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Sistema Sistema Colinérgico Colinérgico

Sistema Colinérgico Fibras Colinérgicas Todas as fibras eferentes pré-ganglionares; Todas as fibras eferentes pré-ganglionares; Fibras motoras somáticas

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Sistema Sistema ColinérgicoColinérgico

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Fibras ColinérgicasFibras Colinérgicas

Todas as fibras eferentes pré-Todas as fibras eferentes pré-ganglionares;ganglionares;

Fibras motoras somáticas nos músculos Fibras motoras somáticas nos músculos esqueléticos;esqueléticos;

Fibras parassimpáticas pós-ganglionares;Fibras parassimpáticas pós-ganglionares; Algumas fibras pós-ganglionares Algumas fibras pós-ganglionares

simpáticas.simpáticas.

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Ação da AcetilcolinaAção da Acetilcolina1914 - 1914 - Dale Dale realiza estudos sobre as ações realiza estudos sobre as ações

farmacológicas da acetilcolina e distingue dois farmacológicas da acetilcolina e distingue dois tipos de atividades: muscarínica e nicotínica.tipos de atividades: muscarínica e nicotínica.

MuscarínicaMuscarínica: imitava os efeitos da descarga : imitava os efeitos da descarga nervosa parassimpática. Sua atuação seria nervosa parassimpática. Sua atuação seria mediada por mediada por receptores muscarínicos.receptores muscarínicos.

NicotínicaNicotínica: estimulava os gânglios autonômicos : estimulava os gânglios autonômicos e junções neuromusculares de músculos e junções neuromusculares de músculos esqueléticos. Os receptores nestes seriam esqueléticos. Os receptores nestes seriam nicotínicos.nicotínicos.

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Receptores NicotínicosReceptores Nicotínicos

Fazem parte de um polipeptídeo de membrana Fazem parte de um polipeptídeo de membrana cujas subunidades formam canais iônicos cujas subunidades formam canais iônicos seletivos à cátions (sódio e potássio).seletivos à cátions (sódio e potássio).

Consistem em cinco subunidades de quatro Consistem em cinco subunidades de quatro tipos diferentes: alfa (tipos diferentes: alfa (), beta (), beta (), gama (), gama () e ) e delta (delta (). Existem duas unidades ). Existem duas unidades onde ocorrem onde ocorrem as ligações com a acetilcolina, agonistas ou as ligações com a acetilcolina, agonistas ou antagonistas.antagonistas.

As diferenças farmacológicas entre os receptores As diferenças farmacológicas entre os receptores nicotínicos é explicada pela existência de nicotínicos é explicada pela existência de diversos variantes das subunidades diversos variantes das subunidades , , e e ..

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Tipos de Receptores Tipos de Receptores NicotínicosNicotínicos

NNn: n: localizado nos neurônios pós-ganglionares e localizado nos neurônios pós-ganglionares e algumas terminações colinérgicas pré-sinápticas.algumas terminações colinérgicas pré-sinápticas.

NNm: m: localizado nas placas terminais localizado nas placas terminais neuromusculares em músculos esqueléticos. neuromusculares em músculos esqueléticos.

Efeito da fixação da acetilcolina: Efeito da fixação da acetilcolina: Abertura de canais de sódio e potássioAbertura de canais de sódio e potássio

DespolarizaçãoDespolarização

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Propriedades FarmacológicasPropriedades Farmacológicas

Os agonistas nicotínicos evidenciam Os agonistas nicotínicos evidenciam pouca seletividade quanto aos pouca seletividade quanto aos receptores. Uma exceção é o receptores. Uma exceção é o decametônio.decametônio.

Já os antagonistas apresentam forte Já os antagonistas apresentam forte seletividade. Exemplo: a seletividade. Exemplo: a --bungarotoxina para Nbungarotoxina para Nn n e a e a mecamilamina para Nmecamilamina para Nm.m.

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Receptores Muscarínicos Receptores Muscarínicos São membros de famílias ligadas ao nucleotídeo guanina São membros de famílias ligadas ao nucleotídeo guanina

((proteína Gproteína G).). Contém 7 domínios transmembrana, cuja 3ª alça Contém 7 domínios transmembrana, cuja 3ª alça

citoplasmática está acoplada à proteína G. Esses citoplasmática está acoplada à proteína G. Esses receptores regulam a produção de segundos mensageiros.receptores regulam a produção de segundos mensageiros.

Há 3 subtipos principais (M1, M2 e M3). Foram Há 3 subtipos principais (M1, M2 e M3). Foram identificados também M4 e M5 por clonagem, entretanto, identificados também M4 e M5 por clonagem, entretanto, estes não possuem correspondência na classificação estes não possuem correspondência na classificação farmacológica.farmacológica.

A seletividade em relação ao agonista é determinada A seletividade em relação ao agonista é determinada pelos subtipos de receptor e de proteína G que estão pelos subtipos de receptor e de proteína G que estão presentes em cada célula.presentes em cada célula.

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Tipos de Receptores Tipos de Receptores MuscarínicosMuscarínicos

M1: Localizados nos neurônios do SNC e periférico e células M1: Localizados nos neurônios do SNC e periférico e células parietais gástricas (neurais).parietais gástricas (neurais).

M2: Localizados no miocárdio e alguns locais pré-sinápticos de M2: Localizados no miocárdio e alguns locais pré-sinápticos de neurônios periféricos e centrais (cardíacos).neurônios periféricos e centrais (cardíacos).

M3: Localizados nas glândulas exócrinas, músculo liso e vasos M3: Localizados nas glândulas exócrinas, músculo liso e vasos (glandulares).(glandulares).Efeitos da fixação da acetilcolina: Efeitos da fixação da acetilcolina:

M1: formação de IP3 e DAG, aumento do cálcio intracelularM1: formação de IP3 e DAG, aumento do cálcio intracelular M2: abertura dos canais de potássio, inibição de adenil ciclase.M2: abertura dos canais de potássio, inibição de adenil ciclase. MM33: : formação de IP3 e DAG, aumento do cálcioformação de IP3 e DAG, aumento do cálcio intracelular.intracelular.

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Fisiologia da Transmissão Fisiologia da Transmissão ColinérgicaColinérgica

Síntese: Síntese: – Acetil-coenzima A ( mitocondrial) + colina ( fenda sináptica) Acetil-coenzima A ( mitocondrial) + colina ( fenda sináptica)

Acetilcolina Acetilcolina– Enzima: colina acetiltransferase (CAT)Enzima: colina acetiltransferase (CAT)

Armazenamento:Armazenamento: vesículas sináptica vesículas sináptica– Com a chegada do estímulo (potencial de ação) há entrada de Com a chegada do estímulo (potencial de ação) há entrada de

CaCa++ ++ Liberação: Liberação: despolarização da membrana pré-despolarização da membrana pré-

sinápticasináptica– Entrada de CaEntrada de Ca++++ – Fusão da vesícula sináptica com a membrana pré-sinápticaFusão da vesícula sináptica com a membrana pré-sináptica– Liberação de outras proteínas solúveis, ATP e prostaglandinasLiberação de outras proteínas solúveis, ATP e prostaglandinas

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Fisiologia da Transmissão Fisiologia da Transmissão ColinérgicaColinérgica

Modos de liberação:Modos de liberação:– EspontâneoEspontâneo: contínuo e em pequenas quantidades : contínuo e em pequenas quantidades

incapazes de gerar um potencial de ação ( potenciais incapazes de gerar um potencial de ação ( potenciais miniatura)miniatura)

– Grande quantidadeGrande quantidade: capaz de gerar um potencial de : capaz de gerar um potencial de ação pós-sináptico e provocar uma resposta no alvo ação pós-sináptico e provocar uma resposta no alvo (glândula ou músculo)(glândula ou músculo)

Destino da acetilcolina:Destino da acetilcolina:– Difundir no espaço extracelularDifundir no espaço extracelular– Degradada em colina e ácido acético(acetato) Degradada em colina e ácido acético(acetato) – Combinar com receptores pós-sinápticos ou com pré-Combinar com receptores pós-sinápticos ou com pré-

sinápticos.sinápticos.

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Sinapse ColinérgicaSinapse Colinérgica

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ModulaçãoModulação Pré-SinápticaPré-Sináptica Nas terminações nervosas parassimpáticas Nas terminações nervosas parassimpáticas

pós-ganglionares: pós-ganglionares: Receptores inibitórios M2 inibem a liberação de Receptores inibitórios M2 inibem a liberação de acetilcolina.acetilcolina.Presença de noradrenalina também inibe a liberação Presença de noradrenalina também inibe a liberação de acetilcolina.de acetilcolina.

Nas junções neuromusculares:Nas junções neuromusculares:Receptores nicotínicos pré-sinápticos facilitam a Receptores nicotínicos pré-sinápticos facilitam a liberação de acetilcolina .liberação de acetilcolina .

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Eventos Elétricos da Transmissão nas Sinapses Colinérgicas

Acetilcolina + receptor nicotínico permeabilidade a cátions pequenos (Na+/K+)

permeabilidade ao Ca++

DESPOLARIZAÇÃO PPT PPSE rápido

Dissemina-se para as regiões Alterações do estritamente excitáveis adjacentes Corrente local potencial de para o fluxo membrana

Amplitude atinge o limiar de excitação

Despolarização da proeminência axonal Potencial de ação

Potencial de ação Contração

Liberação de um transmissor

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Efeitos das drogas sobre a Efeitos das drogas sobre a transmissão colinérgicatransmissão colinérgica

Ação sobre a sinapse colinérgicaAção sobre a sinapse colinérgica Interferência nos processos de Interferência nos processos de

síntese, armazenamento, liberação síntese, armazenamento, liberação ou degradação da acetilcolinaou degradação da acetilcolina

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Drogas que atuam sobre os Drogas que atuam sobre os receptores:receptores:

Colinérgicos: produzem efeitos Colinérgicos: produzem efeitos semelhantes aos da Ach e são semelhantes aos da Ach e são classificados como muscarínicos ou classificados como muscarínicos ou nicotínicos ou como diretos e indiretos.nicotínicos ou como diretos e indiretos.

Anticolinérgicos: inibem as ações da Anticolinérgicos: inibem as ações da acetilcolina e se subdividem em acetilcolina e se subdividem em antimuscarínicos e antinicotínicos.antimuscarínicos e antinicotínicos.

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Colinérgicos diretos Colinérgicos diretos (agonistas)(agonistas)

Os agonistas dos receptores muscarínicos têm Os agonistas dos receptores muscarínicos têm ações mistas e atuam também sobre os ações mistas e atuam também sobre os receptores nicotínicos.receptores nicotínicos.

Apresentam pouca seletividade também para Apresentam pouca seletividade também para os subtipos de receptores muscarínicos.os subtipos de receptores muscarínicos.

Se subdividem em:Se subdividem em: –– Ach e vários ésteres sintéticos: metacolina, Ach e vários ésteres sintéticos: metacolina, carbacol e betanecol; carbacol e betanecol; –– Alcalóides colinomiméticos de Alcalóides colinomiméticos de ocorrência natural: pilocarpina, muscarina e ocorrência natural: pilocarpina, muscarina e arecolinaarecolina. .

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Modificações na molécula de Modificações na molécula de AChACh

Redução da susceptibilidade à AChERedução da susceptibilidade à AChE Alteração da seletividade Alteração da seletividade

muscarínica / nicotínicamuscarínica / nicotínicaAdição de grupamento metílico: reduz a Adição de grupamento metílico: reduz a

sensibilidade à ação da AChE e a sensibilidade à ação da AChE e a atividade nicotínica;atividade nicotínica;

Substituição do grupo metílico terminal Substituição do grupo metílico terminal da Ach por um grupamento amínico: da Ach por um grupamento amínico: resistência à ação da AChE.resistência à ação da AChE.

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Alcalóides colinomiméticos Alcalóides colinomiméticos naturais e análogos naturais e análogos

sintéticossintéticos Atuam quase que exclusivamente sobre os Atuam quase que exclusivamente sobre os

receptores muscarínicosreceptores muscarínicosArecolina e pilocarpina: aminas terciáriasArecolina e pilocarpina: aminas terciáriasMuscarina: amina quaternária - absorção mais Muscarina: amina quaternária - absorção mais

limitadalimitadaOxotremorina: derivado sintético com efeitos Oxotremorina: derivado sintético com efeitos

centrais semelhantes ao parkinsonismo centrais semelhantes ao parkinsonismo (agente de pesquisa)(agente de pesquisa)

Outros estudos: busca de agonistas com Outros estudos: busca de agonistas com maior seletividade para M1(neurais) que maior seletividade para M1(neurais) que M2(cardíacos).M2(cardíacos).

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FarmacocinéticaFarmacocinética Ésteres da colina: pouco lipossolúveis e Ésteres da colina: pouco lipossolúveis e

portanto fracamente absorvidos;portanto fracamente absorvidos; Não atingem o SNCNão atingem o SNC Sofrem hidrólise no trato gastrintestinal, sobre a Sofrem hidrólise no trato gastrintestinal, sobre a

ação diferenciada da AChE: Ach (++), ação diferenciada da AChE: Ach (++), metacolina(+), carbacol e metanecol (-) metacolina(+), carbacol e metanecol (-)

Alcalóides: aminas terciárias, exceto a Alcalóides: aminas terciárias, exceto a muscarinamuscarina Nicotina: pode ser absorvida pela peleNicotina: pode ser absorvida pela pele Pilocarpina: amplamente absorvida e distribuídaPilocarpina: amplamente absorvida e distribuída Muscarina: é tóxica, tem absorção gastrintestinal Muscarina: é tóxica, tem absorção gastrintestinal

incompleta e excreção por via renal.incompleta e excreção por via renal.

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Ações, Efeitos Ações, Efeitos Farmacológicos e Uso Farmacológicos e Uso

TerapêuticoTerapêuticoAcetilcolinaAcetilcolina

No SISTEMA CARDIOVASCULAR:No SISTEMA CARDIOVASCULAR:– Pequenas doses de Ach provocam:Pequenas doses de Ach provocam:

• Vasodilatação nas redes vasculares mais Vasodilatação nas redes vasculares mais importantes do corpoimportantes do corpo

• Queda da resistência periféricaQueda da resistência periférica• Queda das pressões sistólica e diastólicaQueda das pressões sistólica e diastólica• Ativação simpática reflexaAtivação simpática reflexa

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Ações, Efeitos Ações, Efeitos Farmacológicos e Uso Farmacológicos e Uso

TerapêuticoTerapêutico No SISTEMA CARDIOVASCULAR:No SISTEMA CARDIOVASCULAR:

– Doses mais elevadas de Ach Doses mais elevadas de Ach provocam:provocam:

• Efeito depressor sobre o coraçãoEfeito depressor sobre o coração• Redução da freqüência cardíacaRedução da freqüência cardíaca• Redução da condutividade A-VRedução da condutividade A-V• Redução da força de contração Redução da força de contração

atrial e ventricularatrial e ventricular

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Ações, Efeitos Ações, Efeitos Farmacológicos e Uso Farmacológicos e Uso

TerapêuticoTerapêutico No SISTEMA RESPIRATÓRIO:No SISTEMA RESPIRATÓRIO:

– A Ach, em doses pequenas A Ach, em doses pequenas produzem:produzem:

• BroncoconstriçãoBroncoconstrição• Aumento da secreçãoAumento da secreção

A MUSCULATURA LISA, exceto a A MUSCULATURA LISA, exceto a vascular, se contraivascular, se contrai

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Ações, Efeitos Ações, Efeitos Farmacológicos e Uso Farmacológicos e Uso

TerapêuticoTerapêutico No SISTEMA URINÁRIO, observa-se:No SISTEMA URINÁRIO, observa-se:

– Contração e redução da capacidade Contração e redução da capacidade da bexigada bexiga..

No TRATO GASTROINTESTINAL:No TRATO GASTROINTESTINAL:– A Ach, em doses elevadas, provoca:A Ach, em doses elevadas, provoca:

• Aumento do tônus da musculatura lisa Aumento do tônus da musculatura lisa e da força de contraçãoe da força de contração

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Ações, Efeitos Ações, Efeitos Farmacológicos e Uso Farmacológicos e Uso

TerapêuticoTerapêutico Sobre a ÍRIS:Sobre a ÍRIS:

– A Ach, por via intravenosa, não exerce ação.A Ach, por via intravenosa, não exerce ação.– Se aplicada localmente, produz mioseSe aplicada localmente, produz miose

EFEITOS NICOTÍNICOS:EFEITOS NICOTÍNICOS:– São difíceisde serem observados quando a São difíceisde serem observados quando a

Ach é ministrada por via intravenosa, devido à Ach é ministrada por via intravenosa, devido à sua estrutura química sua estrutura química

– Ocorre ativação dos receptores nos gânglios Ocorre ativação dos receptores nos gânglios simpáticos e parassímpáticos.simpáticos e parassímpáticos.

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Ações, Efeitos Ações, Efeitos Farmacológicos e Uso Farmacológicos e Uso

TerapêuticoTerapêutico USOS CLÍNICOS:USOS CLÍNICOS:

– Os usos clínicos da Acetilcolina Os usos clínicos da Acetilcolina são muito limitados.são muito limitados.

– Pode ser usada em oftalmologia, Pode ser usada em oftalmologia, na cirurgia de catarata.na cirurgia de catarata.

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Ações, Efeitos Ações, Efeitos Farmacológicos e Uso Farmacológicos e Uso

TerapêuticoTerapêuticoMetacolinaMetacolina

EFEITOS:EFEITOS:– Possui efeitos muscarínicos idênticos aos da Possui efeitos muscarínicos idênticos aos da

Ach.Ach.– Não exerce efeitos nicotínicos.Não exerce efeitos nicotínicos.

ABSORÇÃO:ABSORÇÃO:– Sua absorção pelo trato gastrointestinal é muito Sua absorção pelo trato gastrointestinal é muito

fraca e irregular.fraca e irregular.– A via subcutânea permite absorção lenta e A via subcutânea permite absorção lenta e

prolongada.prolongada.

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Ações, Efeitos Ações, Efeitos Farmacológicos e Uso Farmacológicos e Uso

TerapêuticoTerapêuticoCarbacolCarbacol

EFEITOS:EFEITOS:– Apresenta propriedades farmacológicas Apresenta propriedades farmacológicas

diferentes da Ach e metacolina.diferentes da Ach e metacolina.– Os efeitos muscarínicos são mais intensos no Os efeitos muscarínicos são mais intensos no

trato gastrointestinal, na bexiga urinária e na trato gastrointestinal, na bexiga urinária e na íris.íris.

APLICAÇÕES:APLICAÇÕES:– É aplicado em oftalmologia para diminuir a É aplicado em oftalmologia para diminuir a

pressão intra-ocular do glaucoma.pressão intra-ocular do glaucoma.

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Ações, Efeitos Ações, Efeitos Farmacológicos e Uso Farmacológicos e Uso

TerapêuticoTerapêutico

BetanecolBetanecol EFEITOS:EFEITOS:

– Suas ações farmacológicas se Suas ações farmacológicas se assemelham às da Ach e do carbacol.assemelham às da Ach e do carbacol.

– Os efeitos muscarínicos atuam mais Os efeitos muscarínicos atuam mais sobre o trato gastrointestinal e a bexiga.sobre o trato gastrointestinal e a bexiga.

– Não exerce efeitos nicotínicos.Não exerce efeitos nicotínicos.

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Ações, Efeitos Ações, Efeitos Farmacológicos e Uso Farmacológicos e Uso

TerapêuticoTerapêuticoBetanecolBetanecol

ABSORÇÃO:ABSORÇÃO:– É bem absorvido pelo trato gastrointestinal É bem absorvido pelo trato gastrointestinal

e pela viae pela via subcutânea. subcutânea.

APLICAÇÃO:APLICAÇÃO:– É usado no tratamento da retenção urinária É usado no tratamento da retenção urinária

pós-operatória ou de origem neurogênica e pós-operatória ou de origem neurogênica e na aceleração do esvaziamento gástrico.na aceleração do esvaziamento gástrico.

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Ações, Efeitos Ações, Efeitos Farmacológicos e Uso Farmacológicos e Uso

TerapêuticoTerapêuticoMuscarinaMuscarina

É o alcalóide de ocorrência natural do É o alcalóide de ocorrência natural do cogumelo cogumelo Amanita muscariaAmanita muscaria..

EFEITOS:EFEITOS:– Não exerce efeitos nicotínicos.Não exerce efeitos nicotínicos.– É bem absorvida pelo trato gastrointestinal.É bem absorvida pelo trato gastrointestinal.– Não sofre ação da acetilcollinesterase.Não sofre ação da acetilcollinesterase.– Atravessa a barreira hematoencefálica e Atravessa a barreira hematoencefálica e

provoca excitação cortical cerebral.provoca excitação cortical cerebral.

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Ações, Efeitos Ações, Efeitos Farmacológicos e Uso Farmacológicos e Uso

TerapêuticoTerapêuticoPilocarpinaPilocarpina

É um alcalóide existente nas folhas do É um alcalóide existente nas folhas do Pilocarpus jaborandiPilocarpus jaborandi..

EFEITOS:EFEITOS:– É predominantemente muscarínico.É predominantemente muscarínico.– Sobressaem-se os efeitos nas glândulas.Sobressaem-se os efeitos nas glândulas.

APLICAÇÃO:APLICAÇÃO:– É utilizada para reduzir a pressão intra-ocular É utilizada para reduzir a pressão intra-ocular

no tratamento do glaucoma no tratamento do glaucoma

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Ações, Efeitos Ações, Efeitos Farmacológicos e Uso Farmacológicos e Uso

TerapêuticoTerapêuticoOxitremorinaOxitremorina

É um alcalóide sintético usado na pesquisa É um alcalóide sintético usado na pesquisa farmacêutica.farmacêutica.

EFEITOS:EFEITOS:– Produz ativação cortical, causando sintomas Produz ativação cortical, causando sintomas

similares aos da doença de Parkinson.similares aos da doença de Parkinson. APLICAÇÃO:APLICAÇÃO:

– Meio de investigação de novas drogas Meio de investigação de novas drogas anticonvulsivantes e antiparkinsonianas.anticonvulsivantes e antiparkinsonianas.

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Precauções, ToxicidadePrecauções, Toxicidade As drogas agonistas devem ser As drogas agonistas devem ser

administradas por via oral ou subcutânea.administradas por via oral ou subcutânea. Também podem ser usados topicamente Também podem ser usados topicamente

no olho.no olho. Quando administrados por via Quando administrados por via

intravenosa ou intramuscular, os efeitos intravenosa ou intramuscular, os efeitos colaterais tóxicos aumentam.colaterais tóxicos aumentam.

Se houver reações tóxicas, deve-se Se houver reações tóxicas, deve-se administrar sulfato de atropina.administrar sulfato de atropina.

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Efeitos das drogas sobre a Efeitos das drogas sobre a transmissão colinérgicatransmissão colinérgica

Ação sobre a sinapse colinérgicaAção sobre a sinapse colinérgica Interferência nos processos de Interferência nos processos de

síntese, armazenamento, síntese, armazenamento, liberação ou degradação da liberação ou degradação da acetilcolinaacetilcolina

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Hidrólise da acetilcolina pela Hidrólise da acetilcolina pela acetilcolinesteraseacetilcolinesterase

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ColinesterasesColinesterases Pertencem a família das Hidrolases da Serina.Pertencem a família das Hidrolases da Serina. ACETILCOLINESTERASE (Colinesterase ACETILCOLINESTERASE (Colinesterase

verdadeira): Ligada à membrana, relativamente verdadeira): Ligada à membrana, relativamente específica e responsável pela rápida hidrólise da específica e responsável pela rápida hidrólise da Acetilcolina nas sinapses colinérgicas.Acetilcolina nas sinapses colinérgicas.

BUTIRILCOLINESTERASE (Pseudocolinesterase ): BUTIRILCOLINESTERASE (Pseudocolinesterase ): Relativamente não-seletiva, encontrada em Relativamente não-seletiva, encontrada em muitos tecidos. Hidrolisa mais rapidamente a muitos tecidos. Hidrolisa mais rapidamente a butirilcolina e outros ésteres do que a butirilcolina e outros ésteres do que a Acetilcolina.Acetilcolina.

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AnticolinesterásicosAnticolinesterásicos

Classificação de acordo com as Classificação de acordo com as interações com o local ativo:interações com o local ativo:

Anticolinesterásicos de ação curtaAnticolinesterásicos de ação curta

Anticolinesterásicos de duração médiaAnticolinesterásicos de duração média

Anticolinesterásicos irreversíveisAnticolinesterásicos irreversíveis

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Anticolinesterásicos de ação Anticolinesterásicos de ação curtacurta

Os anticolinesterásicos de ação Os anticolinesterásicos de ação curta, como o edrofônio, formam curta, como o edrofônio, formam uma ligação aniônica facilmente uma ligação aniônica facilmente reversível, sendo por isso a ação da reversível, sendo por isso a ação da droga muito curta. droga muito curta.

São principalmente usados para fins São principalmente usados para fins diagnósticos (Miastenia grave)diagnósticos (Miastenia grave)

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Anticolinesterásicos de Anticolinesterásicos de duração médiaduração média

A transferência do grupo carbamil para o -A transferência do grupo carbamil para o -OH da serina do local esterático ocorre da OH da serina do local esterático ocorre da mesma forma que com a acetilcolina, mas a mesma forma que com a acetilcolina, mas a enzima carbamilada tem uma hidrólise enzima carbamilada tem uma hidrólise muito mais lenta.muito mais lenta.

Os anticolinesterásicos de ação média Os anticolinesterásicos de ação média incluem a neostigmina, a piridostigmina e a incluem a neostigmina, a piridostigmina e a fisostigmina, pertencentes ao grupo dos fisostigmina, pertencentes ao grupo dos carbamatos.carbamatos.

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Anticolinesterásicos Anticolinesterásicos irreversíveisirreversíveis

Formam uma ligação covalente entre o átomo Formam uma ligação covalente entre o átomo de fósforo e o grupamento -OH da serina da de fósforo e o grupamento -OH da serina da enzima. Interagem apenas com o local enzima. Interagem apenas com o local esterático da enzima.esterático da enzima.

A enzima fosforilada inativa costuma ser A enzima fosforilada inativa costuma ser muito estável e a recuperação da atividade muito estável e a recuperação da atividade enzimática é muito lenta. Portanto, diz-se que enzimática é muito lenta. Portanto, diz-se que essas drogas possuem ação irreversível. Os essas drogas possuem ação irreversível. Os compostos organofosforados são os principais compostos organofosforados são os principais exemplos de anticolinesterásicos irreversíveis. exemplos de anticolinesterásicos irreversíveis.

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Efeitos da AnticolinesteraseEfeitos da Anticolinesterase

Nas sinapses colinérgicas autônomas

Na junção neuromuscular

No Sistema Nervoso Central

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Efeitos sobre as sinapses Efeitos sobre as sinapses colinérgicascolinérgicas

Aumento das secreções das glândulas Aumento das secreções das glândulas salivares, lacrimais, brônquicas e salivares, lacrimais, brônquicas e gastrintestinais.gastrintestinais.

Aumento da atividade peristáltica Aumento da atividade peristáltica BroncoconstriçãoBroncoconstriçãoBradicardia e HipotensãoBradicardia e HipotensãoConstrição pupilar e queda na pressão Constrição pupilar e queda na pressão

intra-ocularintra-ocular

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Efeitos sobre as sinapses Efeitos sobre as sinapses colinérgicascolinérgicas

Nos gânglios autônomos Nos gânglios autônomos inicialmente estimulam, mas em inicialmente estimulam, mas em doses altas elas depois os doses altas elas depois os bloqueiam. O bloqueio é de bloqueiam. O bloqueio é de despolarização, associado com um despolarização, associado com um aumento dos níveis de acetilcolina aumento dos níveis de acetilcolina no plasma e nos líquidos corporais.no plasma e nos líquidos corporais.

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Efeitos sobre a junção Efeitos sobre a junção neuromuscularneuromuscular

Aumento da tensão de tremor de um músculo Aumento da tensão de tremor de um músculo ao ser estimulado. Isso ocorre porque uma ao ser estimulado. Isso ocorre porque uma molécula de acetilcolina permanece mais molécula de acetilcolina permanece mais tempo na fenda sináptica e produz uma série tempo na fenda sináptica e produz uma série de potenciais de açãode potenciais de ação

Pode ocorrer uma potencialização das Pode ocorrer uma potencialização das descargas espontâneas de acetilcolina o que descargas espontâneas de acetilcolina o que causa um tremor muscular. Isso pode até causa um tremor muscular. Isso pode até provocar uma paralisia devida ao bloqueio de provocar uma paralisia devida ao bloqueio de despolarizaçãodespolarização

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Efeitos sobre o SNCEfeitos sobre o SNC Compostos que atravessam a barreira Compostos que atravessam a barreira

hemato-encefálica como compostos hemato-encefálica como compostos terciários (fisostigmina e organofosforados terciários (fisostigmina e organofosforados apolares ) podem afetar o cérebroapolares ) podem afetar o cérebro

Causa uma excitação inicial que pode Causa uma excitação inicial que pode conduzir a convulsões que podem gerar conduzir a convulsões que podem gerar perda da consciência e falência respiratória.perda da consciência e falência respiratória.

Efeitos causados principalmente por Efeitos causados principalmente por receptores muscarínicos e podem ser receptores muscarínicos e podem ser antagonisados pela atropinaantagonisados pela atropina..

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Uso terapêutico dos Uso terapêutico dos AnticolinesterásicosAnticolinesterásicos

PROBLEMAS OFTALMOLÓGICOS:PROBLEMAS OFTALMOLÓGICOS: Tratamento do glaucoma devido à diminuição da Tratamento do glaucoma devido à diminuição da

pressão intraocularpressão intraocular Tratamento da Estropia Acomodativa e Miastenia Tratamento da Estropia Acomodativa e Miastenia

Grave confinada aos músculos extraoculares e Grave confinada aos músculos extraoculares e palpebrares.palpebrares.

Na Síndrome da Pupila Tônica pode causar a Na Síndrome da Pupila Tônica pode causar a redução do embaçamento visual e da dor redução do embaçamento visual e da dor associada a pequenas contrações locais associada a pequenas contrações locais

Estrabismo é útil apenas nos casos de estropia de Estrabismo é útil apenas nos casos de estropia de acomodação ( desvio para dentro )acomodação ( desvio para dentro )

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Atonia de músculo lisoAtonia de músculo liso

Íleo adinâmico ou atonia da bexiga Íleo adinâmico ou atonia da bexiga urináriaurinária

Usa-se a neostigmina ( via Usa-se a neostigmina ( via subcutânea ou intramuscular )subcutânea ou intramuscular )

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Miastenia graveMiastenia grave Doença que pode ser auto-imune ( ou congênita Doença que pode ser auto-imune ( ou congênita

em alguns casos)em alguns casos) Consiste na diminuição do número de receptores Consiste na diminuição do número de receptores

de acetilcolina nas junções neuro-muscularesde acetilcolina nas junções neuro-musculares Uso de anticolinesterásicos aumentam o número Uso de anticolinesterásicos aumentam o número

de moléculas de acetilcolina melhorando as de moléculas de acetilcolina melhorando as chances de ativação dos receptores chances de ativação dos receptores remanescentesremanescentes

Neostigmina, piridostigmina e ambenômio ( em Neostigmina, piridostigmina e ambenômio ( em menores quantidades ) são usados no tratamento menores quantidades ) são usados no tratamento da miastenia grave.da miastenia grave.

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Classes de derivados dos Classes de derivados dos anticolinesterásicos:anticolinesterásicos:

Aminas mono e bi-quaternáriasAminas mono e bi-quaternárias

CarbamatosCarbamatos

OrganofosforadosOrganofosforados

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Aminas mono e bi-Aminas mono e bi-quaternáriasquaternárias

As aminas mono e bi-quaternárias são As aminas mono e bi-quaternárias são muito hidrossolúveis; inibem a muito hidrossolúveis; inibem a acetilcolinesterase através da formação acetilcolinesterase através da formação de uma ligação não-covalente com o de uma ligação não-covalente com o centro ativo da enzima.centro ativo da enzima.

O edrofônio, o ambemônio e o demecário O edrofônio, o ambemônio e o demecário são exemplos de anticolinesterásicos do são exemplos de anticolinesterásicos do grupo das aminas.grupo das aminas.

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CarbamatosCarbamatos Os carbamatos são também Os carbamatos são também

hidrossolúveis devido a sua carga elétrica hidrossolúveis devido a sua carga elétrica são, de modo geral, pouco absorvidos são, de modo geral, pouco absorvidos pela pele, pulmões e conjuntiva. pela pele, pulmões e conjuntiva.

Os carbamatos interagem com o local Os carbamatos interagem com o local esterático da enzima do modo semelhante esterático da enzima do modo semelhante à acetilcolina; ligam-se não-à acetilcolina; ligam-se não-covalentemente ao local aniônico da covalentemente ao local aniônico da enzima.enzima.

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A neostigmina, a fisostigmina ( ou eserina ) A neostigmina, a fisostigmina ( ou eserina ) e a piridostigmina são exemplos de e a piridostigmina são exemplos de anticolinesterásicos do grupo dos anticolinesterásicos do grupo dos carbamatos.carbamatos.

A fisotigmina é muito bem absorvida em A fisotigmina é muito bem absorvida em todos os locais podendo ser usada em todos os locais podendo ser usada em aplicação local, como no olho, por exemplo. aplicação local, como no olho, por exemplo. Distribui-se para o sistema nervoso central, Distribui-se para o sistema nervoso central, podendo provocar efeitos tóxicos.podendo provocar efeitos tóxicos.

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OrganofosforadosOrganofosforados São muito lipossolúveis. São facilmente São muito lipossolúveis. São facilmente

absorvidos pela pele, pulmões e trato absorvidos pela pele, pulmões e trato gastrintestinal, o que explica a fácil intoxicação gastrintestinal, o que explica a fácil intoxicação por manipuladores humanos e a sua eficiência por manipuladores humanos e a sua eficiência como inseticidas.como inseticidas.

Todos os inseticidas fosforados, com exceção do Todos os inseticidas fosforados, com exceção do ecotiofato, se distribuem para todos os tecidos e ecotiofato, se distribuem para todos os tecidos e órgãos, inclusive para o SNC.órgãos, inclusive para o SNC.

São exemplos: ecotiofato, o paration, o malation, São exemplos: ecotiofato, o paration, o malation, o isofluorato e o soman.o isofluorato e o soman.

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Intoxicação por Intoxicação por AnticolinesterásicosAnticolinesterásicos

Meios de intoxicação:– Over dose– Exposição a vapores e aerosóis– Contato físico– Ingestão

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SintomasSintomas Miose, dor e congestão ocular, diminuição

de visão. Espasmos ciliares Hipotensão Bradicardia Aumento de secreções Broncoconstricção Náuseas e vômitos

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SintomasSintomas Espasmos abdominais Diarréia Perda do controle sobre os esfícteres voluntários Pilo ereção Sudorese Fadiga dos m. esquléticos (paralisia respiratória) Ataxia Hiporeflexia Convulsões generalizadas Coma

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Reativação das Colinesterases

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Antagonistas MuscarínicosAntagonistas Muscarínicos Os antagonistas muscarínicos Os antagonistas muscarínicos

costumam ser denominados costumam ser denominados parassimpaticolíticos por reduzirem parassimpaticolíticos por reduzirem ou abolirem seletivamente os efeitos ou abolirem seletivamente os efeitos da estimulação parassimpática.da estimulação parassimpática.

Todos são antagonistas competitivos Todos são antagonistas competitivos da Ach nos receptores muscarínicos.da Ach nos receptores muscarínicos.

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QuímicaQuímica São representados por fármacos de São representados por fármacos de

origem natural e por derivados origem natural e por derivados sintéticos.sintéticos.

Atropina e escoplamina são ésteres Atropina e escoplamina são ésteres orgânicos formados pela combinação de orgânicos formados pela combinação de um ácido aromático e basesorgânicas um ácido aromático e basesorgânicas complexas.complexas.

Os compostos sintéticos são derivados Os compostos sintéticos são derivados do amônio quaternário,do amônio quaternário,

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Estrutura QuímicaEstrutura Química

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FarmacocinéticaFarmacocinética Alcalóides naturais são bem absorvidos pelo Alcalóides naturais são bem absorvidos pelo

trato gastrointestinal e pela conjuntiva.trato gastrointestinal e pela conjuntiva. Derivados sintéticos têm fraca absorção Derivados sintéticos têm fraca absorção

gastrointestinal.gastrointestinal. Alcalóides naturais atingem o SNC, Alcalóides naturais atingem o SNC,

enquanto que os compostos quaternários enquanto que os compostos quaternários produzem pouco efeito nesse sistema.produzem pouco efeito nesse sistema.

A atropina tem mmeia vida de cerca de 4 A atropina tem mmeia vida de cerca de 4 horas.horas.

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Mecanismos de AçãoMecanismos de Ação As drogas bloqueiam a ação da As drogas bloqueiam a ação da

acetilcolina ao nível dos receptores acetilcolina ao nível dos receptores muscarínicos.muscarínicos.

O bloqueio se dá por competição O bloqueio se dá por competição por local ou locais de ligação nos por local ou locais de ligação nos receptores.receptores.

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Mecanismos de AçãoMecanismos de Ação Os graus de resposta dos tecidos à Os graus de resposta dos tecidos à

atropina, obedecem à seguinte escala:atropina, obedecem à seguinte escala:– Glândulas salivares, brônquicas e sudoríparas.Glândulas salivares, brônquicas e sudoríparas.– Músculo liso e miocárdio.Músculo liso e miocárdio.– Células gástricas parietais.Células gástricas parietais.

Fármacos antimuscarínicos são mais Fármacos antimuscarínicos são mais ativos contra agonistas clinérgicos ativos contra agonistas clinérgicos exógenos que contra a Ach endógenaexógenos que contra a Ach endógena

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Ações e Efeitos Ações e Efeitos FarmacológicosFarmacológicos

SISTEMA NERVOSO CENTRAL:SISTEMA NERVOSO CENTRAL:– A atropina exerce ações centrais de A atropina exerce ações centrais de

grau moderado de estimulação nos grau moderado de estimulação nos núcleos medulares.núcleos medulares.

– A escopolamina exerce efeito A escopolamina exerce efeito sedativo mais pronunciado.sedativo mais pronunciado.

– A escopolamina pode ser usada em A escopolamina pode ser usada em perturbações vestibulares e cinetose.perturbações vestibulares e cinetose.

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Ações e Efeitos Ações e Efeitos FarmacológicosFarmacológicos

SISTEMA CARDIOVASCULAR:SISTEMA CARDIOVASCULAR:– O primeiro efeito produzido é uma O primeiro efeito produzido é uma

bradicardia.bradicardia.– Doses maiores produzem a taquicardia.Doses maiores produzem a taquicardia.– Em doses clínicas, a atropina reverte a Em doses clínicas, a atropina reverte a

vasodilatação periférica e redução da vasodilatação periférica e redução da pressão causada pelos ésteres da colina.pressão causada pelos ésteres da colina.

– Quando administrado isoladamente, seu Quando administrado isoladamente, seu efeito não é acentuado.efeito não é acentuado.

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Ações e Efeitos Ações e Efeitos FarmacológicosFarmacológicos

OLHO:OLHO:– As drogas provocam midríase e As drogas provocam midríase e

paralisia da acomodação (cicloplegia).paralisia da acomodação (cicloplegia).– A pressão intra-ocularpode elevar-se e A pressão intra-ocularpode elevar-se e

a secreção lacrimal diminui.a secreção lacrimal diminui. APARELHO RESPIRATÓRIO:APARELHO RESPIRATÓRIO:

– As drogas produzem broncodilatação e As drogas produzem broncodilatação e redução da secreção.redução da secreção.

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Ações e Efeitos Ações e Efeitos FarmacológicosFarmacológicos

TRATO GASTROINTESTINALTRATO GASTROINTESTINAL– As drogas exercem intensa ação sobre a As drogas exercem intensa ação sobre a

motilidade e atividade secretória.motilidade e atividade secretória.• As glândulas salivares têm a sua secreção As glândulas salivares têm a sua secreção

bloqueada.bloqueada.• A secreção gástrica não é bloqueada de A secreção gástrica não é bloqueada de

modo significativo.modo significativo.• As secreções intestinal e pancreática são As secreções intestinal e pancreática são

pouco influenciadas.pouco influenciadas.• Ocorre redução do tônus e dos movimentos Ocorre redução do tônus e dos movimentos

propulsivos.propulsivos.

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Ações e Efeitos Ações e Efeitos FarmacológicosFarmacológicos

TRATO GENITOURINÁRIO:TRATO GENITOURINÁRIO:– A atropina relaxa a musculatura lisa A atropina relaxa a musculatura lisa

dos ureteres e da bexiga.dos ureteres e da bexiga.– Não exercem ação significativa sobre Não exercem ação significativa sobre

o útero.o útero. GLÂNDULAS SUDORÍPARAS:GLÂNDULAS SUDORÍPARAS:

– A atropina suprime a sudorese A atropina suprime a sudorese termorregulatória.termorregulatória.

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Uso TerapêuticoUso Terapêutico

São utilizados para inibir os efeitos São utilizados para inibir os efeitos da atividade do sistema nervoso da atividade do sistema nervoso parassimpático.parassimpático.

A principal limitação é o A principal limitação é o aparecimento de efeitos colaterais aparecimento de efeitos colaterais concomitantes.concomitantes.

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Uso TerapêuticoUso Terapêutico DOENÇA DE PARKINSON:DOENÇA DE PARKINSON:

– Apesar de terem surgido drogas Apesar de terem surgido drogas mais eficientes, ainda podem ser mais eficientes, ainda podem ser usados nesta indicaçãousados nesta indicação..

CINETOSE:CINETOSE:– A escopolamina é um dos agentes A escopolamina é um dos agentes

profiláticosprofiláticos com maior eficácia. com maior eficácia.

Page 76: Sistema Colinérgico Fibras Colinérgicas Todas as fibras eferentes pré-ganglionares; Todas as fibras eferentes pré-ganglionares; Fibras motoras somáticas

Uso TerapêuticoUso Terapêutico OFTALMOLOGIA:OFTALMOLOGIA:

– São usados para provocar a paralisia do São usados para provocar a paralisia do músculo ciliar e a midríase.músculo ciliar e a midríase.

– Devem ser administrados por via tópica.Devem ser administrados por via tópica.

GASTROENTEROLOGIA:GASTROENTEROLOGIA:– As principais indicações são a úlcera As principais indicações são a úlcera

gástrica e hiperotilidade intestinal.gástrica e hiperotilidade intestinal.– As desvantagens são os efeitos colaterais.As desvantagens são os efeitos colaterais.

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Uso TerapêuticoUso Terapêutico CARDIOLOGIA:CARDIOLOGIA:

– São utilizados em pacientes que São utilizados em pacientes que apresentam hipersensibilidade do seio apresentam hipersensibilidade do seio carotídeo e no tratamento inicial dos carotídeo e no tratamento inicial dos pacientes com infarto agudo dopacientes com infarto agudo do miocárdio. miocárdio.

PNEUMOLOGIA:PNEUMOLOGIA:– São utilizados no tratamento da asma São utilizados no tratamento da asma

brônquica, por via inalatória.brônquica, por via inalatória.

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Uso TerapêuticoUso Terapêutico INTOXICAÇÃO COLINÉRGICA:INTOXICAÇÃO COLINÉRGICA:

– O uso de inseticidas O uso de inseticidas organofosforados e a ingestão de organofosforados e a ingestão de determinados cogumelos podem determinados cogumelos podem ocasionar a intoxicação ocasionar a intoxicação colinérgica.colinérgica.

– A fim de combater os efeitos A fim de combater os efeitos muscarínicos, usa-se a atropina.muscarínicos, usa-se a atropina.

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Toxicidade da Atropina e Toxicidade da Atropina e CongêneresCongêneres

A atropina é relativamente segura, mas A atropina é relativamente segura, mas em doses elevadas bloqueia as funções em doses elevadas bloqueia as funções do parassimpático.do parassimpático.

O tratamento da superdosagem dessas O tratamento da superdosagem dessas drogas é feito com fisiostigmina por via drogas é feito com fisiostigmina por via intravenosa, lentamente.intravenosa, lentamente.

As aminas quaternárias, em doses As aminas quaternárias, em doses elevadas, provocam os sinais periféricos, elevadas, provocam os sinais periféricos, mas não os do SNC.mas não os do SNC.

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Antagonistas NicotínicosAntagonistas Nicotínicos Inibem os efeitos da transmissão da Ach:

Nos gânglios autônomosNas junções neuro-musculares de

músculos esqueléticos

A ação das drogas nos gânglios causam respostas periféricas complexas associadas a uma estimulação generalizada nos mesmos.

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Drogas que atuam na junção neuromuscular - bloqueadores

neuromusculares Têm como ação principal a interrupção da Têm como ação principal a interrupção da

transmissão do impulso nervoso na junção transmissão do impulso nervoso na junção neuromuscular da musculatura esqueléticaneuromuscular da musculatura esquelética

Sua grande importância está no uso Sua grande importância está no uso clínico,principalmente da succinilcolina, para clínico,principalmente da succinilcolina, para produzir relaxamento muscular, atuando como produzir relaxamento muscular, atuando como adjuvantes da anestesia geraladjuvantes da anestesia geral

Subdividem-se em: agentes competitivos (não-Subdividem-se em: agentes competitivos (não-despolarizantes) e agentes despolarizantes.despolarizantes) e agentes despolarizantes.

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Fármacos bloqueadores não-despolarizantes

A grande maioria das drogas A grande maioria das drogas bloqueadoras em uso são não-bloqueadoras em uso são não-despolarizantes. Exceção: succinilcolina;despolarizantes. Exceção: succinilcolina;

Protótipo do grupo: Protótipo do grupo: TubocurarinaTubocurarina - - princípio ativo do curare;princípio ativo do curare;

Produzem um bloqueio superávelProduzem um bloqueio superável

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Mecanismo de ação e efeitos Mecanismo de ação e efeitos farmacológicos da farmacológicos da

tubocurarinatubocurarina Em doses clínicas baixas, competem com a Ach e

bloqueiam a sua ação transmissora combinando-se ao receptor colinérgico nicotínico - esse bloqueio pode ser revertido por inibidores da colinesterase.

Em doses mais altas, penetram também os poros do canal iônico para causar o bloqueio, o que diminui a capacidade dos inibidores da AChE em antagonizar os relaxantes não-despolarizantes.

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Utilização dos relaxantes Utilização dos relaxantes muscularesmusculares

Possibilitam a obtenção de um relaxamento Possibilitam a obtenção de um relaxamento muscular adequado a todas as necessidades muscular adequado a todas as necessidades cirúrgicascirúrgicas

Evitam os arriscados efeitos depressores da Evitam os arriscados efeitos depressores da anestesia profundaanestesia profunda

Uso em procedimentos ortopédicosUso em procedimentos ortopédicos

Via de administração: intravenosaVia de administração: intravenosa

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Efeitos da tubocurarinaEfeitos da tubocurarina Sua administração endovenosa provoca:Sua administração endovenosa provoca:

Fraqueza motora (inicialmente)Fraqueza motora (inicialmente)Paralisia da musculatura esqueléticaParalisia da musculatura esquelética

São efeitos adversos da droga:São efeitos adversos da droga:Liberação de histaminaBloqueio ganglionar

Esses efeitos podem causarEsses efeitos podem causarHipotensãoHipotensãoBrocoespasmo, etcBrocoespasmo, etc. .

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A hipotensão provocada pela A hipotensão provocada pela tubocurarina pode ser atenuada tubocurarina pode ser atenuada pela pré-medicação com uma pela pré-medicação com uma droga antihistamínicadroga antihistamínica

A duração do efeito e o tempo de A duração do efeito e o tempo de latência de cada relaxante não latência de cada relaxante não despolarizante são características despolarizante são características muito relevantesmuito relevantes

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Drogas despolarizantesDrogas despolarizantes A única utilizada amplamente A única utilizada amplamente

na clínica é a na clínica é a succinilcolina:succinilcolina:É constituída por duas moléculas É constituída por duas moléculas

de acetilcolina ligadas pelas de acetilcolina ligadas pelas exxtremidades.exxtremidades.

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Mecanismo de ação:Mecanismo de ação: Bloqueio despolarizante (de fase I): Bloqueio despolarizante (de fase I):

A succinilcolina reage com o receptor nicotínico A succinilcolina reage com o receptor nicotínico abrindo o canal e causando a despolarização abrindo o canal e causando a despolarização da placa motora, a qual se dissemina a da placa motora, a qual se dissemina a membranas adjacentes e despolariza-asmembranas adjacentes e despolariza-as

Por não ser metabolizada efetivamente, as Por não ser metabolizada efetivamente, as membranas permanecem despolarizadas e membranas permanecem despolarizadas e insensíveis a outros impulsosinsensíveis a outros impulsos

Esse bloqueio é aumentado pelos inibidores da Esse bloqueio é aumentado pelos inibidores da colinesterase. colinesterase.

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Bloqueio de fase IIBloqueio de fase IIOcorre se a exposição à succinilcolina for Ocorre se a exposição à succinilcolina for

contínuacontínua A membrana se repolariza, mas não pode A membrana se repolariza, mas não pode

ser novamente despolarizada pela Ach ser novamente despolarizada pela Ach enquanto a succinilcolina estiver presenteenquanto a succinilcolina estiver presente

Tem as mesmas características do Tem as mesmas características do bloqueio de um agente não-bloqueio de um agente não-despolarizante: pode inclusive ser despolarizante: pode inclusive ser revertido pelos inibidores da revertido pelos inibidores da acetilcolinesterase. acetilcolinesterase.

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Efeitos da succinilcolinaEfeitos da succinilcolina Após a administração endovenosa de

succinilcolina (0,5-1mg/kg), ocorrem: Fasciculações musculares transitóriasFasciculações musculares transitóriasFraqueza e paralisia da musculatura Fraqueza e paralisia da musculatura

esqueléticaesquelética O tempo de latência é muito pequeno O tempo de latência é muito pequeno

(1min) e a duração do efeito por esta (1min) e a duração do efeito por esta dose é cerca de 5 minutosdose é cerca de 5 minutos

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Efeitos adversos do bloqueio Efeitos adversos do bloqueio despolarizantedespolarizante

Arritmias CardíacasArritmias Cardíacas HipercalemiaHipercalemia Paralisia respiratóriaParalisia respiratória Dores muscularesDores musculares Hipertermia malignaHipertermia maligna

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ConclusõesConclusões Os agentes bloqueadores neuromusculares Os agentes bloqueadores neuromusculares

são fármacos potencialmente perigosos e só são fármacos potencialmente perigosos e só devem ser administrados aos pacientes por devem ser administrados aos pacientes por anestesiologistas ou outros clínicos com anestesiologistas ou outros clínicos com treinamento amplo em seu emprego e em treinamento amplo em seu emprego e em circunstâncias em que se disponha de circunstâncias em que se disponha de dispositivos para a ressuscitação respiratória dispositivos para a ressuscitação respiratória e cardiovasculare cardiovascular

Apesar disso, é com o uso dessas drogas que Apesar disso, é com o uso dessas drogas que podemos evitar os ainda mais perigosos podemos evitar os ainda mais perigosos efeitos da anestesia profunda.efeitos da anestesia profunda.