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Julho 2013 INSALUBRIDADE Retirada do pagamento revolta trabalhadores Laudo da prefeitura apresenta erros graves A direção do STPMJ está cobrando do prefeito Hamilton Ribeiro Mota posi- ção concreta sobre a retirada do pagamento da insalubridade dos trabalhadores municipais, garantida por lei. O sindicato contratou uma empresa especializada para analisar o laudo feito pela pre- feitura, que retirou este direito do trabalhador, e verificou vá- rios erros graves. A Adminis- tração se comprometeu com o STPMJ a contratar outra em- presa e fazer um novo laudo técnico. A direção do STPMJ e os trabalhadores municipais estão mobilizados e aguardam posi- cionamento do prefeito Hamil- ton Mota quanto à seriedade que ele tem que ter, também, nesta questão e não prejudicar ainda mais o trabalhador públi- co. O sindicato espera que um novo laudo da prefeitura seja feito com seriedade e critérios. Para os trabalhadores en- quadrados em funções que ofe- recem riscos à saúde, valores entre R$ 130,00 e R$ 300,00, fazem muita falta. Por isso a direção do sindicato continua firme em sua posição ao con- siderar uma falta de respeito do prefeito Hamilton Mota a retirada do pagamento de insa- lubridade do trabalhador sem aviso prévio. A decisão do Prefeito atingiu cerca de 900 funcionários que realizam trabalhos de risco à saúde, como aqueles que ficam nos cemitérios, trânsito e motori- tas de ambuância. CONSTRANGIMENTO Sindicato cancela cartão BanCred Trabalhadores querem receber benefício em dinheiro D epois de várias denún- cias dos trabalhado- res ao STPMJ em relação ao cartão BanCred, que não era aceito na maioria dos estabele- cimentos comerciais da cidade, principalmente o que garantia a refeição do trabalhador , o sin- dicato conseguiu que a prefei- tura cancelasse o contrato com esta empresa. Os trabalhadores querem receber este benefício em di- nheiro. Para tanto estão se manifestando por conta de um abaixo-assinado que vai ser entregue à Administração. A direção do sindicato em reu- nião com o secretário de admi- nistração municipal e RH, André Donizete da Silva foi informada de que a Prefeitura fará outra li- citação “para contratar uma em- presa idônea e de credibilidade”, mas não disse quando este proce- dimento vai acontecer. O Mandado de Segurança Coletivo impetrado pelo advo- gado Dr. Ricardo Harada con- Mandado de segurança está na mesa do juiz tra a Prefeitura de Jacareí, que pede o restabelecimento do adicional de insalubridade que foi retirado injustamente dos trabalhadores está na mesa do juiz para ser julgado.O advoga- do Harada, espera que o Judi- ciário faça justiça e restabeleça o referido adicional à todos os funcionários prejudicados. Trabalhadores insalubres HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO DO STPMJ: Segunda a Sexta das 09H às 18H ATENÇÃO Os associados do STPMJ que rece- beram notificação da cobrança da taxa de lixo (98-99) poderão entrar com recurso preenchendo o requerimento à prefeitura, na sede do sindicato. Docs. necessários: carta de cobrança, IPTU do imóvel que esteja no nome do re- querente. As diretorias dos sindicatos STPMJ e SINDSAAE estive- ram unidas nas passeatas que reuniram cerca de 9 mil ma- nifestantes na quinta-feira (20 de Junho). Pg. 03 Unidos na Luta Jurídico do Sindicato con- segue várias ações favoráveis aos Trabalhadores. Unidos somos fortes. Vem conosco! Pg. 04 JURÍDICO

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Julho 2013

INSALUBRIDADE

Retirada do pagamento revolta trabalhadores Laudo da prefeitura apresenta erros graves

A direção do STPMJ está cobrando do prefeito

Hamilton Ribeiro Mota posi-ção concreta sobre a retirada do pagamento da insalubridade dos trabalhadores municipais, garantida por lei.

O sindicato contratou uma empresa especializada para analisar o laudo feito pela pre-feitura, que retirou este direito do trabalhador, e verifi cou vá-rios erros graves. A Adminis-tração se comprometeu com o STPMJ a contratar outra em-presa e fazer um novo laudo técnico.

A direção do STPMJ e os

trabalhadores municipais estão mobilizados e aguardam posi-cionamento do prefeito Hamil-ton Mota quanto à seriedade que ele tem que ter, também, nesta questão e não prejudicar ainda mais o trabalhador públi-co. O sindicato espera que um novo laudo da prefeitura seja feito com seriedade e critérios.

Para os trabalhadores en-quadrados em funções que ofe-recem riscos à saúde, valores entre R$ 130,00 e R$ 300,00, fazem muita falta. Por isso a direção do sindicato continua fi rme em sua posição ao con-siderar uma falta de respeito

do prefeito Hamilton Mota a retirada do pagamento de insa-lubridade do trabalhador sem aviso prévio.

A decisão do Prefeito atingiu cerca de 900 funcionários que realizam trabalhos de risco à saúde, como aqueles que fi cam nos cemitérios, trânsito e motori-tas de ambuância.

CONSTRANGIMENTO

Sindicato cancela cartão BanCred Trabalhadores querem receber benefício em dinheiro

Depois de várias denún-cias dos trabalhado-

res ao STPMJ em relação ao cartão BanCred, que não era aceito na maioria dos estabele-cimentos comerciais da cidade, principalmente o que garantia a refeição do trabalhador , o sin-dicato conseguiu que a prefei-tura cancelasse o contrato com esta empresa.

Os trabalhadores querem receber este benefício em di-

nheiro. Para tanto estão se manifestando por conta de um abaixo-assinado que vai ser entregue à Administração.

A direção do sindicato em reu-nião com o secretário de admi-nistração municipal e RH, André Donizete da Silva foi informada de que a Prefeitura fará outra li-citação “para contratar uma em-presa idônea e de credibilidade”, mas não disse quando este proce-dimento vai acontecer.

O Mandado de Segurança Coletivo impetrado pelo advo-gado Dr. Ricardo Harada con-

Mandado de segurança está na mesa do juiz

tra a Prefeitura de Jacareí, que pede o restabelecimento do adicional de insalubridade que foi retirado injustamente dos trabalhadores está na mesa do juiz para ser julgado.O advoga-do Harada, espera que o Judi-ciário faça justiça e restabeleça o referido adicional à todos os funcionários prejudicados.

Trabalhadores insalubres

HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO

DO STPMJ:

Segunda a Sexta das 09H às 18H

ATENÇÃOOs associados do STPMJ que rece-

beram notifi cação da cobrança da taxa de lixo (98-99) poderão entrar com recurso preenchendo o requerimento à prefeitura, na sede do sindicato. Docs. necessários: carta de cobrança, IPTU do imóvel que esteja no nome do re-querente.

As diretorias dos sindicatos STPMJ e SINDSAAE estive-ram unidas nas passeatas que reuniram cerca de 9 mil ma-nifestantes na quinta-feira (20 de Junho). Pg. 03

Unidos na Luta

Jurídico do Sindicato con-segue várias ações favoráveis aos Trabalhadores. Unidos somos fortes. Vem conosco! Pg. 04

JURÍDICO

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Publicação do STPMJ -Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais de Jacareí - Rua Luiz Simon, 337 - Centro - Jacareí/SP - CEP 12327-510 Fone/fax: 12-3951-5881 e 3951-7270 Site: www.stpmj.org.br / e-mail: [email protected] - Jornalista: Homero Barbosa MTB: 13785 -

Diagramação, ilustração e arte: Pedro Monteiro - Impressão: Jac Gráfi ca e Editora -Tel.:12 -3928 1555

2STPMJ

SINDICATO QUER SOLUÇÃO DO CARTÃO VALE-TRANSPORTE

A direção do Sindicato dos Trabalhadores Pú-

blicos Municipais de Jacareí (STPMJ) protocolou ofício na Secretaria de Administração e no RH da Prefeitura, pedindo medida urgente para resolver o problema do cartão Vale-Transporte dos trabalhadores.

Reclamações dão conta de que o cartão, com uso contí-nuo (foto), desgasta a tarja de magnético e não registra a passagem.

Com isso o trabalhador fi ca mais uma vez penalizado ao ter que desembolsar R$ 3,00, que é um valor absurdo.

O ofício foi encaminhado ainda ao prefeito Hamilton Ribeiro Mota para que tome devida providência, “pois, os trabalhadores não podem ser penalizados por esta falha e de-sembolsar mais dinheiro com a passagem, além do que já foi descontado do seu salário” dis-se Nivaldo Moreira, presidente

do STPMJ.O STPMJ foi informado

pelo RH da Prefeitura que um novo cartão fi ca pronto em cin-co dias. A pergunta é: quem vai pagar estes cinco dias para o trabalhador prejudicado? In-dagou Nivaldo Moreira.

Senhor Prefeito: não fi ca mais fácil colocar prazo de validade no cartão Vale-Trans-porte, por conta do seu uso contínuo e evitar este constran-gimento ao trabalhador?

Sindicato continua cobrar ações da CIPA

Em relação à matéria divulgada na edição

de maio 2013, a diretoria do STPMJ tem a informar que: É função da CIPA juntamen-te com o SESMT (Serviço de Engenharia, Segurança e Me-dicina do Trabalho), realiza-rem anualmente a SIPAT (Se-mana Interna de Prevenção de Acidente do Trabalho).

Aliás, há anos não acontece a Semana Interna de Preven-ção de Acidentes do Trabalho.

O sindicato não tem in-

formações sobre o PCMSO ( P r o g r a m a de Controle Médico de Saúde Ocu-p a c i o n a l ) , que signifi ca a elaboração de exames médicos ad-miss iona i s , pe r iód ic os , saídas e retor-nos de férias e demissionais na prevenção de

acidentes de trabalho, investi-gando, acom-p a n h a n d o , r e a l i za nd o a CAT (Co-munic açã o de Acidente de Trabalho), bem como, controle e distribuição dos EPIs (Equipamen-to de Prote-

ção Individual de Segurança),

Os professores PII do Educa+Mais Espaço

Lamartine procuraram o Sin-dicato para intervir junto à Prefeitura quanto à atribuição de aulas realizadas este ano.

Os PII alegaram que as atribuições chegaram pron-tas sem dar a eles o direito de escolha, como antes, e que administração mais uma vez demonstrou descaso com os trabalhadores ao usar uma manobra para impedir que os mesmos reivindicassem ou-tras opções.

O sindicato enviou ofício à Prefeitura cobrando provi-dências e reunião com os se-cretários da Educação, Admi-nistração e de Governo para abertura de diálogo e solução do problema.

Os P II disseram que hou-ve imposição por parte da SME para que eles aceitassem as vagas apresentadas ou pedis-sem exoneração. Uma situação inconveniente que poderia ser considerada como assédio mo-ral.

Estamos de Olho!

A direção do sindicato está aguardando até agora uma resposta da administração.

O prazo está se esgotando e a paciência do Trabalhador, também!

elaborar o PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambien-tais) e Mapa de Risco, entre outras funções.

Sendo assim, a direção do STPMJ, enquanto não dispor destes informes, continuará co-brando da Administração e da CIPA as devidas atribuições.

O Sindicato reconhece a di-fi culdade de alguns cipeiros em trabalhar com esta administra-ção, e está disposto a colaborar para que a lei seja cumprida, desde que seja procurado.

Professores procuram STPMJ para denunciarem Administração

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3STPMJ

As diretorias dos sindi-catos STPMJ e SIN-

DSAAE estiveram unidas nas passeatas que reuniram cer-ca de 9 mil manifestantes na quinta-feira (20 de Junho). O ato teve representantes da so-ciedade civil e trabalhadores que se sentem indignados com os desmando políticos que to-maram conta do país há muitos anos.

Qualidade na saúde públi-ca e respeito aos profi ssionais, passe livre aos estudantes, res-peito às conquistas dos traba-lhadores principalmente às dos servidores municipais da pre-feitura de Jacareí, transporte de qualidade com redução no preço da passagem entre tan-tas reivindicações engasgadas na garganta dos manifestantes e que o STPMJ apoia, por en-tender serem justas foram exi-

bidas em cartazes (foto).O STPMJ e SINDSAAE

também entende que a união de toda a sociedade contra os desmandos políticos, em todas as esferas e principalmente em Jacareí, tem que acabar. Afi nal, a maior riqueza do país é o seu povo que está cansado de ser espoliado por uma classe polí-tica cruel e desumana.

Neste, “acorda Brasil”, muitas conquistas foram con-seguidas, por meio de uma ação organizada e pacífi ca de toda sociedade. É o despertar do inconsciente coletivo do trabalhador que continuará na luta pelos seus direitos.

Por isso, o STPMJ se uniu à luta e tem a certeza que as mu-danças estão acontecendo com os movimentos populares nas ruas de uma forma ordeira e pacífi ca. Muda Brasil! Muda Jacareí.

Profi ssionais de Enfermagem não podem executar dispensação de medicamentos

O Conselho Regional de Enfermagem de São

Paulo (COREN-SP), em 12 de junho de 2013, por intermédio das Gerências de Fiscalização e Jurídica reuniu-se com o Ministério Público do Estado de São Paulo e com o Conse-lho Regional de Farmácia de São Paulo (CRF-SP). O tema discutido foi a dispensação de medicamentos na rede básica de saúde. Foram formuladas estratégias para a resolução das irregularidades apuradas por ambos os Conselhos de Fiscalização.

A questão se mostra proble-mática porque profi ssionais de Enfermagem vêm executando a dispensação de medicamen-tos em diversas Unidades Bá-sicas de Saúde do Estado.

Primeiramente, tal atribui-ção é privativa do farmacêutico e não pode ser delegada a qual-quer outro profi ssional da área

de Saúde, conforme dispõe a normativa aplicável à espécie. A desobediência a essa norma representa grande risco à saúde da população, uma vez que a dispensação de medicamentos exige conhecimentos técnicos que não se inserem no âmbito de atuação dos profi ssionais de Enfermagem.

Ademais, verifi cou-se que os profi ssionais de Enfermagem têm exercido essa atribuição sob a supervisão de farmacêu-tico. Tal procedimento viola o disposto na Lei nº 7.498/1986 (Lei do Exercício Profi ssional da Enfermagem), a qual prevê expressamente, em seu artigo 15, ser obrigatório que o En-fermeiro oriente e supervisione as atividades praticadas pelo Técnico e pelo Auxiliar de En-fermagem. Com base no texto legal, é proibida a supervisão, pelo farmacêutico ou qualquer outro profi ssional, do trabalho

desempenhado por profi ssio-nais de Enfermagem.

O STPMJ ofi ciou em 20 de maio de 2013, o secretário municipal de Saúde, Antônio de Paula Soares, pedindo que a medicação na UPA fosse dis-pensada pelos funcionários da Unifarma, no entanto, em res-posta da então diretora muni-cipal de urgências, Ana Paula Paixão, no dia 13 de junho des-te ano, “ que já foi solicitado para a próxima licitação o fun-cionário que dispensará os me-dicamentos na UPA infantil”.

Nós do sindicato estamos de olhos na portaria do Coren para que a normativa seja cumprida em todas as UBs e UPAs.

A Auxiliar de Desen-volvimento Infantil, Sônia Evarista (foto) ministrou pa-lestra aos ADIs em São Se-bastião no dia 20 de junho, último. Ela viajou aquela cidade a convite da diretoria do SINDSERV (Sindicato dos Servidores Públicos de São Sebastião), para contri-buir com a luta da categoria naquela cidade.

Na palestra foi relatada a forma que os ADIs de Ja-careí estão tratando com a Administração este tema e ressaltou a importância da união da categoria.

ADI ministra palestra em São

Sebastião

Sonia, em pé, fala aos presentes

Sindicatos se unem em defesa da moralização no Serviço Público, na Saúde e na Educação!

“Palhaçoterapia” leva alegria à UBSO trabalho do psicólogo

Plínio José Garcia, há 4 anos, como palhaço (Bilú-Bilú) surgiu na Unidade Básica de Saúde Santa Cruz dos Láza-ros, em maio de 2009. O obje-tivo sempre foi o de poder levar alegria, humor, descontração, combater a tristeza, o mau-hu-mor, aliviar as dores da alma, desfazendo angústias, infelici-

dades, depressão e ansiedade. Gerar entrosamento, interação e socialização entre os pacientes e funcionários, disse ele.

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4STPMJ

Isto é resposta que se dá?

Trabalhadores do infra-as-falto estão, há quatro meses, sem banheiro químico por causa do cinto estragado. A chefi a diz aos servidores que quando estiverem necessita-dos para fazer o número 1 ou o 2, que procurem uma moi-tinha. Pode? Descaso com trabalhadores é total nesta Administração!

Proibido proibir!A EMEI do Parque impe-

rial nem foi inaugurada e con-cluída suas obras, más já está funcionando a todo vapor! Isto foi constatado pelo STMJ em visita ao local. E mais: os funcionários da limpeza não recebem insalubridade, não tem bebedouro e nem tanque para lavar os panos de chão. A chefi a proíbe os servidores comentarem sobre o assunto. Estamos de olho!

Advogada pede arquivamento de processo à prefeitura

Eles envolvem 16 guardas municipais

Jurídico

O departamento jurídico do STPMJ está reque-

rendo à Prefeitura arquivamen-to de processos administrati-vos disciplinares envolvendo

guardas civis. Isto porque a ad-ministração perdeu prazo para instauração. A informação é da advogada do sindicato, Flávia Santos Martins de Souza.

Ao todo são 16 Processos Administrativos (PA) a serem instaurados. Todos prescritos. A advogada Flávia Santos pede arquivamento de três deles por se tratarem de trabalhadores sindicalizados.

Caso os demais guardas ci-vis envolvidos em PAs neces-sitarem de consulta jurídica precisam ser sindicalizados. O pedido de arquivamento dos processos está nas mãos da Co-missão Municipal que vai ana-lisar e encaminhar à Secretaria de Administração.

O fato que deu origem aos

PAs , prevê pena de advertên-cia e foi comunicado à Corre-gedoria em julho de 2012, mas a Secretaria de Segurança Mu-nicipal, baseada no parecer da Corregedoria determinou pro-vidências no dia 11 de março de 2013.

“Ocorre que a ação disci-plinar prescreve em 180 dias quando a pena a ser aplicada for advertência e o prazo pres-cricional começa a correr da data em que o fato se tornou conhecido e este se encerrou em janeiro de 2013”, explicou a advogada, Flávia de Souza.

STPMJ ganha na justiça e a prefeitura vai pagar horas extras para assistentes sociais

Outras ações tramitam na justiça

O STPMJ, por meio do seu departamento jurídico,

conseguiu com o advogado Manoel Chaves França, mais uma vitória contra a prefeitu-ra. Trata-se das inúmeras ações que foram impetradas na justi-ça e que estão dando ganho de causa ao pagamento das horas extras para mais três assistentes sociais. O advogado França (foto) está ajuizando a execução. Segundo

ele, outras 23 ações estão trami-tando na justiça contra a deso-

bediência do prefeito Hamilton Mota em não respeitar lei fe-

deral (12312/10), que reduz de 40h para 30h, o trabalho das as-sistentes sociais. O jurídico do STPMJ entrou com mandado de segurança contra a decisão faltosa do pre-feito Hamilton Mota, que após 10 meses e quatro dias teve que acatar decisão da Justiça. Ago-ra, as assistentes sociais, que são sindicalizadas, vão ter que receber esta diferença deste pe-ríodo em seus salários à base de duas horas extras por dia.

Morosidade

ADIs querem enquadrar suas funções com as dos professoresHá dois anos que o sindicato está cobrando resposta da prefeitura

O STPM está no aguardo (dois anos) da resposta

ao ofi cio encaminhado à pre-feitura, por meio do advogado Ricardo Harada, cobrando o enquadramento dos ADIs por exercerem as mesmas funções dos professores. Até agora o prefeito Hamilton Mota se nega a reconhecer este direito.

Atualmente existem 172

ADIs concursados no municí-pio. Cerca de 60 deles já deram entrada com processo indivi-dual na justiça por intermédio do advogado Ricardo Harada.

A diretoria do sindicato está acompanhando todas as ações impetradas pelos trabalhado-res.

Os trabalhadores- ADIs e Assistentes Sociais-, que ainda

não entraram com a sua ação procure o sindicato, pois esta-mos fazendo um mutirão para entrar na justiça com as respec-tivas ações.