Sistema Construtivo Global de paredes constituídas por painéis de PVC preenchidos com concreto (2)

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    Av. Prof. Almeida Prado, 532Cidade Universitria - ButantCEP 05508-901So Paulo - SPTel: (11) 3767-4164Fax: (11) [email protected]/ www.ipt.br

    Produto

    Sistema Construtivo Global deparedes constitudas por

    painis de PVC preenchidos

    com concretoProponenteGlobal Housing International Brasil Ltda.Rua Vereador Edson Lus Braga - Araquari /SC. -CEP: 89245-000, Tel. (47) 3026-4010E-mail: [email protected]

    Emissoagosto de 2013

    Validade

    julho de 2015

    Considerando a avaliao tcnica coordenada pelo Institutode Pesquisas Tecnolgicas do Estado de So Paulo, IPT, ea deciso do Comit Tcnico de 08/08/2013 (por meiovirtual), a Comisso Nacional, em 15/08/2013, resolveuconceder ao Sistema construtivo Global de paredesconstitudas por painis de PVC preenchidos com concretoo Documento de Avaliao Tcnica N 017. Esta deciso restrita s condies de uso definidas para o produto,destinado construo de casas trreas isoladas ougeminadas, e s condies expressas nesse Documento deAvaliao Tcnica.

    DATec

    N 017

    Limites da avaliao tcnica do Sistema Construtivo Global de paredes constitudas por painis de PVCpreenchidos com concreto:

    Para a avaliao do sistema construtivo foram consideradas como elementos inovadores as paredesestruturais constitudas por painis de PVC preenchidos com concreto

    Os sistemas, elementos e componentes convencionais devem atender s normas tcnicas correspondentes(como: fundaes; sistema de cobertura, incluindo laje, estrutura e telhado com telhas cermicas; esquadrias

    internas e externas; sistemas de pisos; e instalaes hidrulicas, eltricas e de gs); A avaliao tcnica foi realizada considerando-se o emprego do sistema construtivo em casas trreas

    isoladas ou geminadas;

    O desempenho trmico, considerando cobertura formada por laje de concreto e telhado em telhas cermicas,foi avaliado para as cidades representativas das zonas bioclimticas Z1, Z3, Z4, Z6 e Z7 (Curitiba, So Paulo,Brasilia, Campo Grande e Cuiab), sendo ainda consideradas as cidades de Ponta Grossa, Araatuba eBelm, localizadas nas zonas Z2, Z5 e Z8.As avaliaes de desempenho acstico limitaram-se verificaodas paredes cegas (ensaio em laboratrio), por isso as esquadrias externas devem apresentar isolaosonora adequada para o desempenho acstico das fachadas (para uma relao entre rea de janela e reade parede igual ou menor a 14,40% a isolao sonora da esquadria R w 22dB);

    A estanqueidade gua das interfaces entre paredes e esquadrias externas, bem como entre parede e piso,foi avaliada por meio da anlise de projetos, e visitas tcnicas em obras em execuo e finalizadas;

    A avaliao de aspectos de durabilidade do sistema foi feita mediante anlise de detalhes construtivosespecificados em projeto e constatados em obra, e anlise dos resultados de ensaios realizados para verificarresistncia ao calor e choque trmico da parede, resistncia exposio ao envelhecimento natural de umtrecho de parede, avaliando tambm variao de cor, e resistncia exposio ao envelhecimento aceleradode perfis de PVC em cmara de CUV-B;

    Os perfis de PVC, que constituem as frmas incorporadas e o revestimento das faces das paredes, somentepodero ter cores claras absortncia radiao solar () 0,3, pois a temperatura mxima superficial dosperfis de PVC, em condies de uso, limitada em 60C;

    A densidade tica de fumaa, a resistncia aos raios ultravioletas e a variao de cor dos painis de PVC queconstituem as paredes devem ser objeto de monitoramento constante pela detentora da tecnologia,informando periodicamente ITA e ao SINAT sobre eventuais ocorrncias e providncias/aes.

    mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]
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    O sistema construtivo objeto deste DATec destina-se produo de paredes estruturais para casastrreas isoladas ou geminadas (Figura 1). As paredes so constitudas de painis de PVCpreenchidos com concreto, com espessura total de 80mm. Os painis de PVC exercem a funo defrma, na concretagem das paredes internas e externas, e de revestimento destas paredes no usoda edificao. Os painis de PVC so compostos pela juno de quatro a cinco perfis (mdulos) dePVC (Figura 2).

    Figura 1Vista de unidade habitacional trreacom sistema construtivo Global de paredes

    constitudas por painis de PVC preenchidos comconcreto

    Figura 2Painis, formados por vrios perfisde PVC, armazenados antes da montagem

    das paredes

    1. Descrio do produto (sistema construtivo)As paredes so estruturais e constitudas por painis compostos por perfis de PVC preenchidoscom concreto. Existem sete tipos de perfis (mdulos) de PVC: bsico, de acoplamento,multifuncional, de acabamento, canaleta, acabamento das aberturas e especial para passagem detubulaes. A ligao entre perfis de PVC ocorre pelo sistema de encaixe tipo fmea e fmea,

    travando-se com um perfil de acoplamento. Os perfis ou mdulos caractersticos de PVC soapresentados a seguir:

    Mdulo bsico (Mdulo I): perfil com 200mm de largura, com duas nervuras internas acada 65mm, resultando em seo transversal compartimentada em trs divises (Figura 3).O mdulo bsico tem seo transversal com altura de 80mm; o comprimento do perfil definido conforme projeto. A espessura das faces externas do perfil de PVC de 1,80 mm edas nervuras de 1,40mm. As nervuras, tambm de PVC, tm seo longitudinal vazada,com furos oblongos de 120mm de altura por 38 mm de largura. Esses furos servem parapassagem de armaduras, alm de permitir a comunicao entre mdulos e entre painis,permitindo o preenchimento horizontal com concreto dos painis justapostos;

    Mdulo de acoplamento (Perfil acople): perfil com seo transversal tipo I, utilizado para

    acoplar ou fazer a juno entre dois mdulos bsicos; entre os mdulos bsicos e osmdulos multifuncionais; e entre painis;

    Mdulo multifuncional: perfil responsvel por fazer as ligaes entre paredes (encontro entreparedes do tipo T, L ou ). So mdulos com seo transversal de 80mm x 80mm,constitudos por lminas de PVC com espessura de 1,8mm (Figura 4);

    Mdulo de acabamento: perfil com espessura de 1,8mm, utilizado para dar acabamento nasfaces dos mdulos multifuncionais;

    Mdulo canaleta: perfil utilizado dentro dos mdulos bsicos, para permitir a passagem defios e cabos. A base e o topo so fechados para no serem preenchidos com concreto. Aseo transversal deste perfil trapezoidal, com base menor de 40mm, base maior de

    55mm e 40 mm de altura (Figuras 5 e 6);

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    Figura 3Perfis de PVC (mdulos I) acopladospelo perfil de acoplamento (perfil acople)

    Figura 4Esquema do perfil multifuncional,posicionado no encontro entre paredes (planta)

    Figura 5Perfil canaleta dentro do mdulo bsico e

    vista de abertura para fixao de caixinha eltrica

    Figura 6Esquema em planta do perfil canaleta

    dentro do mdulo bsico

    Mdulo acabamento das aberturas: perfil U com 90mm de largura, com 29 mm de abade cada lado e 5 mm de espessura, usado como acabamento ao redor das aberturas dejanelas e portas;

    Mdulo especial: perfil no qual passada a tubulao hidrulica (Figuras 7 e 8). Somdulos de 100mm x 75mm, constitudos por lminas de PVC com espessura de1,8mm; nesses perfis so previstas duas tampas, para no permitir a entrada deconcreto, sendo uma interna e outra de acabamento encaixada (clicada), de forma quepossa ser removida para realizar servios de manuteno da instalao e reposicionadaaps reparos. O topo desses perfis, na etapa de concretagem, so fechados para no

    serem preenchidos com concreto.

    Figura 7Mdulo especial usado para passagem detubulaes hidrulicas

    Figura 8Vista de uma parede comtubulao inserida nos mdulos especiais

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    A ancoragem da parede fundao realizada com barras de ao de 10mm de dimetro (CA50) acada 800mm. Essas barras de ao tm 600 mm de comprimento, sendo, no mnimo, 100 mminterno ao elemento de fundao (comprimento de ancoragem 10) e 500 mm na parede. Afixao da barra de ao fundao realizada por ancoragem qumica, com adesivo estrutural base de resina epxi. Tais armaduras de ancoragem so previstas nos encontros entre paredes e acada 800 mm.As paredes so armadas com barras de ao de 10mm de dimetro (CA 50), sendo as armadurasverticais posicionadas nos encontros entre paredes e nas extremidades de vos. Tais armadurasso emendadas por transpasse aos arranques ancorados na fundao, sendo amarradas aosmesmos com arame recozido em duas posies. As armaduras horizontais so posicionadas nasregies de vergas e contravergas, e em todas as paredes na regio de respaldo (cintamento dasparedes). As armaduras na regio de cintamento so dobradas nas extremidades, para seremamarradas umas s outras e s armaduras verticais.

    As paredes de geminao (paredes que dividem duas unidades habitacionais) so constitudas porduas paredes de 80mm de espessura, perfazendo o total de 160mm (paredes duplas).

    A cobertura considerada para efeito da avaliao do desempenho trmico composta por laje deconcreto com espessura de 100mm e massa especfica aparente da ordem de 2300 kg/m3, etelhado com telhas cermicas.

    1.1. Condies e limitaes de uso

    Modificaes em paredes, como abertura de vos para posicionamento de novas esquadrias,supresso de paredes ou ampliaes na vertical (aumento de pavimentos) no so permitidas,salvo se feitas com orientao da Global Housing International Brasil Ltda.

    Os cuidados na utilizao e, eventual, ampliao horizontal constam do Manual de Operao, Usoe Manuteno (Manual do Proprietrio), preparado pela Construtora que toma por base asorientaes do Proponente, constantes do manual do sistema construtivo. Ampliaes verticais no

    so permitidas, conforme orientaes do Proponente.O sistema construtivo destina-se construo de casas trreas isoladas e geminadas e pode seradotado em qualquer das oito zonas bioclimticas brasileiras, desde que consideradas cor claranas paredes e respeitadas as condies previstas no item 4.3.

    No h limitao de uso do sistema construtivo nas classes de agressividade ambiental constantesda NBR 6118, uma vez que o concreto est envolto pelos painis de PVC e o cobrimento daarmadura das paredes de 35mm.

    2. Diretriz para avaliao tcnicaO IPT realizou a avaliao tcnica e as auditorias tcnicas de acordo com a DIRETRIZ SINAT N004 Sistemas construtivos formados por paredes estruturais constitudas de painis de PVCpreenchidos com concreto (Sistemas de paredes com formas de PVC incorporadas), publicada emsetembro de 2010.

    3. Informaes e dados tcnicos

    3.1. Principais componentes, elementos e interfaces:

    a) Caractersticas dos principais componentes - perfil de PVC e concreto: os perfis de PVCadotados no sistema construtivo Global tm densidade em torno de 1567 kg/m3e resistncia aimpacto Charpy de 14,5 kJ/m2. O concreto empregado no preenchimento das frmas de PVCtem resistncia caracterstica igual a 20 MPa e abatimento do tronco de cone de 210 30mm; a

    consistncia fluida dada pela adio de superplastificante. A mxima dimenso de agregadoutilizado no concreto de 12,5mm (brita n 0).

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    b) Estrutura parede e laje: as paredes do sistema construtivo Global tm funo estrutural eso constitudas de painis formados por perfis de PVC, preenchidos com concreto, conformeprojeto. As lajes so convencionais (lajes nervuradas de concreto com elementos cermicosvazados) e atendem s especificaes de cobrimento da armadura e resistncia do concreto.No desempenho trmico foi considerada laje de concreto de 100mm.

    c) Vergas e perfis de reforos das aberturas das paredes:a regio de vergas e contra-vergas reforada com a introduo de uma barra de ao de 10mm de dimetro, ultrapassando alargura do vo das esquadrias na parede em ao menos 300mm, de cada lado.

    d) Ligao entre parede e elemento de fundao: a altura e dimensionamento da fundaodepende das condies geotcnicas de cada empreendimento, entretanto, a altura total doelemento de fundao no mnimo de 130mm. A ancoragem da parede fundao realizadacom barras de ao de 10mm de dimetro (CA 50) e 600 mm de comprimento, a cada 800mm. Aparte inferior da barra, de comprimento igual a 100mm (comprimento de ancoragem 10)fixada fundao, com adesivo estrutural base de resina epxi, permanecendo 500 mm nointerior da parede. Os painis de PVC so apoiados ao elemento de fundao, o qual deve terplanicidade adequada (2mm/m) para no gerar desvios de alinhamento, de prumo ou de cotaentre os painis, tanto na base da parede quanto na altura de respaldo. O acabamentosuperficial do elemento fundao na regio das paredes sarrafeado, permitindo aderncia doconcreto lanado no interior das frmas de PVC ao concreto da fundao.

    e) Ligao entre parede e laje da cobertura: Na alternativa 1, os perfis de PVC que constituemas paredes externas tm uma das faces mais altas, evitando assim o uso de frmas de periferiapara concretagem das lajes (figura 9). Na alternativa 2, utiliza-se peas de madeira comoformas de periferia. Os componentes das lajes apoiam-se no mnimo em 50mm sobre aparede. O reforo da ligao entre parede e laje feito pela insero de uma barra de ao de6,3 mm de dimetro (CA 60), com comprimento de 600mm, a cada 800mm dobrados em formade L(Figura 10), e pelo preenchimento da regio com concreto.

    Figura 9Painis com bordas mais altas que aaltura de respaldo para evitar uso de forma deperiferia e perfis U de acabamento de vos

    Figura 10Ligao armada entre parede e lajeEssa figura foi modificada e substitui a da verso

    anterior

    f) Interface entre parede e esquadria: as esquadrias so fixadas s paredes, sobre os perfisU de acabamento posicionados na regio dos vos(Figura 9), com parafusos e buchas denilon, sendo a junta entre janela e parede preenchida por selante a base de poliuretano.

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    g) interface entre parede e piso: o piso das reas molhadas e molhveis soimpermeabilizadas com manta ou membrana asfltica, sendo a regio da junta entre paredee piso preenchida com rejunte flexvel. A calada est, no mnimo, 50mm abaixo da cota dopiso interno.

    h) Interface entre paredes e instalaes eltricas: o perfil canaleta inserido no Mdulo I,

    vedada a extremidade superior para que o concreto no a preencha; e, aps concretagemdas paredes, a fiao passada internamente nas canaletas.

    i) Interface entre paredes e instalaes hidrulicas: a tubulao de alimentao de gua fria posicionada internamente aos perfis especiais (mdulo especial), na vertical. Admitem-setubulaes horizontais com comprimentos at um tero do comprimento da parede, com nomximo 1,0m, desde que as conexes estejam posicionadas nos mdulos especiais. Atubulao de esgoto de pias e lavatrios, com no mximo 40mm de dimetro, posicionadaexternamente s paredes. Entretanto, quando embutidas, so inseridas nos mdulosespeciais, limitando-se a altura de 600mm a partir do nvel do piso. Todas as tubulaesinternas s paredes so envoltas/revestidas com tubos de isolamento de polietileno de clulafechada, evitando a aderncia do concreto tubulao e facilitando eventual manuteno.

    j) Interface entre parede e instalaes de gs: a tubulao de gs posicionadaexternamente s paredes. Entretanto, quando internamente s paredes, posicionada navertical, nos mdulos especiais, e envolta por uma tubulao de maior dimetro, sendo que aregio existente entre os dimetros destas duas tubulaes completamente preenchidacom argamassa de cimento e areia.

    k) Paredes prximas a eletrodomsticos que trabalham com temperaturas superiores a60C: prev-se revestimento cermico fixado parede com argamassa colante tipo ACIII,cuja rea pelo menos 150mm maior que a rea de projeo do equipamento sobre aparede.

    3.2. Procedimento de execuo

    A sequncia de atividades para montagem do sistema construtivo pde ser observada nas visitastcnicas realizadas em obras (empreendimento Centro Novo, Eldorado, RS, e empreendimentoEstncia rvore da Vida, em Sumar, SP) e nas montagens dos corpos de prova realizados noslaboratrios do IPT.

    execuo da fundao e do contrapiso: observar planicidade com irregularidadessuperficiais menores que 2mm/m;

    marcao do eixo das paredes e posicionamento de guias de referncia (guias de madeira)para montagem dos painis. Tais guias so retiradas aps a concretagem;

    locao dos pontos de ancoragem e execuo dos furos; colocao das barras de ancoragem e aplicao de adesivo estrutural;

    montagem prvia dos painis, a partir dos mdulos bsicos e perfis de acoplamento (ospainis podem ser montados in locoou na fabrica);

    posicionamento dos painis e dos mdulos multifuncionais para composio das paredes(os perfis so identificados com etiquetas de acordo com o projeto de modulao daedificao e so montados segundo essa sequncia);

    introduo de perfil de acoplamento entre painis adjacentes e entre os painis e osmdulos multifuncionais, com aplicao prvia de vaselina nos perfis de acoplamento. Namedida em que os painis de PVC pr-montados so posicionados nos mdulos guia ou

    nas faces das guias de madeira, so aprumados e escorados de modo a impedir que osventos promovam o seu desalinhamento;

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    posicionamento e colocao dos mdulos canaleta interno aos mdulos bsicos, de acordocom o projeto eltrico;

    posicionamento das armaduras verticais: a armadura vertical inserida durante a montagemdos painis de PVC. No momento da introduo do perfil de acoplamento, o painel quecontem ferragens verticais elevado do piso possibilitando a amarrao entre estas

    armaduras e os arranques ancorados ao elemento de fundao; posicionamento das armaduras horizontais: a armadura horizontal inserida durante a

    montagem dos painis de PVC, sendo posicionadas na regio das vergas e contravergas eapoiadas nos furos oblongos das nervuras entre perfis de PVC;

    posicionamento das tubulaes hidrulicas: as tubulaes hidrulicas verticais sointroduzidas nos mdulos especiais pelas extremidades superiores, aps o posicionamentoe travamento dos painis na sua posio definitiva. No caso de eventual tubulaohorizontal, esta deve ser montada nos painis fora da posio definitiva;

    preparao dos escoramentos nos vos de janelas e portas, evitando deformao dos perfisdessas regies na concretagem. Os escoramentos das portas so inseridos antes da

    concretagem. Os escoramentos das janelas devem ser inseridos nas aberturas aps aconcretagem ter sido feita at o nvel do peitoril;

    concretagem das paredes: a concretagem iniciada na parte de baixo das janelas, onde,posteriormente, so posicionados os escoramentos . Segue-se com a concretagem contnuade tero em tero das paredes. O tempo mximo entre a concretagem dos teros de umamesma parede de 45 minutos. Utilizam-se acessrios para facilitar lanamento doconcreto no interior das formas de PVC, evitando-se que haja deformao do perfil pelapresso do concreto e escorrimento sobre as faces das paredes. Para a concretagem, socolocados escoramentos provisrios na borda superior dos painis de PVC pelo perodomnimo de 48 horas e resistncia mnima compresso do concreto de 2 MPa. Alm disso,durante a concretagem, so dadas pequenas batidas nos painis de PVC, com martelo deborracha, contribuindo para o espalhamento do concreto no interior dos painis de PVC;

    limpeza das faces das paredes imediatamente aps concretagem: adotam-seprocedimentos que no danifiquem a superfcies dos perfis de PVC (lavagem com guacorrente e uso de esponjas macias);

    colocao das pr-lajes apoiadas na parede (altura de respaldo das paredes), com umintervalo de no mnimo 48 horas aps a concretagem das paredes e uma resistncia compresso do concreto mnima de 2 MPa;

    posicionamento dos escoramentos das pr-lajes ou trelias de laje nervurada (as escorasdas lajes so mantidas pelo perodo mnimo de 21 dias);

    fixao das janelas parede com parafusos e buchas de nilon. A interface entre janela e

    parede preenchida por selante a base de poliuretano.As Figuras 11 a 20 ilustram algumas das etapas de execuo do sistema construtivo Global.

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    Figura 11: Preparo para a fundao: radier e vigabaldrame, com altura total maior que 130mm

    Figura12: Barras de ancoragem fixadas fundaocom adesivo epxi

    Figura 13: Painis de PVC pr-montados na fbrica

    Figura 14: Painis de PVC posicionados e

    escorados

    Figura 15: Ferragem posicionada na regio dacontra-verga

    Figura 16: Escoramento de aberturas de portaspara concretagem

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    Figura 17: Posicionamento das tubulaes pelaextremidade superior do mdulo especial

    Figura 18: Painis de PVC escorados para aconcretagem

    Figura 19: Painis de PVC concretados Figura 20: Aberturas das janelas com acabamentosem PVC

    4. Avaliao tcnicaA avaliao tcnica foi conduzida conforme a Diretriz SINAT 004, a partir da anlise de projetos,ensaios laboratoriais, verificaes analticas do comportamento estrutural, vistorias em obras edemais avaliaes que constam dos Relatrios Tcnicos e de Ensaios citados no item 6.2.

    4.1. Desempenho estrutural

    O desempenho estrutural do sistema de paredes Globalfoi avaliado considerando os seguintesrequisitos: resistncia lateral e estabilidade global, resistncia s cargas verticais, resistncia aimpactos de corpo mole e corpo duro, resistncia a peas suspensas e resistncia solicitao deportas.

    O projeto estrutural prev armaduras de arranques, armaduras verticais no encontro entre paredese armaduras horizontais na altura do respaldo das paredes, funcionando como armadura decintamento. Tambm existem armaduras nas regies de vergas e contravergas. Os arranques soprevistos no encontro entre paredes, a cada 800 mme nas extremidades dos vos de portas. As

    armaduras verticais unem-se aos arranques por transpasse, o mesmo ocorrendo nas ligaes entrearmaduras verticais e horizontais (estas ltimas com extremidades dobradas). As armaduras somontadas dentro da frma (perfis de PVC) que, posteriormente, preenchida com concreto.

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    Portanto, o sistema construtivo Global adotado em casas trreas, dada a configurao estruturaldescrita neste documento, atende s solicitaes das cargas atuantes verticais e laterais,apresentando condies adequadas de estabilidade global.

    Foram feitos ensaios para avaliar a resistncia da parede s cargas verticais. A tabela 1 mostra osresultados do ensaio.

    Tabela 1

    Sntese dos resultados dos ensaios de compresso excntrica

    Paredes

    Carga de ruptura

    Total (kN)(1)Distribuda (kN/m) ao longo da

    largura da parede de 1,20m

    P1 1.100,0 916,7

    P2 936,0 780,0

    P3 820,0 683,3

    Mdia 952,0 793,3(1)

    1kN=100 kgf

    A resistncia ltima de projeto (Rud) calculada de acordo com as equaes da NBR 15575-2: 2012(adotando = 1,5 e m=1,5), Rud= 318,9 kN/m, para cargas de compresso excntrica. Assim, aresistncia ltima (Rud) deve ser comparada com as cargas verticais definidas pelo cliente(20kN/m), majoradas pelo fator 1,4 e por um eventual acrscimo de 30% relativo carga de vento eefeitos de segunda ordem, conforme equao a seguir:

    1,4 . 1,3 . 20 Rud 36,4 < 318,9 (kN/m)Portanto, o sistema construtivo Globalapresenta potencial para resistir adequadamente s cargasverticais, considerando o estado limite ltimo e de servio, pois no ocorreram fissuras antes da

    ruptura e nem deslocamentos horizontais maiores que h/500.O sistema construtivo Global apresenta resultados satisfatrios com relao aos ensaios queverificam a resistncia das paredes a impactos de corpo mole, considerando as energias de 180J a960J, e a impactos de corpo duro, considerando as energias de 3,75J e 20J.

    O sistema construtivo Global atende ao critrio mnimo de resistncia solicitao de peassuspensas, conforme Diretriz SINAT 004, considerando o uso de buchas S10 e parafusos.

    Os resultados do ensaio de verificao da resistncia das paredes s solicitaes transmitidas porportas apresentaram-se satisfatrios (as portas so fixadas com parafusos e buchas de nilon).

    4.2. Estanqueidade gua

    A avaliao da estanqueidade gua do sistema de paredes frente a fontes de umidades externase internas foi feita baseada em anlise de projetos e verificaes no prottipo.

    Considera-se que o sistema de paredes Global atende s condies de estanqueidade gua dechuva pelas suas caractersticas construtivas (paredes de concreto, com fck 20MPa comrevestimento de PVC).

    A estanqueidade gua das paredes internas em contato com gua de uso e lavagem considerada satisfatria, em razo, tambm, das caractersticas construtivas do revestimento dePVC dessa parede e da adoo de detalhes construtivos, como: impermeabilizao de piso (reamolhada e molhvel) e aplicao de selante na interface entre parede e piso; caimentos e diferenade cotas entre o piso externo e interno, e entre o piso interno de rea seca e o piso do banheiro.

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    4.3. Desempenho trmico

    Foram feitas simulaes computacionais para avaliar o desempenho trmico de casas trreas queempregam o sistema construtivo Global de paredes, considerando cobertura composta portelhado com telhas cermicas, com espessura mdia de 20mm, e laje de concreto, com espessurade 100mm e massa especfica aparente do concreto da ordem de 2300 kg/m3. Para efeito da

    simulao trmica, considerou p-direito de 2,60m e relao entre rea exposta radiao solar(rea de abertura da janela) e rea de piso, dos dormitrios e sala, da ordem de 15%.

    As simulaes trmicas foram realizadas para as cidades representativas das zonas bioclimticasZ1, Z3, Z4, Z6 e Z7 (Curitiba, So Paulo, Braslia, Campo Grande e Cuiab), sendo aindaconsideradas as cidades de Ponta Grossa, Araatuba e Belm, localizadas nas zonas Z2, Z5 e Z8.

    Portanto, os resultados mostram que casas trreas atendem o critrio mnimo de desempenhotrmico, com a adoo de cores claras (absortncia radiao solar menor ou igual a 0,3) nasparedes de fachada, em cinco zonas bioclimticas (Z1, Z3, Z4, Z6 e Z7) e nas cidades de PontaGrossa, Araatuba e Belm. Nesta condio, os resultados so satisfatrios para a condio desimulao padro (ambiente com ventilao somente por infiltrao atravs de frestas em janelas eportas, a uma taxa de 1,0 Ren/h - uma renovao do volume de ar do ambiente por hora, e janelassem sombreamento), com sombreamento (janelas com proteo solar externa ou interna, comobrises, cortinas, ou outros elementos, que impeam a entrada de radiao solar direta ou reduzamem 50% a incidncia da radiao solar global no ambiente), com ventilao (ambiente ventilado auma taxa de 5,0 Ren/h - cinco renovaes do volume de ar do ambiente por hora) e comsombreamento e ventilao simultaneamente.

    4.4. Desempenho acstico

    Foi realizado ensaio em laboratrio para verificar o ndice de reduo sonora da parede cega, semaberturas, empregada nas fachadas, com espessura total de 80mm. A parede cega apresentandice de reduo sonora (Rw) igual a 43 (-1;-4) dB; e a parede de geminao, que formada porduas paredes, segundo dimensionamentos tericos, tem isolao sonora (Rw) igual a 48dB (tabela2).

    Tabela 2 Sntese dos critrios de desempenho e do resultado do ensaio de isolao sonora

    ElementoCritrio de desempenho: valormnimo (Rwem dB), exposto na

    DIRETRIZ SINAT 004

    Valor de Rwdeterminado emlaboratrio (dB)

    Parede cega entre unidadeshabitacionais, com 160mm de

    es essura arede du la45 48

    Parede cega de fachadas, com80mm de espessura

    30 43

    Conclui-se que, respeitando-se valores de Rwpara as esquadrias, compatveis com os critrios dedesempenho (Rw 22dB, considerando uma relao entre rea de janela e rea de parede menorou igual a 14,40%), as paredes de fachada tem desempenho acstico para atender a Diretriz SiNATN004. No caso das paredes entre unidades habitacionais o valor estimado atende ao critrioestabelecido na referida Diretriz.

    4.5. Durabilidade e Manutenibilidade

    A durabilidade do sistema construtivo foi avaliada pela anlise de detalhes construtivosespecificados em projeto e constatados em obra, e pela realizao de ensaios em perfis de PVC(resistncia exposio acelerada aos raios ultravioletas) e em trechos de parede (resistncia ao do calor e choque trmico e resistncia ao envelhecimento natural, considerando tambm a

    variao de cor). Alm da anlise das informaes constantes do manual do proprietrio.

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    Foram feitos ensaios mecnicos e ensaios de envelhecimento em cmara de CUV-B em amostrasde PVC retiradas dos perfis de PVC das paredes. As amostras de PVC foram ensaiadas na suasituao original e depois de envelhecidas em cmara de CUV-B por 2000 horas. As tabelas 3 e 4sintetizam os resultados dos ensaios na situao original e envelhecida.

    Tabela 3

    Mdia dos resultados do ensaio de impacto Charpy, antes e aps envelhecimento

    Item CondioMdia do resultado de

    Impacto Charpy (kJ/m2)Desvio padro

    (kJ/m2)Tipo de ruptura

    Amostra deperfil de PVC

    usado emfrmas de

    parede

    Original 14,5 2,9 Quebra completa

    Envelhecida 13,3 1,4 Quebra completa

    Tabela 4 Mdia dos resultados do ensaio de tenso flexo, antes e aps envelhecimento acelerado

    Item CondioTenso de flexo

    a 5% (MPa),

    Desviopadro dos

    resultados dedeterminaoda tenso flexo (MPa)

    Mdulo deElasticidade

    (MPa)

    Desviopadro dos

    resultados dadeterminaodo mdulo deelasticidade

    (MPa)

    Amostra de perfilde PVC usadoem frmas de

    parede

    Original 71 2 3232 134

    Envelhecida 75 2 2786 328

    Segundo a Diretriz SiNAT 004, os resultados dos ensaios realizados nas amostras de PVC apsenvelhecimento no podem apresentar reduo superior a 30% em relao s amostras originais;portanto, os resultados esto dentro do limite estabelecido.

    Os resultados do ensaio de resistncia da parede ao de calor e choque trmico soconsiderados satisfatrios, desde que as paredes tenham cores claras. O ensaio foi feito sobre umpainel de 1,20 m de comprimento e 2,70 m de altura, conforme Diretriz SiNAT N004. Aps aexecuo de dez ciclos sucessivos de exposio ao calor e resfriamento brusco, a parede noapresentou ocorrncia de falhas como fissuras, destacamentos, empolamentos e outros danos,nem deslocamento horizontal instantneo superior a h/300.

    Foram feitos ensaios para avaliar a resistncia a impactos de corpo duro da face da parede, aps o

    ensaio de calor e choque trmico, resultados esses satisfatrios.Um trecho de parede foi exposto ao envelhecimento natural, at o momento por 18 meses, a fim deavaliar seu comportamento real, inclusive acompanhando a variao da cor das faces das paredespor medida instrumental. Tal trecho de parede no apresenta nenhum tipo de falha e a diferena decoordenadas de cor expressa pelo ndice E menor que 3,0, (variao de cor pouco perceptvel).Foram consideradas as seguintes condies de exposio: temperatura mdia de 24,4C (vero) e13,5 C (inverno), ndice de radiao solar diria de 5180 W/m2(vero) e 4418 W/m2 (inverno) eumidade mdia de 77,5% (vero) e 80,8% (inverno).

    O proponente desenvolveu um modelo para elaborao do manual do proprietrio pelasconstrutoras, no qual constam informaes referentes vida til (conforme Diretriz SINAT 004),garantia, perodos de inspees e formas de manuteno e limpeza do sistema construtivo,

    incluindo as frmas de PVC.

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    4.6. Segurana ao fogo

    A segurana ao fogo foi avaliada pela anlise da reao ao fogo dos perfis de PVC e da resistnciaao fogo das paredes. Assim foram feitos ensaios para avaliar a reao ao fogo dos perfis de PVC,segundo a ABNT NBR 9442, sendo realizados ensaios de determinao do ndice de propagaosuperficial de chama e densidade tica de fumaa, conforme ASTM E 662. Os resultados desses

    ensaios mostram que o revestimento de PVC, com essa formulao elaborada para o sistemaconstrutivo Global, tem densidade tica especfica mxima de fumaa Dm igual a 405, e ndice depropagao de chama mximo (Ip) igual a 23; resultados considerados satisfatrios segundocritrios constantes da Diretriz SiNAT 004.

    A resistncia ao fogo da parede atende aos 30 minutos, conforme requisito da DIRETRIZ SINAT004, determinada por intermdio de ensaio realizado com aplicao de carga verticaluniformemente distribuda de 20KN/m.

    5. Controle da qualidadeForam feitas auditorias tcnicas em unidades em execuo e em uso, com o sistema construtivoGlobal e foi realizada visita tcnica na fbrica de produo dos perfis de PVC.

    O proponente desenvolveu documentao adequada para orientar o controle da qualidade doprocesso de produo do sistema construtivo. Essa documentao orientativa foi adequadamenteutilizada pela(s) construtora(s) na(s) obra(s) auditada(s).

    Essa documentao relativa tanto a orientaes para especificao de projetos quanto pararealizao de controles, em fabrica e em obra, formada por:

    Diretrizes para desenvolvimento de detalhes construtivos do sistema, constantes no Manualde montagem da Global Housing International Brasil Ltda. Os principais aspectosconstantes dessa documentao so: detalhes esquemticos da interface fundao/parede;planta e corte da modulao dos painis de PVC; projeto das armaduras; especificao daresistncia caracterstica compresso do concreto aos 28 dias e da resistncia compresso mnima do concreto para retirada do escoramento das paredes; detalhes da

    ligao entre parede e cobertura; interfaces das paredes com instalaes; detalheesquemtico da interface parede e esquadria, parede e piso interno de rea seca emolhvel, e piso externo; projeto esquemtico de escoramento provisrio e residual, comdefinies de tempo de escoramento residual.

    Planilhas de controle da qualidade da fabricao dos perfis de PVC, sendo os principaisindicadores controlados em todos os lotes: dosagem da matria-prima (resina e aditivos) porpeso, uniformidade geomtrica; resistncia ao impacto ( queda de dardo); e variao detonalidade por inspeo visual.

    Critrios de aceitao de materiais e componentes na obra: os principais componentes aserem controlados na entrega no canteiro de obra so os perfis de PVC e o concreto. Asprincipais caractersticas controladas dos perfis de PVC so: tolerncias geomtricas,

    uniformidade da cor (inspeo visual a 1m de distncia) e integridade das nervuras internas;10% dos lotes recebidos so verificados, sendo que cada painel, formado por 03 ou 04mdulos, tem etiqueta de identificao, o que permite rastreabilidade (Figura 21). Ainda, acada auditoria tcnica realizada pela ITA (no mnimo a cada seis meses), uma amostra deperfil de PVC deve ser coletada para realizao de ensaios que verifiquem a densidadetica de fumaa e a resistncia aos raios ultravioletas. No caso do concreto so monitoradasas caractersticas de consistncia e resistncia compresso para a idade de 28 dias epara a idade de retirada do escoramento. O controle da consistncia do concreto usinado feito em todos os caminhes betoneira. Para o caso de concreto preparado em obra,realiza-se o controle da consistncia nas seguintes situaes: a) na primeira amassada dodia; b) ao reiniciar o preparo aps interrupo de jornada de concretagem maior que 2horas; c) na troca de operrios; e d) cada vez que forem moldados corpos-de-prova. A

    frequncia do controle da resistncia do concreto a seguinte: a) para concreto preparadoem obra: moldagem de 04 corpos de prova (cps) a cada no mximo 40m 3, no perodo

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    mximo de 01 semana (equivalente a moldagem de 04 cps a cada 20% do volume dasunidades concretadas considerando volume mximo de 8m3por unidade); b) para concretousinado: moldagem de 04 cps, considerando 01 caminho betoneira por dia, respeitando-se a amostragem para cada, no mximo, 40m3.

    Figura 21: Etiqueta de identificao colada nos perfis na fabrica

    Procedimento de execuo e seus respectivos critrios para aceitao constam do Manualde montagem da Global Housing;

    As diretrizes para elaborao do Manual de Uso e Manuteno de habitaes construdas com osistema construtivo Global constam do documento da Global denominado Manual do proprietrio,sendo as principais informaes relativas definio: da VUP do sistema e dos seus principaiscomponentes; de cronogramas para inspeo e manuteno preventiva; de formas de realizarmanutenes corretivas e preventivas (incluindo procedimentos de reparo das faces dos painis dePVC em caso de danos); de produtos e mtodos de limpeza (instrues para o uso de produtos quesejam compatveis com o PVC); de como realizar inspees e revises nas instalaes e

    orientaes sobre eventuais ampliaes. No referido documento ressalta-se que tintas ou solventesa base de acetona ou creosoto no podem ser aplicados, pois alteram o brilho e a cor dos perfis dePVC; e que para o assentamento de revestimento cermico sobre o PVC deve ser empregadaargamassa ACIII.

    Durante o perodo de validade deste DATec sero realizadas auditorias tcnicas a cada, nomximo, 6 (seis) meses para verificao dos controles realizados pela construtora comacompanhamento do proponente. Para renovao deste DATec sero apresentados os relatriosde auditorias tcnicas (incluindo verificao de unidades em execuo e verificao docomportamento de unidades em uso), considerando amostras representativas da produo deunidades habitacionais no pas.

    6. Fontes de informaoAs principais fontes de informao so os documentos tcnicos da empresa e os RelatriosTcnicos emitidos pelo IPT.

    6.1. Documentos da empresa

    Manual de montagem da Global Housing International Brasil Ltda;

    Manual do proprietrio;

    Manual denominado Manuteno do Concreto PVC destinado ao usurio final;

    Projetos e detalhes construtivos esquemticos;

    Planilhas para check-list de montagem; Documentos orientativos para gerenciamento da execuo.

    data de

    fabricao

    turno

    Lote

    (85)

    Ordem de

    fabricaolargura

    altura

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    6.2. Relatrios Tcnicos e Relatrios de Ensaio

    Relatrio Tcnico IPT n 132 929-205 Estudo da diferena de cor por medida instrumental emrevestimento de policloreto de vinila (PVC) para revestimento de fachadas antes e aps intemperismonatural (maio, 2013).

    Relatrio Tcnico IPT n 132 345-205 - Resultado da anlise complementar da documentao

    revisada e da visita ps-ocupao realizada nas casas construdas com o sistema construtivo Globalno Conjunto Habitacional de Luiz AlvesSC (abril de 2013).

    Relatrio Tcnico IPT n 131 432-205 - Auditoria tcnica n2 para verificao do controle da qualidadena produo do sistema construtivo de paredes constitudas por painis de PVC preenchidos comconcreto para emprego em casas trreas e sobrados, isolados e geminados, conforme Diretriz SINAT004 (fevereiro de 2013).

    Relatrio Tcnico IPT n 126 992-205 - Auditoria tcnica para verificao do controle da qualidade naproduo do sistema construtivo de paredes constitudas por painis de PVC preenchidos comconcreto para emprego em casas trreas e sobrados, isolados e geminados, conforme Diretriz SINAT(maro de 2012).

    Relatrio Tcnico IPT n 119 349-205 - Avaliao do desempenho trmico de sobrado, composto por

    paredes em painis de PVC preenchidos com concreto e cobertura com telhado em telhas cermicassobre laje de concreto, nas Zonas Bioclimticas 3 e 8 (dezembro de 2010).

    Relatrio Tcnico IPT n 121 439-205 - Avaliao do desempenho trmico de sobrado, composto porparedes em painis de PVC preenchidos com concreto e cobertura com telhado em telhas cermicassobre laje de concreto, nas Zonas Bioclimticas 3 e 8 (abril de 2011).

    Relatrio Tcnico IPT n 126 065-205 - Avaliao do desempenho trmico de sobrado, com paredesem painis de PVC e concreto, cobertura com laje de concreto e telhado em telhas cermicas, nasZonas Bioclimticas 4, 5, 6 e 7 (dezembro de 2011).

    Relatrio Tcnico IPT n 120 398-205 - Avaliao tcnica de sistema construtivo integrado porparedes constitudas por painis de PVC preenchidos com concreto para emprego em casas trreas esobrados, isolados e geminados (fevereiro de 2011).

    Relatrio Tcnico IPT n 123 230-205- - Complemento ao Relatrio Tcnico n 120 398-205 -Avaliao tcnica complementar do sistema construtivo integrado por paredes constitudas porpainis de PVC preenchidos com concreto para emprego em casas trreas e sobrados, isolados egeminados (julho de 2011).

    Relatrio Tcnico IPT n 120 229-209 - Ensaio de envelhecimento de amostras de PVC em cmarade CUV.

    Relatrio Tcnico IPT n 119 863-205 - Ensaios diversos em perfil de PVC.

    Relatrio de ensaio IPT n 1 008 363-203 - Determinao da densidade ptica especfica de fumaa.

    Relatrio Tcnico IPT n 118 807-205 - Ensaios de compresso excntrica de painis de PVCpreenchidos com concreto.

    Relatrio Ensaio IPT n 1 015 691-203 - Verificao do comportamento do sistema de vedaovertical externa exposto ao do calor e choque trmico.

    Relatrio de Ensaio IPT n 1 017 136-203 - Verificao do comportamento do sistema de vedaessob efeito de aes transmitidas por porta e da resistncia a impactos de corpo mole e corpo duro.

    Relatrio de Ensaio IPT n 1 017 135-203 - Determinao da resistncia de sistemas de vedaesverticais s solicitaes de peas suspensas.

    Relatrio de Ensaio IPT n 1 016 687-203 - Determinao da isolao sonora da parede.

    Relatrio de Ensaio IPT n 1 016 591-203 - Determinao da resistncia ao fogo em parede comfuno estrutural.

    Relatrio Tcnico IPT n 119 349-205 - Avaliao do desempenho trmico de sobrado, composto por

    paredes em painis de PVC preenchidos com concreto e cobertura com telhado em telhas cermicassobre laje de concreto, nas zonas bioclimticas 3 e 8.

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    Relatrio Tcnico IPT n 122 724-205 - Ensaio e avaliao de desempenho de revestimento de PVCpara fachada.

    Relatrio Tcnico IPT n 1 022 851-203 - Determinao do ndice de propagao superficial de chamade perfil de PVC.

    Relatrio de ensaio IPT n 1 021 575-203 Determinao do desempenho quanto reao ao fogo.

    Relatrio de ensaio IPT n 1 022 852-203 - Determinao da densidade ptica especfica de fumaade perfil de PVC.

    Relatrio Tcnico IPT n 122 856-205 - Ensaio de resistncia flexo e resistncia ao impactoCharpy em amostra de perfil de PVC.

    Relatrio Ensaio IPT n 1 023 412-203 - Verificao do comportamento do sistema de vedaovertical externa exposto ao do calor e choque trmico e a resistncia a impactos de corpo duro.

    7. Condies de emisso do DATecEste Documento de Avaliao Tcnica, DATec, emitido nas condies descritas, conformeRegimento geral do SINAT Sistema Nacional de Avaliaes Tcnicas de Produtos Inovadores,

    Captulo VI, Art. 22:a) o Proponente, Global Housing International Brasil Ltda, o nico responsvel pela qualidade do

    produto avaliado no mbito do SiNAT;

    b) o Proponente deve produzir e manter o produto, bem como o processo de produo, no mnimonas condies de qualidade e desempenho que foram avaliadas no mbito SiNAT;

    c) o Proponente deve produzir o produto de acordo com as especificaes, normas eregulamentos aplicveis, incluindo as diretrizes SiNAT;

    d) o Proponente deve empregar e controlar o uso do produto, ou sua aplicao, de acordo com asrecomendaes constantes do DATec concedido e literatura tcnica da empresa;

    e) o IPT e as diversas instncias do SiNAT no assumem qualquer responsabilidade sobre perdaou dano advindos do resultado direto ou indireto do produto avaliado.

    O Proponente, Global Housing International Brasil Ltda, compromete-se a:

    a) manter o produto, Sistema Construtivo Global de paredes constitudas por painis de PVCpreenchidos com concreto, seus componentes e o processo de produo alvo deste DATec nomnimo nas condies gerais de qualidade em que foram avaliados neste DATec, elaborandoprojetos especficos para cada empreendimento;

    b) produzir o produto de acordo com as especificaes, normas tcnicas e regulamentosaplicveis;

    c) manter a capacitao da equipe de colaboradores envolvida no processo;

    d) manter assistncia tcnica, por meio de servio de atendimento ao cliente/ construtora e aousurio final.

    O produto deve ser utilizado e mantido de acordo com as instrues do produtor e recomendaesdeste Documento de Avaliao Tcnica.

    O SiNAT e a Instituio Tcnica Avaliadora, no caso o Instituto de Pesquisas Tecnolgicas doEstado de So Paulo, IPT, no assumem qualquer responsabilidade sobre perda ou dano advindosdo resultado direto ou indireto deste produto.

    __________________________________________________________

    Programa B rasi leiro d a Qual idade e Produtiv idade no Habitat PBQP-HSis tem a Nac ional de Av ali aes Tcn icas SINATBraslia, DF, 15 de agost o de 2013.