS DE USURIOS + 694 CARPINTEIROS, resulta:

    513.024 694 ARITMTICA PARA CARPINTEIROS.

    3. Sntese envolvendo nmeros de duas classes principais. Exemplos:

    a) DE 809.935 LITERATURA ENFATIZANDO ASSUNTOS

    + 200 RELIGIO, resulta: 809.935 2 OBRAS RELIGIOSAS

    COMO LITERATURA;

    b) DE 809.935 LITERATURA ENFATIZANDO ASSUNTO

    + 920 BIOGRAFIAS, resulta: 809.935 92 BIOGRAFIAS

    COMO LITERATURA;

    c) DE 373.011 EDUCAO SECUNDRIA COM OBJETIVOS

    ESPECFICOS + 370.115 RESPONSABILIDADE SOCIAL

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    NA EDUCAO, resulta: 373.011 5 RESPONSABILIDADE

    SOCIAL NA EDUCAO SECUNDRIA.

    Observao: s vezes as Tabelas orientam a proceder a uma segunda sntese,

    acrescentando um novo nmero principal (ou um sufixo) mesma base para

    formar uma notao composta ou complexa. O procedimento o mesmo,

    havendo, apenas, necessidade de redobrada ateno no momento de

    acrescentar os novos nmeros (ou desinncias) base (radical) determinada

    pelo Sistema na nota.

    Exemplo: no nmero 636.592 01-.592 08 Fazendas, perus novos, produo e

    manuteno, perus para fins especficos, cincias veterinrias, h a nota:

    "acrescentar ao nmero base 636.592 0 os dgitos que se seguem ao 636.0 (na

    seqncia 636.01 -636.08)", p. ex., criao de perus para carne 636.592 088

    3. Assim, o classificador com um documento sobre Erisipela nos perus

    escreve 636.592 0; em seguida acrescenta 89 (trazido do 636.089),

    obtendo, dessa forma, 636.592 089; ento, seguindo a instruo encontrada

    no 636.089, de acrescentar quele nmero os dgitos que se seguem ao 61,no 610-619, ele acrescenta 694, encontrado no 616.942, e obtm a notao

    636.592 089 694 2.

    4. Sntese a partir de tabelas auxiliares (extra, especiais) encontradas junto a

    certos nmeros das tabelas principais.

    s vezes, independentemente, ou alm dos j conhe-

    cidos atravs das sete tabelas auxiliares, o Sistema autoriza a acrescentar

    (novos) detalhes, para os quais fornece tabelas especiais a serem empregadas

    com determinados nmeros das classes principais. o caso do exemplo

    encontrado na seqncia de classes 616.1-616.9 Doenas especficas, onde

    ocorre semelhante tabela extra (especial), a ser empregada com os nme-

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    ros acompanhados de asterisco, de que apresentamos aqui alguns tpicos como

    exemplo:

    001 FILOSOFIA E TEORIA

    002 MISCELNEA

    003-006 SUBDIVISES PADRO

    007 EDUCAO, PESQUISA E TEMAS CORRELATOS

    008 HISTRIA E DESCRIO RELATIVAS A TIPOS DE

    PESSOAS

    009 ABORDAGEM HISTRICA, GEOGRFICA E DE PESSOAS

    01 MICROBIOLOGIA

    02 TPICOS ESPECIAIS

    023 PESSOAL

    023 2 MDICOS

    023 3 TCNICOS E ASSISTENTES

    03 REABILITAO

    04 CLASSES ESPECIAIS DE DOENAS

    042 DOENAS HEREDITRIAS

    05 MEDIDAS PREVENTIVAS

    06 TERAPIA

    061 TERApIA COM EMPREGO DE DROGAS

    062-069 OUTROS TIPOS DE TERAPIA

    07 PATOLOGIA

    08 MEDICINA PSICOSSOMTICA

    09 HISTRIAS DE CASOS

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    Observao final: no se deve esquecer de que na sntese, quando o nmero base

    consistir de menos de trs dgitos, deve-se inserir o ponto decimal aps o terceiro dgito

    no nmero resultante da operao. Exemplo:

    91 GEOGRAFIA (nmero base de apenas dois dgitos) +

    52 JAPO, produz o seguinte resultado:

    915.2 GEOGRAFIA DO JAPO

    ORDEM DE CITAO

    a seqncia segundo a qual devem ser justapostos os nmeros de classificao quando

    ocorrerem dois ou mais representando assuntos compostos ou complexos.

    Algumas vezes h notas ajudando o classificador a determinar a ordem de

    citao mais indicada para o assunto em tela, mas na maioria dos casos ele deve se basear

    em alguns princpios gerais, e, ocasionalmente, em seu prprio

    bom-senso.

    Em geral pode-se seguir esta ordem:

    ASSUNTO ESPECFICO

    ASPECTO GEOGRFICO

    ASPECTO TEMPORAL

    FORMA

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    As regras a seguir podem funcionar como diretrizes na determinao da ordem de citao

    a seguir para se obter um mnimo de consistncia na classificao:

    1. seguir as instrues que acompanham o nmero de classificao

    encontrado na tabela, ou outro nmero mais acima na hierarquia. Ver, por

    exemplo: 331.3-331.6 Fora de trabalho em relao a caractersticas pessoais,

    onde h a nota: a menos que ocorram outras (diferentes) instrues,

    classifique assuntos complexos com aspectos em duas ou mais subdivises

    desta tabela no nmero que ocorrer antes na tabela, por exemplo, Operrias

    chinesas jovens em 331.344 089 951 (e no em 331.4 ou em 331.6251.

    2. visto que no desenvolvimento de um assunto, o dgitozero pode ser

    empregado para introduzir uma alterao na base da diviso, e visto que as

    subdivises semzero so, via de regra, mais especficas do que as que o

    possuem, deve-se dar precedncia, na escolha da ordem de citao, s

    subdivises sem zero; s que possuem s umzero sobre as que possuem dois;

    s que possuem dois sobre as que possuem trs, etc. Por essa razo, Cadeiras

    e mesas deve ser classificado em 684.13 Cadeiras e mesas, e no em

    684.105 Mveis de metal.

    3. se no houver nenhuma instruo, nem diferena alguma quanto ao nmero

    de zeros empregados, deve-se dar preferncia ao nmero mais especfico;

    em seguida, acrescentar a especificao geogrfica; por fim, o conceito

    temporal. De acordo com essa orientao, Terremotos no Japo deve ser

    classificado em 551.220 952, e no em 555.2 Geologia do Japo.

    Deve-se observar que:

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    a. os nmeros que representam os conceitos relacionados com

    Lugar (091-099) e Tempo (090 1-090 5) so indicados freqentemente nas

    Tabelas Auxiliares;

    b. as subdivises padro podem ser empregadas com qualquer assunto, mas

    Lugar e Tempo no podem vir juntos, exceto quando autorizado,

    como ocorre, por exemplo, no 330.9 Situao/condies econmicas, onde

    constam, entre outras, as seguintes instrues:

    .901-.905 Perodos histricos: acrescente ao nmero 330.90 os nmeros que

    se seguem ao -090 na notao 090 1-090 5 da Tabela 1, p. ex., Situao

    econmica no perodo 1960-1969, 330.904 6

    91-.99 Abordagem geogrfica (geografia econmica)

    (opo: classifique em 910.133)

    Acrescente ao nmero base 330.9 as notaes 1-9 da Tabela 2, por ex.

    Situao/condies econmicas na Frana 330.944; em seguida acrescente 0* (00,

    porm, para Amrica do Norte e Amrica do Sul) e ao resultado acrescente os nmeros

    para o perodo da histrica, obtidos nas subdivises do 930-990, por ex.,

    Situao/condies econmicas da Frana de Lus XIV 330.944 033; dos Estados

    Unidos durante o perodo da Reconstruo 330.973 08; da Amrica do Sul no sculo

    vinte 330.980 03;

    c. sempre possvel indicar na notao os conceitos representativos de Tempo

    e Lugar em acrscimo a quaisquer outras caractersticas. Na eventualidade

    de ineficcia dos princpios acima mencionados, deve-se aplicar a seguinte

    frmula de Ordem de Citao, que, em geral, resultar razoavelmente til:

    COISAS

    SEUS TIPOS

    SUAS PARTES

    SUA MATRIA-PRIMA

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    SUAS PROPRIEDADES

    SEUS PROCESSOS INTERNOS

    OPERAES SOBRE AS COISAS

    AGENTES SOBRE AS MESMAS

    NDICE RELATIVO

    Para melhor utilizao do ndice, que na vigsima edio se encontra no volume 4, o

    classificador precisa saber: o que pode encontrar no mesmo; como sua organizao

    interna; como us-lo.

    O ndice altamente estruturado, mas oferece muitos recursos ao classificador que o

    entende. Ele contm uma entrada para cada termo significativo existente nas tabelas

    (Principais e Auxiliares).

    Evidentemente, no possvel, nem desejvel, incluir no ndice todo aspecto possvel

    de todos os tpicos l encontradios, sem prejuzo da convenincia de um porte de ndice

    de dimenses prticas. Por essa razo, nem todos os nomes de pessoas, cidades,

    instituies, minerais, plantas, animais, compostos qumicos, produtos farmacuticos,

    produtos manufaturados e similares esto nele includos.

    RECURSOS MNEMNICOS

    Consistem na repetio freqente de esquemas-padro, principalmente nas Tabelas

    Auxiliares, que ajudam a fixar na memria a estrutura do sistema, e, at mesmo,

    detalhes menores.

    Nos trs exemplos abaixo assinalamos o(s) dgito(s) que representa(m) o

    recurso mnemnico utilizando caracteres mais encorpados, em itlico e alinhando-os em

    coluna, para mais fcil visualizao:

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    42 45 73

    9142 9145 9173

    942 945 973

    420 450

    820 850

    Nos exemplos acima os dgitos 2, 5 e 73 representam conceitos de uma forma ou de outra

    associados a trs pases: INGLATERRA, ITLIA e ESTADOS UNIDOS,

    respectivamente, pela ordem.

    Traduzindo esses nmeros, temos o seguinte:

    42 INGLATERRA

    914.2 GEOGRAFIA DA INGLATERRA

    942 HISTRIA DA INGLATERRA

    420 LNGUA INGLESA. FILOLOGIA INGLESA

    820 LITERATURA INGLESA

    032 ENCICLOPDIA INGLESA

    45 ITLIA

    914.5 GEOGRAFIA DA ITLIA

    945 HISTRIA DA ITLIA

    450 LNGUA ITALIANA. FILOLOGIA ITALIANA

    850 LITERATURA ITALIANA

    035 ENCICLOPDIA ITALIANA

    73 ESTADOS UNIDOS

    917.3 GEOGRAFIA DOS ESTADOS UNIDOS

    973 HISTRIA DOS ESTADOS UNIDOS

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    VERSATILIDADE

    Uma caracterstica fundamental, ausente em alguns dos sitemas de classificao mais

    amplamente difundidos, a adaptabilidade de sua notao s necessidades de bibliotecas

    de natureza e tamanho diferentes. A CDD pode ser empregada para classificaes

    genricas, e, igualmente, para classificaes especficas. Assim: tanto uma biblioteca

    pequena quanto uma grande, mas com apenas alguns documentos sobre o assunto,

    podem classificar qualquer tipo de Produto agrcola em 633, sem subdiviso alguma; j

    uma biblioteca um pouco maior pode classificar obras de carter geral em 633, mas

    documentos sobre a Produo de cereais, especificamente, em 633.1; sobre Plantas

    forrageiras, em 633.2, e assim por diante.

    Uma edio completa da CDD pode ser adotada por bibliotecas

    gerais de qualquer tamanho, da maior (que pode seguir em todos os detalhes a edio

    completa para a maioria dos assuntos) menor (que pode reduzir qualquer tabela, ou

    todas as tabelas, ao nvel considerado satisfatrio). A edio abreviada j fornece essa

    reduo em seu prprio texto, e considerada apropriada para bibliotecas pequenas.

    TABELAS AUXILIARES

    So assim denominadas porque representam conceitos que podem, virtualmente, ocorrer

    associados a qualquer assunto das dez classes principais. Em nmero de sete, so as

    seguintes:

    1. SUBDIVISES PADRO

    2. SUBDIVISES DE REA

    3. SUBDIVISES DE LITERATURAS INDIVIDUAIS

    4. SUBDIVISES DE LNGUAS INDIVIDUAIS

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    5. SUBDIVISES RACIAIS, TNICAS, NACIONAIS

    6. SUBDIVISES DE LNGUAS

    7. SUBDIVISES DE PESSOAS

    SUBDIVISES PADRO

    A primeira das tabelas auxiliares, tradicionalmente conhecida por Subdiviso Padro (na

    verdade, a rigor, todas o so), abrange conjuntos de idias secundrias, quase todas

    associadas ao conceito de forma (fsica, estrutural do documento, ou de tratamento do

    assunto principal, conforme as categorias de usurios).

    Costumam ser grafadas iniciando-se por um 0 (zero) precedido de hfen

    para mais fcil visualizao e identificao, evitando que sejam confundidas com suas

    eventuais contrapartidas nas classes principais.

    Teoria, aspectos filosficos, metodologia, arranjo interno dos

    documentos, freqncia de publicao, aspectos associados com o ensino, a pesquisa,

    so alguns dos tipos de idias representadas por essas tabelas auxiliares, teoricamente

    aptas a acompanhar qualquer nmero das classes principais.

    Alguns dos nmeros que representam essas idias secundrias

    servem apenas como elo entre os conceitos representados pelas classes principais, e, at

    mesmo, por outras classes de idias secundrias. o caso, por exemplo, do -024 Obras

    para tipos especficos de usurios; do -04 Tpicos especiais; do -088 Histria e

    descrio com respeito a pessoas; do 089 Grupos raciais, tnicos e nacionais; do 09

    Abordagem histrica, Geogrfica ou relacionada com pessoas; do 090 Perodoshistricos (Tabela de Tempo); do 091 Abordagem relacionada com reas, regies e

    lugares de uma forma genrica; do 093-099 Abordagem centrada em continentes, pases

    e lugares especficos, alm do mundo extraterreno.

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    Podem ser empregadas, discrio do classificador, com qualquer nmero das tabelas

    principais, mesmo que no se encontrem listadas no nmero desejado. Podem ser

    definidas, de uma forma geral, como um conjunto de idias aplicveis, em princpio, a

    todas as classes.

    Tm como caracterstica principal o fato de limitarem,

    restringirem, tornarem menos abrangente o conceito representado pelo nmero principal

    a que se justapem. Exatamente por essa razo, devem ser empregadas com cautela,

    para no acabarem por restringir o que no deve sofrer restrio.

    No costumam ser enumerados, vez por vez, os conceitos por

    elas representados sempre que surge a necessidade ao longo do Sistema. Visto j

    constarem, em toda sua extenso, no volume destinado apresentao das Tabelas

    Auxiliares, s vm listadas em complemento s tabelas principais quando h alguma razo

    especial, como o fato de sofrerem ligeira alterao de seu significado normal.

    No se deve nunca justapor uma subdiviso padro a outra, a

    menos que haja nas tabelas instruo especfica para faz-lo.

    Se o classificador concluir que duas ou mais subdivises padro so

    pertinentes em determinada obra, deve recorrer lista de precedncia que se encontra no

    incio da Tabela 1, para determinar qual delas deve ser empregada. Se, entretanto, ele

    persistir na convico de que deve empregar mais de uma subdiviso padro, aquela lista

    orientar sobre qual delas deve vir primeiro.

    Sua notao consiste de dois ou mais dgitos, o primeiro dos quais

    o 0 (Zero). Esses dgitos podem ser acrescentados a qualquer nmero significativo

    retirado ou derivado das Tabelas Principais. Por exemplo: o nmero

    605 resulta da sntese de 600 CINCIAS APLICADAS. TECNOLOGIA + 05

    PUBLICAES PERIDICAS (Tabela 2 Subdivises padro). No exemplo os dois 00

    do 600 foram eliminados, aproveitando-se apenas o dgito significativo (nmero base) da

    Classe 600, o 6.

    Resumindo, com respeito s subdivises padro deve-se observar o seguinte:

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    1. na dvida, no usar subdivises padro;

    2. empreg-las, exceto quando houver instrues especficas em contrrio nas

    tabelas;

    3. no usar mais de uma subdiviso padro com um mesmo nmero principal,

    a menos que autorizado pelo Sistema, como no caso do -04; nos casos de

    subdiviso padro com sentido ligeiramente alterado; no do -09 e quando a

    subdiviso padro perder o 0 (como no nmero 365.9, em vez de 365.09).

    4. no havendo instrues especiais, empregar sempre, apenas um zero;

    5. quando houver subdiviso do nmero principal comeando por zero, devem-

    se empregar dois zeros nas subdivises padro; se houver dois zeros nas

    subdivises principais, empregam-se trs zeros nas subdivises padro.

    As tabelas instruiro sobre quando empregarzeros extra. A regra geral que

    as subdivises padro devem conter tantos zeros quantos necessrios para

    evitar conflito (coincidncia) com nmeros j existentes nas tabelas

    principais. *

    * Edies anteriores 20a. falavam na possibilidade de emprego de at quatro

    zeros com as subdivise padro).

    6. visto no ser possvel justapor mais de uma subdiviso padro ao mesmo nmero

    principal, quando ocorrer mais de um conceito secundrio em torno do conceito

    principal num mesmo documento, deve-se escolher um

    desses conceitos secundrios, de acordo com sua localizao na seguinte

    Tabela de precedncia:

    A Tpicos especiais de aplicao geral 04

    B Pessoas associadas com o assunto 092

    C Tcnicas, processos, aparelhos, instrumentos e materiais 028

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    D Estudo e ensino (exceto com as sees 074; 076 e 077) 07

    E Administrao 068

    F Filosofia e teoria 01

    G O assunto como profisso, ocupao, "hobby" 023

    H Patentes e marcas registradas 027

    I Miscelnea comercial 029

    J Abordagem do assunto por continentes, pases, localidades

    especficas e mundo extraterreno 093-099

    K Abordagem por reas, regies, lugares em geral 091

    L Abordagem entre grupos de pessoas 08

    M Perodos histricos 090 1 - 090 5

    N Obras para tipos especficos de usurios 024

    O Museus, colees, amostras 074

    P Reviso e exerccio 076

    Q Instruo programada 077

    R Miscelnea (exceto com o 023; 024; 027; 028 e 029) 02

    S Instituies e organizaes 06T Lnguas (terminologia) e comunicao 014

    U Dicionrios, enciclopdias, concordncias 03

    V Publicaes peridicas 05

    W ndices 016

    s vezes, em determinada classe, partes da subdiviso padro podero assumir

    significados ligeiramente diferentes do usual. Em tais circunstncias, as demais partes,

    ainda que no constem da "tabelinha extra", podem ser usadas com seu significado

    normal.

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    SUBDIVISO DE UMA SUBDIVISO PADRO

    Quando uma subdiviso padro, ou um intervalo (extenso) de subdivises padro vm

    nomeadas explicitamente nas tabelas, deve-se presumir que, a menos que haja instrues

    em contrrio, as subdivises normais da subdiviso padro podem, tambm, ser

    empregadas. Por exemplo: 332.673 09 Tratamento histrico e geogrfico est apto a

    receber as subdivises de Tempo 01-05 (da Tabela 1), como tambm as Notaes de

    rea 1-9 (da Tabela 2). Por essa razo, o assunto Investimento internacional durante

    os anos setenta classifica-se assim: 332.673 090 47, e Investimento internacional

    na ndia: 332. 673 095 4.

    Destacamos da tabela de subdivises padro, e apresentamos, a seguir, alguns de seus

    nmeros de emprego mais freqente, sobretudo os utilizados como elemento de ligao

    (elo) nos diversos tipos de sntese:

    01 Filosofia e teoria

    014 Linguagem. Terminologia

    014 2 Etimologia

    014 8 Abreviaturas e smbolos

    015 Princpios cientficos

    016 Bibliografias, catlogos, ndices

    02 Miscelnea

    022 Ilustraes, modelos, miniaturas

    023 O assunto como profisso, ocupao ou hobby

    024 Obras para tipos especficos de usurios

    025 Diretrios de pessoas e de instituies

    028 5 Processamento de dados. Aplicaes do computador

    029 4 Catlogos e diretrios comerciais

    03 Dicionrios, enciclopdias e concordncias

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    04 Tpicos especiais

    05 Publicaes seriadas

    06 Organizaes e administrao

    060 1-060 9 Organizaes

    068 Administrao

    068 3 Administrao de pessoal

    068 7 Administrao de material

    07 Educao, pesquisa e temas correlatos

    072 Pesquisa

    072 4 Pesquisa experimental

    077 Instruo programada

    08 Aspectos histricos e descritivos de assuntos quando associados a

    determinadas caractersticas relacionadas com pessoas

    081 Pessoas do sexo masculino

    082 Pessoas do sexo feminino

    083 Crianas

    085 Pais. Parentes

    085 3 Avs

    086 Pessoas segundo caractersticas sociais e econmicas

    087 Pessoas com algum tipo de deficincia ou superdotadas

    088 Grupos ocupacionais e religiosos

    089 Grupos raciais, tnicos, nacionais

    09 Abordagem de assuntos enfatizando aspectos histricos, geogrficos,

    ou envolvendo pessoas/caractersticas das pessoas.

    090 1-090 5 Perodos da Histria: esta subdiviso introduz os conceitos gerais (e

    no os particulares de cada pas ou regio) associados com a diviso

    convencional dos perodos da Histria Universal. As grandes divises

    dos tempos histricos esto a representadas:

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    090 1 ANTIGUIDADE AT 499 D.C.

    090 2 500-1499 (IDADE MDIA)

    090 3 1500-1899 (IDADE MODERNA)

    090 4 1900-1999 (SCULO VINTE)

    090 5 2000-2099 (SCULO VINTE E UM)

    Convm observar que todas essas divises maiores esto, por sua vez, subdivididas no

    Sistema, para permitir maior especificao do tempo por sculos e por blocos de sculos.

    A subdiviso do sculo vinte, entretanto, feita tomando como base as dcadas.

    091 1-091 9 Abordagem envolvendo assuntos circunscritos a reas, regies,

    lugares em geral, principalmente quanto a seu aspecto fisiogrfico,

    mas no associados a nenhum continente, pas, regio ou localidade

    especfico. A lista completa desses conceitos de lugar, ou associados a

    lugar, encontra-se na Tabela 2, em sua subdiviso 1-19. Alguns

    exemplos desse tipo de conceitos: regies frias, regies segundo o tipo

    de vegetao, lugares quanto aos aspectos scio-econmicos, enfim,

    conceitos de natureza geoespacial, relacionados mais com a geografia

    fsica do que com a poltica.

    092 Abordagem envolvendo pessoas/caractersticas das pessoas, sem

    preocupao de estabelecer limites geogrficos em relao a essas

    pessoas. o caso, por exemplo, das biografias, autobiografias,

    dirios, memrias, correspondncia, etc., de pessoas cujos

    pases/lugares de origem so desconhecidos ou que no se quer fazer

    constar da classificao. Os assuntos podem ser associados s pessoas

    coletiva ou individualmente. Para pessoas consideradas individual-

    mente, o nmero 092. Para pessoas tomadas coletivamente, 092 2.

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    093-099 Abordagem envolvendo continentes especficos, pases, estados,

    municpios, cidades, etc., bem como os mundos extraterrestres.

    Aps o registro do nmero relativo ao pas, continente, etc., pode-se

    acrescentar o correspondente ao perodo, poca associada ao

    assunto, nmero esse que obtido nas classes 930-990. necess-

    rio, entretanto, fazer preceder de um zero o nmero correspon-

    dente ao perodo da histria do pas ou do continente em questo,

    exceto quando se trata da Amrica do Norte e da Amrica do Sul,

    que exigem 00 (dois zeros), em vez de apenas 0 (um zero).

    Tomaremos a seguir, como exemplos, quatro tpicos, cujas notaes

    decomporemos para melhor visualizao dos elementos de que so

    formados e mais fcil compreenso do processo. So eles:

    a) 370.973 EDUCAO NOS ESTADOS UNIDOS, resulta

    da sntese de 370 EDUCAO + 09 SUBDIVISO PADRO

    + 73 ESTADOS UNIDOS;

    b) 370.973 09 EDUCAO NOS ESTADOS UNIDOS NO

    SCULO VINTE, resulta da sntese de 370 EDUCAO + 09

    SUBDIVISO PADRO + 73 ESTADOS UNIDOS (Tabela 2)

    + 0 DGITO INTRODUTRIO DO CONCEITO DE TEMPO

    + 9 SCULO VINTE (dgito retirado do nmero de Histria

    dos Estados Unidos: 973.9);

    c) 323.097 309 POLTICA INTERNA NORTE-AMERICANA

    NO SCULO VINTE resulta da sntese de 323 POLTICA

    INTERNA + 09 SUBDIVISO PADRO + 73 ESTADOS

    UNIDOS (Tabela 2) + 0 DGITO INTRODUTRIO DO

    CONCEITO DE TEMPO + 9 SCULO VINTE (dgito final

    do nmero 973.9 Histria dos Estados Unidos no sculo vinte);

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    d) 323.097 309 17 POLTICA INTERNA NORTE-

    AMERICANA DA ADMINISTRAO ROOSEVELT resulta

    da sntese de 323 POLTICA INTERNA + 09 SUBDIVISO

    PADRO + 73 ESTADOS UNIDOS (Tabela 2) + 0 DGITO

    INTRODUTRIO DO CONCEITO DE TEMPO + 917

    ADMINISTRAO ROOSEVELT (nmero retirado de

    973.917).

    SUBDIVISO DE REA

    , via de regra, precedida da subdiviso padro -09, e pode ser seguida de outras

    subdivises-padro e/ou de um segundo nmero pertencente Tabela 2 (Geogrfica),

    conforme instrues das prprias tabelas.

    Essas notaes no podem, igualmente, ser empregadas por si ss, mas apenas

    justapostas a qualquer nmero das tabelas principais, quando julgado necessrio.

    Para faz-lo, devem-se observar as instrues das tabelas, que algumas vezes ordenam o

    emprego de 09 entre o conceito geogrfico e o nmero principal, outras, mandam

    justapor-lhas diretamente. H, at mesmo, casos em que ordenam utilizar apenas 0, em

    vez de 09. Exemplos:

    a) 331.295 2 SALRIOS NO JAPO sntese de 331.29 SALRIOS+ 52 JAPO;

    b) 385.098 1 FERROVIAS NO BRASIL sntese de 385 FERROVIAS

    + 09 SUBDIVISO PADRO + 81 BRASIL (Tabela 2);

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    c) 325.210 981 098 3 REFUGIADOS POLTICOS BRASILEIROS NO

    CHILE sntese de 325.21 REFUGIADOS POLTICOS + 09

    SUBDIVISO PADRO + 81 BRASIL (Tabela 2) + 09 OUTRA

    SUBDIVISO PADRO + 83 CHILE

    d) 332.673 410 81 INVESTIMENTOS DA GR-BRETANHA NO

    BRASIL sntese de 332.673 INVESTIMENTOS

    INTERNACIONAIS + 41 GR-BRETANHA + 0 SUBDIVISO

    PADRO + 81 BRASIL (Tabela 2)

    Aos nmeros geogrficos podem ser acrescentados os que designam perodos de tempo,

    retirados das classes 930-990, na parte que corresponde rea geogrfica em questo.

    Basta fazer preceder os dgitos que indicam a diviso de tempo, de 0

    (zero) ou de 00 (dois zeros), conforme as instrues. Exemplo: Cincias no Brasil

    durante o Imprio tem como classificao 509.810 4, sntese de 500 CINCIAS + 09

    SUBDIVISO PADRO + 81 BRASIL (Tabela 2) + 04 POCA IMPERIAL (ltimo

    dgito retirado no nmero de Histria do Brasil no Imprio: 981.04).

    Com respeito especificamente subdiviso de Lugar, recomenda-se no

    justapor duas notaes desse tipo, exceto quando a obra tratar sobre um tpico relativo a

    um lugar (o que, na verdade, uma qualificao do assunto, e no uma localizao

    geogrfica) em outro lugar (esta, sim, verdadeiramente uma especificao geogrfica).

    o que encontramos no 327.123-327.129 Espionagem e subverso por parte de naes

    especficas, onde h a Nota: "acrescentar ao nmero base 327.12 notaes 3-9 da

    Tabela 2. Por exemplo: 327.124 4 Espionagem francesa. Em seguida acrescentar 0

    (zero)ao nmero recm-formado, e, em seguida, 1-9, da Tabela 2. Por exemplo:

    327.124 401 717 Espionagem francesa no Bloco Comunista."

    Evidentemente a recomendao acima ficar sem efeito quando

    houver instrues especficas autorizando o emprego de duplo Geogrfico. Por exemplo:

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    327.410 73 para significar Relaes polticas entre o Reino Unido e os Estados Unidos,

    onde encontramos os elementos:

    327 RELAES INTERNACIONAIS. POLTICA EXTERNA

    41 REINO UNIDO (Tabela 2)

    0 DGITO A INTERPOR

    73 ESTADOS UNIDOS (Tabela 2)

    SUBDIVISES DE REA 11-19

    So subdivises de carter geogrfico em que a delimitao geogrfica no diz respeito a

    nenhum continente, pas ou localidade especfica, mas ao todo do globo terrestre, ou a

    reas pertencentes a mais de um continente. Por exemplo:

    13 ZONA TRRIDA

    142 ILHAS

    169 3 RIOS

    173 2 REGIES URBANAS

    Quando esses conceitos so atribudos ou pertencem a um continente especfico, o

    nmero do continente precede o da diviso -1-19. Assim, para classificar Regies

    urbanas da Europa temos: 409 173 2, sntese de:

    4 EUROPA

    09 SUBDIVISO PADRO

    1732 REGIES URBANAS (Tabela 2, subdiviso 1-19)

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    Para classificarZona trrida da sia 509.13, sntese de

    5 SIA

    09 SUBDIVISO PADRO

    13 ZONA TRRIDA (Tabela 2, subdiviso 1-19)

    Quando, entretanto, esses conceitos geogrficos se referirem a pases especficos,

    iniciar-se- a classificao pelo nmero da histria ou da geografia do pas, interpor-se-

    009 (em vez de 09), e, em seguida, a subdiviso pertinente do 1-19, eliminando,

    porm, o 1 inicial.

    Por essa razo, Rios da Inglaterra tem como classificao 420 096 93,

    sntese de 42 INGLATERRA (Tabela 2) + 009 SUBDIVISO PADRO + 693 (de

    1693 RIOS, SEM O DGITO INICIAL 1); Ilhas brasileiras, 810 094 2, sntese de

    81 BRASIL (Tabela 2) + 009 SUBDIVISO PADRO + 42 (originalmente 142)

    ILHAS; Geografia das regies urbanas da Inglaterra, 914.200 973 2, sntese de

    GEOGRAFIA DA INGLATERRA + 009 SUBDIVISO PADRO + 732

    (originalmente 1732) REGIES URBANAS;Histria das regies urbanas da Inglaterra,

    942.009 732, sntese de 942 HISTRIA DA INGLATERRA + 009 subdiviso padro +

    732 (originalmente 1732) REGIES URBANAS.

    SUBDIVISO DE REA COM -2

    Essa subdiviso , na verdade, uma rplica da Subdiviso padro 092, exatamente com a

    mesma finalidade: classificar assuntos tais como biografias, autobiografias, dirios,

    memrias, correspondncia, etc., de pessoas intimamente relacionadas com um assunto,

    mas sem envolver delimitao geogrfica. Como alternativa do 092 no podem,

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    entretanto, ser empregadas indiscriminadamente, mas apenas nas situaes j previstas

    nas tabelas, e em acordo com as instrues l encontradas.

    O quadro abaixo, onde o dgito 2 representa o conceito pessoas

    associado a um assunto, oferece alguns exemplos de aplicao dessa tabela geogrfica,

    de acordo com a CDD:

    372.92 Professor primrio 574.092 Bilogos

    020.92 Bibliotecrios 581.092 Botnicos

    070.92 Jornalistas 610.92 Mdicos

    209.2 Cristos 618.100 92 Ginecologistas

    327.209 2 Diplomatas 618.920 009 2 Pediatras

    340.092 Juristas 620.009 2 Engenheiros

    365.92 Admin. de priso 630.92 Agricultores

    368.009 2 Segurados 650.092 Administradores

    409.2 Lingistas 700.92 Artistas

    508.092 Naturalistas 720.92 Arquitetos

    509.2 Cientistas 750.92 Pintores

    551.092 Gelogos 780.92 Msicos

    560.92 Paleontlogos 910.92 Gegrafos

    SUBDIVISES DE REA COM -3 A -39

    As subdivises -3 a -39 se referem a pases e regies do chamado Mundo Antigo, onde

    floresceram as denominadas velhas civilizaes, da China 31, do Egito 32, da

    Palestina 33, da ndia 34, da Mesopotmia 35, de Roma 37, da Grcia 38 etc.

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    SUBDIVISES DE REA 4-9

    A partir do -4 esto includos os pases e regies dos cinco continentes, formando o que

    se convencionou denominar Mundo Moderno. Assim:

    4 EUROPA

    41 ILHAS BRITNICAS

    5 SIA

    51 CHINA E ADJACNCIAS

    6 FRICA

    61 TUNSIA E LBIA

    7 AMRICA DO NORTE

    71 CANAD

    72 AMRICA CENTRAL

    73/79 ESTADOS UNIDOS

    8 AMRICA DO SUL

    81 BRASIL

    9 OUTRAS PARTES DO MUNDO E MUNDOS EXTRATERRENOS

    98 REGIES RTICAS E ANTRTIDA

    99 MUNDOS EXTRATERRENOS

    992 PLANETAS DO SISTEMA SOLAR

    No podem ser empregadas sozinhas, nem sem autorizao do Sistema. Seus nmerospodem ser acrescentados ao do assunto principal: a) diretamente, como em 331.298 1

    Salrios no Brasil; b) com interposio da subdiviso padro 09, como em 385 09 8 1

    Transportes no Brasil, ou c) atravs da interposio de outras subdivises padro,

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    diferentes do 09, como o 025 no exemplo -025 771 Diretrios de Ohio (EUA), sntese

    de -025 Diretrios (Subdiviso Padro) + -771 Ohio, EUA (Subdiviso de rea).

    Mais exemplos:

    De 021 8 PADRES + 41 INGLATERRA, resulta 021 841

    De 025 DIRETRIOS + 81 BRASIL, resulta 025 81

    De 027 2 PATENTES + 82 ARGENTINA, resulta 027 282

    De 029 4 CATLOGOS COMERCIAIS + 73 EEUU, resulta 029 473

    De 060 3-060 9 ENTIDADES NACIONAIS + 81 BRASIL, resulta 060 81

    SUBDIVISES DE LITERATURAS INDIVIDUAIS

    Esta tabela tem como finalidade proporcionar nmeros que representam os diversos

    detalhes prprios da literatura, como os gneros (ou formas literrias), os perodos, as

    escolhas, as pessoas envolvidas com a criao literria, os leitores especiais a que se

    destinam certas categorias de obras, os estilos, a crtica literria, a retrica, etc.

    Podemos v-la, na verdade, como a tabela auxiliar prpria e exclusiva da Classe 800, na

    parte que diz respeito Literatura.

    Tais nmeros nunca podem ser empregados por si ss, mas apenas

    justapostos aos das literaturas individuais (ou aos nmeros-base dessas literaturas)

    identificados nas tabelas por meio de um * (asterisco), desde o 810 ao 890.

    Os assuntos da Tabela 3-A atualmente dividida em trs partes, encontram-

    se assim distribudos:

    Tabela 3-A AUTORES INDIVIDUAIS

    Tabela 3-B DOIS OU MAIS AUTORES

    RETRICA DE FORMAS LITERRIAS ESPECFICAS

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    Tabela 3-C DETALHES DA TABELA 3-B E DO 808/809

    Apresentamos, a seguir, os roteiros/procedimentos para classificar obras literrias, tanto

    de autores individuais (Tabela 3-A), quanto de grupos de autores (mais de um: Tabela 3-

    B).

    Da Tabela 3-C, que mero complemento dos detalhes constantes da Tabela 3-B,

    forneceremos, tambm em linhas gerais, a lista bsica dos nmeros que representam

    esses superdetalhes.

    TABELA 3-A ( AUTORES INDIVIDUAIS):

    1. Encontrar o nmero base (indicado em notas, e que pode coincidir com o

    nmero completo da literatura em questo. Exemplo: no 820 Literatura inglesa,

    o nmero-base 82; no 839.31 Literatura holandesa, a base o prprio nmero

    839.31). Havendo Forma Literria Especfica da seqncia

    -1-6 (Tabela 3-A), proceder Etapa 2. No havendo (portanto sendo ela o -

    8), observar as intrues do -8 (logo adiante, aps o item 4.)

    2. Encontrar na Tabela 3-A a forma pertinente (-1-6) e us-la. Se o documento

    se referir tambm a um perodo de tempo, proceder Etapa 3.

    3. Verificar se na literatura pertinente existe alguma tabela prpria de tempo.

    Havendo, ir para a Etapa 4. No havendo, est terminado o processo.

    4. Retirar da tabela de tempo prpria da literatura pertinente o nmero que se

    aplica ao documento em questo. Adicionar esse nmero ao j formado com

    o nmero base +forma. Por exemplo: 821.3 Poesia inglesa do perodo

    Elizabetano. Nos casos de autoria individual (excetuando-se o poeta

    Shakespeare, para quem existe uma tabela especial na Literatura Inglesa),

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    termina aqui o processo, j que no se empregam as subdivises padro com

    autores individuais.

    O -8 o recurso/opo para reunir as obras de e sobre um

    autor, sem indicao da forma literria especfica. Escolhida a

    base, acrescentar 8. No havendo uma Tabela de Tempo

    na literatura especfica, est concluda a classificao. Havendo, empreg-

    la, o que resultar nas subdivises -81-89 (-1-9 so nmeros que represen-

    tam a tabela de tempo da literatura em apreo).

    Formado o nmero com a incluso da Tabela de Tempo, podem-

    se, ainda, acrescentar os nmeros da tabela abaixo:

    0 2 PIADAS, ANEDOTAS, EPIGRAMAS, GRAFFITI, CITAES

    03 DIRIOS, CADERNOS DE NOTAS, MEMRIAS

    07 OBRAS SEM FORMA LITERRIA IDENTIFICVEL

    08 OBRAS COM MAIS DE UMA FORMA DE PROSA

    Repetindo:

    Resumo/esquema das etapas para formao do nmero de classificao da

    obra literria de um nico autor:

    1. BASE

    2. FORMA (gnero)

    1 Poesia

    2 Teatro

    3 Fico

    4 Ensaios

    5 Discursos

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    6 Cartas

    8 Miscelnea/Obra completa

    3. TEMPO **

    11-19

    21-29

    1-39

    41-49

    51-59

    61-69

    81-89

    810 2

    810 3

    810 7

    810 8

    890 2

    890 3

    890 7

    890 8

    ** O primeiro de cada conjunto de dois dgitos representa aforma

    literria (gnero); o segundo, o perodo da histria da literatura pertinente,

    a ser encontrado (quando existente) nas tabelas junto ao nmero que

    representa aquela literatura.

    Para melhor compreenso da teoria acima exposta, apresentamos, a seguir, como

    modelo, um quadro completo das possibilidades/etapas de classificao de UM autor

    ingls:

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    820 LITERATURA INGLESA

    82 NMEROBASE

    821 POESIA INGLESA

    821.1/.9* POESIA INGLESA (subdividida de acordo com os perodos

    histricos dessa literatura)

    822 TEATRO INGLS

    822.1/.9* TEATRO (subividido de acordo com os perodos histricos dessa

    literatura).

    823 FICO INGLESA

    823.1/.9* FICO INGLESA (subdividida de acordo com os perodos dessa

    literatura)

    824 ENSAIOS DA LITERATURA INGLESA

    824.1/.9* ENSAIOS DA LITERATURA INGLESA(subdivididos de acordo com

    os perodos histricos dessa literatura)

    825 DISCURSOS DA LITERATURA INGLESA

    825.1/.9* DISCURSOS da literatura inglesa (subdivididos de acordo com os

    perodos histricos dessa literatura)

    826 CARTAS DA LITERATURA INGLESA

    826.1/.9* CARTAS DA LITERATURA INGLESA (subdivididas de acordo com

    os perodos histricos dessa literatura)

    828 MISCELNEA DE GNEROS, OU OBRAS DA LITERATURA

    INGLESA PARA AS QUAIS NO SE QUER INDICAR

    UM DOS GNEROS ESPECFICOS -1 a -6.

    828.1/.9* MISCELNEA (subdividida de acordo com os perodos dessa

    literatura inglesa)

    * .1/.9 Representa, no caso, a tabela de tempo da literatura inglesa

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    TABELA 3-B: OBRAS DE/SOBRE MAIS DE UM AUTOR

    1. Procurar o nmero base na literatura em questo.

    2. Usar as formas literrias -1-7. Se a forma literria for o -8 Miscelnea, verificar

    as instrues encontradas no - 8 Miscelnea (desta Tabela).*

    Se as formas forem subdivises do gnero, como, por exemplo, -104 2

    Soneto, ir para a Etapa 3. No caso de obras que tratam de (ou incluem) o

    conceito tempo, prosseguir com a Etapa 7.

    3. Usar as subdivises dos gneros, de acordo com a Tabela 3-B. Se no houver

    instrues (* asterisco) para novos acrscimos, estar encerrado o processo. Se

    houver o * (asterisco), seguir as instrues, que podem incluir o uso da

    Tabela 3-C.

    4. Verificar se h tabela de tempo na literatura em questo. Havendo, ir para a

    Etapa 5. No havendo, estar encerrado o processo.

    5. Escolher o nmero apropriado da tabela de tempo na literatura em questo e

    acrescent-lo ao nmero j obtido. Ir para a Etapa 6.

    6. Nos nmeros de Forma Literria (-1-8, da Tabela 3-B) procurar as

    respectivas subdivises para perodos e seguir as instrues, inclusive

    sobre o emprego da Tabela 3-C.

    7. No havendo Tabela de Tempo, usar as subdivises padro do gnero,

    listadas no -1/-9, e seguir as instrues encontradas l, inclusive sobre o uso

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    da Tabela 3-C.

    8. No havendo apenas uma forma literria, mas diversas, consultar o 01-09

    (subdivises padro), na Tabela 3-B, seguindo-lhe as instrues, que podem

    incluir o emprego da Tabela 3-C.

    * MISCELNEA

    O procedimento para classificar empregando-se a subdiviso -8 Miscelnea :

    1. Acrescentar 8 ao nmero base da literatura em questo. Por exemplo:

    Literatura inglesa 820; nmero base 82; Miscelnea na Literatura inglesa

    828. Se a obra for limitada a um perodo especfico de tempo, ir para a

    Etapa 2. Se no, ir para a Etapa 4.

    2. Verificar na literatura em questo se existe uma Tabela de Tempo. Havendo,

    ir para a Etapa 3. No havendo, ir para a Etapa 4.

    3. Escolher o nmero apropriado para indicar o perodo de tempo e seguir as

    instrues encontradas no -81-89.

    4. Se a obra no contiver especificao de tempo, ou se no houver na

    literatura em questo uma tabela de tempo, verificar se a obra no est

    limitada a uma das formas de miscelnea listadas no -802-808. Se estiver

    limitada a uma daquelas formas, ir para a Etapa 5. Se no, estar completo

    o processo.

    5. Classificar a obra no nmero apropriado da seqncia 802-808.

    Os detalhes passveis de acrscimo ao -8 so:

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    001-009 SUBDIVISES PADRO: colees, histria, descrio, crtica,

    etc.

    02-08 TIPOS ESPECFICOS DE MISCELNEA: piadas, citaes, epigra-

    mas, anedotas, graffiti, dirios, memrias, obras sem gnero liter-

    rio identificvel, literatura em prosa.

    1-9 MISCELNEA DE PERODOS LITERRIOS ESPECFICOS.

    Resumo/esquema das etapas para formao do nmero de classificao de mais de um

    autor:

    1. BASE

    2. FORMA

    -1/-6 + TEMPO (se houver Tabela de Tempo na literatura pertinente)

    -1/-6 + SUBDIVISO DO -1/-6 + PADRO -01/-07 e/ou TABELA

    3-C

    -8 + TEMPO (se houver) + PADRO -001/-009

    -8 + SUBDIVISO DO -8 (no havendo o conceito tempo)

    TABELA 3-C

    destinada a complementar a Tabela 3-B, quando autorizado pelo Sistema,proporcionando detalhes de natureza especial, tais como:

    001-009 SUBDIVISES PADRO

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    01-09 PERODOS DE TEMPO ESPECFICOS (o segundo dgito corres-

    ponde ao nmero da tabela de tempo prprio da literatura em

    questo)

    1 LITERATURA APRESENTANDO QUALIDADES ESPECFICAS

    DE ESTILO, PERSPECTIVA, ETC.: Dadasmo, Expressionismo,

    Surrealismo, Impressionismo, Realismo, Naturalismo, Idealismo,

    Simbolismo, etc.

    2 LITERATURA OSTENTANDO ELEMENTOS ESPECFICOS:

    descrio, narrativa, dilogo, caracteres.

    3 LITERATURA TRATANDO DE TEMAS E ASSUNTOS

    ESPECFICOS, TAIS COMO:

    lugares (completar com -1, da Tabela Geogrfica)

    tempos (tipos de tempo, no perodos da Histria: Primavera,

    frias, aurora, etc.)

    pessoas (quanto a aspectos psicolgicos, sexo, idade, aspectos

    sociais)

    fenmenos fsicos e naturais

    conceitos filosficos e abstratos

    4 LITERATURA ENFATIZANDO ASSUNTOS: obras que no

    pertencem propriamente categoria das belas letras, mas que so

    tratadas como literatura (acrescentar 001-999, das classes

    principais para especificar os assuntos)

    8/9 LITERATURA DE / PARA TIPOS ESPECFICOS DE PESSOAS

    8 GRUPOS RACIAIS, TNICOS E NACIONAIS (completar com a

    Tabela de Raa)

    9 LITERATURA POR / PARA OUTROS TIPOS ESPECFICOS DE

    PESSOAS

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    91 LITERATURA DE / PARA PESSOAS RESIDENTES EM REGIES

    ESPECFICAS (completar com 11-19, da Tabela Geogrfica)

    92 LITERATURA DE / PARA PESSOAS DE CLASSES SOCIAIS

    ESPECFICAS (completar com 04-79, da Tabela de Pessoas)

    93-99 LITERATURA DE / PARA PESSOAS RESIDENTES EM

    CONTINENTES, LUGARES E LOCALIDADES ESPECFICOS

    (completar com 3-9, da Tabela Geogrfica)

    Para concluir a apresentao da Classe 800, oferecemos, a seguir, dois quadros com

    exemplos das possibilidades (quase todas) de classificao nessa classe. O primeiro

    refere-se a situaes que dizem respeito literatura em geral. O segundo procura

    exemplificar situaes que dizem respeito especificamente literatura inglesa, mas que

    podem, eviventemente, ser aplicadas, com as devidas adaptaes, a qualquer literatura.

    Q U A D R O 1

    RESUMO DAS POSSIBILIDADES DE CLASSIFICAO NA CLASSE 800

    800 LITERATURA E RETRICA

    801 FILOSOFIA E TEORIA DA LITERATURA

    801.95 CRTICA LITERRIA

    801.951 CRTICA DA POESIA

    802 MISCELNEA

    803 DICIONRIOS, ENCICLOPDIAS,

    804 INEXISTENTE

    805 PERIDICOS

    806 INSTITUIES

    807 EDUCAO, PESQUISA

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    808 RETRICA/COLEES DE TEXTOS

    808.1 RETRICA DA POESIA

    808.2/.7 RETRICA DOS DEMAIS GNEROS

    808.8 COLEES DE TEXTOS DE MAIS DE UMA LITERATURA

    -0001-000 7 SUBDIVISES PADRO (EXEMPLO: 808.800 016 BIBLIOGRAFIA)

    -00 1-005 PERODOS (DA TABELA 1. EXEMPLO:

    808.800 5 SCULO 20)

    -01-03 COM CARACTERSTICAS ESPECIAIS TABELA 3-C. (EXEMPLO:

    808.801 42 SOBRE A MORTE)

    -1-8 GNEROS (EXEMPLO: 808.81 COLEES DE POESIAS)

    -001-008 SUBDIVISES PADRO (EXEMPLO: 808. 810 016 BIBLIOGRAFIA)

    -01-05 PERODO (TABELA 1. EXEMPLO: 808.810 5

    SCULO VINTE)

    -9 DE/POR TIPOS DE PESSOAS (EXEMPLO: 808.89)

    809 HISTRIA/CRTICA LITERRIA

    -001-007 SUBDIVISES PADRO (EXEMPLO: 809.016

    BIBLIOGRAFIA)

    -01-05 PERODOS (TABELA 1: EXEMPLO: 809.05

    SCULO VINTE)

    -1-7 GNEROS E SUBGNEROS (EXEMPLO: 809.1 POESIA)

    -8 DE/POR TIPOS DE PESSOAS (EXEMPLO: 809.8)

    -9 COM CARACTERSTICAS ESPECIAIS (EXEMPLO: 809.9)

    Q U A D R O 2

    RESUMO DAS POSSIBILIDADES DE CLASSIFICAO DAS OBRAS DE MAIS DE

    UM AUTOR DA LITERATURA INGLESA:

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    820 LITERATURA INGLESA

    82 NMERO BASE

    820.1/.9 SUBDIVISES PADRO ( Base 82 + Padro 01/09)

    821 POESIA

    821.001/.009 SUBDIVISES PADRO

    821 0... SUBDIVISO DO GNERO POTICO

    821.1/.9 PERODOS NA POESIA INGLESA

    822 TEATRO

    822.001/.009 SUBDIVISES PADRO

    822 0... SUBDIVISO DO GNERO DRAMTICO INGLS

    822.1/.9 PERODOS NO TEATRO INGLS

    823 FICO

    823.001/.009 SUBDIVISES PADRO

    823 0... SUBDIVISO DO GNERO FICO

    823.1/.9 PERODOS NA FICO INGLESA

    824 ENSAIOS

    824.001/.009 SUBDIVISES PADRO

    824 0... SUBDIVISO DO GNERO ENSAIOS

    824.1/.9 PERODOS DO ENSAIO INGLS

    825 DISCURSOS

    825.001/.009 SUBDIVISES PADRO

    825 0... SUBDIVISO DO GNERO DISCURSOS

    825.1/.9 PERODOS DO DISCURSO INGLS

    826 CARTAS

    826.001/.009 SUBDIVISES PADRO

    826 0... SUBDIVISO DO GNERO CARTAS

    826.1/.9 PERODOS DO GNERO CARTAS

    827 STIRA E HUMOR

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    827.001/.009 SUBDIVISES PADRO

    827 0... SUBDIVISO DO GNERO STIRA/HUMOR

    827.1/.9 PERODOS DO GNERO STIRA/HUMOR

    828 MISCELNEA DE GNEROS /OBRAS PARA

    AS QUAIS NO SE QUER INDICAR O GNERO

    ESPECFICO

    828 0 SUBDIVISES DO GNERO MISCELNEA

    828.001/.009 SUBDIVISES PADRO

    828.1/.9 PERODOS DO GNERO MISCELNEA

    SUBDIVISES DE LNGUAS INDIVIDUAIS

    Esta tabela constituda de nmeros que representam as divises, subdivises, detalhes,

    aspectos da Gramtica Geral quando aplicados a uma lngua especfica. , por isso, de

    emprego exclusivo com nmeros principais da Classe 400, no intervalo 420-490.

    Tais divises, detalhes ou aspectos s podem ser acrescentados aos

    nmeros assinalados nas tabelas com um * (asterisco).

    Abaixo oferecemos alguns exemplos de emprego desses detalhes. Os

    dgitos em caracteres mais encorpados representam alguns dos detalhes encontradios na

    Tabela 4. Os demais representam o nmero, ou o nmero-base de uma lngua especfica.

    A ltima linha de cada exemplo a respectiva sntese:

    15 FONOLOGIA

    420 LNGUA INGLESA

    42 NMERO BASE

    421.5 FONOLOGIA DA LNGUA INGLESA

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    2 ETIMOLOGIA

    420 LNGUA INGLESA

    42 NMERO BASE

    422 ETIMOLOGIA DA LNGUA INGLESA

    31 DICIONRIOS ESPECIALIZADOS

    430 LNGUA ALEM

    43 NMERO BASE

    433.1 DICIONRIOS ESPECIALIZADOS DA LNGUA ALEM

    802 TRADUO DE/PARA

    450 LNGUA ITALIANA

    45 NMERO BASE

    458.02 TRADUO PARA O ITALIANO

    152 ORTOGRAFIA

    460 LNGUA ESPANHOLA

    46 NMERO BASE

    461.52 ORTOGRAFIA ESPANHOLA

    SUBDIVISES DE GRUPOS RACIAIS, TNICOS, NACIONAIS

    Os nmeros dessa tabela no podem ser empregadas a no ser justapostas a um nmero

    principal, com autorizao expressa do Sistema. H trs tipos de possibilidades de

    justaposio: a)diretamente ao nmero principal; b) atravs do elemento de ligao

    089 da Subdiviso Padro, e c) tendo como elemento de ligao com o nmero principaldgitos retirados de outras tabelas, como o -174 (da Tabela de rea). Exemplos das

    trs situaes:

    a) 155.849 56 PSICOLOGIA DOS JUDEUS, resultante da sntese:

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