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SISTEMA CEMIG DE MONITORAMENTO E condição e controle da qualidade do corpo de água é realizado ... Um tratamento de dados completo e operacional deve ser ... controle interno e

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SISTEMA CEMIG DE MONITORAMENTO E CONTROLE DE QUALIDADE DA ÁGUA DE RESERVATÓRIOS

Manual de Procedimentos de Coleta e Metodologias de Análise de Água

Belo Horizonte - Minas Gerais - Brasil2009

Copyright:ISBN: 978-85-87929-41-9Companhia Energética de Minas Gerais – CemigPresidência – Djalma Bastos de MoraisDiretoria de Geração e Transmissão – Luiz Henrique de Castro CarvalhoSuperintendência Gestão Ambiental da Geração e Transmissão – Enio Marcus Brandão FonsecaGerência de Estudos e Manejo da Ictiofauna e Programas Especiais – Newton José Schmidt Prado

AutoresMaria Edith Rolla – Bióloga - CemigSônia Maria Ramos – Técnica em Química – CemigMarcela David de Carvalho - Bióloga – CemigHelen Regina Mota – Bióloga - ConsultoraAndréa Cássia Pinto Pires de Almeida - Bióloga – Cemig

RevisãoLudmylla Soares

ColaboradoresFernando Antônio Jardim – BiólogoMaria Beatriz Gomes – Bióloga

DiagramaçãoMonique Soares Pereira

IlustraçãoAndréa Cassia Pinto Pires Almeida

FotosHélen Regina MotaMaria Edith RollaSônia Maria RamosRubens Florentino Mota

NormalizaçãoMaria Izabel Moreira Couto – Bibliotecária - Cemig

COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS. Sistema Cemig de monitoramento e Controle de qualidade da água de reservatório – siságua- manual de procedimentos de coleta e Metodologia de análise de água. Belo Horizonte: Cemig, 2009 85p. ilust.

1.Água 2.Reservatória I. Titulo II. Companhia Energética de Minas Gerais III. Rolla, Maria Edith IV. Ramos,Sônia Maria V. Carvalho, Marcela David de VI..Mota, Helen Regina VII. Almeida, Andréa Cássia Pinto Pires CDU- 556 627.8.3

Sumário

APRESENTAÇÃO ................................................................................................. 4

1. A Coleta ...................................................................................................................7

1.1 Classificação das amostras ....................................................................................8

1.2 Ações para preparação e execução do trabalho de campo .................................10

1.3 Medidas de segurança para a utilização de embarcações ..................................12

1.4 Procedimentos a serem observados ....................................................................12

2. Parâmetros indispensáveis para uma coleta de rotina ....................................27

2.1 Águas superficiais – ambiente lótico (rios, riachos e nascentes) ......................... 27

2.2 Águas de reservatório e lagos (perfis), ambiente lêntico ..................................... 28

2.3 Água Potável ...................................................................................................... 29

2.4 Tanques e viveiros de piscicultura ........................................................................ 30

2.5 Efluentes................................................................................................................31

�. Condicionamento e Transporte de Amostras (Lee A. Barclay) ..........................33

4. Métodos de Análise ..............................................................................................�9

5. Normas de segurança das embarcações e limpeza...........................................41

6. Referências Bibliográficas ................................................................................... 44

7. Anexos ....................................................................................................................46

7.1 Anexo – Legislação Ambiental e Normas da Cemig..............................................47

7.1.1 Legislação Federal ............................................................................................ 48

7.1.2 Legislação Estadual ......................................................................................... 48

7.1.3 Normas da Cemig ............................................................................................. 49

7.2 Normas de coleta da U.S. Fish and Wildlife Service National Fisheries Research ...

...................................................................................................................................50

7.3 Bibliografia de identificação taxonômica .............................................................. 60

7.4 Sugestão de Fichas de Coleta ............................................................................. 77

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APRESENTAÇÃO

A criação de reservatórios a partir do barramento de cursos hídricos proporciona

grandes modificações na dinâmica desses ambientes aquáticos, afetando

profundamente o equilíbrio físico, químico e biológico. Os fatores determinantes

da evolução da qualidade do novo sistema, tanto em termos ecológicos, como

do ponto de vista sanitário, atuam de modo distinto da condição natural sem

barramento. A Companhia Energética de Minas Gerais - Cemig - possui 52

reservatórios em três estados brasileiros: Minas Gerais, Espírito Santo e Santa

Catarina, com monitoramento da qualidade da água. O acompanhamento faz-

se necessário em função do aumento do índice populacional e do crescente uso

da água na agropecuária e na indústria. Embora seja benéfico para o homem, o

desenvolvimento pode comprometer os ecossistemas aquáticos, tornando a água

imprópria para abastecimento, dessedentação de animais, recreação, pesca, bem

como para o uso industrial.

Portanto, o acompanhamento da qualidade da água torna-se essencial para se

ter uma real dimensão do comprometimento. O Sistema Cemig de Monitoramento

e Controle de Qualidade da Água de Reservatórios - SISÁGUA - possibilita uma

avaliação espacial e temporal, de forma adequada e uniforme, para que os dados

obtidos possam ser utilizados pela própria empresa, em todas as unidades e também

pelos parceiros. O monitoramento é a medição ou verificação de parâmetros de

qualidade e quantidade de água. O acompanhamento - contínuo ou periódico - da

condição e controle da qualidade do corpo de água é realizado de acordo com

o Conselho Nacional do Meio Ambiente – Resolução CONAMA no 357 de 2005

e conforme Resolução CONAMA no 274, de 2000, que estabelece níveis para a

balneabilidade, de forma a assegurar as condições necessárias à recreação de

contato primário, tais como natação, esqui aquático e mergulho. Em nível estadual,

deve-se observar ainda a Deliberação Normativa conjunta COPAM-CERH-MG no

1/2008.

Este manual leva em conta, também, a Deliberação Normativa do Conselho

Estadual de Meio Ambiente do Estado de Minas Gerais – COPAM - no 89, de

15/09/2005, que define as normas a serem seguidas pelos laboratórios responsáveis

por medições vinculadas aos procedimentos exigidos pelos órgãos ambientais do

Estado.

É objetivo deste manual a padronização dos métodos a serem utilizados

nas campanhas de campo e laboratórios, realizadas pela Cemig e por parceiros.

Ressaltamos a importância do cuidado especial com as coletas, pois se executadas

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de maneira inadequada podem comprometer os resultados, tornando-os duvidosos

e/ou gerando falsas interpretações e projeções.O material busca minimizar as

diferenças existentes entre os coletores, visando a comparação e avaliação dos

dados e a elaboração de estratégias de manejo dos reservatórios.

Chamamos atenção para a segurança, tanto nos laboratórios quanto no

campo, prevendo medidas capazes de eliminar ou mitigar os riscos de acidentes de

trabalho e doenças ocupacionais, preservando a saúde e a integridade física dos

profissionais.

Além do monitoramento nos reservatórios, a Cemig Geração e Transmissão

realiza, em todas as usinas, o controle de efluentes orgânicos e inorgânicos,

com base nas legislações do Conselho Nacional do Meio Ambiente – Resolução

CONAMA no 357 de 2005 e a Deliberação Normativa conjunta COPAM-CERH-MG

no 1/2008, e também da água potável, utilizada pelos empregados, conforme a

legislação do Ministério da Saúde na Portaria no 518, de 2005 e as instruções de

coleta da Organização Mundial de Saúde – OMS.

Constam deste manual instruções para coleta e análise em tanques de

piscicultura de acordo com a legislação e Boid, 1979, citada no item 2.4.

Estão descritas nesta publicação técnicas simples para amostragem de

materiais biológicos, físicos e químicos em águas doces. Aqui estão transcritos,

também, os procedimentos anteriores e posteriores à coleta. De fato, o manual é

um roteiro para quem trabalha no campo, a fim de evitar erros e descuidos, que

causam, muitas vezes, desperdícios e desgastes desnecessários aos técnicos

envolvidos na coleta.

O Programa de Meio Ambiente das Nações Unidas sugere dez premissas

básicas para o sucesso da prática de monitoramento:

1. Os objetivos devem ser bem definidos e o programa adaptado a eles e

não vice- versa, como já ocorreu no passado. O suporte financeiro deve ser

adequadamente dimensionado;

2. O tipo e a natureza do corpo d’água devem ser avaliados, por meio de

estudos preliminares, principalmente as variáveis espaciais e temporais;

�. Os meios apropriados (água, material particulado, biota) devem ser

devidamente selecionados;

4. As variáveis, os tipos de amostras, a frequência de amostragem e a

localização de estações de coleta devem ser definidos, cuidadosamente, de acordo

com os objetivos;

5. O campo, os equipamentos e o laboratório devem ser selecionados com

base nos objetivos e não vice-versa;

6. Um tratamento de dados completo e operacional deve ser estabelecido;

7. O monitoramento da qualidade do ambiente aquático deve ser integrado ao

6

monitoramento hidrológico;

8. A qualidade analítica dos dados deve ser regulamente verificada por um

controle interno e externo;

9. Os dados não devem ser enviados para os tomadores de decisão como

uma mera lista de variáveis, mas sim interpretados e avaliados por “experts”, com

recomendações relevantes para estratégias de manejo;

10. O programa deve ser periodicamente avaliado, especialmente se houver

qualquer alteração no ambiente, de causa natural ou influenciada por medidas

tomadas na área da bacia.

ATENÇÃO

É importante ressaltar que a legislação estadual e/ou federal deve ser observada na realização do monitoramento em outros empreendimentos da empresa,

localizados fora do estado de Minas Gerais.

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1. A Coleta

A coleta de água deve ser feita de acordo com o objetivo principal do

monitoramento, priorizando a segurança dos executores da tarefa. Em caso de

morte de peixes por motivos desconhecidos, equipamentos especiais de segurança

devem ser utilizados. O laboratório de medição ambiental deve ser cadastrado

junto ao Sistema Estadual de Meio Ambiente - SISEMA - e adotar os procedimentos

de controle de qualidade analítica, necessários ao atendimento das condições

exigíveis, conforme Deliberação Normativa - COPAM no 89/2005; requisitos

imprescindíveis para a aceitação dos relatórios ou laudos pelos órgãos ambientais

e outras autoridades.

A Agência de Proteção ao Meio Ambiente dos Estados Unidos (EPA) classifica

os danos à saúde humana em quatro níveis. No quadro a seguir, estão descritos

os equipamentos de proteção requeridos em caso de amostragem em ambientes

contaminados.

Quadro 1 – Classificação dos danos à saúde humana segundo a Agência de Pro-

teção ao Meio Ambiente dos Estados Unidos (EPA)

Nível Condições ambientais Equipamentos de proteção requeridos

D Baixa probabilidade de risco - nenhum suspeito conhecido de

veiculação hídrica.

Corpo e pés protegidos contra riscos não corrosivos.

C Possíveis ricos de de veiculação hídrica, que podem ser

identificados.

Corpo e pés protegidos e, ainda, máscara de gás apropriada.

B Possível faixa de riscos desconhecidos.

Corpo e pés protegidos.

A Probabilidade alta de doença desconhecida de veiculação hídrica ou de contato com

materiais corrosivos.

Roupa especial - “roupa da lua” - para impedir a penetração no

corpo e nos pés.

O trabalho de campo associado à coleta e transporte de amostras representa

uma grande parte do orçamento de um programa de monitoramento. As viagens de

campo devem, portanto, ser realizadas após planejamento prévio e detalhado, a fim

de evitar o esforço desnecessário e o desperdício. Caso uma peça essencial de um

equipamento seja esquecida ou uma estação de coleta não seja localizada devido

a uma descrição mal feita, por exemplo, a viagem estará seriamente comprometida.

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Da mesma forma, se a estimativa do tempo de viagem for irreal e a expedição

demorar mais que o planejado, o tempo máximo permitido para estocagem das

amostras será excedido e os resultados das análises, consequentemente, serão

questionáveis.

O trabalho de campo deve ser programado com o laboratório, para que os

laboratoristas tenham ciência da quantidade de amostras, do tempo estimado e

local previsto para a chegada e dos parâmetros a serem analisados.

A equipe que fará a coleta das amostras de água, biota ou sedimento deve

ser devidamente treinada em técnicas de amostragem e procedimentos de campo.

Deve ter conhecimento dos objetivos do trabalho, com o intuito de obter uma

amostra representativa de todo o corpo d’água. A coleta e o manuseio das amostras

são fontes frequentes de erro, que superam as falhas ocorridas durante a análise.

1.1 Classificação das amostras

A coleta deve ser programada, preferencialmente, para o período da manhã,

quando a temperatura do ar é mais baixa e há menor probabilidade de distorção

dos resultados.

Na definição dos parâmetros, da quantidade de estações e da periodicidade

do monitoramento, as diferenças regionais, geográficas, sociais e econômicas,

as tensões exercidas sobre o reservatório e o orçamento disponível devem

ser considerados. As ações decorrentes do uso e ocupação do solo, na bacia

de drenagem dos reservatórios, são fatores determinantes das condições do

ecossistema. Alguns tipos de reservatório requerem um planejamento mais

elaborado, devido à localização e/ou à dimensão, a exemplo da proximidade de

grandes centros industriais e urbanos. No caso da Cemig, a importância para a

geração é um fator determinante do planejamento.

Para manter os equipamentos e suprimentos em boas condições de uso, alguns

cuidados são necessários:

Elaborar uma lista dos equipamentos e programar uma checagem periódica,

de acordo com as recomendações dos fabricantes, especialmente quando houver

utilização de baterias. Se possível, tenha um sistema de backup das análises, que

não exija baterias;

Substituir regularmente soluções e meios de cultura, a fim de conservá-los

adequados para o uso;

Manter um diário de manutenção;

Estocar adequadamente os aparelhos especiais e produtos químicos, para

prevenir deterioração ou contaminação.

Os frascos utilizados nas coletas sem garrafa coletora devem ser segurados

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pela parte de baixo e submersos a mais ou menos 20cm, com a boca levemente

inclinada para cima. A boca do frasco deve estar contra a correnteza.

Os meios de transportes para as amostras e os horários disponíveis devem

estar anotados e cadastrados. A equipe deve assegurar o mínimo possível de

variações no transporte das amostras até o local de análise.

De acordo com o objetivo do monitoramento, as amostras podem ser

classificadas como:

Contínuas ou permanentes – normalmente coletadas pela manhã,

após uma caracterização prévia do reservatório monitorado, com definição da

periodicidade e do tamanho da rede de amostragem, conforme a necessidade da

região e a importância estratégica da usina;

Emergencial – realizada em qualquer dia ou horário, em função de algum

acidente ambiental, a exemplo de um derramamento de óleo, que compromete a

vida aquática e viola a Lei de Crimes Ambientais. O roteiro para esse tipo de coleta

deverá ser elaborado com base nas informações das equipes de campo da região

afetada e da população ribeirinha.

As amostras podem também ser subdivididas em compostas ou integradas,

quando coletadas em diferentes partes e então reunidas para atender a objetivos

específicos do monitoramento.

As amostras compostas ou integradas podem ser dos tipos:

Integradas de profundidade: mais comumente coletadas de duas ou mais

partes iguais, em intervalos pré-determinados, entre a superfície e o fundo;

Área – integrada: combina uma série de amostras tomadas de vários pontos

espacialmente distribuídos em corpos d’água;

Tempo – integrada: mistura volumes iguais de água coletada em uma

estação, em intervalos regulares de tempo;

Descarga – integrada: primeiramente, as taxas de descargas das amostras

são medidas, em intervalos regulares, por um determinado período. Um arranjo

comum é amostrar a cada duas horas no período de 24 horas. A amostra composta

reúne porções mistas, proporcionais à taxa de descarga mensurada no período da

amostragem;

Amostras subterrâneas: são coletadas em poços subterrâneos, cisternas

ou nascentes. Ocasionalmente, durante o curso de uma pesquisa hidrogeológica.

A Figura 1 (pág. 16) mostra como escolher cuidadosamente o local da estação

de coleta.

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1.2 Ações para preparação e execução do trabalho de campo

Pelo menos uma semana antes da coleta, no escritório:

Definir itinerário;

Providenciar inventário detalhado de estações de amostragens, mapas,

coordenadas (quando possível);

Elaborar lista de amostras requeridas em cada estação de amostragem;

Preparar tabela onde as leituras serão anotadas.

Pelo menos um dia antes da coleta:

Separar todo o material e equipamento a serem utilizados;

Etiquetar os frascos das amostras com as seguintes informações: local de

coleta, parâmetro, profundidade, data e identificação do ponto;

Preencher o cabeçalho das fichas de campo;

Verificar as baterias dos equipamentos;

Verificar barco e motor (se necessário);

Confirmar acesso a locais restritos ou privados com a Coordenação local;

Certificar-se dos arranjos de viagens e/ou transporte de amostras com a

Coordenação institucional;

Notificar a data e o horário de chegada das amostras ao(s) laboratório(s);

Averiguar condições locais de tempo e exequibilidade de viagem, com

qualquer fonte de informação disponível.

Amostragem:

Preparar os reagentes a serem utilizados na coleta e nas análises

laboratoriais;

Verificar frascos de amostragem, reagentes, etiquetas e canetas;

Verificar materiais (caixas e gelo) para estocagem das amostras;

Certificar-se de que os amostradores/ equipamentos estejam calibrados;

Providenciar botas de borracha de cano alto e/ou tênis náutico;

Verificar procedimentos padrões para amostragem.

Para documentação:

Providenciar canetas, etiquetas, computadores, fichas de campo, etc.

Testes no local:

Disponibilizar listagem de análises a serem realizadas no campo;

Checar estoques de produtos necessários (água destilada, tampão de pH,

padrões e brancos);

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Preparar e/ou calibrar equipamentos: phmetro, condutivímetro, oxímetro,

turbidímetro e termômetros;

Disponibilizar procedimentos padrões e manuais de equipamentos.

Segurança:

Providenciar kit de primeiros socorros, luvas e extintor de incêndio.

Transporte:

Providenciar veículo, com capacidade adequada, para transporte de

pessoal, suprimentos e equipamentos;

Verificar veículo (bateria, lubrificação, calibração dos pneus, combustível,

etc.);

Planejar itinerário detalhadamente;

Verificar acessórios para equipamentos e medidores, incluindo cabos,

baterias, etc.

Como utilizar os equipamentos:

Disco de Secchi - todas as leituras devem ser feitas, preferencialmente,

pelo mesmo operador, já que a sensibilidade de visão pode variar;

Rede de plâncton – deve ser confeccionada com materiais que não sofrem

alterações e deformações com o tempo, boca larga para uma grande área de filtração

e malha adequada para cada tipo de uso (fito, zooplâncton). As mais indicadas são

as de 30-45μm;

Garrafa de van Dorn

Verificar periodicamente a estrutura física da garrafa, observando a

vedação, o cabo de descida e a marcação;

Deve ser limpa constantemente, com água e escovão apenas, para evitar

incrustação de matérias e formação de lodo, capazes de contaminar as amostras

coletadas.

Controle de Equipamentos:

Para que as medições sejam confiáveis, o controle dos equipamentos deve ser

realizado periodicamente, atendendo às especificações dos respectivos manuais,

incluindo:

Calibração – comparar com um padrão;

Ajuste – alcançar a condição de aceitação.

O laboratório deverá manter uma lista dos equipamentos, com os respectivos

prazos de calibração/verificação.

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1.� Medidas de segurança para a utilização de embarcações

Embarcação devidamente vistoriada e licenciada pela Capitania dos

Portos;

A documentação da embarcação e a habilitação do condutor deverão estar,

rigorosamente, em dia;

Limpeza do casco e higienização interna;

Higienização dos equipamentos do barco que entram em contato com a

água, a fim de evitar o transporte de larvas de espécies invasoras de uma bacia

hidrográfica a outra;

Colete salva-vidas adequado para o peso de cada ocupante do barco;

Uniformes (tênis náutico sem cadarço, camiseta, shorts, bonés ou chapéus,

luvas de borracha);

Protetor solar - Fator de Proteção Solar (FPS) 15;

Capa de chuva (conjunto completo de calça e jaqueta);

Repelente;

Remos;

Foguetes sinalizadores;

Ferramentas (alicate universal, chave de fenda, canivete, pinos e hélice

para motor);

Mapa plastificado do local do percurso (se necessário);

Rádio de comunicação;

Binóculos (se necessário);

Bússola ou Geographical Position System – GPS;

Caixa para primeiros socorros;

Garrafa térmica com água potável.

1.4 Procedimentos a serem observados

Antes da coleta

Solicitar autorização do responsável para colocação da embarcação na

água;

Elaborar análise de risco;

Avisar a sala de controle da usina sobre a utilização da embarcação;

Assegurar boas condições físicas e mentais do condutor;

Verificar as condições de navegação (meteorologia e operação da usina);

Verificar as condições da embarcação, os equipamentos, os EPIs e a

capacidade de carga;

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Verificar o combustível;

Certificar-se do sistema de transporte do barco do abrigo até o

reservatório;

Seguir as normas de segurança da Cemig e legislação vigente, conforme

Ministério da Marinha, durante os trabalhos.

No dia da coleta

Acondicionar o material coletado em engradados sem repartição. Os frascos

devem estar etiquetados e colocados em caixas plásticas ou de isopor, organizados

por ponto. Os reagentes devem ser mantidos em local seguro. Posicionar o material

no barco, de forma a deixar espaços vazios para conforto e movimentação dos

técnicos;

Manter em local adequado o mapa dos pontos, a prancheta com fichas de

coleta, lápis, borracha, caneta e fita crepe;

Colocar as pipetas no porta-pipetas, junto com a vidraria. Levar sempre

papel absorvente para secagem do material, que deverá ser lavado com água

destilada após a coleta em cada ponto;

Verificar as condições para o uso da embarcação e colocar as ferramentas,

o pino e duas toneladas de óleo em local de fácil acesso.

Antes de entrar no barco

Debater a Análise de Risco;

Colocar os Equipamentos de Proteção Individual - EPI;

Localizar os pontos de coleta no mapa, planejar o roteiro e dirigir-se ao

primeiro ponto.

Preenchendo a ficha de coleta

A Cemig fornece à empresa contratada os Modelos de Ficha de Campo

(ANEXO), utilizado no Sistema Cemig de Monitoramento e Controle de Qualidade da

Água de Reservatórios - SISÁGUA. A Cemig irá, oportunamente, instruir e repassar

à empresa contratada o acesso necessário, para que os resultados das medições

ambientais possam ser lançados diretamente no SISÁGUA.

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ATENÇÃOA Ficha de Caracterização Ecológica deverá ser preenchida em TODOS os pon-tos, durante a coleta de reconhecimento (MODELO 1). Nas demais, somente a

Ficha de Coleta, MODELO 2A ou MODELO 2B.

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Reservatório Código Tipo Código Subtipo Código Amostra Código Sub Amostra

Código Tipo de análise

Código

Jaguara JG

Superficial 1

Reservatório 0 Subsuperficial 1 simples 0 água 0

Rio 1 Metade da zona fótica

2 integrada 1 esgoto 20

Tanque de piscicultura

2

Fundo 3 duplicada 2 sedimento 30

Margem 4triplicada 3

composta 4

Subterânea 2

Poçoartesiano

0 aleatória 5

branco 6

Esgoto doméstico

1

Esgoto laboratório

2

Efluente industrial

3

Água turbinada

4

Tomada d´água

5

Localização da estação

Geográfica: coordenadas; bacia hidrográfica, sub-bacia, rio, riacho e

córrego; nome da usina.

Data

Dia,mês,ano,horário;

Clima

Ventos (ausentes, leves, médios, fortes);

Céu (100% encoberto, 75% encoberto, 50% encoberto, 25% encoberto,

aberto);

Presença ou ausência de chuva, nas últimas 24 horas (trovoadas com chuvas,

chuvas, nublado, parcialmente nublado, pancadas de chuvas, ensolarado);

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A ficha de coleta contém informações indispensáveis ao banco de dados,

conforme o Quadro a seguir:

Como nomear a estação:

Quadro 2 – Códigos usados para registro dos dados do monitoramento

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Observações de campo

Presença de:

- materiais flutuantes, inclusive espumas não naturais: visualmente ausentes;

- substâncias que comuniquem gosto ou odor: visualmente ausentes;

- corantes provenientes de fontes antrópicas: visualmente ausentes;

- resíduos sólidos objetáveis: visualmente ausentes;

- marcas de enchentes nas margens, em caso de chuva recente, etc.

Odores:

Quadro � - Detecção de odores associados a compostos presentes no esgoto não

tratado

Compostos Fórmula Química Odor

Aminas CH3NH2, (CH3)3H peixe

Amônia NH3 amoníaco

Diaminas NH2(CH2)4NH2(CH2)5NH2 carne podre

Sulfeto de hidrogênio H2S ovo podre

Mercaptanas (por ex., metil e etil)

CH3SH, CH3(CH2)3SH repolho podre

Mercaptanas(por ex., butil e crotil)

(CH3)3SH,CH3(CH2)3SH Jaritataca (gambá)

Sulfetos orgânicos (CH3)2S, (C6H5)2S Couve podre

Material fecal C9H9N fezes

Anotar os resultados das análises medidas no campo:

Preferencialmente, as medidas devem ser realizadas entre 10h e 16 horas,

já que nesse período os raios solares incidem em ângulo similar;

Após a coleta:

Dispor o material coletado no bagageiro do veículo de transporte, de modo

a obter estabilidade durante o percurso de volta;

Verificar periodicamente a refrigeração das amostras, substituindo o gelo

quando necessário;

Acondicionar os reagentes químicos de maneira segura, a fim de evitar

vazamentos ou atritos durante a viagem;

Manter o laboratório responsável informado sobre o horário previsto de

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2

Figura 1

1 Livre de efluentes

Entrada de material orgânico

Amostras para pesquisa de substâncias tóxicas à montante da área afetada�

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Sugestão de locais de coleta de amostras:

chegada das amostras;

Preencher e afixar a etiqueta padrão, contendo informações relativas à

identificação da amostra.

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Cadeia de hierarquia da Cemig em caso de acidentes ambientais

A definição da cadeia hierárquica deve estar de acordo com a Lei de Crimes

Ambientais, Cap. I art 2º.

“Quem, de qualquer forma, concorre para a prática dos crimes previstos nesta Lei,

incide nas penas a estes cominadas, na medida de sua culpabilidade, bem como

o diretor, administrador, o membro do conselho e de órgão técnico, o auditor, o

gerente, o preposto ou mandatário de pessoa jurídica, que sabendo da conduta

criminosa de outrem, deixar de impedir a sua prática, quando podia agir para evitá-

la”.

Consultar a IS-48 nos anexos, que trata de Negociações Socioambientais na

Cemig.

Coletas de parâmetros físico-químicos

Aguardar o barco parar, desligar o motor e jogar a poita (âncora) com

cuidado para não levantar sedimentos capazes de contaminar as amostras e, só

então, iniciar a coleta;

Fazer a leitura do disco de Secchi na sombra e registrar o valor na ficha de

campo;

Calcular a zona fótica - multiplique o valor obtido na leitura do disco de Secchi

por � e, em seguida, divida por 2, para obter o valor estimado correspondente à

metade da zona fótica -, e registrar na ficha de campo;

Medir o perfil de temperatura da água com a sonda e registrar temperaturas

e profundidade total na ficha de campo;

Fazer a primeira coleta de profundidade, posicionando a garrafa na metade

da zona fótica;

Repetir a coleta a mais ou menos um metro da profundidade total;

As amostras não devem incluir partículas como folhas, detritos ou qualquer

objeto estranho, exceto material de sedimento;

Nas determinações de campo com eletrodos indicadores, devem ser

tomadas alíquotas separadas das que serão enviadas ao laboratório;

Deve-se ter cuidado para não tocar a parte interna dos frascos e

equipamentos de coleta e evitar a exposição a pó e outras impurezas que possam

ser fontes de contaminação, tais como gasolina, óleo, fumaça de exaustão de

veículos. Recomenda-se, portanto, o uso de luvas plásticas incolores, de preferência

cirúrgicas, ao pessoal de campo, responsável pela coleta das amostras.

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ATENÇÃO

Ao iniciar a coleta ou após a mudança de ponto, deve-se lavar os equipamentos com água destilada ou criar um ambiente com a própria água do ponto de coleta,

a fim de evitar a contaminação das amostras e ocasionar falsos resultados do monitoramento.

Zooplâncton:

As amostragens de zooplâncton deverão propiciar análises qualitativas e

quantitativas. Para análises qualitativas, a coleta deverá ser feita com a rede de

nylon de 35μ de poro nos ambientes lóticos e de 68μ de poro nos lênticos, em

arrastos horizontais ou deixando a rede contra a correnteza por 15 minutos. Quando

possível, realizar também arrastos verticais.

Já nos pontos limnéticos, as amostras deverão ser obtidas pela filtragem da

coluna d’água, a partir de um metro do fundo até a superfície, por meio de arrasto

vertical, da ZONA FÓTICA ou, no mínimo, de cinco metros. Quando o disco de

Secchi marcar abaixo de dois metros, utilizar uma rede de arrasto de, no mínimo,

30cm de diâmetro. O material filtrado deverá ser estocado em frasco de 250mL e

refrigerado até a realização do exame a fresco.

Para análise quantitativa, tanto no ambiente lótico quanto no lêntico, a coleta

deverá ser feita na porção subsuperficial da coluna d’água, por filtragem de 200

litros de água na rede de nylon de 35μ de poro para lótico e 68μ de poro para lêntico,

com auxílio de um balde de volume certificado. Para estocagem do material filtrado,

colocar 100mL da amostra em um frasco de tampa plástica de 150 mL, gotejar

0,2 a 0,3mL de rosa de bengala e acrescentar 4mL de formol. No caso da análise

quantitativa, o material deverá ser fixado, após 15 minutos, em formalina a 5%.

Para o preparo da solução de rosa de bengala, são utilizados 0,5g de rosa de

bengala e 100 mL de água destilada. Dissolva a substância em água destilada e, em

seguida, complete o volume até 100mL.

Fitoplâncton:

Os organismos fitoplanctônicos deverão ser coletados com a rede de nylon

de 25μ de poro, específica para captura de fitoplâncton. Em ambiente lótico, a

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amostragem qualitativa deverá ser realizada por meio de arrasto horizontal,

posicionando a rede contra a correnteza durante 15 minutos. Quando possível,

coloque-a verticalmente. A amostragem qualitativa no reservatório (ambiente

limnético) deverá ser por arrastos verticais na zona fótica. O material filtrado no

arrasto deverá ser estocado em frasco de 250mL e refrigerado até a realização

do exame a fresco. Para análise quantitativa, tanto no ambiente lótico quanto

no ambiente lêntico, a coleta de um litro de água deverá ser feita na porção

subsuperficial da coluna d’água, corada e preservada em lugol acético.

Cianobactérias

Em estudos da comunidade de cianobactérias, a metodologia de coleta deve

atender aos objetivos do programa de monitoramento, de acordo com os usos

específicos do corpo hídrico, levando em conta as características do manancial

(lêntico ou lótico), bem como os demais aspectos do ambiente, que podem interferir

na distribuição dos organismos planctônicos.

Para que a amostra seja representativa do sistema, no caso de florações, deve-

se considerar a distribuição espacial (horizontal e vertical) e a ação dos ventos,

especialmente para as cianobactérias, que formam escumas superficiais pela

deposição junto às margens.

Alguns procedimentos utilizados na coleta e análise de cianobactérias

são empregados, com maior frequência, no monitoramento de mananciais de

abastecimento público pelas companhias de saneamento. Os procedimentos variam

de acordo com o tipo de análise a ser realizada, conforme descrito a seguir:

Coleta análise qualitativa

Utiliza-se rede de plâncton de nylon com 20mm de abertura de malha e a coleta

é realizada por meio de arraste horizontal repetidas vezes na subsuperfície (20cm

abaixo da superfície) ou com o auxílio da embarcação. Ou ainda por arraste vertical,

mergulhando a rede até uma profundidade previamente estabelecida e, em seguida,

trazendo-a até a superfície.

Coleta análise quantitativa

A coleta de amostra para análise quantitativa pode ser realizada manualmente

ou com auxílio de amostradores especiais, como garrafas de amostragens e bombas

de sucção. Na coleta manual, o frasco de polietileno ou vidro neutro é levado a

uma profundidade de 20cm aproximadamente. Em casos de florações superficiais,

a coleta é realizada diretamente nos pontos de maior concentração de organismos

(escuma).

20

Para coletas em diferentes profundidades, são utilizadas as garrafas do tipo

Kemmerer e van Dorn, que consistem, basicamente, num tubo cilíndrico aberto em

ambas as extremidades, preso a uma corda (cabo) graduada, que por sua vez é

mergulhada até a profundidade desejada. Então, um mensageiro (peso) é acionado,

disparando um dispositivo que fecha, hermeticamente, ambas as extremidades da

garrafa. As bombas de sucção são utilizadas também, principalmente quando há

necessidade de coletar grande número de estações de amostragens em um curto

espaço de tempo. As bombas peristálticas e de diafragma são menos prejudiciais

aos organismos do que as centrífugas (APHA,1998).

Transporte e preservação da amostra

A amostra viva deverá ser transportada em caixas de isopor com gelo e ocupar,

no máximo, dois terços do volume do frasco, para garantir quantidade suficiente de

oxigênio até o momento da análise. O gelo deve ser o bastante para refrigeração

pois, se congelados, os organismos podem morrer e dificultar, assim, a taxonomia.

Para a análise qualitativa, não é necessária a preservação da amostra, desde que

haja alguns cuidados, como evitar a exposição ao excesso de luz, manter a amostra

refrigerada e realizar a análise em, no máximo, 24 horas após a coleta. Ao contrário,

a amostra deverá ser preservada em solução de formol, numa concentração de

4%.

Em caso de florações, recomenda-se que a amostra seja preservada em

formol, visando oportunizar outros estudos, que complementem as análises e

permitam manter um registro de espécies formadoras de florações em mananciais

de abastecimento público.

Para análise quantitativa, a amostra é usualmente preservada em solução de

lugol, em concentrações de 0,3% a 0,5% para ambientes oligotróficos e de 0,5% a

1,0% para ambientes eutróficos. O material deve ser mantido em frascos de vidro

âmbar e acondicionado em ambiente protegido de luminosidade.

A solução de lugol facilita a sedimentação, por outro lado, pode dificultar a

identificação dos organismos, além de ser muito volátil.

Para o preparo da solução de lugol, são utilizados:

10g de iodo puro;

20g de iodeto de potássio;

20mL de ácido acético glacial;

200mL de água destilada.

Dissolva em água destilada o iodo e o iodeto. Acrescente o ácido acético e

21

complete o volume com água destilada até 200 mL.

Essa solução também deve ser mantida em vidro âmbar e ambiente protegido

de luminosidade.

Para o preparo da Solução Transeau (fixar Fitoplâncton), são utilizados:

100mL de formol 40%

300mL de álcool 96%

600mL de água

Cianotoxinas

As cianotoxinas são produzidas por algumas espécies de cianobactérias,

que podem afetar a biota aquática e resultar em efeitos tóxicos também para os

mamíferos terrestres (Sivonen & Jones, 1999). A razão da produção ainda não foi

esclarecida.

Coleta de amostra

Caso haja uma nata verde sobrenadante, coletar um frasco de cinco litros, que

permitirá a classificação até a espécie, o bioensaio com camundongos e a análise

da microcistina (se for o caso), pelo kit ELISA.

Coletando amostras para análises microbiológicas de água potável

Embora pareça simples coletar uma amostra de água, cuidados especiais

são requeridos, uma vez que os problemas podem ocorrer independentemente da

técnica utilizada. Se as amostras coletadas não forem válidas, o cuidadoso trabalho

subsequente pode tornar-se inútil.

A água pode ser amostrada em três locais diferentes:

1 - Amostragem de torneira ou bomba;

2 - Amostragem de um curso d’água ou reservatório;

� - Amostragem de poços artesianos e fontes similares.

22

1. Amostragem de torneira ou bomba

Para amostragem de torneira ou saída de bomba, siga os passos descritos:

A - Limpe a torneira

B - Abra a torneira

C - Esterilize a torneira

Remova qualquer acessório que

possa espirrar a água e, usando um

pano limpo, esfregue a parte de fora

para eliminar a sujeira.

Abra a torneira na vazão máxima

e deixe a água escorrer por 1-2

minutos.

Use uma chama de algodão em

álcool, de gás ou isqueiro.

D - Abra a torneira novamente

Cuidadosamente, abra a torneira e

deixe a água fluir por 1-2 minutos,

na vazão média.

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F - Encha o frasco

Desamarre a corda e junto com o

papel puxe a tampa do frasco.

Enquanto estiver segurando a tampa

e a capa viradas para baixo (para

prevenir a entrada de poeira, que

pode carrear microorganismos para

dentro do frasco), coloque o frasco

imediatamente debaixo do jato de

água e encha-o.

Deixe um pequeno espaço de ar

para facilitar a agitação do frasco no

momento da análise.

G - Feche o frasco

Recoloque a tampa no frasco com

a capa de papel protetora e amarre

com o barbante.

Para encher o frasco esterilizado, observe as orientações a seguir:

24

2. Amostragens de um curso d’água ou reservatório

A – No ambiente lótico, colete água superficial ou à profundidade desejável,

com um balde limpo de aço inoxidável. No ambiente lêntico, colete uma

quantidade de água, com a ajuda de uma garrafa de van Dorn;

B - Abra o frasco de amostragem esterilizado

Desamarre a corda e junto com o

papel puxe a tampa do frasco.

Encha o frascoSegure o frasco pela parte de baixo,

submerja-o a uma profundidade

de cerca de 20cm, com a boca

levemente inclinada para cima. Se

houver correnteza, a boca do frasco

deve estar contra ela.

O frasco deve então ser fechado,

como descrito anteriormente.

C - Encha o frasco

Com o auxílio de uma caneca de

aço inoxidável, retire a água e

despeje no frasco. Segure a tampa

e capa viradas para baixo (para pre-

venir a entrada de poeira, que pode

carrear microorganismos para dentro

do frasco). Encha o frasco.

Deixe um pequeno espaço de ar

para facilitar a agitação do frasco no

momento da análise.

25

D - Feche o frasco

Recoloque a tampa na garrafa com

a capa de papel protetora e amarre

com o barbante. Em seguida, ponha

o frasco dentro de um saco plástico

limpo e feche-o.

�. Amostragem de poços artesianos e fontes similares

A - Prepare o frasco

Com uma corda, coloque

uma pedra de tamanho

adequado no frasco de

amostragem.

B - Prenda o frasco à corda

C - Abaixe o frasco

Utilize uma corda limpa de 20m de

comprimento e amarre o frasco,

abra-o seguindo as instruções ante-

riores.

Abaixe o frasco no poço, com o peso

da pedra, liberando vagarosamente

a corda. Não permita que o frasco

toque as paredes laterais do poço.

26

D - Encha o frasco

Mergulhe o frasco completamente

na água e leve-o até o fundo do

poço.

Quando o frasco estiver totalmente

cheio, puxe a corda para trazê-lo de

volta. Descarte um pouco d’água

para obter um pequeno espaço de

ar.

E - Puxe o frasco

27

2. Parâmetros indispensáveis para uma coleta de rotina

2.1 Águas superficiais – ambiente lótico (rios, riachos e nascentes)

As coletas seguem as regras definidas para ambientes lênticos, já que em rios

e córregos não há estratificação da água. As estações de coleta são escolhidas de

acordo com a facilidade de acesso e as coletas são feitas com balde, a mais ou

menos 20cm de profundidade. Os parâmetros físico-químicos são praticamente os

mesmos do ambiente lêntico, exceto, por alguns poucos conforme a lista a seguir.

O parâmetro hidrobiológico utilizado no monitoramento da Cemig para ambientes

lóticos é o zoobênton, considerado o melhor bioindicador para águas doces.

Os rios são caracterizados por uma corrente unidirecional com taxa de

velocidade da água relativamente alta, variando de 0,1 a 1m s-1, de acordo com o

clima e o modelo de drenagem. A relação de parâmetros para as águas correntes

inclui:

Temperatura da água e do ar - ºC

Cor verdadeira - mg Pt/L

Turbidez - UNT

pH

Condutividade elétrica - μS.cm-1

Sólidos totais em suspensão - mg/L

Sólidos totais dissolvidos – mg/L

Alcalinidade total em CaCO3 – mg/L

Cálcio – mg/L

Cloreto – mg/L

Sulfato – mg/L SO4

Fósforo total – mg/L de P

Nitrogênio amoniacal total - mg/L N

Nitrato - mg/L N

Oxigênio dissolvido - mg/L O2

Demanda bioquímica de oxigênio – DBO - mg/L O2

Óleos e graxas - mg/L

Ferro dissolvido - mg/L Fe

Manganês total – mg/L Mn

Índice de Fenóis - mg/L C6H5OH

Coliformes termotolerantes (Coliformes fecais) – VMP /100mL

Zoobênton qualitativo e quantitativo – org./m2

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Malacofauna qualitativa - org./m2

Densidade de cianobactérias - células/mL

Clorofila a - μg/L

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2.2 Águas de reservatório e lagos (perfis) - ambiente lêntico

Os lagos e reservatórios são caracterizados por uma baixa taxa de velocidade

da corrente multidirecional, de 0,001 a 0,01 m s –1 (valores superficiais). Muitos

lagos têm períodos alternados de estratificação e mistura vertical, regulados pelas

condições climáticas e pela profundidade.

Os parâmetros variam de acordo com os pontos do reservatório, conforme

descrições a seguir:

Na subsuperfície do reservatório, a relação de parâmetros inclui:

Transparência do disco de Secchi - m

Temperatura do ar - ºC

Óleos e graxas – mg/L

Temperatura da água (perfil ao longo de toda a coluna d’água do

ponto, de um em um metro) - ºC

Coliformes termotolerantes (Coliformes fecais) - VMP /100mL

Densidade de cianobactérias - células/mL

Clorofila a - μg/L

Malacofauna qualitativa (às margens) - org./m2

Na Metade da Zona Fótica do reservatório, a relação de parâmetros

contempla:

Cor verdadeira - mg Pt/L

Turbidez - UNT

pH

Oxigênio Dissolvido – mg/L

Condutividade elétrica - μS.cm-1

Sólidos totais dissolvidos – mg/L

Sólidos em suspensão – mg/L

Alcalinidade total em CaCO3 – mg/L

Cálcio – mg/L

Cloreto – mg/L

Sulfato – mg/L SO4

Fósforo total – mg/L de P

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Nitrogênio amoniacal total - mg/L N

Nitrato - mg/L N

Demanda bioquímica de oxigênio – DBO – mg/L

Ferro dissolvido - mg/L Fe

Manganês total – mg/L Mn

Fenóis Totais (substâncias que reagem com 4-aminoantipirina) – mg/L

C6H5OH

Substâncias tensoativas que reagem com azul de metileno -mg/L LAS

Fitoplâncton qualitativo e quantitativo – cel/mL

Zooplâncton (arraste ao longo da coluna d’água a partir de um metro do

fundo) – cel/mL

No FUNDO do reservatório, a relação de parâmetros compreende:

Cor verdadeira - mg Pt/L

Turbidez – UNT

Cálcio – mg/L

pH

Oxigênio Dissolvido - mg/L

Condutividade elétrica - μS.cm-1

Sólidos totais dissolvidos - mg/L

Sólidos em suspensão – mg/L

Alcalinidade total em CaCO3 - mg/L

Sulfato total - mg/L SO4

Fósforo total - mg/L de P

Nitrogênio amoniacal total - mg/L N

Nitrato - mg/L N

Demanda bioquímica de oxigênio – DBO - mg/L

Ferro dissolvido - mg/L Fe

Manganês total – mg/L Mn

2.� Água Potável

A água de poços artesianos, estações de tratamento e torneiras deve ser

amostrada para avaliar a potabilidade, seguindo as instruções de coleta da

Organização Mundial de Saúde - OMS - e os parâmetros definidos pelo Ministério

da Saúde, na Portaria no 518, de 2005. O Quadro 4 apresenta os parâmetros para

o exame bacteriológico da água.

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Estação de coletaParâmetros

ETA Bebedouro/Torneira Poço artesiano

Alumínio total - mg/L x x

Amônia (como NH3) – mg/L x x

Bromato - mg/L x x

Cloreto total - mg/L x x

Clorito - mg/L x x

Cloro residual livre - mg/L x x

Densidade de cianobactérias – cel/mL x

Cianotoxinas x

Coliformes totais UFC/mL x x x

Escherichia coli - UFC/mL x x x

Cor aparente - uH x x

Dureza - mg/L x x

Fenóis Totais (substâncias que reagem com 4 - aminoantipirina) – mg/lL C6H5OH

x x

Ferro total – mg/L Fe x x

Fluoreto - mg/L x x

Manganês total – mg/L x x

Monocloramina - mg/L x x

Odor x x x

Sabor x x x

Sódio mg/L x x

Sólidos dissolvidos totais mg/L x x

Sulfato - mg/L x x

pH x x

Sulfeto de hidrogênio - mg/L x x

Surfactantes - mg/L x x

Turbidez - UNT x x

Zinco - mg/L x x

2,4,6 triclorofenol - mg/L x

Trialometanos Total - mg/L x x

Compostos orgânicos voláteis - VOC x x

Agrotóxicos x

2.4 Tanques e viveiros de piscicultura

Os tanques e viveiros de uma estação de piscicultura devem ser analisados,

no mínimo, mensalmente. A coleta deve ser realizada pela manhã, entre 7h e 9

horas. No período de outubro a março, deve haver uma análise diária de amônia.

As amostras devem ser coletadas no meio da coluna d’água, no caso de pequena

profundidade, com penetração de luz. Caso contrário, a coleta deve ser feita a 20

Quadro 4 – Parâmetros de análise da potabilidade da água

�1

cm da superfície ou no meio da zona fótica. Os parâmetros utilizados são:

Temperatura do ar e água - º C (perfil)

Sólidos em suspensão – mg/L

Dureza total – mg/L

Transparência – m

Alcalinidade total – mg/L

pH

Turbidez – NTU

DBO – mg/L

CO2 - mg/L

Condutividade elétrica - μS.cm-1

Oxigênio dissolvido - mg/L

Nitrogênio amoniacal - mg/L

Nitrato - mg/L

Fósforo total – mg/L

Densidade de cianobactérias - células/mL

Clorofila a - μg/L

Coliformes termotolerantes - NMP/100 mL

Malacofauna qualitativa – (margens)

Para que os efluentes contaminados não alcancem os corpos d’água afluentes,

um controle deve ser feito antes de serem lançados de volta ao rio. Os

parâmetros são definidos pela RESOLUÇÃO Nº 357, DE 17 DE MARÇO DE 2005

do CONAMA e DELIBERAÇÃO NORMATIVA CONJUNTA COPAM e CERH Nº 1 de

5 de maio de 2008.

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2.5 Efluentes

O acompanhamento dos efluentes das usinas deve ser realizado para cumprir

as exigências das legislações ambientais. Os parâmetros estão definidos na

RESOLUÇÃO No �57, DE 17 DE MARÇO DE 2005 do CONAMA e DELIBERAÇÃO

NORMATIVA CONJUNTA COPAM E CERH No 1 DE 2008 e o número e locais

de coleta na planta da usina estão condicionados ao estado de conservação, aos

objetivos e às infraestruturas locais.

A coleta deve ser feita em locais apropriados e seguros, onde os registros tenham

sido instalados, e a equipe de meio ambiente deve estar sempre acompanhada por

um empregado da usina, seguindo as normas de segurança da empresa. Para avaliar

a qualidade da água devolvida ao corpo d’água, recomenda-se uma comparação

entre a água que entra no sistema e aquela lançada ao rio. No mínimo, três pontos

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devem ser coletados: tomada d’água; área interna da usina e água turbinada.

A água utilizada pelos empregados - os efluentes domésticos - segue uma

metodologia diferente, de acordo com a Portaria do Ministério da Saúde nº 518/2004.

O efluente de laboratório submete-se à RESOLUÇÃO Nº �57, DE 17 DE MARÇO

DE 2005 do CONAMA e à DELIBERAÇÃO NORMATIVA CONJUNTA COPAM E

CERH Nº 1 DE 2008

Quadro 5 - Descrição dos parâmetros de efluentes analisados na área industrial.

Parâmetros Efluentes Indus-triais

Tomadad´água

Água turbinada

Elfuentes Domésticos

Efluentes de laboratório

Alcalinidade bicarbonato –mg/L x x x x

Bromato - mg/L x x

Coliformes termotolerantes VMP/100mL x x x

Cloretos mg/L x x x x

Cloro livre - mg/L x x

Cor verdadeira x x x x

Densidade de Cianobactérias x x x

DBO – mg/L x x x x

DQO – mg/L x x x x

Fenóis Totais substâncias que reagem com 4 - aminoantipirina – mg/L

x x x x x

Ferro dissolvido – mg/L x x x x

Fósforo Total – mg/L x x x x x

Manganês total – mg/L x x x x

Materiais sedimentáveis mg/L x x x

Nitrogênio Amoniacal Total mg/L x x x x x

Óleos e graxas x x

Óleos minerais mg/L x

Óleos vegetais e gorduras animais - mg/L x x

pH x x x x x

Sólidos em suspensão mg/L x x x

Sólidos dissolvidos Totais mg/L x x x x

Substâncias tensoativas que reagem com azul de metileno - mg/L LAS

x x x x x

Sulfetos – mg/L x x x

Temperatura da água - ºC x x x x x

Trihalometanos Total - mg/L x x

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�. Condicionamento e Transporte de Amostras (Lee A. Barclay)

O planejamento cuidadoso e a atenção aos detalhes reduzem a possibilidade de

perdas ou danos durante o transporte de amostras e preservam evidências valiosas,

que podem ser decisivas em eventuais processos judiciais. Antes de despachar as

amostras, é necessário ter informações completas sobre a empresa transportadora,

vôos, horários, despachantes e os números de telefone dos responsáveis, para

cada organização envolvida no transporte. O laboratório de análise das amostras

deverá ser notificado sobre o horário programado de chegada e solicitado a contatar

o remetente, assim que receber o material. Caso as amostras não sejam entregues

no dia e horário esperados, tanto o remetente quanto o destinatário deverão entrar

em contato com a transportadora, a fim de iniciar imediatamente uma busca. O

despacho para transporte nunca deverá ser feito na sexta-feira, nos finais de

semana ou feriados.

Manuseio de Amostras

As amostras estão condicionadas ao objetivo da coleta de água; os tipos

específicos devem ser coletados e manuseados de acordo com diretrizes precisas:

Preservação de amostras:

1. Antes de iniciar as coletas, planeje os procedimentos:

Consulte os técnicos do laboratório, já que as exigências para a preservação

de amostras podem variar de acordo com os tipos de análises;

Ao dirigir-se aos locais de coleta, leve consigo todos os equipamentos e

suprimentos necessários;

Prepare uma lista de consulta dos suprimentos e recipientes necessários à

preservação das amostras. Não confie apenas na memória; ela pode falhar;

2. Aja com rapidez:

Algumas substâncias são altamente efêmeras. Contudo, quanto mais

cedo forem tomadas medidas para impedir a deterioração química ou manter a

degradação no nível mínimo possível, melhores as chances de se obter dados

analíticos válidos;

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�. Mantenha a preservação ativa:

Muitas vezes, as amostras devem ser estocadas por períodos longos, até

que as análises sejam realizadas. Verifique no Apêndice A (pág.52) quais amostras

podem ser estocadas.

4. Tenha os equipamentos e suprimentos necessários disponíveis

Freezer capaz de manter a temperatura de, no mínimo, –20º C e que possa

ser trancado;

Gelo úmido;

O gelo seco não é acessível em qualquer local ou em todas as estações

do ano. Prepare uma lista de fontes de fornecimento na região, incluindo dias e

horários em que o material possa ser obtido;

As caixas de gelo de material durável são as mais recomendadas.

Recipientes de isopor são adequados, desde que embutidos numa caixa. Caixas

reforçadas de papelão grosso podem ser utilizadas por períodos curtos, desde que

revestidas de isopor (geralmente encontradas em lojas de materiais de construção,

fornecidas em folhas de 122cm x 244cm, com espessura de 2,5mm a 5mm).

Recipientes reutilizáveis de papelão revestidos de isopor podem ser adquiridos de

representantes comerciais.

Acondicionamento

O acondicionamento correto das amostras é essencial para o transporte.

A caixa térmica de fibra é mais resistente que a de isopor. As amostras fixadas

nunca deverão ser acondicionadas juntamente com as amostras frescas, podendo

inviabilizar a análise. Para minimizar o risco de contaminação, todo e qualquer

material ou recipiente que entre em contato direto com as amostras deverá ser

quimicamente inerte e estar quimicamente limpo.

Planejamento e preparação são indispensáveis para assegurar que os recipientes

e materiais de acondicionamento apropriados estejam disponíveis e prontos

para uso no campo. Recipientes de vidro ou outros materiais frágeis deverão ser

mantidos separados e imobilizados dentro das embalagens a serem transportadas,

utilizando-se folhas de espuma de borracha, plástico tipo bolha ou jornal amassado.

As embalagens deverão ser suficientemente reforçadas para suportar os esforços

de manuseio. Caso as amostras devam ser mantidas refrigeradas ou congeladas,

os frascos ou sacos plásticos podem ser acondicionados em gelo seco ou úmido,

conforme descrito abaixo:

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Amostras resfriadas

Para amostras refrigeradas, as caixas de material durável são as mais

recomendadas. As caixas de isopor com paredes espessas podem ser utilizadas,

desde que colocadas dentro de caixas de papelão grosso. O gelo deverá ser

colocado em sacos plásticos para evitar vazamento de água. Acrescente material

de proteção, a exemplo dos “amendoins” de plástico, para diminuir a movimentação

interna durante o manuseio das embalagens.

Amostras congeladas

Na maioria dos casos, as amostras congeladas devem ser acondicionadas em

gelo seco. Embora o custo do produto seja alto, o investimento é válido para evitar a

destruição de evidências e amostras. Sempre use luvas ao manusear o gelo seco.

Não há um critério estabelecido para a quantidade de gelo seco, leve em conta a

evaporação do produto e, para minimizá-la, embrulhe-o em papel grosso. Calcule

uma quantidade suficiente para manter as amostras congeladas por 24 horas após

o horário programado de chegada: 4,5kg de gelo seco numa caixa de fibra (38 x 38

x 38cm) propiciam, potencialmente, 48 horas de congelamento. Não coloque gelo

seco em recipientes hermeticamente vedados, pois podem estourar.

Transporte de Amostras

O transporte de amostras de um ponto a outro pode resultar em perda de

tempo e recursos, se não for devidamente realizado. Por vezes, ocorre o extravio

do material com implicações desastrosas, a exemplo das amostras perecíveis. Um

planejamento cuidadoso, com atenção para os detalhes, reduz a probabilidade de

perda ou dano dos materiais despachados.

O custo do transporte é um fator importante, porém a integridade das amostras

é primordial. Portanto, uma suposta economia pode resultar em custo final elevado,

caso as amostras sejam perdidas ou sofram decomposição, durante o percurso.

Entrega Direta

Quando possível, a melhor alternativa é entregar as amostras, pessoalmente,

no laboratório de análises, pois o acondicionamento é simplificado, o documento

de recibo pode ser emitido imediatamente e os recipientes de transporte,

reaproveitados.

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Transporte Aéreo

A. Empresas Transportadoras

1. Empresas de transporte aéreo expresso (courier)

O transporte aéreo expresso é preferível ao comum e deve ser utilizado sempre

que possível. As empresas são confiáveis, têm excelente sistema de rastreamento

de cargas e serviços de entrega.

2. Transporte aéreo comum (utilize somente vôos regulares)

O transporte aéreo comum é satisfatório para materiais enviados diretamente

de uma cidade a outra. No entanto, a remessa pode ficar retida no aeroporto, por

falta de espaço na aeronave, devido às cargas de maior prioridade. Se possível,

os trajetos que envolvem troca de aeronave devem ser evitados e aqueles que

requerem troca de empresa aérea, descartados.

B. Preparação para o Transporte Aéreo

1. Certifique-se de que os pacotes contenham o nome, endereço e número de

telefone do destinatário;

2. Se for o caso, escreva PERECÍVEL e solicite a colocação da advertência de

FRÁGIL na parte externa do pacote;

�. Se o conteúdo estiver acondicionado em gelo seco, escreva no pacote:

GELO SECO e informe o peso (em quilos);

4. Preencha o conhecimento de embarque aéreo. Identifique o conteúdo como

AMOSTRAS BIOLÓGICAS, informe que são perecíveis e, se for o caso, que estão

acondicionadas em gelo seco. Caso o material deva ser retirado imediatamente

após a chegada, faça tal observação constar na notificação de embarque e inclua

nome e telefone do destinatário. Etiquetas especiais, do tipo “Reter e Notificar”,

podem ser necessárias

5. Obtenha uma cópia do conhecimento de embarque aéreo e anote os

números dos vôos, horários de partida e chegada, antes de despachar o material.

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C. Entrega para a Empresa Aérea

1. Entre em contato com o laboratório (ou destinatário) para certificar-se de que

alguém irá retirar o material. A remessa deverá ser despachada, preferencialmente,

no período de segunda a quinta-feira, salvo em casos especiais.

2. Informe-se junto à empresa transportadora sobre (1) horário de partida,

trajeto (por exemplo, números dos vôos), horário previsto de chegada e número

do conhecimento de embarque; (2) local e serviços de entrega; e (3) métodos de

pagamento permitidos.

�. No caso da utilização de empresa despachante ou de transporte aéreo

expresso, solicite nomes e números de telefone para contato, inclusive fora do

horário comercial.

Transporte Rodoviário

Em algumas cidades, as empresas de transporte rodoviário realizam viagens

diárias e aceitam encomendas para entrega em 24 horas. De modo geral, esse

método de transporte é confiável.

Serviço de Correio

Evite os serviços de correio se as amostras forem perecíveis. Se o material

for frágil, acondicione-o com cuidados especiais Verifique as limitações quanto às

dimensões dos pacotes.

Acompanhamento

Após o despacho da remessa, o laboratório deverá ser avisado que o material

está a caminho. É importante fornecer ao laboratório o número do conhecimento

de embarque (aéreo ou rodoviário), nome e telefone da empresa transportadora.

Também é aconselhável descrever o material despachado: quantidade, dimensões,

tipos de recipientes e respectivas etiquetas. Em caso de extravio, essas informações

serão úteis para localização da remessa pela empresa transportadora. O destinatário

deverá ser informado sobre o tipo de frete: a cobrar, pré-pago ou acobertado por

Conhecimento de Embarque Governamental. No caso de remessas com frete a

cobrar, envie ao destinatário, pelo correio, a via original do conhecimento de

embarque, porém tenha o cuidado de reter uma cópia. Solicite ao destinatário

�8

que acuse o recebimento do material despachado, caso contrário, comunique o

extravio.

Considerações sobre Segurança

O gelo seco pode ser perigoso. Ao manuseá-lo, sempre use luvas. Não vede

completamente os recipientes a serem transportados; certifique-se de que o gás

em expansão tenha escape, para que os recipientes não estourem durante o

transporte.

�9

4. Métodos de Análise

As principais metodologias de análise do SISÁGUA estão descritas na ABNT

e na última edição do STANDARD METHODS FOR WATER AND WASTEWATER.

O quadro 6 apresenta o resumo dos parâmetros, metodologias e referências

utilizadas:

Quadro 6 – Resumo das metodologias de análise utilizadas no SISÁGUA

Estreptococos Tubos múltiplos APHA 9230 B

Fenóis Totais Colorimetria ABNT NBR 10740/1989

Ferro dissolvido Espectrometria de AA – plasma APHA 3120 B

Fitoplâncton No laboratório, homogeneizar a amostra e após sedimentação em

cubeta de 10 ou 20 mL, contar 200 organismos da espécie mais

abundante em microscópio; quando em baixas densidades realizar

curva espécie x área.

Fósforo total Colorimetria APHA 4500 – P C

Manganês solúvel Espectrometria de AA – plasma APHA 3120 B

Materiais sedimentáveis APHA 2540

Nitrato Colorimetria ABNT NBR 12619

Nitrogênio amoniacal Colorimetria ABNT NBR 10560/1988

Nitrogênio total Espectrometria de AA – forno de grafite

ABNT NBR

Óleos e graxas Gravimetria APHA 5520 B

Oxigênio dissolvido Titulometria ABNT NBR 10559/1988

Parâmetro Metodologia Referência Normativa

Alcalinidade total Potenciometria APHA 2320 B

Alumínio total Espectrometria de AA* - plasma APHA 3120 B

Bromato APHA 4110 B

Cloreto total Colorimetria USGS – 1 – 1187 78

Cloro livre APHA 4500 CI

Clorofila a Etanol como solvente Golterman et. Al. 1978

CO2 mg/L

Coliformes termotolerantes Tubos múltiplos APHA 9221 E

Coliformes totais Tubos múltiplos APHA 9221 B

Condutividade elétrica Condutimetria APHA 2510 B

Cor real Medida espectrofotométrica Unidades de cor

Demanda bioquímica de oxigênio Winkler/incubação ABNT NBR 12614/1992

Demanda química de oxigênio Titulometria ABNT NBR 10357/1988

Dureza de cálcio Titulometria APHA 3500 – Ca D

40

Sólidos em suspensão Gravimetria ABNT

Sólidos totais Gravimetria ABNT NBR10664/1989

Sólidos totais dissolvidos Gravimetria ABNT NBR10664/1989

Substâncias tensoativas que reagem com azul de metileno

Sulfetos APHA 4500

Temperatura da água Método eletrométrico com sonda

Temperatura do ar Medição com termohigrômetro calibrado

Transparência Leitura do disco de Secchi

Trialometanos Total

Turbidez Método turbidimétrico 2130

Zoobênton Acondicionar o material em sacos plásticos e fixar no momento da coleta com solução de formol a 10%, no laboratório, após

tamisação, com peneira inferior de malha igual a 0,300 mm, o material

é triado e identificado.

Método de dipping com concha de mão, raio de 7,25 cm, são realiza-

das três réplicas.

Zooplâncton Arrasto vertical com rede de plâncton com boca de 30 cm e malha de 68 μm, concentra em

frascos de 100 mL, retirar 3 sub- amostras e conta em câmara de

Sedgwick-Rafter.

41

5. Normas de segurança das embarcações e limpeza

Para ter acesso aos reservatórios da empresa, barcos e barqueiros devem

seguir os critérios definidos na Portaria MS no 1.477, de 20 de agosto de 2002

(D.O.U. de 21/08/02), disponível para consulta nos anexos deste Manual.

Após a utilização, é conveniente que as embarcações passem por inspeção

e limpeza, antes de serem transportadas por rodovias. Os procedimentos estão

descritos a seguir, conforme as normas do Ministério do Meio Ambiente.

Lavagem do reboque, casco, viveiros e demais partes do barco, com água

sanitária;

Retirada de qualquer resíduo de vegetação encontrado dentro e fora do

barco ou do reboque;

Esvaziamento, em terra, de qualquer reservatório de água do barco.

Cabe ressaltar que, nas regiões infestadas pelo mexilhão dourado, os

responsáveis pela organização e realização de torneios de pesca devem orientar

os participantes quanto aos procedimentos de limpeza e emissão do relatório de

inspeção das embarcações. Um modelo do documento é apresentado no relatório

da Força Tarefa Nacional para Controle do Mexilhão Dourado.

Procedimento para inspeção e limpeza de embarcações em hidrovias

As empresas controladoras de barcos-hotéis, transporte de carga, passageiros,

pesca, que transitem em hidrovias (infestadas ou não), deverão realizar procedimentos

de inspeção e limpeza das embarcações, conforme descrito a seguir:

Limpeza frequente das eventuais incrustações, com disposição dos resíduos

em terra;

Pintura das obras vivas da embarcação com tinta anti-incrustante, isenta

de compostos organo-estânicos, renovada de açodo com os prazos de validade do

produto utilizado;

Tratamento com cloro das águas usadas para limpeza e consumo a bordo.

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42

Procedimento para controle do transporte de matrizes de peixes, alevinos

e plantas aquáticas

Alevinos, matrizes de peixes e plantas aquáticas, provenientes de diferentes

bacias hidrográficas, podem transportar organismos invasores. Os responsáveis

por estações de piscicultura e estabelecimentos similares devem procurar a

representação do Ibama mais próxima e obter orientações específicas sobre os

procedimentos para transporte de produtos.

A fiscalização dos procedimentos de controle e prevenção de infestação fica a

cargo da autoridade responsável pelo licenciamento da operação de transporte.

Procedimento para controle dos processos de transposição de águas

A transposição de águas entre ambientes diversos pode contribuir para a

dispersão de espécies exóticas. As empresas de irrigação e outros empreendimentos

que dependem da captação de água devem evitar a transposição entre bacias

hidrográficas distintas. Os responsáveis devem procurar a representação do Ibama

mais próxima e obter licenças para transporte de organismos aquáticos de uma

bacia a outra.

Procedimentos para coleta e disposição dos resíduos gerados

A limpeza das embarcações é fundamental em todas as atividades que

envolvem coleta de organismos aquáticos. Os usuários devem ter a máxima atenção

à disposição final dos resíduos gerados na coleta. Em hipótese alguma, um resíduo

derivado da limpeza pode ser devolvido aos rios, devendo ser disposto em terra,

afastado de qualquer corpo d’água.

É de suma importância que a água seja lançada nos mesmos rios ou lagos

de origem e os utensílios, tais como baldes ou recipientes, devem ser lavados nos

corpos d’água onde foram realizadas as coletas.

Prevenção da introdução e reintrodução da espécie por água de lastro

Uma sistemática de controle deve ser estabelecida para o deslastre de água

doce em portos, na navegação de longo curso, de cabotagem e navegação interior

em áreas infestadas e de risco.

4�

Acompanhamento

Com o intuito de contribuir para o processo conjunto de avaliação do Plano de

Ação de Emergência, caberá ao “Componente Fiscalização” registrar e sistematizar,

para cada uma das áreas-piloto, as seguintes informações:

Relação das instituições responsáveis pela distribuição final dos folhetos do

“componente comunicação”;

Relação dos pontos de distribuição dos folhetos;

Número de folhetos distribuídos em cada ponto;

Síntese quantitativa das “categorias” abordadas do público-alvo. No caso

de rodovias e hidrovias, discriminar por grandes grupos (barcos transportados por

reboque; embarcações de pesca em rios ou lagos; embarcações de transporte,

etc.);

Identificação das “rotas” percorridas, em rodovia e hidrovia, indicando,

sempre que possível, origem, destino e duração da viagem.

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44

6. Referências Bibliográficas

APHA, AWWA, WPCF. Standard methods for the examination of water and wastewater.20

ed. Washington: APHA, 1998.

BOID, C.E. Water quality in warm water fishponds. Alabama: Auburn University, 1979.

COMPANHIA DE TECNOLOGIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL – CETESB. Guia de

coletas e preservação de amostras. São Paulo: CETESB, 1987.

COMPANHIA DE TECNOLOGIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL – CETESB. Relatório de

estabelecimento de valores orientadores para solos e águas subterrâneas no estado

de São Paulo. São Paulo:Cetesb, 2001.

COMPANHIA DE TECNOLOGIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL – CETESB. Relatório de

qualidade das águas interiores do estado de São Paulo de 200�. São Paulo: Cetesb,

2004.

CYBIS, L. F; BENDATI, M. M; MAIZONAVE, C. R. M; WERNER, V. R; DOMINGUES, C.

D.Manual para estudo de cianobactérias planctônicas em mananciais de abastecimento

público: caso da represa Lomba do Sabão e lago Guaíba. Porto Alegre: PROSAB-

Programa de Pesquisa em Saneamento Básico, 2006.

FUNDAÇÃO ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE – FEAM. Manual de saneamento e

proteção ambiental para os municípios.. 3ª ed. Belo Horizonte: FEAM, 2002. (Coletânea

de legislação ambiental).v..5

GOLTERMAN, H.L.; CLYMO,R.S ;OHNSTAD,M.A.M. Methods for physical and chemical

analysis of freshwaters. 2 ed.Oxford, Blackwell, 1978. (International Biological Programme

Handbooks,8).

JARDIM, A.F.; CAVALIEREI, S.O.; GALLINARI, P.C;VIANNA,L.N.L. Metodologia para a

contagem de cianobactérias em células/mL – um novo desafio para o analista de laboratório.

Revista de Engenharia sanitária e ambiental., v. 7, n.3,2002.

MACKERRETH, F. J. H.; HERON, J. ; TALLING, J. F. Water Analysis: Some revised methods

for limnologists. Freshwater Biological Association Scientific Publication, n. 36, 1978.

120 p

45

TCHOBANOGLOUS, G.; BURTON, F.L. Wastewater engineering: treatment, disposal,

and reuse.3 ed, [s.l]: Metcalf & Eddy, Inc.,1991.

PINTO-COELHO, R.M. Métodos em limnologia .In:Curso de especialização em gestão de

recursos hídricos. Disponível em < www.icb.ufmg.br>

U.S. FISH AND WILDLIFE SERVICE NATIONAL FISHERIES RESEARCH. Manual de

Campo para a Investigação de morte de peixes. Washington: Arlington Square Building,

1990.

WORLD HEALTH ORGANIZATION. Guidelines for drinking-water quality control IN:

SMALL COMMUNITY SUPPLIES. GENEVA: WHO,1986.V.3.

WATER QUALITY ASSESSMENTS – A guide to use of biota sediments and a water

in environmental monitoring – 2º ed. United Nations educational Scientific and Cultural

Organization World Health Organization – UN Environment Programme - 1996.

BARTRAM, Jamie; BALANCE; Richard; WATER ATERATER QUALITY MONITORING A

Practical Guide to the design and implementation of freshwater quality studies and

monitoring programmes. New York: Programme and World Health Organization, 1996.

Disponível em < www.epa.gov>

46

7. Anexos

47

7.1 Legislação Ambiental e Normas da Cemig

48

7.1.1 Legislação Federal

Constituição da República Federativa do Brasil – Artigo 23 – incisos III, VI e

VII, Artigo 24 – inciso XVI e Artigo 225;

Lei Federal no 6.938, de 31 de agosto de 1981 – Política Nacional de Meio

Ambiente;

Lei Federal no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998 – Lei de Crimes

Ambientais;

Lei Federal no 9.443, de 8 de janeiro de 1997 – Política Nacional de

Recursos Hídricos;

Lei Federal no 4.771, de 15 de setembro de 1965, modificada pela MP no

2166-67/01 – Código Florestal Federal;

Resolução CNRH no 5, de 10 de abril de 2000, que estabelece diretrizes

para formação e/ou funcionamento de Comitês de Bacia Hidrográfica;

Lei Federal no 7.347, de 24 de julho de 1985, que disciplina a ação civil

pública de responsabilidade por danos causados ao Meio Ambiente, ao consumidor,

a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico.

Decreto no 6.040, de 7 de fevereiro de 2007, que disciplina sobre

comunidades tradicionais.

CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE, RESOLUÇÃO No 357, de

17 de março de 2005.

CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE, RESOLUÇÃO No 274, de

29 de novembro de 2000.

Portaria No 518, de 25 de março de 2004, do Ministério da Saúde.

7.1.2 Legislação Estadual

Lei Estadual no 7.772, de 8 de setembro de 1980 – Dispõe sobre a proteção,

conservação e melhoria do meio ambiente no estado de Minas Gerais;

Lei Estadual no 13.199, de 29 de janeiro de 1999 – Política Estadual de

Recursos Hídricos;

Lei Estadual no 14.181, de 17 de janeiro de 2002 – Dispõe sobre a Política

de Proteção à Fauna e à Flora Aquáticas e de Desenvolvimento da Pesca e da

aquicultura no Estado de Minas Gerais;

Lei Estadual no 14.309, de 19 de junho de 2002 - Dispõe sobre a política

florestal e de proteção à biodiversidade no estado de Minas Gerais;

Decreto Estadual no 44.309, de 5 junho de 2006 – Estabelece normas para

Licenciamento Ambiental e autorização Ambiental e de Funcionamento. Tipifica e

classifica as infrações às normas de proteção ao meio ambiente e aos recursos

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49

hídricos e estabelece o procedimento administrativo de fiscalização e aplicação das

penalidades;

Decreto Estadual no 43.710, de 8 de janeiro de 2004 – Regulamenta a Lei

florestal de Minas Gerais.

Deliberação Normativa Conjunta COPAM/ CERH-MG no 1, de 5 de maio

de 2008.

Deliberação Normativa Conjunta COPAM no 89, de 15 de setembro de

2005.

7.1.� Normas da Cemig

Política Ambiental - Manual de Organização – NO – 02.01, de 03/12/1992;

DPR/45/2000 – Requisitos Mínimos de Adequação Ambiental;

Instrução de serviços – IS – 42 – Licenciamento ambiental das instalações

e atividades da Companhia Energética de Minas Gerais – Cemig;

Instrução de serviços – IS - 48 – Negociações socioambientais na

Cemig de 02/07/2007; Instrução para utilização de embarcações GA001/2002 –

Superintendência de Geração, atualizada em 2007.

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50

7.2 Normas de coleta da U.S. Fish and Wildlife Service National Fisheries Research

51

Parâmetro Frasco Tamanho mínimo da

amostra (mL)

Preservação Tempo máximo de estocagem (d=dia, h=hora, m =mês)

Recomendado Limite b

Acidez P, V(B) 100 Refrigerada 24 h 14 d

Alcalinidade P, V 200 Refrigerada 24 h 14 d

DBO P, V 1.000 Refrigerada 6 h 48 h

Boro P 100 N. exigida 28 d 28 d

Bromato P, V N. exigida 28 d 28 d

Carbono orgânico V 100 Analisar imediatamente, ou refrigerar e

adicionar H2SO4 pH<2

7 d 28 d

Dióxido de carbono P, V 100 Analisar imediatamente

DQO P, V 100 Analisar o mais rápido possível, ou adicionar H2SO4

pH<2

7 d 28 d

Cloro residual P, V 500 Analisar imediatamente

0,5 h 2 h

Dióxido de cloro P, V 500 Analisar imediatamente

0,5 h 2 h

Clorofila P, V 500 30 dias no escuro 30 d

Cor P, V 500 Refrigerada 48 h 48 h

Condutividade P, V 500 Refrigerada 28 d 28 d

Cianeto total P, V 500 Adicionar NaOH para pH >12,

refrigerar no escuro

24 h 14 d

Fluoreto P 300 S/ exigências 28 d 28 d

Óleos e graxas V, boca larga calibrado

1.000 Adicionar H2SO4 pH<2, refrigerar

28 d 28 d

Dureza P, V 100 Adicionar HNO3 para PH<2

6 m 6 m

Iodo P, V 500 Analisar imediatamente

0,5 h

Metais P(A), V(a) Para metais dissolvidos, filtrar imediatamente, adicionar HNO3

para pH<2

6 m 6 m

Cromo 6 + P(A), V(a) 300 Refrigerar 24 h 48 h

Mercúrio P(A), V(a) 500 Adicionar HNO3 para pH<2, 4 ºC

28 d 28 d

Amônia P, V 500 Analisar o mais rápido possível, ou adicionar H2SO4 pH<2, refrigerar.

7 d 28 d

Nitrato P 100 Analisar o mais rápido possível, ou adicionar H2SO4 pH<2, refrigerar.

48 h 48 h

Nitrato e nitrito P, V 200 Analisar o mais rápido possível, ou refrigerar, ou

congelar a -20 ºC

0 28 d

APÊNDICE A - Resumo das exigências requeridas para as amostras de água

52

Nitrito P, V 100 Analisar o mais rápido possível, ou refrigerar, ou

congelar a -20 ºC

0 48 h

Odor V 500 Analisar o mais rápido possível ou

refrigerar.

6 h

Pesticidas G(S),TFS- Refrigerar; adicionar 100 mg de NaS203/I se

existir resíduo de cloro.

7 d 7 d

Fenol P, V 500 Adicionar H2SO4 pH<2, refrigerar.

a 28 d

Oxigênio dissolvido V, frasco de DBO 300 Analisar imediatamente, titulação pode

ser adiada após acidificação.

8 h 8 h

pH P, V Analisar imediatamente

2 h 2 h

Fosfato V(A) 100 Para fosfato dissolvido, filtrar imediatamente;

refrigerar; congelar a -10 ºC

48 h 48 h

Salinidade V, lacre 240 Analisar ou lacrar imediatamente

6 m

Sílica P Refrigerar, não congelar

28 d 28 d

Sólidos P, V Refrigerar 7 d 7-14 d

Sulfato P, V Refrigerar 28 d 28 d

Sulfito P, V 100 Refrigerar, adicionar 4 gotas

de acetato de zinco 2N/100 mL

28 d 28 d

Gosto V 500 Analisar o mais rápido possível;

refrigerar.

24 h

Temperatura P, V Analisar imediatamente

Turbidez P, V Analisar imediatamente;

estocar no escuro acima de 24h

24 h 48 h

a ver texto para detalhes. Para determinações não listadas, usar vidro ou plástico; de preferência refrigerar durante a estocagem e analisar o mais rápido possível.

Refrigerar= estocar a 4ºC, no escuro. P= plástico (polietileno ou equivalente); V= vidro; V(A) ou P(A)= lavado com 1 +1 HNO3; V(B)= vidro, borosilicado; V(S)= vidro,

lavado com solventes orgânicos; TFE=teflon.

b U.S. Environmental Protection Agency, Proposed Rules,Federal Register o. 244,18 dez 1979.

5�

APÊNDICE B - Lista geral de suprimentos e equipamentos necessários para a

coleta de água

Ficha de campo

Tênis náutico sem cadarço, camiseta, short, chapéu ou boné

Acessórios para chuva (conjunto de caça e jaqueta)

Ancinho

Baldes de aço inox de 15L

Barco, motor, pino e óleo (2t)

Botas (perneiras) de borracha

Bússola / GPS

Caixas de gelo ou bolsas térmicas

Caixas para transporte

Calculadora

Câmera de vídeo (opcional)

Câmera e filme de 35mm ou digital

Caneta marcadora à prova d’água

Caneta marcadora de laboratório, para marcação em vidro, plástico e

papel

Caixa de ferramentas (chaves diversas, alicate, pinos e hélice para motor,

etc)

Chave de identificação de peixes

Chave de identificação de insetos

Colete salva-vidas

Filtro solar (FPS 30)

Camiseta/ short / chapéu de palha ou boné

Estojo de primeiros socorros

Garrafa térmica de 5L para água potável

Coletor de amostra Surber

Coletor de amostra tipo rede “drift”

Sonda para medir parâmetros de campo

Contador mecânico

Corda ou barbante reforçado

Cronômetro

Diário de Campo (encapado)

Disco de Secchi

Garrafa de van Dorn com marcação

Redes de plâncton de 37μ com aro e corda com marcação

Sonda para leitura de temperatura da água com marcação metro a metro

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54

Draga de Ekman

Etiquetas impressas em branco para amostras.

Etiquetas para transporte

Fita de medição (trena), 300cm

Reagentes diversos para fixação de amostras (para os parâmetros

definidos)

Formulários de Cadeia de Hierarquia da Cemig em caso de acidentes

ambientais

Formulários impermeáveis para (1) notificação, (2) registro de custódia, (3)

investigações de mortandade de peixes e (4) contagem.

Frascos de vidro (28 x 70mm e 200 mL) com tampas de rosca

Gancho para coletar macrófitas

Garfo de 4 dentes

Gelo úmido ou gelo azul

Gravador

Guia Ilustrado de Peixes da Bacia do rio Grande

Lanternas potentes (6 Volts)

Lápis

Licença de coleta

Lista de laboratórios disponíveis para análise e diagnóstico

Luvas de borracha

Manual de coleta e análise de água da Cemig

Mapas da área

Material para embalagem (plástico tipo bolha e/ou espuma)

Nomes e números de telefone das pessoas a serem contatadas no campo

Papel absorvente

Papel-lente

Peneiras

Pia de plástico (4cm x 5,5cm)

Prancheta, papel e lápis

Propanol – 70% (1L)

Rádio transmissor/receptor

Recipientes isolados para transporte.

Recipientes para coleta de amostra, fornecidos pelo laboratório de análise,

e soluções fixadoras.

Redes “kick”

Redes de arrasto (Minnow)

Relógio de pulso

Respirador com cartuchos apropriados

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q

q

qqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqq

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55

Rolo de fita de advertência/isolamento

Rolo de fita de mascarar

Rolo de papel-alumínio

Rótulos impressos em branco, para amostras.

Sacos de lixo grandes

Sacos de plástico vários tamanhos

Solução de Lugol (250mL)

Solução Roccal – 10% (1L)

Solução salina normal (1L)

Solução tamponada de formol – 10% (4L)

Amostrador Kemmerer

Frascos piscetas com água destilada (4 unidades)

Pipetadores de 1mL (2 unidades)

Pipetadores de 5mL (1 unidade)

Pipetadores de 0,1mL (1 unidade)

Frascos e vidros snap-cap para acondicionar amostras (de acordo com o

parâmetro)

Vidro snap-cap capacidade 150mL (zooplâncton);

Vidros snap-cap capacidade 100mL âmbar (fitoplâncton - vivo);

Frascos plásticos foscos capacidade de um litro (fitoplâncton - fixado);

Frascos plásticos capacidade para 5L;

Frascos estéreis para colimetria;

Vidro com capacidade de um litro com boca esmerilhada para óleos e

graxas;

Garrafas para amostras (1L)

plástico – polietileno ou equivalente; lavadas com ácido

vidro – lavadas com ácido, com solvente orgânico

Preservativos

Ácidos – H2SO4, HNO3

Bases NaOH

Acetato de zinco

Tiosulfato de sódio Na2S2O3

Plâncton e Macrófitas

Preservativos

Fitoplâncton – formol neutralizado ou solução de Lugol

Zooplâncton - formol neutro a 5%, propanol a 70%

qqqqqqqqqqqqqqqq

qqqqqq

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Sedimentos – para Substâncias Orgânicas ou Metais

Instrumento para coleta de testemunhos

Jarros de vidro de boca larga (lavados com ácido) (4, 8, 16 e 32 onças*)

Tampas revestidas com Teflon (fechamento hermético) para jarros

Nota: Caso não sejam encontradas tampas revestidas com Teflon, utilizar papel-

alumínio lavado com hexanol para o revestimento.

Frascos diversos (lavados com ácido), com tampas revestidas com Teflon

Para Bacteriologia

Tubos de ensaios inclinados, com tampa, contendo Agar brain heart

infusion ou Agar Trypticase soy, para isolamento e cultura da maioria dos agentes

patológicos de peixes. Se os peixes em questão forem marinhos ou espécies de

água doce salobra, adicionar NaCl (cloreto de sódio) a 1%

Tubos de ensaios inclinados, com tampa, contendo Agar tryptone yeast

extract, para isolamento e cultura de Flexibacter sp.

Tubos de ensaios inclinados, com tampa, contendo Agar Sangue, para

isolamento de bactérias fastidiosas

Álcool etílico para a desinfecção de instrumentos

Bolas ou mechas de algodão

Bico de propanol

APÊNDICE C – Tabela de Padrões de Qualidade de Água

qqq

q

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q

qqq

Composto ou fator

Poluidor primário

Carcinogênico Toxidez aguda para a vida

aquática (µg/l)

Toxidez crônica para a vida aquática (µg/l)

Acenapthene Sim Não 1.700 b 520 b

Acrolein - Propenal Sim Não 68 b 21 b

Propenonitrila Sim Sim 7.550 b 2.600 b

Aldrin Sim Sim 3,0 -

Alcalinidade Não Não - 20.000

Amônia Não Não Critério depende do pH e da temperatura

Critério depende do pH e da temperatura

Antimônio Sim Não 9.000 b 1.600 b

Arsênico (penta) Sim Sim 850 b 48 b

Arsênico (tri) Sim Sim 360 b 190 b

Bactéria Não Não Pesca/recreação primária

Pesca e recreação primária

Bário Não Não NA NA

Benzeno Sim Sim 5.300 b -

57

Benzidine Sim Sim 2.500 b -

Berílio Sim Sim 130 b 5,3 b

BHC Sim Não 100 b -

Cádmio Sim Não 3,9 c 1,1 c

Tetracloreto de Carbono

Sim Sim 35.200 b -

Clordane Sim Sim 2,4 0,0043

Cloridrato de benzeno Sim Sim 250 b 50 b

Cloridrato de naftaleno Sim Não 1.600 b -

Cloro Não Não 10 11

Eter Cloroaquil Sim Não 238.000 b -

Clorofórmio Sim Sim 28.900 b 1.240 b

Clorofenol 2 Sim Não 4.300 b 2.000 b

Clorofenol 4 Não Não - -

Chlorpyrifos Não Não 0,083 0,041

Cloro-4-metil-3-fenol Não Não 30 b -

Cromo (hexa) Sim Não 16 11

Cromo (tri) Não Não 1.700 c 210 c

Cor Não Não - -

Cobre Sim Não 18 c 12 c

Cianeto Sim Não 22 5.2

DDT Sim Sim 1,1 0.001

DDT metabolito (DDE) Sim Sim 1.050 b -

DDT metabolito (TDE) Sim Sim 0,06 b -

Demeton Sim Não - 0,1

Diclorobenzeno Sim Não 1.120 b 763 b

Dicloroetano 1,2 Sim Sim 118.000 b 20.000 b

Dicloroetileno Sim Sim 11.600 b -

Diclorofenol 2,4 Não Não 2.020 b 365 b

Dicloropropano Sim Não 23.000 b 5.700 c

Diclopropeno Sim Não 6.060 b 244 b

Dieldrin Sim Sim 2,5 0,0019

Dimetilfenol 2,4 Sim Não 2.120 b -

Dinitrotolueno Não Sim 330 b 230 b

Dioxina (2,3,7,8-TCDD)

Sim Sim 0,01 b 0,00001 b

Difenilhidarzina 1,2 Sim Não 270 b -

Endosulfan Sim Não 0,22 0,056

Endrin Sim Não 0,18 0,0023

Etilbenzeno Sim Não 32.000 b -

Fluorotano Sim Não 3.960 b -

Gases dissolvidos totais

Não Não - -

Guthion Não Não - 0,01

Haloeteres Sim Não 380 b 122 b

Halometanos Sim Sim 11.000 b -

58

Heptacloro Sim Sim 0,52 0,038

Hexacloroetano Não Sim 980 b 540 b

Hexaclorobutadieno Sim Sim 90 b 9,3 b

Lindano(hexaclorociclohex-ano)

Sim Sim 2,0 0,08

Hexaclorociclopen-tadieno

Sim Não 7 b 5,2 b

Ferro Não Não - 1.000

Isopropano Sim Não 117.000 b -

Lead Sim Não 82 c 3,2 c

Malation Não Não - 0,1

Manganês Não Não NA NA

Mercúrio Sim Não 2,4 0,012

Metoxicloro Não Não - 0,03

Mirex Não Não - 0,001

Naftaleno Sim Não 2.300 b 620 b

Níquel Sim Não 1.400 c 160 c

Nitrato/Nitrito Não Não NA NA

Nitrobenzeno Sim Não 27.000 b -

Nitrofenol Sim Não 230 b 150 b

Nitrosaminas Sim Sim 5.850 b -

Óleos e graxas Não Não Ver documento Ver documento

Oxigênio dissolvido Não Não Matriz de critérios águas quentes e frias

Matriz de critérios águas quentes e frias

Paration Não Não 0,065 0,013

PCB’ s Sim Sim 2,0 0,014

Pentacloridrato de etano

Não Não 7.240 b 1.100 b

Pentaclorofenol Sim Não 20 d 13 d

pH Não Não - 6,5 - 9

Fenol Sim Não 10.200 b 2.560 b

Fósforo elementar Não Não - -

Phthatate esters Sim Não 940 b 3 b

Hidrocarbonetos aromáticos

polinucleares

Sim Sim - -

Selênio Sim Não 260 35

Prata Sim Não 4,1 c 0,12

Sólidos suspensos e turbidez

Não Não Ver documento Ver documento

Ácido sufídrico Não Não - 2

Temperatura Não Não Critério Depende da espécie

Tetracloreto de etano Sim Não 9.320 b -

Tetracloroetano 1,1,2,2

Sim Sim - 2.400 b

Tetracloroetanos Sim Não 9.320 b -

Tetracloroetileno Sim Sim 5.280 b 840 b

59

Tetraclorofenol 2,3,5,6 Sim Não - -

Tálio Sim Não 1.400 b 40 b

Tolueno Sim Não 17.500 b -

Toxafene Sim Sim 0,73 0,0002

Tricloridrato de etano Sim Sim 18.000 b -

Tricloroetano 1,1,1 Sim Não - -

Tricloroetano 1,1,2 Sim Sim - 9.400 b

Tricloroetileno Sim Sim 45.000 b 21.900 b

Triclorofenol 2,4,6 Sim Sim - 970 b

Zinco Sim Não 120 c 110 c

a NA= não aplicável; - nenhum dado disponível b dados insuficientes para desenvolver critério; os valores apresentados estão no menor nível efeito observado – LOELc critério depende da dureza (100 mg / l usado)d depende do PH, usado 7,8.

60

7.3 Bibliografia de identificação taxonômica

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7.4 Sugestão de Ficha de Coleta

ANOTAÇÕES