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Sinditêxtil-SP homenageia personalidades do setor têxtil em notícia ed. 35 - janeiro 2017 Leia também em seu Tablet e Smartphone

Sinditêxtil-SP homenageia personalidades do setor têxtil · presenças do então presidente da Abit, Rafael Cervone, do diretor Executivo da Abrafas, Eduardo Cintra, e deputado

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Sinditêxtil-SP homenageia personalidades do setor têxtil

em notíciaed. 35 - janeiro 2017

Leia também em seu Tablet e Smartphone

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Sindicato das Indústrias de Fiação e Tecelagem do Estado de São Paulo

EXPEDIENTESinditêxtil em Notícia é uma publicação da Comunicação do SindicatoSupervisão: Ligia Santos • Jornalista Responsável: Roberto Lima (MTb 25.712) Colaboração: Sirlene Farias Design e Diagramação: Leandro Mira • Tiragem: 3.000 exemplares

PresidenteAlfredo Emílio Bonduki

Presidentes EméritosPaulo Antonio Skaf Rafael Cervone Netto

1º Vice-Presidente Francisco José Ferraroli dos Santos

2º Vice-PresidenteAlessandro Pascolato

3º Vice-PresidenteRomeu Antonio Covolan

Vice-Presidentes Julio Maximiano Scudeler NetoLourival Santos FlorOswaldo de Oliveira FilhoPedro Carlos SaltorelliReinaldo José KrogerRogério da Conceição de Melo

Diretor SecretárioDaniel Eduardo Mehler

Diretor TesoureiroLuiz Arthur Pacheco de Castro

1º Tesoureiro Fernando Tanus Nazar

2º Tesoureiro Paulo Vieira

Diretores Adilson Sarkis Benedito Antonio Yoshimassa Kubagawa Fabiana Gabriel Fernando José Kairalla Laerte Guião MaroniLaerte Serrano AmadeoLuiz Gustavo de Mattos AbreuMarcos Alexandre DiniRamiro Sanchez PalmaRogério Kadayan

Conselheiros Fiscais Adriano Chohfi NacifFabio CotaitMario Roberto Galardo

Suplentes de Conselheiros FiscaisJair Antonio CovolanLuca PascolatoOrdiwal Wiezel Junior

Delegados Representantes da FIESPPaulo Antonio SkafAlfredo Emílio Bonduki Rafael Cervone Netto Alessandro Pascolato

(Parcial do discurso na cerimônia de ho-menagem a personalidades do setor têxtil)

Senhoras e Senhores, muito boa noite!

Em 2010, ao ser convidado pelo Paulo e pelo Rafael para presidir nosso Sindicato, meu coração e minha mente foram toma-dos por um misto de honra e preocupação diante da imensa responsabilidade.

Afinal, além dos muitos problemas estru-turais de nosso País, que sempre corajo-samente nosso setor enfrentou, já dese-nhavam-se novos desafios que viriam.

Nós, empresários, somos legítimos heróis na incansável batalha para manter os negócios “vivos”, seguir gerando emprego e renda, melhorando a competitividade, pagando elevada carga tributária e juros exorbitantes e ainda enfrentando concor-rência ilegal e desleal. Mas, quando dedi-camos nosso tempo às entidades de clas-se, aumentamos nossa responsabilidade.

Antes de iniciar minha gestão eu não fazia ideia de quão rica, gratificante e realizadora seria esta experiência de conviver com tantas pessoas incríveis, empresários e colaboradores, todos sem-pre tão plenos de valores que alimentam nossa alma e nos motivam, como: dedi-cação, idealismo e generosidade no senso da importância do trabalho coletivo.

Estamos falando de história, de um breve período na vida de nosso Sinditêxtil-SP e, assim, não poderíamos deixar de reconhe-cer a importante atuação de alguns com-panheiros que infelizmente nos deixaram (leia matéria completa na página 10).

Durante estes seis últimos anos, manti-vemos intensa ação junto à Secretaria da Fazenda do Estado de SP com o propósito de defender nossas empresas frente à uma “Guerra Fiscal”. Foi com imensa satisfa-ção que levamos à Prefeitura o projeto de reciclagem de têxteis “Retalho Fashion”. Nossas negociações coletivas foram reco-nhecidas entre as que melhor protegeram os interesses de nossas empresas em um momento recessivo, dentre todos os acor-

dos fechados no Estado. Procuramos, no período de câmbio extremamente valori-zado, conter a “invasão chinesa”.

Através do atuante trabalho de Comuni-cação conseguimos destacada presença em importantes veículos de diversas mí-dias. É importante lembrar eventos me-moráveis que tivemos como o Prêmio Sin-ditêxtil-SP e a festa dos 80 anos do nosso Sindicato. Iniciamos, também, o trabalho de formulação da Norma de Controle de Produtos Químicos Nocivos à Saúde e ao Meio Ambiente. Conseguimos realizar to-das essas inciativas, mantendo uma sau-dável gestão financeira e administrativa.

Aproveito para parabenizar o presidente eleito Luís Pacheco e desejar muito su-cesso em sua gestão. Não posso deixar de agradecer a amizade, a lealdade e o com-panheirismo de duas pessoas que estive-ram ao meu lado nestes anos: Fernando Pimentel e Francisco Ferraroli, vocês fo-ram fundamentais para esta nossa ges-tão! Fernando, a Abit não poderia estar em melhores mãos. Expresso o privilégio de exercer meus mandatos ao lado dos presidentes da Abit Josué Gomes da Sil-va, Aguinaldo Diniz e Rafael Cervone, com quem muito aprendi. Agradeço de maneira especial, o apoio ilimitado de nosso Presidente Emérito e Presidente da FIESP, Paulo Skaf. Agradeço, ainda, aos vários diretores da entidade.

Reconheço toda a cumplicidade, a tole-rância e o carinho que recebi de minha es-posa Juliana, meus filhos “Kiki” e Emilio. Vocês são a razão de ser de minha vida.

Por fim, um momento de gratidão e de esperança, pois o que de melhor aprendi nestes anos foi compartilhar sentimentos, redescobrir valores e acreditar nos sonhos. A melhor forma de homenagear os que se foram é continuar lutando por seus ideais, por isso deixo a vocês, com muito carinho, a certeza de que estarei eternamente vin-culado e comprometido com o futuro de to-dos vocês e de nossas entidades.

Muito obrigado!

Alfredo Emílio BondukiPresidente Emérito Sinditêxtil-SP

Palavra do Presidente

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Nos últimos meses, o presidente Alfredo Bonduki parti-cipou de reportagens em diversos veículos de Comunica-ção comentando assuntos de interesse do setor. Destaque para as entrevistas concedidas para a TV Record News (bit.ly/sinditextilsp), as Rádios CBN Campinas e São José do Rio Preto, TV Cultura, Rádio Nacional (EBC), Folha de SP Online e O Estado de São Paulo, entre outros.

Clipagem

O Governo do Estado de São Paulo, por meio da Desenvolve SP – Agência de Desenvolvimento Paulista, acaba de lançar o Crédito Digital – modalidade criada para desburocratizar o acesso das empresas de pequeno porte ao financiamento de ca-pital de giro. Podem solicitar o serviço as empresas paulistas inscritas no Cadastro de Contribuintes do ICMS do Estado de São Paulo, com mínimo de 36 meses de constituição, por meio da Certificação Digital E-CNPJ, e com faturamento anual en-tre R$ 360 mil e R$ 16 milhões. A taxa de juros do financia-mento é a partir de 1,39% ao mês e prazo de pagamento de até 24 meses, incluindo um mês de carência. O valor máximo do financiamento é de R$ 75 mil por operação. A simulação pode ser feita no site www.desenvolvesp.com.br.

Digital Um grupo de 15 empresas associadas ao Sinditêxtil-SP parti-cipou da missão comercial Brasil – Argentina promovida pela Abit, por meio do Programa Texbrasil, e a Investe São Pau-lo, entre os dias 2 e 4 de novembro. São elas: Adatex, Anfra Tecidos,Canatiba, Coteminas, Duoflex, Innovativ, Lalitex, Le-dervin, Bonfio-Kalina, Paramount, Santaconstancia, Tapecol, Temar Têxtil,Tramare e Vicunha. A ideia foi estreitar relações com o país que é o principal destino do setor têxtil e de confec-ção brasileiro. A delegação foi criada em parceria com a Apex-Brasil e levou 39 empresas brasileiras. A comitiva participou de agenda intensiva que incluiu seminários sobre o setor, eco-nomia e política argentinas, visitas técnicas e encontro com a FITA (Federación de Industrias Textiles Argentinas), além de dois dias de rodada de negócios entre brasileiros e argentinos.

O presidente Alfredo Bonduki participou do seminário “Pro-postas para o saneamento financeiro de empresas”, que foi realizado na Fiesp, em dezembro. O encontro discutiu o tema em painéis que abordaram o refinanciamento de dívi-das bancárias e tributárias com a União e com o Estado de SP, além do aprimoramento da Lei de Falências. Bonduki foi comentarista do painel que tratou das medidas na área de crédito que podem destravar a economia. O evento foi reali-zado pelos Departamentos de Competitividade e Tecnologia, e Jurídico da Federação.

Missão Argentina

Seminário

A Invista, uma das maiores produtoras integradas de po-límeros e fibras do mundo, anunciou o aumento na produ-ção da fibra Lycra HyFit® em sua fábrica localizada em Paulínia, interior do Estado. O fio é o ingrediente-chave para a fabricação de fraldas infantis e adultas. Com o in-vestimento, a empresa deve ampliar a produção da fibra em até 40%. Com a expansão em curso, a previsão é de que tudo esteja em pleno funcionamento até julho de 2017.

ExpansãoO presidente do Sinditêxtil-SP, Alfredo Emílio Bonduki, es-teve reunido com o prefeito eleito de São Paulo, João Do-ria, em outubro. No encontro, que também contou com as presenças do então presidente da Abit, Rafael Cervone, do diretor Executivo da Abrafas, Eduardo Cintra, e deputado federal Vanderlei Macris (PSDB-SP), Doria sinalizou dar ce-leridade a projetos de interesse do setor têxtil paulista, tais como Manufatura Avançada, Uniformes Escolares e Retalho Fashion, entre outros.

Prefeito João Doria

Cré

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Fernando Pimentel foi eleito, em 27 de outubro, presidente executivo da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) para o triênio 2017-2019. Pimentel, que ocupou o cargo de diretor su-perintendente da Entidade por 11 anos, a partir de 1 janeiro assumiu a liderança da Associação. Natural do Rio de Janeiro, com 62 anos, é formado em Economia e Administração de Empresas com Especiali-zação em Marketing, pela Faculdade Cândido Mendes. Atua no setor têxtil e de confecção desde 1977 e é membro de várias comissões na Confederação Nacional da Indústria (CNI). Tem representado a in-dústria têxtil e de confecção em diferentes fóruns no Brasil e no exte-rior, como International Textile Manufacturers Federation (ITMF), International Apparel Federation (IAF), Organização Internacio-nal do Trabalho (OIT), Organização Mundial do Comércio (OMC), União Europeia (UE) e Federación de Industrias Textiles Argentinas (FITA), entre outras. A votação também escolheu o Conselho de Ad-ministração, Conselho Fiscal e respectivos Suplentes.

Abit

Curtas

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O presidente do Sindicato, Alfredo Emílio Bonduki, esteve reu-nido com o Coordenador Adjunto para Assuntos Administrati-vos da Secretaria Estadual da Fazenda, Nivaldo Manêa Bian-chi, na Coordenadoria de Administração Tributária (CAT), na capital paulista. O encontro teve como objetivo apresentar o projeto de competitividade para o setor têxtil paulista. A reu-nião foi realizada em dezembro e também contou a presença do vice-presidentes do Sindicato, Oswaldo de Oliveira Filho, e do economista Haroldo Silva.

Fazenda

Da esq.: Oswaldo de Oliveira Filho, Nivaldo Manêa Bianchi, Alfredo Emílio Bonduki e Haroldo Silva

Da esq.: Luiz Arthur Pacheco (Paramount), Gov. Geraldo Alckmin e Alfredo Bonduki (Bonfio-Kalina)

Crédito para Helcio Nagamine/Fiesp

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Durante o triênio de 2017-2019, o Sin-ditêxtil-SP será conduzido por Luiz Ar-thur Pacheco, eleito presidente por cha-pa única. Ele iniciou o mandato em 1º de janeiro juntamente com membros da Diretoria, Conselho Fiscal, Delegados Representantes da FIESP e respectivos suplentes. Sucede Alfredo Emílio Bon-duki, que presidiu o Sindicato por dois mandatos consecutivos.

Com 52 anos e formado em Direito e Administração de Empresas pela Uni-versidade Mackenzie, em SP, Pacheco iniciou sua trajetória como advogado. Mas foi na Paramount Têxteis que de-senvolveu sua carreira profissional nos últimos 27 anos.

Exclusivamente para o Sinditêxtil-SP em Notícias, os dois presidentes elabo-raram perguntas um para o outro. Con-fira as respostas a seguir:

Luiz Arthur PAcheco resPonde

AB: Como você enxergou a evo-lução do setor têxtil ao longo de sua carreira até os dias atuais?

LP: Ingressei na indústria têxtil em 1990, bem no início do Governo Collor, responsável pelo início da abertura co-mercial do Brasil para produtos impor-tados. E o nosso setor têxtil foi um dos primeiros a sofrer com os efeitos disso. Apesar de todas as adversidades, osci-lações cambiais, taxas de juros elevadas e competição desequilibrada em relação aos asiáticos, o setor soube e tem sabido se “reinventar”, investindo em tecnolo-

gia, pesquisa e inovação, entre outros. O Brasil é hoje o 5º maior produtor de têxteis do mundo, gerando juntamente com o segmento de confecções cerca de 1,5 milhão de empregos diretos, sendo a maioria mulheres. Somos um setor persistente e vencedor, formado por em-presários abnegados e que acreditam na nossa indústria.

AB: O que você acha da atuação do Sinditêxtil-SP neste período?

LP: Foi uma das primeiras entidades patronais que, juntamente com a Abit, soube fazer uma “leitura” do futuro do setor têxtil e de confecção. E mediante uma atuação perseverante, proativa, ética e transparente, criou mecanismos de em defesa dos interesses do setor, sendo combativas e atuantes junto às diversas esferas governamentais. Sin-ditêxtil-SP e Abit são hoje consideradas “referências” em termos de Entidades de Classe, respeitadas em todos os escalões do poder público, entes privados, asso-ciações e sindicatos. E tudo isso é fruto do trabalho desenvolvido sob o comando dos antecessores de nossas Casas.

AB: O que poderia ser feito pelo Sindicato para contribuir mais? Como você pretende implemen-tar estes projetos em sua gestão?

LP: O grande desafio da atual gestão é o de resgatar a competitividade do setor têxtil de São Paulo. Nosso Estado re-presenta aproximadamente 30% do PIB têxtil e de confecção do Brasil. Mas, infe-lizmente, tem sofrido duras baixas, tra-

duzidas em fechamento de empresas e fugas para outros Estados, em decorrên-cia de políticas “arrojadas” praticadas por outras unidades da Federação. Em dezembro de 2016 estive reunido com a Diretoria eleita e já estamos trabalhan-do na montagem de um plano de traba-lho estruturado, visando apresentar de-mandas ao Governo, especialmente nas áreas tributária, trabalhista, ambiental e de comércio exterior, bem como bus-car melhorar ainda mais os serviços que oferecemos. Para tanto vou poder contar com uma equipe interna e uma Diretoria que não tem medo de trabalho. Em breve teremos novidades. Aguardem.

AB: Qual a sua avaliação da eco-nomia do País para 2017 e qual será o efeito no setor?

LP: As atuais incertezas políticas, espe-cialmente no âmbito da Operação Lava Jato, obviamente não permitem for-mular um cenário muito próspero para 2017. Acredito, porém, que a queda da inflação e dos juros já em curso e a apro-vação da PEC dos gastos, entre outros aspectos, já permitem antever que tere-mos um 2017 mais animador, com vis-tas para uma retomada de crescimento para 2018. Acredito que a grande maio-ria dos segmentos do nosso setor deverá apresentar algum crescimento em seus níveis de produção e vendas.

AB: Se houvesse uma só reforma no País para ser feita, em qual você apostaria para alavancar o crescimento de nosso setor têxtil?

LP: Com certeza na reforma trabalhis-ta, especialmente no que diz respeito à flexibilização da legislação, quanto no combate à indústria de reclamatórias trabalhistas. O custo da mão de obra e os ônus da imprevisibilidade são fa-tores que desestimulam os empresários do setor. Temos hoje uma Justiça do Trabalho invadida por processos que contemplam pedidos abusivos. É neces-sário que se desenvolvam e implantem mecanismos que não incentivem esta prática nociva.

ALfredo Bonduki resPonde

LP: Qual foi seu maior aprendiza-do pessoal após seis anos como Presidente do Sinditêxtil-SP?

AB: Estar à frente de nosso Sindicato que há tanto tempo frequento e parti-cipo foi uma experiência extremamente gratificante, não apenas pelos elevados propósitos e pela missão da entidade mas, também, pela convivência com tantas pessoas dedicadas e abnegadas trabalhando pelo bem comum do setor e de nosso País. Trabalhar aqui traz aque-la sensação de estarmos também cola-borando pelo progresso de nosso Brasil. Descobri, ainda, que tem muita gente bem intencionada nos diversos níveis de Governo, com quem se pode costurar ações e importantes iniciativas.

LP: Quais as principais conquis-tas para o setor têxtil paulista que você atribuiria às suas duas gestões?

AB: Na verdade não me sinto à vontade para falar sozinho sobre as conquistas do setor nestes seis anos, pois tudo de bom que aconteceu neste período pas-sou pelas mãos de diretores e colabo-radores do Sinditêxtil-SP. De toda for-ma, destaco a renovação do Decreto de Redução do ICMS, a criação do projeto de sustentabilidade Retalho Fashion, a aprovação do Decreto de incentivos Fiscais aos produtos reciclados, as negociações de Acordos Coletivos, as novas Normas de Produtos Nocivos à saúde e ao meio ambiente, a retirada dos travesseiros do sistema de ST, o Prêmio Sinditêxtil-SP, a festa de 80 anos do Sindicato. Enfim, foram anos de atividade intensa na Casa.

LP: Se pudesse voltar no tempo, o que teria feito de diferente nesses seis anos de trabalho?

AB: Acho que teria sido mais combativo junto ao Governo Federal. Desde 2011 estávamos percebendo um distancia-mento de Brasília do que estava real-mente acontecendo com as empresas do setor e, mesmo assim, tivemos uma postura um pouco condescendente com as atitudes do Governo que claramente levaram a economia a passar pela maior recessão dos últimos 100 anos no País. Os prejuízos e a destruição de valor fo-ram lamentáveis, assim como a falta de uma política industrial que estimulasse o crescimento. Acredito que eu deveria ter assumido um tom mais crítico.

LP: Quais são suas perspectivas/expectativas de médio e longo

prazo para o setor têxtil paulista e do Brasil?

AB: Contamos com um dos maiores mercados consumidores globais, além de sermos um dos maiores plantadores e exportadores de algodão. O Estado de São Paulo tem sofrido um pouco mais devido à guerra fiscal. Se resolvermos o problema de taxas de juros e custo de capital, tivermos as reformas trabalhis-ta e tributária e um maior incentivo ao investimento e à inovação, poderemos recuperar nossa participação global e ficarmos mais competitivos. Depende de nós empresários, mas também depende-rá muito do rumo que o Brasil escolher para suas vocações industriais.

LP: Que mensagem você deixa para a nova gestão do Sinditêx-til-SP?

AB: Não tenho dúvida de que o Sindicato conduzido pelo Pacheco e por uma Dire-toria formada por empresários atuantes e comprometidos fará uma grande ges-tão. Recomendo insistir na implementa-ção dos diversos projetos que estão em andamento, a maioria dependente dos vários níveis de governo. Acreditem em nosso potencial e, principalmente, que podemos fazer a diferença. Vejam tudo o que os ex-presidentes (Medeiros, Paulo Skaf e Rafael Cervone) e suas diretorias realizaram e apostem na reputação e na resiliência de nossa entidade, junto com a Abit, como um todo. Tenho certeza de que no fim do dia, a competência e a honesti-dade de propósitos sempre prevalecerão. em notícia

Luiz Arthur Pacheco (à esq.) sucede Alfredo Emílio Bonduki na presidência do Sindicato

Sindicato tem

novo presidente

NotíCias

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Com o objetivo de analisar os efeitos nocivos da criminalida-de sobre a indústria paulista e o real impacto dos mercados ilícitos na renda, empregos, impostos e competitividade das empresas, o Departamento de Segurança da Fiesp (Deseg) de-senvolveu o “Anuário 2016: Mercados Ilícitos Transnacionais em São Paulo”. O estudo inédito foi lançado na sede da enti-dade e contou com a presença do presidente do Sinditêxtil-SP, Alfredo Emílio Bonduki, entre outros representantes de sindi-catos, associações e empresários paulistas. “Ações integradas são fundamentais no combate a essa prática de comércio que traz imensos danos para a sociedade”, destacou Bonduki.

Segundo o levantamento, o valor do mercado ilícito de ves-tuário é de R$ 616,05 milhões. Isso significa que R$ 174,03 milhões deixaram de ser gerados em renda para os trabalha-

dores por esse mercado e que poderiam gerar 11,9 mil empre-gos formais. Já os R$ 193,7 milhões perdidos anualmente em impostos poderiam custear cerca de 10 mil agentes da Receita Federal ou 85 hospitais.

A análise considera nove setores da indústria paulista – ali-mentos, automóveis, brinquedos, eletrônicos, higiene e perfu-maria, medicamentos, químicos, tabaco e vestuário – e reve-la que esse mercado ilegal movimentou R$ 13,26 bilhões em 2015. Com isso, deixaram de ser gerados 111.598 empregos formais e R$ 3,02 bilhões em renda (salários e lucro). A perda do governo federal em arrecadação chegou a R$ 2,81 bilhões. “Até hoje não contávamos com um indicador que nos apontas-se como e o quanto crescem os crimes e seus efeitos negativos na indústria. Agora temos”, explica Paulo Skaf, presidente da Fiesp. Autoridades e especialistas no assunto participaram do encontro e discutiram ações para coibir a prática desleal de comércio no Estado.

Fiesp traz diagnóstico do mercado ilegal em SP

Crédito da imagem: - Helcio Nagamine/Fiesp

Alfredo Bonduki prestigia lançamento do estudo inédito

em notícia

artigo

O Supremo Tribunal Federal - STF adiou o julgamento do Recurso Extraordinário em ação trabalhista que discute a Terceirização. A ação teve origem em uma denúncia feita pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Extra-ção de Madeira e Lenha de Capelinha e Minas Novas, e bus-ca declaração da justiça de que a empresa Celulose Nipo Brasileira – Cenibra agiu ilegalmente ao terceirizar sua ati-vidade principal no começo dos anos 2000.

O Recurso Extraordinário n. 958252 tem repercussão ge-ral reconhecida e foi proposto pela Cenibra que questiona o Acórdão do Tribunal Superior do Trabalho – TST, o qual considerou ilegal a operação ocorrida à época, onde a em-presa teria terceirizado parte de sua atividade-fim, o que contraria os termos da Súmula n. 331.

Como ainda não há legislação específica regulando a tercei-rização no país, o que vem sendo aplicado pelo Judiciário trabalhista é a posição extraída da Súmula n. 331 do TST, que é contrária à terceirização da atividade-fim e autoriza apenas a terceirização das chamadas atividades-meio, que são aquelas voltadas a serviços especializados, tais como, limpeza, portaria e vigilância.

Ainda, há um pedido para que referido Recurso Extraordi-nário seja julgado em conjunto com uma Arguição de Des-cumprimento de Preceito Fundamental – ADPF n. 324, que também discute a terceirização, onde a Associação Brasilei-

ra do Agronegócio (ABAG) afirma que a Súmula n. 331 do TST viola o princípio constitucional da livre iniciativa, além de impor restrições às empresas não previstas em Lei.

Há uma grande expectativa para os setores produtivos quan-to a este julgamento, que é de relatoria do Ministro Luiz Fux, em especial, frente ao momento de crise econômica e desem-prego pelo qual passa o País, esperando-se que o STF objetive acabar com a restrição da terceirização de atividades-fim im-posta pela Súmula n. 331, podendo a Suprema Corte, depen-dendo da decisão, revogar os efeitos da Súmula n. 331 do TST.

Por outro lado, se a Suprema Corte não entrar no mérito da validade da Súmula n. 331 do TST, ou seja, não deci-dir se cabe a subcontratação de atividades-fim, teremos que aguardar a regulamentação do tema por Legislação especí-fica a ser aprovada pelo Congresso Nacional.

O julgamento da Terceirização deverá ser publicado em nova pauta neste ano, sendo certo que o tema, que será jul-gado com repercussão geral, servirá de orientação para as demais instâncias e órgãos do Judiciário e poderá influen-ciar na aprovação dos Projetos de Lei que versam sobre ter-ceirização, em especial, o PLC n. 30/2015, já aprovado pela Câmara e em tramitação junto ao Senado Federal.

FábIo AbRAnchES PuPo bARbozAGerente da Área Trabalhista, Sindical e Direito Desportivo do Escritório HONDA, Teixeira, Araujo, Rocha Associados

O Julgamento da Terceirização pelo STF

em notícia

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dorotheA steinBruch

Esposa de Mendel Steinbruch foi uma das per-sonalidades enaltecidas com a placa de home-nagem. Ela acompanhou o marido em todos os instantes da trajetória que levou o vendedor de tecidos a criador de um dos maiores grupos têx-teis do Brasil, a Vicunha. Mãe de três filhos (Ben-jamin, Elisabeth e Ricardo), dona Dorothea teve papel fundamental na família Steinbruch. Na ocasião, a homenagem foi recebida por Ricardo Steinbruch, empresário e filho da condecorada.

Família Steinbruch recebe a placa

heLmAr steinkoPf

Helmar Steinkopf também foi homenageado. Iniciou sua carreira com o pai e o irmão na Fiação São Leopol-do, especializada em fios de algodão. Posteriormente fundou a Linhas Centauro em Franco da Rocha (SP), que depois se transformou em Linhas Vera Cruz, uma das principais fabricantes de linhas. Foi diretor do Sin-ditêxtil-SP de 1983 a 2004. Arnold Steinkopf, irmão de Helmar, recebeu a condecoração.

Homenagem para Helmar Steinkopf

isAAc mAuro rosset

Dando sequência à solenidade, o Sindicato home-nageou Issac Mauro Rosset. Formado em enge-nharia, iniciou sua vida profissional na empresa Rosset em 1972, no setor industrial, área que sempre comandou. Devido o seu espírito conci-liador, sempre exerceu papel fundamental nas principais decisões estratégicas da empresa. Membros da família receberam a placa.

Bonduki entrega condecoração à família Rosset

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Sinditêxtil-SP homenageia personalidades

do setor têxtil

Encerrando as atividades no cargo de presidente do Sindi-têxtil-SP, Alfredo Emílio Bonduki prestou homenagem in memoriam a empresários que, com muita dedicação e tra-balho, contribuíram para o desenvolvimento do setor têx-til paulista. As condecorações foram realizadas no dia 8 de dezembro, na sede do Sindicato, na capital, após a última reunião de Diretoria do ano.

Emocionado, Bonduki comentou sobre a importância de

cada um dos agraciados na cerimônia. “É um sincero tri-buto a esses empresários têxteis de São Paulo, que colo-caram suas marcas na trajetória do setor e, como legado, nos deixaram exemplos de trabalho com ética, qualidade e determinação”, declarou. “Quero lembrar a importante atuação de companheiros integrantes de diretorias passa-das que, infelizmente, nos deixaram. A eles, um tributo e nosso reconhecimento aos seus legados de trabalho, com-petência e ética”, acrescentou ele.

caPa

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José Luiz LAngone nAzAr

Na lista dos homenageados ainda estava o em-preendedor José Luiz Langone Nazar. Em 1984, juntamente com o primo Fernando Nazar, ele ad-quiriu a Tecidos Estrela - especializada em arti-gos para decoração. Com incentivo da família, os dois primos obtiveram êxito e, em 2001, as ativi-dades da empresa foram transferidas para nova planta em Cotia (SP). Familiares de José Luiz Nazar compareceram à solenidade.

Família Nazar recebe a honraria

ivAn zArif

O empresário Ivan Zarif também foi condecora-do. Iniciou sua vida profissional em 1947, aos 16 anos, na Fiação Santo Amaro, que foi comprada pelo pai, Jamil Zarif, em um ano antes, e que deu origem ao Lanifício Santo Amaro.

Após passar por diversas áreas da indústria, as-sumiu a presidência em 1969. Foi o responsável pelo importante processo de modernização da empresa. Esteve na Diretoria do Sinditêxtil-SP entre 1997 e 2010. Ivan Zarif Filho recebeu a honraria.

Placa entregue ao filho do homenageado

migueL christofi

O Sindicato também prestou homenagem a Mi-guel Christofi. Formado em Economia, iniciou a vida profissional no setor têxtil em 1940, quando foi sócio e diretor industrial da Têxtil Zarzur. Já em 1952, fundou a Têxtil Santa Fé, do segmento de tecido para decoração e permaneceu como di-retor até 1996. A partir de 1986 passou a integrar a Diretoria do Sinditêxtil-SP participando ati-vamente de todas as chapas eleitas por 20 anos. A família do homenageado recebeu a placa das mãos do então presidente Alfredo Bonduki.

Familiares de Christofi prestigiam a solenidade

roBerto mehLer

Roberto Mehler esteve entre os homenageados. Nascido na Bucovina, em Chernovits, abriu sua primeira fábrica em 1927, no mesmo local. Po-rém, em 1930, transferiu as instalações para Bar-celona (Espanha) e, em 1936, para a Argentina. Já em 1954, ele trouxe a Adatex para São Paulo, em 1954, juntamente com o pai Marco Mehler. Atualmente a empresa é conduzida pela quarta geração da família e produz fios especiais para o mercado brasileiro e internacional. Daniel Meh-ler, filho de Roberto, recebeu a condecoração jun-tamente com a família.

Parentes de Mehler recebem a placa

O trabalho inesquecível dos que partiram foi inspirador para as minhas duas gestões,

nas quais conquistamos muitas vitórias. Hoje, com essa homenagem, reconhecemos

o empenho e a competência de nossos companheiros de diretoria

“”Alfredo Bonduki

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Dirceia Froner Covolan também foi homenageada pelo Sinditêxtil-SP. em notícia

Sinditêxtil-SPoferece benefícios exclusivos a associados Os últimos números de 2016 ainda estão sendo finali-

zados. De qualquer ponto de vista, o ano não deixará saudades. Desemprego em mais de dois dígitos, forte queda na produção e no comércio varejista de tecidos, vestuário e calçados, inflação elevada, crédito caro e escasso, dólar que voltou a desvalorizar-se na segunda metade do ano, interrupção prematura do mandado presidencial aqui no Brasil e a eleição do novo presiden-te dos EUA, resumem um pouco o que foi o ano passado.

Contudo, estamos em 2017. A despeito das dificulda-des listadas, não há dúvidas de que ingredientes novos podem ser acrescentados, mas devem levar a resulta-dos melhores.

O Boletim Focus do Banco Central de meados de janei-ro de 2017 mostra expectativas melhores para as prin-cipais variáveis econômicas. Inflação (IPCA) em baixa, muito próxima ao centro da meta (estimada 4,8% para todo o ano, enquanto a meta é de 4,5%), taxa de câm-bio por volta dos R$ 3,40 por dólar, crescimento do PIB em 0,5% e produção industrial com alta de 1%.

Evidentemente, não será um ano de plena recupera-ção. O Comitê de Política Econômica (COPOM) iniciou

o processo de queda na taxa de juros (ainda a mais alta do G-20, em termos reais 7,93%). Certamente, o caminho para a recuperação vai precisar de mais quedas nessa taxa e de mais outros elementos de estímulo à econo-mia, como redução de outros elementos do Custo Brasil, porém os juros têm papel central nesse processo.

Do ponto de vista setorial, a Guerra Fiscal ainda é fator-chave para a competitividade de São Paulo. O Sinditêx-til e outros parceiros do setor produtivo, além da Frente Parlamentar Têxtil Paulista têm trabalhado diuturnamen-te nessa missão, junto com as autoridades responsáveis.

Para mostrar a gravidade da conjuntura, dados elabora-dos pelo Sinditêxtil-SP são frequentemente apresentados ao governo do Estado. Neles, por exemplo, é possível no-tar que a arrecadação de ICMS do setor, em São Paulo, caiu quase 20% nos dez primeiros meses de 2016, frente ao mesmo período do ano anterior, enquanto a arre-cadação geral de ICMS ficou praticamente a mesma, em termos nominais. Em resumo: o setor encolheu muito rapidamente, sobretudo pela migração de negócios (e empregos) para os estados vizinhos, que oferecem van-tagens ainda que inconstitucionais. Reverter esse qua-dro é a meta deste ano. Condições para isso existem, desde que cada um assuma seu papel para São Paulo voltar a ser protagonista do desenvolvimento brasileiro.

economiaindicadores

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• Para 49% dos respondentes, a produção de dezem-bro/16 foi acima do esperado se comparado com dezembro/15

• As vendas foram acima do esperado para 61% dos entrevistados em dezembro/16 comparado a dezembro/15

• Em relação ao nível de emprego, 45% declararam que em dezembro/16 o quadro de funcionários ficou abaixo se comparado ao mesmo período do ano anterior. Porém, para 32% dos entrevistados, os qua-dros foram mantidos igualmente ao que se tinha em dezembro/15

• os investimentos ainda refletem a insegurança dos empresários, haja vista que 39% declararam ter inves-tido em dezembro/16 num nível abaixo frente a de-zembro/15. No entanto, 34% declararam que conse-guiram manter o mesmo nível que no período anterior

• A inadimplência continuou crescendo e foi apontada por 59% dos respondentes para dezembro/16, sendo que desses, 18% considerou um nível muito superior do que registraram em dezembro/15

• Apesar da taxa de câmbio estar devolvendo alguma valorização ao Real, o interesse em exportar aumen-tou em dezembro/16 para 76% dos empresários entre-vistados, dos quais 24% desejam inserir-se no mercado internacional no prazo de um ano

O Sinditêxtil-SP acaba de fechar novas parcerias com empresas e instituições, sempre com o objetivo de oferecer mais benefícios aos associados. Confira, a seguir, a relação dos convênios em vigor.

PARcEIRo BENEFíCIO

AdmixA administradora de Seguro Saúde oferece descontos e serviços de estudo de caso para cada empresa

Fundação Armanado Alvares Penteado (FAAP)

Empresas associadas e seus colaboradores têm desconto de 10% nos cursos de graduação, pós e mestrado na instituição localizada em Sâo Paulo.

Fundação Instituto de Pes-quisas Econômicas (Fipe)

Concede desconto de 25% na matrícula e mensalidade dos cursos de curta duração ou especialização (MBA), localizada em Sâo Paulo.

Honda, Estevão O escritório presta assessoria jurídica com valo-res diferenciados aos associados

Istituto Europeo di Design (IED)

Desconto de 20% na matrícula e na mensalida-de dos cursos de pós graduação com cursos para unidade de Sâo Paulo

universidade Presbiteriana Mackenzie

Empresas associadas ao Sindicato e seus co-laboradores têm descontos de 10% a 30%, da educação infantil à pós graduação, além dos cursos de língua estrangeira nas unidades de São Paulo, Alphaville e Brasilia

Protesto Eletrônico

Associados poderão enviar protestos de dupli-catas para a distribuição eletrônica em todos os cartórios de SP por uma tarifa de R$3,60 (valor inferior ao cobrado pelos bancos que praticam tarifas em torno de R$ 15

Associação Brasileira de Automação (GS1)

Promover e apoiar a utilização dos padrões GS1 de identificação/codificação e troca eletrônica de dados na cadeia têxtil e de confecção

Fatec Americana (SP) Desconto para cursos de graduação, pós gra-duação e mestrado

Instituto OrbitatoO Instituto concede 20% de desconto aos asso-ciados do Sinditextil-SP nas inscrições de cada atividade de formação educacional.

ESPMEmpresas associadas e seus colaboradores têm desconto nos cursos de Pós-graduação empre-sarial com vantagens exclusivas

MDS Global InsurenceEspecialista em gestão de risco, desenvolvendo e implementando soluções inovadoras de segu-ro e resseguro com descontos exclusivos para associados

Bookeepers SolutionConsultoria Tributária com descontos exclusivos aos associados especialmente no GEB BKS (Ge-renciamento eletrônico de documentos) e o Complice Fiscal

destaQUes da PesQUisa conJUntUral

sÃo PaUloProdUçÃo têxtil

- 6,6%Jan/Nov 2016 vs Jan/Nov 2015Produção física - fonte: IBGE

ProdUçÃo vestUário

- 6%Jan/Nov 2016 vs Jan/Nov 2015Produção Física Fonte:IBGE

vareJo vestUário

- 12,8%Jan/Nov 2016 vs Jan/Nov 2015Produção Física Fonte:IBGE

emPrego t&c

-3.238*- 11.087**

*Jan-Nov2016 ** Dez/15 a Nov/16fonte: CAGED / MTE

ProdUçÃo têxtil

- 5,6%Jan/Nov 2016 vs Jan/Nov 2015Produção Física Fonte:IBGE

ProdUçÃo vestUário

- 7,4%Jan/Nov 2016 vs Jan/Nov 2015Produção Física Fonte:IBGE

vareJo vestUário

- 11,2%Jan/Nov 2016 vs Jan/Nov 2015Produção Física Fonte:IBGE

emPrego t&c

-9.479*- 39.429**

*Jan-Nov2016 ** Dez/15 a Nov/16Fonte: CAGED/MTE

Brasil

parCerias

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Em 2016, o Estado de São Paulo apresentou um déficit de uS$ 917 milhões em sua balança comercial de pro-dutos têxteis e confeccionados, descontando valores referentes à fibra de algodão.

• As importações, que atingiram US$ 1,2 bilhão no perí-odo, apresentaram queda de 35% quando comparado com 2015, reflexo da contração da economia brasileira e da diminuição do nível da atividade industrial, além do desvio de importações para outros Estados que conce-dem benefícios fiscais para importadores.

• O detalhamento das importações mostra que todos os segmentos de produtos tiveram queda sensível nas esta-tísticas, sendo que as reduções mais expressivas, em ter-

mos de valor, ocorreram nos segmentos de confecções (-43%) e tecidos (-29%). Porém, é importante notar que a partir do segundo semestre de 2016 as compras no mercado externo começaram a indicar uma retomada, principalmente nos últimos 3 meses do ano.

• Em comparação às importações, o nível de exporta-ções do setor permaneceu mais estável em 2016. No úl-timo ano, houve uma queda de 8% no valor exportado em relação a 2015 e um pequeno aumento de 2% em volume. A expectativa de aumento das vendas externas diante da desvalorização do real no primeiro semestre do ano foi relativamente frustrada por conta da valori-zação da moeda ocorrida no segundo semestre. Ade-mais, o principal destino das exportações paulistas do setor, a Argentina, ainda passa por um momento eco-nômico delicado. Sendo assim, por mais que o governo Macri defenda uma posição de maior abertura comer-cial, a perspectiva é que melhoras mais efetivas levem um tempo para se concretizarem.

Seguem abaixo as exportações e importações de São Paulo e do Brasil por segmento do setor:

comércio exterior

indicadores

setor têxtil e de confecçÃoestado de sÃo PaUlo(exceto fibra de algodão)

ImPoRtAçõESSão PAulo bRASIl

jan-dez 2016 jan-dez 2016Descrição US$ 1000 FOB Ton US$ 1000 FOB Ton

Total geral 1.216.009 168.364 4.170.603 1.101.134 1. Fibras Têxteis (exceto fibra de algodão) 64.241 33.374 181.407 115.984

2. Fios 23.218 7.471 430.410 191.240 3. Filamentos 128.543 36.614 634.643 337.479 4. Tecidos 83.583 14.191 932.394 220.069 5. Linhas de Costura 1.389 113 5.309 613 6. Confecções 682.621 30.830 1.392.811 108.364

6.1. Vestuário 631.127 24.049 1.240.554 72.697 6.2. Roupas de cama, mesa e banho 21.001 2.552 79.205 15.541 6.3. Cortinas 5.755 635 14.522 2.179 6.4. Outros Artigos Confeccionados 24.738 3.594 58.530 17.946

7. Outras Manufaturas 232.414 45.770 593.629 127.386

EXPoRtAçõESSão PAulo bRASIl

Jan-Jun 2016 Jan-Jun 2016Descrição US$ 1000 FOB Ton US$ 1000 FOB Ton

Total geral 298.520 40.217 996.610 198.791 1. Fibras Têxteis (exceto fibra de algodão) 27.422 5.145 116.489 49.700

2. Fios 1.935 360 74.337 16.842

3. Filamentos 42.151 6.173 59.998 9.628 4. Tecidos 74.901 9.001 250.618 37.574 5. Linhas de Costura 9.480 763 10.791 884 6. Confecções 50.565 3.229 177.837 10.986

6.1. Vestuário 37.098 886 122.574 3.188

6.2. Roupas de cama, mesa e banho 4.535 560 36.591 4.255 6.3. Cortinas 322 11 1.105 72 6.4. Outros Artigos Confeccionados 8.610 1.773 17.567 3.471

7. Outras Manufaturas 92.065 15.545 306.540 73.177 16

Font

e: S

istem

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licew

ebFo

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