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REVISTA SINDLOC SP Ano XVII – Edição 151 - 2013 Sindicato das Empresas Locadoras de Veículos Automotores do Estado de São Paulo O ABUSO DO IPTU Locação de blindados é nicho em crescimento Incentivos: aprenda como e quando usá-los para motivar sua equipe Na calada da noite, Prefeitura paulista faz tudo a seu alcance para aprovar aumento do imposto

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Publicação mensal do Sindloc-SP

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REVISTA

SindlocSpAno XVII – Edição 151 - 2013

Sindicato das Empresas Locadoras de Veículos Automotores do Estado de São Paulo

O abusO dO IPTu

Locação de blindados é nicho em crescimento

Incentivos: aprenda como e quando usá-los para motivar sua equipe

Na calada da noite, Prefeitura paulista faz tudo a seu alcance para aprovar aumento do imposto

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Job: 20645-002 -- Empresa: Neogama -- Arquivo: 20645-002-Renault-Varejo-AnRv-Sindloc-210x280_pag001.pdfRegistro: 114842 -- Data: 19:07:06 11/04/2013

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EDITORIAL

A Revista Sindloc SP é uma publicação do Sindicato das Empresas Locadoras de Veículos Automotores do Estado de São Paulo, distribuída gratuitamente a empresas do setor, indústria automobilística, indústria do turismo, executivos financeiros e jornalistas.

Presidente: Alberto de Camargo VidigalVice-Presidente: Eladio Paniagua JuniorDiretor Financeiro: Luiz Carlos de Carvalho Pinto LangDiretor Secretário: Paulo Miguel Jr.Consultor de Gestão: Luiz Antonio CabralConselho Fiscal: Eliane Baida, Paulo Gaba Jr. e Paulo Hermas Bonilha JuniorProdução Editorial: Scritta – www.scritta.com.brCoordenação: Leandro LuizeRedação: Dalton L. C. de Almeida, Rejane Tamoto, Rafael Dias e Santiago OliverRevisão: Leandro Luize, Júlio Yamamoto e Maria Inês Arbex

Diagramação: ECO Soluções em Conteúdo

www.ecoeditorial.com.br

Jornalista Responsável: Paulo Piratininga - MTPS 17.095 -

[email protected]

Impressão: Gráfica Revelação

Tiragem: 5 mil exemplares

Circulação: distribuição eletrônica para 7 mil leitores cadastrados

Endereço: Praça Ramos de Azevedo, 209 – cj. 22 e 23 Telefone: (11) 3123-3131

E-mail: [email protected]É permitida a reprodução total ou parcial das reportagens, desde que citada a fonte.

EXPEDIENTE

SAnHA ARRECADATóRIA, MAS PODE CHAMAR DE PREfEITuRA DE SãO PAuLO

Em outros editoriais, já utilizamos o termo sanha arrecadatória para criticar abusos cometidos pelo poder público. Mas dessa vez, a Prefeitura de São Paulo superou-se ao propor o reajuste do IPTU a índices seis vezes superiores à alta da inflação. E tudo na calada da noite. Uma versão moder-na da Derrama promovida pela Corte portuguesa no Brasil do século 16, e que representou o ponto de partida para a Inconfidência Mineira.

Quem reside em São Paulo já convive com a maior alíquota do IPTU do Brasil, apesar de ela não reverter em serviços públicos de qualidade. Mas não satisfeita, a gestão municipal teve de fazer uma série de concessões ao projeto para conseguir aprová-lo com uma diferença mínima. A liderança do PT apressou a votação pelo medo de protestos e deserções entre os vereadores aliados. Valeu de tudo para assegurar o objetivo. Até a contribuição de um ficha-suja.

Para argumentar a ganância, nosso prefeito recorreu à excessiva valorização imobiliária. É exata-mente isso que você leu. Uma expectativa de venda de um imóvel, que pode ou não se concretizar, serve como fator condicional para a elevação escorchante da carga tributária. Tal tese, inclusive, já foi motivo de questionamento judicial. Vale ressaltar que, ao ser concretizada a compra de um imóvel, há um tributo específico a ser pago pelo contribuinte.

Outra justificativa é a necessidade de fazer caixa para compensar a suspensão das tarifas de ôni-bus, o que perde sentido se levarmos em conta que o governo desconhece o destino de pelo menos 50% da arrecadação do IPTU. Em vez de investir em uma profunda investigação sobre o caminho dos recursos gerados pelo IPTU, a Prefeitura tomou a infeliz decisão de transferir o ônus para a po-pulação e aumentar a bancada de vereadores para viabilizar sua sanha arrecadatória.

Mundialmente, não existe exemplo algum de correção do imposto com base na variação do mercado imobiliário. É fato que a Planta Genérica de Valores exige atualização, mas essa desculpa e o aumento acima da inflação são injustificáveis. O resultado esperado é uma explosão de inadim-plentes, incapazes de honrar esse compromisso, e um comprometimento do orçamento municipal. Não são poucos os proprietários que mantêm o imóvel há anos, quando a valorização imobiliária estava fora de cogitação, e agora engolem o sapo.

Esse grande equívoco do prefeito, porém, deve trazer prejuízos eleitorais incalculáveis para seu partido e todos aqueles que embarcaram na onda arrecadatória. Às portas da corrida presidencial e para os governos estaduais, a sanha arrecadatória está longe de ser um cabo eleitoral de respeito. Parabéns ao prefeito, que promete pagar o novo IPTU com muita alegria, enquanto nos seleciona para atuar como verdadeiros fiadores do poder.

Alberto de Camargo VidigalPresidente do Sindloc-SP

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sumáRIO

08 MERCADONa calada da noite, base aliada da Prefeitura de São Paulo na Câmara Municipal tenta aprovar abusivo projeto de aumento do IPTU.

14 GESTÃOSaiba como usar prêmios e gratificações profissionais para incentivar e potencializar sua equipe.

MUNDO20 Tecnologia que une motor a gasolina e ar compri-mido pode chegar em breve ao Brasil, na forma de híbrido mais eficiente no uso de combustível.

TECNOLOGIA12 Automóveis à prova de balas. Locação de blindados é um nicho em crescimento. Entenda como um carro comum pode virar um tanque.

16Com novos investimentos Fiat vislumbra reforçar aproximação com montadoras.

ESPECIAL MONTADORAS

18 LIDER SETORIALAo mesmo tempo em que o tradicionalismo do sul é um desafio à locação, grandes oportunidades ao setor se apresentam na região.

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A comodidade do câmbio automático tem atraído cada vez mais os motoristas brasileiros. Por isso, o Diário de S. Paulo fez um levantamento que reúne os quatro carros mais baratos que contam com essa tecnologia. E todos os mode-los estão abaixo dos R$ 50 mil, o que pode representar uma promissora oportunidade para as locadoras. O comparativo desconsidera os veículos equipados com transmissão roboti-zada, no intuito de não misturar tipos diferentes de câmbio e pelo desconforto que os “trancos” causados pelo equipa-mento causam durante a locomoção. Confira:

MERCADOCarros automáticos ao alcance das locadoras

Carros elétricos perderam a força?

TENDÊNCIA

Motivos de eterna curiosidade, os carros elétricos podem se tornar um mico. Que o digam os Estados Unidos. De acordo com uma pesquisa divulgada pela agência de notícias Bloomberg, na hora de alugar veículos, os norte-americanos preferem os modelos que utilizam gasolina aos que são alimentados por eletricidade. O principal fator de influência na decisão dos consumidores seria o temor de não encontrar postos de recarga antes do esgotamento da bateria, o que levaria o automóvel a parar repentinamente. Para se ter uma ideia, o aluguel de um EV dura em média 1,6 dia, contra os 6,5 dias dos veículos equipados com motor a combustão.

Boa orientação para as locadoras! O Centro de Experimentação e Segurança Viária (Cesvi) divulgou os vencedores do Prêmio CAR Group 2013, que apresenta os automóveis com a melhor relação entre rapidez, facilidade e custo de reparo no mercado nacional. A lista é elaborada a partir da comparação mensal de carros da mes-ma categoria em crash tests (testes de impacto) de baixa veloci-dade, com colisão de 40% da dianteira esquerda e 40% da traseira direita, de acordo com as normas internacionais. Após passarem por avaliação em uma oficina-modelo, os 13 modelos com a me-lhor média durante o ano foram os premiados.

Os mais fáceis e baratos de consertar

SERVIÇO Modelo CategoriaCitroën Novo C3 Hatch Compacto

Peugeot 308 Hatch médio

Renault Sandero Stepway Hatch compacto off-road

Suzuki SX4 Hatch médio off-road

Toyota Etios Sedan Sedã compacto

Peugeot 408 Sedã médio

Citroën C3 Picasso Minivan compacta

Citroën C4 Picasso Minivan média

Volkswagen SpaceFox SW compacta

Volkswagen Nova Saveiro Picape compacta cabine simples

Ford Novo EcoSport Utilitário esportivo

Suzuki Jimny Utilitário esportivo off road

InfORmAçõEs úTEIs

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MODELO VALOr MíNIMO SUGErIDO

Kia Picanto R$ 41,9 mil

Chevrolet Onix LT 1.4 R$ 44 mil

Renault Sandero Privilège R$ 46,1 mil

Hyundai HB20 R$ 47,6 mil

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A chegada das festas natalinas ou a sazonalidade de diversos seg-mentos empresariais faz com que as empresas optem por conceder férias coletivas a seus empregados. A concessão das férias coletivas é uma prerrogativa do empregador, que pode determinar a data de início e término, bem como a forma em que serão concedidas, ou seja, se divididas em dois períodos ou de uma única vez.

A CLT estabelece algumas regras para possibilitar a concessão de férias coletivas aos empregados, as quais deverão ser atendidas pelo empregador para que sejam consideradas válidas. As mesmas podem ser dadas a todos os trabalhadores em determinados estabelecimentos ou seto-res da empresa, e gozadas em dois períodos anuais, nenhum deles inferior a dez dias cor-ridos (art. 139 da CLT). O empregado recebe antecipadamente os valores relativos às férias, de acordo com o salário da época da conces-são, acrescidos de um terço (art. 7º, inciso XVII, da CF). São consi-deradas inválidas as férias coletivas gozadas em períodos inferiores a dez dias ou divididas em três ou mais períodos.

Elas poderão ser concedidas parte como coletivas e parte indivi-dual. Isto significa que o trabalhador poderá gozar de dez dias de fé-rias coletivas, e os 20 restantes seriam administrados individualmen-te durante o ano, desde que este saldo (20 dias) seja quitado pelo empregador de uma só vez. Para validar o procedimento, a empresa deverá comunicar ao órgão local do Ministério do Trabalho e Em-prego com antecedência de 15 dias, enviar cópia da comunicação aos sindicatos representativos das respectivas categorias profissio-nais, além de afixar cópia do aviso de férias nos locais de trabalho, dando ciência a todos os colaboradores que usufruirão delas.

Não só os empregados que estão há mais de um ano na empresa podem aproveitar as férias coletivas. Também aqueles admitidos há menos de 12 meses têm direito a esta prerrogativa. Nesses ca-sos, as férias serão computadas proporcionalmente. E ao término delas, terá início a contagem de novo período aquisitivo. Quanto aos empregados menores de 18 e maiores de 50 anos de idade, as férias deverão ser viabilizadas sempre de uma única vez.

Como conceder férias coletivas

TRABALHISTA

Vera lúcia dos Santos Menezes Advogada trabalhista

cOLunA

Na hipótese de a empresa deixar de atender as determina-ções previstas na legislação, ficará sujeita a autuação pelo Mi-nistério do Trabalho e Emprego, com a imposição de multa por empregado considerado em situação irregular. E, sendo ques-tionada a irregularidade pelo trabalhador no Poder Judiciário, a empresa se sujeitará a novo pagamento, inclusive em dobro, dependendo do caso.

Assim, para utilização das férias coletivas como um instrumen-to de gestão, as empresas deverão cumprir todas as exigências legais aplicáveis ao caso, sob pena de serem consideradas nulas as férias e pagamentos concedidos.

“São consideradas inválidas as férias

coletivas gozadas em períodos

inferiores a dez dias ou divididas em

três ou mais períodos.”

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Muitas pessoas alugam veículos no Brasil com a intenção de viajar para outros países da América do Sul, especialmente para aqueles que fazem fronteira. E uma das questões que desper-tam interesse e dúvida refere-se ao DP-VAT e à Carta Verde.

A Carta Verde, representada pelo Cer-tificado de Apólice Única do Seguro de Responsabilidade Civil e instituída pela resolução 120/94-GM-Mercosul, é consi-derada documento de porte obrigatório no Brasil, nos termos da resolução 238 do Conselho Nacional de Trânsito, para veículos registrados em países do Merco-sul que circulem no país, e vice-versa. A finalidade é suportar danos pessoais ou patrimoniais causados a terceiros NÃO OCUPANTES DO VEíCULO.

O seguro DPVAT, exigido anualmente como requisito para licenciamento dos veículos registrados no Brasil, cobre danos pessoais de qualquer pessoa envolvida em acidente com veícu-lo motorizado, tanto ocupantes do veículo como não ocupan-tes (pedestres, ciclistas), independentemente de quem tenha dado causa ao acidente. Aplicam-se um valor fixo para morte e incapacidades permanentes e um teto para despesas compro-vadas com lesões.

Com atenção, é possível perceber que a Carta Verde tem re-almente uma natureza de responsabilidade civil, enquanto o seguro DPVAT é qualificado como de responsabilidade social, pois não se preocupa com o mérito e sim com as pessoas afe-tadas na integridade física ou fatalidade. Somos cautelosos até em usar as palavras vítimas ou vitimadas, pois essas expressões implicam a existência de um autor, que também estaria ampa-rado nesse caso.

Em termos práticos: se um veículo registrado em país do Mer-cosul colide com veículo registrado no Brasil, o DPVAT suportará as indenizações pessoais dos ocupantes do veículo – seja modelo brasileiro, seja estrangeiro – e das pessoas que não estiverem no au-tomóvel e se lesionaram ou faleceram. O seguro da Carta Verde, caso o veículo estrangeiro seja o causador, cobriria as indenizações

DPVAT, Carta Verde e as locadoras

TRÂNSITO

Marcelo José araújo é advogado, presidente da Comissão de Trânsito, Transporte e Mobilidade da OAB/Pr e assessor do Sindloc/SP para assuntos de trânsito.

materiais do veículo brasileiro, das pessoas ocupantes do veículo es-trangeiro, dos não ocupantes de nenhum dos veículos e dos bens públicos (postes) ou privados (muros) danificados no acidente.

É absolutamente necessário um debate mais amplo sobre o assunto que tem nos causado desconforto e dúvidas, pois te-mos cada vez mais observado que diversas vítimas de aciden-tes têm recebido a negativa sem nenhum fundamento legal, com base apenas na interpretação da Seguradora Líder. A Lei n° 6194/74 e suas mudanças podem ser acessadas pelo site www.presidencia.gov.br, em legislação, e cada leitor poderá tirar suas próprias conclusões.

“É possível perceber que a Carta

Verde tem realmente uma natureza

de responsabilidade civil, enquanto o

seguro DPVAT é qualificado como de

responsabilidade social”

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mERcADO

Dia 29 de outubro, fim de seção extraordinária e a Câmara Munici-pal de São Paulo estava completa, algo totalmente não usual. Condi-ção que se tornava ainda mais sinistra com a presença de vereadores até então afastados por questões de saúde. Algo estava acontecendo e, efetivamente, aconteceu na calada da noite. A população e os em-preendedores, como sempre, tomaram mais um duro golpe.

Como objetivo de evitar manifestações públicas e os quebra-quebras nas ruas, a votação de um projeto voltado a aumento do IPTU foi propositalmente adiantada. Com ela, a Prefeitura buscava criar regras de reajuste do imposto para quatro anos consecutivos e que impactariam 1,5 milhão de contribuintes. As diretrizes va-leriam a partir do ano que vem e instituiriam um teto de 20% de reajuste para imóveis residenciais e 35% para o comércio e a indús-tria. E para ter êxito nessa empreitada, uma verdadeira operação de guerra foi montada nos bastidores.

CAçA Aos Votos e negoCiAtAsAs regras da Câmara são muito claras e, para permitir o rea-

juste do IPTU, seriam necessários pelo menos 29 votos a favor.

Na primeira votação ocorrida uma semana antes, a base gover-nista havia contado com 31 votos, graças ao apoio do PSD. Mas preocupados com a reação da opinião pública, os vereadores da legenda anunciaram uma mudança de posição que coloca-va em risco a aprovação.

Receosa de uma derrota, a Prefeitura levou a base aliada a ca-çar todos os vereadores disponíveis, promovendo uma verda-deira cura em massa. Como que por milagre, lá estavam o Pas-tor Edemilson Chaves (PP), há várias semanas em licença por pressão alta; e Wadih Mutran (PP), vítima de conjuntivite. Não bastasse, o governo trouxe de volta o ex-secretário municipal de Verde e Meio Ambiente, ricardo Teixeira (PV). Condenado por improbidade administrativa e considerado ficha-suja pela Justiça, reassumiu gloriosamente o cargo legislativo no lugar do suplente Abou Anni (PV), abertamente contra o projeto.

Mais um voto a favor, menos um contra. O resultado foi aper-tado, 29 a 26, tendo de incluir como contrapartida a ampliação dos descontos para aposentados e uma redução da proposta original de 45% de teto para o comércio e 30% para residências.

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Na calada da noiteCâmara Municipal de São Paulo aprova aumento do IPTU à revelia da opinião pública e em claro desrespeito aos cidadãos

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JustiçA trAVA proCessoA história toda só não teve um final feliz para o prefeito Fer-

nando Haddad (PT), pois o Ministério Público interveio rapida-mente questionando a legalidade da aprovação – feita em sessão extraordinária, sem constar na pauta do dia, sem a realização de uma audiência pública, como dispõe o regimento interno do Le-gislativo, e sem uma discussão sobre o mérito do aumento com base na revisão da Planta Genérica de Valores. A 7ª Vara da Fa-zenda Pública da Capital acatou esses argumentos e, por liminar, suspendeu imediatamente a proposta.

A Prefeitura, mesmo ciente da liminar, fez-se de sonsa e en-caminhou o projeto para ser inserido no dia seguinte no Diário Oficial, o que obrigou o juiz responsável a ampliar a liminar para abarcar também a publicação da medida. Em suma: o poder pú-blico tentou ilegalmente colocar em vigor suas pretensões e ago-ra promete recorrer do que chama de “injustiça”. A justificativa? A decisão criaria “insegurança jurídica”, como se o número de jeitinhos dados para alcançar a aprovação não criassem nenhum tipo de preocupação ou mal estar.

FACAdA no setorEntidades como o Sebrae-SP e a Associação Comercial repu-

diaram o movimento e deixaram claro que irão à Justiça contra o projeto. Para Bruno Caetano, diretor superintendente do Se-brae-SP, “o aumento é ilegal e fere a Constituição Federal que, no artigo 145 determina que os tributos só podem ser elevados considerando-se a capacidade contributiva do cidadão”. E com-plementa dizendo: “não é razoável imaginar que o empreende-dor conseguirá aumentar seu faturamento em igual período”. “O Sindloc-SP endossa as manifestações de repúdio a essas atitudes do poder público que, infelizmente, vêm se multiplicando a cada dia”, reforça o presidente Alberto de Camargo Vidigal.

eFeito dominóEntretanto, a Prefeitura ainda não desistiu da briga e irá utilizar

toda a munição e força que puder para derrubar a liminar. Os co-fres municipais estão fragilizados e o IPTU era considerado uma boia salva-vidas boa demais para se ignorar. Uma recente pesquisa feita pelo Sebrae-SP com 518 pequenos empresários já previu o cenário caso Haddad e sua fome por arrecadação triunfe:

• 49% repassarão os custos para seus produtos e serviços,dos quais, 27% farão um repasse parcial e 22% integral• 13% vão cortar despesas para compensar o prejuízo• 13% pretendem mudar o endereço, saindo da cidade• 9% vão reduzir o número de funcionários• 8% vão fechar o negócio• 4% vão assumir os custos integralmente

O cenário é muito claro. A cidade de São Paulo perderá em-pregos e sofrerá a retirada de empresas, sem contar o encareci-mento nos custos de serviços e produtos oferecidos ao público final. O movimento, provavelmente, será acompanhado pelas locadoras. O setor aguardará os próximos capítulos e de olhos bem abertos, para que a noite não nos surpreenda com mais um ato descabido e irresponsável contra o município.

Conheça oS VereadoreS que VotaraM Contra e a faVor do proJeto de reaJuSte do iptu:

Votos a favor Votos contrários

Alessandro Guedes - PT Adilson Amadeu - PTB

Alfredinho - PT Andrea Matarazzo - PSDB

Ari Friedenbach - PrOS Aurélio Miguel - Pr

Arselino Tatto - PT Aurélio Nomura - PSDB

Atilio Francisco - PrB Claudinho de Souza - PSDB

Calvo - PMDB Coronel Camilo - PSD

Conte Lopes - PTB Coronel Telhada -- PSDB

Edemilson Chaves - PP Dalton Silvano - PV

George Hato - PMDB David Soares - PSD

Jair Tatto - PT Edir Sales PSD

Jean Madeira - PRB Eduardo Tuma - PSDB

José Américo - PT Floriano Pesaro - PSDB

Juliana Cardoso - PT Gilsoin Barreto - PSDB

Laércio Benko - PHS Goulart - PSD

Marquito - PTB Police Neto - PSD

Milton Leite - DEM Marco Aurélio Cunha - PSD

Nabil Bonduki - PT Mário Covas Neto - PSDB

Nelo Rodolfo - PMDB Marta Costa - PSD

Noemi Nonato - Pros Natalini - PV

Orlando Silva - PCdoB Ota- Pros

Paulo Fiorilo - PT Patricia Bezerra - PSDB

Paulo Frange - PTB Ricardo Young - PPS

Reis - PT roberto Tripoli - PV

Ricardo Nunes -PMDB Sandra Tadeu - DEM

ricardo Teixeira- PV Toninho Paiva - Pr

Senival Moura - PT Toninho Vespoli - Psol

Souza Santos - PSD

Vavá - PT

Wadih Mutran -PP

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“É uma grande satisfação para todos nós, da Diretoria Executiva, o reconhecimento obtido junto a nossos associados no processo eleito-ral. Estamos realizando um trabalho intenso e de resultados, que leva, dia após dia, o Sin-dloc-SP a ampliar sua atuação em beneficio de seus associados e do setor de locação de automóveis como um todo”, comenta Vidigal. “Nesta nova fase, embora não falte disposição aos nossos atuais diretores – que continuarão em atividade conosco – incorporamos ao grupo mais cinco empresários. Assim, am-pliamos ainda mais o nível de participação de representantes do segmento, além de garantir uma contínua oxigenação de ideias”, ressalta.

ELEIçõEs 2013 fInAnçAs

Transparência, bons resultados e oxigenaçãoNovembro foi palco das eleições do Sin-dloc-SP. E conforme definem os estatutos e o regulamento eleitoral, a entidade fez a convocação para inscrição de chapas no jornal O Estado de S. Paulo e também por carta registrada a cada uma das locadoras associadas. Terminado o prazo de inscri-ções, apenas uma chapa candidatou-se, composta pelos atuais dirigentes do sindi-cato. A ausência de novas candidaturas é um claro sinal de que a gestão atual trilha o caminho certo. Desta forma, o rito eleitoral mudou para um referendo em que a di-retoria presidida por Alberto de Camargo Vidigal foi reeleita por aclamação.

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Alberto de Camargo Vidigal, Presidente do Sindloc-SP

Novo Palio, Palio Fire,Mille e Novo Uno

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Revisão Programada Fiat. Segurança, tranquilidade e preços mais baixos na hora da revisão.

15.000 30.000 45.000kmModelo

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Respeite os limites de velocidade.

ZONA NORTE: Amazonas Norte 2711-6000 • Amazonas Pirituba 2193-9000 • Paulitália Casa Verde 3217-6777 • Sinal Jaçanã 2248-8000 • Sinal Norte 2224-2450 • Ventuno Freguesia 3934-4000 – ZONA SUL: Amazonas Interlagos 2888-3000 • Amazonas Ipiranga 2144-3058 • Auguri Sena Madureira 5576-2000 • Itavema Itaim 3054-3000 • Sinal Miguel Stéfano 5067-9000 • Sinal Morumbi 3748-8888 • Sinal Santo Amaro 5683-9400 • Ventuno Morumbi 3746-2600 • Ventuno Nações Unidas 5541-2600 • Ventuno Vergueiro 5089-3000 – ZONA LESTE: Amazonas Leste 3456-1000 • Amazonas Mooca 2799-6000 • Destaque Itaim Paulista 2571-8770 • Geniali Vila Prudente 2344-6600 • Itavema São Mateus 2010-2300 • Paulitália Leste 2100-6777 • Paulitália Tatuapé 2942-6777 • Ponto Pires do Rio 2044-7000 • Ponto São Miguel 2030-7700 • Ventuno Aricanduva 2723-3000 – ZONA OESTE: Amazonas Butantã 3767-2600 • Amazonas Sumaré 3674-1000 • Ventuno Ceasa 3646-4300 – CENTRO: Auguri Augusta 5627-0027 • Itavema Barra Funda 3618-2000 – ABCD: Itavema Santo André 4979-2000 • Paulitália Mauá 4512-6777 • Seu São Caetano do Sul 3381-1000 • Sinal Diadema 4072-6000 • Sinal Rudge Ramos SBC 4362-7000 • Sinal S. B. do Campo 4336-8000 • Solo Santo André 3319-1000 – GRANDE SÃO PAULO: Auguri Osasco 3318-8888 • Destaque Arujá 4654-7000 • Destaque Mogi 4795-7700 • Destaque Poá 4634-6500 • Destaque Suzano 4745-3770 • Etrusca Cotia 4615-6666 • Itavema Guarulhos 2468-5888 • Ponto Guarulhos 3130-7777 • Sinal Alphaville 4689-9444 • Sinal Raposo 4617-6777 – Guarujá: Geniali (13) 3389-3000 – Itanhaém: Salomão (13) 3426-5000 • Peruíbe: Salomão (13) 3456-2000 – Praia Grande: Geniali (13) 3499-1200 – Santos: Atri (13) 3519 4000 • Geniali (13) 3226-4000 – São Vicente: Atri (13) 3579-1000 – Registro: Disvep (13) 3828-5000

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Os itens previstos na Revisão Programada Fiat são aqueles informados no manual de uso e manutenção do veículo, de acordo com a quilometragem indicada na data da realização dos serviços. A mão de obra dos serviços já está inclusa no preço sugerido. O óleo incluso é o Selènia, conforme indicação do manual. Sugerimos orçar os serviços com antecedência na concessionária de sua preferência. Itens de desgaste natural não estão inclusos no plano de revisão, devendo ser orçados separadamente, assim como aqueles itens não contemplados na Revisão Programada Fiat. Condições e valores válidos até 31 de dezembro de 2013 inclusive. Consulte sempre o manual de uso e manutenção do veículo. Para mais informações, acesse o site www.fiat.com.br ou fale com nossa CENTRAL DE RELACIONAMENTO: 0800 707 1000.

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presidente: Alberto de Camargo Vidigal Vice: Eladio Paniagua Jr. diretor: Luiz Carlos Lang diretor: Paulo Miguel Jr.diretor: Luiz Antonio Cabraldiretor: Jeronimo Luiz Muzettidiretor: José Mario de Souza

Conselho Fiscal Conselheiros: Paulo Hermas Bonilha Jr. Paulo Gaba Jr.Flavio Gerdulo Luis Carlos Godas Marcelo Ribeiro Fernandes

IPVA: alívio para o bolso das locadoras

No fim do mês de outubro, mas não na calada da noite, a Assembleia Legis-lativa de São Paulo aprovou um proje-to que permitirá o parcelamento do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) em até dez vezes. Pela regra atual, o imposto pode ser quitado em até três parcelas, sendo que para o pagamento em uma única, existe a possibilidade de desconto de até 3%.

A nova regra ainda precisa ser san-cionada pelo governador Geraldo Alck-min, mas foi pensada com a intenção de facilitar a vida do consumidor, que no início de ano tem o orçamento apertado devido ao acúmulo de con-tas. Felizmente ela cairá como uma luva para as locadoras, tradicionalmente vi-timadas pela necessidade de fazer um pesado aporte de pagamentos de IPVA em um curto espaço de tempo. Com a possibilidade de parcelamento sem juros, a administração financeira do ne-gócio, o capital de giro e a organização dos investimentos serão beneficiados.

Uma vez aprovado pelo governa-dor, a Secretaria de Estado da Fazen-da terá 90 dias para definir a aplicação da nova lei. São grandes as chances de a regra valer já em 2014. O bolso dos empreendedores agradece!

ConFirA A Composição dA noVA diretoriA exeCutiVA dA entidAde

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Novo Palio, Palio Fire,Mille e Novo Uno

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Revisão Programada Fiat. Segurança, tranquilidade e preços mais baixos na hora da revisão.

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ZONA NORTE: Amazonas Norte 2711-6000 • Amazonas Pirituba 2193-9000 • Paulitália Casa Verde 3217-6777 • Sinal Jaçanã 2248-8000 • Sinal Norte 2224-2450 • Ventuno Freguesia 3934-4000 – ZONA SUL: Amazonas Interlagos 2888-3000 • Amazonas Ipiranga 2144-3058 • Auguri Sena Madureira 5576-2000 • Itavema Itaim 3054-3000 • Sinal Miguel Stéfano 5067-9000 • Sinal Morumbi 3748-8888 • Sinal Santo Amaro 5683-9400 • Ventuno Morumbi 3746-2600 • Ventuno Nações Unidas 5541-2600 • Ventuno Vergueiro 5089-3000 – ZONA LESTE: Amazonas Leste 3456-1000 • Amazonas Mooca 2799-6000 • Destaque Itaim Paulista 2571-8770 • Geniali Vila Prudente 2344-6600 • Itavema São Mateus 2010-2300 • Paulitália Leste 2100-6777 • Paulitália Tatuapé 2942-6777 • Ponto Pires do Rio 2044-7000 • Ponto São Miguel 2030-7700 • Ventuno Aricanduva 2723-3000 – ZONA OESTE: Amazonas Butantã 3767-2600 • Amazonas Sumaré 3674-1000 • Ventuno Ceasa 3646-4300 – CENTRO: Auguri Augusta 5627-0027 • Itavema Barra Funda 3618-2000 – ABCD: Itavema Santo André 4979-2000 • Paulitália Mauá 4512-6777 • Seu São Caetano do Sul 3381-1000 • Sinal Diadema 4072-6000 • Sinal Rudge Ramos SBC 4362-7000 • Sinal S. B. do Campo 4336-8000 • Solo Santo André 3319-1000 – GRANDE SÃO PAULO: Auguri Osasco 3318-8888 • Destaque Arujá 4654-7000 • Destaque Mogi 4795-7700 • Destaque Poá 4634-6500 • Destaque Suzano 4745-3770 • Etrusca Cotia 4615-6666 • Itavema Guarulhos 2468-5888 • Ponto Guarulhos 3130-7777 • Sinal Alphaville 4689-9444 • Sinal Raposo 4617-6777 – Guarujá: Geniali (13) 3389-3000 – Itanhaém: Salomão (13) 3426-5000 • Peruíbe: Salomão (13) 3456-2000 – Praia Grande: Geniali (13) 3499-1200 – Santos: Atri (13) 3519 4000 • Geniali (13) 3226-4000 – São Vicente: Atri (13) 3579-1000 – Registro: Disvep (13) 3828-5000

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O aumento da violência e a maior incidência de roubos e latrocínios tornam a locação de blindados um nicho de mercado em expansão

Blindagem automotiva: Segurança sobre rodas

Possuir um carro blindado não é uma ex-clusividade de empresas de transporte de valores. Muito pelo contrário. Objetos de desejo em ascensão entre as classes A e B, es-ses veículos são considerados cada vez mais indispensáveis pelas grandes companhias, preocupadas em proteger seus executivos e visitantes internacionais, além de serem de-mandados por públicos qualificados em visi-ta ao país. Não à toa o Brasil é líder mundial em vendas no segmento. Com cerca de 70% do mercado de blindagem nacional, o Esta-do de São Paulo concentra o mais forte braço dessa indústria, que é capaz de transformar praticamente qualquer carro em uma forta-leza sobre rodas.

TEcnOLOGIA

ViolênciaSegundo informações da Associação

Brasileira de Blindagem (Abrablin), o Es-tado de São Paulo enfrenta neste ano um forte aquecimento no setor de blindagem, com 35% de aumento na procura. O mo-tivo? Uma crescente sensação de insegu-rança, que é facilmente explicada pelos últimos índices divulgados pela Secretaria de Segurança Pública paulista. De acordo com o órgão, ocorreu uma expansão de 6,4% nos roubos de carros na comparação entre o primeiro semestre deste ano e o mesmo período de 2012, assim como uma elevação de 10,6% no índice de latrocínios (roubos seguidos de morte).

Para a Abrablin, o recrudescimento da violência é o combustível que permite uma previsão de crescimento de 18,4% no número de novos blindados até o fim de 2013 – um total previsto de 9.928 novos carros à prova de balas, frente aos 8.384 de 2012. O movimento é tamanho que di-versas empresas especializadas optam por alongar o prazo de entrega de 30 para 50 dias úteis. Ainda de acordo com a associa-ção, 95% dos carros brasileiros reforçados possuem o nível III-A de blindagem. É o maior índice permitido pelo Exército para carros civis e as mulheres, alvos preferen-ciais dos marginais, já representam 42,5% do total de clientes.

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revista sindloc 13

nível arma projétil Massa [gramas] Velocidade [m/seg] tiros grau de restrição

I .22 LrHV.38 Special

Leadround Nose Lead

2,610,2

320 +/- 12 259 +/- 15

55

Uso permitido

II-A .357 Magnum9 MM

Jacketed Soft PointFull Metal Jacketed

10,28,0

381 +/- 15332 +/- 12

55

Uso permitido

II .357 Magnum9 MM

Jacketed Soft PointFull Metal Jacketed

10,28,0

425 +/- 15358 +/- 12

55

Uso permitido

III-A .44 Magnum9 MM

Lead SWC Gas CheckedFull Metal Jacketed

15,558,0

426 +/- 15426 +/- 15

55

Uso permitido

IIIIV

7,62 [.308 Winchester].30-06 AP

Full Metal JacketedArmor Piercing

9,710,8

838 +/- 15868 +/- 15

51

Uso restritoUso restrito

couraçaFazer de um veículo uma bolha de seguran-

ça não é simples. Na prática, a blindagem de-manda a reconstrução do carro, desmontado até sobrar apenas a carcaça, com a retirada da capa interna do teto, forro das portas, bancos e vidros. São mantidas apenas a lataria, o motor e o painel para dar lugar à fibra de aramida. Tra-ta-se de um composto de alta resistência usado na confecção de coletes à prova de bala e que possui capacidade de anular a energia propaga-da por uma projétil ao amortecê-lo, impedindo que adentre o veículo e alveje seus ocupantes.

Feitas por nove camadas sobrepostas de aramida entremeadas por neoprene – o mesmo material utilizado em roupas de mergulho, para evitar acúmulo de água –, o composto é adicionado em todas as partes planas do veículo, exceto no capô. Como não apresenta resistência nas suas bordas, a colo-cação é feita em conjunto com chapas me-tálicas de aço inox, posicionadas nas junções de vidro com lataria (o chamado overlap), colunas, cantos das portas e atrás das maça-netas e pontos de fixação dos retrovisores.

Uma vez terminado este processo, que toma o cuidado de não deixar nenhum espaço para a entrada de uma bala, se substitui os vidros de fábrica. Em seu lugar, são adicionados vidros fei-tos sob encomenda para cada modelo. Trata-se de uma combinação de vidro na parte externa, que tem a função de desgastar e deformar a bala, seguida por uma camada de resina que desacelera o projétil e uma fina película plástica que impede a entrada de estilhaços. Cada um é feito com diferentes espessuras e camadas con-forme a necessidade de proteção.

A armadura, claro, tem um peso conside-rável. Para um carro tipo sedã, no nível III-A, gira em torno de 130 kg a 200 kg. Condição

que amplia a necessidade de atenção, pois o aumento do peso pode mudar o centro de gravidade e equilíbrios do automóvel. So-ma-se a isso um maior gasto de combustí-vel, com perda de potência e desgaste mais rápido dos freios e das embreagens.

A blindagem também modifica o compor-tamento em caso de batida. Originalmente projetados para funcionar como uma sanfona, os modelos atuais amassam de forma progra-mada, amortecendo o impacto do veículo. Com a blindagem, que ocupa espaços internos da carroceria e reforça com aço diversos pontos, o comportamento do veículo será diferente.

Embora qualquer carro possa ser blindado, nem todos compensam. Modelos populares 1.0, cujos motores têm menos de 90 cv, não são adequados, pois a perda de potência devido ao peso fará falta. Do mesmo modo, grandes SUVs, pesados por natureza, podem apresentar neces-sidade de reforço na suspensão, já que a blinda-gem pode ultrapassar os 300 quilos extras.

custosGeralmente, para a maioria dos modelos

sedãs, a proteção nível III-A gira em torno de R$ 40 mil a R$ 75 mil. Mas quanto mais caro, luxuoso ou grande for o automóvel, maior o custo. O veículo é valorizado, mas fica ex-posto a uma depreciação anual diretamente proporcional ao seu estado de conservação, que pode chegar a 30% ao ano. reparos tam-bém geram um encarecimento médio de 20%, pois devem ser feitos por mão de obra especializada ou pela própria blindadora. Os modelos mais indicados são os carros de maior potência e os de médio porte, nunca inferiores a 1.6 de motor.

Com potencial de crescimento que acom-panha índices como enriquecimento do país, ampliação da classe média alta e, por fim, maior importância do Brasil no cenário internacional e um número crescente de eventos, os blindados deixam de ser nicho para se tornarem divisão significativa do mercado.

As oportunidades para o aluguel de blindados são maiores do que se percebe à primeira vista. Ainda que os veículos tenham um investimento inicial superior ao de um automóvel convencional, já exigem toda uma papelada de aprovação de órgãos governamentais e investimento nesse tipo de customização. O público-alvo são indi-víduos e empresas que não colocam o dinheiro à frente da segurança.

Tradicionalmente muito requisitados em períodos eleitorais, principalmente por candidato a cargos eletivos estatais, grandes eventos como congressos e reuniões de líderes de Estado movimentam o setor. As perspectivas para a Copa do Mundo e as Olimpíadas serão também um importante impulso. Grandes companhias, por sua vez, muito menos sazonais, necessitam proteger seus executivos todos os dias e veem na terceirização uma grande oportunidade de redução de custos, que podem chegar, segundo dados de mercado, a 25%.

LOCAçÃO

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14 revista sindloc

que uma boa ação não se reverta em transtor-no para o empresário, uma atenção especial deve ser dada às questões que envolvem o direito trabalhista. Segundo Moschetti, o pe-queno e médio locador de veículo não deve perder de vista o modo de admi-nistrar pessoas. “Caso con-trário, ele não consegue reter bons profissionais e sempre estará cor-rendo atrás deles. A visão estratégica é fundamental para ter pro-fissionais que gerem resultados e para retê-los, projetando as oportunidades no futuro. Os prêmios e gratificações acabam sendo pontu-ais, mas devem integrar uma política constante na empresa, combinados com treinamento e desenvolvimento”, explica.

Quando o sinônimo de resultado é o reconhecimento

Todo funcionário não quer apenas ter um bom salário, mas o reconhecimento de seu talento para seguir motivado e gerar mais resul-tados. E, para mover uma equipe nessa direção, uma opção do gestor é recorrer aos prêmios e gratificações, que podem ser uma quantia em dinheiro, objetos de valor, experiências - como um jantar em um restaurante ao qual o fun-cionário não teria acesso - ou viagens. É evi-dente que a escolha do prêmio vai depender de quanto o caixa da empresa permite investir. “Mas, quando ele está atrelado a metas de lu-cro, o custo de promover essa iniciativa tende a diminuir”, afirma Nelson Moschetti, consultor de recursos humanos da BDO.

Edna Bedani, vice-presidente de conhecimento e apren-

dizado da Associação Brasileira de Recursos Humanos de São Pau-lo (ABrH-SP), observa que o primeiro passo

para elaborar um bom programa de premia-

ções e gratificação é definir o objetivo e ser transparente na

comunicação com os funcionários. Ela acre-dita que é preciso tomar cuidado com as regras da premiação, estabelecendo o que a empresa quer. Se o objetivo e a comunicação não estiverem claros, há grande risco de erro. “O ser huma-no tem uma tendência a se comparar com o outro. É preciso cuidado para que a campanha não cause desmotivação em algu-mas pessoas”, pondera.

Para Edna, é fundamental que os funcio-nários entendam o motivo das premiações e saibam o que devem fazer para serem vence-dores. Se o objetivo for aumentar as locações de veículos para novos clientes em 30%, o ges-tor deverá fazer um levantamento do histórico

de vendas e, com base nisso, determinar em quanto tempo é possível atingir essa meta. E ela deve ser possível de ser realizada. Outro ponto importante é estipular quando o prêmio será entregue. Se o prazo da campanha for de um mês, a gratificação deve ser passada ao fun-cionário depois desse período e com datas de pagamento predefinidas.

“Além disso, é preciso que o empreendedor seja sincero. Quando você diz algo verdadeiro, o funcionário fica feliz, independentemente do valor que recebe. Na pequena e média locado-ra, é preciso ler o que está nas entrelinhas nas relações com os funcionários. Uma boa dica é reunir quatro deles para saber do que eles gos-tam e querem. É preciso que o prêmio tenha sentido para a pessoa e uma pesquisa pode ajudar a mensurar essa sensação”, acrescenta.

Quando se trata de premiar em dinheiro, todo cuidado é pouco. Se o valor for pago repe-tidamente durante um período de tempo, ele passa a integrar o salário do funcionário. Para

Edna BedaniABRH - SP

Aumentar a produtividade e reter talentos. Escolha um objetivo e explique bem as regras antes de oferecer prêmios e gratificações aos funcionários

GEsTÃO

Se a premiação em di-nheiro exige cuida-

dos legais e um celular ou tablet ficam ultrapas-sados em dois anos, a viagem tem efeito mo-

tivacional por até 12 anos, segundo

andré Weber, dire-tor de incentivos da tour house. “a viagem

vai para o porta-retratos, gera reconheci-mento na família e nas redes sociais. ela é indicada para campanhas com metas de longo prazo, como a de aumento de vendas em seis meses ou um ano”, ressal-ta. para as pequenas e médias empresas, uma viagem pode representar custo ex-

cessivo. Mas o especialista sugere outra experiência marcante, como um voo de balão ou um fim de semana em um resort ou hotel-fazenda. o prêmio tem de ser relativamente grande em relação à renda do funcio-nário, mas não tão luxuoso a ponto de provocar desconforto. o empresário pode dar uma viagem de premiação, na qual o funcionário vai sozinho com acompanhante; ou de incentivo, na qual ele embarca com um grupo de colegas de trabalho, com seus respectivos acom-panhantes. “Mas na viagem de incenti-vo, oferecemos experiências exclusivas que o funcionário jamais conseguiria sozinho, como um baile de época em um castelo. o preço não muda muito e pode variar de r$ 5 mil a r$ 10 mil por passageiro”, destaca.

VIAGEM é PRêMIO QUE VALE POR 12 ANOS

Nelson MoschettiBDO

André WebberTour House

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Com produtos inovadores, a Fiat quer muito mais e revela um audacioso plano de investimentos para os próximos três anos, no qual sua produção anual de automóveis deve crescer 19%. Com os grandes eventos esportivos internacionais que começam em 2014 no Brasil, a montadora enxerga muitas oportunidades para o setor de locação, com o qual pretende manter um laço estreito e do qual quer extrair opiniões de usuários para melhorar e inovar a sua linha de produtos. Quem conta tudo isso é Paulo Sorge, diretor de vendas diretas e veículos comerciais, em entrevista exclusiva à Revista do Sindloc-SP.

EspEcIAL mOnTADORAs

sindloc-sp: Quais são as oportu-nidades que o Brasil apresenta para as locadoras?Fiat: O mercado de locação de ve-ículos ainda tem uma participação pequena na economia brasileira se comparada com a de outros países em desenvolvimento. O calendário de eventos internacionais no Bra-sil, entretanto, favorece o setor. A Copa do Mundo, no próximo ano, e as Olimpíadas no Rio de Janeiro em 2016 certamente serão propulsores de novos negócios para as locadoras de veículos.

sindloc-sp: Como as montadoras podem favorecer o melhor apro-veitamento dessas oportunidades por parte das locadoras?Fiat: As locadoras podem ofere-cer produtos novos, inovadores, com alta eficiência energética, se-guros, confortáveis e com tecno-logia embarcada de última gera-ção. Nós, da Fiat, trabalhamos para proporcionar esses diferenciais aos nossos clientes.

sindloc-sp: Qual é a importância das locadoras de automóveis no proces-so comercial das montadoras?Fiat: Não há dúvidas de que as lo-cadoras de automóveis são parceiras estratégicas da montadora, em razão de suas dimensões e da capilaridade de suas frotas. As locadoras também são um importante canal de relacio-namento com nossos clientes.

sindloc-sp: de que forma o seg-mento de locação de automó-veis, o maior comprador da in-dústria automobilística, poderia contribuir com as montadoras de veículos?Fiat: O segmento de locação ocu-pa uma posição estratégica entre o fabricante e o usuário. As locado-ras podem captar as opiniões do consumidor sobre os automóveis e transmiti-las aos fabricantes. E essas percepções são importantes para o aprimoramento de nossos produtos. Esta é uma contribuição interessante para todos os elos da cadeia – fabri-cantes, locadoras e clientes.

sindloc-sp: existem planos de produtos específicos voltados para as necessidades do segmento de frotistas? Fiat: Sim. No caso da Fiat, aten-demos às necessidades do setor ao ofertar veículos de alta confia-bilidade, baixo consumo, de fá-cil manutenção e com ampla rede de atendimento.

sindloc-sp: Como o senhor vê o aproveitamento do setor de lo-cação de automóveis como canal para a realização de test-drives e o lançamento de produtos? por ser um canal eficiente e bara-to não poderia ser explorado de forma ampla?Fiat: Sim, pode ser um importante canal a ser explorado, sem dúvida alguma. A análise da experiência do consumidor com o produto é uma das principais fontes de inovação.

sindloc-sp: Fale sobre as perspec-tivas de investimentos, lançamen-tos e outros planos relevantes da

Ao lado das locadoras, a fiat vislumbra oportunidades em 2014

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revista sindloc 17

montadora para os próximos anos.Fiat: A Fiat está comprometida em inovar sempre e proporcionar aos seus consumidores produtos de ponta, segu-ros e adequados à realidade brasileira. É este o sentimento que nos move e que nos conferiu a liderança no mercado na-cional de automóveis e comerciais leves por 11 anos. Para continuar à frente, o Grupo Fiat está colocando em prática

um grande plano de investimentos, de r$ 15 bilhões entre 2013 e 2016. Esses recursos resultarão em novos produtos, novos sistemas de produção e amplia-ção da capacidade de produção de 800 mil para 950 mil unidades por ano na fábrica de Betim, em Minas Gerais, além da construção de outra fábrica em Per-nambuco. Sem dúvida, são novidades que ajudarão a incrementar nossa força

de vendas, tendo o mercado de locação como parceiro efetivo.

Considerado canal crucial de relacio-namento com o público final, impor-tante cliente na aquisição de veículos e segmento com fortes perspectivas de crescimento, a locação brasileira segue em consolidação e em sintonia com grandes montadoras como a Fiat.

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LÍDER sETORIAL

Região de desafiose um mundo de possibilidades

“Estamos vivendo uma grande transformação, acompanhada das obras do estádio-sede da Copa. Com criatividade, o rio Grande do Sul tem sabido pegar carona no crescimento econômico do país”

(Cassio Lemertz)

Para cada desafio pode haver uma oportunidade. Clichês à parte, essa máxima do mundo dos negócios nunca se aplicou tão bem a uma atividade como a de locação de automóveis no rio Grande do Sul. A noção de propriedade em relação ao uso do veículo, cultura ainda enraizada na sociedade gaúcha e esti-mulada pela origem econômica baseada na agropecuária, apon-ta o grande potencial existente para o consumo local de veículos alugados – que já registra grande demanda por viajantes que procuram a região. Mas a crescente industrialização do Estado e seu diversificado polo turístico têm sido as alavancas para um crescimento vigoroso do setor.

Para o empresário Cássio Lemmertz, integrante do Conselho Nacional da ABLA, a Copa do Mundo ampliou a expectativa da iniciativa privada por novas possibilidades de negócio. Mais de r$ 922 milhões estão previstos em pelo menos dez obras de mobi-lidade urbana, previstas na Matriz de Responsabilidades de Por-to Alegre para receber a competição. “Na capital em particular, estamos vivendo uma grande transformação, acompanhada das obras do estádio-sede. Com criatividade, o rio Grande do Sul tem sabido pegar carona no crescimento econômico do país”, acredita.

O incremento da industrialização no Estado, incluindo a criação do polo naval, contribui para impulsionar o volume de negócios, assim como a alta no número de eventos corporativos e congres-sos relacionados ao Mercosul. “Temos um parque industrial diver-

sificado, graças também a segmentos como petroquímico, calça-dista, construção e automobilístico. E as locadoras têm atendido perfeitamente a essa demanda”, assegura.

Lemmertz atribui ainda ao turismo uma das fontes de oportu-nidade para o setor. “Atraímos visitantes com distintas finalidades, para viagens de ecoturismo, gastronômicas, de cunho histórico ou mesmo importantes feiras típicas, entre as quais a da Uva. São quase 6 milhões de passageiros que passam pelo Aeroporto In-ternacional Salgado Filho, um dos cinco mais movimentados do Brasil, dos quais 2 milhões são estrangeiros”, justifica o empresário, ressaltando o sucesso consolidado de festivais como o de Turismo e o de Cinema, ambos em Gramado.

ContrA A ConCorrênCiA, CApACitAção Se o sucesso bate à porta do mercado gaúcho, os visitantes

aproveitam para entrar na casa. As promissoras perspectivas locais atraem também locadoras de fora do Estado, o que torna pesada e ainda mais estimulante a concorrência. Mas para Lemmertz, o caminho para competir em pé de igualdade está na qualificação de mão de obra e na renovação de frota. “Isto, porém, é uma via de mão dupla. As empresas devem ter iniciativa para apostar em cur-sos profissionalizantes e na ampliação do volume de carros, mas é preciso que o poder público tenha sensibilidade para apoiar nossa atividade”, defende.

O trabalho de modernização da frota encontra séries dificulda-des com a acentuada desvalorização do carro usado e a crescente dificuldade para desmobilizá-lo. Lemmertz observa que este cenário amplia substancialmente a diferença de valor do usado para um ve-ículo novo, um ônus incalculável para a atividade. “Precisamos fazer muitos investimentos complementares para cobrir esse prejuízo. Te-mos uma importância econômica efetiva e capacidade de gerar em-pregos, mas dependemos de linhas de crédito com características, prazos e taxas adequados às nossas necessidades”, enfatiza.

Mesmo com a cultura de propriedade individual do veículo, Sul do país cresce sob o estímulo da industrialização, do turismo e da Copa

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Job: VENDAS-CORPORATIVAS -- Empresa: Almap BBDO -- Arquivo: JOB 738-10303.45.16 21X28-ANUN LOCADORAS SIMPLES-JR-Folder_pag001.pdfRegistro: 130419 -- Data: 14:52:29 27/08/2013

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20 revista sindloc

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Em pouco tempo, os carros híbridos podem entrar na pista e passar a fazer parte do portfólio das locadoras. A PSA Peu-geot Citroën apresentou recentemente seu sistema Hybrid Air, mostrado ao público pela primeira vez em março deste ano no Salão de Genebra, nos protótipos Peugeot 2008 e Citroën C3. Ainda não está oficialmente confirmado, mas a PSA tem inte-resse em introduzir a tecnologia no mercado brasileiro.

Os testes de protótipos no país podem começar dentro de um ano, com uso de motores flex gasolina-etanol acoplados ao propulsor hidráulico do Hybrid Air. Caso o governo federal con-corde em conceder descontos fiscais a carros híbridos, como já sugeriu a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Au-tomotores (Anfavea), são grandes as chances de a hibridização hidropneumática ser utilizada por aqui a partir do início de 2014.

Experiências baseadas em simulações e modelagens mostra-ram que o motor híbrido que utiliza ar-comprimido aumenta a eficiência do veículo em 64%, no que se refere ao consumo de combustível na cidade, e até 12% na estrada. Pesquisas efetua-das por engenheiros da Universidade da Califórnia (EUA), com a participação de engenheiros da Ford, indicam que a adoção do ar-comprimido diminuirá os custos de fabricação para as montadoras em relação aos híbridos gasolina/elétricos, que já estão no mercado.

Tanto o motor híbrido elétrico como os veículos cujo motor tam-bém pode ser movimentado com ar-comprimido tiram vantagem de uma energia que é desperdiçada pelos carros comuns. Para cons-truir o motor híbrido gasolina/ar comprimido, foram introduzidas modificações em um motor tradicional V6 de 2,5 litros. Quando

Os carros híbridos estão chegando

o ar é comprimido, está sendo armazenada uma energia que não é nem tóxica nem explosiva. Quando o ar é novamente expandido, a energia liberada é então utilizada para acelerar o carro.

Para criar esse motor que funciona também com ar-com-primido, os engenheiros criaram um sistema eletro-hidráulico que não utiliza um eixo para acionar as válvulas. Dessa forma, permite o funcionamento variável das válvulas, com maior con-trole sobre quando elas se abrem e se fecham e por quanto tempo elas devem permanecer em cada posição. Serão reali-zados testes reais de rodagem para comprovar a viabilidade e durabilidade do novo sistema, os quais auxiliarão no adequado dimensionamento dos diversos sistemas, inclusive do tamanho do tanque de armazenagem.

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o veículo híbrido mais conhecido é o elétrico híbri-do, basicamente um carro acionado por motor elé-trico cuja energia é suprida por um gerador e uma bateria instalados a bordo. o termo “híbrido” de-ve-se ao fato de que, no acionamento, o automóvel conta com um motor de combustão interna (mci) usado nos veículos convencionais, alimentado por combustível líquido (gasolina, etanol, diesel etc) e/ou gasoso (gás natural veicular, etc) e também mo-tores elétricos que ativam as rodas. o conjunto m.c.i. + gerador de eletricidade alimenta os motores elétri-cos e recarrega a bateria.

AS ORIGENS

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ARTIGO

O ZECA ESTAVA ERRADO

Pedro sempre quis ser químico. Desde cedo, dedicou-se a es-tudar sobre a ciência, leu tudo que pode sobre a profissão e so-nhou em estudar nas melhores universidades da área. Porém, o medo de não conseguir emprego e acabar mal remunerado em uma sala de aula o fez optar por Administração. “É o mesmo trabalho de seu pai. Você vai ganhar muito bem, terá emprego garantido e, depois, você pode estudar o que quiser”, dizia-lhe seu grande amigo Zeca. Hoje, Pedro tem 40 anos, família cons-tituída, salário razoável e atua na mesma função há 20 anos. E está insatisfeito.

O caso acima é uma mostra clara de como não tomar o controle de sua vida pode ser prejudicial para empresários, ges-tores e executivos. No meu livro mais recente (Top Five - Cinco atitudes que podem mudar sua vida e alavancar sua carreira), apresento as principais armadilhas que o colocam neste cami-nho e os riscos de seguir a filosofia de vida popularizada pelo famoso samba “deixa a vida me levar”.

O primeiro perigo a ser desvencilhado são os filtros impos-tos por crenças. Independentemente do que se acredite, limi-tar-se às lentes de determinados conceitos pode limitar pos-sibilidades e até nos cegar para a realidade. No caso de Pedro, seu medo diante de uma suposta baixa empregabilidade o fez afastar-se de seus sonhos. Ficar refém de ideias fixas dificulta também mudanças de paradigma exigidas pelo mercado de trabalho, o que pode ser fatal para a carreira mesmo do mais bem intencionado profissional.

Outro problema é acabar seguindo os planos de terceiros, realizando sonhos e projetos que não são seus. Conquistar ob-jetivos não legítimos traz, com o passar do tempo, somente a sensação de vazio, além de enorme desperdício de energia.

A boa notícia é que nunca é tarde para seguir outros ventos. Em meu livro, aconselho encarar a vida em ciclos, geralmente de sete anos, constituídos em cinco fases: início, crescimento, maturidade, declínio e fim. Essa estrutura é detectada em qua-se todos os aspectos existenciais, seja no casamento, trabalho, relacionamentos e aprendizados.

Um exemplo disso é um relacionamento amoroso. Há a fase de conhecer o outro e amadurecer, geralmente quando ambos

sérgio mena Barreto Consultor empresarial e autor dos livros Zona de Coragem e Top Five - Cinco atitudes que podem mudar sua vida e alavancar sua carreira

aprendem a conviver com suas diferenças. Depois vem a ma-turidade, e a certeza ou não de construir um futuro juntos. E, então, o declínio é natural, ponto em que acontecem tanto as separações como os noivados.

Entender como isso funciona viabiliza controlar essas fases. Se a pessoa estiver na primeira metade do ciclo (início/cres-cimento), é interessante manter o foco em aprender/crescer/expandir. Se o mesmo estiver posicionado no outro lado do gráfico (declínio/fim), o ideal é buscar renovação/reinvenção.

Isso não quer dizer que você tenha de mudar sua atividade a cada sete anos (nem de parceiro(a), pelo amor de Deus!), mas reavaliar sua postura e dar um novo “ar” para sua carreira exe-cutiva ou empreendedora. Até porque esse esquema não é útil apenas para quem está descontente com sua atividade atual, mas também para os que gostam de seu trabalho e querem manter um crescimento sustentável.

Tomar as rédeas de sua própria vida é uma das cinco atitu-des em comum entre os profissionais Top Five, como nomeio o grupo de pessoas bem sucedidas que detectei em um estudo que faço há 20 anos. Ao analisar os perfis de diversos profissio-nais com quem convivi durante minha trajetória como consul-tor e executivo, percebi que 95% deles estão insatisfeitos com aquilo que conquistaram, mesmo tendo ocupação qualificada e remuneração razoável. Os outros 5%, porém, destacaram-se na multidão e continuam a almejar novos desafios, mesmo diante de adversidades como a infância pobre e a formação escolar deficitária. De posse dessas informações, concluí que é possível atingir esse status a partir de cinco posturas – assumir o controle; gerenciar a energia, conectar-se com maestria, fazer acontecer e reinventar-se sempre.

Portanto, deixar a vida te levar pode guiá-lo em caminhos indesejados. Por outro lado, ter domínio de seu próprio rumo é certeza de chegar a um futuro próspero e satisfatório.

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