DRET RE
A obra pocu dar um visão atalzda do Deito ds Coiss,
enfocndo seus vaiados ems deno do mesmo speco dos demis
vos do o. Os capíuos dedicados à posse, por exemplo, duzem
su óc pesso, sem despende-se ds teors mis mpoaes,
sedo aborddos gumee os remédios pocessas
Fom tratdos dsposivos processas nos váos capíulos, sempe
que peenes Com linggem det e diátic, o to exama os
ems poêmcos, mas sem supecialiade
Ao do dos tópcos dcioais, estudados de acodo com ordem
estabeecia pelo Códgo Civil, dedica-se cpo ao codomnio de
patmetos e assemelhados, bem como às ovas modaidades de
propredade codomiial O compromisso de comp e veda, a
gara duciár e os deitos de tor ambém meecem exame
de cordo com legslção vgee e, prcipmee, sob o prsma
do ovo Códgo Civi, que é exmido dealadmente
NT BRE UTR
L DE EN oi j no Esdo de São Pulo po
anos Aposeno-se como membo do exto Pmeo Tribna de
Açad Civi, pssando inega o corpo de prossons de grde
escritório rdco brsero. Aente é consltor e ssessor de escrió
os e dvocaci Fo pofessor váis aculddes de Dreio no Esdo
e São Pao E professor conviao e paesne em nsções
docentes
e possons todo o pas M Acaema Pulis e Mags
dos Além es colão de Dreto Cvl em oito volmes, é o dos
ivros Código Cvil inteado, Lei do nquinato comentada
Códgo
C comenado (vome 1196 a .368), Intdução ao estudo
do diito: pmeiras inhas couo de Código C anoado e
eglação
colementa e o do Noo Código Cil pbcos pel Etoa
Aas E or e Comentáios ao Código Ciil be (volme
18 1, pbco peForense.
Para alns lvos é sponzao aera ompemear e/ou e Apoo o se a
etora
Veue se há maeral spoíve para ese vo em
aasom
Direito Civi
Direitos Reais
© 2000 by Editora Atla S.A
1. ed 001; 2 ed 20023 d 2003; 4 2004 5ed. 2005;
6ed2007ed 200;8 20089ed. 2009; 1 ed 20; 11 d 201;12 d 202; 13. ed
203
Coo : AGaser e
opoção: Lio-Jao Ediorao Gráfica
Ea do auo
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Dados Internacionais d Catalogação na Publicação (CIP) Câmara
Brasilira do Livro, P Basil)
Vnoa, Slvio de Salvo
Direo cvl: deo a / Slvio d Salvo Vnoa 13 ed. So Palo : Ala 2013
(olo dito ivl v 5)
Bib liografia
SBN 8-85-224661-
1 D o cvl 2 Dir to a Tío Sée
003005
ndic para catálogo sistmático:
1 rito rai : irio ivil 342
TOOS OS RTOS SVAOS É roibida a rroduo oal
ou aral de qualque oma o or qualqur m ioA violao do
direo de ao e n 610/8) cri tab lido lo argo 184
do ódgo ena
Ra oelheio Nbia 384
ao l o
011 35 144
ala comb
Paa
Sumário
O erso dos dieitos reas elação as pessoas com as coisas 1
2 Dreitos eais e dieitos essoas 4
3 Dvagações oiáas aceca da naueza dos dieitos reais, 11
4 Situações itermediáas etre dieitos reais e dieos essoais, 3
1.4 Obgações propter rem 4 A
1.42 Onus reais, 1.43 Obgações com ecácia real, 7
Eeitos do deito rea, 2 Denomiação dieio as cosas Dieitos reais
21
22 Dreito eal e ecáca er mnes 21
23 Ações reais, 23
24 Classcação dos reos eas 24
25 Tcade esa dos retos eais e omas de ordem plca, 25
3 a posse, 7 3 Deesa e um estado de aparêca, 27
32 Posse e opeade. uízo ossessóo e zo petóo, 30
33 Conceito e osse e nmus. Deeção. âmlos a osse 38
Direi Ci il • Vens
Classicações da posse, 3 4 Poe dreta e idieta, 53
42 Comosse 5
43 Poe ta e iuta osse violenta, clanea e precáa, 64
44 Poe de boa-f e de má-f Jto tulo, 69
45 Pncío e coniidade do caráe a poe 74
46 Poe d nteda e osse ad usucponem osse nova e poe velha 76
Aquisição conservação, transmssão e peda da posse, 9
5 Asção a poe 7
5 Apeenão da coia o exerccio o dieio. Aqusção ognária e devaa reção
e osse dos móvei, 81
52 Dsosção a cosa ou o dieito 85
53 Modos e aqusção a osse em geal, 86
54 Quem ode aqir a osse, 87
52 Tansmssão da poe, 8
53 Coseração e pea a poe, 53 Pea da ose pelo aadono, 2
532 Pea da ose pela adição, 3
533 Pea ou euição da coia. osa pota fora o comrcio 94
534 Poe e otrem Perda da osse o auete 94
535 Pea da ose pelo contuo possessóo 96
536 Pea da ose de dieitos 96
54 Pea ou urto da coia móvel e lo ao ortador 7
55 Aos ue não idzem poe 8
56 Poe de móves codos em móvel 99
6 Dos efetos da posse utos, podtos e beeitoras. Idezação pea perda
ou deteroação da osa. Uscapão
6 Eeos da poe Sa classicação Poeção ossessóa, 01
62 Peceção o uos, 4
63 enzação po beneorias e reto de etenção 108
64 enzação dos euízos. Ineização ela deeoação ou erda a cosa,
3
65 Usucapião, 16
Dos eeitos da posse deesa da posse. Iterditos Poesso. Outras ações
de deesa da posse
7 Fundamentos e âmo a proeção posessóa itóco, 117
72 Legítma deesa da oe Desorço mediao 73 eo poessórios. Açõe
poeórias no Código e Proceo Civil, 25
73 Ação de esblho o de ienização movida cotra eceio, 126
7.3.3 Alcação das ações possessórias às cosas móveis, 28
7.3.4 Ação real ou ação pessoal, 30
7.3.5 umulação e eos as ações possessórias 13
7.3.6 atureza úplce a ação possessória, 133
7.3.7 Exceção de domínio, 35
Sro X
7.3.8 Ações e oça ova e e foça velha. A mea limia as ações posses
sóas, 39
7.3.9 aêcia e idoneae nancera do ator eeciado pela limna 42
74 Interdito robório 43
75 atenção de posse 146
76 Reitegação de posse 146
77 Emagos de tercero 147
78 unciação e ora nova, 51
7 Ação e dano infeco, 53
7 !missão de posse 153
7 Seidões e roeção possessória 154
Poreade,
8 Noícia sóca, 57
82 Aspectos da nalidade socal da proriedae A exopação do a 228 §
4º,
159
8.2 O Esato da idade, 65
83 Sobe a atureza jíca a proriedae, 67
84 Obeo o dieo de opeade 168
85 esções ao dieito e roeae 173
86 Noção e atrimôno, 173
Aquisição da ropiedae em geal Auisção a poreade móel suapão e suas
modaades,
Popeade móvel e móvel. Pncpos geais, 75
9. Sistemas de asção a proriedae, 76
9.2 Ação essoal para eega e cosa Asecos pocessais, 180
9.3 Ausção ognáa e erivada a tílo sngular e a ílo universal
182
2 Ausção da proriedae móvel ela ascção egso de móves: pricpios
geais Registro ores 83
93 Acessão 18
9.32 Acessão or formação e aluião, 90
9.33 Acessão or alsão, 2
9.34 Acessão or álveo aaoao, 3
9.35 onsuções e lantações 14
9.36 Acessão natural e anmas 2
4 Usucapião itrodução. ocia sórica 2
94 Fundametos o scapão 202
942 eqisitos o scapão. scaão onáo e exaonáo o ógo e 1916 203
943 Usucaião o ógo de 22. oalidades Uma nova peseciva, 210
944 Usucaião especial ostução e 88, 24
945 Pocesso e scapão 222
5 Asção elo ireo hereditáo, 224
Ação eivindcatóra e oos meios de ttea da roiedade .1 Jzo possessóo
e juízo eório. Tuela a popriedade, 225
.2 Ação eidicatória 227
.3 Ação declaatóa, 229
.4 Ação egatória, 230
.5 Oos meos de tuela a oprieade 23
Asção da oredade móve, 33 .1 troução, 233
.2 Ocuação, 234
.2.4 esoo, 241
.3 Especcação, 243
.4 Cosão comsão e aunção, 245
.5 Uscapião a coisa móvel 246
.6 Tadição 24
Perda da oredade. Desaroiação 2.1 óeses de pea a proriedae móvel e
imóvel, 255
2.2 Alieação, 256
2.5 Perecmento o obeo 26
2.6 Desaproriação. atureza 26
2.6.1 oalades de esaopriação, 262
2.6.2 Ojeto da esaopriação, 265
2.6.3 eclaação exproiaóa, 265
2.6.4 rocesso da esaropação, 266
2.6.5 Indezação e pagameto, 272
2.6.6 esaroação nreta, 273
Sro X
26.7 Destência da deaproação. Revogação e aulação o ato exproria
óo, 274
26.8 etroceão, 275
26.9 Seão amnsava, eqiição e ocupação oviória 277
ieitos de zinhaça Uso oio da proiedade
3 Uso nocvo, au uso e pejízo ecorene de deito e viznhança 28
31.1 Diclade da oção e uo ocivo a proriedade, 286
31.2 Ações ecorene do uso ocvo da proedae ano infeco, 2
32 Ávoe liofe, 25
33 Paage forçaa, 26
33.1 Paagem e cabos e uulaçõe, 300
34 Agas 302
35 Liites ene rédios. earcação, 308
36 Deito e consu 35
37 Deito e taagem 324
Codomío em gera, 9
41 Conão e reo e condomíno, 329
42 Atecedee hitóricos e naueza o condomíno, 330
43 Modalaes e oe o conoo 331
44 Deitos e evere dos codômno, 334
45 Adiitração o conoio 34
46 Veda da coia comum. Vena e ão co Dvsão e exção o condo o
342
47 Coonio em arees ceca, o e valas 346
48 Copáscuo, 347
Codomío edíco Oas modalidades de condomnio 9
51 Denoiação e aeza jíca. plicidae de aeza no dreito de ro- peae:
unidae auôomas e áeas co Peroncação 34
52 Cosição e obeto. Incooação iobiliária 353
53 Coveção de codomíno Regieno ieno, 358
54 Deitos e deveres o conôios. Inações e enalades. esção ao ireo do
coôino. Poilade e exclusão e conôio o ocuate 363
54.1 Teraço de coeua Vaga e garage e área de lazer e e uilização
co, 373
55 Desesa de conoo. obança Oras e eoma, 377
55.1 lno a unidae aôoma. Le do niliato 384
56 Aelea geral e conôios 386
57 Adiitração o conoio. O sínco, 389
X Di ii • Vo
5.9 Nova anetações codomnai loeamentos ecao, mulporiedade
iobiliária (me-hrn) shpp ceters clubes de capo, ceméo, 391
Popiedae resoúel 9
6.1 Hóee legai, 399
6.2 Popriedade jeita a codição ou tero, 4
6.3 Popriedade eolúvel po casa peveiene, 404
Gaaa cáia Poreade dciáia
7.1 Alieação uciária em garata Origens. Coceo. A opeae dcáa o ódigo
Civil de 22, 405
7.2 Gaata ciária o bens óvei Reso e alcace. Le º 10.93/2004
Seitos 41
7.2.1 oneuêcias o iamlemeto na alieação dcáa de e ó ves
416
7.2.2 Origaçõe do creo na aleação uciária e ens móves 46
7.2.3 Garaa uciária e óves na alêca, 417
7.3 Alieação dciáa de cosa ióvel, 417
7.3.1 xição da alenação ucáia obiliária, 418
7.3.2 eilão, 420
7.3.3 Otras dposçõe ceão e oição coaal, reiegação de poe, aça
nsolvência. Fora 42
ieitos eas sobre oisas alheias Etese e sperce
8.1 Popriedade e reitos reai liitao, 423
8.2 Enee. Conceio. ocia sóca 427
8.2.1 nteue Efeo Cotição Ojeo, 431
8.2.2 ieos e evee do enea, 432
8.2.3 ieos e evee do senoo, 435
8.2.4 xição da enteuse, 436
8.2.5 Ações decorene da enteuse 44
8.2.6 nteue da nião, 440
8.3 Dieito e supeíce. onceito e comeeão, 441
831 Direto de see no Eatuo a Cdade. Coeo co o ódgo ivl, 8.3.2 ieos
a partes. Pagaeno Tasmssão do dieo. Pefeêcia 446
8.3.3 xição, 448
Servões,
.1 Coceo Noíca hitóca, 451
.1.1 Serõe e liitações ecorenes de vziaça Serõe amnsa tvas
454
3 Caraceísicas 46
4 Execcio do reo de eridão 464
5 Orige e consitução a eidões 468
6 Extção a eidões 472
7 Ações ecorentes a eidões 475
0 Usuuto so. Haitao,
2 onceito de to. ocia sórica 477
umái X
22 atreza urdica aracterca, alidae e obeo. Uto ipório. Cotuição e
transcrção. Acessóos 47
23 Aidae e sição com ouo nsituo uuo e deicomsso suuo cesivo,
485
24 oalidade Utos epecias 488
25 Inalenablae 48
26 reo de acesce ene uáo 492
27 reo do usuuuário 44
28 evere do usuuário 46
29 reo e obgaçõe do u-opeário 48
210 Uuto e pessoa jurdica e sore pamônio 4
211 Exição do uuo 5
212 Dieito real de o 53
213 Dieito real de habitação, 55
214 Ações ecorene do usuuo, o e abação, 507
Renas onstuas sore móes (leitua aicoa) 9
21 Corato e cosição de reda e dieo real. ocia sórica 5
22 Caraceísicas o dieo obgaconal e cosição de reda, 51
23 Caraceísicas coo reito real, 51
24 Dreitos e origações o ceo e o edeio, 53
25 Exção 54
26 Ações ecorentes da consição de rea, 515
Promessa e ompra e eda om eáia eal Direto do omtente coma- do
221 Oge Coceo, 57
222 Naueza urdica, 521
223 Adudicação coplória 523
X Dieto Civi • Vna
3 ieitos eas e garantia 3 23.l Coceo. ocia sórica. aturea. Ben óvei
e móvei Pehor oeca e
acree, 53
23.2 elação etre o cédito e a gaaa cácia cona terceio xcussão.
seca- liação. referêca, 533
23.3 Gaata presaa po eceios 537
23.4 divsbilidae Reição Dieito real de garata o codomíno, 539
23.5 Caaciae aa itui a garania e se obeo 54
23.6 Poiição do acto coiório 542
23.7 Pncío a poade, 543
23.8 Atecação e vecmeno da obgaçõe Subtução e eforço da gaata eal
544
23.9 Exção o reo eas de gaaa 546
4 Penhor 49 24. l Coceo. Caracericas. oalidade, 549
24.2 Penhor convecional. Consiição. Obeo 552
24.2. l ieos e origaçõe do credor e evedor pigoracio 555
24.3 Penhor legal 557
24.4 Modalaes epeciai de pehor eno ural (agícola e pecário) Pehor
idusal eno mercatl 56
24.4. l eno e veculo, 568
24.5 Penhor e dieos e cação e tulo e cédito 56
24.6 Exção do enho, 572
24.7 Ações ecorene do eno, 576
Hipoteca 77 25.l Notíca hitórica, 577
25.2 Pncíios gerai, 580
25.2. l Regitro da hipoteca Dúvida 585
25.3 Hpoeca covencional, 589
25.4 Hpoeca legal 58
25.5 Hpoeca jcal, 54
25.6 Plalidade de hpoecas e nolvência o deveo, 594
25.6. l Abanoo o ióvel hipotecao pelo aiete 596
25.7 Efeo da oteca, 597
25.8 emção 598
25.8.l erepção da oeca, 602
25.8.2 rexação de valo do ióvel hipoecao aa fns de arematação, ad
udicação e emssão 62
25.9 Hipoecas cotraías o eroo peito a falêcia, 603
251 Cédla otecáa haitacional 6
252 Execção a díva oecária xecção extrajcal da dvida hipotecária
611
253 Hpoeca naval aéea e e vias éreas. ias e ereras 63
6 Arese. Conessão de so esecal ara ns e moada e ocessão e ieito rea
de uso 6 26 Coceo. Noícia sóca, 65
262 Dreitos e everes do eveo e o ceo, 618
263 Exção a ancee Atcree de be óvei, 620
264 Cocessão de uo esecal aa ns de moadia e cocessão de reo real de
so, 621
7 ieitos de auto 6 271 Coceo. Conedo 625
272 Ojeo do reo autoral 628
273 Coceação de autor. Dreito moai, 632
274 Dreitos amoai o autor. Ceão de reito 633
275 Dreitos coexos 636
276 egso as oba itelectuai, 637
277 Dreitos aoai o campo a inforáica 637
278 Aocações e tulae de dieito e auo, 639
279 Algs apecto o dieitos auoras. Ora feita so ecomenda. Ora pul
cáa. ranmssõe raofônca e televiivas. Oras e ae pláscas. Oba
foográca Obra onaltca Oras oográcas e cneaogáca, 640
2710 tela o reo autoras 64
Bbo 647
1.1 elação das Pessoas com as Coisas
Na covvêcia e relidde social, exste u nnidade de bes e coiss à ossa
voa. Ne sepre dorn oga ig aiidade os conceos de bens e coss.
Lebreos do ue o dito e nosso Dt Cl par gal Cpítlo 16: se que sso
repesete vedade defiiva, enendeos po bns tdo o e os poss proporcon
dde. E vsão leig, não jídic bm é tdo o que pode coesponder a nossos
desejos. Na copreesão jídca bem deve se cosidedo udo o e te vlor
pecirio ou axiológico. Nesse seido, be é ua utilidade qe econôic,
que não econôca (osóica pscológca o social). Nesse aspecto e é
espécie de csa ebora os eros sej, por vezes utzdos
ndifeeteete.
Ass or pra, oa, por exepo, são ens. O valo xioógco ue se lhes atru
ão se aoda o vocábuo csa rde totalente o seido losó- co soci e por
ue ão dize, juídico, se deoos csa os elevdos va- loes de aor, ptra
e honr Desse odo, pelo seido gustco e vecla, é preciso entender qe
bem é espéce de cosa. e o , o r os ros, o uverso, en, são eidades,
ne sepre apropráveis, eserase o eo csas paa os bes qe se dúvid é
representado tildde par o oe, pode po ele se apropidos Nesse
dapasão, se qe co isso possos corr a dour co copreesão divesa,
concuos ue todos os bens são coss, as e odas s coiss são
bens.
2 Dieto Civ • Vna
preedendo tao os es qe pode se apropidos coo ueles ojetos qe no o
pode Em azo dessa orge emológic exstem bes juidicamente considerdos
qe o pode se denoinados cosas, porue sa popriaço peo ome sege
regime de ode mais oal e losófic do qe jurídc, como ocore, por
exepo, com a onr lbedde, o nome d pessoa natual So eles cmdos dir
da prnalidade os us seram sumamente resrgidos em su compreenso se
deomidos osa.
Mutos doinadores pese vsões as sosticads desses teros, a e bm o qe
careta cer dficudde de compreenso omente ao ini- cinte da ue poss
te repecusso maior em eros páicos Coo emos efcee apondo meos leioes
ue, co acildde do coreio ele- trôco os uestionam exatamente sobre
essa difereciço, nesse te como em ouos o á qe copcar qlo qe é
nenteee sipes, e no az maores dicldades na pic O jrsta e, por va de
coseqência o proesso tê o deve de se debuça mais podamente naqio qe
verdadeiamente represea insttuos jurdcos co repercussões eevas vd
soc. O ema é antes losófico do qe jrdco e ass deve ser
compeenddo
Ao ecemos o esdo dos drets reais ou dir da coias mpor pin- cipee,
der seu objeo pos somente pode se ojeto desse dreito ulo qe pode se
aproprdo Coisa pode ser entedida como nicee os bes copóreos coo az
o dreio eo porém pode abage tao os objeos co- póeos como os
ncorpóreos, coore dota noss dotrna.
Nosso Código no dene os dois emos, da ao cofso e s coce- taço O
Código portugês o rt. 20 dene: "Ds coia tdo aq qe pde r bo de reaçõ
ricaO Código itaio, o 810 dz e so es as coiss e pode ser objeto de
dieios no setido que oa reramos rtanto, os bens ue podem pacipar ds
elções jrídcas e podem integra pamôo jurdicamete cosideados, so s
coss e nese esdo os eessa Po vezes apenas o cso cocreo pode da a
noço. Assi sendo águ do mr é um em, e princpio inapropiáve pel
pesso; poé águ do r pssvel de se tratd, desslzda pra se or potvel
toase possível de egr ptriôio e reaço jrídica Coo sepe efzaos a cêc
do Dreto o se copraz com rmações pereptóas Assm coo no exstem
dieios aso- luos o conceiuções juricas asolts.
Noss egisaço incinse por ratr ndfereeee ambs s noções; às vezes,
cos é gêneo e e é espéce ou vcevesa. O ero bns qe sere de tío ao
Lvro II d pe ger do Código Civl possu sgnicaço extensa, in- cldo
cosas, bes e espectivos direios e gerl.
O Urs ds Direito ea 3
No dieio ds obigações vmos ue o ojeo ds elções jrdicas é u dar fzer
ou não faze. O ojeto dess elção jurdca é u presaçã de pre do
devedor em pro do credo; m tividade o condta conjunto de aos mas o
meos exensos Vmos taé que ess obrigação pode sei de veíclo de ue o
credo vena fzer com qe intege seu ptrmônio u uldde po privel O
contrato não é a úca modaidade co smento de ausição da propiedade
costudose poém na prcpa ou qe is ocore na prtic Oa ma vez fixado qe
o ojeo de obrigação pode se u cois o sej bem ecoomicente apecivel e
apopve ipor gor desvcloos dessa elção pessoal credodevedor ue faz
pate do dieio orgacio paa derçamoos nessa relção qe ga pessoa às
coiss.
is e Se exste possbidde de igação estreita ee pessoa e a cosa
adentaos sem dvda no cpo dos dreios do sjeto; pornto dos die- tos
sbjevos No momento em qe o home pitvo passa apropise de anmais pa
seu sstento de cve par abrigo de pedrs pa brcr mas e uensíios suge
noção de cois de bem aproprvel. A patr d entende o ome ue pode e
deve deeder qulo de ue se apropou ou abrcou pe- ddo qe intrsos
invadam o espaço e ue hat o se apropiem dos nstr- mentos ue utiza
Essa noção psicoógca e potto sbjeva embs desde os prmórdios os
deodos dreios res ou direo das coisas (eroogia qe teccmene se
eqivle.
Os sjeos de dieto as pessoas rv coo em sua exisênci co meo s ou eos
amplo de ens e coisas H bens qe se se popr- veis de foma gerl coo o
ar o mar os bes plicos H o ento cosas passves de popração H coiss
ue estão gdas po m exo jdico e psicoógco s pessoas ue he estão póxs
e ssim egam seus respecivos patrmôos. Do malapilho ue guad seos ens
e sua choupna o mais asdo qe se ceca de vaores sosticados exise
essa oção psicoógca de aproprção qal eergi no do juídico qado
necessro
até etão bsoutete esros a ess elção senhocosa. E dessa reação de
hia o seordde coo dze os itlianos de pode de dmius que devemos nos
ocupr
4 Dieto Civ • Vna
ojeto O ojeto é ase sore a ql se sse o dieto sujetvo desen-
volvendo o poder de friço da pessoa com o contto ds cosas ue os
cerc no mundo exeror Nesse acioco, o objeo do direo pode recai soe
coisas copóreas o incorpóes como m imóve o peio caso e os poduos do
nteecto (dreios de tor de ivenço, por exeplo, o segdo.
O direo ds cosas estda pecpuamete essa elaço de seodade, de pode de
tulardde, esse direo sjetvo qe lig pessoa às coss; o di- eito de
propiedde, o mas amplo, o ápice do deito parol, e os deis deitos
res de meor exteso. Todos esses deos e seu aior ou eno mto
decoretes de moddade de deito sjetvo, dizese rga omes ou seja, deve
se espeados por odos, pera todos oço à qul etoa- emos. A preposço
ga no sgca oposço ou cofrono, como seria pa- v ontra aé latn as d
ide de espeito perant todos A noço de confroto o negr compeenso do
deito re O cononto social o deito de popedade e ses consecios, é
ptoógico e excepcon se por hpótese, tonse eg taduz segeo soc
desjsado. Cabendo ao Estdo e ao Direo corigo
Os direos reas regu as eações jrdcs revs às cosas popr- ves peos
sujetos de dreio Essa noço pscológc de senoi ecesst de eguamentço
juídica pr adeua sociedde os nseos e ecessdades ndvdis. Coo s
coisas poprveis so finitas, ce o Estado egla su popraço e tlzaço.
elcodo com o coceto maio de popriedad o direio e é o ue is recee
reexos hisóicos e polcos as diverss épocs e os diversos Esdos so é
terase o espço e o tepo
os secaes prncípios esgddores do doio. E esse o sedo qe Cos tuiço
Federl de 1988 pocuou da e do ual no pode ugi o dieio privdo.
1.2 Direitos eais e Direitos Pessoais
O Urs ds Direito ea 5
sujeitos enqo os deitos es trduze eço jurdc entre u cosa ou cojnto
de coiss e m o mais sujetos pessos trs o juídicas
exeplo mais deudo de dreio pesso é a orgço e o exempo compreensíve
copeto e cdo de direo rea é a propredde. Advitase poé que em qlqe
rmo do Dieo nca á qe se dvsar coptimento estnqe ou agoniso erpeetse
o direio pblco e o direo pivado bem como o teceio gêeo deomido s
eceteee de dieo soci. Com maior azo no se mostr isodos os campos do
dieo prvado nto os detos pessoais coo nos direios es. Dieto é ogaso
copexo vvo e compleo qe somente encoa omogeeidade egaço de
odos
. os ses amos e pcpos
eeeos agor com o podidade o ue fo do cerc das d- fereças mais
marcntes etre os deitos reais (i re e os deitos pessois (s ad
em)
1 dieo rea é exercdo e ec dretamente sobre coisa soe u ojeto bascee
corpóeo emboa o se aste noço de eida- de sobe bes imateis enqao o
dreito obigacional tem como o- jeo eações hunas So esse aspeco eor
ess noço deva se aprmord arse ser o dieto re absouo excusvo
exectvel ega ms Po ouro do o dreio obigacional é relativo. A
presta- ço é o objeo do dieto pesso ou obrgco soee podedo ser
exigida do devedor deto re cacteizse pel erêci ou adeênca do tl
cois
2 Como conseuêc desse pode de sehoia sobre cois o deito rea no
compor s do ue m tul. Advetimos de início porém qe ess sserv o coi
com oço de codomínio em qe a propredde cona a se excusv mas co
váios ttues. suje- to l de dieto re exerce seu poder sobre res a
cos ojeto de seu dreio de or die e iedi se ntemediáios deito
oigacional az oço prmea de u sjeito ativo (u cedor u jio passvo (u
devedor e peaçã qal sej o ojeto dessa relço juídica pesso Nesse
aspecto aros qe o deito real é atrbtvo porue atru ma tiuardde u
sehoia o sjeo enqao o dreio oigacional é perati porue mpica sepre u
ativdde pessoal
4 E dto, em ger ue obigação é po natuez essencalee trn sór sce paa
cuprir função soc e jrdc as se extinge vez cumprdo se ppel, com o
admpleeo O dreio e teia seido mais extenso de pemaêc, de
incosbiidde. No enn- o essa afimação somente pode se vs do poo de
vis apente desses dos eômenos. H dietos eis lidos o empo, como s-
cede por exepo, o suto; e h obrigações sem imie de empo, coo ocore
s obrgações negativas. O qe se pemie conclur é qe os dreios de
crédito são peponderteee rasóros, enqto os dietos reas
prepodernteente permnentes, gard caace- ística básc de consubidde e
drildde de aor o eor extensão emporl.
5. O chado direi d sequla é cooáo do carter asoo do di- eito eal:
se ular pode peseg, buscr o objeo de seu direo com em que que
esteja. O deito pessoal ão poss al cacters- ic O cedo deteor de
direo pessol ndo recorre execção orçada, tem pens gaant gerl do
ptrimônio do devedo, ão podendo escole, coo regra, determados ens p
gnir a sa- isção de seu cédio. O deito de persegção, direito de
seela ou deito de segueno dos deios eas "gna que o direit gue a csa
peeguindoa, acmpanhadoa pdnd faz val sea qua for a situaçã m qu a
oia encnte (Moeir e Faga, 1970 197147 Esse deito de seque taduzse
tno em m apeensão ateial d cos po erceios coo amém e preesão
jurídca. Em ams s sitções, o it de direo ea pode reiindiar a cois A
evndicção é a om process ais cr, ebor ão a nca, pela q o deo de
seue concetzse
Esse direo de preguir cosa, plo na oma as copea de dieto rea que é
a popredade, té se nifesta os oos direios res, sejam eles de gozo
(o ução) sejm de gaa. O - popreáio e o usfrutuáio pode reividic
cois de teceio qe de se aposse. Por igua rzão, o credor potecro
pode cor n execução do em potecdo, objeo de sa garnti idepeden- eee
de não mis petecer ao prmitivo tul que cosiiu a hipoec
O Urs ds Direito ea 7
exteo E, condo, eeeo fote de valoaço juídca de cho ddáco. O dieto
de seqe ecação dinâmia do feôeo az lembrr aém o direo de ineênca,
donio ou sehoia sore a cois explcço esác do esmo eômeo
juídico.
6 Coseqência do dieto de seea é o o de o dieto eal se e- cessiee
divdalzado O ojeto do dreio real deve ser nd- vdalzado no nascedouo
pois douro modo o h coo exece a seuel Nos direios orgcos, a
prestaço pode ter coo ojeto coiss apenas deerves peo gêneo qaidade
e udde, co- sas ugves. Coo vemos, somente compe dividalzaço do
ojeto do dieto e pemie a perseguço, seuel
7 Qesto fdmeta, ito debtid pea doin ais antig, dz respeio o nmero
iido de dietos reis. Os dretos eas no so ueosos ao inio, poue em
stese, so tos os bes disponves e propveis peo oe A egr enucd é qe
os dieitos eas inseemse e nmes cass núeo ecdo so é, somee
pode
da r. decão Rurso prodo, rejeitadas as prelmnrs" (TJSP-AI
054489-70.2012.8.26.00, 1-9-2012, Rel. Goms Vaã).
"Conato de cmpra e venda de bem móvel-Drt peal -O aj rmdo enre
s
pelte o opeldo Alberti n onr àquels drt d squel ouus psqun, uma
vz qe ão eá preist nas hpóss xavas do ar. 1225, d Códgo Cil
Imprcedê da ç d rtegraç de pe dd lta d inree de gr d trs
Recrso imprid
(TJSP-Ap 9928.19484-1 14-7-211 l me Vro)
Agrvo d trum pra tcr deso rlouóri que indeferi eftos da pação da
tul jursdoal a qul preenda o grv ax n pote que ra or móvl pr
le dquird A remço d pota oment pde se erar pr iberidde d
crdor d d dimplem que ão r demontrado. esão rvetid de egávl aero,
pos bm móvel fo adqurd md dço m pgmento fi plo prmro agraado. l
runstâcia ã nfunde com a xcepcol póte q s rfer à úmul 308 do pror
rbunl d sç Imposibidde d ulzo da alogia pr pótes que equer ã
emnts e q ntmplm regulameo própro no âmt do det l pro O drios re d
grantia tra
zm ong os aruo da adrêc mlardde sequela preni d rdr ipo ro que mere
sr reconcido eta se do procedmeo Além do, foros ronhecr que o
prcimeo dicial ã revlo eratológic, oári à li o à proa ds utos
rzã pela ql a pótse ensej a aplaçã d ml nº 9 dete unl de jua
Improm do reur s J-AI 208002.607 17-2-209, 16ª Câmra-l. s Mrco
Aurlo Bzrra d Mlo
8 Dieto Civ • Vna
se consdedos dreios reis, momente e osso odemeo, e- es assi
consderdos pea ei Por ess razo, se elenco é aclmee eunvel Po ouo
ado, os deios obigcioas so em nmero il- tado, poue as fcetas do
reaconameno pessol so tas. Os dietos pessois apresenmse desarte,
coo mero indeterminado. As necessdades socas eso sempre a exigr
criço de novs ómls jrídicas pr tedêls.
8 Podeos lembr ém, coo eeeo disntivo, ue soee os direios reais
podem se ojeto de sucapio, no exsdo possbi- dade dess oddde de
aqisço os dreitos de cédio O usca- pio (o a usucpo como peere o
Código Civl de 2002 é destare, oa de usiço de propredade. Poé, em
odos os deitos reais so passveis dessa aqisiço somente o seo a
popriedade e os d- eos es de gozo ou friço qe pemitam uizço em fvor
de la. Como coseqênca, ao popredade matei podeá ser objeo de
uscpio, como o gozo de dreios de domo eral (e no exatmene os dreios
u vez ue h uto se estabeeceu a ceema sore posse de dietos, uesto a
ser enfocad) Po essa azo pare d jrsprdêci joiái s recente dmie o
us- capio do dieto de uso de ln teeôc e siações assemehadas, po
exempo. No é concesso da iha qe se aprop, s o d- eo de so, o u pode
ser do po erceios. A uesto te a ve co stuções especis ue dmiem
aproprço. Nesse sentido, o Códgo argentino, e disposço cescida
redço oigil do t. 2.311, dispõe: ' dspsçõs fnt osa ã pcáveis ene-
gi e s orçs uas susceveis de popiço e de lado, no se pode qalcar a
eerg qal se cooca ln teeôic e sações assemehadas) como coia se
desvrr se conceio é, no eao, m bem egido pelos mesos prncípios ds
coss. Assi se cooc a jspudência do peio Trbna de Jusç:
uriprudência do STJ ach ntndmto hauid na dutina no sntd d qu o dito
d utização d linha tfôni qu c sob a cia cua tradçã ftvou, apsna
como daqu qu sam tinção p dsuo , pr cnsquêni sua aquçã pla po
durant o mpo qu a l prvê cm uit paa uuap prição aqutia da propridad
(ecuso Especi 41 6116 o Grde do u, e. Mi Waldea Zveier .
Nest sentido a Súmul 193, do Egrégi STJ: "O de d us d linh elfôic
pde r adqrido por scpiã."
O Urs ds Direito ea
A matéi nente posse e popredade de lha telefônica tiha seido e
nosso ps undo absudmee representa m be de dicl aqisço. las as
ordinras, o cidado espea os po su ln elefônca. Haa té modalidade
orm de Bosa de Teleoes. A siuço udo nos ltios aos, felizee, serdo o
Basi, o menos no seto de elecomcções o el de Pimero Mdo.
ordára, ujos prespso de drei materal q vib izm qição d
tiul rdd d ia crrespondem o egte poss mana p nnrrpmete em
oposião, dure ê) anos, exrda cm anmu ni, to ttulo ba-f. III
regise-, tambm q ão h oa de qu o tor na do comodd, pel otetã
do e dreio de pse quer sa cm o surgimeto de u pes s arvrdo da
qlidde d prpr do bem ou medant o ajzmet, cona si de lgma demda a se
respt. No oan à prova do jus ílo, verc-se que anmsã d
pos fo relizda por mio da nega d ercdo d rego do veculo dumno
nsár à rlã do utomóvel'. Sneç md" (T Prc. 2009810292 6164 1-8-2012
Ds. Lecir Ml dL uz).
"Prcessu ci e ciAçã de sucapiã Csa móvlccsso possinsEtlin,
rero adqurt d bo-fé 1 Os prdo de po xrdo obre vculo uscpndo pel
utor su atcssr pl pessa a quem e revende o em
readqurnd- porrmn t e, unido pr força d ai posins
do dspoto r 552 mbo d Códg Cvl pree cem s pressupoo lga o qs vibizm
upão extraordr. 2 Não s extrai do uto dma i ds, lmens q
façm presumr a má-fé do r, i que a dspeo d aão cautlr frd plo ru,
obrv-se q esta f procolzda smt m no apó a primiva egoci ã q ra
maculada por stlio, tmpo mis do que sene para poibiltr ação do m a
ercero d a-fé. rs de pelação onecid mprovido" (J Aórdã 208982607
1-8-211 el. De Glbrto Mrqe Filo
"Usucapião Bem móvel ã á poibidade de veíl trger tr regisr pe
rat s rprõ de trâns, sem q en rrd press rgulr de mporção
Crcuns âna em qe ão se h d gtr d dclaração jdicial de prprdade, d
que rul ada d usapiã, para feto rgir vd cotorar rrê d
trada dnitiva rglar d prod estragero pa Rers nã provido"
(TJSP Ap Cel 62201-5/9 16-4-208 8ª Câmar de irito Púlico el. Paulo
D s Mcrti).
"Ci Aã de scpiã xrardário d em móvl (móvel. emnha vids m uíz qe, de
mnir nssn, taram pos mansa pcc, públa e iierrpt da tora por
przo sperir a cinco aonmu mn evdenciad. qss d r. 1.261 d Códg
C vil dvidmene mprvad. Senença de predê mantid Rcurs dprovido
r expressa dpoi ção legl (art 1261 do Códg Ci vl psse da
coisa móvel prlgr por cco as, prodzr scpiã, ndpendtmt de íl
bo-fé (TJSC Aórdã 208024965-1 4-8-209 ª Câmr el Mrcus To
Sartor)
1 Direto Civl • Vnsa
Refutaos, ass eor e repee a apcação dos pricípos de dei- os eas
eegi. e nem oda oddde de eeg é apopável, o e efoç a ão dissão de
seu coceto no deito re existe doutra face, deitos res ue não
admitem apoprção por eceos ou scapão coo os deitos de gnia.
De toda essa deeciação, ecodeos ms m vez e ão exse compartmentos
esaqes o Direto Como foi dito direos eais e direos pessos
iterpenese e compeamse para omr o uiveso ôco d ciênci jurdca. H
institos, como as oigções co eficáca re e s obrgações ppr m,
estdadas por ós em Dito ivi a gra da bri- gaçõ a gral do cntato,
que se siuam e zo tastó ente um e ouro compartmento H deitos eais
que see precipene par gan- ir deitos oigconas como ocoe co o penhor
e hipoeca
Esse speco de deito subjevo os direos es oi orgee igado à dea de
cosas corpóes, eor meso no Direo ntigo não deixasse de exs- i noção
de tituardde sobe dietos. A copeesão mais ies eergente no dieo e é
essa ilaridde, senhoi pode mediao do ome sobre cois Esse eedieto
dogáco, todv soe empeamento stórco. Como consequêc d evoução Idusia
e ds tansformções as economias beas as novas oes de iueza tendem
despenderse do conceo exclsi- vmente cocreto de dieto eal, com
cição de ovos dreios sjetivos, como ueles revos aos dreios de auo e
de nveo, bem coo soe propie- dade ndstral (Compr, 1980:8)
Há es qe emboa mateias, efoge ao âmbio dos dietos eis, como
ídco oeroso e os tenh coo ojeto E pncípio na prác ão cçado. Deve
exstr gção necessra qado se cid de ptes do corpo huno dee separds
se ofensa ou pejuzo integrdde do orgniso o a pinc- pios moris, como
o lete eo, o cabelo e o sage eeeos egeeráves. Esse prncípio é
cosgado no Códgo em vgo, dentro do cpítuo dedcdo os dreios d
pesolidade (art 13) De uauer modo, devem se cobidos os os de
dsposição de ptes do copo mao que ocasoem dição peanene da iegdade
físc ou qe cotrem ei ordem púlic e os os costues. Devese e e ee ei
eguamentdoa entre ós da retrda e dos asptes de órgãos e pares de
cdve (Lei 5.479 de 10 de goso de 1968) ue, no argo 9º, § 2 az a
deia aqi expos, undo se rt de doador vvo de ógãos:
Divagações Dourinárias Acerca da Natureza dos Direitos eais
Em mtéra t rca de detles e mprânca, eváve ue crs da s- tória eham
srgid, e cnuem sugr mutas eras pa explc -
rez juídica ds dreis es. efge a âmb pps nes br que enun- ciems g
séie cntrsnte de piões juídicas, ne sepe cm efeit
prác ecaz. N eant, é imptte ue tmes chece das has
mesas de pensament ue iceçam peác ds dires reas pa qe se expiqe
esse eacinament da pessa c a csa.
Qauer ue seja a cree adda, cmpe n esqecerms ser deit rea pjeç d
pópia persnadde sbre csa. Essa psç, ue se pede a dreit sbjev pde se
denminad de prnalia u cássica prue
explica diet e c drei absu N se lvde, prém, e ca se escpu dess
evdêc crs da hisói qe pjeç jrdc da pessa se a cis deve te sempe e a
aspec da digdade e d desevlv-
ment d hem cmunidde scl. Daí percebems epese esse deit u absutis
técc e n m slusm e. O drei essecimente b-
st sera sa pópra negaç, pr excui vda em cidade e p
invável sciedde
O ilar de u drei real ue pje u drei se sbre a csa, deve
relcse, da qe cnta sa vntade, c trs pesss na scedde. Is em ut ve c
qe seá exnad a espei d aspec rga omn
e a tei adtd ue td scedade é sujet passv da relç de dreit
u e de vid às pessas. E na estur dess relaç juídica ue se jusfica a
naueza de cd deit e, cseqenteete d diet e. Nesse esuem,
é mut relevante entender eç ente sje e cis s eaç
sujeitcsa c s des sjeis de dire
Nesse sentid, e ss eedment, pecam as eras ue veem n deit
rea td scedade c sujet passiv nivesal is é, ds devend respe-
tar dire de prpredade. O, em trs pavas exstiria m dever ger de aseç
de da sciedde de n vadr ât d diet e he
12 Direto Civl • Vnsa
D eo a amaço d exsêca de sjeiço pass nies, qa e e conta o speco
eaee eea d elaço jrídic Cocumos, eno, ue o
dto rea é m dirto absot, por psição as dreis reatis sa tla ndae m
aõs absa e nã na demtraçã d q o sje pasi sá didalment vincado p ma
eação constittva de dto (Asceso 198759.
A coceituço de direio solo no é dentict exclusee do direio e, poqe
exisem dietos reais no asoluos como os dreios da pe- sonaldade No
direio real pecebese clamente ma igaço, aação d coisa à pesso, o qe
dá o cáer sbstacl essa categoi Ess eço expca o aspeco de dieto
sbjeio no dieto e.
Desse modo, peceemos ue o ordenmento protege certos direos subjeos
pete eceos, coo oa de aonizr a conêcia socil. Este o gde sendo dos
detos reas. O clo ee a pessoa e cos é pra o Esado, o qua pocra mer
equibda sociedde. Dsso decoe dcildade po- líca do coceito de
popedade A orieaço polc do Estdo, co maor ou menor ibedde didua co
io o menor guadade soca drá o mio de proeço dos dieos sjeos co
relaço às coss rtano n estrutura do Esdo situase o bo dos dreios
reas esmo porque, e osso odenaeto, soene ei pode criálos Assi coo
pode cáos, cae o legislador mpa ou resngr seu so e gozo, ou seja o
deito sujeo. Nesse sendo, os dieos reas em sisea beldidasa sero
diesos daees de ssema soclitereciois. Esse enuadmeto, como os, é
hstórco e espacil: a no tempo e o espaço. Eideemete, a jurispdêcia
recee e esponde di- retmete à posiço esl e hisóca dos dreitos reas
Dess apliude o ou menor do dreito sjeo decorre e jídica diada peo
Esdo, e o de Jdciáo represen m miesaço do Esado, com espeio
popedade e a outros dieos eis, no e toca s ações e aos eios jídicos
de defesa Nessa cocrezço do direo sujeo ao a eaço jurídc de dieo ea
esease a possibidde de gozo d popedade o de outros deitos reis ldos
coo facdade pópa do titul eanda de u pode sore a coisa.
O contedo dos dreitos reas é copexo, porue or pece como um po- de
do tiuar sobre cois oa estmp u aculdade pa execia esse poder so o
pis da tutea jrdc Afinal, sempre impot poeço o be juídico recodo,
lendose e coa ronizço soci.
vs ds Direto ei 3
propee dita. Por ess rzão veeos qe ne sempre o popietáro o o
possidor osesvo será poegdo na ação possessói Mas ção evdica- tória
é srumento exclsivo do popreáio qe exerce seu dieto de seuela
1.4 Situações Intermediárias entre Direios Reais e Direitos
Pessoais
Exisem váis stações a vid negocl qe dexam o ntéprete e o es- doso
peplexos dinte de pente inerpeetrção coceiu} de dreito real e dreio
pessoal No ento, esses csos duvidosos, coo suseos não tê
carcerstcas sficiees paa gear u teceia cegor, m tecero gêero.
Hpóese marce dess siuação é o deominado is ad m dieto à co- s
Trtase de denoção écca p designa direto pessoa esmpado na orgação
de entreg cetas coisas par ansferir o domno ou constii dreios reis
sore eas Em lma alse, á m dreio sujevo de oter a posse m dieto
posse ue não se cofunde com a posse propiente dta. Paa esse desdeao
o ordeento processul cooca à dsposção da pate preensão da orgação
de dr confore examos na pe gea de orgações Ai expse- mos ue a
palptante dúvida execução ds obigções de da cois certa resde
possiiidade d execução n naaNs orgações de da cos ceta levmos em
consderação qe ntes da trdção dos óveis e do regiso dos móveis anda
ão exste nsssão d propredde. A dvida é cocur se esta o credo na
recsa d entrega peo devedo ãosomee o peddo de dezção por pedas e
daos, o se h possbiidade de obig o devedor a eegar a cois Em qu-
quer hipótese o Dreio ão pode olerr jsta ecs e cois jstaee red esá
posse e pmônio do devedo não h razão paa a eclcinci e deve o
ordemeno muni o credo de amas para havêl o revêa. Esse é o cmado s
ad rm au econado e, por oo ado, execção in naa ipossblise porqe
cosa ão mais perence ao devedo poqe se pede o esá co erceios de
oafé, a soução c na vl com ds perds e dnos Coo maos, somente se
pode oe execção paa a entrega d pópa cosa sustiindose po pedas e
dnos qando ea se oa ipossível ou jr- dicaete inconveee. Esse é o
sedo dado peos ats. 621 ss do CPC undo se cid da execção paa enga
de cisa cea pemido e obigndo sepre que possve a execção n naa No
entao, como a ção ão ves sobe o do- míno, qe até eão inexste é
pessoal e não re, porqe se pede o cupiento de orgção
14 Direto Civl • Vnsa
Pelas esas zões são epuddos os cados direos eis infaiend. A
sistemátic do deito ea não adite ue se vicule pesso a deeria- do
compoameto posivo. A quesão que sge nas seidões coo se ver,
colocase excsvene deno do dieito re porque o que se oner, o caso, é
o óve e ão se t Ofaer poso um pesso decore sempe de a obrigção e
não de um direito eal.
1 .1 O Proter Rem
. .
carctescas especs o ocae oge pazo e exnço
Lemba Edmudo G (1984108) que e desepeha fo decisvo ou exclusvo par
o sgieto e s vicssitudes ds obrgções ppr m poqe nscem els pe
g
A otuação bem expica o contedo dessa obigação: pptr rem b rm o
epersecuói Trse pos de obigação eacionad com e a cos.
rcessual gua e esgo Déto Impob idde de repabil ão do
propri- ri pr did nríds por rem Dívda d ntr peol Predt 1
Trat-s a ri gm r de diussã sr nturz d ra d déto de ns de
ser de g e esgo. rende parte rrrene a enendd que dida m omto
é pop rm, nã d naturza psal 2 o tto enendmeno ju rsprudal
profrdo pela Itâ d orgm ada- om o desa Cort Speror no tid de q
débit an de g mo d erga eltra é d ntr peol, ão e
vinul do o el obrigaçã não é pp Rsp 89572 el Mn
Hmn Benm , Dat d uaão 1-4-21) d mdo qu ã pode or rorrid
r rponsalizad plo pgamnt de riço d fremeno d g utiad por s
psss. Por f o valor rbido tl d orros dvatis não é jente
exorbitat n perpa d art. 2 § º a perpiva d art.
2 § 4º de mdo que nã pssvel oler a es rra 4 erso espeal nã
prvido" ( p 129949 (2110254-5 14-2-2012 el. Min Mauro Cmpll
Mrq
vs ds Direto ei 5
Como ess obrigaço pesese sepre igad a m direo rea coo u acessóro,
su eza ca meo cno ere o dieo ogciona e o de- to real emboa su
execuço pendse ao prmero speco. Como conclumos
o estdo aneror soe o sto, a ntima eaço da obrgço propte rem
com os detos es sigfic m eleeo a mais própi oço de dreio eal ai
exda. A obrgço re é priclarzaço do pncípio ega omnes do dreio e:
detemid pessoa, em ace de ceto deito rea es oigada, juidcamente
fado, s essa ogço eralizse e mosrse dieente
d orgço ega omnes do deto real poqe dz espeio u único sujeto,
apreseando odos os carcersticos de obrgço. A propredade deve ser
res- petad por odos mas o vizho, em fce do muro ltroe o apenas deve
respetar a propiedde cote coo abém concore pr as despess de
Civil Codomíi xas odomiais ssarmo d despesas ponsablilidad d
prprieri d imóvl Reurs improdo Sentenç maid I Trtase de reuro
erpost pel a prt auor ontr ntna qe l gou mprdnt pdid
inial j tivo r o d garntir o rarime de dspa pags a ttlo de txa
odomni al, rfr a imóvl adqrdo d CE II Coderando a aturza ppt m
d rgã qunto ao pag mo da xs dmin, adquirnt d móvl, mm n ao d djdçã,
repd pel a, vends vinedas, ind qu no deenha a posse direta do
m, ra l vd o drit d rgrs, s fr o a, por meo de ç
própri a redee do TR/1 Regão: AC 206.38.065215/MG, el.
D. Fed Soz Prdnt, 6 Turma, de 138207, pg. 81 III De ordo om o qu
resu ignado na mnrát, ndm no/rdr fe v a rnça dsts xas em uzo,
o prss º 2021.185589 qe trmo 2ª Var Cil da Cruriçã peial de
rli a i gro n demnda om ré/dvedra Sr. âgel a
Sana, tal prprária do imóvl proeso fi prfrida nta ulgado
proede pdd formld pl odomíi. O ej, foi rnhida, jdi alm,
mo devedra d dd m omnto a Sr. Rosângl Sana Arbui r a pss
dversa à díida, o so, CE er mesm a qe resindr o lgd oertado
pel isa jul gad, por ia raversa e prprda O qu s extr ds u é q
o ator pgu a díida n lugar da Sr. âgel a, legíima dvedor. Ms,
tl qeã ã bje d prsee dmada.' N Reurs improdo Sentenç mantida VHnrri
advoaos pel pare rrrent, xados em 10 dez por et) d vl r arbído
à au, de rd m o ar. 55, caput, d ei n 9.099/95. Aórdo profrid m bae
o arigo 46 da Lei º 999/95" Aórdo 044955 58208.4.01.3400, 1982011,
l. Jz d Alysso Maia ontnel)
"Condomio Desps ndmns Aã d obr Ineênia de rl aço d o um Orgaço
proper rem Apl aã d mula d 5%, alm de jrs mrtór d 1 a
mês (nfrm o dspo o esttuto oil rreço mnetári, t odminia i vda
es d gêna d ovo Código Cl, ddo, pr s dída d plida
pstro rmene, mla de aé 2% jrs mrtóro d 1° ao mê no trmos do r.
1.36 § 1º, do Códg Cil, qe rvogou o r. 12, § º, d Li nº
4.591/64, alm d atuzaço mora, tambm prr d d vemento idd
ero do requrd proido e plo da rqert prd Ap. C el 630.7814/7,
284209, 3 Câmara d e Privdol Bert d Slvir.
16 Direto Civl • Vnsa
conseço desse e A doina longe est da unamdde a espeito da t- ez
jdica do feôeo A nosso e, bem conclu Eddo Gatti (1984: 110, paa uem
as obrgções eais so
brigações legai, stabelecda pr nma q, pncpamnt ã d - dm pública, j
sentid é de abe restrções lime lega a ada m d di reai e jançã cni,
ptant, em demina negati- vamnt, cntúd nrmal de cada m d diret
reais
No entao essa ceta do sto no asor a orgço e dreito e; o se pode
dzer qe o dieto do cedor seja dreito re pi a staçã nã tem sgncad
nna de eaar m bni d a afetaçã d ma sa Cntna a sr mr cd nma brigaçã
j et pai mediatamene detemnad (Ascenso 1987 63)
Coo exempos de orgações repesectóas, mecioamos obgaço do codômino e
concore, na proporço de sua pate, pr s despesas de coser- aço ou
diso d cos (at 1.315) o meso cae e as despesas de codo- ios e
edicios o siares; obigço de o propetio connante procede com o
propierio iíofe demcço entre dos prédos, a aient ruos pagados e
reoar mrcos desos o auinados repadose proporcio- namee ee os
ineessdos as respecs despesas (at 1297; a orgço de dole egti de
poiiço na seido do dono do prédo seree de embra- ç o so egmo da
seido Esss obgações pode decore d comuno ou copropedde do dreio de
znaça do so, d serdo e da posse No bto do dieio admstio, têm esse
crer s muls nigdas eíclos omooes decorrenes de ações de nsto
J
1.2 On Rea
Em Di vil ea gea das brigações e teria gral ds cntats seço 4.2,
tieos opotudde de cocetu ônus re como game qe reci sobre cois,
resrgindo o dieto do tiar de direio real Vimos se bsnte conoetid
distinço ee ônus rea e obrgço el. Apotamos contudo, e o ônus real
responsabidade é miad o bem oneado, o alo dese, eano na obrgço prpt
m o deedor respode co se primôo e geal sem lmte O ôs despece,
esaindose se ojeto. Po otro ldo, os efetos da obigaço epesectóra
podem pemaece, enqao o ssfeta, nd ue desaparecida a coisa Apoos é
como dfeença qe o ônus e se apresenta sempe como obrgço pos enqao a
orgço real pode sugr como orgço egt
vs ds Direto ei 7
oporuniddes, o títlo reatvo os direio ai sobre osas alha. Meso s
egslações qe dmtem positvamene o nsttto pesse cera dúvda. A palava
ôn e váas cepções o Dieio. No entnto, a compreeso de ônus real deve
se reserada ao deo cujo conteúdo é "poder igir a entga, únca o ptda
d osas o dnheiro, a qm o ttar d deermnado dto real de gozo
(Ascenso, 1987:63. Nesse diapaso é coocda coo ôus e a cons- tituiço
de rend soe be óve no Código de 1916 (ts 1424 1.431 No Código de
2002 a consço de enda é excsivente m cotro, se reexos de deo e (s
803 a 813) No se ra, poé, de cegor autô- o e nosso direito, no
podendo se geneizado o ônus real coo direito real. A costtiço de
red etre nós estva estuturda coo deo real no Código de 1916, sem
que a ei encoasse ternologa e exame Os arts. 1.424 a 1.429 do esuo
ntero dscpav consço de rend no capo dos contatos s o t. 1431
rnsomava a venç e dieio re, remetendo aos s 749 a 754. Cidse de
exempo tpco de ônus eal pelo qa o propiero do móve se oig a pgar
presções peródcas de soma deternada. A impotâca páca er restita em
rzo do desuso do isiuo d consço de rend coo direito real.
1..3 Obções com Ecácia Real
E princípio sico e somete e pode cra dieio rel Noss egsaço az
exeplos de elções conais que, por sa ipotânca pode se egis- ads no
cróio iobláo, gaado ecácia e scede o dreio pessoal Lembeos do que o
esdado em nosso lvro Deio il eora gera da obra- çõe eoa geal dos
contaos (seço 4.3 Assm e na revogad Lei do iin- to (Lei nº
6.649/79, r. 25), e assi é n ei inuiináa a (Le 8245/91 Nos emos do
33 d vigene le, o cotrato de locaço, co o egistro ioiiá
18 Direto Civl • Vnsa
"ra de nsumento - tela antecipada - Imóvel - Locação - Dreto de
preferênca -reteriçã- Itrnfrlidade Vrsimilça gso d cnt esessidde
Agr v ohecido e desprovid 1 O nqulino pssi dri de prfrêa pra
mpra do imvel locd, s trmo d rt 2 d i nº 8.24591; 2 o cso do s
nqu ino foi noficd da prenão de venda, ã ncl udo o egcio
prq propretár lee; 3 ssando a ntur em d pli competi o rdirs noficão
n qilno pra xrci d d rit d prelão o que rtou dendd
orrdo ençã a treiro; 4O nqul o preterid scou enão oder Jdár
pra al ação d gci resrmen pr prds dns end rquerid
tutl nepada pra ão desocupão do mvel, bm mo su
inransferibil dd; 5 Guad plo pdr grl de aela rest dfrd a
ul a atpd dmnrda veros mhnç d legdo e o prpstos celr para a
mdd 6 Agrvo q c revrtr o efeo d ela m dmnrão d qlqr mtivo
plvl q apot a ncessidd d cor rão d jul gad q
arvorado se pens o fa de qu otrao de l açã nã encotra
rgtrad n matríla d mvel O dreit de prfrênci dcorr dpede
do re gso d cotrato n mrcul do vel send necr pens qando
iqin itr aão d djdcaão compul ria, s trmo d r. 33 d i nº
824591. Predt d Superior Tribunl d Jiç. 8 Agrav concid e desprovid
A 0005-9211.80600, 26-9-2012, Rl aul rncic Bnhs ot)
"Dret processual vil e civl- oação Vda d imvele d preferênci a
do loc tári Ar mbrgad Vtçã uânm Auêna d sridd Regisr d tra
artrio de mvi Súmul 0/STJ Omiã a nnrvero Ixistê 1 I exie
qalquer obcurdd rdão mrgad , prqun, a dpeto da nl
dvrgênci a do em. Ministr plã unes M lo qnto a voto do em.
Mnro Rl ato r, o se foi retiad à 661, passad a acompnhr a
relaria essre, restou fe jul gdo à uanmidd s trm
do vo do Ministr Arldo Eeves Lm ltor) 2 Conidr o cum mbrgad
qe prov d rgro d corto d locção presndiri d erdão artorr pdd
r rroborad por irumento partilar Cnsgnou resto cotud, qu a nalir
dmen prculr presenad pelo atores, ril de origm concli q crim
que visava m prvr o rfrd regstr ão seri hb tl mier, razão pel
ql refrm desse entdimen demandria reexam d to provs, tividd obstd a
Sperior rinl de Jsti, em sede de rcuro pcial pr se Ecid Smulr n . 3
Inee omiã qu à náli da auê d mpugnção do dmadads crc d
exisêna e veradade d registr d cotr de laão artr d mvis, rnndo fao
incorovrs. Alm de al qestiom r flmt exríd d cotaã, as runal de
orgem nidra d forma dver, nã tri fetuad exam daldo da
documtçã arrd s s e cocludo pl u imps sbidade m provr alegdo 4
Emargs d dclaraão riad" (SJ l-REp 886583 2060208988-9, 4-4-211, Rel
M. Adisn Viir Mabu)
vs ds Direto ei 9
rio, permie qe o octo opoh se direto de preferênca isiço do mó- e
locado rga omn so é perate aqer dqirente d coisa locad. Otro exepo
é o do comprosso de compa e enda, que ma ez inscto o egistro
imoiiário, fz com e o coprossrio goze de direto rel hbltandoo à
adjdicço complsóa (art. 1417 do Código).
2.1 Denominação: Direito das Coisas. Direios Reais
Já poos ue o Livro I de osso Códgo Cv de 1916 inicise so o tíuo Do
Diio das Csas. No Códgo de 2002 a éra está colocda no Livo
III
O vocblo ras decorre de s, r qe sgnic cisa Desse modo, da os ue se
denoine dfereemee ese compareo do Deito Civl so uma o oa
denominaço. No eanto, coo vios, sa possi conotaço mais popiamente
sbjev Os dreios es cud de m ro objevo da ciêci jdic ob tal pis, da
ipede qe se ulize ds das expressões, cosgads pea douin co e
estrngeia.
Adverios ue decore da pavr atina res tod eroogia básc deste rmo do
Deito Civi revindcço, ço reividicói, aço real, obigaço rea ou
epesecuói ec. Nad mpede, pornto, ue tais emos sejam usdos
indfeenteee.
2.2 Direito Real e Ecácia Era Omnes
22 Direto Civl • Vnsa
amente solo, so pe de se eg a própi exsêc do Deito, e e especi dos
dieos sujetivos.
Apona com clrez José de Ovei Ascenso (1987:56) e o cre asou- o dos
direios eis deve ser vso em paleo co os caados diet rlatos.
Destrte, óca desocase pa a devid coceiuço dos direios dos eativos.
Leese do e disseos, o cptulo itrodóo, cerca d dereciaço dos direios
reas e dos dieos pessois ou ogacioas. A eço jrídica dos drei- os
ogacioas é pessol pore se esaelece m vco fndmeta ee pessoas,
bscmene ene credo e devedo. O vco do deto rea estaeece- se
primordlete ene um seo titulr e a coisa No se excl, poém coo
exanmos toda ua série de relções envolvendo pessoas o deto rea. a,
o Deito somene exse pra os sees umanos pa a sociedade No etano re-
aço jrídica e é o buate da reço origacol e poto, pessoa, é gra
peeitaee deieda e deimtd A relço jurídc pessol slvo exceções ue
sepre conm a eg, liiase os sujeios nela envolvdos A eaço do cedor é
excusivaene co seu devedor.
Por otro ldo h ouros dietos é taados coo soltos ue no so reas coo
os dreios d pesonlidade, cuja operosidade sbjeva é dvesa da dos
dietos es.
No eo, exise dretos qe no se sse sobre reaço judca pe- etamene
deleada o menos no scedouo A reço desses dieios com os especvos
tiles é asou poqe ssi eseece a ode judca, pescin- dindo de qaqe
reaço com ouo sujeio Essa é azo pel ul so eferidos coo rga mn os
dretos res, pere todos, em face de odos, o o sentido de e pode se
impost contr qae pessoa, s o sedo de ue pode ser pos o apost perae
e os aeace ou deles se apope Essa reço de oposiço o posço do dieto
rea é caacterstic sa, mas o egr a especv oge dtada peo ordemeno
juídco.
sste qe o solsmo do dieto real maeiizse em seu exercíco. E eleeo
estrno sa oige D por ue o deteo d cosa deve restitur o em o doo,
pouco importndo ue o ten adqrdo de bo ou mé, por ser esse aspeco
irelevnte ao popieáio Ele e dreio à cosa porue é dono, pes sso.
Basa prov a popredade. Nesse specto reside o absotiso do direio
real
Eeis d Dto a 23
tos eais imidos, como, por exeplo os dreios reais de garti (hipoec,
penor e icrese), em qe se super o conceo esiamee matei
ob tais pessas, mse qe o deto re dz respeto à esttica patr- monal
eao o deito pesso o oigacional ligase dc patrmo- al (Moreira e
Caros, 1970197113)
2.3 Ações es
Ação real tpica é qel qal o tl edca cois O coceito é de direio eral
e o pocesso tão soee a cosder ão a dene Bsica- mente ness ação o
tor pede qe se ecoheça se dreio real (peesão de declação) jee co
enteg da cosa indeidamente em pode de te- cero Desse odo o efeto
decaro (pesee e qlqe seneç da ação reiindcói jlgad procedene é o
recohecieo do dreito el. Acrescen- teos ue oda ação, sej ela
finalscee codentóra, sej costti, te sepe eeio decartóro
damental.
Por ouro ldo, na ção pesso, o cedor demosa o íclo pessoa ou
oigacional ue o e ao deedor por eio de conao, o lício egóco jr- dco
ateal ec. O efeito decaróio damentl em uqe ção pessoal é o
econecieto dess ligação Desse reconhecmento adi a condeção e peds e
dos escisão do contro orgção de ze o não aze etc.
N ção ea, bsise, e egr, ualqer fetção pessol do ré à cos. Na ação
pessoa, ess fetção pesso à eação jídca é essenca. O deedo paga pore
se comproee o cotrto o por to iícto, prometeu recompens, geri
egócio aeo, rmo tíuo de cédio ec.
poane not e, se fo culdo ção rendcói peddo de perdas e danos, ese
decore de ato ilcito e efoge o bo esritmene real do peddo prcpal
Essa pretensão decorrene d ciude é pessoal, no que pode se ersd
onoaee conra o cusado do do à cosa o qual pode não se o erceo cot
quem é dirigida a eiindicação.
2.4 Classiação dos Direios Reais
Vras so s clssficações douinras dos deitos reais qe facitm seu
estdo.
A pier e s iportae disge os iris ais bre a pópria ia e sbre csa
ahea Ess dvso obedece à possiiidade de desdoento da ti- rdde do
dreto re, oado itado o dieto de popiedade Popredde, condomíno,
popiedade hoizotal so dreios reas sore coisa própra o d- etos sore
cosa lhei sfruo, uso, btaço, enfiese, sevidões hipotec, peho acrese
Neses útios, peante o til vo e osesvo do dieto se cooc o
proprietrio da cois.
Os dietos eis sobe cois ahea, po sa vez, dvdese e iret e gz e
gaantia. o de gozo o uço os qe conferem o titur facudades de uso
tvdde e pticipaço eeva sobe a cois Ness categoi esto o suo o so, a
biaço e s sedões postivs. Nos direos reais de garn- i o espectivo
tituar exrai odaldde de seganç par o cuprimento de ogço A gari esá
recoda co u oigaço ue c coocda coo dieto prcip A ganta é acessói No
entao, prez orgnia do istto, no peho, por exempo, cedese pacel de
uço o tl da garnti, com trnsfeênci d posse do bem Os detos es de
gozo esto egudos peos ts. 678 ss enqao os dietos es de ga so
dscplina- dos pelos rs 766 ss o Códgo aeror No Código em vgor, com
ntrodço de novos insttuos, ov dviso.
Outr diviso a se mencod é a dos its ras prnpai e aessó cuja noço é
d lógica da eora geal o pincpais os dreios reais auôno- os ue o
depede de qalqe ouo, descandose os direios es sobe cos própi e
coisa ei já citados. A hipoec o peno e aicese, e coo s sedões, so
cessóros, pessupondo existência de outro dreio e.
Eeis d Dto a 25
Qeso ue ipota dieaee à éra atad é a distinço ee p- pria omínio
Mutos vee os os eros coo sinômos. Pr otros, o vocálo propra possu
extenso s pa, engobando tao as cosas corpóreas, como icopóes,
eservandose à concepço de donio apeas os bes icopóeos Por esa li
posiço incise a douina ajoritra.
Nem todos os dreitos eais por oto lado, so copaíves co posse. Assm
é a hpoteca. Tém o penor o h posse, s póteses e qe a lei pere e o
devedor pemaeç com a cos epehad coo o peno agrcola, por
exeplo
2.5 Tiicidade Estria dos Direitos eais e Normas de Ordem
Pública
A deia centr enunca e somente le pode crar deitos es. o ees e núeo
ecdo nms a A esse espeo, osso Código antero, após taar d propiedde,
elecav o art 6 74 os dietos res aém a prop- a O pesee Códgo desceve
o o de odos os direos eis o r. 1.225. Nesse tigo, a Le 1 1.481 de 3
152007 crescentou dois incsos par cos também coo direos es a
concesso de so especal para s de moada e a concesso de deito el de
uso oee a le pode c ouros dieos es. Eor o enmos conceo perempóro em
nosso odeeo coo po exepo, o do r. 2502 do Código geo s iio ras smnt
pm r ao pla i) otr o pode se coclso em nosso siste
Ass er també o sisema oano de direios es. O Dreio Rono reconheca, o
ado da propredade, peqeno meo de dreios es, es- peclmente dedos
Esse sstea fo abandonado e pare dade Méd, crado oe pemaee de disps
co pejzo d exporço dos bes (Gt, 1984: 1 17. Os Códgos Civis modeos
coo o eo o síço o tlino e o asero dotarm de ora expess o nmr las.
Na ta de exto dreto e noss e muos comentdoes pievos do Código
suseaam o - meo aero de ossos dreios reas posiço de logo sperad Coo
cescea Dacy Bessoe (1988:10,
vs tr m via q stnan io ra a pra cnta o, não v r igm apnas na vona a
par, mnanos, pr iso msmo q tnha bas gal
26 Direto Civl • Vnsa
odem plica é peponderane n dsciplin dos detos eais. Existe, po- ém,
gde mage de aço d onde em seu odenameto. o de ode plic as normas
dedoras dos direos eais e da respectia amplde de seu coteúdo Ess
peponderânci grda eço det com o coeúdo institucionl da popriedade,
ue a o tempo e o espço Os diames udmentis do d- eito de propredde
dee sepre dispidos a Le Maor. azo de se da popedade dee ser uscda
em cda pís, e cda ordenmento, e cda époc, em sa organzço polc, socl
e econômica E emos geis, podeos rmr e, eqto os dreitos pessoas ou
obrigonis so estruturados pra ssze bscmente às necessdades ndidas,
os dieos reas uscm o aper- eiçometo dos eságos polcos, soas e
ecoôcos, pocurando no apes ssze ecessddes idduas, ms mém prncplmete
a coeas. essa razo, Cosuço Fedel asseg o direio de popedade (a º ),
s acesceta qe e "ateneá sa nçã social (a. I). Nesse sendo,
crescendose ao já exposo, dee ser enendda a amaço de e os dieos eas
so asoutos
3.1 Defesa de u Estado de Aarêna
em a crediblidade da sociedde os esdos de prêci ináel sera a
coiênca. A cad instae, defrotamos com stações pentes qe tomamos
como erdadeias e cores Assi não iesgos se cda empregado de u
esteecieo ncro poss relção de abaho co a institução par nos dr
qitação a pgeo qe efeamos; ão perguntamos ao proesso qe adenta e
sla de aua e ic s preeção se ele oi efetimee contrdo pea escola pa
ess unção; não ergmos se o motorsta e drge o táxi ou ônibs e uizos
é itado e ssm po diae.
e socedade não pode prescid da parência p s sobreêcia, o Direo ão
pode se tr de poeger estdos de parênci, sob determiadas condições
pore se sca, em síese, a deqção soc empe ue o es- tdo de parênci or
judicmee elee exisirão noms o pncpios gerais de deito esgurdáo Não
é, o enato parência spefic e dee se potegid, as aque exeiorizada co
eleância soc e conse- qetemente jdic
28 Direto Civl • Vnsa
de torzaço paa receer pgeo po qe seja pordo d uço (t. 311 so
situções típcs de aparêc proegds pe le. No Dieto , a egítia defes
pu é siuço protea de apênca. Counto exisa disposço expressa, a dees
d boé e cda cso coceo é modidde de cetaço da pêci o cmpo
juídico.
Nesse dpso, retmos sore realdade socal que nos eoe Nosso zno esde
em móel ue pesmieee é seu o trnsee, qe por u eógo, dee te relço
jrdc com o objeo poaelee é seu propietáro. No os icmbe uestionar
cda oeo se o oador é propetro, oca- rio coodario o surpdo do ióe;
em se o elógio petence legtma- ente a se porador Esse qesoeo
pernente é inimagiáel. ess azo em pro do esgudo da edder acomodço
socl, ce ao Dreio oece meos de poteço queles qe se mosram como
aparenes iares de direio No fosse assi restabeecersea a jusiç de o
pópia dos pió- dios d cizço.
Desse odo, dotra tadicional enunca ser a posse relaço de to ere
pesso e cois A ós parece s cerado r ue a posse ata de esta- do de
apaênca juidcamente eete o seja, estado de fo potegdo pelo direio e
o Dreio poege a posse como tal, desaparece azo páic qe ao icood os
dotradores, em qalfica a posse como sipes o ou coo deito.
Deste houesse o possuido, desapossdo da cois ue pro sepre, e a cad
omeno, su popredade ou otro dieto real peeso de eusiço do e, a
prestaço jisdico tardia e insturrsea uietaço socia Por essa azo, o
ordenamento concede eédos possessóios, de eetiaço pida. Protegese o
estdo de pência, siuço de ato, qe pode no coresponder o efeo estdo
de dreio o u pode se aiado, com o ptude probaói e segrnç,
posteiomente Assi, a siuço de fo é protegida, no somente porue
apare u dreio s abém m de e olên- ci e coio O egisado prefere, num
prmeo eoqe poeger o possudo, nd qe este no en relaço juidicaente
pere e écnica co cosa. O ordenaento pemite a auoel, nto egíti
defesa coo o desorço edato, de codo com o ar 1.210, § 1 º, e as
ções possessóis (eegaço e mateço de posse e ierdio poiitório, em
coo outros remédios qe sero examindos
D ose 29
esblh; passa e praz, eá rinái, nã pren, nt, caráer psessói (r. 924
do Código de Pocesso Civl). Esss referêcs dze res- peto dois
ipotaes efeios d posse, qais sej, proteço possessóia e a possidde
de gea scapio
Emboa o se conceda à apaênca o estado de ctegora jurídc, pência e
posse deve ser exmdas do ponto de vsta xioógco. Tnto nu como our,
seguraça das reções socais jusfica poeço de sações o de dreios
diidos, s de deitos prováves. Defendese a posse porque é uma siaço
de ato qe povavelee envove u dieto. Coo exeos, essa proteço
provisói d posse cocedd peo odeeo poder e pa- va final acec do
deito real popredade ou oo de eor exteso, o juzo petóro, undo eto
no mis se discu posse, s o domínio De ouo ldo, sendo m dos fundeos
do sucpo a posse cod po ceto tepo o estado de pência srge essa
hipóese como se pa m deito (Tiged 1981 562)
"Apelação cível - Reintgração d psse - Esbulh - A de mer tolrânc
dos prprietárs dvdmee comprovdo s us - Arguição de suapã mo méra d
defesa - Posse precára napta a cnstitr direitos - iuçã d nfra
mprvada - Impol dd - Setnça matd - Apl mprovdo - 1 - Verfiandse qe
contdd d moradia do aplat móvel d unamet por mra prmio ds
propretáro, tao da qual tv iêia dde o iíio, h mo rconheer a
propredd pel aqiç pr uapião algd pel pre apelant, mrmne ant à
xistêni d indspnsvl anim dominixercdo sobr o bem. Dt mod, a po d
ple sbr o imóvl inapt consttir o direito de prpriedd algdo 2 -
Imprcndl a dmnstrao devidamet pecd da ora rlzada dos gsto fuads, de
quiar s valr vnulmet devids a íul de rrcmnto d nftoria, o q não
resto mprvdo n dcorrer da nrção protóri Frsese qu, em c do ecrrme
dest fs pressul pel jz mnrát, não hov qalqur nr gênc pel pare
prmvida, de modo que xist o ercme d defa alegd. 3 - Aplao nhcda e
imprvda Sne mantd in om (TJ- Aórd035642-82.206.8.6.01, 22-6-2012,
l. Ern Brreira Pr)
30 Direto Civl • Vnsa
No ento, não se eeve essa conj ão somente em vel de posse, coo e
qalqe ouro estado de aparêc, à caegoi juídca, como disse- os A
apaênca deve se vst coo m adíclo a mais no coceito de posse. Poé
eor possa se colocdo e posição xológc eos impornte se- gundo a
dotrna, o esdo de pência posse explc e jusica compreen- são vug
desse esdo de fao qe eco o sjeio cois Essa proeção ao estdo pee
pessupõe a compreensão e definição egal de propredade e dos des
dreitos es, e coo su hamoação co destção econômica da cois A aparêc
é conceto com ulidade écnica. era cotrsenso protegese estado de fao
e avo de qe ão busc a tlação socal do em, ou age contr a ei e os os
costumes
3.2 Posse e Proriedade. Juízo Possessório e Juízo Petitório
A posse conu sendo, sem dúvida, o nstiuo mais cooverdo de odo o
Dieto, ão pes do Deito Cv. De fao udo qao a e se vicla é ovo de
divergêci dotrái coceio oige eleeos nature jur- dica etc Esss
diculdades devese em pare os texos ronos, mioia das vees coadtóros
e intepoldos. Na hisói oma o pópio coceito de posse oi sedo aleado
s diverss épocas ecebendo uêcis do dreio ntr, deito cnônco e dieto
gemâco. Ades os odeeos juíd- cos exsees ão são hoogêeos, atado do
ema com enfoues diversos. Enfi o conceo de posse nunc logrrá atgi
animidade na dour e as egislções.
N concepção s ace o vocbuo poe povém de poiere ao vebo see apõese o
prefixo enftico p Nesse sedo (setico, posse pende- se ao poder sico
de alguém sobe a cois Há ambém os ue susetam qe o emo derva de
potis (senor, o.
Rudo vo Jheing (197649), lute d eoia da posse incia sa or
teria implcaa a pss rmndo qe se dstgue o juista dos demais em- os d
socedade pe dierenç mediata qe ee estabeece ee s oções de posse e
popiedde Isso porue vgrmete não se estabeecem dstções en- re os
insttuos sendo vocábuos de so euvente. Nesse sentdo, é co o- vr dos
leigos refeêcis pessoa gane pss gane p mbiáa ando efeência é à
propiedde e não à posse. No eano, coo expusemos
D ose 3
aé aqi meso ao ego a disinço ee posse e popriedade é sintiv e ai
com acildade até aos esprtos s oscos. Coo desceve o grnde mesre
aemo a propredde se a posse sei o esmo qe o tesouro sem a cve que o
abrsse rvoe tfer se a escd que coesse ses uos .
Ass a posse é o ato ue pemite e possiblia o execcio do dieto de
propedde. Qem o te a posse o pode uizse d cosa. Essa a rzo fdment,
entre ours, de ser potegido esse esado de pência, coo v- mos Sem
poteço posse estara desproegdo o popreáio Por consege,
prefere o odenamento proege sepe e co aor celedade e eccia o que
deté specto exteo da propredade, vesg e cda caso e deoada- mente o
ttuo de popieáio e senor
Distinço mporante, portto com meos efeios del dervdos, é a qe dz
espeio ao us poin e ao us poioni.
u psni é o direo de posse funddo popredade (em algu títuo: o só
popredade, ms també ouos direios reais e ogções com orça rea. O
possidor em a posse e também é propietro. A posse ness pótese é o
contedo ou objeo de u deito, ql sej, o dreito de propiedde ou deito
rea imiado. O ilar pode peder posse e ne po isso dex
sisemtca-
mente de se propietro. Qundo no po sa própi vode sua inéca, no
interopedo posse de erceio, poderá fzer com ue peca o domío.
u posssins é o dreio unddo no to da posse, nesse specto exteo. O
possidor esse caso, pode no ser o propietro, no obsae essa apênca
encoe proeço jrdc pelos motivos é goa cogtdos Essa é ma das rzões
pelas qais osso Código esi "nsas pssuior o aqul qu m ato xrco, pn,
ou nã algum podees erees o doo, o popredade (t. 1.196. Aé de a
posse pincpio erece poeço po si mes ea é se de u dreito
2 "rav de instrument A possessra Lgitimdd passv Congração ecisão
manida 1 A lgiiddes ativ e passva purm prtir da armiv do ator d r
dre desresptad por em dca cm rrido. 2 As dscuõ acerc d proprdd, o
ius p sesni, confde cm u podendi, e estando a demanda fudda obr a
ueão d psse, um upstamet a esulhou part legma para cmpor o p lo pvo
d dmanda. 3) Rcro conhecido mprovd (TJF A 20120212 606077) 1º--212,
l. es. Lucio Moreira Vascocllo.
3 2 Direto Civl • Vnsa
n estado d to (ius poessons) Q ão se nfde m juz ptóro, bado j
posini" TJG Aórdão 10640701656-4/01, 11-5-212, l dard Adrad .
"rav d nstrumento Aão d ntrdito proibtóro Prlmnr fns a rt 526 d Cód
d res Cil inxstêia de preuíz o nsrene ío q prfre deã de ma nenção
da deã ataada nlidad lnçd e prjudial afd II Itresse proual. Auêa d
prov d propriedad Irrlvân us pssioni. Ação pssessóri pr êia. III
Mero reeo d mola dorrene d noção extrjudal rrêa dmas e lm tos
jufiador d maça. N Pares q dém, d m, rumen púli d doaã dida qan à
validad ds doumto iniildde da disuã ne mmen desão a o mda rurso
dproido (T AI 073352-4, 14--2011, Rel. uz n Su. Fa Sitzer.
"Pssessória einerçã d po Ajamto plo x-prprietár pssidr plo ad
qirntes d bem nra omdatr do fundo d imóel Dnt O alenane nã m mi p,
s adqenes são dttores do ' pssddi poe aul, ned d dreit ral ferão d
prpridde psse O prim não po leimdad d usam" o adqenes, fl-les ntere
presul rt. 6º do C stes n xrerm a psse e sm, aquele, quem pr edu so
do óvl Admi, inxie omprvão de q a rrrd for nod do érmno d nr vrbal
sm, sequer e i d blho poessóro Au enes o reqiis presto no . 27 d PC
Idfre-se a lr Ruro Improid" ( A 724464-3, 2-4-20, 1ª âmar de Deto
Privado el Rrd erão
"Possessória etrão d po Bm móvel Uo ridal Alaã de ivasã pls ré
Aqisção do móvl pls aur, medt essão d diris de proma de v
d ompra Vlidad d aquiiçã que ara disvl, nfrm dmonstrd pels ré
Aquiição des, pr sua vz, onfd pr ã de adjudião mpulóra ld prdene,
bem omo mde a xão de mprovnt d pamento d odmn e de IP, rfrt ao
período dstido n presene ção Prova ral prduzda pelo aur qe, admis,
revela-se inuent par edenr qu paaram a xrer, d to, a po d imóvel m
quã, em derrêa desse otr qu rmram em do ru qu, por sua vz, onfrm
que es, além de udrem d mautã d móvl em questã, eram a pr mvr, mbm,
u pinra refrma, entre 17 1, bm m q, desde 15, im fi a tre d ua
rpetivas v pr du rretor de r alado, prvd, aim, que dêm po efetiv do
móvl Rqui do rtio 27 do CPC ão mprvds pls ur Sena rfrmadaero prodo"
TJAp Cívl 7277-, 15-10-20, 14 Câmara d Dire Privado el ho de
Sqera)
D ose 33
eessae notar a oua edação ao r. 1. 196, poposa peo Projeto nº 6.
960/2002, o qal usca tear inmeos dspositivos do Código de
2002
Cnsease pssi aqele qe em pe áti e ingerênca sciecnômia absl relat
ie inret sbe etermina bem e qe se maneta atra execi pssbae e ecí- c
nerene à pprieae t ire eal setvel e pse
Peceese clamente nessa dcção de poda écnica peocupação e açambcr o
conceo de posse, m seido tro. O bem de vda eco- do pode ser erl o
matei Não se posse, e não erece proeção do odenamento, aqe eção ee
o se huno e a cosa ue não apreseta uidade e operosdde socal. Aida
qe a possildade de execco desse pode de ato sej meamente potencal,
ee deve exisi pa ue sej recohecdo o s psesins. Ao encionarse ue a
posse se deuç sore bem e a egloa- se , como deendemos, qaluer be
econôc e indvdumente aprovet- vel, sej matei o ierl.
Cooqeos, desde já, copreesão das pavas mn e pprieae cods no ar 485
do Código de 1916, como famos o capílo antero. D- mín é vocálo qe,
em doina, referese aoree s coiss incorpóes. Dieto qe sumete cosa
icopóre o pode de se ttul. Pprieae é te- mo qe eglo nto as coiss
copóreas, coo ncorpóreas. Condo, o Dreito Rono, s expessões er
sônimas Noss doina ão se preocup ito com essa dstição Pa nosso
Código Civil de 1916, abém como snônimas devem se eedids (ars 524,
533, 622, 623, ee ouos (Faça, 196424). Com ita eqênca, os jrstas
empregm s das pavas par exprr a mes cois, o como sônios O Código
Cvi de