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IDADE MODERNA
SISTEMA COLONIAL MERCANTILISTA
IDADE MODERNA
SISTEMA COLONIAL MERCANTILISTA
COLÔNIAS ANTIGAS
Visavam o controle populacional e o estabeleci-
mento de novos mercados independentes;
Geralmente eram frutos de períodos de guerras,
disputas de poder ou crises de abastecimento;
Eram independentes tanto política quanto
economicamente dos locais de origem;
Concentraram-se nas margens do
mediterrâneo;
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SISTEMA COLONIAL MERCANTILISTA
Colônias Fenícias
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SISTEMA COLONIAL MERCANTILISTA
COLÔNIAS MODERNAS
Verdadeiras extensões da economia
metropolitana, serviam exclusivamente
para o lucro dos colonizadores;
Estavam diretamente subordinadas as
condições políticas e econômicas dos
conquistadores;
Concentraram-se no continente
americano;
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SISTEMA COLONIAL MERCANTILISTA
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SISTEMA COLONIAL MERCANTILISTA
ESTADO ABSOLUTISTA
MERCANTILISMO
Sustenta
a nobreza
Apóia os
negócios
burgueses
OBJETIVOS MEIOS
METALISMO: Entesouramento
de metais preciosos.
Fortalecimento do poder real.
Protecionismo
Colonialismo
Pirataria
Balança
comercial
favorável.
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SISTEMA COLONIAL MERCANTILISTA
DEFINIÇÃO
• conjunto de relações entre as metrópoles e suas respectivas colônias em uma determinada época histórica. O sistema colonial que nos interessa abrangeu o período entre o século XVI e o século XVII, ou seja, faz parte do Antigo Regime da época moderna e é conhecido como antigo sistema colonial.
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FUNÇÃO DA COLÔNIA
consumir (mercado) para os produtos
metropolitanos;
fornecer artigos para a metrópole e ocupação
para os trabalhadores da metrópole.
Em outras palavras, a colônia existia para
desenvolver a metrópole, principalmente
através do acúmulo de riquezas, seja através
do extrativismo ou de práticas agrícolas mais
ou menos sofisticadas.
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NÃO SE ESQUEÇA!!!
• A COLÔNIA EXISTIA PARA
ENRIQUECER A METRÓPOLE;
• A COLÔNIA EXERCIA UM PAPEL
COMPLEMENTAR JUNTO A
ECONOMIA METROPOLITANA;
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O SENTIDO DA COLONIZAÇÃO
• A atividade colonizadora européia aparece como
desdobramento da expansão puramente
comercial. Passou-se da circulação (comércio)
para a produção. Os dois tipos de atividade,
circulação e produção, coexistiram. Isso significa
que a economia colonial ficou atrelada ao
comércio europeu. Segundo Caio Prado Jr., o
sentido da colonização era explícito: "fornecer
produtos tropicais e minerais para o mercado
externo".
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O SENTIDO DA COLONIZAÇÃO
• Segundo Caio Prado Jr., o
sentido da colonização era
explícito: "fornecer produtos
tropicais e minerais para o
mercado externo".
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SISTEMA COLONIAL MERCANTILISTA
Assim, o antigo sistema colonial apareceu
como elemento da expansão mercantil da
Europa, regulado pelos Interesses da
burguesia comercial. A conseqüência
lógica, segundo Fernando A. Novais, foi a
colônia transformar-se em instrumento
de poder da metrópole, o fio condutor, a
prática mercantilista, visara
essencialmente o poder do próprio
Estado.
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AS RAZÕES DA COLONIZAÇÃO
• A centralização do poder foi condição
para os países saírem em busca de novos
mercados, organizando-se, assim, as
bases do absolutismo e do capitalismo
comercial.
• Rivalidades entre os países. Portugal e
Espanha ficaram ameaçados pelo
crescimento de outras potências.
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AS RAZÕES DA COLONIZAÇÃO
• Acordos anteriores, como o Tratado de
Tordesilhas (1494) entre Portugal e a
Espanha, começaram a ser questionados pelos
países em expansão.
• A descoberta de ouro e prata no México e no
Peru
• A crise do comércio indiano – (concorrência e
intervenção de Flandres).
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O SISTEMA
A base do sistema colonial de
exploração era o PACTO
COLONIAL, um conjunto de
regras que o país conquistador
(metrópole) estabelecia sobre uma
nova região conquistada (colônia).
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O SISTEMA
A principal regra era o MONOPÓLIO
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NÃO SE ESQUEÇA!!!
• A METRÓPOLE EXERCIA O
MONOPÓLIO SOBRE A COLÔIA;
• A METRÓPOLE DETINHA O
EXCLUSIVO COMERCIAL SOBRE A
COLÔNIA;
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O SISTEMA
O monopólio permita a exploração da colônia pela metrópole:
A colônia só podia comercializar com a metrópole;
A colônia sujeitava-se aos preços de compra e venda estabelecidos pela metrópole;
A colônia não podia concorrer com a metrópole;
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O SISTEMA
• As colônias de exploração foram a regra
do sistema colonial e a América foi seu
palco principal.
• As colônias produziam matérias-primas,
gêneros tropicais e metais nobres-pedras
preciosas,
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O PLANTATION
Sistema de exploração agrícola desenvolvido nas colônias:
• LATIFÚNDIO;
• MONOCULTURA;
• ESCRAVISMO;
• EXPORTAÇÃO;
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COLÔNIAS DE POVOAMENTO
Exceção ao sistema colonial mercantilista, causada
Pelos excedentes populacionais,
Pelas perseguições religiosas,
Pelo descaso da Coroa inglesa com as terras do nordeste americano, devido ao clima, ao solo e a ausência de riquezas;
Negligência salutar;
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COLÔNIAS DE POVOAMENTO
Características:
Minifúndios;
Policultura;
Mão-de-obra familiar/assalariada;
Subsistência.
Atividades mercantis: o comércio triangular
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CONSEQUÊNCIAS
• Dizimação dos povos americanos (violên-cia cultural, econômica e tecnológica);
• Expansão do conhecimento do mundo e de outras civilizações. Novos alimentos e produtos, tais como batata, milho, tomate, tabaco, cacau e outros foram incorporados à dieta dos europeus.
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CONSEQUÊNCIAS
• No plano econômico, o afluxo das
riquezas americanas estimulou o
comércio. O eixo comercial da Europa se
deslocou do Mediterrâneo para o
Atlântico Norte.
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CONSEQUÊNCIAS
• No entanto, o afluxo da prata e do ouro
americanos provocou a alta dos preços,
prejudicando a maioria dos habitantes da
Europa. Durante todo o século XVI, houve
várias revoltas sociais, inspiradas em motivos
religiosos, mas que tinham como principal
causa as desigualdades promovidas pelo
repentino afluxo das riquezas americanas.
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CONSEQUÊNCIAS
• No plano político, o fluxo dos metais preciosos americanos fortaleceu a Espanha, que se tornou a mais poderosa nação européia. As monarquias absolutistas da Europa se fortaleceram com o comércio.
• No plano social, a nobreza européia entrou em processo de decadência. Os comerciantes e industriais enriqueceram.
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América
Espanhola
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Conquista das populações pré-colombianas:
- Conquista do México: Fernão Cortez e
Pedro Alvarado lideram um violento
processo de execuções, escravização e
pilhagem das riquezas do antigo Império
Asteca. (1525)
- Peru: Francisco Pizarro e Diego Almagro
iniciam a conquista e destruição do
Império Inca em 1531.
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ORGANIZAÇÃO ECONÔMICA:
- Atividade primária: exploração das minas de metais preciosos no México, Bolívia e Peru.
- Atividade secundária: agricultura (tabaco, batata, cacau, milho, canade açúcar) e pecuária (exportação de couro, sebo e charque).
- Mão-de-obra: indígena (a escravidão era proibida mas existia o trabalho forçado).
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a) Encomienda (ou Repartimiento) – sistema
mais difundido. Estabelecia o trabalho coletivo
de uma comunidade indígena colocada a serviço
de um particular enquanto este vivesse. Em troca
da concessão recebida, o encomendador devia
pagar um tributo à Coroa e dar assistência
material e espiritual (cristianizar) aos índios. Na
prática, muitos são escravizados. Sisitema extinto
em 1719 por força das pressões dos jesuítas.
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b) Mita (ou cuatequil) – de origem inca (e
asteca), e modificado pelos espanhóis, os
índios eram escolhidos por sorteio em suas
comunidades, trabalhavam por 4 meses e
recebiam uma baixa remuneração (2/3
menos que um trabalhador livre). Muito
utilizado nas minas peruanas e mexicanas.
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ORGANIZAÇÃO SOCIAL:
Chapetones ou Guachupines
Criollos
Negros
Cabildos ou Mestiços
Índios
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NÃO SE ESQUEÇA!!!!:
• Chapetones: elite político-administrativa
composta por espanhóis da metrópole;
• Criollos: descendentes de espanhóis nascidos
na América, elite colonial formada pelos
grandes latifundiários e comerciantes, que
participavam das câmaras municipais;
• Cabildos, os mestiços, trabalhadores livres
mais ligados ao artesanato e funções
administrativas secundárias (capatazes);
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ORGANIZAÇÃO POLÍTICA:
REAL E SUPREMO CONSELHO DAS ÍNDIAS
CASA DE CONTRATAÇÃO
VICE-REIS
CAPITÃES GERAIS
AUDIÊNCIAS
CABILDOS