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INFORMATIVO 10.ABRIL.2012

Economista compara preços dos imóveis, renda do trabalhador e crédito imobiliário em estudo encomendado pelo Sinduscon-PR

vejanesta

edição

09 Saúde e Segurança do TrabalhoSeconci-PR contrata neurologista para internalizar exames de eletroencefalograma

10 Fórum de RH Primeiro encontro do ano abordou o Mega Feirão do Emprego da Construção, que será dia 21 de abril

12 Informe JurídicoConfira artigo da assessoria jurídica do Sinduscon-PR sobre indenização adicional para o empregado

O economista Tulio Moreno Sávio, da FAE Centro Universitário, apresentou no dia 3 de abril o resultado do estudo realizado por ele, em conjunto com o também economista Lucas Lautert Dezordi, sobre a relação dos preços dos imóveis, crédito imobiliário e os salários em Curitiba e Região Metropolitana. Confira nas páginas 4 e 5.

diretoria Executivagestão 2011/2013

PresidenteNormando Antonio BaúVice - presidenteJosé Eugênio Souza de Bueno Gizzi1° Vice - presidente AdministrativoUbiraitá Antônio Dresch2° Vice - presidente AdministrativoEuclésio Manoel Finatti1° Vice - presidente FinanceiroSérgio Gugelmin Motter2° Vice - presidente FinanceiroWaldemar Trotta Junior

Vice – presidentes de Áreas TécnicasPolítica e Relações do TrabalhoRodrigo de Souza Araujo Fernandes

Responsabilidade SocialMayra Andrea Doria Mattana

Indústria ImobiliáriaFernando Fabian

Obras PúblicasTiago Colaço Guetter

TécnicaJoão Carlos Perussolo

Prestação de ServiçosSérgio Luiz Crema

Meio AmbienteAlmir de Miranda Perru

Banco de dadosRodrigo José Zerbeto Assis

Conselho deliberativoRoberto Damiani Cardoso - PresidenteGustavo Daniel BermanJosé Roberto PegoraroErlon Donovan Rotta Ribeiro - Secretário

Ex –presidentes (Natos)Hamilton Pinheiro FranckJulio César de Souza Araújo FilhoRamon Andres Doria

Conselho FiscalLuiz Carlos Tomaschitz - PresidenteMarcelo Azevedo BragaRenato Cláudio Keinert JuniorSuplenteDaniel do Amaral Marqueño

delegados representantes junto ao Conselho da FIENormando Antonio BaúHamilton Pinheiro FranckSuplentesJosé Eugênio Souza de Bueno GizziFredy Henrique Chevalier

Representantes RegionaisTadeu César Lemes – Ponta GrossaLuiz Henrique da Silva Chaves – ParanaguáCarlos Roberto Flareço – GuarapuavaOsmar Braun Sobrinho – Pato BrancoAdemir Antônio Schwarts – Francisco Beltrão

Publicação do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do ParanáAdministração:Rua: João Viana Seiler, 116 – ParolinFone (41) 3051 4300CEP 80.220.270 – Curitiba – PRsinduscon@sindusconpr.com.brwww.sindusconpr.com.br

Edição:Assessoria de Comunicação do Sinduscon-PRCoordenação Editorial: Conexa ComunicaçãoJornalista responsável: Fabiane Ribas (DRT: PR 4004)Diagramação e editoração: Invente ComunicaçãoImpressão: JEDS Comp. Gráfica

INFORMATIVO

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CuRSOS E EVENTOS

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Banco do Brasil apresenta linhas de financiamento para produção dia 24 de abril no Sinduscon-PR

Abertas inscrições para curso sobre pontos impactantes da legislação trabalhista

Inscrições abertas para o 84º EncontroNacional da Indústria da Construção

O Banco do Brasil fará apresentação das linhas de financiamento para produção imobiliária e para o Programa Minha Casa, Minha Vida em reunião no Sinduscon-PR, dia 24 de abril. O evento está marcado para começar às 18h30, na sede social localizada na Rua da Glória, 175, no Centro Cívico.

Os associados interessados em participar da reunião devem confirmar presença pelo telefone (41) 30514335, ou enviar e-mail para sinduscon@sindusconpr.com.br. Após o evento será servido coquetel aos convidados.

Há estacionamento gratuito ao lado do prédio da entidade.

O advogado Mariano Carneiro de Souza irá ministrar curso sobre pontos impactantes da legislação trabalhista no dia 24 de abril, no Sinduscon-PR. Ele irá abordar a aplicabilidade das novas regras para o Aviso Prévio Lei nº 12.506/2011, Jornada de Trabalho – Ponto Eletrônico Portaria MTE nº 1510/2009 e Certificação Digital para envio de SEFIP e recolhimento do

FGTS Circular CEF nº 566/2011).

A intenção é apresentar as principais alterações provenientes da nova lei no que se refere à concessão do aviso prévio e às repercussões no dia a dia das empresas; analisar a legislação trabalhista dando enfoque na jornada de trabalho e marcação de horário de trabalho, bem como às novas regras de registro de ponto eletrônico REP, provenientes da Portaria MTE nº 1.510/2009. Sobre a conectividade ICP, o advogado irá alertar para a nova metodologia na transmissão de arquivos SEFIP/GFIP e informações relacionadas ao FGTS, demonstrando o modo de funcionamento e aplicação do Certificado Digital formato ICP-BRASIL, no novo canal eletrônico Conectividade Social e novas regras para as empresas optantes

do SIMPLES e empresas sem movimento.

Informações e inscrições com a Spazio Idea Mkt & Eventos, pelo telefone (41) 3079-5909 ou (41) 8418-9957.

A CBIC promove este ano a 84º Encontro Nacional da Indústria da Construção (Enic), que será realizado de 27 a 29 de junho, em Belo Horizonte (MG), pelo Sinduscon-MG e Sicepot-MG. Participarão do evento empresários do setor da construção, autoridades, técnicos, agentes financeiros, entre outros. O evento será uma oportunidade para o setor buscar soluções inovadoras para o mercado da construção, por meio de debates, discussões e troca de experiências. A programação técnica está sendo fechada. A solenidade de abertura, no dia 27, será no Palácio das Artes. A tabela com os valores de inscrição já está disponível no site do evento: www.enic.org.br

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ROdAdA dE NEgóCIOSEmpresários da construção civil trocam experiências sobre novas tecnologias

57% da classe C pretendem comprar imóvel nos próximos dois anos

Evento realizado pelo Sebrae/PR e Sinduscon-PR, em Curitiba, reuniu aproximadamente 150 empresas fornecedoras de produtos e serviços, e 30 empresas-âncora, como construtoras de médio e grande portes.

O vice-presidente da área de Prestação de Serviços do Sinduscon-PR, Sérgio Luiz Crema, participou da abertura do evento. O dirigente destacou o número expressivo de empresas participantes na Rodada de Negócios. “Este evento é muito produtivo. A construção civil caminha a passos largos. Se você fizer uma analogia, nos últimos cinco, dez anos, a construção civil está evoluindo muito rápido, principalmente em questões relacionadas à sustentabilidade e automação. E só conseguimos entender as exigências de mercado nessas rodadas de negócios”, avaliou Crema.

Uma palestra sobre novas tendências no segmento de vidros abriu o encontro. “O vidro é um aliado na execução de uma obra e não um vilão. Porém, sem as especificações corretas, pode ser sim um vilão.” A avaliação é da consultora técnica da empresa Cebrace, Luciana Teixeira, que ministrou a palestra “Vidros – Novas Tecnologias para Construções do Futuro”, na abertura da quarta edição da Rodada de Negócios para o Mercado da Construção. Para Luciana, empresários de micro e pequenas empresas do setor da construção civil precisam buscar informações sobre os novos produtos disponíveis no mercado para garantir que a obra apresente valores claros de custo e benefício para os clientes. “Hoje, temos tecnologias de vidros autolimpantes, controle acústico e de controle de luminosidade. No quesito controle de calor, por exemplo, a escolha do vidro vai interferir no sistema de ar-condicionado”, citou a consultora técnica.

Dados do Instituto Data Popular, divulgados no dia 27, revelam que 11 milhões de famílias pertencentes à nova classe média do Brasil pretendem comprar um imóvel nos próximos dois anos. De acordo com o estudo, “a nova classe média e o mercado de reforma e construção”, 57,6% integrantes dessa faixa social pretendem realizar o sonho de comprar a casa própria.

A intenção de compra da classe C supera, inclusive, a das classes A e B (2,9 milhões ou 15,2%) e da D e E (5,2 milhões ou o mesmo que 27,2%). Ao todo, são 19,2 milhões de famílias espalhadas por todo o território nacional com o mesmo desejo. De acordo com o sócio

diretor do Instituto, Renato Meirelles, mais da metade da nova classe média pretende reformar ou adquirir um imóvel nos próximos anos, o que significa que o mercado da reforma e construção deve abrir os olhos para este consumidor, que já responde por 11 milhões de famílias que desejam colocar o sonho da casa própria em prática.

O levantamento mostrou ainda o tipo de imóvel que predomina em cada faixa social. Na alta renda, as casas representam 66,5% dos imóveis, enquanto que na classe média, 92,1%. Já na população de mais baixa renda, o percentual é ainda maior, 97,4%. Entre os que moram em apartamento, boa parte pertence a alta renda (33,4%), seguida pela classe média (7,6%) e a baixa renda(2,2%).

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Economista compara preços dos imóveis, renda do trabalhador e crédito imobiliário em estudo encomendado pelo Sinduscon-PR

O economista Tulio Moreno Sávio, da FAE Centro Universitário, apresentou no dia 3 de abril o resultado do estudo realizado por ele, em conjunto com o também economista Lucas Lautert Dezordi, sobre a relação dos preços dos imóveis, crédito imobiliário e os salários em

Curitiba e Região Metropolitana.

O trabalho comparou estes três vetores, pontualmente no mês de janeiro de 2006 e em fevereiro de 2012. A média ponderada dos preços dos apartamentos de 1 a 4 quartos apontou valorização real da ordem de 79% dos imóveis, enquanto que o rendimento médio na Região Metropolitana de Curitiba teve elevação de 42%, e o montante de financiamento do SBPE, em termos de valores, aumentou 826%.

“Isto significa que, em 2006, o preço do metro quadrado dos apartamentos era 27% superior à renda média do trabalhador, e que, em 2012, esta proporção sofreu um aumento para 60%”, explicou o economista.

Dentre os principais fatores que contribuíram com o aumento nesta razão preço dos apartamentos/salários, Túlio cita o bom desempenho econômico do País, as taxas baixas de desemprego, o aumento da confiança do consumidor e a forte expansão do crédito (financiamento imobiliário para aquisição de imóveis).

“O Brasil está em uma fase de pleno emprego. Trabalhando, as pessoas têm renda e sentem-se mais seguras para investir na casa própria, visto que têm no mercado financeiro vários bancos, públicos e privados, ofertando crédito imobiliário, com prazos mais extensos e juros acessíveis”, elucida.

ESTudO ECONôMICO

Fonte: FAE Centro Universitário.Nota: Preço do M2 da área Total.

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Crédito imobiliário SBPE deve aumentar 30%este ano Segundo dados da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança, os financiamentos para a construção e a compra de imóveis, no ano passado, alcançaram o maior volume já registrado no País, com R$ 79,9 bilhões. Foram emprestados R$ 23,7 bilhões a mais do que em 2010, o que representou um crescimento de 42%. O número de

unidades financiadas chegou a 493 mil – 17% acima do ano anterior.

E a previsão é manter o crédito imobiliário em alta neste ano, com crescimento próximo a 30%, devendo alcançar R$ 103,9 bilhões.

ESTudO ECONôMICO

E como ficam os preços dos imóveis daqui para frente?

Na avaliação do economista, os preços dos imóveis não irão recuar, muito pelo contrário. A previsão dele para 2013 é de que os imóveis valorizem cerca de 17%, se a demanda não reduzir.

“Como não há expectativa de aumento no nível de desemprego no País — o que manterá os trabalhadores com renda —, nem mesmo de reduzir o volume de financiamento imobiliário — a ABECIP já anunciou crescimento de 30% para 2012 —, acredito que os preços irão aumentar, mas em escalas menores”, analisa.

Setor terá de investir em novas tecnologias

“Se hoje a construção civil representa 5% do PIB nacional e tem uma série de gargalos para vencer, a exemplo da falta de mão de obra qualificada, para chegarmos ao patamar de 11% muita coisa precisa ser feita. Investir em novas tecnologias e qualificação profissional é urgente. Apenas desta forma, com inovação, conseguiremos aumentar a produtividade, dar celeridade às obras, e assegurar a qualidade dos produtos entregues ao mercado”, frisa o presidente do Sinduscon-PR, Normando Baú.

Túlio destacou ainda que existem sinalizações para um aumento da participação do crédito imobiliário no Produto Interno Bruto (PIB), do atual 5% para 11%, até 2014, tomando por base o bom desempenho da economia interna. Mas para isso, ele destacou, que serão necessárias novas alternativas de captação de recursos, além da poupança.

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FgTS

Audiências públicas avaliam projetosde lei que preveem distribuição dos lucros do FgTS

Representantes do Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (CCFGTS) participaram no dia 22 de março, em Brasília, de audiência pública da Subcomissão Temporária do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, vinculada à Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado Federal, que objetiva examinar as questões pertinentes à remuneração das contas vinculadas ao FGTS, a sustentabilidade de capitalização do Fundo, bem como propor o aprimoramento na legislação específica.

A Audiência Pública buscou discutir a pertinência do estabelecimento de critério de distribuição do resultado do exercício financeiro do FGTS para as contas vinculadas dos trabalhadores. O dilema da questão está em melhorar a remuneração das contas do Fundo de Garantia sem reduzir sua capacidade de investimento em habitação, saneamento e infraestrutura.

Os participantes reconheceram que a rentabilidade das contas é menor que a inflação, mas que a sua melhora pode esvaziar os recursos para subsídio público a programas como o Minha Casa, Minha Vida (PMCMV). Participaram da discussão, o conselheiro da CNI, Flávio Azevedo; do Ministério do Trabalho e Emprego, Paulo Furtado, e da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Jacy Melo.

Ponderações

Na ocasião, Flávio Azevedo lembrou que o FGTS banca obras de infraestrutura que resultam na geração de empregos. Fica a dúvida, portanto, sobre o que será efetivamente melhor para o trabalhador: usar parte do lucro para aumentar os

saldos nas contas individuais ou manter tudo como está e usar os recursos para retroalimentar o sistema econômico – ponderou.

Lembrou o grande acordo celebrado, ainda no governo do presidente Fernando Henrique Cardoso, para cobertura das contas do FGTS em razão de decisão do STF, referente aos planos econômicos de 1º de dezembro de 1988 a 28 de fevereiro de 1989 e durante o mês de abril de 1990.

Naquela ocasião, houve a concordância do empresariado no aumento da contribuição patronal ao FGTS de 8 para 8,5% e ainda a contribuição adicional de 10% sobre os depósitos ao Fundo de Garantia em caso de despedida imotivada. Defendeu que essa contribuição seja extinta a partir de julho deste ano na medida em que não há mais necessidade de aporte de recurso para cobertura daqueles Planos Econômicos.

Políticas sociaisConcluindo, disse que a classe empresarial apoiará o que for melhor para o trabalhador, ressaltando que o FGTS é fator de equilíbrio social. Questionou, no entanto, se é melhor usar parte do lucro para aumentar os saldos nas contas individuais ou manter as políticas sociais sustentadas pelos recursos do FGTS.

A relatora, senadora Marta Suplicy (PT-SP), afirmou que em razão da complexidade do tema só vai apresentar seu parecer após as 12 audiências públicas que serão realizadas com os membros do Conselho Curador. A ideia é que todos os representantes do Governo participem de pelo menos uma audiência pública e os das confederações de duas. A próxima será na quinta-feira, dia 29 de março, e contará com a participação do presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda; do presidente da Força Sindical, Paulo Ferreira da Silva, e do presidente da Confederação Nacional do Comércio (CNC), Antônio José Domingues de Oliveira Santos.

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FgTS AçõES POLíTICO-INSTITuCIONAIS

Sinduscon-PR reúne-secom reitoria da uFPR para discutir questões de obras públicas

Questões relevantes do setor de obras públicas foram discutidas em reunião entre a diretoria executiva do Sinduscon-PR e a reitoria da Universidade Federal do Paraná, realizada no dia 28 de março. Participaram do encontro o presidente da entidade empresarial, Normando Baú; o vice-presidente da área de Obras Públicas, Tiago Guetter, e o diretor João Guido Campelo, bem como o vice-reitor da UFPR, Rogério Molinari.

Dentre os principais temas abordados, destaque para a ausência de critérios suficientes para a aplicação de reajustes — os diretores do Sinduscon-PR solicitaram que os editais contenham a previsão de índice para sanar este problema.

Também questionaram o fato de os editais condicionarem os pagamentos conforme sejam realizadas as medições, e a inexistência de prazos para que estas aconteçam — foi sugerido que ocorram dentro de um prazo de 30 dias.

E para completar, pediram para que fosse contemplada nos editais a previsão de juros e correção monetária, em casos de atraso de pagamento por parte dos contratantes.

O vice-reitor se comprometeu em analisar e dar os encaminhamentos necessários a todas as solicitações do Sinduscon-PR.

Presidente veta uso de recursos do FgTS para obras da Copa e das Olimpíadas

A presidente da República, Dilma Rousseff, vetou a utilização de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para obras da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos

de 2016, por considerar que a proposta desvirtua a prioridade de aplicação do Fundo. A proposta constava do Projeto de Conversão da Medida Provisória 545, sancionada e publicada no dia 26 de março, no Diário Oficial da União (DOU).

Esta é a segunda vez que a presidente veta proposta nesse sentido. A primeira foi em dezembro de 2011, quando sugestão semelhante foi incluída em outra medida provisória. Em seu despacho, a presidente justificou que a proposta desvirtua a prioridade de aplicação do Fundo, que deve continuar focada nos setores previstos em lei, fundamentais para o desenvolvimento do País.

Perdas e desperdícios subtraemR$ 7 bilhões do resultado do setorde saneamento básico

Matéria publicada no jornal Valor Econômico revela que o maior desafio das companhias de saneamento básico tem sido reduzir perdas e desperdícios de água que escapam pelos vazamentos, ligações clandestinas e hidrômetros desregulados. Dados divulgados pelo Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (Snisas), do Ministério das Cidades, revelam que essas perdas contabilizadas em receita significam um rombo no faturamento das companhias de R$ 7 bilhões. Desse total, 60% - ou o correspondente a R$ 4,2 bilhões -, poderiam ser recuperados se houvesse mais eficiência. Isso significa que as companhias de saneamento básico estão muito distantes das metas estabelecidas para o país, de 20%. A média brasileira de perdas é da ordem de 37,2% enquanto o Japão, referência mundial nessa área, registra desperdício de apenas 3%.

Sondagem da Indústria da Construção demonstra otimismo em relação aos próximos seis meses

A atividade da indústria da construção manteve-se estável em fevereiro em relação a janeiro de 2012. É o que revela a Sondagem da Indústria da Construção divulgada dia 26, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em parceria com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).

Apesar de não ter crescido, o nível de atividade situou-se perto do usual para os meses de fevereiro. As pequenas empresas, no entanto, apresentaram pelo oitavo mês consecutivo, atividade abaixo do usual. Apesar do desempenho ainda estar inferior ao normal, os empresários mostraram-se otimistas em relação aos próximos meses. Todos os indicadores de expectativas para a construção civil ficaram em torno de 60 pontos.

O índice de expectativa atingiu 61,9 pontos para o nível de atividade e 62 pontos para a compra de insumos e matérias-primas. A pesquisa foi realizada de 1º a 14 de março, junto a 421 empresas, sendo 146 de pequeno porte, 170 de médio e 105 de grande.

INCC-M registrou queda em março

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) revela que o Índice Nacional de Custo da Construção - Mercado (INCC-M) registrou queda na sua taxa de março, ficando em 0,37%, abaixo do resultado de fevereiro, de 0,42%. O resultado divulgado indica que, no ano, o índice acumula variação de 1,46% e nos últimos 12 meses, a taxa registrada é de 7,85%.

O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,42%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,40%. O índice referente a Mão de Obra registrou variação de 0,32%. No mês anterior, a taxa foi de 0,43%.

PESquISA

O INCC-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência. Três de sete capitais brasileiras usadas no cálculo do Índice INCC-M registraram desaceleração da inflação na construção civil em março ante fevereiro.

No período, os preços do setor reduziram o ritmo de alta em Belo Horizonte (de 1,45% para 0,22%), Recife (de 0,27% para 0,20%) e Rio de Janeiro (de 0,58% para 0,23%). Na direção oposta, a inflação na construção civil ganhou força em Salvador (de 0,45% para 0,92%), Brasília (de 0,15% para 0,31%) e Porto Alegre (de 0,39% para 0,99%). São Paulo, por sua vez, repetiu em março a taxa de fevereiro, de +0,20%.

Ponto Eletrônico

A Assessoria Jurídica do Sinduscon-PR elaborou uma minuta de Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), com o intuito de facilitar a negociação entre as empresas que desejarem estabelecer forma eletrônica de controle de jornada diferente do REP e o sindicato dos trabalhadores. A Portaria 373/2011, em seu art. 2º, autoriza a adoção de sistemas alternativos eletrônicos de controle de jornada de trabalho, a exemplo de computadores e catracas, por meio, exclusivamente, de Acordo Coletivo de Trabalho, desde que respeitadas as diversas restrições estabelecidas em seu art. 3º.

A minuta de ACT encontra-se disponível no site do Sinduscon-PR (www.sindusconpr.com.br). A referida minuta tem caráter meramente indicativo, não devendo ser utilizada indiscriminadamente, sem que seja avaliada a oportunidade da sua utilização pela empresa interessada e sem que seja adaptada às peculiaridades de cada caso concreto. As citadas portarias também estão disponíveis no site da entidade, acessando o link jurídico – legislação - legislação federal.

Mais informações pelo email juridico@sindusconpr.com.br ou pelo telefone 3051-4300.

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PESquISA SAúdE E SEguRANçA dO TRABALHO

Seconci-PR contrata neurologista para internalizar exames de eletroencefalograma

A partir do mês de março, o Seconci-PR (Serviço Social do Sinduscon-PR) passa a realizar exames de eletroencefalograma em sua própria estrutura, no bairro Parolin. A entidade adquiriu equipamentos, de última geração, contratou uma técnica em enfermagem para execução e um médico neurologista para laudar os exames.

“Internalizando este serviço, o Seconci-PR terá condições de acelerar o processo de agendamento e realização do eletroencefalograma, tornando mais rápida a liberação dos trabalhadores da construção civil”, destaca a superintendente do Sinduscon/Seconci-PR, Nilvea Alcalai.

O médico Carlos Alexandre Twardowschy explica que este exame ocupacional é necessário especialmente para aqueles profissionais que irão atuar em altura, nos canteiros de obras. “A intenção é identificar possíveis doenças neurológicas que podem gerar crises convulsivas, a fim de evitar acidentes do trabalho. Desta forma, o empresário estará se precavendo de acidentes em suas obras e preservando a vida de seus funcionários”, frisa o neurologista.

Segundo dados do Ministério da Saúde, 1,8% da população brasileira sofre de epilepsia — alteração temporária e reversível do funcionamento do cérebro, que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos, e se expressa por crises epilépticas repetidas.

O exameO médico coordenador do Seconci-PR, Marcelo de Oliveira, informa que o eletroencefalograma faz parte do protocolo

de exame, e dura entre 30 a 40 minutos. “A vantagem é que o paciente não precisa se deslocar para outro local para realizar este procedimento, se surgir alguma dúvida sobre o resultado, o neurologista está aqui para interagir com os demais profissionais da saúde, o que dá mais celeridade aos processos”, salienta.

Portaria aprova Norma Regulamentadora 35 que tratado trabalho em altura

O Ministério do Trabalho e Emprego publicou no dia 27, no Diário Oficial da União (DOU), a Portaria 313 que aprova a Norma Regulamentadora nº 35, que dispõe sobre o “trabalho em altura”. De acordo com a portaria, considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de dois metros do nível inferior, onde haja risco de queda.

Assim, pela NR 35, todo trabalho em altura deve ser planejado, organizado e executado por trabalhador capacitado (aquele submetido e aprovado em treinamento teórico e prático, com carga horária mínima de 08 horas). A NR em questão, além de aprovar uma série de regras e procedimentos a serem observados pelos empregadores e trabalhadores no que se refere ao trabalho em altura, criou, também, a Comissão Nacional Tripartite Temática (CNTT) da NR 35, com o objetivo de acompanhar a implantação da nova regulamentação.

Por fim, ressalta-se que as obrigações estabelecidas na NR 35 entram em vigor seis meses após sua publicação, sendo que as regras relativas ao treinamento de capacitação (curso) e à capacitação de execução de resgate e prestação de primeiros socorros, passam a viger após doze meses da publicação da norma.

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Primeiro encontro do ano abordou o Mega Feirão do Emprego da Construção

O primeiro encontro do Fórum de Recursos Humanos do Sinduscon/Seconci-PR deste ano foi realizado no dia 21 de março e teve como tema o IV Mega Feirão do Emprego da Construção Civil.

O evento — que será no dia 21 de abril, das 9 às 16h, no CIETEP — deve reunir milhares de pessoas que estão em busca de uma colocação no mercado da construção civil e empresas do setor interessadas em contratar mão de obra. Será uma oportunidade impar de os empresários buscarem profissionais que necessitam em suas obras, ou mesmo gerar um banco de candidatos para vagas futuras.

“As empresas interessadas em participar não terão custo com aluguel do espaço, que já estará com ponto de energia e internet, mas cada um será responsável pelo mobiliário e ambientalização que considerar necessário para o evento”, explicou a superintendente do Sinduscon/Seconci-PR, Nílvea Alcalai.

Renata Viana Dias, que trabalha no RH da construtora Lavitta, considera o fórum muito importante para o network com empresas parceiras, e também uma forma de encontrar soluções através da troca de idéias. “Além da integração, aproveitamos para conhecer as novidades e eventos que estão por acontecer, como o Mega Feirão, onde poderemos sentir como está o mercado”, diz.

Cinara Neitzke, funcionária da MRV, é participante assídua do Fórum. Para ela, os encontros são importantes pela troca de informações, para ficar por dentro do que o Seconci está propondo ao setor, alem de estreitar os laços com a entidade parceria. “O Seconci investiu em uma série de melhorias que agilizaram em muito os atendimentos aos nossos funcionários. A vinda

FóRuM dE RH

dos exames oftalmológicos para cá, por exemplo, facilita a admissão e os processos administrativos”, destaca.

Mais informações sobre o Mega Feirão

As empresas associadas do Sinduscon-PR interessadas em participar do evento podem entrar em contato com a entidade, pelo telefone (41) 30514355 ou enviar email para seconci@sindusconpr.com.br.

João guido Campelo, diretor executivo do Sinduscon-PR, Vladimir Mazzolla Morais, membro da Comissão de Política e Relações do Trabalho da entidade, e a superintendente Nilvea Alcalai, participaram de reunião com o coordenador da COMEC, Rui Hara, e com o diretor-presidente da Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba, gil Polidoro. No encontro, realizado no dia 30 de março, o Sinduscon-PR apresentou o Mega Feirão do Emprego da Construção, convidando a entidade a mobilizar as cidades da Região Metropolitana para que mais pessoas possam participar deste evento.

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Conselho Nacional das Cidades recomenda garantias mínimas de direito à moradia e à cidade

Resolução do Conselho Nacional das Cidades, publicada no dia 27 de março, no Diário Oficial da União (DOU), recomenda que as obras e empreendimentos que envolvam recursos oriundos de programas federais voltados ao desenvolvimento urbano que ensejem reassentamentos, especialmente o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC); o Programa Minha, Casa Minha Vida (PMCMV) e as intervenções previstas na Matriz de Responsabilidade da Copa do Mundo 2014 e Olimpíadas 2016 garantam o direito à moradia e à cidade no seu processo de implantação, considerando os aspectos principais:

a) que sejam priorizadas alternativas de projetos que garantam a permanência das famílias, resguardadas as restrições derivadas de exposição dessa população a riscos;

b) na impossibilidade de permanência das famílias nos locais, deverá ser realizado estudo de alternativa de solução habitacional de forma a atender os direitos das comunidades e grupos sociais vulneráveis impactados (prioritariamente na própria região ou proximidades e que incorporem as orientações da Instrução Normativa 16 do Ministério das Cidades),

c) que seja garantida a participação de todos os atingidos na elaboração de planos de reassentamento, especialmente na definição das soluções habitacionais e nas medidas voltadas à garantia de direitos em todo o processo de implantação das obras e empreendimentos. Recomenda ainda que o Ministério das Cidades regulamente procedimentos e medidas que garantam

o direito à moradia e à cidade em obras eempreendimentos que envolvam recursos oriundos de programas federais voltados ao desenvolvimento urbano sob responsabilidade de implementação dessa Pasta. E que o Ministério das Cidades faça gestões junto a outros órgãos federais que operam programas que envolvam obras e empreendimentos voltados ao desenvolvimento urbano para que estes órgãos incorporem procedimentos e medidas voltados à garantia do direito à moradia e à cidade em seus programas e ações. Fonte: Fórum Nacional de Secretários de Habitação e Desenvolvimento Urbano.

Prêmio CBIC de Responsabilidade Social reconhece trabalho de quem constrói um futuro melhor

O Prêmio CBIC de Responsabilidade Social 2012, promovido pelo Fórum de Ação Social e Cidadania da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Fasc/CBIC), está com as inscrições abertas. O prêmio visa reconhecer e dar visibilidade ao trabalho de quem constrói um futuro melhor.

Podem concorrer entidades de classe ligadas ao setor da Indústria da Construção e do Mercado Imobiliário e empresas filiadas a essas entidades de classe, sediadas no Brasil, de qualquer porte, ou que estejam desenvolvendo ações, projetos ou programas de responsabilidade social. Os projetos que tenham pelo menos um ano de operacionalização deverão ser inscritos no período de 5 de março a 18 de maio de 2012, mediante o preenchimento dos dados solicitados. Mais informações

no site da CBIC (www.cbic.org.br).

RECOMENdAçõES

De acordo com o Artigo 9º da Lei nº 7.238, de 29.10.1984, o empregado dispensado, sem justa causa, no período de trinta dias que antecede a data de sua correção salarial, terá direito à indenização adicional. A Súmula nº 242 do Tribunal Superior do Trabalho esclarece que a indenização adicional corresponde ao salário mensal, no valor devido na data da comunicação do despedimento, integrado pelos adicionais legais ou convencionados, ligados à unidade de tempo mês, não sendo computável a gratificação natalina. A indenização adicional é devida em casos de dispensa sem justa causa, em casos de falência da empresa, despedida indireta e extinção da empresa sem força maior. Portanto, não será devida nos seguintes casos:- despedida por justa causa;- pedido de demissão;- contrato por prazo determinado, inclusive o de experiência;- despedida por culpa recíproca;- extinção da empresa por força maior.

Conforme a Convenção Coletiva de Trabalho celebrada entre o Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Paraná e o Sindicato dos Trabalhadores, a data-base para reajuste salarial é o mês de junho. Sendo assim, o trabalhador que estiver em aviso prévio em maio receberá a indenização adicional.

Nos termos da Súmula nº 182 do Tribunal Superior do Trabalho, o tempo do aviso prévio, mesmo indenizado, conta-se para efeito da indenização adicional. Desta forma, no caso do aviso prévio trabalhado, considera-se data do desligamento o último dia efetivo de serviço e, na hipótese de aviso prévio indenizado, o último dia da sua projeção, ou seja, a data da cessação jurídica do contrato. Portanto, se o desligamento ocorrer dentro dos trinta dias que antecedem a data-base, será devida a indenização.

Importante destacar que, com o advento da Lei 12.506, de 11.10.2011, deve-se levar em consideração, para fins de indenização adicional, a proporcionalidade do aviso prévio

INdENIzAçãO AdICIONAL AO EMPREgAdO

que o trabalhador tem direito. Esse é o entendimento do Ministério do Trabalho e Emprego - MTE, exposto no Memo Circular nº 10/2011, que visa orientar os seus servidores acerca do tratamento que deve ser dado ao aviso prévio no ato da assistência à homologação das rescisões de contrato de trabalho.

O objetivo da legislação ao prever a indenização em comento é resguardar e compensar economicamente o empregado dispensado sem justa causa às vésperas da data-base da sua categoria, bem como evitar excessiva rotatividade de mão-de-obra.

Ressalta-se, ainda, o teor da Súmula nº 314 do Tribunal Superior do Trabalho que assim dispõe: “Se ocorrer a rescisão contratual no período de 30 (trinta) dias que antecede à data-base, observado a Súmula 182 do TST, o pagamento das verbas rescisórias com o salário já corrigido não afasta o direito à indenização adicional prevista nas Leis 6.708, de 30.10.1976 e 7.238, de 28.10.1984.” Assim, existem basicamente três situações distintas, que devem ser interpretadas da seguinte forma:

a) desligamento anterior ao período de trinta dias que antecede a data-base da categoria: o empregado não terá direito à indenização adicional, devendo ser observada a projeção do aviso prévio indenizado;b) desligamento nos trinta dias imediatamente anteriores à data-base da categoria: o empregado terá direito à indenização adicional, que equivale a um salário mensal;c) desligamento no mês da data-base da categoria: o empregado não terá direito à indenização adicional, entretanto a rescisão contratual será calculada com base no salário já corrigido. Caso o reajuste não tenha sido definido na data da rescisão, deverá ser realizada rescisão complementar.

Flávia Mendes de MoraesAssessora Jurídica do Sinduscon-PR

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