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Fourier e matlab
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Felipe Augusto Chies - 00173501
Joao Phellip de Mello Bones da Rocha - 00173168
felipe.chies,[email protected]
Relatorio 03
Disciplina ENG04006 - Sistemas e Sinais
Professor: Joao Manoel Gomes da Silva Junior
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
07 de maio de 2010
Lista de Figuras
1 Onda quadrada de periodo T e duty cicle 2Ts . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 5
2 sinal x(t) no tempo e sinal —X[k]— na frequencia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 8
3 Onda quadrada de periodo N e duty cicle 2M . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 9
4 sinal x[n] no tempo e sinal —X[k]— na frequencia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 10
5 Pulso retangular de largura 2T . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 11
6 sinal x(t) no tempo e sinal —X(jw)— na frequencia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 13
7 Pulso retangular de largura 2M . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 14
8 sinal x[n] no tempo e sinal |X(ejw)| na frequencia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 16
9 sinal S3 com periodo modificado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 18
10 sinal S4 com periodo modificado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 19
Sumario
1 Objetivo p. 4
2 Desenvolvimento p. 5
2.1 Exercıcio 1 - Coeficientes da Serie e da Transformada de Fourier . . . . . . . . . . . . . p. 5
2.1.1 Sinal S1 - Onda quadrada em tempo contınuo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 5
2.1.2 Sinal S2 - Onda quadrada em tempo discreto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 8
2.1.3 Sinal S3 - Pulso retangular em tempo contınuo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 11
2.1.4 Sinal S4 - Pulso retangular em tempo dicreto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 13
2.2 Exercıcio 2 - Utilizando as propriedades da Transformada de Fourier . . . . . . . . . . . p. 16
2.3 Exercıcio 3 - Resposta em frequencia do circuito RLC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 17
2.3.1 Utilizando as propriedades da transformada de Fourier . . . . . . . . . . . . . . . p. 17
2.3.2 Determinar Y[k] . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 17
3 Conclusao p. 20
Referencias p. 21
4
1 Objetivo
Este relatorio tem como objetivo analisar as quatro representacoes de Fourier para sinais basicos: a
onda quadrada e o pulso retangular nos tempos discreto e contınuo. Essas representacoes mostram como
o sinal se comporta no dominio frequencia. A partir das representacoes no dominio frequencia, pode-se
encontar os sinais no domınio do tempo, utilizando o processo inverso a partir da definicao do par Fourier.
5
2 Desenvolvimento
2.1 Exercıcio 1 - Coeficientes da Serie e da Transformada deFourier
Com o objetivo de analisar o comportamento no domınio frequencia de dois sinais - a onda quadrada
e o pulso retangular - tanto em tempo contınuo quanto em tempo discreto, analisou-se as representacoes
de Fourier desses sinais e plotou-se as saıdas.
2.1.1 Sinal S1 - Onda quadrada em tempo contınuo
Considerando a onda quadrada da Figura 1
Figura 1: Onda quadrada de periodo T e duty cicle 2Ts
como o sinal e perıodico, a representacao de Fourier desse sinal e conhecida como serie de Fourier.
A partir de [4, p.180] tem-se a seguinte definicao da serie de Fourier para sinais em tempo contınuo:
x(t) =+∞∑
k=−∞
X[k]ejkw0t
X[k] =1
T
∫<T>
x(t)e−jkw0tdt
Os sinais x(t) e X[k] sao conhecidos como par de FS (serie de Fourier). A seguir tem-se o calculo da
serie de fourier da onda quadrada.
Como a onda quadrada e zero para |t| > Ts dentro do perıodo T os limites sao de −Ts a +Ts.
Portanto
6
X[k] =1
T
Ts∫−Ts
e−jkw0tdt, com x(t) igual a 1
X[k] =−1
Tjkw0e−jkw0t|Ts
−Ts,
X[k] =2
Tkw0
ejkw0Ts − e−jkw0Ts
2j,
X[k] = 2sen(kw0Ts)
Tkw0, para k = 0
Para k = 0, tem-se somente
X[0] =1
T
Ts∫−Ts
dt =2Ts
T
Dado que w0 = 2πT entao X[k] e definido como:
X[k] =
2TS
T , para k = 0
sen(k2TSπ
T )
kπ , para k = 0
Cabe observar que analisando o limite da funcao obtida acima para k = 0 com k tendendo a zero -
utilizando a regra de L’Hopital - chega-se o mesmo valor que para k = 0. Assim, pode-se utilizar somente
a funcao sinc(k) para expressar X[k].
A funcao x(t) pode ser obtida a partir da definicao conhecendo-se X[k]. Primeiramente escreveu-se
X[k] como uma funcao cosseno - devido a sua simetria par - e assim aproximou-se x(t) utilizando uma
soma finita de senoides no Matlab. Portanto, como K[k] = K[−k],
x(t) =+∞∑
k=−∞
X[k]ejkw0t
x(t) = X[0] ++∞∑m=1
(X[m]ejmw0t +X[−m]e−jmw0t)
x(t) = X[0] ++∞∑m=1
2X[m]ejmw0t + e−jmw0t
2
x(t) = X[0] ++∞∑m=1
2X[m]cos(mw0t)
Ao definir-se B[0] = X[0] e B[k] = 2X[k], para k = 0, entao
x(t) =+∞∑k=0
B[k]cos(mw0t)
Portanto com k valores pode-se aproximar x(t) o quanto se deseja. Assim
7
xj(t) =J∑
k=0
B[k]cos(mw0t)
e uma proximacao de x(t). E importante observar que de fato quando temos uma quantidade de
termos infinita garantimos que a resposta converge para x(t).
Utilizou-se a rotina abaixo, no Matlab, para gerar o sinal S1 - usando a aproximacao xj(t) - e o
modulo de X[k]. Considerou-se os seguintes parametros:
J = 99, Ts = 1, T = 4, −5 ≥ t ≤ 5 e −10 ≥ k ≤ 10
Listagem 2.1: Rotina para gerar os graficos do par Fourier
%exercicio 1
figure (1)
%aproximacao de x(t)
K_MIN = 0;
K_MAX = 99;
T_MIN = -5;
T_MAX = 5;
T_C = 0.001;
T = 4;
W0 = 2*pi/T;
t = T_MIN:T_C:T_MAX;
size_t = size (t);
x = zeros( size (t));
for j = 1:1: size_t (2)
i= ( (j-1)* T_C + T_MIN );
for k=K_MIN :1: K_MAX
i f (k == 0)
x(j) = x(j) + 0.5 * cos(k*W0*i);
else
i f (mod(k,2) == 0) %se for par
x(j) = x(j) + 0;
else %se for impar
x(j) = x(j) + (( 2* ( -1)^((k -1)/2) )/(k*pi)) * cos(k*W0*i);
end
end
end
end
subplot(2,1,1),plot(t,x), grid , axis ([-5 5 -0.5 1.5])
xlabel(’t’);ylabel(’x_9_9(t)’); t i t l e (’Aproximac~ao de x(t) para j=99’)
%X[k]
k= -10:1:10;
8
X = abs(( sin ((k*pi )/2))./(k*pi))
X(11)=1/2; %X(k)=1/2 para k=0 => decima primeira posição do vetor;
subplot(2,1,2),stem(k,X), grid , axis ([-10 10 -0.1 0.5])
xlabel(’k’);ylabel(’X[k]’); t i t l e (’|X[k]|’)
set(gcf ,’Color ’ ,[1 1 1]);
Como a representacao por serie de fourier tem um carater discreto, portanto o vetor n assume valores
inteiros. A figura 2 mostra os graficos gerados.
−5 −4 −3 −2 −1 0 1 2 3 4 5−0.5
0
0.5
1
1.5
t
x 99(t
)
Aproximação de x(t) para j=99
−10 −8 −6 −4 −2 0 2 4 6 8 10−0.1
0
0.1
0.2
0.3
0.4
k
X[k
]
|X[k]|
Figura 2: sinal x(t) no tempo e sinal —X[k]— na frequencia
E importante observar que o sinal X[k] nao e periodico no domınio da frequencia. De fato o sinal se
aproxima de zero quando k tende a mais ou menos infinito - sua envoltoria e de um sinal seno cadinal. As
componentes entre −10 e 10 correspondem aos pesos associados as 21 menores frequencias no espectro
de magnitude e e facil de observar que essas componentes sao as mais influentes na composicao do sinal
x(t). A aproximacao do sinal x(t) usando 100 senoides distintas condiz com o sinal de entrada da onda
quadrada, possuindo apenas o conhecido efeito de Gibbs nas descontinuidades.
2.1.2 Sinal S2 - Onda quadrada em tempo discreto
Considera-se a onda quadrada da Figura 3.
A partir de [4, p.170] tem-se a seguinte definicao da serie de Fourier para sinais em tempo discreto:
x[n] =∑k=N
X[k]ejkΩ0n
X[k] =1
N
∑n=<N>
x[n]e−jkΩ0n
Analogo a Serie de Fourier no tempo contınuo, os sinais x(t) e X[k] sao conhecidos como par de FS.
A seguir tem-se o calculo da serie de fourier da onda quadrada discreta.
9
Figura 3: Onda quadrada de periodo N e duty cicle 2M
Como a onda quadrada e zero para |n| > M dentro do perıodo N os limites sao de −M a +M .
Portanto
X[k] =1
N
M∑−M
e−jkΩ0n, com x[n]=1
X[k] =1
NejkΩ0M
2M∑m=0
e−jkΩ0m, mudando a variavel no indice do somatorio
X[k] =ejkΩ0M
N
(1− e−jkΩ0(2M+1)
1− e−jkΩ0
), pois temos uma serie geometrica
X[k] =1
N
(ejkΩ0(2M+1)/2 − e−jkΩ0(2M+1)/2
ejkΩ0/2 − e−jkΩ0/2
), multiplicando o numerador e denominador por ejkΩ0/2
A formula acima e valida para k = 0,±N,±2N, .... Assim pode-se escrever X[k] como uma razao de
senoides com frequencias angulares distintas.
Para k = 0,±N,±2N, ..., tem-se somente
X[k] =1
N
M∑m=−M
1 =2M + 1
N
Sabendo que Ω0 = 2πN entao X[k] e definido como:
X[k] =
2M+1
N , para k = 0,±N,±2N, ...;
1N
sin(Kπ(2M+1)
N )
sin(K πN ) , para k = 0,±N,±2N, ...;
Como x[n] e X[k] sao discretas no tempo e na amplitude, respectivamente, pode-se obter x[n], a
partir da definicao, utilizando um somatorio dentro do perıodo N considerando os pesos X[k]. Utilizando
o comando ”ifft”do Matlab gerou-se a serie inversa de X[k] e a partir da Figura ?? pode-se observar que
temos o mesmo sinal x[n] dentro do perıodo.
Utilizou-se a rotina abaixo, no Matlab, para gerar o sinal S2 - a partir do comando ”ifft- e o modulo
de X[k]. Considerou-se os seguintes parametros:
M = 2, N = 10, −15 ≥ n ≤ 15 e −10 ≥ k ≤ 10
10
Listagem 2.2: Rotina para gerar os graficos do par Fourier
%exercicio 2
N = 10;
M = 2;
k = -10:1:10;
X = (1/N)*( ( sin( k * ( pi *(2*M+1)/N ) ) ) ./ ( sin(k*pi/N) ) );
X(11) = (2*M+1)/N;
xx = i f f t (X,N)*N;
x = ifftshift(xx);
kk = [-N/2:N/2-1];
figure (1);
subplot(2,1,1),stem(kk,x), grid , axis ([-5 5 -0.2 1.5])
xlabel(’n’);ylabel(’x[n]’); t i t l e (’x[n] com comando ifft’)
subplot(2,1,2),stem(k,X), grid , axis ([-10 10 -0.2 0.5])
xlabel(’k’);ylabel(’X[k]’); t i t l e (’X[k]’)
set(gcf ,’Color ’ ,[1 1 1]);
A Figura 4 mostra os graficos gerados.
−5 −4 −3 −2 −1 0 1 2 3 4 5
0
0.5
1
1.5
n
x[n]
x[n] com comando ifft
−10 −8 −6 −4 −2 0 2 4 6 8 10−0.2
−0.1
0
0.1
0.2
0.3
0.4
k
X[k
]
X[k]
Figura 4: sinal x[n] no tempo e sinal —X[k]— na frequencia
E importante observar que o sinal X[k] e periodico de perıodo N, assim como o sinal no tempo
x[n] e periodico de mesmo perıodo. A DTFS - Serie de Fourier para sinais em tempo discreto - possui
uma representacao discreta tanto a representacao no tempo quanto na frequencia, o que facilita sua
implementacao no Matlab atraves do comando ”ifft”. Para o calculo das outras representacoes pode-se
aproximar o sinal no tempo utilizando uma quantidade finita de senoides.
11
2.1.3 Sinal S3 - Pulso retangular em tempo contınuo
Na Figura 5 observa-se o pulso retangular de largura 2T .
Figura 5: Pulso retangular de largura 2T
Como o sinal S3 nao e periodico a representacao de Fourier passa a ser chamada de Transformada
de Fourier. A partir de [4, p.196] tem-se o seguinte par da transformada de Fourier para sinais em tempo
contınuo:
x(t) =1
2π
+∞∫−∞
X(jw)ejwtdw
X(jw) =
+∞∫−∞
x(t)e−jwtdt
A seguir tem-se o calculo da transformada de Fourier do pulso retangular.
Como pulso e zero para |t| > T os limites sao de −T a +T . Portanto
X(jw) =
+∞∫−∞
x(t)e−jwtdt
X(jw) =
+T∫−T
e−jwtdt
X(jw) = − 1
jwe−jwt|T−T
X(jw) =2
wsen(wT ), com w = 0
Para w = 0, a integral simplifica-se para 2T . Analisando o limite de w → 0 na funcao 2wsen(wT )
tem-se que
12
limw→0
2
wsen(wT ) = 2T
Dessa forma X(jw) pode ser escrito na seguinte forma, com o entendimento que X(0) e obtido
avaliando-se o limite e de que w = 2πT
X(jw) = 2Tsinc(wT
π)
Utilizou-se a rotina d codigo abaixo, no Matlab, para gerar o sinal S3 e o modulo de X(jw).
Considerou-se os seguintes parametros: T = 1, −2 ≥ t ≤ 2 e −10π ≥ jw ≤ 10π
Listagem 2.3: Rotina para gerar os graficos do par Fourier
%exercicio 1
figure (1)
%aproximacao de x(t)
K_MIN = 0;
K_MAX = 99;
T_MIN = -5;
T_MAX = 5;
T_C = 0.001;
T = 4;
W0 = 2*pi/T;
t = T_MIN:T_C:T_MAX;
size_t = size (t);
x = zeros( size (t));
for j = 1:1: size_t (2)
i= ( (j-1)* T_C + T_MIN );
for k=K_MIN :1: K_MAX
i f (k == 0)
x(j) = x(j) + 0.5 * cos(k*W0*i);
else
i f (mod(k,2) == 0) %se for par
x(j) = x(j) + 0;
else %se for impar
x(j) = x(j) + (( 2* ( -1)^((k -1)/2) )/(k*pi)) * cos(k*W0*i);
end
end
end
end
subplot(2,1,1),plot(t,x), grid , axis ([-5 5 -0.5 1.5])
xlabel(’t’);ylabel(’x_9_9(t)’); t i t l e (’Aproximac~ao de x(t) para j=99’)
%X[k]
13
k= -10:1:10;
X = abs(( sin ((k*pi )/2))./(k*pi))
X(11)=1/2; %X(k)=1/2 para k=0 => decima primeira posição do vetor;
subplot(2,1,2),stem(k,X), grid , axis ([-10 10 -0.1 0.5])
xlabel(’k’);ylabel(’X[k]’); t i t l e (’|X[k]|’)
set(gcf ,’Color ’ ,[1 1 1]);
A figura 6 mostra os graficos gerados.
−2 −1.5 −1 −0.5 0 0.5 1 1.5 2−0.5
0
0.5
1
1.5
t
x(t)
x(t)
−30 −20 −10 0 10 20 30−1
−0.5
0
0.5
1
1.5
2
2.5
w
X(jw
)
X(jw)
Figura 6: sinal x(t) no tempo e sinal —X(jw)— na frequencia
E importante observar que o sinal X(jw) nao e perıodico em w e que agora temos w num continum
de frequencia. De fato, a representacao em frequencia e periodica somente quando o sinal no tempo for
discreto.
2.1.4 Sinal S4 - Pulso retangular em tempo dicreto
Na Figura 7 observa-se o pulso retangular de largura 2M .
A partir de [4, p.190] tem-se o seguinte par da transformada de Fourier para sinais em tempo discreto:
x[n] =1
2π
+π∫−π
X(ejΩ)ejnΩdΩ
14
Figura 7: Pulso retangular de largura 2M
X(ejΩ) =
+∞∑−∞
x[n]e−jnΩ
A seguir tem-se o calculo da transformada de Fourier do pulso retangular de tempo discreto.
Como pulso e zero para |n| > M os limites sao de −M a +M . Portanto
X(ejΩ) =+M∑−M
1e−jnΩ
X(ejΩ) = ejMΩ2M∑m=0
e−jmΩ, mudando a variavel nos limites do somatorio
X(ejΩ) =
ejMΩ 1−e−jmΩ(2M+1)
1−ejΩ, para Ω = 0,±2π,±4π...
2M + 1, para Ω = 0,±2π,±4π...
Para X(ejΩ) com Ω = kπ - com k ∈ Z -, pode-se multiplicar o denominador e o numerador por um
fator de modo a deixar os expoentes simetricos. Assim
X(ejΩ) = ejMΩ
(e−jmΩ(2M+1)/2 − e−jmΩ(2M+1)/2
e−jΩ/2(ejΩ/2 − e−jΩ/2)
) ,
X(ejΩ) =sen(Ω2 (2M + 1))
sen(Ω2 ), para Ω = 0,±2π,±4π...
Ao aplicar L’Hopital nos pontos para os quais a expressao acima e indeterminada, obtem-se 2M +1,
como era de se esperar.
Portanto tem-se o seguinte par de Fourier para o pulso retangular em tempo discreto:
X(ejΩ) =
2M + 1, para Ω = 0,±2π,±4π...
sin(Ω 2M+12 )
sin(Ω2 )
, para Ω = 0,±2π,±4π...
Utilizou-se a rotina abaixo, no Matlab, para gerar o sinal S4 e o modulo de X(ejΩ). Considerou-se
os seguintes parametros:
15
M = 2, −10 ≥ k ≤ 10 e e−j4π ≥ ejw ≤ ej4π
Listagem 2.4: Rotina para gerar os graficos do par Fourier
%exercicio 1
figure (1)
%aproximacao de x(t)
K_MIN = 0;
K_MAX = 99;
T_MIN = -5;
T_MAX = 5;
T_C = 0.001;
T = 4;
W0 = 2*pi/T;
t = T_MIN:T_C:T_MAX;
size_t = size (t);
x = zeros( size (t));
for j = 1:1: size_t (2)
i= ( (j-1)* T_C + T_MIN );
for k=K_MIN :1: K_MAX
i f (k == 0)
x(j) = x(j) + 0.5 * cos(k*W0*i);
else
i f (mod(k,2) == 0) %se for par
x(j) = x(j) + 0;
else %se for impar
x(j) = x(j) + (( 2* ( -1)^((k -1)/2) )/(k*pi)) * cos(k*W0*i);
end
end
end
end
subplot(2,1,1),plot(t,x), grid , axis ([-5 5 -0.5 1.5])
xlabel(’t’);ylabel(’x_9_9(t)’); t i t l e (’Aproximac~ao de x(t) para j=99’)
%X[k]
k= -10:1:10;
X = abs(( sin ((k*pi )/2))./(k*pi))
X(11)=1/2; %X(k)=1/2 para k=0 => decima primeira posição do vetor;
subplot(2,1,2),stem(k,X), grid , axis ([-10 10 -0.1 0.5])
xlabel(’k’);ylabel(’X[k]’); t i t l e (’|X[k]|’)
set(gcf ,’Color ’ ,[1 1 1]);
A figura 8 mostra os graficos gerados.
E importante observar que o sinal X(ejΩ) e continuo e periodico, como era de se esperar.
16
−10 −8 −6 −4 −2 0 2 4 6 8 10
0
0.5
1
1.5
n
x[n]
x[n]
−10 −5 0 5 10−2
0
2
4
6
O
X(e
jO)
X[k]
Figura 8: sinal x[n] no tempo e sinal |X(ejw)| na frequencia
2.2 Exercıcio 2 - Utilizando as propriedades da Transformadade Fourier
Considerando agora os sinais nao-periodicos S3 e S4 analisaremos suas propriedades. Utilizando o
mesmo algortimo dos codigos utilizados acima, plotou-se os graficos com outros parametros: T = 0.5 e
M = 4
Os graficos sao mostrados nas Figura 9 e 10, respectivamente. Com elas, pode-se observar que a
medida que uma funcao do domınio tempo tornar-se menos concentrada nas proximidades da origem
do tempo, a funcao do domınio frequencia torna-se mais concentrada nas proximidades da origem da
frequencia e vice-versa.
Alem disso, e importante observar a seguinte propriedade de mudanca de escala:
Fx(at) =1
|a|X(j
w
a)
Note que ao multiplicarmos T por 2 no domınio tempo multiplicamos a frequencia no dominio
reciproco.
17
2.3 Exercıcio 3 - Resposta em frequencia do circuito RLC
2.3.1 Utilizando as propriedades da transformada de Fourier
Calcularemos agoraH(jw) a partir da equacao diferencial do circuito RLC. Ao aplicar a transformada
de Laplace nos dois lados da equacao pode-se aplicar a propriedade da derivada. Considerando a equacao
abaixo:
vi(t) = RC ˙v(t) + LC ¨v(t) + v(t)
Sabendo que
F ˙vi(t) = jwV (jw) e F ¨vi(t) = j2w2V (jw)
onde Fvi(t) e uma notacao para a transformada de Fourier de vi(t), e aplicando a TF na equacao
diferencial tem-se:
V i(jw) = RCjwV (jw) + LCj2w2V (jw) + V (jw)
V i(jw) = (RCjw + LCj2w2 + 1)V (jw)
V (jw) =V i(jw)
(RCjw + LCj2w2 + 1)
Sabe-se que
V (jw) = V i(jw)H(jw)
Portanto
H(jw) =1
RCjw + LCj2w2 + 1
Substituindo os valores tem-se
H(jw) =1
0.183jw + 0.0416j2w2 + 1
2.3.2 Determinar Y[k]
A partir de H(jw) encontrado anteriormente pode-se discretizar a resposta H(jw) de k em k elemen-
tos de forma a obter H[jwk]. No exercıcio 1 foi determinada a Serie de Fourier do sinal X[k], portanto
temos que
Y [k] = H(jwk)X[k] =sin(kπ2 )
(RCjw + LCj2w2 + 1)kπ
18
−2 −1 0 1 2−0.5
0
0.5
1
1.5
t
x(t)
x1(t)
−20 0 20−1
−0.5
0
0.5
1
1.5
2
2.5
w
X(jw
)
X1(jw)
−2 −1 0 1 2−0.5
0
0.5
1
1.5
t
x(t)
x2(t)
−20 0 20−1
−0.5
0
0.5
1
1.5
2
2.5
w
X(jw
)
X2(jw)
Figura 9: sinal S3 com periodo modificado
19
−10 −5 0 5 10−0.2
0
0.2
0.4
0.6
0.8
1
1.2
1.4
n
x[n]
x1[n]
−10 −5 0 5 10−2
−1
0
1
2
3
4
5
6
O
X(e
jO)
X1[k]
−10 −5 0 5 10−0.2
0
0.2
0.4
0.6
0.8
1
1.2
1.4
n
x[n]
x2[n]
−10 −5 0 5 10−2
0
2
4
6
8
10
O
X(e
jO)
X2[k]
Figura 10: sinal S4 com periodo modificado
20
3 Conclusao
Com a elaboracao do relatorio foi possıvel perceber que os calculo das serie e da transformada de
Fourier auxiliam muitos na analise de sistemas e que dependem somente das caracteristicas do sinal de
entrada. Ao calcular o sinal de entrada a partir do sinal em frequencia - pricipalmente nos casos aos
quais de deseja encontrar aproximacoes - percebeu-se a necessidade de metodos computacionais. Para
isto o programa MatLab foi de fundamental importancia para a analise dos resultados.
21
Referencias
[1] Learn to Use Simulink through this getting started video example,http:www.mathworks.comdemosgetting started with simulink demo video.html?s cid=SL bdyvideo,acessado em maio de 2010.
[2] Simulink Tutorial, http://edu.levitas.net/Tutorials/Matlab/Simulink/, acessado em maio de 2010.
[3] ENG04006 - Sistemas e Sinais - pagina da disciplina, http://www.ece.ufrgs.br/∼eng04006/, acessadoem maio de 2010.
[4] Sinais e Sistemas - Haykin, Simon; Veen,Barry V.. Editora Bookman, Porto Alegre, 2001.