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Simulações Cosmológicas Rubens Machado IAG/USP 2013

Simulações Cosmológicas

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Page 1: Simulações Cosmológicas

SimulaçõesCosmológicas

Rubens Machado • IAG/USP

2013

Page 2: Simulações Cosmológicas

1. Galáxias e aglomerados2. Escalas de distância3. Distribuição das galáxias4. Homogeneidade do Universo5. Matéria escura6. Simulações numéricas: N-corpos7. Simulações numéricas: Tree Code8. Paralelização9. Condições iniciais: CMB

10. Simulações cosmológicas

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Galáxias eAglomerados

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Em cosmologia estuda-se a evolução do Universo como um todo.Os principais objetos de interesse da cosmologia observacionalsão as galáxias e suas associações.Aglomerados de galáxias podem conter centenas ou milhares degaláxias, enquanto grupos contêm dezenas. A Via Láctea fazparte do chamado ‘Grupo Local’, do qual também são membros agaláxia de Andrômeda e dezenas de galáxias menores. O GrupoLocal, juntamente com outros grupos e outros aglomeradosconstituem o ‘Superaglomerado Local’.Na vizinhança solar, a separação típica entre estrelas é da ordemde alguns parsecs. O Sol se encontra a ∼8 kiloparsecs do centroda Via Láctea. A dimensão de aglomerados é da ordem demegaparsecs. Galáxias típicas têm algo como ∼ 1011 massassolares, e aglomerados ∼ 1014 massas solares.

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∼ 1 parsec

∼ 10 kiloparsecs∼ 1011M�

∼ 1 Megaparsec∼ 1014M�

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Como as galáxias sedistribuem?

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É possível mapear a distribuição tridimensional de galáxias noUniverso local, usando a lei de Hubble, que nos permite estimaras distâncias. Graças a grandes surveys que mapearam asposições de milhões de objetos, sabemos que a distribuição degaláxias tem uma aparência filamentar. Há grandes vazios entreos filamentos e, onde estes se interceptam, a densidade é maior(aglomerados e superaglomerados).Graças às simulações cosmológicas, conseguimos entendercomo esta estrutura filamentar veio a se formar.Em escalas abaixo de ∼ 100 megaparsecs, o Universo éinhomogêneo. Nas grandes escalas (de centenas demegaparsecs), o Universo é homogêneo. Ou seja, a densidade éessencialmente a mesma em qualquer região.

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O Universo éhomogêneo?

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50 Mpc

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500 Mpc

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Matéria Escura

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As galáxias estão imersas em halos aproximadamente esféricosde matéria escura. Estes halos são muito maiores e muito maismassivos que a parte luminosa da galáxia. O halo de matériaescura é mais concentrado na região central.Matéria escura corresponde a cerca de 85% da massa total. Os∼15% restantes são a matéria bariônica comum (átomos,essencialmente). Não se sabe qual a constituição da matériaescura.Matéria escura só interage gravitacionalmente. É incapaz deemitir ou de absorver qualquer radiação eletromagnética.Há diversas fontes independentes de evidências que sugerem aexistência de matéria escura e apontam para a mesmaproporção: curvas de rotação de galáxias, dispersão develocidade das galáxias em aglomerados, efeito de lentesgravitacionais em aglomerados, radiação cósmica de fundo.

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v ∝ 1√R

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Curvas de rotação: Em galáxias espirais, é possível medir avelocidade com a qual estrelas (e o gás) orbitam o centro. Seestas órbitas se comportassem como órbitas keplerianas, seriade se esperar que a curva de rotação tendesse para v ∝ R−1/2

conforme nos afastamos do centro. No entanto, observam-securvas de rotação planas (velocidades circulares muito maioresdo que se esperaria). Isto indica que a massa gravitacional total émuito maior (∼5x) do que apenas a soma das massas dasestrelas e do gás.Ainda não se pôde detectar diretamente as supostas partículaselementares das quais a matéria escura seria constituída. Noentanto, podemos observar os efeitos (estritamentegravitacionais) que a sua presença exerce sobre a dinâmica damassa luminosa.

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It surrounds us, and penetrates us.It binds the galaxy together.

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Luz

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Massa

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Em simulações cosmológicas, uma primeira aproximaçãobastante razoável consiste em ignorar os efeitos da matériabariônica e supor que toda a massa está na forma de matériaescura. Com isso, a física necessária se limita à gravitação. Istonos permite estudar a formação de estruturas em grande escala,ao longo de bilhões de anos de evolução do Universo. Nestassimulações, formam-se halos de matéria escura (no interior dosquais estariam as galáxias e os aglomerados).

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SimulaçõesNuméricas

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O Problema Gravitacional de N-corpos

http://www.youtube.com/watch?v=OXMgolMa5xM

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O problema gravitacional de N-corpos é insolúvel analiticamentepara o caso geral. No entanto, a solução numérica (através desoma direta) é conceitualmente e algoritmicamente simples.Das condições iniciais, são conhecidas as massas, posições evelocidades de todas as N partículas. Basta calcular, na posiçãode cada partícula, a soma das forças gravitacionais exercidas porcada uma das outras N-1 partículas. Com a aceleração em cadapartícula, avança-se o sistema no tempo por um pequeno passo∆t e repete-se o procedimento.Embora simples, este procedimento é imensamente custoso doponto de vista computacional. Infelizmente, o tempo de execuçãocresce conforme N2, o que torna o método de soma diretaefetivamente impraticável para grandes N.

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http://www.youtube.com/watch?v=_3uQqrrBcrQ

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tempo de cálculo ∝ N2

N = 103 1 min

N = 104 100 min

. . .

N = 107 200 anos

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Tree code

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http://www.youtube.com/watch?v=Ud12ITlGO7E

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Há diversos métodos para contornar a inviabilidade da somadireta. Um método bastante empregado, pela sua eficiência, é oalgoritmo conhecido como tree code (Barnes & Hut 1986).A idéia básica consiste em dividir o espaço em células que sãorecursivamente sub-divididas conforme a necessidade. No casodas células muito afastadas, substitui-se o cálculo de forças empartículas individuais pelo centro de massa da célula. Aspartículas próximas são tratadas individualmente. Esteprocedimento reduz drasticamente o número de operaçõesnecessárias, e o tempo de cálculo resulta ser proporcional aN log N, que é um ganho notável com relação à soma direta.

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Paralelização

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Na prática, as simulações são geralmente executadas emsupercomputadores (clusters) com muitos núcleos deprocessamento.Felizmente, o problema gravitacional de N-corpos se presta bemà paralelização, pois o cálculo das forças em uma dada partícula(ou em um conjunto delas) é independente do cálculo das forçasem outras partículas (para cada dado instante de tempo).Portanto são tarefas que podem ser feitas simultaneamente, emparalelo.Graças à paralelização, é viável empregar grandes números departículas, que de outra forma seriam proibitivos.No Departamendo de Astronomia do IAG/USP está instalado oAlphacrucis, um cluster com 2304 processadores.

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De onde vêm ascondições iniciais?

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O Universo primordial era muito homogêneo, com pequenasflutuações de densidade. Estas sobredensidades cresceram, porrazões gravitacionais, e vieram a dar origem a toda a estruturacomplexa do Universo atual.A chamada radiação cósmica de fundo é uma importante fonte deinformação sobre o Universo quando ele tinha apenas ∼300 milanos (a idade atual é ∼13.7 bilhões de anos). Esta radiação podeser medida em microondas em todas as direções do céu ecorresponde a um espectro de corpo negro com temperatura de∼2.7 K.O mapa da CMB é um mapa do céu e tem formato de umplanisfério (planificação da esfera celeste). As cores representama temperatura da CMB, ao redor da média ∼2.7 K. Estasflutuações (anisotropias) são muito pequenas, da ordem de∆T/T ∼ 10−5.A análise detalhada da distribuição das amplitudes destasflutuações fornece diversos e importantes parâmetroscosmológicos.

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Cosmic Microwave Background (CMB) Radiation

Planck (2013)

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Cosmic Microwave Background (CMB) Radiation

WMAP (2003)

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Cosmic Microwave Background (CMB) Radiation

COBE (1992)

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Cosmic Microwave Background (CMB) Radiation

COBE (1992)

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Em simulações, ‘partículas’ dizem respeito a massas puntiformespara fins computacionais; são uma discretização da massa dosistema. Não têm relação alguma com as partículas elementaresda física. Dependendo do tipo de simulação, cada partícula podeter uma massa de milhões de massas solares, ou mais.As maiores simulações cosmológicas já realizadas têm volumesda ordem de alguns gigaparsecs3, empregaram N ∼ 109 − 1011

partículas, e foram executadas em clusters com milhares oudezenas de milhares de processadores. Ainda assim, o cálculodura alguns meses e gera dezenas ou centenas de Terabytes deresultados.As condições de contorno são periódicas.O Universo está em expansão e isto é levado em conta nassimulações. Entretando, as visualizações são geralmente feitasem coordenadas comóveis, de modo que não se vê a expansãocosmológica do espaço nestas animações.

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13.7 bilhões de anos

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A evolução gravitacional das perturbações só pode ser estudadacom formalismos analíticos até um certo ponto. Quando ocontraste de densidade se torna suficientemente alto, o problemaé não-linear e precisa ser abordado numericamente.As simulações cosmológicas (mesmo as de matéria escura sembárions) tiveram enorme sucesso em repoduzir a distribuiçãofilamentar de massa em grande escala. Estas simulações nospermitem comparar resultados para Universos com diferentesparâmetros cosmológicos, por exemplo. Por isso, tiveram (e têm)um papel crucial no estabelecimento do cenário atualmenteaceito em cosmologia.Com os resultados das simulações, podemos estudar a época deformação dos halos de matéria escura, sua abundância (emfunção da massa, em função do tempo), as taxas de fusão, etc.Sabemos que a formação de estruturas se dá bottom-up: halosmenores se formam mais cedo e se fundem para dar origem ahalos progressivamente mais massivos.

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Os halos de matéria escura das simulações são auto-similares,ou seja, apresentam o mesmo formato do perfil de densidade,para qualquer massa (conhecido como perfil deNavarro-Frenk-White, NFW).Uma das dificuldades ainda não resolvidas é o problema cusp vs.core: os halos das simulações têm perfis de densidade cominclinação excessiva no centro, enquanto que os perfis dedensidade estimados pelas observações têm densidades centraismenos acentuadas.Outro problema em aberto é a abundância de sub-halos. Assimulações prevêem uma enorme quantidade de halos de baixamassa ao redor de halos do porte do da Via Láctea, por exemplo.Entretanto, o número de galáxias-satélite observadas ao redor danossa é bem menor.

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http://www.youtube.com/watch?v=DeLixtpPjuk

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http://www.youtube.com/watch?v=JNIXAKkuShQ

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http://www.youtube.com/watch?v=HbFhB5T6hiE

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Em simulações que contêm bárions, é necessária a inclusão deoutras interações físicas além da gravitação.É possível tratar numericamente do gás implementando asequações da hidrodinâmica. Há duas abordagens numéricasprincipais: Uma delas consiste em discretizar a massa,representando elementos de volume do fluido sob a forma de‘partículas’ (a principal técnica se chama smoothed particlehydrodynamics, SPH). Outra abordagem é discretizar o espaço(dividindo-o em uma rede regular, por exemplo) e calcular asvariações das grandezas hidrodinâmicas em pequenas células.Cada abordagem tem suas vantagens dependendo dacircunstância do problema, mas o aspecto algorítmico dahidrodinâmica ainda não é tão robusto quanto a solução numéricado problema meramente gravitacional.

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Há fenômenos astrofísicos que não se pode simular diretamente,pois são excessivamente complexos e/ou estão abaixo daresolução numérica disponível. Estes fenômenos, que não podemser abordados a partir de princípios primeiros, precisam serintroduzidos artificialmente através de prescriçõesfenomenológicas. Por exemplo: formação estelar, enriquecimentoquímico, feedback de supernovas, etc.Apesar das dificuldades, simulações cosmológicas incluindomatéria escura, hidrodinâmica e prescrições astrofísicas têm feitonotáveis progressos no entendimento da formação de galáxias.São simulações em que o gás colapsa no interior de halos dematéria escura, formando estrelas e dando origem a galáxiascom morfologias realistas. Estes são desenvolvimentos bastanterecentes.

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Colisão de aglomerados de galáxias

observação (raios-X) simulação

http://www.youtube.com/watch?v=XYyYIOwdVcw

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Colisão de aglomerados de galáxias

observação (raios-X) simulação

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Em aglomerados, o espaço entre as galáxias não é vazio. Esteespaço (o meio intra-aglomerado) é preenchido por um gás muitorarefeito e muito quente (essencialmente hidrogênio e hélioionizados). A massa desse gás é bem maior que a massa dasgaláxias. Os elétrons espalhados pelos núcleos atômicos emitemradiação de Bremsstrahlung em raios-X.Colisões de aglomerados geram choques supersônicos no gás.

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Dinâmica de galáxias barradas

observação simulação

http://www.youtube.com/watch?v=Cg8z1MxJXww

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Page 57: Simulações Cosmológicas

http://www.astro.iag.usp.br/~rgmachado/

Simulations:Millennium Simulation http://www.mpa-garching.mpg.de/galform/virgo/millennium/index.shtml

Millennium-XXL Simulation http://www.mpa-garching.mpg.de/mpa/research/current_research/hl2011-9/hl2011-9-en.html

Aquarius Simulation http://www.mpa-garching.mpg.de/aquarius/

DEUS Simulation http://www.deus-consortium.org/

Bolshoi Simulation http://hipacc.ucsc.edu/Bolshoi/

Codes:Gadget code http://www.mpa-garching.mpg.de/gadget/

Arepo code http://www.mpa-garching.mpg.de/~volker/arepo/

Ramses codehttp://www.itp.uzh.ch/~teyssier/ramses/RAMSES.html

Flash code http://flash.uchicago.edu/site/flashcode/

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Page 58: Simulações Cosmológicas

N-bodies:N-body simulations http://www.scholarpedia.org/article/N-body_simulations_(gravitational)

The N-body problem http://sverre.com/

The Art of Computational Science http://www.artcompsci.org/

Galaxies and Cosmology:Dodelson, S., 2003, Modern CosmologyLima Neto, G. B., 2012, Astronomia Extragalácticahttp://www.astro.iag.usp.br/~gastao/Extragal.html

Peebles, P. J. E., 1993, Principles of Physical CosmologySchneider, P., 2006, Extragalactic Astronomy and Cosmology

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“Computers only give you numbers, not insight”

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