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DEFINIÇÃO E CAUSAS PARÂMETROS DE CARACTERIZAÇÃO SÍSMICA DETECÇÃO E REGISTOS DE SISMOS INTENSIDADE E MAGNITUDE DE UM SISMO OS SISMOS E A TECTÓNICA DE PLACAS SISMICIDADE INTERPLACA TSUNAMIS SISMICIDADE EM PORTUGAL PREVISÃO E PREVENÇÃO TERRAMOTO DE 1755 SISMOLOGIA

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  • DEFINIO E CAUSASPARMETROS DE CARACTERIZAO SSMICADETECO E REGISTOS DE SISMOSINTENSIDADE E MAGNITUDE DE UM SISMOOS SISMOS E A TECTNICA DE PLACASSISMICIDADE INTERPLACATSUNAMISSISMICIDADE EM PORTUGALPREVISO E PREVENOTERRAMOTO DE 1755SISMOLOGIA

  • Definio e causasOs sismos, ou tremores de terra so movimentos vibratrios com origem nas camadas superiores da Terra, provocados pela libertao de energia.

    A maior parte dos sismos so tectnicos pois ocorrem nas zonas de fronteira entre placas tectnicas.

    O movimento lento das placas tectnicas, afastamento ou coliso, permite que nas suas fronteiras enormes quantidades de energia se acumulem.

  • Definio e causasA teoria do ressalto elstico foi estabelecida por H. F. Reid com base em estudos geodsicos que realizou aps o sismo de 1906 em So Francisco, Califrnia, de um e do outro lado do segmento da falha de Sto. Andr que sofreu rotura durante o sismo.

    Ocorre uma movimentao brusca devido a tenses acumuladas. As rochas ressaltam elasticamente, libertando energia sob a forma de calor e de ondas elsticas, isto , produz-se um sismo.

  • Definio e causas A nica regio da Terra onde se verificam estas condies na litosfera e por isso s nela ocorrem os tremores de terra, particularmente onde as tenses esto concentradas junto das fronteiras das placas.

  • Definio e causas

    As tenses que se acumulam, na sequncia dos movimentos tectnicos, deformam os materiais rochosos no interior de Terra, enquanto a sua elasticidade o permitir. Quando as rochas atingem o seu limite de acumulao de energia, atingem , tambm, o seu limite de deformao elstica.

    Teoria do Ressalto ElsticoQuando o material terrestre sujeito a um nvel de tenso que ultrapassa o seu limite elstico, verifica-se deformao permanente desse material. A cedncia pode ocorrer de um modo dctil (induzindo dobramento do material) ou por fractura frgil (provocando movimentao em falhas).

    (A segunda destas situaes produz um sismo.)

  • Definio e causas Consequentemente, para provocar um sismo tm de estar reunidas duas condies: a) existir algum tipo de movimento diferencial no material de modo a que a tenso se possa acumular e ultrapassar o limite elstico do material; b) o material tem de ceder por fractura frgil.

  • Definio e causasDe acordo com a teoria do ressalto elstico, as foras tectnicas geradas em profundidade produzem o deslocamento muito lento das rochas da crosta em sentidos contrrios de um do outro lado da falha, conduzindo deformao progressiva das rochas localizadas na rea de movimentao diferencial. medida que a movimentao tectnica prossegue, a deformao das rochas acentua-se e acumula-se energia potencial.

  • Definio e causas

    Se a tenso cisalhante atinge o valor crtico, ultrapassando o atrito na zona da falha, d-se uma movimentao brusca e as rochas em ambos os lados da falha ressaltam elasticamente, libertando energia sob a forma de calor e de ondas elsticas, isto , produz-se um sismo.

  • Os sismos podem ser precedidos e sucedidos por sismos menores, aos quais se d o nome de, respectivamente, abalos premonitrios e rplicas.Falha activa uma estrutura geolgica que resulta da fractura de rochas, com formao de blocos que se deslocam uns em relao aos outros. A fronteira entre placas tectnicas um exemplo de falha activa... mas, durante um sismo, podem formar-se outros sistemas de falhas activas, na sequncia da energia libertada ao longo do plano de falha tectnico.Outros exemplos: sismos vulcnicos.Definio e causas

  • Definio e causas

  • Parmetros de caracterizao ssmicaO local do interior da geosfera onde ocorre a libertao da energia ssmica designa-se foco ou hipocentro.O local superfcie da Terra, situado na vertical do foco ou hipocentro, chama-se epicentro.A distncia entre o foco e o epicentro designa-se profundidade focal.As ondas ssmicas originam-se a partir da energia libertada no foco e que se propaga em todas as direces, fazendo vibrar as partculas rochosas.A propagao das ondas ssmicas tridimensional constituindo superfcies esfricas definidas pelo conjunto de pontos na mesma fase do movimento ondulatrio e designam-se por frentes de onda.As direces de propagao da onda ssmica perpendiculares frente de onda tem o nome de raios ssmicos.

  • Parmetros de caracterizao ssmica

  • Parmetros de caracterizao ssmica

  • Parmetros de caracterizao ssmicaNa Terra, devido sua composio heterognea, o trajecto das ondas ssmicas , regra geral, curvilneo.

    Ondas ssmicas:Primrias ou P Secundrias ou SSuperficiais : ondas de LoveOndas de Rayleigh

  • Parmetros de caracterizao ssmicaCaractersticas das ondas ssmicas primrias ou P:So ondas internas (com origem no foco e propagao em qualquer direco);So as ondas ssmicas com maior velocidade de propagao, que comprimem e distendem a matria;As partculas do meio vibram na mesma direco de propagao da onda, sendo por isso, tambm, designada por onda longitudinal.

  • Parmetros de caracterizao ssmicaO efeito da propagao das ondas P pode ser comparado s expanses e compresses sofridas pelos passageiros de um autocarro, quando viajam de p, em resposta sua acelerao ou desacelerao.

    Propagam-se em meios slidos, lquidos e gasosos;Ao atingirem a superfcie terrestre, parte da sua energia pode ser transmitida para a atmosfera, sob a forma de ondas sonoras (detectadas por humanos e outros animais);A velocidade de propagao diminui progressivamente na passagem de meios slidos para lquidos, e destes para meios gasosos. (Num granito de 5,5 km/s e na gua 1,5 km/s).Incidem verticalmente nas estruturas, dado a vibrao das partculas ser paralela sua direco de propagao, e atenuada pela massa das estruturas.

  • Parmetros de caracterizao ssmica

  • Parmetros de caracterizao ssmicaCaractersticas das ondas ssmicas secundrias ou S:

    So ondas internas (com origem no foco e propagam-se em qualquer direco);So ondas ssmicas que deformam os materiais sua passagem, sem alterao do seu volume, isto , so ondas de corte;Sacodem a Terra e as construes de alto a baixo, como quem sacode um tapete;Utilizam muita energia nestes movimentos, deslocando-se com menor velocidade de que as ondas P;As partculas do meio vibram perpendicularmente direco de propagao da onda, sendo por isso, tambm designadas por onda transversal.Uma vez que incidem transversalmente nas estruturas, a sua aco sobre os edifcios mais destruidora.

  • Parmetros de caracterizao ssmica

    As ondas S s se propagam em meios slidos. A sua velocidade menor do que a das ondas P. (Nos granitos de cerca de 3km/s.)

  • Parmetros de caracterizao ssmica

  • Parmetros de caracterizao ssmica

    A interaco das ondas P e S com a geosfera produzem:

    Ondas de Love

    Ondas de Rayleigh

  • Parmetros de caracterizao ssmica Caractersticas das ondas ssmicas superficiais ou Love:

    No se propagam na gua , tal como as S;Propagam-se horizontalmente, da direita para a esquerda,, segundo movimentos de toro;As ondas de Love atacam preferencialmente os alicerces dos prdios.As partculas do meio vibram perpendicularmente direco de propagao da onda.

  • Parmetros de caracterizao ssmica

  • Parmetros de caracterizao ssmica Caractersticas das ondas ssmicas superficiais ou Rayleigh:

    Propagam-se em meios slidos e lquidos;As partculas do meio vibram perpendicularmente direco de propagao da onda;As ondas de Rayleigh agitam o solo segundo uma trajectria elptica, semelhante s ondas do mar.

  • Parmetros de caracterizao ssmicaAs ondas de Love e as de Rayleigh so ondas de grande amplitude e, tambm, designadas por ondas Longas ou L, facto que lhes confere elevada capacidade destrutiva. Se o interior da Terra fosse homogneo, a energia ssmica propagar-se-ia com a mesma velocidade em todas as direces. Na geosfera, a velocidade de propagao das ondas ssmicas internas dependedas propriedades fsicas das rochas que atravessam, tais como, a rigidez, densidade e incompressibilidade.

    Rigidez - propriedade que confere matria uma forma definida.

    Densidade - concentrao de matria num dado volume.

    Incompressibilidade - avalia a resistncia de um corpo slido variao de volume em funo da presso.

  • Parmetros de caracterizao ssmica

  • Deteco e registo de sismosOs sismgrafos so aparelhos de preciso que registam, em sismogramas, a passagem das ondas ssmicas.

    Numa estao sismogrfica existem, geralmente, trs sismgrafos: um que regista os movimentos verticais e outros dois que registam os movimentos horizontais (um orientado na direco N-S e outro na direco E-W).

  • Deteco e registo de sismosUm sismograma constitudo por rectas paralelas, na ausncia de quaisquer vibraes. No entanto, a Terra perturbada por microssismos, como consequncia de fenmenos naturais ou resultantes da actividade humana. As primeiras ondas a serem registadas so as de maior velocidade, as ondas P; seguem-se as ondas S e, depois as ondas superficiais ou L.

  • Deteco e registo de sismos

  • Deteco e registo de sismos

  • Deteco e registo de sismos

  • Deteco e registo de sismosA intensidade de um sismo depende (alm de outros factores):

    Profundidade do foco e da distncia ao epicentro

    Natureza do subsolo

    Quantidade de energia libertada no foco

  • Intensidade e magnitude de um sismoPara avaliar a intensidade de um sismo numa determinada rea, utiliza-se a ESCALA INTERNACIONAL ou de MERCALLI MODIFICADA. Esta Escala :QualitativaImprecisaGraduada de I at XII.

    Mercalli props, em 1902, uma escala de intensidade com 10 graus. A extenso a 12 graus foi proposta, mais tarde, por Cancani. Em 1912, Sieberg caracterizou de forma exaustiva, cada um dos doze graus da escala. Actualmente, a escala conhecida por escala de Mercalli-Cancani-Sieberg (MCS ).

  • Intensidade e magnitude de um sismoVerso simplificada da escala de Mercalli: I - No se sente. II - S sentido por pessoas em descanso ou nos andares superiores de um prdio. III - S sentido por pessoas dentro de casa. Candeeiros do tecto baloiam. A vibrao sentida semelhante provocada por um camio que passa. IV - Vibrao semelhante provocada pela passagem de camies pesados. Carros estacionados baloiam. Objectos de loia e janelas vibram. Objectos de cristal tilintam. Soalhos de madeira e vigas podem ranger. V - Sente-se mesmo na rua. pode estimar-se a direco das vibraes. Acordam pessoas que dormem. Agita lquidos em repouso, podendo mesmo entornar os copos cheios. Pequenos objectos so deslocados. As portas abrem-se e batem. Os relgios de pndulo param ou aceleram. VI - Sentido por toda a gente. Pessoas assustam-se e saem para rua. Torna-se difcil andar. Quadros caem das paredes. Mveis mexem-se ou caem. Calia cai das paredes, azulejos racham. Pequenos sinos comeam a tocar. rvores e arbustos abanam. VII - Difcil manter-se de p. Mesmo os condutores de automveis o sentem. Os objectos suspensos balanam. Mveis partem-se. Tijolos e azulejos mais frgeis partem-se. Chamins mais frgeis desabam. Cai gesso das paredes, tijolos soltos, cornijas, pedras, telhas. Formam-se ondas nos lagos e tanques. As guas ficam sujas de lama. Criam-se declives e desnveis ao longo de areais e zonas de gravilha. Grandes sinos tocam. Valas de cimento ficam danificadas VIII - A conduo de automveis afectada. Construes so afectadas, algumas podem cair parcialmente. Queda dos estuques e de algumas paredes de tijolo. Chamins torcem-se e caem, monumentos, torres, depsitos de gua elevados caem igualmente. Estrutura das casas desloca-se ou chega mesmo a cair. Paredes soltas caem. Ramos das rvores partem-se. Temperatura e caudal da gua das fontes e poos alterada. Surgem brechas no solo em declives e na terra molhada. IX - Pnico generalizado. Construo mais frgeis so destrudas. As construes normais so muito danificadas, algumas colapsam. Mesmo as construes mais slidas so afectadas. Reservatrios de gua danificados. Canalizaes subterrneas so afectadas. Brechas visveis no solo. Nas zonas aluviais, areia e lama ejectada. X - A maior parte das construes destruda juntamente com as fundaes. Construes mais slidas de madeira e pontes colapsam. Danos graves em barragens, diques e cais. Grandes deslocamentos de terra. gua de canais, rios, lagos projectada. A areia e lama sofre grandes deslocaes laterais nas praias e regies planas. Carris de caminho de ferro so ligeiramente torcidos. XI - Carris de caminho de ferro muito torcidos. Canalizaes subterrneas completamente destrudas. XII - Danos quase totais. Grandes massas rochosas deslocadas. As linhas de nvel so alteradas. Objectos so lanados ao ar.

  • Intensidade e magnitude de um sismoIsossistas so linhas que unem os pontos onde a intensidade do sismo foi a mesma.

  • Intensidade e magnitude de um sismo

  • Intensidade e magnitude de um sismoQuando numa zona h incerteza na intensidade do sismo, representa-se a isossista a tracejado. Por exemplo, zonas de baixa ou nula densidade populacional, como nos oceanos, onde no possvel a recolha de dados.

  • Intensidade e magnitude de um sismoA Escala de Magnitude de Richter mede a quantidade de energia libertada no foco ou hipocentro.A Escala de Richter uma escala aberta, sem limite mximo e, poucos foram os sismos superiores a 9.

  • Intensidade e magnitude de um sismo

    ESCALA de MERCALLIESCALA de RICHTERAvalia a intensidade de um sismo atravs:. da percepo do sismo pela populao.. do grau de destruio.Avalia a magnitude de um sismo, atravs do clculo da energia libertada no foco ou hipocentro.Instrumentos de trabalho: inquritos realizados s populaes e registos descritivos do grau de destruio.Instrumentos de trabalho: sismogramasFechada, com XII graus.AbertaQualitativa e SubjectivaQuantitativa e ObjectivaExprime-se em numerao romanaExprime-se em numerao rabe

  • Os sismos e a tectnica de placasA distribuio ssmica coincide com o limite das placas tectnicas.Estas so zonas geologicamente activas.

  • Os sismos e a tectnica de placas O enquadramento tectnico dos sismos permite classific-los em: SISMOS INTERPLACA

    SISMOS INTRAPLACA Os sismos interplaca ocorrem nas zonas de fronteira de placa (maior ocorrncia nas zonas de coliso).

    Os sismos intraplaca ocorrem no interior das placas tectnicas (consequncia de falhas activas).

  • Sismicidade interplaca

    Coliso entre uma placa ocenica e uma placa continental

    . A placa ocenica , ao colidir com a placa continental, mergulha sob esta. este arrastamento para o interior da geosfera que constitui o mecanismo gerador da maior parte dos sismos nestas zonas.Coliso entre placas continentais

    . Ex: A ndia ao colidir com a sia resultou na formao dos Himalaias (coliso entre as placas Eurasitica e Indo-Australiana ).

  • Sismicidade interplaca

    Coliso entre placas ocenicas

    . Quando duas placas ocenicas colidem, a mais densa mergulha sob a de menor densidade, desenvolvendo tenses que podem desencadear sismos (Aleutas).Afastamento de placas ocenicas

    . A maior cadeia montanhosa da Terra encontra-se submersa. A tenso forte pois uma zona onde as placas ocenicas se separam (10% dos sismos tm esta origem).

  • Sismicidade interplaca

    Afastamento de placas continentais

    . A placa que suporta o continente africano, ainda continua a dividir-se e o Rifte Valley Africano, exemplo desta diviso, responsvel pela sismicidade desta regio.

    Contacto com deslizamento entre duas placas

    . A falha de Santo Andr, na Califrnia, marca a fronteira entre a Placa Pacfica e a placa Norte-Americana. Deslizam a uma velocidade de 3 a 6cm por ano e consequentemente, existe forte actividade ssmica na Califrnia e no Mxico.

  • TSUNAMISOs tsunamis formam-se quando o fundo ocenico deformado, na sequncia da libertao de energia ssmica, deslocando verticalmente a coluna de gua que repousa sobre ele(sismos interplaca)

  • SISMICIDADE EM PORTUGAL Portugal Continental, tectonicamente, situa-se na Placa Euroasitica, limitada a sul pela Falha Aores-Gibraltar (corresponde fronteira entre as placas Euroasitica e Africana ) e, a oeste, pela Dorsal Mdio-Atlntica. O movimento das placas caracteriza-se pelo deslocamento para norte da Placa Africana e pelo movimento divergente na dorsal atlntica.

  • SISMICIDADE EM PORTUGAL1 de Novembro de 1755 sismo interplaca Falha Aores-Gibraltar, a mais de 100km da costa, no Banco de Gorringe hipottico epicentro.28 de Fevereiro de 1969 Lisboa, grau VIII, na Escala de intensidade de Mercalli sismo interplaca.23 de Abril de 1909, no continente, epicentro em Benavente, na falha do Vale Inferior do Tejo, magnitude 6,7 sismo intraplaca.

    Arquiplago da Madeira, sismicidade reduzida, com actividade ssmica na Placa Africana a 25 de Novembro de 1942, grau VI na Escala de Mercalli.Actividade ssmica e vulcnica dos Aores deve-se ao seu enquadramento tectnico Falha da Glria, Rifte da Terceira, Dorsal Mdio Atlntica, bem como ao sistema de fracturas associado.

  • PREVISO E PREVENOIdentificar zonas de maior riscoConstruir estruturas mais slidas e anti-ssmicasPromover a educao da populaoMedidas de seguranaPlanos de emergncia

    O perigo da actividade ssmica depende da magnitude e da intensidade do sismo, assim como da densidade populacional da rea em anlise.

  • PREVISO E PREVENO

  • PREVISO E PREVENO

  • O Terramoto de 1755

  • O Terramoto de 1755Actualmente, alguns estudos referem a Falha do Marqus de Pombal como zona provvel do epicentro. Esta Falha situa-se a 100km a W do Cabo de So Vicente. O sismo ocorreu s 9h40m e s 10h00m, um enorme tsunami (cerca de 15m de altura), abateu-se sobre a zona ribeirinha de Lisboa, matando milhares de pessoas que a tinham procurado refgio, fugindo de uma cidade incendiada e em runas.

    Este sismo foi sentido em Marrocos, onde houve tambm grandes derrocadas e muitas vtimas, provocando pequenos estragos no Norte de Portugal, no Sul de Espanha e na Arglia. Estendeu-se a Frana, Suia, Itlia, Alemanha e Madeira e Aores. A magnitude estimada de 8,75.

  • O Terramoto de 1755

  • O Terramoto de 1755

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