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Sindialimentação Acordo Coletivo Garoto 2015 / 2017

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Este é o documento final do Acordo Coletivo dos Trabalhadores da Chocolates Garoto que vale do ano de 2015 ao ano de 2017. Na fábrica, ele tem força de lei. Ou seja, rege as relações entre empresa e trabalhadores.

São muitas as nossas conquistas impressas nestas páginas que se seguem. Elas são frutos das lutas, protestos e debates históricos que travamos a cada negociação.

O acordo é uma arma à serviço da categoria. Faça bom uso dela, trabalhador. Foi com a sua força que chegamos até aqui e é com você que seguiremos em frente por mais vitórias.

De mãos unidas, vamos lutar e fazer valer cada benefício. Essa é a nossa missão!

força de LEI

Linda MoraisCoordenadora Geral do Sindialimentação

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índice

Acordo Coletivo .................................................................... 7

Cláusulas1ª: Prazo ..................................................................................... 7

2ª: Abrangência .................................................................... 8

3ª: Salários e piso .................................................................. 8

4ª: Jornada de trabalho ...................................................... 9

5ª: Auxílio-alimentação ..................................................... 23

6ª: Anuênio ............................................................................ 24

7ª: Prêmio quinquenal ....................................................... 25

8ª: Férias ................................................................................ 25

9ª: Complementação de rescisões .............................. 26

10ª: Transporte coletivo .................................................... 26

11ª: Vale-transporte ............................................................. 26

12ª: Assistência especial ................................................... 27

13ª: Auxílio-creche ............................................................... 28

14ª: Auxílio pré-escola ........................................................ 29

15ª: Auxílio-material escolar e uniforme ..................... 30

16ª: Assistência médica e odontológica ..................... 31

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17ª: Auxílio-óculos ................................................................ 36

18ª: Proteção contra demissão ...................................... 37

19ª: Instalações destinadas a amamentação .......... 38

20ª: Lanche da manhã ...................................................... 39

21ª: Garantias à gestante ................................................ 39

22ª: Licença adoção .......................................................... 39

23ª: Estudo ............................................................................. 40

24ª: Faltas justificadas ..................................................... 40

25ª: Aposentados ................................................................. 41

26ª: Afastamento por doença ......................................... 41

27ª: Garantias do empregado acidentado no

trabalho ou com doença ocupacional ....................... 43

28ª: Readaptação dos acidentados no trabalho e

doentes ................................................................................... 45

29ª: Investigação dos acidentes do trabalho e

doenças ocupacionais ..................................................... 45

30ª: CIPA ................................................................................. 47

31ª: Equiparação salarial .................................................. 48

32ª: Equiparação ................................................................. 49

33ª: Substituições ............................................................... 49

34ª: Divulgação e preenchimento de cargos .......... 50

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35ª: Compensação de horas ........................................... 51

36ª: Sindicais ......................................................................... 51

37ª: Organização dos trabalhadores .......................... 53

38ª: Quadro de avisos ....................................................... 53

39ª: Mudanças tecnológicas .......................................... 53

40ª: Mensalidades sindicais ........................................... 54

41ª: Adiantamento quinzenal ......................................... 55

42ª: Contratação por prazo determinado ................. 55

43ª: Terceiros ........................................................................ 55

44ª: Multa ............................................................................... 55

45ª: Taxa de fortalecimento ........................................... 56

46ª: Controvérsias .............................................................. 57

Benefícios do Sindialimentação ............................. 58

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Acordo Coletivo de Trabalho 2015/2017

Pelo presente instrumento particular de ACORDO COLETIVO DE TRABALHO, que entre si fazem, de um lado, o SINDICATO DOS TRABALHADORES EM ALIMENTAÇÃO E AFINS DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ/MF sob nº 01.284.593/0001-28, com sede na Rua Jerônimo Monteiro, nº 1.732, Glória, Vila Velha, ES, doravante denominada por SINDICATO, e de ou-tro lado, a CHOCOLATES GAROTO S. A., pessoa jurí-dica de direito privado, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 28.053.619/0001-83, estabelecida na Praça Meyer-freund, nº 1, Glória, Vila Velha, ES, doravante denomi-nada por EMPRESA, ambos por seus representantes abaixo assinados, estabelecem o presente acordo, mediante as seguintes cláusulas e condições:

CLÁUSULA PRIMEIRA - DO PRAZO: Considerando que a EMPRESA e o SINDICATO, acordaram pela manutenção da data base deste ano para primeiro de junho de 2015 e pela manutenção das cláusulas dos Acordos Coletivos de Trabalho vigentes em 31 de maio de 2015 até a conclusão de um novo

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Acordo Coletivo de Trabalho; EMPRESA e SINDICATO ratificam que o prazo de vigência do presente ACORDO COLETIVO DE TRABALHO é de 1º (primeiro) de junho de 2015 (dois mil e quinze) a 31 (trinta e um) de maio de 2017 (dois mil e dezessete).§ 1º - A EMPRESA se compromete a enviar ao SINDI-CATO parecer preliminar sobre a pauta, 15 (quinze) dias após o recebimento da mesma.

§ 2º - A Data Base da categoria dos trabalhadores abrangidos por este Acordo Coletivo de Trabalho fica estabelecida para o dia 1º (primeiro) de junho.

§ 3º - As cláusulas sobre salários, auxilio alimentação e desconto assistencial serão objeto de novo Acordo Coletivo de Trabalho que vigorará de 1º (primeiro) de junho de 2016 (dois mil e dezesseis) a 31 (trinta e um) de maio de 2017 (dois mil e dezessete).

CLÁUSULA SEGUNDA - DA ABRANGÊNCIA: O presen-te acordo abrange todos os empregados da EMPRE-SA e suas filiais.

CLÁUSULA TERCEIRA - DOS SALÁRIOS E DO PISO: Fica acordado que os salários de 31 (trinta e um) de maio de 2015 (dois mil e quinze) serão reajustados

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em 1º (primeiro) de junho de 2015 (dois mil e quinze) em 9,2% (novevírguladois pontospercentuais). A di-ferença do percentual de reajuste concedido a partir do mês de junho de 2015 será paga em 31/08/2015.

§ 1º– Ficam expressamente excluídos do reajuste ora concedidos, os empregados da Empresa que ocu-pam cargos de Gerentes e Coordenadores.

§ 2º - A EMPRESA e o SINDICATO acordam que o ín-dice de reajuste salarial concedido no “caput” desta cláusula se aplica ao valor do anuênio de 31/05/2015, mantidona cláusula sexta do Acordo Coletivo de Tra-balho firmado entre o SINDICATO e a EMPRESA para o período de 1997/1999, para os trabalhadores que ainda o recebem.

CLÁUSULA QUARTA - DA JORNADA DE TRABALHO:

SEÇÃO I – DA JORNADA DE TRABALHO DOS EMPRE-GADOS EM HORÁRIO DE TURNOS FIXOS: As partes acordantes estabelecem que será mantida a fixação dos turnos dos empregados que trabalhavam em re-gime de revezamento de turmas por turnos interrup-tos, da seguinte forma:

§ 1º - Com a fixação dos turnos ficam mantidos os

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intervalos intrajornada para descanso e refeição em 00h40 (quarenta minutos), computado na jornada de trabalho.

§ 2º - Os empregados que trabalham em turnos fixos ficarão isentos da marcação de ponto no início e no fim do intervalo para descanso e refeição, sendo que tal intervalo continuará a ser computado na jornada de trabalho.

§ 3º - Para efeitos de cálculo de horas extras, perma-necerá inalterado o divisor de 220h00 (duzentas e vinte horas).

§ 4º - Com a fixação dos turnos acima especificados a EMPRESA continua dispensada da concessão do intervalo de 00h15 (quinze minutos) para descanso/café, não caracterizando jornada extraordinária.

§ 5º - As turmas fixas nos setores onde o trabalho for realizado em três turmas são os seguintes horários:

A - A Primeira Turma tem a seguinte jornada e ho-rário de trabalho: das 6h00 (seis horas) às 14h00 (quatorze horas) de segunda à sexta-feira e em e em um sábado por mês das 06h00 (seis horas) às 13h50 (treze horas e cinqüenta minutos), com inter-

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valo para descanso e refeição de 00h40 (quarenta minutos), sendo que a última saída para refeição não poderá ultrapassar o horário de 11h20 (onze horas e vinte minutos).

B - A Segunda Turma tem a seguinte jornada e horá-rio de trabalho: das 14h00 (quatorze horas) às 22h00 (vinte e duas horas) de segunda à sexta-feira e em um sábado por mês, das 13h50 (treze horas e cin-qüenta minutos) às 21h40(vinte e uma horas e qua-renta minutos), com intervalo de 00h40 (quarenta minutos) para descanso e refeição.

C - A Terceira Turma tem a seguinte jornada e ho-rário de trabalho: das 22h00 (vinte e duas horas) às 6h00 (seis horas) de segunda à sexta-feira, não havendo trabalho aos sábados, e com intervalo de 00h40 (quarenta minutos) para refeição e descanso.

Fica assegurado para a turma da noite, em meses alternados (mês sim, mês não), a dispensa de 7:00 (sete) horas efetivas de trabalho no mês. Tal dispen-sa não constituirá qualquer direito a reflexos para cálculo de horas extraordinárias ou qualquer outra vantagem. No mês onde haverá o trabalho da jorna-da completa do mês, a jornada diária terá início em

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um único domingo, das 23h00 (vinte e três horas) às 06h00 (seis horas).

§ 6º - Haverá a divulgação do calendário anual de compensação dos sábados mensais e dos domingos bimestrais, sendo que tais datas somente não serão cumpridas em caso de força maior.

§ 7º - As turmas fixas nos setores onde o trabalho for realizado em duas turmas são os seguintes horários:

A - A Primeira Turma tem a seguinte jornada e ho-rário de trabalho: das 06h00 (seis horas) às 14h20 (quatorze horas e vinte minutos) de segunda à quin-ta-feira , nas sextas-feiras das 06h00 (seis horas) às 14h30 (quatorze horas e trinta minutos), não ha-vendo trabalho aos sábados e domingos; com inter-valo para descanso e refeição de 00h40 (quarenta minutos), sendo que a última saída para refeição não poderá ultrapassar o horário de 11h20 (onze horas e vinte minutos).

B - A segunda Turma tem a seguinte jornada e ho-rário de trabalho: das 14h20 (quatorze horas e vinte minutos) às 22h40 (vinte e duas horas e quarenta minutos) de segunda à quinta-feira, nas sextas-fei-

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ras das 14:30 (quatorze horas e trinta minutos) às 23:00(vinte e três horas), não havendo trabalho aos sábados e domingos; com intervalo de 00h40 (qua-renta minutos) para descanso e refeição.

SEÇÃO II - DA JORNADA DE TRABALHO DOS EM-PREGADOS EM HORÁRIO DE TURNOS FIXOS COM ESCALA MÓVEL DE DESCANSO SEMANAL:As partes acordantes estabelecem que quando houver neces-sidade de trabalho aos sábados e domingos nas Linhas de Produção a jornada semanal de trabalho será da seguinte forma:

§ 1º. A jornada semanal de trabalho fica convencio-nada como de segunda feira a domingo.

§ 2º. Todo o empregado terá direito a 02 (dois) dias de folga durante a semana (segunda feira a domin-go).

§ 3º. A escala será organizada de forma que 2 (dois) dias de folga caiam sempre em dias consecutivos e, a cada ciclo de 7 (sete) semanas, os emprega-dos folguem 3 (três) dias consecutivos por 2 (duas) ocasiões. Ou seja, a cada ciclo de 7 (sete) semanas,

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a escala será: 6(seis) dias consecutivos trabalhados com 2 (duas) folgas consecutivas por 5 (cinco) perí-odos, e 5 (cinco) dias consecutivos trabalhados com 3 (três) folgas consecutivas por 2 (dois) períodos, sendo essas folgas triplas garantidas efetivamente o descanso.

§ 4º. Será estabelecida uma escala móvel de tra-balho, a cada 03 (três) meses, considerando o des-canso semanal, para que cada empregado conheça antecipadamente os dias de trabalho, bem como as folgas semanais.

§ 5º. Quando não houver necessidade de trabalho neste sistema (de segunda feira a domingo), os em-pregados seguirão a jornada de trabalho estabeleci-da na seção 01 da presente clausula deste Acordo Coletivo de Trabalho.

§ 6º. Havendo a necessidade da Empresa em alte-rar os colaboradores para a escala de trabalho de segunda a sexta-feira, ficarágarantido para os cola-boradores que teriam a folga prevista para 2ª e 3ª feira e 3ª e 4ª feira, o direito de folgar na 2ª feira e receber o domingo como extra, caso seja necessário o trabalho neste dia.

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§ 7. Para efeitos de remuneração, as horas da jorna-da de trabalho aos sábados, serão acrescidas em 70% (setenta por cento).

§ 8º. Para efeitos de remuneração, as horas da jorna-da de trabalho aos domingos, serão acrescidas em 110% (cem de dez por cento).

§ 9º. Será opcional o trabalho em feriados. Aos traba-lhadores que fizerem esta opção, será devido o pa-gamento da remuneração acrescida em 120% (cento e vinte por cento).

§ 10º. As horas extraordinárias realizadas nos dias de folgas do trabalhador serão remuneradas com acréscimos de 120% (cento e vinte por cento).

§ 11. O intervalo intrajornada para descanso e refei-ção será de 00:40 (quarenta minutos), computado na jornada de trabalho.

§ 12. Os empregados que trabalham em escala, tam-bém ficarão isentos da marcação de ponto no início e no fim do intervalo para descanso e refeição da jornada diária, sem prejuízo do computo do intervalo na jornada diária.

§ 13. Fica mantida para a EMPRESA, a dispensa de

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concessão do intervalo de 00:15 (quinze minutos) para descanso/café, não caracterizando jornada extraordinária.

§ 14. Para efeitos de cálculos de horas extras, perma-necerá inalterado o divisor de 220h00 (duzentas e vinte horas).

§ 15. As turmas fixas nos setores onde o trabalho for realizado em três turmas com escala móvel de des-canso semanal são os seguintes horários:

A) A Primeira Turma tem a seguinte jornada e horá-rio de trabalho: das 6h00 (seis horas) às 14h00 (qua-torze horas), de segunda feira a domingo, com folgas semanais conforme disciplinado neste acordo.

B) A Segunda Turma tem a seguinte jornada e horá-rio de trabalho: das 14h00 (quatorze horas) às 22h00 (vinte e duas horas) de segunda feira a domingo, com folgas semanais conforme disciplinado neste acordo.

C) A Terceira Turma tem a seguinte jornada e ho-rário de trabalho: das 22h00 (vinte e duas horas) às 06h00 (seis horas) de segunda feira a domingo, com folgas semanais conforme disciplinado neste acordo.

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§ 16. Nos dias que antecedem o Natal e o Ano Novo não haverá expediente, bem como na quarta feira de cinzas.

§ 17 Nos feriados de Natal – 25/12, Ano Novo – 01/01 e Carnaval, incluindo a segunda-feira, haverá, priori-tariamente, folga dos trabalhadores.

SEÇÃO III - DA JORNADA DE TRABALHO DOS EMPRE-GADOS EM HORÁRIO FIXO OPERACIONAL E ADMINIS-TRATIVO: As partes acordantes estabelecem que a jornada semanal de trabalho do pessoal fixo opera-cional, fixo operacional da produção e administrati-vo, será de 40h03 (quarenta horas e três minutos), a ser cumprida nos seguintes horários:

§ 1º - HORÁRIO FIXO OPERACIONAL I: de segunda à quinta-feira, com entrada às 6h00 (seis horas), inter-valo de 1h00 (uma hora) para descanso e refeição não computado na jornada de trabalho e saída às 15h15 (quinze horas e quinze minutos); e na sexta-fei-ra serão observados os mesmos horários de entrada e intervalo para descanso e refeição, sendo que a saída será às 14h03 (quatorze horas e três minutos).

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§ 2º - HORÁRIO FIXO OPERACIONAL II: de segunda à quinta-feira, com entrada às 7h30 (sete horas e trin-ta minutos), intervalo de 1h00 (uma hora) para des-canso e refeição não computado na jornada de tra-balho e saída às 16h45 (dezesseis horas e quarenta e cinco minutos); e na sexta-feira serão observados os mesmos horários de entrada e intervalo para des-canso e refeição, sendo que a saída será às 15h33 (quinze horas e trinta e três minutos).

§ 3º - HORÁRIO FIXO OPERACIONAL III: de segunda à quinta-feira, com entrada às 7h30 (sete horas e trinta minutos), intervalo de 1h30 (uma hora e trinta minutos) para descanso e refeição não computado na jornada de trabalho e saída às 17h15 (dezessete horas e quinze minutos); e na sexta-feira serão ob-servados os mesmos horários de entrada e intervalo para descanso e refeição, sendo que a saída será às 16h03 (dezesseis horas e três minutos).

§ 4º - HORÁRIO FIXO OPERACIONAL IV: de segunda à quinta-feira, com entrada às 7h45 (sete horas e qua-renta e cinco minutos), intervalo de 1h00 (uma hora) para descanso e refeição não computado na jornada de trabalho e saída às 17h00 (dezessete horas); e na

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sexta-feira serão observados os mesmos horários de entrada e intervalo para descanso e refeição, sendo que a saída será às 15h48 (quinze horas e quarenta e oito minutos).

§ 5º - HORÁRIO FIXO OPERACIONAL V: de segunda à quinta-feira, com entrada às 7h45 (sete horas e quarenta e cinco minutos), intervalo de 1h30 (uma hora e trinta minutos) para descanso e refeição não computado na jornada de trabalho e saída às 17h30 (dezessete horas e trinta minutos); e na sexta-feira serão observados os mesmos horários de entrada e intervalo para descanso e refeição, sendo que a saí-da será às 16h18 (dezesseis horas e dezoito minutos).

§ 6º - HORÁRIO ADMINISTRATIVO: de segunda à quinta-feira com entrada as 7h45 (sete e quarenta e cinco minutos), intervalo de 1h30 (uma hora e trinta minutos) para descanso e refeição não computado na jornada de trabalho e a saída às 17h30 (dezesse-te horas e trinta minutos); e na sexta-feira serão ob-servados os mesmos horários de entrada e intervalo para descanso e refeição, sendo que a saída será às 16h18 (dezesseis horas e dezoito minutos).

§ 7º - Fica pactuado que, para efeitos de cálculo de

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horas extras, permanecerá inalterado o divisor de 220h00 (duzentos e vinte horas).

§ 8º - Os intervalos para descanso e refeição não se-rão computados para efeitos de jornada de trabalho.

§ 9º - Os 00h10 (dez minutos)diários de segunda à quinta-feira, excedentes da oitava hora, não carac-terizarão jornada extraordinária, face a compensa-ção pactuada nesta cláusula e seus parágrafos.

SEÇÃO IV - DAS HORAS EXTRAORDINÁRIAS: A EM-PRESA acordante comunicará, com 48h00 (quarenta e oito horas) de antecedência, a execução de horas extraordinárias realizadas nos sábados, domingos e feriados, caso possível, com exceção dos casos de emergência e/ou força maior, representados por eventual quebra das máquinas.

§ 1º - As horas extraordinárias realizadas em dias úteis não ultrapassarão o limite de 2h00 (duas ho-ras), conforme o artigo 59 (cinqüenta e nove) da Consolidação das Leis do Trabalho.

§ 2º - Os empregados que têm a responsabilidade de permanecer de “Plantão com BIP”, terão direito a

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adicional de sobre aviso correspondente a 35% (trin-ta e cinco por cento) de seu salário nominal hora, enquanto permanecer à disposição da EMPRESA. Caso venham a trabalhar nesse período terá direito a adicional de 100% (cem por cento) da hora extra-ordinária, com o mínimo de 2h00 (duas horas) extra-ordinárias.

§ 3º - As horas extraordinárias serão remuneradas da seguinte forma: as realizadas de 2ª a 6ªfeira com adicional de 65% (sessenta e cinco por cento); as realizadas aos sábados serão remuneradas com adi-cional de 105% (cento e cinco por cento); e as reali-zadas aos domingos e feriados serão remuneradas com adicional de 120% (cento e vinte por cento).

SEÇÃO V - DO REGISTRO DA JORNADA DE TRABA-LHO: As partes acordantes estabelecem que não é devido o pagamento de horas extraordinárias relati-vamente aos dias em que o excesso de jornada não ultrapasse o limite de 00h10 (dez minutos) antes e/ou após a duração normal do trabalho, salvo se o empregado efetivamente trabalhar com autorização documentada da chefia.

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§ 1º - Durante a vigência deste acordo coletivo, os empregados terão direito a 3 (três) atrasos injusti-ficados de até 00h05 (cinco minutos) cada, sem a aplicação de advertências, mas com os descontos salariais dos respectivos atrasos.

§ 2º - A EMPRESA concederá, para todos os empre-gados, uma folga coletiva de trabalho, em data a ser por ela determinada. Perderão o direito à referida folga os empregados impossibilitados de usufruí-la, por motivo de interrupção, suspensão ou extinção do contrato de trabalho, não cabendo qualquer espécie de indenização. Fica estabelecido, desde já, que a referida folga coletiva, no ano de 2016(dois mil e de-zesseis) e 2017 (dois mil e dezessete), ocorrerá na segunda-feira de Carnaval.

§ 3º - É facultado à EMPRESA denunciar a presente seção a qualquer tempo, mediante prévio aviso por escrito ao SINDICATO, com 05 (cinco) dias de ante-cedência.

§ 4º - Fica acordado que a EMPRESA irá divulgar e esclarecer para os empregados o conteúdo da pre-sente cláusula.

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§ 5º - Fica estabelecido o sistema de anotação ele-trônico do horário de entrada e saída, para o pes-soal administrativo dos departamentos localizados no estabelecimento da Avenida Jerônimo Monteiro, n.º 1.250, Glória, Vila Velha, ES, interligado à unidade fabril localizada na Praça Meyerfreund, n.º 01, Glória, Vila Velha, ES.

SEÇÃO VI - DO ADICIONAL NOTURNO: As horas tra-balhadas durante o período compreendido entre 22h00 (vinte e duas horas) de um dia às 6h00 (seis horas) do dia seguinte, terão um acréscimo de 60% (sessenta por cento).

CLÁUSULA QUINTA - DO AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO: A EMPRESA pagará aos seus empregados, lotados nas unidades da EMPRESA em Vila Velha/ES, que rece-bam até R$ 7.551,62 (sete mil, quinhentos e cinquen-ta e um reais e sessenta e doiscentavos), já contem-plado o reajuste de 1º de junho de 2015, o valor de R$ 560,00 (quinhentos e sessenta reais) a título de auxilio Alimentação. O valor referenciado não será

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pago em moeda corrente, tampouco em gêneros ali-mentícios, sendo pago em vale/ticket alimentação ou cartão magnético.

§ 1º - A Empresa pagará no mês de dezembro/2015um auxílio alimentação adicional no valor de R$ 560,00 (quinhentos e sessenta reais), respeitando a limita-ção prevista no caput.

§ 2º - A EMPRESA acordante pagará a o auxilio ali-mentação, respeitada a limitação constante no ca-put, a todo empregado, incluindo os trabalhadores contratados por prazo determinado para Páscoa.

§ 3º - O auxilio alimentação pago pela EMPRESA não terá configuração salarial, ou seja, não terá reflexos para efeitos de hora extra, férias, décimo terceiro sa-lário, aviso prévio e FGTS.

§ 4º - A Empresa pagará as diferenças referentes aos meses de junho e julho em 15/08/2015.

CLÁUSULA SEXTA - DO ANUÊNIO: Pelo presente acordo fica ratificada a extinção da política de anu-ênio, praticada pela EMPRESA até 31 (trinta e um) de agosto de 1997 (mil, novecentos e noventa e

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sete), observadas as condições da cláusula sétima do Acordo Coletivo de Trabalho 1997/1999, perma-necendo inalterados o plano de metas e a política específica para gerentes de vendas, supervisores de vendas e vendedores e “staffs”.

CLÁUSULA SÉTIMA - DO PRÊMIO QUINQUENAL: Todo empregado terá direito ao prêmio quinquenal de 1 (um) salário nominal para cada período de 5 (cinco) anos de trabalhona Empresa.

CLÁUSULA OITAVA - DAS FÉRIAS: Os empregados que completarem o seu período aquisitivo de férias a partir do dia 1º (primeiro) de janeiro de 2000 (dois mil), inclusive, farão jus a um adicional de férias de 16,67% (dezesseis inteiros e sessenta e sete centési-mos por cento), além do adicional de 33,33% (trinta e três inteiros e trinta e três centésimos por cento) estabelecido no artigo 7º, inciso XVII, da Constitui-ção Federal, totalizando 50% (cinqüenta por cento) da remuneração, que será pago quando da saída do empregado para o gozo do período de férias.

§ 1º - A EMPRESA se compromete a fazer um plane-jamento das férias do pessoal da área de produção no período compreendido entre o fim da produção

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de Páscoa e o início da produção de artigos de Natal.

§ 2º - Qualquer mudança no planejamento das férias será avisado ao empregado com 30 (trinta) dias de antecedência.

CLÁUSULA NONA – DA COMPLEMENTAÇÃO DE RES-CISÕES: As rescisões complementares, decorrentes de reajustes, se devidas, serão pagas no mês seguin-te ao desligamento do empregado, até 3 (três) dias úteis após o processamento da primeira folha de pa-gamento reajustada.

CLÁUSULA DÉCIMA - DO TRANSPORTE COLETIVO: A EMPRESA fornecerá transporte para os empregados que entram e saem da fábrica no horário das 22h00 (vinte e duas horas) e para aqueles que entram e saem no horário das 6h00 (seis horas).

PARÁGRAFO ÚNICO: O transporte coletivo será for-necido gratuitamente, não caracterizando salário “in natura” ou tempo a disposição do empregador.

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - DO VALE TRANSPOR-TE: O desconto pela utilização do vale transporte passa a ser limitado até 1,66% (um inteiro e sessenta e seis centésimos pontos percentuais) do salário do

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empregado.

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - DA ASSISTÊNCIA ES-PECIAL: A EMPRESA pagará aos seus empregados ou empregadas, a partir do 6º mês de vida da criança, a ajuda de custo de até 130% (cento e trinta porcen-to) do salário mínimo mensal, para cada empregado ou empregada com filhos(as) até24 (vinte e quatro) anos de idade, que exijam cuidados especiais de-correntes de deficiência mental ou física, desde que exijam assistência especial, observados os critérios abaixo:

§ 1º - O recebimento desta ajuda de custo está condi-cionado a comprovação anual de avaliação médica dos(as) filhos(as) dos empregados ou empregadas da EMPRESA, que comprove a necessidade de cui-dados especiais decorrentes de deficiência mental ou física.

§ 2º- A referida ajuda de custo será feita por ocasião do pagamento do salário mensal, mas não terá con-figuração salarial.

§ 3º - Esta ajuda de custo não será cumulativa aos benefícios auxílio creche e auxílio pré-escola.

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CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - DO AUXÍLIO CRECHE: A EMPRESA, a partir de 01 de janeiro de 2006, conce-derá às suas empregadas 02 (duas) únicas parcelas, a serem pagas nos mesessubsequentes, cada uma no valor de um salário mínimo, após o retorno da li-cença maternidade, independente de comprovação e piso salarial. Até que o filho (a) complete seis me-ses de idade, a mãe terá sua jornada de trabalho re-duzida em 01 (uma) hora diária, sendo que a EMPRE-SA se compromete manter sala exclusiva somente para amamentação.

A EMPRESA, a partir do 7º (sétimo) mês de vida dos filhos (as),adiantará às suas empregadas que re-cebam até R$ 6.165,20 (seis mil, cento e sessenta e cinco reais e vinte centavos), já contemplado o rea-juste de 1º de junho de 2015, e que tenham filhos e dependentes de 07 (sete) meses até 03 (três) anos e 11 (onze) meses de idade, após o seu retorno ao tra-balho do período de licença maternidade, o valor de até 01 (um) salário mínimo mensal a título de auxílio creche, observados os critérios abaixo:

§ 1º- O referido adiantamento será feito por ocasião do pagamento do salário mensal, cabendo à empre-

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gada apresentar o recibo de pagamento até o dia 10 (dez) do mês subsequente.

§ 2º - O referido pagamento a título de auxílio creche não terá configuração salarial.

§ 3º - O adiantamento, cuja comprovação não for apresentada no prazo estabelecido acima, ficará su-jeito ao respectivo desconto e a perda do direito ao referido mês; bem como, perda da antecipação do mês em curso.

CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - DO AUXÍLIO PRÉ-ES-COLA: A EMPRESA antecipará a seus empregados que recebam até R$ 6.165,20 (seis mil, cento e ses-senta e cinco reais e vinte centavos) e que tenham fi-lhos e dependentes de 04 (quatro) anos até 06 (seis) anos e 11 (onze) meses de idade, o valor de até 01 (um) salário mínimo mensal a título de auxílio pré--escola, observados os critérios abaixo:

§ 1º - O referido adiantamento será feito por ocasião do pagamento do salário mensal, cabendo aos em-pregados apresentar o recibo de pagamento até o dia 10 (dez) do mês subsequente.

§ 2º - O referido pagamento a título de auxílio pré-

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-escola não terá configuração salarial.

§ 3º - O adiantamento, cuja comprovação não for apresentada no prazo estabelecido acima, ficará su-jeito ao respectivo desconto no salário do emprega-do e a perda do direito ao referido mês; bem como, perda da antecipação do mês em curso.

CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA – DO AUXILIO MATERIAL ESCOLAR/UNIFORME: A Empresa reembolsará seus empregados com contrato de trabalho ativo que re-cebam até 04 (quatro) pisos salariais e que tenham filhos e dependentes de 07 (sete) anos até 14 (qua-torze) de idade, o valor do material escolar/uniforme limitado até R$ 350,00 (trezentos e cinquenta reais) por ano e por dependente elegível a título de auxílio material escolar/uniforme, observados os critérios abaixo:

§ 1º - O referido reembolso será feito todo mês de fe-vereiro, por ocasião do pagamento do salário mensal de fevereiro, cabendo aos empregados apresentar a lista do material escolar fornecido pela Escola e a nota fiscal de compra dos referidos materiais/unifor-me até o dia 10 (dez) do mês de fevereiro.

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§ 2º - O referido pagamento a título de auxílio ma-terial escolar/Uniforme não terá configuração sala-rial e acontecerá anualmente e exclusivamente no mês de fevereiro, não se tendo pagamento retroativo para os admitidos ou elegíveis no decorrer do ano.

CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - DA ASSISTÊNCIA MÉDI-CA E ODONTOLÓGICA.

§ 1º- A EMPRESA se compromete a:

a) manter para os empregados os serviços profissio-nais de Pediatria, para dependentes com idade até 17 anos e 11 meses, em rede credenciada, sem custo para os empregados;

b) manter enfermeira na fábrica I aos domingos e feriados, quando houver mais de 150 (cento e cin-qüenta) empregados à serviço da empresa;

c) manter médico do trabalho por 8h00 (oito horas) diárias de segunda à sexta-feira;

d) manter veículo na fábrica II para em caso de ne-cessidade transportar empregado (a) ao Serviço Mé-dico da Matriz;

e) manter o atual nível de assistência médica dentro

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da EMPRESA, bem como os convênios médicos exis-tentes;

f) manter na sua enfermaria, soro e caixa térmica com gelo, elaborada em consonância com orienta-ção médica, com o intuito de socorrer aos trabalha-dores que se acidentarem com perda de membro, bem como encaminhará os acidentados para hos-pital capaz de prestar os atendimentos necessários;

g) a EMPRESA manterá convênio farmácia arcando com percentual na compra dos medicamentos, me-diante a apresentação de receituário médico, arcan-do com:

• até 4 (quatro) pisos salariais: 70% (setenta por cento).

• acima de 4 (quatro) pisos salariais: 50% (cin-qüenta por cento).

§ 2º - A EMPRESA promoverá anual ou semestral e gratuitamente os exames periódicos estabelecidos por lei, incluindo os de acuidade visual e audiome-tria, além dos exames determinados pelo médico do trabalho, bem como Mamografia e exames de PSA, estes últimos, para empregados a partir dos 40 (qua-

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renta) anos.Para os casos em que o resultado do PSA na avaliação do médico do trabalho apresentar alte-ração, o empregado terá direito a uma consulta com urologista abonada pela Empresa.

§ 3º - A partir de 1º (primeiro) de setembro de 1997 (mil, novecentos e noventa e sete), a EMPRESA man-terá como beneficiários da assistência médica, odon-tológica e farmacêutica, o empregado, sua esposa, e filhos (as) solteiros(as) até 21 (vinte e um) anos; e para suas empregadas, estas e seus filhos(as) solteiros(as) até 21(vinte e um) anos.A partir de ja-neiro de 2014, as empregadas com contrato de tra-balho ativo, poderão incluir o marido ou companhei-ro devidamente reconhecido pelo Instituto Nacional do Seguro Social.

§ 4º - As companheiras reconhecidas pelo Instituto Nacional do Seguro Social continuarão sendo consi-deradas na assistência médica, odontológica e far-macêutica dos empregados.

§ 5º - A EMPRESA manterá a Assistência Médica para os empregados e seus dependentes especificados nos parágrafos acima, mediante participação dos mesmos nos custos do valor das consultas em 50%

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(cinqüenta por cento) e nos custos dos exames em 20% (vinte por cento).

§ 6º - A EMPRESA manterá o atual programa de em-préstimo para tratamento odontológico de urgência e também os serviços de dentistas dentro da sua área industrial até 31/12/2005, a partir desta data o atendimento será em rede credenciada. Os serviços de limpeza, prevenção e dentística serão sem custo para os empregados, os demais tratamentos terão o custo de 100% para os empregados.

§ 7º - A EMPRESA manterá convênios odontológicos que serão custeados integralmente pelos emprega-dos descontando esses valores em folha de paga-mento.

§ 8º - Fica acordado entre as partes que o paga-mento das despesas decorrentes do convênio odon-tológico estabelecido pela EMPRESA poderá ser feito em 12 (doze) vezes, sendo este valor corrigido por metade do índice de reajuste salarial do empregado.

§ 9º - Os pagamentos iguais ou inferiores ao prazo de 6 (seis) meses não sofrerão qualquer tipo de re-ajuste.

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§ 10 - O número de parcelas será definido pelo em-pregado, respeitando o limite máximo de desconto na folha de pagamento.

§ 11 - A EMPRESA incluirá no tratamento odontológico realizado em suas dependências: os serviços de ca-nal e prótese dentária, devendo o empregado arcar com o custo total destes tratamentos, que poderá ser descontado em folha de pagamento. A partir de 01 de janeiro de 2006 esse atendimento não mais será em suas dependências sendo direto na rede credenciada.

§ 12 - Fica expressamente ajustado a exclusão das mães e pais dos empregados, da assistência médi-ca, odontológica e farmacêutica a partir de 1º (pri-meiro) de setembro de 1997(mil, novecentos e no-venta e sete).

a) Fica pactuado no entanto, que as mães e pais que figuravam até 31 (trinta e um) de agosto de 1997 (mil, novecentos e noventa e sete) como depen-dentes, terão assegurados até 31 (trinta e um) de ou-tubro de 1997 (mil, novecentos e noventa e sete) os benefícios do plano de assistência médica, odonto-lógica e farmacêutica, quando então não mais serão

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abrangidos por estes benefícios consoante pactua-do no “caput” deste parágrafo.

§ 13 - A EMPRESA arcará com tratamento alternativo, especificamente RPG (Reeducação Postural Global), com 80% (oitenta pontos percentuais) do custo, úni-ca e exclusivamente para seus empregados, excluí-dos os dependentes.

§ 14 – A EMPRESA arcará com tratamento de acu-puntura, para seus empregados e dependentes, com participação de 50% (cinquenta pontos percentuais) do custo.

§ 15–A partir da assinatura do presente acordo, as empregadasgestantes, exclusivamente no momento do parto, terão direito a internação em quarto priva-tivo.

§ 16 - A concessão dos benefícios previstos nesta cláusula continua a não ter qualquer natureza sala-rial e não se caracteriza como parcela “in natura”.

CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA – DO AUXILIO ÓCULOS: A empresa concederá aos seus empregados, incluindo seus dependentes, um reembolso de até R$ 300,00 (trezentos reais),por ano/por família, para aquisição

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de óculos corretivo e/ou lente de contato, mediante apresentação do receituário oftalmológico e nota fis-cal de compra.

§ Único - Estão excluídos do presente benefício, ex-pressamente, os aposentados por invalidez, que es-tejam com seus contratos suspensos, bem como os aposentados por tempo de contribuição, que tiveram rescindido seu contrato de trabalho.

CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA - DA PROTEÇÃO CON-TRA DEMISSÃO: Os empregados que vierem a ser dispensados sem justa causa, farão jus a uma inde-nização suplementar de acordo com os parágrafos abaixo:

§ 1º - Aquele que contar com mais de 15 (quinze) anos de trabalho na EMPRESA e menos de 25 (vinte e cinco) anos completos na ocasião da demissão, terá direito ao equivalente a ½ (meio) salário a cada 5 (cinco) anos de trabalho ou fração, esta calculada proporcionalmente.

§ 2º - O empregado que completar 10 (dez) anos de trabalho na EMPRESA e tiver mais de 50 (cinqüenta) anos de idade ou mais de 25 (vinte e cinco) anos de

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trabalho na Garoto, terá direito a receber o paga-mento equivalente a 1 (um) salário para cada 5 (cin-co) anos ou fração trabalhados na EMPRESA, esta última calculada proporcionalmente.

§ 3º - Nos casos descritos acima, a EMPRESA se com-promete a manter a assistência médica por 6 (seis) meses, contados a partir da dispensa do empregado.

§ 4º - Os §§ 1º e 2º não serão cumulativos para efeito do cálculo da indenização suplementar. Prevalecerá a indenização que resultar em maior valor de cálculo para o funcionário.

§ 5º - O aviso prévio não está incluído nesta cláusula.

§ 6º - A indenização não terá incidência para fins previdenciários e imposto de renda na fonte.

CLÁUSULA DÉCIMA NONA – DAS INSTALAÇÕES DESTINADAS A AMAMENTAÇÃO: A EMPRESA se compromete a garantir às suas empregadas, local para guarda de seus filhos sob vigilância e assistên-cia no período de amamentação, desde o término da licença maternidade até 6 (seis) meses de idade da criança, para os filhos inscritos no Berçário até 31/12/2005.

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A partir de 01 janeiro de 2006, as colaboradoras farão jus ao Benefício Auxilio Creche, sendo que a empresa se compromete a manter sala exclusiva so-mente para amamentação.

CLÁUSULA VIGÉSIMA - DO LANCHE DA MANHÃ: A EMPRESA fornecerá café da manhã (desjejum), de-vendo ser cobrada uma taxa meramente simbólica.

PARÁGRAFO ÚNICO: Os trabalhadores que começa-rem mais cedo a sua jornada de trabalho, não pode-rão utilizar o segundo horário do café matinal.

CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA - DAS GARANTIAS À GESTANTE: Garantia de emprego ou de salário à em-pregada gestante, até 90 (noventa) dias após o tér-mino no período de afastamento compulsório, exceto nos casos de contrato por prazo determinado, resci-são bilateral de contrato e em caso permitidos por lei. Qualquer que seja a data do início do afastamen-to previsto no § 1º, do artigo 392 (trezentos e noventa e dois) da Consolidação das Leis do Trabalho, para fins de auxílio maternidade prevalecerá o período de 120 (cento e vinte) dias para o referido afastamento.

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA - DA LICENÇA ADO-

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ÇÃO: A EMPRESA concederá licença com remunera-ção de 03 (três) dias, para o empregado que adotar criança com até 3 (três) anos de idade, desde que devidamente comprovada a adoção mediante docu-mentos fornecidos pelo Juizado de Menores.

CLÁUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA - DO ESTUDO: As fal-tas decorrentes do afastamento do empregado para a realização de provas regulares e vestibulares não serão descontadas do seu salário desde que o em-pregado comunique à EMPRESA com 24h00 (vinte e quatro) horas de antecedência e comprove (poste-riormente, com prazo idêntico), através de atestado firmado pelo responsável do estabelecimento onde o ato foi prestado.

PARÁGRAFO ÚNICO - A empresa analisará através das chefias, a possibilidade de manter o trabalhador estudante em horário compatível com seu curso.

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUARTA - DAS FALTAS JUSTI-FICADAS: As faltas aceitas como justificadas pelas chefias, não serão anotadas nas fichas de avaliação de frequência da produção, não repercutindo por-tanto nos critérios de avaliação para promoções ou demissões.

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CLÁUSULA VIGÉSIMA QUINTA – DOS APOSENTA-DOS: Todo aposentado terá direito a visitar a EMPRE-SA, de acordo com o plano de visita a ser elaborado pela Assessoria de Comunicação Empresarial, no qual estarão incluídos funcionários e aposentados.

§ 1º - A EMPRESA acordante se compromete, após es-tudar e analisar caso a caso, a tornar possível a inter-nação de aposentados seus, em forma de assistên-cia médica hospitalar, além de continuar a manter os atuais serviços a eles prestados: brindes de Natal/Páscoa, serviço médico odontológico e continuarão a desfrutar da apólice coletiva de seguro de vida.

§ 2º - Garantido o emprego ou contribuição em dobro nos 12 (doze) meses que antecedem a data em que o empregado adquire direito à aposentadoria voluntá-ria, desde que trabalhe na EMPRESA a pelo menos 10 (dez) anos, ou a contribuição em dobro do Instituto Nacional do Seguro Social àqueles que preencherem estes requisitos e forem demitidos no período.

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEXTA - DO AFASTAMENTO POR DOENÇA:

Será considerada falta abonada:

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a)o afastamento pelo motivo deenfermidade do tra-balhador, mediante apresentação de atestado mé-dico;

b) o afastamento de empregada ou empregado na condição de viúvo ou separado judicialmente que tenha filho menor sob sua guarda, pelo motivo de enfermidade de seu filho (a) de até 15 anos de idade que esteja internado, limitando o abono em 05 (cin-co) dias por ano e por cada dependente, mediante apresentação de atestado médico;

c) Afastamento de empregado (a) para acompanhar dependente/esposa (o) com doença crônica grave que precise de acompanhamento contínuo, limitan-do o abono em 05 (cinco) dias por ano.

Será considerada falta justificada, sem afetar férias:

a) o afastamento pelo motivo deenfermidade do côn-juge, mediante apresentação de atestado médico;

b) o afastamento de empregada pelo motivo de enfermidade de seu filho para consulta médica ou casos de internação que ultrapasse os 05 dias abo-nados.

§ 1º - A EMPRESA passará a pagar a título de comple-

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mentação do salário do trabalhador, que se ausentar por licença médica, devido a doença, por prazo não superior a 180 (cento e oitenta) dias, excluindo os 15 (quinze) dias iniciais.

§ 2º - Em sendo concedido novo benefício, decorren-te da mesma doença, dentro de 60 (sessenta) dias contados da cessação do benefício, a EMPRESA fica desobrigada do pagamento dos 15 (quinze) dias ini-ciais e da complementação mencionada no parágra-fo supra, descontando-se os dias trabalhados.

CLÁUSULA VIGÉSIMA SÉTIMA - DAS GARANTIAS DO EMPREGADO ACIDENTADO NO TRABALHO OU COM DOENÇA OCUPACIONAL: Garantia de emprego ou de salários, a partir do retorno à atividade, ao em-pregado afastado por acidente de trabalho ou por doença profissional, se incapacitado para exercer as funções que vinha desempenhando, desde que em condições de ocupar outra compatível com seu es-tado físico, conforme estabelecido em Lei nº 8213/91, ou interposição de recursos junto a Previdência So-cial. Ficam excluídos os casos de contrato por prazo determinado, rescisão por justa causa, acordo entre as partes ou pedido de demissão, e desde que o em-

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pregado não se encontre em cumprimento de aviso prévio.

§ 1º - Quando após a concessão do benefício aciden-te houver agravamento ou complicação do acidente em virtude de fatores que não sejam resultantes de outra origem, e não se associem ou se superponha as consequências do anterior, o prazo de estabilida-de começará a contar da alta do novo benefício aci-dentário.

§ 2º - Os empregados que permanecerem afastados por acidente de trabalho por mais de 180 (cento e oi-tenta) dias, farão jus à complementação do 13º (dé-cimo terceiro) salário e abono de férias na forma da cláusula oitava, sobre o salário vigente na ocasião em que adquirirem o direto ao período aquisitivo de férias como se em atividade estivessem, enquanto perdurar o afastamento.

§ 3º - A EMPRESA arcará integralmente com os cus-tos dos medicamentos, consultas, exames, trata-mento de saúde e vale-transporte dos trabalhadores acidentados do trabalho ou doentes ocupacionais, durante o tratamento e desde que haja relação entre o acidente do trabalho ou doença ocupacional com

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a origem destes custos.

§ 4º - A EMPRESA complementará o auxílio-doença acidentário dos trabalhadores acidentados do tra-balho ou portadores de doenças ocupacionais, para atingir 100% (cem pontos percentuais) do salário no-minal, durante todo o período de afastamento.

§ 5º - Os trabalhadores que tiverem suas aposenta-dorias canceladas pelo Instituto Nacional do Seguro Social, terão garantia de readmissão pela EMPRESA.

CLÁUSULA VIGÉSIMA OITAVA - DA READAPTAÇÃO DOS ACIDENTADOS NO TRABALHO E DOENTES OCUPACIONAIS: A EMPRESA manterá política própria de readaptação dos trabalhadores que possuem li-mitações por doenças ocupacionais ou acidentes do trabalho.

PARÁGRAFO ÚNICO: O SINDICATO terá a oportuni-dade de analisar o teor da política de readaptação e a EMPRESA se propõe a estudar as sugestões que visem a sua melhoria.

CLÁUSULA VIGÉSIMA NONA - DA INVESTIGAÇÃO DOS ACIDENTES DO TRABALHO E DOENÇAS OCU-PACIONAIS / EXAMES MÉDICOS: A EMPRESA deverá

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iniciar no prazo máximo de 48h00 (quarenta e oito horas), a investigação clínica e laboratorial dos tra-balhadores indicados pelo sindicato, como suspeitos de portarem doença ocupacional.

§ 1º - Após a investigação clínica e laboratorial, com comprovação do nexo causal entre a doença ocupa-cional e a vida laboral do empregado pela EMPRE-SA, a mesma emitirá a Comunicação de Acidente do Trabalho.

§ 2º - O disposto nesta cláusula não exime a EMPRE-SA da responsabilidade pelo acompanhamento do estado de saúde dos seus empregados.

§ 3º - A cópia de qualquer exame médico será entre-gue ao funcionário, mediante comprovação de sua solicitação.

§ 4º - A EMPRESA fornecerá ao trabalhador cópia do Atestado de saúde Ocupacional – ASO, nos casos de Exame Admissional, Periódicos e de Retorno ao trabalho.

§ 5º - Por ocasião dos exames médicos periódicos previstos na NR - 7, da Portaria nº 3.214/78, do Mi-nistério do Trabalho, o serviço médico ocupacional

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da EMPRESA investigará a existência de lesões por esforços repetitivos, procedendo à emissão de Co-municação de Acidentes do Trabalho quando houver constatação ou a primeira hipótese diagnosticada for de doença ocupacional.

§ 6º - Nos casos de reabertura de CAT, serão consi-derados os laudos/relatórios médicos, pertinentes a reabertura.

§ 7º - Toda vez que a EMPRESA emitir a Comunica-ção de Acidente do Trabalho - C.A.T. uma via será enviada ao SINDICATO no prazo de 48h00 (quarenta e oito horas).

§ 8º - Toda vez que o SINDICATO emitir a Comunica-ção de Acidentes do Trabalho - C.A.T. uma via será enviada à EMPRESA no prazo de 48h00 (quarenta e oito horas).

CLÁUSULA TRIGÉSIMA - DA CIPA: A EMPRESA em cada ano convocará eleições da CIPA até o dia 31 (trinta e um) de outubro, devendo cumprir rigorosa-mente todas as disposições contidas na NR - 5, da Portaria competente que trata do assunto.

§ 1º - Será considerada como falta abonada a au-

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sência do membro que participar de eventos sobre segurança e medicina do trabalho, tais como: sim-pósios, congressos, seminários e outros afins, desde que a participação no referido evento seja delibera-da e aprovada nas reuniões da CIPA, e na impossibi-lidade desta, pelo presidente da mesma.

§ 2º - Cada membro poderá participar de até 2 (dois) eventos por semestre, além dos promovidos pela GA-ROTO, desde que o número de faltas não justificadas não ultrapasse o total de 8 (oito) dias/ano.

§ 3º - O abono das faltas estará condicionado à com-provação de frequência e da carga horária cumpri-da.

§ 4º - O abono previsto no “caput” desta cláusula não prejudicará as parcelas inerentes ao contrato de trabalho.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA PRIMEIRA - DA EQUIPARAÇÃO SALARIAL: Fica acordada a equiparação por faixa salarial entre:

a) empregados que realizam a mesma função;

b) homens e mulheres que realizam a mesma função.

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CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEGUNDA – DA EQUIPARA-ÇÃO: A EMPRESA acordante adotará o piso salarial único para homens e mulheres.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA TERCEIRA - DAS SUBSTITUI-ÇÕES: A EMPRESA acordante instituirá uma guia de substituição, a ser assinada pelo empregado e pelo responsável que, no exercício de suas funções, for convocado para substituir outro trabalhador por um período superior a 20 (vinte) dias. Essa guia de subs-tituição será encaminhada à seção de administra-ção de salários.

§ 1º - Não se aplica a carência do caput desta cláu-sula, a partir da 2ª substituição no mesmo cargo e função, no período de até 12 meses, após a primeira substituição.

§ 2º - Caso a nova função seja de nível e salário supe-riores, o empregado passará a receber a diferença entre o seu salário e o salário do substituído, a partir do início da substituição, que não se integrará, em nenhuma hipótese ao salário do substituto.

§ 3º - As substituições que perdurarem por mais de 90 (noventa) dias consecutivos, serão tidas como

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enquadramento automático na função, implicando naturalmente em promoção.

§ 4º - Não se aplica a previsão do parágrafo anterior quando o substituído se afastar das suas funções em virtude de licença maternidade, acidente do traba-lho, auxílio-doença e demais casos de suspensão do contrato de trabalho.

§ 5º - Esta cláusula não se aplica a cargos de linha de comando: supervisores, coordenadores e gerentes.

§ 6º - Caso o mesmo empregado venha a ser chama-do para substituição do mesmo posto de trabalho até 30 (trinta) dias da última substituição, os perío-dos se somarão para os fins do § 3º desta cláusula.

§ 7º - O salário do substituto, não poderá ser inferior a 25% (vinte e cinco por cento) do salário do subs-tituído.

§ 8º - Fica facultado ao empregado que substituir outro empregado com mesmo salário, solicitar a EM-PRESA declaração constando o período de duração desta substituição.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUARTA - DA DIVULGAÇÃO E PREENCHIMENTO DE CARGOS: A EMPRESA acordan-

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te se compromete em:

a) dar prioridade aos trabalhadores da própria EM-PRESA, através de seleção, de acordo com ficha de avaliação individual, para preenchimento de vagas existentes em seus quadros.

b) informar aos concorrentes o resultado dos testes de seleção.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUINTA - DA COMPENSAÇÃO DE HORAS: No dia que antecede o natal e ano novo não haverá expediente.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEXTA - SINDICAIS: A EMPRE-SA acordante se compromete a respeitar os seguin-tes direitos dos dirigentes sindicais:

a) Os dirigentes sindicais terão o direito de fazer re-feições no restaurante da EMPRESA fora de seu ho-rário de trabalho;

b) As liberações de diretores serão desconsideradas para efeito de desconto em férias para o próximo período de gozo;

c) Fica assegurado a veiculação de um vídeo com duração de até 0h05 (cinco minutos) por ocasião

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das palestras nas admissões feitas pela EMPRESA, para apresentar a proposta de sindicalização.

§ 1o - A EMPRESA permitirá ao SINDICATO realizar pesquisas, campanhas de sindicalização e outros as-suntos de interesse da categoria, nas áreas de lazer da EMPRESA, após análise do material caso a caso.

§ 2o - A EMPRESA autorizará aos dirigentes sindicais com vínculo empregatício com a EMPRESA, sem ex-ceção, a colocação de circulares nos quadros de avi-so da fábrica fora do seu horário de trabalho.

§ 3o - Os pedidos de liberação dos dirigentes sindi-cais serão enviados a EMPRESA com 24h00 (vinte e quatro horas) de antecedência.

§ 4o - A EMPRESA liberará 2 (dois) dirigentes sindi-cais, para as atividades sindicais, com ônus salarial do SINDICATO, ficando sob a responsabilidade da EMPRESA apenas os pagamentos dos encargos so-ciais e benefícios previstos no presente Acordo Cole-tivo de Trabalho.

§ 5o - A EMPRESA liberará 1 (um) dirigente sindical, para as atividades sindicais, com ônus salarial da EMPRESA, bem como os pagamentos dos encargos

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sociais e benefícios previstos no presente Acordo Coletivo de Trabalho.

§ 6o – Independente dos pedidos de liberações aci-ma, fica garantida (1) uma liberação semestral não cumulativa por Diretor Sindical e de forma intransfe-rível, desde que a solicitação seja encaminhada para a Empresa com no mínimo 72 horas de antecedência.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SÉTIMA – DA ORGANIZAÇÃO DOS TRABALHADORES: A EMPRESA fornecerá men-salmente ao SINDICATO o número de trabalhadores localizados na unidade fabrica I e II, a relação de ad-mitidos e demitidos.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA OITAVA - DO QUADRO DE AVI-SOS: A EMPRESA acordante se compromete a man-ter para uso exclusivo do SINDICATO, em locais bem visíveis, quadros de avisos, no formato de 120 cm (cento e vinte centímetros) por 80 cm (oitenta centí-metros), com vidro espesso e cadeado, inteiramente fechado, sendo um no refeitório e o outro na área de recreação da fábrica I e II.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA NONA - DAS MUDANÇAS TEC-

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NOLÓGICAS: A EMPRESA se propõe a discutir com o SINDICATO as consequências do pessoal envolvido, decorrentes dos processos de substituição de equi-pamentos que venham atingir mais de 60 (sessenta) empregados da área operacional.

§ 1o- Os empregados que não conseguirem se adap-tar às mudanças na sua área serão remanejados para outra área/atividade, caso haja vaga, ou caso haja pessoa com quem possa trocar de atividade. Em ambos os casos será garantido o treinamento de readaptação.

§ 2o - Nos demais casos não previstos no “caput” desta cláusula, a EMPRESA comunicará oficialmente as conseqüências aos trabalhadores.

§ 3o - Para qualquer mudança ocorrida a nível de estrutura, equipamentos ou métodos de trabalho, a EMPRESA treinará o pessoal envolvido para adapta-ção adequada.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA - DAS MENSALIDADES SINDICAIS: A EMPRESA repassará as mensalidades recolhidas para o SINDICATO no mesmo dia em que for efetuado o pagamento mensal dos empregados.

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CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA PRIMEIRA - DO ADIAN-TAMENTO QUINZENAL: A EMPRESA acordante se compromete a manter o pagamento do adiantamen-to quinzenal.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SEGUNDA - DA CON-TRATAÇÃO POR PRAZO DETERMINADO: A EMPRE-SA contratará diretamente empregados através de contrato por prazo determinado, para atender a ne-cessidade transitória e sazonal da demanda de seus produtos.

PARÁGRAFO ÚNICO. A aplicação do disposto nesta cláusula não impede a contratação de temporários nos termos da Lei nº 6.019/74, fora da produção.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA TERCEIRA - DOS TER-CEIROS: Quando da contratação dos serviços de ter-ceiros, a serem executados dentro das instalações da EMPRESA, esta especificará em seus contratos a observância das normas de segurança do trabalho.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA QUARTA - DA MULTA: Fica acordado entre as partes, multa de 10% (dez por cento) do Piso Salarial Garoto, vigente na época da infração, por empregado, em caso de descum-

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primento de qualquer cláusula contida neste acordo, revertendo o valor para a parte prejudicada.

PARÁGRAFO ÚNICO: O pagamento da multa não exi-mirá a EMPRESA de cumprir a obrigação imposta, fi-cando o SINDICATO facultado exigir o cumprimento do acordo.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA QUINTA - DA TAXA DE FORTALECIMENTO: A empresa efetuará desconto em folha de pagamento e repassará ao Sindicato, o se-guinte desconto da Taxa de Fortalecimento, aprova-da em assembleia dos trabalhadores:

• 2% (dois por cento) sobre o salário base, no mês novembro de 2015 (limitado à parcela de R$ 55,00 – cinquenta e cinco reais)

• 2% (dois por cento) sobre o salário base, no mês de dezembro de 2015 (limitado à parcela de R$ 55,00 – cinquenta e cinco reais)

§ 1º – Os trabalhadores que não concordarem com o desconto previsto no “caput” desta cláusula poderão opor-se, através de carta entregue pessoalmente no Sindicato num prazo de 10 (dez) dias a contar da divulgação da presente cláusula.

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§ 2º - A divulgação da presente cláusula caberá ex-clusivamente ao Sindicato.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SEXTA – DAS CONTRO-VÉRSIAS: As controvérsias que resultarem da apli-cação das normas contidas no presente ACORDO COLETIVO DE TRABALHO, serão dirimidas via ação de cumprimento pela Justiça do Trabalho do Espírito Santo- 17ª Região.

Assim, por estarem justas e acordadas, ambas par-tes firmam o presente Acordo Coletivo de Trabalho em 4 (quatro) vias de igual teor e forma, na presença das testemunhas abaixo assinadas, para que produ-za todos os efeitos legais.

Vila Velha/ES, 31 de julho de 2015.

SINDICATO DOS TRABALHADORES EM

ALIMENTAÇÃO E AFINS DO ESPÍRITO SANTO

CHOCOLATES GAROTO S.A.

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benefíciosdo Sindialimentação

Vantagens para oTrabalhador Sindicalizado

• Médico do trabalho;• Assistência jurídica nas áreastrabalhista, previdenciária e de família;• Eventos de integração, formação e capacitação;• Concursos para a família;• Atividades esportivas.

Taxa de Contribuição Sindical

• Mensalidade de 2% do salário-base, descontada diretamente na folha salarial.

• Aposentados ou trabalhadores afastados podem continuar contribuindo por meio de carnê que deve ser solicitado na sede do Sindicato.

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