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SIMPLES NACIONAL Eliana Souza de O. Guerrize

SIMPLES NACIONAL Eliana Souza de O. Guerrize · SIMPLES NACIONAL SIMPLES NACIONAL –Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas

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SIMPLES NACIONAL

Eliana Souza de O. Guerrize

• Breve explanação da legislação

• Demonstrar alguns procedimentos

OBJETIVO DO ENCONTRO

SIMPLES NACIONAL

SIMPLES NACIONAL – Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte

- Lei Complementar 123/2006 e alterações Posteriores

- Lei Complementar 128/2009 Inclui as alterações relativas ao MEI na LC 123/2006

- Resoluções (122), Portarias e Recomendações do Comitê Gestor do Simples Nacional ;(Resolução 94 – compilação de todas as resoluções)

LEGISLAÇÃO ESTADUAL (principais)- Decreto 1416/2012 – instituiu o sublimite intermediário para fins de manutenção da redução estabelecida no atual Art. 59 do RICMS 2014- Decreto Estadual – 2.490/2010 Regras de Integração do MEI em Mato Grosso

SIMPLES NACIONAL

- Regras Gerais

• Faturamento no ano-calendário anterior inferior a R$ 3.600.000,00;Atividades permitidas;• MEI – faturamento anual de R$ 60.000,00;• Exclusão por qualquer dos entes federados; • Não inclui as antecipações, substituição tributária, diferencial de alíquota;• Cadastro unificado na SRF – Portal do Simples Nacional – cálculo, recolhimento unificado

- Regras Estaduais

• Sublimite Estadual – R$ 2.520.000,00 (reflete nas obrigações acessórias e ISS – replicado para os demais entes);• Sublimite Intermediário – R$ 1.800.000,00 a R$ 2.520.000,00 – para fins de redução estabelecida no § 10 Art. 59 do RICMS 2014)

SIMPLES NACIONAL

• OPÇÃO

• SUBLIMITE

• EXCLUSÃO

• ACESSO AO PORTAL

MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL

• Características Principais:

a) Faturamento Anual de R$ 60.000,00;

b) Não possuir mais de um estabelecimento;

c) Possibilidade de contratar um empregado;

d) Recolhimento fixo mensal via DASMEI – emitido carne para o anointeiro;

e) Exclusivo para atividades permitidas pelo Comitê Gestor;

• Importante:

Diferencial de Alíquotas, operação desacobertada de documento fiscal,etc: fora do valor fixo mensal

PROCEDIMENTOS SIMPLES NACIONAL

• OPÇÃO

• Cronograma pelo CGSN; todos os entes devem observar os prazos;

• Agendamento (não há contraditório; prazo estipulado; indeferimentodeve realizar opção em janeiro);

• Opção no site da Receita Federal do Brasil;

• Procedimentos e prazos estabelecidos em Portaria da Sefaz (de todas asUFs), obedecendo a regra geral do CGSN, especialmente quanto aosprazos;

• Análise em 2014 e 2015 na GIOR/GARI, para conclusão e liberação daopção o mais breve possível;

• Principal motivo constante na LC 123/2006(texto da LC 213/2006):

“com ausência de inscrição ou com irregularidade em cadastro fiscalfederal, municipal ou estadual, quando exigível.”

PROCEDIMENTOS SIMPLES NACIONAL

• EXCLUSÃO

• Sempre precede termo de exclusão emitido pelo SNE (consulta portodos os servidores);

• Prazos para impugnação segue, no geral, o prazo estabelecido peloCGSN, mas a GIOR pode alterar (reduzir os prazos de acordo com omotivo do termo: débitos, faturamento, quadro societário etc);

• Análise das impugnações em 2014 e 2015 realizadas na GIOR/GARI;

• Efeitos da exclusão: de acordo com o estabelecido na LC 123/2006:registrada no Portal após o prazo da impugnação, mas o efeito emalgumas situações é apenas no ano seguinte!!

• Procedimentos e prazos estabelecidos em Portaria da Sefaz (de todas asUFs), obedecendo a regra geral do CGSN, especialmente quanto aosprazos;

PROCEDIMENTOS SIMPLES NACIONAL

• EXCLUSÃO

• Análise em 2014 e 2015 na GIOR/GARI, para conclusão e liberação daopção o mais breve possível;

• Eventos são realizados no Portal do Simples Nacional, queposteriormente envia arquivos de eventos a ser processado peloCadastro;

• Inclusão de marcação (sublimite e intermediário): no histórico deatualização cadastral.

PROCEDIMENTOS SIMPLES NACIONAL

• PRINCIPAIS AÇÕES DE EXCLUSÃO (textos da LC 213/2006):

• Débito:

• “que possua débito com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS),ou com as Fazendas Públicas Federal, Estadual ou Municipal, cujaexigibilidade não esteja suspensa;”

• Quadro societário:

• “de cujo capital participe pessoa física que seja inscrita comoempresário ou seja sócia de outra empresa que receba tratamentojurídico diferenciado nos termos da Lei Complementar nº 123, de 2006,desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de R$3.600.000,00;

PROCEDIMENTOS SIMPLES NACIONAL

Diferente de:

“cujo titular ou sócio participe com mais de 10% do capital de outra empresa não beneficiada pela Lei Complementar nº 123, de 2006, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de R$ 3.600.000,00;”

• Faturamento:

• “que tenha auferido, no ano-calendário imediatamente anterior ou noano-calendário em curso, receita bruta no mercado interno superior aR$ 3.600.000,00 ou ao limite adicional de igual valor para exportaçãode mercadorias e serviços;”

• PGDAS-D:

“§ 1º A declaração de que trata o caput deste artigo constitui confissãode dívida e instrumento hábil e suficiente para a exigência dos tributose contribuições que não tenham sido recolhidos resultantes dasinformações nela prestadas.”

PROCEDIMENTOS MEI

• Opção no site da Receita Federal do Brasil;

• Análise pela GCAD, quanto ao fornecimento da Inscrição Estadual(Anexo Único da Resolução CGSN nº 058) – para o contribuinte quetenha ao menos um CNAE com incidência do ICMS;

• Documento Fiscal – NFA – para os casos em que for obrigado(operação para destinatário cadastrado no CNPJ*);

• NFA – Preenchimento: tributada com redução de 100% da base

• Vedada a concessão de AIDF; dispensado da emissão de NF-e e CT-e

• DAR1 emitido na Agência Isento TSE

PROCEDIMENTOS MEI

Realizada a formalização no Portal do Empreendedor é emitidoautomaticamente Alvará Provisório com validade de 180 dias.

- De acordo com a Resolução CGSN 094 – passado o prazo de 180 oAlvará torna-se definitivo.

- Compete às Prefeituras ratificar o Alvará.

- Não há Laudo de Vistoria do MEI; a IE só é cancelada/baixada sehouver manifestação da Prefeitura contrária ao Alvará inicial.

- Excedida a receita bruta no ano-calendário anterior (ou em mais de20% dentro do ano-calendário), passa a condição de Simples Nacional,necessitando complementar documentação na GCAD, sob pena desuspensão e exclusão retroativa.

Resumindo o sublimite intermediário:

Seção IIDa Redução de Base de Cálculo para Fins de Equalização, em OperaçõesSubmetidas à Antecipação do Imposto, Realizadas por ContribuintesOptantes pelo Simples NacionalArt. 59 A base de cálculo do ICMS, para os contribuintes mato-grossensesoptantes pelo Simples Nacional, que estiverem obrigados ao recolhimentodo ICMS Garantido, nos termos dos artigos 777 a 780 das disposiçõespermanentes, e/ou do ICMS Garantido Integral, conforme artigos 781 a802, também das disposições permanentes, e no Anexo XI desteregulamento, será ajustada de forma que resulte em carga tributária finalequivalente a: (cf. art. 2° da Lei n° 7.925/2003)§ 10 O disposto neste artigo, alcança, exclusivamente, o contribuinteenquadrado no Simples Nacional, até o limite de faturamento de R$1.800.000,00 (um milhão e oitocentos mil reais), ainda que nãoultrapassado o sublimite de R$ 2.520.000,00 (dois milhões e quinhentos evinte mil reais), fixado para permanência no referido regime simplificado,nos termos da legislação específica.

SUBLIMITES

Resumindo o sublimite intermediário – Por que é possível ao Estado legislar neste sentido?

Conforme previsto no art. 13, inciso XIII, da Lei Complementar nº 123, de 2006, deverá ser recolhido à parte do Simples Nacional, o ICMS devido:

• Nas operações ou prestações sujeitas ao regime de substituiçãotributária (até 31/12/2015);• Por terceiro, a que o contribuinte se ache obrigado, por força dalegislação estadual ou distrital vigente;• Na entrada, no território do Estado ou do Distrito Federal, de petróleo,inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados,bem como energia elétrica, quando não destinados à comercializaçãoou industrialização;• Por ocasião do desembaraço aduaneiro;• Na aquisição ou manutenção de estoque de mercadoriadesacobertada de documento fiscal;• Na operação ou prestação desacobertada de documento fiscal;• Nas operações com bens ou mercadorias sujeitas ao regime deantecipação do recolhimento do imposto, - nas aquisições em outrosEstados e Distrito Federal:

SUBLIMITES

Resumindo o sublimite intermediário – Por que é possível ao Estado legislar neste sentido?

- Com encerramento da tributação, observado o disposto no art. 18, §4º, inciso IV da Lei Complementar nº 123, de 2006;- Sem encerramento da tributação, hipótese em que será cobrada adiferença entre a alíquota interna e a interestadual, sendo vedada aagregação de qualquer valor;- nas aquisições em outros Estados e no Distrito Federal de bens oumercadorias, não sujeitas ao regime de antecipação do recolhimento doimposto, relativo à diferença entre a alíquota interna e a interestadual;- a partir de 2016, nas operações sujeitas ao regime de tributaçãoconcentrada em uma única etapa (monofásica) e sujeitas ao regime deantecipação do recolhimento do imposto com encerramento detributação, envolvendo combustíveis e lubrificantes; energia elétrica;cigarros e outros produtos derivados do fumo; bebidas; óleos e azeitesvegetais comestíveis; farinha de trigo e misturas de farinha de trigo;massas alimentícias; açúcares; produtos lácteos; carnes e suaspreparações; preparações à base de cereais; chocolates; produtos depadaria e da indústria de bolachas e biscoitos; sorvetes e preparadospara fabricação de sorvetes em máquinas; cafés e mates, seus extratos,

SUBLIMITES

Resumindo o sublimite intermediário – Por que é possível ao Estado legislar neste sentido?

essências e concentrados; preparações para molhos e molhospreparados; preparações de produtos vegetais; rações para animaisdomésticos; veículos automotivos e automotores, suas peças,componentes e acessórios; pneumáticos; câmaras de ar e protetores deborracha; medicamentos e outros produtos farmacêuticos para usohumano ou veterinário; cosméticos; produtos de perfumaria e dehigiene pessoal; papéis; plásticos; canetas e malas; cimentos; cal eargamassas; produtos cerâmicos; vidros; obras de metal e plástico paraconstrução; telhas e caixas d’água; tintas e vernizes; produtoseletrônicos, eletroeletrônicos e eletrodomésticos; fios; cabos e outroscondutores; transformadores elétricos e reatores; disjuntores;interruptores e tomadas; isoladores; para-raios e lâmpadas; máquinas eaparelhos de ar-condicionado; centrifugadores de uso doméstico;aparelhos e instrumentos de pesagem de uso doméstico; extintores;aparelhos ou máquinas de barbear; máquinas de cortar o cabelo ou detosquiar; aparelhos de depilar, com motor elétrico incorporado;aquecedores elétricos de água para uso doméstico e termômetros;

SUBLIMITES

Resumindo o sublimite intermediário – Por que é possível ao Estado legislar neste sentido?

ferramentas; álcool etílico; sabões em pó e líquidos para roupas;detergentes; alvejantes; esponjas; palhas de aço e amaciantes deroupas; venda de mercadorias pelo sistema porta a porta; nas operaçõessujeitas ao regime de substituição tributária pelas operações anteriores;e nas prestações de serviços sujeitas aos regimes de substituiçãotributária e de antecipação de recolhimento do imposto comencerramento de tributação.

SUBLIMITES

-www.receita.fazenda.gov.br;

-www.portaldoempreendedor.gov.br;

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