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Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Divinópolis e Região Centro-Oeste | Sintram | Avenida Getúlio Vargas, 21, Centro Divinópolis/MG - CEP 35500-024 | (37) 3216-8484 | www.sintramdiv.org | facebook.com/SintramCentroOeste 1 Filiado à Divinópolis/MG, 13 de novembro de 2017 Sintram participa de manifestação contra as reformas em Belo Horizonte O Sindicato dos Trabalhadores Munici- pais de Divinópolis e Região Centro-Oeste (Sintram), representado pela presidente Lu- ciana Santos e pelo diretor sindical, Marcos Alves, participou na manhã da última sexta- feira (10) de manifestação em Belo Horizonte contra as reformas Trabalhista e da Previ- dência. As manifestações, convocadas pe- las centrais sindicais, aconteceram em todo o país e tiveram como objetivo chamar a atenção para os prejuízos que serão causa- dos aos trabalhadores. A reforma trabalhista já começou a vigorar neste sábado(11) e as empresas já estão preparadas para pratica a nova lei. Muitas empresas de Divinópolis, entre elas supermercados e outros estabelecimentos comerciais, já começaram a contratar atra- vés da jornada intermitente, nova regra que entrou em vigor neste sábado (11). Essa é uma das muitas novidades que a reforma traz e que repre- senta prejuízos para o trabalhador. Pelo contrato intermitente, uma empresa pode- rá ter um empregado de carteira assinada, mas que receberá o salário e os direitos trabalhistas proporcionais às horas trabalhadas. Não existe um número mínimo de horas para convocá-lo. E as convocações podem ter intervalos indeterminados entre uma e outra. Ele poderá trabalhar horas, se- manas ou meses, desde que não seja um trabalho contínuo. Essa é uma das novidades da lei, que ainda mexe nas férias, corta seguro desemprego, reduz Fundo de Garantia para efeito de demissão, enfim, a reforma entra em vigor no momento de forte crise de desemprego, para especialistas na área traba- lhista, a reforma vai aumentar ainda mais os cortes de vagas no mercado formal de trabalho. PRAÇA LOTADA Na manifestação de sexta-feira, ocorrida na Praça Sete em Belo Horizonte, centenas de ma- nifestantes pediram a saída do presidente Michel Temer e fizeram inflamados discursos denunciando os prejuízos que serão provocados pelas reformas. A presidente do Sintram, Luciana Santos, que tam- bém é a secretária geral da Nova Central Sindical, lembrou que a reforma trabalhista é um retrocesso, pois deixará o trabalhador praticamente sem de-

Sintram participa de manifestação contra as reformas em ... · cionalidade (ADI) contra o dispositivos que, em seu entendimento, impõem “restrições inconstitucionais à garantia

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Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Divinópolis e Região Centro-Oeste | Sintram | Avenida Getúlio Vargas, 21, Centro Divinópolis/MG - CEP 35500-024 | (37) 3216-8484 | www.sintramdiv.org | facebook.com/SintramCentroOeste

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Filiado à

Divinópolis/MG, 13 de novembro de 2017

Sintram participa de manifestação contra as reformas em Belo Horizonte O Sindicato dos Trabalhadores Munici-pais de Divinópolis e Região Centro-Oeste (Sintram), representado pela presidente Lu-ciana Santos e pelo diretor sindical, Marcos Alves, participou na manhã da última sexta-feira (10) de manifestação em Belo Horizonte contra as reformas Trabalhista e da Previ-dência. As manifestações, convocadas pe-las centrais sindicais, aconteceram em todo o país e tiveram como objetivo chamar a atenção para os prejuízos que serão causa-dos aos trabalhadores. A reforma trabalhista já começou a vigorar neste sábado(11) e as empresas já estão preparadas para pratica a nova lei. Muitas empresas de Divinópolis, entre elas supermercados e outros estabelecimentos comerciais, já começaram a contratar atra-vés da jornada intermitente, nova regra que entrou em vigor neste sábado (11). Essa é uma das muitas novidades que a reforma traz e que repre-senta prejuízos para o trabalhador. Pelo contrato intermitente, uma empresa pode-rá ter um empregado de carteira assinada, mas que receberá o salário e os direitos trabalhistas proporcionais às horas trabalhadas. Não existe um

número mínimo de horas para convocá-lo. E as convocações podem ter intervalos indeterminados entre uma e outra. Ele poderá trabalhar horas, se-manas ou meses, desde que não seja um trabalho contínuo. Essa é uma das novidades da lei, que ainda mexe nas férias, corta seguro desemprego, reduz Fundo de Garantia para efeito de demissão, enfim, a reforma entra em vigor no momento de forte crise de desemprego, para especialistas na área traba-lhista, a reforma vai aumentar ainda mais os cortes de vagas no mercado formal de trabalho.

PRAÇA LOTADA Na manifestação de sexta-feira, ocorrida na Praça Sete em Belo Horizonte, centenas de ma-nifestantes pediram a saída do presidente Michel Temer e fizeram inflamados discursos denunciando os prejuízos que serão provocados pelas reformas. A presidente do Sintram, Luciana Santos, que tam-bém é a secretária geral da Nova Central Sindical, lembrou que a reforma trabalhista é um retrocesso, pois deixará o trabalhador praticamente sem de-

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Reforma Trabalhista já está valendo para novos contratos de trabalho Entrou em vigor no sábado (11) a reforma tra-balhista, aprovada em julho deste ano. As novas regras alteram a legislação atual e trazem novas definições sobre pontos como férias, jornada de trabalho e a relação com sindicatos das catego-rias. Ao todo, foram alterados mais de 100 arti-gos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e criadas duas modalidades de contratação: trabalho intermitente (por jornada ou hora de serviço) e a do teletrabalho, chamado home office (trabalho à distância). A nova legislação trabalhista se aplica a todas as categorias regidas pela CLT e também àque-las que dispõem de legislações específicas – como trabalhadores domésticos, atletas profissionais, ae-ronautas, artistas, advogados e médicos – no que for pertinente. “Nesse último caso, no entanto, é importante observar se a norma própria da profis-são é omissa com relação ao ponto a ser aplicada a CLT; se trata-se de algo compatível; bem como se não há disposição diversa”, explica Carlos Edu-ardo Ambiel, advogado trabalhista e professor de Direito do Trabalho da FAAP (Fundação Armando Alvares Penteado), em São Paulo. A advogada trabalhista Raquel Rieger destaca que as novas regras não afetam trabalhadores au-tônomos e servidores públicos estatutários, por não estarem vinculados à CLT. Quanto aos empregados públicos, aqueles apro-vados em concurso público e regidos pela CLT, serão impactados. “Deixa de existir a incorporação de função, quando o trabalhador tinha algum cargo ou função comissionada e, depois de dez anos, podia ter o valor referente à função somada ao seu salário, mesmo se perdesse o cargo”, explica Rieger. Pelas características das atividades desempe-

nhadas, alguns setores tendem a ser mais atingi-dos pelas novas normas. Conforme aponta o ad-vogado Carlos Ambiel, quem trabalha em empresas de tecnologias e startups deverá usar em maior escala o home office. Já segmentos que desempe-nham atividades não contínuas tendem a ser mais afetados por modalidades, como a do trabalho in-termitente. “É o caso de empresas de eventos, com funcionários como garçons”, exemplifica Ambiel. No setor industrial, a terceirização de etapas da

fesa. “O trabalhador vai perder direitos que jamais serão recuperados e até mesmo o desemprego tende a aumentar. A população ainda não tema exata consciência dos prejuízos que essa reforma trabalhista vai causar”, afirmou. A manifestação em Belo Horizonte ocasionou três longos congestionamentos na capital. De acor-do com a BHTrans, empresa que gerencia o trânsi-to em Belo Horizonte, um dos pontos da manifes-tação aconteceu na Praça Sete, no entroncamento das avenidas Afonso Pena e Amazonas, deixando o trânsito das duas avenidas interditado nos dois

sentidos. Manifestantes também protestaram na sexta-feira contra as mudanças propostas pelo governo na reforma trabalhista, em São Paulo. Os protes-tos também foram convocados em Alagoas, Bahia, Brasília, Ceará, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondô-nia, Santa Catarina, Sergipe, Tocantins, além de Minas Gerais. | Matéria Sintram | Fotos: Fesem-pre

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Quatro ações na justiça pedem inconstitucionalidade da reforma trabalhista Com pontos polêmicos e questionáveis, a nova lei trabalhista entrou em vigor neste sábado (11). De um lado, juristas questionam a aplicabilidade da lei, que causa dúvidas sobre o funcionamento de alguns pontos nos tribunais trabalhistas. De ou-tro, apesar dos questionamentos, juristas apontam que a nova legislação trará avanços significativos para empresários e trabalhadores. Dois ponto são unânimes: Não haverá grande impacto no primeiro momento e muitos casos serão passíveis de ques-tionamentos na Justiça. Sobre o impacto, especia-listas acreditam que as médias e grandes empre-sas não correrão o risco de abandonar a legislação anterior enquanto as obscuridades contidas nas novas regras não forem solucionadas. Pelo menos quatro ações passaram a tramitar

no Supremo Tribunal Federal (STF) para contestar pontos da nova legislação desde que a lei foi san-cionada, em julho deste ano. Uma das ações ques-tiona a restrição à Justiça por trabalhadores mais pobres. Na ação, a PGR contesta a obrigatorieda-de desses trabalhadores arcarem com custos de um processo. O fim da obrigatoriedade do imposto sindical, o trabalho intermitente e a criação de uma comissão de representação de empregados, são pontos que aguardam decisão no Supremo. “A nossa legislação trabalhista vigora pratica-mente a mesma desde a década de 40, com a CLT de Getúlio Vargas. Então, o mundo evoluiu muito e nós ainda estamos parados. É uma mu-dança abrupta. Para quem tem mais de 70 anos de legislação, a mudança provoca toda essa ce-

leuma”, defende o advogado trabalhis-ta e vice-presidente da Comissão de Direito do Trabalho da OAB do Distrito Federal, Alceste Vilela Junior. Para ele, devido a dimensão das alterações, al-gumas questões precisarão ser ajusta-das. No entanto, o advogado classifica o todo como uma reforma positiva e necessária. Por outro lado, a advogada traba-lhista Raquel Rieger é categórica ao afirmar que a lei é um retrocesso ao trabalhador. “Ao contrário do que o go-verno prega, essa reforma trabalhista é horrível para o trabalhador. Ela limita o acesso do trabalhador ao poder Judici-ário e tira direitos. O intervalo intrajor-nada, por exemplo, que antes era de uma hora agora passa a ser de 30 mi-nutos. Como falar que isso não é per-

produção pode ser aplicada. “Essa mudança deve ter mais força nesse segmento do que no setor de serviços, por exemplo”, avalia o advogado. Funcio-nários de micro e pequenas empresas, por sua vez, poderão utilizar os mecanismos de flexibilização de jornada, como o banco de horas individual. “Devi-do ao porte menor, nem sempre essas empresas possuíam um acordo coletivo, como estava previsto na legislação até então vigente, para implementar o mecanismo”, lembra Ambiel. A advogada Raquel Rieger destaca que o im-pacto inicial da reforma se dará, principalmente, nas regras processuais, como contagem de prazos. “Esse tipo de regra afetará de imediato todos os

empregados celetistas. Quanto aos direitos mate-riais, o impacto será mais lento e a análise deve ser feita caso a caso”, disse. Contratos antigos não serão afetados, permanecem como estão. “Enten-demos que esse tipo de mudança vale apenas para novos contratos”. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Es-tatística (IBGE), referentes ao terceiro trimestre de 2017, mostram que 91,3 milhões de pessoas estão ocupadas no Brasil, 33,3 milhões são empregadas com carteira assinada. De acordo com o governo, as áreas que mais contratam são a de serviços, comércio e construção civil. Fonte: Agência Brasil

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der direito? A mulher gravida pode fazer atividade insalubre em grau médio e mínimo. Isso não é tirar direito? Não é modificar a condição de trabalho do trabalhador? é claro que é?”, ressaltou. Pela regra anterior, o trabalhador que exerce a jornada de 8 horas diárias tinha direito a no mínimo uma hora e a no máximo duas horas de intervalo intrajornada para repouso ou alimentação. A partir de agora, o intervalo poderá ser negociado, desde que seja no mínimo de 30 minutos. No caso das gestantes, na legislação anterior estavam proibidas de trabalhar em lugares com qualquer grau de in-salubridade. Agora, passam a poder trabalhar em atividades de grau médio ou mínimo. Para Junior, o home office e a questão de con-venções e acordos coletivos poderem prevalecer sobre a legislação, o chamado “acordado sobre o legislado”, são algumas das inovações positivas. Além disso, o advogado cita o fim do imposto sin-dical como um avanço. “Os sindicatos agora têm que ser atuantes e fiscalizadores, vão sair daquela pasmaceira de só receber contribuição sindical e nada fazer. Vai ter que buscar e ir à luta, inclusive para justificar para o seu filiado e fazer com que ele contribua”, ressaltou.

TRAMITAÇÃO DAS AÇÕES Para Raquel Rieger, questões processuais como o pagamento dos honorários periciais, mesmo para o reclamante que tenha assistência judiciária gra-tuita, bem como a questão dos prazos processu-ais, ainda não possuem um ponto comum sobre o entendimento. Sobre o pagamento de honorários, o ex-pro-curador-geral da República Rodrigo Janot, então procurador na ocasião, ajuizou no Supremo Tribu-nal Federal (STF) uma Ação Direta de Inconstitu-

cionalidade (ADI) contra o dispositivos que, em seu entendimento, impõem “restrições inconstitucionais à garantia de gratuidade judiciária aos que compro-vem insuficiência de recursos, na Justiça do Traba-lho”. A ADI aguarda julgamento na Corte. Para Rieger, a maior parte das questões proces-suais dependem de regulação e o Tribunal Superior do Trabalho (TST) ainda não se manifestou sobre as regras. “Tem uma série de questões. O TST não regulamentou nada, os tribunais não mudaram nada. Assim, ninguém sabe um monte de coisas. Tudo aquilo que é processual vai começar a valer a partir de segunda-feira(13). A maior parte dessas questões depende de regulamentação específica”, ponderou. “A gente vai depender muito do que os magis-trados trabalhistas vão fazer agora. Se vão aplicar isso a ferro e fogo, como o TST vai se posicionar em relação a vários pontos em termos de regula-mentação. É uma incerteza jurídica enorme esse momento que estamos atravessando”, ressaltou. O advogado Alceste Vilela Junior concorda que a situação atual é de insegurança, mas defende que a mudança será bem adaptada e recebida com o passar do tempo. “A gente não tem essa segurança jurídica total ainda. Acho que vamos adquirir com o passar do tempo, que as coisas vão se acomo-dando. Vai ter um período de alguns meses para que empresas, trabalhadores e sindicatos absol-vam tudo. É uma mudança muito brusca para todos e envolve a questão dos sindicatos, que perderam a grande fonte de renda deles, então a gente tem que analisar. Acreditamos que a nova lei seja para o bem”, destacou.Fonte: Congresso em Foco

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Contribuição sindical poderá representar 1% do salário

TRE de Minas Gerais já utiliza o sistema judicial eletrônico

Com a vigência da nova lei trabalhista a partir deste sábado (11), regras como a obrigatoriedade da contribuição sindical deixam de valer. No entan-to, um novo imposto está sendo costurado entre as principais centrais sindicais do país e o Congresso. Uma proposta do deputado Bebeto Galvão (PSB-BA) prevê o desconto no valor máximo de 1% da folha de pagamento. Caso o total máximo de 1% da contribuição seja fixado na folha de pagamento de uma empresa, o valor equivaleria ao trabalhador o desconto de 3,5 dias de trabalho. O antigo imposto sindical obri-gatório equivalia a 1 dia trabalhado. O texto tem ganhado consenso entre algumas sindicais. No en-tanto, para que haja a adoção da contribuição, a

proposta deve passar por assembleia com a pre-sença de 10% da base do sindicato. A previsão é que o fim da contribuição dimi-nuirá em média 30% das receitas sindicais. Para os sindicatos, a queda representa a inviabilização do trabalho das entidades junto ao trabalhador. O presidente Michel Temer (PMDB) havia prometido que editaria o retorno da contribuição por meio de medida provisória, mas até o momento não hou-ve articulação para o tema. Diante da inércia, as centrais decidiram negociar com deputados e se-nadores. De acordo com informação do jornal O Estado de S. Paulo publicada neste sábado (11), a proposta do deputado Bebeto prevê multa de R$ 200 mil

por funcionário às empresas que não recolherem a contri-buição. “Ao mesmo tempo, o projeto obrigará os sindicatos a fazer negociação coletiva a cada dois anos, caso contrá-rio, a entidade terá seu re-gistro suspenso. O objetivo seria reduzir a proliferação de sindicatos sem representativi-dade”, diz a reportagem. A proposta diz ainda que 5% da contribuição serão re-passados ao Ministério do Trabalho. O uso do dinheiro seria auditado pelo Tribunal de Contas da União.Fonte: Estadão

O Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TER-MG) já iniciou a utilização do Processo Judi-cial Eletrônico (PJe) para 30 tipos de ações que se iniciam diretamente na Secretaria do Tribunal. De uso facultativo, o sistema passará a ser obrigatório em 31 de janeiro de 2018, conforme previsto na Resolução TRE-MG Nº 1054/2017. Além de promover a celeridade na tramitação processual, o PJe propicia a racionalização de cus-tos operacionais e colabora com os princípios da sustentabilidade, reduzindo o uso de papel. A utili-zação do sistema atende ao cronograma da Reso-lução TSE nº 23.417/2014 e as exigências da Lei

nº 11.419/2006. Outras informações sobre o PJe podem ser en-contradas na página do sistema, onde os usuários podem esclarecer dúvidas e acessar as perguntas mais frequentes (FAQ). Além disso, durante o horário de expediente, o Tribunal manterá, na sala da OAB, equipamento à disposição das partes, advogados e interessados para consulta ao conteúdo dos autos digitais e para digitalização e envio de peças processuais e docu-mentos em meio eletrônico.Fonte: TRE