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7/31/2019 Sinais de alarme em desenvolvimento
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SADEINFAN
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Sinais de alarme em desenvolvimento
Tipos de alteraes do desenvolvimento
Factores de risco para alteraes do desenvolvimento
Sinais de alarme nas diferentes reasrea motora
A vigilncia do desenvolvimento psicomotor no deve ser separadadas restantes vertentes do crescimento; so duas faces da mesma
realidade no passveis de serem avaliadas correctamente se no emconjunto (7,8).
Este trabalho tem como objectivo rever e sistematizar os principaissinais de alarme no desenvolvimento psicomotor nas diferentes idades
e nas vrias reas.
Classicamente so descritos trs tipos de alteraes de desenvolvimento:o atraso, a dissociao e o desvio (1).
O atraso de desenvolvimento consiste num desfasamento entre a
idade cronolgica da criana e a idade correspondente s aquisiesdemonstradas, que se exprime de um modo mais ou menos uniforme
em todas as reas. Quanto mais grave o atraso de desenvolvimentoapresentado mais provvel poder demonstrar uma causa orgnica,
ou seja, em que se comprova uma leso do sistema nervoso central(SNC) (1,4).
A dissociao refere-se a uma diferena significativa entre as vrias
reas do desenvolvimento, com uma rea mais gravemente afectada.Exemplos tpicos so crianas que apresentam dificuldades de
aprendizagem, em que, na maioria das vezes, as reas motoras no estoafectadas ou crianas com paralisia cerebral com atraso significativo nas
reas motoras e desempenho adequado nas restantes (1,4).
O desvio subentende a aquisio no sequencial de competnciasnuma ou mais reas do desenvolvimento. Esta perda de sequncia
poder ter como base alteraes neurolgicas. Por exemplo, um lactenteque, quando traccionado a partir de decbito dorsal, passa para a
posio de p sem se sentar, pode ter uma hipertonia dos membrosinferiores, relacionada com uma paralisia cerebral (1). Da mesma forma
uma criana apresentar uma linguagem expressiva muito superior compreenso, traduz claramente um desvio. Este facto pode reflectir
uma utilizao no comunicativa da linguagem, caracterstica dasperturbaes do espectro do autismo(6).
Alm dos trs tipos clssicos acima referidos, existem dois tipos a terem conta a paragem e a regresso do desenvolvimento. O primeirorefere-se a ausncia da evoluo normal das aquisies e o segundo
perda das aquisies j verificadas. So sinais muito preocupantes efrequentemente associam-se a patologia grave do SNC, nomeadamentedoenas neurodegenerativas (4).
Considera-se que uma criana est em risco quando est ou esteve
sujeita a certas condies adversas, que se sabe estarem altamente
correlacionadas com o aparecimento posterior de dfices numaou mais reas do desenvolvimento (4,5,7). H dois grandes grupos de
factores de risco, biolgicos e ambientais (Quadros 1 e 2). Os diferentes
factores no so mutuamente exclusivos e frequentemente coincidem
com alteraes do desenvolvimento.
No risco ambiental isolado, a criana gentica e biologicamente
normal, mas est inserida num contexto de privao (4).
No risco biolgico, passou por situaes com forte potencial para lesaro SNC (5). Em todos os casos, a interveno precoce deve ter como
objectivo a reduo do impacto dos diferentes factores de risco, atravs
de intervenes mdicas, teraputicas e socioeducativas.
Quadro 2 Factores de risco ambiental (2-4)
Quadro 1 Factores de risco biolgico (2-4)
Peso de nascimento
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correlao com as capacidades cognitivas(1,4). A rea motora
sequencial, pr-programada, dependente da mielinizao do sistemanervoso e expressa o padro evolutivo da espcie. muito poucodependente da etnia, sexo e meio sociocultural (1,9).O atraso de desenvolvimento motor tem especial importncia por sepoder associar a vrias patologias mdicas subjacentes. Estas devem seridentificadas o mais precocemente possvel, tendo em vista a intervenoteraputica adequada e aconselhamento gentico, se pertinente (3,7).Apesar de existir uma grande variao individual na aquisio dos vriosmarcos de desenvolvimento, devem ter-se em mente alguns sinais dealarme, que esto esquematizados nos quadros 3, 4, 5 e 6.Alguns sinais subtis devem ser valorizados mesmo em idades precoces.Aos trs meses, as mos no devem estar fechadas mais de 50% dotempo, podendo isto corresponder a um sinal de paralisia cerebral. Odesenvolvimento de mo dominante antes dos 15 meses pode indicarproblemas neurolgicos subjacentes. Qualquer assimetria na postura
deve tambm ser valorizada(3,4)
.Ao avaliar uma criana sob o ponto de vista motor, no podem seresquecidas algumas variantes do normal desenvolvimento. Um dosaspectos mais sujeitos a variao o gatinhar. Estima-se que cercade 4,3% das crianas no chegue a gatinhar, utilizando formasalternativas de deslocao, como sendo os natgrados (deslocaoarrastando a regio gltea) e os plantgrados (palmas e plantasapoiadas no cho), recusando estas crianas outras formas delocomoo mais habituais. Foram elaboradas tabelas de percentis comas aquisies motoras principais pela OMS, atravs da observao decrianas normais, que demonstram a enorme variabilidade que podeexistir nestas aquisies (9).
rea da audio e linguagem
Visuomotricidade
rea do comportamento e interaco social
A vinculao precoce entre um beb e os seus pais constitui a primeiragrande aquisio em termos sociais e determinante para o emergirde competncias noutras reas, nomeadamente na comunicao (4).Das primeiras vocalizaes at ao estabelecimento de uma linguagemh uma evoluo enorme, em muito seguindo um padro previsvel,com pequenas variaes individuais (10). So consideradas trs fasesdistintas na aquisio da linguagem: as vocalizaes pr-lingusticasno primeiro ano de vida, uma fase de transio no segundo ano de
vida e a fase de verbalizao no terceiro ano de vida. Esta sequncia previsvel, constitui um processo neuromaturacional, logo vai terimplicaes diagnsticas e prognsticas (1,4).Existem algumas ideias errneas sobre possveis etiologias do atrasode linguagem. Assim, a otite mdia recorrente raramente condicionaatraso de linguagem. Por outro lado, crianas com surdez congnitatipicamente tm um desenvolvimento motor, cognitivo e psicolgiconormal no primeiro ano de vida. Atingem tambm os objectivos emtermos de linguagem nos primeiros 6 a 8 meses (4,11).A regresso ou paragem do desenvolvimento na rea da linguagementre os 18 e os 24 meses especialmente preocupante, sobretudose associada a isolamento social, podendo corresponder aos primeiros
sinais de perturbao do espectro do autismo (6).As perturbaes da linguagem podem ser variadas, desde problemasde articulao a afasias de expresso ou compreenso, e tm umaincidncia estimada entre 3 a 15% da populao. Dentro das etiologias
possveis incluem-se anomalias oromotoras (associadas a dificuldadesalimentares), dfice auditivo, atraso global do desenvolvimento eperturbaes do espectro do autismo. Tal como nas restantes reasdo desenvolvimento, o estabelecimento de uma etiologia especficapermite uma interveno mais dirigida e, por isso, mais eficaz (11-13).Ao avaliar uma criana com atraso da linguagem particularmenterelevante verificar se existe tambm atraso noutras reas. Poder-se-preconizar uma atitude expectante apenas abaixo dos 3 anos, seexiste uma boa compreenso verbal, boas capacidades comunicativas,audio normal, restante desenvolvimento normal e histria familiarde atraso da linguagem (11). O atraso isolado da linguagem pode serconsiderado uma variante do normal, atingindo cerca de 10 a 15%das crianas e, em regra, existe linguagem funcional antes dos 4 anose normal aos 5. A gaguez fisiolgica tambm muito frequente,existindo em 3% das crianas entre os 2 e os 4 anos. Consiste numdiscurso interrompido, fraccionado, sem que coexista atraso da
linguagem, em que na larga maioria dos casos se assiste a resoluoespontnea (1,11,12). Pelo contrrio, so indicadores de gaguez patolgicatenso facial significativa a acompanhar o discurso, prolongamentode alguns sons durante mais do que alguns segundos, tentativa defalar sem que seja emitido qualquer som, tom mais agudo da voz aogaguejar, coexistncia de tiques, gaguejo em mais de 10% das palavrasou atitude de evico de comunicao. Outros factores de risco incluemhistria familiar de gaguez ou persistncia de gaguez durante mais dedoze meses (1,11).
A visuomotricidade refere-se s competncias de resoluo de problemasque envolvam as mos e membros superiores e a sua coordenao coma viso (1). o resultado final da inter-relao entre viso, motricidade efunes cognitivas, pelo que dfices em qualquer uma destas capacidadesinterferem com o desenvolvimento das competncias visuomotoras. uma rea particularmente importante, por ser a que apresenta maiorcorrelao com a inteligncia no verbal (1,4). Desde idades muito precoces,as aquisies visuais que envolvem sequenciao e discriminao (alertavisual, fixao e perseguio visual) so fortemente preditivas do tipode desempenho futuro. tambm atravs do desenvolvimento decompetncias nesta rea que se vai iniciar a imitao e o jogo simblico,
importantes como forma de desenvolvimento cognitivo e tambm deestabelecimento de relaes sociais (1,14,15).Em lactentes e crianas pequenas estas capacidades so avaliadas pelaobservao da interaco da criana com pequenos objectos (cubos,puzzles, brinquedos). Na idade escolar, os testes de desenho quetraduzem percepo visual e organizao espacial, apresentam umaboa correlao com capacidades intelectuais e eventuais distrbios da
aprendizagem acadmica (4,14).
A relao entre a criana e os pais durante os primeiros anos devida condiciona as suas futuras interaces e a forma como se va si prpria. , por isso, a base do seu modo de funcionamento emsociedade e determinante para o seu equilbrio emocional. O padrode comportamento social tem influncia reduzida de factores biolgicos,
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Sinais de alarme por idades e por rea
estando sobretudo dependente do ambiente em que a criana estinserida (1,4,6).Infelizmente, em muitos casos este equilbrio posto em causa muitoprecocemente, tanto por patologia inerente prpria criana comopor problemas referentes aos pais. Vrios factores ambientais podem
influenciar negativamente o desenvolvimento, tais como meios socialmentedesfavorecidos, depresso materna, conflitos conjugais e outros (2).A vinculao ao prestador de cuidados constitui a base a partir da qualas futuras interaces vo ser estabelecidas. Dever estar bem patenteentre os 12 e os 14 meses, caracterizando-se por um comportamentode aproximao, ansiedade de separao e medo de estranhos(4,6). A consulta de vigilncia um local propcio para observar estadesconfiana perante estranhos e situaes novas. O contacto ocularpobre ou choro inconsolvel mesmo quando confortado pelos pais,so sinais de alarme em qualquer idade. A agressividade excessiva,
Quadro 3 Sinais de alarme no 1 semestre
Quadro 4 Sinais de alarme no 2 semestre
Idade
Idade
Postura e motricidade global
Postura e motricidade global
Visuomotricidade
Visuomotricidade
Audio e linguagem
Audio e linguagem
Comportamento e adaptao social
Comportamento e adaptao social
1 ms
3 ms
6 ms
9 ms
12 ms
Ausncia de tentativa de controlo da cabea naposio sentada
Hiper ou hipotonia na posio de p
No controla a cabea
Mos persistentemente fechadas
Membros rgidos em repouso
Pobreza de movimentos
Ausncia de controlo da cabea
No se senta com apoio
Membros inferiores rgidos e passagem directa posio de p quando se tenta sentar
No apoia os ps no cho
Mantm reflexo de extruso
Postura muito rgida ou muito moleAssimetrias
No se senta sem apoioNo estende os braos
No levanta a cabea
Sentado no usa as mos para brincar
No rola de decbito ventral
Permanece sentado e imvel sem procurarmudar de posio
Assimetrias
No se consegue levantar sozinho
No gatinha (ou forma equivalente)
No aguenta o peso nas pernas
Permanece imvel, no procura mudar de posio
Assimetrias
No transfere objectos de uma mopara a outra
Sem preenso palmar, no levaobjectos boca
Engasga-se com facilidade
Estrabismo
No usa gestos simples: apontar,abanar a cabea
No bate dois objectos um no outro
No tem permanncia do objecto
No aponta para objectosNo pega nos brinquedos ou f-locom uma s moNo mastiga
No reage aos sonsVocalizamonotonamente ouperde a vocalizao
Sobressalto aomenor rudo. No diznenhuma palavraNo responde voz
ApticoNo distingue familiares
No faz gestos simples comodizer adeus ou abanar a cabea
Nunca segue a facehumana
No faz contacto ocular
No fixa nem segueobjectos
No segue objectos
No agarra objectos (comas duas mos)
Estrabismo manifesto econstante
No vira a cabea ouolhos para o som (vozhumana)
Sobressalto ao menorrudo
No responde vozNo responde ao seunome
No vocaliza
No se mantm em situao de alertanem por breves perodos.
No sorri
Chora e grita quando se lhe toca
No gosta de estar ao colo de ningumIrritabilidade, inconsolvel
No sorri, d gargalhadas ou tentachamar a ateno do adulto
Desinteresse pelo ambiente
movimentos repetitivos e falta de interesse nas pessoas constituemtambm sinais preocupantes (6).A interaco social a smula de todas as reas do desenvolvimento:depende de capacidades motoras adequadas, capacidade de resoluode problemas e linguagem apropriada (1).
Em crianas e adolescentes com atraso global do desenvolvimento, asaquisies nesta rea tm um particular interesse porque determinamo comportamento adaptativo presente e reflectem a capacidade deviver em sociedade (7).Nesta rea esto compreendidos alguns sinais de alarme paraperturbaes do espectro do autismo, que devem ser valorizadasprecocemente, alguns a partir do 1 ano de vida falta de reciprocidade
afectiva, inexistncia de sorriso social e vontade de partilhar afectos,
predomnio de afectos negativos e pouco interesse na comunicao (6).
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Sinais de alarme em desenvolvimento
Quadro 5 Sinais de alarme no 2 e 3 ano
Quadro 6 Sinais de alarme no 4 e 5 ano
Idade
Idade
Postura e motricidade global
Postura e motricidade global
Visuomotricidade
Visuomotricidade
Audio e linguagem
Audio e linguagem
Comportamento e adaptao social
Comportamento e adaptao social
18 ms
24 ms
36 ms
48 ms
60 ms
No anda sem apoio
No se pe em p
Anda sempre na ponta dos ps
No consegue empurrarbrinquedos grandes
No puxa bonecos por um fio
No anda
No sobe escadas
Quedas frequentes
Dificuldades em subir escadas
No se equilibra num s p
No atira uma bola
No salta em ps juntos
No anda de triciclo
No pega nenhum objecto entre opolegar e o indicador
No tira objectos de caixas
Deita os objectos fora
Leva os objectos sistematicamente boca
Estrabismo
Deita os objectos fora
No constri nada
No constri torre de mais de 4 cubos
Dificuldade em manipular objectospequenos
No copia uma linha
No copia o crculo
No pega correctamentenum lpis
Estrabismo ou suspeita dedfice visual
No consegue andar numalinha
No copia uma cruz
Estrabismo ou suspeita dedfice visual
Usa menos de 3 palavras comsignificado
No responde quando ochamam
No vocaliza espontaneamente
No faz frases de 2 palavras
No parece compreender o quese lhe diz
No pronuncia palavras
inteligveisEstrabismo
No faz frases simples
No compreende ordens simples
Discurso em grande parteininteligvel
No diz frases com trs ou maispalavras
No usa pronomes pessoais
No usa preposies
Linguagem incompreensvel,substituies fonticas, gaguez
No segue ordens com dois passos
No usa frases gramaticalmentecorrectas.
Linguagem incompreensvel,substituies fonticas, gaguez
No percebe qual a funo de objectossimples (colher, telefone, bola)
No se interessa pelo que o rodeia
No estabelece contacto ocular
No segue instrues com um passo
No se interessa pelo que est em seuredor
No estabelece contacto ocular
No procura imitar
No tem jogo imaginativo com outrascrianas
Dificuldade extrema em separar-se dame ou prestador de cuidados
Ignora ou no responde a crianas ou a pessoasfora da famlia
Sem interesse no jogo imaginativo
Resiste ao vestir, dormir ou usar o WC
Crises de fria
Hiperactivo, distrado, difcil concentrao
Excessivamente medroso, tmido ou agressivo
No consegue separar-se dos pais
No se interessa em brincar com outras crianasou usar imaginao e imitao no jogo
No responde aos adultos
Hiperactivo, distrado, difcil concentrao
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Concluso
O rastreio dos problemas de desenvolvimento parte integrante da
vigilncia de sade infantil e juvenil e cabe ao mdico assistente
verificar nas vrias idades as aquisies nas diferentes reas. A
crescente preocupao dos mdicos que fazem acompanhamento de
crianas em ambulatrio tem vindo a ter repercusses positivas no
seu encaminhamento para centros de referncia. A identificao de
sinais de alarme, em crianas com ou sem factores de risco conhecidos,
facilitar o diagnstico e a interveno atempada nas perturbaes do
desenvolvimento.
A avaliao do desenvolvimento deve iniciar-se por uma anamnese
cuidada, valorizando sempre as preocupaes expressas pelos
prestadores de cuidados. De seguida, dever-se- proceder observao
da criana, quer atravs da sua actividade espontnea e brincar,
quer pela aplicao de testes simples de rastreio. A avaliao do
desenvolvimento constitui uma parte importante da observao da
criana, so duas vertentes a serem encaradas globalmente. O exame
objectivo, incluindo exame neurolgico, indispensvel, podendo
alertar para patologias que possam estar na gnese de alteraes do
desenvolvimento.
Durante todo este processo de avaliao, a excluso de dfices
sensoriais dever ser prioritria, sobretudo se se verificarem alteraes
do desenvolvimento.
A identificao de sinais de alarme deve ter como consequncia
uma reavaliao mais cuidada e com um intervalo de tempo inferior
ao habitualmente previsto. Caso as preocupaes se confirmem,
fundamental o envio a uma consulta especializada de referncia.
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