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Redução de acidentes
Para reduzir os acidentes e sua severidade, devemos investir em uma Política Nacional de Segurança de Trânsito com programas em três eixos, a saber :
EDUCAÇÃO
ESFORÇO LEGAL
ENGENHARIA
Esforço LegalLegislação
Capítulo VII Sinalização de Trânsito.
CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO-CTB LEI NO 9.503 DE 23/09/97.
Artigo 80 – Sempre que necessário será colocado, ao longo da via, sinalização prevista no código e em legislação complementar, destinada àcondutores e pedestres, vedadas a utilização de qualquer outra.
§ 1º . A sinalização será colocada em posição e condições que a tornem perfeitamente visíveis e legíveis durante o dia e a noite, em distâncias compatíveis com a segurança de trânsito.
Artigo 90 – Não serão aplicadas as sanções previstas no Código por inobservância àsinalização quando esta for insuficiente ou incorreta.
§ 1º O órgão ou entidade de trânsito com circunscrição sobre a via é responsável pela implantação da sinalização, respondendo por sua falta, insuficiência ou incorreta colocação.
EngenhariaHá vários ramos da engenharia aplicados no trânsito e dentre eles podemos citar a Engenharia Viária, Engenharia de Tráfego, Engenharia Automotiva e a Engenharia Eletrônica.
I.T.S
Engenharia
Vamos abordar somente a Engenharia de Tráfego, que trata da operação, sinalização e segurança viária.
Sinalização de trânsito é a maneira pela qual o órgão responsável pelo gerenciamento do trânsito se comunica com o motorista, fornecendo informações relativas à regulamentação, perigos e direção a seguir e que consiste em um dos elementos principais de segurança dos usuários das vias.
Definição
Sinalização de Trânsito
Sinalização Eficiente
Toda sinalização de tráfego pretende informar ao usuário da via, de forma clara, inequívoca e rápida,
o que deve ser feito para realizar manobras seguras.
Este objetivo exige que a sinalização atenda ao seguintes requisitos :
• Credibilidade
• Compressibilidade
• Legibilidade
• Visibilidade
Estudos têm mostrado que 99% das informações recebidas pelo ser humano são
captadas através da visão.
Visibilidade e Legibilidade
A visibilidade e legibilidade podem ser muitas vezes afetadas por diferentes fatores:
- Velocidade do veículo.- Diurna ou noturna.- Condições climáticas adversas.- Distância para manobras seguras.- Idade do motorista.
Visibilidade diurna (CONTRASTE)
Visibilidade noturna (RETRORREFLETÂNCIA)
Ótima visibilidade a grande distâncias
Visibilidade determinada pela retrorrefletividade
Segundo um estudo realizado pelo geógrafo Helmut Troppmair, professor-titular do Departamento de Geografia do Instituto de Geociências e Ciências Exatas da Unesp (IGCE), campus de Rio Claro, o motorista que estiver dirigindo a 80 km/h nessas condições, teria apenas 4,5 segundos para realizar uma manobra de emergência, caso se visse diante de um obstáculo. "E mesmo que estivesse a 50 km/h, teria apenas 7,1 segundos, tempo insuficiente para frear e evitar uma colisão", ressalta.
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS
• Para que uma sinalização seja eficiente, devemos considerar o ponto de vista do motorista, pois segundo trabalhos efetuados nos EUA, uma pessoa com 52 anos necessita de um segundo a mais do que uma pessoa de 20 anos para tomar decisões.
* Percepção humana
Idade do motorista
A sinalização horizontal tem a finalidade de transmitir e orientar os usuários sobre as condições de utilização da via, compreendendo as proibições, restrições e informações que lhes permitam adotar comportamento adequado, de forma a aumentar a segurança e ordenar os fluxos de tráfego.
Sinalização Horizontal
Considerando os estudos e a aprovação na 8a Reunião Ordinária da Câmara Temática de Engenharia de Tráfego, da Sinalização e da Via em setembro de 2006, resolve:
Art. 1o Fica aprovado: O Volume IV –Sinalização Horizontal, do Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito.
Art. 2o Ficam revogados o Manual de Sinalização de Trânsito Parte II – Marcas Viárias aprovado pela resolução no 666/86, do CONTRAN.
Art. 3o Os órgãos e entidades de trânsito terão até 30 de junho de 2008 para se adequarem ao disposto nesta resolução.
Código de Trânsito Brasileiro-CTBLei No. 9.503 DE 23/09/97.
Cores Diagrama de Cromaticidade
COR TONALIDADE CIE ILLUMINANT C
x y
Amarela 10 YR 7.5/14 0,5007 0,4555
Vermelho 7.0R 3.5/13 0,6003 0,3146
Azul 2.5 PB 3.0/8 0,1780 0,1833
Pigmento
Resultados Colorimétricos
L* a* b*
Tinta Indutil 96,06 -0,91 1,99
Tinta Competitiva
93,86 -0,95 3,82
Sistema L*a*b (CIE 1976)
L* = luminosidade (branco/negro)
a* = verde/vermelho
b* = azul/amarelo
VELOCIDADE (km/h)
LARGURA DA LINHA
(m)V < 80 0,10V ≥ 80 0,15
Obs.: Pode ser utilizada largura maior nos casos em que estudos de engenharia
indiquem sua necessidade por questões de segurança.
Dimensões
Materiais
A escolha do material mais apropriado para cada situação deve considerar a natureza do projeto (provisório ou permanente), o estado de conservação do pavimento, VDM, natureza do tráfego e condições ambientais.
Materiais
As introduções tecnológicas na área de pavimentação, com o intuito de melhorar a segurança do usuário, têm representado um grande desafio aos produtores de materiais, que mantêm constantes pesquisas para adequação dos materiais a serem empregados na sinalização, visando obter o melhor CUSTO/BENEFÍCIO.
Para proporcionar melhor visibilidade noturna, a sinalização horizontal DEVE ser sempre retrorrefletiva.
Materiais
Luz r ef l et ida
Luz emit ida
Reflection
a = b
Reflexão Especular:
a b
Reflexão Difusa:
Retrorreflexão:
Tipos de Reflexão da Luz
Uma sinalização retrorrefletiva reflete a luz do farol do carro de volta ao
farol, incluindo o motorista no “cone
de luz“.
(Espelho)
Unidades realativas à emissão e recepção de luz
IntensidadeLuminosa: é o fluxo luminoso emitido em uma direção.
Símbolo: I
Unidade: cd
Iluminância: quociente entre o fluxo recebido por elemento de superfície que contém um ponto e a área deste elemento.
Símbolo: E
Unidade lux (lx)
Luminância: quociente entre a intensidade de luminosa emitida por um elemento de superfície em uma direção dada e área da projeção ortogonal deste elemento de superfície sobre um plano perpendicular na direção considerada.
Símbolo: L
Unidade cd/m2
Coeficiente de Luminância RetrorrefletivaRETRORREFLEXÃO
Símbolo = RLUnidade = mcd.m-2.lx-1
RL = Caracteriza os elementos retrorrefletivos observados por baixos ângulos, como é o da sinalização horizontal.
As medições do coeficiente da luminância retrorrefletida (RL) são realizadas conforme as normas:
- ASTM 1710- EN 1436 - ABNT NBR 14723
Normas
α
15 metros
α
30 metros
αααα ângulo de incidência = 86,5o
ββββ ângulo de observação = 1,5o
αααα ângulo de incidência = 88,5o
ββββ ângulo de observação = 1,05o
Geometria dos equipamentos
Faróis = 65 cm
Olhos = 120 cm
Conceitualmente chamadas de microesferas quando seu diâmetro for menor que 1,0 mm, passam a se chamar esferas de vidro quando for superior a 1,0 mm. A nomenclatura, criada a partir do início do uso dessas esferas maiores em demarcação horizontal, érelativamente recente.
Esferas de vidro
Tipo I - A
Popularizadas como tipo “INTERMIX”, são incorporadas às massas
termoplásticas durante a fabricação de modo a permanecerem internas à película
aplicada, permitindo a retrorrefletorização apenas após o desgaste da superfície,
quando as microesferas de vidro tornam-se expostas.
PENEIRANo
ABERTURAµm
%PASSANDO
20 850 100
30 600 90 – 100
50 300 18 – 35
100 150 0 – 10
200 75 0 – 2
INTERMIX
Tipo I - B
Chamadas de “PREMIX”, são incorporadas à tinta antes de sua aplicação, de
modo a permanecerem internas à película aplicada, tornando-se expostas apenas
após o desgaste da superfície, permitindo a retrorrefletorização.
PENEIRANo
ABERTURAµm
%PASSANDO
50 300 100
70 212 85 – 100
100 150 15 – 55
230 63 0 – 10
PREMIX
Tipo II – A, B e CConhecidas mundialmente como tipo “DROP-ON”, estas esferas são aplicadas
por aspersão concomitantemente com a tinta ou termoplástico, de modo a
permanecerem na superfície da película aplicada, permitindo a imediata
retrorrefletorização da demarcação.
PENEIRANo
ABERTURAµm
% PASSANDO
TIPO II – A TIPO II – B TIPO II – C
18 1000 100 – 100
20 850 98 – 100 100 90 – 100
30 600 75 – 95 – 10 – 30
40 425 – 90 – 100 –
50 300 9 – 35 – 0 – 5
70 212 – 0 – 10 –
80 180 0 – 5 – –
100 150 – 0 – 5 –
DROP-ON DROP-ON40 - 70
DROP-ONPREMIUN SUPER
Materiais
Materiais em Kg produzido
MERCADO AMERICANO
5%
21%58%
1%9%
6%
Base água Base Solvente Termoplástico
Epoxi PMMA Outros
Fonte – Indutil Indústria de Tintas Ltda Fonte – N.C.H.R.P
MERCADO BRASILEIRO
2%
32%
14% 52%
Base solvente Termoplástico Base água Outros
Alquídicas - Foram as primeiras tintas utilizadas.
Alquídicas borracha clorada - 1964 DOT Texas.1966 no Brasil.
Acrílicas estirenadas - Origem Alemanha.1970 no Brasil.
Acrílicas puras - 1988 nos E.U.A redução VOC1996 no Brasil.
Tintas
TINTASCARACTERÍSTICAS Alquídica Alquídica
Borracha Clorada
AcrílicaEstirenada
EmulsãoAcrílica
Sólidos em volume, % 45 48 52 62
Tempo de secagem, minuto 90 40 20 10
Espessura úmida de 0,6 mm 0,27 mm 0,29 mm 0,31 mm 0,37 mm
TintasCaracterísticas Técnicas
Durabilidade de tinta à base de água
Rodovia Presidente Dutra
22
1413
1211
26
15
y = 26,956x-0,4593
0
5
10
15
20
25
30
20.000 30.000 40.000 50.000 75.000 100.00 175.00
VDM
TintasNormas ABNT
NBR 12935 – Tinta com resina livre.
NBR 11862 – Tinta acrílica.
NBR 13699 – Tinta emulsionada em água.
HD– Base de água de alta durabilidade
• Alta durabilidade Crosslinking.• Boa adesão as esferas grandes large glass beads.• Espessuras úmidas 0,5mm até 0,8 mm.• Especificação TT-P-1952E III
Interligação Anchieta-Imigrantes SP Rodovia Castelo Branco - SP
PMMA– Metil Metacrilato
• Polímero (resina) Metacrílicas .• 2 Componentes Resina + iniciador (98:2).
• Boa retenção de esferas de vidro.• Espessuras úmidas 0,4mm até 1,0 mm.
• Tempo de endurecimento 3 a 15 minutos
Equipamento Airless
Epóxi
• Polímero (resina) Epóxi.
• 2 Componentes Resina + iniciador (1:1 – 2:1).
• Boa retenção de esferas de vidro.
• Espessuras úmidas 0,4mm.
• Tempo de endurecimento 3 a 15 minutos
Termoplástico
MATERIAL
ALAVANCA
MATERIAL
EXTRUSÃO ASPERSÃO
Termoplásticos são misturas em proporções convenientes de ligante, partículas granulares como elementos inertes, um pigmento com seu respectivo agente dispersor e microesferas de vidro apropriadas.Os termoplásticos podem ser aplicados por:
Desenvolvimento histórico
1935 -Liverpool - Inglaterra
1947 - Road Research Laboratory
1970 – No Brasil
Termoplásticos Alquídicos
Atualmente, os termoplásticos alquídicos são mais utilizados no Brasil, apresentam boa estabilidade ao aquecimento e ótima resistência ao óleo diesel, mas apresentam tendência ao amarelecimento na cor branca, quando expostos ao intempéries.
Termoplástico de hidrocarboneto
Os termoplásticos de hidrocarbonetos são pouco utilizados no Brasil, apresentam boa estabilidade ao aquecimento, ótima resistência ao intempéries e baixa resistência ao óleo diesel, o que não recomenda a sua utilização em vias urbanas.
Normas ABNT
NBR 13132/94 - Aplicado por extrusão
NBR 13159/94 - Aplicado por aspersão
NBR 15543/07 – Termoplástico alto relevo.
Termoplástico de Alta Performance
VIBRALINE
Espessura da linha de base
2 a 3mm
Espessura dos relevos
6 a 8mm
Projeto NeblinaRodovia Castelo Branco
Sinalização Horizontal
Tachas monodirecionaisPelícula lima-limão
Balizadores VerticaisPelícula lima-limão
Pintura extrudada com sonorizadorVibraline e Real Line acompanhadas de pintura acrílida na cor lima-limãofaixa contínua e seccionada Tachas - Defensa metálica
Película lima-limão
RESOLUÇÃO Nº 236, DE 11 DE MAIO DE 2007Sinalização Horizontal, do Manual Brasileiro de
Sinalização de Trânsito.
Na reaplicação da sinalização deve haver total superposição entre a antiga e a nova marca/inscrição viária. Caso não seja possível, a marca/inscrição antiga deve ser definitivamente removida.
B.1.6 - MANUTENÇÃO•Toda marcação deve ser mantida permanentemente em condições satisfatórias. A freqüência da repintura depende do tipo de superfície, composição do material, condições atmosféricas, volume e classificação do tráfego e pelas características geométricas da rodovia.•A necessidade de repintura é determinada pelo nível de desgaste da marcação, que se reflete nas condições de visibilidade diurna, iluminância, e noturna, através de valores mínimos de retrorrefletividade estabelecidos pelo DER/SP.•Ao se executar a repintura, deve-se cuidar para que haja superposição da sinalização nova à antiga. Se a superposição não for possível, a sinalização antiga deve ser inteiramente removida.•Deve-se cuidar para que haja compatibilidade entre a nova demarcação e a antiga, de modo a garantir perfeita aderência.•Quanto à limpeza da pista, deve-se manter atenção especial aos trechos próximos a acessos de terra e trechos em obras.
Manual de sinalização rodoviáriaDepartamento de Estradas de Rodagem do Estado de
São Paulo, 2006.
4.4 Remoção da demarcação.
4.4.1 Recobrimento com tintaConsiste em aplicar tinta com cor semelhante a do substrato sobre a demarcação existente por método manual ou mecânico.Este método pode ser utilizado em vias locais ou onde não haja circulação de veículos sobre a demarcação recoberta, devendo-se efetuar a manutenção do recobrimento quando houver desgaste.
ABNT NBR 15405/2005