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SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 3 2. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO ...................................................... 4 3. DIRETRIZES GERAIS ................................................................................................ 5 3.1 - Avaliação do Desempenho Ambiental da Unidade de Produção Laticínio. ........ 5 3.2 - Políticas Ambientais ............................................................................................ 10 3.2.1 - Estabelecendo a Política Ambiental ............................................................. 10 4 - PLANEJAMENTO AMBIENTAL ........................................................................... 11 4.1 - Aspectos Ambientais ........................................................................................... 11 4.2 - Requisitos Legais e Outros .................................................................................. 12 4.3 - Objetivos e Metas ............................................................................................... 20 4.3.1 Objetivos ......................................................................................................... 20 4.3.2 Metas .............................................................................................................. 20 4.4 - Programa de Gerenciamento Ambiental ............................................................ 21 4.4.1 - Gerenciamento da Qualidade do Ar ............................................................. 21 4.4.2 - Gerenciamento da Qualidade da Água para posterior lançamento no corpo receptor. ................................................................................................................... 21 4.4.3 Gerenciamento de Resíduos Sólidos e Perigosos ........................................... 22 4.5 - Planejamentos do sistema de gestão ambiental (SGA) ....................................... 23 4.6 - Fluxograma Da Unidade De Produção Laticínio ............................................... 34 4.6.1 - Tecnologia De Fabricação Dos Principais Queijos Produzidos Na Unidade De Produção Laticínio ............................................................................................ 35 4.6.1.1 - Tecnologia de fabricação do queijo Minas Frescal .................................. 35 4.6.1.2 - Tecnologia de fabricação de Ricota Fresca ............................................... 36 4.6.1.3. Tecnologia de fabricação do queijo Minas Padrão .................................... 38 4.6.1.4. Tecnologia de fabricação Queijo tipo mussarela ........................................ 39 5 - IMPLEMENTAÇÃO E OPERAÇÃO ....................................................................... 40 5.1-Estrutura e Responsabilidade ................................................................................ 40 5.2 - Treinamento, Conscientização e Competência .................................................. 42 5.2.1- Implementação da CIPA ............................................................................... 50 5.2.1.1 – Objetivo .................................................................................................... 50 5.2.1.2 – Da Constituição ........................................................................................ 50 5.2.1.3 – Da organização ......................................................................................... 51 5.2.1.4 – Das Atribuições ........................................................................................ 52 5.2.1.5 – Do Funcionamento ................................................................................... 52 5.2.1.6 – Do Treinamento ........................................................................................ 52 5.2.1.7 – Do Processo Eleitoral ............................................................................... 53 5.2.1.8 – Atribuições dos membros da CIPA .......................................................... 54 5.2.1.9. Registro da CIPA ...................................................................................... 55 5.3 - Comunicação ...................................................................................................... 55 5.4 - Documentações do Sistema de Administração Ambiental ............................ 56 5.6 - Preparação e Resposta para Situações de Emergências ................................. 57 6 - VERIFICAÇÃO E MONITORAMENTO ................................................................. 58 6.1 - Formas / Ações Preventivas ................................................................................ 58 6.1.2 - Descrever todas as ações corretivas para SGA ............................................ 58 6.1.2.1 - Verificação da Estrutura e Responsabilidade ............................................ 58 6.1.2.2 - Verificação das Medidas Mitigadoras ....................................................... 59 6.1.3 - Verificação da Implementação da CIPA ...................................................... 59 6.1.3.1 - Verificação da organização da CIPA ........................................................ 59 1

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL PARA O LATICÍNIO …eder.clementino/GESTÃO... · 6.4 - Descrever Formas De Registro (Ação Preventiva E Ação Corretiva) ... Durante os trabalhos

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 3 2. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO ...................................................... 4 3. DIRETRIZES GERAIS ................................................................................................ 5

3.1 - Avaliação do Desempenho Ambiental da Unidade de Produção Laticínio. ........ 5 3.2 - Políticas Ambientais ............................................................................................ 10

3.2.1 - Estabelecendo a Política Ambiental ............................................................. 10 4 - PLANEJAMENTO AMBIENTAL ........................................................................... 11

4.1 - Aspectos Ambientais ........................................................................................... 11 4.2 - Requisitos Legais e Outros .................................................................................. 12 4.3 - Objetivos e Metas ............................................................................................... 20

4.3.1 Objetivos ......................................................................................................... 20 4.3.2 Metas .............................................................................................................. 20

4.4 - Programa de Gerenciamento Ambiental ............................................................ 21 4.4.1 - Gerenciamento da Qualidade do Ar ............................................................. 21 4.4.2 - Gerenciamento da Qualidade da Água para posterior lançamento no corpo receptor. ................................................................................................................... 21 4.4.3 Gerenciamento de Resíduos Sólidos e Perigosos ........................................... 22

4.5 - Planejamentos do sistema de gestão ambiental (SGA) ....................................... 23 4.6 - Fluxograma Da Unidade De Produção Laticínio ............................................... 34

4.6.1 - Tecnologia De Fabricação Dos Principais Queijos Produzidos Na Unidade De Produção Laticínio ............................................................................................ 35 4.6.1.1 - Tecnologia de fabricação do queijo Minas Frescal .................................. 35 4.6.1.2 - Tecnologia de fabricação de Ricota Fresca ............................................... 36 4.6.1.3. Tecnologia de fabricação do queijo Minas Padrão .................................... 38 4.6.1.4. Tecnologia de fabricação Queijo tipo mussarela ........................................ 39

5 - IMPLEMENTAÇÃO E OPERAÇÃO ....................................................................... 40 5.1-Estrutura e Responsabilidade ................................................................................ 40 5.2 - Treinamento, Conscientização e Competência .................................................. 42

5.2.1- Implementação da CIPA ............................................................................... 50 5.2.1.1 – Objetivo .................................................................................................... 50 5.2.1.2 – Da Constituição ........................................................................................ 50 5.2.1.3 – Da organização ......................................................................................... 51 5.2.1.4 – Das Atribuições ........................................................................................ 52 5.2.1.5 – Do Funcionamento ................................................................................... 52 5.2.1.6 – Do Treinamento ........................................................................................ 52 5.2.1.7 – Do Processo Eleitoral ............................................................................... 53 5.2.1.8 – Atribuições dos membros da CIPA .......................................................... 54 5.2.1.9. Registro da CIPA ...................................................................................... 55

5.3 - Comunicação ...................................................................................................... 55 5.4 - Documentações do Sistema de Administração Ambiental ............................ 56 5.6 - Preparação e Resposta para Situações de Emergências ................................. 57

6 - VERIFICAÇÃO E MONITORAMENTO ................................................................. 58 6.1 - Formas / Ações Preventivas ................................................................................ 58

6.1.2 - Descrever todas as ações corretivas para SGA ............................................ 58 6.1.2.1 - Verificação da Estrutura e Responsabilidade ............................................ 58 6.1.2.2 - Verificação das Medidas Mitigadoras ....................................................... 59 6.1.3 - Verificação da Implementação da CIPA ...................................................... 59 6.1.3.1 - Verificação da organização da CIPA ........................................................ 59

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6.1.4 - Verificação do Treinamento, Conscientização e Competência dos Colaboradores .......................................................................................................... 59 6.1.5 - Verificação da Implementação de medidas mitigadoras; ............................. 62 Quadro: 15 Verificação da Implementação de medidas mitigadoras ...................... 62 6.1.6 - Verificação da Comunicação ...................................................................... 64 6.1.7 - Verificação da Documentação do Sistema de Administração Ambiental ... 65 6.1.8 - Preparação e Resposta para Situações de Emergências .............................. 65

6.2 - Sistema De Monitoramento / Medições Parâmetro ............................................. 65 6.3 - Forma De Tratamento Das Não Conformidades E Ações Preventivas Para O Sga ..................................................................................................................................... 66 6.4 - Descrever Formas De Registro (Ação Preventiva E Ação Corretiva) ................ 71 6.4 – Descrição Do Programa De Auditoria Periódica ................................................ 74

7 - CRITÉRIOS ADOTADOS PARA PROCEDIMENTOS DE ANÁLISE E REVISÃO DO PROGRAMA ............................................................................................................ 78

7.1 - Análise Critica ..................................................................................................... 78 7.2 - Análise crítica pela alta direção .......................................................................... 78

7.2.1 - Descrição da atividade ................................................................................ 79 7.2.2 - Critérios a serem verificados no SGA .......................................................... 79 7.1.3 - Competências no programa do SGA/SSO .................................................. 79

8- VERIFICAÇÕES DOS ASPECTOS ANALISADOS ................................................ 84 8.1- Política ambiental ................................................................................................. 84 8.2 - Planejamento ...................................................................................................... 85 8.3 - Implementação e Operação ................................................................................ 86

9 - PROGRAMA DAS REUNIÕES DE ANÁLISE CRÍTICA PELA ALTA DIREÇÃO ......................................................................................................................................... 88

9.1 - Relatório de análise crítica pela alta direção ..................................................... 88 9.2 - Ata de reunião de análise crítica pela alta direção .............................................. 89

10 - MELHORIAS CONTÍNUAS ................................................................................. 90 11 - RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS .......................................................................... 93 11 - RESPONSÁVEIS TÉCNICOS PELA ELABORAÇÃO DO SGA ....................... 116

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1. INTRODUÇÃO

A visão contemporânea das organizações com relação ao meio ambiente

insere-se no processo de mudanças que vem ocorrendo na sociedade nas últimas

décadas e que, segundo Donaire (1999), faz a empresa ser vista como uma instituição

sociopolítica com claras responsabilidades sociais que excedem a produção de bens e

serviços.

Portanto, segundo Longenecker (1981), esta responsabilidade social

implica em um sentido de obrigação para com a sociedade de diversas formas, entre as

quais, a proteção ambiental.

A preocupação que a sociedade vem demonstrando com a qualidade do

ambiente, com a utilização sustentável dos recursos naturais e com a saúde e bem estar

do profissional tem-se refletido na elaboração de leis ambientais cada vez mais

restritivas à emissão de poluentes, à disposição de resíduos sólidos e líquidos, à emissão

de ruídos, à exploração de recursos naturais, à disposição de EPI’s aos trabalhadores e

seguro contra acidentes. Acrescente-se a tais exigências, a existência de um mercado em

crescente processo de conscientização ecológica e social, no qual mecanismos como

selos verdes e Normas, como a Série ISO 14000, e a Série OHSAS 18000 passam a

constituir atributos desejáveis, não somente para a aceitação e compra de produtos e

serviços, como também para a construção de uma imagem ambientalmente positiva

junto à sociedade.

A implantação sistematizada de processos de Gestão Ambiental e

Ocupacional tem sido algumas das respostas das empresas a este conjunto de pressões.

Assim, a gestão ambiental e ocupacional no âmbito das empresas tem significado a

implementação de programas voltados para o desenvolvimento de tecnologias, a revisão

de processos produtivos, o estudo de ciclo de vida dos produtos e a produção de

“produtos verdes”, a certificação de EPI’s, elaboração de mapas de riscos aos quais os

funcionários estão expostos entre outros, que buscam cumprir imposições legais,

aproveitar oportunidades de negócios e investir na imagem institucional (Donaire,

1999).

As ações de empresas em termos de preservação, conservação ambiental e

competitividade estratégica – produtos, serviços, imagem institucional e de

responsabilidade social - passaram a consubstanciar-se na implantação de sistemas de

gestão ambiental aliado a segurança e saúde ocupacional para obter reconhecimento da

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qualidade ambiental de seus processos, produtos e condutas, obtidos por meio de

certificação voluntária, com base em normas internacionalmente reconhecidas.

O presente trabalho trata da elaboração de Sistema de Gestão Ambiental e

Segurança e Saúde Ocupacional, baseado nas Normas Série ISO 14001 e OHSAS

18001, para sua posterior implantação na unidade de produção Laticínio, localizada na

Fazenda experimental do IFSULDEMINAS-Campus Inconfidentes / MG.

2. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

A Unidade de Produção Laticínio segundo a Deliberação Normativa n°

74/04 (DN 74/04) que regulamenta o licenciamento ambiental em Minas Gerais,

aprovada pelo Conselho Estadual de Política Ambiental (COPAM), se enquadra sendo

de pequeno porte e pequeno potencial poluidor.

Instalada na Fazenda Experimental de Inconfidentes/MG, a Unidade de

Produção Laticínio caracteriza-se por consumir grande quantidade de água para

operações de processamento e limpeza, tendo por outro lado, a geração de vazões

elevadas de efluentes, (uma vez que há o processamento diário) e contendo nutrientes,

poluentes orgânicos persistentes e agentes infectantes. Neste cenário, considera-se como

atitude necessária à implementação de sistemas de tratamento de efluentes otimizados e

integrados com a identificação dos pontos críticos de geração dos despejos líquidos no

processo produtivo, justificando assim a implantação do Sistema de Gestão Ambiental

na Unidade de Produção Laticínio , na tabela 1 a caracterização do empreendimento.

TABELA 1. Caracterização da Unidade de Produção Laticínio Nome: Unidade de Produção Laticínio CNPJ: 73.920.001/0001-28Ramo de atividade: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia – Sul de Minas GeraisGrau de Risco: 2CNAE: 85.41-4-00

Número de colaboradores:

Em média seis alunos . dia-1

Uma coordenadora do Curso de AgroindústriaUma técnica responsável pelo setor da Unidade de Produção Laticínio Um técnico em Agroindústria e GeomáticaUm operador de caldeira

Endereço: Fazenda Experimental do IFET - Sul de Minas Gerais – Campus Inconfidentes

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3. DIRETRIZES GERAIS

Durante os trabalhos de implantação do Programa de Qualidade Total e dos

estudos para o Planejamento Estratégico do laticínio do IFSULDEMINAS, Campus

Inconfidentes, verificou-se que o comprometimento dos alunos do curso de Gestão

Ambiental do Instituto com a questão ambiental dos Projetos existentes na instituição

apresentou-se satisfatório.

No momento da exposição dessa problemática pelo grupo responsável do

Programa de Qualidade à Alta Direção do Projeto do laticínio, esta se sensibilizou da

importância de assumir a sua parcela de responsabilidade, mais não depende somente da

vontade da direção, sendo que, estando inserida numa instituição educacional na qual

depende de fatores externos a administração do projeto para a condução da implantação

do SGA, com mecanismos de licitações de produtos e dificuldade de obtenção de

documentos específicos da unidade de produção laticínio.

Este projeto alcançará um duplo objetivo, pois irá tratar as questões

relativas aos processos internos e externos para viabilizar o trabalho, e deverá agir e

influenciar àqueles que fazem uso de seus serviços.

Este comprometimento duplo dar-se-á, pois os clientes da empresa, que são

os moradores da cidade, alunos e visitantes outorgam para a instituição todas as

responsabilidades sobre esse setor, inclusive questões relativas aos programas de

educação, conscientização ambiental, programas alternativos de destinação de resíduos,

saúde e segurança nos processos produtivos e etc.

Com este comprometimento solidificado nas gerências do projeto, a mesma

delegou o comando da implantação do SGA e Saúde Ocupacional ao responsável pela

coordenação do Programa de Qualidade Total na Instituição.

A Instituição sabe que deverá refletir sobre vários aspectos durante a

implantação deste SGA, entre eles ressaltamos: os aspectos sociais, culturais e

participativos da comunidade; educação, saúde e saneamento; poluição do ar, água e do

solo.

3.1 - Avaliação do Desempenho Ambiental da Unidade de Produção Laticínio.

Para que possamos identificar no projeto oportunidades de melhoria do

desempenho ambiental, primeiro situaremos a empresa em relação às questões

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pertinentes ao meio ambiente e em relação á saúde e segurança dos colaboradores

durante os processos produtivos da mesma.

Foi distribuído em alguns setores do projeto questionário cujo conteúdo está

baseado nas diretrizes do Sistema de Gestão Ambiental. As questões são relacionadas à

questões ambientais e a Saúde e Segurança Ocupacional, da ISO série 14001 e da série

OHSAS 18000, respectivamente.

Este questionário foi respondido por gerentes, técnicos e colaboradores das

áreas de produção e administrativa. Abaixo mostraremos como os profissionais

pesquisados, vêm o comprometimento da empresa frente às questões propostas.

1 - Política Ambiental – A Unidade de Produção Laticínio não possui uma política

definida e voltada para o meio ambiente nem ao menos para Saúde e Segurança

Ocupacional. Não têm conhecimento do comprometimento da alta direção.

2 - Aspectos Ambientais - Vêm que a Unidade de Produção Laticínio necessita

identificar as atividades que causam impactos ao meio ambiente e quais são os

processos que expõem seus colaboradores a maiores probabilidades de sofrerem

acidentes, mas não têm conhecimento se todos os serviços considerados críticos foram

levantados.

3 - Requisitos Legais e outros - Sabem que a empresa tem identificado grande parte da

Legislação Ambiental e Trabalhista, mas não possui um sistema capaz de atualizar as

leis periodicamente.

4 - Objetivos e Metas - Vêm que os planejamentos realizados pela Unidade de

Produção Laticínio não contemplam ações voltadas à preservação do meio ambiente e

saúde dos colaboradores.

Entre as políticas ambientais da Unidade de Produção Laticínio está o

compromisso da mesma com a melhoria continua, buscando por meio dos resultados de

desempenho ambiental, cumprir e melhorar os objetivos e metas traçados.

5 - Programas de Gerenciamento Ambiental – A Unidade de Produção Laticínio não

mantém programas voltados para o controle das emissões atmosféricas nem para a

qualidade das águas que é lançada nos receptores, sendo que a única forma de

tratamento existente na unidade é considerado ainda, como um protótipo em teste, e que

trata apenas parte do efluente líquido (20 %) que é gerado durante o processo de

produção, devendo o mesmo ser expandido assim que o apresentar-se satisfatório tanto

no âmbito da empresa como também ao atendimento das legislações pertinentes ao

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lançamento de efluentes líquidos aos corpos receptores mais próximos. Não há ação no

que tange a economia com gastos com energia elétrica e também se sabe da necessidade

de reduzir os resíduos produzidos, mas não há nenhum planejamento efetivo para esta

questão, apenas ações que visão mitigar o problema. Os produtos perigosos não

recebem tratamento especial, os empregados são treinados, mas os equipamentos

utilizados não atendem aos requisitos de segurança e proteção contra possíveis danos ao

meio ambiente.

6 - Alocação de Recursos - A Unidade de Produção Laticínio não direciona recursos

financeiros para programas ambientais e ocupacionais, uma vez dependente de

licitações, o que dificulta tais alocações de recursos, porém, o Instituto no qual a mesma

está inserida, possui curso na área ambiental, com alunos capacitados à desenvolver

programas nesse sentido.

7 - Estrutura e Responsabilidades - A Unidade de Produção Laticínio possui

colaboradores (alunos) que podem receber várias atribuições para desenvolverem ações

pertinentes ao meio ambiente e saúde e segurança necessitando de um profissional

habilitado para auxiliá-los, mas como não há um direcionamento nesse sentido eles

acabam realizando outras tarefas.

8 - Treinamentos, Conscientização e Competência - A Unidade de Produção

Laticínio não investe em treinamento conscientização ambiental de seus colaboradores.

9 - Comunicação Interna - A Unidade de Produção Laticínio não possui um sistema de

comunicação interna (rádio e jornal), e não divulgam as ações e aspectos ligados ao

meio ambiente.

10 - Comunicação Externa - A Unidade de Produção Laticínio não divulga sobre os

aspectos ligados ao meio ambiente e saúde e segurança ocupacional de seus

colaboradores.

11 - Documentação – Existem poucos documentos referentes à unidade de produção

laticínio e pela falta de um sistema de gerenciamento da documentação, as informações

acabam se perdendo. Sabe-se que a unidade de produção possui apenas um Selo de

Inspeção Municipal (SIM) para que possa comercializar os seus produtos.

12 - Controle Operacional - A Unidade de Produção Laticínio realiza controle apenas

dos produtos que são produzidos diariamente, e este controle é feito manualmente

através de anotações em sistema dos produtos que deveram ser produzidos em

determinado dia, para que não aconteçam perdas de matéria- prima

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13 - Planos de Emergência – Não há planos de emergência na Unidade de Produção

Laticínio, tanto para contaminações ambientais, quanto para os colaboradores, que

manipulam produtos químicos. Adotar uma metodologia de treinamento, visando

preparar e tornar apto um grupo de empregados à agir quando qualquer tipo de

acidentes, independente da magnitude e natureza aconteça.

14 - Medições - A Unidade de Produção Laticínio só realiza medições quando sob

pressão.

15 - Avaliações Ambientais - Não há avaliações para verificar o desempenho

ambiental.

16 - Melhoria Contínua - Devido a não conscientização de sua responsabilidade

ambiental não foi dado ênfase, durante os estudos visando a elaboração do

Planejamento Estratégico, à variável ambiental e suas conseqüências à vida da Unidade

de Produção Laticínio, empregados, clientes e a toda sociedade, proporcionando

melhorias na qualidade de vida. Vide tabela 2, a verificação do desempenho ambiental

da Unidade de Produção Laticínio.

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TABELA 2. Verificação do Desempenho Ambiental da Unidade de Produção Laticínio

ITEM A SER VERIFICADO Sim Não

1. No empreendimento estão definidos os princípios ambientalistas a serem seguidos? X

2. Os princípios ambientalistas tem sido respeitados? Xx

3. As pessoas do empreendimento conhecem a legislação ambiental aplicável ao seu funcionamento (negócio)? X

x4. No empreendimento são feitas campanhas voltadas à preservação da natureza, evitando desperdícios e práticas poluentes? X

x5. Seus colaboradores têm participado de treinamentos, seminários ou palestras sobre a preservação ambiental? X

x6. O empreendimento estabelece como prioridade a compra de produtos ambientalmente corretos? Xx

7. O empreendimento procura influenciar seus fornecedores para a adoção de práticas ambientais responsáveis? X x

8. Os resíduos porventura produzidos no empreendimento são reciclados ou reutilizados? Xx

9. A utilização do papel no empreendimento é feita em ambos os lados? X

10. No empreendimento é estimulado o uso de e-mail em vez de se imprimir cópias? X

11. São reaproveitados formulários antigos, sem uso, para a produção de xcorrespondência interna? X

12. Quando possível são utilizados produtos feitos com papel reciclado? Xx

13. Você compra outros produtos reciclados, caso os mesmos estejam competindo favoravelmente em termos de preço e qualidade?

X

14. No empreendimento é evitado o uso de produtos menos duráveis ou não recicláveis tais como: copos de plástico, de papel etc.? X x

15. É evitado ao máximo o uso de produtos tóxicos na empresa? X x

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3.2 - Políticas Ambientais

A norma NBR Série IS0 14001 ,define Política Ambiental como “a

declaração da organização, expondo suas intenções e princípios em relação ao seu

desempenho ambiental global, que provê uma estrutura para a ação e definição de seus

objetivos e metas ambientais”. A política ambiental estabelece, dessa forma, um senso

geral de orientação e fixa os princípios de ação para a organização”.

3.2.1 - Estabelecendo a Política Ambiental

Após a sensibilização da alta gerência sobre a necessidade de investirmos

em um Sistema de Gerenciamento Ambiental, a direção do projeto viu-se imbuída de

estabelecer uma política, voltada, a posicionar a empresa na busca da excelência

ambiental. Sendo a mesma descrita abaixo:

• A Unidade de Produção Laticínio acredita ser seu compromisso compatibilizar

suas atividades com a conservação do Meio Ambiente, procurando diminuir os

impactos gerados pela produção de resíduos líquidos e sólidos no município.

Propiciando a todos que a aqui residem e aqueles que aqui vêm em busca dos

seus produtos e serviços em harmonia com o Meio Ambiente. Buscando seu

desenvolvimento sustentável, conservação e melhorias na qualidade de vida das

gerações futuras. Compromete-se também buscar excelência em seus sistemas e

serviços internos e atingir o nível de acidente zero dentro dos processos

realizados e procurar estabelecer sempre a saúde e segurança ocupacional de

seus funcionários e servidores.

• A Unidade de Produção Laticínio compromete-se a incorporar o pleno

compromisso com a qualidade ambiental saúde e segurança ocupacional em

todas as suas atividades. Para isto, estabelecerá e manterá um Sistema de Gestão

Ambiental e Segurança e Saúde Ocupacional, que assegure atender a legislação

e os requisitos legais e entusiasmar os nossos empregados a formarem uma

consciência ecológica e ocupacional dentro e fora da mesma. 10

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• A Unidade de Produção Laticínio buscará os recursos tecnológicos disponíveis

no mercado nacional e que estejam dentro de suas possibilidades de

investimento, uma vez que depende de recursos advindos do Instituto, por

intermédio de licitações, onde o adquirido é o mais barato e não o de melhor

qualidade, reduzindo a qualidade e segurança do sistema, processo, etapa,

produto, serviço e ambiente de trabalho. Nesse sentido especificaremos

características de produtos solicitados ao uso da unidade, uma vez não atendidos

pela licitação serão vetados ao uso.

• A Unidade de Produção Laticínio entende ser sua função promover o

esclarecimento de seus clientes, para tanto, buscará formas de manter

constantemente um canal de comunicação aberto com a população. Procurará

uma sintonia com os responsáveis pelo meio ambiente no município e no estado,

compondo parcerias na construção do conhecimento sobre o meio ambiente e os

impactos ambientais que afetam o equilíbrio harmonioso da região.

• Constituir na Unidade de Produção Laticínio , grupo de estudo e pesquisa, que

possibilite colocá-la na vanguarda, da busca de alternativas, de sistemas de

gestão para os resíduos sólidos e implantação de sistemas de gestão ambiental.

4 - PLANEJAMENTO AMBIENTAL

A Organização Internacional de Padronização publicou as normas sobre

padrões ambientais internacionais ISO série 14000, que incluem o planejamento

ambiental como um dos requisitos para desenvolvimento de um sistema de gestão

ambiental.

O procedimento adotado para o levantamento dos aspectos baseou-se no

detalhamento das atividades executadas em cada unidade operacional visando relacionar

as fontes de geração de efluentes e resíduos, bem como as operações que demandam a

utilização de recursos naturais e os pontos de situação de risco ambiental à segurança e

saúde ocupacional.

4.1 - Aspectos Ambientais

11

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É definido pela ISO 14001 como sendo: “Elementos das atividades

organizacionais, produtos e serviços que podem interagir com o ambiente”. Para

identificarmos esses elementos deveremos conhecer o conjunto de atividades que são

necessárias para que os processos de coleta possam ocorrer.

Os lixos produzidos na unidade de produção Laticínios são dispostos, em

latões comuns, posteriormente recolhidos pela prefeitura.

Os resíduos sólidos e líquidos do sistema de produção, em parte tratados em

protótipo, parte para o tanque de soro onde é recolhido por terceiros e o restante lançado

no curso d’água.

Gases e materiais particulados emitidos pela caldeira, como subproduto do

processo de combustão da madeira, sendo lançados diretamente na atmosfera.

Esses resíduos provocarão os seguintes impactos ambientais: Poluição do ar,

contaminação do solo, do manancial d'água.

4.2 - Requisitos Legais e Outros

A unidade, embora tenha autonomia política administrativa, necessita para

agir, antes de mais nada, observar os princípios e normas constitucionais e a legislação

federal, estadual e municipal. Por tais razões, os projetos e programas que envolvam o

gerenciamento dos resíduos devem estar adequados às normas e às leis.

• Constituição Federal de 1988

Art. 200 - Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos termos

da lei:

I - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde

e participar da produção de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos,

hemoderivados e outros insumos;

II - executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do

trabalhador;

III - ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde;

IV - participar da formulação da política e da execução das ações de saneamento básico;

V - incrementar em sua área de atuação o desenvolvimento científico e tecnológico;

VI - fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de seu teor nutricional,

bem como bebidas e águas para consumo humano;

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VII - participar do controle e fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização

de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos;

VIII - colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o trabalho.

Art. 225 - Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso

comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à

coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.

I - preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo ecológico

das espécies e ecossistemas;

II - preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e fiscalizar as

entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético;

III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus componentes

a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas somente

através de lei, vedada qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos

que justifiquem sua proteção;

IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente

causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto

ambiental, a que se dará publicidade;

V - controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e

substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente;

VI - promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização

pública para a preservação do meio ambiente;

VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em

risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais

a crueldade.

• Direito Ambiental Internacional: Assembléia-Geral das Nações Unidas

(Resoluções nº 2.994/XXVII e 2.996/XXVII, de 15 de dezembro de 1972 -

aprova a Conferência sobre o Meio Ambiente Humano, Estocolmo, de 16 de

junho de 1972.

• Resolução nº 3.281 (XXIX) da ONU - "Carta dos Direitos e Deveres

Econômicos dos Estados"- art. 3º - reitera os princípios de informação e consulta

prévia adotados pela Resolução 3.129 (XXVIII), e de "não causar danos aos

legítimos interesses de outros Estados".

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• Resolução 37/7 da Assembléia-Geral das Nações Unidas, de 28.10.1982 - aprova

a "Carta Mundial da Natureza" - dispõe sobre as Diretrizes e Princípios de

Direito Ambiental.

• Lei nº 6803, de 2 de julho de 1980, dispõe sobre as diretrizes básicas para o

Zoneamento Industrial, prevê que os Estados estabeleçam leis de zoneamento,

nas áreas críticas de poluição, que compatibilize as atividades industriais com a

proteção ambiental.

• Lei nº 6938, de 31 de agosto de 1981 - Dispõe sobre a Política Nacional do Meio

Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação, e dá outras providências. No

art. 2 - dispõe que a Política Nacional do Meio Ambiente tem por objetivos a

preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental. No art. 14 $ 3º -

Princípio de Poluidor Pagador ou da Responsabilidade - "sem obstar a aplicação

de penalidades previstas neste artigo, é o poluidor obrigado, independentemente

da existência de culpa, a indenizar ou reparar os danos causados ao meio

ambiente e a terceiros, afetados por sua atividade".

• Lei nº 7347, de 24 de julho de 1985 - Disciplina a ação civil pública de

responsabilidade por danos causados ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e

direitos de valor artístico, histórico, turístico e paisagístico, e dá outras

providências.

• Lei n° 9.433/97 que instituiu a Política Nacional de Recursos Hídricos (PNRH),

criou o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (SINGREH).

• Lei n° 9.605/98 - Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de

condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e da outras providencias.

• Lei nº 6.514, de 22 de dezembro de 1977. Altera o Capítulo V do Titulo II da Consolidação das Leis do Trabalho, relativo à segurança e medicina do trabalho e dá outras providências.

• RESOLUÇÃO CONAMA nº 1, de 23 de janeiro de 1986 - Define Impacto

Ambiental, Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental e

demais disposições gerais.

• RESOLUÇÃO CONAMA nº 1-A, de 23 de janeiro de 1986 - Estabelece normas

ao transporte de produtos perigosos que circulem próximos a áreas densamente

povoadas, de proteção de mananciais e do ambiente natural.

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• RESOLUÇÃO CONAMA nº 6, de 15 de junho de 1988 - No processo de

Licenciamento ambiental de Atividades Industriais os resíduos gerados e/ou

existentes deverão ser objetos de controle específico.

• RESOLUÇÃO CONAMA n°357. Dispõe sobre a classificação dos corpos de

água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as

condições e padrões de lançamento de efluentes, e da outras providencias.

• RESOLUÇÃO nº 7, de 28 de novembro de 2000. MINISTÉRIO DA

AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO. SECRETARIA DE DEFESA

AGROPECUÁRIA. DEPARTAMENTO DE INSPEÇÃO DE PRODUTOS DE

ORIGEM ANIMAL.

• RESOLUÇÃO - RDC nº 91, DE 11 DE MAIO DE 2001 - ANVISA. Aprova o

Regulamento Técnico - Critérios Gerais e Classificação de Materiais para

Embalagens e Equipamentos em Contato com Alimentos constante do Anexo

desta Resolução.

• RESOLUÇÃO nº 10, DE 22/05/2003 – DIPOA/MAPA. Institui o Programa

Genérico de Procedimentos – Padrão de Higiene Operacional – PPHO, a ser

utilizado nos Estabelecimentos de Leite e Derivados que funciona sob o regime

de Inspeção Federal, como etapa preliminar e essencial dos Programas de

Segurança Alimentar do tipo APPCC (Análise de Perigos e Pontos Críticos de

Controle).

• ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas Gerais

• NBR 10.004 - Resíduos Sólidos - Classificação ;

• NBR 10.005 - Lixiviação de Resíduos e Procedimentos;

• ABNT/CB-10 - Comitê Brasileiro de Química. CE-10:101.05 - Comissão de

Estudo de Informações sobre Segurança, Saúde e Meio Ambiente Relacionados

a Produtos Químicos. Dispõe sobre procedimentos em caso de acidentes com

produtos químicos.

• PORTARIA N.º 1469, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2000. Estabelece os

procedimentos e responsabilidades relativos ao controle e vigilância da

qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade, e dá

outras providências.

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• PORTARIA N.º 518, DE 25 DE MARÇO DE 2004. Estabelece os

procedimentos e responsabilidades relativos ao controle e vigilância da

qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade, e dá

outras providências.

• PORTARIA Nº 1428, DE 26 DE NOVEMBRO DE 1993 – MS. Aprova o

Regulamento Técnico para a inspeção sanitária de alimentos, as diretrizes para o

estabelecimento de Boas Práticas de Produção e de Prestação de Serviços na

Área de Alimentos e o Regulamento Técnico para o estabelecimento de padrão

de identidade e qualidade para serviços e produtos na área de alimentos.

• PORTARIA Nº 216, DE 15 DE SETEMBRO DE 2004 - ANVISA. Dispõe sobre

o Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação.

• PORTARIA Nº 24, DE 29 DE DEZEMBRO 1994. Ministério do Trabalho Esta

norma regulamentadora – NR 07 estabelece a obrigatoriedade de elaboração e

implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam

trabalhadores como empregados, do Programa de Controle Médico de Saúde

Ocupacional – PCMSO, com objetivo de promoção e preservação da saúde do

conjunto dos seus trabalhadores.

• PORTARIA 326/97 e 368/97, do Ministério da Saúde, estabelecem o

"Regulamento Técnico sobre as Condições Higiênico-Sanitárias e de Boas

Práticas de Fabricação para Estabelecimentos Produtores de Alimentos".

• PORTARIA INTERMINISTERIAL MPS/MF nº 48, de 12 de fevereiro de 2009.

Dispõe sobre o reajuste dos benefícios pagos pelo Instituto Nacional do Seguro

Social - INSS e dos demais valores constantes do Regulamento da Previdência

Social e dá outras providências.

• Deliberação Normativa n.º 74, de 09 de setembro de 2004 (publicada no “Minas

Gerais” de 02/10/2004). Estabelece critérios para classificação, segundo o porte

e potencial poluidor, de empreendimentos e atividades modificadoras do meio

ambiente passíveis de autorização ou de licenciamento ambiental no nível

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estadual, determina normas para indenização dos custos de análise de pedidos de

autorização e de licenciamento ambiental, e dá outras providências.

• Decreto Estadual 44.309/06, que dispõe sobre o licenciamento e as infrações

administrativas ambientais, ficam asseguradas aos fiscais da FEAM a entrada e

permanência, pelo tempo que for necessário, em estabelecimentos e

propriedades públicas ou privadas. É garantido poder de polícia ao fiscal para

que possa agir nos casos em que for constatada irregularidade e, conforme

previsto na legislação, aplicar as penalidades previstas.

• ISO 9001:2008 tem como objetivo clarificar os requisitos existentes da ISO

9001:2000 e melhorar a compatibilidade com a ISSO 14001:2004. As alterações

introduzidas na norma têm um impacto limitado nos utilizadores. Para refletir as

diferenças entre esta nova edição o termo implementação foi adaptado de forma

a distinguir claramente do período de transição da edição de 2000.

• ISO 3100:2008 esta norma pode ser aplicada a qualquer tipo de risco, seja qual

for a sua natureza, sejam elas positivas ou negativas a mesma descreve o

processo sistemático e lógico em detalhes é uma norma internacional que prevê

um conjunto de princípios que devem ser atendidos antes da gestão eficaz dos

riscos; recomenda que as organizações devem desenvolver, implementar e

melhorar continuamente um quadro que visa integrar o processo de gestão de

risco na gestão global da organização, planejamento e estratégia, gestão,

processos de informação, políticas, valores e cultura.

• ISO 22000:2005 – Sistema de gestão da segurança de alimentos - Requisitos

para qualquer organização da cadeia produtiva de alimentos.

• Código de Defesa do Consumidor, lei n°8.078, de 11 de setembro de 1990. Dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências.

• ANVISA:

Lançado o Centro Integrado de Monitoramento e Qualidade do Leite, que

visa promover a integração do Ministério da Agricultura, do Departamento de

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Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC) e da Agência Nacional de Vigilância

Sanitária (ANVISA) na fiscalização da qualidade do leite.

APPCC contribui para uma maior satisfação do consumidor, torna as empresas

mais competitivas, amplia as possibilidades de conquista de novos mercados,

nacionais e internacionais, além de propiciar a redução de perdas de matérias-

primas, embalagens e produto.

• Portaria nº 3.214, de 08 de junho de 1978 - Aprova as Normas

Regulamentadoras – NR – do Capítulo V, Título II, da Consolidação das Leis do

Trabalho, relativas à Segurança e Medicina do Trabalho.

• NR 5. Comissão interna de prevenção de acidentes - Portaria Nº 08 de 23 de

fevereiro de 1999. Altera a Norma Regulamentadora – NR 5, que dispõe sobre a

Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA e dá outras providências.

QUADRO 1

Dimensionamento de CIPA

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• NR 6. Equipamento de proteção individual – EPI;

• NR 7. Programa de controle médico de saúde ocupacional;

• NR 9. Programa de prevenção de riscos ambientais;

• NR 10. Segurança em instalações e serviços em eletricidade;

• NR 13. Caldeiras e vasos de pressão;

• NR 15. Atividades e operações insalubres;

• NR 17. Ergonomia;

• NR 23. Proteção contra incêndios;

• NR 26. Sinalização de segurança;

• INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 51 DE 18/09/2002

Fixar os requisitos mínimos que devem ser observados para a produção, a

identidade e a qualidade do leite tipo A.

Fixar os requisitos mínimos que devem ser observados para a produção, a

identidade e a qualidade do Leite Cru Refrigerado tipo B e Leite Pasteurizado tipo B;

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Fixar os requisitos mínimos que deve ser observado na identidade e na qualidade

do Leite Cru tipo C, do Leite Cru Refrigerado tipo C e do Leite Pasteurizado tipo C,

enquanto perdurar a produção desse tipo de leite.

Fixar a identidade e os requisitos mínimos de qualidade que deve ter o Leite

Pasteurizado, sendo permitida a produção de outros tipos de leite pasteurizado desde

que definidos em regulamentos técnicos de identidade e qualidade específicos.

4.3 - Objetivos e Metas

4.3.1 Objetivos

1 - A Unidade de Produção Laticínio entende que uma opção viável para a diminuição

na geração de resíduos, seria a separação do mesmo na fonte geradora. Por isso,

estimulará a coleta seletiva. Os cestos serão separados por cores de acordo com a

resolução do CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente) nº 275 de 25 de abril

de 2001.

2- Implantar programas de manutenção preventiva de equipamentos/caldeira, visando

com isto, reduzir a emissão de gazes para a atmosfera e proporcionar uma economia no

uso de água, energia. Visando o controle das emissões para o meio ambiente e

principalmente o aumento da produtividade.

3- Implantar sistemas para tratamento das águas contaminadas, seja advinda do

processo produtivo, de análises físico-químicas, de sanitização do local, atendendo aos

padrões da legislação.

4- Promover programas de conscientização dos empregados, à economizarem os

recursos energéticos que a empresa consome. Ex.: Energia elétrica, água, etc.

5 - Promover programas de redução, reutilização e reciclagem dos materiais de

consumo administrativo.

6 - Na aquisição de novos equipamentos, buscados aqueles que apresentem menor

impacto ambiental (ruídos, odores, vazamentos de líquidos e emissão de poluentes

atmosféricos).

4.3.2 Metas

1 - Promover intensivos programas de conscientização dos colaboradores que exercem

função no laticínio, dos problemas gerados ao meio ambiente, decorrente da produção

de resíduos. Alcançar em 12 meses até 85 % dos colaboradores.

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2 - Implantação da coleta seletiva, possibilitando atender em no mínimo 80% do resíduo

sólido gerado (papel, plástico etc) em um prazo de 8 meses.

3 - Reduzir o consumo de água em 5% em um prazo de 6 meses.

4 - Atender aos requisitos legais quanto aos padrões exigidos para lançamentos de

resíduos, poluição atmosférica, advindos do laticínio em um prazo de 3 anos.

5 - Reduzir em 3% o consumo de energia elétrica em um prazo de 6 meses.

6 - Reduzir em 95% o desperdício de embalagens plásticas no empacotamento do leite

em um prazo de 3 meses.

4.4 - Programa de Gerenciamento Ambiental

4.4.1 - Gerenciamento da Qualidade do Ar

Será instalado na caldeira da Unidade de Produção Laticínio do

IFSULDEMINAS - Campus Inconfidentes, filtros para minimizar os passivos

ambientais oriundos da emissão de gases gerados pelo mesmo equipamento em questão.

Segundo a NR 13, parágrafo 13.2.3 onde, caldeiras instaladas em áreas abertas, a área

de Caldeira deverá obedecer os seguintes quesitos: a) distancia mínima de 3 (três)

metros de outras instalações; b) dispor de duas saídas de emergência; c) dispor de

acesso fácil e seguro para a manutenção e operação da caldeira; d) ter sistema de

capitação e lançamento dos gases e material particulado, provenientes da combustão,

para fora da área de operação; e) iluminação adequada; f) iluminação de emergência,

para operações realizadas em períodos noturnos.

4.4.2 - Gerenciamento da Qualidade da Água para posterior lançamento no corpo receptor.

Em atendimento às determinações da RESOLUÇÃO CONAMA Nº 357, DE

17 DE MARÇO DE 2005, que dispõe sobre a classificação dos corpos de água e

diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como, estabelece as condições e

padrões de lançamento de efluentes, com fulcro no artigo 34, § 4º, incisos I, II, III ,IV,

consideramos o protótipo de tratamento de efluentes com a utilização de Taboas, que já

existente na unidade, alterando assim, suas dimensões adequando à necessidade de

tratar 100% dos efluentes gerados, protegendo o meio ambiente.

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Uma outra forma de contribuição para o gerenciamento da qualidade da

água, pode vir a partir de programas de conscientização dos empregados, como por

exemplo a aplicação do princípio dos “5 S” onde os empregados ao aplicarem as etapas

de descarte, organização, limpeza, higiene, ordem mantida, já estarão promovendo a

mitigação deste problema; trabalhos voltados à padronização nos setores da

manutenção, procurando estabelecer uma ordem correta na execução das tarefas, bem

como, o uso adequado dos equipamentos.

Os efluentes oriundos dos esgotos sanitários também deverão sofrer um

tratamento adequado, ou seja, a sua condução à rede apropriada, onde a concessionária

local, COPASA, será responsável em realizar o tratamento do mesmo, tendo que partir

da Unidade de Produção Laticínio a responsabilidade em solicitar a concessionária local

o tratamento do esgotamento sanitário.

4.4.3 Gerenciamento de Resíduos Sólidos e Perigosos

A Unidade de Produção Laticínio neste ponto tem certa ambiguidade, pois

ao mesmo tempo em que ela tem que preocupar-se com os resíduos provenientes de seu

processo de trabalho e de todas as atividades que a envolve, a mesma tem que

preocupar-se em implementar medidas que visem reduzir a quantidade dos resíduos

coletados gerados.

Será criada uma área de coleta seletiva, que será denominada “Área de

descarte”, esta área será separada do setor de produção e do setor administrativo,

conterá nesta área de descarte cesto para a coleta seletiva, estes cestos serão separados

por cores de acordo com a resolução do CONAMA (Conselho Nacional do Meio

Ambiente) nº 275 de 25 de abril de 2001, onde o cesto de cor Azul que é destinado aos

papéis, o de cor Vermelha que é destinado ao plástico, o de cor Marrom é destinado

para resíduos orgânicos, o de cor Verde é destinado vidro, o de cor Preta será destinado

aos resíduos de madeira, o cesto de cor Amarela será destinado aos metais e o cesto de

cor Cinza que será destinado aos resíduos não recicláveis. O destino final para os

resíduos recicláveis será a venda dos mesmos para empresas que comercializam estes

subprodutos como fonte de matéria prima. Os resíduos orgânicos serão utilizados para a

produção de composto orgânico, que será obtido através do processo de compostagem e

posteriormente utilizado nos setores agrícolas do IFSULDEMINAS - Campus

Inconfidentes.

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Para os resíduos sólidos provenientes do processo produtivo, será

reutilizado o mesmo protótipo de tratamento, o qual já existe no empreendimento,

porém, trata apenas uma porcentagem dos resíduos gerados. De acordo com a Lei

Estadual nº 18.031, de 12/01/2009, publicada no jornal de Minas Gerais, instituiu o

Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos é um documento integrante do processo

de licenciamento que apresenta um levantamento da situação, naquele momento, do

sistema de manejo dos resíduos sólidos, a pré-seleção das alternativas mais viáveis e o

estabelecimento de ações integradas e diretrizes relativas aos aspectos ambientais,

educacionais, econômicos, financeiros, administrativos, técnicos, sociais e legais para

todas as fases de gestão dos resíduos sólidos, desde a sua geração até a destinação final.

O Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS), a ser elaborado

pelo gerenciador dos resíduos e de acordo com os critérios estabelecidos pelos órgãos

de saúde e do meio ambiente, constitui documento obrigatoriamente integrante do

processo de licenciamento das atividades e deve contemplar os aspectos referentes à

geração, segregação, acondicionamento, armazenamento, coleta, transporte, tratamento

e disposição final, bem como a eliminação dos riscos, a proteção à saúde e ao ambiente,

devendo contemplar em sua elaboração e implementação.

Os resíduos sólidos (resquícios de queijos), serão destinados ao processo de

compostagem e posteriormente utilizados nos setores agrícolas do IFSULDEMINAS -

Campus Inconfidentes.

4.5 - Planejamentos do sistema de gestão ambiental (SGA)

A coleta de dados na Unidade de Produção Laticínio foi efetuada entre os

dias 26 de maio e 25 de junho de 2010. Algumas observações foram efetuadas durante a

etapa de coleta de dados:

- Falta mão-de-obra com conhecimento técnico suficiente;

- Inexistência de padronização de rotinas de trabalho;

- A Unidade de Produção Laticínio normalmente não mantêm registros de dados e

informações sobre os equipamentos;

- Não há uma programação formal das tarefas a serem realizadas diariamente;

- Muitos desperdícios de matéria-prima e insumos como água, energia, detergentes,

embalagens etc.

- Nenhum registro ambiental nos arquivos da empresa;

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- Não há práticas de gestão ambiental adotadas, quanto à redução de consumo da água,

reutilização de produtos químicos e aproveitamento de subprodutos que podem ser

consideradas incipientes diante das inúmeras oportunidades de melhoria;

- Os requisitos legais relativos ao meio ambiente são pouco conhecidos;

- A manutenção preventiva é pouco utilizada.

Todos os problemas detectados na etapa de coleta de dados demonstram que

a pequena Unidade de Produção Laticínio, por um lado não consegue gerenciar o

próprio processo produtivo, o que coloca em risco a sua competitividade e

sobrevivência. Por outro lado, as questões ambientais ainda não são priorizadas, mas a

implantação do presente SGA, possibilita futuros enquadramentos à legislação,

buscando alternativas mais adequadas à sua realidade.

Quanto à operação anormal, verificou-se que os escoamentos, vazamentos,

transbordamentos de leite e de soro, foram os aspectos ambientais mais encontrados.

Outro aspecto ambiental que chamou a atenção na Unidade de Produção Laticínio foi o

gasto excessivo de água, tanto por esquecimento dos colaboradores de fechar o registro

da água que alimenta as mangueiras, quanto por vazamentos nas tubulações. O fato de

não haver cobertura para o armazenamento da lenha também foi verificado na Unidade.

Na tabela 3, os aspectos e impactos ambientais encontrados na Unidade de Produção

Laticínio.

TABELA 3. Aspectos e impactos ambientais encontrados na Unidade de Produção Laticínio.

Unidade operacional Aspectos ambientais Impactos ambientais

RecepçãoEscorrimento de leite pelo piso e vazamento de leite

pelas conexões

Poluição hídricaPasteurização

Vazamento de água no pasteurizador

Processamento1

Escorrimento do soro na operação de prensagem

Transbordamento de leite nos tanques de fabricação

de queijoProcessamento2 Encaminhamento de

pedaços de massa de queijo e outros resíduos sólidos

para a canaleta de efluentes

Poluição do solo

Escorrimento e vazamentos na condução do soro para a

Poluição hídrica

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fabricação de ricotaDescarte da salmoura

Caldeira

Consumo de água e lenha para a operação da caldeira Uso de recurso naturalGeração de resíduos sólidos

na forma de cinzasPoluição do solo

Geração de emissões atmosféricas

Poluição atmosférica

TodasMangueira escoando água

sem utilizaçãoPoluição hídrica e uso de

recurso natural

Em termos de risco ambiental, um dos aspectos mais importantes está

relacionado ao descarte de subprodutos (soro) e produtos químicos (soda cáustica e

ácido sulfúrico).

Todos os aspectos ambientais levantados estão diretamente relacionados aos

impactos de poluição hídrica, atmosférica, do solo e o uso de recurso natural.

Os impactos mais comuns levantados foram classificados pela equipe do

projeto e pelos membros da administração da Unidade de Produção Laticínio, por meio

dos questionários. Os impactos considerados críticos e moderados foram transformados

em objetivos, e as ações propostas para a sua redução foram identificadas, e relatadas na

tabela 4.

Tabela 4. Objetivos, ações e indicadores de desempenho que podem ser adotados na elaboração do Programa de Gestão Ambiental para a Unidade de Produção Laticínio.

Objetivo Ação Proposta Indicador de Desempenho

Reduzir a geração de efluentes líquidos na limpeza dos latões, do

piso e dos equipamentos na plataforma de recepção do leite

Reutilização da água de enxágüe dos latões para a pré-lavagem de outros equipamentos ou do piso da

unidade

Consumo de águaInstalação de bicos de fechamento (gatilho) nas mangueiras

Utilização de um sistema de limpeza de equipamentos e pisos com água pressurizada

Eliminar a incidência de transbordamento de leite e soro nos tanques de fabricação de queijo e de

ricota

Colocação de um medidor de nível flutuanteAnotar as incidências de derramamento de leite e

soro e a razão desteGraduação do tanque

Treinamento e conscientização dos funcionários

Reduzir os escoamentos de leite pelo piso

Treinamento e conscientização dos funcionários Fazer fichas de treinamento

Reduzir a geração de resíduos sólidos das embalagens de materiais e

insumos e/ou destiná-los apropriadamente

Estabelecimento de procedimentos padronizados para operação de equipamentos, na forma de

esquemas e afixados em local visívelVerificação de quantidade de

embalagens reutilizadas e recicladas

Treinamento e conscientização dos funcionários sobre a importância da redução dos resíduos

Reutilização das embalagens

Envio para indústrias de reciclagem

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Eliminar a possibilidade de derramamento de óleo no tanque de

armazenamento

Construção da bacia de contenção para o tanqueFazer fichas de treinamento de

procedimentos de emergência para

funcionários

Preparação e treinamento dos funcionários para procedimentos de emergência

Reduzir o consumo de água e lenha para a operação da caldeira

Criação de uma Comissão Interna de Combate aoDesperdício, promovendo a conscientização e

treinamento do pessoal responsável

Consumo de lenha e águaProgramação e otimização da produção, promovendo o uso racional do vapor para evitar

picos na demandaProgramação das operações de manutenção para

os períodos de parada ou de menor produção

Tratamento da água que alimenta a caldeira

Não deixar mangueiras escoando água sem utilização

Conscientização dos funcionários Consumo de água

Instalação de bicos de fechamento (gatilho) nas mangueiras

Reduzir o contato de operadores com materiais nocivos à saúde no

laboratório

Promovendo a conscientização dos funcionários quanto ao uso dos EPI's

Índice de acidentes(queimaduras e outros)

no laboratórioReduzir a exposição dos funcionários

ao ruído na área de produçãoUtilização de EPI's

Número de reclamações dos funcionáriosPromovendo a conscientização dos funcionários

quanto ao uso dos EPI's e os problemas causados pelo ruído

Como a prioridade da Unidade de Produção Laticínio no momento, não é a

certificação, mas sim a melhoria ambiental procurou-se identificar impactos comuns e

propostas de minimização desses impactos, por meio de disciplinas estudadas, para

servir como orientação a elaboração do Programa de Gestão Ambiental na Unidade.

Não se esquecendo de incorporar no SGA a Saúde e Segurança do Trabalhador

(OHSAS 18001), que consiste em um Sistema de Gestão, assim como a ISO 9000 e ISO

14000, porém com o foco voltado para a saúde e segurança ocupacional, é uma

ferramenta que permite uma organização atingir e sistematicamente controlar e

melhorar o nível de desempenho em Saúde e Segurança do Trabalho.

Parte interessada: Indivíduo ou grupo, dentro ou fora do lugar de

trabalho preocupado com ou afetado pelo, desempenho da Saúde e Segurança no

Trabalho e Sistema de Gestão Ambiental de uma organização. Na Unidade de Produção

Laticínio as partes interessadas na implantação do SGA e preocupações com as questões

relacionadas a SST estão descritas nas tabelas 5, 6 e 7 a seguir.

TABELA 5. Exposição ao risco da alta administração

Função: Professora Verônica (Coordenadora)

Descrição do Local: Paredes em alvenaria pintadas, cobertura em concreto, piso em cerâmica, iluminação artificial e natural, ventilação natural.

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Turno de Trabalho: 07h00min. às 11h00min. / 13h00min. às 17h00min.

Descrição da Atividade: Descrição da Atividade: Ministrar aulas teóricas, avaliar o processo de ensino-aprendizagem; preparar aulas

Agente Fontes Geradoras

Trajetória e Meios de

Propagação

Possíveis Danos à Saúde

Histórico Medidas de Controle Existentes

Não foramdetectadosriscosocupacionaispara esta função

-------- -------- -------- -------- --------

TABELA 6. Exposição ao risco dos técnicos e alunos

Função: Técnico em Agroindústria e Alunos

Descrição do Local: Paredes em alvenaria pintadas, cobertura em concreto, piso em cerâmica, iluminação artificial e natural, ventilação natural.

Turno de Trabalho: 07h00min. às 11h00min. / 13h00min. às 17h00min.

N° de Trabalhadores Expostos: em média seis alunos.dia Descrição da Atividade: controlar a qualidade dos laticínios nas etapas de produção, supervisionando processos produtivos e de distribuição, verificar condições do ambiente, equipamento e produtos (in natura e preparados).

Agente Fonte Geradora

Trajetória e Meios de

Propagação

Possíveis Danos à Saúde

Histórico Medidas de Controle

Existentes

Físico Ruído Através do ar

Dores de cabeça, estresse,

perda auditiva.

Não EPI’s

Frio Câmaras Frias

Choque térmico,

resfriados

Não Casaco e calças térmicas

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Químico Cloro, soda

cáustica, ac.

Sulfúrico, guaiacol

Contato, Inalação

Intoxicações, alergias,

dermatoses, queimaduras,

químicas, etc.

Sim Óculos de segurança, luvas

descartáveis, bota PVC.

Biológico Pombos Contato, inalação

Doenças Não Dedetização, telas em janelas, vedação de fretas Gatos,

baratas

Acidente Queda Piso molhado

Fraturas, entorses, luxações, contusões

Não Capacitação, atenção

Facas, estiletes.

Cortes de alimentos

Queda, cortes,

perfurações, lacerações, perda de

membros.

Não Luvas de malha de aço

Caráter de Exposição: Permanece Habitualmente Exposto ao Risco

TABELA 7. Exposição ao risco do operador da caldeira

Função: Operador de Caldeira

Descrição do Local: local aberto, com cobertura em telhas, iluminação natural, ventilação natural.

Turno de Trabalho: 06h30min. às 11h00min. e 13h00min. às 16h00min.

Descrição da Atividade: Preparar e controlar o funcionamento da caldeira, abastecer a caldeira utilizando madeira, realizar manutenção de rotina.

Agente Fonte Geradora

Trajetória e Meios de

Propagação

Possíveis Danos à Saúde

Histórico Medidas de Controle

Existentes

Físico Ruído Através do ar

Dores de cabeça, estresse,

perda auditiva.

Não EPI’s

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Frio Câmaras Frias

Choque térmico,

resfriados

Não Casaco e calças

térmicas

Químico Cloro, soda

cáustica, ac.

Sulfúrico, guaiacol

Contato, Inalação

Intoxicações, alergias,

dermatoses, queimaduras,

químicas, etc.

Sim Óculos de segurança,

luvas descartáveis, bota PVC.

Caráter de Exposição: Permanece Habitualmente Exposto ao Risco

Os riscos relacionados a Saúde e Segurança do Trabalhador na Unidade de Produção

Laticínio, foram levantados em visitas a mesma e conversas com a técnica responsável e

alunos que trabalham no setor, dentre vários riscos encontrados (vide tabela 8), os mais

eminentes foram:

• Riscos Físicos, como temperaturas extremas (caldeira, câmara fria) e ruídos, que

no setor de processamento, quando utilizando vapor e vários equipamentos ao

mesmo tempo, chegam a atingir níveis altos de ruído, sendo necessário até

mesmo o uso de protetores auriculares.

• Riscos Ergonômicos, relacionados a postura dos alunos no fabrico do queijo e

esforço repetitivo.

• Riscos Acidentais, em se tratando de materiais biológicos, que são

escorregadios, o risco de queda na Unidade de Produção, tem maior

probabilidade de ocorrência; além do risco com as fiações elétricas expostas, em

se tratando de um setor onde há muita umidade, devido a utilização de vapores

durante o processo, o risco se evidencia.

• Riscos Biológicos, a grande umidade do setor, trás grande problemática com

relação ao aparecimento de fungos, que trás conseqüências diretas a saúde dos

alunos; não se esquecendo da presença diária de animais indesejados (gatos,

pombos), quando se fala de produção de alimentos.

• Riscos Químicos, os acidentes com ácido sulfúrico foram os únicos

mencionados pela técnica responsável pela Unidade de Produção, onde há

histórico de queimaduras devido a má utilização de reagentes, falta de

conhecimento e cuidados relacionados aos mesmos.

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TABELA 8. Tipos de riscos ambientais na Unidade de Produção Laticínio

4.5.1. Classificação do empreendimento segundo DN nº 74/04

A caracterização do empreendimento quanto sua classificação assume um

grande e importante papel quanto ao cumprimento dos requisitos legais e

principalmente quanto ao licenciamento ambiental do empreendimento.

A Deliberação Normativa n° 74/04 (DN 74/04) que regulamenta o

licenciamento ambiental em Minas Gerais, aprovada pelo Conselho Estadual de Política

Ambiental (COPAM), estabelece normas e critérios para a classificação dos

empreendimentos e atividades que interferem no meio ambiente, de acordo com seu

porte (tamanho) e potencial poluidor, onde são considerados empreendimentos ou

atividades de impacto ambiental não significativo àqueles que se enquadrar nas classes

1 e 2, conforme estabelecido pela Deliberação Normativa 74/04, onde devem requerer a

Autorização Ambiental de Funcionamento para regularização, já para as demais classes

3 a 6, o caminho para regularização ambiental é o processo de licenciamento, como

requerimento da Licença Prévia, Licença de Instalação, e Licença de Operação. Para

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cada empreendimento, dependendo do porte e do potencial poluidor, têm-se as

definições a seguir.

TABELA 9. D-01-06-6 Preparação do leite e fabricação de produtos de laticínios.

TABELA 10. Classes que conjugam o porte e o potencial poluidor ou degradador do meio ambiente.

O potencial poluidor/degradador da atividade é considerado pequeno (P),

médio (M) ou grande (G), em função das características intrínsecas da atividade

conforme as listagens A,B,C,D,E,F,G (tabela 7). O potencial poluidor é considerado

sobre as variáveis ambientais: ar, água e solo. Para efeito de simplificação incluem-se

no potencial poluidor sobre o ar os efeitos de poluição sonora, e sobre o solo os efeitos

nos meios biótico e sócio- econômico, conforme tabela 6.

TABELA 11. Listagem das atividades

Listagem A Atividades Minerárias

Listagem B Atividades Industriais / Indústria Metalúrgica e Outras

Listagem C Atividades Industriais / Indústria Química

Listagem D Atividades Industriais / Indústria Alimentícia

Listagem E Atividades de Infra-Estrutura

Listagem F Serviços e Comércio Atacadista

Listagem G Atividades Agrossilvipastoris

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TABELA 12. Potencial/poluidor/degradador de acordo com as variáveis ambientais.

Para melhoria contínua ao implantar o SGA na Unidade de Produção

Laticínio, foram realizadas visitas, com propósito de se entender o processo e etapas de

produção, com o intuito de elaboração do Check list ambiental, onde verificou-se a

Unidade de Produção Laticínio no geral, descritos na tabela 13A e 13B .

TABELA 13A. Check list ambiental da Unidade de Produção Laticínio

GERAL Pontos S N NaA - Existe identificação de todos os postos/áreas de trabalho? 2 X B - Existe limpeza de todos os bebedouros e lavatórios exteriores? 1 X

C - Os setores têm boa iluminação?D- Está organizado e limpo?

3 X 3 X

E - As informações técnicas nos setores estão atualizadas? 1 XAlmoxarifado, corredores e armários A - Todos os corredores estão marcados? 1 X B - Os corredores estão obstruídos? 2 X C - Têm largura suficiente para atividades normais? 2 X D - Estão limpos - sem lixo e papéis no chão? 2 X E - Existem deficiências visíveis no piso (buracos,obstáculos)? 3 X F - Todos os materiais estão devidamente identificados? 2 X G - Todos os materiais estão devidamente acondicionados? 2 X H - As caixas/paletes estão higienizadas? 1 XI - As caixas/paletes estão empilhadas ordenadamente? 2 XJ - Todos materiais estão armazenados - condições de segurança? 3 X L - Os materiais excedem a altura permitida? 2 X Ambiente

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A - O acondicionamento de resíduos têm caixas separação? 2 X B - O acondicionamento de outros resíduos tem caixa de separação? 2 X C - Todos os contentores de resíduos estão adequados (forma/estado/tipo)? 1 X D - Todos os resíduos estão bem identificados? 2 X E - Todas as etiquetas são legíveis? 2 X F - Existe qualquer derramamento de resíduos não controlado? 3 X G - Os contentores de produtos químicos estão devidamente rotulados? 3 X H - Existe no local ficha de segurança dos produtos químicos? 3 X I - A ficha de segurança está acessível e em boas condições? 3 X J - Os contentores de produtos químicos estão boas condições? 3 X K – Os extintores são de fácil acesso? 2 X

TABELA 13B. Check list ambiental da Unidade de Produção Laticínio

CHECK LIST AMBIENTAL

Área de logística Pontos S N NaA - Existe a divulgação correta de todos os segmentos/trabalho no laticínio? 1 X B - A comunicação interna é realizada de forma contínua ou periódica? 1 XC - A comunicação externa atinge seus objetivos (missão e valores)? 1 X D - A responsabilidade sócio-ambiental é trabalhada continuamente? 1 X Área de trabalho A - O chão está limpo (sem lixo e papéis)? 2 X B - Nas bancadas ficam apenas os materiais para o trabalho em curso? 1 X C - A roupa de trabalho é a adequada? 2 XD - O posto de trabalho está iluminado? 2 X E - Os equipamentos e as lâmpadas estão limpos e com manutenção? 2 X F - Existe manutenção contínua nos equipamentos? 2 XG - Os equipamentos estão protegidos (sistema de segurança)? 3 X H - Todos os documentos/relatórios estão atualizados? 1 X I - É orientado de forma correta o uso dos equipamentos? 2 X J - O operador teve preparação para executar o trabalho? 3 XL - A documentação está legível e em bom estado para consulta? 2 X Área de segurança A - Todos os painéis dos quadros elétricos estão bem fechados? 2 X B - Plugs e tomadas estão em boas condições gerais? 3 X C - As portas abrem facilmente pelo interior? 2 X D - As portas são adequadas? 2 X

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E - Os WC estão identificados? 1 X F - Os extintores estão inspecionados? 2 X G - Os extintores estão em carga? 3 X H - Os extintores e mangueiras estão facilmente acessíveis? 2 X I - Os equipamentos de segurança estão funcionando (limpo:acessíveis)? 3 X J - Há sinalização de segurança? 2 X K - A caixa de primeiros socorros é de fácil acesso e o conteúdo adequado? 2 X Impressão Geral do Departamento * XMelhoria contínua no processo 2 X

TOTAL 100 0 0

4.6 - Fluxograma Da Unidade De Produção Laticínio

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Legenda:Critérios de avaliação

1. Importante2. Muito importante3. Crítico

Chegada do Leite Recepção do Leite

Tanque de Recepção

Pasteurização

Empacotamento do Leite

Fabrico do Queijo

Fabrico de doce de Leite

Fabrico de Yogurte

Queijo Minas Frescal

Ricota

Minas Padrão

Mussarela

Cooperativa

Morango

Pêssego

Coco

Banana

Cooperativa e/ou

Refeitório

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4.6.1 - Tecnologia De Fabricação Dos Principais Queijos Produzidos Na Unidade De Produção Laticínio

4.6.1.1 - Tecnologia de fabricação do queijo Minas Frescal

• Pasteurizar o leite (pasteurização lenta, Consiste no aquecimento lento do leite

até a Temperatura de 63ºC e na manutenção dessa temperatura por 30 minutos);

• Adicionar cloreto de cálcio de 40ml de solução a 50%. 100L.leite-1 ;

• Temperatura de coagulação de 35 a 37° (quando se usa fermento), ou 42°

(quando se usa ácido lático);

• Coagulação de 30 a 40 minutos;

• Fazer o corte em cubos grandes, no sentido vertical e horizontal,

• Utilizando a faca ou o par de liras;

• Virar a massa lentamente utilizando uma pá;

• Deixar em repouso por 03 minutos;

• Agitar a massa por 25 minutos até obter firmeza nos grãos,

• Dado o ponto, eliminar a maior parte do soro e proceder a enformagem;

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Cooperativa e/ou

Refeitório

Refeitório (leite in natura)

Cooperativa e/ou

Refeitório

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• Após repouso de 10 a 20 minutos, virar todos os queijos. Cerca de 30 minutos

mais tarde, virar novamente e conduzir os queijos a câmara fria (12°C).

• No dia seguinte os queijos poderão ser salgados em salmoura a 10°C com 20%

de sal, em média por uma hora e trinta.

• Após a salga, deixar escorrer e secar, e proceder à embalagem.

Pontos críticos

• Uso de fermento ou ácido lático (influencia a umidade final, o sabor, além de

afetar o rendimento e a durabilidade);

• pH final do produto (susceptibilidade à contaminações). Queijos feitos com

ácido lático têm pH de 6,3-6,5 com 24 horas e um alto resíduo de lactose.

Assim, são muito mais sensíveis mesmo a pequenas contaminações com

coliformes (os quais são inibidos pelo pH alto e tem lactose para produzir gás);

• Umidade final do produto (rendimento e durabilidade);

• Condições de estocagem e comercialização (durabilidade).

4.6.1.2 - Tecnologia de fabricação de Ricota Fresca

A ricota é um tipo de queijo denominado albuminoso, elaborado a partir do

soro de queijos o qual é rico em albumina (proteína). Do processamento do leite para a

fabricação de queijos obtém-se o soro. Embora o soro contenha substâncias de alto

valor nutritivo, esse se torna um dos maiores problemas nos laticínios, por não possuir

um sistema de tratamento adequado para o mesmo.

O soro é uma matéria-prima pouco aproveitada nos laticínios, o mesmo é

mais utilizado na alimentação de suínos, uma pequena parte é empregada na produção

de bebida láctea e fabricação de ricota. Quando esse subproduto não é utilizado para

nenhuma dessas finalidades é lançado em partes no protótipo já existente na Unidade de

Produção Laticínio e o restante.

A ricota é de origem italiana, é também conhecida por “queijo albumina”,

por constituir-se basicamente desta e de lactoglobulina (principais componentes

protéicos do soro). É um produto com baixo teor de gordura e é considerado um produto

dietético e de fácil digestibilidade. A fabricação deste produto é uma das formas mais

simples e econômica para o aproveitamento do soro proveniente de queijos comuns.

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Segundo o Regulamento de Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de

Origem Animal – RIISPOA art. 610 - “Ricota fresca é o produto obtido da Albumina do

soro de queijos, adicionado de leite até 20% do seu volume, tratado convenientemente e

tendo o máximo de três dias de fabricação. Deve apresentar:

• Formato: cilíndrico;

• Peso: 0,300g a 1.000kg (trezentos gramas a um quilograma);

• Crosta: rugosa, não formatada ou pouco nítida;

• Consistência: mole, não pastosa e friável;

• Textura: fechada ou com alguns buracos mecânicos;

Etapas do fabrico de Ricota

• O soro fresco é colocado em um tanque que permita o aquecimento a vapor

direto ou indireto;

• Adiciona-se entre 10% e 15% de leite desnatado (ou integral) ao soro e misturar

bem;

• Aquecer até 80-85°C e iniciar a acidificação que poderá ser feita de diversas

maneiras;

• Com soro ácido (acima de 100°D);

• Ácido cítrico (500g.1000 L de soro);

• Ácido lático (80-100 ml para cada 100 L de soro);

• Interromper o aquecimento (em cerca de 90) quando os primeiros flocos

aflorarem a superfície do soro;

• Aguardar o tempo necessário para que a massa floculada se firme e proceder,

então, à sua coleta com uma concha especial. Coletar a ricota em fôrmas

forradas com dessorador de pano e levar a câmara fria para completar a

dessoragem;

• Tão logo o produto esteja firme poderá ser embalado e mantido a 5°C até a

comercialização;

Pontos Críticos

• A quantidade de ácido a adicionar pode variar em função da acidez e pH do

soro, temperatura e intensidade de agitação;

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• O emprego de vapor direto no aquecimento do soro, há a oclusão de ar nos

flocos formados pela desnaturação protéica, facilita à formação da camada de

ricota a superfície do soro. Esta oclusão é influenciada pela borbulha do vapor

no fundo do tanque;

• O pH final é crítico, por afetar a propriedade da ricota de flocular a superfície ou

precipitar para o fundo do tanque;

• Este pH pode vaiar de um processo para outro e deve , assim, ser determinado na

prática, está diretamente relacionado ao tipo e quantidade do ácido empregado.

4.6.1.3. Tecnologia de fabricação do queijo Minas Padrão

• Leite pasteurizado, padronizado para 3,2% a 3,4% de gordura.

• Adicionar cloreto de cálcio (sal 50%), á base de 40 ml/100 litros.

• Adicionar 1,5 % de fermento lático mesofilico tipo “o”.

• Coagular a 32°c, usando dose regular de coalho (30 e 40 minutos).

• Corta lentamente em cubos grandes (1,0 e 1,5 cm de aresta).

• Deixa em repouso por alguns minutos e iniciar uma agitação lenta que se

prolongará ate o ponto.

• O ponto, sob condições normais, deve ocorrer cerca de 40 a 50 minutos após o

corte da coalhada.

• Eliminar todo o soro e pré- prensar a massa por 20 minutos.

• Corte da massa em blocos regulares e enformagem direta.

• Prensar por 30 minutos, com 20 libras/ pol2 e vira. Prensar novamente por cerca

de 90 minutos com 30 libras/ pol2.

• Ao final da prensagem os queijos poderão ser conduzidos diretamente á

salmoura (quando o pH estiver por volta de 5,5 a 5,7 ).

• Salga: em salmoura a 20% de sal de 10° a 12°, por 24 horas.

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• A maturação: por cerca de 10 dias, em câmara fria (10° a 12°c),com no mínimo

de 85% de umidade relativa do ar. Neste período os queijos devem ser virados

diariamente nas prateleiras.

Pontos críticos

• Tamanho do grão no corte;

• Fermentação durante a agitação;

• Ponto de massa (umidade final);

• Primeira fase da maturação para a formação de casca fina.

• Período completo de maturação (consistência e sabor).

4.6.1.4. Tecnologia de fabricação Queijo tipo mussarela

• Utilizar leite pasteurizado

• Adicionar de 0,5% a 1,5% de fermento lático mesofilico com acidez -

90°D.

• O uso de cloreto de cálcio é aconselhável (40 ml para cada 100 litros).

• Coagular a 32° a 34°c com dose normal de coalho (30 a 40 minutos).

• Corta levemente de forma a obter grãos com de 1,5 cm de arestas.

• Agitar lentamente por 20 a 30 minutos.

• Após este período, iniciar o aquecimento com temperatura final de 40° a

42°C.

• Continuar a mexer até a obtenção do ponto cerca de 40 a 50 minutos após

o corte.

• Eliminar o soro, concentrando a massa em uma das extremidades dos

tanques.

Pontos críticos

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• Uso de leite pasteurizado.

• Fermento em plena atividade balanceado.

• Teor de gordura do leite.

• Umidade final do produto.

• Teor de cálcio do leite.

5 - IMPLEMENTAÇÃO E OPERAÇÃO

Estabelece Procedimentos e Programas para auditorias periódicas do Sistema de

Gestão Ambiental aplicado na Unidade de Produção laticínio, de forma a verificar se foi

devidamente mantido o que foi instalado, podendo, assim, fornecer à administração os

resultados de auditorias que serão realizadas futuramente. A freqüência das auditorias

foi baseada no grau de riscos ambientais das atividades envolvidas em todos os processo

e setores. Fica determinado o intervalo de 06 (seis) meses entre auditorias internas e

externas.

5.1-Estrutura e Responsabilidade

A Unidade formalizará a constituição do Departamento de Qualidade e Meio

Ambiente (DQMA), vinculado a Diretoria de Operações. Alocando-se a esse

departamento os seguintes profissionais listados no quadro abaixo:

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Quadro 02: composição do Departamento de Qualidade e Meio Ambiente.

Profissionais Componentes Quantidade Atribuições

Engenheiro Sanitarista 01Presidência do departamento; gerenciamento dos outros membros; fiscalização sanitária da unidade.

Pedagoga 01

Responsável pela boa comunicação interna do departamento e da unidade; problemas de relacionamentos internos da unidade.

Assistente Social 01

Responsável pela comunicação entre os colaboradores (alunos) e o departamento; encaminhamento dos problemas mais relevantes a pedagoga.

Assistente Administrativo 01Responsável por toda documentação do departamento.

Graduando do curso de Tecnólogo do Curso de

Gestão Ambiental02

Responsáveis pelo acompanhamento de todo processo do departamento; auxilio na elaboração de projetos; aplicação prática de conhecimentos teóricos recebidos em aulas.

Os recursos financeiros aos investimentos na área ambiental da Unidade, passam

a incorporar, o orçamento anual da Instituição. O montante dos investimentos será

relativo aos projetos apresentados, com previsão de instalação para cada período

(anual). A prioridade dar-se-á, obedecendo aos critérios estabelecidos pelo DQMA, aos

projetos considerados mais emergências, isto é, aqueles que apresentam maior risco ao

meio ambiente e/ou aqueles que envolvam a comunidade atendida pela Unidade. Os

recursos físicos estarão garantidos de acordo com a verba disponível ao Instituto pelo

governo e abertura de licitações, como: local para instalação do departamento;

equipamentos para o monitoramento dos níveis de poluição entre outros.

As responsabilidades para com as questões ambientais, serão dividas entre todo

o corpo gerencial e colaboradores. Cada departamento assumirá as responsabilidades

das questões ambientais pertinentes ao seu setor. A gerencia receberá do DQMA os

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relatórios dos aspectos ambientais e impactos associados, dos processos a ele

subordinado. Constando os passos necessários a implantação das melhorias requisitadas.

Fica sob a responsabilidade da gerencia o acompanhamento, execução, monitoramento e

documentação do processo de melhoria implantado em seu setor de trabalho. A

documentação deverá ser enviada ao DQMA para conferência e elaboração dos

relatórios que são enviados a alta direção da Unidade de produção Laticínio.

5.2 - Treinamento, Conscientização e Competência

Objetivando que todos os corpos gerenciais e demais colaboradores da Unidade

de produção Laticínio tenham plena ciência, dos objetivos e metas ambientais, o

DQMA promoverá internamente programas de treinamento, com início imediato. Este

treinamento estimulará os colaboradores, a construírem os conhecimentos necessários

para busca de soluções aos problemas que apresentam-se nesse momento no seu

ambiente de trabalho e que os mesmos tenham condições técnicas de resolvê-las. O

treinamento se dará em varias fases: na primeira realizaremos em todas as turmas do

primeiro ano de Agroindústria seminários, minicursos e palestras com o intuito de

iniciar ao maior número de colaboradores, os conceitos sobre as questões ambientais,

relativas a empresa e aquelas que fazem parte de seu cotidiano (tempo necessário 06

meses), estas atividades estão listadas no quadro 03. Paralelamente realizaremos cursos

aos gerentes, Verônica Soares de Paula Moraes, Fernanda Coutinho Pinheiro e Tassiano

Fernandes, que iram trabalhar diretamente com as questões ambientais, a fim de que

tenham condições de identificar os aspectos e avaliar os impactos ambientais. Estes

cursos serão realizados no campus da Instituição utilizando-se de recursos próprios,

conforma o quadro 04. Em uma segunda fase proporcionaremos aos colaboradores, que

assumirão a responsabilidade de implantação ao programa ambiental, cursos aplicados

por professores da Instituição especializados em, inventários de poluentes, minimização

dos impactos adversos ao meio ambiente, formação de auditores, conhecimento da

legislação ambiental e em relação as metodologias e técnicas de medição e

monitoramento, conforme quadro 05.

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Quadro 03: atividades da primeira fase do Treinamento, Conscientização e Competência dos alunos do primeiro ano de agroindústria e outros.

ATIVIDADE MINISTRANTE LOCAL DATACARGA

HORÁRIA

Seminários

Proposta de Implantação de

Estação de Tratamento de

Esgoto pelo método de Lagoas de

Aeração para a cidade de

Cambuquira/MG

Flávia Maria Ferroni Ribeiro Dias, Técnica

em Agroindústria e Tecnóloga em Gestão

Ambiental

Auditório da fazenda

experimental do IFSULDEMINAS,

campus Inconfidentes

23 de agosto

de 201060 min.

Educação Ambiental

Claudino Ortigara

Auditório da fazenda

experimental do IFSULDEMINAS,

campus

14 de setembro de 2010

60 min.

Minicurso

Sistema de Gestão Ambiental

Oswaldo Francisco Bueno

Sala 07 do prédio principal do

IFSULDEMINAS, campus

Inconfidentes

10,11 e 12 de agosto

de 2010

12 horas (04 horas diárias,

no período noturno)

Boas práticas de fabricação com

ênfase em Analise de Perigos e Pontos Críticos de Controle

(APCC)

Flávia de Floriani Pozza Rebello, Engenheira em

alimentos

Sala 07 do prédio principal do

IFSULDEMINAS, campus

Inconfidentes

28,29 e 30 de

setembro de 2010

12 horas (04 horas diárias,

no período noturno)

Palestras

Caracterização e análise dos riscos ambientais em um empreendimento

industrial

Sebastião Martins Neto, Tecnólogo em Gestão Ambiental

Auditório da fazenda

experimental do IFSULDEMINAS,

campus Inconfidentes

16 de agosto

de 201090 min.

Segurança do Trabalho

Márcio Bernal Cabrera

Auditório da fazenda

experimental do IFSULDEMINAS,

campus

08 de setembro de 2010

180 min.

43

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Inconfidentes

Quadro 04: atividades da primeira fase do Treinamento, Conscientização e Competência da gerência.

ATIVIDADE MINISTRANTE LOCAL DATACARGA

HORÁRIA

Gerenciamento do Sistema de Gestão Ambiental

Éder Clementino dos Santos

Sala 07 do prédio principal do IFSULDEMINAS, campus Inconfidentes

03,04 e 05 de agosto de 2010

12 horas (04 horas diárias, no período noturno)

Quadro 05: atividades da segunda fase do Treinamento, Conscientização e Competência dos alunos do segundo ano de agroindústria e outros.

44

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Obs.: todas as atividades terão seus respectivos certificados e todas as tabelas serão redefinidas para cada inicio de semestre.

4.2.1- Implementação de medidas mitigadoras;

As medidas mitigadoras servem para a redução e/ou erradicação dos eventos adversos

ocorridos nos setores da Unidade de Produção laticínio, decorrente de ações realizadas

de forma incorreta ou de acidentes que nela possa vir a acontecer.

Para a implementação das medidas mitigadoras foi separadas as ações em emergenciais

e não emergenciais, sendo que as emergenciais são os aspectos que afetam em direto ao

meio ambiente sem que haja um uso alternativo antemão a medida e terão um prazo de

até dia 06 de agosto de 2010, quando volta as aulas do Instituto e com isso aumenta o

fluxo de produção da Unidade de Produção Laticínio. As medidas classificadas em não

emergenciais, que são relacionadas com o treinamento dos colaboradores, uma vez que

necessitando de maior tempo de adaptação dos mesmos para as novas metodologias de

trabalho, a partir deste fato faz-se necessário um prazo maior pra a implementação e

segurança da correta operação, fica determinado a data limite de 26 de novembro de

2010.

As tabelas abaixo correlacionam os aspectos ambientais com a forma de implementação

de cada medida mitigadora, separadas em emergenciais e não emergenciais.

Tabela 14: Correlação dos aspectos ambientais, medidas mitigadoras e legislação

pertinente

Emergenciais

Aspecto Medida Mitigadora Legislação Pertinente

Escorrimento de leite pelo piso e vazamento de leite

pelas conexões

Manutenção periódica nos equipamentos de recepção do leite e maior atenção durante a tarefa de

recebimento do leite para evitar vazamentos

Lei nº 6938, de 31 de agosto de 1981, art. 14 § 3°.

Lei n° 9.433/97.

Lei n° 9.605/98.

Resolução do Conama N°357.

NBR 10.005.

Vazamento de água no pasteurizador

Manutenção periódica do equipamento de pasteurização, evitando assim o desperdício de

água durante o processo de limpeza do mesmo

Escorrimento do soro na Tratamento do efluente gerado

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operação de prensagem / Transbordamento de leite nos

tanques de fabricação de queijo

pelo processo de prensagem, evitando assim a poluição dos corpos hídricos/Padronizar a

medida máxima de 250 litros na etapa de fabricação de queijo,

evitando assim o derramamento de leite nesta etapa de produção

Portaria N.º 518/2004

ISO 14001:2004

Encaminhamento de pedaços de massa de queijo e outros

resíduos sólidos para a canaleta de efluentes

Instalação de peneiras com espessura de 150 mash, evitando a

passagem destes sólidos para a rede de coleta hidráulica, sendo

estes encaminhados para o processo de compostagem

Escorrimento e vazamentos na condução do soro para a

fabricação de ricota

Colocar a quantidade máxima de 40 litros de soro em cada latão e transportá-lo fechado, para, desta forma reduzir o derramamento do

produto, e maximizando a produção de ricota

Descarte da salmoura

Direcionar o líquido para o tratamento de efluente da Unidade de Produção Laticínio, para que o

mesmo seja tratado de forma correta e posteriormente

encaminhado ao corpo receptor

Mangueira escoando água sem utilização

Manutenção das mangueiras e adaptação de gatilhos para evitar o

desperdício de água durante os processos de limpeza e produção

Não Emergenciais

Aspecto Medida Mitigadora

Consumo de água e lenha para a operação da caldeira

Manutenção do encanamento da caldeira para evitar a perda vapor, que consequentemente aumenta o

uso de água e lenha

Lei nº 6938, de 31 de agosto de 1981.

Lei n° 9.433/97.

LEI n° 9.605/98.

ISO 14001.

Geração de resíduos sólidos na forma de cinzas

Reutilizar as cinzas geradas no processo como matéria seca auxiliar para o processo de

compostagem

Lei nº 6938, de 31 de agosto de 1981.

LEI n° 9.605/98.

Resolução Conama nº 6, de 15 de junho de 1988.

NBR 10.004.

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ISO 14001.

Geração de emissões atmosféricas

Instalação do filtro do modelo SC 2002 da marca ECONOMAX

instalado na chaminé da caldeira para reduzir a quantidade de

material particulado e gases de efeito estufa lançados para a

atmosfera

NR 13.

LEI n° 9.605/98.

Decreto Estadual 44.309/06.

ISO 14001.

Uso de lenha

Usar restos provenientes de madeireiras, como: pó de serra, serragem e cavacos, e utilizar

lenhas oriundas de podas realizadas no Instituto, quando

houver.

Lei nº 7347, de 24 de julho de 1985.

LEI n° 9.605/98.

ISO 14001.

Poluição Hídrica

Geração de efluentes líquidos sobre os aspectos: escorrimento de leite pelo piso e

vazamento de leite pelas conexões, escorrimento do soro na operação de prensagem,

descarte da salmoura.

Medida mitigadora: Sendo que o centro de tratamento de efluente existente

(protótipo), com quatro caixas de polietileno de 500 litros em pré tratamento, e dois

tanques de tratamento, um com dimensões de 150 centímetros de largura por 500

centímetros de comprimento e 90 centímetros de altura, e outro com 200 centímetros de

largura por 630 centímetros de comprimento e 90 de altura, trata 20% do efluente

gerado, será construído paralelamente ao existente uma ETE com as dimensões

necessárias para tratar todo efluente gerado no Laticínio.

Quadro 06: Instalação do sistema de tratamento de efluente liquido.

Data prevista

início

Data prevista término

DimensõesEfluente

tratado %Tipo de

tratamento

Responsáveis pela

construção

06 Setembro de 2010

26 de novembro de 2010

_ 100Biofiltro com

taboa

Equipe de pedreiros

vinculados ao Instituto

Geração de efluentes sólidos sobre o aspecto: encaminhamento de pedaços de massa

de queijo e outros resíduos sólidos para a caneleta de efluentes.

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Medida mitigadora: todo resíduo solido derivado da produção de queijos, será

encaminhado juntamente com o efluente liquido na mesma canalização do sistema de

tratamento, sendo os dois tipos de poluentes destinados a uma caixa para pré-tratamento

de efluente liquido para separação dos sólidos, essa caixa terá fluxo continuo, onde o

efluente liquido passara e ficará retido os sólidos.

Quadro 07: Construção da caixa separadora de efluentes sólidos.

Data de inicio

Data prevista para término

Especificações DimensõesResponsáveis

pela construção

06 de setembro de

2010

10 de setembro de

2010

Caixa em alvenaria, com barras de ferro L nos

cantos internos, utilizados como encaixe

para a estrutura da peneira, estrutura para peneira em aço com a peneira de 150 mash

soldada ao fundo, essa estrutura terá duas alças externas para a retirada

do efluente sólido

0,70 m Largura X 0,70 m Comprimento X 0,70

m de Altura

Equipe de construtores e equipe de serralheria,

vinculadas ao Instituto

A área destinada aos dois tratamentos será cercada para isolamento e indicada com placas com suas respectivas exigências.

Quadro 08: Construção da cerca da área de tratamento de efluentes líquidos e sólidos.

Data início construção

Data prevista término

Especificações DimensõesResponsáveis

pela construção

06 de dezembro de

2010

20 de janeiro de 2011

Mureta de 0,30 m de altura, alambrado com

postes de 2,00 m de altura a uma distancia de 2,00 m entre eles, dois

portões de acesso a área, um perto da caixa de separação de sólidos para fácil acesso na

retirada dos mesmos e outro perto do tanque de tratamento de efluente

liquido, onde estarão as placas de sinalização.

0,20 m de Largura X 33,8 m de

comprimento X 2,30 m de Altura

Equipe de construtores vinculada ao

Instituto

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Obs.: As placas a serem colocadas nos portões e os EPI`s adequados para uso estão no anexo.

Figura 01: Croqui da situação final da instalação do tratamento de efluentes líquidos e sólidos.

Poluição Atmosférica

Liberação de gases para atmosfera sobre os aspecto: Geração de emissões

atmosféricas pela caldeira.

Medida mitigadora: instalação do filtro do que atenda a no mínimo 70% do

lançamento de gases, na chaminé da caldeira para reduzir a quantidade de material

particulado e gases de efeito estufa lançados para a atmosfera.

Quadro 09: Instalação do filtro para caldeira

Data de instalação

Data término

instalaçãoEspecificações

Tratamento de gases %

Tipo de tratamento

Responsável pela

instalação

10 de julho de 2010

30 de julho de 2010

O tratamento deverá atender no

70 Filtragem de particulados

Instalado pela empresa

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mínimo a 70% das emissões

lançadas

fornecedora do filtro

Instalação do filtro: o filtro será acoplado na parte superior da chaminé, onde o gás

entrará pela parte inferior da chaminé, passando pelos filtros internos, onde reterá a

fuligem destinando-a um recipiente com água e liberando o restante para atmosfera.

Para a segurança do operador de caldeira, após as reformas realizadas no setor, haverá a

implantação do SSO para o colaborador Aparecido Sidney Calixto. Será obrigatório o

uso diário dos EPI`s:

• Capacete tipo construção civil;

• Luvas de raspa;

• Macacão de proteção;

• Uso de creme protetor contra temperaturas excessivas;

• Botina com biqueira de aço;

• Óculos de acrílico, protetores de estilhaços;

• Protetor auricular;

• Máscara;

5.2.1- Implementação da CIPA

5.2.1.1 – Objetivo

A comissão interna de acidentes tem como objetivo a prevenção de acidentes e

doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o

trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador.

5.2.1.2 – Da Constituição

Devem constituir CIPA, por estabelecimento, e mantê-la em regular

funcionamento as empresas privadas, públicas, sociedades de economia mista, órgãos

da administração direta e indireta, instituições beneficentes, associações recreativas,

cooperativas, bem como outras instituições que admitam trabalhadores como

empregados. As disposições contidas nesta NR aplicam-se, no que couber, aos

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trabalhadores avulsos e às entidades que lhes tomem serviços, observadas as

disposições estabelecidas em Normas Regulamentadoras de setores econômicos

específicos.

5.2.1.3 – Da organização

A CIPA será composta de representantes do empregador e dos empregados, de

acordo com o quadro 1 de dimensionamento de CIPA, classifica a Unidade de Produção

Laticínio no grupo C-1, sendo necessário 2 membros participantes na CIPA, 1 efetivo e

1 suplente. Os representantes dos empregados, titulares e suplentes, serão eleitos em

escrutínio secreto, do qual participem, independentemente de filiação sindical,

exclusivamente os empregados interessados.

Figura 02: Fluxograma Organizacional da CIPA

A estrutura da CIPA é composta pelos seguintes cargos: Presidente (indicado

pelo empregador); Vice-presidente (nomeado pelos representantes dos empregados,

entre os seus titulares); Secretário e suplente (escolhidos de comum acordo pelos

representante do empregador e dos empregados). Cabe ao Ministério do Trabalho,

através das Delegacias Regionais do Trabalho (DRTS) fiscalizar a organização das

CIPAS. A que não cumprir a lei será autuada por infração ao disposto no artigo 163 da

CLT, sujeitando-se à multa prevista no artigo 201 desta mesma legislação.

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5.2.1.4 – Das Atribuições

A CIPA terá por atribuições:

a) Identificar os riscos do processo de trabalho, e elaborar o mapa de riscos, com a

participação do maior número de trabalhadores;

b) Elaborar plano de trabalho que possibilite a ação preventiva na solução de

problemas de segurança e saúde no trabalho;

c) Participar da implementação e do controle da qualidade das medidas de

prevenção necessárias;

d) Realizar, periodicamente, verificações nos ambientes e condições de trabalho

visando a identificação de situações que venham a trazer riscos para a segurança

e saúde dos trabalhadores;

e) Divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e saúde no

trabalho.

Cabe ao Presidente da CIPA, convocar os membros para as reuniões, coordenar as

reuniões da CIPA, encaminhando ao empregador e ao SESMT, quando houver, as

decisões da comissão, manter o empregador informado sobre os trabalhos da CIPA,

coordenar e supervisionar as atividades de secretaria, delegar atribuições ao Vice-

Presidente.

5.2.1.5 – Do Funcionamento

A CIPA terá reuniões ordinárias mensais, de acordo com o calendário

preestabelecido. As reuniões ordinárias da CIPA serão realizadas durante o expediente

normal da empresa e em local apropriado. As reuniões da CIPA terão atas assinadas

pelos presentes com encaminhamento de cópias para todos os membros. As atas ficarão

no estabelecimento à disposição da alta gerencia da Unidade de Produção Laticínio.

As reuniões extraordinárias realizadas serão realizadas quando: houver denúncia

de situação de risco grave e iminente que determine aplicação de medidas corretivas de

emergência, ocorrer acidente do trabalho grave ou fatal.

5.2.1.6 – Do Treinamento

A empresa deverá promover treinamento para os membros da CIPA, titulares e

suplentes, antes da posse. O treinamento de CIPA em primeiro mandato será realizado 52

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no prazo máximo de trinta dias, contados a partir da data da posse. O treinamento para a

CIPA deverá contemplar, no mínimo, os seguintes itens:

a. Estudo do ambiente, das condições de trabalho, bem como dos riscos originados

do processo produtivo;

b. Metodologia de investigação e análise de acidentes e doenças do trabalho;

c. Noções sobre acidentes e doenças do trabalho decorrentes de exposição aos

riscos existentes na empresa;

d. Noções sobre a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida – AIDS, e medidas de

prevenção;

e. Noções sobre as legislações trabalhista e previdenciária relativas à segurança e

saúde no trabalho;

f. Princípios gerais de higiene do trabalho e de medidas de controle dos riscos;

g. Organização da CIPA e outros assuntos necessários ao exercício das atribuições

da Comissão.

O treinamento terá carga horária de vinte horas, distribuídas em no máximo oito

horas diárias e será realizado durante o expediente normal da empresa, e terá um prazo

limite de 30 dias após a publicação do edital de eleição para os cargos da CIPA.

5.2.1.7 – Do Processo Eleitoral

Compete a alta gerencia da Unidade de Produção Lacticínio, convocar eleições para

escolha dos representantes dos empregados na CIPA. O processo se dará da seguinte

forma:

a) A publicação e divulgação do edital, será colocada em locais de fácil acesso e

visualização, com prazo mínimo 45 dias antes da eleição

b) Qualquer empregado poderá se inscrever, independente de setor ou local de

trabalho, sendo estes maiores de 18 anos;

c) A administração da CIPA terá vigência de 1 ano;

d) A eleição posterior terá que ser comunicada com antecedência mínima de 45

dias anes do término do mandato da administração anterior, seguindo todos os

quesitos acima citados para a eleição subseqüente;

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Os candidatos mais votados assumem a condição de membros titulares. Em caso de

empate, assume o candidato que tiver maior tempo de trabalho na empresa. Os demais

candidatos assumem a condição de suplentes, de acordo com a ordem decrescente de

votos recebidos. Os candidatos votados não eleitos como titulares ou suplentes devem

ser relacionados na ata da eleição, em ordem decrescente de votos, possibilitando uma

futura nomeação. A CIPA deve contar com tantos suplentes quantos forem os titulares

sendo que estes não poderão ser reconduzidos por mais de dois mandatos consecutivos.

O mandato dos membros titulares da CIPA é de um ano e aqueles que faltarem a

quatro reuniões ordinárias sem justificativa perderão o cargo, sendo substituídos pelos

suplentes. Não é válida, como justificativa, a alegação de ausência por motivo de

trabalho. Os representantes dos empregados titulares da CIPA não podem sofrer

demissão arbitrária entendendo-se como tal a que não se fundamentar em motivo

disciplinar, técnico ou econômico. Esta garantia no emprego é assegurada ao cipeiro

desde o momento em que o empregador tomar conhecimento da sua inscrição de

candidatos às eleições da CIPA e prolonga-se até um ano após o término do mandato.

5.2.1.8 – Atribuições dos membros da CIPA

O presidente – deve coordenar todas as atribuições citadas anteriormente. Ele

deve presidir as reuniões e é responsável pela convocação dos cipeiros. Pode determinar

tarefas aos membros da comissão, isoladamente ou em grupos de trabalho. Além disso,

deve promover o bom relacionamento da CIPA com o departamento de segurança e

com os demais setores da empresa.

O vice-presidente – por sua vez, deve executar as atribuições que lhe forem

delegadas e substituir o presidente em suas faltas ocasionais.

O secretário – cabe elaborar as atas de eleições, da posse e das reuniões e manter

o arquivo e o fluxo de correspondência atualizados.

Os demais membros – devem participar das reuniões, investigar e analisar os

acidentes ocorridos, sugerindo medidas preventivas e realizar inspeções nos locais de

trabalho, além disso, têm a obrigação de promover a divulgação de princípios e normas

de segurança junto aos demais trabalhadores e atuar como porta-vozes dos problemas de

segurança comunicados pelos empregados.

O empregador – a tarefa é simples: deve prestigiar integralmente a CIPA.

Quando houver denúncia de riscos ou mesmo por iniciativa própria, a CIPA

pode promover uma inspeção nas dependências da empresa, divulgando os riscos

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encontrados ao responsável pelo setor, ao Ministério do Trabalho e ao empregador.

Trata-se de uma medida que, em caso de acidente de trabalho, poderá caracterizar a

responsabilidade do empregador por omissão ao não atender as providências requerídas.

Constatando o risco ou acidente de trabalho, a CIPA discute e encaminha à DRT e ao

empregador o resultado das solicitações de providências. Ouvida a DRT, o empregador

tem um prazo de oito dias para responder à CIPA, indicando as providências adotadas

ou a sua discordância devidamente justificada. Caso a CIPA não aceite a justificativa do

empregador, deve solicitar a presença do Ministério do Trabalho no prazo de oito dias a

partir da data da comunicação da não-aceitação.

5.2.1.9. Registro da CIPA

A empresa deve solicitar ao órgão do Ministério do Trabalho o registro da CIPA

através de requerimento, juntando cópias das atas de eleição, instalação e posse com o

calendário anual das reuniões ordinárias e o livro de atas com o termo de abertura e as

atas acima mencionadas transcritas. O requerimento e as cópias das atas datilografadas

devem ser em duas vias, sendo que uma via será devolvida protocolada pelo agente

fiscalizador.

O registro deve ser feito no prazo máximo de dez dias após a data da eleição.

Comunicada a DRT, uma cópia protocolada deve ser enviada ao setor responsável pela

segurança do trabalho na empresa. Após ter sido registrada na DRT, a CIPA não pode

ter o seu número de representantes reduzidos nem pode ser desativada antes do término

do mandato, ainda que haja redução de empregados na empresa.

5.3 - Comunicação

No sentido de garantirmos qualidade e eficiência ao processo de informação,

essa atividade ficará sob a responsabilidade da alta gerencia da Unidade de produção

Laticínio de passar ao setor de imprensa e divulgação da Instituição e exigir as

informações na rádio da comunidade e no site da Instituição da qual a Unidade esta

inserida. A comunicação interna chegará a todos os setores, através de um sistema

interno de divulgação através de um jornal impresso que será sugerida a Instituição a

cada dois meses, caso não atendida a tal exigência, ficara a responsabilidade do DQMA

em distribuir tarefas de divulgação entre os colaboradores da Unidade. Divulgando no

mesmo a política ambiental, os objetivos e metas ambientais que a Unidade estará

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desenvolvendo. Como este trabalho será em caráter permanente reforçaremos o

aprendizado e a conscientização de nossos colaboradores, iniciada durante os

seminários e sua importância de sua participação no processo de preservação do meio

ambiente.

No âmbito externo da unidade comunicaremos os nossos fornecedores que não

se situam nas dependências da instituição sobre as políticas estabelecidas, sendo a

comunicação passada ao setor de licitação e exigindo o repasse aos fornecedores,

comunicando também o setor fornecedor interno, deixando a parte de exigências a cargo

da Instituição, colocando que contaremos com a participação dos mesmos nesse

processo, pois adotaremos medidas restritivas a produtos e empresas que estiverem

agredindo o meio ambiente e/ou em conflito com os organismos fiscalizadores.

5.4 - Documentações do Sistema de Administração Ambiental

O DQMA elaborará o manual do Sistema de Gestão Ambiental implantado na

Instituição. Neste momento serão envolvidos dois administradores que possuem

profundos conhecimentos na arte do gerenciamento de documentos. Estes profissionais

e o DQMA juntarão ao manual todas as informações pertinentes ao SGA, seu objetivo,

onde a empresa pretende chegar, o papel e compromisso de cada colaborador dentro

desse programa e os procedimentos que devem ser adotados nas atividades

potencialmente perigosas ao meio ambiente. Constando instruções de trabalhos

detalhadas para as atividades onde a empresa constatou impactos ao meio ambiente, e as

potenciais, onde as instruções terão um caráter preventivo. Esse manual será impresso

em nossa reprografia e enviado inicialmente aos gerentes para aprovação e após a

distribuição àqueles que serão os encarregados de coordenar as questões relativas ao

meio ambiente da Unidade de produção Laticínio.

Os profissionais encarregados da elaboração da documentação irão verificar

quais dos documentos hoje existentes na empresa serão usados no SGA, preparando

formulários específicos para os registros e monitoramento das ações, obtidas durante a

instalação do programa e acompanhamento permanente.

5.5 - Controle de Documentos

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O grupo responsável pela elaboração da documentação definirá o fluxo das

informações dentro da empresa. Os documentos partirão sempre do DQMA para os

setores envolvidos, que deverão atestar o seu recebimento. Os documentos deverão estar

disponíveis àqueles que estarão executando as tarefas. Caberá ao DQMA proceder

modificação dos documentos, enviar aos gerentes para ratificação. Cabendo também ao

DQMA a guarda destes documentos por um período de um ano, sendo após enviados

para a gerencia que providenciará o seu arquivamento de maneira sistemática, afim de o

mesmo venha a servir de material de pesquisa interno ou de comprovação aos

organismos fiscalizadores do meio ambiente.

5.6 - Preparação e Resposta para Situações de Emergências

A empresa já vivenciou uma situação de emergência conforme citou a gerencia,

não possui relatórios do ocorrido e nem de outras empresa que atuem nessa área, sobre

possíveis acidentes, será formado e treinado internamente uma equipe que receberá

vários treinamentos específicos destinados a agir em casos excepcionais. Tais cursos

podem ser de primeiros socorros, coordenação de voluntários, conhecimento de técnicas

de combate a incêndios entre outros. Todos que trabalham nos locais onde foi

identificado problemas relativos a impactos ao meio ambiente, serão treinados e

receberão um manual com os procedimentos a serem adotados caso uma situação de

emergência se apresente. Receberão uma relação de telefones que poderão ser

efetuadas, dependendo do tipo de emergência, sua gravidade e extensão. Será solicitada

uma equipe básica, coordenada pelo DQMA, que se encarregará dos trabalhos de

gerenciamento das situações de emergências, onde teremos 3 engenheiros (Segurança,

Sanitarista e Civil), 01 médico clínico, 1 enfermeira, 2 operadores de máquinas com

conhecimento de operação de pelo menos 5 tipos de equipamentos, 2 motoristas e 10

auxiliares operacionais. Além de distribuir aos empregados os procedimentos que

devem ser adotados em caso de emergência.

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6 - VERIFICAÇÃO E MONITORAMENTO

6.1 - Formas / Ações Preventivas

Para se realizar uma boa verificação e monitoramento da Unidade de Produção

Laticínio é necessário que as medidas que foram planejadas sejam implantadas de

maneira detalhada para que a verificação possa ser feita de maneira correta, mostrando

assim que cada etapa do planejamento foi analisada de maneira correta, pois uma

depende diretamente da outra.

Com isso, verificar é criar condições de se averiguar se a empresa está

operando de acordo com o programa de gestão ambiental previamente definido,

identificando aspectos não desejáveis e mitigando quaisquer impactos negativos, além

de tratar das medidas preventivas.

A verificação é a maneira de prevenir possíveis acidentes tanto para o meio

ambiente como para os colaboradores de todos os processos ocorridos diariamente

dentro da Unidade de produção Laticínio. A principal ferramenta para verificação é a

auditoria interna.

6.1.2 - Descrever todas as ações corretivas para SGA

As ações que deverão ser verificadas e monitoradas serão as mesmas que foram

implantadas, ou seja, não poderá ser feita a verificação do que não for implantado.

Segue abaixo todas as verificações de cada aspecto implantado:

6.1.2.1 - Verificação da Estrutura e Responsabilidade

Será realizado o monitoramento continuo do DQMA, para verificar as ações

tomadas durante toda a implementação do SGA e durante sua atuação. A verificação

será feita através da revisão de documentos, e também visualmente, através de

observações sob todo o processo para verificar se o Departamento de Qualidade do

Meio Ambiente está realmente cuidando de todos os aspectos ligados a qualidade do

ambiente, tudo através dos documentos contido pelo mesmo.

Será verificado se durante o processo e instalação esta sendo atendidos todos os

requisitos apresentados anteriormente em outras fases do SGA. Se todos os

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responsáveis por esse departamento então sendo responsáveis por todas as etapas que a

eles cabem.

6.1.2.2 - Verificação das Medidas Mitigadoras

Analise das novas dimensões do sistema de tratamento, conferencia das notas de

compra dos equipamentos e matérias de construção do pré-tratamento e

acompanhamento do funcionamento inicial e periódico das novas instalações.

6.1.3 - Verificação da Implementação da CIPA

Nesta fase deve se observar se a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

está cumprindo sua parte, uma vez que a CIPA deve fazer a prevenção de acidentes e

possíveis doenças que o trabalho pode ocasionar, preocupando, cuidando e preservando

a vida e a promoção da saúde do trabalhador, através dos seguintes requisitos:

6.1.3.1 - Verificação da organização da CIPA

Verificar através de entrevistas se a CIPA esta sendo supervisionada e se a

mesma está supervisionando adequadamente os departamentos da Unidade de Produção

do Laticínio, se os trabalhadores estão usando os EPI, se na produção esta se mantendo

a métodos adequados de higiene em todos os processos, se os representantes da CIPA

estão aptos para os seus devidos cargos. Se esses mesmos representantes estão fazendo

reuniões conforme citado na implementação como ordinárias e extraordinárias. Se esta

ocorrendo o treinamento com os integrantes da CIPA conforme mencionado

anteriormente na parte do treinamento dos membros da CIPA. Verificar através das

fichas de votos se o processo da eleição está sendo feita de maneira clara e correta.

A verificação se dará através da leitura de todos os documentos, relatórios

feitos mensalmente ou semanalmente e também através da ida no local para verificar se

esses procedimentos estão sendo realmente feitos, conversando com os colaboradores,

membros da CIPA e com o técnico responsável, no caso a Fernanda.

6.1.4 - Verificação do Treinamento, Conscientização e Competência dos Colaboradores

O responsável verificará se a Unidade de Produção Laticínio esta promovendo

o treinamento adequado para seus colaboradores. Com esse procedimento será possível

observar se os colaboradores estão realmente atentos aos possíveis problemas que o

empreendimento poderá enfrentar e se os mesmos estão aptos para resolver quando

possível. Se os colaboradores, através de treinamentos, palestras, cursos e 59

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conscientização a respeito das questões ambientais, como por exemplo, dar o destino

final adequado par a os materiais descartados da Unidade de Produção Laticínio, se está

utilizando água de maneira que não ocorra o desperdício, entre outros. Tudo isso será

verificado através da documentação abaixo onde provara que os colaboradores

participaram destes devidos treinamentos, e também devera ser feita conversas e

observar os mesmos para verificar se realmente estão cumprindo com o que foi

ensinado.

Formulário 1. Solicitação de Treinamento

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Formulário 2. Registro de Treinamento

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Formulário 3. Avaliação do Treinamento

6.1.5 - Verificação da Implementação de medidas mitigadoras;

Para a verificação do que será implantado na parte de medidas mitigadoras

para corrigir os erros que a Unidade de produção apresenta será feita a verificação de

todas as medidas mitigadoras como foi mostrado na tabela abaixo. Esta tabela é inteira

baseada na tabela anterior onde apenas foi acrescentada a parte de verificação

Quadro: 15 Verificação da Implementação de medidas mitigadoras

Emergenciais

Aspecto Medida Mitigadora Verificação

Escorrimento de leite pelo piso e Manutenção periódica nos Ser verificado se realmente esta acontecendo a manutenção correta

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vazamento de leite pelas conexões

equipamentos de recepção do leite e maior atenção durante a tarefa de recebimento do leite para evitar vazamentos

dos equipamentos de recepção do leite e observado se esta ocorrendo a devida atenção dos colaboradores quando o leite é recebido para que os mesmos evitem o desperdício através de vazamentos.

Vazamento de água no pasteurizador

Manutenção periódica do equipamento de pasteurização, evitando assim o desperdício de água durante o processo de limpeza do mesmo

Será verificado se esta ocorrendo a manutenção do equipamento de pasteurização através de documentos que o laticínio terá que apresentar. Também será observado se não esta ocorrendo o desperdício de água durante o processo de limpeza.

Escorrimento do soro na operação de prensagem / Transbordamento de leite nos tanques de fabricação de queijo

Tratamento do efluente gerado pelo processo de prensagem, evitando assim a poluição dos corpos hídricos/Padronizar a medida máxima de 250 litros na etapa de fabricação de queijo, evitando assim o derramamento de leite nesta etapa de produção

No processo de escorrimento do soro será verificado se não esta ocorrendo o desperdício do mesmo, e verificado se o tratamento do efluente esta sendo eficiente, isto será feito através de analises físico-químico e biológico do efluente tratado. E se os colaboradores estão mais atentos para que assim se evite o derramamento do leite.

Encaminhamento de pedaços de massa de queijo e outros resíduos sólidos para a canaleta de efluentes

Instalação de peneiras com espessura de 150 mash, evitando a passagem destes sólidos para a rede de coleta hidráulica, sendo estes encaminhados para o processo de compostagem

Será verificado se a peneira foi comprada e se e a mesma esta sendo utilizada corretamente para que não ocorra o despejo incorreto do material solido, no caso o queijo, para as redes coletoras hidráulica e verificar se o mesmo esta sendo devidamente encaminhado para o processo de compostagem.

Escorrimento e vazamentos na condução do soro para a

fabricação de ricota

Colocar a quantidade máxima de 40 litros de soro em cada latão e transportá-lo fechado, para, desta forma reduzir o derramamento do produto, e maximizando a produção de ricota

Será verificado através de documentos de vendas anteriores e comparadas com a atual para ver se realmente a produção de ricota aumentou, com isso será observado se esta ocorrendo a redução do desperdício de soro.

Descarte da salmoura Direcionar o líquido para o tratamento de efluente da Unidade de Produção Laticínio, para que o mesmo seja tratado de forma correta e posteriormente encaminhado ao corpo

Será verificado através de analise do efluente tratado se o processo de tratamento esta funcionando corretamente, antes de ser lançado no corpo receptor.

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receptor

Mangueira escoando água sem utilização

Manutenção das mangueiras e adaptação de gatilhos para evitar o desperdício de água durante os processos de limpeza e produção

Será verificado através de observação se a mangueira e adaptações de gatilhos estão funcionando de maneira adequada, e se não está ocorrendo o vazamento da mesma.

Não Emergenciais

Consumo de água e lenha para a operação da caldeira

Manutenção do encanamento da caldeira para evitar a perda vapor, que consequentemente aumenta o uso de água e lenha

Será verificado se esta sendo feita a manutenção correta da caldeira através documentos contendo as datas das ultimas manutenções pára ver se esta dentro do prazo,

Geração de resíduos sólidos na forma de cinzas

Reutilizar as cinzas geradas no processo como matéria seca auxiliar para o processo de compostagem

Será verificado através de observações se as cinzas geradas no processo da caldeira esta sendo utilizada no processo de compostagem.

Geração de emissões atmosféricas

Instalação do filtro do modelo SC 2002 da marca ECONOMAX instalado na chaminé da caldeira para reduzir a quantidade de material particulado e gases de efeito estufa lançados para a atmosfera

Será verificado se realmente ouve a instalação do filtro da chaminé da caldeira através do recibo do mesmo e também será feita observação se o filtro foi realmente instalado.

Uso de lenha

Usar restos provenientes de madeireiras, como: pó de serra, serragem e cavacos, e utilizar lenhas oriundas de podas realizadas no Instituto, quando houver.

Será verificado através de observações se os restos provenientes da madeira esta sendo realmente reutilizado.

6.1.6 - Verificação da Comunicação

Para se fazer a verificação se o DQMA esta divulgando os dados necessários

tanto para os colaboradores da Unidade de Produção Laticínio quanto para as pessoas

externas, será feito a verificação através da leitura de todos os projetos a respeito da

comunicação, assim que o projeto for implantado deve se fazer o monitoramento através

de averiguação em loco se o DQMA esta divulgando essas informações em jornais e

rádios, também devera fazer-se um questionário para que os colaboradores respondam

sem que se faça a sua identificação contendo perguntas a respeito das ultimas reuniões

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que ocorreram, de atualidades a respeito da Unidade de Produção Laticínio e ate mesmo

a respeito da ultima informação que os colaboradores leram ou ouviram na radio a

respeito do empreendimento.

A respeito do manual do SGA que será implantado na instituição deve-se ler

toda a documentação a respeito deste manual, verificar quais as informações que se

pretende expor no mesmo, para que não seja colocado informações indevidas, ou ate

mesmo, informações incompletas ou falsas, antes deste manual ser impresso será feita a

leitura do mesmo para averiguar se o mesmo esta com linguagem fácil, pois este manual

terá que ser de fácil leitura para que todos possam interpretar de maneira correta.

6.1.7 - Verificação da Documentação do Sistema de Administração Ambiental

Deve-se fazer o acompanhamento do DQMA para verificar se o mesmo esta

elaborando toda a documentação necessária, a respeito da documentação antiga, deve-se

fazer toda a atualização necessária. Após o termino da documentação será verificado se

os mesmos estão corretos e se nenhum documento esta faltando. Também será

verificado se os mesmos estão fazendo a administração correta de toda parte da Unidade

PE Produção Laticínio, uma vez que se não estiver escrito todos os processo e projetos

ambientais não tem jeito de colocá-lo em pratica.

6.1.8 - Preparação e Resposta para Situações de Emergências

O treinamento de equipes com cursos necessários tais como primeiro socorros,

será verificado a frequencia com que estes cursos estão ocorrendo, devera feito

perguntas para os colaboradores para observar se os mesmos aprenderam algo e se foi

feito a capacitação adequada para todos os cargos. Verificar através de observações no

local, onde se próximo ao telefone estão os números de contatos de emergências e se

então de fácil visualização. Verificar se todos os capacitados com os devidos cursos

estão aptos para agir em caso de emergência, onde será feito perguntas com temas

práticos, fazendo a encenação de terminadas emergências onde assim será observado se

realmente todos estão aptos para todos os tipos de emergências.

6.2 - Sistema De Monitoramento / Medições Parâmetro

Todo e qualquer sistema de gestão empresarial envolve as fases de

planejamento, implementação, execução, operação e avaliação dos resultados

alcançados. Esta seqüência de etapas interdependentes também se verifica com o

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sistema de gestão ambiental. Desta forma, o sistema deve prever as ações de

monitoramento e controle para verificar a existência de problemas e formas de corrigi-

los. Monitorar um processo significa acompanhar evolução dos dados, ao passo que

controlar um processo significa manter o processo dentro dos limites preestabelecidos.

Para se fazer esta etapa é necessária que tudo o que foi sugerido para implantar,

já esteja implantado.

Para se fazer todo o sistema de monitoramento e medição de parâmetros é

necessário realizar analises de água do efluente, monitorar a conta de água e luz para se

verificar se esta havendo a racionalização da mesma. Monitorar a fabricação de ricota

para ver se não esta desperdiçando mais o soro e consequentemente aumentando a

produção da ricota. Monitorar o sistema de compostagem para verificar se estão

reutilizando os resíduos que antes eram descartados no sistema de coleta hidráulica.

Enfim para que todos os processos citados anteriormente que será implantado e

verificado, esta etapa devera ser realizada quando toda a implementação for implantada,

para que se possa fazer todo o monitoramento (Anexo 1).

6.3 - Forma De Tratamento Das Não Conformidades E Ações Preventivas Para O Sga

Neste quesito é fundamental o entendimento do conceito de não-conformidade

e a responsabilidade pela observação, documentação, comunicação e correção das não-

conformidades. Não-conformidade significa qualquer evidência de desvio dos padrões

estabelecidos com base nos aspectos legais ou de comprometimento da empresa. As

ações corretivas devem ser pautadas em procedimentos que possibilitem a eliminação

da não-conformidade e sua não reincidência. As ações preventivas devem apoiar-se na

possibilidade de ocorrência de não-conformidades, estabelecendo-se procedimentos

para a verificação de suas causas potenciais. Geralmente a análise de risco efetuada

quando da elaboração dos estudos de avaliação dos impactos ambientais é uma fonte de

informação na identificação da necessidade de adoção de medidas preventivas.

Serão propostas ações para que os objetivos e metas estabelecido sejam

alcançados. As análises dos indicadores serão feitas mensalmente e documentadas nos

formulários desenvolvidos para este fim, pelos responsáveis na condução do programa

ambiental de cada setor. No 1º trimestre será aferido o índice de incremento na coleta de

resíduos sólidos, que deverá ser de 10 % do planejado, caso contrário será intensificado

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e/ou revisto a forma de propaganda. Caso o tratamento do efluente não estiver tratando

o resíduo adequadamente, devera analisar as possíveis causas e fazer a correção

imediata do processo de tratamento de efluente, isso será verificado através de analises

laboratorial da qualidade da água tratada. Devera verifica se o sistema de compostagem

esta sendo realizado de maneira correta devera fazer uma reunião e conversar com os

colaboradores e explicando novamente a importância e necessidade de se realizar a

compostagem. A economia de água e luz será verificada através de contas anteriores da

mesma onde será observado se esta havendo uma racionalização. E se não estiver

verificar a causa e estabelecer novamente medidas para que não se faça o desperdício

das mesmas.

Quadro 16: Alerta de DQMA

ALERTA DE DQMA 001/2010

Incidente – Vazamento de Efluente ao tratado

SETOR DO LATICINIO – IFSM CAMPUS INCONFIDENTES

Situação:

( X ) Preliminar

( ) Final

DESCRIÇÃO DO EVENTODurante as atividades normais do dia 21.07.2010 da produção no laticínio da fazenda ocorreu um vazamento do efluente ainda não tratado no tanque de armazenamento para pré tratamento.

CAUSAS IMEDIATAS: Vazamento de efluente não tratado para corpo receptor.

CAUSAS BASICAS:Quebra da válvula de entrada.

foto foto

PRINCIPAIS RECOMENDAÇÕES:

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Parar o equipamento, avisar a manutenção, acionar a válvula de segurança pra acionar o tanque reserva e destinar adequadamente o resíduo.

Data emissão: 21.07.10

Quadro 17: Comunicado de Anomalia de SMS

COMUNICADO DE ANOMALIA DE SMS

EMPREENDIMENTO: LATICNIO DA FAZENDA ESCOLA

RESPONSÁVEL PELA COMUNICAÇÃO: Fernanda Coutinho Pinheiro

(*) CLASSIFICAÇÃO: Desvio Acidente Ambiental Incidente Ambiental

Incidente Acidente com afastamento Acidente sem afastamento Acidente com dano ao patrimônio

LOCLIZAÇÃO: FAZENDA ESCOLA DO CAMPUS DE INCONFIDENTES

EMPRESA SUB-CONTRATADA (se houver):

DATA: 20/08/2009

HORA: 10:00 hs

LOCAL: Fazenda escola, setor de produção do laticinio

DESCRIÇÃO PRÉVIA DO OCORRIDO:

Durante a atividade de pasteurização o pasteurizador travou e derramou todo o leite do processo, ocorrendo quebra total do equipamento e dos fios na tomada de ligação.

PROVIDÊNCIAS IMEDIATAS:

1. Comunicação do ocorrido;2. Coleta dos dados preliminares do fato.

FOTOS DO OCORRIDO:

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Quadro 17: Relatório de Incidente Ambiental

RELATÓRIO DE INCIDENTE AMBIENTAL

INFORMAÇÃO DE IDENTIFICAÇÃONOME DO SETOR DE PRODUÇÃO: ID DA SALA: RELATÓRIO

N.:

RESPÓNSAVEL TEC.: SUB-CONTRATADA (se houver):

DADOS SOBRE O INCIDENTENOME DO EVENTO:Vazamento de leite no pasteurizador

DATA DO EVENTO: 10.09.09

LOCAL DO EVENTO: Sala de Pasteurização HORA DO EVENTO: 09:55h

COMPLEMENTO DO LOCAL: Sala 01 CLASSE DO INCIDENTE (*):

ESTIMATIVA DE CUSTO TOTAL DO INCIDENTE ($): A definir

DESCRIÇÃO DO INCIDENTE: Ao ligar o pasteurizador para iniciar as atividades próximo as 7:15 hs da manha do dia 10.09.10, observou-se um mau funcionamento do equipamento o qual veio travar e derramar todo o leite da produção. Os alunos, orientados pela Inspetora do setor, seguiram o procedimento e destinaram todo o vazamento para o sistema de tratamento.

CAUSAS:

IME

DIA

TA

S Relacione as causas que diretamente contribuíram para este incidente (ações ou condições fora do padrão):

Vazamento do pasteurizador.

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SIC

AS Relacione as causas geradoras das causas imediatas acima:

Desgaste do equipamento.Falta de inspeção visual na máquina antes de iniciar as atividades diárias.

IMPACTO AMBIENTALTIPO DE OCORRÊNCIA:

Assoreamento de recurso hídrico Dano a flora Vazamento ou derrame Acidente proveniente de fenômeno natural Outros impactos

Erosão Dano a comunidade Incêndio ou explosão Desabamento ou desmoronamento

PRODUTO VAZADO:

Leite

VOLUME VAZADO (L): ÁREA ATINGIDA (m²):

SISTEMAS IMPACTADOS:

Recurso Hídrico

Fauna

Mar / Praia

Flora

Solo

Outro.

PROVIDÊNCIAS IMEDIATAS:

Os ajudantes, orientados pela Inspetora do setor, seguiram o procedimento e utilizando rodos encaminharam todo o leite derramado e destinaram adequadamente.

HOUVE COMUNICAÇÃO IMEDIATA AOS ÓRGÃOS OFICIAIS? SIM NÃO

QUAL?:

FOTOS

PLANO DE AÇÃOAÇÕES CORRETIVAS:

1. Divulgar o alerta nas frentes através de DDSMS.2. Orientar os envolvidos quanto aos aspectos e impactos relacionados as atividades

executadas.

AVALIAÇÃO DE RISCOS ANTES DA IMPLEMENTAÇÃO DAS AÇÕES CORRETIVAS:

Item Responsável Data Prevista Data da Realização

01 Inspetor Ambiental 18.09.09

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02 Inspetor Ambiental 18.09.09

VERIFICAÇÃO DA EFICÁCIA DAS AÇÕES CORRETIVAS TOMADAS

Item Responsável Data Prevista S / I (*)

ASSINATURAS:

FISCALIZAÇÃOCONTRATADA

GERÊNCIA CONTRATADA - SMS

RESPONSÁVEL

SUB-CONTRADA (se houver)RESPONSÁVEL PELA FRENTE DE

SERVIÇO C & M

ASSINATURA E CARIMBO ASSINATURA E CARIMBO ASSINATURA E CARIMBO ASSINATURA E CARIMBO ASSINATURA E CARIMBO

LEGENDA: (*) - S: satisfatório I: insatisfatório

6.4 - Descrever Formas De Registro (Ação Preventiva E Ação Corretiva)

A empresa deve estabelecer procedimentos para o registro das atividades do

SGA, incluindo informações sobre os treinamentos realizados. Estes registros devem ser

mantidos em ambiente seguro, serem claros quanto ao seu conteúdo, e estarem

prontamente disponíveis para consulta. O tempo de retenção da documentação deve ser

estabelecido e registrado.

Todos os documentos elaborados para a Unidade de Produção Laticínio

deverão ser usados pelos responsáveis ambientais de cada setor. Neles deverão ser

anotados todos os dados relativos ao desempenho ambiental do setor, observando a

evolução conseguida. Estes documentos passarão pela análise dos técnicos

responsáveis, que incrementarão os registros com dados relevantes a atuação de seu

setor, enviando-os ao departamento responsável pelo programa ambiental. Esses

registros serão mantidos arquivados na Unidade de Produção Laticínio e posteriormente

lançados no software desenvolvido para o gerenciamento das informações. Este banco

de dados estará instalado nos computadores de todos os setores, inclusive no da alta

diretoria, afim de que todos possam acompanhar sistematicamente a evolução do

desempenho do laticínio. Os registros originais terão sua guarda, na área administrativa

do empreendimento, de modo a tornar fácil, o acesso àqueles que deles precisarem fazer

uso. Neste setor teremos arquivados todas as Leis e requisitos que a Unidade de

Produção Laticínio necessita para orientar-se, além de literaturas relativas ao estudo do

Direito Ambiental e temas ligados ao meio ambiente. Teremos também neste local o

controle e a guarda de todas as licenças que o laticínio necessita para a realização de

suas atividades. O DQMA cobrará dos setores o correto registro das informações,

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lembrando que todas as anomalias deverão ser registradas, pois muitas vezes fatos não

relevantes no momento poderão se providências não forem tomadas, tornarem-se

grandes fatores de agressão ao meio ambiente.

Formulário 4. Para Acompanhamento das Ações Corretivas

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Quadro 19: Solicitação de Ação Corretiva e Preventiva

SOLICITAÇÃO DE AÇÃO CORRETIVA E PREVENTIVADATA Nº

25/4/2010 39

AÇÃO CORRETIVA

FONTE Auditoria interna STATUS Implementação

ASSUNTO Monitoramento PROXIMA ATIVIDADE 15/5/2010

DESCRIÇÃO DO PROBLEMA - PREENCHIDO PELO SOLICITANTE

EMISSOR Paulo DEPTO Gestão Meio Ambiente DATA 25/4/2010

PREENCHIDO PELO RESPONSÁVEL DA INVESTIGAÇÃO

PREENCHIDO POR Paulo DEPTO Meio Ambiente DATA 25/4/2010

ANÁLISE DAS CAUSAS

Houve mudança de profissional na área de monitoramento do meio ambiente

CORREÇÃO (CORREÇÃO IMEDIATA DO PROBLEMA)

Nº AÇÃO RESP. PRAZO

Realizar medição das emissões da caldeira

AÇÃO CORRETIVA (AÇÃO A SER ADOTADA PARA EVITAR A REINCIDÊNCIA)

Nº AÇÃO RESP. PRAZO

1 Preparar um check list com todos os pontos de monitoramento Miguel 15/5/2010

2 Reavaliar a introdução de novos profissionais nos setores de trabalho Maria 15/5/2010

3Definir um sempre um responsável por novos profissionais que o oriente sobre as

suas atividadeJoão 25/5/2010

AÇÃO PREVENTIVA (AÇÃO PARA ELIMINAR CAUSAS POTENCIAIS DE NÃO-CONFORMIDADES)

Nº AÇÃO RESP. PRAZO

PREENCHIDO PELO DEPARTAMENTO DE GESTÃO DO MEIO AMBIENTE

VERIFICAÇÃO DA EFICÁCIA DA AÇÃO TOMADA

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VERIFICADO POR DEPTO DATA

OBSERVAÇÕES

6.4 – Descrição Do Programa De Auditoria Periódica

Por auditoria, entende-se o procedimento de verificação dos cumprimentos de

todas as etapas de implementação e manutenção do sistema de gestão ambiental. As

auditorias do sistema de gestão ambiental devem ser periódicas, sendo recomendadas

duas auditorias internas por ano.

Como a Unidade de Produção Laticínio esta iniciando o processo de

implantação do SGA, as duas primeiras auditorias serão feitas anualmente, passando

depois a serem feitas a cada período de dois anos. A responsabilidade do gerenciamento

das auditorias caberá ao DQMA, que juntamente com a equipe de auditores, formada

por profissionais com conhecimento individual, que se somados atingem todos os

processos da Unidade de Produção Laticínio.

O gerente do DQMA assumirá a condição de coordenador da equipe que nesse

caso não participará da auditoria em seu local de trabalho. A equipe de auditores

estabelecerá um cronograma para as auditorias e seguirão as seguintes etapas: - será

estabelecido pela equipe de auditores o escopo da auditoria, definido onde, o que e

quando a auditoria será realizada. - haverá o estabelecimento de critérios a serem

seguidos. - será estabelecido o tempo para a auditoria e os deveres da equipe. - será

realizado no início dos trabalhos, reuniões com o técnico responsável pelo

empreendimento, onde será explicado o escopo, o plano e o método da auditoria. -

realizar a coleta de dados, perseguindo os casos em que há indícios que determinam a

não-conformidades. Devendo ser estabelecido e registrado as áreas de não-

conformidades. - as conclusões devem estar de forma clara e concisa e as não-

conformidades levantadas com indícios sustentadores. - far-se-á reunião entre a equipe

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de auditores e os auditados, obtendo-se o reconhecimento das não-conformidades. Nesta

reunião o técnico devera compreender e concordar com os resultados da auditoria e suas

recomendações. Após a reunião todos os gerentes receberão o relatório final da

auditoria e deverão tomar as decisões relacionadas às ações corretivas necessárias a

implementação.

Passos para implantação da Auditoria Interna:

1 - Preparação da Auditoria;

2 - Planejamento;

3 - Lista de Verificação;

4 - Reunião Inicial;

5 - Execução da Auditoria;

6 - Reunião de Fechamento;

7 - Reunião Final;

8 - Elaboração do Relatório de Auditoria; e

9 - Acompanhamento das Ações Corretivas.

Formulário 5. Para uso em Programas de Auditorias Ambientais

Formulário 6. Para uso em Plano de Auditoria

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Formulário 7. Para Elaboração de Lista de Verificação de Auditoria

Ainda na fase de Preparação, deve ser elaborada uma Lista de Verificação (LV)

para servir de roteiro básico aos auditores. Esta LV deve sempre ser revista e, se

necessário, modificada antes de cada Auditoria. A Lista de Verificação é muito

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importante para a realização de uma boa auditoria porque ela organiza as ações e evita o

esquecimento de pontos importantes. Uma boa Lista de Verificação deve apresentar os

seguintes elementos:

1) conter perguntas possíveis de serem constatadas;

2) ter uma seqüência lógica e coerente em suas perguntas;

3) não se limitar a perguntas que tenham sido retiradas diretamente dos textos dos

documentos de referência;

4) ter perguntas de modo a esperar respostas lacônicas (SIM ou NÃO);

5) desmembrar perguntas complexas em itens e subitens;

Quadro 19. Problemas esperados no processo de auditoria

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Formulário 8. Para Elaboração de Relatório de Auditoria

7 - CRITÉRIOS ADOTADOS PARA PROCEDIMENTOS DE ANÁLISE E REVISÃO DO PROGRAMA

7.1 - Análise Critica

Após a etapa da auditoria, e considerando possíveis mudanças nos cenários

internos e externos, como novas pressões de mercado e as recentes tendências do

ambiente externo da empresa - além do compromisso de melhoria contínua requerido

pela SGA -, é o momento da administração identificar a necessidade de possíveis

alterações em sua Política Ambiental, nos seus objetivos e metas, ou em outros

elementos do sistema. Em resumo, aqui o processo de gestão pode ser revisado, bem

como o processo de melhoria contínua exercitado (NICOLELLA, et al 2004).

Análise Critica, também chamada de Review, trata-se de um estudo (uma

avaliação) geral de um determinado setor, projeto, produto, serviço, processo ou

informação com relação a requisitos pré estabelecidos, tendo como objetivo a

identificação de problemas, visando a solução dos mesmos.

7.2 - Análise crítica pela alta direção

É o parâmetro que avalia o Sistema de Gestão Ambiental e Saúde e Segurança

Ocupacional (SGA e SSO). É de responsabilidade da Alta Direção, sendo realizadas

através de reuniões detalhadas e organizadas em períodos préviamente definidos.

Havendo necessidades especiais serão realizados encontros extraordinários.

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7.2.1 - Descrição da atividade

• Reuniões para verificação crítica:

A verificação crítica do SGA/SSO proposto para o setor laticínio do Instituto

Federal de Educação, Ciências e Tecnologia do sul de Minas - Campus Inconfidentes,

deve ser realizado pela Alta direção através de reuniões realizadas de acordo com a

programação anual vinculada a Análise crítica da Alta direção.

Diante de qualquer necessidade que influencie diretamente no proposto SGA,

reuniões paralelas serão realizadas através da convocação do representante da direção.

• Organização da reunião:

A convocação da reunião deverá ser realizada com antecedência pelo R.D, onde

constará em anexo o relatório de análise crítica pela Alta direção.

• Elaboração da Ata da Reunião:

O secretário nomeado pela alta direção deverá elaborar a Ata de Reunião da

Análise Crítica da Alta administração.

• Divulgação da Ata de Reunião:

A proposta Ata de reunião deverá ser disponibilizada a todos os membros da

reunião, onde poderão ser consultadas pelos mesmos caso haja dúvidas.

7.2.2 - Critérios a serem verificados no SGA

• Política Ambiental

• Planejamento

• Implementação e Operação

• Verificação e Ação Corretiva

7.1.3 - Competências no programa do SGA/SSO

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A descrição dos cargos no SGA/SSO do laticínio são apresentadas em formas

de quadros, abaixo a relação de colaboradores e cargos exercidos dentro do

estabelecimento.

QUADRO20: Descrição do cargo de alta direção do laticínio.

DESCRIÇÃO DE CARGOColaborador Cargo Nível ADProfª Verônica Soares de Paula Moraes

Alta Direção Administrativo

Formação Academica Especialização

Economia Doméstia Não possui

Subordinação ao Cargo Cargos sob sua responsabilidade direta

Não há Todos os envolvidos

Requisitos e Competências

Conhecimentos: Específicos de acordo com a documentação do SGA e análise crítica pela alta direçãoHabilidades: Bom relacionamento, facilidade em comunicação, agilidade, responsabilidade.

Principal atribuição

Verificar e analisar os demais itens do Sistema de Gestão Ambiental (SGA) do laticínio e garantir a eficácia do mesmo. Descrição Detalhada

Verificar a política ambiental, planejamento, implementação e operação, ação corretiva, revisão e análise crítica do programa do SGA.

Observação

Leiga no assunto

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QUADRO 21: Descrição de cargos de secretário no SGA do laticínio

DESCRIÇÃO DE CARGO

Colaborador Cargo Nível AD

Taciano Fernandes Secretário Administrativo

Formação Acadêmica EspecializaçãoTécnico em AgroindústriaTecnólogo em GeomaticaSubordinação ao Cargo Cargos sob sua responsabilidade direta

Alta direção Não há

Requisitos e CompetênciasConhecimentos: Específicos de acordo com a documentação do SGA e análise crítica pela alta direção.Habilidades: Bom relacionamento, facilidade em comunicação, agilidade, responsabilidade.Principal AtribuiçãoOferece apoio operacional e administrativo a todos outros setores referentes a toda documentação do Sistema de Gestão da Ambiental (SGA).

Descrição DetalhadaElaboração, emissão, distribuição, alteração, cancelamento, aprovação e controle de documentos do SGA;Coordena as programações de auditorias internas.

ObservaçõesO colaborador Taciano Fernandes, atua em todos os setores relacionados ao processamento e produção de alimentos, onde as atividades executadas por ele são satisfatórias dentro do possível.

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QUADRO 22: Descrição do cargo de Representante da Direção no SGA do laticínio. QUADRO 23: Descrição do cargo dos alunos no SGA do laticínio

DESCRIÇÃO DE CARGO

Colaborador Cargo Nível ADAlunos Estudantes _

Subordinação ao Cargo Cargos sob sua responsabilidade diretaAlta direção e professores Não há

Requisitos e CompetênciasConhecimentos: obtidos em sala de aula;Habilidades: Bom relacionamento, facilidade em comunicação, pontualidade, agilidade, criatividade, responsabilidade. Principal AtribuiçãoEstabelecer e elaborar projetos e critérios para garantir a eficácia do SGA.

Descrição DetalhadaEstabelecer critérios para garantir a eficácia do SGA, através da elaboração de projetos de ação das não conformidades detectadas ao longo do programa, visando sempre a melhoria contínua.ObservaçõesOs alunos do Instituto não possuem acompanhamento eficiente durante o processo produtivo, nem mesmo cuidados essências para segurança.

QUADRO 24: Descrição dos cargos dos professores no SGA do laticínio

DESCRIÇÃO DE CARGO

Colaborador Cargo Nível AD

Professores Professor _

Subordinação ao Cargo Cargos sob sua responsabilidade direta

Não há Alunos

Requisitos e CompetênciasConhecimentos: Específico na área de atuação;Habilidades: Bom relacionamento, facilidade em comunicação, pontualidade, agilidade, criatividade, responsabilidade. Principal Atribuição

Garantir a eficácia do programa do SGA.

Descrição DetalhadaPassar conhecimentos aos alunos com relação aos critérios utilizados na otimização do programa, garantir e cobrar o monitoramento contínuo do programa.ObservaçõesPassar conhecimentos aos alunos com relação aos critérios utilizados na otimização do programa, garantir e cobrar o monitoramento contínuo do programa.

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DESCRIÇÃO DE CARGO

Colaborador Cargo Nível AD

Fernanda Coutinho Pinheiro Representante da Direção (RD) Administrativo

Subordinação ao Cargo Cargos sob sua responsabilidade direta

Alta direção Não há

Requisitos e CompetênciasConhecimentos: Específico de acordo com as necessidades da Alta DireçãoHabilidades: Bom relacionamento, facilidade em comunicação, pontualidade, agilidade, criatividade. Principal Atribuição

Representar a direção

Descrição Detalhada Assessora diretoria e setores da empresa; Participa de reuniões;Responde pela direção quando necessário;Tem livre acesso na tomada de decisões.

ObservaçõesApesar de o setor laticínio apresentar fatores que necessitam de modificações extremas, a colaboradora do setor Fernanda Coutinho Pinheiro utiliza de sua experiência profissional para efetuar suas atividades relacionada a produção de forma satisfatória.

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QUADRO 25: Descrição do cargo de operador de caldeira no SGA do laticínio

DESCRIÇÃO DE CARGO

Colaborador Cargo Nível AD

Aparecido Sidney Calisto Operador de Caldeira _

Formação Especialização

(Ensino fundamental) Curso de Caldeira _

Subordinação ao Cargo Cargos sob sua responsabilidade direta

Representante da Direção (RD) Não há

Requisitos e Competências

Conhecimentos: Específico na área de atuação;Habilidades: Bom relacionamento, facilidade em comunicação, pontualidade, agilidade, criatividade.

Principal Atribuição

Operar a caldeira.

Descrição Detalhada

Operar e controlar as caldeiras para que gerem vapor que servirá para os processos de produção do laticínio.

Observações

Colaborador terceirizado não possuindo vinculo direto com o IF Sul de Minas / Campus Inconfidentes MG.

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8- VERIFICAÇÕES DOS ASPECTOS ANALISADOS

8.1- Política ambiental

No quadro 26 apresentamos a lista de verificação e nesta foram analisadas

as metas propostas, política ambiental, planejamento dos aspectos e impactos, recursos

técnicos e das ações corretivas se no estabelecimento há a situação que atenda aos

critérios previamente definido ou não atenda esses critérios da descrição, conforme é

apresentado abaixo:

QUADRO 26: Lista de verificação da Política ambiental

LISTA DE VERIFICAÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL Data:

Processo: Política Ambiental

Item Descrição Situação Evidencia Objetiva

Objetivos e

metas

propostos

A N/A

Implantar coleta seletiva X Não existe projeto de coleta

seletiva no ambienteImplantação de projeto para redução

de emissão atmosférica gerada pela

caldeira

X Há especificações

relacionadas ao mecanismo a

ser utilizado e o potencial de

redução das emissõesEconomia de água e energia X Não existe projeto específico

para resolução dos

desperdíciosTratamento de Efluente X Existe proposta de melhoria

para o protótipo já existenteReduzir a quantidade de resíduos

gerados pela administração

X Não há um programa definido

Realizar treinamentos freqüentes

com os funcionários (tanto

contratados, como alunos)

X Existe planejamento de

execução, através de palestras,

mini-cursos e semináriosAquisição de novos equipamentos

menos impactantes ao meio

ambiente

X Não há especificações sobre o

modelo dos equipamentos

QUADRO 27: Lista de verificação da política ambiental (cont)

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LISTA DE VERIFICAÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL Data:

Processo: Política Ambiental

Item Descrição Situação Evidencia Objetiva

Política

ambiental do

laticínio

A N/A

Criação de SGA que atenda as legislações

e que entusiasme os empregados para

formação da conscientização ecológica

X Não há critérios definidos e

embasados

Esclarecimento dos clientes,

estabelecimento de canal de comunicação

aberto com a população

X Inexistência de tal projeto

Propor parcerias na construção do

conhecimento

X Inexistência de tal projeto

Construir um grupo de pesquisa para

gestão de resíduos sólidos e

implementação do SGA

X Mesmo com a proposta do

DQMA, não atinge tal fator

devido a falta de

especificações

8.2 - Planejamento

QUADRO 28: Lista de verificação do planejamento

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LISTA DE VERIFICAÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL Data:

Processo: Planejamento

Item Descrição Situação Evidencia Objetiva

Planejamento dos aspectos do laticínio

A N/A

Geração de Efluentes Líquidos(Escorrimento de leite, água

pasteurizador, escorrimento soro prensagem)

X Situação planejada, pois funciona parcialmente tratando parte da água

residuária

Redução do consumo de água X Há critérios estabelecidos para redução de água baseada em

programas de conscientização dos alunos

Redução do consumo de energia X Não há tecnologias adotadas para diminuição do consumo

de energia.Geração de resíduos sólidos(Pedaços de queijo e outros)

X Existe mecanismo que possibilite o tratamento

Utilização de lenha para caldeira

X Não Foram apresentadas alternativas concretas para diminuição do consumo de lenha nem para o tratamento dos resíduos gerados

Emissões Atmosféricas X Há especificações relacionadas ao mecanismo a ser utilizado e o potencial de

redução das emissõesLegislação X Regulamentada, a legislação

vigente não é seguida à risca.

Ruído e/ou Vibração X Falta de especificação sobre os equipamentos a serem

utilizados.

8.3 - Implementação e Operação

QUADRO10: Lista de verificação do SGA no processo de implantação e operação

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LISTA DE VERIFICAÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL Data:

Processo: Implementação e operação

Item Descrição Situação Evidencia Objetiva

Implantação

de órgão e

Comissões.

Aspectos

Emergenciais

A N/ADepartamento de Qualidade e Meio

Ambiente. ( DQMA)

X Há existência de

especificações relacionada ao

DQMAComissão Interna de Prevenção de

Acidentes ( CIPA)X Há existência de

especificações relacionadas a

CIPAO DQMA promoverá internamente

programas de treinamento, com início imediato.

X Roteiro do Treinamento definido

Escorrimento de leite pelo piso e vazamento de leite pelas conexões evazamento de água no pasteurizador

MedidasManutenção periódica/ maior atenção

durante a tarefa para evitar vazamentos

Manutenção periódica/ evitando assim o desperdício

X

Ausência de especificações relacionadas a medida

mitigadora apresentada

Escorrimento do soro na operação de prensagem / Transbordamento de leite

nos tanques de fabricação de queijoMedida

Tratamento do efluente/ medida máxima de 250L

X Não há especificação sobre o tipo de sistema utilizado para

o tratamento do efluente.

Apectos não

Emergênciais

Manutenção do encanamento da caldeira para evitar a perda vapor, que

consequentemente aumenta o uso de água e lenha

X Não há critérios que estabeleça a maneira de

manutenção das tubulações

Reutilizar as cinzas geradas no processo como matéria seca auxiliar para o

processo de compostagem

X Inexistência de procedimentos

Instalação do filtro na chaminé da caldeira para reduzir a quantidade de material particulado e gases de efeito

estufa lançados para a atmosfera

X Existe especificações sobre o método e equipamento a ser

utilizado

Usar restos provenientes de madeireiras, como: pó de serra, serragem e cavacos, e

utilizar lenhas oriundas de podas realizadas no Instituto, quando houver.

X A madeira utilizada na caldeira é oriunda do Instituto,

a utilização dos cavacos diminui os impactos.

No âmbito externo da unidade comunicaremos os nossos

fornecedores que não se situam nas dependências da instituição sobre as

políticas estabelecidas.

X Inexistência de aplicabilidade.

Instruções de trabalhos detalhadas para as atividades onde a empresa

constatou impactos ao meio

X Inexistência de aplicabilidade.

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ambiente, com caráter preventivo.

Formulários específicos para os registros e monitoramento das

ações, obtidas durante a instalação do programa e acompanhamento

permanente.

X Ausência de como será elaborado e aplicado o

formulário.

Treinamento

de pessoal

Cursos de primeiros socorros, coordenação de voluntários, conhecimento de técnicas de

combate a incêndios entre outros.

X Inexistência de aspectos definidos

9 - PROGRAMA DAS REUNIÕES DE ANÁLISE CRÍTICA PELA ALTA DIREÇÃO

Abaixo está o programa de reuniões que são pré-estabelecidas pela alta

administração caso ocorra alguma emergência, deverá imediatamente ser convocada

uma reunião extraordinária.

QUADRO 29: Programa de reuniões

PROGRAMA DAS REUNIÕES DE ANÁLISE CRÍTICA PELA ALTA DIREÇÃO Ano: 2° sem/10

N° da Reunião

Data Horário Local Assuntos

01 Não definida

Não definido

Anfiteatro do IFSULDEMINAS

Diretrizes gerais e Política Ambiental

02 Não definida

Não definido

Anfiteatro do IFSULDEMINAS

Objetivo, metas e planejamento

03 Não definida

Não definido

Anfiteatro do IFSULDEMINAS

Implementação e operação

04 Não definida

Não definido

Anfiteatro do IFSULDEMINAS

Verificação e monitoramento

Data: Alta direção (AD)

__________________

Representante da direção (RD)

_________________

Centro de controle de documentos (Secretário)

___________________

9.1 - Relatório de análise crítica pela alta direção

Após as reuniões de análise crítica pela alta administração será elaborado um

relatório onde serão relatados todos as observações que foram analisadas.

QUADRO 30: Relatório de análise crítica

RELATÓRIO DE ANÁLISE CRÍTICA PELA ALTA DIREÇÃO N°: 01 Ano: 2° sem/10

Assuntos 1. Política Ambiental1. No primeiro processo (definição das diretrizes gerais e política ambiental do Laticínio), foram

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abordadas as ações impactantes propondo diminuição dos resíduos sólidos e líquidos na unidade de produção. Foi proposto um SGA que atenda as legislações vigentes e que possa entusiasmar os colaboradores formando nos mesmos uma consciência ecológica. Foi proposto também o veto do uso dos produtos que não atendam as especificações do processo de licitação, sendo também sugerido uma forma de comunicação que possa atingir tanto o setor interno como o externo, estimulando parcerias para a possível construção do conhecimento sobre as questões ambientais, formando assim um grupo de pesquisa voltado para o gerenciamento de resíduos sólidos . 2. No segundo processo foram definidos os objetivos e metas dos SGA. Sendo eles: o estabelecimento da coleta seletiva de resíduos, implantação de programas de manutenção preventiva visando a redução na emissão de gases , economias de água e energia e formas de controle das emissões de gases e aumento da produtividade, promover o tratamento dos efluentes gerados, e na aquisição de novos equipamentos deveram ser buscados aqueles que apresentem menor impacto ambiental como ruídos, odores, vazamentos de líquidos e emissão de poluentes. 3. Foram criticados alguns pontos sendo estes: A forma adotada para o tratamento dos resíduos sólidos, a ausência dos aspectos relacionados a ferramenta OHSAS dentro da política ambiental, e uma relação direta da política ambiental com o estabelecimento de metas e objetivos , devendo portanto ser revista a política ambiental do empreendimento.

2. Planejamento

Considera-se que no planejamento foi abordado um grande numero de informações sobre os diversos tipos de resíduos gerados, o consumo exagerado de água, as más condições das tubulações e conexões hidráulicas tanto da rede elétrica como dos equipamentos, sendo todos estes aspectos devidamente embasados na legislação, porém alguns pontos deverão ser incorporados ao sistema, como o fluxo-cronograma das atividades contendo cada etapa de processo de produção de cada produto. 3. Implementação e Operação

Na fase de elaboração do planejamento foram revisados alguns aspectos como geração de resíduos, redução de água, consumo de energia, geração de efluentes líquidos, poluição do solo, emissões atmosféricas, legislação, ruídos e/ou vibrações e foi analisado que parte dos aspectos não foram planejados corretamente e precisa imediatamente tomar medidas para que sejam aptas para serem colocadas em prática, para isso foi recomendado a implantar novas tecnologias para atenuar esses impactos e seguir à risca a legislação vigente.

4. Verificação e Monitoramento

Foram verificados, mesmo que de forma superficial todos os requisitos apresentados na fase da implementação e operação do SGA proposto. Algumas tabelas de monitoramento dos mesmos não foram apresentadas de forma a que atendesse as expectativas, mas as mudanças efetuadas contribuem de forma efetiva para documentação do monitoramento.

Data: Alta Direção (AD)

__________________

Representante da Direção (RD)

__________________

Centro de Controle de Documentos (Secretario)

___________________

9.2 - Ata de reunião de análise crítica pela alta direção

Depois da reunião é feita uma ata onde vai descrever as ações corretivas se

necessário, quem é o responsável e qual o prazo para implementação das ações.

QUADRO 31: Ata de reunião

ATA DE REUNIÃO DE ANÁLISE CRÍTICA PELA ALTA DIREÇÃO

N°: 01 Ano:2° sem/10

Itens Assunto Ação corretiva

Responsável Prazo de implementação

Status

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01 Política Ambiental

Sim Grupo I Não definido Pendente

02 Planejamento Sim Grupo II Não definido Pendente03 Implementação

e operaçãoSim Grupo III Não definido Pendente

04 Verificação e ação corretiva

Sim Grupo IV Não definido Pendente

Data: Alta Direção (AD)

__________________

Representante da Direção (RD)

__________________

Centro de Controle de Documentos (Secretario)

___________________

10 - MELHORIAS CONTÍNUAS

É a busca constante de aperfeiçoamento, de aprimorar o estabelecido e criar

novos referenciais do ideal, e para que a unidade de produção laticínio atinja a

qualidade dos processos, segurança na execução das tarefas e que institua nos alunos do

curso de agroindústria uma consciência efetiva da importância dos aspectos ambientais

relacionados ao processo de produção, sugerimos as seguintes melhorias contínuas:

• Utilização do FMEA – Failure Mode & Effect Analysis (Análise do Modo e Efeito de Falhas)

A Análise do Modo e Efeito de Falhas (FMEA) é um método formal e

sistemático de reconhecer e analisar causas potenciais de falhas em sistemas, podendo

ser usado em muitas aplicações, quadro 32. O método FMEA é muito útil para se ter

uma idéia clara das conseqüências do mau funcionamento de componentes de um

sistema qualquer. O exemplo abaixo analisa um circuito de abastecimento d’água.

Como pode ser visto no quadro 32, a equipe lista os componentes do sistema e para

cada um é discutido o modo pelo qual ele pode falhar, como essa falha é detectada, seus

efeitos e, o que torna a FMEA uma valiosa ferramenta de prevenção, as ações de

compensação e as ações corretivas.

Quadro 32. Esquema FMEA

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Quadro 33. Componentes para análise, de acordo com o método FMEA

• Utilização do 5W1H - Planejamento das Ações 5W1H é a ferramenta mais

utilizada para1 o planejamento da implementação das soluções de problemas.

Equivale ao 3Q1POC. Planejar uma ação significa responder às seguintes

questões:

1) What? O Quê? – Que ação vai ser realizada? Quais suas características?

2) Who? Quem vai ser o responsável pela ação? Quem mais participa?

3) When? – Quando a ação vai ser realizada? Durante quanto tempo?

4) Why? Por quê a ação foi desenvolvida? Quais os resultados previstos?

5) Where? Onde a ação vai acontecer? Qual a sua abrangência?

6) How? Como a ação será implementada? Quais serão seus passos?

10.1 Descrições dos EPI’s que deveram ser usados pelo operador da caldeira

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• Protetores auriculares

Descrição:

Pomp Natura alia baixo custo, conforto, alto grau de atenuação e reciclagem.

POMP NATURA é um plug confeccionado em polímero de alta tecnologia,

fisiologicamente inerte e 100% reciclável. Fornecido em tamanho único, conta com 3

abas curvas que se adaptam perfeitamente à curvatura do canal auditivo, conferindo

atenuação e conforto ao usuário.

• Capacetes

Descrição:

Capacete de segurança, nas cores azul, amarelo, branco, vermelho, tipo aba

frontal, injetados em plástico de polietileno de alta densidade, com uma nervura central,

suspensão em plástico de polietileno de média densidade, fixa ao casco através de seis

pontos de encaixe, com tira absorvente de suor na carneira e regulagem simples.

• Óculos protetoresDescrição:

Óculos em policarbonato resistente a impactos e choques físicos de materiais

sólidos e líquidos como: fragmentos de madeira, ferro, respingos de produtos ácidos,

cáusticos, entre outros. Proteção contra raios UVA e UVB. Apoio nasal e proteção

lateral no mesmo material da lente. Hastes tipo espátula com ajuste de comprimento

para melhor adaptação ao rosto do usuário.

• Luvas

Descrição:

Luva de segurança confeccionada em raspa, sem reforço interno e externo, com

elástico no dorso para ajuste.

• Botinas

Descrição:

Calçado de proteção que abrange as áreas em que haja riscos quanto ao impacto,

finalidade indústrial.Cor de solado, cabedal e taloneira.

QUADRO 34: Descrição das Melhorias Contínuas.

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Descrição da Melhoria

Responsável pela Implantação

Prazo de Iniciação

Método de Implantação

FMEA Coordenador do Curso de Gestão Ambiental e

Agroindústria

Início do ano letivo de 2011

Inserir a FMEA no setor do laticínio

5W1H Fernanda Coutinho Pinheiro Início de agosto de 2010

Nos sistemas de produção interno e

externo

11 - RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS

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As recomendações (1 a 10) a seguir estão baseadas na RESOLUÇÃO Nº 7,

DE 28 DE NOVEMBRO DE 2000 do MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E DO

ABASTECIMENTO. SECRETARIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA.

DEPARTAMENTO DE INSPEÇÃO DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL

1. Possuir abastecimento de água de boa qualidade em volume suficiente para

atender aos trabalhos diários de higienização dos equipamentos e instalações.

Porém para atingir a meta proposta de reduzir o consumo de água em 5% no

prazo de 6 meses. Recomenda-se a troca das mangueiras e adaptação de gatilhos,

diminuindo o desperdício de água, outra recomendação eficaz será o método

FMEA (Análise do Modo e Efeito de Falhas), proposto na melhoria contínua,

podendo ser utilizado pela Unidade de Produção Laticínio.

2. Ter pé-direito adequado à execução dos trabalhos, mínimo de 3,0 m (três

metros) nas seções industriais e de 2,50 m (dois metros e cinqüenta centímetros)

nas câmaras frias, capaz de permitir a instalação e o funcionamento dos

equipamentos, bem como a manutenção da temperatura interna em níveis

adequados. O madeiramento do telhado deve ser de bom acabamento e

apresentar-se em estado de limpeza compatível com o padrão de higiene e das

boas práticas de produção. A cobertura deve ser de telha comum, amianto,

alumínio ou similares.

3. Possuir local para guardar e higienizar utensílios e equipamentos, sem contato

direto com o piso.

4. Possuir dimensão física compatível com os trabalhos a realizar, apresentando

áreas de iluminação e ventilação suficientes.

5. As portas e janelas de madeira e/ou metálicas devem ser pintadas com tintas

impermeabilizantes para facilitar a sua higienização.

6. As portas do tipo "vai e vem", quando existentes e desde que vazadas devem ser

providas de telas à prova de insetos, assim, recomenda-se a troca da tela, uma

vez, que a mesma encontra-se em mal estado.

7. A natureza do material empregado na fabricação do queijo deve permitir fácil

higienização (plástico, aço inoxidável, alumínio ou outro adequado), não se

admitindo o uso de madeira. Sob nenhum pretexto podem ser utilizadas

madeiras na Unidade de Produção Laticínio. Recomenda-se a troca das

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prateleiras das fôrmas e dessoradores de queijo, por materiais estabelecidos pela

RESOLUÇÃO nº 7, de 28 de novembro de 2000.

8. Recomenda-se que as bancas de queijo devem ser construídas em estrutura

metálica ou em alvenaria revestida com azulejos ou cerâmica impermeável. A

superfície das bancas deve ser lisa e plana, sem cantos vivos, frestas e soldas

salientes, recomendando-se, para o seu acabamento, o uso de aço inoxidável, ou

aplicação de revestimento plástico, fibra de vidro, pedra ardósia, granito ou

porcelanato impermeável.

9. Antes de se iniciar a fabricação recomenda-se a coleta da amostra de leite para a

realização das provas de lactofermentação e acidez titulável, com a finalidade de

avaliar a qualidade do leite.

10. Para o encaminhamento de pedaços de queijo e outros resíduos sólidos para a

canaleta de efluentes. Recomendam-se instalações de peneiras de 150 mash, e

depois encaminhados para o processo de compostagem, onde na Fazenda que a

Unidade de Produção Laticínio está inserida já há projetos de compostagem.

11. Consumo de água e lenha para a operação da caldeira. Recomenda-se a

manutenção do encanamento da caldeira para evitar a perda vapor, que

conseqüentemente aumenta o uso de água e lenha (Lei nº 6938, de 31 de agosto

de 1981; Lei n° 9.433/97; Lei n° 9.605/98; ISO 14001).

12. Geração de resíduos sólidos na forma de cinzas recomenda-se a utilização das

cinzas geradas no processo como matéria seca auxiliar para o processo de

compostagem (Lei nº 6938, de 31 de agosto de 1981; Lei n° 9.605/98;

Resolução CONAMA nº 6, junho de 15 de 1988; NBR 10.004; ISO 14001).

13. Geração de emissões atmosféricas recomenda-se a instalação do filtro na

chaminé da caldeira para reduzir a quantidade de material particulado e gases de

efeito estufa lançados para a atmosfera (NR 13; Lei n° 9.605/98; Decreto

Estadual 44.309/06; ISO 14001).

14. Uso de lenha, recomenda-se usar restos provenientes de madeireiras, como: pó

de serra, serragem e cavacos (Lei nº 7347, de 24 de julho de 1985; Lei n°

9.605/98; ISO 14001).

15. A Portaria nº 368, de 04 de setembro de 1997, que trata das Condições

Higiênico-Sanitárias e de Boas Práticas de Fabricação para Estabelecimentos

Elaboradores/Industrializadores de Alimentos, aborda critérios a serem

observados no iluminamento destes locais. Esta legislação não estabelece

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valores que devam ser observados e recomenda apenas que as dependências

deverão dispor de iluminação natural e/ou artificial que possibilitem a realização

das tarefas e não comprometam a higiene dos alimentos.

16. Foram analisadas as condições de iluminamento da área de produção por esta ser

a de maior permanência dos alunos durante a jornada de trabalho e ainda por ser

o local onde se faz necessário uma maior atenção para garantir a qualidade do

produto. Para iluminação da Unidade de Produção Laticínio, recomenda-se para

fontes de luz artificial que estejam suspensas ou aplicadas e que se encontrem

sobre a área de manipulação de alimentos, em qualquer das fases da produção,

que devem ser do tipo inoculo e estar protegidas contra rompimentos. Assim, a

quantidade de luz necessária para execução de tarefas pode ser determinada

conforme recomendam as normas técnicas aliadas às exigências das Normas

Regulamentadoras (NR’s). Os níveis mínimos de iluminamento a serem

observados no local de trabalho, conforme a NR 17, são os valores de

iluminâncias estabelecidos na NBR 5413 (ABNT, 1991), norma brasileira do

INMETRO.

17. O nível de ruído também é outro parâmetro de grande relevância a ser analisado

na Unidade de Produção Laticínio, uma vez que nela estão presentes diversas

fontes causadoras deste distúrbio, principalmente quando há a utilização de

vapor e vários equipamentos ao mesmo tempo. Observou-se ainda que os alunos

da Unidade de Produção Laticínio, apesar de ter em mãos os aparelhos de

proteção auricular, não os utilizavam de forma adequada. O parâmetro utilizado

para recomendação deste índice foi a Norma Regulamentadora 15 – Atividades e

Operações Insalubres, que estabelece os limites de exposição em função da

jornada de trabalho. Fisicamente o ruído é um som de grande complexidade,

resultante da superposição desarmônica de sons provenientes de várias fontes.

18. Problemas posturais. O principal problema encontrado na Unidade de Produção

Laticínio está relacionado com as posturas exigidas durante o processo

produtivo. Todas as atividades são realizadas em pé durante a jornada de

trabalho, exigindo ainda em algumas etapas, inclinações do tronco e

movimentos moderados dos braços. No preparo da massa, os alunos precisam

agitar constantemente o leite utilizando um utensílio para este fim, quando a

massa é compactada e cortada em blocos, os mesmos precisam inclinar-se para

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manusear a massa, o que é feito por um longo período, exigindo inclinações

mais severas de tronco, tanto para a execução do movimento, como para a

retirada da massa do fundo do tanque, com realização de levantamento manual

de carga. A Norma Regulamentadora 17 – Ergonomia estabelece que para as

atividades em que os trabalhos sejam realizados de pé, devem ser colocados

assentos para descanso em locais em que possam ser utilizados por todos os

trabalhadores durante as pausas. As inclinações de tronco, em função da

intensidade dos movimentos podem contribuir para o surgimento de distúrbios

na coluna vertebral, sendo a dor lombar considerada a principal causa de

absenteísmo ocupacional.

19. Conforto térmico deve-se destacar ainda, quanto ao conforto térmico, a

exposição a baixas temperaturas devido a utilização da câmara fria, a qual opera

em média a 10°C. Todos os alunos da Unidade de Produção Laticínio têm

acesso à câmara fria sem fazer uso de vestimenta adequada para proteção ao frio.

Conforme o anexo 9 da NR 15, as atividades ou operações executadas no

interior de câmaras frigoríficas, ou em locais que apresentem condições

similares, que exponham os trabalhadores ao frio, sem a proteção adequada,

serão consideradas insalubres em decorrência de laudo de inspeção realizado no

local de trabalho. Assim recomenda-se conforme NR já citada, buscar programar

as atividades em câmaras frias, intercalando períodos de trabalho e de descanso,

pois a exposição à variação de temperatura pode trazer danos à saúde dos alunos,

uma vez que o acesso à câmara dá-se pelo setor de produção, que apresenta em

alguns momentos temperaturas elevada.

20. Seguindo o mapa de risco, recomenda-se a utilização de placas de sinalização

adequadas para cada setor, que estará em anexo na proposta de implantação do

Sistema de Gestão Ambiental.

21. Recomendações para o operador da caldeira - Protetores auriculares: Plug

confeccionado em polímero de alta tecnologia, fisiologicamente inerte e 100%

reciclável. Fornecido em tamanho único, conta com 3 abas curvas que se

adaptam perfeitamente à curvatura do canal auditivo, conferindo atenuação e

conforto ao usuário.

Capacetes: Capacete de segurança, nas cores azul, amarelo, branco, vermelho,

tipo aba frontal, injetados em plástico de polietileno de alta densidade, com uma

nervura central, suspensão em plástico de polietileno de média densidade, fixa

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ao casco através de seis pontos de encaixe, com tira absorvente de suor na

carneira e regulagem simples.

Óculos protetores: Em policarbonato resistente a impactos e choques físicos de

materiais sólidos e líquidos como: fragmentos de madeira, ferro, respingos de

produtos ácidos, cáusticos, entre outros. Proteção contra raios UVA e UVB.

Apoio nasal e proteção lateral no mesmo material da lente. Hastes tipo espátula

com ajuste de comprimento para melhor adaptação ao rosto do usuário.

Luvas: Confeccionada em raspa, sem reforço interno e externo, com elástico no

dorso para ajuste, proporcionando segurança ao operador da caldeira

Botinas: Calçado de proteção que abrange as áreas em que haja riscos quanto ao

impacto, finalidade industrial, segundo estabelece NR6.

Considerações: As avaliações realizadas permitiram determinar as

condições de conforto dos ambientes de trabalho. Foi possível identificar problemas

posturais enfrentados pelos funcionários na execução das mais variadas tarefas do

processo de produção de queijos. Esta realidade deverá ser enfrentada buscando-se

orientar os alunos quanto à melhor postura a ser utilizada durante a execução das tarefas

no intuito de eliminar os possíveis danos posturais decorrentes do uso biomecânico

incorreto do corpo humano, principalmente no caso das atividades que exigem

inclinações severas de tronco. Deve-se buscar, quando possível, permitir a alternância

entre o trabalho em pé e sentado e ainda programar pausas para as atividades que

exigem maior esforço físico, como por exemplo, no corte da massa para filagem.

Adequações nos equipamentos como a altura dos tanques de preparo dos

queijos, por exemplo, poderiam contribuir para a redução de esforços e inclinações

durante os preparos dos queijos.

Com relação aos índices de ruído, percebeu-se o incômodo sentido pelos

alunos e funcionários da Unidade de Produção Laticínio quanto ao ruído existente,

principalmente quando há a utilização de vapores e de equipamentos ao mesmo tempo.

Seria recomendável de imediato, o uso de protetores auriculares durante a jornada de

trabalho, o que permitirá maior conforto aos trabalhadores.

Algumas considerações devem ser feitas em relação ao conforto térmico,

quanto ao acesso à câmara fria. Apesar do pouco tempo de permanência neste ambiente,

é importante o uso de vestimenta adequada, pois evitará problemas decorrentes da

exposição a variações de temperatura. Recomenda-se que sejam tomadas medidas para

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adequação do ambiente de trabalho da Unidade de Produção Laticínio, a utilização de

janelas para favorecer a ventilação natural ou instalação de exaustores, de maneira que

proporcione mais conforto no ambiente.

Finalizando, é da responsabilidade dos entrepostos de laticínios realizarem o

controle de qualidade dos queijos produzidos pelos seus fornecedores, nos termos da

Portaria 146/96-MA, de 07 de março de l996, especificamente o Regulamento Técnico

de Identidade e Qualidade de Queijos e o Regulamento Técnico Geral para a Fixação

dos Requisitos Microbiológicos de Queijos.

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ANEXO - FIGURA 3: Mapa de risco da unidade de produção laticínio.

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MAPA DE RISCO DE PRODUÇÃO DO LATÍCINIO

Placas de Sinalização a serem utilizadas no Setor:

100

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MAPA DE RISCO DE PRODUÇÃO DO LATÍCINIO

Placas de Sinalização a serem utilizadas no Setor:

101

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MAPA DE RISCO DE PRODUÇÃO DO LATÍCINIO

Placas de Sinalização a serem utilizadas no Setor:

102

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MAPA DE RISCO DE PRODUÇÃO DO LATÍCINIO

Placas de Sinalização a serem utilizadas no Setor:

103

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MAPA DE RISCO DE PRODUÇÃO DO LATÍCINIO

Placas de Sinalização a serem utilizadas no Setor:

104

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MAPA DE RISCO DE PRODUÇÃO DO LATÍCINIO

Placas de Sinalização a serem utilizadas no Setor:

105

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MAPA DE RISCO DE PRODUÇÃO DO LATÍCINIO

Placas de Sinalização a serem utilizadas no Setor:

106

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MAPA DE RISCO DE PRODUÇÃO DO LATÍCINIO

Placas de Sinalização a serem utilizadas no Setor:

107

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MAPA DE RISCO DE PRODUÇÃO DO LATÍCINIO

Placas de Sinalização a serem utilizadas no Setor:

108

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MAPA DE RISCO DE PRODUÇÃO DO LATÍCINIO

Placas de Sinalização a serem utilizadas no Setor:

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MAPA DE RISCO DE PRODUÇÃO DO LATÍCINIO

Placas de Sinalização a serem utilizadas no Setor:

110

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MAPA DE RISCO DE PRODUÇÃO DO LATÍCINIO

Placas de Sinalização a serem utilizadas no Setor:

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Escritório

Placas de Sinalização a serem utilizadas no Setor:

112

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Caldeira

Placas de Sinalização a serem utilizadas no Setor:

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ACIDENTES

Intoxicações, queimaduras térmicasQuímicas

Choques elétricosIncêndios

Explosões, contaminações por agentes biológicos.Interações com radiações.

SEGURANÇA NOS LABORATÓRIOS

Extintores de incêndios.Chuveiro de emergência.

Lavador de olhos.Aventais e luvas contra produtos corrosivos (de PVC).

Luvas e aventais de PVC.Máscara contra gases.

SEGURANÇA DE ORDEM PESSOAL

Trabalhar com seriedade evitando brincadeiras. Trabalhe com atenção e calma.Planejar sua experiência, procurando conhecer os riscos envolvidos precauções a serem tomadas e como descartar corretamente

os resíduos.Usar roupas adequadas como calças compridas, sapatos fechado avental e EPI’s O guarda-pó deve ser de manga comprida e

abotoada.Conservar os cabelos presos.

Nunca abrir frascos reagentes antes de ler o rótulo e não testar substâncias químicas pelo odor ou sabor.Não dirigir a abertura de tubos de ensaio ou frascos contra si próprio e as outras pessoas.

Não colocar alimentos nas bancadas, armários e geladeirasdos laboratórios.

Não são permitidos ou mesmo se alimentar dentro do laboratório.As lentes de contato sob vapores corrosivos podem causar lesões aos olhos.

Ao pipetar utilize sempre uma pêra ou pipetado.Não se alimentar, beber ou fumar no laboratório.

Comunicar todos os acidentes ao superior.O laboratório deve estar sempre organizado, não deixe sobre os bancados materiais estranhos ao trabalho, como bolsa, livro,

blusa, etc.

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SEGURANÇA REFERENTE AO LABORATÓRIO

Rotular imediatamente qualquer reagente ou solução preparada e as amostras coletadas com nome do reagente, nome da pessoa que preparou e data.

Usar pinças e materiais de tamanho adequado e em perfeito estado de conservação.Antes de executar uma reação desconhecida fazer uma, em menor escala, na capela.

Limpar imediatamente qualquer derramamento de reagentes (no caso de ácidos e bases fortes, o produto deve ser neutralizado antes de proceder a sua limpeza). Em caso de dúvida sobre a toxidez ou derramado, consultar seu superior antes de efetuar a

remoção. Ao realizar uma experiência informar a todos do laboratório.USO DE MATERIAIS DE VIDRO

Colocar todo o material de vidro no local que deverá ser previamente indicado na área do laboratório.Não jogar caco de vidro em recipiente de lixo, mas sim em um recipiente preparado para isto.

Usar luvas antitérmicas sempre que manusear peças de vidro que estejam quentes.Não utilizar materiais de vidro quando trincados.

USAR LUVAS E ÓCULOS DE SEGURANÇA SEMPRE QUE

Atravessar e remover tubos de vidro ou termômetros em rolhas de borracha ou cortiça.Remover tampas de vidros emperradas.

Remover cacos de vidro (usar também em pá de lixo e escova).Colocar frascos quentes sobre placas antitérmicas.

Não usar frascos para amostras sem certificar-se de que são adequados ao serviço executado.Não inspecionar o estado das bordas dos frascos de vidro com as mãos sem antes fazer uma inspeção visual.

Tomar cuidado ao aquecer recipiente de vidro com chama direta.

Quadro 35. Instruções de trabalho laboratório de analises físico-quimicas.

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11 - RESPONSÁVEIS TÉCNICOS PELA ELABORAÇÃO DO SGA

RA: 07102134 - Amália Terezinha de Camargo _______________________________

RA: 07102137 - Cássio Alves de Luna ______________________________________

RA: 07102138 - Cezaro da Silva Santos Neto _________________________________

RA: 07102139 - Cynthia Alves Sena ________________________________________

RA: 07102143 - Emmily Fernanda de Assis __________________________________

RA: 07102142 - Elizabete do Couto ________________________________________

RA: 07102145 - Fábio Michel Pereira Silva __________________________________

RA: 07101113 - Flávia M. Ferroni Ribeiro Dias ______________________________

RA: 07102148 - Heliakin Martins Alkmin ___________________________________

RA: 06102100 - Ivan Faria Vilas Boas ______________________________________

RA: 07102150 - Jonatas Darcon Bigon _____________________________________

RA06102077 - Karen Aparecida Bigon ____________________________________

RA: 07101124 - Lucas Furquim Santana ____________________________________

RA: 07102153 - Marcela de Carvalho Albuquerque ___________________________

RA: 07102154 - Michel de Freitas Capozzoli ________________________________

RA: 07102155 - Rafael Furquim Ribeiro ____________________________________

RA: 07102157 - Rafaela Lopes Moreira _____________________________________

RA: 07102159 - Sueila Silva _____________________________________________

RA: 06102093 - Vitor de Medeiros Benedicto ________________________________

Professor Responsável – Éder Clementino dos Santos __________________________

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