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1
Sistema Cardiovascular
Rosacircngela B Vasconcelos
Como somos complexos seres multicelulares e como
todas as nossas ceacutelulas enquanto vivas
desempenhando suas funccedilotildees necessitam
constantemente de nutriccedilatildeo oxigecircnio e demais
substacircncias eacute necessaacuterio um bombeamente contiacutenuo
do sangue por toda a vasta rede vascular que
possuiacutemos Tal bombeamento eacute feito o tempo todo
atraveacutes de uma bomba muscular que se encontra
funcionando desde a nossa vida embrionaacuteria
quando nem sequer forma humana ainda tiacutenhamos
o nosso coraccedilatildeo
INTRODUCcedilAtildeO
2
PROPRIEDADES DO MUacuteSCULO CARDIacuteACO
Inotropismo Contraccedilatildeo
Cronotropismo Frequecircncia
Dromotropismo Conduccedilatildeo
O muacutesculo cardiacuteaco O muacutesculo cardiacuteaco
bull Muacutesculo estriado
bull Discos intercalados conectam as
ceacutelulas e permite passagem livre de iacuteons
Sinciacutecio
A interconexatildeo dessas ceacutelulas permite que quando uma eacute
estimulada o potencial de accedilatildeo se propaga para todas as outras
3
Existe uma natureza sincicial no muacutesculo cardiacuteaco
Existem na verdade 2 sinciacutecios funcionais formando o coraccedilatildeo
Um sinciacutecio atrial e um sinciacutecio ventricular Um sinciacutecio eacute
separado do outro por uma camada de tecido fibroso Isto
possibilita que a contraccedilatildeo nas fibras que compotildeem o sinciacutecio
atrial ocorra num tempo diferente da que ocorre no sinciacutecio
ventricular
4
Potencial de Accedilatildeo
bull Platocirc Abertura de canais de Caacutelcio
bull Velocidade de conduccedilatildeo do potencial de
accedilatildeo no muacutesculo cardiacuteaco menor que no
musc Esqueleacutetico
bull Periacuteodo refrataacuterio menor no aacutetrio que
no ventriacuteculo
Potencial de Accedilatildeo no Muacutesculo
cardiacuteaco
5
Localizaccedilatildeo do Coraccedilatildeo
ANATOMIA DO CORACcedilAtildeO
6
bull Vasos que retornam para o coraccedilatildeo
ndash Veia cava superior e inferior
ndash Veia pulmonar direita e esquerda
bull Vasos que transportam o sangue proveniente do coraccedilatildeo
ndash Tronco pulmonar arteria pulmonar esquerda e direita
ndash Aorta ascendente ndash Braquiocefalico carotida esquerda e arteria subclavia
Grandes vasos do coraccedilatildeo
7
1 - Coronaacuteria Direita
2 - Coronaacuteria Descendente Anterior Esquerda
3 - Coronaacuteria Circunflexa Esquerda
4 - Veia Cava Superior
5 - Veia Cava Inferior
6 - Aorta
7 - Arteacuteria Pulmonar
8 - Veias Pulmonares
Cavidades do coraccedilatildeo
8
Vaacutelvulas cardiacuteacas
Figure 188c d
9 - Aacutetrio Direito
10 - Ventriacuteculo Direito
11 - Aacutetrio Esquerdo
12 - Ventriacuteculo Esquerdo
13 - Muacutesculos Papilares
14 - Cordoalhas Tendiacuteneas
15 - Vaacutelvula Tricuacutespide
16 - Vaacutelvula Mitral
17 - Vaacutelvula Pulmonar
Funccedilatildeo das vaacutelvulas atrioventriculares
Figure 189
9
Funccedilatildeo das vaacutelvulas semilunares
Figure 1810
O CICLO CARDIacuteACO E
SUAS FASES
10
Ciclo cardiacuteaco
bull Eventos que ocorrem entre um batimento
e outro
bull Inicia com geraccedilatildeo espontacircnea do
Potencial de Accedilatildeo no nodo sinusal
bull Retardo na conduccedilatildeo atrio ventriacuteculo
ndash Siacutestole ndash Contraccedilatildeo do muacutesculo
ndash Diaacutestole ndash Relaxamento do coraccedilatildeo Bomba
FUNCcedilOtildeES MECAcircNICAS DO CORACcedilAtildeO
RELAXAMENTO DIASTOacuteLICO
ENCHIMENTO VENTRICULAR
VOLUME DIASTOacuteLICO
CONTRACcedilAtildeO SISTOacuteLICA
ESVAZIAMENTO VENTRICULAR
VOLUME SISTOacuteLICO
11
O CICLO CARDIacuteACO E
SUAS FASES
1 ndash SIacuteSTOLE ATRIAL
2 ndash CONTRACcedilAtildeO VENTRICULAR ISOVOLUMEacuteTRICA
(Ejeccedilatildeo Sistoacutelica Raacutepida e Ejeccedilatildeo Sistoacutelica Lenta)
3 - RELAXAMENTO ISOVOLUMEacuteTRICO (Enchimento
Diastoacutelico Raacutepido e Enchimento Diastoacutelico Lento)
4 - NOVA SIacuteSTOLE ATRIALSiacutestole Atrial
12
CONTRACcedilAtildeO VENTRICULARISOVOLUMEacuteTRICA
EJECcedilAtildeO SISTOacuteLICARAacutePIDA
EJECcedilAtildeO SISTOacuteLICALENTA
Relaxamento Isovolumeacutetrico
Enchimento DiastoacutelicoRaacutepido
Enchimento DiastoacutelicoLento
13
Nova Siacutestole Atrial
14
EXCITACcedilAtildeO RIacuteTMICA DO
CORACcedilAtildeO
SISTEMA DE PURKINJE
A ritmicidade proacutepria do coraccedilatildeo assim como o
sincronismo na contraccedilatildeo de suas cacircmaras eacute feito
graccedilas um interessante sistema condutor e
excitatoacuterio presente no tecido cardiacuteaco O Sistema
de Purkinje Este sistema eacute formado por fibras
auto-excitaacuteveis e que se distribuem de forma
bastante organizada pela massa muscular cardiacuteaca
15
Sistema de Purkinje
1 Nodo SA
2 Nodo AV
3 Feixe AV
4 Ramos D e E
Conduccedilatildeo Eleacutectrica no Coraccedilatildeo
bull Coraccedilatildeo possui um sistema especial para
ndash Geraccedilatildeo de impulsos riacutetmicos contracccedilatildeo muscular
ndash Conduccedilatildeo dos impulsos de modo raacutepido outras estruturas do
coraccedilatildeo
bull
Atraveacutes
ndash Nodo Sino-Atrial (nodo SA)
bull Onde o impulso ritmico eacute gerado
ndash Vias internodais
bull Conduzem o impulso do Nodo SA para o nodo AV
ndash Nodo Atrio-ventricular (nodo AV)
bull Impulsos satildeo atrasados antes de seguirem para os ventriacuteculos
ndash Feixe atrio ventricularbull Conduzem o impulso dos atrios para os
ventriacuteculos
bull
ndash Ramo esquerdo e direito
bull Conduzem impulso para todas as partes dos ventriacuteculos
Excitaccedilatildeo riacutetmica do coraccedilatildeo
16
O Nodo Sino-Atrial
bull Capacidade de auto-excitaccedilatildeo
bull Controla a ritmo do coraccedilatildeo
bull Potencial de descarga de -55 a -60 mV
bull Devido a baixa negatividade do
potencial em repouso canais raacutepidos
de soacutedio estatildeo bloqueados Potencial
de ascenccedilatildeo mais lento do que nos
ventriacuteculos
Velocidade de transmissatildeo
para o muacutesculo do aacutetrio eacute de
03 ms
Nodo Sino atrial
17
Outras Estruturas do Sistema de
Conduccedilatildeobull Nodo Atrio ventricular
ndash Atraso na conduccedilatildeo Atrios Ventriacuteculos
ndash Permitindo o esvaziamento atrial final para os ventriacuteculos
- Velocidade de transmissatildeo no nodo
AV eacute de 002 a 005 ms
-Fibras de Purkinje Musculo 003
seg vel 15 a 4 ms
- Velocidade de transmissatildeo no musc
ventricular eacute de 03 a 05 ms musc
003 seg
Heart Excitation Related to ECG
Figure 1817
18
Controle da Excitaccedilatildeo e
Conduccedilatildeo Cardiacuteacas
Nodo SA 1048774 capacidade de gerar actividade eleacutectrica
ndash 70 a 80 xs por minuto
ndash Descarga raacutepida quando comparada com outras estruturas do coraccedilatildeo 1048774 pacemaker
(marcapasso)
bull Situaccedilotildees anormais (ausecircncia de excitaccedilatildeo extriacutenseca)
ndash Nodo AV 40 a 60 xs por minuto (descarga lenta quando comparada com o nodo SA)
ndash Fibras de Purkinje 15 a 40 xs por minuto (descarga lenta quando comparada com o nodo
SA)
bull Parassimpaacutetico
ndash Distribuiacutedo a volta do nodo SA e do nodo AV
ndash Capacidade de reduzir e ateacute bloquear a excitaccedilatildeo cardiacuteaca
ndash Cria negatividade na fibra hiperpolarizaccedilatildeo (tecido menos excitaacutevel)
bull Simpaacutetico
ndash Aumenta o ritmo de descarga no nodo SA
ndash Aumenta o ritmo de conduccedilatildeo assim como o niacutevel de excitabilidade em todas as porccedilotildees
do coraccedilatildeo
ndash Aumenta a forccedila de contraccedilatildeo do musculo cardiacuteaco
Inervaccedilatildeo extriacutenseca do coraccedilatildeo
bull Estimulado pelo
sistema
simpaacutetico
bull Inibido pelo
sistema
parassimpaacutetico
Figure 1815
19
PREacute e POacuteS-CARGA CARDIacuteACAS
20
O coraccedilatildeo num adulto jovem saudaacutevel e em repouso ejeta
a cada minuto aproximadamente 5 litros de sangue atraveacutes
de cada cacircmara ventricular
Ao se praticar alguma atividade fiacutesica mais intensa com a
dilataccedilatildeo acentuada de diversos vasos sanguiacuteneos na
musculatura esqueleacutetica uma quantidade bem maior de
sangue passa a retornar ao coraccedilatildeo O coraccedilatildeo entatildeo nessas
ocasiotildees passa tambeacutem a ejetar a mesma quantidade atraveacutes
de seus ventriacuteculos e evitando assim a ocorrecircncia de uma
estase sanguiacutenea
Em determinados momentos com atividade fiacutesica intensa o
volume de sangue que retorna ao coraccedilatildeo chega ateacute a
aproximadamente 25 litros por minuto e ainda assim muitas
vezes o coraccedilatildeo eacute capaz de bombear todo este volume
REFLEXOS CARDIacuteACOS
Efeito de Starling ndashAumento da forccedila de contraccedilatildeo
quando ocorre um aumento do retorno venoso (preacute-carga)
Efeito de Anrep ndashAumento da forccedila de contraccedilatildeo
quando ocorre um aumento na pressatildeo aoacutertica (poacutes-carga)
Efeito Bowdich ndashAumento da forca de contraccedilatildeo quando
ocorre aumento da frequecircncia cardiacuteaca
21
REGULACcedilAtildeO DA ATIVIDADE
CARDIacuteACA
22
Lei de Frank-Starling
Estabelece que o coraccedilatildeo dentro de limites
fisioloacutegicos eacute capaz de ejetar todo o volume
de sangue que recebe proveniente do retorno
venoso
Podemos entatildeo concluir que o coraccedilatildeo pode
regular sua atividade a cada momento seja
aumentando o deacutebito cardiacuteaco seja
reduzindo-o de acordo com a necessidade
Controle da Atividade Cardiacuteaca
O controle da atividade
cardiacuteaca se faz tanto de forma
intriacutenseca como tambeacutem de
forma extriacutenseca
23
Controle Intriacutenseco
Ao receber maior volume de sangue proveniente do
retorno venoso as fibras musculares cardiacuteacas se tornam
mais distendidas devido ao maior enchimento de suas
cacircmaras
Isso faz com que ao se contraiacuterem durante a siacutestole o
faccedilam com uma maior forccedila
Uma maior forccedila de contraccedilatildeo consequentemente
aumenta o volume de sangue ejetado a cada siacutestole (Volume
Sistoacutelico)
Aumentando o volume sistoacutelico aumenta tambeacutem como
consequecircncia o Deacutebito Cardiacuteaco (DC = VS x FC)
Outra forma de controle intriacutenseco
Ao receber maior volume de sangue proveniente do retorno venoso
as fibras musculares cardiacuteacas se tornam mais distendidas devido ao
maior enchimento de suas cacircmaras inclusive as fibras de Purkinje
As fibras de Purkinje mais distendidas tornam-se mais excitaacuteveis
A maior excitabilidade das mesmas acaba acarretando uma maior
frequecircncia de descarga riacutetmica na despolarizaccedilatildeo espontacircnea de tais
fibras
Como consequecircncia um aumento na Frequecircncia Cardiacuteaca faz com
que ocorra tambeacutem um aumento no Deacutebito Cardiacuteaco (DC = VS X FC)
24
Controle Extriacutenseco
bull Aleacutem do controle intriacutenseco o coraccedilatildeo tambeacutem pode aumentar ou
reduzir sua atividade dependendo do grau de atividade do Sistema
Nervoso Autocircnomo (SNA)
bull O Sistema Nervoso Autocircnomo de forma automaacutetica e independendo
de nossa vontade consciente exerce influecircncia no funcionamento de
diversos tecidos do nosso corpo atraveacutes dos mediadores quiacutemicos
liberados pelas terminaccedilotildees de seus 2 tipos de fibras Simpaacuteticas e
Parassimpaacuteticas
bullAs fibras simpaacuteticas na sua quase totalidade liberam nor-
adrenalina Ao mesmo tempo fazendo tambeacutem parte do Sistema
Nervoso Autocircnomo Simpaacutetico a medula das glacircndulas Supra Renais
liberam uma consideraacutevel quantidade de adrenalina na circulaccedilatildeo
Controle Extriacutenseco
Jaacute as fibras parassimpaacuteticas todas liberam um outro mediador
quiacutemico em suas terminaccedilotildees acetilcolina
Um predomiacutenio da atividade simpaacutetica do SNA provoca no coraccedilatildeo
um significativo aumento tanto na frequecircncia cardiacuteaca como tambeacutem
na forccedila de contraccedilatildeo Como consequecircncia ocorre um consideraacutevel
aumento no deacutebito cardiacuteaco
Jaacute um predomiacutenio da atividade parassimpaacutetica do SNA com a
liberaccedilatildeo de acetilcolina pelas suas terminaccedilotildees nervosas provoca um
efeito oposto no coraccedilatildeo reduccedilatildeo na frequecircncia cardiacuteaca e reduccedilatildeo na
forccedila de contraccedilatildeo Como consequecircncia reduccedilatildeo consideraacutevel no deacutebito
cardiacuteaco
25
HEMODINAcircMICA
PRINCIPAIS FATORES QUE DETERMINAM O
MOVIMENTO DO FLUIDO NA MICROCIRCULACcedilAtildeO
A pressatildeo hidrostaacutetica capilar oriunda da pressatildeo sanguiacutenea
que tende a movimentar o fluxo sanguiacuteneo atraveacutes da membrana
capilar em direccedilatildeo ao interior do interstiacutecio
A pressatildeo oncoacutetica capilar das proteiacutenas do interior dos vasos
sanguiacuteneos que tende a reter o fluido da circulaccedilatildeo
A pressatildeo hidrostaacutetica intersticial que tende a movimentar o fluido de
volta para a circulaccedilatildeo
A pressatildeo oncoacutetica intersticial que tende a puxar o fluido para fora
da circulaccedilatildeo em direccedilatildeo ao interstiacutecio
26
27
2
PROPRIEDADES DO MUacuteSCULO CARDIacuteACO
Inotropismo Contraccedilatildeo
Cronotropismo Frequecircncia
Dromotropismo Conduccedilatildeo
O muacutesculo cardiacuteaco O muacutesculo cardiacuteaco
bull Muacutesculo estriado
bull Discos intercalados conectam as
ceacutelulas e permite passagem livre de iacuteons
Sinciacutecio
A interconexatildeo dessas ceacutelulas permite que quando uma eacute
estimulada o potencial de accedilatildeo se propaga para todas as outras
3
Existe uma natureza sincicial no muacutesculo cardiacuteaco
Existem na verdade 2 sinciacutecios funcionais formando o coraccedilatildeo
Um sinciacutecio atrial e um sinciacutecio ventricular Um sinciacutecio eacute
separado do outro por uma camada de tecido fibroso Isto
possibilita que a contraccedilatildeo nas fibras que compotildeem o sinciacutecio
atrial ocorra num tempo diferente da que ocorre no sinciacutecio
ventricular
4
Potencial de Accedilatildeo
bull Platocirc Abertura de canais de Caacutelcio
bull Velocidade de conduccedilatildeo do potencial de
accedilatildeo no muacutesculo cardiacuteaco menor que no
musc Esqueleacutetico
bull Periacuteodo refrataacuterio menor no aacutetrio que
no ventriacuteculo
Potencial de Accedilatildeo no Muacutesculo
cardiacuteaco
5
Localizaccedilatildeo do Coraccedilatildeo
ANATOMIA DO CORACcedilAtildeO
6
bull Vasos que retornam para o coraccedilatildeo
ndash Veia cava superior e inferior
ndash Veia pulmonar direita e esquerda
bull Vasos que transportam o sangue proveniente do coraccedilatildeo
ndash Tronco pulmonar arteria pulmonar esquerda e direita
ndash Aorta ascendente ndash Braquiocefalico carotida esquerda e arteria subclavia
Grandes vasos do coraccedilatildeo
7
1 - Coronaacuteria Direita
2 - Coronaacuteria Descendente Anterior Esquerda
3 - Coronaacuteria Circunflexa Esquerda
4 - Veia Cava Superior
5 - Veia Cava Inferior
6 - Aorta
7 - Arteacuteria Pulmonar
8 - Veias Pulmonares
Cavidades do coraccedilatildeo
8
Vaacutelvulas cardiacuteacas
Figure 188c d
9 - Aacutetrio Direito
10 - Ventriacuteculo Direito
11 - Aacutetrio Esquerdo
12 - Ventriacuteculo Esquerdo
13 - Muacutesculos Papilares
14 - Cordoalhas Tendiacuteneas
15 - Vaacutelvula Tricuacutespide
16 - Vaacutelvula Mitral
17 - Vaacutelvula Pulmonar
Funccedilatildeo das vaacutelvulas atrioventriculares
Figure 189
9
Funccedilatildeo das vaacutelvulas semilunares
Figure 1810
O CICLO CARDIacuteACO E
SUAS FASES
10
Ciclo cardiacuteaco
bull Eventos que ocorrem entre um batimento
e outro
bull Inicia com geraccedilatildeo espontacircnea do
Potencial de Accedilatildeo no nodo sinusal
bull Retardo na conduccedilatildeo atrio ventriacuteculo
ndash Siacutestole ndash Contraccedilatildeo do muacutesculo
ndash Diaacutestole ndash Relaxamento do coraccedilatildeo Bomba
FUNCcedilOtildeES MECAcircNICAS DO CORACcedilAtildeO
RELAXAMENTO DIASTOacuteLICO
ENCHIMENTO VENTRICULAR
VOLUME DIASTOacuteLICO
CONTRACcedilAtildeO SISTOacuteLICA
ESVAZIAMENTO VENTRICULAR
VOLUME SISTOacuteLICO
11
O CICLO CARDIacuteACO E
SUAS FASES
1 ndash SIacuteSTOLE ATRIAL
2 ndash CONTRACcedilAtildeO VENTRICULAR ISOVOLUMEacuteTRICA
(Ejeccedilatildeo Sistoacutelica Raacutepida e Ejeccedilatildeo Sistoacutelica Lenta)
3 - RELAXAMENTO ISOVOLUMEacuteTRICO (Enchimento
Diastoacutelico Raacutepido e Enchimento Diastoacutelico Lento)
4 - NOVA SIacuteSTOLE ATRIALSiacutestole Atrial
12
CONTRACcedilAtildeO VENTRICULARISOVOLUMEacuteTRICA
EJECcedilAtildeO SISTOacuteLICARAacutePIDA
EJECcedilAtildeO SISTOacuteLICALENTA
Relaxamento Isovolumeacutetrico
Enchimento DiastoacutelicoRaacutepido
Enchimento DiastoacutelicoLento
13
Nova Siacutestole Atrial
14
EXCITACcedilAtildeO RIacuteTMICA DO
CORACcedilAtildeO
SISTEMA DE PURKINJE
A ritmicidade proacutepria do coraccedilatildeo assim como o
sincronismo na contraccedilatildeo de suas cacircmaras eacute feito
graccedilas um interessante sistema condutor e
excitatoacuterio presente no tecido cardiacuteaco O Sistema
de Purkinje Este sistema eacute formado por fibras
auto-excitaacuteveis e que se distribuem de forma
bastante organizada pela massa muscular cardiacuteaca
15
Sistema de Purkinje
1 Nodo SA
2 Nodo AV
3 Feixe AV
4 Ramos D e E
Conduccedilatildeo Eleacutectrica no Coraccedilatildeo
bull Coraccedilatildeo possui um sistema especial para
ndash Geraccedilatildeo de impulsos riacutetmicos contracccedilatildeo muscular
ndash Conduccedilatildeo dos impulsos de modo raacutepido outras estruturas do
coraccedilatildeo
bull
Atraveacutes
ndash Nodo Sino-Atrial (nodo SA)
bull Onde o impulso ritmico eacute gerado
ndash Vias internodais
bull Conduzem o impulso do Nodo SA para o nodo AV
ndash Nodo Atrio-ventricular (nodo AV)
bull Impulsos satildeo atrasados antes de seguirem para os ventriacuteculos
ndash Feixe atrio ventricularbull Conduzem o impulso dos atrios para os
ventriacuteculos
bull
ndash Ramo esquerdo e direito
bull Conduzem impulso para todas as partes dos ventriacuteculos
Excitaccedilatildeo riacutetmica do coraccedilatildeo
16
O Nodo Sino-Atrial
bull Capacidade de auto-excitaccedilatildeo
bull Controla a ritmo do coraccedilatildeo
bull Potencial de descarga de -55 a -60 mV
bull Devido a baixa negatividade do
potencial em repouso canais raacutepidos
de soacutedio estatildeo bloqueados Potencial
de ascenccedilatildeo mais lento do que nos
ventriacuteculos
Velocidade de transmissatildeo
para o muacutesculo do aacutetrio eacute de
03 ms
Nodo Sino atrial
17
Outras Estruturas do Sistema de
Conduccedilatildeobull Nodo Atrio ventricular
ndash Atraso na conduccedilatildeo Atrios Ventriacuteculos
ndash Permitindo o esvaziamento atrial final para os ventriacuteculos
- Velocidade de transmissatildeo no nodo
AV eacute de 002 a 005 ms
-Fibras de Purkinje Musculo 003
seg vel 15 a 4 ms
- Velocidade de transmissatildeo no musc
ventricular eacute de 03 a 05 ms musc
003 seg
Heart Excitation Related to ECG
Figure 1817
18
Controle da Excitaccedilatildeo e
Conduccedilatildeo Cardiacuteacas
Nodo SA 1048774 capacidade de gerar actividade eleacutectrica
ndash 70 a 80 xs por minuto
ndash Descarga raacutepida quando comparada com outras estruturas do coraccedilatildeo 1048774 pacemaker
(marcapasso)
bull Situaccedilotildees anormais (ausecircncia de excitaccedilatildeo extriacutenseca)
ndash Nodo AV 40 a 60 xs por minuto (descarga lenta quando comparada com o nodo SA)
ndash Fibras de Purkinje 15 a 40 xs por minuto (descarga lenta quando comparada com o nodo
SA)
bull Parassimpaacutetico
ndash Distribuiacutedo a volta do nodo SA e do nodo AV
ndash Capacidade de reduzir e ateacute bloquear a excitaccedilatildeo cardiacuteaca
ndash Cria negatividade na fibra hiperpolarizaccedilatildeo (tecido menos excitaacutevel)
bull Simpaacutetico
ndash Aumenta o ritmo de descarga no nodo SA
ndash Aumenta o ritmo de conduccedilatildeo assim como o niacutevel de excitabilidade em todas as porccedilotildees
do coraccedilatildeo
ndash Aumenta a forccedila de contraccedilatildeo do musculo cardiacuteaco
Inervaccedilatildeo extriacutenseca do coraccedilatildeo
bull Estimulado pelo
sistema
simpaacutetico
bull Inibido pelo
sistema
parassimpaacutetico
Figure 1815
19
PREacute e POacuteS-CARGA CARDIacuteACAS
20
O coraccedilatildeo num adulto jovem saudaacutevel e em repouso ejeta
a cada minuto aproximadamente 5 litros de sangue atraveacutes
de cada cacircmara ventricular
Ao se praticar alguma atividade fiacutesica mais intensa com a
dilataccedilatildeo acentuada de diversos vasos sanguiacuteneos na
musculatura esqueleacutetica uma quantidade bem maior de
sangue passa a retornar ao coraccedilatildeo O coraccedilatildeo entatildeo nessas
ocasiotildees passa tambeacutem a ejetar a mesma quantidade atraveacutes
de seus ventriacuteculos e evitando assim a ocorrecircncia de uma
estase sanguiacutenea
Em determinados momentos com atividade fiacutesica intensa o
volume de sangue que retorna ao coraccedilatildeo chega ateacute a
aproximadamente 25 litros por minuto e ainda assim muitas
vezes o coraccedilatildeo eacute capaz de bombear todo este volume
REFLEXOS CARDIacuteACOS
Efeito de Starling ndashAumento da forccedila de contraccedilatildeo
quando ocorre um aumento do retorno venoso (preacute-carga)
Efeito de Anrep ndashAumento da forccedila de contraccedilatildeo
quando ocorre um aumento na pressatildeo aoacutertica (poacutes-carga)
Efeito Bowdich ndashAumento da forca de contraccedilatildeo quando
ocorre aumento da frequecircncia cardiacuteaca
21
REGULACcedilAtildeO DA ATIVIDADE
CARDIacuteACA
22
Lei de Frank-Starling
Estabelece que o coraccedilatildeo dentro de limites
fisioloacutegicos eacute capaz de ejetar todo o volume
de sangue que recebe proveniente do retorno
venoso
Podemos entatildeo concluir que o coraccedilatildeo pode
regular sua atividade a cada momento seja
aumentando o deacutebito cardiacuteaco seja
reduzindo-o de acordo com a necessidade
Controle da Atividade Cardiacuteaca
O controle da atividade
cardiacuteaca se faz tanto de forma
intriacutenseca como tambeacutem de
forma extriacutenseca
23
Controle Intriacutenseco
Ao receber maior volume de sangue proveniente do
retorno venoso as fibras musculares cardiacuteacas se tornam
mais distendidas devido ao maior enchimento de suas
cacircmaras
Isso faz com que ao se contraiacuterem durante a siacutestole o
faccedilam com uma maior forccedila
Uma maior forccedila de contraccedilatildeo consequentemente
aumenta o volume de sangue ejetado a cada siacutestole (Volume
Sistoacutelico)
Aumentando o volume sistoacutelico aumenta tambeacutem como
consequecircncia o Deacutebito Cardiacuteaco (DC = VS x FC)
Outra forma de controle intriacutenseco
Ao receber maior volume de sangue proveniente do retorno venoso
as fibras musculares cardiacuteacas se tornam mais distendidas devido ao
maior enchimento de suas cacircmaras inclusive as fibras de Purkinje
As fibras de Purkinje mais distendidas tornam-se mais excitaacuteveis
A maior excitabilidade das mesmas acaba acarretando uma maior
frequecircncia de descarga riacutetmica na despolarizaccedilatildeo espontacircnea de tais
fibras
Como consequecircncia um aumento na Frequecircncia Cardiacuteaca faz com
que ocorra tambeacutem um aumento no Deacutebito Cardiacuteaco (DC = VS X FC)
24
Controle Extriacutenseco
bull Aleacutem do controle intriacutenseco o coraccedilatildeo tambeacutem pode aumentar ou
reduzir sua atividade dependendo do grau de atividade do Sistema
Nervoso Autocircnomo (SNA)
bull O Sistema Nervoso Autocircnomo de forma automaacutetica e independendo
de nossa vontade consciente exerce influecircncia no funcionamento de
diversos tecidos do nosso corpo atraveacutes dos mediadores quiacutemicos
liberados pelas terminaccedilotildees de seus 2 tipos de fibras Simpaacuteticas e
Parassimpaacuteticas
bullAs fibras simpaacuteticas na sua quase totalidade liberam nor-
adrenalina Ao mesmo tempo fazendo tambeacutem parte do Sistema
Nervoso Autocircnomo Simpaacutetico a medula das glacircndulas Supra Renais
liberam uma consideraacutevel quantidade de adrenalina na circulaccedilatildeo
Controle Extriacutenseco
Jaacute as fibras parassimpaacuteticas todas liberam um outro mediador
quiacutemico em suas terminaccedilotildees acetilcolina
Um predomiacutenio da atividade simpaacutetica do SNA provoca no coraccedilatildeo
um significativo aumento tanto na frequecircncia cardiacuteaca como tambeacutem
na forccedila de contraccedilatildeo Como consequecircncia ocorre um consideraacutevel
aumento no deacutebito cardiacuteaco
Jaacute um predomiacutenio da atividade parassimpaacutetica do SNA com a
liberaccedilatildeo de acetilcolina pelas suas terminaccedilotildees nervosas provoca um
efeito oposto no coraccedilatildeo reduccedilatildeo na frequecircncia cardiacuteaca e reduccedilatildeo na
forccedila de contraccedilatildeo Como consequecircncia reduccedilatildeo consideraacutevel no deacutebito
cardiacuteaco
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HEMODINAcircMICA
PRINCIPAIS FATORES QUE DETERMINAM O
MOVIMENTO DO FLUIDO NA MICROCIRCULACcedilAtildeO
A pressatildeo hidrostaacutetica capilar oriunda da pressatildeo sanguiacutenea
que tende a movimentar o fluxo sanguiacuteneo atraveacutes da membrana
capilar em direccedilatildeo ao interior do interstiacutecio
A pressatildeo oncoacutetica capilar das proteiacutenas do interior dos vasos
sanguiacuteneos que tende a reter o fluido da circulaccedilatildeo
A pressatildeo hidrostaacutetica intersticial que tende a movimentar o fluido de
volta para a circulaccedilatildeo
A pressatildeo oncoacutetica intersticial que tende a puxar o fluido para fora
da circulaccedilatildeo em direccedilatildeo ao interstiacutecio
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3
Existe uma natureza sincicial no muacutesculo cardiacuteaco
Existem na verdade 2 sinciacutecios funcionais formando o coraccedilatildeo
Um sinciacutecio atrial e um sinciacutecio ventricular Um sinciacutecio eacute
separado do outro por uma camada de tecido fibroso Isto
possibilita que a contraccedilatildeo nas fibras que compotildeem o sinciacutecio
atrial ocorra num tempo diferente da que ocorre no sinciacutecio
ventricular
4
Potencial de Accedilatildeo
bull Platocirc Abertura de canais de Caacutelcio
bull Velocidade de conduccedilatildeo do potencial de
accedilatildeo no muacutesculo cardiacuteaco menor que no
musc Esqueleacutetico
bull Periacuteodo refrataacuterio menor no aacutetrio que
no ventriacuteculo
Potencial de Accedilatildeo no Muacutesculo
cardiacuteaco
5
Localizaccedilatildeo do Coraccedilatildeo
ANATOMIA DO CORACcedilAtildeO
6
bull Vasos que retornam para o coraccedilatildeo
ndash Veia cava superior e inferior
ndash Veia pulmonar direita e esquerda
bull Vasos que transportam o sangue proveniente do coraccedilatildeo
ndash Tronco pulmonar arteria pulmonar esquerda e direita
ndash Aorta ascendente ndash Braquiocefalico carotida esquerda e arteria subclavia
Grandes vasos do coraccedilatildeo
7
1 - Coronaacuteria Direita
2 - Coronaacuteria Descendente Anterior Esquerda
3 - Coronaacuteria Circunflexa Esquerda
4 - Veia Cava Superior
5 - Veia Cava Inferior
6 - Aorta
7 - Arteacuteria Pulmonar
8 - Veias Pulmonares
Cavidades do coraccedilatildeo
8
Vaacutelvulas cardiacuteacas
Figure 188c d
9 - Aacutetrio Direito
10 - Ventriacuteculo Direito
11 - Aacutetrio Esquerdo
12 - Ventriacuteculo Esquerdo
13 - Muacutesculos Papilares
14 - Cordoalhas Tendiacuteneas
15 - Vaacutelvula Tricuacutespide
16 - Vaacutelvula Mitral
17 - Vaacutelvula Pulmonar
Funccedilatildeo das vaacutelvulas atrioventriculares
Figure 189
9
Funccedilatildeo das vaacutelvulas semilunares
Figure 1810
O CICLO CARDIacuteACO E
SUAS FASES
10
Ciclo cardiacuteaco
bull Eventos que ocorrem entre um batimento
e outro
bull Inicia com geraccedilatildeo espontacircnea do
Potencial de Accedilatildeo no nodo sinusal
bull Retardo na conduccedilatildeo atrio ventriacuteculo
ndash Siacutestole ndash Contraccedilatildeo do muacutesculo
ndash Diaacutestole ndash Relaxamento do coraccedilatildeo Bomba
FUNCcedilOtildeES MECAcircNICAS DO CORACcedilAtildeO
RELAXAMENTO DIASTOacuteLICO
ENCHIMENTO VENTRICULAR
VOLUME DIASTOacuteLICO
CONTRACcedilAtildeO SISTOacuteLICA
ESVAZIAMENTO VENTRICULAR
VOLUME SISTOacuteLICO
11
O CICLO CARDIacuteACO E
SUAS FASES
1 ndash SIacuteSTOLE ATRIAL
2 ndash CONTRACcedilAtildeO VENTRICULAR ISOVOLUMEacuteTRICA
(Ejeccedilatildeo Sistoacutelica Raacutepida e Ejeccedilatildeo Sistoacutelica Lenta)
3 - RELAXAMENTO ISOVOLUMEacuteTRICO (Enchimento
Diastoacutelico Raacutepido e Enchimento Diastoacutelico Lento)
4 - NOVA SIacuteSTOLE ATRIALSiacutestole Atrial
12
CONTRACcedilAtildeO VENTRICULARISOVOLUMEacuteTRICA
EJECcedilAtildeO SISTOacuteLICARAacutePIDA
EJECcedilAtildeO SISTOacuteLICALENTA
Relaxamento Isovolumeacutetrico
Enchimento DiastoacutelicoRaacutepido
Enchimento DiastoacutelicoLento
13
Nova Siacutestole Atrial
14
EXCITACcedilAtildeO RIacuteTMICA DO
CORACcedilAtildeO
SISTEMA DE PURKINJE
A ritmicidade proacutepria do coraccedilatildeo assim como o
sincronismo na contraccedilatildeo de suas cacircmaras eacute feito
graccedilas um interessante sistema condutor e
excitatoacuterio presente no tecido cardiacuteaco O Sistema
de Purkinje Este sistema eacute formado por fibras
auto-excitaacuteveis e que se distribuem de forma
bastante organizada pela massa muscular cardiacuteaca
15
Sistema de Purkinje
1 Nodo SA
2 Nodo AV
3 Feixe AV
4 Ramos D e E
Conduccedilatildeo Eleacutectrica no Coraccedilatildeo
bull Coraccedilatildeo possui um sistema especial para
ndash Geraccedilatildeo de impulsos riacutetmicos contracccedilatildeo muscular
ndash Conduccedilatildeo dos impulsos de modo raacutepido outras estruturas do
coraccedilatildeo
bull
Atraveacutes
ndash Nodo Sino-Atrial (nodo SA)
bull Onde o impulso ritmico eacute gerado
ndash Vias internodais
bull Conduzem o impulso do Nodo SA para o nodo AV
ndash Nodo Atrio-ventricular (nodo AV)
bull Impulsos satildeo atrasados antes de seguirem para os ventriacuteculos
ndash Feixe atrio ventricularbull Conduzem o impulso dos atrios para os
ventriacuteculos
bull
ndash Ramo esquerdo e direito
bull Conduzem impulso para todas as partes dos ventriacuteculos
Excitaccedilatildeo riacutetmica do coraccedilatildeo
16
O Nodo Sino-Atrial
bull Capacidade de auto-excitaccedilatildeo
bull Controla a ritmo do coraccedilatildeo
bull Potencial de descarga de -55 a -60 mV
bull Devido a baixa negatividade do
potencial em repouso canais raacutepidos
de soacutedio estatildeo bloqueados Potencial
de ascenccedilatildeo mais lento do que nos
ventriacuteculos
Velocidade de transmissatildeo
para o muacutesculo do aacutetrio eacute de
03 ms
Nodo Sino atrial
17
Outras Estruturas do Sistema de
Conduccedilatildeobull Nodo Atrio ventricular
ndash Atraso na conduccedilatildeo Atrios Ventriacuteculos
ndash Permitindo o esvaziamento atrial final para os ventriacuteculos
- Velocidade de transmissatildeo no nodo
AV eacute de 002 a 005 ms
-Fibras de Purkinje Musculo 003
seg vel 15 a 4 ms
- Velocidade de transmissatildeo no musc
ventricular eacute de 03 a 05 ms musc
003 seg
Heart Excitation Related to ECG
Figure 1817
18
Controle da Excitaccedilatildeo e
Conduccedilatildeo Cardiacuteacas
Nodo SA 1048774 capacidade de gerar actividade eleacutectrica
ndash 70 a 80 xs por minuto
ndash Descarga raacutepida quando comparada com outras estruturas do coraccedilatildeo 1048774 pacemaker
(marcapasso)
bull Situaccedilotildees anormais (ausecircncia de excitaccedilatildeo extriacutenseca)
ndash Nodo AV 40 a 60 xs por minuto (descarga lenta quando comparada com o nodo SA)
ndash Fibras de Purkinje 15 a 40 xs por minuto (descarga lenta quando comparada com o nodo
SA)
bull Parassimpaacutetico
ndash Distribuiacutedo a volta do nodo SA e do nodo AV
ndash Capacidade de reduzir e ateacute bloquear a excitaccedilatildeo cardiacuteaca
ndash Cria negatividade na fibra hiperpolarizaccedilatildeo (tecido menos excitaacutevel)
bull Simpaacutetico
ndash Aumenta o ritmo de descarga no nodo SA
ndash Aumenta o ritmo de conduccedilatildeo assim como o niacutevel de excitabilidade em todas as porccedilotildees
do coraccedilatildeo
ndash Aumenta a forccedila de contraccedilatildeo do musculo cardiacuteaco
Inervaccedilatildeo extriacutenseca do coraccedilatildeo
bull Estimulado pelo
sistema
simpaacutetico
bull Inibido pelo
sistema
parassimpaacutetico
Figure 1815
19
PREacute e POacuteS-CARGA CARDIacuteACAS
20
O coraccedilatildeo num adulto jovem saudaacutevel e em repouso ejeta
a cada minuto aproximadamente 5 litros de sangue atraveacutes
de cada cacircmara ventricular
Ao se praticar alguma atividade fiacutesica mais intensa com a
dilataccedilatildeo acentuada de diversos vasos sanguiacuteneos na
musculatura esqueleacutetica uma quantidade bem maior de
sangue passa a retornar ao coraccedilatildeo O coraccedilatildeo entatildeo nessas
ocasiotildees passa tambeacutem a ejetar a mesma quantidade atraveacutes
de seus ventriacuteculos e evitando assim a ocorrecircncia de uma
estase sanguiacutenea
Em determinados momentos com atividade fiacutesica intensa o
volume de sangue que retorna ao coraccedilatildeo chega ateacute a
aproximadamente 25 litros por minuto e ainda assim muitas
vezes o coraccedilatildeo eacute capaz de bombear todo este volume
REFLEXOS CARDIacuteACOS
Efeito de Starling ndashAumento da forccedila de contraccedilatildeo
quando ocorre um aumento do retorno venoso (preacute-carga)
Efeito de Anrep ndashAumento da forccedila de contraccedilatildeo
quando ocorre um aumento na pressatildeo aoacutertica (poacutes-carga)
Efeito Bowdich ndashAumento da forca de contraccedilatildeo quando
ocorre aumento da frequecircncia cardiacuteaca
21
REGULACcedilAtildeO DA ATIVIDADE
CARDIacuteACA
22
Lei de Frank-Starling
Estabelece que o coraccedilatildeo dentro de limites
fisioloacutegicos eacute capaz de ejetar todo o volume
de sangue que recebe proveniente do retorno
venoso
Podemos entatildeo concluir que o coraccedilatildeo pode
regular sua atividade a cada momento seja
aumentando o deacutebito cardiacuteaco seja
reduzindo-o de acordo com a necessidade
Controle da Atividade Cardiacuteaca
O controle da atividade
cardiacuteaca se faz tanto de forma
intriacutenseca como tambeacutem de
forma extriacutenseca
23
Controle Intriacutenseco
Ao receber maior volume de sangue proveniente do
retorno venoso as fibras musculares cardiacuteacas se tornam
mais distendidas devido ao maior enchimento de suas
cacircmaras
Isso faz com que ao se contraiacuterem durante a siacutestole o
faccedilam com uma maior forccedila
Uma maior forccedila de contraccedilatildeo consequentemente
aumenta o volume de sangue ejetado a cada siacutestole (Volume
Sistoacutelico)
Aumentando o volume sistoacutelico aumenta tambeacutem como
consequecircncia o Deacutebito Cardiacuteaco (DC = VS x FC)
Outra forma de controle intriacutenseco
Ao receber maior volume de sangue proveniente do retorno venoso
as fibras musculares cardiacuteacas se tornam mais distendidas devido ao
maior enchimento de suas cacircmaras inclusive as fibras de Purkinje
As fibras de Purkinje mais distendidas tornam-se mais excitaacuteveis
A maior excitabilidade das mesmas acaba acarretando uma maior
frequecircncia de descarga riacutetmica na despolarizaccedilatildeo espontacircnea de tais
fibras
Como consequecircncia um aumento na Frequecircncia Cardiacuteaca faz com
que ocorra tambeacutem um aumento no Deacutebito Cardiacuteaco (DC = VS X FC)
24
Controle Extriacutenseco
bull Aleacutem do controle intriacutenseco o coraccedilatildeo tambeacutem pode aumentar ou
reduzir sua atividade dependendo do grau de atividade do Sistema
Nervoso Autocircnomo (SNA)
bull O Sistema Nervoso Autocircnomo de forma automaacutetica e independendo
de nossa vontade consciente exerce influecircncia no funcionamento de
diversos tecidos do nosso corpo atraveacutes dos mediadores quiacutemicos
liberados pelas terminaccedilotildees de seus 2 tipos de fibras Simpaacuteticas e
Parassimpaacuteticas
bullAs fibras simpaacuteticas na sua quase totalidade liberam nor-
adrenalina Ao mesmo tempo fazendo tambeacutem parte do Sistema
Nervoso Autocircnomo Simpaacutetico a medula das glacircndulas Supra Renais
liberam uma consideraacutevel quantidade de adrenalina na circulaccedilatildeo
Controle Extriacutenseco
Jaacute as fibras parassimpaacuteticas todas liberam um outro mediador
quiacutemico em suas terminaccedilotildees acetilcolina
Um predomiacutenio da atividade simpaacutetica do SNA provoca no coraccedilatildeo
um significativo aumento tanto na frequecircncia cardiacuteaca como tambeacutem
na forccedila de contraccedilatildeo Como consequecircncia ocorre um consideraacutevel
aumento no deacutebito cardiacuteaco
Jaacute um predomiacutenio da atividade parassimpaacutetica do SNA com a
liberaccedilatildeo de acetilcolina pelas suas terminaccedilotildees nervosas provoca um
efeito oposto no coraccedilatildeo reduccedilatildeo na frequecircncia cardiacuteaca e reduccedilatildeo na
forccedila de contraccedilatildeo Como consequecircncia reduccedilatildeo consideraacutevel no deacutebito
cardiacuteaco
25
HEMODINAcircMICA
PRINCIPAIS FATORES QUE DETERMINAM O
MOVIMENTO DO FLUIDO NA MICROCIRCULACcedilAtildeO
A pressatildeo hidrostaacutetica capilar oriunda da pressatildeo sanguiacutenea
que tende a movimentar o fluxo sanguiacuteneo atraveacutes da membrana
capilar em direccedilatildeo ao interior do interstiacutecio
A pressatildeo oncoacutetica capilar das proteiacutenas do interior dos vasos
sanguiacuteneos que tende a reter o fluido da circulaccedilatildeo
A pressatildeo hidrostaacutetica intersticial que tende a movimentar o fluido de
volta para a circulaccedilatildeo
A pressatildeo oncoacutetica intersticial que tende a puxar o fluido para fora
da circulaccedilatildeo em direccedilatildeo ao interstiacutecio
26
27
4
Potencial de Accedilatildeo
bull Platocirc Abertura de canais de Caacutelcio
bull Velocidade de conduccedilatildeo do potencial de
accedilatildeo no muacutesculo cardiacuteaco menor que no
musc Esqueleacutetico
bull Periacuteodo refrataacuterio menor no aacutetrio que
no ventriacuteculo
Potencial de Accedilatildeo no Muacutesculo
cardiacuteaco
5
Localizaccedilatildeo do Coraccedilatildeo
ANATOMIA DO CORACcedilAtildeO
6
bull Vasos que retornam para o coraccedilatildeo
ndash Veia cava superior e inferior
ndash Veia pulmonar direita e esquerda
bull Vasos que transportam o sangue proveniente do coraccedilatildeo
ndash Tronco pulmonar arteria pulmonar esquerda e direita
ndash Aorta ascendente ndash Braquiocefalico carotida esquerda e arteria subclavia
Grandes vasos do coraccedilatildeo
7
1 - Coronaacuteria Direita
2 - Coronaacuteria Descendente Anterior Esquerda
3 - Coronaacuteria Circunflexa Esquerda
4 - Veia Cava Superior
5 - Veia Cava Inferior
6 - Aorta
7 - Arteacuteria Pulmonar
8 - Veias Pulmonares
Cavidades do coraccedilatildeo
8
Vaacutelvulas cardiacuteacas
Figure 188c d
9 - Aacutetrio Direito
10 - Ventriacuteculo Direito
11 - Aacutetrio Esquerdo
12 - Ventriacuteculo Esquerdo
13 - Muacutesculos Papilares
14 - Cordoalhas Tendiacuteneas
15 - Vaacutelvula Tricuacutespide
16 - Vaacutelvula Mitral
17 - Vaacutelvula Pulmonar
Funccedilatildeo das vaacutelvulas atrioventriculares
Figure 189
9
Funccedilatildeo das vaacutelvulas semilunares
Figure 1810
O CICLO CARDIacuteACO E
SUAS FASES
10
Ciclo cardiacuteaco
bull Eventos que ocorrem entre um batimento
e outro
bull Inicia com geraccedilatildeo espontacircnea do
Potencial de Accedilatildeo no nodo sinusal
bull Retardo na conduccedilatildeo atrio ventriacuteculo
ndash Siacutestole ndash Contraccedilatildeo do muacutesculo
ndash Diaacutestole ndash Relaxamento do coraccedilatildeo Bomba
FUNCcedilOtildeES MECAcircNICAS DO CORACcedilAtildeO
RELAXAMENTO DIASTOacuteLICO
ENCHIMENTO VENTRICULAR
VOLUME DIASTOacuteLICO
CONTRACcedilAtildeO SISTOacuteLICA
ESVAZIAMENTO VENTRICULAR
VOLUME SISTOacuteLICO
11
O CICLO CARDIacuteACO E
SUAS FASES
1 ndash SIacuteSTOLE ATRIAL
2 ndash CONTRACcedilAtildeO VENTRICULAR ISOVOLUMEacuteTRICA
(Ejeccedilatildeo Sistoacutelica Raacutepida e Ejeccedilatildeo Sistoacutelica Lenta)
3 - RELAXAMENTO ISOVOLUMEacuteTRICO (Enchimento
Diastoacutelico Raacutepido e Enchimento Diastoacutelico Lento)
4 - NOVA SIacuteSTOLE ATRIALSiacutestole Atrial
12
CONTRACcedilAtildeO VENTRICULARISOVOLUMEacuteTRICA
EJECcedilAtildeO SISTOacuteLICARAacutePIDA
EJECcedilAtildeO SISTOacuteLICALENTA
Relaxamento Isovolumeacutetrico
Enchimento DiastoacutelicoRaacutepido
Enchimento DiastoacutelicoLento
13
Nova Siacutestole Atrial
14
EXCITACcedilAtildeO RIacuteTMICA DO
CORACcedilAtildeO
SISTEMA DE PURKINJE
A ritmicidade proacutepria do coraccedilatildeo assim como o
sincronismo na contraccedilatildeo de suas cacircmaras eacute feito
graccedilas um interessante sistema condutor e
excitatoacuterio presente no tecido cardiacuteaco O Sistema
de Purkinje Este sistema eacute formado por fibras
auto-excitaacuteveis e que se distribuem de forma
bastante organizada pela massa muscular cardiacuteaca
15
Sistema de Purkinje
1 Nodo SA
2 Nodo AV
3 Feixe AV
4 Ramos D e E
Conduccedilatildeo Eleacutectrica no Coraccedilatildeo
bull Coraccedilatildeo possui um sistema especial para
ndash Geraccedilatildeo de impulsos riacutetmicos contracccedilatildeo muscular
ndash Conduccedilatildeo dos impulsos de modo raacutepido outras estruturas do
coraccedilatildeo
bull
Atraveacutes
ndash Nodo Sino-Atrial (nodo SA)
bull Onde o impulso ritmico eacute gerado
ndash Vias internodais
bull Conduzem o impulso do Nodo SA para o nodo AV
ndash Nodo Atrio-ventricular (nodo AV)
bull Impulsos satildeo atrasados antes de seguirem para os ventriacuteculos
ndash Feixe atrio ventricularbull Conduzem o impulso dos atrios para os
ventriacuteculos
bull
ndash Ramo esquerdo e direito
bull Conduzem impulso para todas as partes dos ventriacuteculos
Excitaccedilatildeo riacutetmica do coraccedilatildeo
16
O Nodo Sino-Atrial
bull Capacidade de auto-excitaccedilatildeo
bull Controla a ritmo do coraccedilatildeo
bull Potencial de descarga de -55 a -60 mV
bull Devido a baixa negatividade do
potencial em repouso canais raacutepidos
de soacutedio estatildeo bloqueados Potencial
de ascenccedilatildeo mais lento do que nos
ventriacuteculos
Velocidade de transmissatildeo
para o muacutesculo do aacutetrio eacute de
03 ms
Nodo Sino atrial
17
Outras Estruturas do Sistema de
Conduccedilatildeobull Nodo Atrio ventricular
ndash Atraso na conduccedilatildeo Atrios Ventriacuteculos
ndash Permitindo o esvaziamento atrial final para os ventriacuteculos
- Velocidade de transmissatildeo no nodo
AV eacute de 002 a 005 ms
-Fibras de Purkinje Musculo 003
seg vel 15 a 4 ms
- Velocidade de transmissatildeo no musc
ventricular eacute de 03 a 05 ms musc
003 seg
Heart Excitation Related to ECG
Figure 1817
18
Controle da Excitaccedilatildeo e
Conduccedilatildeo Cardiacuteacas
Nodo SA 1048774 capacidade de gerar actividade eleacutectrica
ndash 70 a 80 xs por minuto
ndash Descarga raacutepida quando comparada com outras estruturas do coraccedilatildeo 1048774 pacemaker
(marcapasso)
bull Situaccedilotildees anormais (ausecircncia de excitaccedilatildeo extriacutenseca)
ndash Nodo AV 40 a 60 xs por minuto (descarga lenta quando comparada com o nodo SA)
ndash Fibras de Purkinje 15 a 40 xs por minuto (descarga lenta quando comparada com o nodo
SA)
bull Parassimpaacutetico
ndash Distribuiacutedo a volta do nodo SA e do nodo AV
ndash Capacidade de reduzir e ateacute bloquear a excitaccedilatildeo cardiacuteaca
ndash Cria negatividade na fibra hiperpolarizaccedilatildeo (tecido menos excitaacutevel)
bull Simpaacutetico
ndash Aumenta o ritmo de descarga no nodo SA
ndash Aumenta o ritmo de conduccedilatildeo assim como o niacutevel de excitabilidade em todas as porccedilotildees
do coraccedilatildeo
ndash Aumenta a forccedila de contraccedilatildeo do musculo cardiacuteaco
Inervaccedilatildeo extriacutenseca do coraccedilatildeo
bull Estimulado pelo
sistema
simpaacutetico
bull Inibido pelo
sistema
parassimpaacutetico
Figure 1815
19
PREacute e POacuteS-CARGA CARDIacuteACAS
20
O coraccedilatildeo num adulto jovem saudaacutevel e em repouso ejeta
a cada minuto aproximadamente 5 litros de sangue atraveacutes
de cada cacircmara ventricular
Ao se praticar alguma atividade fiacutesica mais intensa com a
dilataccedilatildeo acentuada de diversos vasos sanguiacuteneos na
musculatura esqueleacutetica uma quantidade bem maior de
sangue passa a retornar ao coraccedilatildeo O coraccedilatildeo entatildeo nessas
ocasiotildees passa tambeacutem a ejetar a mesma quantidade atraveacutes
de seus ventriacuteculos e evitando assim a ocorrecircncia de uma
estase sanguiacutenea
Em determinados momentos com atividade fiacutesica intensa o
volume de sangue que retorna ao coraccedilatildeo chega ateacute a
aproximadamente 25 litros por minuto e ainda assim muitas
vezes o coraccedilatildeo eacute capaz de bombear todo este volume
REFLEXOS CARDIacuteACOS
Efeito de Starling ndashAumento da forccedila de contraccedilatildeo
quando ocorre um aumento do retorno venoso (preacute-carga)
Efeito de Anrep ndashAumento da forccedila de contraccedilatildeo
quando ocorre um aumento na pressatildeo aoacutertica (poacutes-carga)
Efeito Bowdich ndashAumento da forca de contraccedilatildeo quando
ocorre aumento da frequecircncia cardiacuteaca
21
REGULACcedilAtildeO DA ATIVIDADE
CARDIacuteACA
22
Lei de Frank-Starling
Estabelece que o coraccedilatildeo dentro de limites
fisioloacutegicos eacute capaz de ejetar todo o volume
de sangue que recebe proveniente do retorno
venoso
Podemos entatildeo concluir que o coraccedilatildeo pode
regular sua atividade a cada momento seja
aumentando o deacutebito cardiacuteaco seja
reduzindo-o de acordo com a necessidade
Controle da Atividade Cardiacuteaca
O controle da atividade
cardiacuteaca se faz tanto de forma
intriacutenseca como tambeacutem de
forma extriacutenseca
23
Controle Intriacutenseco
Ao receber maior volume de sangue proveniente do
retorno venoso as fibras musculares cardiacuteacas se tornam
mais distendidas devido ao maior enchimento de suas
cacircmaras
Isso faz com que ao se contraiacuterem durante a siacutestole o
faccedilam com uma maior forccedila
Uma maior forccedila de contraccedilatildeo consequentemente
aumenta o volume de sangue ejetado a cada siacutestole (Volume
Sistoacutelico)
Aumentando o volume sistoacutelico aumenta tambeacutem como
consequecircncia o Deacutebito Cardiacuteaco (DC = VS x FC)
Outra forma de controle intriacutenseco
Ao receber maior volume de sangue proveniente do retorno venoso
as fibras musculares cardiacuteacas se tornam mais distendidas devido ao
maior enchimento de suas cacircmaras inclusive as fibras de Purkinje
As fibras de Purkinje mais distendidas tornam-se mais excitaacuteveis
A maior excitabilidade das mesmas acaba acarretando uma maior
frequecircncia de descarga riacutetmica na despolarizaccedilatildeo espontacircnea de tais
fibras
Como consequecircncia um aumento na Frequecircncia Cardiacuteaca faz com
que ocorra tambeacutem um aumento no Deacutebito Cardiacuteaco (DC = VS X FC)
24
Controle Extriacutenseco
bull Aleacutem do controle intriacutenseco o coraccedilatildeo tambeacutem pode aumentar ou
reduzir sua atividade dependendo do grau de atividade do Sistema
Nervoso Autocircnomo (SNA)
bull O Sistema Nervoso Autocircnomo de forma automaacutetica e independendo
de nossa vontade consciente exerce influecircncia no funcionamento de
diversos tecidos do nosso corpo atraveacutes dos mediadores quiacutemicos
liberados pelas terminaccedilotildees de seus 2 tipos de fibras Simpaacuteticas e
Parassimpaacuteticas
bullAs fibras simpaacuteticas na sua quase totalidade liberam nor-
adrenalina Ao mesmo tempo fazendo tambeacutem parte do Sistema
Nervoso Autocircnomo Simpaacutetico a medula das glacircndulas Supra Renais
liberam uma consideraacutevel quantidade de adrenalina na circulaccedilatildeo
Controle Extriacutenseco
Jaacute as fibras parassimpaacuteticas todas liberam um outro mediador
quiacutemico em suas terminaccedilotildees acetilcolina
Um predomiacutenio da atividade simpaacutetica do SNA provoca no coraccedilatildeo
um significativo aumento tanto na frequecircncia cardiacuteaca como tambeacutem
na forccedila de contraccedilatildeo Como consequecircncia ocorre um consideraacutevel
aumento no deacutebito cardiacuteaco
Jaacute um predomiacutenio da atividade parassimpaacutetica do SNA com a
liberaccedilatildeo de acetilcolina pelas suas terminaccedilotildees nervosas provoca um
efeito oposto no coraccedilatildeo reduccedilatildeo na frequecircncia cardiacuteaca e reduccedilatildeo na
forccedila de contraccedilatildeo Como consequecircncia reduccedilatildeo consideraacutevel no deacutebito
cardiacuteaco
25
HEMODINAcircMICA
PRINCIPAIS FATORES QUE DETERMINAM O
MOVIMENTO DO FLUIDO NA MICROCIRCULACcedilAtildeO
A pressatildeo hidrostaacutetica capilar oriunda da pressatildeo sanguiacutenea
que tende a movimentar o fluxo sanguiacuteneo atraveacutes da membrana
capilar em direccedilatildeo ao interior do interstiacutecio
A pressatildeo oncoacutetica capilar das proteiacutenas do interior dos vasos
sanguiacuteneos que tende a reter o fluido da circulaccedilatildeo
A pressatildeo hidrostaacutetica intersticial que tende a movimentar o fluido de
volta para a circulaccedilatildeo
A pressatildeo oncoacutetica intersticial que tende a puxar o fluido para fora
da circulaccedilatildeo em direccedilatildeo ao interstiacutecio
26
27
5
Localizaccedilatildeo do Coraccedilatildeo
ANATOMIA DO CORACcedilAtildeO
6
bull Vasos que retornam para o coraccedilatildeo
ndash Veia cava superior e inferior
ndash Veia pulmonar direita e esquerda
bull Vasos que transportam o sangue proveniente do coraccedilatildeo
ndash Tronco pulmonar arteria pulmonar esquerda e direita
ndash Aorta ascendente ndash Braquiocefalico carotida esquerda e arteria subclavia
Grandes vasos do coraccedilatildeo
7
1 - Coronaacuteria Direita
2 - Coronaacuteria Descendente Anterior Esquerda
3 - Coronaacuteria Circunflexa Esquerda
4 - Veia Cava Superior
5 - Veia Cava Inferior
6 - Aorta
7 - Arteacuteria Pulmonar
8 - Veias Pulmonares
Cavidades do coraccedilatildeo
8
Vaacutelvulas cardiacuteacas
Figure 188c d
9 - Aacutetrio Direito
10 - Ventriacuteculo Direito
11 - Aacutetrio Esquerdo
12 - Ventriacuteculo Esquerdo
13 - Muacutesculos Papilares
14 - Cordoalhas Tendiacuteneas
15 - Vaacutelvula Tricuacutespide
16 - Vaacutelvula Mitral
17 - Vaacutelvula Pulmonar
Funccedilatildeo das vaacutelvulas atrioventriculares
Figure 189
9
Funccedilatildeo das vaacutelvulas semilunares
Figure 1810
O CICLO CARDIacuteACO E
SUAS FASES
10
Ciclo cardiacuteaco
bull Eventos que ocorrem entre um batimento
e outro
bull Inicia com geraccedilatildeo espontacircnea do
Potencial de Accedilatildeo no nodo sinusal
bull Retardo na conduccedilatildeo atrio ventriacuteculo
ndash Siacutestole ndash Contraccedilatildeo do muacutesculo
ndash Diaacutestole ndash Relaxamento do coraccedilatildeo Bomba
FUNCcedilOtildeES MECAcircNICAS DO CORACcedilAtildeO
RELAXAMENTO DIASTOacuteLICO
ENCHIMENTO VENTRICULAR
VOLUME DIASTOacuteLICO
CONTRACcedilAtildeO SISTOacuteLICA
ESVAZIAMENTO VENTRICULAR
VOLUME SISTOacuteLICO
11
O CICLO CARDIacuteACO E
SUAS FASES
1 ndash SIacuteSTOLE ATRIAL
2 ndash CONTRACcedilAtildeO VENTRICULAR ISOVOLUMEacuteTRICA
(Ejeccedilatildeo Sistoacutelica Raacutepida e Ejeccedilatildeo Sistoacutelica Lenta)
3 - RELAXAMENTO ISOVOLUMEacuteTRICO (Enchimento
Diastoacutelico Raacutepido e Enchimento Diastoacutelico Lento)
4 - NOVA SIacuteSTOLE ATRIALSiacutestole Atrial
12
CONTRACcedilAtildeO VENTRICULARISOVOLUMEacuteTRICA
EJECcedilAtildeO SISTOacuteLICARAacutePIDA
EJECcedilAtildeO SISTOacuteLICALENTA
Relaxamento Isovolumeacutetrico
Enchimento DiastoacutelicoRaacutepido
Enchimento DiastoacutelicoLento
13
Nova Siacutestole Atrial
14
EXCITACcedilAtildeO RIacuteTMICA DO
CORACcedilAtildeO
SISTEMA DE PURKINJE
A ritmicidade proacutepria do coraccedilatildeo assim como o
sincronismo na contraccedilatildeo de suas cacircmaras eacute feito
graccedilas um interessante sistema condutor e
excitatoacuterio presente no tecido cardiacuteaco O Sistema
de Purkinje Este sistema eacute formado por fibras
auto-excitaacuteveis e que se distribuem de forma
bastante organizada pela massa muscular cardiacuteaca
15
Sistema de Purkinje
1 Nodo SA
2 Nodo AV
3 Feixe AV
4 Ramos D e E
Conduccedilatildeo Eleacutectrica no Coraccedilatildeo
bull Coraccedilatildeo possui um sistema especial para
ndash Geraccedilatildeo de impulsos riacutetmicos contracccedilatildeo muscular
ndash Conduccedilatildeo dos impulsos de modo raacutepido outras estruturas do
coraccedilatildeo
bull
Atraveacutes
ndash Nodo Sino-Atrial (nodo SA)
bull Onde o impulso ritmico eacute gerado
ndash Vias internodais
bull Conduzem o impulso do Nodo SA para o nodo AV
ndash Nodo Atrio-ventricular (nodo AV)
bull Impulsos satildeo atrasados antes de seguirem para os ventriacuteculos
ndash Feixe atrio ventricularbull Conduzem o impulso dos atrios para os
ventriacuteculos
bull
ndash Ramo esquerdo e direito
bull Conduzem impulso para todas as partes dos ventriacuteculos
Excitaccedilatildeo riacutetmica do coraccedilatildeo
16
O Nodo Sino-Atrial
bull Capacidade de auto-excitaccedilatildeo
bull Controla a ritmo do coraccedilatildeo
bull Potencial de descarga de -55 a -60 mV
bull Devido a baixa negatividade do
potencial em repouso canais raacutepidos
de soacutedio estatildeo bloqueados Potencial
de ascenccedilatildeo mais lento do que nos
ventriacuteculos
Velocidade de transmissatildeo
para o muacutesculo do aacutetrio eacute de
03 ms
Nodo Sino atrial
17
Outras Estruturas do Sistema de
Conduccedilatildeobull Nodo Atrio ventricular
ndash Atraso na conduccedilatildeo Atrios Ventriacuteculos
ndash Permitindo o esvaziamento atrial final para os ventriacuteculos
- Velocidade de transmissatildeo no nodo
AV eacute de 002 a 005 ms
-Fibras de Purkinje Musculo 003
seg vel 15 a 4 ms
- Velocidade de transmissatildeo no musc
ventricular eacute de 03 a 05 ms musc
003 seg
Heart Excitation Related to ECG
Figure 1817
18
Controle da Excitaccedilatildeo e
Conduccedilatildeo Cardiacuteacas
Nodo SA 1048774 capacidade de gerar actividade eleacutectrica
ndash 70 a 80 xs por minuto
ndash Descarga raacutepida quando comparada com outras estruturas do coraccedilatildeo 1048774 pacemaker
(marcapasso)
bull Situaccedilotildees anormais (ausecircncia de excitaccedilatildeo extriacutenseca)
ndash Nodo AV 40 a 60 xs por minuto (descarga lenta quando comparada com o nodo SA)
ndash Fibras de Purkinje 15 a 40 xs por minuto (descarga lenta quando comparada com o nodo
SA)
bull Parassimpaacutetico
ndash Distribuiacutedo a volta do nodo SA e do nodo AV
ndash Capacidade de reduzir e ateacute bloquear a excitaccedilatildeo cardiacuteaca
ndash Cria negatividade na fibra hiperpolarizaccedilatildeo (tecido menos excitaacutevel)
bull Simpaacutetico
ndash Aumenta o ritmo de descarga no nodo SA
ndash Aumenta o ritmo de conduccedilatildeo assim como o niacutevel de excitabilidade em todas as porccedilotildees
do coraccedilatildeo
ndash Aumenta a forccedila de contraccedilatildeo do musculo cardiacuteaco
Inervaccedilatildeo extriacutenseca do coraccedilatildeo
bull Estimulado pelo
sistema
simpaacutetico
bull Inibido pelo
sistema
parassimpaacutetico
Figure 1815
19
PREacute e POacuteS-CARGA CARDIacuteACAS
20
O coraccedilatildeo num adulto jovem saudaacutevel e em repouso ejeta
a cada minuto aproximadamente 5 litros de sangue atraveacutes
de cada cacircmara ventricular
Ao se praticar alguma atividade fiacutesica mais intensa com a
dilataccedilatildeo acentuada de diversos vasos sanguiacuteneos na
musculatura esqueleacutetica uma quantidade bem maior de
sangue passa a retornar ao coraccedilatildeo O coraccedilatildeo entatildeo nessas
ocasiotildees passa tambeacutem a ejetar a mesma quantidade atraveacutes
de seus ventriacuteculos e evitando assim a ocorrecircncia de uma
estase sanguiacutenea
Em determinados momentos com atividade fiacutesica intensa o
volume de sangue que retorna ao coraccedilatildeo chega ateacute a
aproximadamente 25 litros por minuto e ainda assim muitas
vezes o coraccedilatildeo eacute capaz de bombear todo este volume
REFLEXOS CARDIacuteACOS
Efeito de Starling ndashAumento da forccedila de contraccedilatildeo
quando ocorre um aumento do retorno venoso (preacute-carga)
Efeito de Anrep ndashAumento da forccedila de contraccedilatildeo
quando ocorre um aumento na pressatildeo aoacutertica (poacutes-carga)
Efeito Bowdich ndashAumento da forca de contraccedilatildeo quando
ocorre aumento da frequecircncia cardiacuteaca
21
REGULACcedilAtildeO DA ATIVIDADE
CARDIacuteACA
22
Lei de Frank-Starling
Estabelece que o coraccedilatildeo dentro de limites
fisioloacutegicos eacute capaz de ejetar todo o volume
de sangue que recebe proveniente do retorno
venoso
Podemos entatildeo concluir que o coraccedilatildeo pode
regular sua atividade a cada momento seja
aumentando o deacutebito cardiacuteaco seja
reduzindo-o de acordo com a necessidade
Controle da Atividade Cardiacuteaca
O controle da atividade
cardiacuteaca se faz tanto de forma
intriacutenseca como tambeacutem de
forma extriacutenseca
23
Controle Intriacutenseco
Ao receber maior volume de sangue proveniente do
retorno venoso as fibras musculares cardiacuteacas se tornam
mais distendidas devido ao maior enchimento de suas
cacircmaras
Isso faz com que ao se contraiacuterem durante a siacutestole o
faccedilam com uma maior forccedila
Uma maior forccedila de contraccedilatildeo consequentemente
aumenta o volume de sangue ejetado a cada siacutestole (Volume
Sistoacutelico)
Aumentando o volume sistoacutelico aumenta tambeacutem como
consequecircncia o Deacutebito Cardiacuteaco (DC = VS x FC)
Outra forma de controle intriacutenseco
Ao receber maior volume de sangue proveniente do retorno venoso
as fibras musculares cardiacuteacas se tornam mais distendidas devido ao
maior enchimento de suas cacircmaras inclusive as fibras de Purkinje
As fibras de Purkinje mais distendidas tornam-se mais excitaacuteveis
A maior excitabilidade das mesmas acaba acarretando uma maior
frequecircncia de descarga riacutetmica na despolarizaccedilatildeo espontacircnea de tais
fibras
Como consequecircncia um aumento na Frequecircncia Cardiacuteaca faz com
que ocorra tambeacutem um aumento no Deacutebito Cardiacuteaco (DC = VS X FC)
24
Controle Extriacutenseco
bull Aleacutem do controle intriacutenseco o coraccedilatildeo tambeacutem pode aumentar ou
reduzir sua atividade dependendo do grau de atividade do Sistema
Nervoso Autocircnomo (SNA)
bull O Sistema Nervoso Autocircnomo de forma automaacutetica e independendo
de nossa vontade consciente exerce influecircncia no funcionamento de
diversos tecidos do nosso corpo atraveacutes dos mediadores quiacutemicos
liberados pelas terminaccedilotildees de seus 2 tipos de fibras Simpaacuteticas e
Parassimpaacuteticas
bullAs fibras simpaacuteticas na sua quase totalidade liberam nor-
adrenalina Ao mesmo tempo fazendo tambeacutem parte do Sistema
Nervoso Autocircnomo Simpaacutetico a medula das glacircndulas Supra Renais
liberam uma consideraacutevel quantidade de adrenalina na circulaccedilatildeo
Controle Extriacutenseco
Jaacute as fibras parassimpaacuteticas todas liberam um outro mediador
quiacutemico em suas terminaccedilotildees acetilcolina
Um predomiacutenio da atividade simpaacutetica do SNA provoca no coraccedilatildeo
um significativo aumento tanto na frequecircncia cardiacuteaca como tambeacutem
na forccedila de contraccedilatildeo Como consequecircncia ocorre um consideraacutevel
aumento no deacutebito cardiacuteaco
Jaacute um predomiacutenio da atividade parassimpaacutetica do SNA com a
liberaccedilatildeo de acetilcolina pelas suas terminaccedilotildees nervosas provoca um
efeito oposto no coraccedilatildeo reduccedilatildeo na frequecircncia cardiacuteaca e reduccedilatildeo na
forccedila de contraccedilatildeo Como consequecircncia reduccedilatildeo consideraacutevel no deacutebito
cardiacuteaco
25
HEMODINAcircMICA
PRINCIPAIS FATORES QUE DETERMINAM O
MOVIMENTO DO FLUIDO NA MICROCIRCULACcedilAtildeO
A pressatildeo hidrostaacutetica capilar oriunda da pressatildeo sanguiacutenea
que tende a movimentar o fluxo sanguiacuteneo atraveacutes da membrana
capilar em direccedilatildeo ao interior do interstiacutecio
A pressatildeo oncoacutetica capilar das proteiacutenas do interior dos vasos
sanguiacuteneos que tende a reter o fluido da circulaccedilatildeo
A pressatildeo hidrostaacutetica intersticial que tende a movimentar o fluido de
volta para a circulaccedilatildeo
A pressatildeo oncoacutetica intersticial que tende a puxar o fluido para fora
da circulaccedilatildeo em direccedilatildeo ao interstiacutecio
26
27
6
bull Vasos que retornam para o coraccedilatildeo
ndash Veia cava superior e inferior
ndash Veia pulmonar direita e esquerda
bull Vasos que transportam o sangue proveniente do coraccedilatildeo
ndash Tronco pulmonar arteria pulmonar esquerda e direita
ndash Aorta ascendente ndash Braquiocefalico carotida esquerda e arteria subclavia
Grandes vasos do coraccedilatildeo
7
1 - Coronaacuteria Direita
2 - Coronaacuteria Descendente Anterior Esquerda
3 - Coronaacuteria Circunflexa Esquerda
4 - Veia Cava Superior
5 - Veia Cava Inferior
6 - Aorta
7 - Arteacuteria Pulmonar
8 - Veias Pulmonares
Cavidades do coraccedilatildeo
8
Vaacutelvulas cardiacuteacas
Figure 188c d
9 - Aacutetrio Direito
10 - Ventriacuteculo Direito
11 - Aacutetrio Esquerdo
12 - Ventriacuteculo Esquerdo
13 - Muacutesculos Papilares
14 - Cordoalhas Tendiacuteneas
15 - Vaacutelvula Tricuacutespide
16 - Vaacutelvula Mitral
17 - Vaacutelvula Pulmonar
Funccedilatildeo das vaacutelvulas atrioventriculares
Figure 189
9
Funccedilatildeo das vaacutelvulas semilunares
Figure 1810
O CICLO CARDIacuteACO E
SUAS FASES
10
Ciclo cardiacuteaco
bull Eventos que ocorrem entre um batimento
e outro
bull Inicia com geraccedilatildeo espontacircnea do
Potencial de Accedilatildeo no nodo sinusal
bull Retardo na conduccedilatildeo atrio ventriacuteculo
ndash Siacutestole ndash Contraccedilatildeo do muacutesculo
ndash Diaacutestole ndash Relaxamento do coraccedilatildeo Bomba
FUNCcedilOtildeES MECAcircNICAS DO CORACcedilAtildeO
RELAXAMENTO DIASTOacuteLICO
ENCHIMENTO VENTRICULAR
VOLUME DIASTOacuteLICO
CONTRACcedilAtildeO SISTOacuteLICA
ESVAZIAMENTO VENTRICULAR
VOLUME SISTOacuteLICO
11
O CICLO CARDIacuteACO E
SUAS FASES
1 ndash SIacuteSTOLE ATRIAL
2 ndash CONTRACcedilAtildeO VENTRICULAR ISOVOLUMEacuteTRICA
(Ejeccedilatildeo Sistoacutelica Raacutepida e Ejeccedilatildeo Sistoacutelica Lenta)
3 - RELAXAMENTO ISOVOLUMEacuteTRICO (Enchimento
Diastoacutelico Raacutepido e Enchimento Diastoacutelico Lento)
4 - NOVA SIacuteSTOLE ATRIALSiacutestole Atrial
12
CONTRACcedilAtildeO VENTRICULARISOVOLUMEacuteTRICA
EJECcedilAtildeO SISTOacuteLICARAacutePIDA
EJECcedilAtildeO SISTOacuteLICALENTA
Relaxamento Isovolumeacutetrico
Enchimento DiastoacutelicoRaacutepido
Enchimento DiastoacutelicoLento
13
Nova Siacutestole Atrial
14
EXCITACcedilAtildeO RIacuteTMICA DO
CORACcedilAtildeO
SISTEMA DE PURKINJE
A ritmicidade proacutepria do coraccedilatildeo assim como o
sincronismo na contraccedilatildeo de suas cacircmaras eacute feito
graccedilas um interessante sistema condutor e
excitatoacuterio presente no tecido cardiacuteaco O Sistema
de Purkinje Este sistema eacute formado por fibras
auto-excitaacuteveis e que se distribuem de forma
bastante organizada pela massa muscular cardiacuteaca
15
Sistema de Purkinje
1 Nodo SA
2 Nodo AV
3 Feixe AV
4 Ramos D e E
Conduccedilatildeo Eleacutectrica no Coraccedilatildeo
bull Coraccedilatildeo possui um sistema especial para
ndash Geraccedilatildeo de impulsos riacutetmicos contracccedilatildeo muscular
ndash Conduccedilatildeo dos impulsos de modo raacutepido outras estruturas do
coraccedilatildeo
bull
Atraveacutes
ndash Nodo Sino-Atrial (nodo SA)
bull Onde o impulso ritmico eacute gerado
ndash Vias internodais
bull Conduzem o impulso do Nodo SA para o nodo AV
ndash Nodo Atrio-ventricular (nodo AV)
bull Impulsos satildeo atrasados antes de seguirem para os ventriacuteculos
ndash Feixe atrio ventricularbull Conduzem o impulso dos atrios para os
ventriacuteculos
bull
ndash Ramo esquerdo e direito
bull Conduzem impulso para todas as partes dos ventriacuteculos
Excitaccedilatildeo riacutetmica do coraccedilatildeo
16
O Nodo Sino-Atrial
bull Capacidade de auto-excitaccedilatildeo
bull Controla a ritmo do coraccedilatildeo
bull Potencial de descarga de -55 a -60 mV
bull Devido a baixa negatividade do
potencial em repouso canais raacutepidos
de soacutedio estatildeo bloqueados Potencial
de ascenccedilatildeo mais lento do que nos
ventriacuteculos
Velocidade de transmissatildeo
para o muacutesculo do aacutetrio eacute de
03 ms
Nodo Sino atrial
17
Outras Estruturas do Sistema de
Conduccedilatildeobull Nodo Atrio ventricular
ndash Atraso na conduccedilatildeo Atrios Ventriacuteculos
ndash Permitindo o esvaziamento atrial final para os ventriacuteculos
- Velocidade de transmissatildeo no nodo
AV eacute de 002 a 005 ms
-Fibras de Purkinje Musculo 003
seg vel 15 a 4 ms
- Velocidade de transmissatildeo no musc
ventricular eacute de 03 a 05 ms musc
003 seg
Heart Excitation Related to ECG
Figure 1817
18
Controle da Excitaccedilatildeo e
Conduccedilatildeo Cardiacuteacas
Nodo SA 1048774 capacidade de gerar actividade eleacutectrica
ndash 70 a 80 xs por minuto
ndash Descarga raacutepida quando comparada com outras estruturas do coraccedilatildeo 1048774 pacemaker
(marcapasso)
bull Situaccedilotildees anormais (ausecircncia de excitaccedilatildeo extriacutenseca)
ndash Nodo AV 40 a 60 xs por minuto (descarga lenta quando comparada com o nodo SA)
ndash Fibras de Purkinje 15 a 40 xs por minuto (descarga lenta quando comparada com o nodo
SA)
bull Parassimpaacutetico
ndash Distribuiacutedo a volta do nodo SA e do nodo AV
ndash Capacidade de reduzir e ateacute bloquear a excitaccedilatildeo cardiacuteaca
ndash Cria negatividade na fibra hiperpolarizaccedilatildeo (tecido menos excitaacutevel)
bull Simpaacutetico
ndash Aumenta o ritmo de descarga no nodo SA
ndash Aumenta o ritmo de conduccedilatildeo assim como o niacutevel de excitabilidade em todas as porccedilotildees
do coraccedilatildeo
ndash Aumenta a forccedila de contraccedilatildeo do musculo cardiacuteaco
Inervaccedilatildeo extriacutenseca do coraccedilatildeo
bull Estimulado pelo
sistema
simpaacutetico
bull Inibido pelo
sistema
parassimpaacutetico
Figure 1815
19
PREacute e POacuteS-CARGA CARDIacuteACAS
20
O coraccedilatildeo num adulto jovem saudaacutevel e em repouso ejeta
a cada minuto aproximadamente 5 litros de sangue atraveacutes
de cada cacircmara ventricular
Ao se praticar alguma atividade fiacutesica mais intensa com a
dilataccedilatildeo acentuada de diversos vasos sanguiacuteneos na
musculatura esqueleacutetica uma quantidade bem maior de
sangue passa a retornar ao coraccedilatildeo O coraccedilatildeo entatildeo nessas
ocasiotildees passa tambeacutem a ejetar a mesma quantidade atraveacutes
de seus ventriacuteculos e evitando assim a ocorrecircncia de uma
estase sanguiacutenea
Em determinados momentos com atividade fiacutesica intensa o
volume de sangue que retorna ao coraccedilatildeo chega ateacute a
aproximadamente 25 litros por minuto e ainda assim muitas
vezes o coraccedilatildeo eacute capaz de bombear todo este volume
REFLEXOS CARDIacuteACOS
Efeito de Starling ndashAumento da forccedila de contraccedilatildeo
quando ocorre um aumento do retorno venoso (preacute-carga)
Efeito de Anrep ndashAumento da forccedila de contraccedilatildeo
quando ocorre um aumento na pressatildeo aoacutertica (poacutes-carga)
Efeito Bowdich ndashAumento da forca de contraccedilatildeo quando
ocorre aumento da frequecircncia cardiacuteaca
21
REGULACcedilAtildeO DA ATIVIDADE
CARDIacuteACA
22
Lei de Frank-Starling
Estabelece que o coraccedilatildeo dentro de limites
fisioloacutegicos eacute capaz de ejetar todo o volume
de sangue que recebe proveniente do retorno
venoso
Podemos entatildeo concluir que o coraccedilatildeo pode
regular sua atividade a cada momento seja
aumentando o deacutebito cardiacuteaco seja
reduzindo-o de acordo com a necessidade
Controle da Atividade Cardiacuteaca
O controle da atividade
cardiacuteaca se faz tanto de forma
intriacutenseca como tambeacutem de
forma extriacutenseca
23
Controle Intriacutenseco
Ao receber maior volume de sangue proveniente do
retorno venoso as fibras musculares cardiacuteacas se tornam
mais distendidas devido ao maior enchimento de suas
cacircmaras
Isso faz com que ao se contraiacuterem durante a siacutestole o
faccedilam com uma maior forccedila
Uma maior forccedila de contraccedilatildeo consequentemente
aumenta o volume de sangue ejetado a cada siacutestole (Volume
Sistoacutelico)
Aumentando o volume sistoacutelico aumenta tambeacutem como
consequecircncia o Deacutebito Cardiacuteaco (DC = VS x FC)
Outra forma de controle intriacutenseco
Ao receber maior volume de sangue proveniente do retorno venoso
as fibras musculares cardiacuteacas se tornam mais distendidas devido ao
maior enchimento de suas cacircmaras inclusive as fibras de Purkinje
As fibras de Purkinje mais distendidas tornam-se mais excitaacuteveis
A maior excitabilidade das mesmas acaba acarretando uma maior
frequecircncia de descarga riacutetmica na despolarizaccedilatildeo espontacircnea de tais
fibras
Como consequecircncia um aumento na Frequecircncia Cardiacuteaca faz com
que ocorra tambeacutem um aumento no Deacutebito Cardiacuteaco (DC = VS X FC)
24
Controle Extriacutenseco
bull Aleacutem do controle intriacutenseco o coraccedilatildeo tambeacutem pode aumentar ou
reduzir sua atividade dependendo do grau de atividade do Sistema
Nervoso Autocircnomo (SNA)
bull O Sistema Nervoso Autocircnomo de forma automaacutetica e independendo
de nossa vontade consciente exerce influecircncia no funcionamento de
diversos tecidos do nosso corpo atraveacutes dos mediadores quiacutemicos
liberados pelas terminaccedilotildees de seus 2 tipos de fibras Simpaacuteticas e
Parassimpaacuteticas
bullAs fibras simpaacuteticas na sua quase totalidade liberam nor-
adrenalina Ao mesmo tempo fazendo tambeacutem parte do Sistema
Nervoso Autocircnomo Simpaacutetico a medula das glacircndulas Supra Renais
liberam uma consideraacutevel quantidade de adrenalina na circulaccedilatildeo
Controle Extriacutenseco
Jaacute as fibras parassimpaacuteticas todas liberam um outro mediador
quiacutemico em suas terminaccedilotildees acetilcolina
Um predomiacutenio da atividade simpaacutetica do SNA provoca no coraccedilatildeo
um significativo aumento tanto na frequecircncia cardiacuteaca como tambeacutem
na forccedila de contraccedilatildeo Como consequecircncia ocorre um consideraacutevel
aumento no deacutebito cardiacuteaco
Jaacute um predomiacutenio da atividade parassimpaacutetica do SNA com a
liberaccedilatildeo de acetilcolina pelas suas terminaccedilotildees nervosas provoca um
efeito oposto no coraccedilatildeo reduccedilatildeo na frequecircncia cardiacuteaca e reduccedilatildeo na
forccedila de contraccedilatildeo Como consequecircncia reduccedilatildeo consideraacutevel no deacutebito
cardiacuteaco
25
HEMODINAcircMICA
PRINCIPAIS FATORES QUE DETERMINAM O
MOVIMENTO DO FLUIDO NA MICROCIRCULACcedilAtildeO
A pressatildeo hidrostaacutetica capilar oriunda da pressatildeo sanguiacutenea
que tende a movimentar o fluxo sanguiacuteneo atraveacutes da membrana
capilar em direccedilatildeo ao interior do interstiacutecio
A pressatildeo oncoacutetica capilar das proteiacutenas do interior dos vasos
sanguiacuteneos que tende a reter o fluido da circulaccedilatildeo
A pressatildeo hidrostaacutetica intersticial que tende a movimentar o fluido de
volta para a circulaccedilatildeo
A pressatildeo oncoacutetica intersticial que tende a puxar o fluido para fora
da circulaccedilatildeo em direccedilatildeo ao interstiacutecio
26
27
7
1 - Coronaacuteria Direita
2 - Coronaacuteria Descendente Anterior Esquerda
3 - Coronaacuteria Circunflexa Esquerda
4 - Veia Cava Superior
5 - Veia Cava Inferior
6 - Aorta
7 - Arteacuteria Pulmonar
8 - Veias Pulmonares
Cavidades do coraccedilatildeo
8
Vaacutelvulas cardiacuteacas
Figure 188c d
9 - Aacutetrio Direito
10 - Ventriacuteculo Direito
11 - Aacutetrio Esquerdo
12 - Ventriacuteculo Esquerdo
13 - Muacutesculos Papilares
14 - Cordoalhas Tendiacuteneas
15 - Vaacutelvula Tricuacutespide
16 - Vaacutelvula Mitral
17 - Vaacutelvula Pulmonar
Funccedilatildeo das vaacutelvulas atrioventriculares
Figure 189
9
Funccedilatildeo das vaacutelvulas semilunares
Figure 1810
O CICLO CARDIacuteACO E
SUAS FASES
10
Ciclo cardiacuteaco
bull Eventos que ocorrem entre um batimento
e outro
bull Inicia com geraccedilatildeo espontacircnea do
Potencial de Accedilatildeo no nodo sinusal
bull Retardo na conduccedilatildeo atrio ventriacuteculo
ndash Siacutestole ndash Contraccedilatildeo do muacutesculo
ndash Diaacutestole ndash Relaxamento do coraccedilatildeo Bomba
FUNCcedilOtildeES MECAcircNICAS DO CORACcedilAtildeO
RELAXAMENTO DIASTOacuteLICO
ENCHIMENTO VENTRICULAR
VOLUME DIASTOacuteLICO
CONTRACcedilAtildeO SISTOacuteLICA
ESVAZIAMENTO VENTRICULAR
VOLUME SISTOacuteLICO
11
O CICLO CARDIacuteACO E
SUAS FASES
1 ndash SIacuteSTOLE ATRIAL
2 ndash CONTRACcedilAtildeO VENTRICULAR ISOVOLUMEacuteTRICA
(Ejeccedilatildeo Sistoacutelica Raacutepida e Ejeccedilatildeo Sistoacutelica Lenta)
3 - RELAXAMENTO ISOVOLUMEacuteTRICO (Enchimento
Diastoacutelico Raacutepido e Enchimento Diastoacutelico Lento)
4 - NOVA SIacuteSTOLE ATRIALSiacutestole Atrial
12
CONTRACcedilAtildeO VENTRICULARISOVOLUMEacuteTRICA
EJECcedilAtildeO SISTOacuteLICARAacutePIDA
EJECcedilAtildeO SISTOacuteLICALENTA
Relaxamento Isovolumeacutetrico
Enchimento DiastoacutelicoRaacutepido
Enchimento DiastoacutelicoLento
13
Nova Siacutestole Atrial
14
EXCITACcedilAtildeO RIacuteTMICA DO
CORACcedilAtildeO
SISTEMA DE PURKINJE
A ritmicidade proacutepria do coraccedilatildeo assim como o
sincronismo na contraccedilatildeo de suas cacircmaras eacute feito
graccedilas um interessante sistema condutor e
excitatoacuterio presente no tecido cardiacuteaco O Sistema
de Purkinje Este sistema eacute formado por fibras
auto-excitaacuteveis e que se distribuem de forma
bastante organizada pela massa muscular cardiacuteaca
15
Sistema de Purkinje
1 Nodo SA
2 Nodo AV
3 Feixe AV
4 Ramos D e E
Conduccedilatildeo Eleacutectrica no Coraccedilatildeo
bull Coraccedilatildeo possui um sistema especial para
ndash Geraccedilatildeo de impulsos riacutetmicos contracccedilatildeo muscular
ndash Conduccedilatildeo dos impulsos de modo raacutepido outras estruturas do
coraccedilatildeo
bull
Atraveacutes
ndash Nodo Sino-Atrial (nodo SA)
bull Onde o impulso ritmico eacute gerado
ndash Vias internodais
bull Conduzem o impulso do Nodo SA para o nodo AV
ndash Nodo Atrio-ventricular (nodo AV)
bull Impulsos satildeo atrasados antes de seguirem para os ventriacuteculos
ndash Feixe atrio ventricularbull Conduzem o impulso dos atrios para os
ventriacuteculos
bull
ndash Ramo esquerdo e direito
bull Conduzem impulso para todas as partes dos ventriacuteculos
Excitaccedilatildeo riacutetmica do coraccedilatildeo
16
O Nodo Sino-Atrial
bull Capacidade de auto-excitaccedilatildeo
bull Controla a ritmo do coraccedilatildeo
bull Potencial de descarga de -55 a -60 mV
bull Devido a baixa negatividade do
potencial em repouso canais raacutepidos
de soacutedio estatildeo bloqueados Potencial
de ascenccedilatildeo mais lento do que nos
ventriacuteculos
Velocidade de transmissatildeo
para o muacutesculo do aacutetrio eacute de
03 ms
Nodo Sino atrial
17
Outras Estruturas do Sistema de
Conduccedilatildeobull Nodo Atrio ventricular
ndash Atraso na conduccedilatildeo Atrios Ventriacuteculos
ndash Permitindo o esvaziamento atrial final para os ventriacuteculos
- Velocidade de transmissatildeo no nodo
AV eacute de 002 a 005 ms
-Fibras de Purkinje Musculo 003
seg vel 15 a 4 ms
- Velocidade de transmissatildeo no musc
ventricular eacute de 03 a 05 ms musc
003 seg
Heart Excitation Related to ECG
Figure 1817
18
Controle da Excitaccedilatildeo e
Conduccedilatildeo Cardiacuteacas
Nodo SA 1048774 capacidade de gerar actividade eleacutectrica
ndash 70 a 80 xs por minuto
ndash Descarga raacutepida quando comparada com outras estruturas do coraccedilatildeo 1048774 pacemaker
(marcapasso)
bull Situaccedilotildees anormais (ausecircncia de excitaccedilatildeo extriacutenseca)
ndash Nodo AV 40 a 60 xs por minuto (descarga lenta quando comparada com o nodo SA)
ndash Fibras de Purkinje 15 a 40 xs por minuto (descarga lenta quando comparada com o nodo
SA)
bull Parassimpaacutetico
ndash Distribuiacutedo a volta do nodo SA e do nodo AV
ndash Capacidade de reduzir e ateacute bloquear a excitaccedilatildeo cardiacuteaca
ndash Cria negatividade na fibra hiperpolarizaccedilatildeo (tecido menos excitaacutevel)
bull Simpaacutetico
ndash Aumenta o ritmo de descarga no nodo SA
ndash Aumenta o ritmo de conduccedilatildeo assim como o niacutevel de excitabilidade em todas as porccedilotildees
do coraccedilatildeo
ndash Aumenta a forccedila de contraccedilatildeo do musculo cardiacuteaco
Inervaccedilatildeo extriacutenseca do coraccedilatildeo
bull Estimulado pelo
sistema
simpaacutetico
bull Inibido pelo
sistema
parassimpaacutetico
Figure 1815
19
PREacute e POacuteS-CARGA CARDIacuteACAS
20
O coraccedilatildeo num adulto jovem saudaacutevel e em repouso ejeta
a cada minuto aproximadamente 5 litros de sangue atraveacutes
de cada cacircmara ventricular
Ao se praticar alguma atividade fiacutesica mais intensa com a
dilataccedilatildeo acentuada de diversos vasos sanguiacuteneos na
musculatura esqueleacutetica uma quantidade bem maior de
sangue passa a retornar ao coraccedilatildeo O coraccedilatildeo entatildeo nessas
ocasiotildees passa tambeacutem a ejetar a mesma quantidade atraveacutes
de seus ventriacuteculos e evitando assim a ocorrecircncia de uma
estase sanguiacutenea
Em determinados momentos com atividade fiacutesica intensa o
volume de sangue que retorna ao coraccedilatildeo chega ateacute a
aproximadamente 25 litros por minuto e ainda assim muitas
vezes o coraccedilatildeo eacute capaz de bombear todo este volume
REFLEXOS CARDIacuteACOS
Efeito de Starling ndashAumento da forccedila de contraccedilatildeo
quando ocorre um aumento do retorno venoso (preacute-carga)
Efeito de Anrep ndashAumento da forccedila de contraccedilatildeo
quando ocorre um aumento na pressatildeo aoacutertica (poacutes-carga)
Efeito Bowdich ndashAumento da forca de contraccedilatildeo quando
ocorre aumento da frequecircncia cardiacuteaca
21
REGULACcedilAtildeO DA ATIVIDADE
CARDIacuteACA
22
Lei de Frank-Starling
Estabelece que o coraccedilatildeo dentro de limites
fisioloacutegicos eacute capaz de ejetar todo o volume
de sangue que recebe proveniente do retorno
venoso
Podemos entatildeo concluir que o coraccedilatildeo pode
regular sua atividade a cada momento seja
aumentando o deacutebito cardiacuteaco seja
reduzindo-o de acordo com a necessidade
Controle da Atividade Cardiacuteaca
O controle da atividade
cardiacuteaca se faz tanto de forma
intriacutenseca como tambeacutem de
forma extriacutenseca
23
Controle Intriacutenseco
Ao receber maior volume de sangue proveniente do
retorno venoso as fibras musculares cardiacuteacas se tornam
mais distendidas devido ao maior enchimento de suas
cacircmaras
Isso faz com que ao se contraiacuterem durante a siacutestole o
faccedilam com uma maior forccedila
Uma maior forccedila de contraccedilatildeo consequentemente
aumenta o volume de sangue ejetado a cada siacutestole (Volume
Sistoacutelico)
Aumentando o volume sistoacutelico aumenta tambeacutem como
consequecircncia o Deacutebito Cardiacuteaco (DC = VS x FC)
Outra forma de controle intriacutenseco
Ao receber maior volume de sangue proveniente do retorno venoso
as fibras musculares cardiacuteacas se tornam mais distendidas devido ao
maior enchimento de suas cacircmaras inclusive as fibras de Purkinje
As fibras de Purkinje mais distendidas tornam-se mais excitaacuteveis
A maior excitabilidade das mesmas acaba acarretando uma maior
frequecircncia de descarga riacutetmica na despolarizaccedilatildeo espontacircnea de tais
fibras
Como consequecircncia um aumento na Frequecircncia Cardiacuteaca faz com
que ocorra tambeacutem um aumento no Deacutebito Cardiacuteaco (DC = VS X FC)
24
Controle Extriacutenseco
bull Aleacutem do controle intriacutenseco o coraccedilatildeo tambeacutem pode aumentar ou
reduzir sua atividade dependendo do grau de atividade do Sistema
Nervoso Autocircnomo (SNA)
bull O Sistema Nervoso Autocircnomo de forma automaacutetica e independendo
de nossa vontade consciente exerce influecircncia no funcionamento de
diversos tecidos do nosso corpo atraveacutes dos mediadores quiacutemicos
liberados pelas terminaccedilotildees de seus 2 tipos de fibras Simpaacuteticas e
Parassimpaacuteticas
bullAs fibras simpaacuteticas na sua quase totalidade liberam nor-
adrenalina Ao mesmo tempo fazendo tambeacutem parte do Sistema
Nervoso Autocircnomo Simpaacutetico a medula das glacircndulas Supra Renais
liberam uma consideraacutevel quantidade de adrenalina na circulaccedilatildeo
Controle Extriacutenseco
Jaacute as fibras parassimpaacuteticas todas liberam um outro mediador
quiacutemico em suas terminaccedilotildees acetilcolina
Um predomiacutenio da atividade simpaacutetica do SNA provoca no coraccedilatildeo
um significativo aumento tanto na frequecircncia cardiacuteaca como tambeacutem
na forccedila de contraccedilatildeo Como consequecircncia ocorre um consideraacutevel
aumento no deacutebito cardiacuteaco
Jaacute um predomiacutenio da atividade parassimpaacutetica do SNA com a
liberaccedilatildeo de acetilcolina pelas suas terminaccedilotildees nervosas provoca um
efeito oposto no coraccedilatildeo reduccedilatildeo na frequecircncia cardiacuteaca e reduccedilatildeo na
forccedila de contraccedilatildeo Como consequecircncia reduccedilatildeo consideraacutevel no deacutebito
cardiacuteaco
25
HEMODINAcircMICA
PRINCIPAIS FATORES QUE DETERMINAM O
MOVIMENTO DO FLUIDO NA MICROCIRCULACcedilAtildeO
A pressatildeo hidrostaacutetica capilar oriunda da pressatildeo sanguiacutenea
que tende a movimentar o fluxo sanguiacuteneo atraveacutes da membrana
capilar em direccedilatildeo ao interior do interstiacutecio
A pressatildeo oncoacutetica capilar das proteiacutenas do interior dos vasos
sanguiacuteneos que tende a reter o fluido da circulaccedilatildeo
A pressatildeo hidrostaacutetica intersticial que tende a movimentar o fluido de
volta para a circulaccedilatildeo
A pressatildeo oncoacutetica intersticial que tende a puxar o fluido para fora
da circulaccedilatildeo em direccedilatildeo ao interstiacutecio
26
27
8
Vaacutelvulas cardiacuteacas
Figure 188c d
9 - Aacutetrio Direito
10 - Ventriacuteculo Direito
11 - Aacutetrio Esquerdo
12 - Ventriacuteculo Esquerdo
13 - Muacutesculos Papilares
14 - Cordoalhas Tendiacuteneas
15 - Vaacutelvula Tricuacutespide
16 - Vaacutelvula Mitral
17 - Vaacutelvula Pulmonar
Funccedilatildeo das vaacutelvulas atrioventriculares
Figure 189
9
Funccedilatildeo das vaacutelvulas semilunares
Figure 1810
O CICLO CARDIacuteACO E
SUAS FASES
10
Ciclo cardiacuteaco
bull Eventos que ocorrem entre um batimento
e outro
bull Inicia com geraccedilatildeo espontacircnea do
Potencial de Accedilatildeo no nodo sinusal
bull Retardo na conduccedilatildeo atrio ventriacuteculo
ndash Siacutestole ndash Contraccedilatildeo do muacutesculo
ndash Diaacutestole ndash Relaxamento do coraccedilatildeo Bomba
FUNCcedilOtildeES MECAcircNICAS DO CORACcedilAtildeO
RELAXAMENTO DIASTOacuteLICO
ENCHIMENTO VENTRICULAR
VOLUME DIASTOacuteLICO
CONTRACcedilAtildeO SISTOacuteLICA
ESVAZIAMENTO VENTRICULAR
VOLUME SISTOacuteLICO
11
O CICLO CARDIacuteACO E
SUAS FASES
1 ndash SIacuteSTOLE ATRIAL
2 ndash CONTRACcedilAtildeO VENTRICULAR ISOVOLUMEacuteTRICA
(Ejeccedilatildeo Sistoacutelica Raacutepida e Ejeccedilatildeo Sistoacutelica Lenta)
3 - RELAXAMENTO ISOVOLUMEacuteTRICO (Enchimento
Diastoacutelico Raacutepido e Enchimento Diastoacutelico Lento)
4 - NOVA SIacuteSTOLE ATRIALSiacutestole Atrial
12
CONTRACcedilAtildeO VENTRICULARISOVOLUMEacuteTRICA
EJECcedilAtildeO SISTOacuteLICARAacutePIDA
EJECcedilAtildeO SISTOacuteLICALENTA
Relaxamento Isovolumeacutetrico
Enchimento DiastoacutelicoRaacutepido
Enchimento DiastoacutelicoLento
13
Nova Siacutestole Atrial
14
EXCITACcedilAtildeO RIacuteTMICA DO
CORACcedilAtildeO
SISTEMA DE PURKINJE
A ritmicidade proacutepria do coraccedilatildeo assim como o
sincronismo na contraccedilatildeo de suas cacircmaras eacute feito
graccedilas um interessante sistema condutor e
excitatoacuterio presente no tecido cardiacuteaco O Sistema
de Purkinje Este sistema eacute formado por fibras
auto-excitaacuteveis e que se distribuem de forma
bastante organizada pela massa muscular cardiacuteaca
15
Sistema de Purkinje
1 Nodo SA
2 Nodo AV
3 Feixe AV
4 Ramos D e E
Conduccedilatildeo Eleacutectrica no Coraccedilatildeo
bull Coraccedilatildeo possui um sistema especial para
ndash Geraccedilatildeo de impulsos riacutetmicos contracccedilatildeo muscular
ndash Conduccedilatildeo dos impulsos de modo raacutepido outras estruturas do
coraccedilatildeo
bull
Atraveacutes
ndash Nodo Sino-Atrial (nodo SA)
bull Onde o impulso ritmico eacute gerado
ndash Vias internodais
bull Conduzem o impulso do Nodo SA para o nodo AV
ndash Nodo Atrio-ventricular (nodo AV)
bull Impulsos satildeo atrasados antes de seguirem para os ventriacuteculos
ndash Feixe atrio ventricularbull Conduzem o impulso dos atrios para os
ventriacuteculos
bull
ndash Ramo esquerdo e direito
bull Conduzem impulso para todas as partes dos ventriacuteculos
Excitaccedilatildeo riacutetmica do coraccedilatildeo
16
O Nodo Sino-Atrial
bull Capacidade de auto-excitaccedilatildeo
bull Controla a ritmo do coraccedilatildeo
bull Potencial de descarga de -55 a -60 mV
bull Devido a baixa negatividade do
potencial em repouso canais raacutepidos
de soacutedio estatildeo bloqueados Potencial
de ascenccedilatildeo mais lento do que nos
ventriacuteculos
Velocidade de transmissatildeo
para o muacutesculo do aacutetrio eacute de
03 ms
Nodo Sino atrial
17
Outras Estruturas do Sistema de
Conduccedilatildeobull Nodo Atrio ventricular
ndash Atraso na conduccedilatildeo Atrios Ventriacuteculos
ndash Permitindo o esvaziamento atrial final para os ventriacuteculos
- Velocidade de transmissatildeo no nodo
AV eacute de 002 a 005 ms
-Fibras de Purkinje Musculo 003
seg vel 15 a 4 ms
- Velocidade de transmissatildeo no musc
ventricular eacute de 03 a 05 ms musc
003 seg
Heart Excitation Related to ECG
Figure 1817
18
Controle da Excitaccedilatildeo e
Conduccedilatildeo Cardiacuteacas
Nodo SA 1048774 capacidade de gerar actividade eleacutectrica
ndash 70 a 80 xs por minuto
ndash Descarga raacutepida quando comparada com outras estruturas do coraccedilatildeo 1048774 pacemaker
(marcapasso)
bull Situaccedilotildees anormais (ausecircncia de excitaccedilatildeo extriacutenseca)
ndash Nodo AV 40 a 60 xs por minuto (descarga lenta quando comparada com o nodo SA)
ndash Fibras de Purkinje 15 a 40 xs por minuto (descarga lenta quando comparada com o nodo
SA)
bull Parassimpaacutetico
ndash Distribuiacutedo a volta do nodo SA e do nodo AV
ndash Capacidade de reduzir e ateacute bloquear a excitaccedilatildeo cardiacuteaca
ndash Cria negatividade na fibra hiperpolarizaccedilatildeo (tecido menos excitaacutevel)
bull Simpaacutetico
ndash Aumenta o ritmo de descarga no nodo SA
ndash Aumenta o ritmo de conduccedilatildeo assim como o niacutevel de excitabilidade em todas as porccedilotildees
do coraccedilatildeo
ndash Aumenta a forccedila de contraccedilatildeo do musculo cardiacuteaco
Inervaccedilatildeo extriacutenseca do coraccedilatildeo
bull Estimulado pelo
sistema
simpaacutetico
bull Inibido pelo
sistema
parassimpaacutetico
Figure 1815
19
PREacute e POacuteS-CARGA CARDIacuteACAS
20
O coraccedilatildeo num adulto jovem saudaacutevel e em repouso ejeta
a cada minuto aproximadamente 5 litros de sangue atraveacutes
de cada cacircmara ventricular
Ao se praticar alguma atividade fiacutesica mais intensa com a
dilataccedilatildeo acentuada de diversos vasos sanguiacuteneos na
musculatura esqueleacutetica uma quantidade bem maior de
sangue passa a retornar ao coraccedilatildeo O coraccedilatildeo entatildeo nessas
ocasiotildees passa tambeacutem a ejetar a mesma quantidade atraveacutes
de seus ventriacuteculos e evitando assim a ocorrecircncia de uma
estase sanguiacutenea
Em determinados momentos com atividade fiacutesica intensa o
volume de sangue que retorna ao coraccedilatildeo chega ateacute a
aproximadamente 25 litros por minuto e ainda assim muitas
vezes o coraccedilatildeo eacute capaz de bombear todo este volume
REFLEXOS CARDIacuteACOS
Efeito de Starling ndashAumento da forccedila de contraccedilatildeo
quando ocorre um aumento do retorno venoso (preacute-carga)
Efeito de Anrep ndashAumento da forccedila de contraccedilatildeo
quando ocorre um aumento na pressatildeo aoacutertica (poacutes-carga)
Efeito Bowdich ndashAumento da forca de contraccedilatildeo quando
ocorre aumento da frequecircncia cardiacuteaca
21
REGULACcedilAtildeO DA ATIVIDADE
CARDIacuteACA
22
Lei de Frank-Starling
Estabelece que o coraccedilatildeo dentro de limites
fisioloacutegicos eacute capaz de ejetar todo o volume
de sangue que recebe proveniente do retorno
venoso
Podemos entatildeo concluir que o coraccedilatildeo pode
regular sua atividade a cada momento seja
aumentando o deacutebito cardiacuteaco seja
reduzindo-o de acordo com a necessidade
Controle da Atividade Cardiacuteaca
O controle da atividade
cardiacuteaca se faz tanto de forma
intriacutenseca como tambeacutem de
forma extriacutenseca
23
Controle Intriacutenseco
Ao receber maior volume de sangue proveniente do
retorno venoso as fibras musculares cardiacuteacas se tornam
mais distendidas devido ao maior enchimento de suas
cacircmaras
Isso faz com que ao se contraiacuterem durante a siacutestole o
faccedilam com uma maior forccedila
Uma maior forccedila de contraccedilatildeo consequentemente
aumenta o volume de sangue ejetado a cada siacutestole (Volume
Sistoacutelico)
Aumentando o volume sistoacutelico aumenta tambeacutem como
consequecircncia o Deacutebito Cardiacuteaco (DC = VS x FC)
Outra forma de controle intriacutenseco
Ao receber maior volume de sangue proveniente do retorno venoso
as fibras musculares cardiacuteacas se tornam mais distendidas devido ao
maior enchimento de suas cacircmaras inclusive as fibras de Purkinje
As fibras de Purkinje mais distendidas tornam-se mais excitaacuteveis
A maior excitabilidade das mesmas acaba acarretando uma maior
frequecircncia de descarga riacutetmica na despolarizaccedilatildeo espontacircnea de tais
fibras
Como consequecircncia um aumento na Frequecircncia Cardiacuteaca faz com
que ocorra tambeacutem um aumento no Deacutebito Cardiacuteaco (DC = VS X FC)
24
Controle Extriacutenseco
bull Aleacutem do controle intriacutenseco o coraccedilatildeo tambeacutem pode aumentar ou
reduzir sua atividade dependendo do grau de atividade do Sistema
Nervoso Autocircnomo (SNA)
bull O Sistema Nervoso Autocircnomo de forma automaacutetica e independendo
de nossa vontade consciente exerce influecircncia no funcionamento de
diversos tecidos do nosso corpo atraveacutes dos mediadores quiacutemicos
liberados pelas terminaccedilotildees de seus 2 tipos de fibras Simpaacuteticas e
Parassimpaacuteticas
bullAs fibras simpaacuteticas na sua quase totalidade liberam nor-
adrenalina Ao mesmo tempo fazendo tambeacutem parte do Sistema
Nervoso Autocircnomo Simpaacutetico a medula das glacircndulas Supra Renais
liberam uma consideraacutevel quantidade de adrenalina na circulaccedilatildeo
Controle Extriacutenseco
Jaacute as fibras parassimpaacuteticas todas liberam um outro mediador
quiacutemico em suas terminaccedilotildees acetilcolina
Um predomiacutenio da atividade simpaacutetica do SNA provoca no coraccedilatildeo
um significativo aumento tanto na frequecircncia cardiacuteaca como tambeacutem
na forccedila de contraccedilatildeo Como consequecircncia ocorre um consideraacutevel
aumento no deacutebito cardiacuteaco
Jaacute um predomiacutenio da atividade parassimpaacutetica do SNA com a
liberaccedilatildeo de acetilcolina pelas suas terminaccedilotildees nervosas provoca um
efeito oposto no coraccedilatildeo reduccedilatildeo na frequecircncia cardiacuteaca e reduccedilatildeo na
forccedila de contraccedilatildeo Como consequecircncia reduccedilatildeo consideraacutevel no deacutebito
cardiacuteaco
25
HEMODINAcircMICA
PRINCIPAIS FATORES QUE DETERMINAM O
MOVIMENTO DO FLUIDO NA MICROCIRCULACcedilAtildeO
A pressatildeo hidrostaacutetica capilar oriunda da pressatildeo sanguiacutenea
que tende a movimentar o fluxo sanguiacuteneo atraveacutes da membrana
capilar em direccedilatildeo ao interior do interstiacutecio
A pressatildeo oncoacutetica capilar das proteiacutenas do interior dos vasos
sanguiacuteneos que tende a reter o fluido da circulaccedilatildeo
A pressatildeo hidrostaacutetica intersticial que tende a movimentar o fluido de
volta para a circulaccedilatildeo
A pressatildeo oncoacutetica intersticial que tende a puxar o fluido para fora
da circulaccedilatildeo em direccedilatildeo ao interstiacutecio
26
27
9
Funccedilatildeo das vaacutelvulas semilunares
Figure 1810
O CICLO CARDIacuteACO E
SUAS FASES
10
Ciclo cardiacuteaco
bull Eventos que ocorrem entre um batimento
e outro
bull Inicia com geraccedilatildeo espontacircnea do
Potencial de Accedilatildeo no nodo sinusal
bull Retardo na conduccedilatildeo atrio ventriacuteculo
ndash Siacutestole ndash Contraccedilatildeo do muacutesculo
ndash Diaacutestole ndash Relaxamento do coraccedilatildeo Bomba
FUNCcedilOtildeES MECAcircNICAS DO CORACcedilAtildeO
RELAXAMENTO DIASTOacuteLICO
ENCHIMENTO VENTRICULAR
VOLUME DIASTOacuteLICO
CONTRACcedilAtildeO SISTOacuteLICA
ESVAZIAMENTO VENTRICULAR
VOLUME SISTOacuteLICO
11
O CICLO CARDIacuteACO E
SUAS FASES
1 ndash SIacuteSTOLE ATRIAL
2 ndash CONTRACcedilAtildeO VENTRICULAR ISOVOLUMEacuteTRICA
(Ejeccedilatildeo Sistoacutelica Raacutepida e Ejeccedilatildeo Sistoacutelica Lenta)
3 - RELAXAMENTO ISOVOLUMEacuteTRICO (Enchimento
Diastoacutelico Raacutepido e Enchimento Diastoacutelico Lento)
4 - NOVA SIacuteSTOLE ATRIALSiacutestole Atrial
12
CONTRACcedilAtildeO VENTRICULARISOVOLUMEacuteTRICA
EJECcedilAtildeO SISTOacuteLICARAacutePIDA
EJECcedilAtildeO SISTOacuteLICALENTA
Relaxamento Isovolumeacutetrico
Enchimento DiastoacutelicoRaacutepido
Enchimento DiastoacutelicoLento
13
Nova Siacutestole Atrial
14
EXCITACcedilAtildeO RIacuteTMICA DO
CORACcedilAtildeO
SISTEMA DE PURKINJE
A ritmicidade proacutepria do coraccedilatildeo assim como o
sincronismo na contraccedilatildeo de suas cacircmaras eacute feito
graccedilas um interessante sistema condutor e
excitatoacuterio presente no tecido cardiacuteaco O Sistema
de Purkinje Este sistema eacute formado por fibras
auto-excitaacuteveis e que se distribuem de forma
bastante organizada pela massa muscular cardiacuteaca
15
Sistema de Purkinje
1 Nodo SA
2 Nodo AV
3 Feixe AV
4 Ramos D e E
Conduccedilatildeo Eleacutectrica no Coraccedilatildeo
bull Coraccedilatildeo possui um sistema especial para
ndash Geraccedilatildeo de impulsos riacutetmicos contracccedilatildeo muscular
ndash Conduccedilatildeo dos impulsos de modo raacutepido outras estruturas do
coraccedilatildeo
bull
Atraveacutes
ndash Nodo Sino-Atrial (nodo SA)
bull Onde o impulso ritmico eacute gerado
ndash Vias internodais
bull Conduzem o impulso do Nodo SA para o nodo AV
ndash Nodo Atrio-ventricular (nodo AV)
bull Impulsos satildeo atrasados antes de seguirem para os ventriacuteculos
ndash Feixe atrio ventricularbull Conduzem o impulso dos atrios para os
ventriacuteculos
bull
ndash Ramo esquerdo e direito
bull Conduzem impulso para todas as partes dos ventriacuteculos
Excitaccedilatildeo riacutetmica do coraccedilatildeo
16
O Nodo Sino-Atrial
bull Capacidade de auto-excitaccedilatildeo
bull Controla a ritmo do coraccedilatildeo
bull Potencial de descarga de -55 a -60 mV
bull Devido a baixa negatividade do
potencial em repouso canais raacutepidos
de soacutedio estatildeo bloqueados Potencial
de ascenccedilatildeo mais lento do que nos
ventriacuteculos
Velocidade de transmissatildeo
para o muacutesculo do aacutetrio eacute de
03 ms
Nodo Sino atrial
17
Outras Estruturas do Sistema de
Conduccedilatildeobull Nodo Atrio ventricular
ndash Atraso na conduccedilatildeo Atrios Ventriacuteculos
ndash Permitindo o esvaziamento atrial final para os ventriacuteculos
- Velocidade de transmissatildeo no nodo
AV eacute de 002 a 005 ms
-Fibras de Purkinje Musculo 003
seg vel 15 a 4 ms
- Velocidade de transmissatildeo no musc
ventricular eacute de 03 a 05 ms musc
003 seg
Heart Excitation Related to ECG
Figure 1817
18
Controle da Excitaccedilatildeo e
Conduccedilatildeo Cardiacuteacas
Nodo SA 1048774 capacidade de gerar actividade eleacutectrica
ndash 70 a 80 xs por minuto
ndash Descarga raacutepida quando comparada com outras estruturas do coraccedilatildeo 1048774 pacemaker
(marcapasso)
bull Situaccedilotildees anormais (ausecircncia de excitaccedilatildeo extriacutenseca)
ndash Nodo AV 40 a 60 xs por minuto (descarga lenta quando comparada com o nodo SA)
ndash Fibras de Purkinje 15 a 40 xs por minuto (descarga lenta quando comparada com o nodo
SA)
bull Parassimpaacutetico
ndash Distribuiacutedo a volta do nodo SA e do nodo AV
ndash Capacidade de reduzir e ateacute bloquear a excitaccedilatildeo cardiacuteaca
ndash Cria negatividade na fibra hiperpolarizaccedilatildeo (tecido menos excitaacutevel)
bull Simpaacutetico
ndash Aumenta o ritmo de descarga no nodo SA
ndash Aumenta o ritmo de conduccedilatildeo assim como o niacutevel de excitabilidade em todas as porccedilotildees
do coraccedilatildeo
ndash Aumenta a forccedila de contraccedilatildeo do musculo cardiacuteaco
Inervaccedilatildeo extriacutenseca do coraccedilatildeo
bull Estimulado pelo
sistema
simpaacutetico
bull Inibido pelo
sistema
parassimpaacutetico
Figure 1815
19
PREacute e POacuteS-CARGA CARDIacuteACAS
20
O coraccedilatildeo num adulto jovem saudaacutevel e em repouso ejeta
a cada minuto aproximadamente 5 litros de sangue atraveacutes
de cada cacircmara ventricular
Ao se praticar alguma atividade fiacutesica mais intensa com a
dilataccedilatildeo acentuada de diversos vasos sanguiacuteneos na
musculatura esqueleacutetica uma quantidade bem maior de
sangue passa a retornar ao coraccedilatildeo O coraccedilatildeo entatildeo nessas
ocasiotildees passa tambeacutem a ejetar a mesma quantidade atraveacutes
de seus ventriacuteculos e evitando assim a ocorrecircncia de uma
estase sanguiacutenea
Em determinados momentos com atividade fiacutesica intensa o
volume de sangue que retorna ao coraccedilatildeo chega ateacute a
aproximadamente 25 litros por minuto e ainda assim muitas
vezes o coraccedilatildeo eacute capaz de bombear todo este volume
REFLEXOS CARDIacuteACOS
Efeito de Starling ndashAumento da forccedila de contraccedilatildeo
quando ocorre um aumento do retorno venoso (preacute-carga)
Efeito de Anrep ndashAumento da forccedila de contraccedilatildeo
quando ocorre um aumento na pressatildeo aoacutertica (poacutes-carga)
Efeito Bowdich ndashAumento da forca de contraccedilatildeo quando
ocorre aumento da frequecircncia cardiacuteaca
21
REGULACcedilAtildeO DA ATIVIDADE
CARDIacuteACA
22
Lei de Frank-Starling
Estabelece que o coraccedilatildeo dentro de limites
fisioloacutegicos eacute capaz de ejetar todo o volume
de sangue que recebe proveniente do retorno
venoso
Podemos entatildeo concluir que o coraccedilatildeo pode
regular sua atividade a cada momento seja
aumentando o deacutebito cardiacuteaco seja
reduzindo-o de acordo com a necessidade
Controle da Atividade Cardiacuteaca
O controle da atividade
cardiacuteaca se faz tanto de forma
intriacutenseca como tambeacutem de
forma extriacutenseca
23
Controle Intriacutenseco
Ao receber maior volume de sangue proveniente do
retorno venoso as fibras musculares cardiacuteacas se tornam
mais distendidas devido ao maior enchimento de suas
cacircmaras
Isso faz com que ao se contraiacuterem durante a siacutestole o
faccedilam com uma maior forccedila
Uma maior forccedila de contraccedilatildeo consequentemente
aumenta o volume de sangue ejetado a cada siacutestole (Volume
Sistoacutelico)
Aumentando o volume sistoacutelico aumenta tambeacutem como
consequecircncia o Deacutebito Cardiacuteaco (DC = VS x FC)
Outra forma de controle intriacutenseco
Ao receber maior volume de sangue proveniente do retorno venoso
as fibras musculares cardiacuteacas se tornam mais distendidas devido ao
maior enchimento de suas cacircmaras inclusive as fibras de Purkinje
As fibras de Purkinje mais distendidas tornam-se mais excitaacuteveis
A maior excitabilidade das mesmas acaba acarretando uma maior
frequecircncia de descarga riacutetmica na despolarizaccedilatildeo espontacircnea de tais
fibras
Como consequecircncia um aumento na Frequecircncia Cardiacuteaca faz com
que ocorra tambeacutem um aumento no Deacutebito Cardiacuteaco (DC = VS X FC)
24
Controle Extriacutenseco
bull Aleacutem do controle intriacutenseco o coraccedilatildeo tambeacutem pode aumentar ou
reduzir sua atividade dependendo do grau de atividade do Sistema
Nervoso Autocircnomo (SNA)
bull O Sistema Nervoso Autocircnomo de forma automaacutetica e independendo
de nossa vontade consciente exerce influecircncia no funcionamento de
diversos tecidos do nosso corpo atraveacutes dos mediadores quiacutemicos
liberados pelas terminaccedilotildees de seus 2 tipos de fibras Simpaacuteticas e
Parassimpaacuteticas
bullAs fibras simpaacuteticas na sua quase totalidade liberam nor-
adrenalina Ao mesmo tempo fazendo tambeacutem parte do Sistema
Nervoso Autocircnomo Simpaacutetico a medula das glacircndulas Supra Renais
liberam uma consideraacutevel quantidade de adrenalina na circulaccedilatildeo
Controle Extriacutenseco
Jaacute as fibras parassimpaacuteticas todas liberam um outro mediador
quiacutemico em suas terminaccedilotildees acetilcolina
Um predomiacutenio da atividade simpaacutetica do SNA provoca no coraccedilatildeo
um significativo aumento tanto na frequecircncia cardiacuteaca como tambeacutem
na forccedila de contraccedilatildeo Como consequecircncia ocorre um consideraacutevel
aumento no deacutebito cardiacuteaco
Jaacute um predomiacutenio da atividade parassimpaacutetica do SNA com a
liberaccedilatildeo de acetilcolina pelas suas terminaccedilotildees nervosas provoca um
efeito oposto no coraccedilatildeo reduccedilatildeo na frequecircncia cardiacuteaca e reduccedilatildeo na
forccedila de contraccedilatildeo Como consequecircncia reduccedilatildeo consideraacutevel no deacutebito
cardiacuteaco
25
HEMODINAcircMICA
PRINCIPAIS FATORES QUE DETERMINAM O
MOVIMENTO DO FLUIDO NA MICROCIRCULACcedilAtildeO
A pressatildeo hidrostaacutetica capilar oriunda da pressatildeo sanguiacutenea
que tende a movimentar o fluxo sanguiacuteneo atraveacutes da membrana
capilar em direccedilatildeo ao interior do interstiacutecio
A pressatildeo oncoacutetica capilar das proteiacutenas do interior dos vasos
sanguiacuteneos que tende a reter o fluido da circulaccedilatildeo
A pressatildeo hidrostaacutetica intersticial que tende a movimentar o fluido de
volta para a circulaccedilatildeo
A pressatildeo oncoacutetica intersticial que tende a puxar o fluido para fora
da circulaccedilatildeo em direccedilatildeo ao interstiacutecio
26
27
10
Ciclo cardiacuteaco
bull Eventos que ocorrem entre um batimento
e outro
bull Inicia com geraccedilatildeo espontacircnea do
Potencial de Accedilatildeo no nodo sinusal
bull Retardo na conduccedilatildeo atrio ventriacuteculo
ndash Siacutestole ndash Contraccedilatildeo do muacutesculo
ndash Diaacutestole ndash Relaxamento do coraccedilatildeo Bomba
FUNCcedilOtildeES MECAcircNICAS DO CORACcedilAtildeO
RELAXAMENTO DIASTOacuteLICO
ENCHIMENTO VENTRICULAR
VOLUME DIASTOacuteLICO
CONTRACcedilAtildeO SISTOacuteLICA
ESVAZIAMENTO VENTRICULAR
VOLUME SISTOacuteLICO
11
O CICLO CARDIacuteACO E
SUAS FASES
1 ndash SIacuteSTOLE ATRIAL
2 ndash CONTRACcedilAtildeO VENTRICULAR ISOVOLUMEacuteTRICA
(Ejeccedilatildeo Sistoacutelica Raacutepida e Ejeccedilatildeo Sistoacutelica Lenta)
3 - RELAXAMENTO ISOVOLUMEacuteTRICO (Enchimento
Diastoacutelico Raacutepido e Enchimento Diastoacutelico Lento)
4 - NOVA SIacuteSTOLE ATRIALSiacutestole Atrial
12
CONTRACcedilAtildeO VENTRICULARISOVOLUMEacuteTRICA
EJECcedilAtildeO SISTOacuteLICARAacutePIDA
EJECcedilAtildeO SISTOacuteLICALENTA
Relaxamento Isovolumeacutetrico
Enchimento DiastoacutelicoRaacutepido
Enchimento DiastoacutelicoLento
13
Nova Siacutestole Atrial
14
EXCITACcedilAtildeO RIacuteTMICA DO
CORACcedilAtildeO
SISTEMA DE PURKINJE
A ritmicidade proacutepria do coraccedilatildeo assim como o
sincronismo na contraccedilatildeo de suas cacircmaras eacute feito
graccedilas um interessante sistema condutor e
excitatoacuterio presente no tecido cardiacuteaco O Sistema
de Purkinje Este sistema eacute formado por fibras
auto-excitaacuteveis e que se distribuem de forma
bastante organizada pela massa muscular cardiacuteaca
15
Sistema de Purkinje
1 Nodo SA
2 Nodo AV
3 Feixe AV
4 Ramos D e E
Conduccedilatildeo Eleacutectrica no Coraccedilatildeo
bull Coraccedilatildeo possui um sistema especial para
ndash Geraccedilatildeo de impulsos riacutetmicos contracccedilatildeo muscular
ndash Conduccedilatildeo dos impulsos de modo raacutepido outras estruturas do
coraccedilatildeo
bull
Atraveacutes
ndash Nodo Sino-Atrial (nodo SA)
bull Onde o impulso ritmico eacute gerado
ndash Vias internodais
bull Conduzem o impulso do Nodo SA para o nodo AV
ndash Nodo Atrio-ventricular (nodo AV)
bull Impulsos satildeo atrasados antes de seguirem para os ventriacuteculos
ndash Feixe atrio ventricularbull Conduzem o impulso dos atrios para os
ventriacuteculos
bull
ndash Ramo esquerdo e direito
bull Conduzem impulso para todas as partes dos ventriacuteculos
Excitaccedilatildeo riacutetmica do coraccedilatildeo
16
O Nodo Sino-Atrial
bull Capacidade de auto-excitaccedilatildeo
bull Controla a ritmo do coraccedilatildeo
bull Potencial de descarga de -55 a -60 mV
bull Devido a baixa negatividade do
potencial em repouso canais raacutepidos
de soacutedio estatildeo bloqueados Potencial
de ascenccedilatildeo mais lento do que nos
ventriacuteculos
Velocidade de transmissatildeo
para o muacutesculo do aacutetrio eacute de
03 ms
Nodo Sino atrial
17
Outras Estruturas do Sistema de
Conduccedilatildeobull Nodo Atrio ventricular
ndash Atraso na conduccedilatildeo Atrios Ventriacuteculos
ndash Permitindo o esvaziamento atrial final para os ventriacuteculos
- Velocidade de transmissatildeo no nodo
AV eacute de 002 a 005 ms
-Fibras de Purkinje Musculo 003
seg vel 15 a 4 ms
- Velocidade de transmissatildeo no musc
ventricular eacute de 03 a 05 ms musc
003 seg
Heart Excitation Related to ECG
Figure 1817
18
Controle da Excitaccedilatildeo e
Conduccedilatildeo Cardiacuteacas
Nodo SA 1048774 capacidade de gerar actividade eleacutectrica
ndash 70 a 80 xs por minuto
ndash Descarga raacutepida quando comparada com outras estruturas do coraccedilatildeo 1048774 pacemaker
(marcapasso)
bull Situaccedilotildees anormais (ausecircncia de excitaccedilatildeo extriacutenseca)
ndash Nodo AV 40 a 60 xs por minuto (descarga lenta quando comparada com o nodo SA)
ndash Fibras de Purkinje 15 a 40 xs por minuto (descarga lenta quando comparada com o nodo
SA)
bull Parassimpaacutetico
ndash Distribuiacutedo a volta do nodo SA e do nodo AV
ndash Capacidade de reduzir e ateacute bloquear a excitaccedilatildeo cardiacuteaca
ndash Cria negatividade na fibra hiperpolarizaccedilatildeo (tecido menos excitaacutevel)
bull Simpaacutetico
ndash Aumenta o ritmo de descarga no nodo SA
ndash Aumenta o ritmo de conduccedilatildeo assim como o niacutevel de excitabilidade em todas as porccedilotildees
do coraccedilatildeo
ndash Aumenta a forccedila de contraccedilatildeo do musculo cardiacuteaco
Inervaccedilatildeo extriacutenseca do coraccedilatildeo
bull Estimulado pelo
sistema
simpaacutetico
bull Inibido pelo
sistema
parassimpaacutetico
Figure 1815
19
PREacute e POacuteS-CARGA CARDIacuteACAS
20
O coraccedilatildeo num adulto jovem saudaacutevel e em repouso ejeta
a cada minuto aproximadamente 5 litros de sangue atraveacutes
de cada cacircmara ventricular
Ao se praticar alguma atividade fiacutesica mais intensa com a
dilataccedilatildeo acentuada de diversos vasos sanguiacuteneos na
musculatura esqueleacutetica uma quantidade bem maior de
sangue passa a retornar ao coraccedilatildeo O coraccedilatildeo entatildeo nessas
ocasiotildees passa tambeacutem a ejetar a mesma quantidade atraveacutes
de seus ventriacuteculos e evitando assim a ocorrecircncia de uma
estase sanguiacutenea
Em determinados momentos com atividade fiacutesica intensa o
volume de sangue que retorna ao coraccedilatildeo chega ateacute a
aproximadamente 25 litros por minuto e ainda assim muitas
vezes o coraccedilatildeo eacute capaz de bombear todo este volume
REFLEXOS CARDIacuteACOS
Efeito de Starling ndashAumento da forccedila de contraccedilatildeo
quando ocorre um aumento do retorno venoso (preacute-carga)
Efeito de Anrep ndashAumento da forccedila de contraccedilatildeo
quando ocorre um aumento na pressatildeo aoacutertica (poacutes-carga)
Efeito Bowdich ndashAumento da forca de contraccedilatildeo quando
ocorre aumento da frequecircncia cardiacuteaca
21
REGULACcedilAtildeO DA ATIVIDADE
CARDIacuteACA
22
Lei de Frank-Starling
Estabelece que o coraccedilatildeo dentro de limites
fisioloacutegicos eacute capaz de ejetar todo o volume
de sangue que recebe proveniente do retorno
venoso
Podemos entatildeo concluir que o coraccedilatildeo pode
regular sua atividade a cada momento seja
aumentando o deacutebito cardiacuteaco seja
reduzindo-o de acordo com a necessidade
Controle da Atividade Cardiacuteaca
O controle da atividade
cardiacuteaca se faz tanto de forma
intriacutenseca como tambeacutem de
forma extriacutenseca
23
Controle Intriacutenseco
Ao receber maior volume de sangue proveniente do
retorno venoso as fibras musculares cardiacuteacas se tornam
mais distendidas devido ao maior enchimento de suas
cacircmaras
Isso faz com que ao se contraiacuterem durante a siacutestole o
faccedilam com uma maior forccedila
Uma maior forccedila de contraccedilatildeo consequentemente
aumenta o volume de sangue ejetado a cada siacutestole (Volume
Sistoacutelico)
Aumentando o volume sistoacutelico aumenta tambeacutem como
consequecircncia o Deacutebito Cardiacuteaco (DC = VS x FC)
Outra forma de controle intriacutenseco
Ao receber maior volume de sangue proveniente do retorno venoso
as fibras musculares cardiacuteacas se tornam mais distendidas devido ao
maior enchimento de suas cacircmaras inclusive as fibras de Purkinje
As fibras de Purkinje mais distendidas tornam-se mais excitaacuteveis
A maior excitabilidade das mesmas acaba acarretando uma maior
frequecircncia de descarga riacutetmica na despolarizaccedilatildeo espontacircnea de tais
fibras
Como consequecircncia um aumento na Frequecircncia Cardiacuteaca faz com
que ocorra tambeacutem um aumento no Deacutebito Cardiacuteaco (DC = VS X FC)
24
Controle Extriacutenseco
bull Aleacutem do controle intriacutenseco o coraccedilatildeo tambeacutem pode aumentar ou
reduzir sua atividade dependendo do grau de atividade do Sistema
Nervoso Autocircnomo (SNA)
bull O Sistema Nervoso Autocircnomo de forma automaacutetica e independendo
de nossa vontade consciente exerce influecircncia no funcionamento de
diversos tecidos do nosso corpo atraveacutes dos mediadores quiacutemicos
liberados pelas terminaccedilotildees de seus 2 tipos de fibras Simpaacuteticas e
Parassimpaacuteticas
bullAs fibras simpaacuteticas na sua quase totalidade liberam nor-
adrenalina Ao mesmo tempo fazendo tambeacutem parte do Sistema
Nervoso Autocircnomo Simpaacutetico a medula das glacircndulas Supra Renais
liberam uma consideraacutevel quantidade de adrenalina na circulaccedilatildeo
Controle Extriacutenseco
Jaacute as fibras parassimpaacuteticas todas liberam um outro mediador
quiacutemico em suas terminaccedilotildees acetilcolina
Um predomiacutenio da atividade simpaacutetica do SNA provoca no coraccedilatildeo
um significativo aumento tanto na frequecircncia cardiacuteaca como tambeacutem
na forccedila de contraccedilatildeo Como consequecircncia ocorre um consideraacutevel
aumento no deacutebito cardiacuteaco
Jaacute um predomiacutenio da atividade parassimpaacutetica do SNA com a
liberaccedilatildeo de acetilcolina pelas suas terminaccedilotildees nervosas provoca um
efeito oposto no coraccedilatildeo reduccedilatildeo na frequecircncia cardiacuteaca e reduccedilatildeo na
forccedila de contraccedilatildeo Como consequecircncia reduccedilatildeo consideraacutevel no deacutebito
cardiacuteaco
25
HEMODINAcircMICA
PRINCIPAIS FATORES QUE DETERMINAM O
MOVIMENTO DO FLUIDO NA MICROCIRCULACcedilAtildeO
A pressatildeo hidrostaacutetica capilar oriunda da pressatildeo sanguiacutenea
que tende a movimentar o fluxo sanguiacuteneo atraveacutes da membrana
capilar em direccedilatildeo ao interior do interstiacutecio
A pressatildeo oncoacutetica capilar das proteiacutenas do interior dos vasos
sanguiacuteneos que tende a reter o fluido da circulaccedilatildeo
A pressatildeo hidrostaacutetica intersticial que tende a movimentar o fluido de
volta para a circulaccedilatildeo
A pressatildeo oncoacutetica intersticial que tende a puxar o fluido para fora
da circulaccedilatildeo em direccedilatildeo ao interstiacutecio
26
27
11
O CICLO CARDIacuteACO E
SUAS FASES
1 ndash SIacuteSTOLE ATRIAL
2 ndash CONTRACcedilAtildeO VENTRICULAR ISOVOLUMEacuteTRICA
(Ejeccedilatildeo Sistoacutelica Raacutepida e Ejeccedilatildeo Sistoacutelica Lenta)
3 - RELAXAMENTO ISOVOLUMEacuteTRICO (Enchimento
Diastoacutelico Raacutepido e Enchimento Diastoacutelico Lento)
4 - NOVA SIacuteSTOLE ATRIALSiacutestole Atrial
12
CONTRACcedilAtildeO VENTRICULARISOVOLUMEacuteTRICA
EJECcedilAtildeO SISTOacuteLICARAacutePIDA
EJECcedilAtildeO SISTOacuteLICALENTA
Relaxamento Isovolumeacutetrico
Enchimento DiastoacutelicoRaacutepido
Enchimento DiastoacutelicoLento
13
Nova Siacutestole Atrial
14
EXCITACcedilAtildeO RIacuteTMICA DO
CORACcedilAtildeO
SISTEMA DE PURKINJE
A ritmicidade proacutepria do coraccedilatildeo assim como o
sincronismo na contraccedilatildeo de suas cacircmaras eacute feito
graccedilas um interessante sistema condutor e
excitatoacuterio presente no tecido cardiacuteaco O Sistema
de Purkinje Este sistema eacute formado por fibras
auto-excitaacuteveis e que se distribuem de forma
bastante organizada pela massa muscular cardiacuteaca
15
Sistema de Purkinje
1 Nodo SA
2 Nodo AV
3 Feixe AV
4 Ramos D e E
Conduccedilatildeo Eleacutectrica no Coraccedilatildeo
bull Coraccedilatildeo possui um sistema especial para
ndash Geraccedilatildeo de impulsos riacutetmicos contracccedilatildeo muscular
ndash Conduccedilatildeo dos impulsos de modo raacutepido outras estruturas do
coraccedilatildeo
bull
Atraveacutes
ndash Nodo Sino-Atrial (nodo SA)
bull Onde o impulso ritmico eacute gerado
ndash Vias internodais
bull Conduzem o impulso do Nodo SA para o nodo AV
ndash Nodo Atrio-ventricular (nodo AV)
bull Impulsos satildeo atrasados antes de seguirem para os ventriacuteculos
ndash Feixe atrio ventricularbull Conduzem o impulso dos atrios para os
ventriacuteculos
bull
ndash Ramo esquerdo e direito
bull Conduzem impulso para todas as partes dos ventriacuteculos
Excitaccedilatildeo riacutetmica do coraccedilatildeo
16
O Nodo Sino-Atrial
bull Capacidade de auto-excitaccedilatildeo
bull Controla a ritmo do coraccedilatildeo
bull Potencial de descarga de -55 a -60 mV
bull Devido a baixa negatividade do
potencial em repouso canais raacutepidos
de soacutedio estatildeo bloqueados Potencial
de ascenccedilatildeo mais lento do que nos
ventriacuteculos
Velocidade de transmissatildeo
para o muacutesculo do aacutetrio eacute de
03 ms
Nodo Sino atrial
17
Outras Estruturas do Sistema de
Conduccedilatildeobull Nodo Atrio ventricular
ndash Atraso na conduccedilatildeo Atrios Ventriacuteculos
ndash Permitindo o esvaziamento atrial final para os ventriacuteculos
- Velocidade de transmissatildeo no nodo
AV eacute de 002 a 005 ms
-Fibras de Purkinje Musculo 003
seg vel 15 a 4 ms
- Velocidade de transmissatildeo no musc
ventricular eacute de 03 a 05 ms musc
003 seg
Heart Excitation Related to ECG
Figure 1817
18
Controle da Excitaccedilatildeo e
Conduccedilatildeo Cardiacuteacas
Nodo SA 1048774 capacidade de gerar actividade eleacutectrica
ndash 70 a 80 xs por minuto
ndash Descarga raacutepida quando comparada com outras estruturas do coraccedilatildeo 1048774 pacemaker
(marcapasso)
bull Situaccedilotildees anormais (ausecircncia de excitaccedilatildeo extriacutenseca)
ndash Nodo AV 40 a 60 xs por minuto (descarga lenta quando comparada com o nodo SA)
ndash Fibras de Purkinje 15 a 40 xs por minuto (descarga lenta quando comparada com o nodo
SA)
bull Parassimpaacutetico
ndash Distribuiacutedo a volta do nodo SA e do nodo AV
ndash Capacidade de reduzir e ateacute bloquear a excitaccedilatildeo cardiacuteaca
ndash Cria negatividade na fibra hiperpolarizaccedilatildeo (tecido menos excitaacutevel)
bull Simpaacutetico
ndash Aumenta o ritmo de descarga no nodo SA
ndash Aumenta o ritmo de conduccedilatildeo assim como o niacutevel de excitabilidade em todas as porccedilotildees
do coraccedilatildeo
ndash Aumenta a forccedila de contraccedilatildeo do musculo cardiacuteaco
Inervaccedilatildeo extriacutenseca do coraccedilatildeo
bull Estimulado pelo
sistema
simpaacutetico
bull Inibido pelo
sistema
parassimpaacutetico
Figure 1815
19
PREacute e POacuteS-CARGA CARDIacuteACAS
20
O coraccedilatildeo num adulto jovem saudaacutevel e em repouso ejeta
a cada minuto aproximadamente 5 litros de sangue atraveacutes
de cada cacircmara ventricular
Ao se praticar alguma atividade fiacutesica mais intensa com a
dilataccedilatildeo acentuada de diversos vasos sanguiacuteneos na
musculatura esqueleacutetica uma quantidade bem maior de
sangue passa a retornar ao coraccedilatildeo O coraccedilatildeo entatildeo nessas
ocasiotildees passa tambeacutem a ejetar a mesma quantidade atraveacutes
de seus ventriacuteculos e evitando assim a ocorrecircncia de uma
estase sanguiacutenea
Em determinados momentos com atividade fiacutesica intensa o
volume de sangue que retorna ao coraccedilatildeo chega ateacute a
aproximadamente 25 litros por minuto e ainda assim muitas
vezes o coraccedilatildeo eacute capaz de bombear todo este volume
REFLEXOS CARDIacuteACOS
Efeito de Starling ndashAumento da forccedila de contraccedilatildeo
quando ocorre um aumento do retorno venoso (preacute-carga)
Efeito de Anrep ndashAumento da forccedila de contraccedilatildeo
quando ocorre um aumento na pressatildeo aoacutertica (poacutes-carga)
Efeito Bowdich ndashAumento da forca de contraccedilatildeo quando
ocorre aumento da frequecircncia cardiacuteaca
21
REGULACcedilAtildeO DA ATIVIDADE
CARDIacuteACA
22
Lei de Frank-Starling
Estabelece que o coraccedilatildeo dentro de limites
fisioloacutegicos eacute capaz de ejetar todo o volume
de sangue que recebe proveniente do retorno
venoso
Podemos entatildeo concluir que o coraccedilatildeo pode
regular sua atividade a cada momento seja
aumentando o deacutebito cardiacuteaco seja
reduzindo-o de acordo com a necessidade
Controle da Atividade Cardiacuteaca
O controle da atividade
cardiacuteaca se faz tanto de forma
intriacutenseca como tambeacutem de
forma extriacutenseca
23
Controle Intriacutenseco
Ao receber maior volume de sangue proveniente do
retorno venoso as fibras musculares cardiacuteacas se tornam
mais distendidas devido ao maior enchimento de suas
cacircmaras
Isso faz com que ao se contraiacuterem durante a siacutestole o
faccedilam com uma maior forccedila
Uma maior forccedila de contraccedilatildeo consequentemente
aumenta o volume de sangue ejetado a cada siacutestole (Volume
Sistoacutelico)
Aumentando o volume sistoacutelico aumenta tambeacutem como
consequecircncia o Deacutebito Cardiacuteaco (DC = VS x FC)
Outra forma de controle intriacutenseco
Ao receber maior volume de sangue proveniente do retorno venoso
as fibras musculares cardiacuteacas se tornam mais distendidas devido ao
maior enchimento de suas cacircmaras inclusive as fibras de Purkinje
As fibras de Purkinje mais distendidas tornam-se mais excitaacuteveis
A maior excitabilidade das mesmas acaba acarretando uma maior
frequecircncia de descarga riacutetmica na despolarizaccedilatildeo espontacircnea de tais
fibras
Como consequecircncia um aumento na Frequecircncia Cardiacuteaca faz com
que ocorra tambeacutem um aumento no Deacutebito Cardiacuteaco (DC = VS X FC)
24
Controle Extriacutenseco
bull Aleacutem do controle intriacutenseco o coraccedilatildeo tambeacutem pode aumentar ou
reduzir sua atividade dependendo do grau de atividade do Sistema
Nervoso Autocircnomo (SNA)
bull O Sistema Nervoso Autocircnomo de forma automaacutetica e independendo
de nossa vontade consciente exerce influecircncia no funcionamento de
diversos tecidos do nosso corpo atraveacutes dos mediadores quiacutemicos
liberados pelas terminaccedilotildees de seus 2 tipos de fibras Simpaacuteticas e
Parassimpaacuteticas
bullAs fibras simpaacuteticas na sua quase totalidade liberam nor-
adrenalina Ao mesmo tempo fazendo tambeacutem parte do Sistema
Nervoso Autocircnomo Simpaacutetico a medula das glacircndulas Supra Renais
liberam uma consideraacutevel quantidade de adrenalina na circulaccedilatildeo
Controle Extriacutenseco
Jaacute as fibras parassimpaacuteticas todas liberam um outro mediador
quiacutemico em suas terminaccedilotildees acetilcolina
Um predomiacutenio da atividade simpaacutetica do SNA provoca no coraccedilatildeo
um significativo aumento tanto na frequecircncia cardiacuteaca como tambeacutem
na forccedila de contraccedilatildeo Como consequecircncia ocorre um consideraacutevel
aumento no deacutebito cardiacuteaco
Jaacute um predomiacutenio da atividade parassimpaacutetica do SNA com a
liberaccedilatildeo de acetilcolina pelas suas terminaccedilotildees nervosas provoca um
efeito oposto no coraccedilatildeo reduccedilatildeo na frequecircncia cardiacuteaca e reduccedilatildeo na
forccedila de contraccedilatildeo Como consequecircncia reduccedilatildeo consideraacutevel no deacutebito
cardiacuteaco
25
HEMODINAcircMICA
PRINCIPAIS FATORES QUE DETERMINAM O
MOVIMENTO DO FLUIDO NA MICROCIRCULACcedilAtildeO
A pressatildeo hidrostaacutetica capilar oriunda da pressatildeo sanguiacutenea
que tende a movimentar o fluxo sanguiacuteneo atraveacutes da membrana
capilar em direccedilatildeo ao interior do interstiacutecio
A pressatildeo oncoacutetica capilar das proteiacutenas do interior dos vasos
sanguiacuteneos que tende a reter o fluido da circulaccedilatildeo
A pressatildeo hidrostaacutetica intersticial que tende a movimentar o fluido de
volta para a circulaccedilatildeo
A pressatildeo oncoacutetica intersticial que tende a puxar o fluido para fora
da circulaccedilatildeo em direccedilatildeo ao interstiacutecio
26
27
12
CONTRACcedilAtildeO VENTRICULARISOVOLUMEacuteTRICA
EJECcedilAtildeO SISTOacuteLICARAacutePIDA
EJECcedilAtildeO SISTOacuteLICALENTA
Relaxamento Isovolumeacutetrico
Enchimento DiastoacutelicoRaacutepido
Enchimento DiastoacutelicoLento
13
Nova Siacutestole Atrial
14
EXCITACcedilAtildeO RIacuteTMICA DO
CORACcedilAtildeO
SISTEMA DE PURKINJE
A ritmicidade proacutepria do coraccedilatildeo assim como o
sincronismo na contraccedilatildeo de suas cacircmaras eacute feito
graccedilas um interessante sistema condutor e
excitatoacuterio presente no tecido cardiacuteaco O Sistema
de Purkinje Este sistema eacute formado por fibras
auto-excitaacuteveis e que se distribuem de forma
bastante organizada pela massa muscular cardiacuteaca
15
Sistema de Purkinje
1 Nodo SA
2 Nodo AV
3 Feixe AV
4 Ramos D e E
Conduccedilatildeo Eleacutectrica no Coraccedilatildeo
bull Coraccedilatildeo possui um sistema especial para
ndash Geraccedilatildeo de impulsos riacutetmicos contracccedilatildeo muscular
ndash Conduccedilatildeo dos impulsos de modo raacutepido outras estruturas do
coraccedilatildeo
bull
Atraveacutes
ndash Nodo Sino-Atrial (nodo SA)
bull Onde o impulso ritmico eacute gerado
ndash Vias internodais
bull Conduzem o impulso do Nodo SA para o nodo AV
ndash Nodo Atrio-ventricular (nodo AV)
bull Impulsos satildeo atrasados antes de seguirem para os ventriacuteculos
ndash Feixe atrio ventricularbull Conduzem o impulso dos atrios para os
ventriacuteculos
bull
ndash Ramo esquerdo e direito
bull Conduzem impulso para todas as partes dos ventriacuteculos
Excitaccedilatildeo riacutetmica do coraccedilatildeo
16
O Nodo Sino-Atrial
bull Capacidade de auto-excitaccedilatildeo
bull Controla a ritmo do coraccedilatildeo
bull Potencial de descarga de -55 a -60 mV
bull Devido a baixa negatividade do
potencial em repouso canais raacutepidos
de soacutedio estatildeo bloqueados Potencial
de ascenccedilatildeo mais lento do que nos
ventriacuteculos
Velocidade de transmissatildeo
para o muacutesculo do aacutetrio eacute de
03 ms
Nodo Sino atrial
17
Outras Estruturas do Sistema de
Conduccedilatildeobull Nodo Atrio ventricular
ndash Atraso na conduccedilatildeo Atrios Ventriacuteculos
ndash Permitindo o esvaziamento atrial final para os ventriacuteculos
- Velocidade de transmissatildeo no nodo
AV eacute de 002 a 005 ms
-Fibras de Purkinje Musculo 003
seg vel 15 a 4 ms
- Velocidade de transmissatildeo no musc
ventricular eacute de 03 a 05 ms musc
003 seg
Heart Excitation Related to ECG
Figure 1817
18
Controle da Excitaccedilatildeo e
Conduccedilatildeo Cardiacuteacas
Nodo SA 1048774 capacidade de gerar actividade eleacutectrica
ndash 70 a 80 xs por minuto
ndash Descarga raacutepida quando comparada com outras estruturas do coraccedilatildeo 1048774 pacemaker
(marcapasso)
bull Situaccedilotildees anormais (ausecircncia de excitaccedilatildeo extriacutenseca)
ndash Nodo AV 40 a 60 xs por minuto (descarga lenta quando comparada com o nodo SA)
ndash Fibras de Purkinje 15 a 40 xs por minuto (descarga lenta quando comparada com o nodo
SA)
bull Parassimpaacutetico
ndash Distribuiacutedo a volta do nodo SA e do nodo AV
ndash Capacidade de reduzir e ateacute bloquear a excitaccedilatildeo cardiacuteaca
ndash Cria negatividade na fibra hiperpolarizaccedilatildeo (tecido menos excitaacutevel)
bull Simpaacutetico
ndash Aumenta o ritmo de descarga no nodo SA
ndash Aumenta o ritmo de conduccedilatildeo assim como o niacutevel de excitabilidade em todas as porccedilotildees
do coraccedilatildeo
ndash Aumenta a forccedila de contraccedilatildeo do musculo cardiacuteaco
Inervaccedilatildeo extriacutenseca do coraccedilatildeo
bull Estimulado pelo
sistema
simpaacutetico
bull Inibido pelo
sistema
parassimpaacutetico
Figure 1815
19
PREacute e POacuteS-CARGA CARDIacuteACAS
20
O coraccedilatildeo num adulto jovem saudaacutevel e em repouso ejeta
a cada minuto aproximadamente 5 litros de sangue atraveacutes
de cada cacircmara ventricular
Ao se praticar alguma atividade fiacutesica mais intensa com a
dilataccedilatildeo acentuada de diversos vasos sanguiacuteneos na
musculatura esqueleacutetica uma quantidade bem maior de
sangue passa a retornar ao coraccedilatildeo O coraccedilatildeo entatildeo nessas
ocasiotildees passa tambeacutem a ejetar a mesma quantidade atraveacutes
de seus ventriacuteculos e evitando assim a ocorrecircncia de uma
estase sanguiacutenea
Em determinados momentos com atividade fiacutesica intensa o
volume de sangue que retorna ao coraccedilatildeo chega ateacute a
aproximadamente 25 litros por minuto e ainda assim muitas
vezes o coraccedilatildeo eacute capaz de bombear todo este volume
REFLEXOS CARDIacuteACOS
Efeito de Starling ndashAumento da forccedila de contraccedilatildeo
quando ocorre um aumento do retorno venoso (preacute-carga)
Efeito de Anrep ndashAumento da forccedila de contraccedilatildeo
quando ocorre um aumento na pressatildeo aoacutertica (poacutes-carga)
Efeito Bowdich ndashAumento da forca de contraccedilatildeo quando
ocorre aumento da frequecircncia cardiacuteaca
21
REGULACcedilAtildeO DA ATIVIDADE
CARDIacuteACA
22
Lei de Frank-Starling
Estabelece que o coraccedilatildeo dentro de limites
fisioloacutegicos eacute capaz de ejetar todo o volume
de sangue que recebe proveniente do retorno
venoso
Podemos entatildeo concluir que o coraccedilatildeo pode
regular sua atividade a cada momento seja
aumentando o deacutebito cardiacuteaco seja
reduzindo-o de acordo com a necessidade
Controle da Atividade Cardiacuteaca
O controle da atividade
cardiacuteaca se faz tanto de forma
intriacutenseca como tambeacutem de
forma extriacutenseca
23
Controle Intriacutenseco
Ao receber maior volume de sangue proveniente do
retorno venoso as fibras musculares cardiacuteacas se tornam
mais distendidas devido ao maior enchimento de suas
cacircmaras
Isso faz com que ao se contraiacuterem durante a siacutestole o
faccedilam com uma maior forccedila
Uma maior forccedila de contraccedilatildeo consequentemente
aumenta o volume de sangue ejetado a cada siacutestole (Volume
Sistoacutelico)
Aumentando o volume sistoacutelico aumenta tambeacutem como
consequecircncia o Deacutebito Cardiacuteaco (DC = VS x FC)
Outra forma de controle intriacutenseco
Ao receber maior volume de sangue proveniente do retorno venoso
as fibras musculares cardiacuteacas se tornam mais distendidas devido ao
maior enchimento de suas cacircmaras inclusive as fibras de Purkinje
As fibras de Purkinje mais distendidas tornam-se mais excitaacuteveis
A maior excitabilidade das mesmas acaba acarretando uma maior
frequecircncia de descarga riacutetmica na despolarizaccedilatildeo espontacircnea de tais
fibras
Como consequecircncia um aumento na Frequecircncia Cardiacuteaca faz com
que ocorra tambeacutem um aumento no Deacutebito Cardiacuteaco (DC = VS X FC)
24
Controle Extriacutenseco
bull Aleacutem do controle intriacutenseco o coraccedilatildeo tambeacutem pode aumentar ou
reduzir sua atividade dependendo do grau de atividade do Sistema
Nervoso Autocircnomo (SNA)
bull O Sistema Nervoso Autocircnomo de forma automaacutetica e independendo
de nossa vontade consciente exerce influecircncia no funcionamento de
diversos tecidos do nosso corpo atraveacutes dos mediadores quiacutemicos
liberados pelas terminaccedilotildees de seus 2 tipos de fibras Simpaacuteticas e
Parassimpaacuteticas
bullAs fibras simpaacuteticas na sua quase totalidade liberam nor-
adrenalina Ao mesmo tempo fazendo tambeacutem parte do Sistema
Nervoso Autocircnomo Simpaacutetico a medula das glacircndulas Supra Renais
liberam uma consideraacutevel quantidade de adrenalina na circulaccedilatildeo
Controle Extriacutenseco
Jaacute as fibras parassimpaacuteticas todas liberam um outro mediador
quiacutemico em suas terminaccedilotildees acetilcolina
Um predomiacutenio da atividade simpaacutetica do SNA provoca no coraccedilatildeo
um significativo aumento tanto na frequecircncia cardiacuteaca como tambeacutem
na forccedila de contraccedilatildeo Como consequecircncia ocorre um consideraacutevel
aumento no deacutebito cardiacuteaco
Jaacute um predomiacutenio da atividade parassimpaacutetica do SNA com a
liberaccedilatildeo de acetilcolina pelas suas terminaccedilotildees nervosas provoca um
efeito oposto no coraccedilatildeo reduccedilatildeo na frequecircncia cardiacuteaca e reduccedilatildeo na
forccedila de contraccedilatildeo Como consequecircncia reduccedilatildeo consideraacutevel no deacutebito
cardiacuteaco
25
HEMODINAcircMICA
PRINCIPAIS FATORES QUE DETERMINAM O
MOVIMENTO DO FLUIDO NA MICROCIRCULACcedilAtildeO
A pressatildeo hidrostaacutetica capilar oriunda da pressatildeo sanguiacutenea
que tende a movimentar o fluxo sanguiacuteneo atraveacutes da membrana
capilar em direccedilatildeo ao interior do interstiacutecio
A pressatildeo oncoacutetica capilar das proteiacutenas do interior dos vasos
sanguiacuteneos que tende a reter o fluido da circulaccedilatildeo
A pressatildeo hidrostaacutetica intersticial que tende a movimentar o fluido de
volta para a circulaccedilatildeo
A pressatildeo oncoacutetica intersticial que tende a puxar o fluido para fora
da circulaccedilatildeo em direccedilatildeo ao interstiacutecio
26
27
13
Nova Siacutestole Atrial
14
EXCITACcedilAtildeO RIacuteTMICA DO
CORACcedilAtildeO
SISTEMA DE PURKINJE
A ritmicidade proacutepria do coraccedilatildeo assim como o
sincronismo na contraccedilatildeo de suas cacircmaras eacute feito
graccedilas um interessante sistema condutor e
excitatoacuterio presente no tecido cardiacuteaco O Sistema
de Purkinje Este sistema eacute formado por fibras
auto-excitaacuteveis e que se distribuem de forma
bastante organizada pela massa muscular cardiacuteaca
15
Sistema de Purkinje
1 Nodo SA
2 Nodo AV
3 Feixe AV
4 Ramos D e E
Conduccedilatildeo Eleacutectrica no Coraccedilatildeo
bull Coraccedilatildeo possui um sistema especial para
ndash Geraccedilatildeo de impulsos riacutetmicos contracccedilatildeo muscular
ndash Conduccedilatildeo dos impulsos de modo raacutepido outras estruturas do
coraccedilatildeo
bull
Atraveacutes
ndash Nodo Sino-Atrial (nodo SA)
bull Onde o impulso ritmico eacute gerado
ndash Vias internodais
bull Conduzem o impulso do Nodo SA para o nodo AV
ndash Nodo Atrio-ventricular (nodo AV)
bull Impulsos satildeo atrasados antes de seguirem para os ventriacuteculos
ndash Feixe atrio ventricularbull Conduzem o impulso dos atrios para os
ventriacuteculos
bull
ndash Ramo esquerdo e direito
bull Conduzem impulso para todas as partes dos ventriacuteculos
Excitaccedilatildeo riacutetmica do coraccedilatildeo
16
O Nodo Sino-Atrial
bull Capacidade de auto-excitaccedilatildeo
bull Controla a ritmo do coraccedilatildeo
bull Potencial de descarga de -55 a -60 mV
bull Devido a baixa negatividade do
potencial em repouso canais raacutepidos
de soacutedio estatildeo bloqueados Potencial
de ascenccedilatildeo mais lento do que nos
ventriacuteculos
Velocidade de transmissatildeo
para o muacutesculo do aacutetrio eacute de
03 ms
Nodo Sino atrial
17
Outras Estruturas do Sistema de
Conduccedilatildeobull Nodo Atrio ventricular
ndash Atraso na conduccedilatildeo Atrios Ventriacuteculos
ndash Permitindo o esvaziamento atrial final para os ventriacuteculos
- Velocidade de transmissatildeo no nodo
AV eacute de 002 a 005 ms
-Fibras de Purkinje Musculo 003
seg vel 15 a 4 ms
- Velocidade de transmissatildeo no musc
ventricular eacute de 03 a 05 ms musc
003 seg
Heart Excitation Related to ECG
Figure 1817
18
Controle da Excitaccedilatildeo e
Conduccedilatildeo Cardiacuteacas
Nodo SA 1048774 capacidade de gerar actividade eleacutectrica
ndash 70 a 80 xs por minuto
ndash Descarga raacutepida quando comparada com outras estruturas do coraccedilatildeo 1048774 pacemaker
(marcapasso)
bull Situaccedilotildees anormais (ausecircncia de excitaccedilatildeo extriacutenseca)
ndash Nodo AV 40 a 60 xs por minuto (descarga lenta quando comparada com o nodo SA)
ndash Fibras de Purkinje 15 a 40 xs por minuto (descarga lenta quando comparada com o nodo
SA)
bull Parassimpaacutetico
ndash Distribuiacutedo a volta do nodo SA e do nodo AV
ndash Capacidade de reduzir e ateacute bloquear a excitaccedilatildeo cardiacuteaca
ndash Cria negatividade na fibra hiperpolarizaccedilatildeo (tecido menos excitaacutevel)
bull Simpaacutetico
ndash Aumenta o ritmo de descarga no nodo SA
ndash Aumenta o ritmo de conduccedilatildeo assim como o niacutevel de excitabilidade em todas as porccedilotildees
do coraccedilatildeo
ndash Aumenta a forccedila de contraccedilatildeo do musculo cardiacuteaco
Inervaccedilatildeo extriacutenseca do coraccedilatildeo
bull Estimulado pelo
sistema
simpaacutetico
bull Inibido pelo
sistema
parassimpaacutetico
Figure 1815
19
PREacute e POacuteS-CARGA CARDIacuteACAS
20
O coraccedilatildeo num adulto jovem saudaacutevel e em repouso ejeta
a cada minuto aproximadamente 5 litros de sangue atraveacutes
de cada cacircmara ventricular
Ao se praticar alguma atividade fiacutesica mais intensa com a
dilataccedilatildeo acentuada de diversos vasos sanguiacuteneos na
musculatura esqueleacutetica uma quantidade bem maior de
sangue passa a retornar ao coraccedilatildeo O coraccedilatildeo entatildeo nessas
ocasiotildees passa tambeacutem a ejetar a mesma quantidade atraveacutes
de seus ventriacuteculos e evitando assim a ocorrecircncia de uma
estase sanguiacutenea
Em determinados momentos com atividade fiacutesica intensa o
volume de sangue que retorna ao coraccedilatildeo chega ateacute a
aproximadamente 25 litros por minuto e ainda assim muitas
vezes o coraccedilatildeo eacute capaz de bombear todo este volume
REFLEXOS CARDIacuteACOS
Efeito de Starling ndashAumento da forccedila de contraccedilatildeo
quando ocorre um aumento do retorno venoso (preacute-carga)
Efeito de Anrep ndashAumento da forccedila de contraccedilatildeo
quando ocorre um aumento na pressatildeo aoacutertica (poacutes-carga)
Efeito Bowdich ndashAumento da forca de contraccedilatildeo quando
ocorre aumento da frequecircncia cardiacuteaca
21
REGULACcedilAtildeO DA ATIVIDADE
CARDIacuteACA
22
Lei de Frank-Starling
Estabelece que o coraccedilatildeo dentro de limites
fisioloacutegicos eacute capaz de ejetar todo o volume
de sangue que recebe proveniente do retorno
venoso
Podemos entatildeo concluir que o coraccedilatildeo pode
regular sua atividade a cada momento seja
aumentando o deacutebito cardiacuteaco seja
reduzindo-o de acordo com a necessidade
Controle da Atividade Cardiacuteaca
O controle da atividade
cardiacuteaca se faz tanto de forma
intriacutenseca como tambeacutem de
forma extriacutenseca
23
Controle Intriacutenseco
Ao receber maior volume de sangue proveniente do
retorno venoso as fibras musculares cardiacuteacas se tornam
mais distendidas devido ao maior enchimento de suas
cacircmaras
Isso faz com que ao se contraiacuterem durante a siacutestole o
faccedilam com uma maior forccedila
Uma maior forccedila de contraccedilatildeo consequentemente
aumenta o volume de sangue ejetado a cada siacutestole (Volume
Sistoacutelico)
Aumentando o volume sistoacutelico aumenta tambeacutem como
consequecircncia o Deacutebito Cardiacuteaco (DC = VS x FC)
Outra forma de controle intriacutenseco
Ao receber maior volume de sangue proveniente do retorno venoso
as fibras musculares cardiacuteacas se tornam mais distendidas devido ao
maior enchimento de suas cacircmaras inclusive as fibras de Purkinje
As fibras de Purkinje mais distendidas tornam-se mais excitaacuteveis
A maior excitabilidade das mesmas acaba acarretando uma maior
frequecircncia de descarga riacutetmica na despolarizaccedilatildeo espontacircnea de tais
fibras
Como consequecircncia um aumento na Frequecircncia Cardiacuteaca faz com
que ocorra tambeacutem um aumento no Deacutebito Cardiacuteaco (DC = VS X FC)
24
Controle Extriacutenseco
bull Aleacutem do controle intriacutenseco o coraccedilatildeo tambeacutem pode aumentar ou
reduzir sua atividade dependendo do grau de atividade do Sistema
Nervoso Autocircnomo (SNA)
bull O Sistema Nervoso Autocircnomo de forma automaacutetica e independendo
de nossa vontade consciente exerce influecircncia no funcionamento de
diversos tecidos do nosso corpo atraveacutes dos mediadores quiacutemicos
liberados pelas terminaccedilotildees de seus 2 tipos de fibras Simpaacuteticas e
Parassimpaacuteticas
bullAs fibras simpaacuteticas na sua quase totalidade liberam nor-
adrenalina Ao mesmo tempo fazendo tambeacutem parte do Sistema
Nervoso Autocircnomo Simpaacutetico a medula das glacircndulas Supra Renais
liberam uma consideraacutevel quantidade de adrenalina na circulaccedilatildeo
Controle Extriacutenseco
Jaacute as fibras parassimpaacuteticas todas liberam um outro mediador
quiacutemico em suas terminaccedilotildees acetilcolina
Um predomiacutenio da atividade simpaacutetica do SNA provoca no coraccedilatildeo
um significativo aumento tanto na frequecircncia cardiacuteaca como tambeacutem
na forccedila de contraccedilatildeo Como consequecircncia ocorre um consideraacutevel
aumento no deacutebito cardiacuteaco
Jaacute um predomiacutenio da atividade parassimpaacutetica do SNA com a
liberaccedilatildeo de acetilcolina pelas suas terminaccedilotildees nervosas provoca um
efeito oposto no coraccedilatildeo reduccedilatildeo na frequecircncia cardiacuteaca e reduccedilatildeo na
forccedila de contraccedilatildeo Como consequecircncia reduccedilatildeo consideraacutevel no deacutebito
cardiacuteaco
25
HEMODINAcircMICA
PRINCIPAIS FATORES QUE DETERMINAM O
MOVIMENTO DO FLUIDO NA MICROCIRCULACcedilAtildeO
A pressatildeo hidrostaacutetica capilar oriunda da pressatildeo sanguiacutenea
que tende a movimentar o fluxo sanguiacuteneo atraveacutes da membrana
capilar em direccedilatildeo ao interior do interstiacutecio
A pressatildeo oncoacutetica capilar das proteiacutenas do interior dos vasos
sanguiacuteneos que tende a reter o fluido da circulaccedilatildeo
A pressatildeo hidrostaacutetica intersticial que tende a movimentar o fluido de
volta para a circulaccedilatildeo
A pressatildeo oncoacutetica intersticial que tende a puxar o fluido para fora
da circulaccedilatildeo em direccedilatildeo ao interstiacutecio
26
27
14
EXCITACcedilAtildeO RIacuteTMICA DO
CORACcedilAtildeO
SISTEMA DE PURKINJE
A ritmicidade proacutepria do coraccedilatildeo assim como o
sincronismo na contraccedilatildeo de suas cacircmaras eacute feito
graccedilas um interessante sistema condutor e
excitatoacuterio presente no tecido cardiacuteaco O Sistema
de Purkinje Este sistema eacute formado por fibras
auto-excitaacuteveis e que se distribuem de forma
bastante organizada pela massa muscular cardiacuteaca
15
Sistema de Purkinje
1 Nodo SA
2 Nodo AV
3 Feixe AV
4 Ramos D e E
Conduccedilatildeo Eleacutectrica no Coraccedilatildeo
bull Coraccedilatildeo possui um sistema especial para
ndash Geraccedilatildeo de impulsos riacutetmicos contracccedilatildeo muscular
ndash Conduccedilatildeo dos impulsos de modo raacutepido outras estruturas do
coraccedilatildeo
bull
Atraveacutes
ndash Nodo Sino-Atrial (nodo SA)
bull Onde o impulso ritmico eacute gerado
ndash Vias internodais
bull Conduzem o impulso do Nodo SA para o nodo AV
ndash Nodo Atrio-ventricular (nodo AV)
bull Impulsos satildeo atrasados antes de seguirem para os ventriacuteculos
ndash Feixe atrio ventricularbull Conduzem o impulso dos atrios para os
ventriacuteculos
bull
ndash Ramo esquerdo e direito
bull Conduzem impulso para todas as partes dos ventriacuteculos
Excitaccedilatildeo riacutetmica do coraccedilatildeo
16
O Nodo Sino-Atrial
bull Capacidade de auto-excitaccedilatildeo
bull Controla a ritmo do coraccedilatildeo
bull Potencial de descarga de -55 a -60 mV
bull Devido a baixa negatividade do
potencial em repouso canais raacutepidos
de soacutedio estatildeo bloqueados Potencial
de ascenccedilatildeo mais lento do que nos
ventriacuteculos
Velocidade de transmissatildeo
para o muacutesculo do aacutetrio eacute de
03 ms
Nodo Sino atrial
17
Outras Estruturas do Sistema de
Conduccedilatildeobull Nodo Atrio ventricular
ndash Atraso na conduccedilatildeo Atrios Ventriacuteculos
ndash Permitindo o esvaziamento atrial final para os ventriacuteculos
- Velocidade de transmissatildeo no nodo
AV eacute de 002 a 005 ms
-Fibras de Purkinje Musculo 003
seg vel 15 a 4 ms
- Velocidade de transmissatildeo no musc
ventricular eacute de 03 a 05 ms musc
003 seg
Heart Excitation Related to ECG
Figure 1817
18
Controle da Excitaccedilatildeo e
Conduccedilatildeo Cardiacuteacas
Nodo SA 1048774 capacidade de gerar actividade eleacutectrica
ndash 70 a 80 xs por minuto
ndash Descarga raacutepida quando comparada com outras estruturas do coraccedilatildeo 1048774 pacemaker
(marcapasso)
bull Situaccedilotildees anormais (ausecircncia de excitaccedilatildeo extriacutenseca)
ndash Nodo AV 40 a 60 xs por minuto (descarga lenta quando comparada com o nodo SA)
ndash Fibras de Purkinje 15 a 40 xs por minuto (descarga lenta quando comparada com o nodo
SA)
bull Parassimpaacutetico
ndash Distribuiacutedo a volta do nodo SA e do nodo AV
ndash Capacidade de reduzir e ateacute bloquear a excitaccedilatildeo cardiacuteaca
ndash Cria negatividade na fibra hiperpolarizaccedilatildeo (tecido menos excitaacutevel)
bull Simpaacutetico
ndash Aumenta o ritmo de descarga no nodo SA
ndash Aumenta o ritmo de conduccedilatildeo assim como o niacutevel de excitabilidade em todas as porccedilotildees
do coraccedilatildeo
ndash Aumenta a forccedila de contraccedilatildeo do musculo cardiacuteaco
Inervaccedilatildeo extriacutenseca do coraccedilatildeo
bull Estimulado pelo
sistema
simpaacutetico
bull Inibido pelo
sistema
parassimpaacutetico
Figure 1815
19
PREacute e POacuteS-CARGA CARDIacuteACAS
20
O coraccedilatildeo num adulto jovem saudaacutevel e em repouso ejeta
a cada minuto aproximadamente 5 litros de sangue atraveacutes
de cada cacircmara ventricular
Ao se praticar alguma atividade fiacutesica mais intensa com a
dilataccedilatildeo acentuada de diversos vasos sanguiacuteneos na
musculatura esqueleacutetica uma quantidade bem maior de
sangue passa a retornar ao coraccedilatildeo O coraccedilatildeo entatildeo nessas
ocasiotildees passa tambeacutem a ejetar a mesma quantidade atraveacutes
de seus ventriacuteculos e evitando assim a ocorrecircncia de uma
estase sanguiacutenea
Em determinados momentos com atividade fiacutesica intensa o
volume de sangue que retorna ao coraccedilatildeo chega ateacute a
aproximadamente 25 litros por minuto e ainda assim muitas
vezes o coraccedilatildeo eacute capaz de bombear todo este volume
REFLEXOS CARDIacuteACOS
Efeito de Starling ndashAumento da forccedila de contraccedilatildeo
quando ocorre um aumento do retorno venoso (preacute-carga)
Efeito de Anrep ndashAumento da forccedila de contraccedilatildeo
quando ocorre um aumento na pressatildeo aoacutertica (poacutes-carga)
Efeito Bowdich ndashAumento da forca de contraccedilatildeo quando
ocorre aumento da frequecircncia cardiacuteaca
21
REGULACcedilAtildeO DA ATIVIDADE
CARDIacuteACA
22
Lei de Frank-Starling
Estabelece que o coraccedilatildeo dentro de limites
fisioloacutegicos eacute capaz de ejetar todo o volume
de sangue que recebe proveniente do retorno
venoso
Podemos entatildeo concluir que o coraccedilatildeo pode
regular sua atividade a cada momento seja
aumentando o deacutebito cardiacuteaco seja
reduzindo-o de acordo com a necessidade
Controle da Atividade Cardiacuteaca
O controle da atividade
cardiacuteaca se faz tanto de forma
intriacutenseca como tambeacutem de
forma extriacutenseca
23
Controle Intriacutenseco
Ao receber maior volume de sangue proveniente do
retorno venoso as fibras musculares cardiacuteacas se tornam
mais distendidas devido ao maior enchimento de suas
cacircmaras
Isso faz com que ao se contraiacuterem durante a siacutestole o
faccedilam com uma maior forccedila
Uma maior forccedila de contraccedilatildeo consequentemente
aumenta o volume de sangue ejetado a cada siacutestole (Volume
Sistoacutelico)
Aumentando o volume sistoacutelico aumenta tambeacutem como
consequecircncia o Deacutebito Cardiacuteaco (DC = VS x FC)
Outra forma de controle intriacutenseco
Ao receber maior volume de sangue proveniente do retorno venoso
as fibras musculares cardiacuteacas se tornam mais distendidas devido ao
maior enchimento de suas cacircmaras inclusive as fibras de Purkinje
As fibras de Purkinje mais distendidas tornam-se mais excitaacuteveis
A maior excitabilidade das mesmas acaba acarretando uma maior
frequecircncia de descarga riacutetmica na despolarizaccedilatildeo espontacircnea de tais
fibras
Como consequecircncia um aumento na Frequecircncia Cardiacuteaca faz com
que ocorra tambeacutem um aumento no Deacutebito Cardiacuteaco (DC = VS X FC)
24
Controle Extriacutenseco
bull Aleacutem do controle intriacutenseco o coraccedilatildeo tambeacutem pode aumentar ou
reduzir sua atividade dependendo do grau de atividade do Sistema
Nervoso Autocircnomo (SNA)
bull O Sistema Nervoso Autocircnomo de forma automaacutetica e independendo
de nossa vontade consciente exerce influecircncia no funcionamento de
diversos tecidos do nosso corpo atraveacutes dos mediadores quiacutemicos
liberados pelas terminaccedilotildees de seus 2 tipos de fibras Simpaacuteticas e
Parassimpaacuteticas
bullAs fibras simpaacuteticas na sua quase totalidade liberam nor-
adrenalina Ao mesmo tempo fazendo tambeacutem parte do Sistema
Nervoso Autocircnomo Simpaacutetico a medula das glacircndulas Supra Renais
liberam uma consideraacutevel quantidade de adrenalina na circulaccedilatildeo
Controle Extriacutenseco
Jaacute as fibras parassimpaacuteticas todas liberam um outro mediador
quiacutemico em suas terminaccedilotildees acetilcolina
Um predomiacutenio da atividade simpaacutetica do SNA provoca no coraccedilatildeo
um significativo aumento tanto na frequecircncia cardiacuteaca como tambeacutem
na forccedila de contraccedilatildeo Como consequecircncia ocorre um consideraacutevel
aumento no deacutebito cardiacuteaco
Jaacute um predomiacutenio da atividade parassimpaacutetica do SNA com a
liberaccedilatildeo de acetilcolina pelas suas terminaccedilotildees nervosas provoca um
efeito oposto no coraccedilatildeo reduccedilatildeo na frequecircncia cardiacuteaca e reduccedilatildeo na
forccedila de contraccedilatildeo Como consequecircncia reduccedilatildeo consideraacutevel no deacutebito
cardiacuteaco
25
HEMODINAcircMICA
PRINCIPAIS FATORES QUE DETERMINAM O
MOVIMENTO DO FLUIDO NA MICROCIRCULACcedilAtildeO
A pressatildeo hidrostaacutetica capilar oriunda da pressatildeo sanguiacutenea
que tende a movimentar o fluxo sanguiacuteneo atraveacutes da membrana
capilar em direccedilatildeo ao interior do interstiacutecio
A pressatildeo oncoacutetica capilar das proteiacutenas do interior dos vasos
sanguiacuteneos que tende a reter o fluido da circulaccedilatildeo
A pressatildeo hidrostaacutetica intersticial que tende a movimentar o fluido de
volta para a circulaccedilatildeo
A pressatildeo oncoacutetica intersticial que tende a puxar o fluido para fora
da circulaccedilatildeo em direccedilatildeo ao interstiacutecio
26
27
15
Sistema de Purkinje
1 Nodo SA
2 Nodo AV
3 Feixe AV
4 Ramos D e E
Conduccedilatildeo Eleacutectrica no Coraccedilatildeo
bull Coraccedilatildeo possui um sistema especial para
ndash Geraccedilatildeo de impulsos riacutetmicos contracccedilatildeo muscular
ndash Conduccedilatildeo dos impulsos de modo raacutepido outras estruturas do
coraccedilatildeo
bull
Atraveacutes
ndash Nodo Sino-Atrial (nodo SA)
bull Onde o impulso ritmico eacute gerado
ndash Vias internodais
bull Conduzem o impulso do Nodo SA para o nodo AV
ndash Nodo Atrio-ventricular (nodo AV)
bull Impulsos satildeo atrasados antes de seguirem para os ventriacuteculos
ndash Feixe atrio ventricularbull Conduzem o impulso dos atrios para os
ventriacuteculos
bull
ndash Ramo esquerdo e direito
bull Conduzem impulso para todas as partes dos ventriacuteculos
Excitaccedilatildeo riacutetmica do coraccedilatildeo
16
O Nodo Sino-Atrial
bull Capacidade de auto-excitaccedilatildeo
bull Controla a ritmo do coraccedilatildeo
bull Potencial de descarga de -55 a -60 mV
bull Devido a baixa negatividade do
potencial em repouso canais raacutepidos
de soacutedio estatildeo bloqueados Potencial
de ascenccedilatildeo mais lento do que nos
ventriacuteculos
Velocidade de transmissatildeo
para o muacutesculo do aacutetrio eacute de
03 ms
Nodo Sino atrial
17
Outras Estruturas do Sistema de
Conduccedilatildeobull Nodo Atrio ventricular
ndash Atraso na conduccedilatildeo Atrios Ventriacuteculos
ndash Permitindo o esvaziamento atrial final para os ventriacuteculos
- Velocidade de transmissatildeo no nodo
AV eacute de 002 a 005 ms
-Fibras de Purkinje Musculo 003
seg vel 15 a 4 ms
- Velocidade de transmissatildeo no musc
ventricular eacute de 03 a 05 ms musc
003 seg
Heart Excitation Related to ECG
Figure 1817
18
Controle da Excitaccedilatildeo e
Conduccedilatildeo Cardiacuteacas
Nodo SA 1048774 capacidade de gerar actividade eleacutectrica
ndash 70 a 80 xs por minuto
ndash Descarga raacutepida quando comparada com outras estruturas do coraccedilatildeo 1048774 pacemaker
(marcapasso)
bull Situaccedilotildees anormais (ausecircncia de excitaccedilatildeo extriacutenseca)
ndash Nodo AV 40 a 60 xs por minuto (descarga lenta quando comparada com o nodo SA)
ndash Fibras de Purkinje 15 a 40 xs por minuto (descarga lenta quando comparada com o nodo
SA)
bull Parassimpaacutetico
ndash Distribuiacutedo a volta do nodo SA e do nodo AV
ndash Capacidade de reduzir e ateacute bloquear a excitaccedilatildeo cardiacuteaca
ndash Cria negatividade na fibra hiperpolarizaccedilatildeo (tecido menos excitaacutevel)
bull Simpaacutetico
ndash Aumenta o ritmo de descarga no nodo SA
ndash Aumenta o ritmo de conduccedilatildeo assim como o niacutevel de excitabilidade em todas as porccedilotildees
do coraccedilatildeo
ndash Aumenta a forccedila de contraccedilatildeo do musculo cardiacuteaco
Inervaccedilatildeo extriacutenseca do coraccedilatildeo
bull Estimulado pelo
sistema
simpaacutetico
bull Inibido pelo
sistema
parassimpaacutetico
Figure 1815
19
PREacute e POacuteS-CARGA CARDIacuteACAS
20
O coraccedilatildeo num adulto jovem saudaacutevel e em repouso ejeta
a cada minuto aproximadamente 5 litros de sangue atraveacutes
de cada cacircmara ventricular
Ao se praticar alguma atividade fiacutesica mais intensa com a
dilataccedilatildeo acentuada de diversos vasos sanguiacuteneos na
musculatura esqueleacutetica uma quantidade bem maior de
sangue passa a retornar ao coraccedilatildeo O coraccedilatildeo entatildeo nessas
ocasiotildees passa tambeacutem a ejetar a mesma quantidade atraveacutes
de seus ventriacuteculos e evitando assim a ocorrecircncia de uma
estase sanguiacutenea
Em determinados momentos com atividade fiacutesica intensa o
volume de sangue que retorna ao coraccedilatildeo chega ateacute a
aproximadamente 25 litros por minuto e ainda assim muitas
vezes o coraccedilatildeo eacute capaz de bombear todo este volume
REFLEXOS CARDIacuteACOS
Efeito de Starling ndashAumento da forccedila de contraccedilatildeo
quando ocorre um aumento do retorno venoso (preacute-carga)
Efeito de Anrep ndashAumento da forccedila de contraccedilatildeo
quando ocorre um aumento na pressatildeo aoacutertica (poacutes-carga)
Efeito Bowdich ndashAumento da forca de contraccedilatildeo quando
ocorre aumento da frequecircncia cardiacuteaca
21
REGULACcedilAtildeO DA ATIVIDADE
CARDIacuteACA
22
Lei de Frank-Starling
Estabelece que o coraccedilatildeo dentro de limites
fisioloacutegicos eacute capaz de ejetar todo o volume
de sangue que recebe proveniente do retorno
venoso
Podemos entatildeo concluir que o coraccedilatildeo pode
regular sua atividade a cada momento seja
aumentando o deacutebito cardiacuteaco seja
reduzindo-o de acordo com a necessidade
Controle da Atividade Cardiacuteaca
O controle da atividade
cardiacuteaca se faz tanto de forma
intriacutenseca como tambeacutem de
forma extriacutenseca
23
Controle Intriacutenseco
Ao receber maior volume de sangue proveniente do
retorno venoso as fibras musculares cardiacuteacas se tornam
mais distendidas devido ao maior enchimento de suas
cacircmaras
Isso faz com que ao se contraiacuterem durante a siacutestole o
faccedilam com uma maior forccedila
Uma maior forccedila de contraccedilatildeo consequentemente
aumenta o volume de sangue ejetado a cada siacutestole (Volume
Sistoacutelico)
Aumentando o volume sistoacutelico aumenta tambeacutem como
consequecircncia o Deacutebito Cardiacuteaco (DC = VS x FC)
Outra forma de controle intriacutenseco
Ao receber maior volume de sangue proveniente do retorno venoso
as fibras musculares cardiacuteacas se tornam mais distendidas devido ao
maior enchimento de suas cacircmaras inclusive as fibras de Purkinje
As fibras de Purkinje mais distendidas tornam-se mais excitaacuteveis
A maior excitabilidade das mesmas acaba acarretando uma maior
frequecircncia de descarga riacutetmica na despolarizaccedilatildeo espontacircnea de tais
fibras
Como consequecircncia um aumento na Frequecircncia Cardiacuteaca faz com
que ocorra tambeacutem um aumento no Deacutebito Cardiacuteaco (DC = VS X FC)
24
Controle Extriacutenseco
bull Aleacutem do controle intriacutenseco o coraccedilatildeo tambeacutem pode aumentar ou
reduzir sua atividade dependendo do grau de atividade do Sistema
Nervoso Autocircnomo (SNA)
bull O Sistema Nervoso Autocircnomo de forma automaacutetica e independendo
de nossa vontade consciente exerce influecircncia no funcionamento de
diversos tecidos do nosso corpo atraveacutes dos mediadores quiacutemicos
liberados pelas terminaccedilotildees de seus 2 tipos de fibras Simpaacuteticas e
Parassimpaacuteticas
bullAs fibras simpaacuteticas na sua quase totalidade liberam nor-
adrenalina Ao mesmo tempo fazendo tambeacutem parte do Sistema
Nervoso Autocircnomo Simpaacutetico a medula das glacircndulas Supra Renais
liberam uma consideraacutevel quantidade de adrenalina na circulaccedilatildeo
Controle Extriacutenseco
Jaacute as fibras parassimpaacuteticas todas liberam um outro mediador
quiacutemico em suas terminaccedilotildees acetilcolina
Um predomiacutenio da atividade simpaacutetica do SNA provoca no coraccedilatildeo
um significativo aumento tanto na frequecircncia cardiacuteaca como tambeacutem
na forccedila de contraccedilatildeo Como consequecircncia ocorre um consideraacutevel
aumento no deacutebito cardiacuteaco
Jaacute um predomiacutenio da atividade parassimpaacutetica do SNA com a
liberaccedilatildeo de acetilcolina pelas suas terminaccedilotildees nervosas provoca um
efeito oposto no coraccedilatildeo reduccedilatildeo na frequecircncia cardiacuteaca e reduccedilatildeo na
forccedila de contraccedilatildeo Como consequecircncia reduccedilatildeo consideraacutevel no deacutebito
cardiacuteaco
25
HEMODINAcircMICA
PRINCIPAIS FATORES QUE DETERMINAM O
MOVIMENTO DO FLUIDO NA MICROCIRCULACcedilAtildeO
A pressatildeo hidrostaacutetica capilar oriunda da pressatildeo sanguiacutenea
que tende a movimentar o fluxo sanguiacuteneo atraveacutes da membrana
capilar em direccedilatildeo ao interior do interstiacutecio
A pressatildeo oncoacutetica capilar das proteiacutenas do interior dos vasos
sanguiacuteneos que tende a reter o fluido da circulaccedilatildeo
A pressatildeo hidrostaacutetica intersticial que tende a movimentar o fluido de
volta para a circulaccedilatildeo
A pressatildeo oncoacutetica intersticial que tende a puxar o fluido para fora
da circulaccedilatildeo em direccedilatildeo ao interstiacutecio
26
27
16
O Nodo Sino-Atrial
bull Capacidade de auto-excitaccedilatildeo
bull Controla a ritmo do coraccedilatildeo
bull Potencial de descarga de -55 a -60 mV
bull Devido a baixa negatividade do
potencial em repouso canais raacutepidos
de soacutedio estatildeo bloqueados Potencial
de ascenccedilatildeo mais lento do que nos
ventriacuteculos
Velocidade de transmissatildeo
para o muacutesculo do aacutetrio eacute de
03 ms
Nodo Sino atrial
17
Outras Estruturas do Sistema de
Conduccedilatildeobull Nodo Atrio ventricular
ndash Atraso na conduccedilatildeo Atrios Ventriacuteculos
ndash Permitindo o esvaziamento atrial final para os ventriacuteculos
- Velocidade de transmissatildeo no nodo
AV eacute de 002 a 005 ms
-Fibras de Purkinje Musculo 003
seg vel 15 a 4 ms
- Velocidade de transmissatildeo no musc
ventricular eacute de 03 a 05 ms musc
003 seg
Heart Excitation Related to ECG
Figure 1817
18
Controle da Excitaccedilatildeo e
Conduccedilatildeo Cardiacuteacas
Nodo SA 1048774 capacidade de gerar actividade eleacutectrica
ndash 70 a 80 xs por minuto
ndash Descarga raacutepida quando comparada com outras estruturas do coraccedilatildeo 1048774 pacemaker
(marcapasso)
bull Situaccedilotildees anormais (ausecircncia de excitaccedilatildeo extriacutenseca)
ndash Nodo AV 40 a 60 xs por minuto (descarga lenta quando comparada com o nodo SA)
ndash Fibras de Purkinje 15 a 40 xs por minuto (descarga lenta quando comparada com o nodo
SA)
bull Parassimpaacutetico
ndash Distribuiacutedo a volta do nodo SA e do nodo AV
ndash Capacidade de reduzir e ateacute bloquear a excitaccedilatildeo cardiacuteaca
ndash Cria negatividade na fibra hiperpolarizaccedilatildeo (tecido menos excitaacutevel)
bull Simpaacutetico
ndash Aumenta o ritmo de descarga no nodo SA
ndash Aumenta o ritmo de conduccedilatildeo assim como o niacutevel de excitabilidade em todas as porccedilotildees
do coraccedilatildeo
ndash Aumenta a forccedila de contraccedilatildeo do musculo cardiacuteaco
Inervaccedilatildeo extriacutenseca do coraccedilatildeo
bull Estimulado pelo
sistema
simpaacutetico
bull Inibido pelo
sistema
parassimpaacutetico
Figure 1815
19
PREacute e POacuteS-CARGA CARDIacuteACAS
20
O coraccedilatildeo num adulto jovem saudaacutevel e em repouso ejeta
a cada minuto aproximadamente 5 litros de sangue atraveacutes
de cada cacircmara ventricular
Ao se praticar alguma atividade fiacutesica mais intensa com a
dilataccedilatildeo acentuada de diversos vasos sanguiacuteneos na
musculatura esqueleacutetica uma quantidade bem maior de
sangue passa a retornar ao coraccedilatildeo O coraccedilatildeo entatildeo nessas
ocasiotildees passa tambeacutem a ejetar a mesma quantidade atraveacutes
de seus ventriacuteculos e evitando assim a ocorrecircncia de uma
estase sanguiacutenea
Em determinados momentos com atividade fiacutesica intensa o
volume de sangue que retorna ao coraccedilatildeo chega ateacute a
aproximadamente 25 litros por minuto e ainda assim muitas
vezes o coraccedilatildeo eacute capaz de bombear todo este volume
REFLEXOS CARDIacuteACOS
Efeito de Starling ndashAumento da forccedila de contraccedilatildeo
quando ocorre um aumento do retorno venoso (preacute-carga)
Efeito de Anrep ndashAumento da forccedila de contraccedilatildeo
quando ocorre um aumento na pressatildeo aoacutertica (poacutes-carga)
Efeito Bowdich ndashAumento da forca de contraccedilatildeo quando
ocorre aumento da frequecircncia cardiacuteaca
21
REGULACcedilAtildeO DA ATIVIDADE
CARDIacuteACA
22
Lei de Frank-Starling
Estabelece que o coraccedilatildeo dentro de limites
fisioloacutegicos eacute capaz de ejetar todo o volume
de sangue que recebe proveniente do retorno
venoso
Podemos entatildeo concluir que o coraccedilatildeo pode
regular sua atividade a cada momento seja
aumentando o deacutebito cardiacuteaco seja
reduzindo-o de acordo com a necessidade
Controle da Atividade Cardiacuteaca
O controle da atividade
cardiacuteaca se faz tanto de forma
intriacutenseca como tambeacutem de
forma extriacutenseca
23
Controle Intriacutenseco
Ao receber maior volume de sangue proveniente do
retorno venoso as fibras musculares cardiacuteacas se tornam
mais distendidas devido ao maior enchimento de suas
cacircmaras
Isso faz com que ao se contraiacuterem durante a siacutestole o
faccedilam com uma maior forccedila
Uma maior forccedila de contraccedilatildeo consequentemente
aumenta o volume de sangue ejetado a cada siacutestole (Volume
Sistoacutelico)
Aumentando o volume sistoacutelico aumenta tambeacutem como
consequecircncia o Deacutebito Cardiacuteaco (DC = VS x FC)
Outra forma de controle intriacutenseco
Ao receber maior volume de sangue proveniente do retorno venoso
as fibras musculares cardiacuteacas se tornam mais distendidas devido ao
maior enchimento de suas cacircmaras inclusive as fibras de Purkinje
As fibras de Purkinje mais distendidas tornam-se mais excitaacuteveis
A maior excitabilidade das mesmas acaba acarretando uma maior
frequecircncia de descarga riacutetmica na despolarizaccedilatildeo espontacircnea de tais
fibras
Como consequecircncia um aumento na Frequecircncia Cardiacuteaca faz com
que ocorra tambeacutem um aumento no Deacutebito Cardiacuteaco (DC = VS X FC)
24
Controle Extriacutenseco
bull Aleacutem do controle intriacutenseco o coraccedilatildeo tambeacutem pode aumentar ou
reduzir sua atividade dependendo do grau de atividade do Sistema
Nervoso Autocircnomo (SNA)
bull O Sistema Nervoso Autocircnomo de forma automaacutetica e independendo
de nossa vontade consciente exerce influecircncia no funcionamento de
diversos tecidos do nosso corpo atraveacutes dos mediadores quiacutemicos
liberados pelas terminaccedilotildees de seus 2 tipos de fibras Simpaacuteticas e
Parassimpaacuteticas
bullAs fibras simpaacuteticas na sua quase totalidade liberam nor-
adrenalina Ao mesmo tempo fazendo tambeacutem parte do Sistema
Nervoso Autocircnomo Simpaacutetico a medula das glacircndulas Supra Renais
liberam uma consideraacutevel quantidade de adrenalina na circulaccedilatildeo
Controle Extriacutenseco
Jaacute as fibras parassimpaacuteticas todas liberam um outro mediador
quiacutemico em suas terminaccedilotildees acetilcolina
Um predomiacutenio da atividade simpaacutetica do SNA provoca no coraccedilatildeo
um significativo aumento tanto na frequecircncia cardiacuteaca como tambeacutem
na forccedila de contraccedilatildeo Como consequecircncia ocorre um consideraacutevel
aumento no deacutebito cardiacuteaco
Jaacute um predomiacutenio da atividade parassimpaacutetica do SNA com a
liberaccedilatildeo de acetilcolina pelas suas terminaccedilotildees nervosas provoca um
efeito oposto no coraccedilatildeo reduccedilatildeo na frequecircncia cardiacuteaca e reduccedilatildeo na
forccedila de contraccedilatildeo Como consequecircncia reduccedilatildeo consideraacutevel no deacutebito
cardiacuteaco
25
HEMODINAcircMICA
PRINCIPAIS FATORES QUE DETERMINAM O
MOVIMENTO DO FLUIDO NA MICROCIRCULACcedilAtildeO
A pressatildeo hidrostaacutetica capilar oriunda da pressatildeo sanguiacutenea
que tende a movimentar o fluxo sanguiacuteneo atraveacutes da membrana
capilar em direccedilatildeo ao interior do interstiacutecio
A pressatildeo oncoacutetica capilar das proteiacutenas do interior dos vasos
sanguiacuteneos que tende a reter o fluido da circulaccedilatildeo
A pressatildeo hidrostaacutetica intersticial que tende a movimentar o fluido de
volta para a circulaccedilatildeo
A pressatildeo oncoacutetica intersticial que tende a puxar o fluido para fora
da circulaccedilatildeo em direccedilatildeo ao interstiacutecio
26
27
17
Outras Estruturas do Sistema de
Conduccedilatildeobull Nodo Atrio ventricular
ndash Atraso na conduccedilatildeo Atrios Ventriacuteculos
ndash Permitindo o esvaziamento atrial final para os ventriacuteculos
- Velocidade de transmissatildeo no nodo
AV eacute de 002 a 005 ms
-Fibras de Purkinje Musculo 003
seg vel 15 a 4 ms
- Velocidade de transmissatildeo no musc
ventricular eacute de 03 a 05 ms musc
003 seg
Heart Excitation Related to ECG
Figure 1817
18
Controle da Excitaccedilatildeo e
Conduccedilatildeo Cardiacuteacas
Nodo SA 1048774 capacidade de gerar actividade eleacutectrica
ndash 70 a 80 xs por minuto
ndash Descarga raacutepida quando comparada com outras estruturas do coraccedilatildeo 1048774 pacemaker
(marcapasso)
bull Situaccedilotildees anormais (ausecircncia de excitaccedilatildeo extriacutenseca)
ndash Nodo AV 40 a 60 xs por minuto (descarga lenta quando comparada com o nodo SA)
ndash Fibras de Purkinje 15 a 40 xs por minuto (descarga lenta quando comparada com o nodo
SA)
bull Parassimpaacutetico
ndash Distribuiacutedo a volta do nodo SA e do nodo AV
ndash Capacidade de reduzir e ateacute bloquear a excitaccedilatildeo cardiacuteaca
ndash Cria negatividade na fibra hiperpolarizaccedilatildeo (tecido menos excitaacutevel)
bull Simpaacutetico
ndash Aumenta o ritmo de descarga no nodo SA
ndash Aumenta o ritmo de conduccedilatildeo assim como o niacutevel de excitabilidade em todas as porccedilotildees
do coraccedilatildeo
ndash Aumenta a forccedila de contraccedilatildeo do musculo cardiacuteaco
Inervaccedilatildeo extriacutenseca do coraccedilatildeo
bull Estimulado pelo
sistema
simpaacutetico
bull Inibido pelo
sistema
parassimpaacutetico
Figure 1815
19
PREacute e POacuteS-CARGA CARDIacuteACAS
20
O coraccedilatildeo num adulto jovem saudaacutevel e em repouso ejeta
a cada minuto aproximadamente 5 litros de sangue atraveacutes
de cada cacircmara ventricular
Ao se praticar alguma atividade fiacutesica mais intensa com a
dilataccedilatildeo acentuada de diversos vasos sanguiacuteneos na
musculatura esqueleacutetica uma quantidade bem maior de
sangue passa a retornar ao coraccedilatildeo O coraccedilatildeo entatildeo nessas
ocasiotildees passa tambeacutem a ejetar a mesma quantidade atraveacutes
de seus ventriacuteculos e evitando assim a ocorrecircncia de uma
estase sanguiacutenea
Em determinados momentos com atividade fiacutesica intensa o
volume de sangue que retorna ao coraccedilatildeo chega ateacute a
aproximadamente 25 litros por minuto e ainda assim muitas
vezes o coraccedilatildeo eacute capaz de bombear todo este volume
REFLEXOS CARDIacuteACOS
Efeito de Starling ndashAumento da forccedila de contraccedilatildeo
quando ocorre um aumento do retorno venoso (preacute-carga)
Efeito de Anrep ndashAumento da forccedila de contraccedilatildeo
quando ocorre um aumento na pressatildeo aoacutertica (poacutes-carga)
Efeito Bowdich ndashAumento da forca de contraccedilatildeo quando
ocorre aumento da frequecircncia cardiacuteaca
21
REGULACcedilAtildeO DA ATIVIDADE
CARDIacuteACA
22
Lei de Frank-Starling
Estabelece que o coraccedilatildeo dentro de limites
fisioloacutegicos eacute capaz de ejetar todo o volume
de sangue que recebe proveniente do retorno
venoso
Podemos entatildeo concluir que o coraccedilatildeo pode
regular sua atividade a cada momento seja
aumentando o deacutebito cardiacuteaco seja
reduzindo-o de acordo com a necessidade
Controle da Atividade Cardiacuteaca
O controle da atividade
cardiacuteaca se faz tanto de forma
intriacutenseca como tambeacutem de
forma extriacutenseca
23
Controle Intriacutenseco
Ao receber maior volume de sangue proveniente do
retorno venoso as fibras musculares cardiacuteacas se tornam
mais distendidas devido ao maior enchimento de suas
cacircmaras
Isso faz com que ao se contraiacuterem durante a siacutestole o
faccedilam com uma maior forccedila
Uma maior forccedila de contraccedilatildeo consequentemente
aumenta o volume de sangue ejetado a cada siacutestole (Volume
Sistoacutelico)
Aumentando o volume sistoacutelico aumenta tambeacutem como
consequecircncia o Deacutebito Cardiacuteaco (DC = VS x FC)
Outra forma de controle intriacutenseco
Ao receber maior volume de sangue proveniente do retorno venoso
as fibras musculares cardiacuteacas se tornam mais distendidas devido ao
maior enchimento de suas cacircmaras inclusive as fibras de Purkinje
As fibras de Purkinje mais distendidas tornam-se mais excitaacuteveis
A maior excitabilidade das mesmas acaba acarretando uma maior
frequecircncia de descarga riacutetmica na despolarizaccedilatildeo espontacircnea de tais
fibras
Como consequecircncia um aumento na Frequecircncia Cardiacuteaca faz com
que ocorra tambeacutem um aumento no Deacutebito Cardiacuteaco (DC = VS X FC)
24
Controle Extriacutenseco
bull Aleacutem do controle intriacutenseco o coraccedilatildeo tambeacutem pode aumentar ou
reduzir sua atividade dependendo do grau de atividade do Sistema
Nervoso Autocircnomo (SNA)
bull O Sistema Nervoso Autocircnomo de forma automaacutetica e independendo
de nossa vontade consciente exerce influecircncia no funcionamento de
diversos tecidos do nosso corpo atraveacutes dos mediadores quiacutemicos
liberados pelas terminaccedilotildees de seus 2 tipos de fibras Simpaacuteticas e
Parassimpaacuteticas
bullAs fibras simpaacuteticas na sua quase totalidade liberam nor-
adrenalina Ao mesmo tempo fazendo tambeacutem parte do Sistema
Nervoso Autocircnomo Simpaacutetico a medula das glacircndulas Supra Renais
liberam uma consideraacutevel quantidade de adrenalina na circulaccedilatildeo
Controle Extriacutenseco
Jaacute as fibras parassimpaacuteticas todas liberam um outro mediador
quiacutemico em suas terminaccedilotildees acetilcolina
Um predomiacutenio da atividade simpaacutetica do SNA provoca no coraccedilatildeo
um significativo aumento tanto na frequecircncia cardiacuteaca como tambeacutem
na forccedila de contraccedilatildeo Como consequecircncia ocorre um consideraacutevel
aumento no deacutebito cardiacuteaco
Jaacute um predomiacutenio da atividade parassimpaacutetica do SNA com a
liberaccedilatildeo de acetilcolina pelas suas terminaccedilotildees nervosas provoca um
efeito oposto no coraccedilatildeo reduccedilatildeo na frequecircncia cardiacuteaca e reduccedilatildeo na
forccedila de contraccedilatildeo Como consequecircncia reduccedilatildeo consideraacutevel no deacutebito
cardiacuteaco
25
HEMODINAcircMICA
PRINCIPAIS FATORES QUE DETERMINAM O
MOVIMENTO DO FLUIDO NA MICROCIRCULACcedilAtildeO
A pressatildeo hidrostaacutetica capilar oriunda da pressatildeo sanguiacutenea
que tende a movimentar o fluxo sanguiacuteneo atraveacutes da membrana
capilar em direccedilatildeo ao interior do interstiacutecio
A pressatildeo oncoacutetica capilar das proteiacutenas do interior dos vasos
sanguiacuteneos que tende a reter o fluido da circulaccedilatildeo
A pressatildeo hidrostaacutetica intersticial que tende a movimentar o fluido de
volta para a circulaccedilatildeo
A pressatildeo oncoacutetica intersticial que tende a puxar o fluido para fora
da circulaccedilatildeo em direccedilatildeo ao interstiacutecio
26
27
18
Controle da Excitaccedilatildeo e
Conduccedilatildeo Cardiacuteacas
Nodo SA 1048774 capacidade de gerar actividade eleacutectrica
ndash 70 a 80 xs por minuto
ndash Descarga raacutepida quando comparada com outras estruturas do coraccedilatildeo 1048774 pacemaker
(marcapasso)
bull Situaccedilotildees anormais (ausecircncia de excitaccedilatildeo extriacutenseca)
ndash Nodo AV 40 a 60 xs por minuto (descarga lenta quando comparada com o nodo SA)
ndash Fibras de Purkinje 15 a 40 xs por minuto (descarga lenta quando comparada com o nodo
SA)
bull Parassimpaacutetico
ndash Distribuiacutedo a volta do nodo SA e do nodo AV
ndash Capacidade de reduzir e ateacute bloquear a excitaccedilatildeo cardiacuteaca
ndash Cria negatividade na fibra hiperpolarizaccedilatildeo (tecido menos excitaacutevel)
bull Simpaacutetico
ndash Aumenta o ritmo de descarga no nodo SA
ndash Aumenta o ritmo de conduccedilatildeo assim como o niacutevel de excitabilidade em todas as porccedilotildees
do coraccedilatildeo
ndash Aumenta a forccedila de contraccedilatildeo do musculo cardiacuteaco
Inervaccedilatildeo extriacutenseca do coraccedilatildeo
bull Estimulado pelo
sistema
simpaacutetico
bull Inibido pelo
sistema
parassimpaacutetico
Figure 1815
19
PREacute e POacuteS-CARGA CARDIacuteACAS
20
O coraccedilatildeo num adulto jovem saudaacutevel e em repouso ejeta
a cada minuto aproximadamente 5 litros de sangue atraveacutes
de cada cacircmara ventricular
Ao se praticar alguma atividade fiacutesica mais intensa com a
dilataccedilatildeo acentuada de diversos vasos sanguiacuteneos na
musculatura esqueleacutetica uma quantidade bem maior de
sangue passa a retornar ao coraccedilatildeo O coraccedilatildeo entatildeo nessas
ocasiotildees passa tambeacutem a ejetar a mesma quantidade atraveacutes
de seus ventriacuteculos e evitando assim a ocorrecircncia de uma
estase sanguiacutenea
Em determinados momentos com atividade fiacutesica intensa o
volume de sangue que retorna ao coraccedilatildeo chega ateacute a
aproximadamente 25 litros por minuto e ainda assim muitas
vezes o coraccedilatildeo eacute capaz de bombear todo este volume
REFLEXOS CARDIacuteACOS
Efeito de Starling ndashAumento da forccedila de contraccedilatildeo
quando ocorre um aumento do retorno venoso (preacute-carga)
Efeito de Anrep ndashAumento da forccedila de contraccedilatildeo
quando ocorre um aumento na pressatildeo aoacutertica (poacutes-carga)
Efeito Bowdich ndashAumento da forca de contraccedilatildeo quando
ocorre aumento da frequecircncia cardiacuteaca
21
REGULACcedilAtildeO DA ATIVIDADE
CARDIacuteACA
22
Lei de Frank-Starling
Estabelece que o coraccedilatildeo dentro de limites
fisioloacutegicos eacute capaz de ejetar todo o volume
de sangue que recebe proveniente do retorno
venoso
Podemos entatildeo concluir que o coraccedilatildeo pode
regular sua atividade a cada momento seja
aumentando o deacutebito cardiacuteaco seja
reduzindo-o de acordo com a necessidade
Controle da Atividade Cardiacuteaca
O controle da atividade
cardiacuteaca se faz tanto de forma
intriacutenseca como tambeacutem de
forma extriacutenseca
23
Controle Intriacutenseco
Ao receber maior volume de sangue proveniente do
retorno venoso as fibras musculares cardiacuteacas se tornam
mais distendidas devido ao maior enchimento de suas
cacircmaras
Isso faz com que ao se contraiacuterem durante a siacutestole o
faccedilam com uma maior forccedila
Uma maior forccedila de contraccedilatildeo consequentemente
aumenta o volume de sangue ejetado a cada siacutestole (Volume
Sistoacutelico)
Aumentando o volume sistoacutelico aumenta tambeacutem como
consequecircncia o Deacutebito Cardiacuteaco (DC = VS x FC)
Outra forma de controle intriacutenseco
Ao receber maior volume de sangue proveniente do retorno venoso
as fibras musculares cardiacuteacas se tornam mais distendidas devido ao
maior enchimento de suas cacircmaras inclusive as fibras de Purkinje
As fibras de Purkinje mais distendidas tornam-se mais excitaacuteveis
A maior excitabilidade das mesmas acaba acarretando uma maior
frequecircncia de descarga riacutetmica na despolarizaccedilatildeo espontacircnea de tais
fibras
Como consequecircncia um aumento na Frequecircncia Cardiacuteaca faz com
que ocorra tambeacutem um aumento no Deacutebito Cardiacuteaco (DC = VS X FC)
24
Controle Extriacutenseco
bull Aleacutem do controle intriacutenseco o coraccedilatildeo tambeacutem pode aumentar ou
reduzir sua atividade dependendo do grau de atividade do Sistema
Nervoso Autocircnomo (SNA)
bull O Sistema Nervoso Autocircnomo de forma automaacutetica e independendo
de nossa vontade consciente exerce influecircncia no funcionamento de
diversos tecidos do nosso corpo atraveacutes dos mediadores quiacutemicos
liberados pelas terminaccedilotildees de seus 2 tipos de fibras Simpaacuteticas e
Parassimpaacuteticas
bullAs fibras simpaacuteticas na sua quase totalidade liberam nor-
adrenalina Ao mesmo tempo fazendo tambeacutem parte do Sistema
Nervoso Autocircnomo Simpaacutetico a medula das glacircndulas Supra Renais
liberam uma consideraacutevel quantidade de adrenalina na circulaccedilatildeo
Controle Extriacutenseco
Jaacute as fibras parassimpaacuteticas todas liberam um outro mediador
quiacutemico em suas terminaccedilotildees acetilcolina
Um predomiacutenio da atividade simpaacutetica do SNA provoca no coraccedilatildeo
um significativo aumento tanto na frequecircncia cardiacuteaca como tambeacutem
na forccedila de contraccedilatildeo Como consequecircncia ocorre um consideraacutevel
aumento no deacutebito cardiacuteaco
Jaacute um predomiacutenio da atividade parassimpaacutetica do SNA com a
liberaccedilatildeo de acetilcolina pelas suas terminaccedilotildees nervosas provoca um
efeito oposto no coraccedilatildeo reduccedilatildeo na frequecircncia cardiacuteaca e reduccedilatildeo na
forccedila de contraccedilatildeo Como consequecircncia reduccedilatildeo consideraacutevel no deacutebito
cardiacuteaco
25
HEMODINAcircMICA
PRINCIPAIS FATORES QUE DETERMINAM O
MOVIMENTO DO FLUIDO NA MICROCIRCULACcedilAtildeO
A pressatildeo hidrostaacutetica capilar oriunda da pressatildeo sanguiacutenea
que tende a movimentar o fluxo sanguiacuteneo atraveacutes da membrana
capilar em direccedilatildeo ao interior do interstiacutecio
A pressatildeo oncoacutetica capilar das proteiacutenas do interior dos vasos
sanguiacuteneos que tende a reter o fluido da circulaccedilatildeo
A pressatildeo hidrostaacutetica intersticial que tende a movimentar o fluido de
volta para a circulaccedilatildeo
A pressatildeo oncoacutetica intersticial que tende a puxar o fluido para fora
da circulaccedilatildeo em direccedilatildeo ao interstiacutecio
26
27
19
PREacute e POacuteS-CARGA CARDIacuteACAS
20
O coraccedilatildeo num adulto jovem saudaacutevel e em repouso ejeta
a cada minuto aproximadamente 5 litros de sangue atraveacutes
de cada cacircmara ventricular
Ao se praticar alguma atividade fiacutesica mais intensa com a
dilataccedilatildeo acentuada de diversos vasos sanguiacuteneos na
musculatura esqueleacutetica uma quantidade bem maior de
sangue passa a retornar ao coraccedilatildeo O coraccedilatildeo entatildeo nessas
ocasiotildees passa tambeacutem a ejetar a mesma quantidade atraveacutes
de seus ventriacuteculos e evitando assim a ocorrecircncia de uma
estase sanguiacutenea
Em determinados momentos com atividade fiacutesica intensa o
volume de sangue que retorna ao coraccedilatildeo chega ateacute a
aproximadamente 25 litros por minuto e ainda assim muitas
vezes o coraccedilatildeo eacute capaz de bombear todo este volume
REFLEXOS CARDIacuteACOS
Efeito de Starling ndashAumento da forccedila de contraccedilatildeo
quando ocorre um aumento do retorno venoso (preacute-carga)
Efeito de Anrep ndashAumento da forccedila de contraccedilatildeo
quando ocorre um aumento na pressatildeo aoacutertica (poacutes-carga)
Efeito Bowdich ndashAumento da forca de contraccedilatildeo quando
ocorre aumento da frequecircncia cardiacuteaca
21
REGULACcedilAtildeO DA ATIVIDADE
CARDIacuteACA
22
Lei de Frank-Starling
Estabelece que o coraccedilatildeo dentro de limites
fisioloacutegicos eacute capaz de ejetar todo o volume
de sangue que recebe proveniente do retorno
venoso
Podemos entatildeo concluir que o coraccedilatildeo pode
regular sua atividade a cada momento seja
aumentando o deacutebito cardiacuteaco seja
reduzindo-o de acordo com a necessidade
Controle da Atividade Cardiacuteaca
O controle da atividade
cardiacuteaca se faz tanto de forma
intriacutenseca como tambeacutem de
forma extriacutenseca
23
Controle Intriacutenseco
Ao receber maior volume de sangue proveniente do
retorno venoso as fibras musculares cardiacuteacas se tornam
mais distendidas devido ao maior enchimento de suas
cacircmaras
Isso faz com que ao se contraiacuterem durante a siacutestole o
faccedilam com uma maior forccedila
Uma maior forccedila de contraccedilatildeo consequentemente
aumenta o volume de sangue ejetado a cada siacutestole (Volume
Sistoacutelico)
Aumentando o volume sistoacutelico aumenta tambeacutem como
consequecircncia o Deacutebito Cardiacuteaco (DC = VS x FC)
Outra forma de controle intriacutenseco
Ao receber maior volume de sangue proveniente do retorno venoso
as fibras musculares cardiacuteacas se tornam mais distendidas devido ao
maior enchimento de suas cacircmaras inclusive as fibras de Purkinje
As fibras de Purkinje mais distendidas tornam-se mais excitaacuteveis
A maior excitabilidade das mesmas acaba acarretando uma maior
frequecircncia de descarga riacutetmica na despolarizaccedilatildeo espontacircnea de tais
fibras
Como consequecircncia um aumento na Frequecircncia Cardiacuteaca faz com
que ocorra tambeacutem um aumento no Deacutebito Cardiacuteaco (DC = VS X FC)
24
Controle Extriacutenseco
bull Aleacutem do controle intriacutenseco o coraccedilatildeo tambeacutem pode aumentar ou
reduzir sua atividade dependendo do grau de atividade do Sistema
Nervoso Autocircnomo (SNA)
bull O Sistema Nervoso Autocircnomo de forma automaacutetica e independendo
de nossa vontade consciente exerce influecircncia no funcionamento de
diversos tecidos do nosso corpo atraveacutes dos mediadores quiacutemicos
liberados pelas terminaccedilotildees de seus 2 tipos de fibras Simpaacuteticas e
Parassimpaacuteticas
bullAs fibras simpaacuteticas na sua quase totalidade liberam nor-
adrenalina Ao mesmo tempo fazendo tambeacutem parte do Sistema
Nervoso Autocircnomo Simpaacutetico a medula das glacircndulas Supra Renais
liberam uma consideraacutevel quantidade de adrenalina na circulaccedilatildeo
Controle Extriacutenseco
Jaacute as fibras parassimpaacuteticas todas liberam um outro mediador
quiacutemico em suas terminaccedilotildees acetilcolina
Um predomiacutenio da atividade simpaacutetica do SNA provoca no coraccedilatildeo
um significativo aumento tanto na frequecircncia cardiacuteaca como tambeacutem
na forccedila de contraccedilatildeo Como consequecircncia ocorre um consideraacutevel
aumento no deacutebito cardiacuteaco
Jaacute um predomiacutenio da atividade parassimpaacutetica do SNA com a
liberaccedilatildeo de acetilcolina pelas suas terminaccedilotildees nervosas provoca um
efeito oposto no coraccedilatildeo reduccedilatildeo na frequecircncia cardiacuteaca e reduccedilatildeo na
forccedila de contraccedilatildeo Como consequecircncia reduccedilatildeo consideraacutevel no deacutebito
cardiacuteaco
25
HEMODINAcircMICA
PRINCIPAIS FATORES QUE DETERMINAM O
MOVIMENTO DO FLUIDO NA MICROCIRCULACcedilAtildeO
A pressatildeo hidrostaacutetica capilar oriunda da pressatildeo sanguiacutenea
que tende a movimentar o fluxo sanguiacuteneo atraveacutes da membrana
capilar em direccedilatildeo ao interior do interstiacutecio
A pressatildeo oncoacutetica capilar das proteiacutenas do interior dos vasos
sanguiacuteneos que tende a reter o fluido da circulaccedilatildeo
A pressatildeo hidrostaacutetica intersticial que tende a movimentar o fluido de
volta para a circulaccedilatildeo
A pressatildeo oncoacutetica intersticial que tende a puxar o fluido para fora
da circulaccedilatildeo em direccedilatildeo ao interstiacutecio
26
27
20
O coraccedilatildeo num adulto jovem saudaacutevel e em repouso ejeta
a cada minuto aproximadamente 5 litros de sangue atraveacutes
de cada cacircmara ventricular
Ao se praticar alguma atividade fiacutesica mais intensa com a
dilataccedilatildeo acentuada de diversos vasos sanguiacuteneos na
musculatura esqueleacutetica uma quantidade bem maior de
sangue passa a retornar ao coraccedilatildeo O coraccedilatildeo entatildeo nessas
ocasiotildees passa tambeacutem a ejetar a mesma quantidade atraveacutes
de seus ventriacuteculos e evitando assim a ocorrecircncia de uma
estase sanguiacutenea
Em determinados momentos com atividade fiacutesica intensa o
volume de sangue que retorna ao coraccedilatildeo chega ateacute a
aproximadamente 25 litros por minuto e ainda assim muitas
vezes o coraccedilatildeo eacute capaz de bombear todo este volume
REFLEXOS CARDIacuteACOS
Efeito de Starling ndashAumento da forccedila de contraccedilatildeo
quando ocorre um aumento do retorno venoso (preacute-carga)
Efeito de Anrep ndashAumento da forccedila de contraccedilatildeo
quando ocorre um aumento na pressatildeo aoacutertica (poacutes-carga)
Efeito Bowdich ndashAumento da forca de contraccedilatildeo quando
ocorre aumento da frequecircncia cardiacuteaca
21
REGULACcedilAtildeO DA ATIVIDADE
CARDIacuteACA
22
Lei de Frank-Starling
Estabelece que o coraccedilatildeo dentro de limites
fisioloacutegicos eacute capaz de ejetar todo o volume
de sangue que recebe proveniente do retorno
venoso
Podemos entatildeo concluir que o coraccedilatildeo pode
regular sua atividade a cada momento seja
aumentando o deacutebito cardiacuteaco seja
reduzindo-o de acordo com a necessidade
Controle da Atividade Cardiacuteaca
O controle da atividade
cardiacuteaca se faz tanto de forma
intriacutenseca como tambeacutem de
forma extriacutenseca
23
Controle Intriacutenseco
Ao receber maior volume de sangue proveniente do
retorno venoso as fibras musculares cardiacuteacas se tornam
mais distendidas devido ao maior enchimento de suas
cacircmaras
Isso faz com que ao se contraiacuterem durante a siacutestole o
faccedilam com uma maior forccedila
Uma maior forccedila de contraccedilatildeo consequentemente
aumenta o volume de sangue ejetado a cada siacutestole (Volume
Sistoacutelico)
Aumentando o volume sistoacutelico aumenta tambeacutem como
consequecircncia o Deacutebito Cardiacuteaco (DC = VS x FC)
Outra forma de controle intriacutenseco
Ao receber maior volume de sangue proveniente do retorno venoso
as fibras musculares cardiacuteacas se tornam mais distendidas devido ao
maior enchimento de suas cacircmaras inclusive as fibras de Purkinje
As fibras de Purkinje mais distendidas tornam-se mais excitaacuteveis
A maior excitabilidade das mesmas acaba acarretando uma maior
frequecircncia de descarga riacutetmica na despolarizaccedilatildeo espontacircnea de tais
fibras
Como consequecircncia um aumento na Frequecircncia Cardiacuteaca faz com
que ocorra tambeacutem um aumento no Deacutebito Cardiacuteaco (DC = VS X FC)
24
Controle Extriacutenseco
bull Aleacutem do controle intriacutenseco o coraccedilatildeo tambeacutem pode aumentar ou
reduzir sua atividade dependendo do grau de atividade do Sistema
Nervoso Autocircnomo (SNA)
bull O Sistema Nervoso Autocircnomo de forma automaacutetica e independendo
de nossa vontade consciente exerce influecircncia no funcionamento de
diversos tecidos do nosso corpo atraveacutes dos mediadores quiacutemicos
liberados pelas terminaccedilotildees de seus 2 tipos de fibras Simpaacuteticas e
Parassimpaacuteticas
bullAs fibras simpaacuteticas na sua quase totalidade liberam nor-
adrenalina Ao mesmo tempo fazendo tambeacutem parte do Sistema
Nervoso Autocircnomo Simpaacutetico a medula das glacircndulas Supra Renais
liberam uma consideraacutevel quantidade de adrenalina na circulaccedilatildeo
Controle Extriacutenseco
Jaacute as fibras parassimpaacuteticas todas liberam um outro mediador
quiacutemico em suas terminaccedilotildees acetilcolina
Um predomiacutenio da atividade simpaacutetica do SNA provoca no coraccedilatildeo
um significativo aumento tanto na frequecircncia cardiacuteaca como tambeacutem
na forccedila de contraccedilatildeo Como consequecircncia ocorre um consideraacutevel
aumento no deacutebito cardiacuteaco
Jaacute um predomiacutenio da atividade parassimpaacutetica do SNA com a
liberaccedilatildeo de acetilcolina pelas suas terminaccedilotildees nervosas provoca um
efeito oposto no coraccedilatildeo reduccedilatildeo na frequecircncia cardiacuteaca e reduccedilatildeo na
forccedila de contraccedilatildeo Como consequecircncia reduccedilatildeo consideraacutevel no deacutebito
cardiacuteaco
25
HEMODINAcircMICA
PRINCIPAIS FATORES QUE DETERMINAM O
MOVIMENTO DO FLUIDO NA MICROCIRCULACcedilAtildeO
A pressatildeo hidrostaacutetica capilar oriunda da pressatildeo sanguiacutenea
que tende a movimentar o fluxo sanguiacuteneo atraveacutes da membrana
capilar em direccedilatildeo ao interior do interstiacutecio
A pressatildeo oncoacutetica capilar das proteiacutenas do interior dos vasos
sanguiacuteneos que tende a reter o fluido da circulaccedilatildeo
A pressatildeo hidrostaacutetica intersticial que tende a movimentar o fluido de
volta para a circulaccedilatildeo
A pressatildeo oncoacutetica intersticial que tende a puxar o fluido para fora
da circulaccedilatildeo em direccedilatildeo ao interstiacutecio
26
27
21
REGULACcedilAtildeO DA ATIVIDADE
CARDIacuteACA
22
Lei de Frank-Starling
Estabelece que o coraccedilatildeo dentro de limites
fisioloacutegicos eacute capaz de ejetar todo o volume
de sangue que recebe proveniente do retorno
venoso
Podemos entatildeo concluir que o coraccedilatildeo pode
regular sua atividade a cada momento seja
aumentando o deacutebito cardiacuteaco seja
reduzindo-o de acordo com a necessidade
Controle da Atividade Cardiacuteaca
O controle da atividade
cardiacuteaca se faz tanto de forma
intriacutenseca como tambeacutem de
forma extriacutenseca
23
Controle Intriacutenseco
Ao receber maior volume de sangue proveniente do
retorno venoso as fibras musculares cardiacuteacas se tornam
mais distendidas devido ao maior enchimento de suas
cacircmaras
Isso faz com que ao se contraiacuterem durante a siacutestole o
faccedilam com uma maior forccedila
Uma maior forccedila de contraccedilatildeo consequentemente
aumenta o volume de sangue ejetado a cada siacutestole (Volume
Sistoacutelico)
Aumentando o volume sistoacutelico aumenta tambeacutem como
consequecircncia o Deacutebito Cardiacuteaco (DC = VS x FC)
Outra forma de controle intriacutenseco
Ao receber maior volume de sangue proveniente do retorno venoso
as fibras musculares cardiacuteacas se tornam mais distendidas devido ao
maior enchimento de suas cacircmaras inclusive as fibras de Purkinje
As fibras de Purkinje mais distendidas tornam-se mais excitaacuteveis
A maior excitabilidade das mesmas acaba acarretando uma maior
frequecircncia de descarga riacutetmica na despolarizaccedilatildeo espontacircnea de tais
fibras
Como consequecircncia um aumento na Frequecircncia Cardiacuteaca faz com
que ocorra tambeacutem um aumento no Deacutebito Cardiacuteaco (DC = VS X FC)
24
Controle Extriacutenseco
bull Aleacutem do controle intriacutenseco o coraccedilatildeo tambeacutem pode aumentar ou
reduzir sua atividade dependendo do grau de atividade do Sistema
Nervoso Autocircnomo (SNA)
bull O Sistema Nervoso Autocircnomo de forma automaacutetica e independendo
de nossa vontade consciente exerce influecircncia no funcionamento de
diversos tecidos do nosso corpo atraveacutes dos mediadores quiacutemicos
liberados pelas terminaccedilotildees de seus 2 tipos de fibras Simpaacuteticas e
Parassimpaacuteticas
bullAs fibras simpaacuteticas na sua quase totalidade liberam nor-
adrenalina Ao mesmo tempo fazendo tambeacutem parte do Sistema
Nervoso Autocircnomo Simpaacutetico a medula das glacircndulas Supra Renais
liberam uma consideraacutevel quantidade de adrenalina na circulaccedilatildeo
Controle Extriacutenseco
Jaacute as fibras parassimpaacuteticas todas liberam um outro mediador
quiacutemico em suas terminaccedilotildees acetilcolina
Um predomiacutenio da atividade simpaacutetica do SNA provoca no coraccedilatildeo
um significativo aumento tanto na frequecircncia cardiacuteaca como tambeacutem
na forccedila de contraccedilatildeo Como consequecircncia ocorre um consideraacutevel
aumento no deacutebito cardiacuteaco
Jaacute um predomiacutenio da atividade parassimpaacutetica do SNA com a
liberaccedilatildeo de acetilcolina pelas suas terminaccedilotildees nervosas provoca um
efeito oposto no coraccedilatildeo reduccedilatildeo na frequecircncia cardiacuteaca e reduccedilatildeo na
forccedila de contraccedilatildeo Como consequecircncia reduccedilatildeo consideraacutevel no deacutebito
cardiacuteaco
25
HEMODINAcircMICA
PRINCIPAIS FATORES QUE DETERMINAM O
MOVIMENTO DO FLUIDO NA MICROCIRCULACcedilAtildeO
A pressatildeo hidrostaacutetica capilar oriunda da pressatildeo sanguiacutenea
que tende a movimentar o fluxo sanguiacuteneo atraveacutes da membrana
capilar em direccedilatildeo ao interior do interstiacutecio
A pressatildeo oncoacutetica capilar das proteiacutenas do interior dos vasos
sanguiacuteneos que tende a reter o fluido da circulaccedilatildeo
A pressatildeo hidrostaacutetica intersticial que tende a movimentar o fluido de
volta para a circulaccedilatildeo
A pressatildeo oncoacutetica intersticial que tende a puxar o fluido para fora
da circulaccedilatildeo em direccedilatildeo ao interstiacutecio
26
27
22
Lei de Frank-Starling
Estabelece que o coraccedilatildeo dentro de limites
fisioloacutegicos eacute capaz de ejetar todo o volume
de sangue que recebe proveniente do retorno
venoso
Podemos entatildeo concluir que o coraccedilatildeo pode
regular sua atividade a cada momento seja
aumentando o deacutebito cardiacuteaco seja
reduzindo-o de acordo com a necessidade
Controle da Atividade Cardiacuteaca
O controle da atividade
cardiacuteaca se faz tanto de forma
intriacutenseca como tambeacutem de
forma extriacutenseca
23
Controle Intriacutenseco
Ao receber maior volume de sangue proveniente do
retorno venoso as fibras musculares cardiacuteacas se tornam
mais distendidas devido ao maior enchimento de suas
cacircmaras
Isso faz com que ao se contraiacuterem durante a siacutestole o
faccedilam com uma maior forccedila
Uma maior forccedila de contraccedilatildeo consequentemente
aumenta o volume de sangue ejetado a cada siacutestole (Volume
Sistoacutelico)
Aumentando o volume sistoacutelico aumenta tambeacutem como
consequecircncia o Deacutebito Cardiacuteaco (DC = VS x FC)
Outra forma de controle intriacutenseco
Ao receber maior volume de sangue proveniente do retorno venoso
as fibras musculares cardiacuteacas se tornam mais distendidas devido ao
maior enchimento de suas cacircmaras inclusive as fibras de Purkinje
As fibras de Purkinje mais distendidas tornam-se mais excitaacuteveis
A maior excitabilidade das mesmas acaba acarretando uma maior
frequecircncia de descarga riacutetmica na despolarizaccedilatildeo espontacircnea de tais
fibras
Como consequecircncia um aumento na Frequecircncia Cardiacuteaca faz com
que ocorra tambeacutem um aumento no Deacutebito Cardiacuteaco (DC = VS X FC)
24
Controle Extriacutenseco
bull Aleacutem do controle intriacutenseco o coraccedilatildeo tambeacutem pode aumentar ou
reduzir sua atividade dependendo do grau de atividade do Sistema
Nervoso Autocircnomo (SNA)
bull O Sistema Nervoso Autocircnomo de forma automaacutetica e independendo
de nossa vontade consciente exerce influecircncia no funcionamento de
diversos tecidos do nosso corpo atraveacutes dos mediadores quiacutemicos
liberados pelas terminaccedilotildees de seus 2 tipos de fibras Simpaacuteticas e
Parassimpaacuteticas
bullAs fibras simpaacuteticas na sua quase totalidade liberam nor-
adrenalina Ao mesmo tempo fazendo tambeacutem parte do Sistema
Nervoso Autocircnomo Simpaacutetico a medula das glacircndulas Supra Renais
liberam uma consideraacutevel quantidade de adrenalina na circulaccedilatildeo
Controle Extriacutenseco
Jaacute as fibras parassimpaacuteticas todas liberam um outro mediador
quiacutemico em suas terminaccedilotildees acetilcolina
Um predomiacutenio da atividade simpaacutetica do SNA provoca no coraccedilatildeo
um significativo aumento tanto na frequecircncia cardiacuteaca como tambeacutem
na forccedila de contraccedilatildeo Como consequecircncia ocorre um consideraacutevel
aumento no deacutebito cardiacuteaco
Jaacute um predomiacutenio da atividade parassimpaacutetica do SNA com a
liberaccedilatildeo de acetilcolina pelas suas terminaccedilotildees nervosas provoca um
efeito oposto no coraccedilatildeo reduccedilatildeo na frequecircncia cardiacuteaca e reduccedilatildeo na
forccedila de contraccedilatildeo Como consequecircncia reduccedilatildeo consideraacutevel no deacutebito
cardiacuteaco
25
HEMODINAcircMICA
PRINCIPAIS FATORES QUE DETERMINAM O
MOVIMENTO DO FLUIDO NA MICROCIRCULACcedilAtildeO
A pressatildeo hidrostaacutetica capilar oriunda da pressatildeo sanguiacutenea
que tende a movimentar o fluxo sanguiacuteneo atraveacutes da membrana
capilar em direccedilatildeo ao interior do interstiacutecio
A pressatildeo oncoacutetica capilar das proteiacutenas do interior dos vasos
sanguiacuteneos que tende a reter o fluido da circulaccedilatildeo
A pressatildeo hidrostaacutetica intersticial que tende a movimentar o fluido de
volta para a circulaccedilatildeo
A pressatildeo oncoacutetica intersticial que tende a puxar o fluido para fora
da circulaccedilatildeo em direccedilatildeo ao interstiacutecio
26
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23
Controle Intriacutenseco
Ao receber maior volume de sangue proveniente do
retorno venoso as fibras musculares cardiacuteacas se tornam
mais distendidas devido ao maior enchimento de suas
cacircmaras
Isso faz com que ao se contraiacuterem durante a siacutestole o
faccedilam com uma maior forccedila
Uma maior forccedila de contraccedilatildeo consequentemente
aumenta o volume de sangue ejetado a cada siacutestole (Volume
Sistoacutelico)
Aumentando o volume sistoacutelico aumenta tambeacutem como
consequecircncia o Deacutebito Cardiacuteaco (DC = VS x FC)
Outra forma de controle intriacutenseco
Ao receber maior volume de sangue proveniente do retorno venoso
as fibras musculares cardiacuteacas se tornam mais distendidas devido ao
maior enchimento de suas cacircmaras inclusive as fibras de Purkinje
As fibras de Purkinje mais distendidas tornam-se mais excitaacuteveis
A maior excitabilidade das mesmas acaba acarretando uma maior
frequecircncia de descarga riacutetmica na despolarizaccedilatildeo espontacircnea de tais
fibras
Como consequecircncia um aumento na Frequecircncia Cardiacuteaca faz com
que ocorra tambeacutem um aumento no Deacutebito Cardiacuteaco (DC = VS X FC)
24
Controle Extriacutenseco
bull Aleacutem do controle intriacutenseco o coraccedilatildeo tambeacutem pode aumentar ou
reduzir sua atividade dependendo do grau de atividade do Sistema
Nervoso Autocircnomo (SNA)
bull O Sistema Nervoso Autocircnomo de forma automaacutetica e independendo
de nossa vontade consciente exerce influecircncia no funcionamento de
diversos tecidos do nosso corpo atraveacutes dos mediadores quiacutemicos
liberados pelas terminaccedilotildees de seus 2 tipos de fibras Simpaacuteticas e
Parassimpaacuteticas
bullAs fibras simpaacuteticas na sua quase totalidade liberam nor-
adrenalina Ao mesmo tempo fazendo tambeacutem parte do Sistema
Nervoso Autocircnomo Simpaacutetico a medula das glacircndulas Supra Renais
liberam uma consideraacutevel quantidade de adrenalina na circulaccedilatildeo
Controle Extriacutenseco
Jaacute as fibras parassimpaacuteticas todas liberam um outro mediador
quiacutemico em suas terminaccedilotildees acetilcolina
Um predomiacutenio da atividade simpaacutetica do SNA provoca no coraccedilatildeo
um significativo aumento tanto na frequecircncia cardiacuteaca como tambeacutem
na forccedila de contraccedilatildeo Como consequecircncia ocorre um consideraacutevel
aumento no deacutebito cardiacuteaco
Jaacute um predomiacutenio da atividade parassimpaacutetica do SNA com a
liberaccedilatildeo de acetilcolina pelas suas terminaccedilotildees nervosas provoca um
efeito oposto no coraccedilatildeo reduccedilatildeo na frequecircncia cardiacuteaca e reduccedilatildeo na
forccedila de contraccedilatildeo Como consequecircncia reduccedilatildeo consideraacutevel no deacutebito
cardiacuteaco
25
HEMODINAcircMICA
PRINCIPAIS FATORES QUE DETERMINAM O
MOVIMENTO DO FLUIDO NA MICROCIRCULACcedilAtildeO
A pressatildeo hidrostaacutetica capilar oriunda da pressatildeo sanguiacutenea
que tende a movimentar o fluxo sanguiacuteneo atraveacutes da membrana
capilar em direccedilatildeo ao interior do interstiacutecio
A pressatildeo oncoacutetica capilar das proteiacutenas do interior dos vasos
sanguiacuteneos que tende a reter o fluido da circulaccedilatildeo
A pressatildeo hidrostaacutetica intersticial que tende a movimentar o fluido de
volta para a circulaccedilatildeo
A pressatildeo oncoacutetica intersticial que tende a puxar o fluido para fora
da circulaccedilatildeo em direccedilatildeo ao interstiacutecio
26
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Controle Extriacutenseco
bull Aleacutem do controle intriacutenseco o coraccedilatildeo tambeacutem pode aumentar ou
reduzir sua atividade dependendo do grau de atividade do Sistema
Nervoso Autocircnomo (SNA)
bull O Sistema Nervoso Autocircnomo de forma automaacutetica e independendo
de nossa vontade consciente exerce influecircncia no funcionamento de
diversos tecidos do nosso corpo atraveacutes dos mediadores quiacutemicos
liberados pelas terminaccedilotildees de seus 2 tipos de fibras Simpaacuteticas e
Parassimpaacuteticas
bullAs fibras simpaacuteticas na sua quase totalidade liberam nor-
adrenalina Ao mesmo tempo fazendo tambeacutem parte do Sistema
Nervoso Autocircnomo Simpaacutetico a medula das glacircndulas Supra Renais
liberam uma consideraacutevel quantidade de adrenalina na circulaccedilatildeo
Controle Extriacutenseco
Jaacute as fibras parassimpaacuteticas todas liberam um outro mediador
quiacutemico em suas terminaccedilotildees acetilcolina
Um predomiacutenio da atividade simpaacutetica do SNA provoca no coraccedilatildeo
um significativo aumento tanto na frequecircncia cardiacuteaca como tambeacutem
na forccedila de contraccedilatildeo Como consequecircncia ocorre um consideraacutevel
aumento no deacutebito cardiacuteaco
Jaacute um predomiacutenio da atividade parassimpaacutetica do SNA com a
liberaccedilatildeo de acetilcolina pelas suas terminaccedilotildees nervosas provoca um
efeito oposto no coraccedilatildeo reduccedilatildeo na frequecircncia cardiacuteaca e reduccedilatildeo na
forccedila de contraccedilatildeo Como consequecircncia reduccedilatildeo consideraacutevel no deacutebito
cardiacuteaco
25
HEMODINAcircMICA
PRINCIPAIS FATORES QUE DETERMINAM O
MOVIMENTO DO FLUIDO NA MICROCIRCULACcedilAtildeO
A pressatildeo hidrostaacutetica capilar oriunda da pressatildeo sanguiacutenea
que tende a movimentar o fluxo sanguiacuteneo atraveacutes da membrana
capilar em direccedilatildeo ao interior do interstiacutecio
A pressatildeo oncoacutetica capilar das proteiacutenas do interior dos vasos
sanguiacuteneos que tende a reter o fluido da circulaccedilatildeo
A pressatildeo hidrostaacutetica intersticial que tende a movimentar o fluido de
volta para a circulaccedilatildeo
A pressatildeo oncoacutetica intersticial que tende a puxar o fluido para fora
da circulaccedilatildeo em direccedilatildeo ao interstiacutecio
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HEMODINAcircMICA
PRINCIPAIS FATORES QUE DETERMINAM O
MOVIMENTO DO FLUIDO NA MICROCIRCULACcedilAtildeO
A pressatildeo hidrostaacutetica capilar oriunda da pressatildeo sanguiacutenea
que tende a movimentar o fluxo sanguiacuteneo atraveacutes da membrana
capilar em direccedilatildeo ao interior do interstiacutecio
A pressatildeo oncoacutetica capilar das proteiacutenas do interior dos vasos
sanguiacuteneos que tende a reter o fluido da circulaccedilatildeo
A pressatildeo hidrostaacutetica intersticial que tende a movimentar o fluido de
volta para a circulaccedilatildeo
A pressatildeo oncoacutetica intersticial que tende a puxar o fluido para fora
da circulaccedilatildeo em direccedilatildeo ao interstiacutecio
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