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SíNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA
ADQUIRIDA
O que é a SIDA?
• SIDA significa “Sindrome da Imunodeficiência Adquirida”
• É uma doença transmissível que resulta de uma falha do sistema Imunitário do organismo que, em situações normais, permite ao ser humano defender-se contra bactérias, vírus, parasitas e fungos presentes no meio ambiente.
• Os primeiros casos foram detectados em 1981 nos Estados Unidos da América.
• Propagou-se pelo mundo inteiro em menos de 8 anos.
• Actualmente, há dezenas de milhões de pessoas infectadas pelo vírus HIV (HIV1 e HIV2), causador da doença.
Como se manifesta a doença?
• A história da infecção HIV não é ainda suficientemente conhecida. Todavia, a experiência adquirida, indica que o seu período de incubação pode ser de 7 a 10 anos, ou ainda mais.
• Os seropositivos, ou seja, pessoas portadoras do vírus da SIDA mas isentas de sintomas, podem vir ou não a desenvolver a doença.
• Normalmente, os primeiros sintomas são:
- Aumento do volume dos gânglios linfáticos;
- Suores nocturnos; - Febre; - Diarreia - Perda rápida de peso; - Fadiga invulgar e prolongada.
Mas atenção, só um exame médico completo poderá confirmar se se trata de SIDA ou não, visto que todos estes sintomas acima descritos são comuns a outras doenças.
Há tratamento para a SIDA?
• Não há ainda tratamento eficaz contra a SIDA.
• Todos os dias surgem notícias sobre novos medicamentos e tratamentos, mas a grande esperança é uma vacina eficaz.
• A vacina está a ser testada, na Europa, Ásia e América, em vários estádios de testes, esperando-se estar disponível para aplicação generalizada dentro de anos (4/10 anos ?).
Como se transmite a SIDA?
• O vírus HIV é transmissível, embora menos que o da Hepatite B.
• O vírus HIV só sobrevive nos líquidos orgânicos, tais como:
- Sangue; - Esperma; - Fluído vaginal;
•A sua transmissão faz-se, principalmente, por:
- Contacto sexual;
• Relações homossexuais com portadores
• Relações sexuais com portadores (homem-mulher)
- Injecção endovenosa com agulhas e seringas contaminadas
• Partilhar seringas
• Tatuagens com agulhas não esterilizadas
- Transfusão de sangue contaminado ou administração de derivados do sangue não tratados;
- Lesões na pele que entrem em contacto com Sangue, Esperma ou Fluidos vaginais;
• Partilhar objectos pessoais cortantes (tesouras, lâminas, etc)
- Passagem do vírus de mães contaminadas para os filhos, durante a gravidez ou parto.
• Transmissão ao feto pela mãe
Muda o teu comportamento por
causa da SIDA
Não existem provas de transmissão da SIDA através
de:
- Carícias, beijos e abraços;
- Louças e talheres;
- Contactos, abraços sociais e de trabalho, transportes públicos;
- Sanitários
- Piscinas
- Picadas de Insectos
- Brincar com portadores
- Partilhar a roupa
- Relações sexuais usando preservativo
O contacto social (abraçar, acariciar, apertar a mão, etc.) com uma pessoa seropositiva ou doente com SIDA não é contagioso, pelo que não se deve evitar. Pelo contrário, esse contacto é importante para que a pessoa não se sinta marginalizada.
NÃO MUDES OS TEUS HÁBITOS
POR CAUSA DA SIDA
Quem pode contrair a SIDA?
• Embora a doença possa afectar qualquer pessoa, ela manifesta-se mais frequentemente nos grupos populacionais que a seguir se indicam:
- Homossexuais masculinos, sobretudo os que têm mais do que um parceiro sexual;
- Heterossexuais, principalmente os que têm vários parceiros sexuais;
- Consumidores de droga que se injectam;
- Prostitutas/os;
- Parceiros sexuais de todos os grupos acima mencionados;
- Crianças nascidas de mães infectadas;
- Hemofílicos (que foram sujeitos a transfusões de sangue infectado, antes de se ter identificado o vírus).
Estudos recentes indicam que o consumo prolongado de haxixe ou marijuana enfraquece o sistema imunitário, pelo que os consumidores habituais destas drogas, que sejam expostos ao contágio do vírus HIV, têm mais probabilidades de serem infectados.
Como evitar que a SIDA se propague?
• Se pensas que estás infectado:
- Procura o teu médico que te indicará um serviço adequado onde o exame pode ser feito com segurança e confidencialidade;
- Diz ao teu parceiro sexual;
- Usa sempre um preservativo (as pessoas infectadas não necessitam de abster-se de ter relações sexuais);
- Se fores toxicodependente procura tratamento urgente e nunca troques seringas e agulhas.
Como evitar contrair a SIDA?
• A SIDA não deve constituir motivo de pânico. Viver a sexualidade de uma forma saudável não é só prevenir a SIDA, mas também prevenir as outras doenças de transmissão sexual, uma gravidez indesejada, o aborto; é sentir-se bem consigo próprio e com a outra pessoa.
• O conhecimento dos parceiros e o uso de preservativos (também chamados camisas de vénus) são os meios mais seguros de evitar o contágio, quer da SIDA quer de outras doenças de transmissão sexual. Mas, antes de usares o preservativo verifica se está em boas condições. Utiliza-o só uma vez e a seguir deita--o fora, onde tenhas a certeza de que não será facilmente encontrado (por ex. por crianças ou animais) ou destrói-o.
• Não partilhes escovas de dentes, lâminas de barbear, seringas, bem como outros objectos cortantes.
Exige a máxima higiene em qualquer local onde se utilizem objectos susceptíveis de provocar o aparecimento de sangue. E, atenção, podes dar sangue, uma vez que isso não constitui qualquer perigo de contágio para ti.
A SIDA não deve constituir
motivo de pânico, no entanto,
não penses que a SIDA só pode
acontecer aos outros.
Nos objectos cortantes, o vírus HIV pode ser
destruído por: • Imersão em lixívia (durante 15 minutos);
• Imersão em água oxigenada e detergente (durante 15 minutos);
• Imersão em álcool a 70% (durante 10 minutos);
• Exposição ao calor a mais de 60% (durante 30 minutos).
A SIDA em Portugal Em Portugal o primeiro caso de SIDA foi diagnosticado em 1983. Segundo dados do Centro de Vigilância Epidemiológica das Doenças Transmissíveis, em Portugal cerca de mil jovens com idades entre os 15 e 24 anos e mais de dois mil e setecentos entre os 25 e os 34 anos vivem com o sindrome da imunodefeciência adquirida.