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Foto da peça “O que você foi quando era criança” apresentada na mostra no Sesi 8 IMPRESSO Informativo do Sindicato das Indústrias do Calçado e Vestuário de Birigüi Ano IV • Nº 31 • Março 2006 • www.sindicato.org.br PARCERIA Acesse www.sindicato.org.br e compartilhe conhecimento e negócios. Sinbi apóia campanha de prevenção ao câncer e cuidados com a saúde da mulher Dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, o Sinbi e outras entida- des representativas de Birigüi lança- ram o projeto Trabalho em Equipe e realizaram uma campanha com di- versas ações voltadas às mulheres de Birigüi e região para conscientizá-las sobre assuntos como a importância de cuidados com a saúde e o bem estar da família. A campanha tem como objetivo alterar quadros freqüentes na região de Birigüi como a gravidez precoce e a falta de prevenção de doenças. Na região, 50% das mulheres gestantes tem idade média de 19 anos e 25% deste total são menores de 18 anos. Além disso, 25% das mulheres que realizaram exames preventivos na rede pública em março de 2005 não foram buscar os resultados e algumas famílias doam seus filhos sem antes conhecer as condições psicológicas e econômicas daqueles que os recebem. O trabalho começou dia 13 de março com uma palestra ministrada pela Unidade Móvel da Fundação Pio XII (Hospital do Câncer de Barretos) sobre prevenção do câncer. O evento aconteceu no Teatro do Sesi em Biri- güi às 10h e, além da palestra, foram realizados 120 exames preventivos. O Sinbi e a organização do evento solicitou o apoio e a participação de no mínimo dois funcionários de PARCERIA SESI cada empresa calçadista de Birigüi, de quaisquer setores, para que sejam agentes multiplicadores do tema para os demais colegas de tra- balho e assim formem uma corrente de prevenção ao câncer que abranja toda a cidade. O projeto Trabalho em Equipe tem apoio do Sinbi, Sindicato dos Sapateiros de Birigüi, Sesi, Prefei- tura Municipal de Birigüi, Secretaria Municipal de Saúde, Conselho da Condição Feminina de Birigüi, Con- selho Municipal de Educação, Se- cretaria de Serviço Social, Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e a Procuradoria Pública de Birigüi. Abicalçados cobra posição do governo federal para enfrentar crise do setor O presidente do Sin- bi, José Roberto Colli, participou junto com demais representantes do setor calçadista de uma coletiva de im- prensa realizada pela Abicalçados para co- brar o cumprimento das promessas feitas pelo Governo Federal para ajudar as indústrias calçadistas a enfrentar a atual crise causada pela desvalorização do dólar. O presidente da Abicalçados, Élcio Ja- cometti, alertou para os riscos que o setor corre. Página 4 Micro e pequenos empresários de Birigüi participarão da Francal 2006 em estande coletivo patrocinado pelo Sebrae e pelo Sinbi. Ao todo as empresas receberão subsídio de 50% no valor do estande para expor seus produtos na feira. A conquista foi viabilizada através de uma parceria entre o Sinbi, o Se- brae e a Francal Feiras. Página 2 Birigüi terá estande coletivo na Francal O 4º Projeto Comprador de Birigüi gerou uma expectativa de negócios de U$ 1,5 milhão e deixou os empre- sários do Pólo satisfeitos com o perfil dos compradores internacionais que participaram do evento. Seis impor- tadores da Austrália, Equador, Israel, Jordânia, México e Uruguai visitaram Birigüi se interessaram pelos produ- tos de muitas empresas. A rodada de negócios aconteceu de 14 a 17 de fevereiro na sede do Sindicato. Página 5 Sinbi e entidades de Birigüi trabalham juntos em prol da saúde da mulher. Página 8 Viagem Teatral inicia programação cultural 2006 O Sesi Birigüi iniciou no mês de fevereiro a programação cultural de 2006 com o Projeto Viagem Teatral, mostra que reúne no Teatro Popular do Sesi espetáculos de grupos de teatro profissionais famosos. O Projeto Viagem Teatral acontece de 24 de fevereiro a 6 de maio e apresentará gratuitamente 12 peças. O projeto circulará em 11 unidades do Sesi no Estado e a expectativa dos organizadores é receber um público de 61 mil espectadores. Além de Birigüi, a programação do pro- jeto passa por Araraquara, Franca, Marília, Mauá, Osasco, Piracicaba, Rio Claro, Santo André, Santos e Sorocaba. Também no mês de fevereiro o Sesi movimentou a comu- nidade de Birigüi. No dia 19 foram realizados no Centro de Lazer e Esportes da unidade o Day Spa e uma apresentação do Domingo Raiz. O Day Spa ofereceu informações sobre saúde, prática de exercícios físicos e alimentação saudável para usuários do Sesi com mais de 16 anos e participantes do Clube do Coração de Birigüi. No evento os participantes fizeram caminhada, aula de Lien Chi (medicina tradicional chinesa), hidroginástica e assistiram a uma palestra com o médico José Antônio Queiroz. O Domingo Raiz apresentou as duplas caipiras Laerte e Lairto, Raízes do Pinho (Luiz Nei e Ari) e Tião Pedro e Marquinhos. No dia 25 de fevereiro o Sesi repetiu a dose e realizou outra apresentação do Domingo Raiz dessa vez com as duplas Altamir e Azevedo, Régis e Rogério e com a participação especial de Rodrigues Viola. Caetano Bianco Neto (Jaú), Jorge Felix Donadelli (Franca), Cláudio Vaz (Ciesp), Elcio Jacometti e Heitor Klein (Abicalcados) durante coletiva de imprensa As aulas do primeiro grupo do MBA Calçadista do Pólo de Birigüi terminam em junho e as inscrições para a próxima turma já estão aber- tas. O curso é destinado para capa- citar os profissionais do setor em áreas como estratégia empresarial e marketing. Os alunos da primeira turma recomendam o curso aos colegas do setor. Página 3 MBA inicia segunda turma em 2006 Sesi inicia atividades culturais 2006. Página 8 Projeto Comprador satisfaz empresários e importadores

Sinbinforma - Ano IV - nº 31 - Março de 2006

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Page 1: Sinbinforma - Ano IV - nº 31 - Março de 2006

Foto da peça “O que você foi quando era criança” apresentada na mostra no Sesi

8 I M P R E S S O

Informativo do Sindicato das Indústrias do Calçado e Vestuário de Birigüi Ano IV • Nº 31 • Março 2006 • www.sindicato.org.br

parceria

Acesse www.sindicato.org.br e compartilhe conhecimento e negócios.

Sinbi apóia campanha de prevenção ao câncer e cuidados com a saúde da mulher

Dia 8 de março, Dia internacional da Mulher, o Sinbi e outras entida-des representativas de Birigüi lança-ram o projeto Trabalho em equipe e realizaram uma campanha com di-versas ações voltadas às mulheres de Birigüi e região para conscientizá-las sobre assuntos como a importância de cuidados com a saúde e o bem estar da família.

a campanha tem como objetivo alterar quadros freqüentes na região de Birigüi como a gravidez precoce e a falta de prevenção de doenças. Na região, 50% das mulheres gestantes tem idade média de 19 anos e 25% deste total são menores de 18 anos. além disso, 25% das mulheres que

realizaram exames preventivos na rede pública em março de 2005 não foram buscar os resultados e algumas famílias doam seus filhos sem antes conhecer as condições psicológicas e econômicas daqueles que os recebem.

O trabalho começou dia 13 de março com uma palestra ministrada pela Unidade Móvel da Fundação pio Xii (Hospital do câncer de Barretos) sobre prevenção do câncer. O evento aconteceu no Teatro do Sesi em Biri-güi às 10h e, além da palestra, foram realizados 120 exames preventivos.

O Sinbi e a organização do evento solicitou o apoio e a participação de no mínimo dois funcionários de

PARCERIA

SESI

cada empresa calçadista de Birigüi, de quaisquer setores, para que sejam agentes multiplicadores do tema para os demais colegas de tra-balho e assim formem uma corrente de prevenção ao câncer que abranja toda a cidade.

O projeto Trabalho em equipe tem apoio do Sinbi, Sindicato dos Sapateiros de Birigüi, Sesi, prefei-tura Municipal de Birigüi, Secretaria Municipal de Saúde, conselho da condição Feminina de Birigüi, con-selho Municipal de educação, Se-cretaria de Serviço Social, conselho Municipal dos Direitos da criança e do adolescente e a procuradoria pública de Birigüi.

Abicalçados cobra posição do governo federal para enfrentar crise do setor

O presidente do Sin-bi, José roberto colli, participou junto com demais representantes do setor calçadista de uma coletiva de im-prensa realizada pela abicalçados para co-brar o cumprimento das promessas feitas pelo Governo Federal para ajudar as indústrias calçadistas a enfrentar a atual crise causada pela desvalorização do dólar. O presidente da abicalçados, Élcio Ja-cometti, alertou para os riscos que o setor corre. Página 4

Micro e pequenos empresários de Birigüi participarão da Francal 2006 em estande coletivo patrocinado pelo Sebrae e pelo Sinbi. ao todo as empresas receberão subsídio de 50% no valor do estande para expor seus produtos na feira. a conquista foi viabilizada através de uma parceria entre o Sinbi, o Se-brae e a Francal Feiras. Página 2

Birigüi terá estande coletivo

na Francal

O 4º projeto comprador de Birigüi gerou uma expectativa de negócios de U$ 1,5 milhão e deixou os empre-sários do pólo satisfeitos com o perfil dos compradores internacionais que participaram do evento. Seis impor-tadores da austrália, equador, israel, Jordânia, México e Uruguai visitaram Birigüi se interessaram pelos produ-tos de muitas empresas. a rodada de negócios aconteceu de 14 a 17 de fevereiro na sede do Sindicato.Página 5

Sinbi e entidades de Birigüi trabalham juntos em prol da saúde da mulher. Página 8

Viagem Teatral inicia programação cultural 2006O Sesi Birigüi iniciou no mês de fevereiro a

programação cultural de 2006 com o projeto Viagem Teatral, mostra que reúne no Teatro popular do Sesi espetáculos de grupos de teatro profissionais famosos.

O projeto Viagem Teatral acontece de 24 de fevereiro a 6 de maio e apresentará gratuitamente 12 peças. O projeto circulará em 11 unidades do Sesi no estado e a expectativa dos organizadores é receber um público de 61 mil espectadores. além de Birigüi, a programação do pro-jeto passa por araraquara, Franca, Marília, Mauá, Osasco, piracicaba, rio claro, Santo andré, Santos e Sorocaba.

Também no mês de fevereiro o Sesi movimentou a comu-nidade de Birigüi. No dia 19 foram realizados no centro de Lazer e esportes da unidade o Day Spa e uma apresentação do Domingo raiz. O Day Spa ofereceu informações sobre saúde, prática de exercícios físicos e alimentação saudável para usuários do Sesi com mais de 16 anos e participantes do clube do coração de Birigüi.

No evento os participantes fizeram caminhada, aula de Lien chi (medicina tradicional chinesa), hidroginástica e assistiram a uma palestra com o médico José antônio Queiroz. O Domingo raiz apresentou as duplas caipiras Laerte e Lairto, raízes do pinho (Luiz Nei e ari) e Tião pedro

e Marquinhos. No dia 25 de fevereiro o Sesi repetiu a dose e realizou outra apresentação do Domingo raiz dessa vez com as duplas altamir e azevedo, régis e rogério e com a participação especial de rodrigues Viola.

Caetano Bianco Neto (Jaú), Jorge Felix Donadelli (Franca), Cláudio Vaz (Ciesp), Elcio Jacometti e Heitor Klein (Abicalcados) durante coletiva de imprensa

as aulas do primeiro grupo do MBa calçadista do pólo de Birigüi terminam em junho e as inscrições para a próxima turma já estão aber-tas. O curso é destinado para capa-citar os profissionais do setor em áreas como estratégia empresarial e marketing. Os alunos da primeira turma recomendam o curso aos colegas do setor. Página 3

MBA inicia segunda turma

em 2006

Sesi inicia atividades culturais 2006. Página 8

Projeto Comprador satisfaz empresários e

importadores

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Diretoria 2003/2007José roberto colliPresidente

carlos alberto Mestriner1º Vice-presidente

Jacir inácio Migliorini1º Secretário

José Luis Fernandes2º Secretário

antônio Liranço1º Tesoureiro

Luiz antônio Michilin2º Tesoureiro

antônio ramos de assumpçãoDiretor de Patrimônio

Ubiraci chaves de OliveiraDiretor Social

Sérgio GraciaDiretor Social

Wagner aécio polliDiretor-Administrativo

Membros do conselho Fiscal:Wilson José da Silvaantônio carlos candeláriaDenílson eckstein

Membros Suplentes do Conselho Fiscal:Valdir Lino pulzatoanésio SoratoSérgio chagas

Delegados na Federação:1- carlos alberto Mestriner2- Samir Nakad

Suplente Delegado na Federação:José Luis Fernandes

rua roberto clark, 460 – centro16200-043 Birigüi – SpFone: (18) 3649-8000Fax: (18) 3649-8022e-mail: [email protected]

projeto gráficopontual propaganda Fone: (18) 3624-3366reportagens: Karen SilvaJornalista responsávelpaulo Mantello – MTb 24.441

impressão e fotolitosefral – editora Folha da regiãoFone: (18) 3636-7777

e X p e D i e N T eeDiTOriaL

Acreditar sempre

cOLUNa JUríDica

José Roberto Colli - Presidente do Sinbi

Hora noturna

a Lá-nagê é mais uma empresa for-necedora instalada no pólo calçadista de Birigüi. ela está

instalada na cidade desde 2002, mas seu trabalho é garantido por uma experiência na criação de enfeites e acessórios para calçados de mais de 30 anos.

além de enfeites, a Lá-nagê produz cintos infantis. a história da empresa começou na cidade de Tupã, quando sua proprietária, Genir de Jesus Duarte, começou a produzir calçados de bebê para suas filhas. “Logo apareceram as primeiras encomendas e com o cresci-mento dos pedidos ela montou uma fábrica em Tupã”, conta o funcionário da Lá-nagê, adauto J. Sampaio Jr.

a fábrica de Tupã também produzia meias infantis, tiaras, laços e enfeites para calçados. com o aumento da ca-pacidade produtiva a empresa passou a fornecer esses produtos para empresas calçadistas de Birigüi e a ampliação do trabalho na cidade levou à instalação no pólo em 2002.

a Lá-nagê emprega 162 colaborado-res diretos e investe neles instruindo-os através de palestras sobre segurança

no trabalho e produtividade, além de ajudá-los com o auxílio creche através de convênio com a prefeitura Munici-pal. a empresa também é associada ao pró-criança.

O aprimoramento tecnológico é uma busca constante na empresa e por isso a Lá-nagê investe na compra de máquinas e equipamentos para

modernizar seu parque industrial. “re-centemente adquirimos máquinas de ultra-som para produção de enfeites”, disse adauto.

além do pólo calçadista de Birigüi, a Lá-nagê fornece seus produtos para empresas dos pólos de Franca, Jaú e Novo Hamburgo e também atende algumas fábricas do Nordeste.

Nestes 30 dias em que estou à frente do Sindicato muitas coisas vem chamando mi-nha atenção. Uma delas é o relacionamento que tenho desenvolvido com os dirigentes de outros pólos de calcados no Brasil, prin-cipalmente com Jaú, Franca e o pessoal do Sul, via abicalçados. em todos esses pólos é notória a preocupação com o futuro de nosso setor.

No dia 22 de fevereiro a abicalçados con-vocou a imprensa no prédio do cieSp (centro das indústrias do estado de São paulo), para que o presidente da entidade, Élcio jacometti, juntamente com outros presidentes de Sindi-catos, inclusive eu, explicássemos o momento que o setor vem atravessando em função da valorização do real e dos juros altos.

essa situação vem prejudicando demasia-damente as empresas de calçados brasileiras e, principalmente, as que exportam mais. Se nada for feito para mudar esta realidade

nós poderemos ter mais desemprego no setor, como aconteceu no ano passado.

eu creio que não po-demos deixar que o pes-simismo tome conta do setor, e principalmente de nosso pólo aqui em Birigüi. apesar das dificuldades, existem muitas oportunidades.

existe um oceano de possibilidades e cabe a nós empresários, junto com nossas equipes de trabalho, identificá-las e buscar através da inovação, diferenciais que os clientes possam identificar e valorizar em nossos produtos e serviços, fazendo com que as nossas marcas estejam sempre presentes na mente dos nossos clientes.

Lá-nagê se prepara para produzir calçados para bebês

Com mais de 30 anos de experiência, empresa cresce em Birigüi

O art. 73, c.L.T., trata do trabalho noturno. a hora noturna é computada como de 52 minutos e 30 segundos. as-sim, o empregado que iniciar sua jornada de trabalho, às 22 horas e terminá-la às 05h00, fará 7 (sete) horas no relógio que correspondem a 8 (oito) horas legais.

além dessa proteção legal, redução de tempo, é devido ao empregado o adicional noturno de, no mínimo, 20% sobre a jornada diurna.

Diz-se horário misto quando o em-pregado trabalha parte de dia e parte à noite, e vice-versa.

Não devemos nos esquecer de que deve ser observado o intervalo de mí-nimo uma e máximo duas horas para refeição de repouso, só que essa hora é de 60 minutos e não a reduzida.

além do mais, é preciso observar que se o empregado trabalhar, por exemplo, até às 6h, terá direito à uma

hora extra e esta, embora seja já no período diurno, deve ser computada como extra noturna, incidindo sobre ela os dois adicionais: o noturno e o da hora extra.

Se não for concedido o intervalo in-trajornada, este tempo é considerado como extra que tem natureza indeni-zatória, quer dizer, não haverá reflexos em outros direitos como DSr, férias + 1/3, FGTS.

Estande coletivo terá 14 empresas de Birigüi

FraNcaL 2006

Micro e pequenas empresas de Birigüi terão subsídio de 50%

Micro e pequenas empresas do pólo calçadista de Birigüi participarão da Francal 2006 em estande coletivo com subsídio de 50%. ao todo 14 empresas dividirão um espaço de 132 metros quadrados onde serão expostas suas coleções primavera-verão.

a participação coletiva é fruto de um trabalho em conjunto do Sebrae e do Sinbi. O Sebrae ofereceu às empresas de Birigüi um subsídio de 40% do valor do estande e o Sinbi ofereceu outros 10%. O presidente do Sinbi, José roberto colli, afirma que o apoio do Sinbi é para estimu-lar a participação das empresas na feira. “eu também comecei a expor nas feiras em espaços pequenos. realmente é uma excelente oportunidade”, disse.

as empresas adélia Moreno, artpé, Be a

Kid, Bolsart, Flib, Hobby, Kadu, Marcellse, Meli, pepke-no, peroni, pitcho´s, pixote e Sonho de criança farão parte do estande que representara o pólo de Birigüi na feira. a oportunidade animou esses empresários. “eles ficaram animados com o projeto porque entenderam a importância da união e também porque terão um des-conto de 50%”, afirmou a relações públicas do Sinbi, regiane almeida, que é responsável pelo projeto.

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Sinbinforma cria espaço para divulgar empresas do Pólo

Moda no SinbiNos meses de março e abril o Sinbi recebe impor-

tantes eventos de moda que vão munir os empresá-rios do pólo de informações para auxiliar na criação das coleções primavera-Verão 2007.

Equipe Pé com Pé

Inscrições para 2ª turma do MBA calçadista estão abertasas inscrições para a se-

gunda turma do MBa em Gestão de Negócios do Se-tor calçadista, promovido pelo centro Universitário Toledo em parceria com o Sinbi, estão abertas.

O MBa é realizado no pólo desde setembro de 2004 e tem a finalidade de atender às necessidades do setor capacitando os profissionais da cadeia do calçado. Os alunos aprendem técnicas de gestão como estratégia empresa-rial, marketing, gestão de recursos humanos e comércio exterior.

O Sindicato oferece condições es-peciais para que os funcionários das empresas associadas participem do curso. O intuito é capacitar o maior número possível de profissionais do pólo. “Nós acreditamos que é muito importante qualificar nossos profissio-nais, por isso oferecemos condições especiais”, afirmou o presidente do Sinbi, José roberto colli.

as associadas ao Sinbi que empre-gam até 500 funcionários têm descon-to de 40% nas contribuições assisten-ciais pagas ao Sindicato e as que têm mais de 500 funcionários, têm 20% sobre o valor pago. as empresas que tiverem pelo menos um funcionário

fazendo o MBa têm direito ao des-conto e devem apresentar o boleto da mensalidade quando forem pagar a contribuição no Sindicato.

a primeira turma do MBa termina o curso no mês de junho. Os alunos se mostram satisfeitos e recomendam aos colegas do pólo. a oportunidade de aprimorar seus conhecimentos e estar preparado para o mercado futuro é um dos benefícios mais des-tacados. “estamos na era do conheci-mento e quem não procurar adquiri-lo não vai sobreviver às transformações do mercado”, disse o diretor do Grupo catarin, José reginaldo catarin.

além do conhecimento do mercado atual, os alunos destacam o conheci-mento adquirido sobre outros setores da empresa. “Nós passamos a conhe-cer outros setores e a enxergá-los com

outros olhos, entender a gestão da empresa como um todo”, disse cristina Frigério, do departa-mento fiscal do Grupo Kiuty.

para o responsável pelo almoxarifado da Sameka Modas, Denival-do Gílio, o Nico, o curso foi um divisor de águas em sua carreira. “O MBa acrescentou muita coisa

na minha carreira e o melhor de tudo é que posso colocar em prática o que aprendo na sala de aula”, afirmou. ele também destaca a importância do curso para o pólo como um todo. “Se todos os envolvidos com o setor calça-dista pudessem fazer o curso, Birigüi estaria em outro nível”, disse.

as inscrições para a nova turma po-dem ser feitas no Sinbi, na Unitoledo e no Sesi em Birigüi. O curso é desti-nado para profissionais que tenham curso superior. O início das aulas está programado para março.

Birigüi é a capital Brasileira do calçado infantil, título conquistado graças ao trabalho desenvolvido pelas 159 indústrias de calçado da cidade. com uma produção de 235 mil pares por dia, essas fábricas jun-tam tecnologia e paixão pelo ofício de ser sapateiro para crescer.

com a função de servir a este pólo

a primeira matéria da coluna calçados & Negócios, fala sobre os 20 anos da pé com pé. a empresa, que começou com uma pequena estrutura e grandes sonhos, comemora esta data tão importante com seus colaboradores, clientes e amigos que contribuíram com o seu crescimento.

Desde o início de suas atividades a pé com pé procura inovar e desenvolver produtos confortáveis e duráveis através de investimentos em tecnologia, ações comerciais e de marketing e, principalmente, em seus colaboradores, que para a empresa são o seu maior patrimônio.

Firmada em princípios como responsabilidade, respeito e transparência, a empresa busca superar as expectativas de seus clientes com seus produtos e manter vivo o en-canto de ser criança.

Hoje a pé com pé está instalada em 8 mil metros qua-drados e tem 6 unidades fabris organizadas em sistemas de células, além de 37 escritórios espalhados no Brasil. as unidades são responsáveis pela produção de várias linhas e modelos e têm colaboradores preparados para atender os mais rígidos padrões de qualidade.

as coleções pé com pé são desenvolvidas com base em pesquisas de moda e os materiais utilizados na fabricação de seus produtos são submetidos a um minucioso con-

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Pé com Pé completa 20 anos

capaciTaçãO

e ajudar na sua formação através da divulgação de informações, o Sinbin-forma abre espaço a partir desta edição para que as empresas divulguem seus projetos e ações para toda a comuni-dade calçadista.

a coluna calçados & Negócios é destinada para que os associados do Sinbi mostrem campanhas sociais,

estratégias de marketing e comuni-cação, atividades relacionadas a seus colaboradores e demais experiências que julgarem interessante compartilhar com os leitores do Sinbinforma.

Os interessados em participar da nova coluna devem entrar em con-tato com o jornal através do e-mail [email protected].

trole de qualidade para garantir as características de seus calçados e também não agredir o meio ambiente.

a pé com pé investe em sua marca mantendo-se sempre na mídia com o intuito de criar afinidade entre o consumidor final e a imagem de seus produtos. a empresa também é socialmente responsável e realiza doações constantes para pessoas e famílias carentes.

caLçaDOS & NeGóciOS

DesignFórum de Design e

Maratona tecnológica assintecal:Dias 29 e 30 de março

Sede do Sinbi

Aulas da 1a turma terminam em junho

Serviço:Inscrições até 28 de abrilLocal das inscrições: Sede do SinbiInício das aulas: 6 de maio

Modapainel de Moda

Marcondes Tavares:Dia 24 de abrilSede do Sinbi

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a 4ª edição do projeto comprador de Birigüi, evento realizado pelo Sinbi com apoio oficial da abicalçados (associação Brasileira da indústria de calçados), programa Brazilian Footwear e apex (agência de promoção às exportações), aconteceu no pólo de 14 a 17 de feverei-ro. O evento teve o objetivo de estreitar o relacionamento das empresas com o mercado externo.

ao todo 34 empresas birigüienses partici-param do projeto, que trouxe importadores da austrália, equador, israel, Jordânia, México e Uruguai. Os compradores foram escolhidos de acordo com o perfil do pólo de Birigüi para facilitar as negociações.

Os importadores atenderam as empre-sas nos dias 15 e 16, após terem escolhido as que mais lhes interessavam durante o showroom realizado dia 14, terça-feira.

as rodadas de negócios aconteceram na sede do Sinbi e cada importador atendeu 20 empresas. eles elogiaram a organização do evento e a estrutura montada para atendê-los no período em que visitaram Birigüi. “Nós fomos muito bem recebidos aqui, tivemos todo o apoio que necessitamos”, afirmou Karla Malvar, do Uruguai.

Importadores visitam indústrias e analisam amostras

prOJeTO cOMpraDOr

Segundo os empresários participantes, o 4º projeto comprador gerou expecta-tivas de negócios de U$ 1,5 milhão. eles participaram de uma reunião no Sinbi no dia 22 de fevereiro para fazer um balanço do que foi o evento. Os empresários se mostraram entusiasmados com os impor-tadores e consideraram pessoas sérias e com perfil do pólo.

alguns importadores visitaram fábri-cas de Birigüi para conhecer como são produzidos os calçados pelos quais se interessaram. a compradora da austrália, Karin alfonso, visitou três fábricas e elo-giou muito os calçados que viu. “procuro modelos que tenham qualidade e preço mais acessível para competir com os pro-dutos vendidos na austrália e encontrei isso aqui”, explicou.

Os importadores levaram amostras de diversas fábricas para serem analisadas e a expectativa é de realizar negócios dentro de seis meses. “acredito que nos próximos seis meses posso fazer negócios, mas antes preciso comparar as amostras com os produtos mexicanos para saber se podem competir”, disse alfredo Madero Balboa do México.

O próximo projeto comprador de Bi-rigüi deve acontecer em julho de 2007.

PreparaçãoO Sinbi promoveu palestras para pre-

parar os empresários que participaram do projeto comprador. Na primeira delas o diretor da Traderplus, empresa que prospectou os importadores, Oriol Martí, falou sobre o perfil dos com-pradores que participaram do evento e orientou os empresários para uma boa apresentação no projeto. Outra palestra tratou sobre a importância do drawback na formação de preços para o mercado externo. O diretor da erge comissária de Despachos, ernesto Vieira Barradas, explicou que o drawback é um sistema que ajuda as empresas a diminuírem o custo da produção e através da eliminação de impostos como ipi, piS, cOFiNS, icMS e o imposto de importação.

e para encerrar a série de palestras, o consultor da abicalçados, professor Ênio Klein, falou sobre a importância do conhecimento da cultura dos pa-íses clientes para inserir os calçados brasileiros no mercado externo. ele destacou que a tendência atual para as relações de comércio exterior é o con-tato direto entre lojistas e fabricantes e por esta razão o domínio da cultura é fundamental.

Governo não cumpre promessa e setor estima mais perdas na exportação

empresários do setor calçadista estão desapontados com o não cumprimento da promessa feita pelo presidente Lula de adotar medidas para ajudar o setor a enfrentar os prejuízos causados pela desvalorização do dólar durante uma reunião realizada em Brasília dia 21 de dezembro. O presidente da abicalçados, Élcio Jacometti; os presidentes dos sin-dicatos de Birigui, José roberto colli; de Jaú, caetano Bianco Neto; e de Franca, Jorge Félix Donadelli; e o presidente do ciesp, cláudio Vaz, participaram de uma coletiva de imprensa no último dia 22 de fevereiro no ciesp em São paulo, para protestar contra a situação.

O presidente da abicalçados disse que no encontro em Brasília foram propostas oito medidas emergenciais que poderiam minimizar os efeitos da atual política cambial. “Nós queremos que o governo nos diga qual é a sua posição diante do setor, pois assim vamos tomar as deci-sões que melhor se aplicam ao negócio calçados”, disse Jacometti. as decisões passam pela opção de deixar de produzir calçados e passar a importar ou fabricar em outros países, como já ocorre em algumas empresas. “Vamos fazer igual aos americanos e italianos, que de fabri-cantes passaram a ser distribuidores”. O dirigente destacou ainda que é sabido que o governo federal não vai mexer no câmbio por causa de um único setor, mas ele precisa saber que haverá uma queda brutal na produção e na exportação.

O descontentamento do setor se acen-tuou quando o BNDeS decidiu liberar recursos para pequenas e médias empre-sas apenas para a compra de máquinas

e equipamentos, visando à inovação tecnológica. “Não queremos importar equipamento, precisamos de dinheiro para produzir”. Uma das principais rei-vindicações dos empresários é a criação de uma linha de crédito nova e específica para capital de giro, com recursos do BN-DeS com juros menores e pagamento de longo prazo, para compensar as perdas do setor em função da valorização do real frente ao dólar.

a preocupação de Jacometti é causada pela perda consecutiva de competitivi-dade do calçado brasileiro no exterior. No ano passado, 23 milhões de pares deixaram de ser exportados, gerando o desemprego de mais de 20 mil pessoas em todo o Brasil e em janeiro o fatura-mento caiu em sete por cento.

caso o desempenho de 2005 continue, a abicalçados estima que deixarão de ser

eXpOrTaçãO

produzidos 85 milhões de pares e mais 25 mil empregados deixarão as fábricas nacionais. este cálculo é fundamentado nos dados do ano passado: 23 milhões de pares a menos na exportação e im-portação de 17 milhões de pares, o que significa que 39 milhões de pares não foram fabricados no Brasil.

O presidente do Sinbi, José roberto colli, destacou na coletiva que a dimi-nuição nas exportações afetou Birigüi de uma forma especial porque nos últimos quatro anos, as empresas do pólo inves-tiram em marketing internacional para competir também no mercado externo. “Foram gastos milhares de dólares e mui-to tempo, que irão demorar para serem recuperados”, afirmou.

confira mais detalhes sobre a coletiva de imprensa no portal do Sinbi (www.sindicato.org.br).

Representantes do setor calçadista protestam contra não cumprimento da promessa do presidente Lula