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SINDIGÁS
Em 1991, foi editada a
Portaria nº 15 do DNC,
instituindo um Grupo de
Trabalho para elaborar o
"Programa de Requalifi-
cação" de recipientes
transportáveis de Gás LP.
Foi uma medida urgente
para reduzir o número de
acidentes causados pela
má conservação dos boti-
jões de 13kg comerciali-
zados à época.
Até esta data as distribui-
doras não se viam esti-
muladas a zelar pela qua-
lidade dos seus recipien-
tes, já que outras distri-
buidoras acabavam por
envasilhá-los e comercia-
lizá-los.
Houve um consenso de
que o "Programa de Re-
qualificação" somente
lograria êxito se as distri-
buidoras não mais enva-
silhassem e comerciali-
zassem o Gás LP em boti-
jões de Outras Marcas
("OM"). Foi firmado, en-
tão, em agosto de 1996,
o "Código de Autorregula-
mentação, relativo ao
envasilhamento, à co-
mercialização e à distri-
buição de Gás Liquefeito
de Petróleo - GLP".
Em 1996, foi editada a
Portaria Inmetro nº 167,
que determinou quais
normas da ABNT seriam
aplicadas para a requali-
ficação. No mesmo ano,
foi editada a Portaria
MME n° 334, que fixou
prazos para a requalifica-
ção de botijões, em duas
fases.
Fase I: Até novembro de
2006, requalificação dos
botijões fabricados até
1991.
Fase II: Até novembro de
2011, requalificação dos
botijões fabricados entre
1992 e 1996.
Importante destacar que
a atenção sempre foi
direcionada ao recipien-
te de 13 kg e por não
haver controle rígido dos
quantitativos desses
recipientes existentes no
país, o Universo inicial
foi estimado por agentes
públicos e privados.
Inicia-se o “Programa de
Requalificação” com
metas a serem seguidas
pelas distribuidoras. A-
lém do critério da data
de fabricação, qualquer
botijão que não esteja
dentro das normas e
padrões para serem co-
mercializados, deve ser
submetido à requalifica-
ção.
O “Programa de Requali-
ficação” foi integralmen-
te contemplado pela
Resolução ANP nº 15-
/05, sendo apenas ad-
mitida a dilação do prazo
para a conclusão da re-
qualificação de 68,8
milhões de botijões P13,
que passou de 01.11.06
para 31.12.06. Esta me-
ta foi totalmente alcan-
çada.
Em dezembro de 2011,
chega ao fim as metas
estipuladas pelo Código
de Autorregulamentação,
sendo todas alcançadas
com sucesso. De 1996 a
2011, foram requalifica-
dos mais de 106 mi-
lhões de recipientes de
13kg, mais de 17 mi-
lhões foram inutilizados
e mais de 41 milhões de
novos recipientes adqui-
ridos.
Boletim 1
O M A I S AG R E S S I VO P RO G R A M A D E R E QUA L I F I C A Ç Ã O D O M U N D O
Abri l/2014
Exemplo de compromisso
Para reafirmar o comprometi-
mento das distribuidoras com
o programa de requalificação e
a segurança dos recipientes,
merecem destaque alguns
importantes números do setor:
• Universo estimado de boti-
jões de 13kg em 1996—87
milhões;
• Universo estimado de boti-
jões de 13 kg em 2013—
108 milhões;
• No período de 1996 a
2013:
1. Foram inutilizados 25
milhões de botijões de
13kg;
2. Foram comprados 46
milhões de botijões de
13 kg;
3. Foram requalificados
125 milhões de botijões
de 13 kg;
4. Foi investido mais de 1,5
bilhão em requalificação;
5. Foi investido mais de R$
3,8 bilhão em reposição
dos botijões inutilizados
O Programa Nacional de Re-
qualificação é uma referência
de sucesso para outros países
do mundo.
PROGRAMA NACIONAL DE REQUALIFICAÇÃO DE BOTIJÕES
FINDA A PRIMEIRA FASE, ACELERAÇÃO DA REQUALIFICAÇÃO CONTINUA
*Atualmente é requalificado o dobro de cilindros por ano
3.4
59
.21
3 5
.78
4.3
61
8.2
00
.13
7
7.9
21
.39
3
7.1
31
.51
0
7.3
78
.03
9
6.5
07
.89
7
7.5
69
.25
4
6.8
09
.23
7
7.7
55
.31
3
9.2
66
.46
9
10
.31
1.2
13
12
.55
6.9
94
11
.62
3.3
63
12
.68
5.4
79
12
.60
6.9
97
12
.28
0.8
53
-
2.000.000
4.000.000
6.000.000
8.000.000
10.000.000
12.000.000
14.000.000
1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Acompanhamento do Programa de Requalificação
1a Fase 2a Fase Atual
Página 2
O P RO C ESSO D E R EQUA L IFI CA Ç ÃO ( S I M P L I F I C A D O )
Boletim 1
Para as distribuido-
ras, o principal vetor
que define excelência
no processo de re-
qualificação de um
recipiente é a sele-
ção visual no envasa-
mento, pois mesmo
sendo a data de fa-
bricação ou requalifi-
cação item obrigató-
rio, este gera um bai-
xo índice de reprova-
ção.
A reprovação/
sucateamento pela
data praticamente
inexiste.
R O D Í Z I O O P E R AC I O N A L ( RO)
O Rodízio Operacional é a quantidade
mínima de recipientes da própria mar-
ca, em condições de uso, suficiente pa-
ra assegurar o início das operações diá-
rias de envase e distribuição em suas
diversas unidades operacionais, para
garantir o contínuo abastecimento do
mercado.
Algumas empresas estabelecem que o
rodízio operacional seja suficiente para
atender as primeiras 4 horas de produ-
ção.
PROGRAMA NACIONAL DE REQUALIFICAÇÃO DE BOTIJÕES
Incentivo à melhoria nas
instalações das requalifi-
cadoras e aumento da
capacidade produtiva.
Mesmo com o fim das
metas previstas no códi-
go de Autorregulamenta-
ção, as distribuidoras
aumentaram o ritmo da
requalificação, demons-
trando total comprometi-
mento com a segurança
no setor de Gás LP;
Aumento significativo do
volume de requalifica-
ções a partir de 2006 e
orientação nas bases
para foco na idade, além
de continuar firme na
separação visual;
Método estatístico, co-
nhecido como “DWS”,
criado para determinar e
acompanhar o percentu-
al de recipientes ainda
por requalificar, tornou-
se uma eficaz ferramenta
de controle e acompa-
nhamento das distribui-
doras na busca de atingir
suas metas de requalifi-
cação e no cumprimento
da redução continuada
de saldos;
Redução dos acidentes
registrados pelos Corpos
de Bombeiros envolven-
do o Gás LP;
Não existe qualquer refe-
rência de acidentes por
botijão não requalificado;
Seja pelo consumidor ou
pela revenda, existe um
reconhecimento declara-
do de que os botijões
existentes no mercado
visivelmente melhoraram
sua qualidade.
Página 3
O L H A R T É C N I C O T E S T E H I D R O S T Á T I C O ( T H )
FAT O S E C O N S TATA Ç Õ E S
O teste hidrostático, dentro
das tecnologias hoje conheci-
das, constitui-se em um dos
mais fortes garantidores da
segurança do recipiente que
regressa ao mercado. O pon-
to de execução do TH é o
principal gargalo nas linhas
de Requalificação.
Importante notar que, mes-
mo sendo responsável pela
garantia acima citada, no TH
o índice de reprovação é
muito baixo .
O principal item de sucatea-
mento é a corrosão, normal-
mente detectada pela sele-
ção e inspeção visual.
C E R T I F I C A D O S C O M A N O D E E L E G I B I L I D A D E
Com os novos certificados de
requalificação e inutilização
adotados pela ANP, a partir
de 2013, e a correta apropri-
ação dos mesmos ao longo
do tempo, em conjunto com a
metodologia DWS, as anteci-
pações serão identificadas
mais claramente.
É importante desta-
car que o principal
item de sucateamen-
to é a corrosão, nor-
malmente detectada
pela seleção e inspe-
ção visual.
Título do bolet im informativo
É inquestionável que o número da requalificação dos recipien-
tes de 13kg permanece em ritmo elevado e foi o principal foco
das distribuidoras devido o seu universo representar a maioria
de recipientes em circulação, sendo que os demais recipientes
(P20 e P45), muito embora também estejam sendo requalifica-
dos, devem ser entendidos como diferenciados, vez que seu
transporte, armazenamento e utilização pelo consumidor difere
em muito do P13.
Para os recipientes de capacidade de 20kg, observa-se um
expressivo aumento no volume de requalificados nos últimos
cinco anos. Diferentemente do que ocorria na primeira fase do
programa de requalificação, onde nesse período, por falta de
estrutura das requalificadoras, não existia uma sistemática
para requalificação de recipientes de 20kg e 45kg de Gás LP.
A requalificação dos recipientes com capacidade de 45kg tam-
bém apresenta um significativo acréscimo em seu volume nos
últimos 5 anos.
Diante das informações acima prestadas, não podemos duvidar
do comprometimento das distribuidoras para com a segurança
do consumidor. As distribuidoras já investiram na requalifica-
ção, em números de hoje, aproximadamente R$ 1,5 bilhão.
Página 4
NÚ M ERO S DA R EQUA LI F I CA ÇÃO
JAN FEV
4.722
4.388
4.860 4.859
Requalificação P20
2013
2014
JAN FEV
10.050 9.7079.260
12.234
Requalificação P45
2013
2014
JAN FEV
734.937 829.299
1.132.750 1.180.674
Requalificação P13
2013
2014