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DECRETO Nº 5.123, DE 1º DE JULHO DE 2004. Regulamenta a Lei n o 10.826, de 22 de dezembro de 2003, que dispõe sobre registro, posse e comercialização de armas de fogo e munição, sobre o Sistema Nacional de Armas - SINARM e define crimes. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso IV, da Constituição, e tendo em vista o disposto na Lei n o 10.826, de 22 de dezembro de 2003, DECRETA: CAPÍTULO I DOS SISTEMAS DE CONTROLE DE ARMAS DE FOGO Art. 1 o O Sistema Nacional de Armas - SINARM, instituído no Ministério da Justiça, no âmbito da Polícia Federal, com circunscrição em todo o território nacional e competência estabelecida pelo caput e incisos do art. 2 o da Lei n o 10.826, de 22 de dezembro de 2003, tem por finalidade manter cadastro geral, integrado e permanente das armas de fogo importadas, produzidas e vendidas no país, de competência do SINARM, e o controle dos registros dessas armas. §1 o Serão cadastradas no SINARM: I - as armas de fogo institucionais, constantes de registros próprios: a) da Polícia Federal; b) da Polícia Rodoviária Federal; c) das Polícias Civis; d) dos órgãos policiais da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, referidos nos arts. 51, inciso IV, e 52, inciso XIII da Constituição; e) dos integrantes do quadro efetivo dos agentes e guardas prisionais, dos integrantes das escoltas de presos e das Guardas Portuárias; f) das Guardas Municipais; e g) dos órgãos públicos não mencionados nas alíneas anteriores, cujos servidores tenham autorização legal para portar arma de fogo em serviço, em razão das atividades que desempenhem, nos termos do caput do art. 6 o da Lei n o 10.826, de 2003. II - as armas de fogo apreendidas, que não constem dos cadastros do SINARM ou Sistema de Gerenciamento Militar de Armas - SIGMA, inclusive as vinculadas a procedimentos policiais e judiciais, mediante comunicação das autoridades competentes à Polícia Federal;

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Sistema Nacional de Armas.

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DECRETO N 5.123,DE 1 DE JULHO DE 2004.Regulamenta a Lei no10.826, de 22 de dezembro de 2003, que dispe sobre registro, posse e comercializao de armas de fogo e munio, sobre o Sistema Nacional de Armas - SINARM e define crimes.

O PRESIDENTE DA REPBLICA, no uso da atribuio que lhe confere o art. 84, inciso IV, da Constituio, e tendo em vista o disposto na Lei no10.826, de 22 de dezembro de 2003, DECRETA:CAPTULO IDOS SISTEMAS DE CONTROLE DE ARMAS DE FOGO Art.1oO Sistema Nacional de Armas - SINARM, institudo no Ministrio da Justia, no mbito da Polcia Federal, com circunscrio em todo o territrio nacional e competncia estabelecida pelo caput e incisos doart. 2oda Lei no10.826, de 22 de dezembro de 2003,tem por finalidade manter cadastro geral, integrado e permanente das armas de fogo importadas, produzidas e vendidas no pas, de competncia do SINARM, e o controle dos registros dessas armas. 1oSero cadastradas no SINARM: I-as armas de fogo institucionais, constantes de registros prprios: a)da Polcia Federal; b)da Polcia Rodoviria Federal; c)das Polcias Civis; d)dos rgos policiais da Cmara dos Deputados e do Senado Federal, referidos nos arts. 51, inciso IV, e 52, inciso XIII da Constituio; e)dos integrantes do quadro efetivo dos agentes e guardas prisionais, dos integrantes das escoltas de presos e das Guardas Porturias; f)das Guardas Municipais; e g)dos rgos pblicos no mencionados nas alneas anteriores, cujos servidores tenham autorizao legal para portar arma de fogo em servio, em razo das atividades que desempenhem, nos termos do caput doart. 6oda Lei no10.826, de 2003. II-as armas de fogo apreendidas, que no constem dos cadastros do SINARM ou Sistema de Gerenciamento Militar de Armas - SIGMA, inclusive as vinculadas a procedimentos policiais e judiciais, mediante comunicao das autoridades competentes Polcia Federal; III-as armas de fogo de uso restrito dos integrantes dos rgos, instituies e corporaes mencionados no inciso II do art. 6oda Lei no10.826, de 2003; e IV-as armas de fogo de uso restrito, salvo aquelas mencionadas no inciso II, do 1o, do art. 2odeste Decreto. 2oSero registradas na Polcia Federal e cadastradas no SINARM: I-as armas de fogo adquiridas pelo cidado com atendimento aos requisitos doart. 4oda Lei no10.826, de 2003; II-as armas de fogo das empresas de segurana privada e de transporte de valores; e III-as armas de fogo de uso permitido dos integrantes dos rgos, instituies e corporaes mencionados no incisoII do art. 6oda Lei no10.826, de 2003. 3oA apreenso das armas de fogo a que se refere o inciso II do 1odeste artigo dever ser imediatamente comunicada Policia Federal, pela autoridade competente, podendo ser recolhidas aos depsitos do Comando do Exrcito, para guarda, a critrio da mesma autoridade.4oO cadastramento das armas de fogo de que trata o inciso I do 1oobservar as especificaes e os procedimentos estabelecidos pelo Departamento de Polcia Federal.(Includo pelo Decreto n 6.715, de 2008). Art.2oO SIGMA, institudo no Ministrio da Defesa, no mbito do Comando do Exrcito, com circunscrio em todo o territrio nacional, tem por finalidade manter cadastro geral, permanente e integrado das armas de fogo importadas, produzidas e vendidas no pas, de competncia do SIGMA, e das armas de fogo que constem dos registros prprios. 1oSero cadastradas no SIGMA: I-as armas de fogo institucionais, de porte e portteis, constantes de registros prprios: a)das Foras Armadas; b)das Polcias Militares e Corpos de Bombeiros Militares; c)da Agncia Brasileira de Inteligncia; e d)do Gabinete de Segurana Institucional da Presidncia da Repblica; II-as armas de fogo dos integrantes das Foras Armadas, da Agncia Brasileira de Inteligncia e do Gabinete de Segurana Institucional da Presidncia da Repblica, constantes de registros prprios; III-as informaes relativas s exportaes de armas de fogo, munies e demais produtos controlados, devendo o Comando do Exrcito manter sua atualizao; IV-as armas de fogo importadas ou adquiridas no pas para fins de testes e avaliao tcnica; e V-as armas de fogo obsoletas. 2oSero registradas no Comando do Exrcito e cadastradas no SIGMA: I-as armas de fogo de colecionadores, atiradores e caadores; e II-as armas de fogo das representaes diplomticas. Art.3oEntende-se por registros prprios, para os fins deste Decreto, os feitos pelas instituies, rgos e corporaes em documentos oficiais de carter permanente. Art.4oA aquisio de armas de fogo, diretamente da fbrica, ser precedida de autorizao do Comando do Exrcito. Art.5oOs dados necessrios ao cadastro mediante registro, a que se refere oinciso IX do art. 2oda Lei no10.826, de 2003, sero fornecidos ao SINARM pelo Comando do Exrcito. Art.6oOs dados necessrios ao cadastro da identificao do cano da arma, das caractersticas das impresses de raiamento e microestriamento de projetil disparado, a marca do percutor e extrator no estojo do cartucho deflagrado pela arma de que trata oinciso X do art. 2oda Lei no10.826, de 2003, sero disciplinados em norma especfica da Polcia Federal, ouvido o Comando do Exrcito, cabendo s fbricas de armas de fogo o envio das informaes necessrias ao rgo responsvel da Polcia Federal. Pargrafonico.A norma especfica de que trata este artigo ser expedida no prazo de cento e oitenta dias. Art.7oAs fbricas de armas de fogo fornecero Polcia Federal, para fins de cadastro, quando da sada do estoque, relao das armas produzidas, que devam constar do SINARM, na conformidade doart. 2oda Lei no10.826, de 2003, com suas caractersticas e os dados dos adquirentes. Art.8oAs empresas autorizadas a comercializar armas de fogo encaminharo Polcia Federal, quarenta e oito horas aps a efetivao da venda, os dados que identifiquem a arma e o comprador. Art.9oOs dados do SINARM e do SIGMA sero interligados e compartilhados no prazo mximo de um ano. Pargrafonico.Os Ministros da Justia e da Defesa estabelecero no prazo mximo de um ano os nveis de acesso aos cadastros mencionados no caput.CAPTULO IIDA ARMA DE FOGOSeo IDas Definies Art.10.Arma de fogo de uso permitido aquela cuja utilizao autorizada a pessoas fsicas, bem como a pessoas jurdicas, de acordo com as normas do Comando do Exrcito e nas condies previstas naLei no10.826, de 2003. Art.11.Arma de fogo de uso restrito aquela de uso exclusivo das Foras Armadas, de instituies de segurana pblica e de pessoas fsicas e jurdicas habilitadas, devidamente autorizadas pelo Comando do Exrcito, de acordo com legislao especfica.Seo IIDa Aquisio e do Registro da Arma de Fogo de Uso Permitido Art. 12. Para adquirir arma de fogo de uso permitido o interessado dever: I-declarar efetiva necessidade; II-ter, no mnimo, vinte e cinco anos;III-apresentar cpia autenticada da carteira de identidade; IV-comprovar no pedido de aquisio e em cada renovao do registro, idoneidade e inexistncia de inqurito policial ou processo criminal, por meio de certides de antecedentes criminais fornecidas pela Justia Federal, Estadual, Militar e Eleitoral;III-apresentar original e cpia, ou cpia autenticada, de documento de identificao pessoal;(Redao dada pelo Decreto n 6.715, de 2008). IV-comprovar, em seu pedido de aquisio e em cada renovao do Certificado de Registro de Arma de Fogo, idoneidade e inexistncia de inqurito policial ou processo criminal, por meio de certides de antecedentes criminais da Justia Federal, Estadual, Militar e Eleitoral, que podero ser fornecidas por meio eletrnico;(Redao dada pelo Decreto n 6.715, de 2008). V-apresentar documento comprobatrio de ocupao lcita e de residncia certa;VI-comprovar, em seu pedido de aquisio e em cada renovao de registro, a capacidade tcnica para o manuseio de arma de fogo atestada por empresa de instruo de tiro registrada no Comando do Exrcito por instrutor de armamento e tiro das Foras Armadas, das Foras Auxiliares ou do quadro da Polcia Federal, ou por esta habilitado; eVI-comprovar, em seu pedido de aquisio e em cada renovao do Certificado de Registro de Arma de Fogo, a capacidade tcnica para o manuseio de arma de fogo;(Redao dada pelo Decreto n 6.715, de 2008). VII-comprovar aptido psicolgica para o manuseio de arma de fogo, atestada em laudo conclusivo fornecido por psiclogo do quadro da Polcia Federal ou por esta credenciado.1oA declarao de que trata o inciso I do caput dever explicitar, no pedido de aquisio e em cada renovao do registro, os fatos e circunstncias justificadoras do pedido, que sero examinados pelo rgo competente segundo as orientaes a serem expedidas em ato prprio.1oA declarao de que trata o inciso I docaputdever explicitar os fatos e circunstncias justificadoras do pedido, que sero examinados pela Polcia Federal segundo as orientaes a serem expedidas pelo Ministrio da Justia.(Redao dada pelo Decreto n 6.715, de 2008). 2oO indeferimento do pedido dever ser fundamentado e comunicado ao interessado em documento prprio.3oO comprovante de capacitao tcnica mencionado no inciso VI do caput dever ser expedido por empresa de instruo de tiro registrada no Comando do Exrcito, por instrutor de armamento e tiro das Foras Armadas, das Foras Auxiliares, ou do quadro da Polcia Federal ou por esta credenciado e dever atestar, necessariamente:3oO comprovante de capacitao tcnica, de que trata o inciso VI docaput, dever ser expedido por instrutor de armamento e tiro credenciado pela Polcia Federal e dever atestar, necessariamente:(Redao dada pelo Decreto n 6.715, de 2008). I-conhecimento da conceituao e normas de segurana pertinentes arma de fogo; II-conhecimento bsico dos componentes e partes da arma de fogo; e III-habilidade do uso da arma de fogo demonstrada, pelo interessado, em estande de tiro credenciado pelo Comando do Exrcito. 4oAps a apresentao dos documentos referidos nos incisos III a VII do caput, havendo manifestao favorvel do rgo competente mencionada no 1o, ser expedida, pelo SINARM, no prazo mximo de trinta dias, em nome do interessado, a autorizao para a aquisio da arma de fogo indicada. 5o intransfervel a autorizao para a aquisio da arma de fogo, de que trata o 4odeste artigo.6oEst dispensado da comprovao dos requisitos a que se referem os incisos VI e VII docaputo interessado em adquirir arma de fogo de uso permitido que comprove estar autorizado a portar arma da mesma espcie daquela a ser adquirida, desde que o porte de arma de fogo esteja vlido e o interessado tenha se submetido a avaliaes em perodo no superior a um ano, contado do pedido de aquisio.(Includo pelo Decreto n 6.715, de 2008). Art.13.A transferncia de propriedade da arma de fogo, por qualquer das formas em direito admitidas, entre particulares, sejam pessoas fsicas ou jurdicas, estar sujeita prvia autorizao da Polcia Federal, aplicando-se ao interessado na aquisio as disposies do art. 12 deste Decreto. Pargrafonico.A transferncia de arma de fogo registrada no Comando do Exrcito ser autorizada pela instituio e cadastrada no SIGMA. Art.14. obrigatrio o registro da arma de fogo, no SINARM ou no SIGMA, excetuadas as obsoletas. Art.15.O registro da arma de fogo de uso permitido dever conter, no mnimo, os seguintes dados: I-do interessado: a)nome, filiao, data e local de nascimento; b)endereo residencial; c)endereo da empresa ou rgo em que trabalhe; d)profisso; e)nmero da cdula de identidade, data da expedio, rgo expedidor e Unidade da Federao; e f)nmero do Cadastro de Pessoa Fsica - CPF ou Cadastro Nacional de Pessoa Jurdica - CNPJ; II-da arma: a)nmero do cadastro no SINARM; b)identificao do fabricante e do vendedor; c)nmero e data da nota Fiscal de venda; d)espcie, marca, modelo e nmero de srie; e)calibre e capacidade de cartuchos; f)tipo de funcionamento; g)quantidade de canos e comprimento; h)tipo de alma (lisa ou raiada); i)quantidade de raias e sentido; e j)nmero de srie gravado no cano da arma.Art.16.O Certificado de Registro de Arma de Fogo expedido pela Polcia Federal, aps autorizao do SINARM, com validade em todo o territrio nacional, autoriza o seu proprietrio a manter a arma de fogo exclusivamente no interior de sua residncia ou dependncia desta, ou, ainda, no seu local de trabalho, desde que seja ele o titular ou o responsvel legal do estabelecimento ou empresa.Art.16.O Certificado de Registro de Arma de Fogo expedido pela Polcia Federal, precedido de cadastro no SINARM, tem validade em todo o territrio nacional e autoriza o seu proprietrio a manter a arma de fogo exclusivamente no interior de sua residncia ou dependncia desta, ou, ainda, no seu local de trabalho, desde que seja ele o titular ou o responsvel legal pelo estabelecimento ou empresa.(Redao dada pelo Decreto n 6.715, de 2008). 1oPara os efeitos do disposto no caput deste artigo considerar-se- titular do estabelecimento ou empresa todo aquele assim definido em contrato social, e responsvel legal o designado em contrato individual de trabalho, com poderes de gerncia. 2oOs requisitos de que tratam os incisos IV, V, VI e VII do art. 12 deste Decreto devero ser comprovados, periodicamente, a cada trs anos, junto Polcia Federal, para fins de renovao do Certificado de Registro.3O requisito de que trata o inciso IV do caput do art. 12 deste Decreto dever ser comprovado pelos scios proprietrios e diretores, periodicamente, a cada trs anos, junto Polcia Federal, para fins de renovao do certificado de registro de arma de fogo das empresas de segurana privada e de transporte de valores. (Includo pelo Decreto n 6.146, de 2007)(Revogado pelo Decreto n 6.715, de 2008).4oO disposto no 2ono se aplica, para a aquisio e renovao do Certificado de Registro de Arma de Fogo, aos integrantes dos rgos, instituies e corporaes, mencionados nos incisos I e II docaputdo art. 6oda Lei no10.826, de 2003.(Includo pelo Decreto n 6.715, de 2008).Art.17.O proprietrio de arma de fogo obrigado a comunicar, imediatamente, Unidade Policial local, o extravio, furto ou roubo de arma de fogo ou do seu documento de registro, bem como a sua recuperao.1oA Unidade Policial dever, em quarenta e oito horas, remeter as informaes coletadas Polcia Federal, para fins de registro no SINARM. 2oNo caso de arma de fogo de uso restrito, a Polcia Federal dever repassar as informaes ao Comando do Exrcito, para registro no SIGMA.Art.17.O proprietrio de arma de fogo obrigado a comunicar, imediatamente, unidade policial local, o extravio, furto ou roubo de arma de fogo ou do Certificado de Registro de Arma de Fogo, bem como a sua recuperao.(Redao dada pelo Decreto n 6.715, de 2008).1oA unidade policial dever, em quarenta e oito horas, remeter as informaes coletadas Polcia Federal, para fins de cadastro no SINARM.(Redao dada pelo Decreto n 6.715, de 2008). 2oNo caso de arma de fogo de uso restrito, a Polcia Federal repassar as informaes ao Comando do Exrcito, para fins de cadastro no SIGMA.(Redao dada pelo Decreto n 6.715, de 2008). 3oNos casos previstos no caput, o proprietrio dever, tambm, comunicar o ocorrido Polcia Federal ou ao Comando do Exrcito, encaminhando, se for o caso, cpia do Boletim de Ocorrncia.Seo IIIDa Aquisio e Registro da Arma de Fogo de Uso Restrito Art.18.Compete ao Comando do Exrcito autorizar a aquisio e registrar as armas de fogo de uso restrito. 1oAs armas de que trata o caput sero cadastradas no SIGMA e no SINARM, conforme o caso. 2oO registro de arma de fogo de uso restrito, de que trata o caput deste artigo, dever conter as seguintes informaes: I-do interessado: a)nome, filiao, data e local de nascimento; b)endereo residencial; c)endereo da empresa ou rgo em que trabalhe; d)profisso; e)nmero da cdula de identidade, data da expedio, rgo expedidor e Unidade da Federao; e f)nmero do Cadastro de Pessoa Fsica - CPF ou Cadastro Nacional de Pessoa Jurdica - CNPJ; II-da arma: a)nmero do cadastro no SINARM; b)identificao do fabricante e do vendedor; c)nmero e data da nota Fiscal de venda; d)espcie, marca, modelo e nmero de srie; e)calibre e capacidade de cartuchos; f)tipo de funcionamento; g)quantidade de canos e comprimento; h)tipo de alma (lisa ou raiada); i)quantidade de raias e sentido; e j)nmero de srie gravado no cano da arma. 3oOs requisitos de que tratam os incisos IV, V, VI e VII do art. 12 deste Decreto devero ser comprovados periodicamente, a cada trs anos, junto ao Comando do Exrcito, para fins de renovao do Certificado de Registro. 4oNo se aplica aos integrantes dos rgos, instituies e corporaes mencionados nosincisos I e II do art. 6oda Lei no10.826, de 2003, o disposto no 3odeste artigo.Seo IVDo Comrcio Especializado de Armas de Fogo e Munies Art.19. proibida a venda de armas de fogo, munies e demais produtos controlados, de uso restrito, no comrcio.Art.20.O estabelecimento que comercializar arma de fogo de uso permitido em territrio nacional obrigado a comunicar ao SINARM, mensalmente, as vendas que efetuar e a quantidade de armas em estoque, respondendo legalmente por essas mercadorias, que ficaro registradas como de sua propriedade, de forma precria, enquanto no forem vendidas, sujeitos seus responsveis s penas prevista na lei.Art.20.O estabelecimento que comercializar arma de fogo de uso permitido em territrio nacional obrigado a comunicar Polcia Federal, mensalmente, as vendas que efetuar e a quantidade de armas em estoque, respondendo legalmente por essas mercadorias, que ficaro registradas como de sua propriedade, de forma precria, enquanto no forem vendidas, sujeitos seus responsveis s penas previstas em lei.(Redao dada pelo Decreto n 6.715, de 2008). Art.21.A comercializao de acessrios de armas de fogo e de munies, includos estojos, espoletas, plvora e projteis, s poder ser efetuada em estabelecimento credenciado pela Polcia Federal e pelo comando do Exrcito que mantero um cadastro dos comerciantes. 1oQuando se tratar de munio industrializada, a venda ficar condicionada apresentao pelo adquirente, do Certificado de Registro de Arma de Fogo vlido, e ficar restrita ao calibre correspondente arma registrada. 2oOs acessrios e a quantidade de munio que cada proprietrio de arma de fogo poder adquirir sero fixados em Portaria do Ministrio da Defesa, ouvido o Ministrio da Justia. 3oO estabelecimento mencionado no caput deste artigo dever manter disposio da Polcia Federal e do Comando do Exrcito os estoques e a relao das vendas efetuadas mensalmente, pelo prazo de cinco anos.CAPTULO IIIDO PORTE E DO TRNSITO DA ARMA DE FOGOSeo IDo PorteArt.22.O Porte de Arma de Fogo de uso permitido, vinculado ao prvio cadastro e registro da arma pelo SINARM, ser expedido pela Polcia Federal, em todo o territrio nacional, em carter excepcional, desde que atendidos os requisitos previstos nosincisos I, II e III do 1odo art. 10 da Lei no10.826, de 2003.Art.22.O Porte de Arma de Fogo de uso permitido, vinculado ao prvio registro da arma e ao cadastro no SINARM, ser expedido pela Polcia Federal, em todo o territrio nacional, em carter excepcional, desde que atendidos os requisitos previstos nos incisos I, II e III do 1odo art. 10 da Lei no10.826, de 2003.(Redao dada pelo Decreto n 6.715, de 2008). Pargrafonico.A taxa estipulada para o Porte de Arma de Fogo somente ser recolhida aps a anlise e a aprovao dos documentos apresentados. Art.23.O Porte de Arma de Fogo documento obrigatrio para a conduo da arma e dever conter os seguintes dados: I-abrangncia territorial; II-eficcia temporal; III-caractersticas da arma;IV-nmero do registro da arma no SINARM ou SIGMA;IV-nmero do cadastro da arma no SINARM;(Redao dada pelo Decreto n 6.715, de 2008). V-identificao do proprietrio da arma; e VI-assinatura, cargo e funo da autoridade concedente.Art.24.O Porte de Arma de Fogo pessoal, intransfervel e revogvel a qualquer tempo, sendo vlido apenas com a apresentao do documento de identidade do portador.Art.24.O Porte de Arma de Fogo pessoal, intransfervel e revogvel a qualquer tempo, sendo vlido apenas com relao arma nele especificada e com a apresentao do documento de identificao do portador.(Redao dada pelo Decreto n 6.715, de 2008).Art.24-A.Para portar a arma de fogo adquirida nos termos do 6odo art. 12, o proprietrio dever solicitar a expedio do respectivo documento de porte, que observar o disposto no art. 23 e ter a mesma validade do documento referente primeira arma.(Includo pelo Decreto n 6.715, de 2008). Art.25.O titular do Porte de Arma de Fogo dever comunicar imediatamente: I-a mudana de domiclio, ao rgo expedidor do Porte de Arma de Fogo; e II-o extravio, furto ou roubo da arma de fogo, Unidade Policial mais prxima e, posteriormente, Polcia Federal. Pargrafonico.A inobservncia do disposto neste artigo implicar na suspenso do Porte de Arma de Fogo, por prazo a ser estipulado pela autoridade concedente.Art.26.O titular de Porte de Arma de Fogo no poder conduzi-la ostensivamente ou com ela adentrar ou permanecer em locais pblicos, tais como igrejas, escolas, estdios desportivos, clubes ou outros locais onde haja aglomerao de pessoas, em virtude de eventos de qualquer natureza.Art.26.O titular de porte de arma de fogo para defesa pessoal concedido nos termos do art. 10 da Lei n10.826, de 2003, no poder conduzi-la ostensivamente ou com ela adentrar ou permanecer em locais pblicos, tais como igrejas, escolas, estdios desportivos, clubes ou outros locais onde haja aglomerao de pessoas, em virtude de eventos de qualquer natureza.(Redao dada pelo Decreto n 6.146, de 2007Art.26.O titular de porte de arma de fogo para defesa pessoal concedido nos termos do art. 10 da Lei no10.826, de 2003, no poder conduzi-la ostensivamente ou com ela adentrar ou permanecer em locais pblicos, tais como igrejas, escolas, estdios desportivos, clubes, agncias bancrias ou outros locais onde haja aglomerao de pessoas em virtude de eventos de qualquer natureza.(Redao dada pelo Decreto n 6.715, de 2008). 1oA inobservncia do disposto neste artigo implicar na cassao do Porte de Arma de Fogo e na apreenso da arma, pela autoridade competente, que adotar as medidas legais pertinentes. 2oAplica-se o disposto no 1odeste artigo, quando o titular do Porte de Arma de Fogo esteja portando o armamento em estado de embriaguez ou sob o efeito de drogas ou medicamentos que provoquem alterao do desempenho intelectual ou motor. Art.27.Ser concedido pela Polcia Federal, nos termos do 5odo art. 6oda Lei no10.826, de 2003,o Porte de Arma de Fogo, na categoria "caador de subsistncia", de uma arma porttil, de uso permitido, de tiro simples, com um ou dois canos, de alma lisa e de calibre igual ou inferior a 16, desde que o interessado comprove a efetiva necessidade em requerimento ao qual devero ser anexados os seguintes documentos:I-certido comprobatria de residncia em rea rural, a ser expedida por rgo municipal; II-cpia autenticada da carteira de identidade; eI-documento comprobatrio de residncia em rea rural ou certido equivalente expedida por rgo municipal;(Redao dada pelo Decreto n 6.715, de 2008). II-original e cpia, ou cpia autenticada, do documento de identificao pessoal; e(Redao dada pelo Decreto n 6.715, de 2008). III-atestado de bons antecedentes. Pargrafonico.Aplicam-se ao portador do Porte de Arma de Fogo mencionado neste artigo as demais obrigaes estabelecidas neste Decreto.Art.28.O proprietrio de arma de fogo de uso permitido registrada, em caso de mudana de domiclio, ou outra situao que implique no transporte da arma, dever solicitar Polcia Federal a expedio de Porte de Trnsito, nos termos estabelecidos em norma prpria.Art.28.O proprietrio de arma de fogo de uso permitido registrada, em caso de mudana de domiclio ou outra situao que implique o transporte da arma, dever solicitar guia de trnsito Polcia Federal para as armas de fogo cadastradas no SINARM, na forma estabelecida pelo Departamento de Polcia Federal.(Redao dada pelo Decreto n 6.715, de 2008). Art.29.Observado o princpio da reciprocidade previsto em convenes internacionais, poder ser autorizado o Porte de Arma de Fogo pela Polcia Federal, a diplomatas de misses diplomticas e consulares acreditadas junto ao Governo Brasileiro, e a agentes de segurana de dignitrios estrangeiros durante a permanncia no pas, independentemente dos requisitos estabelecidos neste Decreto.Art.29-A.Caber ao Departamento de Polcia Federal estabelecer os procedimentos relativos concesso e renovao do Porte de Arma de Fogo.(Includo pelo Decreto n 6.715, de 2008).Seo IIDos Atiradores, Caadores e ColecionadoresSubseo IDa Prtica de Tiro Desportivo Art.30.As agremiaes esportivas e as empresas de instruo de tiro, os colecionadores, atiradores e caadores sero registrados no Comando do Exrcito, ao qual caber estabelecer normas e verificar o cumprimento das condies de segurana dos depsitos das armas de fogo, munies e equipamentos de recarga. 1oAs armas pertencentes s entidades mencionadas no caput e seus integrantes tero autorizao para porte de trnsito (guia de trfego)a ser expedida pelo Comando do Exrcito. 2oA prtica de tiro desportivo por menores de dezoito anos dever ser autorizada judicialmente e deve restringir-se aos locais autorizados pelo Comando do Exrcito, utilizando arma da agremiao ou do responsvel quando por este acompanhado. 3oA prtica de tiro desportivo por maiores de dezoito anos e menores de vinte e cinco anos pode ser feita utilizando arma de sua propriedade, registrada com amparo naLei no9.437, de 20 de fevereiro de 1997, de agremiao ou arma registrada e cedida por outro desportista. Art.31.A entrada de arma de fogo e munio no pas, como bagagem de atletas, para competies internacionais ser autorizada pelo Comando do Exrcito. 1oO Porte de Trnsito das armas a serem utilizadas por delegaes estrangeiras em competio oficial de tiro no pas ser expedido pelo Comando do Exrcito. 2oOs responsveis e os integrantes pelas delegaes estrangeiras e brasileiras em competio oficial de tiro no pas transportaro suas armas desmuniciadas.Subseo IIDos Colecionadores e Caadores Art.32.O Porte de Trnsito das armas de fogo de colecionadores e caadores ser expedido pelo Comando do Exrcito. Pargrafonico.Os colecionadores e caadores transportaro suas armas desmuniciadas.Subseo IIIDos Integrantes e das Instituies Mencionadas noArt. 6oda Lei no10.826, de 2003 Art.33.O Porte de Arma de Fogo deferido aos militares das Foras Armadas, aos policiais federais e estaduais e do Distrito Federal, civis e militares, aos Corpos de Bombeiros Militares, bem como aos policiais da Cmara dos Deputados e do Senado Federal em razo do desempenho de suas funes institucionais. 1oO Porte de Arma de Fogo das praas das Foras Armadas e dos Policiais e Corpos de Bombeiros Militares regulado em norma especfica, por atos dos Comandantes das Foras Singulares e dos Comandantes-Gerais das Corporaes. 2oOs integrantes das polcias civis estaduais e das Foras Auxiliares, quando no exerccio de suas funes institucionais ou em trnsito, podero portar arma de fogo fora da respectiva unidade federativa, desde que expressamente autorizados pela instituio a que pertenam, por prazo determinado, conforme estabelecido em normas prprias.Art.33-A.A autorizao para o porte de arma de fogo previsto em legislao prpria, na forma docaputdo art. 6oda Lei no10.826, de 2003, est condicionada ao atendimento dos requisitos previstos no inciso III docaputdo art. 4oda mencionada Lei.(Includo pelo Decreto n 6.715, de 2008).Art.34.Os rgos, instituies e corporaes mencionados nosincisos I, II, III, V e VI do art. 6oda Lei no10.826, de 2003, estabelecero, em normas prprias, os procedimentos relativos s condies para a utilizao das armas de fogo de sua propriedade, ainda que fora do servio.Art.34.Os rgos, instituies e corporaes mencionados nos incisos I, II, III, V, VI, VII e X do caput do art. 6da Lei n10.826, de 2003, estabelecero, em normativos internos, os procedimentos relativos s condies para a utilizao das armas de fogo de sua propriedade, ainda que fora do servio.(Redao dada pelo Decreto n 6.146, de 2007 1oAs instituies mencionadas noinciso IV do art. 6oda Lei no10.826, de 2003, estabelecero em normas prprias os procedimentos relativos s condies para a utilizao, em servio, das armas de fogo de sua propriedade. 2oAs instituies, rgos e corporaes nos procedimentos descritos no caput, disciplinaro as normas gerais de uso de arma de fogo de sua propriedade, fora do servio, quando se tratar de locais onde haja aglomerao de pessoas, em virtude de evento de qualquer natureza, tais como no interior de igrejas, escolas, estdios desportivos, clubes, pblicos e privados.3oOs rgos e instituies que tenham os portes de arma de seus agentes pblicos ou polticos estabelecidos em lei prpria, na forma docaputdo art. 6oda Lei no10.826, de 2003, devero encaminhar Polcia Federal a relao dos autorizados a portar arma de fogo, observando-se, no que couber, o disposto no art. 26.(Includo pelo Decreto n 6.715, de 2008). 4oNo ser concedida a autorizao para o porte de arma de fogo de que trata o art. 22 a integrantes de rgos, instituies e corporaes no autorizados a portar arma de fogo fora de servio, exceto se comprovarem o risco sua integridade fsica, observando-se o disposto no art. 11 da Lei no10.826, de 2003.(Includo pelo Decreto n 6.715, de 2008). 5oO porte de que tratam os incisos V, VI e X docaputdo art. 6oda Lei no10.826, de 2003, e aquele previsto em lei prpria, na forma docaputdo mencionado artigo, sero concedidos, exclusivamente, para defesa pessoal, sendo vedado aos seus respectivos titulares o porte ostensivo da arma de fogo.(Includo pelo Decreto n 6.715, de 2008).6oA vedao prevista no pargrafo 5ono se aplica aos servidores designados para execuo da atividade fiscalizatria do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovveis - IBAMA e do Instituto Chico Mendes de Conservao da Biodiversidade - Instituto Chico Mendes.(Includo pelo Decreto n 6.817, de 2009) Art.35.Poder ser autorizado, em casos excepcionais, pelo rgo competente, o uso, em servio, de arma de fogo, de propriedade particular do integrante dos rgos, instituies ou corporaes mencionadas noinciso II do art. 6oda Lei no10.826, de 2003. 1oA autorizao mencionada no caput ser regulamentada em ato prprio do rgo competente. 2oA arma de fogo de que trata este artigo dever ser conduzida com o seu respectivo Certificado de Registro.Art.35-A.As armas de fogo particulares de que trata o art. 35, e as institucionais no brasonadas, devero ser conduzidas com o seu respectivo Certificado de Registro ou termo de cautela decorrente de autorizao judicial para uso, sob pena de aplicao das sanes penais cabveis.(Includo pelo Decreto n 6.715, de 2008).Art.36.A capacidade tcnica e a aptido psicolgica para o manuseio de armas de fogo, para os integrantes das instituies descritas nosincisos III, IV, V, VI e VII do art. 6oda Lei no10.826, de 2003, sero atestadas pela prpria instituio, depois de cumpridos os requisitos tcnicos e psicolgicos estabelecidos pela Polcia Federal.Art.36.A capacidade tcnica e a aptido psicolgica para o manuseio de armas de fogo, para os integrantes das instituies descritas nos incisos III, IV, V, VI, VII e X do caput do art. 6da Lei n10.826, de 2003, sero atestadas pela prpria instituio, depois de cumpridos os requisitos tcnicos e psicolgicos estabelecidos pela Polcia Federal.(Redao dada pelo Decreto n 6.146, de 2007 Pargrafonico.Caber a Polcia Federal avaliar a capacidade tcnica e a aptido psicolgica, bem como expedir o Porte de Arma de Fogo para os guardas porturios.Art.37.Os integrantes das Foras Armadas e os servidores dos rgos, instituies e corporaes mencionados noinciso II do art. 6oda Lei no10.826, de 2003, transferidos para a reserva remunerada ou aposentados, para conservarem a autorizao de Porte de Arma de Fogo de sua propriedade devero submeter-se, a cada trs anos, aos testes de avaliao da aptido psicolgica a que faz meno oinciso III do art. 4oda Lei no10.826, de 2003.Art.37.Os integrantes das Foras Armadas e os servidores dos rgos, instituies e corporaes mencionados nos incisos II, V, VI e VII do caput do art. 6da Lei n10.826, de 2003, transferidos para a reserva remunerada ou aposentados, para conservarem a autorizao de porte de arma de fogo de sua propriedade devero submeter-se, a cada trs anos, aos testes de avaliao da aptido psicolgica a que faz meno o inciso III do caput art. 4da Lei n10.826, de 2003.(Redao dada pelo Decreto n 6.146, de 2007 1oO cumprimento destes requisitos ser atestado pelas instituies, rgos e corporaes de vinculao. 2oNo se aplicam aos integrantes da reserva no remunerada das Foras Armadas e Auxiliares, as prerrogativas mencionadas no caput.Subseo IVDas Empresas de Segurana Privada e de Transporte de Valores Art.38.A autorizao para o uso de arma de fogo expedida pela Polcia Federal, em nome das empresas de segurana privada e de transporte de valores, ser precedida, necessariamente, da comprovao do preenchimento de todos os requisitos constantes doart. 4oda Lei no10.826, de 2003, pelos empregados autorizados a portar arma de fogo. 1oA autorizao de que trata o caput vlida apenas para a utilizao da arma de fogo em servio.2oSer encaminhada trimestralmente Polcia Federal, para registro no SINARM, a relao nominal dos empregados autorizados a portar arma de fogo.2oAs empresas de que trata ocaputencaminharo, trimestralmente, Polcia Federal, para cadastro no SINARM, a relao nominal dos empregados autorizados a portar arma de fogo.(Redao dada pelo Decreto n 6.715, de 2008). 3oA transferncia de armas de fogo, por qualquer motivo, entre estabelecimentos da mesma empresa ou para empresa diversa, devero ser previamente autorizados pela Polcia Federal.4oDurante o trmite do processo de transferncia de armas de fogo de que trata o 3o, a Polcia Federal poder, em carter excepcional, autorizar a empresa adquirente a utilizar as armas em fase de aquisio, em seus postos de servio, antes da expedio do novo Certificado de Registro.(Includo pelo Decreto n 6.715, de 2008). Art.39. de responsabilidade das empresas de segurana privada e de transportes de valores a guarda e armazenagem das armas, munies e acessrios de sua propriedade, nos termos da legislao especfica. Pargrafonico.A perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de arma de fogo, acessrio e munies que estejam sob a guarda das empresas de segurana privada e de transporte de valores dever ser comunicada Polcia Federal, no prazo mximo de vinte e quatro horas, aps a ocorrncia do fato, sob pena de responsabilizao do proprietrio ou diretor responsvel.Subseo VDas guardas MunicipaisArt.40.Cabe ao Ministrio da Justia, diretamente ou mediante convnio com as Secretarias de Segurana Pblica dos Estados ou Prefeituras, nos termos do3odo art. 6oda Lei no10.826, de 2003:Art.40.Cabe ao Ministrio da Justia, por intermdio da Polcia Federal, diretamente ou mediante convnio com os rgos de segurana pblica dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municpios, nos termos do 3odo art. 6oda Lei no10.826, de 2003:(Redao dada pelo Decreto n 6.715, de 2008). I-conceder autorizao para o funcionamento dos cursos de formao de guardas municipais; II-fixar o currculo dos cursos de formao; III - conceder Porte de Arma de Fogo; IV-fiscalizar os cursos mencionados no inciso II; e V-fiscalizar e controlar o armamento e a munio utilizados. Pargrafonico.As competncias previstas nos incisos I e II deste artigo no sero objeto de convnio. Art.41.Compete ao Comando do Exrcito autorizar a aquisio de armas de fogo e de munies para as Guardas Municipais. Art.42.O Porte de Arma de Fogo aos profissionais citados nosincisos III e IV, do art. 6o, da Lei no10.826, de 2003, ser concedido desde que comprovada a realizao de treinamento tcnico de, no mnimo, sessenta horas para armas de repetio e cem horas para arma semi-automtica. 1oO treinamento de que trata o caput desse artigo dever ter, no mnimo, sessenta e cinco por cento de contedo prtico. 2oO curso de formao dos profissionais das Guardas Municipais dever conter tcnicas de tiro defensivo e defesa pessoal. 3oOs profissionais da Guarda Municipal devero ser submetidos a estgio de qualificao profissional por, no mnimo, oitenta horas ao ano. 4oNo ser concedido aos profissionais das Guardas Municipais Porte de Arma de Fogo de calibre restrito, privativos das foras policiais e foras armadas. Art.43.O profissional da Guarda Municipal com Porte de Arma de Fogo dever ser submetido, a cada dois anos, a teste de capacidade psicolgica e, sempre que estiver envolvido em evento de disparo de arma de fogo em via pblica, com ou sem vtimas, dever apresentar relatrio circunstanciado, ao Comando da Guarda Civil e ao rgo Corregedor para justificar o motivo da utilizao da arma. Art.44.A Polcia Federal poder conceder Porte de Arma de Fogo, nos termos no3odo art. 6o, da Lei no10.826, de 2003,s Guardas Municipais dos municpios que tenham criado corregedoria prpria e autnoma, para a apurao de infraes disciplinares atribudas aos servidores integrantes do Quadro da Guarda Municipal. Pargrafonico.A concesso a que se refere o caput depender, tambm, da existncia de Ouvidoria, como rgo permanente, autnomo e independente, com competncia para fiscalizar, investigar, auditorar e propor polticas de qualificao das atividades desenvolvidas pelos integrantes das Guardas Municipais.Art.45.A autorizao de Porte de Arma de Fogo pertencente s Guardas Municipais ter validade somente nos limites territoriais do respectivo municpio.(revogado pelo Decreto n 5.871, de 2006).Pargrafonico.Poder ser autorizado o Porte de Arma de Fogo para os integrantes das Guardas Municipais previstos noinciso III do art. 6oda Lei no10.826, de 2003, nos deslocamentos para sua residncia, quando esta estiver localizada em outro municpio.(revogado pelo Decreto n 5.871, de 2006).CAPTULO IVDAS DISPOSIES GERAIS, FINAIS E TRANSITRIASSeo IDas Disposies Gerais Art.46.O Ministro da Justia designar as autoridades policiais competentes, no mbito da Polcia Federal, para autorizar a aquisio e conceder o Porte de Arma de Fogo, que ter validade mxima de cinco anos.Art.47.O Ministrio da Justia poder celebrar convnios com os Estados e o Distrito Federal para possibilitar a integrao, ao SINARM, dos acervos policiais de armas de fogo j existentes, em cumprimento ao disposto noinciso VI do art. 2oda Lei no10.826, de 2003.Art.47.O Ministrio da Justia, por intermdio da Polcia Federal, poder celebrar convnios com os rgos de segurana pblica dos Estados e do Distrito Federal para possibilitar a integrao, ao SINARM, dos acervos policiais de armas de fogo j existentes, em cumprimento ao disposto no inciso VI do art. 2oda Lei no10.826, de 2003.(Redao dada pelo Decreto n 6.715, de 2008). Art.48.Compete ao Ministrio da Defesa e ao Ministrio da Justia: I-estabelecer as normas de segurana a serem observadas pelos prestadores de servios de transporte areo de passageiros, para controlar o embarque de passageiros armados e fiscalizar o seu cumprimento; II-regulamentar as situaes excepcionais do interesse da ordem pblica, que exijam de policiais federais, civis e militares, integrantes das Foras Armadas e agentes do Departamento de Segurana do Gabinete de Segurana Institucional da Presidncia da Repblica, o Porte de Arma de Fogo a bordo de aeronaves; e III-estabelecer, nas aes preventivas com vistas segurana da aviao civil, os procedimentos de restrio e conduo de armas por pessoas com a prerrogativa de Porte de Arma de Fogo em reas restritas aeroporturias, ressalvada a competncia da Polcia Federal, prevista noinciso III do 1odo art. 144 da Constituio. Pargrafonico.As reas restritas aeroporturias so aquelas destinadas operao de um aeroporto, cujos acessos so controlados, para os fins de segurana e proteo da aviao civil. Art.49.A classificao legal, tcnica e geral e a definio das armas de fogo e demais produtos controlados, de uso restrito ou permitido so as constantes do Regulamento para a Fiscalizao de Produtos Controlados e sua legislao complementar. Pargrafonico.Compete ao Comando do Exrcito promover a alterao do Regulamento mencionado no caput, com o fim de adequ-lo aos termos deste Decreto. Art.50.Compete, ainda, ao Comando do Exrcito: I-autorizar e fiscalizar a produo e o comrcio de armas, munies e demais produtos controlados, em todo o territrio nacional; II-estabelecer as dotaes em armamento e munio das corporaes e rgos previstos nosincisos II, III, IV, V, VI e VII do art. 6oda Lei no10.826, de 2003; e III-estabelecer normas, ouvido o Ministrio da Justia, em cento e oitenta dias: a)para que todas as munies estejam acondicionadas em embalagens com sistema de cdigo de barras, gravado na caixa, visando possibilitar a identificao do fabricante e do adquirente; b)para que as munies comercializadas para os rgos referidos noart. 6oda Lei no10.826, de 2003, contenham gravao na base dos estojos que permita identificar o fabricante, o lote de venda e o adquirente; c)para definir os dispositivos de segurana e identificao previstos no3odo art. 23 da Lei no10.826, de 2003; e IV-expedir regulamentao especfica para o controle da fabricao, importao, comrcio, trnsito e utilizao de simulacros de armas de fogo, conforme oart. 26 da Lei no10.826, de 2003. Art.51.A importao de armas de fogo, munies e acessrios de uso restrito est sujeita ao regime de licenciamento no-automtico prvio ao embarque da mercadoria no exterior e depender da anuncia do Comando do Exrcito. 1oA autorizao concedida por meio do Certificado Internacional de Importao. 2oA importao desses produtos somente ser autorizada para os rgos de segurana pblica e para colecionadores, atiradores e caadores nas condies estabelecidas em normas especficas. Art.52.Os interessados pela importao de armas de fogo, munies e acessrios, de uso restrito, ao preencherem a Licena de Importao no Sistema Integrado de Comrcio Exterior - SISCOMEX, devero informar as caractersticas especficas dos produtos importados, ficando o desembarao aduaneiro sujeito satisfao desse requisito. Art.53.As importaes realizadas pelas Foras Armadas dependem de autorizao prvia do Ministrio da Defesa e sero por este controladas. Art.54.A importao de armas de fogo, munies e acessrios de uso permitido e demais produtos controlados est sujeita, no que couber, s condies estabelecidas nos arts. 51 e 52 deste Decreto. Art.55.A Secretaria da Receita Federal e o Comando do Exrcito fornecero Polcia Federal, as informaes relativas s importaes de que trata o art. 54 e que devam constar do cadastro de armas do SINARM. Art.56.O Comando do Exrcito poder autorizar a entrada temporria no pas, por prazo definido, de armas de fogo, munies e acessrios para fins de demonstrao, exposio, conserto, mostrurio ou testes, mediante requerimento do interessado ou de seus representantes legais ou, ainda, das representaes diplomticas do pas de origem. 1oA importao sob o regime de admisso temporria dever ser autorizada por meio do Certificado Internacional de Importao. 2oTerminado o evento que motivou a importao, o material dever retornar ao seu pas de origem, no podendo ser doado ou vendido no territrio nacional, exceto a doao para os museus das Foras Armadas e das instituies policiais. 3oA Receita Federal fiscalizar a entrada e sada desses produtos. 4oO desembarao alfandegrio das armas e munies trazidas por agentes de segurana de dignitrios estrangeiros, em visita ao pas, ser feito pela Receita Federal, com posterior comunicao ao Comando do Exrcito. Art.57.Fica vedada a importao de armas de fogo, seus acessrios e peas, de munies e seus componentes, por meio do servio postal e similares. Pargrafonico.Fica autorizada, em carter excepcional, a importao de peas de armas de fogo, com exceo de armaes, canos e ferrolho, por meio do servio postal e similares. Art.58.O Comando do Exrcito autorizar a exportao de armas, munies e demais produtos controlados. 1oA autorizao das exportaes enquadradas nas diretrizes de exportao de produtos de defesa rege-se por legislao especfica, a cargo do Ministrio da Defesa. 2oConsidera-se autorizada a exportao quando efetivado o respectivo Registro de Exportao, no Sistema de Comrcio Exterior - SISCOMEX. Art.59.O exportador de armas de fogo, munies ou demais produtos controlados dever apresentar como prova da venda ou transferncia do produto, um dos seguintes documentos: I-Licena de Importao (LI), expedida por autoridade competente do pas de destino; ou II-Certificado de Usurio Final (End User), expedido por autoridade competente do pas de destino, quando for o caso. Art.60.As exportaes de armas de fogo, munies ou demais produtos controlados considerados de valor histrico somente sero autorizadas pelo Comando do Exrcito aps consulta aos rgos competentes. Pargrafo nico. O Comando do Exrcito estabelecer, em normas especficas, os critrios para definio do termo "valor histrico". Art.61.O Comando do Exrcito cadastrar no SIGMA os dados relativos s exportaes de armas, munies e demais produtos controlados, mantendo-os devidamente atualizados. Art.62.Fica vedada a exportao de armas de fogo, de seus acessrios e peas, de munio e seus componentes, por meio do servio postal e similares. Art.63.O desembarao alfandegrio de armas e munies, peas e demais produtos controlados ser autorizado pelo Comando do Exrcito. Pargrafo nico. O desembarao alfandegrio de que trata este artigo abrange: I-operaes de importao e exportao, sob qualquer regime; II-internao de mercadoria em entrepostos aduaneiros; III-nacionalizao de mercadoria entrepostadas; IV-ingresso e sada de armamento e munio de atletas brasileiros e estrangeiros inscritos em competies nacionais ou internacionais; V-ingresso e sada de armamento e munio; VI-ingresso e sada de armamento e munio de rgos de segurana estrangeiros, para participao em operaes, exerccios e instrues de natureza oficial; e VII-as armas de fogo, munies, suas partes e peas, trazidos como bagagem acompanhada ou desacompanhada. Art.64.O desembarao alfandegrio de armas de fogo e munio somente ser autorizado aps o cumprimento de normas especficas sobre marcao, a cargo do Comando do Exrcito. Art.65.As armas de fogo, acessrios ou munies mencionados noart. 25 da Lei no10.826, de 2003,sero encaminhados, no prazo mximo de quarenta e oito horas, ao Comando do Exrcito, para destruio, aps a elaborao do laudo pericial e desde que no mais interessem ao processo judicial. 1o vedada a doao, acautelamento ou qualquer outra forma de cesso para rgo, corporao ou instituio, exceto as doaes de arma de fogo de valor histrico ou obsoletas para museus das Foras Armadas ou das instituies policiais. 2oAs armas brasonadas ou quaisquer outras de uso restrito podero ser recolhidas ao Comando do Exrcito pela autoridade competente, para sua guarda at ordem judicial para destruio. 3oAs armas apreendidas podero ser devolvidas pela autoridade competente aos seus legtimos proprietrios se presentes os requisitos doart. 4oda Lei no10.826, de 2003. 4oO Comando do Exrcito designar as Organizaes Militares que ficaro incumbidas de destruir as armas que lhe forem encaminhadas para esse fim, bem como incluir este dado no respectivo Sistema no qual foi cadastrada a arma. Art.66.A solicitao de informaes sobre a origem de armas de fogo, munies e explosivos dever ser encaminhada diretamente ao rgo controlador da Polcia Federal ou do Comando do Exrcito.Art.67.Nos casos de falecimento ou interdio do proprietrio de arma de fogo, o administrador da herana ou curador, conforme o caso, dever providenciar a transferncia da propriedade da arma, mediante alvar judicial, aplicando-se ao herdeiro ou interessado na aquisio, as disposies do art. 12 deste Decreto.1oO administrador da herana ou o curador comunicar ao SINARM ou ao SIGMA, conforme o caso, a morte ou interdio do proprietrio da arma de fogo.Art.67.No caso de falecimento ou interdio do proprietrio de arma de fogo, o administrador da herana ou curador, conforme o caso, dever providenciar a transferncia da propriedade da arma mediante alvar judicial ou autorizao firmada por todos os herdeiros, desde que maiores e capazes, aplicando-se ao herdeiro ou interessado na aquisio as disposies do art. 12.(Redao dada pelo Decreto n 6.715, de 2008).1oO administrador da herana ou o curador comunicar Polcia Federal ou ao Comando do Exrcito, conforme o caso, a morte ou interdio do proprietrio da arma de fogo.(Redao dada pelo Decreto n 6.715, de 2008). 2oNos casos previstos no caput deste artigo, a arma dever permanecer sob a guarda e responsabilidade do administrador da herana ou curador, depositada em local seguro, at a expedio do Certificado de Registro e entrega ao novo proprietrio.3oA inobservncia do disposto no 2odeste artigo implicar na apreenso da arma pela autoridade competente aplicando-se ao administrador da herana ou ao curador, as disposies doart. 13 da Lei no10.826, de 2003.3oA inobservncia do disposto no 2oimplicar a apreenso da arma pela autoridade competente, aplicando-se ao administrador da herana ou ao curador as sanes penais cabveis.(Redao dada pelo Decreto n 6.715, de 2008).Art.67-A.Sero cassadas as autorizaes de posse e de porte de arma de fogo do titular a quem seja imputada a prtica de crime doloso.(Includo pelo Decreto n 6.715, de 2008).1oNos casos previstos nocaput, o proprietrio dever entregar a arma de fogo Polcia Federal, mediante indenizao na forma do art. 68, ou providenciar sua transferncia no prazo mximo de sessenta dias, aplicando-se, ao interessado na aquisio, as disposies do art. 4oda Lei no10.826, de 2003.(Includo pelo Decreto n 6.715, de 2008). 2oA cassao da autorizao de posse ou de porte de arma de fogo ser determinada a partir do indiciamento do investigado no inqurito policial ou do recebimento da denncia ou queixa pelo juiz.(Includo pelo Decreto n 6.715, de 2008). 3oAplica-se o disposto neste artigo a todas as armas de fogo de propriedade do indiciado ou acusado.(Includo pelo Decreto n 6.715, de 2008).Art.67-B.No caso do no-atendimento dos requisitos previstos no art. 12, para a renovao do Certificado de Registro da arma de fogo, o proprietrio dever entregar a arma Polcia Federal, mediante indenizao na forma do art. 68, ou providenciar sua transferncia para terceiro, no prazo mximo de sessenta dias, aplicando-se, ao interessado na aquisio, as disposies do art. 4oda Lei no10.826, de 2003.(Includo pelo Decreto n 6.715, de 2008). Pargrafonico.A inobservncia do disposto nocaputimplicar a apreenso da arma de fogo pela Polcia Federal ou rgo pblico por esta credenciado, aplicando-se ao proprietrio as sanes penais cabveis.(Includo pelo Decreto n 6.715, de 2008).Seo IIDas Disposies Finais e Transitrias Art.68.O valor da indenizao de que tratam osarts. 31e32 da Lei no10.826, de 2003, bem como o procedimento para pagamento, ser fixado pelo Ministrio da Justia.Pargrafonico.Os recursos financeiros necessrios para o cumprimento do disposto nosarts. 31e32 da Lei no10.826, de 2003, sero custeados por dotao especfica constante do oramento do Departamento de Polcia Federal.Pargrafo nico.Os recursos financeiros necessrios para o cumprimento do disposto nosarts. 31e32 da Lei n 10.826, de 2003, sero custeados por dotao especfica constante do oramento do Ministrio da Justia.(Redao dada pelo Decreto n 7.473, de 2011)Art.69.Presumir-se- a boa-f dos possuidores e proprietrios de armas de fogo que se enquadrem na hiptese doart. 32 da Lei no10.826, de 2003, se no constar do SINARM qualquer registro que aponte a origem ilcita da arma.Art.69.Presumir-se- a boa-f dos possuidores e proprietrios de armas de fogo que espontaneamente entreg-las na Polcia Federal ou nos postos de recolhimento credenciados, nos termos do art. 32 da Lei no10.826, de 2003.(Redao dada pelo Decreto n 7.473, de 2011)Art.70.A entrega da arma de fogo, acessrio ou munio, de que tratam osarts. 31e32 da Lei no10.826, de 2003, dever ser feita na Polcia Federal ou em rgos por ela credenciados.1oPara o transporte da arma de fogo at o local de entrega, ser exigida guia de trnsito expedida pela Polcia Federal, ou rgo por ela credenciado, que contenha a especificao mnima dos dados da arma, de seu possuidor, o percurso autorizado e o prazo de validade, que no poder ser superior ao necessrio para o deslocamento da arma do local onde se encontra at a unidade responsvel por seu recebimento.(Includo pelo Decreto n 6.715, de 2008).Art. 70.A entrega da arma de fogo, acessrio ou munio, de que tratam osarts. 31e32 da Lei n 10.826, de 2003, dever ser feita na Polcia Federal ou nos rgos e entidades credenciados pelo Ministrio da Justia.(Redao dada pelo Decreto n 7.473, de 2011)1oPara o transporte da arma de fogo at o local de entrega, ser exigida guia de trnsito, expedida pela Polcia Federal, ou rgo por ela credenciado, contendo as especificaes mnimas estabelecidas pelo Ministrio da Justia.(Redao dada pelo Decreto n 7.473, de 2011) 2oA guia de trnsito poder ser expedida pela rede mundial de computadores- Internet, na forma disciplinada pelo Departamento de Polcia Federal.(Includo pelo Decreto n 6.715, de 2008). 3oA guia de trnsito no autoriza o porte da arma, mas apenas o seu transporte, desmuniciada e acondicionada de maneira que no possa ser feito o seu pronto uso e, somente, no percurso nela autorizado.(Includo pelo Decreto n 6.715, de 2008). 4oO transporte da arma de fogo sem a guia de trnsito ou o transporte com a guia, mas sem a observncia do que nela estiver estipulado, poder sujeitar o infrator s sanes penais cabveis.(Includo pelo Decreto n 6.715, de 2008).Art.70-A.Para o registro da arma de fogo de uso permitido ainda no registrada de que trata o art. 30 da Lei no10.826, de 2003, devero ser apresentados pelo requerente os documentos previstos no art. 70-C e original e cpia, ou cpia autenticada, da nota fiscal de compra ou de comprovao da origem lcita da posse, pelos meios de prova admitidos em direito, ou declarao firmada na qual constem as caractersticas da arma e a sua condio de proprietrio.(Includo pelo Decreto n 6.715, de 2008).Art.70-B.Para a renovao do Certificado de Registro de Arma de Fogo de que trata o 3odo art. 5oda Lei no10.826, de 2003, devero ser apresentados pelo requerente os documentos previstos no art. 70-C e cpia do referido Certificado ou, se for o caso, do boletim de ocorrncia comprovando o seu extravio.(Includo pelo Decreto n 6.715, de 2008).Art.70-C.Para a renovao do Certificado de Registro de Arma de Fogo ou para o registro da arma de fogo de que tratam, respectivamente, o 3odo art. 5oe o art. 30 da Lei no10.826, de 2003, o requerente dever:(Includo pelo Decreto n 6.715, de 2008). I-ter, no mnimo, vinte e cinco anos de idade;(Includo pelo Decreto n 6.715, de 2008). II-apresentar originais e cpias, ou cpias autenticadas, do documento de identificao pessoal e do comprovante de residncia fixa;(Includo pelo Decreto n 6.715, de 2008). III- apresentar o formulrio SINARM devidamente preenchido; e(Includo pelo Decreto n 6.715, de 2008). IV-apresentar o certificado de registro provisrio e comprovar os dados pessoais informados, caso o procedimento tenha sido iniciado pela rede mundial de computadores- Internet.(Includo pelo Decreto n 6.715, de 2008). 1oO procedimento de registro da arma de fogo, ou sua renovao, poder ser iniciado por meio do preenchimento do formulrio SINARM na rede mundial de computadores-Internet, cujo comprovante de preenchimento impresso valer como certificado de registro provisrio, pelo prazo de noventa dias.(Includo pelo Decreto n 6.715, de 2008). 2oNo ato do preenchimento do formulrio pela rede mundial de computadores - Internet, o requerente dever escolher a unidade da Polcia Federal, ou rgo por ela credenciado, na qual entregar pessoalmente a documentao exigida para o registro ou renovao.(Includo pelo Decreto n 6.715, de 2008). 3oCaso o requerente deixe de apresentar a documentao exigida para o registro ou renovao na unidade da Polcia Federal, ou rgo por ela credenciado, escolhida dentro do prazo de noventa dias, o certificado de registro provisrio, que ser expedido pela rede mundial de computadores-Internet uma nica vez, perder a validade, tornando irregular a posse da arma.(Includo pelo Decreto n 6.715, de 2008). 4oNo caso da perda de validade do certificado de registro provisrio, o interessado dever se dirigir imediatamente unidade da Polcia Federal, ou rgo por ela credenciado, para a regularizao de sua situao.(Includo pelo Decreto n 6.715, de 2008). 5oAplica-se o disposto no art. 70-B renovao dos registros de arma de fogo cujo certificado tenha sido expedido pela Polcia Federal, inclusive aqueles com vencimento at o prazo previsto no 3odo art. 5oda Lei no10.826, de 2003, ficando o proprietrio isento do pagamento de taxa nas condies e prazos da Tabela constante do Anexo referida Lei.(Includo pelo Decreto n 6.715, de 2008). 6oNos requerimentos de registro ou de renovao de Certificado de Registro de Arma de Fogo em que se constate a existncia de cadastro anterior em nome de terceiro, ser feita no SINARM a transferncia da arma para o novo proprietrio.(Includo pelo Decreto n 6.715, de 2008). 7oNos requerimentos de registro ou de renovao de Certificado de Registro de Arma de Fogo em que se constate a existncia de cadastro anterior em nome de terceiro e a ocorrncia de furto, roubo, apreenso ou extravio, ser feita no SINARM a transferncia da arma para o novo proprietrio e a respectiva arma de fogo dever ser entregue Polcia Federal para posterior encaminhamento autoridade policial ou judicial competente.(Includo pelo Decreto n 6.715, de 2008). 8oNo caso do requerimento de renovao do Certificado de Registro de que trata o 6o, alm dos documentos previstos no art. 70-B, dever ser comprovada a origem lcita da posse, pelos meios de prova admitidos em direito, ou, ainda, apresentada declarao firmada na qual constem as caractersticas da arma e a sua condio de proprietrio.(Includo pelo Decreto n 6.715, de 2008). 9oNos casos previstos neste artigo, alm dos dados de identificao do proprietrio, o Certificado de Registro provisrio e o definitivo devero conter, no mnimo, o nmero de srie da arma de fogo, a marca, a espcie e o calibre.(Includo pelo Decreto n 6.715, de 2008).Art.70-D.No se aplicam as disposies do 6odo art. 70-C s armas de fogo cujos Certificados de Registros tenham sido expedidos pela Polcia Federal a partir da vigncia deste Decreto e cujas transferncias de propriedade dependam de prvia autorizao.(Includo pelo Decreto n 6.715, de 2008).Art.70-E.As armas de fogo entregues na campanha do desarmamento no sero submetidas a percia, salvo se estiverem com o nmero de srie ilegvel ou houver dvidas quanto sua caracterizao como arma de fogo, podendo, nesse ltimo caso, serem submetidas a simples exame de constatao.(Includo pelo Decreto n 6.715, de 2008). Pargrafonico.As armas de fogo de que trata ocaputsero, obrigatoriamente, destrudas.(Includo pelo Decreto n 6.715, de 2008).Art.70-F.No podero ser registradas ou terem seu registro renovado as armas de fogo adulteradas ou com o nmero de srie suprimido.(Includo pelo Decreto n 6.715, de 2008). Pargrafonico.Nos prazos previstos nos arts. 5o, 3o, e 30 da Lei no10.826, de 2003, as armas de que trata ocaputsero recolhidas, mediante indenizao, e encaminhadas para destruio.(Includo pelo Decreto n 6.715, de 2008).Art.70-G.Compete ao Departamento de Polcia Federal estabelecer os procedimentos necessrios execuo da campanha do desarmamento e de regularizao de armas de fogo.(Includo pelo Decreto n 6.715, de 2008).Art.70-G.Compete ao Ministrio da Justia estabelecer os procedimentos necessrios execuo da campanha do desarmamento e ao Departamento de Polcia Federal a regularizao de armas de fogo.(Redao dada pelo Decreto n 7.473, de 2011)Art.70-H.As disposies sobre entrega de armas de que tratam os arts. 31 e 32 da Lei no10.826, de 2003, no se aplicam s empresas de segurana privada e transporte de valores.(Includo pelo Decreto n 6.715, de 2008). Art.71.Ser aplicada pelo rgo competente pela fiscalizao multa no valor de: I-R$ 100.000,00 (cem mil reais): a) empresa de transporte areo, rodovirio, ferrovirio, martimo, fluvial ou lacustre que permita o transporte de arma de fogo, munio ou acessrios, sem a devida autorizao, ou com inobservncia das normas de segurana; e b) empresa de produo ou comrcio de armamentos que realize publicidade estimulando a venda e o uso indiscriminado de armas de fogo, acessrios e munio, exceto nas publicaes especializadas; II-R$ 200.000,00 (duzentos mil reais), sem prejuzo das sanes penais cabveis: a) empresa de transporte areo, rodovirio, ferrovirio, martimo, fluvial ou lacustre que deliberadamente, por qualquer meio, faa, promova ou facilite o transporte de arma ou munio sem a devida autorizao ou com inobservncia das normas de segurana; e b) empresa de produo ou comrcio de armamentos, na reincidncia da hiptese mencionada no inciso I, alnea "b"; e III-R$ 300.000,00 (trezentos mil reais), sem prejuzo das sanes penais cabveis, na hiptese de reincidncia da conduta prevista na alnea "a", do inciso I, e nas alneas "a" e "b", do inciso II. Art.72.A empresa de segurana e de transporte de valores ficar sujeita s penalidades de que trata oart. 23 da Lei no7.102, de 20 de junho de 1983, quando deixar de apresentar, nos termos doart. 7o, 2oe 3o, da Lei no10.826, de 2003: I-a documentao comprobatria do preenchimento dos requisitos constantes doart. 4oda Lei no10.826, de 2003, quanto aos empregados que portaro arma de fogo; ou II-semestralmente, ao SINARM, a listagem atualizada de seus empregados.Art.73.No sero cobradas as taxas previstas noart. 11 da Lei no10.826, de 2003, dos integrantes dos rgos mencionados nos incisos I, II, III, IV, V, VI e VII do art. 6o.(Redao dada pelo Decreto n 6.146, de 2007 1oSer isento do pagamento das taxas mencionadas no caput, o "caador de subsistncia" assim reconhecido nos termos do art. 27 deste Decreto. 2oA iseno das taxas para os integrantes dos rgos mencionados no caput, quando se tratar de arma de fogo de propriedade particular, restringir-se- a duas armas. Art.74.Os recursos arrecadados em razo das taxas e das sanes pecunirias de carter administrativo previstas neste Decreto sero aplicados na forma prevista no 1odo art. 11 da Lei no10.826, de 2003.Pargrafonico.As receitas destinadas ao SINARM sero recolhidas ao Banco do Brasil S.A., na conta "Fundo para Aparelhamento e Operacionalizao das Atividades-Fim da Polcia Federal".Pargrafonico.As receitas destinadas ao SINARM sero recolhidas ao Banco do Brasil S.A., na conta Fundo para Aparelhamento e Operacionalizao das Atividades-Fim da Polcia Federal, e sero alocadas para o reaparelhamento, manuteno e custeio das atividades de controle e fiscalizao da circulao de armas de fogo e de represso a seu trfico ilcito, a cargo da Polcia Federal.(Redao dada pelo Decreto n 6.715, de 2008). Art.75.Sero concludos em sessenta dias, a partir da publicao deste Decreto, os processos de doao, em andamento no Comando do Exrcito, das armas de fogo apreendidas e recolhidas na vigncia daLei no9.437, de 20 de fevereiro de 1997. Art.76.Este Decreto entra em vigor na data de sua publicao.Art.77.Ficam revogados osDecretos nos 2.222, de 8 de maio de 1997,2.532, de 30 de maro de 1998, e3.305, de 23 de dezembro de 1999.