Síntese Bacharelado Ciências Econômicas - UFABC

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Universidade Federal do ABC UFABC Centro de Engenharia, Modelagem e Cincias Sociais Aplicadas CECS

PROJETO PEDAGGICO DO BACHARELADO EM CINCIAS ECONMICAS

Santo Andr SP Julho 2011

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Universidade Federal do ABC Centro de Engenharia, Modelagem e Cincias Sociais Aplicadas

Nome do curso: Bacharelado em Cincias Econmicas Vinculao: Centro de Engenharia, Modelagem e Cincias Sociais Aplicadas (CECS), Universidade Federal do ABC (UFABC) Nmero anual de vagas: 50 Perodo: matutino (25 vagas) e noturno (25 vagas) Durao: 12 quadrimestres Nmero de Crditos/Carga Horria: 250 crditos/3.120 horas aula Local: Campus da UFABC em So Bernardo do Campo

Coordenador: Alexandre de Carvalho ([email protected]) Comisso de laboratrio didtico: Guilherme de Oliveira Lima Cagliari Marques (titular, [email protected]) Comisso de laboratrios de pesquisa: Guilherme de Oliveira Lima Cagliari Marques (titular, [email protected]) Comisso mista (Polticas Pblicas e Cincias Econmicas) de atividades de extenso: Anapatrcia Morales Vilha ([email protected]), Adriana Capuano de Oliveira ([email protected])

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Sumrio1. INTRODUO E JUSTIFICATIVA 2. OBJETIVOS DO BACHARELADO EM CINCIAS ECONMICAS 3. ORGANIZAO DIDTICO-PEDAGGICA 4. PERFIL DO EGRESSO 5. FORMAS DE ACESSO 6. REGIME DE MATRCULA 7. SISTEMA DE AVALIAO DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM 8. TRABALHO DE CONCLUSO 9. ATIVIDADES COMPLEMENTARES 10. ESTGIO NO OBRIGATRIO 11. CORPO DOCENTE 12. ESTRUTURA CURRICULAR E REQUISITOS RELAO DE DISCIPLINAS DE OPO LIVRE SUGERIDAS A PARTIR DE OUTROS CURSOS 13. EMENTAS DAS DISCIPLINAS 13.1 EMENTAS DAS DISCIPLINAS OBRIGATRIAS 13.2 EMENTAS DAS DISCIPLINAS DE OPO LIMITADA 13.3 EMENTAS DAS DISCIPLINAS DE INTEGRAO DE CONHECIMENTO 4 5 6 8 9 10 11 13 13 13 14 16 24 26 26 45 62

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1. INTRODUO E JUSTIFICATIVA1O presente documento trata do projeto pedaggico do bacharelado em Cincias Econmicas, proposta de curso de formao especfica ao Bacharelado em Cincias e Humanidades (BCH) da Universidade Federal do ABC (UFABC). A proposta do bacharelado em Cincias Econmicas se orienta pelo projeto polticopedaggico da UFABC ancorado na interdisciplinaridade entre reas do conhecimento e no objetivo de oferecer cursos (especialmente de graduao) que dialoguem com as mudanas recentes no mercado de trabalho e formem profissionais com mais amplas habilidades e busca manter-se coerente com os requisitos decorrentes do estgio atual de evoluo da humanidade e o contexto recente do desenvolvimento brasileiro. Basicamente, justifica-se sua implantao diante de uma poca de intensa revoluo tcnico-cientfica (inclusive com grandes avanos no acesso informao), de exigncias importantes para a preservao ambiental e, particularmente no caso brasileiro, de continuidade da estabilizao da economia e de retomada do crescimento econmico com incluso social. Desse modo, os problemas econmicos e sociais tornaram-se mais complexos, trazendo em seu bojo uma forte imbricao da questo ambiental com a organizao social e econmica, novas responsabilidades para os agentes econmicos e uma intensa interdependncia das questes regional, nacional e global. So tais fatores que determinam o contexto e os desafios atuais de atuao profissional dos economistas, justificando uma formao que permita a busca por solues pautadas em inovaes institucionais e organizacionais. Por essa razo, o aluno do bacharelado em Cincias Econmicas da UFABC necessariamente iniciar sua formao com as bases filosficas e epistemolgicas das Cincias Modernas e com as diferentes tradies disciplinares presentes no mundo

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Funcionou, no decorrer de 2010 e 2011, o Grupo de Trabalho responsvel pelo detalhamento da proposta curricular do curso de graduao em Cincias Econmicas. Participaram desse grupo os professores Alexandre de Carvalho, Darlene Ramos Dias, Guilherme de Oliveira Lima Cagliari Marques e Mnica Schroder. Participaram da discusso, em diferentes momentos e com importantes contribuies para a elaborao deste projeto pedaggico, os professores Arilson da Silva Favareto, Jeroen Johannes Klink, Giorgio Romano Schutte, Anapatricia Vilha, Jos Henrique Souza, Marco Aurlio Bed e Ramn Garcia Fernandez. O projeto tambm recebeu contribuies dos professores Arnaldo Rodrigues, Carlos Kamienski, Dcio Matheus, Derval Rosa, Gilberto Martins, Srgio Ricardo Loureno e Valdecir Marvulle durante sua apresentao no Conselho do Centro de Engenharia e Cincias Sociais Aplicadas, na Comisso de Graduao e no Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso (ConsEPE).

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cientfico. E ser sobre tal base inicial que, a partir do quinto quadrimestre, o aluno passar a ter como prioridade para sua formao o domnio dos instrumentos terico-quantitativos e conceituais especficos das Cincias Econmicas, por meio da aprendizagem de seus autores e escolas clssicas e contemporneas e de seus sub-campos disciplinares. Reitera-se, com base em tais argumentos, que esta proposta pedaggica orienta a formao acadmica e profissional dos alunos das Cincias Econmicas tendo por base a busca de um equilbrio entre contedos matemtico-quantitativos e filosfico-humanistas. O que se espera assegurar a formao de economistas que, com base na clssica tradio terica de interpretao da realidade econmica, consigam desenvolver uma reflexo crtica a partir da contemporaneidade das Cincias Econmicas e ampliar os sentidos atribudos ao exerccio da profisso.

2. OBJETIVOS DO BACHARELADO EM CINCIAS ECONMICASO bacharelado em Cincias Econmicas objetiva solucionar uma dicotomia injustificada na formao do economista contemporneo, representada por uma nfase ou nos contedos quantitativos e nos mtodos matemticos de anlise ou nos contedos humansticos e filosficos e em mtodos qualitativos de anlise. A proposta deste bacharelado busca reconciliar os dois plos por meio de uma formao densa do economista em teorias clssicas e contemporneas e no domnio de um instrumental quantitativo consistente. Observe-se ainda que, no contexto internacional, vrios economistas destacados vm buscando refazer as fronteiras disciplinares das Cincias Econmicas com outras reas das cincias sociais e, assim, atualizar seu aparato conceitual e metodolgico dessa cincia de maneira a enfrentar os grandes desafios da sociedade moderna, como a inovao para a competitividade, a expanso das bases materiais das sociedades de maneira coerente com os requerimentos da conservao dos recursos naturais e o planejamento econmico em uma poca de globalizao e revoluo tecnolgica. A partir das articulaes tericas e instrumentais desta proposta pedaggica, o aluno formado no bacharelado em Cincias Econmicas da UFABC estar habilitado com os requisitos necessrios para o pleno exerccio da profisso, seja na iniciativa privada, na esfera pblica ou no trabalho de pesquisa cientfica.

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3. ORGANIZAO DIDTICO-PEDAGGICAA estrutura curricular do bacharelado deve, obrigatoriamente, atender s disposies do Conselho Nacional de Educao (CNE) e do projeto poltico-pedaggico da UFABC, em termos de formao acadmica e da carga horria. Por intermdio de normativos, o CNE define os requisitos a serem seguidos pelos cursos de Cincias Econmicas no pas. Os principais normativos so: RESOLUO CNE/CES N 02, de 18/06/2007, que estabelece a carga horria mnima dos cursos de graduao em Cincias Econmicas em 3.000 horas, distribudas entre aulas, pesquisa, estgio e tutoriais. As horas de estudo em casa no so computadas. Do total de horas para o currculo mnimo, um mnimo de 50% deve ser destinado aos quatro contedos de conhecimentos previstos na Resoluo do CNE/CES n 04, apresentada a seguir.

RESOLUO CNE/CES N 04, de 13/07/2007, que institui as diretrizes curriculares nacionais dos cursos de graduao em Cincias Econmicas. Em linhas gerais, essa Resoluo define a estrutura dos cursos a partir de quatro ncleos de conhecimentos: 1. Ncleo de contedos de formao geral (mnimo de 10% da carga horria total do curso), que tem por objetivo introduzir o aluno ao conhecimento das Cincias Econmicas e de outras cincias sociais, abrangendo tambm aspectos da Filosofia e da tica (geral e profissional), da Sociologia, da Cincia Poltica e dos estudos bsicos da Administrao, do Direito, da Contabilidade, da Matemtica e da Estatstica Econmica. 2. Ncleo de contedos de formao histrica (mnimo de 10% da carga horria total do curso), que possibilita ao aluno construir uma base cultural indispensvel expresso de um posicionamento reflexivo, crtico e comparativo, englobando a Histria do Pensamento Econmico, Histria Econmica Geral, Formao Econmica do Brasil e Economia Brasileira Contempornea. 3. Ncleo de contedos terico-quantitativos (mnimo de 20% da carga horria total do curso), direcionado formao profissional propriamente dita, englobando tpicos de estudos mais avanados da Matemtica, Estatstica, Econometria, Contabilidade Social, Macroeconomia, Microeconomia, Economia Internacional, Economia Poltica, Economia do Setor Pblico, Economia Monetria e do desenvolvimento socioeconmico. 4. Ncleo de contedos terico-prticos (mnimo de 10% da carga horria total do curso), que aborda questes prticas necessrias preparao do graduando, compatveis com o perfil desejado do economista, incluindo atividades complementares, Monografia, tcnicas de pesquisa e, se for o caso, estgio curricular.

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Dentro desse modelo referencial para a definio de um curso de graduao em Cincias Econmicas, outros aspectos so considerados no projeto curricular do bacharelado aqui tratado, entre os quais se destacam: 1. A compatibilizao com o contedo programtico do BCH da UFABC, cuja grade curricular interdisciplinar que apresenta, por sua vez, uma interseo com a grade curricular do Bacharelado em Cincia e Tecnologia (BCT) inclui contedos de Cincias Naturais e Formais e introduz contedos das Humanidades e das Cincias Sociais. O BCH tem durao de trs anos, sendo que, ao cursar mais um perodo determinado, o aluno pode se graduar em licenciatura ou bacharelado em Filosofia ou nos bacharelados em Polticas Pblicas ou Cincias Econmicas. Observe-se, ainda, que a interdisciplinaridade no ocorre apenas nos conhecimentos bsicos que pautam os contedos programticos da UFABC, porm, tambm entre as diversas reas de conhecimento dessa Universidade. esse um ambiente propcio, avalia-se, para o surgimento de inovaes institucionais e instrumentais no ensino superior. 2. Uma escala progressiva de decises a serem tomadas pelos alunos que ingressam na UFABC, por conta do grau de autonomia desses alunos na definio de seu projeto curricular pessoal. 3. A possibilidade de atualizao contnua dos contedos oferecidos pelos programas da UFABC. O bacharelado em Cincias Econmicas exige o cumprimento de 250 crditos, ou 3.120 horas aulas, entre disciplinas obrigatrias, de opo limitada, de opo livre e atividades complementares. A estrutura curricular tende a ser cumprida pelos alunos no decorrer de 12 quadrimestres. Esclarece-se que as disciplinas da UFABC esto organizadas em trs categorias distintas: Obrigatria, de Opo limitada ou de Opo livre. As Disciplinas obrigatrias formam o conjunto de disciplinas essenciais de cada curso, sendo que as disciplinas obrigatrias do BCT e do BCH so obrigatrias a todos os cursos de formao especfica a eles vinculados, como o bacharelado em Cincias Econmicas. As Disciplinas de opo limitada definem um conjunto de disciplinas dentre as quais o aluno deve, obrigatoriamente, cursar uma quantidade mnima de crditos, varivel para cada curso. J as Disciplinas de opo livre so aquelas necessrias para a complementao curricular e

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totalizao dos crditos. Cumpre ressaltar que, mesmo considerando a autonomia e a mobilidade que se atribuem aos alunos na UFABC na montagem de sua trajetria acadmica, a regulamentao da graduao em Cincias Econmicas define uma estrutura curricular com peso importante para um conjunto de disciplinas obrigatrias e de opo limitada e, nesse sentido, um peso relativamente menor para as disciplinas de opo livre. Os detalhes sobre a estrutura curricular do bacharelado em Cincias Econmicas encontram-se no item 11 desta proposta. A tabela 1, a seguir, apresenta os requisitos para o aluno obter o diploma de bacharel em Cincias Econmicas.Tabela 1: Requisitos para o bacharelado em Cincias Econmicas da UFABC

Requerimentos Disciplinas obrigatrias comuns ao BCT e ao BCH Disciplinas obrigatrias do BCH Atividades complementares Projeto dirigido Subtotal Disciplinas obrigatrias especficas para o bacharelado em Cincias Econmicas Disciplinas de opo limitada do bacharelado Disciplinas de opo livre Atividades de sntese e integrao do conhecimento do bacharelado Subtotal Total p/ o bacharelado em Cincias Econmicas

Total de crditos 26 44 0 10 80 121 16 11 22 170 250

Carga horria 312 528 120 120 1.080 1.452 192 132 264 2.040 3.120

4. PERFIL DO EGRESSOO bacharel em Cincias Econmicas dever ser um profissional com um conhecimento amplo para lidar com as dimenses econmicas de problemas complexos com os quais se depara a sociedade contempornea. Deve ser capaz de utilizar o conhecimento adquirido para contribuir na elaborao, execuo e avaliao de projetos em organizaes privadas e na formulao, implantao e avaliao das polticas e programas nas diversas escalas de governo e em instituies pblicas, tendo em vista um cenrio caracterizado pela escassez de recursos financeiros, econmicos e ambientais. Por meio de uma formao interdisciplinar, o aluno adquirir condies para desenvolver a compreenso sobre a natureza dos problemas econmicos e interpret-los luz das teorias

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cientficas mais importantes. Ou seja, o profissional formado neste bacharelado estar habilitado a atuar em instituies pblicas e privadas e em trabalhos tcnicos, de assessoria ou de pesquisa. O trao distintivo do bacharelado em Cincias Econmicas a combinao equilibrada de uma formao em mtodos matemticos e quantitativos e a formao filosfica e em cincias sociais. Como conseqncia dessa formao, espera-se que o profissional encontre facilidade para atuar no equacionamento de problemas que envolvam escassez de recursos e para se comunicar e articular em equipes multidisciplinares.

5. FORMAS DE ACESSO AO CURSOO processo seletivo para acesso aos cursos de graduao da Universidade Federal do ABC anual, e inicialmente dar-se- pelo Sistema de Seleo Unificado (SISU), do MEC; as vagas oferecidas sero preenchidas baseadas no resultado do Exame Nacional do Ensino Mdio (ENEM), direcionadas a um dos dois bacharelados interdisciplinares existentes, o Bacharelado em Cincia e Tecnologia ou o Bacharelado em Cincias e Humanidades. O curso de ingresso correspondente ao bacharelado em Cincias Econmicas dever ser o bacharelado em Cincias e Humanidades. O ingresso nos cursos de formao especfica, se d por seleo interna, segundo as Resolues do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso (ConsEPE) n 31 e n 32, de 01/07/2009. O Processo de Admisso por Transferncia pode ser facultativa ou obrigatria. A transferncia facultativa destina-se a estudantes oriundos de outras Instituies de Ensino Superior (IES), nacionais ou estrangeiras (Lei 9394 de 1996 - artigo 49) e seus critrios bem como nmero de vagas so publicados em edital prprio. A transferncia obrigatria pode ser requerida por alunos regularmente matriculados em Instituies de Ensino Superior (IES) congnere, quando se tratar de servidor pblico federal civil ou militar estudante, ou seu dependente estudante em razo de comprovada remoo ou transferncia de ofcio, que acarrete mudana de domiclio para o municpio sede do campus da UFABC ou para localidade prxima (Lei 8112 de 1990- artigo 99, Lei 9394 de 1996 - artigo 49, regulamentada pela Lei 9536 de 1997, e pela Resoluo n 10 de 15 de abril de 2008 do ConsEPE.

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6. REGIME DE MATRCULAO ingresso de alunos na graduao da UFABC ocorre em fase nica pelo Exame Nacional do Ensino Mdio (Enem) ou por processo de transferncia, sendo esse ingresso direcionado para cursar os dois bacharelados interdisciplinares existentes (o BCT ou o BCH). A cada quadrimestre, estaro disponveis na pgina da Graduao as orientaes para a realizao da matrcula. Os ingressantes tero sua primeira matrcula em disciplinas efetuada automaticamente. A partir do segundo perodo letivo, os alunos devero optar pelas disciplinas que desejam cursar, realizando as matrculas nos perodos previstos no calendrio acadmico. O aluno responsvel pela prvia verificao da oferta de disciplinas e das respectivas informaes publicadas no site da UFABC.

7. SISTEMA DE AVALIAO DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEMDe acordo com o projeto pedaggico da UFABC, a avaliao do processo de ensino e aprendizagem no bacharelado em Cincias Econmicas feita atravs de conceitos. Os parmetros para avaliao de desempenho e atribuio de conceito so listados com detalhamento, no quadro 1 a seguir.

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Quadro 1 Quadro dos parmetros para avaliao de desempenho dos alunos e atribuio de conceitos na UFABC, segundo conceito, significado e valor numrico:

Conceito A: desempenho excepcional, demonstrando excelente compreenso da disciplina e do uso da matria (valor 4 no clculo do Coeficiente de Rendimento (CR)). Conceito B: bom desempenho, demonstrando boa capacidade de uso dos conceitos da disciplina (valor 3 no clculo do CR). Conceito C: desempenho mnimo satisfatrio, demonstrando capacidade de uso adequado dos conceitos da disciplina, habilidade para enfrentar problemas relativamente simples e prosseguir em estudos avanados (valor 2 no clculo do CR). Conceito D: aproveitamento mnimo no satisfatrio dos conceitos da disciplina, com familiaridade parcial do assunto e alguma capacidade para resolver problemas simples, mas demonstrando deficincias que exigem trabalho adicional para prosseguir em estudos avanados. Nesse caso, o aluno aprovado na expectativa de que obtenha um conceito melhor em outra disciplina, para compensar o conceito D no clculo do CR (valor 1 no clculo do CR). Conceito F: a disciplina deve ser cursada novamente para obteno de crdito (valor 0 no clculo do CR). O: reprovado por falta. A disciplina deve ser cursada novamente para obteno de crdito (valor 0 no clculo do CR). I: incompleto. Indica que uma pequena parte dos requerimentos do curso precisa ser completada. Este grau deve ser convertido em A, B, C, D ou F antes do trmino do quadrimestre subseqente. E: disciplinas equivalentes cursadas em outras escolas e admitidas pela UFABC. Embora os crditos sejam contados, as disciplinas com esse conceito no participam do clculo do CR. Ao longo da sua permanncia na UFABC, o desempenho dos estudantes ser avaliado por meio do Coediciente de Rendimento (CR), do Coeficiente Acadmico (CA) e do Coeficiente de Progresso Acadmica (CPk), dentre outros. Estes coeficientes servem para a avaliao geral e elaborao de polticas para os cursos de graduao de UFABC, e tambm para subsidiar processos internos de suporte pedaggico e seleo. O CR um nmero que informa como est o desempenho do aluno na UFABC. O clculo do CR se d em funo da mdia ponderada dos conceitos obtidos nas disciplinas cursadas, considerando seus respectivos crditos:

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sendo: : valor numrico correspondente ao conceito obtido na disciplina i. : crditos correspondentes disciplina i (apenas T + P) Observao: Todos os conceitos de todas as disciplinas cursadas (independente do resultado obtido pelo aluno) entram no clculo do CR. Somente as disciplinas com trancamento deferido e as disciplinas onde o aluno obteve dispensa por equivalncia no entram do clculo do CR. O Coeficiente Acadmico (CA) um nmero definido pela mdia dos melhores conceitos obtidos em todas as disciplinas cursadas pelo aluno a partir da matriz sugerida para o seu curso. Seu clculo idntico ao do CR, mas no caso de o aluno ter feito a mesma disciplina mais de uma vez devido ao conceito obtido na primeira vez ser insuficiente, somente so contabilizados os crditos e o maior conceito obtidos na disciplina. O CPk trata-se de um nmero que informa a razo entre os crditos das disciplinas aprovadas e o nmero total de crditos do conjunto de disciplinas considerado. O valor do CPk cresce medida que o aluno vai sendo aprovado nas disciplinas oferecidas pela UFABC. Quando CPk alcanar valor unitrio, o aluno concluiu aquele conjunto de disciplinas.

Sendo: : os crditos da disciplina i, do conjunto de disciplinas k (k pode ser, por exemplo, o conjunto das disciplinas obrigatrias, o conjunto das disciplinas de opo limitada, o conjunto das disciplinas de opo livre ou mesmo o conjunto total das disciplinas do BCH ou ps-BCH). : Disciplinas do conjunto k nas quais o aluno foi aprovado. : Total de crditos mnimos exigidos do conjunto k. O Coeficiente de Rendimento, o Coeficiente Acadmico e o Coeficiente de Progresso sero utilizados como critrio de classificao nos processos acadmicos. Todas as avaliaes, corrigidas, sero apresentadas aos alunos. O prazo para solicitao de alterao de Conceito Final junto Secretaria Acadmica de uma semana aps o lanamento dos conceitos.

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8. TRABALHO DE CONCLUSOAtendendo Resoluo CNE/CES N 4, de 13/07/2007, que institui as diretrizes curriculares nacionais de cursos de graduao em Cincias Econmicas e define a realizao de um trabalho final de curso como atividade de sntese e integrao de conhecimento, o aluno do bacharelado em Cincias Econmicas dever cursar as disciplinas Metodologia (40-3), Tcnicas em Pesquisa (2-3-0), Monografia I (0-8-0), Monografia II (0-9-0). As 312 horas relativas a essas disciplinas e atividades de pesquisa e de orientao para o desenvolvimento do trabalho de concluso de curso correspondem a 10% da carga horria do curso. A coordenao do bacharelado em Cincias Econmicas ir elaborar a regulamentao do Trabalho de Concluso do Curso, que dever ser aprovada nas instncias superiores da UFABC.

9. ATIVIDADES COMPLEMENTARESAs atividades complementares correspondem a 120 horas aula (0 crdito) e seguiro as normas de regulamentao do Bacharelado em Cincias e Humanidades. Sero utilizados recursos pedaggicos que estimulem a curiosidade e a iniciativa intelectual dos alunos, por meio de atividades extracurriculares, como estgio no obrigatrio, atividades de extenso correlatas e eventos. O bacharelado em Cincias Econmicas incentivar seus alunos a participarem de eventos diretamente vinculados e/ou correlatos s Cincias Econmicas (congressos, simpsios, seminrios, encontros acadmicos e profissionais e similares), que contaro como atividades complementares do bacharelado. O contato com interlocutores e contedos diversos objetiva estimular o interesse cientfico e a insero dos alunos em atividades de pesquisa e diferentes ambientes de trabalho.

10. ESTGIO NO OBRIGATRIOAlm do domnio dos instrumentos terico-quantitativos e conceituais especficos das Cincias Econmicas proporcionado por este bacharelado, o exerccio de determinadas atribuies da profisso pode ser importante para o aluno adquirir um conhecimento mais especfico sobre o mercado de trabalho em que pretende atuar. O contato com as diferentes atribuies de um economista e com o ambiente de trabalho fonte de importantes subsdios para sua futura deciso profissional em termos de habilidades e

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especializaes. O estgio no bacharelado em Cincias Econmicas, no entanto, no obrigatrio; por isso, alunos que optarem por realizar estgio no obrigatrio podem validar a carga horria desse estgio como atividades complementares, respeitando as regras da Universidade sobre esse item.

11. CORPO DOCENTEO corpo docente do bacharelado em Cincias Econmicas composto pelos professores que formam a plenria do curso, que, credenciados conforme a Portaria n. 47, do Conselho Universitrio (ConsUni), totalizam 18 docentes. Desse total, 8 docentes no se vinculam exclusivamente ou preferencialmente ao bacharelado. Observe-se, no entanto, que todos os docentes da UFABC tm, geralmente, suas atribuies didticas partilhadas com mais de um curso de formao especfica e tambm com, pelo menos, um bacharelado interdisciplinar, conforme as regras da Universidade. Entretanto, importante esclarecer que, no momento do credenciamento dos docentes, esses foram inquiridos a indicar pelo menos um curso de formao especfica, justamente aquele que correspondesse rea da vaga de ingresso no corpo docente da Universidade e que estivesse sob a responsabilidade do Centro onde est lotado o docente. O Quadro 02, a seguir, lista os docentes que formam a plenria do bacharelado em Cincias Econmicas, e indica a titulao em nvel de doutorado e reas de atuao de cada docente.

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Quadro 02 Corpo docente da Plenria do bacharelado em Cincias Econmicas julho. 2011 Nome Alexandre de Carvalho Anapatricia Vilha Titulao Doutor em Economia Doutora em Poltica Cientfica e Tecnolgica Doutor em Cincia ambiental Doutora em Economia aplicada Doutor em Controladoria e Contabilidade Doutor em Sociologia do desenvolvimento Doutor em Economia Doutor em Engenharia dos Transportes Doutor em Planejamento urbano Doutor em Poltica cientfica e tecnolgica Doutor em Administrao de Empresas Doutora em Ensino e Histria das Cincias da Terra Doutora em Histria Social Doutora em Economia Doutora em Engenharia de Produo Doutor em Economia (professor titular) Doutor em Cincia Poltica Doutor em Cincias Sociais rea de Atuao Macroeconomia Aplicada, com nfase em Poltica Monetria Gesto de tecnologia e inovao e Economia da inovao e do conhecimento Instituies do desenvolvimento sustentvel e Sociologia econmica dos mercados Economia agrcola Gesto de Custos e Finanas Economia internacional e Teoria do desenvolvimento Econometria e Anlise de sries temporais Economia dos Transportes Economia regional e urbana Economia industrial e mudana cientfico-tecnolgica Inovao Organizacional e Gesto Ambiental Histria das Cincias Estudos Sociais da Cincia, Tecnologia e Inovao Economia rural e Instituies do desenvolvimento sustentvel Economia Industrial e Economia do Meio Ambiente Economia institucional, Metodologia da Economia e Histria Econmica Polticas Pblicas Cincia Poltica

Arilson da Silva Favareto Darlene Ramos Dias Evandir Megliorini Giorgio Romano Schutte Guilherme de Oliveira Lima Cagliari Marques Humberto de Paiva Junior Jeroen Johannes Klink Jos Henrique Souza Jlio Francisco Blumetti Fac Marcia Helena Alvim Maria Gabriela S. Martins da Cunha Marinho Mnica Schrder Neusa Serra Ramn Fernandez Garcia Sidney Jard da Silva Vitor Emanuel Marchetti Ferraz Jnior

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12. ESTRUTURA CURRICULAR E REQUISITOSTendo em vista a flexibilidade curricular caracterstica do projeto pedaggico da UFABC e obedecendo as diretrizes que regulamentam o funcionamento dos cursos de graduao em Cincias Econmicas, o aluno do bacharelado em Cincias Econmicas dessa Universidade cursar disciplinas escolhidas a partir de um conjunto mais amplo que lhe ser oferecido e que permitir aprimorar sua capacitao e desenvolvimento de habilidades e competncias especficas para o exerccio da profisso do economista em diversas reas da sociedade. A representao grfica da matriz curricular, no Quadro 3 a seguir, indica as disciplinas que devem ser cursadas para a formao e a concluso do bacharelado em Cincias Econmicas da UFABC.

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Quadro 3 Representao grfica da matriz curricular do bacharelado em Cincias Econmicas, segundo ano, quadrimestre, disciplina e modelo (T-P-I) (*) maio. 20111 Quad. Estado e Relaes de Poder (4-0-4) 1 ANO Problemas Metodolgicos das Cincias Sociais (4-0-4) Conhecimento e tica (4-0-4) 1 Quad. Desenvolvimento e Sustentabilidade (4-0-4) 2 ANO 2 Quad. Funes de Uma Varivel (4-0-6) 3 Quad. Funes de Vrias Variveis (4-0-4) 1 Quad. lgebra Linear (6-0-5) 3ANO 2 Quad. Econometria I (4-0-4) Econometria II (4-0-3) 1 Quad. Econometria III (4-0-3) 4 ANO Monografia I (0-8-0) 3 Quad. Monografia II (0-9-0) Temas e Problemas em Filosofia (4-0-4) Pensamento Crtico (4-0-4) Territrio e Sociedade (4-0-4) Pensamento Econmico (4-0-4) Contabilidade Bsica (4-0-3) Introduo Inferncia Estatstica (3-1-4) Metodologia (4-0-3) Economia Brasileira Contempornea I (4-0-3) Economia Brasileira Contempornea II (4-0-3) Economia Brasileira Contempornea III (3-0-4) Desenvolvimento SocioEconmico (4-0-3) Anlise Econmica de Projetos (3-0-3) Estrutura e Dinmica Social (A B C) (3-0-4) Nascimento e Desenvolvimento da Cincia Moderna (4-0-4) Estrutura da Matria (3-0-4) Teorias da Justia (4-0-4) Histria Econmica Geral (4-0-4) Microeconomia I (4-0-4) Microeconomia II (4-0-3) Economia Industrial (4-0-3) Finanas Pblicas (4 - 0 -4) Finanas Corporativas (4-0 -4) Economia Monetria (3-0-3) Opo livre (T-P-I) varivel Bases Computacionais da Cincia (A B C D E) (0-2-2) Cincia, Tecnologia e Sociedade (3-0-4) Introduo Probabilidade e Estatstica (3-0-4) Identidade e Cultura (4-0-4) Histria do Pensamento Econmico (4-0-4) Formao Econmica do Brasil (4-0-4) Economia e Meio Ambiente (3-0-3) Economia Institucional I (4-0-3) Economia Internacional I (4-0-4) Economia Internacional II (4-0-4) Opo livre (T-P-I) varivel Opo livre (T-P-I) varivel Bases Matemticas (4-0-5) Origem e Diversidade dos Seres Vivos (3-0-4) Bases Epistemolgicas da Cincia Moderna (3-0-4) Energia: Origem, Converso e Uso (2-0-4) Introduo Economia (4-0-4) Macroeconomia I (4-0-4) Macroeconomia II (3-0-4) Macroeconomia III (4-0-3) Opo limitada (T-P-I) varivel Opo limitada (T-P-I) varivel Opo limitada (T-P-I) varivel Opo limitada (T-P-I) varivel Projeto Dirigido (2-8-0) Tcnicas em Pesquisa (2-3-0)

2 Quad.

3 Quad.

3 Quad.

2 Quad.

Nota (*): Cada disciplina possui uma carga horria semanal, que informada por nmeros entre parnteses no modelo (T-P-I), onde: T = nmero de horas semanais de aulas tericas presenciais; P = nmero de horas semanais de trabalho de laboratrio, aulas prticas ou aulas de exerccios, realizadas na Universidade, e I = estimativa do nmero de horas semanais de trabalho extraclasse, necessrias para o bom aproveitamento da disciplina. A soma dos trs dgitos representa a quantidade de horas semanais para se cursar determinada disciplina (H = T + P + I). A soma dos dois primeiros dgitos d a quantidade de crditos de cada disciplina (C = T + P).

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O Quadro 4 abaixo indica a legenda de cores para a matriz curricular:Quadro 4 Legenda de Cores da Matriz Curricular

Disciplinas Especficas do BCH

Disciplinas comuns ao BCH e ao BCT

Disciplinas obrigatrias especficas para o bacharelado em Cincias Econmicas

Disciplinas de opo limitada para o bacharelado em Cincias Econmicas

Disciplinas de opo livre

As disciplinas comuns ao BCT e ao BCH so apresentadas nas tabelas 2 e 3. Esse conjunto de conhecimentos ser apresentado ao aluno nos quatro primeiros quadrimestres.

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Tabela 2 Disciplinas obrigatrias comuns ao BCT e ao BCH da UFABC, segundo disciplina e quadrimestre ideal, modelo (T-P-I) e total de crditosDisciplina/Quadrimestre 1 Quadrimestre Bases Computacionais das Cincias Estrutura e Dinmica Social Bases Matemticas 2 Quadrimestre Cincia, Tecnologia e Sociedade Origens e Diversidade dos Seres Vivos 3 Quadrimestre Estrutura da Matria Introduo Probabilidade e Estatstica Bases Epistemolgicas da Cincia Moderna 4 Quadrimestre Energia: Origem, Converso e Uso Totais 2 24 0 2 4 35 2 26 3 3 3 0 0 0 4 4 4 3 3 3 3 3 0 0 4 4 3 3 0 3 4 2 0 0 2 4 5 2 3 4 T P I Total de crditos

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Tabela 3 Disciplinas obrigatrias do BCH da UFABC, segundo disciplina e quadrimestre ideal, modelo (T-P-I) e total de crditosDisciplina/Quadrimestre 1 Quadrimestre Temas e Problemas em Filosofia Estado e Relaes de Poder 2 Quadrimestre Problemas Metodolgicos das Cincias Sociais Nascimento e Desenvolvimento da Cincia Moderna Pensamento Crtico 3 Quadrimestre Conhecimento e tica Territrio e Sociedade 4 Quadrimestre Desenvolvimento e Sustentabilidade Pensamento Econmico Teorias da Justia Identidade e Cultura Totais 4 4 4 4 44 0 0 0 0 0 4 4 4 4 44 4 4 4 4 44 4 4 0 0 4 4 4 4 4 4 4 0 0 0 4 4 4 4 4 4 4 4 0 0 4 4 4 4 T P I Total de crditos

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As disciplinas do bacharelado em Cincias Econmicas iniciam-se no quinto quadrimestre e so apresentadas na tabela 4. As disciplinas obrigatrias aparecem especificadas, sendo que, para alm dessas, o aluno deve se inscrever nas disciplinas de opo limitada e de opo livre, apenas sugeridas por categoria na tabela a seguir.Tabela 4 Disciplinas obrigatrias do bacharelado de Cincias Econmicas, segundo disciplina e quadrimestre ideal, modelo (T-P-I) e total de crditoscontinua...

5 Quadrimestre Disciplina/Quadrimestre Introduo Economia Contabilidade bsica Histria do pensamento econmico Histria econmica geral Funes de uma varivel Bases Matemticas 6 Quadrimestre Macroeconomia I Formao econmica do Brasil Microeconomia I Introduo inferncia estatstica Funes de vrias variveis Funes de uma Varivel 7 Quadrimestre Macroeconomia II Economia e meio ambiente Microeconomia II Metodologia lgebra linear 8 Quadrimestre Macroeconomia III Economia industrial Economia brasileira contempornea I Economia institucional I Econometria I lgebra linear Macroeconomia II Microeconomia II Formao econmica do Brasil 4 4 4 4 4 0 0 0 0 0 4 3 3 3 3 4 4 4 4 4 Microeconomia I Macroeconomia I 3 3 4 4 6 0 0 0 0 0 4 4 3 4 5 3 3 4 4 6 Introduo Economia Introduo Economia 4 4 4 3 4 0 0 0 1 0 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 Recomendaes T 4 4 4 4 4 P 0 0 0 0 0 I 4 3 4 4 6 Total de crditos 4 4 4 4 4

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Tabela 4 Disciplinas do bacharelado de Cincias Econmicas, segundo disciplina e quadrimestre ideal, modelo (T-P-I) e total de crditoscontinuao.

9 Quadrimestre Disciplina/Quadrimestre Econometria II Economia brasileira contempornea II Economia internacional I Finanas pblicas Opo limitada 10 Quadrimestre Econometria III Economia brasileira contempornea III Finanas corporativas Economia internacional II Opo limitada 11 Quadrimestre Desenvolvimento socioeconmico Economia monetria Opo limitada Opo livre 12 Quadrimestre Anlise econmica de projetos Opo livre Opo livre Opo limitada Totais 3 3 4 4 147 0 0 0 0 1 3 4 4 4 140 3 3 4 4 148 Macroeconomia II 4 3 4 4 0 0 0 0 3 3 3 4 4 3 4 4 Econometria II Economia brasileira contempornea II Contabilidade Bsica Economia internacional I 4 3 4 4 4 0 0 0 0 0 3 4 4 4 3 4 3 4 4 4 Recomendaes Econometria I Economia brasileira contempornea I Macroeconomia II T 4 4 4 4 4 P 0 0 0 0 0 I 3 3 4 4 3 Total de crditos 4 4 4 4 4

As disciplinas de opo limitada tm por objetivo, como afirmado anteriormente, completar os contedos especficos eventualmente necessrios para a formao profissional do aluno (Quadro 5). Essas disciplinas esto organizadas em seis ncleos de conhecimentos, a saber: (1) Economia e poltica de Cincia, tecnologia e inovao; (2) Economia e gesto do territrio (observe-se que esses dois ncleos so partilhados com o bacharelado em Polticas Pblicas); (3) Economia institucional; (4) Teoria econmica; (5)

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Finanas e (6) Mtodos quantitativos. O aluno deve cursar disciplinas dessa categoria de forma a completar pelo menos 16 crditos, no necessariamente pertencentes ao mesmo ncleo de conhecimento, ou 192 horas aulas. A oferta total de disciplinas de opo limitada depender da disponibilidade de professores nos respectivos quadrimestres ideais2.Quadro 5 Disciplinas de opo limitada do bacharelado de Cincias Econmicas da UFABC, segundo ncleos de conhecimento Ncleo Economia institucional DisciplinasEconomia Institucional II (4-0-3) Economia e instituies no Brasil contemporneo (4-0-3) Instituies e governana global (4-0-3) Regulao e instituies (4-0-3) Tpicos avanados em macroeconomia (4-0-3) Teoria dos jogos (4-0-3) Economia do setor pblico (4-0-3) Economia do trabalho (4-0-3)

Teoria econmica

Economia e gesto do territrio

Economia do territrio (4-0-3) Modelos econmicos e anlise das dinmicas territoriais (4-0-4) Desigualdades regionais e formao scio-espacial do Brasil (4-0-4) Economia regional e sociedade (4-0-4) Polticas pblicas de interveno territorial no Brasil (4-0-4)

Mtodos quantitativos

Anlise de sries temporais Tpicos Especiais (4-0-3) Introduo Modelagem e Processos Estocsticos (3-1-4) Anlise Multivariada (4-0-4) Introduo Estatstica Bayesiana (3-1-4)

Finanas

Finanas I (Apreamento de Ativos) (4-0-3) Finanas II (Apreamento de Ativos) (4-0-3) Introduo Anlise Estocstica em Finanas (3-1-4)

Economia e poltica de CT&I

Pensamento latino-americano e polticas de CT&I (4-0-4) Conhecimento na economia: abordagens e interfaces com as atividades de CT&I (4-0-4) Modelos e prticas colaborativas em CT&I (4-0-4) Polticas de CT&I no Brasil: Arranjos Institucionais, Mecanismos de Incentivo e Desafios para o Desenvolvimento (4-0-4) Mudana tecnolgica e dinmica capitalista na economia contempornea (4-0-4)

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As disciplinas de opo limitada Introduo Anlise Estocstica em Finanas, Introduo Modelagem e Processos Estocsticos, Anlise Multivariada e Introduo Estatstica Bayesiana fazem parte da matriz curricular do bacharelado em Matemtica. As ementas dessas disciplinas podem ser consultadas no projeto pedaggico desse curso.

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As disciplinas de opo livre so escolhidas segundo o interesse do aluno, sendo necessrio completar no mnimo, como j destacado, 11 crditos nessa categoria (132 horas aula). Tais disciplinas correspondem a todas as disciplinas oferecidas pela universidade, ainda no cursadas, pelo aluno, com aproveitamento . A seguir apresentamos uma lista, apenas sugestiva, de disciplinas que podem ser cursadas como opo livre.Relao de disciplinas de opo livre sugeridas a partir de outros cursos ADMINISTRAO, CONTABILIDADE, TEORIA DAS ORGANIZAES EN3534 - ANLISE DE BALANO (2-2-4) EN1623 - ARGUMENTAO E SOLUO DE CONFLITOS (2-0-2) EN3513 - CLIMA E CULTURA ORGANIZACIONAL (3-0-4) EN2525 - CUSTOS (3-1-5) EN3518 - DIREITO APLICADO GESTO (EMPRESARIAL) (4-0-5) EN3535 - EMPREENDEDORISMO (2-2-2) EN3517 - TICA E RESPONSABILIDADE SOCIAL (2-0-3) BC1610 - TICA PROFISSIONAL (3-0-3) EN2517 - GERNCIA DE ATIVOS TANGVEIS E INTANGVEIS (2-0-3) EN4115 - GESTO AMBIENTAL NA INDSTRIA (3-0-3) EN2507 - INTRODUO ADMINISTRAO (3-0-4) EN3514 - MODELOS DE COMUNICAO NAS ORGANIZAES (2-0-4) EN2518 - ORGANIZAO DO TRABALHO (3-1-5) EN2509 - PLANEJAMENTO E CONTROLE DE PRODUO (4-0-5) EN2513 - PROPRIEDADE INTELECTUAL (2-2-4) EN3515 - SOCIOLOGIA DAS ORGANIZAES (2-0-3) EN3527 - TEORIA DAS DECISES (2-0-3) CINCIAS SOCIAIS CS4101 - ANLISE DA PRODUO DO ESPAO E POLTICAS PBLICAS URBANAS (2-0-3) EN4121 - CIDADES, GLOBALIZAO E PROJETOS URBANOS (3-0-3) EN4015 - CULTURA BRASILEIRA (2-0-4) BC1619 - CULTURA, DEMOCRACIA E CIDADANIA (2-0-3) BC1618 DINMICAS TERRITORIAIS NO BRASIL (2-0-3) EN4122 - ECONOMIA E SOCIOLOGIA URBANA (3-0-3) CS4107 - ECONOMIA DA INOVAO TECNOLGICA (4-0-4) EN4105 - ECONOMIA, SOCIEDADE E MEIO AMBIENTE (4-0-4) CS4108 - ECONOMIA SOLIDRIA, ASSOCIATIVISMO E COOPERATIVISMO (2-0-3) EN2416 - ENERGIA, MEIO AMBIENTE E SOCIEDADE (4-0-5) EN2116 - HABITAO E ASSENTAMENTOS HUMANOS (3-1-5) CS 2115 - MEIO AMBIENTE E POLTICAS PBLICAS CS2114 - FEDERALISMO E POLTICAS PBLICAS BC0011 - FORMAO DE GRUPOS SOCIAIS CS2110 - INDICADORES DE POLTICAS PBLICAS EN3601 - INFORMAO E SOCIEDADE CS4115 - INOVAO E DESENVOLVIMENTO AGROINDUSTRIAL EN2514 - INOVAO TECNOLGICA (2-2-2) CS2101 - INTRODUO S POLTICAS PBLICAS CS4122 - PERSPECTIVA DE ANLISE DO ESTADO E DAS POLTICAS PBLICAS EN2124 - PLANEJAMENTO URBANO E METROPOLITANO (3-1-4) BC1612 - POLTICAS PBLICAS EM CINCIA E TECNOLOGIA (3-0-3) EN2102 - TEORIA DO PLANEJAMENTO URBANO E AMBIENTAL (3-0-4)

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EN2123 - TRANSPORTES E MOBILIDADE URBANA (3-0-4) CS2105 - RELAES INTERNACIONAIS E GLOBALIZAO (2-0-4) CS2118 - TRAJETRIAS DAS POLTICAS DE CT&I NO BRASIL (4-0-4) DIVERSOS EN2421 - ANLISE ECONMICA DE PROJETOS ENERGTICOS (4-0-5) NH1013 BOTNICA ECONMICA (2-2-2) EN2418 ECONOMIA DA ENERGIA (2-0-4) EN4409 - ECONOMIA DO PETRLEO E DO GS NATURAL (2-0-4) BC1202 - ENERGIA E MEIO AMBIENTE (2-1-3) EN4113 - ENERGIA, SOCIEDADE E DESENVOLVIMENTO (2-1-4) BC1711 - ENGENHARIA ECONMICA (3-0-3) EN3446 - ESTRUTURA E ORGANIZAO DO SETOR ENERGTICO (2-0-4) EN4120 - TICA, DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA (2-0-2) EN2524 - GESTO DE RECURSOS ENERGTICOS E AMBIENTAIS (2-0-5) EN4112 - GESTO DE RECURSOS HDRICOS (3-0-4) EN4118 - GESTO URBANO-AMBIENTAL (3-1-4) EN3601 - INFORMAO E SOCIEDADE (2-0-3) BC1607 - LINGUAGEM BRASILEIRA DE SINAIS (LIBRAS) EN4116 - QUESTES AMBIENTAIS GLOBAIS (2-0-4) BC1006 - PSICOLOGIA COGNITIVA (4-0-4) EN2515 - TECNOLOGIA DA INFORMAO (2-0-3) BC1010 - TEORIA DA EVOLUO, JOGOS EVOLUCIONRIOS E DINMICA POPULACIONAL (3-1-5) EN2417 - USO FINAL DE ENERGIA E EFICINCIA ENERGTICA (3-1-5) ESTUDOS DE CINCIA BC0111 - BASES DA CINCIA MODERNA (2-0-4) BC1612 - POLTICAS PBLICAS EM CINCIA E TECNOLOGIA (3-0-3) BC1611 - TEORIA DA CINCIA (4-0-4) MATEMTICA E ESTATSTICA MC1301 LGEBRA LINEAR AVANADA (4-0-4) BC1422 - ANLISE COMBINATRIA (4-0-4) MC2302 - ANLISE DE REGRESSO (3-1-4) MC2303 - ANLISE MULTIVARIADA (4-0-4) MC1306 - ANLISE NO RN I (4-0-4) MC2102 - ANLISE NO RN II (4-0-4) MC2208 - ANLISE NUMRICA (4-0-4) BC1421 - ANLISE REAL I (4-0-4) MC1201 - ANLISE REAL II (4-0-4) BC1403 CLCULO AVANADO (4-0-4) EN3809 - DIAGRAMAS DE FASE (4-0-4) NH2042 - DINMICA NO-LINEAR E CAOS (4-0-4) BC1427 - EQUAES DIFERENCIAIS ORDINRIAS (3-1-5) MC8303 - FUNDAMENTOS DE ANLISE (4-0-4) MC2310 - INTRODUO ESTATSTICA BAYESIANA (3-1-4) BC1014 - INTRODUO A SISTEMAS COMPLEXOS (3-1-4) MC2107 - INTRODUO AOS SISTEMAS DINMICOS (4-0-4) BC0203 - INTRODUO S EQUAES DIFERENCIAIS ORDINRIAS (4-0-4) MC2306 - INTRODUO ANLISE ESTOCSTICA EM FINANAS (3-1-4) BC1413 - INTRODUO TEORIA DOS JOGOS (3-0-3) MC2207 - MTODOS DE OTIMIZAO (3-1-4)

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BC1412 - MTODOS NUMRICOS EM EQUAES DIFERENCIAIS ORDINRIAS (2-2-4) BC1408 - OTIMIZAO (3-2-4) MC1202 - PROBABILIDADE (4-0-4) MC2301 - PROCESSOS ESTOCSTICOS (4-0-4) BC1432 PROGRAMAO MATEMTICA (3-1-4) MC1104 TEORIA DA MEDIDA (4-0-4) EN3721 - TEORIA DE CONTROLE TIMO (3-0-4) BC1429 - TEORIA DOS GRAFOS (3-1-4) MC2206 - TEORIA DOS JOGOS (4-0-4)

Para o atendimento das atividades de sntese e integrao de conhecimento, o aluno dever, ainda, se inscrever nas disciplinas apresentadas na tabela 6. Essas disciplinas representam um adicional de 22 crditos (264 horas), computados por intermdio de aulas, desenvolvimento de projetos, pesquisa cientfica e orientao individual. Ressaltamos que o aluno, ao cumprir os requisitos para diplomar-se em Cincias Econmicas, j ter cumprido os requisitos para obter o diploma do bacharelado de Cincias e Humanidades (BCH).Tabela 6 - Disciplinas e atividades de integrao de conhecimentos do bacharelado de Cincias Econmicas

Disciplina Tcnicas em pesquisa Monografia I Monografia II Total

T 2 0 0 2

P 3 8 9 20

I 0 0 0 3

Crditos 5 8 9 22

13. EMENTAS DAS DISCIPLINAS 13.1 Ementas das disciplinas obrigatrias especficas para o curso de Cincias Econmicas3CONTABILIDADE BSICA (4-0-3) Ementa: Noes preliminares de contabilidade. Conceitos e aspectos da contabilidade. A esttica patrimonial: ativo, passivo e patrimnio lquido. Procedimentos contbeis bsicos: mtodo das partidas dobradas e mecanismo de dbito e crdito. As variaes do patrimnio lquido. Despesa, receita e resultado. Operaes com mercadorias. Balano Patrimonial e Demonstrao de Resultado do Exerccio. Bibliografia bsica:

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As ementas das disciplinas Algebra Linear, Funes de Uma Varivel, Funes de Vrias Variveis e Introduo Inferncia Estatstica encontam-se no projeto pedaggico do Bacharelado em Matemtica.

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HASTINGS, D. Bases da Contabilidade Uma Discusso Introdutria. Editora Saraiva, 2007. EQUIPE DE PROFESSORES DA USP. Contabilidade Introdutria. Editora Atlas. 2006. MARION, J. C.. Contabilidade Bsica. Editora Atlas, 2005. Bibliografia complementar: FERREIRA, RICARDO J. Contabilidade Bsica. Editora Ferreira, 7 edio, 2010. KANITZ, CHARLES S.; IUDCIBUS, SRGIO de; MARTINS; ELISEU. Contabilidade Introdutria, 11 edio, Editora Atlas, 2000. MARION, J. C.. Contabilidade Empresarial. Ed. Atlas. 2003 PADOVESE, C. L.. Manual de Contabilidade Bsica. Ed. Frase. 2004 NEVES, S.; VICECONTI, P.. Contabilidade Bsica. Ed. Frase. 2004

DESENVOLVIMENTO SCIO-ECONMICO (4-0-3) Ementa: Os conceitos de desenvolvimento e subdesenvolvimento. Vises tericas do desenvolvimento econmico. O desenvolvimento do capitalismo originrio e moderno nos pases centrais e na periferia. O pensamento cepalino e o desenvolvimento na periferia. Teorias da dependncia. Contribuies tericas mais recentes sobre o desenvolvimento e subdesenvolvimento. Revises, crticas e contribuies recentes teoria do desenvolvimento na periferia. Os principais problemas do desenvolvimento econmico recente. Bibliografia Bsica: BIELCHOVWSKY, R. Pensamento Econmico Brasileiro. Rio de Janeiro: Contraponto, 1988. CARDOSO, F. H. & FALETTO, E. Dependncia e desenvolvimento na Amrica Latina: ensaio de interpretao sociolgica. Rio de Janeiro: Zahar, 1970. FURTADO, C. Desenvolvimento e Subdesenvolvimento. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, 1961. ___________. Dialtica do Desenvolvimento. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, 1964. ___________. O subdesenvolvimento revisitado. Economia e sociedade, Campinas : UNICAMP : IE, n. 1, ago. 1992. p. 5-19 RODRIGUEZ, O.; BURGEO, O.; HOUNIE, A.; PITTALUGA, L. CEPAL: velhas e novas idias. Economia e sociedade, Campinas : UNICAMP : IE, n. 5, dez. 1995. p. 79-109. Bibliografia Complementar: BIELSCHOWSKY, R. (org.). Cinqenta anos de Pensamento na CEPAL. Rio de Janeiro: Ed. Record, 2000. CARDOSO DE MELLO, J. M. O capitalismo tardio: contribuio reviso crtica da formao e do desenvolvimento da economia brasileira. Campinas: Editora da Unicamp. 195p. FAJNZYLBER, F. La industrializacin trunca de America Latina. Mxico, DF: Nueva Imagen, 1983. HIRSCHMAN, A. A estratgia de desenvolvimento econmico. Rio de Janeiro: Editora Fundo de Cultura, 1961.

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LANDES, D. S. Prometeu Desacorrentado. Rio de Janeiro: Editora Campus, 2005. 627p. MYRDAL, G. Teoria econmica e regies subdesenvolvidas. Rio de Janeiro: Editora SAGA, 1968. 2 edio. RANGEL, I. Questo agrria, industrializao e crise urbana no Brasil. Porto Alegre: Ed. Universidade UFRGS, 2000. RODRIGUEZ, O. La teoria del subdesarrollo de la CEPAL. Mxico, DF: Siglo Veintiuno Editores, 5 ed., 1986. SEN, A. Desenvolvimento como liberdade. So Paulo: Companhia das Letras, 2000. 410p. SUNKEL, O.; PAZ, P. El subdesarrollo latinoamericano y la teoria del desarrollo. Mxico, DF: Siglo Veintiuno Editores, 1973. ECONOMETRIA I (4-0-3) Ementa: Modelos de regresso linear simples e mltipla: especificao, estimao e inferncia. As hipteses de Gauss-Markov. Propriedades assintticas dos estimadores de mnimos quadrados ordinrios e mxima verossimilhana. Tpicos especiais sobre a especificao dos modelos de regresso. Regresso linear com variveis independentes qualitativas (dummies). Bibliografia bsica: GUJARATI, D. Econometria bsica. 4 ed. Rio de Janeiro: Campus, 2006. STOCK, J.; WATSON, M.. Econometria. So Paulo: Addison Wesley. 2004. WOOLDRIDGE, J. Introduction to Econometrics A Modern Approach. Ed. Cengage Learning. 2010. Bibliografia complementar: DOUGHERTY, CHRISTOPHER. Introduction to Econometrics. Oxford University Press, third edition, 2007. HILL, C.; GRIFFITHS, W.; JUDGE, G. Econometria. 2a ed. So Paulo: Saraiva. 2003. KENNEDY, PETER. A Guide to Econometrics. Wiley Blackwell, sixth edition, 2008. MADDALA, G. S. Introduo Econometria. 3 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2003. PINDYCK, R. S.; RUBINFELD, D. Econometria: Modelos e Previso. 4 ed. Rio de Janeiro: Campus. 2004. HAYASHI, F. Econometrics. Princeton University Press. 2000. ECONOMETRIA II (4-0-3) Recomendao: Econometria I Ementa: Questes especiais na anlise de regresso: multicolinearidade, heterocedasticidade e autocorrelao residual. Previso na anlise de regresso. Modelos com varivel dependente binria: modelos Probit e Logit. Modelos com varivel dependente limitada: modelo Tobit. Estimao com variveis instrumentais. Modelos para equaes simultneas. Introduo aos modelos em painel.

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Bibliografia bsica: GUJARATI, D. Econometria bsica. 4 ed. Rio de Janeiro: Campus, 2006. STOCK, J.; WATSON, M.. Econometria. So Paulo: Addison Wesley. 2004. WOOLDRIDGE, J. Introduction to Econometrics A Modern Approach. Ed. Cengage Learning. 2010. Bibliografia complementar: DOUGHERTY, CHRISTOPHER. Introduction to Econometrics. Oxford University Press, third edition, 2007. HILL, C.; GRIFFITHS, W.; JUDGE, G. Econometria. 2a ed. So Paulo: Saraiva. 2003. KENNEDY, PETER. A Guide to Econometrics. Wiley Blackwell, sixth edition, 2008. MADDALA, G. S. Introduo Econometria. 3 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2003. PINDYCK, R. S.; RUBINFELD, D. Econometria: Modelos e Previso. 4 ed. Rio de Janeiro: Campus. 2004. HAYASHI, F. Econometrics. Princeton University Press. 2000. ECONOMETRIA III (4-0-3) Recomendao: Econometria II Ementa: Introduo aos modelos de sries temporais no domnio do tempo. Processos estocsticos: definies, tipos e caractersticas. Medidas de dependncia: funo de correlao, autocorrelao e autocorrelao parcial e cruzada. Tendncia, sazonalidade e quebras estruturais. A estacionariedade e no estacionariedade em sries temporais. Modelos para sries temporais estacionrias: modelos auto-regressivos (AR), modelos de mdias mveis (MA), modelos auto-regressivos de mdias mveis (ARMA). Modelos para sries temporais no-estacionrias I(1): tendncias estocsticas em sries temporais, testes de razes unitrias, testes de razes unitrias com quebras estruturais, modelos auto-regressivos integrados e de mdias mveis (ARIMA). Previso com modelos ARIMA. Modelos multivariados para sries temporais: modelos vetoriais auto-regressivos (VAR). Anlise de cointegrao: conceitos e testes. Anlise de co-integrao envolvendo quebras estruturais e nolinearidades. Bibliografia bsica: COWPERTWAIT, P. S. P.; METCALFE, A. V. Introductory Time Series with R. Srpinger. 2009. MORETTIN, P. A.; TOLOI, C. M. C. Anlise de Sries Temporais. Edgard Blcher. 2004. PFAFF, B. Analysis of Integrated and Cointegrated Time Series with R. 2nd Edition. Springer. 2008. SHUMWAY, R. h.; STOFFER, D. S. Time Series Analysis and its Applications. Ed. Springer. 2000. Bibliografia complementar: CRYER, J. D.; CHAN, K.S. Time Series Analysis: With Applications in R. Second Edition. Springer Texts in Statistics. 2009. JOHANSEN, S. Likelihood Based Inference in Cointegrated Vector Error Correction Models. Oxford University Press, Oxford. 1995. MADDALA, G. S.; KIM, I. M. Unit Roots, Cointegration, and the Structural Change. Cambridge

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University Press. 1998. ZIVOT, E.; WANG, J. Modeling Financial Time Series With S-Plus. Springer Science + Business Media, Inc. 2006. ECONOMIA BRASILEIRA CONTEMPORNEA I (4-0-3) Recomendao: Formao Econmica do Brasil Ementa: Processo de industrializao no Brasil: industrializao restringida, substituio de importaes, papel do Estado e industrializao entre 1930 e 1945 e poltica econmica nos governo Dutra e no segundo governo Vargas (1929-1955). Plano Trienal, PAEG e novas instituies de promoo do desenvolvimento. Plano de Metas e industrializao pesada (1956-1961). Crise dos anos 1960: inflao, estagnao e ruptura (1961-1964). Estabilizao e reformas (1964-1967). Retomada do crescimento e distores do milagre econmico (1967-1973). Bibliografia bsica: ABREU, M. de P. (Org.). A ordem do progresso: 100 anos de poltica econmica na Repblica. Rio de Janeiro: Campus, 1989. BAER, W. A economia brasileira. So Paulo: Nobel, 2008. GIAMBIAGI, F.; VILELA, A.; CASTRO, L. B. de; HERMANN, J. Economia brasileira contempornea (1945/2004). Rio de Janeiro: Editora Campus, 2007. Bibliografia complementar: CANO, W. Desequilbrios regionais e concentrao industrial no Brasil, 1930-1995. 2 Ed. Campinas: Editora da Unicamp, 1998a. ________. Razes da concentrao industrial em So Paulo. Campinas: Editora da Unicamp, 1998b. DRAIBE, S. Rumos e metamorfoses: um estudo sobre a constituio do Estado e as alternativas de industrializao no Brasil. 1 Ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1985. SINGER, P. A crise do milagre. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 1977. SUZIGAN, W. Indstria brasileira: origem e desenvolvimento. So Paulo: Editora Hucitec, 2000. SZMRECSNYI, T.; SUZIGAM, W. (Orgs.). Histria econmica do Brasil contemporneo. So Paulo: Edusp / Hucitec, 1996. TAVARES, M. da C. Acumulao de capital e industrializao no Brasil. Campinas: IE/Unicamp, 1998. ________. Da substituio de importaes ao capitalismo financeiro. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1981.

ECONOMIA BRASILEIRA CONTEMPORANEA II (4-0-3) Recomendao: Economia Brasileira Contempornea I Desacelerao, crise do modelo crescimento com endividamento, choques externos e II Plano Nacional de Desenvolvimento (1974-1979). Ajuste externo e desequilbrio interno (1980-1984). Crise da dvida e crise fiscal. Tentativas de estabilizao e reestruturao produtiva na dcada de 1980. Planos: Cruzado, Bresser, Vero e Collor.

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Bibliografia bsica: ABREU, M. de P. (Org.). A ordem do progresso: 100 anos de poltica econmica na Repblica. Rio de Janeiro: Campus, 1989. CASTRO, A. B. de; SOUZA, F. E. P. A economia brasileira em marcha forada. Rio de Janeiro: Paz e Terra. 1985. GIAMBIAGI, F.; VILELA, A.; CASTRO, L. B. de; HERMANN, J. Economia brasileira contempornea (1945/2004). Rio de Janeiro: Editora Campus, 2007. Bibliografia complementar: ARIDA, P. Dvida externa, recesso e ajuste estrutural. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 1983. BAER, W. A economia brasileira. So Paulo: Nobel, 2008. BARROS DE CASTRO, A. A capacidade de crescer como problema. Revista Economia Contempornea, n.1,janeiro-junho,1997.Disponvelem: http://www.ie.ufrj.br/revista/pdfs/a_capacidade_de_crescer_como_problema.pdf. BONELLI, R. Ensaios sobre poltica econmica e industrializao no Brasil. Rio de Janeiro: Ed. SENAI, 1996. BONELLI; Malan, P. Os limites do possvel: notas sobre balano de pagamentos e indstria nos Anos 70. Pesquisa e Planejamento Econmico (PPE), 6 (2), agosto 1976. BELLUZZO, L. G. M.; COUTINHO, R. Desenvolvimento capitalista no Brasil. So Paulo: Editora Brasiliense, 1982. BRESSER PEREIRA, L. C. A inflao decifrada. Revista de Economia Poltica, 16 (4), Out/Dez,1996. CARNEIRO, D. D.; MODIANO, E. Ajuste externo e desequilbrio interno: 1980- 1984. In: Abreu, M. P. (Org.) A ordem do progresso. Rio de Janeiro: Editora Campus, 1990. CARNEIRO, R. (Org.) O retorno da ortodoxia. Campinas: Editora Bienal / Ed. da Unicamp, 1989. CARNEIRO, R. A heterodoxia em xeque. Campinas: Editora Bienal / Ed. da Unicamp, 1988.

ECONOMIA BRASILEIRA CONTEMPORANEA III (3-0-4) Recomendao: Economia Brasileira Contempornea II Ementa: Reformas institucionais dos anos 1990. Governo Itamar Franco: Plano Real e estabilizao. Governo Fernando Henrique Cardoso: estabilizao, privatizao, desindexao e abertura da economia. Reestruturao produtiva e desempenho da economia brasileira. Crise econmica em fins do sculo XX. Governo Lula: continuidade da estabilizao econmica, retomada do crescimento com incluso social e Programa de Acelerao do Crescimento (PAC). Entraves estruturais ao desenvolvimento: educao, transporte, energia e tecnologia. Bibliografia bsica: CARNEIRO, R. Desenvolvimento e crise: a economia brasileira no ltimo quartel do sculo XX. So Paulo ; Campinas: Editora da UNESP/ Ed. do Instituto de Economia da UNICAMP, 2002. FILGUEIRAS, L. Histria do Plano Real: fundamentos, impactos e contradies. So Paulo: Ed. Boitempo, 2000.

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FRANCO, G. H. B. O desafio brasileiro: ensaios sobre desenvolvimento, globalizao e moeda. So Paulo: Editora 34, 1999. ________. O Plano Real e outros ensaios. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1995. GIAMBIAGI, F.; VILELA, A.; CASTRO, L. B. de; HERMANN, J. Economia brasileira contempornea (1945/2004). Rio de Janeiro: Editora Campus, 2007. Bibliografia complementar: BACHA, E. L. Plano Real: uma avaliao preliminar. Revista do BNDES, Rio de Janeiro, v. 1, n. 1, jun. 1994. BAER, M. O rumo perdido: a crise fiscal e financeira do Estado brasileiro. Rio de Janeiro: Paz & Terra, 1993. BAUMANN, R. (Org.). O Brasil e a economia mundial. Rio de Janeiro: Campus / SOBEET, 1996. BRESSER PEREIRA, L. C. Crise econmica e reforma do Estado no Brasil: para uma nova interpretao da Amrica Latina. So Paulo: Editora 34, 1996. CANO, W. Soberania e poltica econmica na Amrica Latina. So Paulo: Editora da UNESP, 2000. CARVALHO, V. R. S. A restrio externa e a perda de dinamismo na economia brasileira: investigando as relaes entre estrutura produtiva e crescimento econmico. Rio de Janeiro: BNDES, 2007. Disponvel em: www.bndes.gov.br/conhecimento/prmio/pr291.pdf. FENDT, R.; LINS, M. A. T. (Org.) Arquitetura assimtrica: o espao dos pases emergentes e o sistema financeiro internacional. Rio de Janeiro: Editora da FGV, 2002. FIORAVANTE, M.; FARIA, L. V. (Org.). A ltima dcada. Ensaios da FGV sobre o desenvolvimento brasileiro nos anos 90. Rio de Janeiro: FGV, 1993. FRANCO, G. Insero externa e o desenvolvimento. Revista de Economia Poltica, v. 18, n. 3 (71), jul/dez, 1998. GONALVES, R. abre-alas: a nova insero do Brasil na economia mundial. 2 Ed. Rio de Janeiro: Relume-Dumar, 1999. MAGALHES, J. P. de A. Nova estratgia de desenvolvimento para o Brasil: um enfoque de longo prazo. So Paulo: Paz e Terra, 2005. MENDONA DE BARROS, L. C. Um novo futuro. Novos estudos. CEBRAP. So Paulo, n. 81, jul. 2008. MERCADANTE, A. (Org.). O Brasil ps-Real. Campinas: Editora da UNICAMP, 1999. SOARES, F. A. R.; Pinto, M. B. de P. Desequilbrios cambiais e os fundamentos econmicos: uma anlise do Plano Real. Revista de Economia Contempornea, vol.12, n.1, p. 5-40, 2008. SUZIGAN, W. A. Indstria brasileira aps uma dcada de estagnao: questes para poltica industrial. Campinas: Editora do IE da UNICAMP, 1992. TAVARES, M. da C.; FIORI, J. L. (Des)Ajuste global e modernizao conservadora. Rio de Janeiro: Paz & Terra, 1993. VELLOSO, J. P. dos R. (Coord.). O Brasil e o mundo no limiar do novo sculo. So Paulo: Jos Olympio Editora, 1998.

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ECONOMIA E MEIO AMBIENTE (3-0-3) Ementa: Meio Ambiente e desenvolvimento econmico. Economia dos Recursos Naturais. Teoria da Poluio. Valorao econmico-ambiental. Contabilidade ambiental. Economia ecolgica. Comrcio e meio ambiente. Relaes internacionais e meio ambiente. Bibliografia Bsica: MAY, PETER. H.; LUSTOSA, MARIA.C.; VINHA, VALRIA.. Economia do Meio Ambiente. Rio de Janeiro: Campus, 2003. MARGULIS, S.. Meio Ambiente: Aspectos Tcnicos e Econmicos. 2 ed. Braslia, IPEA, 1996. MAY, PETER. H. Economia Ecolgica - Aplicao no Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 1995. Bibliografia Complementar: BENAKOUCHE, R.; SANTA CRUZ, R.. Avaliao Monetria do Meio Ambiente. Makron Books, So Paulo, 1996 MAY, PETER. H.. Valorando a Natureza: Anlise Econmica para o Desenvolvimento Sustentvel. Rio de Janeiro. Campus. 1994 MOTTA, R. S. Manual de Valorao Econmica do Meio Ambiente. Braslia: Ministrio do Meio Ambiente, dos Recursos Hdricos e da Amaznia Legal, 1998. MOURA, L. A. A.. Economia Ambiental Gesto de Custos e Investimento. So Paulo: Editora Juarez de Oliveira, 2003. ROMEIRO, A.R.; REYDON, B. P.; LEORNARDI, M.L.A.. Economia do Meio Ambiente. Campinas: Unicamp, 1997.

ECONOMIA INDUSTRIAL (4-0-3) Recomendao: Microeconomia II Ementa: O estudo de organizao industrial. Anlise estrutural de mercado: crticas concorrncia perfeita e imperfeita. Teoria do oligoplio e formao de preos. Teoria do crescimento da firma. Interao estratgica. Estrutura de mercado oligopolista e padres de concorrncia. A grande empresa contempornea. Mercados contestveis. Estratgias empresariais. Polticas e Regulao dos mercados. Bibliografia bsica: BAIN, J. S.. Organizacion Industrial. Barcelona. Omega, 1963. KUPFER, D; HASENCLEVER, L. Economia Industrial: Fundamentos Tericos e Prticos, Rio de Janeiro: Campus, 2002. KON, A Economia Industrial. So Paulo: Nobel, 1999.

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Bibliografia complementar: COSTA. A . B.. Uma nota introdutria ao artigo A teoria dos preos e o comportamento empresarial de Hall e Hitch. In: Clssicos de Literatura Econmica. Rio de Janeiro, UFRJ/INPES, p. 33-41, 1992. HALL, L.L.; HITCH, C. J.. A Teoria dos Preos e o Comportamento Empresarial. In: Clssicos de Literatura Econmica. Rio de Janeiro, UFRJ/INPES, p. 43-50, 1992. GALBRAITH, J. K.. O Novo Estado Industrial. Coleo os Economistas, So Paulo: Abril, 1983, caps 6,7. GUIMARES, E. A.. A Acumulao e Crescimento da Firma: Um Estado de Organizao Industrial. Rio de Janeiro: Zahar, 1982, caps. 1 a 6. GUIMARES, E. A.. Organizao Industrial: a necessidade de uma teoria. In: Pesquisa e Planejamento Econmico. V. 9, n. 2, p. 571-530, 1979. ROBINSON, J.. Economa de la competencia imperfeita. Barcelona, Mrtinez Rosa: 1973. STEINDL, J.. Maturidade e estagnao do capitalismo americano. So Paulo: Abril Cultural, 1983. SWEEZY, P.. Demanda sob Condies de Oligoplio. In: Clssicos de Literatura Econmica. Rio de Janeiro, UFRJ/INPES, p. 83-88, 1992. SRAFFA, P.. As Leis dos Rendimentos sob Condies de Concorrncia. Clssicos de Literatura Econmica. Rio de Janeiro, UFRJ/INPES, p. 11-32, 1992. TOLIPAN R. e GUIMARES, A.. Uma nota introdutria ao artigo As Leis dos Rendimentos sob Condies de Concorrncia. In: Clssicos de Literatura Econmica. Rio de Janeiro, UFRJ/INPES, p. 3-10, 1992. KALECKI, M..Teoria da dinmica econmica. So Paulo: Abril Cultural, 1983. POSSAS, M. L.. Estruturas de mercado em oligoplio. So Paulo: Hucitec, 1985. LABINI, P.. Oligoplio e Progresso Tcnico. So Paulo: Abril Cultural, 1984.

ECONOMIA INTERNACIONAL I (4-0-4) Recomendao: Macroeconomia II Ementa: Introduo teoria do comrcio internacional. Modelos de comrcio internacional: modelo de vantagens comparativas de Ricardo, modelo de fatores especficos, modelo de HeckscherOhlin e modelo geral do comrcio. Economias de escala, concorrncia imperfeita e comrcio internacional. Evidncias empricas de padres de comrcio. Instrumentos de poltica comercial. Economia poltica da poltica comercial. Acordos internacionais de comrcio. Poltica comercial nos pases em desenvolvimento e nos pases avanados. Bibliografia bsica: BAUMANN, R.; CANUTO, O.; GONALVES, R. Economia internacional: teoria e experincia brasileira. Rio de Janeiro: Campus, 2004. 550p. KENEN, P.. Economia internacional: teoria e poltica. Rio de Janeiro: Campus, 1998. KRUGMAN, P.; OBSTFELD, M. Economia internacional: teoria e poltica. 6 ed. So Paulo: Pearson Addison Wesley, 2005.

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SILVA, CSAR R. L. da; CARVALHO, MARIA A.. Economia Internacional. Editora Saraiva, 4 edio, 2007. Bibliografia complementar: CARBAUGH, ROBERT. International Economics. South-Western College Pub. 12 edio, 2008. CAVES, R.; FRANKEL, J.; JONES, R.. Economia Internacional: comrcio e transaes globais. So Paulo: Saraiva, 2001. PUGEL, THOMAS. International Economics. McGraw-Hill/Irwin. 14 edio, 2008. SALVATORE, D. Economia Internacional. 6 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000. SARNO, LUCIO; TAYLOR, MARK; FRANKEL, JEFFREY. The Economics of Exchange Rates. Cambridge University Press, 2003. ECONOMIA INTERNACIONAL II (4-0-4) Recomendao: Economia internacional I Ementa: Contabilidade nacional e balano de pagamentos. Taxas de cmbio e o mercado de cmbio. Moeda, taxas de juros e taxas de cmbio. Nveis de preos e taxa de cmbio no longo prazo. Produo e taxa de cmbio no curto prazo. Taxas de cmbio fixas e interveno no cmbio. Sistema monetrio internacional. Poltica e coordenao macroeconmica internacional sob taxas de cmbio flutuantes. reas monetrias timas. Mundializao e financeirizao da economia em perodo recente.

Bibliografia bsica: BAUMANN, R.; CANUTO, O.; GONALVES, R. Economia internacional: teoria e experincia brasileira. Rio de Janeiro: Campus, 2004. 550p. KENEN, P.. Economia internacional: teoria e poltica. Rio de Janeiro: Campus, 1998. KRUGMAN, P.; OBSTFELD, M.. Economia internacional: teoria e poltica. 6 ed. So Paulo: Pearson Addison Wesley, 2005. SILVA, CSAR R. L. da; CARVALHO, MARIA A.. Economia Internacional. Editora Saraiva, 4 edio, 2007. Bibliografia complementar: CARBAUGH, ROBERT. International Economics. South-Western College Pub. 12 edio, 2008. CAVES, R.; FRANKEL, J.; JONES, R.. Economia Internacional: comrcio e transaes globais. So Paulo: Saraiva, 2001. EICHENGREEN, B.. A Globalizao do Capital: Uma Histria do Sistema Monetrio Internacional. Editora 34, 2000 PUGEL, THOMAS. International Economics. McGraw-Hill/Irwin. 14 edio, 2008. SALVATORE, D.. Economia Internacional. 6 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000.

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SARNO, LUCIO; TAYLOR, MARK; FRANKEL, JEFFREY. The Economics of Exchange Rates. Cambridge University Press, 2003.

ECONOMIA INSTITUCIONAL I (4-0-3) Ementa: Trajetria das abordagens institucionalistas em economia: a velha e a nova economia institucional (temas, autores e periodizao). Fundamentos da Economia Institucional Original (EIO): crtica economia clssica e neoclssica; a abordagem evolucionria de Veblen. Fundamentos da economia institucional: interesses divergentes, direitos de propriedade e organizaes em Commons. Galbraith: a tecno-estrutura e o novo estado industrial. Contexto da ascenso da Nova Economia Institucional (NEI): crtica economia ortodoxa. Primeira vertente da NEI: rent seeking, escolha pblica e coalizes para a ao coletiva. Segunda vertente da NEI: a economia dos custos de transao. Terceira vertente da NEI: instituies, histria e performance econmica de longo prazo. Situao atual da EIO: o papel dos hbitos e das instituies para Hodgson; Wray e a macroeconomia da EIO; a EIO e o meio-ambiente. Bibliografia bsica COMMONS, J. Institutional Economics. New York: Macmillan, 1934. GALBRAITH, J. K. O novo Estado industrial. So Paulo: Nova Cultural, 1997. HODGSON, G. Evolution and institutions. Cheltehnham: Edward Elgar, 2000. NORTH, D. Institutions, institutional change and economic performance. Cambridge University Press, 1990. OLSON, M. The logic of collective action: public goods and the theory of groups. Harvard University Press, 1965. VAMIC, M.; HODGSON, G. (Org.) The essential writings of Thorstein Veblen. London: Routledge, 2011. VATN, A. Institutions and the environment. Cheltenham & Northampton: Edward Elgar, 2005. WILLIAMSON, O. The economic institutions of capitalism Firms, markets, relational contracting. New York: Free Press, 1985. WRAY, L. R. Trabalho e moeda hoje. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ / Contraponto, 2003.

ECONOMIA MONETRIA (3-0-3) Recomendao: Macroeconomia II Ementa: Modelos simples de trocas em uma economia monetria com geraes sobrepostas. Modelo de duas ilhas de Lucas. Modelo de escolha intertemporal. Regime de metas de inflao. Mecanismos de transmisso de poltica monetria. Modelos de inconsistncia temporal na poltica monetria (modelos de Barro-Gordon). Inter-relaes entre poltica fiscal e poltica monetria e dominncia fiscal. Regras de Taylor. Atuao do Banco Central. Bibliografia bsica:

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CHAMP, B.; E FREEMAN, S.. Modeling Monetary Economies, 2. ed. Cambridge University Press, 2001. HANDA, JAGDISH. Monetary Economics. Routledge, second edition, 2008. MISHKIN, F.S. Monetary Policy Strategy. MIT Press, 2009. Bibliografia complementar: BAIN, K.; E HOWELLS, P. Monetary Economics: Policy and its Theoretical Basis. New York, Palgrave, 2003. BLINDER, A. Central Banking in Theory and Practice. MIT Press, 2009. MISHKIN, F. S. Moedas, Bancos e Mercados Financeiros. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000. SARGENT, THOMAS. Rational Expectations and Inflation. Harper-Collins College Division, second edition, 1993. WILLIAMSON, S.. Macroeconomics. Addison Wesley. ANLISE ECONMICA DE PROJETOS (3-0-3) Ementa: Noes de empreendedorismo, com foco nas caractersticas do empreendedor de sucesso. O projeto no processo de planejamento da empresa. Elaborao de projetos: etapas e roteiro. Anlise dos aspectos da empresa/negcio: aspectos ambientais e mercadolgicos, Aspectos tcnicos e de localizao e aspectos financeiros. Linhas de financiamento. Anlise da viabilidade. Bibliografia bsica: WOILER, S.; MATHIAS, F. Projetos: planejamento, elaborao e anlise. Editora Atlas: So Paulo. Bibliografia complementar: GITMAN, L.. Princpios de administrao financeira. So Paulo: Harper e Row do Brasil. SOUZA, A.; CLEMENTE, A. Decises Financeiras e Anlise de Investimento. So Paulo: Atlas.

FINANAS CORPORATIVAS (4-0-4) Ementa: Capitalizao contnua e discreta de juros. Juros simples e juros compostos, reias e nominais. Equivalncia de valores no tempo: fatores de valor presente e de valor futuro para pagamentos nicos e para sries uniformes de pagamentos. Comparao de mtodos de avaliao de alternativas de investimento: mtodo do valor presente lquido e do custo anual, mtodo da taxa interna de retorno e da taxa interna de retorno modificada. Introduo s finanas corporativas. Anlise de demonstrativos financeiros. Custo de Capital. Alavancagem financeira e estrutura de capital. Poltica de dividendos. Planejamento financeiro de curto prazo: administrao de caixa e ttulos negociveis e administrao de duplicatas a receber e estoques. Administrao de risco. Finanas corporativas internacionais. Fuses e aquisies.

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Bibliografia bsica: DAMODARAN, A.. Finanas Corporativas Teoria e Prtica. Editora Bookman, 2 edio, 2004. BREALEY, R.; MYERS, S.; ALLEN, F. Princpios de Finanas Corporativas. So Paulo, Mc-Graw-Hill, 2008. ROSS, S.; JAFFE, J.F.; WESTERFIELD,R.. Administrao Financeira: Corporate Finance. Editora Atlas, 1995.

Bibliografia complementar: ASSAF NETO, A.. Matemtica Financeira e suas Aplicaes. So Paulo: Atlas, 8 ed. 2003. ASSAF NETO, A. Finanas Corporativas e Valor. So Paulo: Atlas, 2003 COPELAND, T.; KOLLER, T.; MURRIN, J.. Avaliao de Empresas : Valuation. Calculando e Gerenciando o Valor das Empresas. 3 edio. Makron Books, 2002. So Paulo DAMODARAN, A.. Avaliao de Investimentos: Ferramentas e Tcnicas para a Determinao do Valor de Qualquer Ativo. Rio de Janeiro, Editora Quality Mark. 1999 GITMAN, L. Principles of Managerial Finance. Addison Wesley, 12 edio, 2007. HUMMEL, P. R. V.; TASCHNER. M. R.. Anlise e Deciso Sobre Investimentos e Financiamentos. 4 edio. Editora Atlas.

FINANAS PBLICAS (4-0-4) Ementa: O papel do setor pblico na economia. Teoria das finanas pblicas. Natureza e estrutura das despesas pblicas. Modalidade de financiamentos dos encargos governamentais. Oramento Pblico. As finanas pblicas no Brasil. A Reforma do Estado: economia poltica do ajuste fiscal, a lgica da privatizao e do Estado regulador. Federalismo Fiscal. Tpicos especiais de finanas pblicas: o sistema tributrio brasileiro, a crise da previdncia social e a dinmica da dvida pblica. Bibliografia bsica: BIDERMAN, C.; ARVATE, P. (org.) Economia do Setor Pblico no Brasil, Rio de Janeiro, Elsevier, 2004. GIAMBIAGI, F.; ALM, A. C., Finanas Pblicas- Teoria e Prtica no Brasil, Rio de Janeiro, Campus, 1999. LONGO, C. A.; TROSTER, R.L.. Economia do Setor Pblico. So Paulo. Editora Atlas, 1993. Bibliografia complementar: LONGO, C. A.; TROSTER, R.L.. Economia do Setor Pblico. So Paulo. Editora Atlas, 1993. RIANI, F. Economia do Setor Pblico Uma Abordagem Introdutria, 4 ed, So Paulo, Atlas, 2002. REZENDE, F.. Finanas Pblicas. Editora Atlas, 2001. SILVA, F. A.R..Finanas Pblicas, So Paulo. Editora Atlas, 2007. SIMONSEN, M. H.; CYSNE, R. P.. Macroeconomia. Editora Atlas, 2009.

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STIGLITZ, J. Economics of Public Sector. W. W. Norton & Company, 2001.

FORMAO ECONMICA DO BRASIL (4-0-4) Ementa: A expanso comercial portuguesa e o sentido da colonizao do Brasil. Desenvolvimento e desarticulao do sistema produtivo aucareiro. A pecuria e a formao do complexo econmico nordestino. O deslocamento da dinmica econmica para o centro-sul e a articulao comercial das regies brasileiras pelo sistema minerador. O complexo cafeeiro escravista e o Oeste Paulista: polticas de defesa de preos, ferrovia, abolio e imigrao. A crise do modelo agro-exportador e a diversificao econmica do incio do sculo XX. A origem da indstria. Bibliografia bsica: FURTADO, C. Formao Econmica do Brasil. Companhia das Letras. PRADO JR., C. Histria Econmica do Brasil. So Paulo: Brasiliense. SZMRECSNYI, Tams ; LAPA JR. Amaral (orgs.). Histria Econmica do Perodo Colonial. So Paulo: Edusp/Hucitec, 2002. SZMRECSNYI, Tams ; LAPA JR., Amaral (orgs.) Histria Econmica da Independncia e do Imprio. So Paulo: Edusp/Hucitec, 1996. SZMRECSNYI, Tams; SILVA, Srgio S. (orgs.) Histria Econmica da Primeira Repblica. So Paulo: Edusp/Hucitec, 1996. Bibliografia complementar: ABREU, M. P. A.. (org.). A Ordem do Progresso: 100 anos de Poltica Econmica Republicana. Editora Campus. 1998 ALENCASTRO, Luiz Felipe de. O Trato dos Viventes: Formao do Brasil no Atlntico Sul. So Paulo: Companhia das Letras, 2000. FREYRE, Gilberto. Casa Grande & Senzala. So Paulo: Global Editora, 2006. NOVAIS, F..Portugal e Brasil na Crise do Antigo Sistema Colonial. So Paulo: HUCITEC, 1979. RIBEIRO, Darcy. O Povo Brasileiro. So Paulo: Cia das Letras, 1995. SILVA, S.. Expanso Cafeeira Origens da Indstria no Brasil. So Paulo: Ed. Alfa-Omega, 1986. SIMONSEN, Roberto Cochrane. Histria Econmica do Brasil: 1500 - 1820. Braslia: Senado Federal, 2005. SUZIGAN, W. Indstria Brasileira: origem e desenvolvimento. So Paulo: Brasiliense, 1986.

HISTRIA DO PENSAMENTO ECONMICO (4-0-4) Ementa: A filosofia poltica do sculo XVII. Idias econmicas anteriores a Adam Smith: mercantilistas e fisiocratas. Adam Smith: teorias do valor e do bem-estar social. David Ricardo: teoria da renda e do lucro, teoria do valor trabalho e distribuio de renda e teoria das vantagens comparativas. Thomas Malthus e teoria da superproduo. Jeremy Bentham e a filosofia utilitarista. Jean Baptiste Say, a lei

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de funcionamento dos mercados e a impossibilidade de superproduo. A economia poltica de John Stuart Mill. Walras e a teoria do equilbrio econmico geral. Neutralidade da moeda e a dicotomia entre o lado real e o lado monetrio no pensamento clssico. Alfred Marshall e os pilares da anlise microeconmica da produo e do consumo. Crtica de Marx economia clssica: teoria do valor, mais valia absoluta e mais valia relativa, acumulao primitiva de capital, tendncia decrescente da taxa de lucro, desequilbrios setoriais e crises econmicas. As idias de John Maynard Keynes e o mito do mercado auto-regulado: poupana e do investimento, o princpio da demanda efetiva, rigidez de salrios nominais e diferenas nos determinantes da poupana e do investimento como fontes de desequilbrio dos mercados. Monetaristas e a crtica teoria keynesiana das flutuaes econmicas. Bibliografia bsica: CARNEIRO, R (org.). Os Clssicos da Economia, volume I. Adam Smith, David Ricardo, Alfred Marshall, Lon Walras e Knut Wicksell. So Paulo, Cia das Letras, 1993. FEIJ, R. Historia do pensamento econmico: de Lao Tse a Robert Lucas. So Paulo: Atlas, 2001. HUNT, E. K. Histria do Pensamento Econmico. 8a ed. Rio de Janeiro: 1998. Bibliografia complementar: AMADEO, E (org.). Ensaios sobre economia poltica moderna: teoria e histria do pensamento econmico. So Paulo: Marco Zero, 1989. BRILHANTE, . A. Liberalismo e tica. A Crtica de John Stuart Mill. Fortaleza: UFC, 1998. BUCHHOLZ, T. Novas idias de economistas mortos. Rio de Janeiro: Record, 2000. FRIEDMAN, M.; SCHWARTZ, A. A Monetary History of the United States, 1860-1967. Princeton University Press, 1971. KEYNES, J.M. A Teoria geral do Juro, do Emprego e da Moeda. Coleo Os Economistas. Editora Nova Cultural, 1985. MARSHALL, A. Princpios de Economia. Editora Abril Cultural, 1982. REGO, J. M. (org.). Reviso da Crise: Metodologia e Retrica na Histria do Pensamento Econmico. So Paulo: Bienal, 1991. SNOWDON, B; VANE, H. Modern Macroeconomics: Its Origins, Development and Current State. Edward Elgar Publishing, 2005.

HISTRIA ECONMICA GERAL (4-0-4) Ementa: Grandes linhas da evoluo das sociedades. Antiguidade e feudalismo. Transio para o capitalismo. Origem do capitalismo. Antigo Sistema Colonial. Revoluo Industrial. Revolues burguesas. Hegemonia inglesa e nova diviso internacional do trabalho. Industrializao atrasada. Segunda Revoluo Industrial. Crise de hegemonia inglesa e do padro-ouro. Crise dos anos 1930. Era de ouro do capitalismo e Estado de bem-estar social. Terceiro Mundo: independncia e divergncia. Revoluo Cientfica Big (Business) Science. Revoluo da Tecnologia da Informao. Bibliografia bsica: CASTELLS, M. A sociedade em rede. So Paulo: Paz e Terra, 1999. p. 67-118.

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DEYON, P. Mercantilismo. So Paulo: Perspectiva, 2001. HOBSBAWM, E. A era do Capital. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2009. ___________. Da revoluo industrial inglesa ao imperialismo. Rio de Janeiro: Forense Universitria, 2009. ___________. A era dos imprios. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988. ___________. A era dos extremos. So Paulo: Cia. das Letras, 1985. MARX, K. As formaes econmicas pr-capitalistas. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1991. SOARES, L. C. Da revoluo cientfica Big (Business) Science. Hucitec / Eduff. WEBER, M. A gnese do capitalismo moderno. So Paulo: tica, 2007. Bibliografia complementar: COUTINHO, L. Os anos 20 na Europa. Campinas: IE / UNICAMP, mimeo. __________. Das polticas de recuperao Segunda Guerra Mundial. Campinas: IE / UNICAMP, mimeo. CROUZET, M. Histria geral das civilizaes: a poca contempornea. 3 Ed. Rio de Janeiro: Difel, 1968. t.7 HILFERDING, R. O capital financeiro. So Paulo: Nova Cultural, 1982. Coleo Os Economistas. POLANYI, K. A grande transformao: as origens da nossa poca. Rio de Janeiro: Editora Campus, 2000. WEBER, M. A tica protestante e o esprito do capitalismo. So Paulo: Thompson/Pioneira, 2008.

INTRODUO ECONOMIA (4-0-4) Ementa: Princpios Econmicos. A diviso macroeconomia e microeconomia e o modo de pensar de um economista. As foras de mercado: oferta, demanda e equilbrio. Elasticidades de preos e de renda e suas aplicaes. Efeitos de polticas pblicas sobre preos e quantidades de equilbrio (controle de preos e tributao). Consumidores, produtores e a eficincia dos mercados. Os custos da tributao. Introduo economia do setor pblico: externalidades, bens pblicos e recursos comuns. Introduo teoria das vantagens comparativas do comrcio internacional. O sistema monetrio: bancos comerciais, banco central e a oferta de moeda. Crescimento monetrio e inflao. Demanda agregada e a influncia das polticas fiscal e monetria sobre o gasto planejado em bens e servios. O trade-off de curto prazo entre inflao e desemprego. Debates abertos em poltica macroeconmica. Bibliografia bsica: MANKIW, G. Introduo Economia Traduo da 5 Edio Norte-americana. Ed. Cengage learning. 2010. MANKIW, G. N.. Macroeconomia. 6 edio, editora LTC. VARIAN, H. R. Microeconomia princpios bsicos. Rio de Janeiro: Editora Campus, 2003.

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Bibliografia complementar: ABEL, A.B.; BERNANKE, B.S.; CROUSHORE, D. Macroeconomics. Prentice-Hall, 2007. 6th Edition BAUMOL, W.; BLINDER, A. Economics: principles and policies. South-Western College Pub, 2008. 11th. Edition BLANCHARD, O. Macroeconomia. So Paulo: Prentice Hall, 2004. 3 ed. BENEVIDES, D.; VASCONCELLOS, M. A. S. (org.). Manual de economia. So Paulo: Saraiva, 1998. 3 ed. PINDYCK, R. S.; RUBINFELD, D. L. Microeconomia. So Paulo: Prentice Hall, 2002. 5 Ed.

MACROECONOMIA I (4-0-4) Ementa: Principais agregados macroeconmicos. Identidades bsicas de contas nacionais. O mercado monetrio e o mercado de bens. O modelo IS/LM para uma economia fechada: equilbrio no mercado de bens e no mercado de moeda no curto prazo. A equivalncia entre o equilbrio no mercado de bens e a igualdade entre poupana e investimento. Equilbrio no mercado de trabalho e taxa natural de desemprego. O mecanismo de ajustamento de preos e a convergncia da taxa de desemprego para a taxa natural de desemprego no mdio prazo. O modelo de oferta agregada e demanda agregada (AS/AD): produo e preos no mdio prazo. Modelos IS/LM e AS/AD: efeitos de polticas fiscais e monetrias sobre a produo e preos no curto e no mdio prazo. Curva de Phillips: verso original e aceleracionista. Inflao, atividade econmica e expanso monetria. Bibliografia Bsica: ABEL, A.B.; BERNANKE, B.S.; CROUSHORE. D. Macroeconomics. Prentice-Hall. 6th edition, 2007. BLANCHARD, O.. Macroeconomia. 3 ed. So Paulo: Prentice Hall, 2004. MANKIW, G. N.. Macroeconomia. 6 edio, editora LTC. Bibliografia Complementar: DORNBUSCH, R. ; FISHER, S. Macroeconomia. So Paulo: Makron Books. FROYEN, RICHARD T.. Macroeconomia. Editora Saraiva, 5 edio, 2003. SACHS, J.; LARRAIN,F.. Macroeconomia em uma economia global. Makron Books, 2000. SIMONSEN, M. H.; CYSNE, R. P.. Macroeconomia. Editora Atlas, 2009. TAYLOR, JOHN. Princpios de Macroeconomia. Editora Atica, 2007. WILLIANSON, STEPHEN. Macroeconomics. Prentice Hall, fourth edition, 2010.

MACROECONOMIA II (3-0-4) Recomendao: Macroeconomia I Ementa: Preos e rendimentos dos ttulos. Teorias de consumo: teoria da renda permanente e teoria do ciclo de vida. Teorias de Investimento: teoria clssica do investimento e q de Tobin. O modelo IS-LM expandido com expectativas. O modelo de Mundell-Fleming: a adaptao do modelo IS-LM para o

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caso de uma economia aberta. Patologias: inflao alta, depresses.Formulao da poltica monetria e da poltica fiscal. Bibliografia Bsica:

armadilha

da

liquidez

e

ABEL, A.B.; BERNANKE, B.S.; CROUSHORE. D. Macroeconomics. Prentice-Hall. 6th edition, 2007. BLANCHARD, O.. Macroeconomia. 3 ed. So Paulo: Prentice Hall, 2004. MANKIW, G. N.. Macroeconomia. 6 edio, editora LTC.

Bibliografia Complementar: DORNBUSCH, R. ; FISHER, S. Macroeconomia. So Paulo: Makron Books. FROYEN, RICHARD T.. Macroeconomia. Editora Saraiva, 5 edio, 2003. SACHS, J.; LARRAIN,F.. Macroeconomia em uma economia global. Makron Books, 2000. SIMONSEN, M. H.; CYSNE, R. P.. Macroeconomia. Editora Atlas, 2009. TAYLOR, JOHN. Princpios de Macroeconomia. Editora Atica, 2007. WILLIANSON, STEPHEN. Macroeconomics. Prentice Hall, fourth edition, 2010.

MACROECONOMIA III (4-0-4) Recomendao: Macroeconomia II Ementa: Os fatos estilizados de crescimento econmico. A matemtica dos modelos de crescimento em tempo contnuo. O modelo de Solow na verso simples. O Modelo de Solow com progresso tcnico. Regra de Ouro. O modelo de crescimento de Ramsey-Cass-Koopmans. Modelos AK de crescimento endgeno: modelos com capital humano e modelos de crescimento econmico atravs de learning by doing. O modelo de crescimento endgeno de Romer, de uma economia com dois setores. O modelo de Lucas de Capital Humano. Bibliografia bsica: JONES, C.. Introduo Teoria do Crescimento Econmico, ed. Campus, 2000. VALDES, B.. Economic Growth: Theory, Empirics and Policy. Edward Elgar Publishing, 2000. WEILL, D. N..Economic Growth. Addyson-Wesley, 2th edition, 2008. Bibliografia Complementar: ACEMOGLU, D. Introduction to Modern Economic Growth. Princeton University Press, 2005. EASTERLY, W. The Elusive Quest for Growth. MIT Press, 2002. GRANDVILLE, OLIVIER DE LA. Economic Growth A Unified Approach. Cambridge University Press, first edition, 2009. HELPMAN, ELHANAN. The Mystery of Economic Growth. Belknap Press of Harvard University Press, first edition, 2007. SACHS, J.. LARRAIN, F. Macroeconomics in the Global Economy. Prentice-Hall, 1 edio.

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MICROECONOMIA I (4-0-4) Recomendao: Introduo Economia Ementa: Introduo: mercados e preos. Teoria do Consumidor: preferncias e utilidade, maximizao de utilidade e escolha. Efeitos renda e substituio. Demanda de mercado e demanda Individual. Deciso em ambiente de incerteza: risco, preferncias em relao ao risco e demanda por ativos arriscados. Teoria da produo: funes de produo, isoquantas, retornos de escala, produo com um fator varivel e com dois fatores variveis. Custos de produo no curto e no longo prazo. Maximizao de lucros e deciso de produo da firma em concorrncia perfeita. Anlise de mercados competitivos. Introduo Teoria dos Jogos. Bibliografia Bsica: NICHOLSON, W.. Microeconomic Theory Basic Principles and Extensions. 2 edio, Dryden Press. PINDYCK, R. S.; RUBINFELD, D. L., Microeconomia, Traduo Eleutrio Prado, 5 ed, So Paulo: Prentice Hall, 2002. VARIAN, H. R. Microeconomia princpios bsicos. Rio de Janeiro: Editora Campus, 2003. Bibliografia Complementar: BRAEUTIGAM, RONALD. R.; BESANKO, DAVID. Microeconomia Uma Abordagem Completa. Editora LTC, 1 edio, 2004. TAYLOR, JOHN. Princpios de Microeconomia. Editora Atica, 2007. VASCONCELLOS, M. A. S.; OLIVEIRA, R. G.. Manual de Microeconomia. 2 edio, Editora Atlas, 2000. WALSH, C.; STIGLITZ, JOSEPH E.. Introduo Microeconomia. Editora Campus, 2 edio, 2007. YOHE, GARY W.; MANSFIELD, EDWIN. Microeconomia Teoria e Aplicaes. Editora Saraiva, 1 edio, 2005.

MICROECONOMIA II (4-0-3) Recomendao: Microeconomia I Ementa: Teoria da firma em concorrncia imperfeita. Poder de monoplio, fontes de poder de monoplio e custos sociais. Formao de preos em regimes de monoplio. Discriminao de preos do monopolista. Oligoplio e competio monopolstica. Modelos de concorrncia de Bertrand, Cournot e Stackelberg. Teoria dos jogos e estratgia competitiva. Equilbrio parcial competitivo. Equilbrio geral competitivo e bem estar. Eficincia nas trocas e na produo: a Fronteira de Possibilidades de Produo. Formao de preos de insumos em mercados competitivos e em mercados com concorrncia imperfeita. Falhas de mercado: informao assimtrica, risco moral e o problema agente-principal. Externalidades e Bens Pblicos.

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Bibliografia bsica: NICHOLSON, W. Microeconomic Theory Basic Principles and Extensions. 2 edio, Dryden Press. PINDYCK, R. S.; RUBINFELD, D. L., Microeconomia, Traduo Eleutrio Prado, 5 ed, So Paulo: Prentice Hall, 2002. VARIAN, H. R. Microeconomia princpios bsicos. Rio de Janeiro: Editora Campus, 2003. Bibliografia complementar: BRAEUTIGAM, RONALD. R.; BESANKO, DAVID. Microeconomia Uma Abordagem Completa. Editora LTC, 1 edio, 2004. TAYLOR, JOHN. Princpios de Microeconomia. Editora Atica, 2007. VASCONCELLOS, M. A. S.; OLIVEIRA, R. G.. Manual de Microeconomia. 2 edio, Editora Atlas, 2000. WALSH, C.; STIGLITZ, JOSEPH E.. Introduo Microeconomia. Editora Campus, 2 edio, 2007. YOHE, GARY W.; MANSFIELD, EDWIN. Microeconomia Teoria e Aplicaes. Editora Saraiva, 1 edio, 2005.

13.2 Ementas das disciplinas de opo limitadaANLISE DE SRIES TEMPORAIS - TPICOS ESPECIAIS (4-0-3) Requisito: Econometria III Ementa: Introduo s sries temporais no domnio da frequncia. A anlise espectral clssica: conceitos e definies da anlise de Fourier. Funo de densidade espectral. Representaes espectrais. Estimadores espectrais e estimadores espectrais suavizados. Testes para periodicidades. Introduo anlise de processos estocsticos integrados fracionariamente: conceitos e definies. Modelo auto-regressivo fracionariamente integrado e de mdias mveis (ARFIMA). Estimadores do parmetro de integrao fracionria nos domnios do tempo e da frequncia. Anlise de cointegrao fracionria em sries temporais: conceitos, definies e testes. Bibliografia bsica: BERAN, J. Statistics for Long-Memory Processes. Chapman & Hall. 1994. MORETTIN, P. A.; TOLOI, C. M. C. Anlise de Sries Temporais. Edgard Blcher. 2004. ROBINSON, P. M. Time Series with Long-Memory. Advanced Texts in Econometrics. Oxford University Press. 2003. SHUMWAY, R. H.; STOFFER, D. S. Time Series Analysis and its Applications. Ed. Springer. 2000. Bibliografia complementar: MORETTIN, P. A. Ondas e Ondaletas: Da Anlise de Fourier Anlise de Ondaletas. Edusp. 1999. PRIESTLEY, M. B. Spectral Analysis and Time Series. Academic Press. 1994.

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SHUMWAY, R. H.; STOFFER, D. S. Time Series Analysis and Its Applications. Springer Texts in Statistics. 2000. ZIVOT, E.; WANG, J. Modeling Financial Time Series With S-Plus. Springer Science + Business Media, Inc. 2006.

CONHECIMENTO NA ECONOMIA: ABORDAGENS E INTERFACES COM AS ATIVIDADES DE CT&I (4-0-4) Ementa: Cincia, Tecnologia, Inovao e Sociedade: gerao e aplicao do conhecimento. Economia da inovao: contribuies da abordagem evolucionista sobre o conhecimento na economia. Abordagens econmicas sobre os mecanismos de aprendizagem e sua relao do conhecimento. As dimenses tcitas e codificadas do conhecimento e o papel das TICs. Abordagens de anlise sobre o papel do conhecimento na economia. Sociedade da informao e do conhecimento: anlises conceituais e contribuies das abordagens. Bibliografia bsica: CASTELLS, M. A Sociedade em Rede. So Paulo: Paz e Terra,1999, Introduo, pp. 21-48; e cap. 1, pp. 49-81. GIBBONS, M. et al. The new production of knowledge. The dynamics of science and research in contemporary societies. Sage, London, 1994. Introduo (pp.1- 16). LUNDVALL, B. . The social dimension of the learning economy. DRUID Working Paper 96-1, Department of Business Studies, Aalborg University, Aalborg, 1996. MACHLUP, F. The production and distribution of knowledge in the United States. New Jersey: Princeton University Press, 1962. 416 p. Bibliografia complementar: CALLON, M. Is science a public good?, Science Technology and HumanValues, 1994, 19, (4). FORAY, D. Characterizing the knowledge base: available and missing indicators. In: Knowledge management in the learning society. Paris: OECD, 2000. FORAY, D.; LUNDVALL, B. The knowledge-based economy: from the economics of knowledge to the learning economy. In: Employment and growth in the knowledge based economy. Paris: OECD, 1996. OECD. Employment and growth in the knowledge-based economy. Paris: OECD, 1996. OECD. The knowledge-based economy. Paris: OECD, 1996. PAVITT, K. The social shaping of the national science base, Research Policy, 1998, 27 (8): 793-805. STOKES, D. O Quadrante de Pasteur a cincia bsica e a inovao tecnolgica. Editora da Unicamp: Campinas/SP, 2005 (original de 1997), cap. 1.

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DESIGUALDADES REGIONAIS E FORMAO SCIO-ESPACIAL DO BRASIL (4-0-4) Ementa: Padres de ocupao territorial em perspectiva comparada: Brasil, Amrica Hispnica, Estados Unidos. Ciclos econmicos e heranas estruturais: efeitos de longo prazo da especializao produtiva regional e da concentrao econmica e populacional. Evoluo espacial da populao brasileira ao longo do sculo XX. Padres de concentrao urbana e metropolizao. Padres de desenvolvimento rural. Redistribuio populacional e econmica na v