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1 SIMULADO 5 - 2014 - Resolução MATEMÁTICA 01. E Considere o diagrama, em que U é o conjunto universo do grupo de tradutores, I é o conjunto dos tradutores que falam inglês, A é o conjunto dos tradutores que falam alemão, J é o conjunto dos tradutores que falam japonês, C é o conjunto dos tradutores que falam coreano e R o conjunto dos tradutores que falam russo. Portanto, como segue-se que nenhum dos tradutores do grupo fala russo e alemão. 02. A Do gráfico de P, tem-se que P(x) = ax(x - K)(x + K), com a > 0 (tome, por exemplo, x= 2k e verifique o sinal de P(2k)). Em consequência, sendo temos ou seja, o gráfico da função Q é idêntico ao da função com g(x) = a(x - k)(x + k), exceto pelo ponto (0, -ak 2 ). Portanto, dentre as figuras a apresentadas, a única que pode representar o gráfico da função Q é a da alter- nativa A. 03. A Observando as transformações nos gráficos: Concluímos que o gráfico A é o que melhor representa a função g(x). 04. C

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SIMULADO 5 - 2014 - Resolução

MATEMÁTICA

01. EConsidere o diagrama, em que U é o conjunto universo do grupo de tradutores, I é o conjunto dos tradutores que falam inglês, A é o conjunto dos tradutores que falam alemão, J é o conjunto dos tradutores que falam japonês, C é o conjunto dos tradutores que falam coreano e R o conjunto dos tradutores que falam russo.

Portanto, como segue-se que nenhum dos tradutores do grupo fala russo e alemão.

02. ADo gráfico de P, tem-se que P(x) = ax(x - K)(x + K), com a > 0 (tome, por exemplo, x= 2k e verifique o sinal de P(2k)).Em consequência, sendo temos

ou seja, o gráfico da função Q é idêntico ao da função com g(x) = a(x - k)(x + k), exceto pelo ponto (0, -ak2). Portanto, dentre as figuras a apresentadas, a única que pode representar o gráfico da função Q é a da alter-nativa A.

03. AObservando as transformações nos gráficos:

Concluímos que o gráfico A é o que melhor representa a função g(x).

04. C

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05. Cf(x) = ax2 + bx + c f(x + 1) - f(x) = 6x – 2

a(x+1)2 + b(x+1) + c – ax2 – bx – c = 6x – 2 ax2 + 2ax + a + bx + b + c – ax2 – bx – c = 6x – 22ax + a + b = 6x – 2 (para todo x, conceito de identidade), logo:2a = 6 ⇔ a = 3a + b = -23 + b = -2 b = -5

Então f(x) = 3x2 - 5x + c

( x do vértice)

06. EDeslocamento do rolo em relação ao solo: Deslocamento do bloco em relação ao rolo: Deslocamento do bloco em relação ao solo:

07. D

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08. EA função é do primeiro grau y = ax + bCalculando o valor de a : a =

Logo y = 0,07x + 6

09. Bα = d/r (rad)K = r.cos(d/R)X = R – kX = R – R.cos(d/r)X= R(1-cos(d/R))

10. D

FÍSICA

11. AUtilizando a equação de Gauss temos:

Observando a ilustração temos:P = 3 cm e f = 2 cm

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Sabendo que P’ é positivo, concluímos que a imagem é REAL. Vejamos agora se a imagem é direita ou in-vertida.

Logo, a imagem é duas vezes maior (fator 2) que o tamanho do objeto, porém é invertida (sinal negativo).Observando a imagem apresentada, podemos observar que o objeto tem 2 cm de altura, logo sua imagem será invertida e de tamanho igual a 4 cm.Assim concluímos que a imagem será é REAL, INVERTIDA e de tamanho igual a 4 cm.

12. D

Distância do objeto = p = 90 cmAumento linear = A = 1/10

A = -p’/p 1/10 = -p’/90 p’ = - 9 cm

1/f = 1/p + 1/p’ = 1/90 + 1/(-9) = 1/90 – 1/9 = 1/90 – 10/90 = -9/90 = -1/10 f = - 10 cm

13. EResolução:

14. C

Segundo caso:

Como p.p’ < 0 a imagem é virtual.

15. BCalculemos primeiro a aceleração entre 3,0 s e 5,0 s.

A equação das velocidades do MUV é:V = V0 + atObserve que para

A área sombreada da figura nos dá o deslocamento.

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16. C

17. CA figura mostra o deslocamento vetorial do caminhão.

Uma forma imediata de solucionar a questão é utilizar a Lei dos Cossenos.

18. ANo gráfico V versus t, a aceleração está ligada diretamente à inclinação da tangente ao gráfico. Esta inclina-ção é máxima entre 0 e 1 segundo.

19. A

20. B

QUÍMICA

21. D

O momento angular do elétron (momento angular = mvr) deve ser quantizado em unidades . Isto pode ser escrito assim:

m x v x r =

Momento angular =

onde n é um número inteiro chamado número quântico principal.Então para a quinta órbita, ou seja, n = 5, teremos:

Momento angular

22. D

De acordo com os dados do enunciado, teremos: 800 kg (mistura) ⎯ 100 % m(etanol) ⎯ 20 %m(etanol) = 160 kgConclusão:m(etanol) = 160 kgm(água) = 640 kgDe acordo com o enunciado foram obtidos 100 kg de álcool hidratado 96 %, ou seja, 96 kg de etanol e 4 kg de água.Massa de etanol = 160 kg – 96 kg = 64 kg (resíduo)Massa de água = 640 kg – 4 kg = 636 kg (resíduo)Massa total = 64 kg + 636 kg = 700 kg (resíduo)700 kg ⎯ 100 % 64 kg ⎯ pp = 9,14 %

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23. DTeremos:Na reação um par de elétrons do fósforo é deslocado para o oxigênio, consequente-mente um orbital esvazia. O oxigênio da molécula de água fornece um par de elétrons que preenche o orbital vazio. A água se comporta como base de Lewis.

24. EPelas normas vigentes, o litro do álcool hidratado, que abastece os veículos, deve ser constituído de 96 % de álcool puro e 4 % de água (em volume). Então:

Combustíveis adequados: Posto IV (808 g/L) e V (805 g/L), pois apresentam densidades compatíveis com a mistura aprovada pelas normas vigentes.

25. C

26. A

27. B

28. B

29. D

30. D

BIOLOGIA

31. B(Resposta do ponto de vista da disciplina de Biologia)Os inibidores competitivos interferem na velocidade da reação enzimática, mas não impedem a reação. Os inibidores não competitivos alteram a estrutura da enzima e, portanto, reduzem a velocidade da reação enzi-mática.

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(Resposta do ponto de vista da disciplina de Química)Na presença de inibidores é necessária uma quantidade maior de substrato para que uma determinada velo-cidade seja atingida comparando-se com a curva sem o inibidor e verifica-se isto na curva I.

A velocidade máxima da reação é atingida na inibição competitiva e neste caso é necessária uma quantidade muito maior de substrato na reação o que é indicado na curva II.No caso da inibição não competitiva o inibidor se liga fora da enzima, como as enzimas não atuam no subs-trato, a velocidade máxima da reação não é atingida o que é indicado na curva III.A partir da curva IV, podemos deduzir que sem substrato a velocidade é máxima, o que é impossível. Sem substrato, não existe atuação da enzima.

32. E(Resposta do ponto de vista da disciplina de Biologia)A malária, leishmaniose e Chagas são doenças endêmicas tropicais, devido ao seu índice de mortalidade é um grave problema social.

(Resposta do ponto de vista da disciplina de Geografia)A INCORRETO – A região nordeste caracteriza-se por baixa umidade em decorrência do predomínio do clima semiárido.B INCORRETO – As doenças mencionadas no texto são características de áreas tropicais.C INCORRETO – As doenças mencionadas são características de áreas rurais ou de menor urbanização.D INCORRETO – As doenças mencionadas são típicas de países com baixo IDH.E CORRETO – As doenças mencionadas são típicas de áreas tropicais, afetando considerável população que é privada de saneamento e assistência médica.

33. ENão há qualquer inconsistência entre o esquema e as afirmativas propostas.

34. AOs membros longos e afinados nas extremidades conferem aos mamíferos que os possuem uma maior rela-ção superfície em relação ao seu volume. Dessa forma, esses animais conseguem perder calor em ambientes quentes e sobreviver nas regiões tropicais da Terra.

35. B

36. B

37. A

38. D

39. D

40. A

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PORTUGUÊS41. A Os momentos históricos em que se desenvolvem os enredos de “Viagens na minha terra”, “Memórias de um sargento de milícias” e “Memórias póstumas de Brás Cubas” estão relacionados com a invasão de Portugal pelas tropas napoleônicas. No primeiro, exibem-se os conflitos de uma sociedade em crise que se dividia entre o absolutismo de teor nacionalista e o liberalismo, associado por muitos ao país invasor e por isso considerado antinacionalista. Em “Memórias de um sargento de milícias”, relatam-se os costumes do Rio Colonial na época de D. João VI, momento em que a corte real portuguesa se refugiou no Brasil para evitar a rendição às tropas francesas. Em “Memórias póstumas de Brás Cubas”, o narrador relata que, durante a sua infância, eram frequentes debates familiares sobre o referido tema. Assim, é correta a opção [A].

42. B No Romantismo, a idealização da figura feminina manifesta-se na representação da “mulher demônio”, desencadeadora de paixões que levam o homem à perdição, e da “mulher anjo”, dotada de virtudes que a aproximam do divino. O Natu-ralismo reflete uma visão fatalista da existência, já que o ser humano é representado como animal condenado ao meio social em que vive. A descrição de Aurélia destaca a sua beleza, inteligência e firmeza de caráter, o que a desvincula da hipocrisia social fluminense do Segundo Reinado, em que vigorava o regime de casamento dotal e a que ela tinha ascen-dido por ter recebido uma vultosa herança. Assim, apenas a opção [B] é correta.

43. BNo poema “Vagabundo” de Álvares de Azevedo, o eu lírico valoriza a vida boêmia (“Fumando meu cigarro vaporoso;/ Nas noites de verão namoro estrelas”, “Canto à lua de noite serenatas”) ao mesmo tempo que se considera feliz por possuir riquezas que não estão associadas a bens materiais (“Ando roto, sem bolsos nem dinheiro”, “Sou pobre, sou mendigo e sou ditoso!”), como se afirma em [B].

44. COs adjetivos “leda”, “deleitosa”, “doce”, “graciosa”, “fermosa” e “rara” refletem a visão idealizada da mulher, mas sem o exagero de emotividade característico do Romantismo. Ao contrário deste, a estética clássica defende a contenção emo-cional e privilegia o equilíbrio e a sobriedade, características sugeridas nos termos “moderada” e “suave” referindo-se à imagem feminina, e na expressão “alegre e comedido” com que se define o eu lírico. Assim, é correta a opção [C].

45. C Na estética romântica, a figura da mulher é idealizada, oscilando entre duas tendências: ora é purificadora do coração do amante, capaz de enobrecer sua alma, aproximando-o de Deus, ora é possuidora de encanto mágico que o seduz, consome e leva à perdição e loucura. No poema de Almeida Garrett, os paroxismos presentes em “tinham luz de brilhar” X ”Era chama de queimar” e “vivaz”X”fatal” caracterizam a mulher como um ser divinal e ao mesmo tempo desencadeador de paixões que levam à aniquilação do ser (“Divino, eterno! – e suave/Ao mesmo tempo”, “Nem ficou mais de meu ser,/Senão a cinza em que ardi”). Assim, é correta a opção [C].

46. B Trata-se de antítese, figura de linguagem que consiste na aproximação de palavras ou expressões de sentidos opostos. Recurso especialmente utilizado pelos autores do período Barroco, estabelece jogos de contraste que enfatizam os con-ceitos envolvidos e realçam a expressividade.

47. D O eu lírico dirige-se à mulher objeto da sua afeição e enumera-lhe as razões pelas quais se considera uma pessoa de sorte: ter boa aparência e ser dono de uma propriedade rural que lhe dá boas rendas. Assim, depreende-se que o eu lírico valoriza os benefícios da vida no campo, como se afirma em [D].

48. AA obra de Gregório de Matos está vinculada ao movimento literário do Barroco, estilo que expressa atitudes contraditórias do autor perante o mundo, a vida, os sentimentos e ele mesmo. O homem vê-se colocado entre o céu e a terra, consciente de sua grandeza, mas atormentado pela ideia de pecado e, nesse dilema, busca a salvação, como sugere a opção [A].

49. DEstão corretas apenas as afirmações I e II. Segundo o texto, “Todas as crianças têm direito à atenção e ao carinho dos adultos”, ou seja, os adultos têm o dever de assisti-las. A afirmação I, portanto, parafraseia adequadamente o texto e pre-serva a regência culta do verbo assistir, que é transitivo direto na acepção de dar assistência.O pronome você refere-se ao destinatário da mensagem — no caso, de acordo com o título, a criança.Está correta, portanto, a afirmação II.Como não existe oposição entre o conteúdo da primeira oração interrogativa (crianças não terem família) e o que se afirma na segunda (elas merecem proteção dos adultos), não está correto o que se afirma em III.

50. CÉ evidente a contradição entre a suspeita de que bebês tenham sido usados como moeda de troca e o direito das crian-ças à proteção dos adultos, preferentemente de seus pais. Pais que trocam filhos obviamente não estão assegurando os direitos da infância.

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51. BO emprego do verbo no futuro do pretérito do indicativo (teriam) é uma estratégia usada pelo enunciador jornalístico para indicar que a acusação parte de um terceiro e ainda não foi comprovada pelo jornal ou pelas autoridades competentes. Como as denúncias ainda aguardavam investigação, comprovação e julgamento, pode-se dizer que, até aquele momento, eram apenas possíveis.

52. ANo texto, as ilusões perdidas são as da mulher que, inicialmente, imagina que conseguirá o apoio do companheiro na educação da criança que vai nascer e, mesmo depois de obrigada a entregar o primeiro filho em troca de uma casa, ilude--se imaginando que o parceiro teria interesse em ajudá-la a educar os futuros rebentos.Fica evidente, portanto, que as suas ilusões quanto à maternidade serão frustradas, perdidas.

53. DAo afirmar que a mulher “como sempre, cedeu”, o texto sugere que seu comportamento seria resultante de uma exagera-da e constante submissão. O comportamento de seu marido, principalmente quando calcula a possibilidade de trocar os futuros filhos por outras casas, é clara indicação de uma forma mesquinha e interesseira de agir.

54. CA frase final do texto reproduz o pensamento do homem, deixando claro que, aos seus olhos, os quatro ou cinco filhos que a mulher sonhadora imaginava ter poderiam ser trocados por outras quatro ou cinco casas. Assim como já fizera com o primeiro filho, ele egoisticamente imagina como poderia lucrar com as próximas gestações dela.

55. EO imperativo afirmativo da 3.ª pessoa do singular (tratamento “você”) é idêntico à forma verbal da 3.ª pessoa do singular do presente do subjuntivo. Assim, as formas corretas exigidas são faça (que ele faça), dê (que ele dê) e sustente (que ele sustente).Quando uma subordinada substantiva reduzida de infinitivo complementa um verbo causativo (deixar, mandar e fazer) e tem por sujeito um pronome pessoal, este assume a forma oblíqua átona. Assim, o correto é: eu a deixo ser mãe.

56. BEm que pese a imprecisão da alternativa, é admissível, por exclusão, afirmar que os pronomes ele (masculino singular) e ela (feminino singular) não geram ambiguidade porque se referem, respectivamente, a uma das duas únicas persona-gens: o homem e a mulher. A ausência de outras personagens provavelmente levou a Banca à formulação heterodoxa do enunciado da alternativa segundo a qual “as referências dos pronomes são muito restritas”.

HISTÓRIA

57. DA imagem representa uma construção típica da arquitetura dórica, característica cultural que acompanhou o processo de colonização dessa região conhecida como Magna Grécia durante a II Diáspora Grega. Essa questão poderia ser resolvida também a partir da contextualização da imagem caso o vestibulando não co-nhecesse as características arquitetônicas dos dórios especificamente, pois conhecendo o processo de co-lonização efetivado pelos Gregos no Mar Mediterrâneo, quando ocuparam o sul da península itálica e a ilha da Sicilia, por exemplo.

58. AA questão é sobre o “contexto” em que foi escrito o romance, o ano de 1884, final do século XIX. Nesse pe-ríodo, o Brasil vivia a expansão da economia cafeeira, principalmente no oeste paulista e, ao mesmo tempo, conhecia um acentuado processo de urbanização, com o desenvolvimento da indústria e de atividades para-lelas, como a ferroviária e bancária, sempre estimuladas pela expansão do café e pelo capital acumulado a partir de seu desenvolvimento.A alternativa “C” está errada ao afirmar que a indústria pouco se desenvolveu. Na verdade, ela conheceu desenvolvimento acentuado, apesar de secundário diante do café.

59. C

60. C

61. D

62. B

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63. E

64. D

65. C

66. D

GEOGRAFIA

67. CO mapa indica o Irã, que a leste faz fronteira com o Afeganistão e a oeste com o Iraque. Os dois foram invadi-dos pelos Estados Unidos, respectivamente, em outubro de 2001 e em março de 2003. A longa guerra defla-grada nesses países desarticulou suas economias e provocou a fuga de milhões de pessoas. Destas, cerca de 2 milhões, segundo dados de 2007 da ACNUR (Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados), fixaram-se no Irã.

68. AO texto faz referência à Estônia, uma das três Repúblicas Bálticas (as outras duas são a Letônia e a Lituânia),que pertenciam à URSS. No processo de desagregação soviética, as Repúblicas do Báltico foram as primei-ras a anunciar sua independência; em seguida, inseriram-se nas organizações supranacionais européias: UE e OTAN. A despeito de todo esse movimento, a atual Federação Russa tenta manter o domínio sobre essa região, utilizando o gás natural — recurso essencial para a região Báltica e abundante na Rússia — como instrumento de controle Geopolítico.

69. EA tolerância à imigração e o incentivo natalista na Espanha podem ser entendidos como resposta à necessi-dade de reposição de mão-de-obra na dinamizada economia espanhola. Outro fator relacionável ao incentivo à natalidade entre os espanhóis (aprovada também nos principais países da U.E.) é o temor do crescente processo de estrangeirização da população, o qual dá origem a campanhas nacionalistas.

70. CO mapa indica importantes cidades do mundo que exploram o turismo religioso. É possível identificar, por exemplo: Aparecida do Norte e Roma, respectivamente no Brasil e na Itália, associadas ao catolicismo, além de Meca e Medina, na Arábia Saudita, identificadas ao islamismo.

71. DDe acordo com o gráfico, os aglomerados urbanos que mais cresceram proporcionalmente entre 1975 e 2005foram aqueles com 10 milhões de habitantes ou mais. Essas aglomerações, denominadas megacidades são encontradas mais comumente em países de baixa renda, como Mumbai e Calcutá na Índia, Xangai e Pequim na China e São Paulo no Brasil. Podemos atribuir esse fenômeno ao processo de urbanização recente, caó-tico e desigual, típico de economias periféricas.

72. DLocalizada na porção oriental do continente, o Chifre Africano é palco histórico de diversos conflitos separatis-tas e disputa entre lideranças locais. Destaca-se, nessa região, a Somália, país dividido em clãs que, há maisde uma década, disputam o controle de parte do território. Vale destacar que todas as outras alternativas apresentam países que não estão localizados no Chifre Africano.

73. A Formulado na década de 1990, o Protocolo de Kyoto tem como principal objetivo combater o aquecimento global. Para isso, os países que o ratificaram devem reduzir as emissões de gases estufa, ou seja, aqueles que contribuem para o aumento da temperatura terrestre, como o dióxido de carbono (CO2), metano (CH4) eóxido nitroso (N2O). Previsto para entrar em vigor em 2008, o Protocolo estabelece que os países de indus-trialização mais antiga devem ser os primeiros a reduzir suas emissões, pois são os que historicamente mais contribuíram para o fenômeno.

74. BEntre os problemas gerados pelo aumento da produção de energia elétrica de origem nuclear, encontra-se a

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dificuldade de se dar um destino seguro ao lixo atômico resultante do processo de geração desse tipo de energia. A preocupação deve-se ao fato de esses resíduos manterem elevados níveis de radioatividade por longo tempo, o que coloca em risco a saúde pública.

75. BAs mudanças previstas pelo INPE provocarão problemas nas duas regiões citadas. A região Norte, com o deslocamento das chuvas deverá sofrer perda da sua biodiversidade, pois as espécies que predominam nessa área são do tipo higrófila, próprias de espaços naturais marcados pela ocorrência de elevados índices pluviométricos. A região Centro-Oeste, por sua vez, com o aumento do volume de chuvas em seus domínios, sofrerá prejuízos, especialmente na sua produção agrícola, cujos cultivos estão adaptados às condições cli-máticas semi-úmidas, como a soja.

76. DUm dos aspectos mais vantajosos do biodiesel é a possibilidade de produzi-lo a partir de uma gama muito variável de espécies, encontradas em todas as regiões brasileiras. Essa característica favorece a inserção de um grande número de áreas e de famílias produtoras na dinâmica econômica nacional.

INGLÊS

77. CLê-se a resposta no seguinte trecho do primeiro parágrafo: “At first it seems like a case of severe flu...”

78. ELê-se a resposta no seguinte trecho do terceiro parágrafo: “Anyone who survives an infection by one of the four viruses that cause the disease...”

79. ALê-se a resposta no seguinte trecho do segundo parágrafo: “A further 2.5 billion, two-fifths of the world’s po-pulation, are considered ‘at risk’.”

80. BO DHF, a forma mais grave do vírus: b) se desenvolve em 20% dos casos no México atualmente. Lê-se no seguinte trecho do terceiro parágrafo: “In Mexico, for example, just one in 50 cases was hemorrhagic six years ago, says José Angel Córdoba Villalobos, Mexico’s secretary of health. Now one in five is.”

81. D Lê-se no seguinte trecho do quinto parágrafo do texto: “…the only practical way to prevent the viruses’ spread is to eliminate the Aedes mosquitoes by preventing them from breeding.”

82. BLê-se no seguinte trecho do terceiro parágrafo: “Early in the 20th century, opposition to cigarettes took a moralrather than a health-conscious tone...”

INTERDISCIPLINARES

83. EA afirmativa [II] está incorreta porque Rússia e Irã são, na atualidade, aliados e não inimigos. No mais, de fato, os conflitos entre EUA e Irã começaram em 1979, quando o governo norte-americano per-deu sua aliança com o governo iraniano e tanto Irã quanto Coreia do Norte, atualmente, sofrem sanções e repreensões por conta de seus programas nucleares.

84. AA questão refere-se a um momento de ruptura, destacando a reunificação da Alemanha, sob moldes capi-talistas, a eliminação da “cortina de ferro”; referência aos países do leste europeu que adotaram o modelo soviético e ao fim da União Soviética e de seu modelo socialista. Todos esses elementos caracterizavam o so-cialismo e sua política de antagonismo ao mundo capitalista, que se convencionou chamar de “Guerra Fria”.

85. A

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86. DPlatão introduziu na filosofia a ideia de que existem diferentes maneiras de conhecer ou graus de conheci-mento e que esses graus se distinguem pela ausência ou presença do falso, assim, o filósofo distingue quatro formas ou graus de conhecimento. A crença e a opinião estão entre os graus que devem se afastar da filosofia, porque são conhecimentos ilusórios ou das aparências, como os prisioneiros da caverna que só conhecem o mundo da percepção o que imediatamente dão como errada as alternativas A e B. O raciocínio e a intuição in-telectual são os únicos que devem ser considerados válidos. O raciocínio treina e exercita nosso pensamento, preparando-o para uma purificação intelectual que por sua vez permitirá alcançar a intuição intelectual, ou das ideias, ou ainda das essências que formam a realidade do Ser.A frase erguida nos pórticos da Academia de Platão “não entre quem não souber geometria” está para o filóso-fo na ordem do conhecimento intelectual e perfeito, porque a geometria, cujas ideias nada devem aos órgãos do sentido, não se reduz a meras opiniões subjetivas. O conhecimento geométrico seria a melhor preparação do pensamento para chegar à intuição intelectual das ideias verdadeiras, que constituem, assim, a verdadeira realidade precisamente por ser capaz de alcançar a essência das coisas, por isso, aqui somos capazes de obter os conhecimentos verdadeiros.

87. BSegundo a professora Marilena Chaui, “um mito é a narrativa sobre a origem de alguma coisa.” (Chaui, Ma-rilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Editora Ática, 9ª ed. 1997, p. 28.) Tal definição estaria em desacordo com a resposta da questão. Entretanto, a palavra “coerente” pode abrir espaços para outras interpretações. Se pensado do ponto de vista da racionalidade científica, o mito pode ser considerado como uma narrativa incoerente e irracional. Se pensado por sua lógica interna, o mito é coerente e eficaz. Verifica-se, através da questão, que a visão corrente a respeito do mito toma como referência a racionalidade técnica e não o caráter cosmológico dessa narrativa.

88. DSócrates nunca buscou um discurso retoricamente persuasivo. Pelo contrário, ele criticava a ação dos sofistas que assim agiam. Sua intenção era a busca da verdade, que ocorria mediante um método de refutação que passa pela ironia e pela maiêutica. De fato, pode-se dizer que ele testava a verdade da excelência da vida, examinando a si mesmo e os concidadãos, a fim de chegar à perfeição da alma.

89. CA proposição de que “Todo homem é animal” não se constitui como um argumento. Entretanto, segundo Aris-tóteles, ela é verdadeira. Todo homem é não somente um animal, mas um animal político. Vale ressaltar que, a partir do conhecimento da metafísica aristotélica, podemos identificar, nessa proposição, duas substâncias segundas: homem e animal. Ambas as substâncias correspondem a sujeitos universais que não existem em si mesmos.

90. DA presente questão pode induzir o estudante ao erro. Ao apresentar um texto que define política como parti-cipação na deliberação das questões coletivas, a questão pede ao estudante julgar as afirmações “tomando como referências o texto”. Se assim fosse, somente as afirmativas III e IV poderiam ser consideradas como corretas, pois são as que mais se aproximam da definição de política apresentada por Marilena Chaui. Entre-tanto, o gabarito oficial define que todas as afirmativas são corretas. De fato, todas são corretas, mas somente se a palavra “política” for considerada em um contexto mais amplo, englobando também a ação de grupos profissionais, como os administradores públicos e os políticos de carreira.