SIMULADO OBJETIVO

2018

9º ano - Ensino Fundamental

Geografia / Ética / História / Educação Física

Dia: 23/08 - quinta-feira

2º Trimestre

Nome completo:

Turma: Unidade:

S3

FORMA

ERRADA DEPREENCHIMENTO

FORMA

CORRETA DEPREENCHIMENTO

É PROIBIDO COLOCAR QUALQUER TIPO DE INFORMAÇÃO NESTE LOCAL

PREENCHIMENTO DO CARTÃO RESPOSTA

SOMENTE COM CANETA AZUL

ORIENTAÇÕES PARA APLICAÇÃO DA PROVA OBJETIVA - 2º TRI

1. A prova terá duração de 2 horas e 30 minutos.

2. Prova e gabarito só poderão ser devolvidos após uma hora do início do simulado. 3. O aluno só poderá sair para ir ao banheiro ou beber água após 1 hora e 30 min de início da prova. 4. O aluno não poderá levar a prova para casa.

5. O preenchimento do gabarito deve ser feito com caneta AZUL. NÃO É PERMITIDO O USO DE

CANETAS COM PONTAS POROSAS. 6. O preenchimento incorreto do gabarito implicará na anulação da questão ou de todo o gabarito. 7. Durante a prova, o aluno não poderá manter nada em cima da carteira ou no colo, a não ser lápis,

caneta e borracha. Bolsas, mochilas e outros pertences deverão ficar no tablado, junto ao quadro. Não será permitido empréstimo de material entre alunos.

8. O aluno que portar celular deverá mantê-lo na bolsa e desligado, sob pena de ter a prova recolhida se o mesmo vier a ser usado ou tocar. Caso não tenha bolsa, o aluno deverá colocá-lo na base do quadro durante a prova.

9. O fiscal deverá conferir o preenchimento do gabarito antes de liberar a saída do aluno.

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GEOGRAFIA 1. Este rio é de extrema importância para o povo indiano, tanto por suas águas servirem à comunidade, como

por sua representação religiosa-cultural. Assim como o Nilo, no Egito, esse rio deságua em um delta, e carrega consigo as cinzas daqueles que foram cremados, conforme a tradição indiana. Estamos falando do rio

a) Indo b) Amarelo c) Tenessee d) Ganges e) Gagrha GABARITO: D COMENTÁRIO: O rio Ganges deságua no Golfo de Bengala e tem um significado muito importante para o povo de religião Hindu, sendo considerado sagrado para seus fieis.

2. É correto afirmar que a charge a) ilustra a imigração de europeus após os diversos atentados ocorridos recentemente em países como

França e Itália. b) ironiza o muro de contenção à imigração mexicana nos Estados Unidos, construído no norte do país no

início de 2015. c) critica a ação brasileira em relação aos refugiados haitianos, que morrem ao tentar atravessar o mar do Norte

rumo ao Brasil. d) apresenta a questão dos refugiados, sobretudo sírios que, por conta da guerra em seu país, tentam chegar à

Europa pelo Mediterrâneo. e) debate a situação dos jovens britânicos que, por conta da saída do Reino Unido da União Europeia, têm

dificuldades para emigrar para os países vizinhos. GABARITO: D COMENTÁRIO: A charge representa a situação dramática dos refugiados que deixam o Oriente Médio, principalmente a Síria, em direção à União Europeia. Muitos refugiados perdem a vida em naufrágios no mar Mediterrâneo. A Síria atravessa uma guerra civil entre o governo do ditador Bashar Al Assad e rebeldes sunitas, entre os quais o Estado Islâmico. O conflito agravou-se com a intervenção de outros países, entre os quais, potências mundiais (Estados Unidos e Rússia) e regionais (Irã, Turquia e Arábia Saudita). 3. O turismo é uma atividade econômica de muita importância para diversos países. Vários deles têm no turismo

uma importante fonte de renda. Existem diversas modalidades turísticas e, portanto, diferentes razões para viajar.

A cidade de Meca, na Arábia Saudita, é um exemplo de turismo a) de negócio, pois nessa cidade se situa o maior mercado de compra e venda de petróleo. b) ecológico, pois essa cidade possui um dos maiores ecossistemas tropicais do mundo. c) de entretenimento, pois nessa cidade se encontra o maior cassino do mundo. d) religioso, pois nessa cidade se localiza a Caaba, local mais sagrado do islã. e) desportivo, pois nessa cidade ocorrem diversos eventos automobilísticos.

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GABARITO: D COMENTÁRIO: A cidade de Meca, na Arábia Saudita, é uma cidade sagrada para os muçulmanos, um importante centro de peregrinação. É uma das cidades mais visitadas do planeta, portanto, o turismo religioso é dominante. O hajj é o nome conferido à peregrinação anual dos muçulmanos para Meca. É um ritual histórico de reflexão espiritual, sendo um dos cinco pilares da religião islâmica. 4. No Iraque, o grupo extremista que se autoproclama “Estado Islâmico” (EI) ganhou bastante espaço após a

invasão dessa região pelos Estados Unidos em 2003. Atualmente, esse grupo também está em ação no país vizinho, a Síria. O grupo tem como fonte de renda, por exemplo, a exploração do petróleo: o Iraque é o segundo maior produtor mundial. Na região onde o EI estabeleceu o seu centro de operações, na cidade de Mossul, às margens do rio Tigre, o grupo se apoderou de poços de petróleo bastante produtivos, vendendo a partir de então o produto clandestinamente.

<http://tinyurl.com/jtkomzh> Acesso em: 20.02.2016. Adaptado.

Além dos impactos sociais e econômicos provocados, o grupo em questão também destruiu patrimônios de antigas civilizações a) da Mesopotâmia, como a Assíria. b) do Ganges, como a Hindu. c) do Sinai, como a Persa. d) do Nilo, como a Babilônica. e) da Grécia Antiga, como a Fenícia. GABARITO: A COMENTÁRIO: Como mencionado corretamente na alternativa [A], o EI destruiu o patrimônio histórico das antigas civilizações da Mesopotâmia, cujo espaço corresponde hoje ao Iraque, país que tem sofrido com mais intensidade as ações do grupo extremista. As demais alternativas estão incorretas porque o EI não atua nas áreas citadas e, portanto, seus patrimônios históricos não foram alvo do grupo extremista. 5. Constitui-se na cidade sagrada para judeus, muçulmanos e cristãos; está no centro do conflito entre Israel e

os palestinos; abriga diversos templos de grande importância religiosa; no ponto ocidental, encontra-se o Muro das lamentações (lugar sagrado para os judeus).

O texto faz referência a que importante cidade do Oriente Médio? a) Gaza. b) Nazaré. c) Meca. d) Jerusalém. e) Canaã. GABARITO: D COMENTÁRIO: Jerusalém é uma cidade sagrada para judeus, cristãos e muçulmanos. Historicamente foi uma cidade disputada por grupos religiosos e políticos. Em 1947, na partilha da palestina realizada pela ONU, deveria ser uma cidade neutra. Porém, com os conflitos entre Israel e palestinos a partir de 1948, a cidade foi submetida à hegemonia israelense, que considera a cidade a sua “capital indivisível”. Os palestinos reivindicam parte da cidade, Jerusalém Oriental, para ser sua capital no futuro. 6. No norte da Índia, as equipes de resgate trabalham contra o tempo para salvar os milhares de pessoas que

permanecem ilhadas devido às inundações provocadas pelas chuvas, que podem ter provocado miI mortes. As pesadas chuvas, que atingem o subcontinente de junho a setembro, costumam provocar alagamentos, mas começaram mais cedo este ano, pegando muitas pessoas de surpresa e expondo a falta de preparo para prever e enfrentar a situação.

http://noticias.terra.com.br. [23.06.2013] Adaptado.

As chuvas torrenciais abordadas pelo texto estão associadas ao fenômeno climático denominado a) monções de verão. b) El niño. c) La niña. d) monções de inverno. e) aquecimento global. GABARITO: A COMENTÁRIO: Durante o verão, as massas de ar úmido advindas do oceano propiciam a formação de nuvens que precipitam em forma de fortes tempestades durante boa parte do ano. Por esse motivo, na Índia – principal país afetado pelas monções –, foram registrados os maiores índices de chuvas de todos os tempos.

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7. Toda a porção da Ásia Setentrional corresponde às terras da Sibéria, e, portanto, faz parte da Federação Russa. Nessa região, predominam os climas polar e frio.

De acordo com a informação sobre a localização e os climas da região, os tipos de vegetação encontrada nos dois climas são, respectivamente, a) tundra e floresta de coníferas b) floresta de coníferas e floresta decidual c) tundra e estepes d) floresta decidual e estepes e) floresta boreal e estepes GABARITO: A COMENTÁRIO: O clima polar está relacionado com as altas latitudes, e a vegetação característica desse clima é a Tundra. No clima frio, a vegetação que nele se destaca é a Floresta Boreal, ou Coníferas. 8. O islamismo, religião fundada por Maomé e de grande importância na unidade árabe, tem como fundamento a) o monoteísmo, influência do cristianismo e do judaísmo, observado por Maomé entre povos que seguiam

essas religiões. b) o culto dos santos e profetas através de imagens e ídolos. c) o politeísmo, isto é, a crença em muitos deuses, dos quais o principal é Alá. d) o princípio da aceitação dos desígnios de Alá em vida e a negação de uma vida pós-morte. e) a concepção do islamismo vinculado exclusivamente aos árabes, não podendo ser professado pelos

povos inferiores. GABARITO: A COMENTÁRIO: O Islamismo surge com o Profeta Maomé e condensa influências de várias religiões, além do princípio essencial da revelação divina, congregando elementos legados pelo Judaísmo, como a circuncisão, e possivelmente também o seu teor monoteísta; pela doutrina judaico-cristã, a ideia do Juízo Final; os djinn, gênios do bem ou do mal, herdados de crenças ancestrais. 9. O sudeste, o leste da Ásia, parte da Oceania e também parte da América formam um imenso mercado

internacional, inclusos em um bloco econômico que se chama a) Mercosul b) ASEAN c) APEC

d) SADC e) NAFTA

GABARITO: C COMENTÁRIO: A Associação de Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico possui países dos três continentes citados e que são banhados pelo Oceano Pacífico. 10. Terraceamento é uma técnica agrícola e geográfica de conservação do solo, destinada ao controle de erosão

hídrica, utilizada em terrenos muito inclinados. Baseia-se no parcelamento de rampas niveladas, requerendo muita mão de obra, elevados conhecimentos técnicos e aceitam pouca mecanização, por causa da dificuldade na utilização de máquinas em ambientes mais íngremes. Quando bem planejado e bem construído, reduz as perdas de solo e água pela erosão e previne a formação de sulcos e grotas. São comuns em regiões do sul e sudeste da Ásia, na China e no Japão.

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Nessas áreas, é comum o cultivo de a) chá b) algodão c) arroz d) cana de açúcar e) trigo GABARITO: C COMENTÁRIO: A produção de arroz na Ásia tem como característica a utilização da técnica agrária do terraceamento. O arroz é tradicionalmente plantado na Ásia e foi explorado pelas potências europeias no período da colonização. 11. Apesar da importância econômica dos “Tigres Asiáticos”, o Sudeste da Ásia ainda registra grande população

rural e baixos índices de desenvolvimento humano. Os “novos Tigres Asiáticos”, no entanto, tentam mudar essa realidade.

Esse processo econômico em curso na região se explica em: a) Investem na produção de maquinofaturas para exportação. b) A tecnologia da indústria é fornecida pelos Estados locais. c) O motor da economia na região é a agricultura de exportação. d) A base desse processo é a exploração de petróleo e ferro. e) O crescimento econômico deve-se à emergência da Índia. GABARITO: A COMENTÁRIO: O processo que determinou a pujança econômica dos países denominados Tigres Asiáticos e Novos Tigres Asiáticos baseia-se em um processo de desenvolvimento industrial direcionado para o mercado externo, alavancado por fortes investimentos estrangeiros, mão de obra numerosa e barata, legislações ambientais flexíveis, incentivos e subsídios fiscais. 12. Os países cuja maioria da população professa a religião islâmica ocupam uma porção bastante significativa

da Ásia. O islamismo não é uma religião homogênea, duas facções se destacam entre seus adeptos: uma delas é aberta a outras culturas; outra é menos tolerante e se trata dos

a) maoístas b) xintoístas c) xiitas

d) sunitas e) sikhs

GABARITO: C COMENTÁRIO: Seus seguidores defendem a sucessão do califado pela hereditariedade, isto é, pelos descendentes da família de Maomé. Ficaram conhecidos como xiitas, um grupo ainda hoje minoritário, e que se caracteriza por ser tradicionalista, conservando as antigas interpretações do Alcorão e da Lei Islâmica, a Sharia. 13. O comércio internacional tem sido um dos principais impulsionadores da globalização, fundamental para o

aumento da interdependência entre as nações. Brasil, Rússia, Índia e China – países conhecidos como Bric –

têm chamado a atenção e despertado o interesse de alguns países desenvolvidos industrializados devido ao

grande e rápido crescimento econômico desse conjunto de países em um mundo cada vez mais globalizado.

Os países que constituem o Bric destacam-se, entre as demais nações do mundo, devido a

características como

a) significativa extensão territorial; elevada população absoluta e mercado consumidor; ricos em

reservas minerais.

b) grandes reservas minerais; baixíssima população absoluta; grande destaque na pecuária para exportação.

c) socialismo; elevado mercado consumidor; grandes produtores de petróleo; todos são países desenvolvidos.

d) subdesenvolvimento; elevada densidade demográfica; mercado consumidor em potencial; agropecuária

voltada para a exportação.

e) pequena extensão territorial; grande população absoluta; baixo mercado consumidor; socialismo.

GABARITO: A COMENTÁRIO: O Bric (acrônimo formado pelas iniciais de Brasil, Rússia, Índia e China) é o grupo de países que, segundo Jim O‟Neil, apresentará, em meados do século XXI, um PIB superior aos dos países do G7 (sete países mais ricos do mundo). Como mencionado corretamente na alternativa [A], apresentam grandes extensões territoriais, elevada população absoluta, grande mercado consumidor e reserva de mão de obra, grandes jazidas minerais e energéticas.

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14. Os países do Golfo Pérsico – Iraque, Irã, Arábia Saudita, Kuwait, Omã, Emirados Árabes Unidos, Catar e

Barein – mantêm diferenças políticas étnicas e culturais.

O regime político do Irã é

a) democrático e laico, onde o povo escolhe o seu governante

b) monarquista, onde quem governa é o Rei.

c) o califado, onde um califa governa ao lado do povo

d) parlamentarista, onde parlamentares escolhidos pelo povo votam as leis que regem o país.

e) teocrático, ou seja, o país é governado por quem legisla de acordo com a sua religião.

GABARITO: E

COMENTÁRIO: Em 1979, o xá Pahlevi foi deposto do poder, no dia 1º de abril, e o Irã foi declarado uma

República Islâmica. Reza Pahlevi fugiu do país e o aiatolá Khomeini assumiu o cargo de chefe religioso e

governante do país.

15. A figura acima representa o espaço de conflito entre

a) o Iraque e o Kuwait, e as áreas 1, 2, 3 e 4 correspondem, respectivamente, ao Kuwait, à Síria, ao Iraque e à

Arábia Saudita.

b) palestinos e israelenses, e as áreas 1, 2, 3 e 4 correspondem, respectivamente, à Faixa de Gaza, à

Cisjordânia, a Israel e ao Mar Mediterrâneo.

c) palestinos e israelenses, e as áreas 1, 2, 3 e 4 correspondem, respectivamente, ao Líbano, à Palestina, a

Israel e ao Mar Mediterrâneo.

d) o Iraque e o Kuwait, e as áreas 1, 2, 3 e 4 correspondem, respectivamente, ao Kuwait, ao Irã, ao Iraque e ao

Golfo Arábico.

e) Índia e Paquistão, e as áreas 1, 2, 3 e 4 correspondem, respectivamente, à Caxemira, ao Afeganistão, ao

Paquistão e à Índia.

GABARITO: B

COMENTÁRIO: A questão está ligada à fragmentação da Palestina para a criação do Estado de Israel e a

composição da região após os conflitos árabes-israelenses no decorrer de várias guerras.

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ÉTICA 16. A paz deve ser o objeto do seu desejo; a guerra deve ser deflagrada apenas se necessária, e apenas com o

fim de que Deus, por seu intermédio, possa livrar os homens da necessidade e preservá-los em paz. Pois não se busca a paz para que se fomente a guerra, mas a guerra se realiza para que a paz seja obtida. Portanto, mesmo na guerra, cultivai o espírito de pacificador, para que, conquistando aqueles a quem atacas, possas levá-los de volta às vantagens da paz.

AGOSTINHO, S. In: SOUZA, Rodrigo Franklin. A legitimação da guerra no discurso de Santo Agostinho. Disponível em: <editorarevistas.mackenzie.br/index.php/ cr/article/download/3133/2946>. Acesso em: 2 nov. 2015.

O trecho acima exemplifica quais princípios a respeito da Guerra defendidos por Santo Agostinho? a) É Deus quem concede ao rei o poder de governar os súditos e tomar decisões. Quando um rei decide pela

guerra, o faz em nome de Deus. Então o rei poderá usar de motivações pessoais para declarar a guerra, sem visar, necessariamente, ao bem de todos os membros da comunidade.

b) Sendo o rei o representante de Deus na Terra, ele não pode realizar a guerra, pois isso vai contra os princípios de bondade, amor e tolerância que estão estabelecidos nos escritos da Bíblia Sagrada.

c) A vontade do rei é a vontade de Deus. Sendo assim, as guerras empreendidas por ele são guiadas segundo a vontade divina e por si mesmas legítimas e justificadas, sobretudo quando realizadas contra Hereges, como foram as Cruzadas.

d) Agostinho acredita que, apesar do conflito armado ser condenável, há critérios que justificam os confrontos, sendo eles de qualquer natureza.

e) Agostinho defendeu, em muitos momentos, a legitimidade da tortura durante a guerra, para que fossem descobertos os “trâmites do mal”, assim como a necessidade da guerra para a manutenção da paz.

GABARITO: E COMENTÁRIO: A paz deve ser o objeto do desejo do governante; a guerra deve ser deflagrada apenas se necessária, e apenas com o fim de que Deus, por seu intermédio, possa livrar os homens da necessidade e preservá-los em paz. 17. De fato, o homem é um animal, mas um animal de uma natureza superior e que se distancia muito mais de

todas as demais espécies de seres animados que possam entre elas se distanciar. É o que testemunham

muitas ações próprias do gênero humano. Entre essas, que são próprias ao homem, encontra-se a necessidade

de sociedade, isto é, de comunidade, não uma qualquer, mas pacífica e organizada de acordo com os dados de

sua inteligência e que os estoicos chamavam de estado doméstico. [...] Este cuidado pela vida social, de que

falamos de modo muito superficial, e que é de todo conforme ao entendimento humano, o fundamento do direito

propriamente dito, ao qual se referem o dever de se abster do bem de outrem, o de restituir aquilo que, sem ser

nosso, está em nossas mãos ou o lucro que disso tiramos a obrigação de cumprir as promessas, a de reparar o

dano causado por própria culpa e a aplicação dos castigos merecidos entre os homem. GROTIUS, Hugo. O direito da guerra e da paz.

O texto acima é do pensador Hugo Grotius e trata da necessidade do homem em instituir a sociedade, bem como

regular os conflitos que dela possam surgir. São pontos defendidos por esse autor:

a) O primeiro passo para o convívio social tornar-se possível é que seja estabelecida uma relação de obediência

entre as pessoas, para com aqueles identificados como “mais fortes”.

b) Numa sociedade em que não se seguem as regras cristãs de convivência, estabelecidas mediante os dez

mandamentos, dificilmente se conseguirá usufruir de alguma paz.

c) Trata-se de uma tendência natural do homem o conflito e a vontade de domínio, sendo que essas não podem

ser contidas, senão por meio da guerra.

d) A sociedade deve ser organizada por leis e regras formais, regida por uma ordem racional criada pelo próprio

homem. Apenas assim a sociabilidade é algo possível.

e) Segundo Hugo Grotius, o ser humano carrega um desejo natural de viver em conflito, pois sempre vê o seu

semelhante como um adversário a ser vencido.

GABARITO: D COMENTÁRIO: Grotius estabelece alguns princípios para a sociedade que imagina. Por exemplo: cada indivíduo deve privar-se daquilo que não lhe pertence; restituir bens e vantagens que advêm de posse injusta; reparar os danos que cometeu, entre outros. A alternativa que melhor define essas ideias é a alternativa D.

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18. “No ano de 1961, Arendt escreveu um artigo para a revista americana New Yorker. O texto era sobre o

julgamento de um membro do governo de Hitler [...] Hannah Arendt acompanhou todo o julgamento,

escrevendo um artigo sobre ele e suas impressões a respeito do nazista Eichmann. [...] Uma das

constatações a que chegou Arendt foi a de que o réu apresentou-se no tribunal como uma pessoa simples,

um civil qualquer, uma pessoa que qualquer vizinho chamaria de um bom pai de família, tendo em vista as

suas características. [...] Ao analisar as palavras pronunciadas pelo réu, Arendt percebeu a falta de

profundidade existente em sua fala e como as suas palavras denotavam uma profunda falta de reflexão.” (Ensino Fundamental, 9º ano: livro 2 / SAE DIGITAL S/A. - 1. ed. - Curitiba, PR: SAE DIGITAL S/A, 2017. p. 484.)

Foi a partir dessa constatação que Arendt criou o termo banalidade do mal, que foi utilizado pela filósofa

para designar

a) a falta de profundidade que Eichmann apresentava em seu discurso.

b) a maldade com que o nazista calculava minuciosamente suas ações.

c) a naturalidade com que Eichmann se dedicava em pensar no mal.

d) a forma com que o nazista se apresentou: como um ser demoníaco.

e) o arrependimento demonstrado pelo acusado durante o julgamento.

GABARITO: A COMENTÁRIO: O termo banalidade do mal foi utilizado pela filósofa para designar justamente a falta de profundidade que Eichmann apresentava em seu discurso, pois ele não se apresentava como um ser que calculava minuciosamente suas ações, mas sim como alguém com autêntica incapacidade de pensar. 19. “Ao ponderar que a irreflexão é um grande mal, Arendt apontou a necessidade de se observar o quanto as

pessoas vivem alienadas da realidade e o que tal alienação poderia causar na vida de uma sociedade ou de um grupo social. Em um de seus artigos, „A crise na educação‟, ela enfatizou que os adultos apresentam uma responsabilidade para com o mundo e para com as crianças, a quem devem mostrar a realidade como ela é e ensiná-las a refletir a respeito dessa realidade, colocando-as o mais longe possível de uma condição de alienação.”

(Ensino Fundamental, 9º ano: livro 2 / SAE DIGITAL S/A. - 1. ed. - Curitiba, PR: SAE DIGITAL S/A, 2017. p. 486.)

Arendt defendeu a ideia de que a pessoa que se recusasse a assumir uma responsabilidade coletiva pelo mundo deveria a) dedicar-se à coletividade. b) sofrer punições do Estado. c) corrigir suas limitações. d) ser proibida de ter filhos. e) ser afastada da convivência coletiva. GABARITO: D COMENTÁRIO: Arendt enfatizou que os adultos apresentam uma responsabilidade para com o mundo e para com as crianças, a quem devem mostrar a realidade como ela é e ensinar a refletir a respeito dessa realidade, colocando-as o mais longe possível de uma condição de alienação. 20. Em linhas gerais, o modelo de ética da responsabilidade, de Hans Jonas, refere-se

a) ao aqui e agora, e afirma que, se não fizermos nada urgentemente, o mundo poderá entrar em colapso nos

próximos anos.

b) à responsabilidade com um futuro longínquo da humanidade, que se estende até descendentes muito

afastados de nós.

c) à dúvida entre a superioridade do ser sobre o não-ser, e afirma que o melhor é que cada um faça algo

urgente com relação ao nosso estilo de vida altamente nocivo à vida nesse planeta.

d) a uma ética da esperança, e afirma que precisamos urgentemente acreditar na utopia da construção de um

homem integral e nos responsabilizarmos por trilhar esse ideal.

e) à responsabilidade com o presente da humanidade, em que é preciso sacrificar o futuro em nome do

presente, uma vez que as novas tecnologias poderão solucionar os problemas no futuro.

GABARITO B COMENTÁRIO: A novidade do pensamento de Hans Jonas é justamente a ideia de uma ética voltada para um espaço ainda não conhecido, mas pensado: o futuro.

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21. "O enorme impacto do Princípio Responsabilidade não se deve somente à sua fundamentação filosófica, mas ao sentimento geral, que até então os mais atentos observadores poderão permitir cada vez menos de que algo poderia ir mal para a humanidade, inclusive o tempo poderia estar em posição no marco de crescimento exagerado e crescente das interferências técnicas sobre a natureza, de pôr em jogo a própria existência. Entretanto, se havia comentado que era evidente a vinda da chuva ácida, o efeito estufa, a poluição dos rios e muitos outros efeitos perigosos, fomos pegos de cheio na destruição de nossa biosfera."

A partir do comentário de Hans Jonas em “O princípio Responsabilidade”, é possível pensar que a maioria das pessoas tende a se preocupar mais com o futuro da vida no planeta. Contudo, parece muito difícil haver de fato uma mudança que leve a espécie humana a assumir a responsabilidade por sua missão terrena. Nesse sentido, seria necessário desenvolver uma heurística do temor, a fim de favorecer o desenvolvimento da responsabilidade. Sobre o conceito de heurística do temor, pode-se afirmar que a) Hans Jonas entende que a superação do medo é primordial para uma ética da responsabilidade, pois é

através dela que o ser humano poderá agir e refletir sobre o destino da humanidade. b) é um medo paralisante e patológico, que impede o despertar para o pensar e para o agir em prol de um futuro

melhor. c) pode ser considerada a incapacidade humana de resolver problemas inesperados, visto que falta coragem

para superar o medo. d) não é seguramente a última palavra na busca do bem, mas um veículo extraordinariamente útil. Deveria ser

aproveitada para o empreendimento de preservação do planeta, podendo, dessa forma, acordar para a possibilidade de uma catástrofe, provocando a necessidade do limite e da renúncia em relação ao uso de certas tecnologias.

e) não tem a ver com o objeto da responsabilidade, pois, para assumir a responsabilidade pelo futuro do homem, é necessário livrar-se de qualquer sombra aterrorizante sobre um futuro que talvez nunca aconteça.

GABARITO D COMENTÁRIO: É importante lembrar que o temor do qual fala Jonas não é uma doença patológica que paralisa a pessoa, mas um sentimento que impulsiona a reflexão das ações desenvolvidas, tendo em vista o seu melhoramento e a preservação do futuro.

22. Toda guerra é perversa porque viola o mandamento da ética natural de „não matarás‟. Mas há problemas: se

um país é agredido por outro, o que fazer? Tem direito de se defender por força defensiva? Como devem se comportar os governantes dos povos que assistem à limpeza étnica de minorias por parte de ditadores sanguinários que ainda violam sistematicamente direitos humanos, eliminando seus opositores? Vale alegar o princípio da não intervenção em assuntos internos de estados soberanos e assistir, passivos, a crimes contra a humanidade? Como reagir ao fenômeno difuso do terrorismo que pode utilizar armas de extermínio em massa e vitimar milhares de inocentes? Contra isso é legítima uma guerra preventiva? São questões éticas que ocupam mentes e corações nos dias atuais. Para não desesperar temos que pensar.

(BOFF, Leonardo. Guerra e ética. Disponível em: <http://leonardoboff.eco.br/ site/vista/2003/fev21.htm>. Acesso em: 16 out. 2017).

Acerca da relação existente entre ética e guerra, podemos afirmar que a) uma vez declarada guerra, a política e a ética deixam de existir. b) a guerra e a ética possuem, ambas, uma finalidade semelhante. c) os combatentes de uma guerra não precisam agir de forma ética. d) a ética se faz necessária até mesmo em períodos em que há guerra. e) não existem princípios éticos universais no período de guerra. GABARITO D COMENTÁRIO: Mesmo na guerra, os valores éticos e morais que defendem a manutenção da vida, da paz e do amor devem ser respeitados.

(...) é possível reconhecer que existem esforços para garantir a dignidade das pessoas nos confrontos, sejam elas militares ou civis, envolvidas diretamente ou não com a guerra. Um desses esforços é o que hoje conhecemos como Conferências de Genebra. Elas são um marco no que diz respeito à garantia da ética dentro da guerra. Inúmeros países assinaram, atualmente, esse tratado, inclusive o Brasil, em 1957.

(SAE, 8º ano: Ensino Fundamental: livro 2 / SAE DIGITAL S/A. - 1. ed. - Curitiba, PR: SAE DIGITAL S/A, 2018. p. 477-478).

23. As Convenções de Genebra definem o grupo de leis que estabelecem o que seria um crime de guerra e o que pode ser considerado como um crime contra a humanidade. É um crime contra a humanidade

a) deportar com a finalidade de escravizar. b) o desaparecimento forçado de pessoas. c) assassinar ou maltratar a população.

d) destruir cidades desnecessariamente. e) assassinar os reféns de guerra.

GABARITO B COMENTÁRIO: Crime contra a humanidade é um termo de direito internacional que descreve atos que são deliberadamente cometidos como parte de um ataque generalizado ou sistemático contra qualquer população civil. No caso acima, a alternativa b. Os demais casos são crimes de guerra.

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HISTÓRIA 24. A I Grande Guerra (1914-18) fora basicamente uma guerra europeia, todavia, a Segunda Grande Guerra

(1939 – 1945) adquiriu caráter mundial a partir de 7 de dezembro de 1941, quando os a) russos tomaram a iniciativa de anexar os Estados Bálticos. b) alemães invadiram o litoral mediterrâneo da África. c) japoneses atacaram a base norte-americana de Pearl Harbor, no Havaí. d) franceses, por determinação do marechal Pétain, ocuparam o Sudeste da Ásia. e) chineses cederam a maior parte de seu território às tropas do Eixo. GABARITO: C COMENTÁRIO: A Guerra aparentemente europeia ganha a esfera mundial, quando os japoneses, na sua política expansionista, com o seu ditador Hirohito, atacaram a base americana de Pearl Harbor, no Havaí. 25. A ocupação da Polônia marca o início da Segunda Guerra Mundial. A tentativa de manter a paz a qualquer

custo, como foi feito em Munique, se revelou impossível. Hitler não se dava por satisfeito com a reconquista do "espaço vital", queria mais e mais.

Sobre a Segunda Guerra, é correto afirmar que a) a Itália, aliada da Alemanha desde a assinatura do Pacto de Aço, declarou guerra à Inglaterra e à França em

junho de 1940. Em setembro do mesmo ano, a Itália atacou o Egito e a Turquia. b) em 1941, tropas alemãs invadiram o território soviético e dominaram definitivamente Leningrado e Moscou. c) a partir dos sucessos na frente ocidental, da invasão e conquista da Bélgica, Holanda e França e do recuo

inglês para o outro lado do canal, Hitler voltou sua atenção para a Polônia. d) o sucesso definitivo alemão deveu-se à sua tática militar, conhecida como "guerra relâmpago"; essa consistia no

uso de forças motorizadas, tanques e aviação, conjugados e combinados entre si, em uma ação defensiva. e) a partir da declaração de guerra, feita por Inglaterra e França contra a Alemanha, outros países foram

entrando no conflito, de ambos os lados. A cada novo beligerante (o que faz guerra ou está em guerra), a relação de forças se alterava, e a guerra entrava em uma nova fase. Inicialmente, uma guerra europeia estendeu-se à Ásia e à África.

GABARITO: E COMENTÁRIO: A Guerra atravessa Gibraltar e ambição expansionista do Nazismo, avançou em direção à África, atingindo batalhas no Marrocos, Egito e também em regiões asiáticas. 26. A batalha que aconteceu em Stalingrado (Alemanha X URSS), durante a II Guerra Mundial, marcou a) a consolidação das posições alemãs na Rússia, decorrente da expansão fulminante das potências do

Eixo (Itália-Alemanha-Japão). b) a neutralização do exército de Stálin, obrigando-o a assinar o Pacto Germano-Soviético de não agressão

e neutralidade. c) a inversão da situação militar da II Guerra, dando início ao recuo nazista na Europa Oriental e à decadência

do Terceiro Reich. d) a vitória da Blitzkrieg - guerra relâmpago que consistia em ataques maciços, com o uso de carros blindados,

aviões e navios. e) o desembarque aliado nas praias da Normandia - o Dia D, que conteve a ofensiva alemã, destruindo pela

primeira vez o mito da invencibilidade da Wehrmacht. GABARITO: C COMENTÁRIO: A ousadia alemã em invadir Stalingrado montaria para Hitler o início de sua derrota na Guerra, fundamentalmente na frente oriental. A vitória soviética representou o início do fim da guerra. 27. "Esta guerra, de fato, é uma continuação da anterior."

(Winston Churchill, em discurso feito no Parlamento em 21 de agosto de 1941)

A afirmativa acima confirma a continuidade latente de problemas não solucionados na Primeira Guerra Mundial

que contribuíram para alimentar os antagonismos e levaram à eclosão da Segunda Guerra Mundial. Entre esses

problemas, identificamos

a) crescente nacionalismo econômico, aumento da disputa por mercados consumidores e por áreas de investimentos.

b) desenvolvimento do imperialismo chinês na Ásia, com abertura para o Ocidente.

c) os antagonismos austro-ingleses que giraram em torno da questão Alsácia-Lorena.

d) oposição ideológica que fragilizou os vínculos entre os países, enfraquecendo todo tipo de nacionalismo.

e) a divisão da Alemanha, que levou a uma política agressiva de expansão marítima.

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GABARITO: A COMENTÁRIO: A crise do pós 1ª Guerra, agravada com a Crise de 1929, assolou a Alemanha num mar de lamas, fome, desemprego e uma inflação de 1400% ao dia. Assuntos pendentes do fim da guerra tornaram o terreno alemão e outros lugares na Europa extremamente férteis para os Regimes Totalitários.

28. Sobre as imagens acima, é correto afirmar que a) a assinatura do acordo de não agressão entre Hitler e Stalin, em 1939, é o último movimento alemão para trazer

a União Soviética para o seu lado, uma vez que os planos anteriores foram neutralizados pelo imenso poderio militar dos Aliados, temerosos do avanço germânico que, em 1941, invade a União Soviética e a Inglaterra.

b) a aproximação entre Berlim e Moscou, em 1939, não resultou em um acordo de proteção às intenções expansionistas de ambos os lados, pois continuaram em lados opostos, monitorando-se reciprocamente até que, em 1941, com as vitórias sucessivas dos Aliados, o Terceiro Reich, de forma apressada, garante o precioso apoio da União Soviética.

c) o Terceiro Reich alemão faz dois movimentos no sentido de conseguir o apoio soviético: inicialmente, um acordo de não agressão com Stalin em 1939, para evitar a sua aproximação com os Aliados e, em 1941, outro que consegue sua integração ao Eixo, antecipando-se à diplomacia britânica que, imobilizada, não esboça resistência.

d) após a ocupação da Renânia, da anexação da Áustria, da Tchecoslováquia, a Alemanha assina um acordo de não agressão mútua com a União Soviética para neutralizá-la, uma vez que conta com o imobilismo da Inglaterra em relação ao seu expansionismo, que culmina, em 1941, na invasão da União Soviética.

e) em 1939, depois de invadir a Polônia, Hitler se aproxima da União Soviética de forma cuidadosa, pois teme os planos expansionistas de Stalin, até então apoiados pelos Aliados que, a partir de 1941, com as sucessivas vitórias, retiram essa ajuda, obrigando o Estado Soviético a aceitar a parceria com o Terceiro Reich.

GABARITO: C COMENTÁRIO: A resposta A nos revela a fragilidade do Pacto Nazi-Soviético, acordo de suposta não-agressão entre duas potências, que teve como real objetivo a divisão da Polônia entre as duas nações envolvidas. 29. Durante a década de 1930, enquanto a Alemanha, sob liderança nazista, armava-se e preparava-se para a

Guerra, outros países aderiam à “política de apaziguamento”, que a) foi um pacote de ajuda econômica destinado a apoiar os países ameaçados pelo nazismo. b) consistia em ceder territórios à Alemanha, a fim de evitar o início de uma nova guerra. c) objetivava apoiar, financeiramente, o movimento comunista internacional para neutralizar o poder nazista. d) foi um acordo de não agressão pactuado entre germanos e soviéticos e apoiado pela maioria dos

países europeus. e) foi a postura adotada pela Áustria, Tchecoslováquia e Polônia de anexar-se à Alemanha, sem disparar um

único tiro. GABARITO: B COMENTÁRIO: A Política de Apaziguamento fora a tentativa desesperada dos Aliados por evitar o início de uma nova guerra na Europa, cedendo territórios e fechando os olhos para o expansionismo nazista.

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30. "É lógico que os EUA devem fazer o que lhes for possível para ajudar a promover o retorno ao poder econômico normal do mundo, sem o que não pode haver estabilidade política nem garantia de paz."

(Plano Marshall - 5.VI.1947)

O Plano Marshall se constituiu a) na principal meta da política externa norte-americana, que era pacificar o Extremo Oriente. b) num projeto de ajuda industrial aos países da América Latina. c) num importante instrumento de expansão do comunismo na Europa. d) na definição da política externa isolacionista dos EUA, paralela à montagem do complexo industrial militar. e) num dos meios de penetração dos capitais norte-americanos nas economias europeias. GABARITO: E COMENTÁRIO: O Plano Marshall consistiu na estratégia estadunidense de aproximar-se cada vez mais da Europa Ocidental, evitando, assim, a presença socialista soviética no Ocidente Europeu. 31. Em 24 de outubro de 1985, chefes de Estados, reunidos em Nova Iorque, comemoraram o aniversário da

Organização das Nações Unidas - ONU. Essa organização representa a) a organização dos países do Ocidente para o enfrentamento com os países do Oriente. b) a vitória da Liga das Nações, vigente durante a Primeira e a Segunda Guerras Mundiais. c) o fim da guerra fria entre o mundo capitalista e o mundo comunista. d) a descolonização da América e da África e os respectivos engajamentos políticos dos dois continentes. e) uma força internacional acima das nações, na defesa da paz mundial, dos direitos do homem e da igualdade

dos povos. GABARITO: E COMENTÁRIO: A ONU foi criada com o propósito de balizar a diplomacia e as relações internacionais entre as nações, objetivando a manutenção da paz e da ordem mundial.

32. Guerra Fria foi o nome dado a um conflito após a Segunda Guerra Mundial (1945) envolvendo dois países

que adotavam sistemas político-econômicos opostos: capitalismo e socialismo. Os dois países protagonistas da Guerra Fria são

a) Estados Unidos e URSS. b) Alemanha e França. c) Inglaterra e União Soviética. d) União Soviética e Itália. e) Estados Unidos e Japão. GABARITO: A COMENTÁRIO: A questão é fácil e tem uma proposta meramente indicativa e de localização geopolítica. O aluno deve tomar como ponto de partida o fim da II Grande Guerra e o início de uma Guerra Fria entre EUA e URSS.

33. O Pacto de Varsóvia, criado em 1955 e extinto em 1991, teve como principal objetivo a) reunir os países socialistas como a Alemanha Oriental e a Alemanha Ocidental contra a OTAN. b) consolidar a influência soviética sobre os países da Europa Oriental. c) conter a influência soviética sobre os países da Europa Oriental. d) consolidar a influência socialista na Europa Oriental. e) consolidar a influência capitalista na Europa Ocidental. GABARITO: D COMENTÁRIO: O Pacto de Varsóvia foi uma resposta da URSS à criação da OTAN por parte dos EUA. Os soviéticos estabeleceram uma união militar com Canadá e Europa Ocidental.

34. Os 45 anos que vão do lançamento das bombas atômicas até o fim da União Soviética não foram um período

homogêneo único na história do mundo. [...] Dividem-se em duas metades, tendo como divisor de águas o início da década de 70. Apesar disso, a história desse período foi reunida sob um padrão único pela situação internacional peculiar que o dominou até a queda da União Soviética.

HOBSBAWM, Eric J. A era dos extremos. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.

O período citado no texto e conhecido por Guerra Fria pode ser definido como aquele momento histórico em que houve a) corrida armamentista entre as potências imperialistas europeias, ocasionando a Primeira Guerra Mundial. b) domínio dos países socialistas do Sul do globo pelos países capitalistas do Norte. c) choque ideológico entre a Alemanha Nazista/União Soviética Stalinista, durante os anos 1930. d) disputas pela supremacia da economia mundial entre o Ocidente e as potências orientais, como a China e o Japão. e) confrontos de interesses geopolíticos entre duas superpotências que emergiram da Segunda Guerra Mundial. GABARITO: E COMENTÁRIO: A vitória dos aliados na Segunda Guerra Mundial, somada à ascensão de duas superpotências - de um lado o socialismo soviético e de outro o capitalismo americano - provocou diversos embates durante a segunda metade do século XX.

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África vive (...) prisioneira de um passado inventado por outros. COUTO, Mia. Um retrato sem moldura, In: HERNANDEZ, Leila, A África na sala de aula. São Paulo: Selo Negro, p.11, 2005.

35. A frase acima se justifica porque a) os movimentos de independência na África foram patrocinados pelos países imperialistas, com o objetivo de

garantir a exploração econômica do continente. b) os distintos povos da África preferem negar suas origens étnicas e culturais, pois não há espaço, no mundo

de hoje, para a defesa da identidade cultural africana. c) a colonização britânica do litoral atlântico da África provocou a definitiva associação do continente à

escravidão e sua submissão aos projetos de hegemonia europeia no Ocidente. d) os atuais conflitos dentro do continente são comandados por potências estrangeiras, interessadas em dividir

a África para explorar mais facilmente suas riquezas. e) a maioria das divisões políticas da África definidas pelos colonizadores se manteve, em linhas gerais, mesmo

após os movimentos de independência. GABARITO: E COMENTÁRIO: O processo de descolonização afro-asiático produziu um cenário de independências, onde, principalmente na África, mantiveram-se as divisões impostas pelos colonizadores, ocasionando diversos conflitos étnicos. 36. "... em 1955, em Bandung, na Indonésia, reuniram-se 29 (...) países que se apresentavam como do Terceiro

Mundo. Pronunciaram-se pelo socialismo e pelo neutralismo, mas também contra o Ocidente e contra a União

Soviética, e proclamaram o compromisso dos povos liberados de ajudar a libertação dos povos dependentes..."

A conferência a que o texto se refere é apontada como um

a) marco no movimento descolonizador da África e da Ásia que condenou o colonialismo, a discriminação racial

e a corrida armamentista.

b) indicador da crise do sistema colonial por representar os interesses dos países que estavam sofrendo as

consequências do processo de industrialização na Europa.

c) indício do processo de globalização da economia mundial, uma vez que suas propostas defendiam o fim das

restrições alfandegárias nos países periféricos.

d) sintoma de esgotamento do imperialismo americano no Oriente Médio, provocado pela quebra do monopólio

nuclear a favor dos árabes.

e) sinal de desenvolvimento da economia dos denominados "tigres asiáticos", que valorizou o planejamento

estratégico, a industrialização independente e a educação.

GABARITO: A

COMENTÁRIO: Bandung foi um marco de referência mundial no processo de descolonização afro-asiática, uma

importante etapa de identificação de libertação e consolidação da soberania das nações envolvidas.

37. Assolado pela miséria, pela superpopulação e pelos flagelos mortíferos da fome e das guerras civis, a situação de

praticamente todo o continente africano é, neste momento de sua história, catastrófica. Esse quadro trágico decorre

a) de fatores conjunturais que nada têm a ver com a herança do neocolonialismo, uma vez que a dominação

colonial europeia se encerrou logo após a segunda guerra mundial.

b) exclusivamente de um fator estrutural, posterior ao colonialismo europeu, mas interno ao continente, que é o

tribalismo, que impede sua modernização.

c) da inserção da maioria dos países africanos na economia mundial como fornecedores de matérias-primas

cujos preços têm baixado continuamente.

d) exclusivamente de um fator estrutural, externo ao continente, a espoliação imposta e mantida pelo Ocidente,

que bloqueia a sua autodeterminação.

e) da herança combinada de tribalismo e colonialismo, que redundou na formação de micronacionalismos

incapazes de reconstruir antigas formas de associação bem como de construir novas.

GABARITO: E

COMENTÁRIO: Todo processo de descolonização no continente africano deixou marcas de uma herança colonial

de longas datas, seguindo os padrões da divisão imposta pelo colonizador, fato que culminou na formação de

micronacionalismos e diversos confrontos étnicos.

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38. O peronismo na Argentina (1946-1955) caracterizou-se por uma política populista com forte inspiração nas

doutrinas fascistas do pós-guerra. Essa relação é percebida no

a) caráter autoritário do governo, com forte organização das massas e constantes acusações de corrupção e de

tortura dos opositores.

b) ingresso de imigrantes europeus que ampliavam a mão de obra especializada na construção de ferrovias e

na industrialização.

c) refúgio aos nazistas e aos seus colaboradores europeus, causando tensões com o governo dos EUA.

d) surgimento do Grupo de Oficiais Unidos no interior do exército, que atuava em nome da ordem e dos valores cristãos.

e) apoio à União democrática, frente eleitoral que aglutinava conservadores, radicais, democratas progressistas,

socialistas e comunistas.

GABARITO: C

COMENTÁRIO: Com o fim da Segunda Guerra Mundial, a Argentina de Perón fora o país que mais recebeu

membros do nazismo, elementos de um alto escalão Hitlerista, e muito tempos depois foram aprisionados e

levados para julgamentos em Israel.

EDUCAÇÃO FÍSICA 39. Há um consenso razoável entre os autores de que os sistemas defensivos são constituídos pelos tipos de

marcação (como se marca) e pelas linhas ou variações defensivas (onde se marca). Evidentemente que

marcar não se resume a isso: há ainda uma série de exigências quando se coloca uma equipe para marcar

de determinada forma em determinado local da quadra.

No futsal, a equipe pode fazer a marcação

a) por zona, individual e tripla.

b) simples, combinada e por zona.

c) mista, dupla ou tripla.

d) por zona, individual ou combinada.

e) simples, dupla ou tripla.

GABARITO: D

COMENTÁRIO: Por Zona - Quem marca se preocupa em marcar o outro apenas quando este adentrar o seu

setor. A referência continua sendo o jogador, mas não precisa mais acompanhá-lo por onde for. Basta marcá-lo

no espaço previamente determinado. Esse tipo de marcação é utilizado geralmente por equipes que marcam

numa linha 3 ou 4, isso porque os jogadores estão mais próximos uns dos outros, o que facilita a cobertura e

dificulta o ataque. Numa linha 2 exigiria, além de muito esforço físico, uma sincronização excepcional da equipe.

Marcar por zona na 3 ou na 4, por conta do espaço de quadra que se cria atrás de quem ataca, facilita, também, o

jogo de contra-ataque. Individual - Quem opta em marcar individual tem sempre como referência o outro jogador.

Logo, terá de acompanhá-lo por onde este se movimentar. Pode-se marcar individualmente com troca de

marcação. Em geral, essa marcação é utilizada por equipes que têm jogadores mais experientes, com mais tempo

de prática. Isto porque exige trocas entre quem marca. Marcação combinada (zona + individual) - A marcação

de forma combinada ou mista é quando a equipe destina alguém (ou mais de um jogador) para marcar

individualmente e outros por zona. É pouco utilizada.

40. Cada esporte tem os seus fundamentos, ou seja, um conjunto de normas e regras que atuam como base

reguladora de toda a modalidade, seja a nível técnico, tático ou físico. Definem-se fundamentos como sendo

as partes que, quando somadas, compõem o jogo como um todo. Os fundamentos do futsal são:

a) drible, passe, recepção.

b) drible, passe, arremesso.

c) drible, recepção, bloqueio.

d) drible, passe, manejo de bola.

e) posição de expectativa, bloqueio, defesa.

GABARITO: A

COMENTÁRIO: Alguns fundamentos do Futsal são drible, passe e recepção.

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41. Quem marca se preocupa em marcar o outro apenas quando este adentrar o seu setor. A referência continua

sendo o jogador, mas não precisa mais acompanhá-lo por onde for. Basta marcá-lo no espaço previamente

determinado. Esse tipo de marcação é utilizado geralmente por equipes que marcam numa linha 3 ou 4, isso

porque os jogadores estão mais próximos uns dos outros, o que facilita a cobertura e dificulta o ataque. Numa

linha 2 exigiria, além de muito esforço físico, uma sincronização excepcional da equipe. Marcar na linha 3 ou

na 4, por conta do espaço de quadra que se cria atrás de quem ataca, facilita, também, o jogo de contra-

ataque.

Está sendo descrita a marcação

a) combinada

b) individual

c) por zona

d) dupla

e) tripla

GABARITO: C

COMENTÁRIO: A marcação descrita acima refere-se à marcação por zona, onde os jogadores terão um espaço

específico para marcarem e não um jogador específico, como na marcação individual.

42. Marca-se a partir da intermediária ou menos do adversário. Quem opta por essa linha de marcação permite

ao goleiro adversário repor a bola. Entretanto, se este "pisar" na bola, isto é, dominá-la, aproxima os seus jogadores simultaneamente e não o deixa mais jogar.

Equipes iniciantes permitem que o adversário ocupe o espaço sem fazer pressão. Por isso, para alguns, quanto à intensidade faz-se uma meia-pressão. Qual linha de marcação está sendo descrita acima? a) Marcação na linha 3 b) Marcação na linha 1 c) Marcação na linha 5

d) Marcação na linha 2 e) Marcação na linha 4

GABARITO: D COMENTÁRIO: A marcação referente ao texto caracteriza a marcação na linha 2. 43. A figura abaixo representa um dos sistemas de linha de marcação utilizada no futsal.

Qual a alternativa que representa a marcação da figura? a) Marcação na linha 3 b) Marcação na linha 1 c) Marcação na linha 5

d) Marcação na linha 2 e) Marcação na linha 4

GABARITO: E COMENTÁRIO: A imagem representa a marcação na linha 4, próxima à marca de 10 metros. Investe-se, a exemplo da linha 3, na ideia do jogo de contra-ataque. O adversário terá muito espaço para ficar com a bola. É a linha de defesa mais recuada. Entretanto, se bem coordenada, poderá ser eficaz: primeiro, porque, com os marcadores próximos uns dos outros, facilita-se a cobertura e, segundo, porque, próximos também à linha de fundo, não há espaço para bolas de espaço. A estratégia ficará ainda melhor se a equipe dispuser de um goleiro competente contra chutes de meia-distância e a defesa atacar o adversário.

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44. No Futsal, as faltas e incorreções podem ser penalizadas com a) tiro curto e direto. b) tiro livre indireto e curto. c) tiro livre direto e indireto.

d) tiro livre direto e oportuno. e) tiro livre indireto e oportuno

GABARITO: C COMENTÁRIO: As faltas e incorreções no futsal são penalizadas como tiro livre direto e indireto. 45. O hip hop surgiu na década de 70 como um movimento cultural entre os latino-americanos, os jamaicanos e

os afro-americanos da cidade de Nova York, mais precisamente no sul do Bronx.

Em 12 de Novembro de 1973, fundou a Zulu Nation, uma organização com objetivos de autoafirmação que provia o combate através das quatro vertentes do hip hop, que invocam a) união, diversão e irmandade. b) paz, união e confraternização. c) diversão, irmandade e união. d) paz, união e diversão. e) confraternização, diversão e irmandade. GABARITO: D COMENTÁRIO: As quatro vertentes do hip-hop invocam paz, união e diversão.

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