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GRATUÍTO PARA SÍNDICOS DE EDIFÍCIOS edição 249 A B R I L 2012 25.000 EXEMPLARES I n d i s p e n s á v e l GRATUÍTO PARA SÍNDICOS DE EDIFÍCIOS Foto: A/SN Caio Castanho MANUTENÇÃO FACHADAS Pags. 06 e 07 A estação das chuvas está chegando ao fim. Os meses mais secos são ideais para que a manu- tenção da fachada não dê prejuízo.

Síndico News

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Jornal mensal distribuído aos síndicos de condomínios

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G R AT U Í TO PA R A S Í N D I C O S D E E D I F Í C I O S

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MANUTENÇÃOFACHADAS

Pags. 06 e 07

A estação das chuvas está chegando ao fi m. Os meses mais secos são ideais para que a manu-tenção da fachada não dê prejuízo.

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Rua Domingos de Morais, 1794 - Cj. 13Vila Mariana - 04010-200 - São Paulo - SP

PABX: (11) 5573-0333

SANTA LUIZA EDITORA LTDAEmpresa autorizada para uso

da marca Síndico News

Tiragem - 25.000 exemplaresDistribuição - Gratuita para síndicode condomíniosDirigido a - condomínios residenciaise comerciais, administradoras, hotéis, shoppings, construtoras.Público leitor - síndicos, zeladores,conselheiros, administradores, constru-tores, prestadores de serviços em geral.Periodicidade - mensalÁrea de distribuição - Capital de S Paulo, Santo André, Maúa, S. Caetano do Sul, S. Bernardo do Campo, Diadema.

Jornalista Responsável:Caio Girardi - MTB 39543Diagramação, Composição:Santa Luiza Editora LtdaO Jornal Síndico News é impressona Plural Editora e Gráfi ca Ltda

Outras Praças de Publicações Associadas:J. Pessoa - PB.............. (83) 3219.0000Diretor:............................. Inaldo DantasRecife - PE.................... (81) 3221.9083Diretor:............................. Inaldo DantasNatal - RN...................... (84) 3223.5593Diretor:............................. Inaldo DantasS. J. do Rio Preto - SP..... (17) 9708.2506Diretor:..........................Hércules GarciaFortaleza - CE............... (85) 3254.7415Diretor:............................. Inaldo DantasBrasília - DF.................. (61) 3226.8810J.Síndico..............(Fundação: Abril/84)Diretor:..............................Vicente Vecci

Proibida a reprodução total ou parcial semprévia autorização por escrito da SantaLuiza Editora.A Santa Luiza Editora não se responsabiliza por conceitos ou idéias emitidos em artigos ou matérias pagas ou assinadas e não expressa, necessariamente a opinião da Editora.A Santa Luiza Editora não se responsabiliza pelos serviços e produtos oferecidos pelos anunciantes.A Santa Luiza Editora tem o direito denão editar publicidade sem fundamentarmotivação de recusa.

I n d i s p e n s á v e l EDITORIAL

www.sindiconews.com.br02 Abril / 2012

JURÍDICO

DISTRIBUIÇÃO

A auto administração, atualmente, é impraticável. Economicamente, porque requer o trabalho de um contador e de um advogado, no mí-nimo, que acaba saindo mais caro que o valor de uma taxa de admi-nistração. E tecnicamente, porque o trabalho, necessário para uma boa e competente administração, envolve conhecimentos de várias áreas e o atendimento a inúmeras normas e exigências, tanto fi scais quanto trabalhistas e até mesmo de medicina do trabalho.

A importância do trabalho da administradora de condomíniosO problema é que os condôminos não dão o valor que deveriam dar ao trabalho das administradoras, o que provavelmente se deve ao des-conhecimento de todas as atividades necessárias a um bom desempenho.Inicia-se com a orientação ao síndi-co, a convocação de assembléias, a participação nelas, normalmente a elaboração das atas, o registro no Cartório e a sua distribuição.Há ainda a emissão dos boletos de cobrança, a baixa dos pagamen-tos, a cobrança dos inadimplentes, o controle de despesas, a cotação para obras e por aí em diante.Sem contar na obrigação de emissão da NFTS (nota fi scal de tomador de serviço), na retenção do ISS (imposto sobre serviços) na fonte, brigada de incêndio, CIPA, PPRA, vistoria do para--raios, recarga dos extintores, limpeza da caixa d'água e desinsetização, contratação de funcionários, etc.À administradora cabe notifi car os condôminos que descumprem as normas da convenção ou do regula-

mento interno, intermediar os confl i-tos e também o relacionamento entre condôminos, síndico e funcionários.A administradora também elabora os balancetes mensais, com os docu-mentos comprobatórios das despesas do condomínio e os envia aos conse-lheiros. Posteriormente, responde às dúvidas e observações do conselho.O resumo desses balancetes é entregue aos condôminos e, geralmente, é im-presso no próprio boleto de cobrança. Esses balancetes são elaborados, em sua grande maioria, em programas específi cos vendidos por empresas de software, que as administradoras pagam a sua compra e mensalmente a manutenção. Custam caro e não aceitam alterações, a não ser que se-jam encomendadas e pagas.É preciso que os condôminos en-tendam isso, porque é comum, nas assembleias, pedirem para colocar mais uma coluna, alterar o demons-trativo, colocar os pagamentos dos condôminos na ordem numérica ou alfabética e não cronologicamente

pelos pagamentos.Por outro lado, os condôminos e princi-palmente os síndicos devem ser orien-tados a não escolher a administradora pelo preço, mas sim pela honestidade e competência. Todo trabalho deve ser remunerado e quem trabalha bem, tem que receber à altura.Com certeza, ninguém escolhe o médico porque cobra menos, mas sim porque a saúde é importante.A administração de um condomínio não é menos importante, porque qualquer erro poderá resultar em graves consequências, principal-mente fi nanceiras.Outro ponto importante a salientar é que a taxa de administração é a re-muneração pelos serviços de admi-nistração. Não envolve a elaboração ou alteração de convenções condo-miniais e de regulamentos internos, nem os honorários advocatícios.

Daphnis Citti de Lauro, Advogado, é autor do livro “Condomínio:

Conheça seus Problemas”[email protected]

Nosso Síndico News - aliás vosso Sín-dico News - é um jornal segmentado, com informações importantíssimas para a administração de condomínios. Mesmo tendo um público direcio-nado - e muito qualifi cado - somos parte do universo jornalístico brasi-leiro. Por pertencermos a esse fas-cinante mundo, prestaremos nossa homenagem a um dos maiores jor-nalistas que este país já teve, e que faleceu no último dia 27 de marco, aos 88 anos, Millôr Fernandes. Correção, Millôr não foi apenas um mestre do jornalismo. O carioca foi referência também como escritor, desenhista, humorista e tradutor. Genial era quando misturava seus

dons, principalmente em suas crônicas humorísticas. Gostaria de compartilhar um delas: O Brasil - Descrição Física e Política "O Brasil é um país maior do que os menores e menor do que os maio-res. É um país grande porque, me-dida sua extensão, verifi ca-se que não é pequeno. Divide-se em três zonas climáticas absolutamente distintas: a primeira, a segunda e a terceira. Sendo que a segunda fi ca entre a primeira e a terceira. As mon-tanhas são consideravelmente mais altas do que as planícies, estando sempre acima do nível do mar. Há muitas diferenças entre as várias regiões geográfi cas do país, mas a

mais importante é a principal. Na agricultura faz-se exclusivamente o cultivo de produtos vegetais en-quanto na pecuária especializa-se na criação de gado. A população é toda baseada no elemento humano sen-do que as pessoas não nascidas no país são, sem exceção, estrangeiros. Na indústria fabricam-se produtos industriais, sobretudo iguais e se-melhantes, sem deixar-se de lado os diferentes. No campo da explo-ração dos minérios, o país tem uma posição só inferior aos que lhe estão acima, sendo, porém, muito maior produtor do que todos os países que não atingiram o seu nível. Pode-se mesmo dizer que, exce-

tuando-se seus concorrentes, é o único produtor de minérios no mundo inteiro. Tão privilegiada é hoje, enfi m, a situação do país, que os cientistas procuram apenas descobrir o que não está descober-to, deixando para a indústria tudo o que já foi aprovado como indus-trializável e para o comércio tudo o que é vendável. Na arte também não há ciência, reservando-se esta atividade ex-clusivamente para os artistas. Quanto aos escritores são recruta-dos, geralmente, entre os intelec-tuais. É, enfi m, o País do Futuro, sendo que este se aproxima a cada dia que passa.

Pensamento do mês: “Acredite que é maior do que as suas difi culdades, porque de fato o é” Norman V. Peale

Page 3: Síndico News

www.sindiconews.com.br 03Abril / 2012

TERCEIRIZAÇÃO Como melhorar a segurança do seu condomínio (pelo menor custo possível)

CONDOMÍNIO - DESPESAS CON-DOMINIAIS - MULTA - INFRAÇÃO - PREVALÊNCIA DA CONVENÇÃO CONDOMINIAL - ALTERAÇÃO DO CRITÉRIO QUANTITATIVO DA MULTA PELO REGIMENTO IN-TERNO - MAIORIA QUALIFICA-DA E INTENÇÃO EXPRESSA DE ALTERAR A CONVENÇÃO - AU-SÊNCIA - RECONHECIMENTO Constando da Convenção de Con-domínio que suas disposições so-mente podem ser modifi cadas mediante voto de dois terços de todos os condôminos e em Assem-bleia Geral Extraordinária designa-da para este fi m, não pode sobre elas se sobrepor o Regimento In-terno, ainda que este também te-nha sido aprovado nos mesmos termos, mas não com o fi to de mo-difi car a Convenção. IIº TAC/SP - Ap. c/ Rev. 670.230-00/5 - 7ª Câm. - Rel. Juiz MIGUEL CUCINELLI - J. 12.8.2003.

CONDOMÍNIO. ÁREA COMUM. PRESCRIÇÃO. BOA-FÉ. Área destinada a corredor, que per-deu sua fi nalidade com a alteração do projeto e veio a ser ocupada com exclusividade por alguns con-dôminos, com a concordância dos demais. Consolidada a situação há

mais de vinte anos sobre área não indispensável à existência do con-domínio, é de ser mantido o statu quo. Aplicação do princípio da boa--fé (suppressio). Recurso conhecido e provido. RESP 214680/SP, DJ 16/11/1999, Relator(a) Min. RUY ROSADO DE AGUIAR, STJ T4 - QUARTA TURMA.

CONDOMÍNIO - DESPESAS CON-DOMINIAIS - REPETIÇÃO DE INDÉBITO - ASSEMBLÉIA ANU-LADA - ENRIQUECIMENTO INDE-VIDO OU SEM CAUSA DE QUEM RECEBEU - INOCORRÊNCIA - INADMISSIBILIDADE Não há lugar para a repetição em favor de quem pagou, se não houver um enriquecimento indevido ou sem causa de quem recebeu. Daí que, se o condomí-nio arrecadou valores dos condô-minos e os destinou à aquisição do que fora em assembleias pre-visto, não enriqueceu indevida-mente, não estando obrigado a repetir, mesmo se anulada a de-liberação assemblear. O que ins-pira a repetição é a eqüidade ou a justiça do caso dado, cuja falta torna indevida aquela, ainda que venha a se tornar indevido o pagamento. E não há eqüida-de na repetição do que foi pago à simples conta da anulação das assembleias que o deliberaram, se o condômino que a persegue, embora afirmando ter tantas e antanhas restrições contra o pa-gamento que efetuou, àquelas faltou, ademais pagando antes por comodidade, do que por te-mer demanda de cobrança. IIº TAC/SP - Ap. c/ Rev. 690.722-00/0 - 12ª Câm. - Rel. Juiz PALMA BISSON - J. 7.8.2003

JURISPRUDÊNCIA

São raras as semanas que passam sem notícias de invasão ou de ar-rastão em condomínios. Por mais equipamentos que sejam instala-dos, tipo CFTV, cerca eletrifi cada, sensores, etc., os bandidos não se intimidam, e fazem suas tentativas, confi ando que o porteiro é desaten-to e que as imagens não são grava-das. Mas uma coisa é certa: os alvos são previamente estudados, e são escolhidos aqueles cujas chances de sucesso são maiores. Existem con-domínios que gastam quase R$ 150 mil por ano mantendo um posto 24 horas de portaria na calçada, como uma forma de desestimular possí-veis invasões. É uma estratégia efi -ciente, porém, de custo muito alto, talvez desnecessário. Entendo que, com 6 meses desse custo, o condo-mínio pode blindar sua guarita, e dotá-la de todos os requisitos bá-sicos para torná-la uma espécie de “bunker”, onde o porteiro se senti-rá seguro o sufi ciente para recusar abrir a porta, mesmo sob ameaça, e acionar os alarmes e a polícia sem receio de ter sua “célula de seguran-ça” invadida. Além da blindagem da guarita, o condomínio precisa pro-teger as grades e muros que circun-dam a propriedade, utilizando-se de cerca eletrifi cada ou sensores in-fravermelhos. Esses sensores sobre muros e grades tem dupla fi nalida-de: desestimular invasões e, avisar o porteiro de que está havendo uma invasão. É indispensável que se faça uma verifi cação diária sobre o funcionamento desses equipa-mentos, testando-os para o disparo do alarme. A guarita blindada deve estar provida de uma central de alarme, onde estão conectados to-dos os sensores periféricos, o botão de pânico, o alerta vigia, etc. Essa central de alarme também tem

dupla fi nalidade: alertar o porteiro de que algo errado está ocorrendo, e alertar o serviço 24 horas de mo-nitoramento, que ligará para o con-domínio para pedir senha. Em não sentindo fi rmeza de que está tudo bem, chamam a polícia. Os porteiros e zelador que trabalharão com gua-rita blindada devem receber treina-mento diferenciado. Eles precisam entender que foram colocados den-tro de uma célula de sobrevivência, com o conforto do ar condicionado, banheiro próprio, fi ltro d’água, etc, justamente para manterem a porta trancada tempo integral. Além das funções usuais de portaria, eles são responsáveis pela integridade física dos moradores do edifício. Apenas um exemplo: todo veículo que en-tra deve ter seu condutor e demais ocupantes identifi cados. Se não for

possível fazer isso no portão, o por-teiro deve acompanhá-los atenta-mente pelo CFTV da garagem, e até consultá-los pelo interfone quando houver um acompanhante desco-nhecido. O sucesso do esquema de segurança acima descrito exige pro-fi ssionais treinados, e exige super-visão frequente e contínua. Existem raras empresas de terceirização que, além de proporcionar supervisão diurna e noturna, também propor-cionam serviços de monitoramento e de assistência técnica gratuitos para os condomínios clientes. São empre-sas focadas em atingir a excelência na qualidade dos serviços, buscando atender as expectativas dos clientes e fi delizá-los no longo prazo.

Etore A. [email protected]

Page 4: Síndico News

www.sindiconews.com.br04 Abril / 2012

SINDICO NEWS RESPONDE

INADIMPLÊNCIASr. Inaldo, sou síndica de um prédio em Moema e também somos fi liados à Secovi. Li no seu artigo uma dúvida de inadimplência. Agora tem uma lei que podemos mandar para cartório e protestar só em São-Paulo. O Sr Tem essa lei? Onde posso pegar ? Minha administra-dora não conhece e tenho aqui devedores.R: Sim, existe, é a LEI Nº 13.160 DE 21 DE JULHO DE 2008.Artigo 1º - Passam a vigorar com a seguinte redação os itens 7 e 8 das Notas Explicativas da Tabela IV - Dos Tabelionatos de Protesto de Tí-tulos da Lei nº 11.331, de 26 de de-zembro de 2002, que dispõe sobre os emolumentos relativos aos atos praticados pelos serviços notariais e de registro, em face das disposi-ções da Lei federal nº 10.169, de 29 de dezembro de 2000:I - o item 7:“7 - Havendo interesse da adminis-tração pública federal, estadual ou municipal, os tabelionatos de pro-testo de títulos e de outros docu-mentos de dívida fi cam obrigados a recepcionar para protesto comum ou falimentar, as certidões de dí-vida ativa, devidamente inscrita, independentemente de prévio de-pósito dos emolumentos, custas, contribuições e de qualquer outra despesa, cujos valores serão pagos na forma prevista no item 6, bem como o crédito decorrente de alu-guel e de seus encargos, desde que

provado por contrato escrito, e ainda o crédito do condomínio, decorrente das quotas de rateio de despesas e da aplicação de multas, na forma da lei ou convenção de condomínio, de-vidas pelo condômino ou possuidor da unidade. O protesto poderá ser tirado, além do devedor principal, contra qualquer dos co-devedores, constantes do documento, inclusive fi adores, desde que solicitado pelo apresentante.” (NR).

DATASOlá, queria uma ajuda um pouco urgente. O síndico mar-cou uma assembleia no do-mingo de Páscoa, que quase ninguém vai! Todas reuniões são assim. Dia das mães, num domingo 10 da manha. Tem como eu fazer alguma coisa? Quase ninguém vai. Tinha di-nheiro em caixa, ele fez refor-ma na portaria e não termi-nou. Ele é construtor e ele que fez a obra! Toda reunião pedi-mos um lazer para as crianças mas não faz ele fala que vai fazer e nada. Estou aqui à cin-co anos e não vejo nadinha! entrada sem iluminação, mui-tas coisas erradas. Então ele vai e marca num domingo de Páscoa, dez hora da manha.R: Não há nenhum impedimento legal do síndico em convocar as-sembleias nos domingos, ou em qualquer outro dia.Porém, como ele usa destas ferra-mentas para diminuir a participa-ção dos condôminos (o normal é o síndico incentivar isso), a saída que resta para vocês é convocarem uma assembleia extraordinária por con-dôminos, onde para tal, exige-se a assinatura de ¼ (no mínimo) dos condôminos.Assim, vocês, uma vez conseguindo

este número de condôminos, pode-rão convocar a reunião para o dia que bem entenderem (respeitando o pra-zo mínimo previsto em convenção), com a pauta que bem entenderem, inclusive aquelas que já constem no edital por ele convocado.

ALTERAÇÃO DE FACHADAÉ permitido a colocação de ar condicionado no prisma inter-no do edifício (prisma de forma quadrada, com cerca de 2,5 m por 2,5 m)? A pergunta deve-se ao elevado nível de calor e ruído face a proximidade das janelas. A Convenção do Condomínio nada informa sobre o caso.. R: É possível que sua convenção não trate quanto a instalação do apare-lho de ar condicionado neste espaço (o prisma). Porém, ela deve conter uma cláusula que proíba a altera-ção da fachada, e instalação de ar condicionado, é sim, tratada como alteração de fachada. No silêncio da Convenção, prevalece o que deter-mina o Código Civil:Art. 1.336. São deveres do condô-mino:I - Contribuir para as despesas do condomínio, na proporção de suas frações ideais; salvo disposição em contrário na convenção;II - não realizar obras que compro-metam a segurança da edifi cação;III - não alterar a forma e a cor da fachada, das partes e esquadrias externas;IV - dar às suas partes a mesma des-tinação que tem a edifi cação, e não as utilizar de maneira prejudicial ao sossego, salubridade e segurança dos possuidores, ou aos bons costumes.

Inaldo Dantas - AdvogadoAdministrador de Condomínio -

Presidente do Secovi - PBe-mail: [email protected]

Síndico que não multa Destituição (I)

ADMINISTRATIVO

Morador que produz barulho ou ruídos, diariamente, arrastando cadeiras, batendo portas e gavetas, andando de sapatos com solados/saltos barulhentos e com pisadas fortes, deixando cair muitos obje-tos no chão, ou que ainda utilizam furadeiras e dão marteladas no piso e paredes, sem procurar saber se os vizinhos laterais, ou do andar de baixo, serão incomodados, ou sem que haja acordo para o respectivo evento, está sujeito a responder por PRÁTICA DE ATO ILÍCITO e ser obrigado a pagar INDENIZAÇÃO aos “lesados”. Dispõe assim o Código Civi: “ Art. 186 - Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negli-gência ou imprudência, violar di-reito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito”. O apartamento é uma propriedade garantida constitucio-nalmente e tem sua função social, a qual é declaradamente inviolá-vel (Art. 5º, “caput” e incisos XXII e XXIII, da Constituição Federal). Se o som abusivo do barulho ou ruído invade a propriedade alheia, viola o sossego (art. 1.336, IV, do C. Civil), o morador lesado não está obriga-do a suportar os atos danosos à sua saúde (funções orgânicas físicas ou mentais em estado normal). O sossego não tem horário para ser

violado. O uso abusivo dos barulhos e ruídos no condomínio, atingindo um ou mais moradores, deve ser combatido imediatamente pelo síndico, cujas atribuições lhe foram outorgadas em assembleia geral, para agir em cumprimento da Con-venção de Condomínio e do Regi-mento Interno. O síndico que alega não ter a obrigação de advertir ou multar o morador barulhento, por causa de um só reclamante, esta-rá cometendo também ato ilícito, como omisso. O que é pior, o síndico omisso transfere para o condomínio inteiro a responsabilidade de inde-nizar o condômino ou inquilino que estiver sofrendo os danos morais. Pela omissão do síndico, os bons condôminos terão que pagar, junto com o infrator, ou por este, a inde-nização que a justiça condenar em favor do morador, lesado ou ofendi-do. Por outro lado, essa omissão do síndico é uma grave irregularidade e por causa dela poderá ser destitu-ído, judicialmente, bastando uma simples ação judicial, com base no art. 1.349, do Código Civil. - Conti-nua na próxima edição.

Róberson Chrispim Valle Advogado, especialista

em condomínio [email protected]

Page 5: Síndico News

www.sindiconews.com.br 05Abril / 2012

Salário Contribuição (R$) ............................................AlíquotaAté R$ 1.174,86............................................................................. 8 %De R$ 1.174,87 até R$ 1.958,10 .................................................. 9 %De R$ 1.958,11 até R$ 3.916,20................................................11 %20% sobre a folha, como parcela do condomínio 2% sobre a folha, como seguro de acidente de trabalho (veri car de acordo com o fator FAP de cada condomínio) 4,5% sobre a folha, contribuiçãode terceiros (Sesc, Senai, etc)

Zeladores .........................................................................R$ 878,70Porteiro, Vigia, Garagista, e Manobristas................................R$ 841,73Cabineiro ou Ascensorista ...............................................R$ 841,73 Faxineiro e demais ...........................................................R$ 804,75Acúmulo de cargo ..................................................................... 20%Adicional noturno ...................................................................... 20%Horas extras .............................................................................. 50%Folgas trabalhadas e feriados ................................................. 100%Cesta Básica ....................................................................R$ 130,00

Rendimento % Parc. DeduzirAté R$ 1.637,11 ............................................. isento De R$ 1.637,12 até R$ 2.453,50.................... 7,5% ......... R$122,78De R$ 2.453,51 até R$ 3.271,38.................. 15,0% ......... R$306,08De R$ 3.271,39 até R$ 4.087,65.................. 22,5% ......... R$552,15Acima de R$ 4.087,65 ................................ 27,5% .......... R$756,53Abatimento por dependente: .............................................. R$164,56 Salário Família à partir de 01/01/2012

Até R$ 608,80 = R$ 31,22 por cotaAcima de R$ 608,81 Até R$ 915,05 = R$ 22,00 por cotaA cota do salário familia é paga para cada lho menor de 14 anos

- - - - - -

Admissão/Demissão • Comunicar ao Ministério do Trabalho até o dia 07 do mês seguinteRecolhimento do INSS conforme tabela ao lado: • Todo dia 20 do mês subseqüente.Recolhimento do FGTS, 8,0% sobre a folha de pagamento: • Até o dia 7 de cada mês, ou no dia útil anterior.Recolhimento do PIS, 1% sobre a folha de pagamento: • Até o dia 20, sem multa.• Após, multa de mora de 0,33% ao dia, limitado até 20%.Recolher à Receita Federal o Imposto de Renda.Recolher à Prefeitura Municipal ISS sobre Serviços Prestados. Reajuste de 8,75% com vigência a partir de 1o de outubro/11 até 30/09/12.

INDICADOR ECONÔMICO

PISO SALARIAL

INSS

OBRIGAÇÕES

MESES SALÁRIO INFLAÇÃO TR POUPANÇA Abril R$545,00 0,45% 0,0369%Maio R$545,00 0,43% 0,1570%Junho R$545,00 -0,18% 0,1114%Julho R$545,00 -0,12% 0,1229%Agosto R$545,00 0,44% 0,2076%Setembro R$545,00 0,65% 0,1003%Outubro R$545,00 0,53% 0,0620%Novembro R$545,00 0,50% 0,0645%Dezembro R$545,00 -0,12% 0,0937%Janeiro/12 R$622,00 0,25% 0,0864%Fevereiro R$622,00 -0,06% 0,0000%Março R$622,00 0,43% 0,1068%

0,5371% 0,6578% 0,6120% 0,6235% 0,7086% 0,6008% 0,5623% 0,5648% 0,5942% 0,5868% 0,5000% 0,6073%

* Índice de infl ação IGP-M da FGV ** Salário Mínimo Empregados Domésticos em SP - R$ 690,00

IMPOSTO DE RENDA EM 2012

Page 6: Síndico News

www.sindiconews.com.br06 Abril / 2012

Está precisando arrumar a fachada? Agora é hora!

MANUTENÇÃOFACHADAS

A estação de chuvas está acaban-do e, exatamente por isso, a tem-porada de reformas de fachadas está iniciando. Sem a constante queda de água, é possível realizar diversas operações cruciais para renovação, como a impermeabili-zação, pintura e trabalhos em re-vestimento, com mínimo gasto de material e tempo. Não é só isso: o trabalho deve ser realizado ade-quadamente, com muito cuidado para identifi car e não maquiar os problemas estruturais.

A ESTRUTURA É ESSENCIALUm grande erro é achar que a pintura deve ser realizada para esconder defeitos do edifício. Como vimos em grandes aciden-tes envolvendo prédios, que ocor-reram nos últimos tempos, deve-mos atentar mais aos cuidados que dispensamos com nossas construções. Não adianta nada ter uma aparência externa se in-ternamente está tudo podre. Independente do serviço que será feito, deve ser realizada uma inspe-ção minuciosa em busca de racha-duras e fi ssuras, que devem ser analisadas para certifi car-se não é um dano estrutural que possa colo-car o edifício em risco.Isto não tem só a ver com o perigo da edifi cação ruir, mas também com a qualidade de serviço, já que áreas com concreto aparente, por exemplo, não devem ser pintadas sem que sejam revestidas primeiro. Da mesma forma, rachaduras de-vem ser consertadas adequada-mente antes de mais nada.Este momento de inspeção é ex-tremamente adequado para se analisar e identifi car áreas com in-fi ltrações, que são as mais danosas das chamadas doenças do concre-to. Com a presença de água, o ma-terial vai perdendo suas caracte-rísticas, o metal vai sendo corroído e os danos podem chegar a uma extensão tão grande, a ponto de comprometer a segurança da construção. E exatamente estes pontos que têm o maior risco de se tornarem rachaduras ou fi ssuras e, invariavelmente, geram a quebra de pastilhas e revestimentos, di-minuindo signifi cativamente a durabilidade da reforma.

A MANUTENÇÃO Com a inspeção realizada de forma adequada, já pode se iniciar as obras propriamente ditas. Inicial-mente, os empreiteiros irão tratar todas as áreas expostas, sejam infi l-trações ou malha metálica. Em pa-ralelo, vai retirando todo o revesti-mento antigo com a ajuda de escovas de aço. Com o decorrer do trabalho, pode-se deparar com sur-presas, como novas áreas de infi l-trações. Isso pode levar a um tempo maior do que o previsto para fi nali-zação do serviço.Antes da pintura, deve-se realizar um tratamento para eliminar pro-blemas comuns como mofo e su-jeira. Só então é necessário fazer o reboco da forma adequada, que vai permitir uma maior durabilida-de, tanto da tinta quanto de todo o acabamento. É crucial permitir o tempo de cura adequado, para que não ocorram imprevistos desagra-dáveis, os quais podem incluir a queda de um pedaço de reboco. Um acidente como este pode provocar sérios ferimentos.

ESCOLHER A TINTA É UMA ARTEPode parecer que após todo este trabalho descrito, seja apenas uma questão de passar a tinta e acabou. Mas não é tão simples assim, por-que existe uma gigantesca quanti-dade de tintas, com valores e pro-priedades variantes. Um exemplo claro são as tintas antipichação, que criam uma camada acrílica logo após serem aplicadas, permitindo uma fácil limpeza com esponja ou jato de água.Para que a escolha seja a mais acer-tada possível, é importante que a decisão seja tomada em conjunto,

ressaltando as vantagens e desvan-tagens das opções. A citada tinta antipichação é muito interessante para áreas externas, e poderá gerar economias neste sentido. Já no caso de áreas onde pichadores difi cil-mente poderão acessar, pode ser um desperdício. Outra característica que deve ser res-saltada é a refl exividade. As tintas mais brilhantes tendem a durar mais. Entretanto, elas evidenciam defeitos da estrutura e de pintura com muito mais facilidade. Não é recomendado utilizá-las em áreas expostas ao sol, para que não gerem refl exos desagra-dáveis. As necessidades são extrema-mente individualizadas.E o gasto não se restringe à tinta. Para as fachadas pintadas com lá-tex, além das tintas de acabamento, são utilizadas massas de elasticida-de permanente, à base de silicone ou poliuretano, para tratamento das trincas e fi ssuras. Massa corrida acrílica, base seladora, fundo pre-parador, resinas e cimentos espe-ciais utilizados para a recuperação de áreas estruturalmente danifi ca-das, podem ser necessários para que o trabalho seja o mais perfeito possível Vale ressaltar que este tipo de ser-viço tem uma durabilidade muito interessante, ao redor de cinco anos, caso sejam realizados os tra-balhos de conservação a cada dois anos. Na ocorrência de imprevis-tos, como reformas localizadas, com um pequeno estudo é possível repintar a área, de forma que a cor permaneça homogênea.

CONSERVAÇÃO DAS ÁREASPara que se atinja o melhor custo benefi cio possível, deve-se realizar

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a reforma da forma mais controla-da, clara e cuidadosa possível, dis-pensando uma especial atenção à manutenção preventiva. Esse tipo de prevenção evita a degradação do patrimônio e identifi ca problemas mais rapidamente. A manutenção indicada para áreas com acabamento de vidro é de seis em seis meses, utilizando substân-cias específi cas para tanto, além de panos que não risquem a superfície. Já no caso de áreas com acabamen-to metálico, como placas de alumí-nio, deve-se limpar anualmente, com água e sabão. É possível utilizar limpadores especiais, mas como normalmente estas estruturas são vistas apenas de longe, o gasto pode não compensar.As áreas pintadas devem ser limpas com jatos d'água com hipoclorito a cada dois anos. Porém, muitas ve-zes isto não é o sufi ciente. Em locais muito poluídos pode ser necessária lavagem anual. Cabe ao conselho decidir se é mais vantajoso deixar que a fachada se degrade, adian-tando a pintura, ou se vale realizar a manutenção forçada pelas condi-ções ambientais.Independente das manutenções propriamente ditas, o mais impor-tante é que ocorra uma adequada análise de toda fachada do edifício, em busca de fi ssuras, rachaduras, infi ltrações e exposição de estrutu-

ra. Neste ponto existe a possibilida-de de incômodo de condôminos sem que exista nenhum sintoma vi-sível. Por isso, recomenda-se uma vistoria anual.

SEGURANÇA ACIMA DE TUDO

A manutenção e limpeza deste tipo de área sempre envolve alguma for-ma de risco. Para evitar qualquer forma de acidente, o síndico tem o dever de se certifi car de que está tudo dentro das normas, pois mes-mo que no caso de um acidente, ele seja considerado inocente (mas será processado!), este é um fardo que carrega para o resto da vida. E o aci-dente não é apenas um funcionário cair, mas também envolve a queda de objetos que possam atingir pes-soas ou objetos.Todos os funcionários devem estar treinados para enfrentar tais situ-ações e os materiais de segurança, seja capacete, cordas e clipes de segurança, devem estar íntegros. Repare sempre no freio de corda, equipamento primordial que evi-ta a queda do ocupante. Ela só destrava em situações definidas, de acordo com o manuseio do técnico.Nunca se esqueça que o síndico é considerado um corresponsável. Portanto, nunca deixe uma equi-pe trabalhar caso o equipamento

não esteja adequado. Se você não se sentir seguro para fazer o serviço, não permita que outros o façam.

JANELAS

As janelas fazem parte da fachada e não podem ser esquecidas. A ma-nutenção e reforma de esquadrias de alumínio, ferro, vidro, pvc ou ma-deira são tão importantes quanto a conservação da estrutura exter-na. Do que vale uma fachada bem pintada e conservada se as janelas estão caindo aos pedaços? Quando o conserto é necessário, ele

consiste em deixar as esquadrias funcionando em perfeito estado, substituindo os acessórios como, por exemplo, rolamentos, escovas, guias, puxadores, alavancas, para-fusos e arrebites.Já a restauração consiste na re-tirada de peças e perfis que es-tiverem danificados e reposição dos mesmos. Também é preciso retirar a tinta existente do ferro, deixando na cor do metal, lixar a superfície e aplicar fundo an-tiferruginoso e acabamento na pistola. Também há a pintura eletrostática em esquadrias, in-

terna para não modificar a cor, externa para não ferir a fachada do edifício. É bom lembrar que a alteração de fachada é proibida. Por isso, é necessário buscar empresas quali-fi cadas e experientes, que não co-metam erros básicos. Aventureiros de mercado não estão preocupa-dos com legislação ou qualidade do material. Síndicos devem bus-car referências, não levando em conta somente o preço.Desconfi e de prestadores de servi-ço que apresentam valores muito abaixo do mercado.

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Vamos pensar em segurança patrimonialSEGURANÇAQuadrilha faz arrastão em condomínio na Vila Madalena/Capital de São Paulo

Uma quadrilha formada por cerca de dez homens, armados de pis-tolas, revólveres e metralhadoras, invadiu um condomínio na Vila Madalena, na Zona Oeste de São Paulo, por volta das 2h30 desta quinta-feira (8). O Condomínio Residencial Buena Vista tem 17 andares e é localizado na Rua Ro-désia. Pelo menos quatro aparta-mentos foram assaltados pelos criminosos, que agiram sem más-caras e fugiram levando pelo me-nos três carros. Segundo uma das vítimas, o grupo invadiu o prédio pelo muro lateral de um depósito. O porteiro foi o pri-meiro a ser rendido no hall dos fun-dos. Moradores que chegavam ao prédio, de carro ou a pé, também eram rendidos. Um dos veículos roubados de um dos moradores foi perseguido e parado por policiais militares que faziam uma blitz na região dos ba-res da Vila Madalena. Ao percebe-rem três carros passando em alta velocidade, os policiais começa-

ram a perseguição e conseguiram parar um deles. Um criminoso foi preso. Com ele foram apreendidos um revólver e pertences roubados das vítimas. O caso foi encaminhado para o 14º Distrito Policial, em Pinheiros, e transferido para o Departamento Estadual de Investigações Crimi-nais (Deic).

FONTE/G1.GLOBO.COM

Ultimamente, percebemos que in-vasões a condomínio têm obtido novamente notoriedade em virtude do requinte de crueldade dos me-liantes. Matérias em diversos meios de comu-nicação divulgam que, somente nas ultimas semanas, regiões como Higie-nópolis, Itaim Bibi, Morumbi, Itapece-rica da Serra, São Bernardo do Campo, Vila Mariana, Mogi das Cruzes entre outros, diversos condomínios resi-denciais, tanto verticais quanto ho-rizontais, foram alvos de ações de quadrilhas, na maioria das vezes organizadas e fortemente armadas.

O que mais preocupa é que en-quanto a marginalidade se mos-tra mais organizada e em maior numero e melhor preparo, nós vitimas, nos demonstramos cada vez menos unidos e cada vez mais desprevenidos para ações como estas.

VAMOS ENTENDER MELHOR ESTE PONTO... SERÁ QUE PODEMOS

EVITAR SITUAÇÕES COMO ESTAS?Segundo a matéria, podemos obser-var que uma série de detalhes soma-dos resultaram em uma ação que não encontrou nenhuma barreira preventiva que inibisse tal delito. Infelizmente, é comum que pense-mos em prevenção somente depois de sofrermos uma ação criminosa ou, ao menos, visto algum vizinho passar por uma situação desta, quando, na verdade, deveríamos fazer o contrário. Vamos sugerir algumas ações que visam contribuir com a redução dos riscos eminentes em seu con-domínio.

A boa noticia é que a Polícia Militar obteve êxito na prisão de parte da quadrilha que realizou a invasão no condomínio mencionado na maté-ria, e que, segundo a Polícia Civil do Estado de São Paulo, eram responsá-veis por 4 de cada 6 crimes cometi-dos desta natureza; e nos últimos dias identifi caram e prenderam par-te da quadrilha das loiras, conheci-

das por serem mulheres jovens e bonitas acima de qualquer suspeita e que praticavam sequestros relâm-pagos e roubos a condomínios. Lembre-se: SEGURANÇA É COISA SÉRIA. PREVINA-SE!

João Fernando Cardozo KodaEspecialista em Segurança Patrimonial

[email protected]

SINDICO1- Nunca subestime o meliante, nem permita que o façam. 2- Forme uma equipe de moradores atuantes (Comissão de Segurança), com busca continua por melhorias no sistema de segurança técnico, humano, organizacional. 3- Esta equipe pode, em conjunto com a ajuda de um profi ssional de segu-rança (Especialista), elaborar normas de conduta e se comprometer não só em multiplicar estas informações, mas também fi scalizar se tais regras estão sendo cumpridas por todos. 4- Promover situações que informem constantemente, de forma efi caz, orien-tações que permitam aos moradores e colaboradores dicas de prevenção, de comportamento, de relacionamento e a importância da participação de todos. 5- Através de um profi ssional de segu-rança (Especialista), avalie periodica-mente o sistema de segurança e as vul-nerabilidades do seu condomínio. 6- Providencie treinamento e reciclagem dos seus colaboradores de segurança, mesmo que sejam terceirizados. 7- Promova campanhas motivacionais para a melhoria continua do trabalho em equipe, moradores e colaboradores. 8- Cadastre todos os moradores e visi-tantes previamente autorizados, bem como colaboradores domésticos, for-necedores efetivos, etc, e atualize constantemente. 9- Estabeleça uma linha de comunica-ção, seja verbal ou escrita, que de voz aos moradores e colaboradores para sugerirem melhorias para o sistema de segurança.

Ações para redução de riscosem seu condomínio

10- Cuide para que novos moradores também participem do processo e se-jam orientados. 11- Oriente para que substituições de colaboradores doméstico, sejam for-mais e imediatas. PORTEIRO 1- Busque por conhecimento constan-te na sua área de atuação. 2- Mantenha o seu local de serviço sempre organizado e seguro (portas e portões fechados). 3- Não permita a permanência de pessoas que não estiverem de serviço dentro da guarita. 4- Seja sempre educado e observador, note e anote situações estranhas e trate de informar seus colegas de serviço. 5- Evite sair da Guarita; caso seja blindada, não saia sem ter rendição de um colega. 6- Tenha uma postura séria e jamais comente detalhes sobre seus colegas e moradores do condomínio para nin-guém, em momento algum. 7- Nunca tente adivinhar quem o visi-tante esta procurando. Deixe que ele mesmo informe. 8- Somente abra o portão e permita a entrada de uma pessoa estranha ao condomínio quando estiver certo de que o mesmo esteja autorizado pelo morador a entrar. 9- Registre no livro de ocorrência todas as situações importantes e suspeitas no condomínio e nas proximidades. 10- Não leia jornais ou similares, não assita TV, nem faça nada que possa contribuir com a sua distração, no ho-rário de serviço, pois poderá facilitar uma ação delituosa ou, no mínimo, contribuir para que ela tenha êxito.