Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares do ... do associado.pdf · 07 Sindhorbs-Ma / Manual de Práticas Sindicais 1. O SINDHORBS/MA Há 70 anos era criado um Sindicato

2012 Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares do Maranhão.

Qualquer parte desta publicação pode ser reproduzida, desde que citada a fonte.Disponível também em: http://www.sindhorbs-ma.com.br/download/maual.pdf

Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares do Maranhão.Av. Colares Moreira, 444, Ed. Monumental, Renascenca II - CEP 65.075-441 - São Luís - MaranhãoE-mail: [email protected]: www.sindhorbs-ma.com.br

ProduçãoAssessoria de Comunicação - SINDHORBS-MA

Diagramação e Programação VisualIvar Souza

30p.

1. Manual de Práticas Sindicais e Código de Ética do Associado. 2012 - São Luís Maranhão

Ano I - Título I

DIRETORIA/SUPLENTES:

Ivanice Costa de Pers2º vice-presidente

Gervásio da Silva Ribeiro2º Secretário

Abraão Freitas Valinhas Júnior2º Tesoureiro

Rogério Tavares da SilvaDiretor p/ Meios de Hospedagem

Miguel Moisés Coelho SerraDiretor p/ Bares e Restaurante

CONSELHO FISCAL EFETIVOS:

Alexandre José Ribeiro BrandãoJoaquim Rodrigues Lima Filho

DIRETORIA/EFETIVOS:

Paulo Humberto de Aguiar Carneiro CoelhoPresidente

João Antônio Barros FilhoVice-presidente

Nagib Câmara Ribeiro1º Secretário

Raimundo Nonato da Silva Luz1º Tesoureiro

Eleutério Nan SouzaDiretor para Meios de Hospedagem

Cesídio FontozziDiretor para Bares e Restaurantes

Edmilton Mesquita Bezerra

CONSELHO FISCALSUPLENTES:

Liana Maria Melo Oliveira RibeiroLuís Magno Duque Bacelar

José Marques Carvalho Neto

DELEGADOS REPRESENTANTES:

Edilson Baldez das NevesPaulo Humberto de Aguiar Carnei-

ro Coelho

DELEGADOS REPRESENTANTESSUPLENTES:

Raimundo Nonato da Silva LuzAbraão Freitas Valinhas Júnior

Sindhorbs-Ma / Manual de Práticas Sindicais

Estrutura OrganizaciOnal

agradEcimEntO


O Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares do Maranhão - SINDHORBS/MA, como legítimo representante da categoria patronal de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares em todos os seus ramos de atividade no Estado do Maran-hão, edita este Manual de Práticas Sindicais, com o objetivo de esclarecer às empresas sobre a orga-nização sindical como um todo, a atuação dos sin-dicatos patronais, bem como as contribuições da espécie previstas na legislação vigente e ainda lhe oferecer um Código de Ética que rege esta entidade.

Este MANUAL nasceu de uma neces-sidade constatada pela diretoria de escla-recer seus associados acerca de todo tra-balho desenvolvido pelo SINDHORBS-MA.

A Diretoria do SINDHORBS-MA, agradece o apoio recebido do Ilmo. Presidente da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão - FIEMA, Edilson Baldez, na publicação deste MANUAL.

A DIRETORIA

Palavra dO PrEsidEntE


Prezados associados,

É com muito orgulho que aproveito este espaço para lhes informar sobre o trabalho que temos realizado à frente do nosso Sindicato, falar um pouco de nossas conquistas, lem-brar que este ano celebraremos nosso aniversário de 70 e apresentar-lhes a nossa Cartilha de Práticas Sindicais e que traz ainda o nosso Código de Ética.

Temos uma luta diária em prol de evidenciar a nossa entidade e por conseguinte a nossa classe junto aos poderes públicos estadual e municipal, ao trade turístico maranhense e também a sociedade maranhense. Ao longo destes cinco anos à frente do SINDHORBS-MA tenho buscado desenvolver um trabalho que amplie nossas fronteiras e também nossa representatividade. Este trabalho só pode ser realizado por conta do apoio de vocês e das entidades que estão conosco nesta luta.

Nestes últimos dois anos de minha administração o nosso Sindicato ganhou destaque nacional com a conquista do prêmio de melhor Sindicato do Brasil na Gestão de Qualidade. Essa conquista abriu portas no cenário turístico nacional, e o SINDHORBS-MA tornou-se referência para os demais sindicatos de todo o Brasil. Isso é motivo de muito orgulho para mim, e deve ser para todos nós.

Vale lembrar, caros associados, que este ano o SINDHORBS-MA estará com-pletando 70 anos de existência. Ao longo de toda sua história, grandes empresários estiveram à frente desta instituição e deram valorosa contribuição para a existência e crescimento da mesma. Mas, será minha a responsabilidade de celebrar esta data tão importante. E ao longo de todo este ano estaremos trazendo novidades para vocês e uma delas é esta Cartilha de Práticas Sindicais.

Essa Cartilha que hoje estamos disponibilizando para você é resultado do trabalho realizado pela equipe SINDHORBS-MA com muito afinco para que todos sejam atendidos da melhor maneira possível. Nela, vocês encontrarão um pouco de nossa história, a convenção coletiva de trabalho, os vários tipos de contribuição, as funções do Sindicato e ainda o nosso Código de Ética.

Por fim, esta Cartilha é uma luz acerca de nossa atividade sindical. Desejo que a mesma esclareça todas as dúvidas de vocês e que possa ainda nos permitir conquistar novos associados. Nossa entidade é forte e para ganhar mais força, faz-se necessária a participação de todos nós. Quanto mais somos, mais fortes ficamos. Assim, faço votos de que não só os nossos associados possam desfrutar dela, mas todo empresário que faça parte do ramo de atividade do qual o SINDHORBS-MA representa.

Atenciosamente,

Paulo Humberto Coelho.Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares do MaranhãoSINDHORBS-MA

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1. O SINDHORBS- MA

2. Breve histórico do Movimento Sindical

3. A Organização Sindical Brasileira

3.1. Unicidade Sindical Criação e Registro de Sindicatos

3.2 - Criação e Registro de sindicato

3.3. Conceito de Sindicato

3.4. Tipos de Sindicato

3.5. Enquadramento Sindical

4. Receitas do Sindicato

4.1. Contribuição Sindical

4.2. Contribuição Confederativa

4.3. Contribuição Assistencial

4.4. Contribuição Associativa

5. Acordos e Convenções Coletivas de Trabalho

5.1. A importância das negociações coletivas

5.2. Convenção Coletiva de Trabalho

5.3. Acordo Coletivo de Trabalho

5.4. Dissídio Coletivo

6. Funções do Sindicato

6.1. Função de representação

6.2. Função negocial

6.3. Função assistencial

6.4. Função arrecadatória

7 - Código de Ética do Associado 20

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1. O SINDHORBS/MAHá 70 anos era criado um Sindicato para de-

fender não só a categoria de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares, como também representar legalmente es-ses milhares de trabalhadores, que como nós, procuram cada vez mais lutar contra os desafios que a vida nos apresenta.

O SINDHORBS até hoje continua lutando pêlos seus ideais e levando informação, turismo e projetos relacionados à sua área, não somente aos associados, como também para a população em geral, por meio de eventos turísticos e de grande importância para São Luís.

Os cerca de 8 mil estabelecimentos represen-tados pelo Sindicato, contam com atendimento especial-izado e esclarecimento em qualquer área em que o

Sindicato assiste e uma das principais funções, além de ser uma empresa prestadora de serviços aos as-sociados, é de divulgar o turismo da Região,

fazendo com que ele se torne a alavanca princi-pal, que é a fonte de renda da categoria.

A origem do Sindicato, deu-se no ano de 1942, quando 12 empresários do setor hoteleiro fizeram uma reunião no Hotel Central., para formarem a Associação dos Proprietários de Hotéis, com sede no próprio hotel. Só em 1944, o Ministério do Trabalho assinou a Carta Sindical, criando assim, o SINDICATO DE HOTÉIS RESTAU-RANTES, BARES E SIMILARES DE SÃO LUÍS, com sede no Edifício Monumental Loja 126-B Renascença II.

2. BREVE HISTÓRICO DO MOVIMENTO SINDICAL

Desde os primórdios da humanidade, o homem tem procurado se reunir, seja para proteção, defesa ou desenvolvimento de interesses comuns. Na Idade Mé-dia predominavam as corporações de ofício, associações que surgiram a partir do século XII para regulamentar o processo produtivo artesanal, determinando quali-dade, preço, quantidade produzida, margem de lucro e o aprendizado e hierarquia dos ofícios. No Brasil, a Constituição de 1824 determinou a abolição dessas cor-porações em razão das modificações sociais existentes na Europa, notadamente a Revolução Francesa. Por volta do fim do século XIX, surgiram sindicatos que se denominavam ligas operárias, com influência dos trab-alhadores estrangeiros que vieram prestar serviços no Brasil. Nessa época, os sindicatos eram essencialmente ligados à agricultura e à pecuária, sendo que em 1907 surge o primeiro sindicato urbano. Em 1930 foi criado o Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio que atri-buiu aos sindicatos funções de poder público. A Consti-tuição de 1937 possuía um artigo, copiado da ‘’Carta Del Lavoro’’italiana que dispunha que somente o sindicato legalmente reconhecido e posto sob o controle do es-tado têm o direito de representar toda a categoria dos trabalhadores ou dos empregadores.

Essa situação perdurou até o advento da Con-stituição Federal de 1988 que desvinculou definitiva-mente os sindicatos do Estado. O caput do art. 8º da Lei Maior estabelece que é livre a associação profissional ou sindical. O inciso II do mesmo artigo dispõe que é proi-bida a criação de mais de um sindicato, federação ou confederação na mesma base territorial, que não pode

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ser inferior a um município é a denominada unicidade sindical que será explicitada no item abaixo.3. A ORGANIZAÇÃO SINDICAL BRASILEIRA

3.1. Unicidade SindicalA existência da Convenção nº 87 da OIT (Or-

ganização Internacional do Trabalho) que preconiza o sistema da pluralidade sindical, ou seja, a possibilidade de livre criação de quantos forem os interessados, sem qualquer tipo de restrição, o sistema que vigora em nos-so país é o da unicidade sindical.

De acordo com o sistema sindical brasileiro, consagrado no inciso II do art. 8º da Constituição Fed-eral, inexiste a possibilidade da criação de mais de uma organização sindical representativa de categoria profis-sional ou econômica, na mesma base territorial, que não poderá ser inferior a um município. Assim, a Constitu-ição Federal de 1988 dispõe que a unicidade envolve a base territorial, impedindo a criação de vários sindicatos de uma mesma categoria. Além disso, ressaltamos que existem sindicatos representantes dos trabalhadores e sindicatos representantes dos empregadores ou patro-nais, como é o caso do SINDHORBS/MA. Em ambos os casos, somente é possível a existência de um sindicato representativo na mesma base territorial, que é defini-da pelo próprio sindicato. No caso do SINDHORBS/MA, verifica-se que sua base territorial é o Estado do Maran-hão, representando nele a categoria patronal em todos os seus ramos.

3.2. Criação e Registro de Sindicatos

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A personalidade jurídica dos sindicatos nasce a partir do seu registro no Cartório de Registro de Títulos e Documentos, mas só ganha personalidade jurídico-sin-dical com o registro no Ministério do Trabalho, pois so-mente este órgão tem condições de verificar a unicidade dos sindicatos na mesma base territorial. O registro no Ministério do Trabalho é feito apenas para fins cadas-trais e de verificação de unicidade sindical, sem qualquer interferência, intervenção ou autorização do Estado em relação às atividades do sindicato. O que prova, então, a representatividade do sindicato é a Certidão de Regis-tro Sindical expedida pelo Ministério do Trabalho e Em-prego, que antigamente era denominada Carta Sindical.

3.3. Conceito de Sindicato

Sindicato é a associação de pessoas que exer-cem atividades econômicas ou profissionais, visando à defesa dos interesses econômicos e individuais de seus membros.

Os sindicatos são pessoas jurídicas de direito privado, sendo vedada à interferência estatal em seu funcionamento, nos termos do art. 8º, inciso II da Con-stituição Federal.

3.4. Tipos de Sindicatos

a) Singulares – São aqueles que se enquadram no conceito acima descrito;

b) Federações – Agrupamento de no mínimo 05 (cinco) sindicatos. A constituição de uma federação


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só ocorre se houver deliberação em Assembléia da cat-egoria, em cada um dos sindicatos que a comporão;

c) Confederações – As federações, no mínimo 03 (três), podem se organizar em forma de confedera-ção, sendo que deverá também haver autorização por parte da categoria em Assembléia Geral realizada nas Federações;

d) Centrais Sindicais – Apesar de não serem previstas na legislação que trata da organização sindical, elas são reconhecidas como organismos de coordenação de entidades sindicais e possuem grande poder de mo-bilização. São organizadas em forma de associação civil e têm como exemplos a CUT, CGT e a Força Sindical.

3.5. Enquadramento Sindical O enquadramento sindical é a verificação

de qual sindicato representa determinada categoria econômica ou profissional, seja por parte dos emprega-dos, seja por parte dos empregadores. Antes do adven-to da Constituição Federal de 1988, o enquadramento era feito de acordo com as normas estabelecidas na CLT, em seus artigos 570 a 577. No entanto, tais dispositivos foram revogados, ficando a questão do enquadramen-to sindical de certa forma sem regulamentação. A atual liberdade de organização sindical não admite nenhum tipo de regulamentação legal para o enquadramento sindical, que deverá ocorrer por iniciativa autônoma dos empregados e empregadores, respeitado o princípio da representação por categorias econômicas e profissionais conexas.

A Constituição Federal de 1988 transformou o enquadramento sindical oficial em espontâneo. Em


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regra, o enquadramento do trabalhador decorre da atividade preponderante da empresa em que trabalha o empregado, verificada nos seus estatutos, mas há ex-ceções como é o caso das categorias diferenciadas, que possuem sindicatos específicos.

São exemplos de categorias diferenciadas: motorista quando trabalha na sua profissão dentro de uma empresa que não tenha, como atividade principal, o transporte; contadores, cujo empregador não tenha a contabilidade como atividade preponderante; classi-ficadores de produtos de origem vegetal; operadores de mesas telefônicas; vendedores de produtos farmacêuti-cos; secretárias; tratoristas (excetuados os rurais); vend-edores e viajantes do comércio.

4. RECEITAS DO SINDICATO

As fontes de receita de associações sindicais, de acordo com o art. 548 da CLT, são além das contribuições descritas abaixo, os bens e valores adquiridos, as rendas produzidas doações e legados, as multas e outras rendas eventuais.

A Constituição Federal de 1988 trouxe novas fontes de receita aos sindicatos como a contribuição as-sociativa ou mensalidade sindical, contribuição assisten-cial, contribuição confederativa e contribuição sindical.

4.1. Contribuição SindicalAnteriormente chamado de imposto sindical,

a contribuição sindical, vem disciplinada nos arts. 578 e seguintes da CLT. Trata-se de parcela devida por todos


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que participarem de determinada categoria profissional ou econômica, ou ainda de uma profissão liberal, em fa-vor do sindicato, ou, em caso de inexistência deste úl-timo, da Federação representativa da categoria ou pro-fissão ou ainda em caso de inexistência também de uma Federação seja de empregados ou de empregadores/patronal, essa contribuição continua sendo obrigatória sendo, portanto, neste caso, destinada à ‘’Conta Especial Emprego e Salário – CEF’’, que integra os recursos do FAT – Fundo de Amparo ao Trabalhador. O sindicato patronal SINDHORBS/MA, nos termos do registro na Coordena-ção de Registros Sindicais do MTE, é o legítimo repre-sentante da categoria econômica patronal em todos os seus ramos.

No caso das categorias de hotéis, restauran-tes, bares e similares situadas no estado do Maranhão, por exemplo, devem recolher a Contribuição Sindical Patronal que vence em 31 de janeiro de cada ano, em favor do SINDHORBS/MA – Sindicato de Hotéis, Restau-rantes, Bares e Similares do Maranhão, tal recolhimento independe de filiação no sindicato ou registro no SIND-HORBS/MA.

A Contribuição tem caráter tributário e é ob-rigatória, independente da vontade dos contribuintes. Ela é recolhida mediante GRCSU (Guia de Recolhimento da Contribuição Sindical Urbana), fornecida pelas enti-dades sindicais e poderá ser paga em qualquer institu-ição financeira até a data do vencimento, ou seja, 31 de janeiro de cada ano e após essa data somente nas agên-cias ou postos da CEF.


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O cálculo é baseado de acordo com os artigos 588 e 589 da CLT, 60% (sessenta por cento) para o sindi-cato singular (SINDHORBS/MA), 15% (quinze por cento) para a Federação (FNHRBS), 5% (cinco por cento) para CNC (Confederação Nacional do Comércio) e 20% (vinte por cento) são destinados ao FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador – conta especial de emprego e salário).

O atraso no pagamento sujeita o contribuinte a juros de 1% (um por cento) por mês ou fração de mês, correção monetária e multa. A multa será de 10% (dez por cento) para o primeiro mês de atraso, acrescida do percentual de 2% (dois por cento) por mês de atraso subseqüente ou fração de mês, de acordo com o dispos-to no art. 600 da CLT.

A importância do recolhimento da presente contribuição reside no fato de que ela foi instituída, a fim de atender os interesses das categorias. Além disso, o não pagamento pode impedir as empresas de partici-parem de licitações dos poderes públicos, municipal, estadual e federal. Ademais, os sindicatos podem pro-mover a cobrança judicial da contribuição em caso de inadimplência (art. 606 da CLT).

As empresas com especial gentileza encamin-harão a cópia da GRCSU (Guia de Recolhimento da Contribuição Sindical Urbana) ao SINDHORBS/MA, que poderá ser efetuado via fax ou correio aos cuidados da Secretaria do Sindicato no fone/fax (98) 3227-3461, endereço: Av. Colares Moreira, 444 loja 126B – Ed. Mon-umental – Renascença II – CEP: 65.075-441 – São Luís/


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Ma, email: [email protected].

4.2. Contribuição Confederativa

A contribuição confederativa é aquela instituí-da em Assembléia Geral e prevista no inciso IV do art. 8º da Constituição Federal, destinada a custear o sistema confederativo, visa auxiliar financeiramente a Confed-eração. Como já foi esclarecido que os sindicatos podem se organizar em federações e confederações. No caso do SINDHORBS/MA, faz parte da CNC (Confederação Nacio-nal do Comércio).

4.3. Contribuição Assistencial

É também conhecida como taxa de fortaleci-mento sindical e advém de cláusula constante de acordo, convenção coletiva ou sentença normativa e constitui uma obrigação por parte de empresa pertencente à cat-egoria em razão de custos despendidos para a conquista dos benefícios nas negociações coletivas.

4.4. Contribuição Associativa

É aquela paga apenas pelos associados ao sin-dicato, em via de regra por contraprestação a determi-nados serviços. Deve estar prevista no Estatuto das enti-dades sindicais.

5. ACORDOS E CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO

5.1. A importância das negociações coletivas


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No direito brasileiro existem dois tipos de con-tratos coletivos de trabalho: os acordos e as convenções coletivas. Ambos são formas de auto-composição das partes, ou seja, formas de soluções de conflitos surgidos entre as classes dos trabalhadores e patronal, referentes às condições de trabalho, sem a intervenção estatal.

5.2. Convenção Coletiva de Trabalho - CCT

Conforme disposto no art. 611 da CLT, ‘’Con-venção Coletiva é o acordo de caráter normativo pelo qual, dois ou mais sindicatos representativos de catego-rias econômicas e profissionais estipulam condições de trabalho aplicáveis no âmbito de suas respectivas repre-sentações, às relações individuais de trabalho’’.

As convenções devem possuir a designação das partes convenentes, categorias ou classes de trab-alhadores abrangidos, prazo de vigência da norma, as cláusulas acordadas, normas para eventuais conflitos e divergências, formas para prorrogação ou revisão do ajustado, penalidade em caso de descumprimento, con-forme estabelecido no art. 613 da CLT.

Tem legitimidade para celebrar convenção coletiva, os sindicatos, federações e confederações, de acordo com o art. 611 da CLT. No entanto, as federações somente têm legitimidade para as áreas onde não ex-istem sindicatos. Na falta da federação, as confedera-ções podem atuar.

Somente podem ser pactuadas as convenções


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coletivas mediante autorização dos interessados em As-sembléia Geral.

Após assinado o documento, no prazo de 08 (oito) dias, uma das partes convenentes deverá provi-denciar o depósito de uma via na Delegacia Regional.

5.3. Acordo Coletivo de Trabalho

O acordo coletivo de trabalho, via de regra, é celebrado entre um sindicato representante dos trabal-hadores e uma ou mais empresas. São reconhecidos pelo disposto no art. 7º, inciso XXVI da Constituição Federal.

Da mesma forma que na Convenção Coletiva, os acordos coletivos, em consonância com as normas do art. 613 da CLT devem possuir a designação das conveni-entes, a categoria ou classe de trabalhadores abrangidas, o prazo de vigência, as condições ajustadas, normas para a solução de eventuais conflitos, disposição para revisão ou outra alteração qualquer, direitos e deveres das par-tes e penalidades pelo descumprimento. Também, con-forme determina o art. 614, o acordo coletivo deve ser levado no prazo de 8 (oito) dias para registro no Ministé-rio do Trabalho. Em suma, as disposições arroladas para a hipótese de Convenção Coletiva são aplicáveis para o acordo, no que não for incompatível.

5.4. Dissídio Coletivo

Ocorre quando não é obtido êxito nas negocia-ções para a formalização de Acordo ou Convenção Cole-tiva de Trabalho.


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É o processo que vai dirimir os conflitos coleti-vos de trabalho, através de decisão do Poder Judiciário, criando novas condições de trabalho para determinada categoria ou interpretando norma jurídica. Quando é proferida a referida decisão por parte do Poder Judi-ciário Trabalhista, se cria o direito nesta decisão, substi-tuindo o acordo ou convenção anterior ou os que não chegaram a ser concretizado.

Os conflitos coletivos são classificados em econômicos e jurídicos. Os conflitos de caráter econômi-co são aqueles em que os trabalhadores reivindicam melhores condições de trabalho, principalmente refer-ente a salário. Os conflitos jurídicos ocorrem quando há divergência na interpretação ou aplicação de determi-nada norma jurídica.

A ação de dissídio coletivo é de competência originária dos Tribunais Regionais do Trabalho (Seção de Dissídios Coletivos, art. 2º da lei 7.701/88).

Os efeitos da sentença normativa proferida em dissídio coletivo abrangem todas as organizações sin-dicais que figuram como partes na ação. Além disso, a sentença pode ser estendida em relação a todos os em-pregados da mesma profissão, dos dissidentes de ma empresa ou a toda categoria profissional. Tal situação pode ocorrer por so-licitação dos empregadores, por solicitação do sindicato dos empregados, de acordo com de terminação do tri-bunal que proferiu a sentença ou por solicitação da Pro-curadoria do trabalho. 6. FUNÇÕES DO SINDICATO


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6.1. Função de Representação

Fundamentada no art. 513 da CLT, é uma das fun-ções principais do sindicato. É a possibilidade do sindica-to representar os interesses da categoria perante as au-toridades administrativas e judiciárias. Ex: possibilidade de impetrar Mandado de Segurança Coletivo, Interven-ções Políticas em Prol das Cooperativas.

6.2. Função Negocial

A função Negocial é a que se observa na prática das convenções e acordos coletivos de trabalho. O sindi-cato participa das negociações coletivas que irão culmi-nar com a concretização de normas coletivas aplicáveis à categoria.6.3. Função Assistencial

Compreende no caso dos sindicatos patronais, essencialmente, assessoria na área jurídica e econômica.

6.4. Função ArrecadatóriaCompreende a arrecadação das contribuições

descritas no item 4 desta cartilha. Assim tendo como referência as funções estabelecidas na legislação vigente e em seu estatuto social, o SINDHORBS-MA, busca im-plementar ações, a fim de defender os interesses da cat-egoria de hotéis, restaurantes, bares e similares.

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Regulamenta a atuação do Conselho de ética do SINDHORBS-MA, estabelece normas de conduta e disciplina para os filiados e dá

outras providências.

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CAPÍTULO IDOS OBJETIVOS

Art. 1º - O Código de ética tem por objetivo regulamen-tar a atuação do Conselho de ética do SINDHORBS-MA e estabelecer normas de conduta para os filiados do Sin-dicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares do Ma-ranhão – SINDHORBS-MA, e determinar as penalidades aplicáveis quando os mesmos infringirem quaisquer dis-positivos estatutários ou regimentais.

CAPÍTULO IIDOS PRINCÍPIOS ÉTICOS

Art. 2º - A dignidade, o decoro, o elo, a eficácia e a con-sciência dos princípios morais são fundamentos que de-vem nortear o filiado ao SINDHORBS-MA, seja no exer-cício de cargo que esteja investido na Entidade ou fora dele. Seus atos, comportamentos e atitudes deverão ser sempre direcionados para a preservação da honra e do bom nome da categoria e do SINDHORBS-MA.

Art. 3º - Constituem Princípios do Código de Ética e Dis-ciplina: a legalidade, a moralidade, o zelo e a supremacia dos interesses coletivos, a publicidade e a transparência.

Parágrafo único – A observância destes Princípios é ob-rigatória no exercício de todas as atividades formais e informais, relacionadas ao Sindicato e constitui condição de legitimidade dos atos praticados em todas as pro-jeções do mesmo.

Sindhorbs-Ma / Código de Ética

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Art. 4º - O Princípio da Legalidade justifica a necessidade da observância estrita dos aspectos formais e legais na prática dos atos de gestão, reconhecendo, desta forma, que as disposições estatutárias, regimentais e demais normas legais devem ser cumpridas rigorosamente.

§ 1º - Como resultado da observância deste Princípio, todos os atos que não atenderem às condições de le-galidade serão passiveis de anulação ou declaração de nulidade pela diretoria do SINDHORBS/MA em seus re-spectivos âmbitos.

§ 2º - A conduta, na prática de qualquer ato, deve re-speitar as decisões emanadas da diretor ia do SIND-HORBS/MA, cujo cumprimento é obrigatório, excluída a punibilidade quando comprovada a impossibilidade da execução destas decisões ou sua ilegalidade.

Art. 5º - Somente a o Princípio da Legalidade não é su-ficiente para delimitar os parâmetros de conduta dos filiados, pois quando uma ação não é manifestadamente ilegal, deve-se sempre observar a moralidade da mesma.

Parágrafo Único – O filiado ao SINDHORBS/MA não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua con-duta. Assim, não terá que decidir somente entre legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconve-niente, o oportuno e o inoportuno, mas, principalmente entre o honesto e o desonesto. Deverá nortear-se pelos princípios da legalidade e da moralidade.


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Art. 6º - Os atos praticados no exercício das atividades relacionadas ao Sindicato devem observar o zelo e a dil-igência pelo patrimônio e pelo prestígio desta Institu-ição, bem como pelo resguardo dos interesses coletivos dos filiados.

Art. 7º - A conduta do filiado para com a categoria e os colegas deve pautar-se em razão de consideração, apre-ço, solidariedade e harmonia.

Art. 8º - A transparência nos atos praticados é essen-cial para o fortalecimento e crédito da Entidade perante os filiados. Os atos e decisões tomados pelos represent-antes sindicais serão publicados em meio próprio de co-municação e ficarão à disposição de qualquer filiado que os queira analisar.

Parágrafo Único – A publicidade ocorrerá com a publica-ção dos atos e decisões em meio próprio de comunica-ção.

CAPÍTULO IIIDOS DEVERES

Art. 9º - São deveres de todos os filiados ao SINDHORBS/MA:

I – exercer suas funções e atividades profissionais com zelo, diligência e honestidade, observada a legislação vi-gente e resguardados os interesses da Instituição e de


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seus filiados;II – Inteirar-se de todos os fatos e circunstâncias e tomar atitudes e decisões relativas a qualquer caso;III – orientar e informar os filiados e dirigentes sindicais com presteza e clareza, observando o sigilo sobre infor-mações confidenciais de interesse da categoria;IV – no caso de renúncia ou destituição das suas funções, zelar para que os interesses da categoria e da Instituição não sejam prejudicados;V – se substituído em suas funções, informar aos demais dirigentes e ao seu substituto a respeito de todos os fa-tos cujo conhecimento seja necessário ao bom desem-penho das suas funções;VI – indenizar prejuízo que causar, por culpa ou dolo;VII – tratar com respeito e urbanidade todos os colegas, funcionários da entidade e pessoas que mantenham qualquer tipo de atividade relacionada ao SINDHORBS/MA;VIII – zelar pelo prestígio da categoria, pela dignidade e pelo aperfeiçoamento da Instituição;IX – manter o decoro quando participar de qualquer atividade promovida pelo SINDHORBS/MA ou a ela re-lacionada;X – participar com pontualidade e assiduidade dos even-tos para os quais foi eleito, convidado ou convocado, de todas as assembléias, convenções e demais reuniões do Sindicato, exceto quando comprovada a impossibilidade por motivos alheios à sua vontade;XI – divulgar e informar a todos os filiados ao SIND-HORBS/MA sobre a existência deste Código de ética, es-


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timulando o seu integral cumprimento, e;XII – ressarcir ao SINDHORBS/MA os valores recebidos a qualquer título, bem como eventuais despesas realiza-das pela Entidade, em virtude de ausências ou regresso antecipado nos eventos para os quais foi eleito ou con-vocado oficialmente.

CAPITULO IVDAS PROIBIÇÕES

Art. 10º - No exercício de quaisquer atividades formais ou informais relacionadas ao Sindicato é vedado aos di-rigentes e filiados: I – solicitar, provocar ou sugerir publicidade que importe em propaganda pessoal;II – exercer as suas funções quando impedido, ou facili-tar o seu exercício aos não habilitados ou impedidos;III – concorrer para a realização de ato ilegal;IV – prejudicar, culposa ou dolosamente, interesse con-fiado a seu patrocínio;V – recusar-se de forma injustificada, à prestação de contas;VI – exercer atividades ou ligar seu nome a atividades que tenham finalidades ilícitas;VII – iludir, tentar iludir contra a boa fé dos filiados e di-rigentes desta instituição e ainda de terceiros que man-tenha algum tipo de relacionamento profissional com o sindicato;VIII – não cumprir, no prazo estabelecido, decisão de órgãos deliberativos;


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IX – utilizar recursos humanos, materiais, logísticos ou informações privilegiadas, em benefício próprio ou de terceiro, obtidos em razão do cargo ou atribuições que exerça no Sindicato;X – pleitear, solicitar, provocar, sugerir ou receber vanta-gens ilícitas de qualquer espécie, para si ou para outrem, em razão de cargo que ocupe no Sindicato ou atribuições que os mesmos deleguem;XI – tratar com falta de urbanidade e/ou prejudicar de-liberadamente a reputação de colegas, dirigentes e fun-cionários da entidade e terceiros que mantenham qual-quer tipo de relação com o SINDHORBS/MA;XII – alterar, deturpar o teor de documentos que deva encaminhar ou divulgar;XIII – comportar-se de maneira a prejudicar o bom des-empenho dos trabalhos, reuniões e assembléias do Sin-dicato, bem como ingerir bebidas alcoólicas e assemel-hados durante reuniões;XIV – descumprir qualquer dispositivo estatutário ou regimental;XV – ausentar-se antes do final dos eventos para os quais foi convocado oficialmente, sem justificativa expressa perante a mesa diretora do evento;XVI – falsificar ou dissimular documentos;XVII – promover ato no sentido de quebrar a unidade sindical do SINDHORBS/MA.

CAPÍTULO VDAS INFRAÇÕES E PENALIDADES DISCIPLINARES


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Art. 11º - A transgressão ao disposto no presente códi-go constitui infração disciplinar, sujeita à aplicação das seguintes penalidades de acordo com a gravidade das faltas cometidas:

I – advertência;II – censura pública, por meio de home Page e/ou jornal do SINDHORBS/MA, entre outros;III – suspensão, por no máximo 60 dias;IV – destituição e;V – expulsão do Sindicato, pelo prazo de 05 (cinco) anos;

§1º - Na aplicação das penalidades serão levadas em con-ta a natureza e a gravidade da infração, as circunstâncias agravantes e atenuantes bem como os antecedentes dis-ciplinares do representado.

I – São consideradas atenuantes:a) Ausência de punição anterior;b) Prestação de relevantes serviços ao SINDHORBS/MA;II – São consideradas agravantes:a) Existência de punição anterior;b) O concurso de mais de uma pessoa.

§ 2º - As responsabilidades dos membros de todas as projeções do Sindicato não cessam com o fim do man-dato.

Art. 12º - As penalidades serão estipuladas com base


nos seguintes critérios:I – extensão do dano patrimonial causado ao SIND-HORBS/MA;II – prejuízo à imagem do SINDHORBS/MA;III – número de dispositivos contrariados.

Art. 13º - Compete originalmente ao Conselho de Ética a apuração e o julgamento das questões relacionadas à transgressão de preceitos contidos neste código, exa-rando, ao final, relatório contendo parecer sobre aplica-ção, ou não, de penalidade.

I – a aplicação das penalidades previstas no Art. 11º cab-erá ao Conselho de ética;II – para aplicação das penalidades previstas no Art. 11º os autos serão remetidos de ofício ao Plenário da AGO.

CAPÍTULO VIDA APURAÇÃO E JULGAMENTO DAS INFRAÇÕES DISCI-

PLINARES

Art. 14º - A abertura de processo disciplinar terá início, de ofício, mediante representação de qualquer filiado, vedado anonimato.Parágrafo único – A representação a que se refere o ca-put deste artigo deve ser necessariamente, apresentada por escrito a qualquer dos membros do Conselho de Ética, o qual deverá remetê-la, imediatamente ao presi-dente, que dará conhecimento aos demais Membros e providenciará a distribuição a um relator.

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Art. 15º - Ao representado será garantido o contraditório e o amplo direito de defesa.

Art. 16º - Aberto o processo disciplinar, será observado o seguinte procedimento:I – o relator notificará – com cópia da representação – o representado, que terá o prazo de 10 (dez) dias contados a partir do recebimento da notificação para apresenta-ção de defesa prévia;II – a defesa prévia deverá estar acompanhada de to-das as provas documentais que dispuser, e rol de teste-munhas a serem ouvidas, com limite de 03 (três) teste-munhas;III – apresentada ou não a defesa, o relator submeterá a representação ao Conselho, que apreciará de imediato, proferindo decisão quando a questão de mérito for uni-camente de direito, ou, sendo de direito e de fato, não houver necessidade de produzir novas provas;IV – decidindo o Conselho pelo prosseguimento da in-strução, o relator notificará as partes para especificação de provas;V – encerrada a instrução, serão intimadas as partes para que apresentem suas razões finais por escrito, no prazo de 15 (quinze) dias;VI – o Conselho de Ética terá prazo de 30 (trinta) dias contados a partir do término da instrução para proferir decisão;VII – proferida a decisão, o presidente do Conselho de Ética notificará as partes imediatamente e por escrito de seu inteiro teor.

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Art. 17º - Instaurado o procedimento com a devida no-tificação do denunciado, poderá o Conselho determinar seu afastamento preventivo por 30 (trinta) dias.

Art. 18º - Da decisão proferida pelo Conselho de Ética, caberá recurso no prazo de 10 (dez) dias a contar da data de recebimento da notificação.

§ 1º O recurso deverá ser dirigido ao presidente do Con-selho de Ética;

a) Os recursos referentes às infrações alcançadas com penalidades previstas no Art. 11º serão recebidos, com efeito, apenas devolutivo e o Conselho terá 30 (trinta) dias de prazo para proferir decisão;b) Os recursos referentes às infrações alcançadas com penalidades previstas no Art. 11º serão recebidos pelo presidente do Conselho de Ética, com efeito de-volutivo e suspensivo, o qual encaminhará de ofício à plenária da AGO.

Art. 19º - Em caso de revelia ou necessidade, o Conselho de Ética indicará um filiado que atuará na condição de defensor dativo.

Art. 20º - O membro do Conselho de Ética estará impe-dido de atuar quando o processo disciplinar for de seu interesse ou possuir relação de amizade íntima com uma das partes – representante ou representado.

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Art. 21º - No caso de afastamento, impedimento ou sus-pensão do Membro do Conselho de Ética, em razão do disposto no Art. 20º ou por qualquer outro motivo, de-verá obrigatoriamente ser convocado o suplente.

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 22º - As disposições contidas neste Código serão ob-jeto de revisão obrigatória na próxima Assembléia Geral Ordinária.

Art. 23º - Os casos omissos serão resolvidos e regula-mentados pela Assembléia Geral Ordinária.

Art. 24º - Este Código entrar em vigor na data da sua publicação.

Apoio:

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Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares do ... do associado.pdf · 07 Sindhorbs-Ma / Manual de Práticas Sindicais 1. O SINDHORBS/MA Há 70 anos era criado um Sindicato