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Simulado Enem - Linguagens, Códigos - matemática e suas tecnologias

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LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

Profº. Fernando Lira

01. O parágrafo abaixo, extraído de um artigo de revista, demons-tra a intenção de persuadir o leitor a perder o medo de viajar de avião. Para isso, a redatora argumenta com base em dados estatísticos.

"Andar de avião é mais seguro do que tomar banho. No ano passado, 200 americanos morreram em desastres aéreos. No mesmo ano, 800 perderam a vida por causa de objetos que caíram em suas cabeças e 300 porque escorregaram na banheira. Isso sem contar os 42 mil que morreram em desastres de carro." (MONTEIRO, Bettina. Em Viagem e Turismo, n. 11, set. 1996. São Paulo, Abril.)

Suponha três profissionais de áreas diferentes, manifestando, cada um com a própria linguagem, sua opinião a respeito do argumento utilizado pela redatora.

I. Um matemático:

Os dados estatísticos apresentados não são prova irrefutável de que "Andar de avião é mais seguro do que tomar banho". O maior ou menor grau de segurança não pode ser medido em números absolutos, mas apenas em números relativos.

II. Um cidadão de escolaridade média:

Esses números apresentados não me convencem muito: eles precisariam dizer quantos americanos viajaram de avião no ano em que foi feita a estatística; quantos andaram de carro; quantos tomaram banho.

III. Uma pessoa dedicada à atividade de natureza prática:

Esse texto é que nem aquelas mutreta de propaganda do governo: diz que abriu mais de 100 vaga na escola, mas não diz que tinha 500 mãe na fila.

Sob o ponto de vista argumentativo, sem levar em conta a forma da linguagem, podemos dizer que tem (ou têm) cabimento:

A) apenas I e II. B) I, II e III. C) apenas I. D) apenas II. E) apenas III.

02. Leia com atenção:

"Nas duas últimas décadas, as organizações criminosas vêm estabelecendo, cada vez mais, suas operações de uma forma transnacional, aproveitando-se da globalização econômica e das novas tecnologias de comunicações e transportes. A estratégia utilizada consiste em instalar suas funções de gerenciamento e produção em áreas de baixo risco, nas quais detêm relativo controle do meio institucional (...)."

(CASTELLS, Manuel. Fim do Milênio.

São Paulo, Paz e Terra, p. 205.)

Desse fragmento de texto, podemos entender que:

A) as atividades criminosas internacionais, além de estarem se

utilizando de alta tecnologia, estão sendo favorecidas nos países pouco desenvolvidos cujas instituições são frágeis e passíveis de corrupção.

B) as atividades criminais não se alteraram com a globalização e não interferem nos países pouco desenvolvidos.

C) não há relação entre a economia globalizada e as atividades criminosas internacionais.

D) com o desenvolvimento do capitalismo, a criminalidade internacional desaparece.

E) não há relação entre criminalidade internacional e corrupção das instituições dos países em desenvolvimento.

03. O jornal Folha de S. Paulo, em 3 de abril de 2000, publicou na página 9 do primeiro caderno uma matéria com o título "Cortes no social sustentam ajuste fiscal" seguido pelo seguinte gráfico:

A partir do título da matéria e das informações do gráfico, é possível concluir que:

A) o aumento das receitas da Seguridade Social permitirá que

o setor apresente um significativo superávit. B) o superávit previsto no orçamento da União para o ano

2000 se deve ao crescimento das receitas da Seguridade Social.

C) ao contrário do que geralmente se pensa, a Seguridade Social no Brasil tem sempre receitas maiores do que as despesas.

D) o corte de despesas em outros setores do orçamento da União permitiu que se deslocassem recursos para a Seguridade Social.

E) o corte de despesas na Seguridade Social é o principal fator responsável pelo superávit primário no orçamento da União.

Pescaria

Pescador: É. Aí eu jóguei a linhada no rio. Um baita dum pexão

pegô a isca e começô a me puxá e eu num aguentava com ele cumpadre.

Compadre: Êpa ... Pescador: Aí, eu amarrei a linhada no meu trator

Massey-Ferguson ... Compadre: Êpa ... Pescador: Aquele da nova linha Massey-Ferguson 200. Compadre: Sei, sei. Pescador:

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Com aquele baita motorzão, com nova direção, com câmbio de oito velocidades e o peixe me puxava e eu grudado no trator e o peixe puxava nóis dois.

Compadre: Um momentinho, um momentinho. Ocêis tiraro ou

num tiraro esse pexe do rio? Pescador: É, tirá num tiramo mai qui intortamo o rio intortamo,

viu? Locutor: Nova linha Massey-Ferguson 200. Fator de vanguarda.

(Em Anuário de Criação de São Paulo 1975-1976. São Paulo, CCSP, 1976, p. 146.)

04. Considere estes três comentários sobre o texto reproduzido:

I. Há, no texto, marcas evidentes de uma variante linguística do interior de certos estados brasileiros, principalmente São Paulo e Minas Gerais, conhecida pelo nome genérico de variante caipira.

II. São muitas as marcas da chamada variante caipira no

texto, tais como: palavras típicas como baita (= enorme), grudado (= agarrado); pronúncias características como pexão, pegô, puxá. Mas há algumas contradições: o falante que diz pexão deveria dizer pexe e não peixe.

III. O emprego dessa variante ampliou muito o efeito

expressivo do texto, pois ela é perfeitamente adequada ao tema pescaria (remetendo-nos às lendárias mentiras de pescador do meio rural brasileiro), aos personagens e ao produto anunciado, um trator.

Podemos dizer que é(são) correto(s):

A) apenas I B) II e III C) I, II e III D) I e III. E) apenas II.

05. "Senhor Deus dos desgraçados! Dizei-me vós, Senhor Deus! Se é loucura ... se é verdade Tanto horror perante os céus ... Ó mar! Por que não apagas Co'a a esponja de tuas vagas De teu manto este borrão? .. Astros! noite! tempestades! Rolai das imensidades! Varrei os mares, tufão!..."

(Castro Alves)

Aponte a alternativa incorreta sobre o texto.

A) Os versos 3 e 4 constituem o objeto direto do verbo dizer

e, pela antítese, expressam o desespero do poeta.

B) O vocativo do verso 1 é retomado em toda a estrofe, por

meio de outros vocativos, no mesmo tom de protesto

grandiloquente.

C) Ao lado de Deus, na sequência dos vocativos, estão as

forças grandiosas da natureza, como o mar, os astros, a

noite, as tempestades e, num desespero crescente do

poeta, o tufão.

D) Este borrão, objeto direto do verbo apagar, constitui uma

metáfora de algo vergonhoso que recupera e aprofunda o

horror do verso 4.

E) No apelo desesperado do poeta, as grandiosas forças da

natureza não são personificadas, mas sim, coisificadas nos

vocativos que as representam.

06. Observe os dois trechos que seguem:

I. Nada pior para uma boa causa do que maus defensores: é o que se dá com a ecologia.

II. Há muitas reivindicações sociais inteiramente justas que,

apesar disso, têm como os piores inimigos os seus próprios defensores, que, por não serem competentes, acabam prejudicando-as. É o que se dá com a ecologia, que, por incrível que pareça, vê-se mais prejudicada exatamente pelos seus defensores, por causa da inépcia deles.

Assinale a alternativa correta sobre os dois trechos.

A) Trata-se de duas maneiras distintas de formular uma

mesma opinião, e ambas desfrutam do mesmo prestígio social.

B) A maneira de estrutura r o texto prejudica muito o trecho II, sobretudo por causa de graves erros gramaticais.

C) Não há dúvida de que o trecho I, por ser mais conciso e claro, inspira mais respeito que o II, confirmando a afirmação de que "o modo de dizer qualifica a coisa dita".

D) O trecho I é típico de uma variante culta do português; o II, de uma variante típica de falantes desprovidos de escolaridade.

E) Por uma questão de preconceito social, valoriza-se menos o texto I do que o texto II, porque este mostra uma forma de linguagem muito pretensiosa e cheia de imprecisões por causa do excesso de palavras eruditas.

07. Equipes de pesquisadores têm percorrido as escolas, nas capitais dos estados, para fazer um diagnóstico da saúde bucal das crianças. O método consiste em verificar, em alunos de 12 anos, o número de dentes definitivos comprometidos, isto é, que estão cariados no momento da avaliação e que foram obturados ou arrancados por causa de cárie, no passado. O gráfico abaixo mostra as médias de dentes com cárie, por criança, no Brasil como um todo e nas diversas regiões, em 1986 e 1996. Analise-o para responder às duas questões que seguem:

Número médio de dentes com cárie por

criança de 12 anos Brasil e Regiões

(Fonte dos dados: Datasus.)

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Qual das afirmações abaixo não está de acordo com os dados apresentados pelo gráfico?

A) A saúde bucal das crianças brasileiras melhorou

substancialmente, durante o período estudado. B) Em 1986, a região Norte apresentava um menor índice de

dentes com cárie do que a região Centro-Oeste. C) A região Centro-Oeste foi uma das que conseguiu maior

redução na média de dentes com cárie, no período considerado.

D) A maior parte das regiões estudadas alcançou, em 1996, resultados mais favoráveis do que a média nacional.

E) A melhora na saúde bucal das crianças brasileiras foi uniforme, no período considerado.

08. Ainda com relação à saúde bucal das crianças pesquisadas, considere as seguintes medidas de saúde pública:

I. Construção de redes de esgotos. II. Construção de redes de água encanada.

III. Fluoretação da água potável. IV. Programas de educação da população e distribuição de

escovas. V. Adição de iodo ao sal de cozinha. VI. Distribuição de antibióticos à população.

Qual dos conjuntos de medidas abaixo pode ter contribuído para a sensível melhora observada no período de 1986 a 1996?

A) II, III e IV. B) III, IV e VI. C) I, II, III e IV. D) I, II, IV e V. E) I, III, IV e V.

09. Observe as figuras 1 e 2 a seguir.

Considerando os aspectos formais e informais para a leitura das imagens, é correto afirmar que a obra de Degas e a fotografia:

Figura 1: (Edgar Degas "Balé" (A estrela), pastel sobre

monotipia, 58 x 42 em, 1876-77.)

Figura 2: (Fotografia de patinação artística no gelo.

Disponível em: http://www.google.com.br/imgres?imgurl=

http://www.Iazeresportes.com/wp-content/uploads/20 10/02/0rientais

A) possuem a centralidade perceptível e são estáticas. B) estão divididas em cinco planos e expressam agonia. C) apresentam equilíbrio com positivo e manifestam leveza. D) apresentam ausência de profundidade e provocam

vertigem. E) têm a mesma materialidade e evidenciam força.

Observe as figuras 3 e 4 e responda à questão 10.

Figura 3: Discóbolo de Míron. Original grego data de aprox.

450 a.c. Altura: 125 cm

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Figura 4: Max Bill Unidade Tripartita (Unità Tripartita),

1948/49 Aço inoxidável, 114,0 x 88,3 x 98,2

10. As figuras mostram imagens escultóricas concebidas em períodos artísticos distintos. Assinale a alternativa que indica o que há em comum nas referidas esculturas.

A) Textura. B) Simetria. C) Bidimensionalidade. D) Movimento. E) Lateralidade.

11. Leia os textos e depois faça o que se pede.

Texto 1

O tratamento dado à variação linguística em muitos materiais didáticos é, frequentemente, superficial e distorcido. O principal problema é a desconsideração de que também ocorre variação linguística na língua falada (e escrita) dos cidadãos plenamente escolarizadas, com alta poder aquisitivo e prestígio social. A variação. linguística, portanto, não é exclusividade dos falantes rurais, pobres, analfabetos. Na realidade, o modelo de língua descrito e prescrita nas gramáticas normativas se baseia em estados antigos da língua e em usas muito restritas, cama a escrita literária mais consagrada. Uma análise bem feita das usas linguísticos dos falantes que gozam de prestígio. social revela que, apesar de toda a pressão exercida pela norma-padrão tradicional, a língua que eles falam (e já começam a escrever) apresenta muitas diferenças em relação àquele modelo idealizada. O mais grave é quando essas diferenças são atribuídas exclusivamente à "língua popular", à "fala do povo", coma se não. estivessem registradas também na "língua culta" e mesmo na escrita mais monitorada de jornalistas, ensaístas, tradutores, escritores etc.

Texto 2 Os bancos, coma era de se esperar, chiaram contra qualquer hipótese de serem forçados a manter linhas ou camprar bônus do Brasil.

(Folha de S. Paulo, 13/11/1998, p. 1-12).

Texto 3 Mas muitas veem o boxe, particularmente a categoria dos pesos pesados, cama um meio fácil de se ganhar dinheiro.

(Folha de S. Paulo, 8/8/1997, p. 3-12).

Texto. 4 Era um apito bom de se ouvir, debaixo das lençóis, e quanta mais distante se ouvia aquele trinado. maior era o espaço protegido das fantasmas e ladrões da noite.

(Folha de S. Paulo, 27/1/1996, p. 1-2).

Com base nas textos e nos conhecimentos adquiridos sobre o tema, considere as afirmativas a seguir.

I. Os textos 2, 3 e 4 podem ser tomados como exemplos do que foi teorizado no 1

II. Os textos 2, 3 e 4 evidenciam a tema da variação linguística no universo prosaico brasileiro.

III. O texto 4 forma com a texto I uma ideia paradoxal sobre a tema da variação linguística.

IV. O texto 1 apresenta ideia que só pode ser confirmada pelos textos 3 e 4.

Assinale a alternativa correta. A) Somente as afirmativas I e II são carretas. B) Somente as afirmativas I e III são carretas. C) Somente as afirmativas III e IV são corretas. D) Somente as afirmativas I, II e IV são carretas. E) Somente as afirmativas I, III e IV são carretas.

12.

Fonte: http://www.google.com.br/imgres?imgurl=https://lh5. googleusercontent.com/.

De acordo com a leitura do texto misto acima, só não podemos inferir que: A) o espaço físico em que se passa a situação é Brasília. B) o comportamento de Dilma, quanto ao quesito espontaneidade,

difere da de Obama. C) a magreza de Obama revela a contexto negativo vivenciado

pela economia norte-americana na contemporaneidade. D) o interesse de Obama é calcado no estabelecimento de

políticas monetárias que visam estabelecer uma parceria comercial com o Brasil.

E) a citação do nome de Lula reforça a ideia de que Dilma é sucessora política do ex-presidente.

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13. Dos textos abaixo, o que menos guarda relações de coerência com o da questão anterior é:

A)

fonte:http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.blogdofroes.com.br/wp-

content/uploads

B)

http://www.google .com. br/imgres?imgu rI=http://pagina 13.org. br/

wp-content/uploads/2011/03/obama_charge_

C)

http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://edgblogs.s3.

amazonaws.com

D)

E)

http://www.google .com. br/imgres?img url=http://amarildocha rge.

files.wordpress.com

14. Leia o texto a seguir:

Um dia antes do jogo de futebol entre as seleções brasileira e boliviana, em Goiânia, todos os jornais noticiaram a proibição de a torcida assistir aos treinos da nossa seleção. A comissão técnica do selecionado alegou que agiram a pedido dos próprios jogadores, que se sentiam pressionados pelo fato de a turba não parar de gritar pela convocação de Romário. Alguns veículos de comunicação atribuíram ao Sr. Antônio Lopes, coordenador técnico da Seleção Brasileira, a seguinte frase: "(...) o pedido dos atletas foi aceito porque veio de encontro ao que a comissão técnica queria."

(extraído de http://vestibular.uol.com.br/pegadinhas/uIt1796u41.jhtm,

acessado em 03/009/2009)

Sabendo-se que a comissão técnica e os jogadores não desejavam a presença de torcedores no treino, podemos afirmar que:

A) a frase do treinador foi infeliz, porque jogou a

responsabilidade para o grupo, tendo mostrado divergência entre seu pensamento e o do grupo.

B) a frase do treinador foi feliz, pois o uso da expressão "de encontro ao" mostra que os dois lados, treinador e jogadores, pensam a mesma coisa.

C) a frase do treinador foi infeliz, porque o uso da expressão "de encontro ao" está mal empregada.

D) a frase do treinador foi feliz, porque remeteu a uma ambiguidade, deixando a comissão técnica livre de cobranças futuras.

E) a frase do treinador foi infeliz, porque assegura que o grupo de jogadores estava dividido, deixando-os em posição desfavorável.

15. Leia o fragmento de "Aula de Português", de Carlos Drummond de Andrade (1902-1987):

A linguagem na ponta da língua, tão fácil de falar e de entender. A linguagem na superfície estrelada das estrelas, sabe lá o que ela quer dizer?

(ANDRADE, Carlos Drummond de. Boitempo. In:

Poesia e Prosa. Rio: Nova Aguilar, 1988.)

Em relação às duas estrofes do poema "Aula de Português", de Carlos Drummond de Andrade, assinale a alternativa incorreta:

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A) As estrofes fazem oposição entre as modalidades falada e escrita da língua.

B) Para o poeta, a modalidade escrita é mais valorizada, complexa e, portanto, letrada; daí a sua dificuldade em entendê-la.

C) As estrofes focalizam o fenômeno da variação linguística, isto é, das variedades coloquial e poética.

D) As estrofes sugerem que a língua não é homogênea nem uniforme sob o ponto de vista de seu uso.

E) O poeta sugere que há melhor desempenho do usuário em uma modalidade linguística que em outra.

Copyright ©1999 Mauricio de Sousa Produções Ltda.

Todos os direitos reservados ..

16. A situação abordada na tira torna explícita a postura da personagem Mônica, como:

A) ingênua. B) impetuosa. C) irreverente. D) atrevida. E) convencida.

17. Leia o charge e depois faça o que se pede:

ME DEEM O NOME DE UM BICHO BEM CONHECIDO QUE COMECE COM A LETRA "A"!

blog.tiburcio.locaweb.com.br/up/t/ti/blog.tib

Considerando a fala da criança, percebe-se que a mesma revela:

A) espontaneidade e inocência. B) criticidade e erudição. C) ilusão e veracidade. D) coloquialismo e subjetivismo. E) objetivismo e tradicionalismo.

18. Leia os textos e depois marque o que for correto:

Texto 1

"- Que coisa, né? - É. Puxa vida! - Ora, droga! - Bolas! - Que troço! - Coisa de louco! -É!"

Texto 2

"Gastei trinta dias para ir do Rossio Grande ao coração de Marcela, não já cavalgando o corcel do cego desejo, mas o asno da paciência, a um tempo manhoso e teimoso. Que, em verdade, há dois meios de granjear a vontade das mulheres: o violento, como o touro da Europa, e o insinuativo, como o cisne de Leda e a chuva de ouro de Dânae, três inventos do padre Zeus, que, por estarem fora de moda, aí ficam trocados no cavalo e no asno."

(Machado de Assis)

Texto 3

Para fazer um poema dadaísta Pegue um jornal. Pegue uma tesoura. Escolha neste jornal um artigo que tenha o comprimento que você queira dar ao seu poema. Corte o artigo. Corte em seguida com cuidado cada palavra dele e ponha-as em um saco. Agite delicadamente. Pegue, depois, um recorte após outro. Copie as palavras rigorosamente na ordem em que saíram. O poema se parecerá com você. E eis que você se tornará um escritor infinitamente original e de sensibilidade fascinante, mesmo que incompreendido pelo vulgo.

(Tristan Tzara)

Texto 4 Minha flor minha flor minha flor. Minha prímula meu pelargônio meu gladíolo meu botãode-ouro. Minha peônia. Minha cinerária minha calêndula minha boca-de-Ieão. Minha gérbera. Minha clívia. Meu cimbídio. Flor flor flor. Floramarílis. Floranêmona. Florazálea. Clematite minha. Catleia deffínio estrelítzia. Minha hortensegerânea. Ah, meu nenúfar. Rododendro e crisântemo e junquilho meus. Meu ciclâmen. Macieiraminha-do-japão. Calceolária minha. Daliabegônia minha. Florsitiaíris tuliparrosa minhas. Violeta... Amormais-queperfeito. Minha urze. Meu cravo-pessoaldedefunto. Minha corola sem cor e nome no chão de minha morte.

("Declaração de amor", Carlos Drummond de Andrade)

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Texto 5

Depois de ler os textos, marque o item que apresenta a classificação correta quanto às funções da linguagem:

A) Fática, emotiva, metalinguística, poética, conativa. B) Metalinguística, fática, conativa, poética, expressiva. C) Fática, emotiva, poética, metalinguística, referencial. D) Emotiva, referencial, poética, metalinguística, fática. E) Poética, conativa, referencial, fática, expressiva.

A letra da canção reproduzida a seguir serve de base para as questões 19 e 20. Baião

Eu vou mostrar pra vocês Como se dança o baião E quem quiser aprender É favor prestar atenção. Morena, chega pra cá, Bem junto ao meu coração Agora é só me seguir, Pois eu vou dançar o baião. Eu já dancei balance, Chamego, samba xerém, Mas o baião tem um quê Que as outras dança não têm. Oi quem quiser é só dizer. Pois eu com satisfação Vou dançar cantando o baião. Eu já cantei no Pará, Toquei sanfona em Belém, Cantei lá no Ceará E sei que me convém. Por isso, eu quero afirmar Com toda convicção Que sou doido pelo baião.

(Luiz Gonzaga \ Humberto Teixeira)

19. A partir das referências que a canção faz à dança, é possível concluir que:

A) o baião, por ser uma dança tipicamente nordestina e

culturalmente autêntica, é considerado superior às outras.

B) mesmo reconhecendo a existência de outros ritmos, o

narrador da canção demonstra sua preferência pelo baião.

C) as manifestações culturais de um país devem

necessariamente obedecer aos interesses das classes

populares.

D) os ritmos brasileiros são considerados superiores aos

internacionais, tomados como indícios de colonialismo

cultural.

E) a escolha do baião como dança genuinamente brasileira

se deve ao fato de os compositores serem nordestinos.

20. A letra da canção identifica o baião com certas regiões do Brasil. Isso significa que:

A) o ritmo é exclusivamente nordestino.

B) faz sucesso no país todo.

C) a dança só é conhecida em Fortaleza e Belém.

D) o gênero musical é exemplo da desregionalização cultural.

E) o baião já foi apresentado em lugares do Norte e do

Nordeste.

Profº. Jorge Alberto

21. (FACID) O movimento romântico, cujas origens estão na Alemanha e na Inglaterra, adquiriu na literatura brasileira um reflexo extraordinário por que

A) nossas letras contavam, à época, com artistas do talento de

um Machado de Assis e de um Raul Pompéia. B) coincidiu com o momento decisivo de definição da nossa

nacionalidade e de valorização do nosso passado histórico. C) prosperavam, entre nós, os sentimentos nativistas elevados

ao mais alto plano estético, como o demonstram os poemas O Uraguai e Caramuru.

D) nosso complexo cultural de colonizados encontrava na prosa intimista sua expressão mais adequada e natural.

E) nossos homens de letras e de ciências criaram teorias em que se demonstrava a flagrante superioridade do pensamento anglo-germânico sobre o de outros povos.

22. (AESPI / ADAPTADA) Sobre o Romantismo, momento cultural que foi do final do século XVIII até a metade do século XIX, percebemos que :

A) Representou a vitória da Razão e da Ciência e uma volta

aos valores da Antiguidade clássica, com a adoção de modelos que configurassem as noções de Bem, Belo e Perfeição.

B) Buscou explorar o mundo interior e o inconsciente, sugerindo-o e evocando-o por meio de uma linguagem não-lógica que recorria a arcaísmos, termos litúrgicos, recursos gráficos e, principalmente, a música.

C) Foi um movimento artístico marcado pela tentativa de conciliação dos contrastes, refletindo, por meio de antíteses, oxímoros e paradoxos, uma época de fortes conflitos espirituais.

D) Caracterizou-se pelo primado da emoção, do subjetivismo e do idealismo, expresso pelo Gênio, até então limitado pela noção de imitação que predominava na arte, e refletiu os valores de uma nova classe que ascendia – a burguesia.

E) Exprimiu uma recusa ao teocentrismo, ao ascetismo e misticismo em voga na Idade Média, concentrando sua atenção nas realizações do homem, tomado como medida de todas as coisas.

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Leia os fragmentos abaixo e responda as questões seguintes. Fragmento I Pálida à luz da lâmpada sombria, Sobre o leito de flores reclinada, Como a lua por noite embalsamada, Entre as nuvens do amor ela dormia! Era a virgem do mar na escuma fria Pela maré das águas embalada! Era um anjo entre nuvens d’alvorada Que em sonhos se banhava e se esquecia! Fragmento II É ela! é ela! – murmurei tremendo, E o eco ao longe murmurou – é ela! Eu a vi – minha fada aérea e pura – A minha lavadeira na janela! (...) Esta noite eu ousei mais atrevido Nas telhas que estalavam nos meus passos Ir espiar seu venturoso sono, Vê-la mais bela de Morfeu nos braços! Como dormia! que profundo sono!... Tinha na mão o ferro do engomado... Como roncava maviosa e pura!... Quase caí na rua desmaiado! (...) É ela! é ela! – repeti tremendo; Mas cantou nesse instante uma coruja... Abri cioso a página secreta... Oh! meu Deus! era um rol de roupa suja!

23. (PUC-PR) Os fragmentos acima são de Álvares de Azevedo e desenvolvem o tema da mulher e do amor. Caracterizam duas faces diferentes da obra do poeta. Comparando os dois fragmentos, podemos afirmar que:

A) no primeiro, manifesta-se o desejo de amar e a realização

amorosa se dá plenamente entre os amantes. B) no segundo, apesar de haver um tom de humor e sátira,

não se caracteriza o rebaixamento do tema amoroso. C) no primeiro, o poeta figura a mulher adormecida e a toma

como objeto de amor jamais realizado. D) no segundo, o poeta expressa as condições mais

rasteiras de seu cotidiano, porém, atribui à mulher traços de idealização iguais aos do primeiro fragmento.

E) no segundo, ao substituir a musa virginal pela lavadeira entretida com o rol de roupa suja, o poeta confere ao tema amoroso tratamento idêntico ao verificado no primeiro fragmento.

24. (PUC-PR) Considerando ainda o fragmento II da questão anterior, identifique a figura estilística (ou de linguagem) que ocorre na segunda estrofe do poema.

A) Metáfora, percebida no verso que profundo sono! B) Ironia, revelada em como roncava maviosa e pura! C) Antítese, caracterizada pela oposição entre os verbos

dormia e roncava. D) Pleonasmo, ocorrido na duplicação sinonímica de

maviosa e pura. E) Hipérbole, indiciada pelo ponto de exclamação.

25. (JAT) O romance foi a modalidade textual mais valorizada à época do Romantismo. Sobre os personagens presentes no romance romântico, percebemos que:

A) Há um fingimento poético onde eles se revestem de

pastores em um ambiente bucólico e ameno, em harmonia com a amada.

B) Vivem situações conflitivas entre o correto e o errado, o que reflete um conflito religioso típico da época.

C) São desnudados pelo narrador, sendo evidenciados em seus vícios, defeitos morais e patologias sociais.

D) São idealizados à maneira medieval, com bons senti-mentos, caráter nobre, gentis e honrados.

E) Refletem a tentativa de definição do sertanejo nordestino, mostrado em suas mazelas sociais.

26. (UFV-MG/ADAPTADA) O gênero romance surgiu no Brasil durante o Romantismo e moldou-se segundo os gostos e preferências da burguesia em ascensão. Com uma temática diversificada, logo tornou-se o tipo de leitura mais acessível a essa nova classe social, notando-se que

Dentre as afirmativas seguintes, assinale aquela que NÃO corresponde às tendências do romance romântico:

A) As obras românticas conhecidas como romances de

folhetins caracterizaram-se pelo tom “água-com-açúcar”, pela presença de elementos pitorescos e pela superficialidade de seus conflitos.

B) O romance romântico identificado como histórico retratou os fatos políticos brasileiros da época, e também as correntes materialistas do final do século XIX.

C) As narrativas ambientadas na cidade foram rotuladas como romances urbanos, sendo ainda conhecidas como obras de “perfis de mulher”, por privilegiar as personagens femininas e seus profundos conflitos psicológicos em que eram questionados os valores sociais da época.

D) O romance indianista enfatizou nossa “cor local” ao retratar as lendas, os costumes e a linguagem do índio brasileiro, acentuando ainda mais o cunho humorístico do Romantismo.

E) A narrativa romântica de caráter regionalista tematizou, de forma idealizada, a vida e os costumes do “brasileiro” do interior, fazendo que o personagem romântico lembrasse a postura do pastor árcade.

27. (UNFOR/2008.1) Referindo-se, numa carta, a seu romance

Iracema, escreveu José de Alencar:

Este livro é pois um ensaio ou antes mostra. Verá realizadas neles minhas idéias a respeito da literatura nacional e achará aí a poesia inteiramente brasileira, haurida na língua dos selvagens. A etimologia dos nomes das diversas localidades e certos modos de dizer tirados da composição das palavras são de cunho original.

De acordo com esse trecho, é correto afirmar que a literatura indianista desse autor:

A) foi produzida de modo a subverter o sentido que

comumente se atribui às palavras de uso corrente.

B) deu-lhe pretexto para que ele criasse palavras que

pudessem soar como se de fato pertencessem a alguma

língua indígena.

C) foi por ele mesmo considerada de importância menor do

que a que escrevia com outro tipo de preocupação.

D) era um simples ensaio do escritor, que se preparava para

criar romances de maior peso, ambientados na Corte.

10 “Porque o sucesso tem pressa”

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E) levou-o a pesquisar e a valorizar, criativamente, a força

expressiva da língua falada pelos nativos.

28. (UESPI) Sobre a prosa romântica no Brasil, representada pelo Romance Romântico, podemos afirmar que

A) Joaquim Manuel de Macedo e José de Alencar são os

únicos romancistas românticos brasileiros. B) As obras românticas faziam a análise crítica dos valores

da sociedade da época. C) Os personagens eram apresentados através de uma

elaborada análise psicológica. D) Apesar de oscilarem entre o folhetinesco e a percepção

da realidade brasileira, as narrativas desmascaram as aparências da elite brasileira de então.

E) Com uma estrutura de folhetim, o romance romântico sempre incluía no tema central um par jovem e apaixonado, que tinha dificuldades na realização desse amor.

29. (AESPI/ADAPTADA) Sobre o romance romântico no Brasil, percebemos que:

A) Suas características mais marcantes foram a profundi-

dade psicológica e a análise crítica dos costumes da sociedade contemporânea.

B) Não correspondeu, em grande parte, ao gosto da bur-guesia, a classe em ascensão no período, mais afeita às epopéias clássicas.

C) Se desenvolveu frequentemente sob a forma do folhetim, texto publicado nos jornais em capítulos, baseado em enredos de complicação sentimental, aventuras e visão crítica dos costumes e valores de época.

D) Teve nuances regionalistas, urbanas e passadistas, que, apoiadas no propósito de afirmação da nacionalidade, se exprimiram na exaltação da paisagem e dos costumes brasileiros.

E) Inclui obras como A Moreninha, de Joaquim Manuel de Macedo, Inocência, de Visconde de Taunay, O Seminaris-ta, de Bernardo Guimarães, e O Guarani, de Manuel Antônio d Almeida.

30. (FUVEST-SP / ADAPTADA) O romance Memórias de um sargento de Milícias inovou significativamente na literatura romântica brasileira, onde percebemos, quanto ao seu protagonista que

A) Ele é uma espécie de barro vital, ainda amorfo, a que o

prazer e o medo vão mostrando os caminhos a seguir, até sua transformação final em símbolo sublimado.

B) Enquanto cínico, calcula friamente o carreirismo matrimonial; mas o sujeito moral sempre emerge, condenando o próprio cinismo ao inferno da culpa, do remorso e da expiação.

C) A personagem assumida de sátiro é a mascara de seu fundo lírico; genuinamente puro, a ilustrar a tese da “bondade natural”, adotada pelo autor.

D) Este herói de folhetim se dá a conhecer sobretudo nos diálogos, nos quais revela ao mesmo tempo a malícia aprendida nas ruas e o idealismo romântico que busca ocultar.

E) Nele, como também em personagens menores, há o contínuo e divertido esforço de driblar o acaso das condições adversas e a avidez de gozar os intervalos da boa sorte.

31. (PUCCAMP/ADAPTADA) O romance romântico teve grande

contribuição de José de Alencar. Pode-se afirmar, a respeito de

José de Alencar, que:

A) Seus romances de costumes, ambientados na Corte,

transplantaram-se fielmente os modelos de romances

europeus, tal como se dá, por exemplo, em A Moreninha.

B) Sua ficção é sobretudo caracterizada por elementos

satíricos e paródicos, por meio dos quais aponta o ridículo

das teses nacionalistas então em voga.

C) Sua importância vai além do valor propriamente literário de

seus romances: está numa consciência de escritor que

reflete sobre a cultura brasileira e desenvolve um projeto

ambicioso.

D) Sua ficção retrata expressivamente a sociedade brasileira

do fim do século XIX, agitada pela Abolição e pela

República, por cuja implantação, aliás, sempre lutou.

E) Sua glória de escritor só se justifica se pensarmos que o

público que consagrou se comprazia, ao ler seus romances,

com o tom ameno em que se desenvolviam pálidas

historietas sentimentais.

32. (UNIFESP/ADAPTADA) O romance Senhora, de José de

Alencar, inovou significativamente na ficção romântica. Leia o

trecho a seguir desse romance:

“Convencida de que todos os seus inúmeros apaixonados, sem exceção de um, a pretendiam unicamente pela riqueza, Aurélia reagia contra essa afronta, aplicando a esses indivíduos o mesmo estalão. Assim costumava ela indicar o merecimento relativo de cada um dos pretendentes, dando-lhes certo valor monetário. Em linguagem financeira, Aurélia contava os seus adoradores pelo preço que razoavelmente poderiam obter no mercado matrimonial.

O romance Senhora, ilustrado pelo trecho acima,

A) representa o romance urbano de Alencar. A reação de

ironia e desprezo com que Aurélia trata seus pretendentes, vistos sob a ótica do mercado matrimonial, tematiza o casamento como forma de ascensão social.

B) mescla o regionalismo e o indianismo, temas recorrentes na obra de Alencar. Nele, o escritor tematiza, com escárnio, as relações sentimentais entre pessoas de classes sociais distintas, em que o pretendente é considerado pelo seu valor monetário.

C) é obra ilustrativa do regionalismo romântico brasileiro. A história de Aurélia e de seus pretendentes mostra a concepção do amor, em linguagem financeira, como forma de privilégio monetário, além de explorar as relações extraconjugais.

D) denuncia as relações humanas, em especial as conjugais, como responsáveis por levar as pessoas à tristeza e à solidão dada a superficialidade e ao interesse com que elas se estabelecem. Trata-se de um romance urbano de Alencar.

E) tematiza o adultério e a prostituição feminina, representa-dos pelo interesse financeiro como forma de se ascender socialmente. Essa obra explora tanto aspectos do regio-nalismo nacional como os valores da vida urbana.

11 “Porque o sucesso tem pressa”

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33. (UFMS) Avaliando-se a contribuição de José de Alencar para a literatura brasileira, pode-se afirmar que é extremamente significativa porque o autor

A) Empenhou-se no projeto nacionalista de expressar

esteticamente tempos e espaços distintos da realidade. B) Foi quem primeiro utilizou a figura do índio em nossas

letras. C) Se concentrou inteiramente na expressão da sociedade

rural, analisando com finura os hábitos burgueses. D) Se concentrou na produção de uma literatura dramática

em que era proeminente a figura do escravo. E) Superou o Romantismo de seus contemporâneos,

lançando entre nós um romance realista de caráter universal.

34. (JAT) Podemos entender a diversidade dos ambientes retratados nos romances de José de Alencar como:

A) Uma mera coincidência sem implicações estéticas e/ou

temáticas. B) Realçar as diferenças entre o aspecto humano civilizado e

o selvagem, denunciando o aspecto grotesco do índio. C) Realçar as diferenças entre o tipo humano urbano e o

interiorano D) Tentar caracterizar o povo brasileiro enfocando as suas

grandes diversidades regionais. E) Uma forma imatura de tentar mostrar as mazelas sociais

do Brasil.

35. (UESPI/2010) A prosa de José de Alencar:

A) fixou, como modelo literário, a figura do índio ideal, descrevendo-o sempre na selva, e nunca em contato com o branco. Iracema é um exemplo.

B) descreveu o drama do homem urbano na sociedade burguesa, dando um tratamento realista aos personagens, como em Senhora.

C) apesar de relatar atos heroicos de selvagens, focaliza seus personagens no contexto urbano, os quais cometem atos degradantes, como em O Guarani e O Sertanejo.

D) Envolve, na sua narrativa, os três tipos de ficção da época: campo, cidade e selva: O Sertanejo, Senhora, Ubirajara.

E) não se volta para o passado, quer individual quer coletivo, dedicando-se apenas a temas de sua época, como Lucíola.

Profº. Irismar

Lea el texto para responder las cuestiones de 36 a 39.

Desde que perdí el empleo en el banco me defiendo con el taller de relojería. Por simple gusto aprendí el oficio, como algunos aprenden radio ____. No puedo quejarme de falta de trabajo. Como dice don Martín, con tal de no viajar al centro, la gente se arriesga con el relojero del barrio.

Le cuento las cosas como fueron. Durante la huelga de los emplea-dos del banco, Diana se dejó dominar por los nervios y por su tendencia al descontento general.

En los primeros días, delante de la familia y, también, de vecinos y extraños, me reprochaba una supuesta ____, pero cuando me encerraron, un día y una noche que me parecieron un año, en la comisaría, y sobre todo cuando me echaron del banco, se puso a decir que para sacar las castañas del fuego los cabecillas contaron siempre con los bobos. Pasó la pobre por un mal momento; no creo que hubiera entonces manera de calmarla.

Cuando le anuncié que me defendería con los relojes, quiso que trabajara en un gran salón de venta de automóviles usados, en plena avenida Lacarra. Me acompañó a conversar con el gerente, un señor que parecía cansado, y con unos muchachitos, a ojos vistas los que mandaban ahí. Diana se enojó de veras porque me negué a trabajar con esas personas. En casa la discusión duró una semana, hasta que la policía allanó el local de Lacarra y en los diarios aparecieron las fotografías del gerente y de los muchachos, que resultaron una famosa banda. De todos modos mi señora ___ firme oposición a la relojería. Vale más que no calce la lupa delante de ella, porque ese gesto inexplicablemente la irrita.

Fragmento de Dormir al sol, de Adolfo Bioy Casares

36. Marque la alternativa que completa, correcta y respectivamente, los huecos del texto:

A) fotografia u otro desporte - falta de corage y de

solidariedade - mantievo su B) fotografía u otro desporte - falta de corajen y de

solidariedade - manteve su C) fotografía o otro deporte - falta de corage y de solidaridad -

mantieve suya D) fotografia o otro desporte - falta de coragen y de

solidariedad - manteve suya E) fotografía u otro deporte - falta de coraje y de solidaridad -

mantuvo su

37. Conforme el texto:

I. Diana nunca quiso que su marido participara de la huelga.

II. Diana considera su esposo un cabecilla.

III. El relojero participó de la huelga desde el inicio.

Están correctas las afirmaciones

A) I y II. B) II y III. C) I y III. D) Todas. E) Ninguna.

38. Marque la alternativa que presenta todas las conjugaciones en el mismo tiempo verbal:

A) puedo - dice - cuento – puso B) defiendo - aprenden - dice - irrita C) hubiera - defendería – trabajara – parecía D) perdí - dejó - reprochaba - negué E) aprenden - fueron - encerraron - mandaban

39. Traduciendo las frases al español, marque la alternativa donde aparecerá una única contracción entre preposición y artículo:

A) A amiga da vizinha está passeando pelo parque. B) Aqui ao lado, na farmácia do meu primo, há uma balança. C) O livro do meu primo está no armário da biblioteca. D) Os sapatos do funcionário estão no armário ao lado da

janela. E) Ela foi ao cinema na manhã do último domingo.

12 “Porque o sucesso tem pressa”

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Lea el texto para responder las cuestiones de 40 a 43:

Anoche recibí dos llamadas. Una, de Barcelona. La otra, de Aix-en-Provence. Así es como la vida te agarra por los pelos. La primera llamada, aunque me trastornó, me encontró dispuesta. Hace bastante tiempo que vengo calibrando, considerándolo desde el punto de vista práctico, nunca desde la emoción: soy experta en neutralizar los sentimientos no resueltos antes de que se instalen en la boca del estómago, que un día u otro tendré que pasar por el trámite de enterrar a mi madre. La segunda era de Jaime Soller, un escritor de novelas policíacas, como yo, con el que no he tenido más contacto que lo superficial, aunque frecuentemente, de coincidir en simposios, en cenas literarias o firmando libros en un feria. Hubo algo más, sin embargo. En cierta ocasión íbamos en el ascensor de un hotel, camino de nuestras respectivas habitaciones, bastante cargados de copas tras el festejo final, nos asoló una inesperada calentura que intentamos prolongar inútilmente cuando el malentendido nos depositó en su cama. Nunca más pensé en ello. El episodio regresó a mi memoria anoche, intacto, cuando se identificó, pidiéndome perdón por telefonearme a las dos de la madrugada.

Fragmento de Un calor tan cercano, de Maruja Torres

40. Conforme el texto:

I. La narradora del texto se sorprendió con la noticia de la muerte de su madre.

II. Ella esperaba por la llamada de Jaime Soller. III. Jaime Soller y ella nunca bebieron en sus encuentros.

Están correctas las afirmaciones

A) I y II. B) II y III. C) I y III. D) Todas. E) Ninguna.

41. Los términos cenas , sin embargo y en ello se traducen al Portugués como

A) jantares - no entanto - nisso. B) jantares - portanto - nele. C) festas - portanto - nele. D) jantares - no entanto - nele. E) festas - no entanto - nisso.

42. Marque la alternativa en que todos los verbos estén en el pretérito y en la misma persona:

A) recibí - trastornó - vengo B) Hace - he tenido - Hubo C) recibí - tendré - pensé D) Hace - vengo - intentamos E) recibí - he tenido - pensé

43. Marque la alternativa en que todas las frases presentan el uso correcto de las conjunciones:

A) ¿El anillo es de plata u oro? - Le he visto unas dos o tres

veces - Ella y yo somos amigos - Compré café y hierbamate

B) ¿El anillo es de plata u oro? - Le he visto unas 2 o 3 veces - Ella e yo somos amigos - Compré café y hierbamate

C) ¿El anillo es de plata u oro? - Le he visto unas 2 u tres veces - Ella e yo somos amigos - Compré café e hierbamate

D) ¿El anillo es de plata ó oro? - Le he visto unas 2 ó 3 veces - Ella y yo somos amigos - Compré café e hierbamate

E) ¿El anillo es de plata ó plata? - Le he visto unas dos u tres veces - Ella y yo somos amigos - Compré café e hierba-mate

¿Por qué nos toman por idiotas?

Es curioso cómo la historia se repite una y otra vez. Cerca de mi prejubilación forzosa, me doy cuenta de que con medio centenar de columnas podría haber vivido toda una vida. Cuentan que un corresponsal de cierta emisora de radio en Toledo había hecho la misma crónica del día del Corpus Christi durante cerca de veinte años. ¿Hacía mal? Yo creo que no: el hecho no cambiaba de un año a otro, el obispo seguía siendo el mismo y el gobernador civil de la provincia y el jefe provincial del movimiento nunca dejó de serlo en esos veinticinco años. ¿Para qué cambiar, entonces, una crónica llena de retórica y epítetos que le salió bordada el primer año? Pues, eso. Viene esto a cuento de un artículo que escribí cuando el anterior presidente del gobierno, José María Aznar, envió tropas en misión de paz al castigado Irak. Dije entonces que en misión de paz se podía mandar a la Cruz Roja o a las Hermanitas de los Pobres, pero que cuando se mandaba a un ejército armado hasta los dientes, lo de la paz era francamente cuestionable, un eufemismo que tal vez tranquilizara a muchos, pero que no podía convencer a nadie. De mi misma opinión, me temo, participaba también el Partido Socialista, entonces en la oposición. El caso es que pasan un puñadito de años, y nos encontramos en la misma situación: cambia el escenario y es el actual presidente del gobierno, José Luís Rodríguez Zapatero, quien envía tropas al Líbano para garantizar la paz. Y, naturalmente, uno vuelve a la misma reflexión que con Aznar: la paz no se garantiza con las armas; eso se lo inventó el emperador Julio César para justificarse a sí mismo, pero todos sabemos que no es verdad, que las armas se disparan y matan, y si te disparan, para salvar tu vida, tendrás que matar, y en eso estamos ya hace demasiado tiempo. No estoy en contra de que tropas españolas vayan donde haya que ir, pero me cabrea bastante que, una vez más, nos tomen por tontos a los ciudadanos, y Zapatero se atreva a decir que mi padre (que era de derechas y también más bueno que el pan) era tonto, porque no distinguía la paz y la guerra. ¿Por qué nuestros políticos están siempre instalados en un permanente mitin electoral? ¿Por qué se empeñan en disfrazar la verdad y quieren engañarnos? En otras palabras: ¿Por qué nos toman por idiotas?

Andrés Aberasturi, Diario Directo

44. Una vez leída la totalidad del texto, podemos afirmar que su contenido fundamental expresa:

A) una crítica hacia la política exterior del anterior presidente

del gobierno español, José María Aznar. B) una defensa de la actual política exterior del presidente del

gobierno español, José Luís Rodríguez Zapatero. C) una justificación de la ideología política del padre del

articulista. D) una visión positiva de la acción del ejército español en Irak. E) una crítica al lenguaje equívoco de los gobiernos de Aznar y

Zapatero, que enmascara las acciones de guerra.

13 “Porque o sucesso tem pressa”

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45. Con respecto a la relación que mantiene el primer párrafo del texto con el contenido expresado en los tres siguientes, podemos afirmar que:

A) se trata de una introducción puramente retórica. Nada

tiene que ver con el contenido expresado en el resto del texto.

B) es una presentación que contextualiza o enmarca la globalidad del texto: España es una nación religiosa y no se debe mentir, como hacen los políticos.

C) como los políticos de cualquier signo actúan de forma semejante, sería posible escribir siempre la misma crónica, como en el caso inicial.

D) es mejor rezar en favor de la paz el día del Corpus Christi que enviar ejércitos al extranjero.

E) la función del primer párrafo es la de comunicar a los lectores que el periodista se jubila: se trata de su último trabajo.

Profº. Luis Meneses

36. Pela expressão do homem, mesmo sem conhecermos o

significado de hogwash, podemos dizer que o sinónimo de:

A) the truth

B) nonsense

C) a beauty

D) a great idea

E) the big

37. De acordó com o cartoon:

A) o homem está afirmando aberta e públicamente o que

pensa do aquecimento global.

B) Segundo o homem o aquecimento global tem base nos

fatos.

C) Segundo o homem o aqueciemnto global não é um mito.

D) A medida que faz o discurso, o homem vai crescendo.

E) O homem não nega a existência do aquecimento global.

38. Inicialmente, Lucy supõe que a borboleta amárela é uma:

A) enorme borboleta africana.

B) Borboleta incomum narquela época do ano.

C) Borboleta comum naquelas redondezas.

D) Borboleta que temque ser observada.

E) Borboleta rara no Brasil.

39. A comunicação presente no último quadrinho se debe ao fato de Lucy.

A) Saber que a batata frita veio do Brasil. B) Constata que não existem borboletas amárelas no Brasil. C) Estar convencida de que se trata mesmo de uma borboleta. D) Achar as batatas fritas brasileiras diferentes das americanas. E) Não querer abrir mão do seu argumento inicial.

40. Marque a correta:

A) The bird’s

B) The girls’

C) Jane’s and Susan’s

D) The Boss’s

E) Todas estão corretas

41. Dadas as afirmações de que:

I. O feminino de Hero é Heroine.

II. O plural de Sister-in-law é Sisters-in-law.

III. O feminino de Duke é Dukess.

IV. O feminino de Roof é Reef.

Constatamos que estão certas as afirmações: A) I e III

B) II e IV

C) I e II

D) I, II e IV

E) I, II, III e IV

14 “Porque o sucesso tem pressa”

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42. Marque a errada.

Mrs. Emyle is the teacher __ the students sent the e-mails. A) Who

B) Whom

C) That

D) X (omissão do pronome)

E) Which

43. Marque a correta:

___ Smiths are going to cross ___ Atlantic in __ plane in ___ hour. A) The, ___, a, an

B) ___ , the, a, an

C) A, an, the, a

D) The, the, a, an

E) An, a, an, the

44. (ENEM-2009/H5) It is not mentioned as necessary to play cricket:

A) A bat B) Special equipment C) Swimming suits D) Flat fields E) A ball

45. (ENEM-2009/H7) Pronoun THEM (line 12) refers to: A) their wickets B) the two opposite players C) eleven players D) the two teams E) the two sides of eleven players

MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS

Profº. Dhian Carlos

46. (FGV) A função f, de IR em IR, dada por f(x) = ax2 - 4x + a tem

um valor máximo e admite duas raízes reais e iguais. Nessas condições, f(-2) é igual a:

A) 4 B) 2 C) 0 D) - 1/2 E) - 2

47. (UEL) A função real f, de variável real, dada por f(x)= - x2 + 12x +

20, tem um valor:

A) mínimo, igual a -16, para x = 6 B) mínimo, igual a 16, para x = -12 C) máximo, igual a 56, para x = 6 D) máximo, igual a 72, para x = 12 E) máximo, igual a 240, para x = 20

48. (UFPE) O gráfico da função y = ax2 + bx + c é a parábola da

figura a seguir. Os valores de a, b e c são, respectivamente:

A) 1, - 6 e 0 B) - 5, 30 e 0 C) - 1, 3 e 0 D) - 1, 6 e 0 E) - 2, 9 e 0

49. (CESGRANRIO) O valor de um carro novo é de R$9.000,00 e,

com 4 anos de uso, é de R$4.000,00. Supondo que o preço caia

com o tempo, segundo uma linha reta, o valor de um carro com 1

ano de uso é:

A) R$8.250,00 B) R$8.000,00 C) R$7.750,00 D) R$7.500,00 E) R$7.000,00

15 “Porque o sucesso tem pressa”

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50. (FUVEST) A função que representa o valor a ser pago após um desconto de 3% sobre o valor x de uma mercadoria é:

A) f(x) = x - 3 B) f(x) = 0,97x C) f(x) = 1,3x D) f(x) = -3x E) f(x) = 1,03x

51. (PUCMG) O gráfico da função f(x) = ax + b está representado na figura.

O valor de a + b é: A) – 1 B) 2/5 C) 3/2 D) 2 E) 5

52. (UEL) Se uma função f, do primeiro grau, é tal que f(1) = 190 e

f(50) = 2.052, então f(20) é igual a:

A) 901 B) 909 C) 912 D) 937 E) 981

53. (Ufsm) Seja f: IR ë IR uma função definida por f(x) = mx + p.

Se f passa pelos pontos A (0,4) e B (3,0), então f­1 passa pelo

ponto:

A) (8, -2) B) (8, 3) C) (8, -3) D) (8, 2) E) (8, 1)

54. (PUCMG) Duas funções, f e g, são tais que f(x) = 3x – 1 e f[g(x)] = 2 – 6x. Nessas condições, o valor de g(-1) é: A) 3 B) 4 C) 5 D) 6 E) 7

55. (UFPE) Seja g : IR ë IR uma função tal que, para todo x, g(2x

+ 3) = 2x. O valor de g(5) é:

A) 10 B) 32 C) igual a g(13) D) 2 E) impossível de calcular apenas com esses dados.

56. (FUVEST-GV) Dado o sistema:

ý2Ñ = 8Ò®¢

þ

ÿ9Ò = 3Ñ­ª

pode-se dizer que x+y é igual a: A) 18 B) - 21 C) 27 D) 3 E) - 9

57. (MACKENZIE) Se 4x = 3 e 4

y=9, então (0,125)

- 4x + 2y vale:

A) 1 B) 2 C) 4 D) log„ 3 E) log„ 9

58. (PUC-RIO) Uma das soluções da equação:

é: A) x = 1 B) x = 0

C) x = Ë2

D) x = -2 E) x = 3

59. (UFC) O número real que é raiz da equação

5 Ñ ® £ + 5 Ñ ­ ¢ + 5 Ñ ® ¢ + 5 Ñ = 780

é: A) 1 B) 2 C) 3 D) 4 E) 5

16 “Porque o sucesso tem pressa”

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60. (UFSM) Sabendo que (1/3)x – 1

= 27, o valor de 12-x2 é:

A) -3 B) 2 C) 3 D) 8 E) 16

Profº. Herton

61. Sejam e números reais. Suponha que ao desenvol-

vermos 5

yx , os coeficientes dos monômios yx 4 e

23 yx sejam iguais a 240 e 720 , respectivamente.

Nestas condições, assinale a opção que contém o valor de .

A) 2

1

B) 2

3

C) 3

1

D) 3

E) 3

2

62. Considere a matriz

1

1

111

2

2M , onde repre-

senta qualquer uma das raízes (complexas) da equação

012 xx . Se Mdet simboliza o determinante da

matriz M, assinale a opção na qual consta o valor de

1detdet2

MM .

A) 1

B) 0

C) 1

D) i

E) i

63. O corpo clínico da pediatria de um certo hospital é composto

por 12 profissionais, dos quais 3 são capacitados para atuação

junto a crianças que apresentam necessidades educacionais

especiais. Para fins de assessoria, deverá ser criada uma

comissão de 3 profissionais, de tal maneira que 1 deles, pelo

menos, tenha a capacitação referida. Quantas comissões

distintas podem ser formadas nestas condições?

A) 792

B) 494

C) 396

D) 136

E) 108

64. Seja xxtg

xtgxD

sec0

sec1

011

. Se

20 xeD , então:

A) x

B) 2x

C) 4

5x

D) 3

4x

E) 6

7x

65. Quantos números de seis algarismos distinta podemos formar

usando os dígitos 1, 2, 3, 4, 5 e 6, nos quais o 1 e o 2 nunca

ocupam posições adjacentes, mas o 3 e o 4 sempre ocupam

posições adjacentes?

A) 144

B) 180

C) 240

D) 288

E) 360

66. Disputaram o campeonato paulista 11 clubes. Um clube jogou com cada um dos outros duas partidas, uma em cada turno do campeonato. No final, dois clubes ficaram empatados. Houve o jogo-desempate. O número total de jogos disputados foi:

A) 110

B) 121

C) 122

D) 111

E) 220

67. Sendo e os ângulos agudos de um triângulo retângulo, e

sabendo que 02cos222sen , então o

sen é igual a:

17 “Porque o sucesso tem pressa”

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A) 2

2

B) 2

24

C) 2

84

D) 4

84

E) 0

68. Considere os números de 2 a 6 algarismos distintos formados

utilizando-se apenas 1, 2, 4, 5, 7 e 8. Quantos destes números

são ímpares e começam com um dígito par?

A) 375

B) 465

C) 545

D) 585

E) 625

69. O número de maneiras segundo as quais podemos dispor 3

homens e 3 mulheres em três bancos fixos, de tal forma que

em cada banco fique um casal, sem levar em conta a posição

do casal no banco, é:

A) 9

B) 18

C) 24

D) 32

E) 36

70. Considere o sistema

654

321

ayaxa

ayaxa, com

654321 ,,,,, aaaaaa , formando uma P.A. de razão r .

Pode-se firmar que o sistema:

A) tem infinitas soluções, qualquer que seja r .

B) não tem solução, se 0r .

C) tem solução única, se 0r .

D) não tem solução se 0r

E) tem uma única solução, se r = 0.

71. Sabe-se que x é um número real pertencente ao intervalo

2,0 e que o triplo da sua secante, somado ao dobro da

sua tangente, é igual a 3. Então, o cosseno de x é igual a:

A) 13

5

B) 7

2

C) 4

3

D) 26

15

E) 49

13

72. Os 3 primeiros coeficientes no desenvolvimento de

n

xx

2

12 estão em progressão aritmética. O valor de n

é:

A) 4

B) 6

C) 8

D) 10

E) 12

73. Quando os deputados estaduais assumiram as suas funções na

Câmara Legislativa, tiveram que responder a três questiona-

mentos cada um. No primeiro, cada deputado teria que escolher

um colega para presidir os trabalhos, dentre cinco previamente

indicados. No segundo, deveria escolher, com ordem de

preferência, três de seis prioridades previamente definidas para

o primeiro ano de mandato. No último, deveria escolher dois

dentre sete colegas indicados para uma reunião com o

governador. Considerando que todos responderam a todos os

questionamentos, conforme solicitado, qual o número de

respostas diferentes que cada deputado poderia dar?

A) 167

B) 810

C) 8400

D) 10500

E) 12600

74. Um muro com y metros de altura se encontra a x metros de uma

parede de um edifício. Uma escada que está tocando a parede e

apoiada sobre o muro faz um ângulo com o chão, onde

3

x

ytg . Suponha que o muro e a parede são perpendi-

culares ao chão e que este é plano (veja figuras).

18 “Porque o sucesso tem pressa”

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O comprimento da escada é:

A) 2

1

23

23

yx

B) 2

3

32

32

yx

C) 3

2

23

23

yx

D) 2

3

21

21

yx

E) 3

2

21

21

yx

75. No triângulo ABC abaixo, aBC é a base, hAH a

altura relativa à esta base, º45B e b é o lado oposto ao

ângulo de 45o.

Se a + h = 4, então o valor mínimo de b2 é:

A) 16

B) 5

16

C) 5

4

D) 54

E) 516

Profº. Mineiro

76. A fotografia mostra uma turista aparentemente beijando a

esfinge de Gizé, no Egito. A figura a seguir mostra como, na verdade, foram posicionadas a câmera fotográfica, a turista e a esfinge

Medindo-se com uma régua diretamente na fotografia, verifica-se que a medida do queixo até o alto da cabeça da turista é igual a 2/3 da medida do queixo da esfinge até o alto da sua cabeça. Considere que essas medidas na realidade são representadas por d e d’, respectivamente, que a distância da esfinge à lente da câmera fotográfica, localizada no plano horizontal do queixo da turista e da esfinge, é representada por b, e que a distância da turista à mesma lente, por a. A razão entre b e a será dada por:

A

B

C H

A

B Ca

h b

45o

y

x

19 “Porque o sucesso tem pressa”

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77. Tome uma folha de papel em forma de quadrado de lado igual a 21 cm e nomeie os seus vértices A, B, C, D, conforme a Figura 1. A seguir, dobre-a, de maneira que o vértice D fique sobre o “lado” AB (Figura 2). Seja D’ esta nova posição do vértice D e x a distância de A a D’.

A função que expressa a área do triângulo retângulo sombreado em função de x é:

A) 42

441xxA

3

B) 84

441xxA

3

C) 84

441xxA

3

D) 84

x-441A

2

E) 42

x-441A

2

78. (UNIFOR-CE) Na figura abaixo têm-se um quadrado ABCD e uma circunferência de centro O, que se intersectam nos pontos A, B e E. Se o lado do quadrado mede 10 cm, então o raio da circunferência mede, em centímetros:

A) 5 B) 6,25 C) 6,5 D) 6,75 E) 7

79. (MACK-SP)

Considerando 3 , a área da figura vale:

A) 1176 B) 1124 C) 1096 D) 978 E) 1232

80. (UFSCAR-2005) A figura 1 representa um determinado encaixe no plano de 7 ladrilhos poligonais regulares (1 hexágono, 2 triângulos, 4 quadrados), sem sobreposições e cortes.

Em relação aos 6 ladrilhos triangulares colocados perfeitamente nos espaços da figura 1, como indicado na figura 2, é correto dizer que: A) 2 são triângulos equiláteros e 4 são triângulos isósceles de

ângulo da base medindo 15°. B) 2 são triângulos equiláteros e 4 são triângulosisósceles de

ângulo da base medindo 30°. C) 2 são triângulos isósceles de ângulo da base medindo 50°.

e 4 são triângulos isósceles de ângulo da base medindo 30°.

D) 2 são triângulos equiláteros e 4 são triângulos retângulos isósceles.

E) 2 são triângulos equiláteros e 4 são triângulos escalenos.

81. (UFTM-MG) na figura, A, B, D, E, G e I são pontos de tangência de duas circunferências de raio r em relação aos lados do retângulo ACFH. Sabendo que a distância entre os centros das circunferências é r, a razão entre a era da parte sombreada da figura e a área do retângulo ACFH é:

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82. (IBMECRJ) O triângulo ABC (figura) tem área igual a 36 cm2.

Os pontos M e N são pontos médios dos lados AB e BC .

Assim, a área da região MPNC, em cm3, vale:

A) 10 B) 12 C) 14 D) 16 E) 18

83. Na figura a seguir, a aresta do cubo maior mede a, e os outros cubos foram construídos de modo que a medida da perspectiva aresta seja a metade da aresta do cubo anterior. Imaginando que a construção continue indefinidamente, a soma dos volumes de todos os cubos será:

A) 0

B)

30

2

C)

37

8

a

D)

38

7

a

E) 2a3

84. O conteúdo de um reservatório de água, inicialmente cheio, será transferido para outro reservatório inicialmente vazio. Os dois reservatórios têm formato de cubo, o primeiro com a medida da aresta de 2m e o segundo com aresta de 4m. O fluxo da bomba utilizada para transferir a água é de 80 litros por minuto. Depois de quantos minutos do início da operação as alturas das colunas de água nos dois reservatórios serão iguais? A) 10 minutos B) 50 minutos C) 80 minutos D) 120 minutos E) 150 minutos

85. Sigmund Sorofsof, artista um tanto eclético e temperamental, resolveu fazer uma escultura usando apenas caixas de fósforo (5cm x 4cm x altura = ?). Chamou sua obra de “3 litros”, justificando que esse era o volume da mesma. Observando o esquema básico da estrutura na figura a seguir, podemos concluir que a altura h da escultura é de:

A) 75 cm

B) 15 cm

C) 150 cm

D) 225 cm

E) 450 cm

86. Considere um pedaço de cartolina retangular de lado menor 10 cm e lado maior 20 cm. Retirando-se 4 quadrados iguais de lados x cm (um quadrado de cada canto) e dobrando-se na linha pontilhada conforme mostra a figura, obtém-se uma pequena caixa retangular sem tampa.

O polinômio na variável x, que representa o volume, em cm3,

desta caixa é:

A) 4x3 - 60x

2 + 200x.

B) 4x2 - 60x + 200.

C) 4x3 - 60x

2 + 200.

D) x3 - 30x

2 + 200x.

E) x3 - 15x

2 + 50x.

87. (UEL 2007) Um engenheiro deseja projetar um bloco vazado cujo orifício sirva para encaixar um pilar. O bloco, por motivos estruturais, deve ter a forma de um cubo de lado igual a 80 cm e o orifício deve ter a forma de um prisma reto de base quadrada e altura igual a 80 cm, conforme as figuras seguintes. É exigido que o volume do bloco deva ser igual Ao volume do orifício.

21 “Porque o sucesso tem pressa”

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É correto afirmar que o valor "L" do lado da base quadrada do

prisma reto corresponde a:

A) 20 2

B) 40 2

C) 50 2

D) 60 2

E) 80 2

88. A peça a seguir foi obtida fazendo-se buracos quadrados de 2cm de lado num cubo de aço maciço com 4cm de aresta. Os “buracos” foram feitos nos centros das faces, têm lados paralelos às arestas do cubo e vão de uma face até a outra. Qual é o volume, em centímetros cúbicos, da peça assim obtida?

A) 26cm

3

B) 32cm3

C) 38cm3

D) 40cm3

E) 42cm3

89. (UNIFESP) Pentágonos regulares congruentes podem ser conectados, lado a lado, formando uma estrela de cinco pontas, conforme destacado na figura:

Nestas condições, o ângulo š mede:

A) 108°. B) 72°. C) 54°. D) 36°. E) 18°.

90. (2009) A figura representa sete hexágonos regulares de lado 1 e um hexágono maior, cujos vértices coincidem com os centros de seis dos hexágonos menores. Então, a área do pentágono hachurado é igual a:

A) 3 3

B) 2 3

C)

3 3

2

D) 3

E)

3

2

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Profº. Fernando Lira

(Proposta de Redação) Com base na leitura dos seguintes textos motivadores e nos conhecimentos adquiridos ao longo de sua formação, redija um texto DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO, em norma culta da Língua Portuguesa, sobre o tema: Valorização do deficiente, apresentando experiência ou proposta de ação social que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. Texto I Brasil se supera e termina competição no top três

30 de janeiro de 2011 I 0h 00 A seleção brasileira de atletismo que disputa o Mundial Paraolímpico da modalidade em Christchurch, Nova Zelândia, cumpriu seu papel: superou a campanha dos Jogos Paraolímpicos de Pequim/2008, quando ficou na 10' colocação no geral. Em Christchurch, o Brasil conquistou 30 medalhas. A equipe subiu 12 vezes ao lugar mais alto do pódio, além de somar 10 medalhas de prata e 8 de bronze. O resultado põe o País em 3" lugar, atrás apenas de China e Rússia. No último Mundial, disputado em Assen (Holanda), em 2006, foram 25 medalhas (apenas quatro de ouro) e a 17' posição no quadro final. Na delegação composta por 25 atletas, 19 foram medalhistas, ou seja, 76% dos competidores brasileiros estão entre os três melhores do mundo. Ontem (já domingo na Nova Zelândia), no último dia do Mundial, os maratonistas Tito Sena e Ozivam Bonfim conquistaram a prata e o bronze na prova de 42.195 metros na classe T46 (amputados).

Disponível em: <http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/2011 Acesso em: 1 fev. 2011.

Texto II

Disponível em: <http://mmimg.meioemensagem.com.br/galeria/gr_Deficientesg.jpg> Acesso em: 1 fev. 2011.

Texto III

1) O termo "pessoas deficientes" refere-se a qualquer pessoa incapaz de assegurar por si mesma, total ou parcialmente, as necessidades de

uma vida individual ou social normal, em decorrência de uma deficiência, congênita ou não, em suas capacidades físicas ou mentais.

2) As pessoas deficientes gozarão de todos os direitos estabelecidos a seguir nesta Declaração. Estes direitos serão garantidos a todas as

pessoas deficientes sem nenhuma exceção e sem qualquer distinção ou discriminação com base em raça, cor, sexo, língua, religião,

opiniões políticas ou outras, origem social ou nacional, estado de saúde, nascimento ou qualquer outra situação que diga respeito ao

próprio deficiente ou a sua família.

3) As pessoas deficientes têm o direito inerente de respeito por sua dignidade humana. As pessoas deficientes, qualquer que seja a origem,

natureza e gravidade de suas deficiências, têm os mesmos direitos fundamentais que seus concidadãos da mesma idade, o que implica,

antes de tudo, o direito de desfrutar de uma vida decente, tão normal e plena quanto possível.

Fonte: DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DAS PESSOAS DEFICIENTES Resolução aprovada pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, em 09/12/75.

Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/dec_def.pdf> Acesso em: 8 fev. 2011.