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LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES SEGUINTES PROVA DE REDAÇÃO E DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS PROVA DE MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS SIMULADO ENEM 2015 Instituição de ensino: Aluno: 2 o DIA 1 Este CADERNO DE QUESTÕES contém a Proposta de Redação e 90 questões numeradas de 91 a 180, dispostas da seguinte maneira: a. as questões de número 91 a 135 são relativas à área de Linguagens, Códigos e sua Tecnologias; b. as questões de número 136 a 180 são relativas à área de Matemática e suas Tecnologias. ATENÇÃO: as questões de 91 a 95 são relativas à língua estrangeira. Você deverá responder apenas às questões relativas à língua estrangeira (inglês ou espanhol) escolhida. 2 Verifique, no CARTÃO-RESPOSTA e na FOLHA DE REDAÇÃO, que se encontra no verso do CARTÃO-RESPOSTA, se os dados estão registrados corretamente. Caso haja alguma divergência, comunique-a imediatamente ao aplicador da sala. 3 Após a conferência, escreva e assine seu nome nos espaços próprios do CARTÃO-RESPOSTA com caneta esferográfica de tinta preta. 4 Não dobre, não amasse, nem rasure o CARTÃO-RESPOSTA. Ele não poderá ser substituído. 5 Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 opções identificadas com as letras A , B , C , D e E . Apenas uma responde corretamente à questão. 6 No CARTÃO-RESPOSTA, marque, para cada questão, a letra correspondente à opção escolhida para a resposta, preenchendo todo o espaço compreendido no círculo, com caneta esferográfica de tinta preta. Você deve, portanto, assinalar apenas uma opção em cada questão. A marcação em mais de uma opção anula a questão, mesmo que uma das respostas esteja correta. 7 O tempo disponível para estas provas é de cinco horas e trinta minutos. 8 Reserve os 30 minutos finais para marcar seu CARTÃO- -RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas no CADERNO DE QUESTÕES não serão considerados na avaliação. 9 Somente serão corrigidas as redações transcritas na FOLHA DE REDAÇÃO. 10 Quando terminar as provas, entregue ao aplicador o CARTÃO- -RESPOSTA e a FOLHA DE REDAÇÃO. 11 Você somente poderá deixar o local de prova após decorridas duas horas do início da sua aplicação. 12 Você será excluído do exame caso: a. utilize, durante a realização da prova, máquinas e/ou relógios de calcular, bem como rádios, gravadores, fones de ouvido, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer espécie; b. se ausente da sala de provas levando consigo o CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO- -RESPOSTA antes do prazo estabelecido; c. aja com incorreção ou descortesia para com qualquer participante do processo de aplicação das provas; d. se comunique com outro participante, verbalmente, por escrito ou por qualquer outra forma; e. apresente dado(s) falso(s) na sua identificação pessoal. 19994489

SIMULADO ENEM 2DIA · De acordo com o excerto extraído do jornal The Guardian, o Twitter está adicionando na linha do tempo de seus usuários tweets de pessoas que eles nem conhecem

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LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES SEGUINTES

PROVA DE REDAÇÃO E DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIASPROVA DE MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS

SIMULADO ENEM

2015

Instituição de ensino:

Aluno:

2o DIA

1 Este CADERNO DE QUESTÕES contém a Proposta de Redação e 90 questões numeradas de 91 a 180, dispostas da seguinte maneira:

a. as questões de número 91 a 135 são relativas à área de Linguagens, Códigos e sua Tecnologias;

b. as questões de número 136 a 180 são relativas à área de Matemática e suas Tecnologias.

ATENÇÃO: as questões de 91 a 95 são relativas à língua estrangeira. Você deverá responder apenas às questões relativas à língua estrangeira (inglês ou espanhol) escolhida.

2 Verifi que, no CARTÃO-RESPOSTA e na FOLHA DE REDAÇÃO, que se encontra no verso do CARTÃO-RESPOSTA, se os dados estão registrados corretamente. Caso haja alguma divergência, comunique-a imediatamente ao aplicador da sala.

3 Após a conferência, escreva e assine seu nome nos espaços próprios do CARTÃO-RESPOSTA com caneta esferográfi ca de tinta preta.

4 Não dobre, não amasse, nem rasure o CARTÃO-RESPOSTA. Ele não poderá ser substituído.

5 Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 opções identifi cadas com as letras A , B , C , D e E . Apenas uma responde corretamente à questão.

6 No CARTÃO-RESPOSTA, marque, para cada questão, a letra correspondente à opção escolhida para a resposta, preenchendo todo o espaço compreendido no círculo, com caneta esferográfi ca de tinta preta. Você deve, portanto, assinalar apenas uma opção em cada questão. A marcação

em mais de uma opção anula a questão, mesmo que uma das respostas esteja correta.

7 O tempo disponível para estas provas é de cinco horas e trinta minutos.

8 Reserve os 30 minutos fi nais para marcar seu CARTÃO--RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas no CADERNO DE QUESTÕES não serão considerados na avaliação.

9 Somente serão corrigidas as redações transcritas na FOLHA DE REDAÇÃO.

10 Quando terminar as provas, entregue ao aplicador o CARTÃO--RESPOSTA e a FOLHA DE REDAÇÃO.

11 Você somente poderá deixar o local de prova após decorridas duas horas do início da sua aplicação.

12 Você será excluído do exame caso:

a. utilize, durante a realização da prova, máquinas e/ou relógios de calcular, bem como rádios, gravadores, fones de ouvido, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer espécie;

b. se ausente da sala de provas levando consigo o CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO--RESPOSTA antes do prazo estabelecido;

c. aja com incorreção ou descortesia para com qualquer participante do processo de aplicação das provas;

d. se comunique com outro participante, verbalmente, por escrito ou por qualquer outra forma;

e. apresente dado(s) falso(s) na sua identifi cação pessoal.

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LCT - 2o dia | Caderno 2 - Azul - Página 3

PROPOSTA DE REDAÇÃO

Com base na leitura dos textos motivadores seguintes e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da Língua Portuguesa sobre o tema Responsabilidade no comparti-lhamento de informações na internet, apresentando uma proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para a defesa de seu ponto de vista.

TEXTO 1

Falsas citações, atribuídas a grandes autores, circulam na internet

[…]

Muita gente já teve os textos copiados e atribuídos a outros autores. Ou pior: alguém escreve um texto ruim e diz que é de um autor consagrado só para ganhar reconhecimento e chamar atenção. […]

Não adianta escrever o texto e depois assinar. O que cai na rede vira quase de domínio público. Na internet, a autoria se dissolve e se transforma. As palavras de um viram as palavras de todos. [...]

Extraído do site: <http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2011/11/falsas-citacoes-atribuidas-grandes-autores-circulam-na-internet.html>. Acesso em: 9 jan. 2015.

TEXTO 2

O que é hoax?

Podemos entender o hoax como um tipo de SPAM [...]. O conteúdo de um SPAM pode ter várias finalidades. No caso do hoax […] é o de propagar boatos pela internet de forma que a informação distorcida chegue ao maior número possível de indivíduos.

O boato é uma notícia de teor duvidoso, pois normalmente é baseado em informações incompletas e que possuem pouca ou nenhuma verdade. Uma vez que a sua comprovação é difícil e, não raramente, impossível, opiniões ou argumentos inconsistentes podem ser adicionados à notícia conforme esta se espalha em uma tentativa de validá-la, gerando mais especulação.

Ao contrário das típicas mensagens de SPAM que visam promover produtos, serviços ou golpes, o hoax não ocorre de ma-neira automatizada: sua propagação inicial até pode ser feita por este meio, mas a propagação só é efetiva quando uma pessoa espalha o boato para outras e estas, por sua vez, repetem o ato.

[...]Extraído do site: <www.infowester.com/hoax.php>. Acesso em: 9 jan. 2015.

TEXTO 3

Pequeno guia para reduzir suas chances de ser manipulado pelas redes sociais

Leia mais que o título antes de compartilhar ou comentar

Eu sei que você faz isso. Todo mundo faz de vez em quando, talvez no afã de querer ser o primeiro a compartilhar algo que parece incrível. Mas, se você não ler o que está escrito na matéria antes de compartilhá-la, corre o risco de endossar algo em que não acredita ou recomendar algo que não é tão bom assim, induzido ao erro por um título impreciso ou sensacionalista. Também vale pro ímpeto de comentar: deveria ser óbvio, mas não vale comentar um texto se você só leu o [título]. É como dizer “não ouvi nada que você falou, mas não concordo” [...].

Extraído do site: <http://etiquetanaweb.com/2014/05/22/antes-de-compartilhar-pesquise/>. Acesso em: 9 jan. 2015.

INSTRUÇÕES:

• O texto deve ser escrito à tinta e em até 30 linhas.• A redação que apresentar cópia de um ou mais textos motivadores apresentados terá o número de linhas copiadas desconsiderado

para efeito de correção.

Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:

• tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “insuficiente”;

• fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo;

• apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos;

• apresentar parte do texto deliberadamente desconectada do tema proposto.

LCT - 2o dia | Caderno 2 - Azul - Página 5

LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

Questões de 91 a 135

Questões de 91 a 95 (opção inglês)

QUESTÃO 91

YES, TWITTER IS PUTTING TWEETS IN YOUR TIMELINE FROM PEOPLE YOU DON’T FOLLOW

[...]

It is no secret that Twitter has been experimenting with adding tweets into people’s timelines from accounts that they don’t

follow. Now the social network has confirmed that it’s no longer an experiment: it’s a standard feature.

In a blog post, Trevor O’Brien from Twitter’s product team explained the rationale for moving beyond the company’s historic

focus on timelines populated by followed accounts and – more recently – promoted tweets from advertisers.

“Choosing who to follow is a great first step – in many cases, the best Tweets come from people you already know, or know

of. But there are times when you might miss out on tweets we think you’d enjoy”, wrote O’Brien.

“To help you keep up with what’s happening, we’ve been testing ways to include these tweets in your timeline – ones we think

you’ll find interesting or entertaining.”

In August, some Twitter users noticed that tweets were appearing in their timelines from accounts that they didn’t follow, simply

because they’d been favourited by someone they did follow.

It was a controversial experiment, because there’s already a feature for doing this manually – retweeting – with many people

using the “favourite” option to mark tweets for later reference, or simply to approve something a friend had tweeted, without

intending that to push it out to a wider audience.

[...]DREDGE, S. Yes, Twitter is putting tweets in your timeline from people you don’t follow. The Guardian.

Extraído do site: <www.theguardian.com/technology/2014/oct/17/twitter-tweets-timeline-dont-follow>. Acesso em: 5 jan. 2015.

De acordo com o excerto extraído do jornal The Guardian, o Twitter está adicionando na linha do tempo de seus usuários tweets de pessoas que eles nem conhecem. Segundo Trevor O’Brien, o intuito desse procedimento é que o usuário:

A não sinta falta dos tweets mais importantes on-line.

B não precise ficar escolhendo quem seguir.

C não perca tweets dos quais poderia gostar.

D não precise ficar retuitando comentários alheios.

E reconheça tweets das pessoas que já conhece.

QUESTÃO 92

Extraído do site: <http://www.gocomics.com/calvinandhobbes/2014/10/01>. Acesso em: 5 jan. 2015.

Nessa tirinha, Calvin está fazendo de conta que está gravando um comercial para uma marca de cereal. De acordo com Calvin, um dos motivos para que as crianças comam o cereal é porque:

A ele não contém ingredientes naturais que atrapalhem seu sabor.

B ele as deixará ricas e mais famosas assim como Calvin.

C ele possui as vitaminas necessárias para o organismo.

D se não comerem, Calvin repetirá o comercial por 20 minutos.

E se não comerem, Calvin terá que fazer mais comerciais.

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LCT - 2o dia | Caderno 2 - Azul - Página 6

QUESTÃO 93

Extraído do site: <https://emmahoganphotography.files.wordpress.com/2014/05/batmobile-manual-1.jpg>. Acesso em: 5 jan. 2015.

Esse manual do Batmóvel fornece instruções operacionais do brinquedo. Após analisar as quatro etapas, sabemos que o Batmóvel possui:

A chamas nas rodas traseiras.

B canhões acoplados no teto.

C teto removível para colocar um boneco do Batman.

D mísseis acoplados no para-lama.

E uma arma de raio laser na frente do veículo.

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LCT - 2o dia | Caderno 2 - Azul - Página 7

QUESTÃO 94

Nesse tweet extraído da página da Casa Branca (@WhiteHouse), é anunciado como o governo do presidente Barack Obama atuará para evitar fraudes e identificar roubos de cartões de crédito. De acordo com a mensagem, para oferecer maior pro-teção, os cartões de crédito terão:

A uma tarja magnética com informações do proprietário.

B um chip e um número PIN para ser utilizado.

C um chip compatível com vários números PIN.

D um chip do qual se possa acessar o PIN pelo computador.

E uma tarja magnética para controlar informações.

QUESTÃO 95

A imagem anterior foi feita com um texto em forma de tênis para divulgar:

A uma famosa marca de tênis.

B uma escola de propaganda.

C uma agência de marcas de tênis.

D uma revista sobre propaganda.

E uma revista de curiosidades.

Questões de 91 a 95 (opção espanhol)

QUESTÃO 91

Leia o texto e responda à questão a seguir.

EL MAYOR MAPA DEL CÁNCER EN ESPAÑA DEMUESTRA

LA DESIGUALDAD POR REGIONES

La frase de moda entre los expertos en salud pública, “el código postal es más importante que el código genético”, se cumple en ocasiones en el caso de los tumores malignos. El mayor mapa de la mortalidad por cáncer realizado hasta la fecha en España muestra numerosas manchas rojas, zonas en

las que los riesgos de morir por ciertos tumores son más de un 50% más altos que en el resto del país.

El atlas, elaborado por investigadores del Centro Nacional de Epidemiología, utiliza datos de un millón de muertes por cán-cer registradas en España entre 1989 y 2008. El mapa constata, por ejemplo, que el riesgo de morir por cáncer de estómago es mucho mayor en áreas de Castilla y León, como Burgos y Palencia, que en el resto de España. Los autores, dirigidos por el epidemiólogo Gonzalo López Abente, atribuyen este exceso de mortalidad a las costumbres alimentarias en estas zonas rurales, “en las que pueden consumirse más alimentos cura-dos o ahumados y menos frutas y vegetales que en las zonas costeras”, aunque los investigadores no descartan otras causas ambientales. Casi 145.000 personas murieron por cáncer de estómago en España durante el periodo estudiado.

[...]

El nuevo mapa también expone los muertos por cáncer de pulmón, más de 340.000 en el periodo de estudio. Las zonas con mayor riesgo de mortalidad en los hombres se localizan en Extremadura, Andalucía occidental (Huelva, Sevilla y Cádiz), Asturias y Cantabria. En las mujeres, los mayores riesgos se encuentran en algunos pueblos de Pontevedra y Ourense.

Aunque la distribución del cáncer de pulmón se relacio-na con el número de fumadores, los investigadores también apuntan a la contaminación atmosférica. Y, en el caso de los pueblos gallegos, los científicos señalan al radón, un gas ra-diactivo que se origina de manera natural a partir del uranio del subsuelo. Pese a su poder cancerígeno, el Ministerio de Fomento lleva dos años con un borrador de normativa contra el radón metido en el congelador. Unos 300.000 edificios en España podrían superar en su interior los máximos recomen-dados de este gas radiactivo, según los cálculos preliminares que maneja el arquitecto Borja Frutos, del Instituto de Ciencias de la Construcción Eduardo Torroja (CSIC). La adaptación de las viviendas, con la instalación de un sistema de extracción de radón, rondaría los 4.000 euros en el caso de viviendas unifamiliares de 100 metros cuadrados.

[...]ANSEDE, Manuel. El mayor mapa del cáncer en España demuestra la desigualdad

por regiones. El País. Extraído do site: <http://elpais.com/elpais/2014/09/30/ciencia/1412091987_955227.html>. Acesso em: 5 jan. 2015.

De acordo com o texto, o risco de câncer de pulmão:

A pode ser diminuído ao se estocar o radônio encontrado nos apartamentos dentro de congeladores, conforme sugere o governo espanhol.

B aumenta em regiões onde a população ingere alimentos defu-mados em maior quantidade, deixando as frutas e os vegetais em segundo plano.

C é mais frequente no litoral da Espanha e está relacionado com o pouco consumo de frutas e vegetais.

D também se dá devido à contaminação atmosférica por meio do radônio, um gás radioativo originado a partir do urânio.

E é maior em cidades como Extremadura e Ourense, embora os autores do estudo descartem fatores ambientais como principal razão para o aparecimento dessa doença.

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LCT - 2o dia | Caderno 2 - Azul - Página 8

QUESTÃO 92

Leia a tira abaixo e responda à questão a seguir.

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Garfield, de Jim Davis.

De acordo com o que podemos inferir da leitura da tirinha:

A Garfield sabe o que houve com o peixe que estava no aquá-rio e ironicamente lamenta pelo pouco tempo de vida que o animal teve.

B ninguém sabe como o peixe morreu, já que ele vive sete anos, de acordo com o livro de Jon.

C Garfield justifica sua ação construindo uma ironia sobre a longa vida do peixe, afirmando que, apesar disso, ela teria sido rica e repleta.

D Jon está aprendendo com o livro sobre como cuidar de peixes e Garfield está ajudando-o.

E Jon está bravo porque o peixe sobreviveu mais de dois minutos, enquanto o livro mostra que ele deveria viver pelo menos sete anos.

QUESTÃO 93

Leia o texto e responda à questão a seguir.

ENTRE SUEÑOS

Gustavo Adolfo Bécquer

Hace pocos días entré en una tienda de tiroleses, y como había de fijarme en otra cosa, me fijé en un reloj de pared y pregunté el precio.

– Quince duros − me dijo el dueño.

¡Quince duros! − repetí yo en voz baja y como dudando si me decidiría o no a comprarle.

− Es una ganga − se apresuró a añadir mi interlocutor para acabar de decidirme −. Ya ve usted, por quince duros un reloj de péndulo. Esto acompaña por las noches.

− Esto acompaña − exclamé yo entonces −; he aquí lo que yo busco: algo que me acompañe en mis largas horas de fastidio; algo que rompa el triste silencio de mis eternas noches de insomnio. Y sin meterme en más averiguaciones, compré el reloj y lo llevé a mi casa. En hora aciaga lo hice.

Razón tienen los que aseguran que más vale estar solo que mal acompañado. Pero no adelantemos el discurso. Vamos por partes, que la cosa merece ser referida punto por punto.

Llevé, como dejo dicho, el reloj a mi casa, lo colgué en mi alcoba, le di cuerda y comenzó a moverse el péndulo.

Entre las cosas que ignoro, que son bastantes, una de ellas es en qué consiste sobre poco más o menos el mecanismo del reloj. Quedéme, pues, un gran espacio de tiempo contemplando aquella maraña de ruedas y aquel péndulo, que se movían por sí solos, con una estupidez digna del salvaje más salvaje de la más remota isla del mundo. El reloj comenzaba a divertirme, lo cual probará a mis lectores que a pesar de todo yo me divierto con bastante poca cosa.

Pasó el día, llegó la noche, metíme en la cama, y aquí te quiero ver escopeta, o mejor dicho, aquí te quiero ver reloj − exclamé para mi almilla −, acomodándome como mejor pude en el fementido lecho y cerrando los ojos no sin haber antes apagado la luz con el tacón de una bota.

El reloj, en efecto, hubo de comprender que había llegado la hora de lucir sus habilidades y pareció como que empezaba a moverse con un ruido más igual y perceptible.

Al principio el compasado tric... trac del péndulo que llevaba la batuta en esa misteriosa sinfonía de ruidos que accidentan el alto silencio de la noche, me distrajo un poco, y hasta puedo decir que me acompañó en la soledad. Al cabo de una media hora comencé a encontrar alguna monotonía en aquel continuo y alternado martilleo, y si con la voluntad hubiera podido hacer que se apresurase o se retardara el movimiento del péndulo, de seguro lo habría apresurado o detenido. Más tarde, cuando comenzaron mis párpados a cerrarse insensiblemente, cuando hasta mis ideas se elaboraban con más lentitud, cuando el sopor del sueño comenzó a embargarme con su voluptuosa languidez, cien

LCT - 2o dia | Caderno 2 - Azul - Página 9

veces estuve tentado de levantarme a parar aquella maldita

máquina que con imperturbable compás seguía sonando sin

debilitar su ruido ni retardarlo a medida que todo se apagaba

y parecía borrarse dentro y fuera de mí.

[…]

BÉCQUER, G.A. Entre sueños. Extraído do site: <www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=5113>. Acesso em: 6 jan. 2015.

De acordo com o texto, por que o narrador afirma, no 6o pará-grafo, que Razón tienen los que aseguran que más vale estar solo que mal acompañado?

A Porque ter comprado o relógio não acabou com a solidão noturna que ele afirma sentir.

B Porque o barulho que o pêndulo do relógio fazia não permitia que ele conseguisse dormir.

C Porque para o narrador era melhor estar sozinho e escutar o tique-taque de seu relógio a estar com alguém que não gos-tasse dele.

D Porque foi a única desculpa que ele tinha para comprar um relógio que ele não precisava.

E Porque o barulho do relógio era imperceptível durante o dia, o que não lhe diminuía a tristeza de estar só.

QUESTÃO 94

Leia o texto a seguir e responda à próxima questão.

POR QUÉ NO CREER A PIE JUNTILLAS LO QUE LEE EN

ALGUNAS REVISTAS

Valentina se ha reservado la mañana del sábado para

ponerse al día con las revistas de bienestar que tanto le gustan.

Se le acumulan nueve ejemplares. Tras la lectura, a las 7 de

la tarde ha bajado tres de cocos, loción de pelo de caballo

y la crema más cara de la tienda. Antes de salir de casa, ha

hecho limpieza general en su tocador, tirando a la basura todos

los desodorantes y botes de champú empezados y cualquier

producto que no llevara la leyenda “sin parabenes” en el

envase. Además, nota un incipiente resfriado y comienza a

dudar si fue buena idea pasearse con una mascarilla capilar

en la cabeza y el pelo mojado durante seis horas. Por lo menos,

ya ha dejado preparada la cena: un “dietético” mini bufé de

hidratos, proteínas y dulces concentrados en un plato.

¿Le parece una historia de locura? Este caso puede

extenderse a muchas otras personas: las que creen a pies juntillas

los titulares publicados sin detenerse a contrastar, preguntar

a un especialista o fijarse en quién firmaba tales prescripciones.

Y si encima hay implicada una famosa que se confiesa adicta a

X o Y, la “moda” alcanza dimensiones de “ley natural”. Cuestione

todo lo que lee, para que no le ocurra lo mismo que le pasó a

Valentina.

[...]

CAMARA, M. Por qué no creer a pie juntillas lo que lee en algunas revistas. Bienestar. El País, 21 out. 2014, Bienestar. Extraído do site: <http://elpais.com/elpais/2014/10/21/

buenavida/1413880770_611152.html>. Acesso em: 6 jan. 2015.

Alguns artigos jornalísticos possuem como título uma provoca-ção que costuma ser discutida no decorrer do texto. No caso da provocação contida no título desse texto, a argumentação dada pelo artigo defende principalmente que:

A nem todos os produtos indicados na revista são os mais efi-cazes pois alguns demoram muito para fazer efeito, além de demandar muito tempo de tratamento.

B muitas publicações são patrocinadas pelas marcas dos pro-dutos que elas indicam, o que nem sempre é garantia de produtos recomendados por especialistas.

C as leitoras questionem tudo o que leem, sem acreditar em tudo o que é publicado sem antes analisar, perguntar a um espe-cialista ou prestar atenção nos autores dessas prescrições.

D embora as revistas digam para consumir produtos naturais e sem conservantes, tal como o parabeno, muitos especialis-tas afirmam que isso não passa de modismo inventado por atrizes famosas.

E as revistas se contradizem e o que é considerado um bom produto ou alimento hoje pode ser condenado por um médico na próxima edição.

QUESTÃO 95

Leia o texto a seguir para responder à próxima questão.

TEMPORAL EN BUENOS AIRES: TODAVÍA HAY 3 000

EVACUADOS

Algunas rutas además permanecen cortadas por acumulación

de agua, aunque se espera que con la mejora del clima haya

un descenso gradual del caudal de los ríos; La Matanza, la

localidad más afectada

Más de 3 000 personas continúan evacuadas esta noche en localidades bonaerenses tras el temporal de lluvias y la sudestada. Algunas rutas además permanecen cortadas por acumulación de agua, aunque se espera que con la mejora del clima haya un descenso gradual del caudal de los ríos.

El distrito de La Matanza, el más poblado de toda la pro-

vincia, es el más afectado. Un total de 1 500 personas perma-

necen alojadas en diez centros de albergue. “La situación es

inestable porque el río Matanza recibe todavía caudal de agua

de otros distritos”, dijo el director de Emergencias bonaerense,

Luciano Timermann.

[…]

El temporal, que empezó el miércoles pasado y se unió a una sudestada con lluvias del pasado fin de semana, afectó a 23 partidos de la provincia de Buenos Aires y dejó una cantidad de evacuados que superó los 5 000, mientras dos personas fallecieron, una en Luján y otra en San Fernando.

[…]

Temporal en Buenos Aires: todavía hay 3 000 evacuados. La Nación, 4 nov. 2014. Hoy. Extraído do site: <www.lanacion.com.ar/1741399-temporal-en-buenos-aires-todavia-hay-

3000-evacuados>. Acesso em: 6 jan. 2015.

De acordo com o texto, na cidade de Buenos Aires:

A cerca de 3 000 pessoas estão presas em diversas localidades, por causa das fortes chuvas, que obstruíram muitas estradas.

B as fortes chuvas causaram desníveis nos rios, que influencia-ram o abastecimento de água de mais de 3 000 pessoas.

LCT - 2o dia | Caderno 2 - Azul - Página 10

C o rio Matanza, que recebe água de outros distritos, inundou e deixou mais de 3 000 pessoas desaparecidas, em meio às inundações.

D mais de 3 000 pessoas estão desabrigadas en La Matanza, por causa das fortes chuvas e da “sudestada”, termo que designa um forte vento proveniente do Rio da Prata.

E mais de 5 000 pessoas estão desabrigadas pelas fortes chuvas iniciadas na quarta, que atingiu 23 partes de Buenos Aires.

QUESTÃO 96

I

[…]

Multipliquei-me, para me sentir,

Para me sentir, precisei sentir tudo,

Transbordei, não fiz senão extravasar-me,

Despi-me, entreguei-me,

E há em cada canto da minha alma um altar a um deus

[diferente.

[…]PESSOA, Fernando (Álvaro de Campos). Passagem das horas. In: _______. Obra poética

(volume único). Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1992. p. 345.

II

Sujeito em crise de identidade, poeta em crise de língua, gênio poético acuado num país que atravessava ele mesmo uma crise política e econômica, Pessoa era demais.

Demais para seu país, que não sabia o que fazer daquele grande poeta épico, daquele “supra-Camões” advindo num mo-mento em que a glória das Navegações se perdia num passado longínquo. Demais para ele mesmo, na medida em que esse “ele mesmo” tinha recebido uma educação aristocrática, moralista e traumatizante, e vivia numa pequena sociedade repressiva, em que “o desacordo entre o intelectual e o meio atinge proporções desconhecidas em qualquer outro país do mundo”.

[...]

Excessivo, Pessoa transbordou. [...] Tendo malogrado em todas as tentativas de contenção, ele transbordou em poesia, e o transbordo poético arrastou o sujeito em seus turbilhões.

Dividido entre quatro nomes, Pessoa perdeu-se de vista. Sendo impossíveis o alinhamento e a concentração, a elimina-ção do excesso fez-se por dispersão, por desaparecimento.

PERRONE-MOISÉS, Leila. Fernando Pessoa – Aquém do eu, além do outro. São Paulo: Martins Fontes, 2001. p. 16-7.

Fernando Pessoa é um dos poetas mais conhecidos e importan-tes de Portugal, e que ainda inspira muitos artistas e escritores. Os textos acima mostram que o poeta se transbordou, ou seja, foi muitos em um só, característica comprovada por meio de seus:A homônimos, fenômeno frequente em Portugal e que permeou

todos os poemas de Pessoa.

B pseudônimos, nomes que ele utilizou para se camuflar da per-seguição do governo português.

C heterônimos, poetas criados por Pessoa com personalidade e características próprias.

D homônimos, personalidades criadas para confundir o leitor a respeito da real autoria dos poemas.

E heterônimos, poetas associados a Pessoa para construir au-tores fictícios com suas respectivas obras.

QUESTÃO 97

[...]

A poesia romântica é uma poesia universal progressiva. Sua

destinação não é apenas reunificar todos os gêneros separados

da poesia e pôr a poesia em contato com filosofia e retórica.

Quer e também deve ora mesclar, ora fundir poesia e prosa,

genialidade e crítica, poesia de arte e poesia de natureza, tor-

nar viva e sociável a poesia, e poéticas a vida e a sociedade,

poetizar o chiste, preencher e saturar as formas da arte com

toda espécie de sólida matéria para cultivo, e as animar pelas

pulsações do humor. Abrange tudo o que seja poético, desde

o sis tema supremo da arte, que por sua vez contém em si mui-

tos sistemas, até o suspiro, o beijo que a criança poetizante

exala em canção sem artifício. [...].SCHLEGEL, Friedrich. Fragmento [116] do Athenaeum (1798). In: ________.

O dialeto dos fragmentos. Tradução, apresentação e notas de Márcio Suzuki. São Paulo: Iluminuras, 1997. p. 64.

No fragmento apresentado, Schlegel procura definir a poesia romântica e demonstrar que ela pode fundir diversas formas de arte para poder se expressar, ou seja, a poesia não está apenas em textos. Além disso, a poesia pode trazer o inesperado. Tal poesia pode ser percebida na obra:

A Mona Lisa.

B Impressão.

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LCT - 2o dia | Caderno 2 - Azul - Página 11

C A igreja de Auvers-sur-Oise.

D Amolação interrompida.

E Leão e Átila.

QUESTÃO 98

O PROGRAMA ESPACIAL SECRETO DOS EUA

Muita gente ficou agitada com o retorno de um miniônibus

espacial não tripulado americano, o X-37B, após quase dois

anos numa misteriosa missão em órbita. O que ele estaria fazen-

do lá? Bem, as respostas exatas estão escondidas em alguma

pasta marcada como “top secret” nos arquivos do governo,

mas já sabemos algumas coisas. A mais clara delas é que os

Estados Unidos têm um avançado programa espacial militar, de

natureza confidencial. E eles estão se preparando para futuras

guerras no espaço.

[...]

NOGUEIRA, Salvador. Extraído do site: <http://mensageirosideral.blogfolha.uol.com.br/2014/10/16/o-programa-espacial-secreto-dos-eua/>. Acesso em: 6 jan. 2015.

Ao especular sobre possíveis planos dos EUA no espaço sideral, o autor comenta que as especulações se devem a um fato observado na época em que o artigo foi escrito. Esse fato é:

A as guerras espaciais que os norte-americanos já travaram com outras potências.

B o retorno de um miniônibus espacial em missão misteriosa.

C o avanço nos programas militares das grandes potências.

D o caráter secreto dos satélites norte-americanos na órbita da Terra.

E a revelação de projetos da NASA antes tidos como secretos.

QUESTÃO 99

Açúcares e gordura

Proteínas

Frutas, verduras e legumes

Carboidratos

A pirâmide alimentar permite um melhor entendimento do equi-líbrio nutricional. Nela, a divisão dos nutrientes foi elaborada para atender perfeitamente as necessidades do corpo, para que todos eles sejam consumidos sem maximizar um elemento em detrimento de outro. Os carboidratos estão na base da pirâmide e devem ser:

A consumidos em menor quantidade do que as proteínas.

B eliminados em dietas de emagrecimento.

C consumidos em maior quantidade em relação aos demais nutrientes.

D substituídos por açúcares, que dão mais energia durante a prática de exercícios.

E consumidos na mesma quantidade dos demais nutrientes.

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LCT - 2o dia | Caderno 2 - Azul - Página 12

QUESTÃO 100

Em virtude do aumento da prática de exercícios físicos,

torna-se mais difícil a melhora da condição física do praticante

caso ele não tenha uma modificação na metodologia de traba-

lho e na manipulação das cargas de treinamento, de forma a

provocar estímulos diferenciados no organismo.

MACHADO, Alexandre Fernandes. Corrida: manual prático do treinamento. São Paulo: Phorte, 2013. p. 55.

Considerando o texto, é importante que o praticante de ativi-dade física há mais tempo:

A pare de realizar exercícios físicos, pois seu corpo já alcançou todos os benefícios de que precisava para a vida inteira.

B mude de modalidade esportiva, pois não é mais possível evo-luir na atual, tornando-se uma perda de tempo.

C procure um atleta que tenha evoluído mais do que ele na mes-ma modalidade e faça o mesmo treino.

D prescreva o seu próprio treino com base nos conhecimentos práticos adquiridos ao longo dos anos de treinamento.

E procure um treinador qualificado, que planeje e oriente detalha-damente o treinamento, para que a evolução seja continuada.

QUESTÃO 101

Quando nascemos, nosso corpo passa por um longo

processo de crescimento, e leva anos para se desenvolver

e se formar por completo. A fase seguinte é de estagna-

ção. O corpo muda pouco. Com trinta anos, o gráfico que

representa a linha da vida chega ao seu pico máximo de

desempenho. A partir daí, a produção de hormônios e ou-

tras substâncias, o ritmo metabólico, a massa magra, enfim,

o funcionamento do corpo começa a desacelerar num ritmo

lento, imperceptível. Por isso, é a partir dos quarenta, dos

cinquenta, dos sessenta anos que a atividade física se torna

ainda mais importante para manter o bom funcionamento

do corpo.

ATALLA, Marcio. Corrida: Sua vida em movimento. São Paulo: Paralela, 2012. p. 61.

Considerando a importância da prática de atividade física para o bom funcionamento do corpo, é melhor iniciá-la:

A entre os 30 e os 40 anos, pois é o período em que o funciona-mento do corpo começa a desacelerar.

B a partir dos 40 anos, pois, daí em diante, o corpo não funciona bem sem atividade física.

C a partir dos 30 anos, pois antes o corpo se desenvolve sozinho, sem precisar de atividade física.

D a partir da infância, com atividades físicas próprias para cada fase da vida, gerando uma adaptação que se manterá na terceira idade.

E somente quando perceber que o corpo não está tendo um bom funcionamento, independentemente da idade.

QUESTÃO 102

Detalhe de algumas carrancas.

Fonte: <http://pixabay.com/pt/totem-m%C3% A1scara-madeira-escultura-303885/>

O artesanato surgiu da necessidade do homem em produzir objetos para uso próprio que facilitassem o dia a dia. O ma-terial utilizado para fazer esses objetos era, portanto, aquele encontrado em sua própria região. A carranca, por exemplo, um artesanato em madeira genuinamente brasileiro e produzido pela população ribeirinha do Rio São Francisco, é produzida a partir de um único pedaço de madeira, pelo entalhe de cabeças que misturam feições humanas e animais.

NA TERRA DO FOLCLORE, JUAZEIRO APELA À CARRANCA

(14/06/2001)

DA REPORTAGEM LOCAL

Como em qualquer decisão, principalmente do Campeonato

Baiano, o folclore, as crenças e as superstições de cada time e

de cada jogador servem para incrementar o clima da partida.

O Juazeiro, equipe do interior baiano, aposta na figura mís-

tica das carrancas, símbolo da cidade localizada às margens

do rio São Francisco e que faz divisa com Petrolina (PE), para

conseguir arrebatar o inédito título estadual.

As carrancas eram estátuas artesanais de madeira usadas

na proa dos navios a vela para ornamentação e, de acordo

com a lenda contada pelos nativos da região, afastavam os

maus espíritos.

De acordo com Jorge San Martin, pesquisador do futebol

baiano, as carrancas representam para o povo de Juazeiro

uma manifestação cultural, da mesma forma que o berimbau

é apreciado pelos soteropolitanos.

Para o jogo de hoje, o Juazeiro não terá o zagueiro

Wágner, suspenso. No entanto, o time terá o retorno de Márcio

e Mazinho.

No Bahia, o técnico Evaristo de Macedo terá como principais

desfalques o atacante Nonato e o meia Preto, suspensos. (RPL)Extraído do site: <www1.folha.uol.com.br/fsp/esporte/fk1406200122.htm>.

Acesso em: 6 jan. 2015.

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LCT - 2o dia | Caderno 2 - Azul - Página 13

Com base nas informações dadas e no conhecimento de que o folclore representa os costumes de um povo passado de geração para geração, pode-se concluir que a carranca:

A não é reconhecida como parte do folclore brasileiro, pois as gerações futuras transmutaram seu significado das águas ri-beirinhas do São Francisco para os campos de futebol.

B apresenta uma inédita duplicação de significado no folclore popular brasileiro, uma com base nas águas do São Francisco e outra com base no futebol.

C é um símbolo genuíno do folclore brasileiro por conseguir man-ter sua significação mística desde a sua origem no século XIX até os dias atuais.

D mostra que a população atual desconhece as origens desse folclore, interpretando de maneira errônea e desrespeitosa os símbolos de sua história.

E perdeu seu valor folclórico, assim como o berimbau, quando se transformou em um simples objeto de comércio para os turistas de outras regiões.

QUESTÃO 103

PATRIMÔNIO CULTURAL IMATERIAL DA HUMANIDADE

Patrimônio cultural intangível ou imaterial é entendido como

as práticas, representações, expressões, conhecimentos e téc-

nicas − junto com os instrumentos, objetos, artefatos e lugares

culturais que lhes são associados − que as comunidades, os

grupos e, em alguns casos, os indivíduos reconhecem como

parte integrante de seu patrimônio cultural.

[...]

Fonte: IPHAN: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Extraído do site: <http://portal.iphan.gov.br/portal/montarPaginaSecao.do?id=17228&retorno=paginaIphan>.

Acesso em: 7 jan. 2015.

O CÍRIO DE NAZARÉ

Detalhe do andor de Nossa Senhora de Nazaré em procissão do Círio de Nazaré, Belém (PA), 2012.

A procissão em homenagem a Nossa Senhora de Nazaré, em Belém (PA), conhecida como O Círio de Nazaré, é realizada anualmente desde 1793 e tornou-se um dos maiores eventos religiosos do mundo, reunindo anualmente cerca de dois mi-lhões de pessoas. A devoção de seus fiéis, que se iniciou em Portugal e se espalhou por suas colônias, faz-se pelo culto à própria imagem de Nossa Senhora de Nazaré, e não pela igreja em si, uma característica muito comum no Catolicismo brasileiro. Tradicionalmente, em meio à procissão, uma corda de 450 metros é carregada pelos fiéis como símbolo de sua religiosidade. Esse costume se originou quando utilizaram uma corda para retirar de um atoleiro o carro que conduzia a ima-gem de Nossa Senhora, durante a procissão de 1855. Outra característica do Círio é a confecção artesanal de objetos do cotidiano dos fiéis para que eles sejam abençoados pela santa; e, ao final do evento, um almoço comunitário é servido com comidas típicas da região.

Diversos outros eventos ocorrem em homenagem à Virgem de Nazaré, como romarias e o típico almoço paraense, sendo o evento principal a procissão, reconhecida pela Unesco como Patrimônio Cultural da Humanidade em 2013. Esse reconhe-cimento confere ao evento um valor que extrapola o religioso, pois também expressa:

A o valor comercial que os grandes eventos geram com a venda de adereços relacionados à imagem da santa.

B o valor cultural da região Norte do país, ao apresentar pratos típicos do Pará em seu almoço de encerramento.

C o valor econômico de suma importância do turismo paraense, alimentado pela presença anual de aproximadamente dois milhões de fiéis no evento.

D a riqueza da mescla das tradições europeia e nacional com-pondo a cultura da região norte do país.

E a desapropriação de uma tradição oriunda da metrópole por sua Colônia sul-americana.

QUESTÃO 104

I

Me deu saudade de algum buritizal, na ida duma vereda

em capim tem-te que verde, termo da chapada. Saudades,

dessas que respondem ao vento; saudade dos Gerais. O

senhor vê: o remoo do vento nas palmas dos buritis todos,

quando é ameaço de tempestade. Alguém esquece isso? O

vento é verde. Aí, no intervalo, o senhor pega o silêncio põe

no colo. Eu sou donde eu nasci.

ROSA, João Guimarães. Grande Sertão: Veredas. In: Ficção Completa. Volume 2. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2009. p. 189.

II

CANÇÃO DO EXÍLIO

Minha terra tem palmeiras,

Onde canta o Sabiá;

As aves, que aqui gorjeiam,

Não gorjeiam como lá.

Nosso céu tem mais estrelas,

Nossas várzeas têm mais flores,

Edu

Lyra

/Pul

sar

LCT - 2o dia | Caderno 2 - Azul - Página 14

Nossos bosques têm mais vida,

Nossa vida mais amores.

Em cismar, sozinho, à noite,

Mais prazer eu encontro lá;

Minha terra tem palmeiras,

Onde canta o Sabiá.

[...]DIAS, Gonçalves. Canção do exílio. Extraído do site: <www.ufrgs.br/proin/versao_1/exilio/

index01.html>. Acesso em: 7 jan. 2015.

Embora separados por um bom período de tempo, podemos afirmar que o trecho de Grande Sertão: Veredas, de Guima-rães Rosa, se aproxima do famoso poema Canção do exílio, de Gonçalves Dias. Essa aproximação dá-se pelo fato de que:

A Guimarães compõe uma prosa poética, na mesma métrica de Dias, ainda que com temáticas diferentes.

B Gonçalves Dias é retomado por Rosa de maneira cômica, po-rém mantendo a temática da saudade.

C ambos os autores exaltam a beleza e a particularidade da paisagem do Sertão brasileiro.

D Rosa também compôs o seu romance durante seu exílio em Portugal, por isso é forte a saudade.

E ambos os autores tratam da saudade de sua terra, exaltando suas belezas e características naturais.

QUESTÃO 105

I

Extraído do site: <http://mezzopalito.tumblr.com/image/18378963241 />. Acesso em: 7 jan. 2015.

II

− Quer saber de uma coisa? – disse Escobar, tirando o

relatório da areia. – Vou dar o meu mergulho. Não aguento

cenas de ciúme barato.

E correu na direção da água.

− Volte aqui! – ordenou Bentinho.

Mas Escobar continuou correndo. Depois de um instante de

hesitação, Bentinho correu atrás dele. A escuridão aumentara.

Eu mal podia divisar as duas figuras. Vi Bentinho entrar na água,

depois julguei vê-lo saltar nas costas de Escobar e os dois desa-

parecerem, não sei se no mar ou se no escuro. Eu não podia fazer

nada. [...] Fiquei estático, e apavorado. O que tinha acontecido?

Onde estavam os dois? Passaram-se alguns minutos e vi um vulto

sair da água, arrastando os pés. Depois vi que era uma figura

vestida e encharcada. Bentinho. Não vi Escobar. Nunca mais vi

Escobar. Bentinho passou por mim sem parar. Disse apenas:

− Vai! Vai!

− E o Escobar? – perguntei.

− Vai! Vai!VERISSIMO, Luis Fernando. A verdade. In: SCHPREJER, Alberto (Org.) Quem é Capitu?

Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008. p. 119-20.

O romance Dom Casmurro, de Machado de Assis, sempre des-pertou curiosidade em razão dos mistérios envolvidos, grande parte deles construída pela forma como o narrador, Bentinho, articula o seu discurso. Esses mistérios ficaram no imaginário de seus leitores, permitindo que cada um tirasse sua própria conclusão dos fatos. Dessa forma, pode-se dizer que os textos apresentados são:

A releituras pouco fiéis ao estilo de Machado de Assis, pois não é possível perceber a presença de ironia e de sarcasmo na composição dos textos.

B paródias criadas tendo como base o episódio da morte de Escobar e os ciúmes de Bentinho, característica muito presente durante a sua narração.

C intertextos de Machado de Assis, na medida em que apresen-tam a mesma temática do autor realista em suas composições.

D plágios da obra de Machado de Assis, pois copiam e retratam um episódio famoso do romance realista, demonstrando falta de criatividade dos autores.

E imitações da obra de Machado de Assis, pois contam o epi-sódio da morte de Escobar utilizando uma maneira diferente da obra original.

QUESTÃO 106

[...]

A moça travara das mãos de Seixas e o levara arrebatada-

mente ao mesmo lugar onde cerca de um ano antes ela infligira

ao mancebo ajoelhado a seus pés, a cruel afronta.

− Aquela que te humilhou, aqui a tens abatida, no mesmo lugar

onde ultrajou-te, nas iras de sua paixão. Aqui a tens implorando

teu perdão e feliz porque te adora, como o senhor de sua alma.

Seixas ergueu nos braços a formosa mulher, que ajoelhara

a seus pés; os lábios de ambos se uniam já em férvido beijo,

quando um pensamento funesto perpassou no espírito do ma-

rido. Ele afastou de si com um gesto grave a linda cabeça de

Aurélia, iluminada por uma aurora de amor, e fitou nela o olhar

repassado de profunda tristeza.

− Não, Aurélia! Tua riqueza separou-nos para sempre.

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LCT - 2o dia | Caderno 2 - Azul - Página 15

A moça desprendeu-se dos braços do marido, correu ao

toucador, e trouxe um papel lacrado que entregou a Seixas.

− O que é isto, Aurélia?

− Meu testamento.

Ela despedaçou o lavre e deu a ler a Seixas o papel. Era

efetivamente um testamento em que ela confessava o imenso

amor que tinha ao marido e o instituía seu universal herdeiro.

− Eu o escrevi logo depois do nosso casamento; pensei

que morresse naquela noite, disse Aurélia com gesto sublime.

Seixas contemplava-a com os olhos rasos de lágrimas.

− Esta riqueza causa-te horror? Pois faz-me viver, meu

Fernando. É o meio de a repelires. Se não for bastante, eu a

dissiparei.

[…]

As cortinas cerraram-se, e as auras da noite, acarician-

do o seio das flores, cantavam o hino misterioso do santo

amor conjugal.

ALENCAR, José de. Senhora. Extraído do site: <www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000139.pdf>. Acesso em: 7 jan. 2015.

O romance Senhora, de José de Alencar, é conhecido por con-ter elementos que, de certa forma, anunciam a escola literária que estava por vir: o Realismo. Contudo, no trecho destacado acima, nota-se uma forte presença do discurso romântico, na medida em que:

A é percebida a presença de subjetivismo e de emoções dos personagens, além da menção a um sofrimento amoroso anterior.

B se percebe a idealização amorosa e o platonismo, compro-vados pela não concretização do amor de Aurélia e Seixas, condenados ao sofrimento.

C há poucas descrições do local e do desenrolar da cena, além de toda a narrativa permanecer centrada em Aurélia, a mulher amada.

D não é possível notar conflito entre o casal, pois está clara e acentuada a emoção de cada um na cena, permeando a nar-ração de subjetividade.

E a narração é permeada por um elemento onírico, afastando a cena de um universo realista e acentuando a subjetividade da cena.

QUESTÃO 107

1967

1967, o mundo começou

Pelo menos pra mim

E a minha história reduzida

É mais ou menos assim: chora chora

Nascido em São Cristóvão

Morador de Madureira

Desde pequeno acostumado a

subir ladeira

me lembro muito bem

dos meus tempos de moleque

que sempre passava as férias

no final do 77

[...]

Marcelo D2. Extraído do site: <www.vagalume.com.br/marcelo-d2/1967.html>. Acesso em: 12 jan. 2015.

A canção 1967, escrita por Marcelo D2, conta a vida do próprio autor, e o título é uma referência ao ano em que ele nasceu. Ao expor sua vida em forma de música, o autor mistura o gênero letra de música com:

A autobiografia, gênero em que o autor conta sua própria vida.

B texto instrucional, por falar aos mais jovens sobre sua vida.

C artigo de opinião, por apresentar análise de dados de sua vida.

D bilhete, pois os fatos são apresentados em forma de peque-nas notas.

E ensaio, por falar sobre sua vida de modo sentimental.

QUESTÃO 108

SINOPSE DO LIVRO: O OTIMISTA RACIONAL

Ao contrário do pessimismo generalizado, um economista prova

que a vida vem melhorando no mundo

O jornalista especializado em ciência Matt Ridley acredi-

ta que há motivos para ser otimista com relação aos seres

humanos. A vida está melhorando, e a um ritmo acelerado.

Disponibilidade de alimentos, renda e expectativa de vida es-

tão em alta; doença, mortalidade infantil e violência estão em

queda – em todo o mundo. Este livro cobre todo o movimento

da história humana, desde a Idade da Pedra até a internet para

mostrar que, graças à incessante capacidade humana para a

inovação, o século XXI verá a prosperidade das sociedades e

a biodiversidade natural aumentadas.

“Nenhum outro livro argumentou com tanto brilho e fôlego

histórico contra o pessimismo automático dominante.” – Ian

McEwan

Extraído do site: <www.record.com.br/livro_sinopse.asp?id_livro=28063>. Acesso em: 7 jan. 2015.

A sinopse do livro O otimista racional mostra que o livro vai procurar desconstruir um tipo de discurso bastante forte na sociedade. Esse discurso dominante é de que a vida huma-na na Terra está prestes a acabar com o planeta, e o livro argumenta que:

A os seres humanos têm uma capacidade infinita para a inova-ção, o que, em longo prazo, vai permitir a exploração de novos planetas para suprir as necessidades.

B a vida humana na Terra tem deixado rastros de destruição que cada vez mais serão apagados graças à paralisação do consumo.

C o homem tem um instinto natural para a destruição, o que provocou a situação de pessimismo atual, mas não passa de um exagero.

LCT - 2o dia | Caderno 2 - Azul - Página 16

D a sociedade logo vai deixar de evoluir tecnologicamente e, por isso, os recursos naturais estarão salvos da exploração econômica.

E a vida vem continuamente melhorando ao longo do tempo, e as inovações tecnológicas do ser humano podem salvar o planeta, e não destruí-lo.

QUESTÃO 109

MEU FILHO, VOCÊ NÃO MERECE NADA

A crença de que a felicidade é um direito tem tornado despre-

parada a geração mais preparada

Ao conviver com os bem mais jovens, com aqueles que se

tornaram adultos há pouco e com aqueles que estão tateando

para virar gente grande, percebo que estamos diante da gera-

ção mais preparada – e, ao mesmo tempo, da mais desprepara-

da. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada

porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é

capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despre parada por-

que despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo

em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a

fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito,

porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio

da felicidade. E não foi ensinada a criar a partir da dor.

[...]

Eliane Brum. Extraído do site: <http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI247981-15230,00.html>. Acesso em: 12 jan. 2015.

A autora critica a ideia de felicidade que ela considera presen-te entre os mais jovens na sociedade atual. Para ela, os mais jovens aprenderam a pensar na felicidade como:

A um dever do Estado, que deve garantir a todos as melhores condições de vida.

B um direito inalienável, o que acaba deixando muitos despre-parados para lidar com frustrações.

C uma parte da existência, e os pais costumam ensinar aos filhos os melhores métodos de obtê-la.

D uma utopia, e muitos acabam desacreditando que devem ser felizes.

E um suporte para melhorar as notas na escola e conseguir viajar para outros lugares.

QUESTÃO 110

EVOCAÇÃO DO RECIFE

Recife

Não a Veneza americana

Não a Mauritsstad dos armadores das Índias Ocidentais

Não o Recife dos Mascates

Nem mesmo o Recife que aprendi a amar depois −

[Recife das revoluções libertárias

Mas o Recife sem história nem literatura

Recife sem mais nada

Recife da minha infância

A rua da União onde eu brincava de chicote-queimado e

[partia as vidraças da casa de dona Aninha Viegas

Totônio Rodrigues era muito velho e botava o pincenê

[na ponta do nariz

Depois do jantar as famílias tomavam a calçada com

[cadeiras mexericos namoros risadas

A gente brincava no meio da rua

[...]

BANDEIRA, Manuel. Libertinagem & Estrela da Manhã. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2000. p. 42.

Manuel Bandeira foi um poeta pernambucano e modernista de estilo único. Seus poemas admitem as mais variadas formas e tratam de diversos temas. Evocação do Recife é um dos mais conhecidos. Pela leitura do trecho anterior, percebe-se um tom biográfico, na medida em que o poeta:

A renega as imagens e os fatos acontecidos em sua infância em detrimento dos epítetos que a cidade possui.

B apresenta o cotidiano do Recife e das pessoas de maneira afastada, narrando os episódios com objetividade.

C evoca as lembranças de episódios de sua infância, sem de-monstrar uma memória muito aguçada dos fatos.

D traz à lembrança o Recife de sua infância, destacando algumas cenas que via e vivia quando era menino.

E apresenta as cenas de sua infância como um flashback, de modo a construir uma narrativa cronológica.

QUESTÃO 111

“INTERNET DAS COISAS”: ENTENDA O CONCEITO E O

QUE MUDA COM A TECNOLOGIA

A “Internet das Coisas” se refere a uma revolução tecnoló-

gica que tem como objetivo conectar os itens usados do dia a

dia à rede mundial de computadores. Cada vez mais surgem

eletrodomésticos, meios de transporte e até mesmo tênis, rou-

pas e maçanetas conectadas à Internet e a outros dispositivos,

como computadores e smartphones.

A ideia é que, cada vez mais, o mundo físico e o digital se

tornem um só, através de dispositivos que se comuniquem com

os outros, os data centers e suas nuvens. Aparelhos vestíveis,

como o Google Glass e o Smartwatch 2, da Sony, transformam

a mobilidade e a presença da Internet em diversos objetos em

uma realidade cada vez mais próxima.

[...]

Extraído do site: <www.techtudo.com.br/noticias/noticia/2014/08/internet-das-coisas-entenda-o-conceito-e-o-que-muda-com-tecnologia.html>. Acesso em: 7 jan. 2015.

A expressão “Internet das Coisas” tende a tomar espaço cada vez maior na vida das pessoas. O conceito de uma sociedade em que mais dispositivos são capazes de se conectar à internet, além de computadores e celulares, demonstra que a tendência da vida moderna é de:

A perder o conceito de privacidade, pois haverá mais redes so-ciais para compartilhar produtos.

LCT - 2o dia | Caderno 2 - Azul - Página 17

B acumular mais lixo eletrônico, pois as baterias dos novos apa-relhos não serão recarregáveis.

C ser totalmente integrada à internet, já que dispositivos do dia a dia vão manter o usuário conectado.

D haver mais aparelhos conectados à internet, tornando lento o tráfego nas redes de celulares.

E encarecer cada vez mais os produtos, pois eles usarão tec-nologias muito avançadas.

QUESTÃO 112

O VERDADEIRO VELHO OESTE

Leis rígidas. Poucos assassinatos. Menos armas do que hoje.

Mulheres recatadas, índios pacificados e caubóis ruins de tiro.

Conheça a real história do oeste – e veja por que ela não tem

nada a ver com a dos filmes

“Se você quer atingir o coração do seu oponente, mire na

virilha”. Essa era a dica que William “Bat” Masterson, um dos

xerifes mais famosos do velho oeste americano, dava a quem

fosse se meter num duelo. Ele dizia isso porque, na média, os

caubóis eram bem ruins de tiro. Nada a ver com o que apa-

rece nos filmes de faroeste, que criaram uma série de lendas

e noções que não correspondem à realidade. Uma terra sem

lei, onde todo mundo resolvia as coisas na bala? O paraíso

dos ladrões, que viviam saqueando agências bancárias? Um

lugar cheio de mulheres sexy e oferecidas e homens heroicos,

capazes de grandes feitos em suas eternas batalhas contra os

índios? Na verdade, o velho oeste não era nada disso.

[...]

MÜLLER, Andreas; LACERDA, Ricardo. Extraído do site: <http://super.abril.com.br/historia/verdadeiro-velho-oeste-745841.shtml>. Acesso em: 7 jan. 2015.

O “velho oeste” é uma expressão muito conhecida, que designa um período histórico de conquista dos territórios do oeste dos EUA. De tão famosa e importante para a história daquele país, acabou virando um gênero cinematográfico, que, segundo o texto, criou:

A uma ideia bastante fiel do que foi e de como as pessoas se comportavam.

B um verdadeiro embate entre historiadores sobre como era a realidade do lugar.

C um retrato diferente do que realmente acontecia, embora real-mente fosse uma terra sem leis.

D uma visão estereotipada da realidade da época, a qual os autores pretendem desmistificar.

E um documentário histórico, que serve de objeto de estudo para a compreensão do que acontecia.

QUESTÃO 113

COMO FAZER UM CURRÍCULO: EXCESSOS COMPROME-

TEM BUSCA PELA VAGA

Ele é a porta de entrada para uma nova rotina de vida. Não

há vaga de emprego que não passe por um currículo. Por isso,

quanto mais bem-feito o seu resumo profissional, maiores as

chances se recolocar (ou de começar) no mercado de trabalho.

Segundo especialistas de empresas de recursos humanos

[…], os principais erros dos currículos que analisam estão re-

lacionados ao excesso: de experiências narradas, de inovação

gráfica, de números de documentos.

Marina Tchalian, coordenadora da área de recrutamento e

seleção da Across, conta que um consultor da empresa ana-

lisa uma média de 200 currículos por dia. Assim, não adianta

entregar calhamaços, cheios de “perfumaria”, mas carentes de

dados objetivos e, pior, com erros de português. Uma ou duas

páginas (para os mais experientes) é suficiente.

[...]

Extraído do site: <http://economia.uol.com.br/empregos-e-carreiras/noticias/redacao/2009/06/12/como-fazer-um-curriculo-excessos-comprometem-

busca-pela-vaga.htm>. Acesso em: 7 jan. 2015.

A importância de se ter um bom currículo para apresentar às empresas é sempre reforçada para os postulantes a novos empregos, principalmente aos mais jovens. Da forma como o assunto é apresentado no texto, a importância de se elaborar um bom currículo é reforçada:

A pelas dicas dadas para tornar o currículo visualmente atraente.

B pela fala de um entrevistado, que fala dos erros no seu próprio currículo.

C pelos números que revelam quantos currículos deixam de ser analisados por dia.

D pelo relato da especialista, que dá mais credibilidade aos con-selhos elencados.

E pela revelação dos dados que os recrutadores olham antes de analisar o currículo.

QUESTÃO 114

ESCOLA NÃO É DEPÓSITO DE CRIANÇAS

Há alguns dias escrevi que o desafio do próximo governo vai

além da escola em tempo integral, até porque, se nosso ensino

continuar como está, ampliar a jornada não tem muito sentido.

Para que dobrar o tempo que as crianças passam dentro de

uma escola que não funciona? Diante desta provocação, alguns

internautas responderam algo como: “Pelo menos, o menino

estaria longe das ruas, das drogas e das balas perdidas”.

É claro que sou entusiasta do ensino em tempo integral.

[...] Entretanto há alguns aspectos fundamentais para levar em

conta ao ampliar a jornada.

[...]

Colocar o estudante para passar mais horas na sala de

aula do jeito que está, só para tirá-lo das ruas, é fazer da es-

cola um depósito de crianças. Sem espaços adequados, com

um currículo defasado e professores em falta, será que essa

medida pode mesmo ajudar uma criança a aprender mais do

que aprende hoje?

RAMAL, Andrea. Extraído do site: <http://g1.globo.com/educacao/blog/andrea-ramal/post/escola-nao-e-deposito-de-criancas.html>. Acesso em: 7 jan. 2015.

O principal argumento da autora é de que a escola em tempo integral no Brasil não pode ser implantada sem investimentos adequados, pois assim viraria “depósito de crianças”. O texto

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pertence a um blog, e a análise de sua estrutura demonstra que ele foi construído respondendo:

A aos governantes que não conseguiram compreender o que ela reivindicava em seu texto.

B aos internautas que questionaram a ideia principal da autora, dada em um texto anterior a esse.

C aos leitores do blog, que demonstraram interesse em que a autora aprofundasse o assunto.

D às pessoas leigas no assunto, que acreditam que a escola em tempo integral é eficiente.

E aos usuários de redes sociais, que manifestam interesse em saber mais sobre o assunto.

QUESTÃO 115

O Museu da Língua Portuguesa é ponto de encontro do

visitante com a língua, a literatura e a história, exibidas por

meio de recursos audiovisuais e tecnologia de ponta. No lugar

de paredes, vozes. No lugar de obras, espaços interativos. No

coração de São Paulo, na Estação da Luz, o Museu proporcio-

na uma viagem sensorial e subjetiva pela língua portuguesa,

a sexta língua mais falada no mundo, guiada por palavras,

autores e estrelas do Brasil.

[...]

Instalado no prédio acima da plataforma de trens da Es-

tação da Luz, no centro de São Paulo, o museu conta com

um vasto conteúdo sobre a história da Língua Portuguesa, os

idiomas que ajudaram a formá-la, as formas que a linguagem

assume no cotidiano e a criação da língua na literatura brasi-

leira, entre outros temas. Tudo isso em diversas mídias para

garantir interatividade ao visitante.

Extraído do site: <www.saopaulo.sp.gov.br/conhecasp/cultura_museus_lingua-portuguesa>. Acesso em: 7 jan. 2015.

A existência de um museu dedicado à língua portuguesa é um fato inusitado. Diante dessa realidade, a ideia de um museu totalmente dedicado a uma língua é importante, pois contribui para:

A a inclusão de mais pessoas no conhecimento da norma padrão.

B a preservação da memória e da cultura dos povos que falam português.

C o estímulo ao estudo da linguística, ciência que estuda as línguas.

D os melhores resultados em testes de leitura e compreensão de textos.

E o acesso aos meios de comunicação mais usados no país.

QUESTÃO 116

Esparta sempre foi relegada a uma posição secundária no

plano cultural da Grécia devido a sua pouca projeção em ter-

mos filosóficos e artísticos. Entretanto, no campo da educação,

o papel de Esparta foi relevante. A visão de uma educação mili-

tar unilateral deriva da “Política” de Aristóteles. Jaeger comenta

que a crítica feita por Aristóteles deve-se à época em que foi

escrita, logo após a vitória de Esparta na guerra do Peloponeso.

Platão, ao contrário, via na educação espartana um modelo a

ser seguido. De uma forma geral, pode se dizer que a educação

espartana buscava a superação da individualidade em prol

dos interesses da comunidade. Em Esparta todos tinham suas

vidas ajustadas às necessidades do Estado.

BRAGA, Marco. A nova paideia: Ciência e educação na construção da modernidade. Rio de Janeiro: E-papers, 2000. p. 38.

O texto trata de dados históricos sobre a educação nas cidades--estado da Grécia antiga, em especial, Esparta. O estereótipo comumente atribuído à cidade, de um povo militarizado e violen-to, é superado em seu modelo educacional, pois, em Esparta, a educação era:

A voltada para o interesse coletivo, e não à individualidade.

B especialmente retratada de forma positiva pelos filósofos antigos.

C considerada a melhor entre as cidades da Grécia.

D tida como um modelo a ser seguido por Aristóteles.

E melhorada continuamente de acordo com as necessidades políticas.

QUESTÃO 117

MASSACRE COM SHOW DE KAYKE

Com novidades na escalação titular, o Atlético-GO iniciou

o primeiro tempo sofrendo com a falta de entrosamento. Mais

à vontade em campo, o Luverdense deu indícios de que po-

deria endurecer o jogo. No entanto, Kayke, que herdou a vaga

de Josimar, muito apagado em partidas anteriores, tratou de

rapidamente aniquilar o duelo.

Bastante efetivo no comando de ataque do Dragão, ele abriu

o placar com um belo gol aos 18 minutos. Após cruzamento da

esquerda, Jorginho ajeitou de cabeça para o meio da área, e

o atacante dominou no peito e improvisou uma bicicleta para

mandar a bola no ângulo. Uma pintura. Pouco depois, aos 29,

foi lançado e chutou forte para vencer o goleiro Gabriel Leite

e ampliar: 2 a 0. Ainda deu tempo de sair o terceiro. Após

outra grande jogada de Kayke, Diogo Campos completou de

direita: 3 a 0.Extraído do site: <http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-b/noticia/2014/10/

com-show-de-kayke-dragao-liquida-luverdense-no-1-tempo-e-vence-facil.html>. Acesso em: 5 jan. 2015.

A notícia apresentada resume o andamento de uma partida de futebol. Para dar ao leitor a ideia da sucessão dos eventos, o autor usa expressões que:

A denotam o tempo decorrido entre os fatos, contando-os na ordem em que aconteceram.

B substituem os nomes dos times e dos jogadores já citados, evitando repetição.

C podem ser consideradas objetivas e ofensivas, como “massacre”.

D falam diretamente com o leitor, em uma tentativa de incluí-lo no jogo.

E tratam das qualidades de cada time, para explicar o porquê de os fatos acontecerem assim.

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QUESTÃO 118

[...]

Quando entrou em casa, naquele dia, foi a irmã quem lhe

abriu a porta, perguntando:

− Janta já?

− Ainda não. Espere um pouco o Ricardo que vem jantar

hoje conosco.

− Policarpo, você precisa tomar juízo. Um homem de idade,

com posição, respeitável, como você é, andar metido com esse

seresteiro, um quase capadócio − não é bonito!

O major descansou o chapéu de sol − um antigo chapéu

de sol com a haste inteiramente de madeira, e um cabo de

volta, incrustado de pequenos losangos de madrepérola − e

respondeu:

− Mas você está muito enganada, mana. É preconceito su-

por-se que todo o homem que toca violão é um desclassificado.

A modinha é a mais genuína expressão da poesia nacional e

o violão é o instrumento que ela pede. Nós é que temos aban-

donado o gênero, mas ele já esteve em honra, em Lisboa, no

século passado, com o Padre Caldas que teve um auditório de

fidalgas. Beckford, um inglês, muito o elogia.

− Mas isso foi em outro tempo; agora...

− Que tem isso, Adelaide? Convém que nós não deixemos

morrer as nossas tradições, os usos genuinamente nacionais...

− Bem, Policarpo, eu não quero contrariar você; continue

lá com as suas manias.

O major entrou para um aposento próximo, enquanto sua

irmã seguia em direitura ao interior da casa. Quaresma despiu-

-se, lavou -se, enfiou a roupa de casa, veio para a biblioteca,

sentou -se a uma cadeira de balanço, descansando.

[...]BARRETO, Lima. O triste fim de Policarpo Quaresma. Extraído do site: <www.

dominiopublico.gov.br/download/texto/bn000013.pdf>. Acesso em: 12 jan. 2015.

Em O triste fim de Policarpo Quaresma, Lima Barreto constrói uma personagem ímpar e bastante peculiar. O trecho acima evidencia uma das características mais marcantes de Policarpo, que vem a ser:

A o ufanismo, percebido pelo discurso de repulsa a tradições estrangeiras, evidenciando certo preconceito.

B o preconceito regional, percebido pela forma como fala dos estilos musicais e das tradições com sua irmã.

C a ironia, percebida pela maneira como constrói sua argumen-tação diante da indagação de sua irmã.

D a forte retórica, percebida pela forma como traduz o seu sen-timento em relação aos elementos da natureza.

E o forte patriotismo, percebido em suas falas que remetem à expressão da cultura e às tradições nacionais.

QUESTÃO 119

[…]

Presa nos elos de uma só cadeia,

A multidão faminta cambaleia,

E chora e dança ali!

Um de raiva delira, outro enlouquece,

Outro, que martírios embrutece,

Cantando, geme e ri!

No entanto o capitão manda a manobra,

E após fitando o céu que se desdobra,

Tão puro sobre o mar,

Diz do fumo entre os densos nevoeiros:

“Vibrai rijo o chicote, marinheiros!

Fazei-os mais dançar!...”

[…]

ALVES, Castro. Navio negreiro. Extraído do site: <www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000068.pdf>. Acesso em: 12 jan. 2015.

O longo poema “Navio negreiro” é uma crítica ao sistema es-cravagista que ainda vigorava no Brasil do século XIX. O trecho transcrito do poema é bastante representativo de sua temática, que descreve:

A a crueldade das guerras entre tribos na África, estimuladas pelos europeus para que fosse possível a escravização dos derrotados.

B os poucos recursos de que os tripulantes do navio dispunham, impossibilitando um tratamento melhor para os escravos.

C os castigos sofridos pelos negros durante a viagem da África para o Brasil, aonde iriam para se tornar escravos.

D as ideias correntes na época, de que os negros escravizados estavam felizes com a sua condição e não a abandonariam.

E a força com que os negros reagiam aos castigos, muitas vezes dominando os barcos e voltando para sua terra.

QUESTÃO 120

O que faz do meu Brás Cubas um autor particular é o que

ele chama “rabugens de pessimismo”. Há na alma deste livro,

por mais risonho que pareça, um sentimento amargo e áspero,

que está longe de vir de seus modelos. É taça que pode ter

lavores de igual escola, mas leva outro vinho. Não digo mais

para não entrar na crítica de um defunto, que se pintou a si e a

outros, conforme lhe pareceu melhor e mais certo.

ASSIS, Machado de. Prólogo à terceira edição de Memórias póstumas de Brás Cubas. Extraído do site: <http://machado.mec.gov.br/images/stories/pdf/romance/marm05.pdf>.

Acesso em: 12 jan. 2015.

Quando um livro faz sucesso e gera novas edições, os autores costumam inserir comentários que podem esclarecer ou contra-por alguma ideia que seus leitores criaram da obra. Machado de Assis, nesse prólogo à terceira edição de sua obra Memórias póstumas de Brás Cubas, destaca que:

A o sentimento dos leitores em relação ao livro condiz com o que ele pensou.

B os leitores estão tentando encontrar mensagens subliminares inexistentes.

LCT - 2o dia | Caderno 2 - Azul - Página 20

C ele fará modificações sobre trechos que a crítica conside-rou ruins.

D deixará de ouvir os leitores, caso não compreendam quem é Brás Cubas.

E o livro não é humorístico, como pareceu, mas sim cheio de amargura.

QUESTÃO 121

[…]

Seriam nove horas do dia.

Um sol ardente de março esbate-se nas venezianas que

vestem as sacadas de uma sala, nas Laranjeiras.

A luz coada pelas venezianas empanadas debuxa com a

suavidade do nimbo o gracioso busto de Aurélia sobre o ave-

ludado escarlate do papel que forra o gabinete.

Reclinada na conversadeira com os olhos a vagar pelo

crepúsculo do aposento, a moça parece imersa em intensa

cogitação. O recolho apaga-lhe no semblante, como no porte,

a reverberação mordaz que de ordinário ela desfere de si, como

a chama sulfúrea de um relâmpago.

[…]

ALENCAR, José de. Senhora. Extraído do site: <www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000139.pdf>. Acesso em: 7 jan. 2015.

O romance é um gênero literário em que se conta uma história longa, com vários personagens e muitas situações. Uma im-portante característica do romance é dada no trecho transcrito de Senhora, que traz:

A a descrição psicológica da personagem principal, a qual o leitor precisa conhecer previamente.

B a ambientação e a descrição do cenário, inserindo o leitor na realidade do romance.

C o período histórico narrado, oferecendo ao leitor maiores in-formações.

D o foco narrativo, principal forma de o leitor saber quem conta a história.

E o resumo do enredo, algo que ficará mais claro para o leitor após a leitura completa.

QUESTÃO 122

A MORTE CHEGA CEDO

A morte chega cedo,

Pois breve é toda vida

O instante é o arremedo

De uma coisa perdida.

O amor foi começado,

O ideal não acabou,

E quem tenha alcançado

Não sabe o que alcançou.

E tudo isto a morte

Risca por não estar certo

No caderno da sorte

Que Deus deixou aberto.

PESSOA, Fernando. Extraído do site: <www.dominiopublico.gov.br/download/texto/pe000006.pdf>. Acesso em: 7 jan. 2015.

Fernando Pessoa, nesse poema, dá voz a um eu lírico que ra-ciocina sobre a brevidade da vida. Esse raciocínio adota certo tom de angústia, pois a chegada da morte é uma certeza, e a vida é:

A tão breve quanto os momentos de felicidade que dela podem ser aproveitados.

B longa o suficiente para que as pessoas possam aproveitá-la sem pressa.

C do tamanho ideal para que a pessoa tenha os melhores mo-mentos possíveis.

D a conexão do homem com o divino, por isso, não se pode reclamar de sua brevidade.

E breve demais para se preocupar com o amor, já que ele não pode ser alcançado.

QUESTÃO 123

CRISE DA ÁGUA AFRONTA A CIÊNCIA BRASILEIRA

Não foi por falta de aviso.

Além do seu incomensurável capital natural, o Brasil cons-

truiu ao longo do tempo um robusto estoque de conhecimento

científico a respeito de seus biomas, ecossistemas e bacias

hidrográficas.

Gente do calibre de José Lutzenberger, Augusto Ruschi e

Aziz Ab’Saber (dentre tantos outros que descortinaram novos

e importantes horizontes de investigação científica) revelaram

que a natureza se comporta como um sofisticado sistema in-

terligado, onde certos gêneros de intervenção, aparentemente

inofensivos, podem causar gigantescos estragos.

[...]

Não foram poucos os políticos inescrupulosos e empresários

gananciosos que tentaram a todo custo “desconstruir” (para

usar uma palavra da moda) suas reputações.

[...]

Em 1980, ao publicar o livro com o sugestivo título “O Fim

do Futuro?”, José Lutzenberger denunciava que “a perda

da capa vegetal protetora, além de significar o desapare-

cimento dos hábitats essenciais à sobrevivência da fauna

e das espécies vegetais mais especializadas e preciosas,

causa o desequilíbrio hídrico dos corpos d`água (...) Estamos

preparando para o nosso país o mesmo destino que o do

cordão subsaariano”.

Extraído do site: <http://g1.globo.com/natureza/blog/mundo-sustentavel/post/crise-da-agua-afronta-ciencia-brasileira.html>. Acesso em: 7 jan. 2015.

A crise da água, principalmente no estado de São Paulo, cau-sou discussões a respeito de quem pode ser responsabilizado

LCT - 2o dia | Caderno 2 - Azul - Página 21

por ela: os governos ou a natureza. O autor do texto, fugindo a essa simples dualidade, defende que:

A a água é tida como um recurso infinito, e, de fato, ela é, mas sem investimentos, podem ocorrer crises esporádicas.

B os governos estão no caminho certo, pois, quando voltar a chover, os reservatórios serão repostos ao nível anterior à crise.

C a natureza tem castigado a região com a falta de chuvas, por isso, os governos devem estocar a pouca água que resta.

D intelectuais respeitados na área tentaram alertar para o pro-blema, mas os poderosos não deram ouvidos.

E mais investimentos devem ser feitos em outras formas de obter água, para aliviar a pressão sobre os reservatórios.

QUESTÃO 124

PREVISÃO DE MUITA CHUVA NO INTERIOR DO BRASIL

Nos próximos dias, áreas de instabilidade vão se formar

com frequência sobre o Centro -Oeste do Brasil e vão provocar

bastante chuva sobre o interior do País. Essas instabilidades

(tecnicamente associadas a convergência de ventos em vários

níveis da atmosfera) já começaram a se formar nesta quarta-

-feira, mas ganham mais força no fim de semana.

Entre quinta e sexta-feira, há previsão de pancadas de chu-

va em todo o Norte e Centro-Oeste do Brasil, com previsão de

temporais. A temperatura diminui por causa do aumento da

nebulosidade e da chuva. No sábado é que as instabilidades

serão reforçadas (de forma técnica, devido à passagem de um

cavado alongado em níveis médios da atmosfera) e os tem-

porais acontecem de forma quase generalizada sobre Goiás,

Mato Grosso e norte de Mato Grosso do Sul. [...]

Extraído do site: <www.climatempo.com.br/noticias/266475/previsao-de-muita-chuva-no-interior-do-brasil/>. Acesso em: 12 jan. 2015.

O texto oferece informações sobre a previsão do tempo de algumas regiões do Brasil. O texto é marcado principalmente por referências aos lugares em que acontecerão:

A temporais e outros fenômenos relacionados ao tempo seco característico do verão.

B chuvas e condições meteorológicas como queda de tempe-ratura e maior nebulosidade.

C vendavais e outros fenômenos relacionados ao frio típico das regiões Norte e Nordeste.

D chuvas esporádicas, que pouco afetarão a vida das pessoas nas regiões citadas.

E bolhas de calor, caracterizadas pela baixa incidência de chuvas.

QUESTÃO 125

IMPORTAÇÃO DE PETRÓLEO GERA POLÊMICA NA VENE-

ZUELA

Um dos maiores exportadores do mundo, país diz que precisa

de petróleo leve para diluir petróleo bruto; críticos veem medida

como sinal de crise no setor

O país confirmou a informação nesta segunda-feira (20),

quando a estatal Petróleos de Venezuela (PDVSA) soltou um

comunicado, explicando que buscará petróleo leve no exterior

“devido à necessidade de utilizá-lo como diluente do petróleo

pesado da Faixa Petrolífera de Orinoco ‘Hugo Chávez’ (FPO),

já que... o petróleo pesado não pode ser produzido ou trans-

portado sem ter sido anteriormente misturado com um hidro-

carboneto de menor densidade”.

[...]

Extraído do site: <http://g1.globo.com/economia/noticia/2014/10/importacao-de-petroleo-gera-polemica-na-venezuela.html>. Acesso em: 7 jan. 2015.

A notícia traz a informação de que a Venezuela passou a com-prar petróleo, e a polêmica referida deve-se a um fato explici-tado na própria notícia pela expressão:

A O país confirmou a informação.

B hidrocarboneto de menor densidade.

C Um dos maiores exportadores do mundo.

D Importação de petróleo.

E Faixa Petrolífera de Orinoco.

QUESTÃO 126

JOVENS PAGAM ATÉ R$ 170 POR ALUGUEL DE IPHONE

PARA OSTENTAR NA BALADA

Já foi o tempo em que apenas sair arrumado para a bala-

da era garantia de que o look estaria completo. Em Natal, há

pessoas que alugam um iPhone para ostentar na balada e sair

bem na foto.

[...]

Extraído do site: <http://tecnologia.uol.com.br/noticias/redacao/2014/10/17/jovens-pagam-ate-r-170-por-aluguel-de-iphone-para-ostentar-na-balada.htm>. Acesso em: 7 jan. 2015.

Pelo status que alcançaram, muitos produtos tornam-se índices de sucesso financeiro e social, como é o caso do iPhone. A existência de um serviço de aluguel desse produto corrobora essa ideia, pois os usuários do serviço procuram:

A adquirir, ainda que por tempo determinado, o acesso à tecno-logia presente no aparelho, reivindicando a inclusão digital.

B criticar a sociedade de consumo, que estimula a compra de aparelhos novos e acaba tornando cada vez maior o acúmulo de lixo.

C respeitar a diversidade socioeconômica da sociedade brasi-leira, democratizando o acesso a novas tecnologias.

D a melhor maneira de obter novos meios de comunicação, visto que muitos deles não chegam a certas regiões.

E um meio de impressionar os outros, mostrando, mesmo que momentaneamente, que têm meios de adquirir um desses aparelhos.

QUESTÃO 127

DO QUE EU FALO QUANDO FALO SOBRE “LARGAR TUDO”

Você também sente que tem algo errado com a forma

que nos ensinaram a viver nossas vidas? O que tem levado

pessoas de classe média e alta – que atingiram seus sonhos

de consumo e status – a se sentirem profundamente infeli-

zes? Por que o dinheiro e o conforto não lhes basta? Uma

LCT - 2o dia | Caderno 2 - Azul - Página 22

pesquisa da Universidade de Princenton diz que dinheiro

traz, sim, felicidade. Traz felicidade quando ele permite que

as pessoas tenham uma vida decente com saúde, educa-

ção, comida no prato e uma aposentadoria tranquila. Bom,

isso é óbvio. Pergunte pra quem passa fome se ele trocaria

a oportunidade de um ótimo salário e uma carreira estável

para ficar sem nada. No entanto, a mesma pesquisa de Prin-

ceton diz que a partir de um ponto, o dinheiro não importa

mais. Basicamente (estamos falando de valores americanos

e dos custos dos States) até 75 mil dólares por ano fazem a

diferença no seu orçamento. Ganhar mais do que isso não

parece fazer as pessoas mais felizes. Por incrível que pare-

ça, quem ganha 500 mil ou 5 milhões de dólares ao ano não

é mais feliz do que a pessoa que faz $ 75 mil. O que isso

significa? Significa que existe um limite pra quanta felicidade

seu dinheiro pode “comprar”.

[...]

GIACOMO, Fred di. Extraído do site: <www.gluckproject.com.br/do-que-eu-falo-quando-falo-sobre-largar-tudo/>. Acesso em: 7 jan. 2015.

A linguagem do artigo é formal e de acordo com a norma pa-drão, no entanto, o autor usa traços da oralidade em seu texto. Um desses trechos é:

A Do que eu falo quando falo sobre.

B O que tem levado pessoas.

C Traz felicidade quando ele permite.

D Pergunte pra quem passa fome.

E que atingiram seus sonhos de consumo e status.

QUESTÃO 128

[...] Até aqui, como só se procurava fazer uma obra segundo

a arte, imitar era o meio indicado: fingida era a inspiração, e

artificial, o entusiasmo. Desprezavam os poetas a consideração

se a mitologia podia, ou não, influir sobre nós: contanto que

dissessem que as musas do Hélicon os inspiravam, que Febo

guiava seu carro puxado pela quadriga, que a aurora abria

as portas do Oriente com seus dedos de rosas, e outras tais

e quejandas imagens tão usadas cuidavam que tudo tinham

feito, e que com Homero emparelhavam; como se pudesse

parecer belo quem achasse algum velho manto grego e com

ele se cobrisse; antigos e safados ornamentos, de que todos

se servem, a ninguém honram.

Quanto à forma, isto é, à construção, por assim dizer, ma-

terial das estrofes e de cada cântico em particular, nenhuma

ordem seguimos, exprimindo as ideias como elas se apresen-

taram, para não destruir o acento da inspiração; além de que

a igualdade dos versos, a regularidade das rimas e a simetria

das estâncias produzem uma tal monotonia e dão certa feição

de concertado artifício que jamais podem agradar. Ora, não se

compõe uma orquestra só com sons doces e frautados; cada

paixão requer sua linguagem própria, seus sons imitativos, e

períodos explicativos.

[...]

Este livro é uma tentativa, é um ensaio; se ele merecer o

público acolhimento, cobraremos ânimo, e continuaremos a

publicar outros que já temos feito, e aqueles que fazer pode-

remos com o tempo.

É um novo tributo que pagamos à pátria, enquanto lhe não

oferecemos coisa de maior valia; é o resultado de algumas

horas de repouso, em que a imaginação se dilata, e a atenção

descansa, fatigada pela seriedade da ciência.

[...]

Vai; nós te enviamos cheios de amor pela pátria, de entu-

siasmo por tudo o que é grande e de esperanças em Deus e

no futuro.

Adeus!

[...]

MAGALHÃES, Gonçalves de. Suspiros poéticos e saudades (Lede – prefácio à obra). Extraído do site: <www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bn000076.pdf>.

Acesso em: 7 jan. 2015.

O texto anterior é o trecho do prefácio Lede, de Gonçalves de Magalhães. Nele, o poeta romântico pretende explicar e eluci-dar qual é o ideal romântico para a poesia. Contudo, é possível perceber uma crítica ao Arcadismo, na medida em que:

A valoriza uma poesia com regularidade métrica e sonora, sem a necessidade de uma invocação das musas para conseguir tal perfeição poética.

B preza pela originalidade poética, desprezando os modelos clássicos, porém defendendo uma poesia de versos brancos e livres.

C critica a poesia feita por meio da imitação dos clássicos, da invocação das musas e de um ritmo necessariamente caden-ciado com rimas simétricas.

D rejeita a poesia bucólica e antinacional, buscando o entusias-mo subjetivo por meio da invocação dos sentimentos mais profundos do eu lírico.

E considera que a poesia legítima deve conter elementos nacio-nais, desprezando a emotividade provinda dos sentimentos do poeta.

QUESTÃO 129

I

Mas os olhos verdes sendo os de Diadorim. Meu amor de

prata e meu amor de ouro. De doer, minhas vistas bestavam,

se embaçavam de renuvem, e não achei acabar para olhar

para o céu.

[...]

Era uma mão bonita, macia e quente, agora eu estava ver-

gonhoso, perturbado. O vacilo da canoa me dava um aumen-

tante receio. Olhei: aqueles esmerados esmartes olhos, botados

verdes, de folhudas pestanas, luziam um efeito de calma, que

até me repassasse.

ROSA, João Guimarães. Grande Sertão: Veredas. In: Ficção completa. Volume 2. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2009. p. 35; 69.

LCT - 2o dia | Caderno 2 - Azul - Página 23

II

[...]

− Juro! Deixe ver os olhos, Capitu.

Tinha-me lembrado a definição que José Dias dera de-

les, “olhos de cigana oblíqua e dissimulada”. Eu não sabia

o que era oblíqua, mas dissimulada sabia, e queria ver se

podiam chamar assim. Capitu deixou-se fitar e examinar. Só

me perguntava o que era, se nunca os vira; eu nada achei

extraordinário; a cor e a doçura eram minhas conhecidas. A

demora da contemplação creio que lhe deu outra ideia do meu

intento; imaginou que era um pretexto para mirá-los mais de

perto, com os meus olhos longos, constantes, enfiados neles,

e a isto atribuo que entrassem a ficar crescidos, crescidos e

sombrios, com tal expressão que...

Retórica dos namorados, dá-me uma comparação exata e

poética para dizer o que foram aqueles olhos de Capitu. Não

me acode imagem capaz de dizer, sem quebra da dignidade

do estilo, o que eles foram e me fizeram. Olhos de ressaca?

Vá, de ressaca. É o que me dá ideia daquela feição nova. Tra-

ziam não sei que fluido misterioso e enérgico, uma força que

arrastava para dentro, como a vaga que se retira da praia, nos

dias de ressaca. Para não ser arrastado, agarrei-me às outras

partes vizinhas, às orelhas, aos braços, aos cabelos espalhados

pelos ombros; mas tão depressa buscava as pupilas, a onda

que saía delas vinha crescendo, cava e escura, ameaçando

envolver-me, puxar-me e tragar-me. [...]

ASSIS, Machado de. Dom Casmurro. Extraído do site: <http://machado.mec.gov.br/images/stories/pdf/romance/marm08.pdf>.

Acesso em: 8 jan. 2015.

Os trechos lidos pertencem a dois grandes escritores bra-sileiros: Guimarães Rosa e Machado de Assis. Embora dis-tantes pela época e pelo estilo, ambos destacam, nas obras, a pessoa amada por meio dos olhos. Contudo, é possível perceber uma diferença na construção dessa descrição do olhar, pois:

A os olhos de Diadorim são verdes, profundos e perigosos como o Sertão; já o olhar de Capitu, descrito com ironia, é sereno, calmo e regular como a ressaca do mar.

B o olhar de Diadorim é tão misterioso quanto o verde e a imensidão do Sertão; já o de Capitu, descrito com senti-mentalismo, é tão previsível e energético como o de uma cigana oblíqua e dissimulada.

C o olhar de Diadorim é profundo, sincero e fácil de decifrar; já o de Capitu, descrito com sarcasmo, é o espelho da ressaca do mar, o qual é traiçoeiro e sombrio.

D o olhar de Diadorim é o espelho da paisagem descrita e mo-tivo de contemplação; já o de Capitu, descrito com ironia, é traiçoeiro, com o qual é possível se enganar, como a ressaca do mar.

E o olhar de Diadorim é dissimulado e repleto de uma mansidão verde; já o de Capitu, descrito com paixão, é longo, assus-tador e, ao mesmo tempo, encantador como uma cigana dissimulada.

QUESTÃO 130

E se somos Severinos

iguais em tudo na vida,

morremos de morte igual,

mesma morte Severina:

que é a morte de que se morre

de velhice antes dos trinta,

de emboscada antes dos vinte

de fome um pouco por dia

(de fraqueza e de doença

é que a morte Severina

ataca em qualquer idade,

e até gente não nascida).

Somos muitos Severinos

iguais em tudo e na sina:

a de abrandar estas pedras

suando-se muito em cima,

a de tentar despertar

terra sempre mais extinta,

a de querer arrancar

alguns roçado da cinza.

Mas, para que me conheçam

melhor Vossas Senhorias

e melhor possam seguir

a história de minha vida,

passo a ser o Severino

que em vossa presença emigra.

MELLO NETO, João Cabral de. Morte e Vida Severina. Extraído do site: <www.portugues.seed.pr.gov.br/arquivos/File/leit_online/joao_cabral.pdf>.

Acesso em: 8 jan. 2015.

João Cabral de Mello Neto foi um poeta modernista conhecido por retratar o cotidiano e as mazelas do Sertão nordestino. O poema acima é um trecho de uma de suas obras mais conhe-cidas, Morte e Vida Severina. Por meio da leitura do trecho, é possível afirmar que Severino:

A representa todos os retirantes que, em razão da dura realidade que vivem na seca, saem em busca de uma vida melhor.

B é a personagem principal do poema e que vive na seca, o qual guia o discurso e o sentimento do eu lírico no decorrer de toda a obra.

C representa as mazelas do Sertão, personificada em um homem que conduzirá todas as personagens durante seu processo de imigração.

D é a representação do sertanejo preguiçoso, que, por não que-rer trabalhar debaixo do Sol do Sertão, decide emigrar para outras regiões.

E classifica os retirantes do Sertão, rotulando-os com um nome originalmente nordestino, um modo preconceituoso de ver o sertanejo.

LCT - 2o dia | Caderno 2 - Azul - Página 24

QUESTÃO 131

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Séc.

XIX

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, RJ

Execução do castigo do açoite, Jean-Baptiste Debret, 1834.

A imagem acima é uma reprodução da obra Execução do castigo de açoite, do artista francês Jean-Baptiste Debret (1768-1848), que fora convidado por D. João VI a participar da Missão Artística Francesa no Brasil entre 1816 e 1831. Ela pertence ao livro Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil. Essa obra expressa:

A a falta de conhecimento dos artistas do século XIX em retratar a sociedade brasileira mesclando-a com outras sociedades.

B a importância da obra de arte como registro de fatos impor-tantes para a história.

C a incongruência do evento apresentado na obra de Debret e o que de fato ocorreu na história.

D o uso inapropriado de fatos históricos para a criação de obras de arte voltadas unicamente pelo seu valor estético.

E a independência da obra de arte em relação ao meio histórico e social ao qual ela pertence.

QUESTÃO 132

Essa obra, da artista suíça Sophie Taeuber-Arp (1889-1943), pertence ao Dadaísmo, vanguarda artística europeia que sur-giu em 1916, em meio à Primeira Guerra Mundial. Esse grupo vanguardista era formado por artistas refugiados, revoltados com o estopim da guerra. O termo dadaísmo exemplifica bem o movimento: ele é oriundo da palavra francesa dada, que sig-nifica cavalo de pau e que, por sua vez, nada tem a ver com a arte, ou seja, o dadaísmo buscava anular qualquer barreira de significação, tal como tinha sido entendida até aquele momento.

Essa recusa aos valores tradicionalistas da época pelos artistas dadaístas é evidenciada na obra de Sophie Taeuber-Arp por meio do(a):

A lógica encontrada nas figuras geométricas utilizadas, que con-ferem um significado à obra.

B uso de cores escuras, trazendo à obra um tom de morte e de destruição.

C múltipla interpretação que a diversidade de formas permite criar.

D mistura de formas geométricas, cores e preenchimentos, crian-do um todo significativo.

E quebra de padrões estéticos universalmente consagrados, como forma de negar a autoridade crítica e valorizar a expres-são artística voluntária.

QUESTÃO 133

I

Volta ao mercado, Antônio Carvalho da Silva Porto, 1886.

II

CAPÍTULO XXVII / VIRGÍLIA?

Virgília? Mas então era a mesma senhora que alguns anos

depois?... A mesma; era justamente a senhora, que em 1869

devia assistir aos meus últimos dias, e que antes, muito antes,

teve larga parte nas minhas mais íntimas sensações. Naquele

tempo contava apenas uns quinze ou dezesseis anos; e era

talvez a mais atrevida criatura da nossa raça, e, com certeza, a

mais voluntariosa. Não digo que já lhe coubesse a primazia da

beleza, entre as mocinhas do tempo, porque isto não é roman-

ce, em que o autor sobredoura a realidade e fecha os olhos às

sardas e espinhas; mas também não digo que lhe maculasse

o rosto nenhuma sarda ou espinha, não. Era bonita, fresca,

saía das mãos da natureza, cheia daquele feitiço, precário e

eterno, que o indivíduo passa a outro indivíduo, para os fins

secretos da criação. Era isto Virgília, e era clara, muito clara,

faceira, ignorante, pueril, cheia de uns ímpetos misteriosos;

muita preguiça e alguma devoção, − devoção, ou talvez medo;

creio que medo.

[...]

ASSIS, Machado de. Memórias póstumas de Brás Cubas. Extraído do site: <www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bn000167.pdf>. Acesso em: 8 jan. 2015.

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1886

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l.

LCT - 2o dia | Caderno 2 - Azul - Página 25

Volta ao mercado, pintura naturalista do português Antônio Car-valho da Silva Porto, está relacionada ao movimento realista no Brasil, do qual fez parte Machado de Assis. Essa semelhança se expressa pela pintura marcada pela representação não idea-lizada da vida dos camponeses e pela criação literária que, por seu lado, busca também fazer uma descrição livre de idealiza-ções. Dessa forma, ambas as expressões artísticas possuem características que demonstram tendências pós-românticas de:

A estabelecer rompimentos, mas também certa continuidade ao Romantismo, refreando os excessos, porém mantendo certos aspectos da escola anterior ao representar uma arte român-tica expressa tanto na feição serena das mulheres e da vida campestre, na obra de Antônio da Silva Porto Carvalho quanto na descrição romântica de Virgília, na obra machadiana.

B combater os excessos subjetivos da escola anterior, princi-palmente ao buscar uma arte que descrevesse aspectos da realidade, porém livre das preocupações do Romantismo de buscar, por meio da arte, conhecer o indivíduo, voltando-se, em vez disso, para a transformação do contexto em que ele vivia.

C presença maciça da mulher e do universo feminino, até então excluídos das artes plásticas e literária, mas ainda assim como elementos de caracterização e não como partes atuantes e definidores dessa realidade.

D temática campestre, retratada tanto no cenário de Antônio Carvalho da Silva Porto quanto em Machado de Assis, o que representa a tendência a certa continuidade do Romantismo, para daí inserir elementos que ofereçam o contraponto aos exageros da subjetividade daquele movimento.

E volta ao passado, uma vez que tanto o Realismo quanto o Naturalismo buscavam resgatar aspectos da primeira geração do Romantismo, com elementos de exaltação da natureza e de uma vida bucólica.

QUESTÃO 134

Cada vez mais cedo, elas descobrem os botõezinhos: o bo-

tão da TV, dos joguinhos eletrônicos, do computador, do ar-con-

dicionado. E percebem que não precisam se movimentar tanto

para se divertir. Todas as outras atividades são deixadas de lado.ATALLA, Marcio. Sua vida em movimento. São Paulo: Paralela, 2012. p. 54.

A obesidade infantil apresenta algumas causas relacionadas à genética, mas grande parte está ligada a(à):

A brincadeiras que gastam pouca energia e ao incentivo à ali-mentação balanceada.

B alimentação ruim e à falta de incentivo à prática de atividades em que as crianças gastem energia.

C falta de alimentos gordurosos no almoço, equilibrando os nu-trientes somente no jantar.

D atividades estritamente tecnológicas e ao consumo reduzido de alimentos industrializados.

E não promoção de atividades estimulantes nas escolas e à falta de amigos para brincar.

QUESTÃO 135

Ser um atleta de fim de semana pode ser perigoso. Mui-

tos acidentes cardíacos acontecem no sábado de manhã, no

primeiro pique atrás da bola de futebol. Fazer um pouco de

exercício é melhor que não fazer nada, claro.ATALLA, Marcio. Sua vida em movimento. São Paulo: Paralela, 2012. p. 37.

Para que não ocorram incidentes como esse e lesões, infla-mações nas articulações, dores musculares, torções ou outras complicações, deve-se tomar a seguinte precaução:

A Sempre buscar, por meio de atividades físicas, extrapolar os limites físicos do corpo.

B Ingerir algum suplemento que proporcione maior disposição durante a atividade.

C Começar devagar e tirar o corpo da inércia aos poucos.

D Ter uma boa noite de sono e acordar bem disposto.

E Usar um bom equipamento para o esporte a ser realizado.

MT - 2o dia | Caderno 2 - Azul - Página 26

De acordo com o texto, o consumo de óleos (tanto combustí-vel quanto diesel) corresponde a qual porcentagem de toda a matriz energética do país?

A 45,60%

B 36,40%

C 18,2%

D 9,10%

E 3,64%

QUESTÃO 139

As três escalas de temperatura mais usadas atualmente são a Celsius, a Fahrenheit e a Kelvin. Sendo x a medida de de-terminada temperatura na escala Celsius, as funções f(x) = = 1,8x + 32 e k(x) = x + 273 podem ser usadas para se obter as medidas dessa mesma temperatura nas escalas Fahrenheit e Kelvin, respectivamente.

Um funcionário de um laboratório estadunidense lê uma publi-cação científica em que as temperaturas estão expressas na escala Kelvin. Para compreender mais facilmente o fenômeno estudado, ele pretende saber os valores dessas temperaturas na escala Fahrenheit.

Considerando f–1 e k–1 as representações, respectivamente, das funções inversas de f e de k, assinale a alternativa que apresenta a composição de funções capaz de transformar a medida x de uma temperatura na escala Kelvin na medida y dessa temperatura na escala Fahrenheit.

A y f (k(x) )=

B y k ( f(x) )=

C y f (k(x) )–1=

D y k ( f(x) )–1=

E y f (k (x) )–1=

QUESTÃO 140

O envelope sonoro é um sistema de parametrização usado por sintetizadores eletrônicos para modelar o timbre do som produzido. Esse sistema regula a intensidade do som produzido em função do tempo, desde o momento em que começa a ser emitido. Nele são considerados quatro períodos denominados ataque, decaimento, sustentação e relaxamento, que se se-guem nessa ordem.

Considere o envelope sonoro definido pelas seguintes funções:

ataque: y = 5x, com 0 ≤ x ≤ 10.

decaimento y = –4x + 90, com 10 < x ≤ 20.

sustentação: y = 10, com 20 < x ≤ 30.

relaxamento: y = –x + 40, com 30 < x ≤ 40.

A representação cartesiana desse envelope sonoro é:

A

MATEMÁTICAE SUAS TECNOLOGIAS

Questões de 136 a 180

QUESTÃO 136

A frota de veículos de uma empresa é composta de 32 au-tomóveis, movidos a gás natural, etanol ou gasolina. Alguns desses veículos são bicombustíveis e podem ser abastecidos tanto com etanol quanto com gasolina.

Após uma contagem parcial dos veículos, verificou-se a existên-cia de exatamente 12 automóveis movidos a etanol, 15 movidos a gasolina e 25 movidos a apenas um tipo de combustível.

Sabendo que nenhum automóvel movido a gás natural é bi-combustível, podemos concluir que, nessa frota, o número de veículos movidos a gás natural:

A é maior que o número de veículos movidos a etanol.

B é menor que o número de veículos movidos a etanol.

C é maior que o número de veículos movidos a gasolina.

D é menor que o número de veículos movidos a gasolina.

E é igual ao número de veículos bicombustíveis.

QUESTÃO 137

A vazão de um líquido passando por uma tubulação cilíndrica é uma grandeza V diretamente proporcional à área da seção transversal da tubulação e diretamente proporcional à veloci-dade v de escoamento do líquido.

Assim, sendo r a medida do raio da tubulação, v a velocidade de escoamento do líquido e k a constante de proporcionalidade adequada a essa situação, pode-se concluir que:

A V = k · v · r

B V = k · v2 · r

C V = k · r2 · v

D = ⋅V k rv

2

E = ⋅V k rv

2

QUESTÃO 138

[…] A Matriz Energética Brasileira é o conjunto de consumo

de todas as fontes de energias possíveis no país. […] Repre-

sentando 40% de toda a matriz energética do país, o consumo

de petróleo é subdividido entre seus derivados da seguinte

maneira: 13,9% de gasolina, 9,1% de óleo combustível, 36,4%

de óleo diesel, 7,9% de GLP, 10,8% de nafta e outros corres-

pondem a 21,9% da utilização total […].

Extraído do site: <www.biodieselbr.com/destaques/analise2/demanda-energetica-brasileira.htm>.

Acesso em: 27 out. 2014.

MT - 2o dia | Caderno 2 - Azul - Página 27

B

C

D

E

QUESTÃO 141

No ano de 1995, João fez uma aplicação financeira que vem rendendo 1% ao mês sob o regime de capitalização simples. Nessa aplicação, os resgates podem ser feitos apenas em de-terminado dia do ano, e João ainda não fez nenhum resgate. Atualmente, o montante anual acumulado na aplicação, no dia do resgate, é dado em reais pela função de primeiro grau M(x) = = 2 160 · x + 18 000, em que x = 0 representa o ano de 2015.

Na época do investimento, João pretendia acumular a quantia de 10 mil reais para fazer uma viagem. No entanto, ele desistiu da viagem, mas manteve a aplicação.

Se não tivesse desistido da viagem, qual seria o primeiro ano em que João poderia fazer o resgate do valor necessário para a viagem?

A 2019

B 2018

C 2017

D 2012

E 2011

QUESTÃO 142

A fachada de um edifício apresenta formas parabólicas com trechos dos gráficos das funções f(x) = –0,5x2 + 2x e g(x) = = 0,5x2 – 3,75x + 8,25, como mostra a figura a seguir. Os gráfi-cos estão traçados em um sistema cartesiano cujos eixos são cotados em metros.

g(x)

A

B

f(x)

Os segmentos verticais na figura representam as colunas de sustentação das curvas. Dentre essas colunas, a representada pelo segmento AB está com defeito e deve ser substituída por outra de comprimento:

A 1,00 m

B 1,25 m

C 1,50 m

D 1,75 m

E 2,00 m

QUESTÃO 143

O DDT é um pesticida que foi largamente usado no sécu-lo passado contra a proliferação dos insetos transmissores da malária e da febre tifoide. Embora seja uma forma barata e eficaz de se controlar pragas, os efeitos do DDT a longo prazo são extremamente nocivos à saúde humana. A meia--vida biológica do DDT pode ser aproximada pela expressão C C (2,7)t 0

–k t= ⋅ ⋅ na qual Ct indica a concentração da subs-tância em determinado organismo t meses após a ingestão, C0 indica a concentração no momento da ingestão e k é uma constante de eliminação.

Sabendo que C0 é sempre positivo e supondo k = 2, assinale a alternativa que apresenta uma possível representação do gráfico cartesiano que ilustra a variação da concentração dessa substância em função do tempo.

A

C0

B C0

C C0

D

C0

E

C0

MT - 2o dia | Caderno 2 - Azul - Página 28

QUESTÃO 144

Um motorista de guincho que trabalha em um posto situado no quilômetro x, em um trecho retilíneo de uma rodovia, teve de fazer dois atendimentos na manhã do último sábado. O primeiro foi no quilômetro 12 e o segundo foi no quilômetro 21 desse trecho retilíneo. O motorista precisou guiar até o local do primeiro atendimento e voltar ao posto de trabalho antes de se encaminhar para o local do segundo atendimento. Quando chegou ao local do segundo atendimento, verificou ter percor-rido 13 quilômetros do instante em que se dirigiu ao primeiro atendimento até aquele momento.

Sabendo que o módulo da diferença entre dois números reais representa a distância entre esses números na reta do conjunto dos números reais, pode-se concluir que a equação cujas so-luções representam as possibilidades corretas para os valores de x adequados a essa situação é:

A 2 x 12 x 21 13− + − =

B x 12 2 x 21 13− + − =

C x 12 x 21 13− + − =

D 2 x 12 2 x 21 13− + − =

E 2 x 12 2 x 21 13− − − =

QUESTÃO 145

Uma análise dos saldos médios das contas correntes de determinada agência bancária revelou uma curiosa distri-buição de probabilidades quando se observam apenas os algarismos que encabeçam os saldos de seus clientes.

Assim, analisando somente o primeiro dígito de cada saldo, verificou-se que a probabilidade de ocorrência de cada alga-rismo poderia ser aproximada por meio de logaritmos decimais de acordo com a seguinte tabela:

Primeiro algarismo do saldo

Probabilidade de ocorrência

1 log 2,00

2 log 1,50

3 log 1,33

4 log 1,25

......

De acordo com essa análise, se for sorteado ao acaso um clien-te dessa agência, a probabilidade de que seu saldo médio não comece pelo algarismo 1 poderia ser estimada por:

A log 9,00

B log 8,00

C log 7,00

D log 6,00

E log 5,00

QUESTÃO 146

O projeto de urbanização do centro de uma cidade prevê a construção de um pequeno anel viário em torno de seu centro expandido. Desse anel viário, partirão as principais vias retilíneas para as direções norte, sul, leste e oeste, além de algumas avenidas retilíneas secundárias como mostra esta ilustração:

Via norte

Via oeste

Avenida Belmiro

Avenida Alcântara

Avenida Cesário

Via leste

Via sul

Se a avenida Alcântara divide o quadrante nordeste da cidade em dois setores congruentes, e as avenidas Belmiro e Cesário dividem o quadrante sudeste da cidade em três setores con-gruentes, qual é a medida do ângulo formado pelas avenidas Alcântara e Cesário?

A 90°

B 105°

C 120°

D 135°

E 150°

QUESTÃO 147

Um tapete retangular comemorativo da Copa do Mundo de 2014 contém um desenho que imita a bandeira brasileira. Nes-se desenho, há um losango com os vértices sobre os pontos médios dos lados do tapete e um círculo que é tangente aos quatro lados desse losango.

Se as dimensões do tapete retangular são 3 m e 4 m, então o raio do círculo inscrito no losango mede:

A 1,2 m

B 1,5 m

C 1,8 m

D 2,1 m

E 2,5 m

MT - 2o dia | Caderno 2 - Azul - Página 29

QUESTÃO 148

A estrutura de sustentação de um palco distribui o peso recebido no topo AB pelas vigas metálicas soldadas sobre as diagonais dos trapézios ABCD e CDEF com mostra a figura a seguir.

A B

D C

E F

Na figura, as formas geométricas trapezoidais que compõem a estrutura são semelhantes, e as bases do trapézio maior medem 90 cm e 60 cm. Se as diagonais do trapézio maior medem exa-tamente 1 metro, pode-se estimar os respectivos comprimentos do topo AB da estrutura e o comprimento da diagonal AC do trapézio menor em:

A 30 cm e 66 cm.

B 30 cm e 75 cm.

C 40 cm e 80 cm.

D 40 cm e 67 cm.

E 45 cm e 75 cm.

QUESTÃO 149

A imagem a seguir apresenta as medidas de um guindaste cujo braço está inclinado 30° em relação à horizontal.

3,80 m

8,60 m

30º

2,60 m

h

De acordo com essas medidas, podemos concluir que a altura do peso pendurado pelo braço do guindaste, indicado por h na figura, é de:

A 3,70 m

B 3,90 m

C 4,10 m

D 4,30 m

E 4,50 m

QUESTÃO 150

Visitando uma de suas obras, um arquiteto quis verificar se uma construção na forma de arco de circunferência AB, como mostra a figura, ficou com o raio desejado.

P

Bh

Aa b

Para isso, o arquiteto escolheu um ponto P qualquer sobre o arco, mediu a altura h desse ponto até a base do arco e também mediu as distâncias PA = a e PB = b.

Se o arquiteto sabe que a medida do diâmetro da circunferên-cia que passa pelos vértices de um triângulo pode ser obtida dividindo-se o comprimento de um lado qualquer do triângulo pelo seno de seu ângulo oposto, ele deverá concluir que o raio da circunferência que contém o arco AB da construção é dado pela expressão:

A ahb

B abh

C ab2h

D ah2b

E 2abh

QUESTÃO 151

Com uma tacada de precisão, Rui venceu um campeonato de snooker. Nessa tacada, a bola branca se chocou contra a bola rosa (6) fazendo com que esta rolasse exatamente 70 cm sobre a mesa. Como, após o choque, a bola branca se deslocou mais 42 cm em uma direção que diferia da direção da bola rosa em 45°, a posição final dessas bolas impossibilitou a jogada seguinte de seu adversário, levando-o à derrota.

70 cm

42 cm

45º

6

8

6

De acordo com essas informações, a distância que a bola rosa ficou da bola branca após a jogada foi de, aproximadamente:

(Considere 2 1,4 e 3 1,7= = .)

A 20 cm

B 30 cm

C 40 cm

D 50 cm

E 60 cm

MT - 2o dia | Caderno 2 - Azul - Página 30

QUESTÃO 152

Uma loja de utensílios domésticos vende raladores de queijo com formatos cônicos em dois tamanhos diferentes.

TamanhoDiâmetro da base

Geratriz Preço

Pequeno 8 cm 20 cm R$ 36,00

Grande 12 cm 30 cm X

De acordo com os dados da tabela, e supondo que o preço dos raladores seja diretamente proporcional à área das superfícies laterais, pode-se estimar o preço do ralador maior em:

A R$ 81,00

B R$ 77,00

C R$ 72,00

D R$ 54,00

E R$ 48,00

QUESTÃO 153

Os quadrados mágicos são matrizes quadradas cuja soma dos elementos de cada linha, de cada coluna e de cada diagonal é constante. Os algarismos de 1 a 9 podem ser distribuídos em matrizes 3 × 3 para formar quadrados mágicos de diversas maneiras. Em todas elas, a soma dos elementos de cada linha, coluna e diagonal é igual a 15. Veja o exemplo da matriz Q:

Q2 7 69 5 14 3 8

=

João quer fazer um quadrado mágico com os mesmos alga-rismos da matriz Q e já posicionou os algarismos 5, 8 e 9 em uma matriz J:

J8 xy 5

9=

Se João continuar preenchendo corretamente os outros ele-mentos da matriz J com os demais algarismos da matriz Q, a

soma dos valores que ocuparão as posições indicadas por x e y na matriz J será igual a:

A 3

B 6

C 9

D 12

E 15

QUESTÃO 154

As bicicletas de marcha são compostas de dois conjuntos de ro-das dentadas interligadas por uma correia, conforme ilustração: as coroas, movidas pelos pedais da bicicleta, e as catracas que movem a roda traseira da bicicleta.

catracas coroas

Se cada marcha da bicicleta corresponde a uma combinação específica de uma coroa com uma catraca, então uma bicicleta dotada de 3 coroas e 6 catracas possui:

A 9 marchas.

B 10 marchas.

C 12 marchas.

D 18 marchas.

E 21 marchas.

QUESTÃO 155

A calçada de um quarteirão retangular de largura uniforme de 3,5 metros será cercada por uma guia que deverá ser composta de quatro segmentos de reta e quatro arcos de circunferência com 90° cada, como ilustra a seguinte figura:

calçada

calçada

área construída

3,5 m

calç

ada

calç

ada

Considere que o retângulo que delimita a área construída do quarteirão tem dimensões de 50 m por 30 m. Adotando-se

π = 227

, o comprimento total da guia que contornará a calçada

desse quarteirão deverá ser de, aproximadamente:

A 186 m

B 182 m

Dia

na T

aliu

n/Sh

utte

rsto

ck/G

low

Imag

es

MT - 2o dia | Caderno 2 - Azul - Página 31

C 172 m

D 165 m

E 158 m

QUESTÃO 156

Carla foi ao pet shop com seus três cães, Rex, Ray e Buz. Resolveu pesá-los de dois em dois e verificou que:

• Rex e Ray pesam juntos 8 kg.• Rex e Buz pesam juntos 10 kg.• Ray e Buz pesam juntos 11 kg.

Se Carla tivesse pesado os três cães ao mesmo tempo, a ba-lança acusaria:

A 13,5 kg

B 14,5 kg

C 15,5 kg

D 16,5 kg

E 17,5 kg

QUESTÃO 157

As embalagens longa-vida, usadas para o armazenamento de leite UHT e de diversos tipos de achocolatados, têm a parti-cularidade de conservar esses líquidos por até 90 dias sem necessidade de refrigeração. Algumas dessas embalagens assemelham-se a um tetraedro regular.

Se as arestas de uma dessas embalagens de 500 mL medem aproximadamente 16 cm, então uma versão dessa embalagem com 20 cm de aresta teria uma capacidade mais próxima de:

A 3 litros.

B 2,5 litros.

C 2 litros.

D 1,5 litro.

E 1 litro.

QUESTÃO 158

Uma fábrica de blocos de alvenaria produz três tipos diferentes de blocos. A tabela a seguir apresenta as dimensões de cada um, bem como seus respectivos preços de venda:

Bloco Largura Altura Espessura Preço unitário

Tipo I 40 cm 20 cm 15 cm R$ 1,00

Tipo II 30 cm 20 cm 15 cm R$ 0,75

Tipo III 20 cm 15 cm 10 cm R$ 0,25

De acordo com as informações, podemos concluir que o preço de cada tipo de bloco é uma grandeza diretamente proporcional à(ao):

A largura do bloco apenas.

B altura do bloco apenas.

C espessura do bloco apenas.

D área da base do bloco apenas.

E volume do bloco.

QUESTÃO 159

Um porta-lápis de acrílico translúcido tem a forma de um prisma hexagonal regular com 12 cm de altura cujas arestas da base medem 4,5 cm cada. Dentro dele, está um lápis ocupando a posição de uma das maiores diagonais do prisma, como mostra a ilustração:

12 cm

4,5 cm

Desprezando-se a espessura do lápis e a espessura das faces do porta-lápis, pode-se estimar o comprimento desse lápis em:

A 15 cm

B 18 cm

C 20 cm

D 23 cm

E 25 cm

QUESTÃO 160

Diversas chapas retangulares de alumínio com 31,4 cm por 62,8 cm serão usadas para revestir as superfícies laterais de recipientes cilíndricos sem desperdício de material. Esses re-cipientes terão bases circulares com diâmetros de 10 cm ou de 20 cm, dependendo da forma de montagem.

Um projetista deve decidir quais deverão ser os diâmetros dessas bases de acordo com as alturas esperadas para os

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MT - 2o dia | Caderno 2 - Azul - Página 32

recipientes montados. Para isso, ele adotou a aproximação de 3,14 para a constante π e fez seus cálculos corretamente, deduzindo que:

A os recipientes terão 31,4 cm de altura independente de qual seja o diâmetro da base.

B os recipientes terão 62,8 cm de altura independente de qual seja o diâmetro da base.

C os recipientes terão 62,8 cm de altura apenas se o diâmetro da base for de 10 cm.

D os recipientes terão 62,8 cm de altura apenas se o diâmetro da base for de 20 cm.

E os recipientes terão 31,4 cm de altura apenas se o diâmetro da base for de 10 cm.

QUESTÃO 161

Um piso de cerâmica tem a forma de um pentágono ABCDE equilátero, mas não regular, pois seus ângulos internos não têm a mesma medida (figura 1). Na pavimentação propor-cionada por esse formato específico de piso, observa-se a formação de hexágonos convexos que também não são regulares a cada agrupamento de quatro peças pentagonais (figura 2).

Figura 1A

B

C

E

D

Figura 2

Para que a formação desses hexágonos seja possível, é neces-sário que a soma das medidas em graus dos ângulos internos dos vértices A, C e D do pentágono seja igual a:

A 540°

B 360°

C 270°

D 180°

E 90°

QUESTÃO 162

Para estimar o raio de pequenas esferas de chumbo, elas foram mergulhadas em copos cilíndricos com 6 cm de raio parcial-mente cheios de água. Para cada esfera mergulhada, a varia-

ção x da altura em centímetros da água no copo foi medida como mostra a figura:

6 cm

x cm

Sabendo que o volume de uma esfera de raio r é dado por 43

r3π ⋅ e que o volume da água deslocada no copo é dado

por R x2π ⋅ ⋅ , sendo R a medida do raio do copo, pode-se concluir que o raio r de cada esfera mergulhada será dado pela expressão:

A 6 x3⋅

B 3 x⋅

C 6 x⋅

D 3 x3⋅

E x 3⋅

QUESTÃO 163

[…] os monitores de computador emitem radiações modu-

ladas com uma frequência […] de 50-120 Hz ([…] a frequên-

cia depende do monitor e do modo de funcionamento usado).

Essas alterações rápidas de intensidade estão interpretadas

pelo sistema de visão subconsciente como eventuais sinais

de movimento rápido, provocando reações tanto das células

receptoras da córnea como dos neurônios, causando gastos

desnecessários de energia e o desgaste das estruturas cere-

brais, provocando sintomas como dores de cabeça, cansaço

visual e ansiedade.

Lâmpadas economizadoras, computadores e dores de cabeça. Extraído do site: <http://clima-virtual-vs-real.blogspot.com.br/2010_12_01_archive.html>.

Acesso em: 6 nov. 2014.

O gráfico a seguir mostra a variação percentual de intensidade da radiação modulada emitida por um monitor (E) em função do tempo (t) em milissegundos:

E

t (ms)

105

706 14

90

2 10 18

100

0 8 16

80

4 12 20

MT - 2o dia | Caderno 2 - Azul - Página 33

De acordo com o gráfico, o número aproximado de vezes que a intensidade da radiação modulada emitida por esse monitor atinge seu valor máximo no intervalo de um minuto é:

A 60

B 100

C 600

D 1 000

E 6 000

QUESTÃO 164

O portão quadriculado de uma casa é reforçado por circunfe-rências de aço soldadas à grade dele, como ilustra a figura.

A

C

B

D

A solda nos pontos A, B, C e D da circunferência à esquerda dividem o menor arco AD dessa circunferência em três peque-nos arcos AB, BC e CD.

Sobre as medidas em graus desses três pequenos arcos de circunferência podemos afirmar que:

A todos têm a mesma medida.

B os arcos AB e CD têm uma mesma medida maior que a medida do arco BC.

C os arcos AB e CD têm uma mesma medida menor que a me-dida do arco BC.

D a medida do arco AB é maior do que as medidas dos arcos BC e CD juntos.

E a medida do arco CD é maior do que as medidas dos arcos AB e BC juntos.

QUESTÃO 165

As pontes móveis são capazes de mudar a inclinação de suas pistas interrompendo a passagem dos carros para permitir a passagem de embarcações.

Tower Bridge (Ponte da torre) sobre o rio Tâmisa, em Londres.

Considere uma pequena ponte móvel cujas metades da pista podem ser erguidas e mantidas apenas com inclinações de x ou de 2x em relação à horizontal. Assim inclinadas, as extre-midades de cada uma das metades mantêm-se praticamente na mesma altura. A pista toda tem 10 metros, e, quando a ponte está aberta com a inclinação x, o centro da pista se eleva 3 metros acima da linha horizontal ao nível da pista fechada.

Sendo assim, quando a pista for aberta com a inclinação 2x, seu centro ficará elevado, acima da linha horizontal ao nível da pista fechada:

A 3,5 metros.

B 4,0 metros.

C 4,5 metros.

D 4,8 metros.

E 5,0 metros.

QUESTÃO 166

Uma imobiliária é responsável pela venda e locação de apartamentos de cinco condomínios diferentes. O gráfico de barras a seguir compara número de andares, número de apartamentos e número de moradores de cada condomínio em determinado mês.

180

Núm

eros

Condomínios

140

80

20

160

100

40

120

60

0Cond. 1 Cond. 3Cond. 2 Cond. 4 Cond. 5

No de andaresNo de apartamentosNo de moradores

De acordo com o gráfico, os condomínios que possuem a menor e a maior média de moradores por apartamento são, respectivamente, os condomínios:

A 1 e 2.

B 2 e 3.

C 2 e 4.

D 3 e 4.

E 4 e 5.

QUESTÃO 167

Mensalmente, centenas de automotores são apreendidos pela [Polícia Rodoviária Federal] e aproximadamente 20% não são procurados pelos proprietários. Hoje, cerca de 2 mil veícu-los se encontram nos pátios de cinco postos da PRF do Distrito Federal. A legislação vigente assegura que veículos apreendi-dos e não procurados dentro de 90 dias podem ser leiloados.

Polícia Rodoviária Federal realiza leilão de veículos apreendidos. Extraído do site: <www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2014/07/09/interna_

cidadesdf,436644/policia-rodoviaria-federal-realiza-leilao-de-veiculos-apreendidos.shtml>. Acesso em: 13 nov. 2014.

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MT - 2o dia | Caderno 2 - Azul - Página 34

Suponha que em um desses leilões, foram comercializados em torno de 350 carros e 150 motos. O valor estabelecido para os lances iniciais foi de R$ 1.500,00, e cada lance a partir do primeiro deveria ser R$ 300,00 superior ao lance anterior.

O veículo mais disputado desse leilão foi arrematado apenas no 28o lance, pela quantia de:

A R$ 8.100,00

B R$ 8.400,00

C R$ 9.300,00

D R$ 9.600,00

E R$ 9.900,00

QUESTÃO 168

Leia o memorial descritivo de um lote urbano:

[…] De formato triangular com as seguintes medidas e confrontações: na frente, 25 m em curva confrontando com a Avenida Ipê; no lado direito, 40 metros confrontando com a Rua Araçá; e, do lado esquerdo, 40 m com o lote 2 da quadra B; fechando-se o perímetro com uma área de 500 m².

Retificação de formatação de lote urbano – parecer. Extraído do site: <http://eduardoaugusto-irib.blogspot.com.br/2012/02/retificacao-da-

formatacao-de-lote.html>. Acesso em: 6 nov. 2014.

Se outro lote, com área de 2 501 m2, tem a forma de um quadra-do, então os lados desse outro lote medem aproximadamente:

A 45 m

B 50 m

C 55 m

D 60 m

E 65 m

QUESTÃO 169

O acesso virtual às contas correntes de um banco é feito por meio da seguinte tela, que apresenta apenas cinco botões para a escolha dos algarismos da senha:

Atenção: digite a sua senha eletrônica no teclado abaixo:

6 ou 9

clique aqui

4 ou 7

clique aqui

1 ou 2

clique aqui

5 ou 8

clique aqui

0 ou 3

clique aqui

Limpar OK

Neste banco, há contas correntes com senhas de no mínimo 3 e no máximo 6 dígitos, sendo que há apenas 1 000 clientes cujas contas correntes têm senhas de 3 dígitos.

Escolhendo-se ao acaso um desses clientes, a probabilidade de que ele clique sua senha no teclado virtual usando três botões diferentes é de:

A 10%

B 25%

C 30%

D 40%

E 48%

QUESTÃO 170

Júlio fez uma aplicação financeira de R$ 50.000,00 em um fundo de ações que lhe rendeu anualmente 8% de juros sob o regime de capitalização composta e, em cinco anos, acumulou o necessário para comprar determinado bem.

Júlio contou sua história para Sandra e ela decidiu aplicar seu dinheiro nesse mesmo fundo de ações. Sandra fez um investimento inicial um pouco maior que o de seu amigo e conseguiu, em apenas três anos, acumular a mesma quantia que Júlio.

Considerando essa situação, se a taxa do rendimento anual desse fundo de ações se manteve em 8%, podemos concluir corretamente que o investimento inicial de Sandra foi de:

A R$ 54.500,00

B R$ 58.320,00

C R$ 62.340,00

D R$ 65.870,00

E R$ 78.980,00

QUESTÃO 171

Um fabricante de utensílios feitos de aço inoxidável quer lançar no mercado bandejas elípticas que serão recortadas de chapas retangulares de acordo com o seguinte esquema:

b

a

Para estimar a quantidade de metal dispensado em cada cor-te, o fabricante calculou a área da elipse segundo a expressão π · a · b, em que a e b representam, respectivamente, a maior e a menor distância do centro da elipse até um de seus pontos. Observando que tanto a elipse quanto o retângulo do esquema têm os mesmos eixos de simetria, o fabricante calculou a di-ferença entre a área da chapa retangular e a área da bandeja elíptica, depois substituiu π por 3,14.

Dessa forma, se o fabricante efetuou seus cálculos corretamen-te, deve ter concluído que a quantidade de metal dispensado em cada corte representa, da área da chapa retangular:

A 21,5%.

B 12,5%.

C 32,5%.

D 6,25%.

E 1,25%.

MT - 2o dia | Caderno 2 - Azul - Página 35

QUESTÃO 172

O auditório de um teatro é circular e, na plateia, há algumas cadeiras encostadas na parede. Os irmãos Marcos, Mário e Marina chegaram no momento em que começava uma peça e tiveram que se acomodar nas únicas cadeiras disponíveis, que estavam encostadas na parede, como indica a figura.

Marcos

MárioMarina

palco

Considerando-se os ângulos de observação do palco a partir dessas posições:

A Marcos fi cou na cadeira com o maior ângulo de observação do palco.

B Marcos fi cou na cadeira com o menor ângulo de observação do palco.

C Mário fi cou na cadeira com o maior ângulo de observação do palco.

D Marina fi cou na cadeira com o menor ângulo de observação do palco.

E Os irmãos fi caram em cadeiras com ângulos equivalentes de observação do palco.

QUESTÃO 173

O gráfico a seguir ilustra a gravidade da situação da água do sistema Cantareira, que abastece a cidade de São Paulo, entre os anos de 2013 e 2014. Neste gráfico, observa-se que no dia 1o de maio 2013 o volume de água estava pouco acima de 60% da capacidade total do sistema, o qual foi decaindo mensalmente até ficar abaixo dos 10% em apenas um ano.

Nível do sistema Cantareira de 2013 a 2014

70%

30%

50%

10%

60%

20%

40%

0%

01/0

5/20

13

01/0

9/20

13

01/0

7/20

13

01/1

1/20

13

01/0

1/20

14

01/0

6/20

13

01/1

0/20

13

01/0

8/20

13

01/1

2/20

13

01/0

2/20

14

01/0

3/20

14

01/0

4/20

14

01/0

5/20

14

Extraído do site: <http://spressosp.com.br/2014/05/01/com-cantareira-105-captacao-e-reduzida/>. Acesso em: 6 nov. 2014.

Nesse gráfico, é visível que em alguns períodos o sistema Cantareira ficou com um volume de água abaixo de um terço de sua capacidade total. O primeiro desses registros é o do mês de:

A novembro de 2013.

B dezembro de 2013.

C janeiro de 2014.

D fevereiro de 2014.

E março de 2014.

QUESTÃO 174

Muitos softwares de computação gráfica são usados na in-dústria de tecnologia e design. Alguns deles permitem que figuras complexas sejam criadas a partir de linhas descritas de forma analítica por várias equações cartesianas tradicionais em um mesmo sistema. Se um usuário estiver trabalhando com uma figura descrita pelos gráficos das equações do sistema

2x + 2y =1x + y =1x + y = 2

2 2

2 2

, então essa figura é composta de apenas:

A três retas.

B duas retas paralelas e uma circunferência.

C duas retas perpendiculares e uma circunferência.

D uma reta e duas circunferências.

E três retas.

QUESTÃO 175

Uma indústria produz peças metálicas em forma de pirâmides de acordo com o seguinte processo: primeiro, são fabricados cubos de aço maciço, que são, em seguida, colocados em uma máquina que faz cortes planos sobre as seções diagonais do cubo, como mostra o esquema a seguir.

H

E

DA

GF

C

B

H

E

DA

GF

C

B

MT - 2o dia | Caderno 2 - Azul - Página 36

H

E

DA

GF

C

B

Os primeiros cortes são feitos sobre as seções representadas pelos quadriláteros ADGF e BCHE. Depois, mantendo-se as partes cortadas do cubo juntas uma à outra, mais dois cortes são feitos sobre os quadriláteros ABGH e CFED, e, finalmen-te, dois últimos cortes são feitos sobre os quadriláteros ACGE e BDHF, enquanto as partes cortadas anteriormente ainda estão juntas uma à outra.

Assim, terminados esses cortes, pode-se concluir que de cada cubo de aço são obtidas:

A 4 peças em forma de pirâmide.

B 6 peças em forma de pirâmide.

C 8 peças em forma de pirâmide.

D 12 peças em forma de pirâmide.

E 24 peças em forma de pirâmide.

QUESTÃO 176

Em uma atividade proposta pelo professor de Geometria, os alunos deveriam medir as três dimensões de um obje-to de madeira com a forma de um paralelepípedo cercado por faces retangulares e, depois, multiplicá-las para obter o volume de madeira no objeto. Veja como procederam três das alunas:

• Andrea mediu as dimensões em metros e multiplicou-as, ob-tendo o volume de madeira em metros cúbicos.

• Beatriz mediu as dimensões em decímetros e multiplicou-as, obtendo o volume de madeira em decímetros cúbicos.

• Cecília mediu as dimensões em centímetros e multiplicou-as, obtendo o volume de madeira em centímetros cúbicos.

Se nenhuma das meninas cometeu algum erro na medição ou no cálculo do volume, então os valores encontrados por Andrea, Beatriz e Cecília para o volume do objeto de madeira, independentemente das unidades consideradas, formaram nessa ordem uma progressão geométrica de razão:

A 1 000

B 100

C 10

D 0,1

E 0,01

QUESTÃO 177

Para organizar a festa de final de ano para as famílias dos 40 funcionários de uma empresa, foi feito um levantamento do número de filhos de cada um deles. O gráfico a seguir foi montado com base nos dados levantados:

Frequência

Número de filhos

35%

0

15%

4

25%

2

5%

30%

1

10%

5

20%

3

De acordo com as informações apresentadas pelo gráfico, o número médio de filhos por funcionário dessa empresa é:

A 1,25

B 1,35

C 1,45

D 1,55

E 1,65

QUESTÃO 178

As aplicações financeiras que rendem mensalmente x% de juros compostos sobre os valores investidos têm rendimentos trimestrais equivalentes a y%, e a relação entre os valores de x e y pode ser expressa pela função y = 3x + 0,03 ⋅ x2 + 0,0001 ⋅ x3.

De acordo com essa função, se o rendimento mensal de uma apli-cação como essa é de 20%, o rendimento trimestral equivalente obtido nessa aplicação é de:

A 60,0%

B 68,5%

C 72,8%

D 78,2%

E 80,0%

QUESTÃO 179

Helen ganhou um computador novo e precisa escolher sua senha de usuário, que deve ser formada por cinco letras. Helen quer usar as letras de seu próprio nome, mas em uma ordem diferente. Além disso, para facilitar a memorização, ela quer que a senha comece pela letra H.

Nessas condições, quantas são as possibilidades para a senha de usuário do computador de Helen?

A 9

B 10

C 11

D 12

E 13

MT - 2o dia | Caderno 2 - Azul - Página 37

QUESTÃO 180

Umidade média do ar

100

80

60

40

20

18:00

19:00

21:00

00:00

04:00

09:00

15:00

20:00

23:00

03:00

08:00

14:00

22:00

02:00

07:00

13:00

01:00

06:00

12:00

05:00

11:00

10:00

16:00

17:00

Um

idad

e %

Fonte: Mais um agosto sem chuva e com umidade relativa crítica. Área de Hidráulica e Irrigação da Unesp Ilha Solteira. Extraído do site: <http://irrigacao.blogspot.com.br/2012/09/mais-um-agosto-sem-chuva-e-com-umidade.html>. Acesso em: 6 nov. 2014.

O gráfico acima mostra como a umidade relativa do ar variou desde as 18 h de determinado dia até as 17 h do dia seguinte, na cidade de Ilha Solteira (SP). De acordo com esse gráfico, pode-se concluir que umidade relativa do ar no período considerado esteve acima de 60% durante aproximadamente:

A 5 horas.

B 8 horas.

C 11 horas.

D 13 horas.

E 15 horas.

MT - 2o dia | Caderno 2 - Azul - Página 38

RA

S CU

NH

O

DA R

E DAÇÃO

Transcreva a sua Redação para a Folha de Redação

1

2

3

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