Simulado Enem 2013 1dia Prv

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  • 7/28/2019 Simulado Enem 2013 1dia Prv

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    SIMULADO ENEM - 2013PROVA DE CINCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS

    PROVA DE CINCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS

    Este CADERNO DE QUESTES contm 90 questes numeradasde 1 a 90, dispostas da seguinte maneira:

    a. as questes de nmero 1 a 45 so relativas rea deCincias Humanas e suas Tecnologias;

    b. as questes de nmero 46 e 90 so relativas re deCincias da Natureza e suas Tecnologias.

    Verique na FOLHA PTICA, se os seus dados esto registrados

    corretamente. Caso haja alguma divergncia, comunique-a ime-diatamente ao aplicador da sala.

    Aps a conferncia, escreva e assine seu nome nos espaos pr-prios do CARTO-RESPOSTA com caneta esferogrca de tintapreta.

    No dobre, no amasse, nem rasure a FOLHA PTICA. Ele nopoder ser substitudo.

    Para cada uma das questes objetivas, so apresentadas 5 op-es, identicadas com as letras A, B,C,D e E. Apenas uma res-ponde corretamente questo,

    Na FOLHA PTICA, marque, para cada questo, a letra corres-

    pondente opo escolhida para a resposta, preenchendo todoo espao compreendido no crculo, com caneta esferogrca detinta preta. Voc deve, portanto, assinalar apenas uma opo emcada questo. A marcao em mais de uma opo anula a ques-to, mesmo que uma das respostas esteja correta.

    O tempo disponvel para estas provas de quatro horas e trintaminutos.

    Reserve 30 minutos nais para marcar a FOLHA PTICA.

    Quando terminar as provas, entregue ao aplicador este CADER-NO DE QUESTES e a FOLHA PTICA.

    Voc somente poder deixar o local de prova aps decorridasduas horas do incio da aplicao. Caso permanea na sala por,no mnimo, quatro horas aps o incio da prova, voc poder levareste CADERNO DE QUESTES.

    Voc ser excludo do exame caso:

    a. utilize, durante a realizao da prova, mquinas e/ourelgios de calcular, bem como rdios, gravadores, he-adphones, telefones celulares ou fontes de consulta dequalquer espcie;

    b. se ausente da sala de provas levando consigo o CA-DERNO DE QUESTES e/ou a FOLHA PTICA antesdo prazo estabelecido;

    c. aja com incorreo ou descortesia para com qualquer

    participante do processo de aplicao das provas.

    d. se comunique com outro participante, verbalmente, porescrito ou por qualquer outra forma;

    e. apresente dados(s) falso(s) na sua identicao pessoal.

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    CDIGO DO CANDIDATO:

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    CINCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIASQuestes de 01 a 45

    Leia o texto a seguir:

    A Copa do Mundo no Brasil, em 2014, ter jogos de13h at 22h, de acordo com deciso tomada nesta quin-

    ta-feira pelo Comit Executivo da Fifa, em Zurique. A

    partida de abertura ser no dia 12 de junho, uma quinta-

    -feira, s 17h, na Arena Corinthians, em So Paulo.Na

    primeira fase haver jogos s 13h, 16h, 17h, 18h, 19h e

    22h (horrio de Braslia). Nas oitavas e quartas os con-

    frontos sero s 13h e 17h. As duas semifinais aconte-

    cero s 17h, em Belo Horizonte e So Paulo e a final

    da Copa ser s 16h, no Maracan, no Rio de Janeiro.http://www.lancenet.com.br/corinthians/Copa-14-tera-jogo_0_781721935.html

    I. No Brasil, devido a sua grande extenso terri-

    torial leste-oeste, existem trs fusos horrios,

    todos eles atrasados em relao a Greenwich.

    II. A leste de Greenwich, as horas aumentam a

    cada faixa de 15o, variando entre 0 e 12. Ao

    contrrio, a oeste de Greenwich, as horas dimi-

    nuem, em idntica variao.

    III. A partida de abertura ser assistida em Manaus,

    s 16 horas do mesmo dia.

    Esto corretas

    Apenas I.

    Apenas II.

    Apenas III.

    Apenas I e II.

    Apenas I, II, III.

    Leia o texto a seguir:

    Forte terremoto atinge o Japo:

    Tremor de magnitude 6 ocorreu perto da cidade de Ishi-

    nomaki. No h informaes sobre vtimas.

    http://g1.globo.com/mundo/noticia/2013/08/terremoto-de-6-graus--atinge-o-japao.html

    Com relao ocorrncia de terremotos, podemos afir-

    mar:

    I. em vista de o territrio brasileiro ocupar a poro

    centro-oriental da Plataforma Sul-Americana, lo-

    caliza-se distante das zonas de contato entre as

    placas tectnicas Sul-Americana, de Nazca e do

    Caribe ou das Antilhas.

    Essa posio geogrfica explica a relativa esta-bilidade geolgica do territrio brasileiro.

    II. O Brasil no possui tectonismo orognico re-

    cente, muito embora apresente o de tipo epiro-

    gnico, ou seja, de movimentos verticais ou de

    soerguimento que vm ocorrendo ao longo do

    Cenozoico, isto , dos ltimos 70 milhes de

    anos.

    III. O Japo est localizado em uma das reas mais

    ssmicas do planeta (no limite da placa tectnica

    Euroasitica), numa zona de convergncia deplacas tectnicas, denominada Crculo do Fogo

    do Oceano Pacfico.

    Esto corretas:

    Apenas I

    Apenas II

    Apenas III

    Apenas I e II

    Apenas I, II, III

    Observe a figura a seguir:

    Ela se refere projeo de

    Gall - Peters

    GoodePolar

    Mercator

    Azimutal equidistante

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    Questo 04 Questo 05

    Leia o texto a seguir:

    a segunda maior formao vegetal brasileira. Es-

    tendia-se originalmente por uma rea de 2 milhes

    de km, abrangendo dez estados do Brasil Central.

    Hoje, restam apenas 20% desse total.Tpico de re-gies tropicais, o cerrado apresenta duas estaes

    bem marcadas: inverno seco e vero chuvoso. Com

    solo de savana tropical, deficiente em nutrientes e

    rico em ferro e alumnio, abriga plantas de aparn-

    cia seca, entre arbustos esparsos e gramneas, e

    o cerrado, um tipo mais denso de vegetao, de

    formao florestal. A presena de trs das maiores

    bacias hidrogrficas da Amrica do Sul (Tocantins-

    -Araguaia, So Francisco e Prata) na regio favore-

    ce sua biodiversidade .http://www.portalbrasil.net/cerrado.htm

    Com relao ao Cerrado Brasileiro correto afir-

    mar:

    I. O clima predominante no Domnio do Cerrado

    o Tropical , de inverno seco e vero mido. A

    temperatura mdia anual fica em torno de 22-

    23C.

    II. uma floresta tropical fechada, formada em boa

    parte por rvores de grande porte, situando-seprximas uma das outras (floresta fechada). O

    solo dessa floresta no muito rico, pois apre-

    senta apenas uma fina camada de nutrientes.

    III. A flora constitui-se de espcies xerfitas (forma-

    o seca e espinhosa resistente ao fogo e prati-

    camente sem folhas) e caduciflias (que perdem

    as folhas em determinada poca do ano) total-

    mente adaptadas ao clima seco, com predomi-

    nncia de cactceas e bromeliceas.

    Esto corretas:

    apenas I.

    apenas II.

    apenas III.

    apenas I e II.

    apenas I, II, III.

    Com relao ao novo cdigo florestal no Brasil, cor-

    reto afirmar:

    o Novo Cdigo Florestal define a regio da Ama-

    znia Legal como a que compreende os estados

    do Acre, Par, Roraima, Rondnia, Amap e MatoGrosso e regies ao norte do paralelo 13 S, dos

    Estados de Tocantins e Gois, e ao oeste do me-

    ridiano de 44 W, do Estado do Maranho. Abran-

    gendo toda a chamada Amaznia Brasileira alm

    das reas situadas nos pases limtrofes da regio.

    o Novo Cdigo Florestal diz que As florestas exis-

    tentes no territrio nacional e as demais formas de

    vegetao so bens de interesse privado e que

    cabe aos seus proprietrios definir a melhor utiliza-

    o dessas reas.uma das questes mais polmicas do Novo C-

    digo Florestal a da reserva legal em toda

    propriedade. O percentual da propriedade que

    deve ser destinado a esse fim, segundo o Novo

    Cdigo, chega a 80% na regio da Amaznia

    Legal.

    o novo Cdigo Florestal entrar em vigor em 2014,

    na mesma data de incio da Copa do Mundo de fu-

    tebol.

    o novo cdigo elimina as APPs (reas de ProteoPermanentes) que eram as reas de proteo em

    torno de rios, manguezais e outros recursos hdri-

    cos.

    A figura abaixo foi capa na revista The Economist,

    em Julho de 2013, e retrata a atual fase dos chamados

    BRICS.

    Com relao figura e atual fase econmica, pode-

    mos afirmar

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    a matria refere-se ao rpido crescimento de Brasil,

    ndia e Rssia quando comparado ao crescimento

    Chins.

    a matria decreta o fim dos BRICS

    a matria trata da desacelerao econmica dos

    pases emergentes.

    a matria compara o crescimento dos BRICS com

    os PIIGS.a matria trata da crescente falta de mo de obra

    nos pases emergentes.

    Questo 08

    Questo 07

    RASCUNHO

    . Observe a figura e o texto a seguir:

    http://www.jamapara.com/arquivos/2274

    Localizada no Rio Xingu, no estado do Par, a Usi-

    na de Belo Monte vai produzir energia suficiente para

    abastecer 40% do consumo residencial de todo o Brasil.

    a maior obra de infraestrutura do Pas e j tem cerca

    de30% de suas obras concludas. A previso que a

    primeira das 24 turbinas da usina comece a operar em

    fevereiro de 2015, e a ltima, em janeiro de 2019.

    http://www.brasil.gov.br/sobre/economia/energia/obras-e-projetos/belo-monte

    Assinale as alternativas corretas.

    I. Alm da destruio da floresta, associada

    construo da usina, ecologistas temem que aocupao desordenada das reas do entorno

    de Belo Monte, incentivada pela chegada de mi-

    grantes e pela construo de vilas, intensifique

    ainda mais o desmatamento.

    II. Quando estiver pronta - previso para 2015 -,

    ser a terceira maior hidreltrica do mundo, s

    perdendo para a chinesa Trs Gargantas e

    para a brasileiro-paraguaia Itaipu.

    III. O governo afirma que ela essencial para ga-

    rantir o fornecimento de energia para o pas.

    Esto corretas

    apenas I.

    apenas II.

    apenas III.

    apenas I e II.

    apenas I, II, III.

    . Leia o texto a seguir:IDH municipal do Brasil cresce 47,5% em 20 anos,

    aponta Pnud

    Pas estava no nvel 'muito baixo' de desenvolvimento

    humano em 1991.

    Com resultado de 2010, divulgado nesta segunda (29),

    saltou para 'alto'.

    http://g1.globo.com/brasil/noticia/2013/07/idh-municipal-do-brasil--cresce-475-em-20-anos-aponta-pnud.html

    I. O IDH analisa as seguintes variveis: aspectos

    demogrficos; famlias e domiclios; educao;

    atividades pessoais, inclusive trabalho; padro de

    vida e distribuio de renda; e direitos humanos.

    II. O IDH, ndice desenvolvimento humano, um

    ndice que mede o desenvolvimento mdio de

    um pas baseado em trs aspectos bsicos do

    desenvolvimento humano: longevidade, educa-

    o e qualidade de vida.

    III. Reduo da mortalidade infantil e da fecundi-

    dade e as condies do entorno dos domiclios

    mostram qualidade de vida cada vez melhor do

    brasileiro o que resultou em melhorias na posi-

    o do pas no IDH.

    Esto corretas

    apenas I.

    apenas II.

    apenas III.

    apenas I e II.

    apenas I, II, III.

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    Observe o mapa a seguir:

    A respeito da regio, podemos afirmar:

    I. A palestina, em 2012, passou de "entidade obser-

    vadora" para "Estado observador no-membro".

    II. O ideal judaico de retorno terra natal de seus an-

    tepassados conhecido como Sionismo e um

    dos agentes causadores de conflitos na regio.

    III. O Hamas e o Fatah so grupos rivais forma-

    dos respectivamente por judeus e palestinos.

    So assertivas corretas

    apenas I.

    apenas II.

    apenas III.

    apenas I e II.

    apenas I, II, III.

    Observe a figura :

    I. Primavera rabe a onda de protestos e re-

    volues ocorridas no Oriente Mdio ,norte do

    continente africano e Amrica Latina, em que a

    populao foi s ruas para tirar do poder dita-

    dores autocratas que assumiram o controle de

    seus pases durante vrias e vrias dcadas.

    II. Os protestos na Tunsia, os primeiros da Prima-

    vera rabe, foram tambm denominados por

    Revoluo de Jasmin. Resultou na queda de

    Ben Ali, aps 24 anos no poder.III. A Revoluo do Egito foi tambm denominada

    Dias de Fria, Revoluo de Ltus e Revolu-

    o do Nilo. Ela foi marcada pela luta da popu-

    lao contra a longa ditadura de Hosni Mubarak.

    IV. A revolta na Lbia conhecida como Guerra

    Civil Lbia ou Revoluo Lbia e ocorreu sob a

    influncia das revoltas na Tunsia. Seu objetivo

    era acabar com a ditadura de Muammar Kadha-

    fi, que permanece no poder at os dias de hoje.

    Esto corretos:

    apenas I e IV.

    apenas II e III.

    apenas III e IV.

    apenas I e III.

    apenas I, II, IV.

    Observe a figura.

    A imagem faz referncia

    ao Crescimento econmico da Zona do Euro.

    Evoluo da poltica de combate ao trabalho ilegal

    do migrante.

    Evoluo do desemprego na Europa.

    Evoluo da crise econmica dos pases centrais.

    ao Fim da crise econmica dos pases centrais.

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    Observe a figura a seguir.

    Podemos afirmar:

    I. o Mercado Comum do Sul ( Mercosul ) foi criado

    em 1991, com a assinatura do Tratado de As-

    suno, no Paraguai.

    II. os membros do bloco econmico so Argentina,

    Brasil, Uruguai, Paraguai e Venezuela.

    III. o Paraguai foi suspenso definitivamente do blo-

    co em funo da deposio do ex-presidente

    Fernando Lugo, em junho de 2012.

    IV. a Guiana Francesa, parceira do bloco econ-

    mico, possibilitou a entrada da Unio Europeia

    como a principal parceira do Mercosul.

    V. o Brasil a principal economia do bloco e pos-

    sui uma poltica restritiva entrada de migrantes

    dos demais pases nos mesmos moldes das po-

    lticas migratrias norte americanas.

    Esto corretas

    apenas I.

    apenas I e II.

    apenas III e IV.

    apenas I , III e V.apenas I, II, IV e V.

    Leia o texto a seguir.

    Papa Francisco se despede do Brasil: 'At breve, comsaudades'Pontfice embarcou em avio para Itlia no Aeroportodo Galeo s 19h21.

    Missa de despedida reuniu 3,5 milhes em Copacaba-na, diz organizao.

    http://g1.globo.com/jornada-mundial-da-juventude/2013/noti-

    cia/2013/07/papa-francisco-se-despede-do-brasil-ate-breve-com-

    -saudades.html

    A vinda do Papa ao Brasil despertou na populao acuriosidade em relao situao atual do Vaticano.Afinal uma cidade ou um pas?

    Com relao ao Vaticano podemos afirmar.

    est inserido na zona norte da cidade de Roma,capital da Itlia, sendo considerado o menor pasdo mundo.o sistema de governo a democracia eletiva, o quelhe garante o status de pas. um pas, pois apresenta uma das menores popu-laes absolutas, porm uma das maiores taxas denatalidade.o Banco do Vaticano permite que seja consideradoum pas e pertena Unio Europeia e Zona doEuro. considerado uma cidade, porm apresenta auto-nomia econmica em relao a Itlia.

    Questo 14

    Observe a figura a seguir.

    A figura acima ironiza

    o poder das redes sociais, em que os usurios po-dem discutir livremente suas idias sobre assuntossociais, polticos e econmicos.o poder da Internet, em que toda a populao mun-dial pode expor suas opinies e ideais para diver-sas pessoas, e compartilham informaes capazesde impactar a sociedade.o poder da mobilizao por meio das redes sociaiscuja tendncia nasceu nas manifestaes polticas noOriente Mdio, no final de 2010 (Primavera rabe).o poder da internet como sendo um espao demo-crtico onde todos so iguais e cujo acesso irres-trito no mundo inteiro.o poder da mobilizao atravs das redes sociaiscuja tendncia nasceu no Brasil em 2013.

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    No islamismo, a comida "halal" aquela permitida para

    o consumo dos fiis, enquanto os alimentos "haran"so considerados proibidos ou no recomendados. Omercado de produtos "halal", constitudo principalmen-te pelos pases de maioria muulmana, atrativo paragrandes empresas brasileiras do setor alimentcio.Com base no enunciado, no texto acima e nos conhe-cimentos sobre os subtemas, considere as afirmativas.

    I. Com o processo de globalizao, especificidadesculturais que atuaram como barreiras entre ospovos convertem-se em potencialidades para aexpanso econmica.

    II. Ligado expanso do Islamismo, o mercado"halal" atrativo para grandes empresas bra-sileiras, devido possibilidade de exportar pro-dutos, cuja remunerao em moeda estrangeiraaumenta o faturamento.

    III. Os pases islmicos do Oriente Mdio preser-vam seu rebanho bovino por questes religio-sas e importam do Brasil carne suna abatida eprocessada, em conformidade com as normas epreceitos da comida "haran".

    IV. As unidades industriais das grandes empresas

    do setor alimentcio, nas quais se d o abate deanimais segundo os preceitos "haran", concen-tram-se nas regies Norte e Nordeste, devido reduo dos custos de tarifas porturias e fretesmartimos.

    Questo 17

    As inovaes tecnolgicas permeiam a evoluo da

    sociedade humana e, consequentemente, do espao

    geogrfico. Entre elas, destacam-se os sistemas de

    produo industrial e de organizao do trabalho, que

    coexistem na atualidade com objetivo comum de au-

    mentar a produtividade para a ampliao dos lucros.

    Nesse contexto, as empresas vm adequando o seu rit-

    mo de produo s demandas do mercado, evitando odesperdcio, investindo em tecnologia de ponta e auto-

    mao e terceirizando o processo produtivo para firmas

    mdias e pequenas, que passam a orbitar em torno da

    corporao.

    Esse modelo de organizao da produo e do trabalho

    denominado

    fordismo.

    "dumping".taylorismo.

    "holding".

    "just-in-time".

    Leia as frases a seguir.

    I. Com sede em Genebra, na Sua , a OMC visapromover e regular o comrcio entre as naes. criada em 1995, em substituio ao Acordo

    Geral de Tarifas e Comrcio (GATT), que j rea-lizara vrias rodadas de negociao multilateraispara a reduo de barreiras comerciais.

    II. A ONU o organismo internacional que surge nofinal da II Guerra Mundial em substituio Ligadas Naes. Tem como objetivos manter a paz,defender os direitos humanos e as liberdadesfundamentais e promover o desenvolvimentodos pases em escala mundial.

    III. O G-8 formado pelos 8 pases mais industria-lizados do mundo e tem como objetivo coordenar

    a poltica econmica e monetria mundial. Emreunio realizada em 1997, em Denver (EUA), aFederao Russa admitida como pas-membro,mas no participa das discusses econmicas.

    Assinale a alternativa CORRETA.

    Somente as afirmativas I e II so corretas.Somente as afirmativas I e IV so corretas.Somente as afirmativas III e IV so corretas.Somente as afirmativas I, II e III so corretas.Somente as afirmativas II, III e IV so corretas.

    A expresso Terceira Revoluo Industrial ganhou vali-

    dade a partir do uso dos avanos cientficos e tecnol-

    gicos na indstria. No entanto, ela tambm abrange os

    progressos ocorridos em outras reas. De uma forma

    ou de outra, quase todos os setores da economia e da

    sociedade se beneficiaram das novas conquistas do co-nhecimento humano. Em relao Terceira Revoluo

    Industrial, INCORRETO afirmar que ela:

    provocou um novo equilbrio na economia mundial

    na medida em que reduziu a distncia entre os pa-

    ses centrais e os pases perifricos.

    teve como um dos seus efeitos o deslocamento

    cada vez mais significativo do poder decisrio da

    esfera pblica para os interesses da esfera privada.

    aprofundou a crise nos empregos tradicionais, in-

    clusive nos pases centrais, gerando o chamadodesemprego estrutural e uma forte terceirizao da

    economia.

    provocou uma crescente internacionalizao da

    produo capitalista e uma reconcentrao do capi-

    tal pelos conglomerados transnacionais.

    chamada de tecnocientfica informacional.

    Questo 15

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    RASCUNHO

    Questo 21

    Questo 19

    Questo 20

    Analise os seguintes itens.

    I - Robotizao da produo.

    II - Especializao e qualificao da mo-de-obra.

    III - Colonizao da frica e Amrica Latina para su-

    primento das necessidades de novos mercados

    e matrias-primas.

    IV- Emprego do petrleo e da eletricidade como fon-tes de energia.

    V - Introduo de novos materiais: fibra ptica e ce-

    rmica.

    Os itens correspondentes Terceira Revoluo Indus-

    trial so apenas

    I e III.

    III e IV.

    I, II e V.II, IV e V.

    I, II,III,IV e V.

    Climogramas so grficos que representam as varia-

    es das temperaturas (C) e das precipitaes (mm)

    mdias de um local ao longo do ano.

    Observe os climogramas a seguir, que representam di-

    ferentes tipos de clima.

    Assinale a alternativa que indica os climas representa-

    dos nos climogramas 1, 2, 3 e 4, respectivamente.

    subtropical mido - equatorial mido - tropical rido

    - tropical semimido

    tropical semimido - subtropical mido - tropical ri-

    do - equatorial mido

    tropical rido - subtropical mido - tropical semimi-do - equatorial mido

    equatorial mido - tropical semimido - subtropical

    mido - tropical rido

    tropical semimido - equatorial mido - tropical ri-

    do - subtropical mido.

    Verifique a figura a seguir e identifique as camadas da

    Terra que ela representa e, na sequncia, identifique

    qual das alternativas traz a associao correta dessas

    camadas.

    I - Ncleo interno, II - Ncleo externo, III - Manto e

    IV - Crosta.

    I - Ncleo interno, II - Manto, III - Ncleo externo eIV - Crosta.

    I - Crosta, II - Ncleo externo, III - Manto e IV - N-

    cleo interno.

    I - Ncleo externo, II - Ncleo interno, III - Manto e

    IV - Crosta.

    I - Crosta, II - Manto, III - Ncleo externo e IV - N-

    cleo Interno.

    Esto corretos

    apenas I.

    apenas I e II.

    apenas I e III.

    apenas II e III.

    apenas I,II e III.

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    RASCUNHO

    Questo 22 Questo 23

    A identidade regional resulta do processo histrico da

    organizao socioespacial, e configurada pela diver-

    sidade territorial pautada nos costumes, hbitos, cultura

    e economia de uma populao, que desenvolve o sen-

    timento de pertencimento a um lugar, baseado na parti-

    cularidade do espao em que se (re)produz. Com base

    nos conhecimentos sobre identidade regional, conside-

    re as afirmativas a seguir.

    I. O Norte Pioneiro, no Paran, a Campanha Ga-

    cha, no Rio Grande do Sul, o Agreste, no Nor-

    deste e o Tringulo Mineiro, em Minas Gerais,

    so regies brasileiras que apresentam designa-

    es vinculadas prpria populao residente.

    II. A heterogeneidade a caracterstica primordial

    do territrio brasileiro, fato que pode ser verifi-

    cado no conjunto das particularidades de cada

    regio, tais como: seus sujeitos sociais, suas

    culturas e suas paisagens.

    III. O Brasil caracteriza-se pela homogeneidade es-

    pacial e social, por isso possui identidades re-

    gionais anlogas, cuja origem reside no intenso

    processo de miscigenao ao qual foi submetida

    sua populao, durante vrios sculos.

    IV. As identidades regionais possuem fundamento

    na ideia da diferena, a exemplo dos habitan-

    tes da Campanha Gacha, no Rio Grande do

    Sul, e dos habitantes do Serto Nordestino, e

    evidenciam-se nos modos de falar, alimentar-se

    e outros costumes no mbito da cultura das res-

    pectivas regies.

    Esto corretas apenas as afirmativas

    I e II.I e III.

    III e IV.

    I, II e IV.

    II, III e IV.

    Leia este trecho:

    AS CAATINGAS

    "Ento, a travessia das veredas sertanejas

    mais exaustiva que a de uma estepe nua.Nesta, ao menos, o viajante tem o desafogo de

    um horizonte largo e a perspectiva das planuras fran-

    cas.

    Ao passo que a caatinga o afoga; abrevia-lhe

    o olhar; agride-o e estonteia-o; enlaa-o na trama es-

    pinescente e no o atrai; repulsa-o com as folhas urti-

    cantes, com o espinho, com os gravetos estalados em

    lanas; e desdobra-se-lhe na frente lguas, imutvel no

    aspecto desolado: rvores sem folhas, de galhos estor-

    cidos e secos, revoltos, entrecruzados, apontando rija-

    mente no espao ou estirando-se flexuosos pelo solo,

    lembrando um bracejar imenso, de tortura, da flora ago-

    nizante.

    Embora esta no tenha as espcies reduzidas

    dos desertos - mimosas tolhias ou eufrbias speras

    sobre o tapete de gramneas murchas - e se afigure

    farta de vegetais distintos, as suas rvores, vistas em

    conjunto, semelham uma s famlia de poucos gneros,

    quase reduzida a uma espcie invarivel, divergindo

    apenas no tamanho, tendo todas a mesma conforma-

    o, a mesma aparncia de vegetais morrendo, quase

    sem troncos, em esgalhos logo ao irromper do cho."

    CUNHA, Euclides da. "Os sertes". So Paulo: Francisco Alves/Publifolha, 2000.

    p. 37-8.

    A partir dessa leitura, INCORRETO afirmar que, no

    trecho transcrito, o autor

    apresenta a caatinga como uma vegetao de re-duzida biodiversidade, embora de significativa mul-

    tiplicidade de formas adaptativas.

    caracteriza a vegetao da caatinga como repulsi-

    va, agressiva, por causa dos espinhos, galhos re-

    torcidos, folhas urticantes.

    deixa entrever o carter decidual da vegetao

    quando fala de rvores sem folhas, de galhos es-

    torcidos e secos.

    descreve a vegetao sertaneja no perodo das se-

    cas; da as expresses que remetem agonia, morte, desolao.

    a caatinga possui mais espcies que os desertos.

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    Questo 25Questo 24

    Questo 26

    Analise o mapa e o texto a seguir.

    A DIFUSO DA PESTE NEGRA

    Fonte: Disponvel em [HTTP://vascogama.no.sapo.pt/Crise_1383_85/peste_negra.htm].

    Acesso em: 15 ago. 2012. (adaptado)

    Todos os testemunhos concordam em situar a origemda peste na sia Central, onde ela existia em estadoendmico. O grande viajante Ibn Batouta, que visitoua ndia Meridional pouco depois de 1342, assinalou--a ali. Em 1347, os prprios mongis, que situavam oestabelecimento mercantil genovs em Caffa, no marNegro, foram atingidos e, por um requinte de cruelda-de, enviaram vrios cadveres para a cidade atravs

    de suas mquinas de guerra. Um navio que partiu deCaffa para a Itlia semeou, na passagem, a peste emConstantinopla [...] depois chegou a Gnova: quandose deram conta do mal que transportavam e ordenaramque partisse, era tarde demais. A peste atacava a Itliapelos portos. As cidades do interior no souberam orga-nizar nenhuma defesa.

    Fonte: WOLFF, Philippe. Outono da Idade Mdia ou Primavera dos Tempos Modernos?

    So Paulo: Martins Fintes, 1988, p. 15 (adaptado)

    A anlise permite associar a rpida propagao da Pes-te Negra, na Baixa Idade Mdia europeia, a fatores,

    como

    o xito das navegaes ibricas na abertura do ca-minho martimo para as ndias orientais.a retomada das peregrinaes a Jerusalm aps avitria dos cristos europeus nas guerras das Cru-zadas.o aumento do intercmbio comercial entre a Chinae os pases europeus, intercmbio esse estimuladoe protegido nos domnios do Imprio Mongol.a intensificao das transaes econmicas entre oOcidente europeu, em pleno renascimento comer-cial-urbano, e o Oriente, por intermdio das cidadesitalianas e de Constantinopla.o dinamismo comercial dos turcos otomanos, aostransformarem a Cosntantinopla bizantina na Istam-bul moderna.

    Para as artes visuais florescerem no Renascimento era

    preciso um ambiente urbano. Nos sculos 15 e 16, as

    regies mais urbanizadas da Europa Ocidental locali-

    zavam-se na Itlia e nos Pases Baixos, e delas veio

    grande parte dos artistas.(Adaptado de Peter Burke, O Renascimento Italiano.)

    Essa relao justifica-se porque

    as cidades eram centros comerciais e favoreciam o

    contato com a cultura rabe, cujo domnio das tc-

    nicas do retrato da perspectiva sobreps-se arte

    europeia, dando origem ao Renascimento.

    a presena de artistas nas cidades atraa investi-

    mentos de ricos burgueses em busca de prestgio

    social, e isso fez as regies que concentravam ar-

    tistas urbanizarem-se mais que as outras.

    nas cidades podiam-se estudar artes nas universi-

    dades dedicadas ao cultivo da tradio clssica e

    ao ensino de novas tcnicas.

    a riqueza concentrada nas cidades permitia a prti-

    ca do mecenato, enquanto o crescimento do comr-

    cio estimulava o encontro entre as culturas euro-

    peia e bizantina, possibilitando a redescoberta dos

    valores da Antiguidade Clssica.

    embora as antigas cidades-estado italianas tenham

    sido o bero do passado clssico, ao longo da Ida-

    de Mdia perderam totalmente sua importncia

    econmica e comercial, no atendendo demanda

    da urbanizao para servir de palco para o Renas-

    cimento.

    Observe as duas afirmaes de Montesquieu (1689-

    1755), a respeito da escravido.

    A escravido no boa por natureza; no til nem ao

    senhor, nem ao escravo: a este porque nada pode fazer

    por virtude; quele, porque contrai com seus escravos

    toda sorte de maus hbitos e se acostuma insensivel-

    mente a faltar contra todas as virtudes morais: torna-se

    orgulhoso, brusco, duro, colrico, voluptuoso, cruel.

    Se eu tivesse que defender o direito que tivemos de

    tornar escravos os negros, eis o que eu diria: tendo os

    povos da Europa exterminado os da Amrica, tiveram

    que escravizar os da frica para utiliz-los para abrirtantas terras. O acar seria muito caro se no fizsse-

    mos que escravos cultivassem a planta que o produz.

    (Montesquieu. O esprito das leis.)

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    Questo 27

    Com base nos textos, podemos afirmar que, para Mon-

    tesquieu,

    o preconceito racial foi contido pela moral religiosa.

    a poltica econmica e a moral justificaram a escra-

    vido.

    a escravido era indefensvel do ponto de vista

    econmico.

    o convvio com os europeus foi benfico para os

    escravos africanos.

    o fundamento moral do direito pode submeter-se s

    razes econmicas.

    Observe as imagens.

    MINERAO NA AMRICA PORTUGUESAhttp://www.mundoeducacao.com/historiadobrasil/a-crise-mineracao.htm

    PAISAGEM INDUSTRIAL INGLESAhttp://www.brasilescola.com/historiag/revolucao-industrial.htm

    As duas figuras simbolizam dois processos econmicosque se consolidaram e expandiram-se no sculo XVIII,

    provocando amplas e irreversveis modificaes nos

    respectivos ecossistemas.

    As relaes histricas entre os processos podem ser

    consideradas

    meramente cronolgicas, pois ambos se desenvol-

    veram no incio do sculo XVIII, poca em que se

    expandia tanto na Europa quanto nas Amricas co-

    lonizadas pelos europeus a utilizao do trabalho

    escravo dos negros africanos devidamente contro-

    lados e administrados pelos proprietrios, os mem-

    bros da elite branca.

    muito tnues, na medida em que apenas represen-

    tavam dois exemplos isolados de destruio pre-

    datria dos ambientes naturais, seja para extrair

    riquezas minerais em zonas rurais despovoadas,

    seja para promover a urbanizao das cidades in-

    dustriais afetadas pela poluio, prevenindo os efei-

    tos danosos dessa poluio na vida e na sade da

    crescente populao.

    significativas, pois desde a assinatura do Tratado

    de Methuen (1703), o Estado portugus ficou su-

    bordinado aos interesses da Inglaterra. Como as

    importaes dos panos tecidos pelas manufaturas

    inglesas custavam mais caro para Portugal do que

    as receitas com as importaes de vinhos para

    o mercado ingls, o ouro extrado das regies mi-

    neiras da Amrica colonial lusitana foi amplamente

    transferido para o mercado ingls, a contribuindo

    para sedimentar as precondies para o desenvol-

    vimento da Revoluo Industrial.

    de reciprocidade, pois o processo de urbanizao

    das cidades industriais inglesas inspirou o plane-

    jamento urbano das povoaes coloniais america-

    nas, que se expandiram para o interior, permitindo

    antecipar e corrigir problemas como: ocupao in-

    tensa e acelerada, traado das ruas e das praas,

    integrao do setor rural com o urbano, articulao

    com as demais vilas e cidades e com os portos de

    escoamento da produo mineira.

    de modernizao, pois os novos produtos da mo-

    derna tecnologia industrial inglesa puderam ser

    importados pelos proprietrios das minas e dos es-

    cravos, permitindo incrementar a produo colnial,

    diminuir os custos e obter mais lucros, dinamizando

    a economia e a sociedade da minerao e encami-

    nhando o Estado portugus para a emancipao da

    hegemonia da Inglaterra.

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    O movimento operrio ofereceu uma nova resposta ao

    grito do homem miservel no princpio do sculo XIX.

    A resposta foi a conscincia de classe e a ambio de

    classe. Os pobres ento se organizavam em uma clas-

    se especfica, a classe operria, diferente da classe dos

    patres (ou capitalistas). A Revoluo Francesa lhes

    deu confiana: a Revoluo Industrial trouxe a necessi-

    dade da mobilizao permanente.(HOBSBAWN, E. J. A era das revolues. So Paulo: Paz e Terra, 1977.)

    No texto, analisa-se o impacto das Revolues France-

    sa e Industrial para a organizao da classe operria.

    Enquanto a "confiana" dada pela Revoluo Francesa

    era originria do significado da vitria revolucionria so-

    bre as classes dominantes, a "necessidade da mobili-

    zao permanente", trazida pela Revoluo Industrial,

    decorria da compreenso de que

    a competitividade do trabalho industrial exigia um

    permanente esforo de qualificao para o enfren-

    tamento do desemprego.

    a completa transformao da economia capitalista

    seria fundamental para a emancipao dos oper-

    rios.

    a introduo das mquinas no processo produtivo

    diminua as possibilidades de ganho material para

    os operrios.

    o progresso tecnolgico geraria a distribuio de

    riquezas para aqueles que estivessem adaptados

    aos novos tempos industriais.

    a melhoria das condies de vida dos operrios se-

    ria conquistada com as manifestaes coletivas em

    favor dos direitos trabalhistas.

    No texto O Imprio Enfermo, Cludio Bertolli Filho afir-ma:

    A vinda da Corte portuguesa para o Brasil, em 1808

    determinou mudanas na administrao pblica colo-

    nial, inclusive na rea da sade. Como sede provisria

    do imprio lusitano e principal porto do pas, a cidade

    do Rio de Janeiro tornou-se o centro das atenes sa-

    nitrias. Com elas, dom Joo VI procurou oferecer uma

    imagem nova de uma regio que os europeus definiam

    como territrio da barbrie e da escravido.

    Fonte: BERTOLLI FILHO, Cludio. Histria da sade pblica no Brasil. 4 ed. So Paulo:

    tica, 2001, p. 8.

    As ocorrncias mencionadas esto inseridas numa

    sucesso em que podem ser destacados, seja como

    antecedentes, seja como consequentes, os seguintes

    processos:

    I. a Primeira Revoluo Industrial e a busca da In-

    glaterra pela hegemonia comercial na Europa e

    no mundo.II. a Revoluo Francesa e as tentativas de expan-

    so das conquistas dos revolucionrios burgue-

    ses para a Europa.

    III. as disputas entre a Inglaterra e a Frana, o de-

    creto do Bloqueio Continental com as repercus-

    ses para Espanha e Portugal e seus domnios

    ultramarinos.

    IV. a crise do sistema colonial, os processos de in-

    dependncia nas Amricas e a implantao de

    Estados Nacionais em ex-colnias da Inglaterra,Frana, Espanha e Portugal.

    Esto corretas

    apenas I e II.

    apenas I e IV.

    apenas II e III.

    apenas III e IV.

    I, II, III e IV.

    Entre 1779 e 1829, a populao escrava de Campinas

    cresceu de 156 para quase 4800. Em 1872, j com o

    caf como fora motriz da economia, atingira 14000. A

    maior parte do aumento desde 1829 se deu antes do

    final do trfico africano. Entretanto, o comrcio interno

    de escravos, j bastante ativo nas dcadas de 1850 e

    1860, recrudeceu nos anos 1870, despejando vrios

    milhares de cativos no Oeste paulista, vindos sobretudodo Nordeste e do Rio Grande do Sul. Foi s a partir de

    1881, com a alta tributao sobre o trfico interno para

    o Sudeste e a crise da escravido, que os fazendeiros

    voltaram-se seriamente para trabalhadores imigrantes.

    Sua mudana de atitude coincidiu com uma queda nos

    preos agrcolas da Itlia, que expeliu de l um grande

    nmero de trabalhadores do campo.

    (Robert W. Slenes. Senhores e Subalternos no Oeste Paulista. In

    Luiz Felipe de Alencastro (org.).

    Histria da Vida Privada no Brasil, volume 2, 1997.

    Considerando o texto sobre a transio do trabalho es-cravo para o trabalho livre na regio do Oeste paulista,

    possvel afirmar que

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    RASCUNHO

    a mentalidade empresarial e arrojada dos fazen-

    deiros paulistas orientou para uma rpida e deci-

    siva opo pela mo de obra livre, em especial a

    partir de 1831, com a aprovao da lei que extin-

    guiu o trfico de escravos para o Brasil.

    a necessidade emergencial de abundante mo de

    obra para as atividades agrcolas de So Paulo,

    a partir de 1850, uniu os proprietrios rurais e os

    burocratas do Imprio na organizao da entrada

    de imigrantes oriundos do extremo Oriente.

    a opo decisiva, por parte dos proprietrios, pelo

    trabalhador imigrante relacionou-se com as dificul-

    dades presentes para a obteno do trabalhador

    cativo e com a crise na produo agrcola em re-

    gies com potencial de fornecer mo de obra ao

    Brasil.

    mesmo reconhecendo o papel central da produo

    cafeeira nas transformaes econmicas e polti-

    cas na provncia de So Paulo, em meados do s-

    culo 19, a mo de obra imigrante e livre foi usada,

    inicialmente, na produo de algodo.

    a macia entrada de imigrantes europeus come-

    ou no incio do sculo 19, como uma decorrncia

    imediata das novas condies econmicas pro-

    vocadas pelo incio do trfico interno, que levou a

    uma baixa considervel no preo do cativo.

    Para o Paraguai, portanto, essa foi uma guerra pela

    sobrevivncia. De todo modo, uma guerra contra dois

    gigantes estava fadada a ser um teste debilitante e

    severo para uma economia de base to estreita. Lo-

    pez precisava de uma vitria rpida e, se no conse-

    guisse vencer rapidamente, provavelmente no ven-

    ceria nunca.LYNCH, J. "As Repblicas do Prata: da Independncia Guerra

    do Paraguai". BETHELL, Leslie (Org.).Histria da Amrica Latina: da independncia at 1870, v. III. So Paulo: EDUSP, 2004.

    A Guerra do Paraguai teve consequncias polticas im-

    portantes para o Brasil, pois

    representou a afirmao do Exrcito Brasileiro

    como um ator poltico de primeira ordem.

    confirmou a conquista da hegemonia brasileira so-

    bre a Bacia Platina.

    concretizou a emancipao dos escravos negros.

    incentivou a adoo de um regime constitucional

    monrquico.

    solucionou a crise financeira, em razo das indeni-

    zaes recebidas.

    Leia os fragmentos abaixo.

    I. Para consolidar-se como governo, a Repblica

    precisava eliminar as arestas, conciliar-se com

    o passado monarquista, incorporar distintas ver-

    tentes do republicanismo. Tiradentes no deve-

    ria ser visto como heri republicano radical, mas

    sim como heri cvico religioso, como mrtir, in-

    tegrador, portador da imagem do povo inteiro.

    (CARVALHO, J. M. C. A formao das almas: O imaginrio da Republica no Brasil.

    So Paulo: Companhia das Letras, 1990.)

    II. Ei-lo, o gigante da praa, / O Cristo da multido!

    Tiradentes quem passa / Deixem passar o Tito.

    (ALVES, C. Gonzaga ou a revoluo de Minas. In: CARVALHO. J. M. C.

    A formao das almas: O imaginrio da Republica no Brasil. So

    Paulo: Companhia das Letras, 1990.)

    A 1 Repblica brasileira, nos seus primrdios, preci-

    sava constituir uma figura heroica capaz de congregar

    diferenas e sustentar simbolicamente o novo regime,

    optando pela figura de Tiradentes deixando de lado fi-

    guras como Frei Caneca ou Bento Gonalves. A trans-

    formao do inconfidente em heri nacional evidencia

    que o esforo de construo de um simbolismo por par-

    te da Repblica estava relacionado

    ao carter nacionalista e republicano da Incon-fidncia, evidenciado nas ideias e na atuao de

    Tiradentes.

    identificao da Conjurao Mineira como o mo-

    vimento precursor do positivismo brasileiro.

    ao fato de a Proclamao da Repblica ter sido um

    movimento de poucas razes populares, que preci-

    sava de legitimao.

    semelhana fsica entre Tiradentes e Jesus, que

    proporcionaria, a um povo catlico como o brasilei-

    ro, fcil identificao.ao fato de Frei Caneca e Bento Gonalves terem

    liderado movimentos separatistas no Nordeste e no

    Sul do pas.

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    Do ponto de vista geopoltico, a Guerra Fria dividiu a

    Europa em dois blocos. Essa diviso propiciou a forma-

    o de alianas antagnicas de carter militar, como a

    OTAN, que aglutinava os pases do bloco ocidental, e o

    Pacto de Varsvia, que concentrava os do bloco orien-

    tal. importante destacar que, na formao da OTAN,esto presentes, alm dos pases do oeste europeu, os

    EUA e o Canad. Essa diviso histrica atingiu igual-

    mente os mbitos poltico e econmico que se refletia

    pela opo entre os modelos capitalista e socialista.

    Essa diviso europeia ficou conhecida como

    Cortina de Ferro.

    Muro de Berlim.

    Unio Europeia.Conveno de Ramsar.

    Conferncia de Estocolmo.

    Tenho um sonho: o de que um dia, nas colinas verme-

    lhas da Gergia, os filhos dos antigos escravos e os fi-

    lhos dos antigos senhores de escravos podero sentar-

    -se juntos mesa da fraternidade.

    O discurso acima foi proferido por Martin Luther King

    em agosto de 1963. Com relao histria do movi-mento negro norte-americano, considere as afirmativas

    abaixo.

    I. O legado da Guerra Civil (a abolio da escra-

    vido) tornou-se ambguo e sem efeito. Apesar

    de os negros assumirem legalmente a cidadania

    civil e poltica, no Sul os direitos foram ignorados

    em diversos estados, estabelecendo-se a segre-

    gao.

    II. O movimento liderado por Luther King tinha

    como sustentao a organizao de campanhasde desobedincia civil, por meio da ao direta e

    sem violncia contra a discriminao racial.

    III. A Lei dos Direitos Civis de 1964 tornou-se um

    marco nas lutas do movimento negro. Ela tornou

    ilegal a discriminao racial e exigiu igual aces-

    so em locais pblicos.

    IV. A campanha pacifista de Martin Luther King con-

    seguiu conter o mpeto de violncia do movimen-

    to negro durante a segunda metade da dcada

    de 1960, com o chamado Black Power (Poder

    Negro). A partir da eleio de John F. Kennedy,

    houve um atendimento s reivindicaes dos mi-

    litantes e perodo de paz para a sociedade ame-

    ricana.

    Quais esto corretas?

    Apenas I e II.

    Apenas II e IV.

    Apenas II e III.

    Apenas I, II e III.

    Apenas I, III e IV.

    A seguir so apresentadas declaraes de duas per-sonalidades da Histria do Brasil a respeito da locali-zao da capital do pas, respectivamente um sculo euma dcada antes da proposta de construo de Bra-slia como novo Distrito Federal.

    Declarao I: Jos BonifcioCom a mudana da capital para o interior, fica a Cor-

    te livre de qualquer assalto de surpresa externa, e sechama para as provncias centrais o excesso de popu-lao vadia das cidades martimas. Desta Corte centraldever-se-o logo abrir estradas para as diversas pro-vncias e portos de mar.

    (Carlos de Meira Matos. Geopoltica e modernidade: geopoltica brasileira.)

    Declarao II: Eurico Gaspar DutraNa Amrica do Sul, o Brasil possui uma grande reaque se pode chamar tambm de Terra Central. Do pon-

    to de vista da geopoltica sul-americana, sob a qual de-vemos encarar a segurana do Estado brasileiro, o queprecisamos fazer quanto antes realizar a ocupaoda nossa Terra Central, mediante a interiorizao daCapital.

    (Adaptado de Jos W. Vesentini. A Capital da geopoltica.)

    Considerando o contexto histrico que envolve as duasdeclaraes e comparando as ideias nelas contidas,podemos dizer que

    ambas limitam as vantagens estratgicas da defi-

    nio de uma nova capital a questes econmicas.

    apenas a segunda considera a mudana da capital

    importante do ponto de vista da estratgia militar.

    ambas consideram militar e economicamente im-

    portante a localizao da capital no interior do pas.

    apenas a segunda considera a mudana da capi-

    tal uma estratgia importante para a economia do

    pas.

    nenhuma delas acredita na possibilidade real de

    desenvolver a regio central do pas a partir da

    mudana da capital.

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    RASCUNHO

    Zuenir Ventura, em seu livro Minhas memrias dos ou-

    tros (So Paulo: Planeta do Brasil, 2005), referindo-se

    ao fim da Era Vargas e ao suicdio do presidente em

    1954, comenta:

    Quase como castigo do destino, dois anos depois eu

    iria trabalhar no jornal de Carlos Lacerda, o inimigomortal de Vargas (e nunca esse adjetivo foi to pr-

    prio).

    Diante daquele contexto histrico, muitos estudiosos

    acreditam que, com o suicdio, Getlio Vargas atingiu

    no apenas a si mesmo, mas o corao de seus alia-

    dos e a mente de seus inimigos.

    A afirmao que aparece entre parnteses no comen-

    trio e uma consequncia poltica que atingiu os inimi-

    gos de Vargas aparecem, respectivamente, em

    a conspirao envolvendo o jornalista Carlos La-

    cerda um dos elementos do desfecho trgico e o

    recuo da ao de polticos conservadores devido

    ao impacto da reao popular.

    a tentativa de assassinato sofrida pelo jornalista

    Carlos Lacerda por apoiar os assessores do presi-

    dente que discordavam de suas idias e o avano

    dos conservadores foi intensificado pela ao dos

    militares.o presidente sentiu-se impotente para atender a

    seus inimigos, como Carlos Lacerda, que o pres-

    sionavam contra a ditadura e os aliados do presi-

    dente teriam que aguardar mais uma dcada para

    concretizar a democracia progressista.

    o jornalista Carlos Lacerda foi responsvel direto

    pela morte do presidente e este fato veio impedir

    definitivamente a ao de grupos conservadores.

    o presidente cometeu o suicdio para garantir uma

    definitiva e dramtica vitria contra seus acusado-res e oferecendo a prpria vida Vargas facilitou as

    estratgias de regimes autoritrios no pas.

    Os textos a seguir foram extrados de duas crnicas pu-

    blicadas no ano em que a seleo brasileira conquistou

    o tricampeonato mundial de futebol.

    O General Mdici falou em consistncia moral. Sem

    isso, talvez a vitoria nos escapasse, pois a disciplinaconsciente, livremente aceita, e vital na preparao es-

    partana para o rude teste do campeonato. Os brasileiros

    portaram-se no apenas como tcnicos e profissionais,

    mas como cidados deste grande pais, cnscios de

    seu papel de representantes de seu povo. Foi a prpria

    afirmao do valor do homem brasileiro, como salientou

    bem o presidente da Republica.

    Que o chefe do governo aproveite essa pausa, esse

    minuto de euforia e de efuso patritica, para meditar

    sobre a situao do pas. (...) A realidade do Brasil e aexploso patritica do povo ante a vitoria na Copa.

    Danton Jobim. ltima Hora, 23/6/1970 (com adaptaes).

    O que explodiu mesmo foi a alma, foi a paixo do povo:uma exploso incomparvel de alegria, de entusiasmo,de orgulho. (...) Debruado em minha varanda de Ipa-nema, [um velho amigo] perguntava: Ser que algumterrorista se aproveitou do delrio coletivo para adiantarum plano seu qualquer, agindo com frieza e preciso?Ser que, de outro lado, algum carrasco policial teve

    nimo para voltar a torturar sua vitima logo que o ale-mo apitou o fim do jogo?

    Rubem Braga. ltima Hora, 25/6/1970 (com adaptaes).

    Avalie as seguintes afirmaes a respeito dos doistextos e do perodo histrico em que foram escritos.

    I. Para os dois autores, a conquista do tricampeo-nato mundial de futebol provocou uma explosode alegria popular.

    II. Os dois textos salientam o momento poltico queo pas atravessava ao mesmo tempo em queconquistava o tricampeonato.

    III. poca da conquista do tricampeonato mundialde futebol, o Brasil vivia sob regime militar, que,embora politicamente autoritrio, no chegou afazer uso de mtodos violentos contra seus opo-sitores.

    Quais esto corretas?

    Apenas I.

    Apenas II.Apenas III.Apenas I e II.Apenas II e III.

  • 7/28/2019 Simulado Enem 2013 1dia Prv

    17/3617

    Questo 38 Questo 39

    Observe a figura.

    Fonte: TERRA, Lygia; ARAJO, Regina; GUIMARES, Raul Bor-

    ges. Conexes: Estudos de Geografia Geral.

    So Paulo: Moderna, 2009, p. 333.

    Nas figuras, o cartunista compara o trfico negreiro

    com o transporte ilegal de imigrantes. A comparao do

    cartunista e os conhecimentos sobre as migraes no

    mundo revelam que os imigrantes

    I. em situao irregular ficam sujeitos a incertezas

    e discriminaes e acabam por integrar margi-nalmente a fora de trabalho, o que se transfor-

    ma, em alguns casos, em escravido.

    II. tm plena cidadania, gozam dos direitos civis,

    como servios de sade, de educao e de

    transporte.

    III. assumem trabalho pesado com baixa remunera-

    o e vivem em bairros afastados ou nos subr-

    bios das cidades.

    IV. so vtimas de atitudes racistas e/ou de intole-

    rncia conhecidas como xenofobia.

    Esto corretas

    apenas I e II.

    apenas III.

    apenas II e IV.

    apenas I, III e IV.

    I, II, III e IV.

    Um professor apresentou os mapas abaixo numa aula

    sobre as implicaes da formao das fronteiras no

    continente africano.

    Com base na aula e na observao dos mapas, os alu-

    nos fizeram trs afirmativas:

    I. A brutal diferena entre as fronteiras polticas

    e as fronteiras tnicas no continente africano

    aponta para a artificialidade em uma diviso

    com objetivo de atender apenas aos interesses

    da maior potncia capitalista na poca da desco-

    lonizao.

    II. As fronteiras polticas jogaram a frica em uma

    situao de constante tenso ao desprezar a

    diversidade tnica e cultural, acirrando conflitos

    entre tribos rivais.

    III. As fronteiras artificiais criadas no contexto do

    colonialismo, aps os processos de indepen-

    dncia, fizeram da frica um continente marca-

    do por guerras civis, golpes de estado e conflitos

    tnicos e religiosos.

    Quais esto corretas?

    Apenas I.

    Apenas II.

    Apenas III.

    Apenas I e II.

    Apenas II e III.

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    18/3618

    Em 1947, a Organizao das Naes Unidas (ONU)

    aprovou um plano de partilha da Palestina, que previa a

    criao de dois Estados: um judeu e outro palestino. A

    recusa rabe em aceitar a deciso conduziu ao primeiro

    conflito entre Israel e pases rabes.

    A segunda guerra (Suez, 1956) decorreu da decisoegpcia de nacionalizar o canal, ato que atingia interes-

    ses anglo-franceses e israelenses. Vitorioso, Israel pas-

    sou a controlar a Pennsula do Sinai. O terceiro conflito

    rabe-israelense (1967) ficou conhecido como Guerra

    dos Seis Dias, tal a rapidez da vitria de Israel.

    Em 6 de outubro de 1973, quando os judeus comemo-

    ravam o Yom Kippur (Dia do Perdo), foras egpcias e

    srias atacaram de surpresa Israel, que revidou de for-

    ma arrasadora. A interveno americano-sovitica im-

    ps o cessar-fogo, concludo em 22 de outubro.

    A partir do texto acima, assinale a opo correta.

    A primeira guerra rabe-israelense foi determinada

    pela ao blica de tradicionais potncias euro-

    pias no Oriente Mdio.

    Na segunda metade dos anos 1960, quando explo-

    diu a terceira guerra rabe-israelense, Israel obteve

    rpida vitria.

    A guerra do Yom Kippur ocorreu no momento emque, a partir de deciso da ONU, foi oficialmente

    instalado o Estado de Israel.

    A ao dos governos de Washington e de Moscou

    foi decisiva para o cessar-fogo, que ps fim ao pri-

    meiro conflito rabe-israelense.

    Apesar das sucessivas vitrias militares, Israel

    mantm suas dimenses territoriais tal como es-

    tabelecido pela resoluo de 1947, aprovada pela

    ONU.

    Questo 40 Questo 41

    Os mapas a seguir revelam como as fronteiras e suas

    representaes grficas so mutveis.

    Essas significativas mudanas nas fronteiras de pases

    da Europa Oriental nas duas ltimas dcadas do sculo

    XX, direta ou indiretamente, resultaram

    do fortalecimento geopoltico da URSS e de seus

    pases aliados, na ordem internacional.

    da crise do Capitalismo na Europa, representada

    principalmente pela queda do muro de Berlim.

    da luta de antigas e tradicionais comunidades na-

    cionais e religiosas oprimidas por Estados criados

    antes da Segunda Guerra Mundial.

    do avano do Capitalismo e da ideologia neoliberal

    no mundo ocidental.

    da necessidade de alguns pases subdesenvolvi-dos ampliarem seus territrios.

    RASCUNHO

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    19/3619

    O fim da Guerra Fria e da bipolaridade, entre as dca-

    das de 1980 e 1990, criou expectativas de que seria

    instaurada uma ordem internacional marcada pela re-

    duo de conflitos e pela multipolaridade.

    O panorama estratgico do mundo ps-Guerra Fria

    apresenta

    o aumento de conflitos internos associados ao na-

    cionalismo, s disputas tnicas, ao extremismo re-

    ligioso e ao fortalecimento de ameaas como o ter-

    rorismo, o trfico de drogas e o crime organizado.

    o fim da corrida armamentista e a reduo dos gas-

    tos militares das grandes potncias, o que se tradu-

    ziu em maior estabilidade nos continentes europeu e

    asitico, que tinham sido palco da Guerra Fria.

    o desengajamento das grandes potncias, pois as

    intervenes militares em regies assoladas por

    conflitos passaram a ser realizadas pela Organiza-

    o das Naes Unidas (ONU), com maior envolvi-

    mento de pases emergentes.

    a plena vigncia do Tratado de No Proliferao de Ar-

    mas Nucleares, que afastou a possibilidade de um con-

    flito nuclear como ameaa global, devido crescente

    conscincia poltica internacional acerca desse perigo.

    a condio dos EUA como nica superpotncia,

    mas que se submetem s decises da ONU no que

    concerne s aes militares.

    Questo 42

    Questo 43

    Na Amrica do Sul, as Foras Armadas Revolucionrias

    da Colmbia (Farc) lutam, h dcadas, para impor um

    regime de inspirao marxista no pas. Hoje, so acu-

    sadas de envolvimento com o narcotrfico, o qual su-postamente financia suas aes, que incluem ataques

    diversos, assassinatos e sequestros.

    Na sia, a Al Qaeda, criada por Osama Bin Laden, de-

    fende o fundamentalismo islmico e v nos Estados

    Unidos da Amrica (EUA) e em Israel inimigos podero-

    sos, os quais deve combater sem trgua. A mais conhe-

    cida de suas aes terroristas ocorreu em 2001, quan-

    do foram atingidos o Pentgono e as torres do World

    Trade Center.

    A partir das informaes acima, conclui-se que

    as aes guerrilheiras e terroristas no mundo con-

    temporneo usam mtodos idnticos para alcanar

    os mesmos propsitos.

    o apoio internacional recebido pelas Farc decorre

    do desconhecimento, pela maioria das naes, das

    prticas violentas dessa organizao.

    os EUA, mesmo sendo a maior potncia do planeta,

    foram surpreendidos com ataques terroristas que

    atingiram alvos de grande importncia simblica.

    as organizaes mencionadas identificam-se quan-

    to aos princpios religiosos que defendem.

    tanto as Farc quanto a Al Qaeda restringem sua

    atuao rea geogrfica em que se localizam,

    respectivamente, Amrica do Sul e sia.

    Observe as tiras.

    GRANA HENFIL

    Questo 44

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    20/3620

    As tiras ironizam uma clebre fbula e a conduta

    dos governantes. Tendo como referncia o estado atual

    dos pases perifricos, pode-se afirmar que, nessas his-

    trias, est contida a seguinte ideia

    crtica precria situao dos trabalhadores ativos

    e aposentados.necessidade de atualizao crtica de clssicos da

    literatura.

    menosprezo governamental com relao a ques-

    tes ecologicamente corretas.

    exigncia da insero adequada da mulher no mer-

    cado de trabalho.

    aprofundamento do problema social do desempre-

    go e do subemprego.

    RASCUNHO

    Voc est fazendo uma pesquisa sobre a globalizao

    e l a seguinte passagem: As pessoas se alimentam,

    se vestem, moram, se comunicam, se divertem, por

    meio de bens e servios mundiais, utilizando mercado-

    rias produzidas pelo capitalismo mundial, globalizado.

    Suponhamos que voc v com seus amigos comer Big

    Mac e tomar Coca-Cola no McDonalds. Em seguida,

    assiste a um filme de Steven Spielberg e volta para

    casa num nibus de marca Mercedes. Ao chegar emcasa, liga seu aparelho de TV Philips para ver o video-

    clip de Michael Jackson e, em seguida, deve ouvir um

    CD do grupo Simply Red, gravado pela BMG Ariola Dis-

    cos em seu equipamento Aiwa. Veja quantas empresas

    transnacionais estiveram presentes nesse seu curto

    programa de algumas horas.

    Adap. Praxedes et alli, 1997. O MERCOSUL. SP, Ed. tica, 1997.

    Com base no texto e em seus conhecimentos, marque

    a resposta correta.

    O capitalismo globalizado est eliminando as parti-

    cularidades culturais dos povos.

    A cultura, transmitida por empresas transnacionais,

    tornou-se um fenmeno criador das novas naes.

    A globalizao do Capitalismo neutralizou o surgi-

    mento de movimentos nacionalistas de forte cunho

    cultural e divisionista.

    O capitalismo globalizado atinge apenas a Europa e

    a Amrica do Norte.

    Empresas transnacionais pertencem a pases de

    mesma cultura.

    Questo 45

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    21/3621

    CINCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIASQuestes de 46 90

    Questo 46

    Questo 47

    Questo 48

    A vacina, o soro e os antibiticos submetem os orga-

    nismos a processos biolgicos diferentes. Pessoas que

    viajam para regies em que ocorrem altas incidncias

    de febre amarela, de picadas de cobras peonhentas ede leptospirose e querem evitar ou tratar problemas de

    sade relacionados a essas ocorrncias devem seguir

    determinadas orientaes.

    Ao procurar um posto de sade, um viajante deveria ser

    orientado por um mdico a tomar preventivamente ou

    como medida de tratamento

    antibitico contra o vrus da febre amarela, soro an-

    tiofdico caso seja picado por uma cobra e vacina

    contra a leptospirose.vacina contra o vrus da febre amarela, soro antio-

    fdico caso seja picado por uma cobra e antibitico

    caso entre em contato com a Leptospira sp.

    soro contra o vrus da febre amarela, antibitico

    caso seja picado por uma cobra e soro contra toxi-

    nas bacterianas.

    antibitico ou soro, tanto contra o vrus da febre

    amarela como para veneno de cobras, e vacina

    contra a leptospirose.

    soro antiofdico e antibitico contra a Leptospira spe vacina contra a febre amarela caso entre em con-

    tato com o vrus causador da doena.

    A crie dental resulta da atividade de bactrias que de-

    gradam os acares e os transformam em cidos que

    corroem a poro mineralizada dos dentes. O flor,

    juntamente com o clcio e um acar chamado xilitol,

    agem inibindo esse processo. Quando no se escovam

    os dentes corretamente e neles acumulam-se restos de

    alimentos, as bactrias que vivem na boca aderem aos

    dentes, formando a placa bacteriana ou biofilme. Na pla-

    ca, elas transformam o acar dos restos de alimentos

    em cidos, que corroem o esmalte do dente formando

    uma cavidade, que a crie. Vale lembrar que a placa

    bacteriana se forma mesmo na ausncia de ingesto de

    carboidratos fermentveis, pois as bactrias possuem

    polissacardeos intracelulares de reserva.

    Disponvel em: http://www.diariodasaude.com.br.

    Acesso em: 11 ago. 2010 (adaptado).

    * crie 1: destruio de um osso por corroso pro-

    gressiva.

    * crie dentria: efeito da destruio da estrutura

    dentria por bactrias.

    HOUAISS, Antnio. Dicionrio eletrnico. Verso 1.0. EditoraObjetiva, 2001 (adaptado).

    A partir da leitura do texto, que discute as causas do

    aparecimento de cries, e da sua relao com as in-

    formaes do dicionrio, conclui-se que a crie dental

    resulta, principalmente, de

    falta de flor e de clcio na alimentao diria da

    populao brasileira.

    consumo exagerado do xilitol, um acar, na dieta

    alimentar diria do indivduo.

    reduo na proliferao bacteriana quando a saliva

    desbalanceada pela m alimentao.

    uso exagerado do flor, um agente que em alta

    quantidade torna-se txico formao dos dentes.

    consumo excessivo de acares na alimentao e

    m higienizao bucal, que contribuem para a proli-

    ferao de bactrias.

    A lavoura arrozeira na plancie costeira da regio sul do

    Brasil comumente sofre perdas elevadas devido sali-

    nizao da gua de irrigao, que ocasiona prejuzos

    diretos, como a reduo de produo da lavoura. Solos

    com processo de salinizao avanado no so indi-

    cados, por exemplo, para o cultivo de arroz. As plantas

    retiram a gua do solo quando as foras de embebio

    dos tecidos das razes so superiores s foras com

    que a gua retida no solo.

    WINKEL, H.L.; TSCHIEDEL, M. Cultura do arroz: salinizao

    de solos em cultivos de arroz.

    Disponvel em: http//agropage.tripod.com/saliniza.hml.

    Acesso em: 25 jun. 2010 (adaptado)

    A presena de sais na soluo do solo dificulta a ab-

    soro de gua pelas plantas, o que provoca o fen-

    meno conhecido por seca fisiolgica, caracterizado

    pelo(a)

    aumento da salinidade, em que a gua do solo atin-ge uma concentrao de sais maior que a das clu-

    las das razes das plantas, impedindo, assim, que a

    gua seja absorvida.

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    22/3622

    Questo 49

    Questo 50

    aumento da salinidade, em que o solo atinge um n-

    vel muito baixo de gua, e as plantas no tm fora

    de suco para absorver a gua.

    diminuio da salinidade, que atinge um nvel em

    que as plantas no tm fora de suco, impedindo

    a absoro da gua.

    aumento da salinidade, que atinge um nvel em queas plantas tm muita sudao, no tendo fora de

    suco para super-la.

    diminuio da salinidade, que atinge um nvel em

    que as plantas ficam trgidas e no tm fora de

    sudao para super-la.

    Ziegler, M.F. Energia Sustentvel. Revista Isto. 28 abr. 2010.

    A fonte de energia representada na figura, considerada

    uma das mais limpas e sustentveis do mundo, extra-

    da do calor gerado

    pela circulao do magma no subsolo.

    pelas erupes constantes dos vulces.

    pelo sol que aquece as guas com radiao ultra-

    violeta.

    pela queima do carvo e combustveis fsseis.pelos detritos e cinzas vulcnicas.

    O uso prolongado de lentes de contato, sobretudo du-

    rante a noite, aliado a condies precrias de higiene

    representam fatores de risco para o aparecimento de

    uma infeco denominada ceratite microbiana, que

    causa ulcerao inflamatria da crnea. Para interrom-

    per o processo da doena, necessrio tratamento an-

    tibitico. De modo geral, os fatores de risco provocam

    a diminuio da oxigenao corneana e determinam

    mudanas no seu metabolismo, de um estado aerbi-

    co para anaerbico. Como decorrncia, observa-se a

    diminuio no nmero e na velocidade de mitoses do

    epitlio, o que predispe ao aparecimento de defeitos

    epiteliais e invaso bacteriana.CRESTA. F. Lente de contato e infeco ocular. Revista Sinopse de

    Oftalmologia. So Paulo: Moreira Jr., v, n.04, 04. 2002 (adaptado).

    A instalao das bactrias e o avano do processo in-

    feccioso na crnea esto relacionados a algumas ca-ractersticas gerais desses microorganismos, tais como

    a grande capacidade de adaptao, considerando

    as constantes mudanas no ambiente em que se

    reproduzem e o processo aerbico como a melhor

    opo desses microorganismos para a obteno de

    energia.

    a grande capacidade de sofrer mutaes, aumen-

    tando a probabilidade do aparecimento de formas

    resistentes e o processo anaerbico da fermenta-o como a principal via de obteno de energia.

    a diversidade morfolgica entre as bactrias, au-

    mentando a variedade de tipos de agentes infeccio-

    sos e a nutrio heterotrfica, como forma de esses

    microrganismos obterem matria prima e energia.

    o alto poder de reproduo, aumentando a variabili-

    dade gentica dos milhares de indivduos e a nutri-

    o heterotrfica, como nica forma de obteno de

    matria prima e energia desses microorganismos.

    o alto poder de reproduo, originando milharesde descendentes geneticamente idnticos entre si

    e a diversidade metablica, considerando proces-

    sos aerbicos e anaerbicos para a obteno de

    energia.

    Questo 51

    O fsforo, geralmente representado pelo on de fosfato ,

    um ingrediente insubstituvel da vida, j que parte

    constituinte das membranas celulares e das molculasdo DNA e do trifosfato de adenosina (ATP), principal

    forma de armazenamento de energia das clulas. O

    fsforo utilizado nos fertilizantes agrcolas extrado de

    minas, cujas reservas esto cada vez mais escassas.

    Certas prticas agrcolas aceleram a eroso do solo,

    provocando o transporte de fsforo para sistemas aqu-

    ticos, que fica imobilizado nas rochas. Ainda, a colheita

    das lavouras e o transporte dos restos alimentares para

    os lixes diminuem a disponibilidade dos ons no solo.

    Tais fatores tm ameaado a sustentabilidade desseon.

    Uma medida que amenizaria esse problema seria

  • 7/28/2019 Simulado Enem 2013 1dia Prv

    23/3623

    Questo 52

    Questo 53incentivar a reciclagem de resduos biolgicos, uti-lizando dejetos animais e restos de culturas para

    produo de adubo.

    repor o estoque retirado das minas com um on sin-

    ttico de fsforo para garantir o abastecimento da

    indstria de fertilizantes.

    aumentar a importao de ons fosfato dos pases

    ricos para suprir as exigncias das indstrias nacio-

    nais de fertilizantes.

    substituir o fsforo dos fertilizantes por outro ele-

    mento com a mesma funo para suprir as necessi-

    dades do uso de seus ons.

    proibir, por meio de lei federal, o uso de fertilizantes

    com fsforo pelos agricultores, para diminuir sua

    extrao das reservas naturais.

    O despejo de dejetos de esgotos domsticos

    e industriais vem causando srios problemas aos rios

    brasileiros. Esses poluentes so ricos em substncias

    que contribuem para a eutrofizao de ecossistemas,

    que o enriquecimento da gua por nutrientes, o que

    provoca um grande crescimento bacteriano e, por fim,

    pode promover escassez de oxignio.

    Uma maneira de evitar a diminuio da concen-

    trao de oxignio no ambiente

    aquecer as guas dos rios para aumentar a veloci-

    dade de decomposio dos dejetos.

    retirar do esgoto os materiais ricos em nutrientes

    para diminuir a sua concentrao nos rios.

    adicionar bactrias anaerbicas s guas dos rios

    para que elas sobrevivam mesmo sem o oxignio.

    substituir produtos no degradveis por biodegra-

    dveis para que as bactrias possam utilizar os nu-

    trientes.aumentar a solubilidade dos dejetos no esgoto para

    que os nutrientes fiquem mais acessveis s bac-

    trias.

    O abastecimento de nossas necessidades energticas

    futuras depender certamente do desenvolvimento de

    tecnologias para aproveitar a energia solar com maior

    eficincia. A energia solar a maior fonte de energia

    mundial. Num dia ensolarado, por exemplo, aproximada-

    mente 1 kJ de energia solar atinge cada metro quadradoda superfcie terrestre por segundo. No entanto, o apro-

    veitamento dessa energia difcil porque ela diluda

    (distribuda por uma rea muito extensa) e oscila com o

    horrio e as condies climticas. O uso efetivo da ener-

    gia solar depende de formas de estocar a energia coleta-

    da para uso posterior.BROWN, T. Qumica a Cincia Central.

    So Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.

    Atualmente, uma das formas de se utilizar a ener-

    gia solar tem sido armazen-la por meio de processos

    qumicos endotrmicos que mais tarde podem ser rever-

    tidos para liberar calor. Considerando a reao

    CH4(g) + H

    2O(v) + calor CO(g) + 3H

    2(g)

    e analisando-a como potencial mecanismo para o apro-

    veitamento posterior da energia solar, conclui-se que se

    trata de uma estratgia

    insatisfatria, pois a reao apresentada no permite

    que a energia presente no meio externo seja absor-

    vida pelo sistema para ser utilizada posteriormente.

    insatisfatria, uma vez que h formao de gases

    poluentes e com potencial poder explosivo, tornan-

    do-a uma reao perigosa e de difcil controle.

    insatisfatria, uma vez que h formao de gs CO,

    que no possui contedo energtico passvel de ser

    aproveitado posteriormente e considerado um gs

    poluente.

    satisfatria, uma vez que a reao direta ocorre com

    absoro de calor e promove a formao das subs-

    tncias combustveis que podero ser utilizadas pos-

    teriormente para obteno de energia e realizao

    de trabalho til.

    satisfatria, uma vez que a reao direta ocorre com

    liberao de calor, havendo ainda a formao das

    substncias combustveis que podero ser utilizadas

    posteriormente para obteno de energia e realiza-

    o de trabalho til.

    RASCUNHO

  • 7/28/2019 Simulado Enem 2013 1dia Prv

    24/3624

    O lixo orgnico e inorgnico encoberto, e o cho-

    rume canalizado para ser tratado e neutralizado.

    O lixo orgnico completamente separado do lixo

    inorgnico, evitando a formao de chorume.

    O lixo industrial separado e acondicionado de for-

    ma adequada, formando uma bolsa de resduos.

    Questo 54

    Questo 56

    O texto O voo das Folhas traz uma viso dos ndios

    Ticunas para um fenmeno usualmente observado na

    natureza:

    O voo das Folhas

    Com o ventoas folhas se movimentam.

    E quando caem no cho

    ficam paradas em silncio.

    Assim se forma o ngaura. O ngaura cobre o cho da

    floresta, enriquece a terra e alimenta as rvores.]

    As folhas velhas morrem para ajudar o crescimento das

    folhas novas.]

    Dentro do ngaura vivem aranhas, formigas, escorpies,

    centopeias, minhocas, cogumelos e vrios tipos de

    outros seres muito pequenos.]As folhas tambm caem nos lagos, nos igaraps e igaps.

    A natureza segundo os Ticunas/Livro das rvores.

    Organizao Geral dos Professores Bilngues Ticunas, 2000.

    Na viso dos ndios Ticunas, a descrio sobre o ngau-

    ra permite classific-lo como um produto diretamente

    relacionado ao ciclo

    da gua.

    do oxignio.do fsforo.

    do carbono.

    do nitrognio.

    Questo 55

    O lixo que recebia 130 toneladas de lixo e contami-

    nava a regio com o seu chorume (lquido derivado da

    decomposio de compostos orgnicos) foi recupera-

    do, transformando-se em um aterro sanitrio controla-

    do, mudando a qualidade de vida e a paisagem e pro-

    porcionando condies dignas de trabalho para os que

    dele subsistiam.

    Revista Promoo da Sade da Secretaria de Polticas de Sade

    Ano 1, n. 4, dez. 2000 (adaptado)

    Quais procedimentos tcnicos tornam o aterro sanitrio

    mais vantajoso que o lixo, em relao s problemti-

    cas abordadas no texto?

    O lixo recolhido e incinerado pela combusto aaltas temperaturas.

    O lixo hospitalar separado para ser enterrado e

    sobre ele colocada cal virgem.

    Para explicar a absoro de nutrientes, bem como a

    funo das microvilosidades das membranas das clu-

    las que revestem as paredes internas do intestino del-

    gado, um estudante realizou o seguinte experimento:

    Colocou 200 mL de gua em dois recipientes. No pri-

    meiro recipiente, mergulhou, por 5 segundos, um pe-

    dao de papel liso, como na FIGURA 1; no segundo

    recipiente, fez o mesmo com um pedao de papel

    com dobras, simulando as microvilosidades, conformeFIGURA 2. Os dados obtidos foram: a quantidade de

    gua absorvida pelo papel liso foi de 8 mL, enquanto

    pelo papel dobrado foi de 12 mL.

    Com base nos dados obtidos, infere-se que a funo

    das microvilosidades intestinais com relao absor-

    o de nutrientes pelas clulas das paredes internas do

    intestino

    manter o volume de absoro.

    aumentar a superfcie de absoro.

    diminuir a velocidade de absoro.

    aumentar o tempo de absoro.manter a seletividade na absoro.

    RASCUNHO

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    De 15% a 20% da rea de um canavial precisa ser re-

    novada anualmente. Entre o perodo de corte e o de

    plantao de novas canas, os produtores esto optan-

    do por plantar leguminosas, pois elas fixam nitrognio

    no solo, um adubo natural para a cana. Essa opo de

    rotao agronomicamente favorvel, de forma quemunicpios canavieiros so hoje grandes produtores de

    soja, amendoim e feijo.

    As encruzilhadas da fome. Planeta. So Paulo, ano 36, n. 430, jul. 2008 (adaptado).

    A rotao de culturas citada no texto pode beneficiar

    economicamente os produtores de cana porque

    a decomposio da cobertura morta dessas cultu-

    ras resulta em economia na aquisio de adubos

    industrializados.

    o plantio de cana-de-acar propicia um solo mais

    adequado para o cultivo posterior da soja, do amen-

    doim e do feijo.

    as leguminosas absorvem do solo elementos qu-

    micos diferentes dos absorvidos pela cana, resta-

    belecendo o equilbrio do solo.

    a queima dos restos vegetais do cultivo da cana-de-

    -acar transforma-se em cinzas, sendo reincorpo-

    radas ao solo, o que provoca economia na aquisi-

    o de adubo.

    a soja, o amendoim e o feijo, alm de possibilita-

    rem a incorporao ao solo de determinadas mol-

    culas disponveis na atmosfera, so gros comer-

    cializados no mercado produtivo.

    Questo 57

    Questo 58

    Questo 59

    A fotossntese importante para a vida na Terra.

    Nos cloroplastos dos organismos fotossintetizantes, aenergia solar convertida em energia qumica que, jun-

    tamente com gua e gs carbnico (CO2), utilizada

    para a sntese de compostos orgnicos (carboidratos).

    A fotossntese o nico processo de importncia bio-

    lgica capaz de realizar essa converso. Todos os or-

    ganismos, incluindo os produtores, aproveitam a ener-

    gia armazenada nos carboidratos para impulsionar os

    processos celulares, liberando CO2

    para a atmosfera

    e gua para a clula por meio da respirao celular.

    Alm disso, grande frao dos recursos energticos do

    planeta produzidos, tanto no presente (biomassa) como

    em tempos remotos (combustvel fssil) resultante da

    atividade fotossinttica.

    As informaes sobre obteno e transformao dos

    recursos naturais por meio dos processos vitais de fo-

    tossntese e respirao, descritas no texto, permitem

    concluir que

    o CO2

    e a gua so molculas de alto teor energ-

    tico.

    os carboidratos convertem energia solar em ener-

    gia qumica.

    a vida na Terra depende, em ltima anlise, da

    energia proveniente do Sol.

    o processo respiratrio responsvel pela retirada

    de carbono da atmosfera.

    a produo de biomassa e de combustvel fssil,

    por si, responsvel pelo aumento de CO2

    atmos-

    frico.

    Diversos comportamentos e funes fisiolgicas donosso corpo so peridicos; sendo assim, so classi-ficados como ritmo biolgico. Quando o ritmo biolgicoresponde a um perodo aproximado de 24 horas, ele denominado ritmo circadiano. Esse ritmo dirio manti-do pelas pistas ambientais de claro-escuro e determinacomportamentos como o ciclo do sono-viglia e o da ali-mentao. Uma pessoa, em condies normais, acordas 8 h e vai dormir s 21 h, mantendo seu ciclo de sonodentro do ritmo dia e noite. Imagine que essa mesma

    pessoa tenha sido mantida numa sala totalmente escu-ra por mais de quinze dias. Ao sair de l, ela dormia s18 h e acordava s 3 h da manh. Alm disso, dormiamais vezes durante o dia, por curtos perodos de tempo,e havia perdido a noo da contagem dos dias, pois,quando saiu, achou que havia passado muito mais tem-po no escuro.

    BRANDO, M. L. Psicofisiologia. So Paulo: Atheneu, 2000 (adaptado).

    Em funo das caractersticas observadas, conclui-seque a pessoa

    apresentou aumento do seu perodo de sono cont-

    nuo e passou a dormir durante o dia, pois seu ritmobiolgico foi alterado apenas no perodo noturno.apresentou pouca alterao do seu ritmo circa-diano, sendo que sua noo de tempo foi altera-da somente pela falta de ateno passagem dotempo.estava com seu ritmo j alterado antes de entrar nasala, o que significa que apenas progrediu para umestado mais avanado de perda do ritmo biolgicono escuro.teve seu ritmo biolgico alterado devido ausnciade luz e de contato com o mundo externo, no quala noo de tempo de um dia modulada pela pre-

    sena ou ausncia do sol.no deveria ter apresentado qualquer mudana doseu perodo de sono porque, na realidade, continuacom o seu ritmo normal, independentemente doambiente em que seja colocada.

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    Questo 60

    Questo 61

    Questo 62

    RASCUNHO

    Alguns anfbios e rpteis so adaptados vida subterr-

    nea. Nessa situao, apresentam algumas caractersti-

    cas corporais como, por exemplo, ausncia de patas,

    corpo anelado que facilita o deslocamento no subsolo

    e, em alguns casos, ausncia de olhos.

    Suponha que um bilogo tentasse explicar a origemdas adaptaes mencionadas no texto utilizando con-

    ceitos da teoria evolutiva de Lamarck. Ao adotar esse

    ponto de vista, ele diria que

    as caractersticas citadas no texto foram originadas

    pela seleo natural.

    a ausncia de olhos teria sido causada pela falta de

    uso deles, segundo a lei do uso e desuso.

    o corpo anelado uma caracterstica fortemente

    adaptativa, mas seria transmitida apenas primeiragerao de descendentes.

    as patas teriam sido perdidas pela falta de uso e,

    em seguida, essa caracterstica teria sido incorpo-

    rada ao patrimnio gentico e ento transmitida

    aos descendentes.

    as caractersticas citadas no texto foram adquiridas

    por meio de mutaes e depois, ao longo do tempo,

    foram selecionadas por serem mais adaptadas ao

    ambiente em que os organismos se encontram.

    A nanotecnologia est ligada manipulao da mat-

    ria em escala nanomtrica, ou seja, uma escala to pe-

    quena quanto a de um bilionsimo do metro. Quando

    aplicada s cincias da vida, recebe o nome de nano-

    biotecnologia. No fantstico mundo da nanobiotecno-

    logia, ser possvel a inveno de dispositivos ultrape-quenos que, usando conhecimentos da biologia e da

    engenharia, permitiro examinar, manipular ou imitar

    os sistemas biolgicos.

    LACAVA, Z.; MORAIS, P. Nanobiotecnologia e sade.

    Com Cincia. Reportagens. Nanocincia & Nanotec-

    nologia.Disponvel em: . Acesso em: 4 maio 2009.

    Como exemplo da utilizao dessa tecnologia na Me-

    dicina, pode-se citar a utilizao de nanopartculasmagnticas (nanoims) em terapias contra o cncer.

    Considerando-se que o campo magntico no age di-

    retamente sobre os tecidos, o uso dessa tecnologia em

    relao s terapias convencionais

    de eficcia duvidosa, j que no possvel mani-

    pular nano partculas para serem usadas na medi-

    cina com a tecnologia atual.

    vantajoso, uma vez que o campo magntico ge-

    rado por essas partculas apresenta propriedadesteraputicas associadas ao desaparecimento do

    cncer.

    desvantajoso, devido radioatividade gerada pela

    movimentao de partculas magnticas, o que,

    em organismos vivos, poderia causar o apareci-

    mento de tumores.

    desvantajoso, porque o magnetismo est associa-

    do ao aparecimento de alguns tipos de cncer no

    organismo feminino como o cncer de mama e o

    de colo de tero.vantajoso, pois se os nanoms forem ligados a

    drogas quimioterpicas, permitem que estas sejam

    fixadas diretamente em um tumor por meio de um

    campo magntico externo, diminuindo-se a chance

    de que reas saudveis sejam afetadas.

    Uma estudante que ingressou na universidade e, pela

    primeira vez, est morando longe da famlia, recebe a

    sua primeira conta de luz:

    Se essa estudante comprar um secador de cabelos que

    consome 1000 W de potncia e considerando que ela

    e suas 3 amigas utilizem esse aparelho por 20 minutos

    cada uma durante 20 dias no ms, o acrscimo em reais

    na sua conta mensal ser de

    R$ 10,00R$ 12,50

    R$ 13,00

    R$ 13,50

    R$ 14,00

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    Questo 63 Questo 64

    Quatro, trs, dois, um... V! O relgio marcava

    9h32min (4h32min em Braslia) na sala de comando da

    Organizao Europia de Pesquisa Nuclear (CERN),

    na fronteira da Sua com a Frana, quando o narra-

    dor anunciou o surgimento de um flash branco nos

    dois teles. Era sinal de que o experimento cientficomais caro e mais complexo da humanidade tinha dado

    seus primeiros passos rumo simulao do Big Bang,

    a grande exploso que originou o universo. A plateia,

    formada por jornalistas e cientistas, comemorou com

    aplausos assim que o primeiro feixe de prtons foi in-

    jetado no interior do Grande Colisor de Hadrons (LHC

    Large Hadrons Collider), um tnel de 27 km de cir-

    cunferncia construdo a 100 m de profundidade. Duas

    horas depois, o segundo feixe foi lanado, em sentido

    contrrio. Os feixes vo atingir velocidade prxima da

    luz e, ento, colidiro um com o outro. Essa coliso po-

    der ajudar a decifrar mistrios do universo.

    CRAVEIRO, R. "Mquina do Big Bang" ligada. Correio Braziliense,

    Braslia, 11 set. 2008, p. 34. (com adaptaes).

    Segundo o texto, o experimento no LHC fornecer da-

    dos que possibilitaro decifrar os mistrios do universo.

    Para analisar esses dados provenientes das colises

    no LHC, os pesquisadores utilizaro os princpios de

    transformao da energia. Sabendo desses princpios,

    pode-se afirmar que

    as colises podem ser elsticas ou inelsticas e,

    em ambos os casos, a energia cintica total se dis-

    sipa na coliso.

    a energia dos aceleradores proveniente da ener-

    gia liberada nas reaes qumicas, no feixe injetado

    no interior do Grande Colisor.

    o feixe de partculas adquire energia cintica prove-

    niente das transformaes de energia ocorridas na

    interao do feixe com os aceleradores.

    os aceleradores produzem campos magnticos

    que no interagem com o feixe, j que a energia

    preponderante das partculas no feixe a energia

    potencial.

    a velocidade das partculas do feixe irrelevante

    nos processos de transferncia de energia nas co-

    lises, sendo a massa das partculas o fator pre-

    ponderante.

    Um dos modelos usados na caracterizao dos sons

    ouvidos pelo ser humano baseia-se na hiptese de que

    ele funciona como um tubo ressonante. Nesse caso, os

    sons externos produzem uma variao de presso do

    ar no interior do canal auditivo, fazendo a membrana

    (tmpano) vibrar. Esse modelo pressupe que o sis-tema funciona de forma equivalente propagao de

    ondas sonoras em tubos com uma das extremidades

    fechadas pelo tmpano. As frequncias que apresentam

    ressonncia com o canal auditivo tm sua intensidade

    reforada, enquanto outras podem ter sua intensidade

    atenuada.

    Considere que, no caso de ressonncia, ocorra um n

    sobre o tmpano e ocorra um ventre da onda na sa-

    da do canal auditivo, de comprimento L igual a 3,4 cm.

    Assumindo que a velocidade do som no ar (v) igual

    a 340 m/s, a frequncia do primeiro harmnico (frequ-

    ncia fundamental, n = 1) que se formaria no canal, ou

    seja, a frequncia mais baixa que seria reforada poruma ressonncia no canal auditivo, usando esse mo-

    delo

    0,025 kHz, valor que considera a frequncia do

    primeiro harmnico como igual a nv/4L e equipara

    o ouvido a um tubo com ambas as extremidades

    abertas.

    2,5 kHz, valor que considera a frequncia do pri-

    meiro harmnico como igual a nv/4L e equipara o

    ouvido a um tubo com uma extremidade fechada.

    10 kHz, valor que considera a frequncia do primei-

    ro harmnico como igual a nv/L e equipara o ouvido

    a um tubo com ambas as extremidades fechadas.

    2.500 kHz, valor que expressa a frequncia do pri-

    meiro harmnico como igual a nv/L, aplicvel ao

    ouvido humano.

    10.000 kHz, valor que expressa a frequncia do

    primeiro harmnico como igual a nv/L, aplicvel ao

    ouvido e a tubo aberto e fechado.

  • 7/28/2019 Simulado Enem 2013 1dia Prv

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    RASCUNHO

    Questo 65 Questo 66

    No sculo XXI, racionalizar o uso da energia uma

    necessidade imposta ao homem devido ao crescimen-

    to populacional e aos problemas climticos que o uso

    da energia, nos moldes em que vem sendo feito, tem

    criado para o Planeta. Assim, melhorar a eficincia no

    consumo global de energia torna-se imperativo. O gr-

    fico a seguir mostra a participao de vrios setores da

    atividade econmica na composio do PIB e sua parti-

    cipao no consumo final de energia no Brasil.

    PATUSCO, J. A. M. Energia e economia no Brasil 1970-2000. Economia & Energia, n. 35,

    nov./dez., 2002.

    Disponvel em:. Acesso em: 20 mar.

    2009. (com adaptaes).

    Consideran