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SIMILARIDADE FLOR ´ ISTICA E GRUPOS ECOL ´ OGICOS EM FRAGMENTOS FLORESTAIS NO CORREDOR ECOL ´ OGICO C ´ ORREGO DO VEADO, ES, BRASIL Marcelo Simonelli 1 Geanna Gon¸calves de Souza Correia 2 ; Luiz Fernando Silva Magnago 3 ; Ludovic Jean Charles Kollmann 4 1 - Consultor CI - Brasil, Professor das Faculdades Integradas S˜ ao Pedro, Vit´oria, ES, Brasil; 2 - Gradua¸ ao em Ciˆ encias Biol´ ogicas, Faculdade Salesiana de Vit´ oria, Vit´ oria, ES, Brasil; 3 - Doutorando em Botˆ anica, Universidade Federal de Vi¸ cosa, Vi¸ cosa, MG, Brasil; 4 - Pesquisador do Museu de Biologia Professor Mello Leit˜ ao, Santa Teresa, ES, Brasil. (marcelosi- [email protected]) INTRODUC ¸ ˜ AO As florestas tropicais s˜ ao agora reconhecidas como o mais importante reposit´orio da biodiversidade mundial [2]. Co- brindo apenas 7% da superf´ ıcie terrestre, podem abrigar mais da metade das esp´ ecies biol´ ogicas do planeta [7,13], a maioria das quais completamente desconhecidas para a ciˆ encia. H´ a estimativas de que mais de 200.000 km 2 de flo- restas tropicais s˜ ao destru´ ıdos por ano [7], o que representa uma inestim´ avel perda de diversidade biol´ ogica. Estas s˜ ao as ´ areas do planeta mais amea¸ cadas pela perda da biodiver- sidade, principalmente pelo desmatamento em larga escala para culturas agr´ ıcolas, pasto para pecu´ aria ou assentamen- tos humanos [3]. Com todas estas perturba¸ oes ao meio ambiente ´ e necess´ ario um manejo adequado das ´ areas remanescentes, de maneira que os estudos bi´ oticos possam orientar de forma mais orga- nizada a expans˜ao das atividades humanas, para que estas ao se tornem ainda mais amea¸ cadoras para o futuro do planeta. Almeida [1] relata que diante do atual quadro de destrui¸ ao da Mata Atlˆ antica, s˜ ao consideradas quatro lin- has de trabalho onde devem ser concentrados os esfor¸ cos: di- vulga¸ ao e conscientiza¸ ao p´ ublica; prospec¸ ao da biodiver- sidade; recupera¸ ao ambiental de ´ areas degradadas e con- serva¸ ao dos ´ ultimos remanescentes. Sobre isto, a cria¸c˜ ao de corredores ecol´ ogicos, feita de forma ordenada, pode aliar ao mesmo tempo as quatro linhas de trabalho. OBJETIVOS O presente trabalho visa estudar o Est´ agio Sucessional de seis fragmentos florestais de Mata Atlˆ antica, incluindo a Reserva Biol´ ogica C´ orrego do Veado, e realizar a an´ alise de Similaridade Flor´ ıstica entre estas ´ areas. MATERIAL E M ´ ETODOS ´ Area de estudo O Corredor Ecol´ ogico Corredor C´ orrego do Veado pos- sui uma ´ area de abrangˆ encia de aproximadamente 43 mil hectares (ha) e engloba os munic´ ıpios de Pinheiros e Boa Es- peran¸ca, localizados no norte do Estado do Esp´ ırito Santo. Neste trabalho foram analisados seis fragmentos florestais, sendo um deles a Reserva Biol´ogica (REBIO) C´ orrego do Veado com 2455,5 ha, no munic´ ıpio de Pinheiros, a mesma ´ e recoberta pelas Florestas de Tabuleiros Costeiros, a qual Velloso [12] classifica como Florestas Ombr´ ofilas Densas de Terras Baixas, que segundo Peixoto & Simonelli [9] s˜ ao bas- tante expressivas nessa regi˜ ao. A REBIO se destaca por constituir praticamente o ´ ultimo remanescente de floresta da regi˜ ao [6], j´ a que grande parte da matriz do entorno desta unidade de conserva¸ ao constitui - se de ´ areas de pastagem. Os demais fragmentos estudados est˜ ao alocados em propriedades particulares com ´ areas entre 12,18 e 169,6 ha (Fragmentos 1 e 3, respectivamente). Sendo que todos os fragmentos abrangem uma ´area de 2781,77 ha. A importˆ ancia dessa vegeta¸ ao em termos de conserva¸c˜ ao fez com que Peixoto & Silva [8], inclu´ ıssem as Florestas de Tabuleiro do norte do Esp´ ırito Santo entre os 14 centros de elevada diversidade vegetal do Brasil. Mas devido ` a facil- idade de acesso pelas pr´ oprias condi¸ oes do relevo, a veg- eta¸ ao nativa tem sido, ao longo dos anos, exaustivamente explorada para fins madeireiros e implanta¸ c˜ao de projetos agropastoris [11]. etodos de Amostragem Os levantamentos quantitativos foram realizados atrav´ es de estudos em parcelas fixas. Estas foram estabelecidas na RE- BIO C´ orrego do Veado e em cinco fragmentos florestais. Em cada fragmento foram demarcadas 10 parcelas com tamanho de 10x10 metros (m), sendo amostrados os indiv´ ıduos com diˆ ametro a altura do peito maior ou igual a 5 cm (DAP 5 cm). Nestas parcelas foram demarcadas outras menores de 4x4 m e 1x1 m, amostrando os indiv´ ıduos com DAP <5 Anais do IX Congresso de Ecologia do Brasil, 13 a 17 de Setembro de 2009, S˜ao Louren¸ co - MG 1

Similaridade Floristica Corredor Corrego Veado

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OpresentetrabalhovisaestudaroEst´agioSucessionalde seis fragmentos florestais de Mata Atlˆantica, incluindo a ReservaBiol´ogicaC´orregodoVeado,erealizaraan´alisede SimilaridadeFlor´ısticaentreestas´areas. MATERIALEM´ETODOS OBJETIVOS AnaisdoIXCongressodeEcologiadoBrasil,13a17deSetembrode2009,S˜aoLouren¸co-MG 1 INTRODUC¸˜AO RESULTADOS CONCLUS˜AO AnaisdoIXCongressodeEcologiadoBrasil,13a17deSetembrode2009,S˜aoLouren¸co-MG 2 REFERˆENCIAS

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SIMILARIDADE FLORISTICA E GRUPOS ECOLOGICOS EM FRAGMENTOSFLORESTAIS NO CORREDOR ECOLOGICO CORREGO DO VEADO, ES, BRASIL

Marcelo Simonelli 1

Geanna Goncalves de Souza Correia 2; Luiz Fernando Silva Magnago 3; Ludovic Jean Charles Kollmann 4

1 - Consultor CI - Brasil, Professor das Faculdades Integradas Sao Pedro, Vitoria, ES, Brasil; 2 - Graduacao em CienciasBiologicas, Faculdade Salesiana de Vitoria, Vitoria, ES, Brasil; 3 - Doutorando em Botanica, Universidade Federal de Vicosa,Vicosa, MG, Brasil; 4 - Pesquisador do Museu de Biologia Professor Mello Leitao, Santa Teresa, ES, Brasil. ([email protected])

INTRODUCAO

As florestas tropicais sao agora reconhecidas como o maisimportante repositorio da biodiversidade mundial [2]. Co-brindo apenas 7% da superfıcie terrestre, podem abrigarmais da metade das especies biologicas do planeta [7,13],a maioria das quais completamente desconhecidas para aciencia. Ha estimativas de que mais de 200.000 km2 de flo-restas tropicais sao destruıdos por ano [7], o que representauma inestimavel perda de diversidade biologica. Estas saoas areas do planeta mais ameacadas pela perda da biodiver-sidade, principalmente pelo desmatamento em larga escalapara culturas agrıcolas, pasto para pecuaria ou assentamen-tos humanos [3].

Com todas estas perturbacoes ao meio ambiente e necessarioum manejo adequado das areas remanescentes, de maneiraque os estudos bioticos possam orientar de forma mais orga-nizada a expansao das atividades humanas, para que estasnao se tornem ainda mais ameacadoras para o futuro doplaneta. Almeida [1] relata que diante do atual quadro dedestruicao da Mata Atlantica, sao consideradas quatro lin-has de trabalho onde devem ser concentrados os esforcos: di-vulgacao e conscientizacao publica; prospeccao da biodiver-sidade; recuperacao ambiental de areas degradadas e con-servacao dos ultimos remanescentes. Sobre isto, a criacaode corredores ecologicos, feita de forma ordenada, pode aliarao mesmo tempo as quatro linhas de trabalho.

OBJETIVOS

O presente trabalho visa estudar o Estagio Sucessional deseis fragmentos florestais de Mata Atlantica, incluindo aReserva Biologica Corrego do Veado, e realizar a analise deSimilaridade Florıstica entre estas areas.

MATERIAL E METODOS

Area de estudo

O Corredor Ecologico Corredor Corrego do Veado pos-sui uma area de abrangencia de aproximadamente 43 milhectares (ha) e engloba os municıpios de Pinheiros e Boa Es-peranca, localizados no norte do Estado do Espırito Santo.

Neste trabalho foram analisados seis fragmentos florestais,sendo um deles a Reserva Biologica (REBIO) Corrego doVeado com 2455,5 ha, no municıpio de Pinheiros, a mesmae recoberta pelas Florestas de Tabuleiros Costeiros, a qualVelloso [12] classifica como Florestas Ombrofilas Densas deTerras Baixas, que segundo Peixoto & Simonelli [9] sao bas-tante expressivas nessa regiao. A REBIO se destaca porconstituir praticamente o ultimo remanescente de florestada regiao [6], ja que grande parte da matriz do entornodesta unidade de conservacao constitui - se de areas depastagem. Os demais fragmentos estudados estao alocadosem propriedades particulares com areas entre 12,18 e 169,6ha (Fragmentos 1 e 3, respectivamente). Sendo que todosos fragmentos abrangem uma area de 2781,77 ha.

A importancia dessa vegetacao em termos de conservacaofez com que Peixoto & Silva [8], incluıssem as Florestas deTabuleiro do norte do Espırito Santo entre os 14 centros deelevada diversidade vegetal do Brasil. Mas devido a facil-idade de acesso pelas proprias condicoes do relevo, a veg-etacao nativa tem sido, ao longo dos anos, exaustivamenteexplorada para fins madeireiros e implantacao de projetosagropastoris [11].

Metodos de Amostragem

Os levantamentos quantitativos foram realizados atraves deestudos em parcelas fixas. Estas foram estabelecidas na RE-BIO Corrego do Veado e em cinco fragmentos florestais. Emcada fragmento foram demarcadas 10 parcelas com tamanhode 10x10 metros (m), sendo amostrados os indivıduos comdiametro a altura do peito maior ou igual a 5 cm (DAP≥5 cm). Nestas parcelas foram demarcadas outras menoresde 4x4 m e 1x1 m, amostrando os indivıduos com DAP <5

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cm e os indivıduos com altura entre 30 cm e 1 m, respecti-vamente. As parcelas maiores tiveram um distanciamentomınimo de 20 m entre elas. Cada parcela foi referenciadageograficamente com auxilio de um GPS (Global PositionSystem).

A comparacao entre as areas estudadas foi realizada a partirda analise de agrupamento, utilizando a distancia Euclidi-ana simples, sendo usada a media ponderada (WPGMA).Para a classificacao das especies em grupos ecologicos foramutilizados os criterios adotados por Gandolfi et al., [5],onde as especies Pioneiras se desenvolvem em condicoes de-pendentes de maior luminosidade, nao ocorrendo, em geral,no sub - bosque, as Secundarias iniciais se desenvolvem emalgumas condicoes de sombreamento, ja as Secundarias Tar-dias se desenvolvem exclusivamente em sub - bosque perma-nentemente sombreado [4].

Os dados sobre o estagio sucessional e estado de con-servacao dos fragmentos foram feitos com base na analiseda abundancia de especies climaceas, secundarias e pio-neiras; dados estruturais da vegetacao e numero de especiesameacadas e endemicas dos mesmos.

RESULTADOS

Analise Sucessional

Apos a analise do estrato arboreo constatou - se que a RE-BIO e o Fragmento 2 foram as areas que apresentaram maiorpredominancia de indivıduos de especies Secundarias tar-dias (105 e 98 indivıduos, respectivamente), porem nos de-mais houve uma predominancia de indivıduos pertencentesa especies Secundarias iniciais, sendo encontradas 100 in-divıduos no Fragmento 1, seguido dos Fragmento 4 com 99,Fragmento 3 com 90 e do Fragmento 5 com 58 indivıduos.

De fato, a REBIO e o Fragmento 2 foram os que apre-sentaram as melhores caracterısticas fisionomicas, mesmocom o reduzido tamanho do Fragmento 2 (18,48 ha), este semostrou um dos remanescentes em melhor estado de con-servacao da regiao. Esta condicao possivelmente esta lig-ada a pouca extracao de madeira (conforme relatado peloproprietario da area). Estes dados corroboram com os obti-dos na analise florıstica, pois foram nestas duas areas ondese observou o maior numero total de especies, de especiesameacadas de extincao e endemicas da Mata Atlantica.

A representatividade de especies Tardias, esta relacionadacom melhores condicoes microclimaticas, como mencionadopor Reis et al., [10], ja que as especies tardias sao maisexigentes quanto a germinacao e estabelecimento na comu-nidade [5]. A alta predominancia de indivıduos SecundariosIniciais e baixo numero de indivıduos Pioneiros insinuamque os demais fragmentos estao em nıvel intermediario desucessao, mas a presenca de especies Tardias nestas areassugere que estes poderao avancar sucessionalmente. Dadosque indicam possıveis sucessos no avanco sucessional nat-ural destes fragmentos sao aqueles obtidos da analise doestrato regenerativo, onde indicou que a maior parte do es-trato regenerante e composto por especies Secundarias Tar-dias (Fragmento 5 com 78 indivıduos, seguido pela REBIOcom 72, Fragmento 1 com 61 e pelo Fragmento 4 com 43indivıduos), com excecao dos Fragmentos 2 e 3, com 61 e

62 indivıduos de especies Secundarias Iniciais, respectiva-mente. Este resultado fortalece o fato da capacidade deregeneracao natural dos fragmentos existentes no corredor,ja que o maior numero de indivıduos de especies SecundariasTardias no estrato regenerativo e um indicativo do avancosucessional destes fragmentos. Corroborando com isto, ob-serva - se o baixo numero de especies Pioneiras em todos osfragmentos analisados, valores estes inferiores a 5 indivıduosem cada fragmento.

Analise de Similaridade Florıstica

A analise da similaridade entre os fragmentos mostrou umaligacao maior entre os fragmentos 3 e 5 (76%) e uma grandedissimilaridade da REBIO com as demais areas (97%).

A maior similaridade entre os fragmentos 3 e 5 se deu emfuncao destas duas areas serem as mais antropizadas daregiao, apresentando um dossel pouco contınuo e infestacaode lianas. A REBIO apresentou - se com baixa similaridadecom os demais fragmentos em virtude de o trecho analisadoapresentar - se em melhor estado de conservacao, abrig-ando a maior riqueza e diversidade da regiao. Contudo,todos os fragmentos apresentaram dissimilaridades superi-ores a 75%, desta forma, todos os fragmentos analisadossao bastante peculiares quanto a sua composicao florıstica,devido provavelmente a uma elevada heterogeneidade am-biental existente nos fragmentos. Este resultado reforca anecessidade de tambem conservar os fragmentos pequenos,por estes tambem abrigarem importantes representantes daflora e servirem como repositorios da biodiversidade local.

CONCLUSAO

Agradecimentos

Este trabalho faz parte do projeto Caracterizacao Inicial daDiversidade da Flora nos Corredores Ecologicos Burarama- Pacotuba - Cafundo e Corrego do Veado no Estado doEspırito Santo. Agradecimento aos proprietarios das arease ao Instituto Chico Mendes de Conservacao da Biodiver-sidade (ICMBio) pela autorizacao de coleta e hospedagemna REBIO Corrego do Veado. Um agradecimento especiala Conservacao Internacional (CI - Brasil) pela coordenacao,ao Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hıdricos(IEMA) e ao Ministerio do Meio Ambiente, atraves do Pro-jeto Corredores Ecologicos pelo financiamento.

REFERENCIAS

[1] Almeida, D.S. Recuperacao ambiental da mata atlantica.Ilheus: Editus, 2000.

[2] Ayres, J. M.; Fonseca, G. B.; Rylands, A. B. Queiroz, H.L. Pinto, L. P. Masterson, D. & Cavalcanti, R. B. Os Corre-dores Ecologicos das Florestas Tropicais do Brasil. Rio deJaneiro: Sociedade Civil Mamiraua, 2005.

[3] Bierregaard Jr., R. O.; Lovejoy, T. E.; Kapos, V.; San-tos, A. A. & Hutchings, R. W. The biological dynamics oftropical rainforest fragments. Bioscience, 42(11): 859 - 866,1992.

[4] De Paula, A.; Silva, A. F.; De Marco, P. J.; Santos, F A.M. & Souza, A. L. Sucessao Ecologica da Vegetacao Arborea

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em uma Floresta Estacional Semidecidual em Vicosa, MG,Brasil. Acta bot. bras., 18(3): 407 - 423, 2004.[5] Gandolfi, S.; Leitao Filho, H. F. & Bezerra, C. L. F.Estudo florıstico e carater sucessional das especies arbus-tivo/arboreas de uma floresta mesofila semidecidual no mu-nicıpio de Guarulhos, SP. Revista Brasileira de Biologia, v.55, n. 4, p. 753 - 767, 1995.[6] Ipema (Instituto de Pesquisas da Mata Atlantica). Con-servacao da Mata Atlantica no Estado do Espırito Santo:cobertura florestal e unidades de conservacao. ProgramaCentros para Conservacao da Biodiversidade-ConservacaoInternacional do Brasil. Vitoria: IPEMA, 2005.[7] Myers, N. 1997. Florestas tropicais e suas especies - su-mindo, sumindo...?. In: Wilson, E.O (ed.). Biodiversidade.Rio de Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 1997.[8] Peixoto A. L. & Silva, I. M. Tabuleiro Forests of north-ern Espirito Santo. In: Centres of plant diversity: a guideand strategy for their conservation. WWF and IUCN. v.3,1997.

[9] Peixoto, A. L. & Simonelli, M. Floresta Ombrofila Densade Terras Baixas: Florestas de Tabuleiro. In: Fraga, C. N.;Simonelli, M. (orgs.). Especies da Flora Ameacada de Ex-tincao do Estado do Espırito Santo. Vitoria: IPEMA, 2007.[10] Reis, A.; Zambonim, R. M. & Nakazono, E. M.Recuperacao de Areas Florestais Degradadas Utilizando aSucessao e as Interacoes Planta - Animal. Conselho Na-cional da Reserva da Biosfera da Mata Atlantica, Serie Re-cuperacao, Caderno no 14, 1999.[11] Simonelli, M. Composicao florıstica e estrutura do es-trato arboreo de uma mucununga na Reserva Florestal deLinhares, Espırito Santo. Tese de Mestrado. UniversidadeFederal de Vicosa. 1998.[12] Velloso, H. P.; Rangel - Filho, A. L. & Lima, J. C.A. Classificacao da vegetacao brasileira, adaptada a um sis-tema universal. Rio de Janeiro: IBGE - Departamento deRecursos Naturais e Estudos Ambientais, 1991.[13] Wilson, E. O. & Peter, F. M. Biodiversity. Washington:National Academis Press, 1988.

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