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FIESP/SINICESP: CONVÊNIO QUALIFICA TRABALHADORES NOS CANTEIROS de solos, concreto e asfalto, motoristas de caminhões, ope- radores de escavadeiras, pá carregadeiras, motoniveladoras, compactadores, espargidores e equipamentos de britagem, entre outras atividades específicas na construção pesada. As empresas cederão áreas nos canteiros de obras assim como equipamentos pesados, próprios ou alugados, en- quanto o Senai fornecerá professores, assumindo, em prin- cípio, os custos da primeira turma de cada especialidade, permitindo que interessados em ingressar nas diferentes modalidades tenham inscrições gratuitas. Abre-se com essa parceria e outras que poderão ser firmadas, amplo espectro de formação de técnicos, que não diz respeito apenas ao interesse pontual das construtoras na atualidade, mas com repercussão social de envergadura no bem-estar dos traba- lhadores envolvidos. É importante ressaltar sempre que nosso setor de ativida- de, a construção pesada, depende do poder público e da lo- cação de recursos oficiais para execução de obras e serviços, tanto no âmbito estadual, quanto nas áreas dos municípios e, também, da União. Obras dessa natureza representam a própria essência da atividade da construção pesada, interes- sam aos empresários do setor, mas acima de tudo, incorpo- ram-se com absoluta distinção ao sonho de um País moderno, socialmente equilibrado e capaz de fornecer suporte estru- tural a todas as conquistas tecnológicas da vida moderna. Assim, este primeiro passo visando a formação de mão- de-obra especializada nos próprios canteiros de obras e cir- cunvizinhanças, com professores oriundos de uma entidade como o Senai, de amplos serviços prestados ao nosso e a ou- tros setores técnicos, permite visualizar amplo horizonte para essa e outras parcerias dessa natureza. Compete, agora, às empresas associadas do SINICESP, diante dos desafios a serem enfrentados no campo da quali- ficação da mão-de-obra, não apenas valer-se do trabalho que será desenvolvido pelo SENAI, mas participar de modo ativo, sugerindo outras ações e abrindo seus canteiros para a realização dos cursos programados. E ntre os diversos e freqüentes desafios que se an- tepõem ao desempenho da construção pesada no Brasil, considerada de alto potencial e eficiência no mundo inteiro, a escassez de mão-de-obra especializada é um dos mais importantes a ser enfrentado na atualidade. Relegada ao segundo plano durante algum tempo, em virtude da ausência de investimentos respeitáveis em obras públicas, por razões exaustivamente conhecidas, a forma- ção técnica de pessoal para o setor criou uma espécie de vácuo entre a oferta e a procura. Assim que a área passou a receber a atenção indispensável ao progresso da nação, essa defasagem se agigantou e passou a exigir atenção redobrada das empresas e entidades ligadas à construção pesada. É auspicioso recente convênio entre a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e o SINICESP ob- jetivando início imediato de uma série de cursos a serem ministrados por professores do SENAI. A parceria inicial- mente contempla 576 trabalhadores. Logo mais, esse uni- verso contemplará cerca de cinco mil, prova de que as principais lideranças dessa atividade estão atentas às ne- cessidades, não apenas empresariais, mas também no que se refere à promoção humana e ao aumento de oportuni- dades de trabalho. Cumpre destacar, nesse processo destinado à qualifi- cação da mão-de-obra, a efetiva participação do presidente da FIESP, Paulo Skaf, que tem se empenhado para que o SENAI cumpra a grande missão estratégica de olhar para o futuro e participar do anseio da sociedade que deseja oportunidades de trabalho, capacitando-se para o exercício profissional num mundo moderno cuja principal exigência é a educação profissional. É interessante ressaltar que a solução encontrada na par- ceria firmada levará a escola ao canteiro de obra, em uma inversão de papéis pouco comum em quase todas as áreas do conhecimento técnico. O Senai montará salas de aula nos próprios canteiros de obras e oferecerá cursos para áreas de manutenção de máquinas e equipamentos, laboratoristas ÓRGÃO INFORMATIVO DO SINDICATO DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO PESADA DO ESTADO DE SÃO PAULO ANO XX – N O 159 SETEMBRO/OUTUBRO/2008 BIMESTRAL Distribuição gratuita REPRESENTANDO A CATEGORIA ECONÔMICA DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO, RECUPERAÇÃO, REFORÇO, MELHORAMENTO, MANUTENÇÃO, SINALIZAÇÃO, CONSERVAÇÃO E OPERAÇÃO DE ESTRADAS, BARRAGENS, HIDRELÉTRICAS, TERMOELÉTRICAS, METRÔS, FERROVIAS, HIDROVIAS, TÚNEIS, ECLUSAS, DRAGAGEM, DRENAGEM, AEROPORTOS, PORTOS, CANAIS, DUTOS, MONTAGEM INDUSTRIAL, PONTES, VIADUTOS, OBRAS DE SANEAMENTO, ATERROS SANITÁRIOS, PAVIMENTAÇÃO, OBRAS DE TERRAPLENAGEM EM GERAL E CONCESSIONÁRIAS PÚBLICAS. SISTEMA DE GESTÃO CERTIFICADO ISO 9001:2000 Marlus Renato Dall’Stella As empresas do setor devem participar de modo ativo, sugerindo outras ações e abrindo seus canteiros para a realização dos cursos destinados à qualificação da mão-de-obra.

SISTEMA DE GESTÃO CERTIFICADO ISO 9001:2000 … · tural a todas as conquistas tecnológicas da vida moderna. ... Leite Maranhão Neto, ... Tietê e prometeu entregar a obra em quatro

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FIESP/SINICESP: CONVÊNIO QUALIFICA TRABALHADORES NOS CANTEIROS

de solos, concreto e asfalto, motoristas de caminhões, ope-

radores de escavadeiras, pá carregadeiras, motoniveladoras,

compactadores, espargidores e equipamentos de britagem,

entre outras atividades específi cas na construção pesada.

As empresas cederão áreas nos canteiros de obras assim

como equipamentos pesados, próprios ou alugados, en-

quanto o Senai fornecerá professores, assumindo, em prin-

cípio, os custos da primeira turma de cada especialidade,

permitindo que interessados em ingressar nas diferentes

modalidades tenham inscrições gratuitas. Abre-se com essa

parceria e outras que poderão ser fi rmadas, amplo espectro

de formação de técnicos, que não diz respeito apenas ao

interesse pontual das construtoras na atualidade, mas com

repercussão social de envergadura no bem-estar dos traba-

lhadores envolvidos.

É importante ressaltar sempre que nosso setor de ativida-

de, a construção pesada, depende do poder público e da lo-

cação de recursos ofi ciais para execução de obras e serviços,

tanto no âmbito estadual, quanto nas áreas dos municípios

e, também, da União. Obras dessa natureza representam a

própria essência da atividade da construção pesada, interes-

sam aos empresários do setor, mas acima de tudo, incorpo-

ram-se com absoluta distinção ao sonho de um País moderno,

socialmente equilibrado e capaz de fornecer suporte estru-

tural a todas as conquistas tecnológicas da vida moderna.

Assim, este primeiro passo visando a formação de mão-

de-obra especializada nos próprios canteiros de obras e cir-

cunvizinhanças, com professores oriundos de uma entidade

como o Senai, de amplos serviços prestados ao nosso e a ou-

tros setores técnicos, permite visualizar amplo horizonte

para essa e outras parcerias dessa natureza.

Compete, agora, às empresas associadas do SINICESP,

diante dos desafi os a serem enfrentados no campo da quali-

fi cação da mão-de-obra, não apenas valer-se do trabalho

que será desenvolvido pelo SENAI, mas participar de modo

ativo, sugerindo outras ações e abrindo seus canteiros para

a realização dos cursos programados.

Entre os diversos e freqüentes desafi os que se an-

tepõem ao desempenho da construção pesada no

Brasil, considerada de alto potencial e efi ciência

no mundo inteiro, a escassez de mão-de-obra especializada

é um dos mais importantes a ser enfrentado na atualidade.

Relegada ao segundo plano durante algum tempo, em

virtude da ausência de investimentos respeitáveis em obras

públicas, por razões exaustivamente conhecidas, a forma-

ção técnica de pessoal para o setor criou uma espécie de

vácuo entre a oferta e a procura. Assim que a área passou a

receber a atenção indispensável ao progresso da nação, essa

defasagem se agigantou e passou a exigir atenção redobrada

das empresas e entidades ligadas à construção pesada.

É auspicioso recente convênio entre a Federação das

Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e o SINICESP ob-

jetivando início imediato de uma série de cursos a serem

ministrados por professores do SENAI. A parceria inicial-

mente contempla 576 trabalhadores. Logo mais, esse uni-

verso contemplará cerca de cinco mil, prova de que as

principais lideranças dessa atividade estão atentas às ne-

cessidades, não apenas empresariais, mas também no que

se refere à promoção humana e ao aumento de oportuni-

dades de trabalho.

Cumpre destacar, nesse processo destinado à qualifi -

cação da mão-de-obra, a efetiva participação do presidente

da FIESP, Paulo Skaf, que tem se empenhado para que o

SENAI cumpra a grande missão estratégica de olhar para

o futuro e participar do anseio da sociedade que deseja

oportunidades de trabalho, capacitando-se para o exercício

profi ssional num mundo moderno cuja principal exigência

é a educação profi ssional.

É interessante ressaltar que a solução encontrada na par-

ceria fi rmada levará a escola ao canteiro de obra, em uma

inversão de papéis pouco comum em quase todas as áreas

do conhecimento técnico. O Senai montará salas de aula nos

próprios canteiros de obras e oferecerá cursos para áreas de

manutenção de máquinas e equipamentos, laboratoristas

ÓRGÃO INFORMATIVO DO

SINDICATO DA INDÚSTRIA

DA CONSTRUÇÃO PESADA

DO ESTADO DE SÃO PAULO

ANO XX – NO 159

SETEMBRO/OUTUBRO/2008

BIMESTRAL

Distribuição gratuita

REPRESENTANDO A CATEGORIA ECONÔMICA DA

INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO, RECUPERAÇÃO,

REFORÇO, MELHORAMENTO, MANUTENÇÃO,

SINALIZAÇÃO, CONSERVAÇÃO E OPERAÇÃO

DE ESTRADAS, BARRAGENS, HIDRELÉTRICAS,

TERMOELÉTRICAS, METRÔS, FERROVIAS,

HIDROVIAS, TÚNEIS, ECLUSAS, DRAGAGEM,

DRENAGEM, AEROPORTOS, PORTOS, CANAIS, DUTOS,

MONTAGEM INDUSTRIAL, PONTES, VIADUTOS,

OBRAS DE SANEAMENTO, ATERROS SANITÁRIOS,

PAVIMENTAÇÃO, OBRAS DE TERRAPLENAGEM EM

GERAL E CONCESSIONÁRIAS PÚBLICAS.S I S T E M A D E G E S T Ã O C E R T I F I C A D O I S O 9 0 0 1 : 2 0 0 0

Marlus Renato Dall’Stella

As empresas do setor devem

participar de modo ativo, sugerindo

outras ações e abrindo seus

canteiros para a realização dos

cursos destinados à qualifi cação

da mão-de-obra.

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Órgão ofi cial do Sindicato da Indústria da Construção Pesada do Estado de São Paulo.Sede: Alameda Santos, 200 • 9o e 10o andares – Cerqueira César • São Paulo/SP – 01418-000 • Tel. (11) 3179.5800 • Fax (11) 3287.5838Site: http: //www.sinicesp.com.brE-mail: [email protected]

DIRETORIAPresidente: Marlus Renato Dall’Stella;1o Vice-presidente: Carlos Pacheco Silveira; Vice-presidentes: Silvio Ciam-paglia, Antonio José Pinheiro D´Almeida, Carlos Alberto Ferreira Leão, Carlos Al-berto Mendes dos Santos, João Lá zaro Simoso, Louzival Luiz Lago Mascare-nhas Jr., João Leopoldino Neto, José Leite Maranhão Neto, Ricardo Pernan-buco Backheuser Junior e Dario de Quei-roz Galvão Filho. Secretários: Luiz Carlos Martire e Wayne do Carmo Faria Sobrinho. Tesoureiros: Clóvis Salioni Jr. e Carlos Alberto de Salles Pinto Lancellotti.

CONSELHO SUPERIOR ELEITOAnwar Damha, Romildo José dos Santos Filho, Dario Rodrigues Leite Neto e Rosaldo Malucelli

CONSELHO SUPERIORMembros Natos: Newton Cavalieri (presidente), Aluízio Guimarães Cuper-tino (secretário), Carlos Alberto Maga-lhães Lancellotti, José de Jesus Alvares da Fonseca e Pelerson Soares Penido.

CONSELHO FISCALEfetivos: Ademar Guido Belinato, José Luiz Misorelli e Manoel Carlos Ferrari.

CONSELHO FISCALSuplentes: Luiz Albert Kamilos, Geraldo Tadeu Rossi e Luiz Raimundo Neves.

DELEGADOSREPRESENTANTES NA FIESPEfetivos: Manuel Carlos de Lima Ros-sitto e Adhemar Rodrigues Alves.

DELEGADOS REPRESENTANTES NA FIESPSuplentes: Newton Cavalieri e Sidney Silveira Lobo da Silva Lima.

Editor Responsável: Guido Fidelis (MTb 7896) • Supervisão Geral: Marco Túllio Bottino, diretor-executivo • Colabora-dores: Cesar Augusto Del Sasso, super-visor do Setor Jurídico; Hélcio Petrônio de Farias, consultor técnico; Ivan Bar-bosa Rigolin, professor de Direito Admi-nistrativo, Luis Fernando Xavier Soares de Mello e Eduar do Gutierrez (tributaris-tas) e José Carlos Tafner Jorge (fotos)

PRODUÇÃO: RG EditoresRua Santo Antonio, 555 – 1o A. – conj. 11

São Paulo – SP – Tel.: (11) [email protected]

Diagramação: Neide Siqueira

O engenheiro e candidato do PP à Prefeitura de São Paulo, Paulo Maluf, disse no Instituto de Engenharia – IE – que, se for eleito, vai investir em grandes obras e fazer pequenas e médias inter-venções no trânsito. Maluf ressaltou a importância do transporte público, mas deixou claro que a prioridade serão as soluções inovadoras.

A declaração foi feita no Ciclo de De-bates “A engenharia, a construção e a indústria imobiliária discutindo São

Paulo”, promovido pelo IE e pelas enti-dades representativas do setor da cons-trução: SINICESP, Apeop, Secovi-SP, Sinduscon-SP e Sinaenco.

O candidato apresentou o projeto de 12 pistas sobre as marginas Pinheiros e Tietê e prometeu entregar a obra em quatro anos a um custo de R$ 3 bilhões. “Duzentos quilômetros de congestiona-mentos é um absurdo. É metade da via Dutra parada, que precisa de solução”, exemplifi cou.

Candidatos debatem São Paulo

Marlus Renato Dall’Stella, Arlindo Moura, presidente da APEOP, e Paulo Maluf

Compromisso de manter pagamentos em dia e não atrasar precatórios

Maluf lembrou, quando foi prefeito pela primeira vez (1969-1971), que a frota da cidade era de apenas 900 mil veículos. Já no segundo mandato (1993-1997), o município tinha quatro milhões de carros circulando. “Hoje são 6,1 mi-lhões e a tendência é aumentar ainda mais. Precisamos olhar de frente para isso”, resumiu.

O candidato do Partido Progressista afi rmou que a Prefeitura atualmente tem um orçamento mais confortável, cerca de R$ 25 bilhões, mas que preten-de cortar gorduras para fazer obras es-senciais e prometeu investir no pessoal mais técnico. Lembrou também que é preciso qualifi car os fornecedores da Prefeitura e ressaltou que é importante o prestador ter um histórico no serviço que será contratado.

Paulo Maluf assumiu o compromis-so de manter os pagamentos em dia, não atrasar os precatórios e fez questão em dizer que nas gestões dele isso sem-pre foi atendido. “Eu já fi z e sei fazer, falo com conhecimento do que é possível”, ressaltou.

Com relação aos investimentos no Metrô, disse que, se o governador soli-citar, vai ajudar fi nanceiramente, mas deixou claro que a responsabilidade da obra é estadual e orçamento do Go-verno é muito superior ao da Prefeitura. “Seria a pulga ajudando o elefante”, brincou.

Paulo Maluf foi o segundo candidato que participou do evento na sede do Instituto de Engenharia. O primeiro en-contro foi com a ex-ministra do Turis-mo, Marta Suplicy, candidata pelo PT.

MALUF PROJETA INVESTIMENTOS

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EM GRANDES OBRAS

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O ex-governador Ge-

raldo Alckmin foi o terceiro

a comparecer ao Ciclo de

Debates “A engenharia, a

construção e a indústria

imobiliária discutindo São

Paulo”, promovido pelo

Instituto de Engenharia e

pelas entidades represen-

tativas do setor da cons-

trução: SINICESP, Apeop,

Secovi-SP, Sinduscon-SP e

Sinaenco.

O objetivo do Ciclo é

debater os problemas urbanos, habi-

tacionais, de saneamento, de infra-es-

trutura e de transportes e apresentar

questões relevantes sob a ótica de quem

constrói esta grande metrópole.

Geraldo Alckmin destacou, lembran-

do o governador Mário Covas, que os

engenheiros são a salvação do governo.

Depois, disse que se encontra entusias-

mado ao se deparar com o desafi o de

melhorar a qualidade de vida dos pau-

listanos e que a tarefa ainda é maior ao

abranger um trabalho de ação conjunta

em toda a região metropolitana onde se

concentra 70% da população paulista.

Disse desejar transformar São Paulo

em uma cidade segura, que ande, que

atraia investimentos e proporcione ge-

ração de empregos, uma terra onde os

sonhos se realizem por meio do trabalho.

Destacou que pretende, caso seja eleito,

desenvolver intenso programa de obras

estruturantes para enfrentar os proble-

mas de trânsito. Entre outras prioridades,

acentuou o ensino infantil e melhora do

ensino fundamental, além de criar meios

para a qualifi cação profi ssional dos tra-

balhadores. Segundo ele, existem vagas,

mas falta qualifi cação.

Alckmin assegurou que não vai can-

celar empenhos de obras em execução.

Afi rmou que a responsabilidade fi scal

nasceu com Mário Covas, sem aumento

de impostos, com boa gestão, possibi-

litando pagamentos que se

encontravam atrasados. Res-

saltou que nos seis anos em

que esteve à frente do governo

paulista jamais deixou de qui-

tar as dívidas contraídas, sem

escalonamentos.

Disse, ainda, que pretende

estabelecer parcerias com a

iniciativa privada, pois as con-

cessões foram criadas no go-

verno Mário Covas, com sua

participação, fato que possibi-

litou conceder 3.300 km de

rodovias. Para Alckmin, a única PPP foi

fi rmada em seu governo, da Linha 4 do

Metrô, com investimentos da iniciativa

privada da ordem de R$ 800 milhões.

O presidente do SINICESP, engenhei-

ro Marlus Renato Dall’Stella destacou, no

encontro, que o Sindicato está concluin-

do trabalho que será apresentado aos

candidatos, confi gurando-se uma com-

pleta radiografi a sobre os problemas e

quais as soluções possíveis mediante in-

tervenções, pequenas, médias e grandes.

Alckmin rememorou, ainda, visita

feita ao SINICESP, quando afi rmou que

desenvolvimento é paz e que pretende

pisar no acelerador e construir uma gran-

de metrópole.

Candidatos debatem São Paulo

EM CAMPINAS, ESTRUTURAL TERÁ PRIMEIRO CURSO DO SENAIEM CAMPINAS, ESTRUTURAL TERÁ PRIMEIRO CURSO DO SENAIO primeiro curso para capacitação de mão-de-obra para associadas do SINICESP será no

canteiro da Construtora Estrutural Ltda, que fi ca no km 2,3 da Rodovia Campinas-Monte Mor. A

construtora faz parte do Grupo Estrutural, integrado, ainda, pela Pedreiras Basalto, Blocos Se-

lecta e Telhas Eurotop e, como a maioria das empresas do setor, está enfrentando difi culdades

crescentes para contratar mão-de-obra capacitada, num mercado aquecido.

O diretor Edmilson Artioli, da Construtora Estrutural, explica que “nosso carro-chefe são as

obras em estradas” e, atualmente, os equipamentos de terraplenagem e demais máquinas

usadas nas obras têm “muito equipamento eletrônico embarcado”, valem até R$ 1.000.000,00

e precisam ser operadas por gente capacitada.

Esse foi o motivo pelo qual a Estrutural procurou o SINICESP com o objetivo de pedir uma

forma de capacitar seus próprios funcionários. Quando a demanda foi atendida, por intermédio

do convênio com o SENAI, candidatou-se ao primeiro curso, oferecendo tanto o local para as

aulas, como os equipamentos destinados ao treinamento.

“Estamos muito satisfeitos por abrigarmos o primeiro curso”, diz o diretor, e embora a prio-

ridade seja aumentar a capacitação do pessoal que já trabalha para a empresa, ele explica que

eventualmente colaboradores de outras empresas também poderão se matricular, já que a

necessidade de melhor mão-de-obra é do setor como um todo, e todos ganharão à medida em

que aumentar o número de operários bem capacitados.

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Marlus Renato Dall’Stella e Geraldo Alckmin no Instituto de Engenharia

ALCKMIN: OBRAS PARA ENFRENTAR

DESAFIOS DO TRÂNSITO

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período chuvoso, além de redução

de ruído.

Acrescentou que, em relação ao

CCP, o SMA apresenta justifi cativas

técnicas, incluindo menor custo de

manutenção, não requer tempo de

cura, maior drenabilidade, maior

qualidade de rolamento (conforto) e

facilidade de aplicação sobre CCP.

Entre as principais vantagens dos

revestimentos delgados, ressaltou a

segurança: evita derrapagens, aqua-

planagem em dias de chuva, menor

stress do usuário e maior percepção

da sinalização vertical à noite.

Osvaldo Tuchumantel também

informou que a Betunel Tecnologia

em Asfaltos, fundada em 1967, pro-

duz, distribui e transporta ligantes

asfálticos, sempre com o compro-

misso de desenvolver projetos de

engenharia rodoviária e criar ações

de governança corporativa. Para tan-

to, investe em pesquisas e desenvol-

vimento de tecnologias de materiais

asfálticos e processos que buscam a

maximização do uso dos recursos

econômicos e naturais não renová-

veis, com a fi nalidade de assegurar a

segurança dos usuários do transpor-

te rodoviário e a proteção ao meio

ambiente.

O SINICESP promoveu palestra

técnica subordinada ao tema

“Novas tendências de reves-

timentos asfálticos de alto desempe-

nho”, proferida pelo especialista

Osvaldo Tuchumantel, diretor da

Betunel Tecnologia em Asfaltos. Fo-

ram abordados tipos de revestimen-

tos asfálticos empregados na Europa

e EUA, já com algumas aplicações

realizadas no Brasil, objetivando

aumentar conforto, segurança e du-

rabilidade.

Após afi rmar que a malha rodoviá-

ria pavimentada deve ser mantida,

garantindo-se a preservação do pa-

trimônio e do conforto e segurança

do usuário, Tuchumantel disse que

as novas tendências de revestimen-

tos asfálticos de alto desempenho

contêm resistência e durabilidade.

Destacou o SMA, surgido na Ale-

manha, em 1968, para correção de

afundamentos em trilhas de rodas.

Atualmente, tem aplicação em vias

urbanas, rodovias, aeroportos, termi-

nais e portos, principalmente na

Europa, Estados Unidos, Canadá,

Ásia e América do Sul.

As principais características do

SMA consistem em resistência à de-

formação permanente e qualidade

Malha rodoviária pavimentada

exige manutenção,conforto e segurança

do usuário

Osvaldo Tuchumantel

de rolamento, resistência ao trinca-

mento e desagregações, boa micro e

macro rugosidade (atrito e aderência

pneu-pavimento), elevada drenabi-

lidade da água, redução da aquapla-

nagem, spray e reflexão da luz em

NOVAS TENDÊNCIAS NOVAS TENDÊNCIAS DE REVESTIMENTOSDE REVESTIMENTOS

ASFÁLTICOS DE ASFÁLTICOS DE ALTO DESEMPENHOALTO DESEMPENHO

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O prefeito Gilberto Kassab encerrou o

Ciclo de Debates “A engenharia, a constru-

ção e a indústria imobiliária discutindo São

Paulo”, promovido pelo Instituto de Enge-

nharia e pelas entidades representativas do

setor da construção: SINICESP, Apeop, Se-

covi-SP, Sinduscon-SP e Sinaenco. O Ciclo

teve como objetivo possibilitar amplo de-

bate sobre os problemas urbanos, habita-

cionais, de saneamento, de infra-estrutura

e de transportes.

Gilberto Kassab, após receber homena-

gem pelo transcurso de seu aniversário,

destacou que é necessário, para adminis-

trar São Paulo, ter criatividade e buscar

soluções alternativas para o campo da in-

fra-estrutura e, ainda, contemplando os

setores da saúde, da educação e da habita-

ção. Acrescentou que a Prefeitura destina

3% do orçamento para habitação, sanea-

mento e urbanização.

Quanto ao setor de transportes, o pre-

feito Gilberto Kassab assegurou que preten-

de, caso seja reeleito, dar seqüência ao

trabalho de melhoria do sistema viário,

Candidatos debatem São Paulo

KASSAB QUER PARCERIAESTADO/UNIÃO PARA METRÔ E RODOANEL

conservando e asfaltando vias, além de

desenvolver trabalho de parceria com os

governos estadual e federal, principalmen-

te para levar adiante a expansão do Metrô.

Segundo Kassab, outra prioridade, impor-

tante para o desenvolvimento de São Paulo

e para desafogar o trânsito, é o Rodoanel

Mário Covas, que precisa ser concluído.

Por fi m, informou que o programa de

governo previsto é ambicioso na área de

infra-estrutura, incluindo investimentos

destinados a conservar e construir novas

pontes, viadutos. Enfi m, será programado

um novo pacote de importantes obras, se-

gundo Kassab.

São Paulo precisa de continuidade das obras para manter

ritmo de crescimento

Quanto à possibilidade de parceria com

a iniciativa privada, por intermédio de

PPPs, Kassab disse ser favorável e que já foi

criado um grupo de trabalho com a missão

de levantar oportunidades.

Em seu pronunciamento, o presidente

do SINICESP, engenheiro Marlus Renato

Dall’Stella, destacou que São Paulo precisa

de continuidade das obras, missão que deve

ser levada adiante pelos administradores.

Acrescentou que, com o objetivo de colabo-

rar, o Sindicato vai entregar aos candidatos,

como sugestão, um amplo estudo sobre a

Capital contendo um programa de obras que

contempla pequenas, médias e grandes in-

tervenções.

Marlus Renato Dall’Stella com o prefeito Gilberto Kassab

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transporte coletivo também ganha atenção especial no estudo,

com a proposta de 258 km de novos corredores de ônibus,

alguns de alta capacidade de transporte, a reforma e a com-

plementação dos corredores existentes e a construção de 41 terminais

de integração.

Para chegar a estas conclusões, um grupo de técnicos e especialistas

em trânsito se debruçou sobre os principais pontos de congestionamento

da cidade. O objetivo foi identifi car os locais que provocam estrangulamen-

to no trânsito de São Paulo. O estudo traz idéias inovadoras para a infra-

estrutura viária, inclui projetos em fase de licitação e resgata planos antigos,

sugerindo adaptações para viabilizar a execução das obras.

O estudo encomendado pelo SINICESP propõe 200 intervenções na infra-

estrutura viária da cidade; mais da metade são obras de pequeno porte,

com custo de até R$ 30 milhões cada uma. São necessárias 200 interven-

ções viárias para reduzir de forma signifi cativa os atuais níveis de conges-

tionamento em São Paulo.

Segundo o estudo, as zonas Central e Oeste da cidade necessitam de

intervenções pontuais, que dêem continuidade às vias já existentes e

superem os pontos críticos de gargalos do trânsito. Nas zonas Leste e Sul,

o problema do trânsito é mais crítico e demanda soluções estruturais,

como a implantação de grandes avenidas que abriguem alguns corredores

de ônibus. Já na zona Norte, a principal alternativa apontada é criar uma

via paralela à Marginal Tietê e ampliar os pontos de travessia do rio.

As 200 intervenções têm custo estimado de R$ 15,5 bilhões. Deste mon-

tante, 32% das obras, ou R$ 4,9 bilhões, já estão em fase de implementação

e muitas integram o Programa de Desenvolvimento Viário Metropolitano

de São Paulo, anunciado pela Prefeitura e pelo Governo do Estado no dia

31 de julho.

De acordo com o estudo, se o prefeito que assumir em 2009 reservar

pouco mais de R$ 10 bilhões do orçamento para infra-estrutura viária es-

tará garantindo mais qualidade de vida para a população paulistana. Como

as obras de maior porte têm prazo de conclusão em até quatro anos, o

investimento para executar todas as sugestões consumiria apenas 10% do

orçamento anual da prefeitura, estimado em R$ 25 bilhões/ano.

O SINICESP, com o objetivo de colaborar na solução

aos candidatos que disputam a Prefeitura de São P

especialistas, intitulado “São Paulo por um trânsito

portes. O conjunto de propostas destaca a revitaliza

cuitos perimetrais ao centro da cidade, com a const

feriores, alargamento de seis vias, duplicação de ou

nove complexos viários e 13 túneis.

DEZ OBRAS PARA MUDAR O TRÂNSITO D

Do total de 200 intervenções que compõem o estudo “São Paumensão das sugestões propostas. Estas obras podem ser concl

1. Duplicação da Avenida Celso Garcia para implantação de

2. Criação do acesso norte do Terminal Bandeira, com rebAvenida 9 de Julho.

3. Reconstrução de antiga alça na ponte velha da João Diacom um esquema operacional da CET somente nos horá

4. Construção de um viaduto duplo na Avenida Armando AAvenida Pedro Bueno.

5. Construção de nova rampa de acesso do Viaduto Pedroscerca de 200 metros.

6. Criação de uma quarta faixa de trânsito nas pistas exprebunal de Contas do Município, além de dois novos viadu

7. Construção de seis passagens inferiores na Avenida Radisemáforos.

8. “Mergulhão” na região do Mercado Central, com a implaao lado do Rio Tamanduateí, ligando o Parque Dom Pedr

9. Criação de uma passagem inferior na “Rótula Central”, treLuis antes da Avenida da Consolação e se estendendo até

10. Complexo viário no início da Rodovia Raposo Tavares, nadiretamente com a Marginal Pinheiros.

Algumas obras, como as que visam a vitalizar o centro de

multilaterais de crédito como o Banco Mundial e o Interamer

AÇÕES PONTUAISDas 200 intervenções viárias apresentadas no estudo, inc

dos ônibus, 58% são de pequeno porte, obras pontuais que

milhões, tendo um custo total de R$ 2 bilhões.

As obras de médio porte (que custam de R$ 30 a 100 milh

do total; já as grandes obras (que precisam de mais de R$ 10

O restante das propostas, totalizando R$ 3,3 bilhões se de

priorizar a circulação dos ônibus nas principais avenidas, c

apoio aos seus itinerários.

A intervenção proposta junto ao Viaduto Pedroso é um e

expressiva o trânsito de São Paulo. Levaria um mês para ser

imediato. A proposta é construir uma nova rampa de acesso

O

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dos problemas da Capital paulista, está entregando

Paulo um amplo trabalho elaborado por técnicos e

o melhor”. O estudo contempla obras de todos os

ação das vias de trânsito rápido e a criação de cir-

trução de 54 viadutos, 18 pontes, 36 passagens in-

utras 17 vias, construção de 47 novas avenidas, de

a atual em cerca de 200 metros e eliminando um gargalo provocado pelo entrela-

çamento dos fl uxos de carros, que disputam espaço com os destinados à Ligação

Leste-Oeste.

Outra idéia pontual para a Zona Sul é a construção de um viaduto duplo na

Avenida Armando A. Pereira e inversão da alça atual para acessar diretamente a

Avenida Pedro Bueno, com o objetivo de eliminar semáforos e criar dois acessos

diretos para a Avenida dos Bandeirantes.

PRIORIDADE AO TRANSPORTE COLETIVODo total de investimentos previstos, R$ 4,5 bilhões, ou 28% do total, foram reser-

vados ao transporte coletivo, com destaque para novos corredores de ônibus, ter-

minais de integração e obras viárias que complementem os corredores existentes.

O estudo prevê intervenções em 258 km de novos corredores de ônibus, dos

quais 65 km com elevada preferência na circulação (BRTs ou VLTs), e a construção

de 41 novos terminais de integração (englobando os vinculados à SPTrans, ao Me-

trô, à CPTM e à EMTU).

Os recursos destinados para as intervenções voltadas exclusivamente para o

transporte coletivo foram divididos da seguinte forma: 57% são para construção

de novos corredores, 18% para terminais de integração e 25% para melhorias e

obras viárias nos atuais corredores. O objetivo destas intervenções é servir de apoio

aos deslocamentos dos usuários do Metrô/CPTM, com a criação de uma rede de

transportes integrada e com os diferentes sub-sistemas se complementando no

atendimento aos usuários, inclusive prevendo a conclusão das obras das novas

linhas e suas estações.

NOVO OLHAR PARA PLANOS ANTIGOSPara montar o estudo, os especialistas tiveram o cuidado de avaliar os antigos

planejamentos viários, realizados pelos prefeitos Prestes Maia e Faria Lima, e que

buscavam preparar a cidade para o futuro. O resultado foi o resgate de planos esque-

cidos no tempo – de Avenidas, PUB, das Vias Expressas – mas que, com pequenas

adaptações, ainda servem aos propósitos atuais de dar maior fl uidez ao trânsito.

Um exemplo dessa releitura é a criação de um novo complexo viário ligando o

início da Rodovia Raposo Tavares na Avenida Sapetuba/Rua Alvarenga, com a Mar-

ginal Pinheiros. O projeto desta ligação é dos anos 70. O impedimento para a obra

não ter sido executada foi que o antigo projeto previa a ligação desse local com a

Avenida Sumaré, utilizando uma região densamente ocupada na Vila Madalena e

em Pinheiros e exigindo vultosas desapropriações. “Nossa proposta é deslocar em

800 metros um trecho dessa ligação, utilizando como diretriz as vias Frederico

Hermann Jr., Natingui e Pompéia, eliminando a necessidade de grandes desapro-

priações”, afi rma Francisco Moreno, consultor do estudo.

DA CIDADE EM APENAS DOIS ANOS

ulo por um Trânsito Melhor”, 10 obras sintetizam a di-uídas em dois anos e melhoram o trânsito na cidade.

e um corredor de ônibus de alta capacidade.

aixamento da ligação do Túnel do Anhangabaú com a

s, para a utilização de uma pista reversível na mesma, ários de pico da tarde.

A. Pereira e inversão de uma alça para acesso direto da

so (sentido Bairro/Centro), reposicionando a atual em

ssas existentes na Avenida 23 de Maio, próximo ao Tri-utos sobre a Avenida J. M. Whitacker.

ial Leste, para torná-la uma via de trânsito rápido, sem

antação de uma via subterrânea na Avenida do Estado, ro até à Avenida Cruzeiro do Sul.

echo da Avenida Maria Paula, com início na Avenida São é as proximidades da Praça Clóvis Bevilácqua.

a região das ruas Sapetuba e Alvarenga, e interligando-a

São Paulo, são elegíveis para receber recursos de agências

icano de Desenvolvimento.

lusive obras viárias também relacionadas com a circulação

e demandam, individualmente, investimentos de até R$ 30

hões cada uma) alcançam R$ 3 bilhões e representam 30%

0 milhões cada) consumiriam R$ 7,2 bilhões.

estina, direta e exclusivamente ao transporte coletivo, para

om diferentes esquemas de tratamento físico das vias de

exemplo de obra pequena e que pode melhorar de forma

concluída e o efeito na região da Avenida 23 de Maio seria

do Viaduto Pedroso (sentido Bairro/Centro), reposicio nando

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Giannetti da Fonseca dis-

correu sobre a eventual cons-

tituição do Fundo Nacional de

Recebíveis Públicos (FNRP),

com a possibilidade de alon-

gar o prazo para o setor pú-

blico quitar seus precatórios,

mas, ao mesmo tempo, geran-

do liquidez imediata para os

detentores de recebíveis pú-

blicos, caso dos precatórios.

Segundo ele, a solução

para o problema dos precató-

rios é financeira. Destacou

que a PEC 12, em tramitação

no Senado, além de não solucionar, irá criar um problema ainda

maior. Exemplifi cou sua idéia com a do ex-governador Mário

Covas, que criou a Companhia Paulista de Ativos, que obteve

sucesso nos pagamentos de dívidas ativas, principalmente com

as construtoras, sendo de grande efi cácia em seu propósito.

A idéia inicial é construir uma “companhia paulista de ativos”

para quitação dos precatórios, podendo esta idéia ser utilizada de

forma ampla para outros proble-

mas, para qualquer credor na es-

fera pública. A situação atual é de

aproximadamente R$ 100 bilhões

em precatórios por con denações

da União, estados e municípios,

sendo que Precatórios Alimenta-

res no Estado de São Paulo com

substancial atraso de pagamen-

tos, levam 10 anos, e Precatórios

não-Alimentares, quitados em

parcelas ao longo de 10 anos.

O professor Giannetti da Fon-

seca disse que se torna necessário

encontrar uma forma que permi-

ta ao mesmo tempo antecipar

pagamentos para credores e au-

mentar prazo para devedores, e o

FNRP seria uma solução. O siste-

ma financeiro está habituado a

desempenhar esse papel. Por-

tanto, é o caminho para harmo-

nização dessa divergência de

interesses. Sozinho, o mercado

não consegue resolver o pro-

blema em face de insegurança

jurídica e interesses pulve-

rizados.

A criação do FNRP geraria

convergência da interesses,

os devedores teriam o alon-

gamento de prazo e os credo-

res teriam liquidez dos seus

créditos.

O acordo judicial com

emissão de novo precatório

com alongamento do prazo

de pagamento para União,

estados e municípios, não vio-

laria a lei de Responsabilidade Fiscal; não aumentaria o endivi-

damento; e não violaria a ordem cronológica dos pagamentos.

Giannetti identifi cou as vantagens das quais devedores teriam

o alongamento do prazo para pagamento: de um máximo de

10 anos para 25 anos, com três anos de carência e com um custo

de serviço menor de 12% a.a. em termos reais. Os credores, ao

venderem os recebíveis para o fundo, receberiam o valor presen-

te dos créditos descontados a

uma taxa de aproximadamente

15%. Um baixo deságio para re-

cebimento a vista.

Por fi m, informou que a idéia

está sendo estudada pelo Mi-

nistério da Fazenda, BNDES, Pro-

curadoria Geral da Fazenda e

Tesouro.

Eduardo Capobianco, vice-

presidente da FIESP, disse que o

projeto parece viável, mesmo

porque combina com o Brasil

moderno. Segundo ele, a Federa-

ção das Indústrias do Estado de

São Paulo deve apoiar a proposta.

O diretor-executivo do SINICESP,

Marco Túllio Bottino, que fez a

apresentação do palestrante,

destacou que a PEC-12, que insti-

tuiria o calote aos credores, abriu

possibilidade de discussão, que

agora toma novas formas muito

mais efi cazes para o pagamento.

LIQUIDEZ IMEDIATAPARA DETENTORES DE PRECATÓRIOS

Marcos Giannetti da Fonseca, empresário, professor de Economia da

Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Pau-

lo e ex-secretário da Fazenda do Estado de São Paulo, proferiu pales-

tra na sede do SINICESP para uma platéia de mais de uma centena de

representantes da OAB, Federação das Indústrias, instituições fi nan-

ceiras e membros da indústria da construção pesada. Apresentou, ao

longo de sua exposição, uma nova alternativa para solucionar a ques-

tão do atraso no pagamento dos precatórios.

O P E R A Ç Ã O D O F N R P

• Criação de Fundos administrados pelo BNDES e/ou Caixa Econômica Federal (CEF)

• Comprariam de credores os direitos (recebíveis) a um preço que garanta ao Fundo um retorno de aproximadamente 13% a.a. em termos reais.

• Os créditos serão alongados para Estados e Municípios

• Acordo judicial com confi ssão de dívida inapelável e com alongamento do prazo de pagamento do precatório

• Dívidas a serem pagas em um prazo de 25 anos, com 3 anos de carência.

• Custo da dívida do acordo judicial de 10% a.a. reais

• Fundos registrados na CVM e quotas transacionadas livremente.

• Serão constituídos fundos (BNDES e CEF) com captação inicial de R$ 3 bilhões, com emissão de novas quotas sempre em lotes de R$ 3 bilhões, conforme disponibilidade de ativos e apetite dos investidores.

• Fundos compram precatórios emitidos e com julgamento defi nitivo.

• A União, Estados e Municípios têm que anuir a compra pelo fundo e se dispor a assinar acordo judicial com confi ssão de dívida para alongamento do prazo.

• A dívida alongada será amortizada pelo setor público correspondente em 22 parcelas anuais depois de um período de 3 anos de carência.

• Os administradores dos fundos serão remunerados por essa administração a uma taxa de 1% ao ano sobre o valor patrimonial dos fundos.

• Os fundos terão prazo determinado, podendo eventualmente ser utilizados para refi nanciar novas condenações judiciais públicas (precatórios).

• As quotas dos fundos serão distribuídas no mercado por instituições fi nancei-ras e serão listados em bolsa.

Mais de 100 empresários e advogados ouvem proposta do professor

Marcos Giannetti da Fonseca no auditório do SINICESP

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Diante das dificuldades encon-

tradas pelas empresas associa-

das no recebimento de créditos

decorrentes de medições de obras

e serviços financiados pela Caixa

Econômica Federal, a diretoria do

SINICESP encaminhou ofício à pre-

sidente da instituição, Maria Fer-

nanda Ramos Coelho, expondo o

problema e, ao mesmo tempo, soli-

citando providências para solucionar

a questão.

O ofício, que serve de alerta às

empresas, tem o seguinte teor:

“Este Sindicato, que representa o

setor econômico da construção pe-

sada no Estado de São Paulo, pede

vênia para expor e solicitar providên-

cias para sério problema que afeta

diretamente a saúde fi nanceira das

empresas do setor.

Obras fi nanciadas pela CEF:

burocracia difi culta recebimento de créditos

A questão suscitada decorre de

obras licitadas pelas Prefeituras

com fi nanciamentos oferecidos pela

Caixa Econômica Federal. A tarefa

de receber os créditos decorrentes

das medições torna-se quase impos-

sível, pois a burocracia impede que

se chegue a um fi nal desejado, com

a quitação da dívida.

As Prefeituras alegam que os em-

pecilhos são criados pela Caixa Eco-

nômica Federal que, mesmo com a

documentação em ordem, não libe-

ra os recursos para que os compro-

missos assumidos com a contratação

das obras sejam honrados.

Diante do exposto, solicito à V. Sa

urgentes providências no sentido de

que a situação seja normalizada,

incluindo informações mais precisas

quanto à documentação necessária,

muitas vezes bastante obscura, de

acordo com relato das administra-

ções municipais.

Na certeza de contar com o aten-

dimento do pleito, por ser de justiça,

renovamos os protestos de estima e

consideração”.

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O Governo de São Paulo garantiu mais R$ 7,5 bilhões que serão aplicados em programas essenciais ao desen-volvimento econômico e social do Estado como a ex-

tensão da Linha Lilás do Metro, modernização da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), recuperação de estradas vicinais e obras na calha do Rio Tietê. Parte desse valor virá de empréstimos de organismos internacionais e foi autorizado pelo Ministério da Fazenda.

Mais de 60% do total, R$ 4 bilhões, sairá dos cofres do gover-no estadual. Os R$ 3,5 bilhões restantes virão de fi nanciamen-tos junto a instituições como BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) e BIRD (Banco Internacional para a Recons-trução e o Desenvolvimento). “São obras prioritárias para o desenvolvimento do Estado que refl etem a orientação do nos-so programa de governo”, afi rmou o governador José Serra.

O aval para captação de recursos foi dado após uma missão com técnicos do Ministério da Fazenda constatar que São Pau-lo tem registrado sucessivos superávits primários. O processo de ajuste fi scal permitiu a solvência fi nanceira, garantido após a redução de cargos comissionados, renegociação da dívida do Estado, remanejamento de pessoal, alienação da folha de pa-gamento, outorga com concessões de rodovias e substituição tributária de 13 setores.

“Implantamos o Nota Fiscal Paulista como uma medida de redução da sonegação no comércio varejista. Foram várias ações na melhoria da efi ciência da administração tributária com o parcelamento de dívidas”, ilustrou o secretário da Fazen-da, Mauro Ricardo Costa. “É um esforço fi scal monumental que estamos fazendo. Isso tem permitido a elevação dos investi-mentos”, reforçou Serra.

R$ 18 bilhões serão aplicados em infra-estrutura no Estado nos próximos anos

Segundo dados da Secretaria da Fazenda, a relação da Dívida Consolidada Líquida (DCL) com a Receita Corrente Líquida (RCL) do Estado alcançou no mês de julho deste ano o valor de 1,64, bem abaixo do limite de duas vezes, previsto na Lei de Res-ponsabilidade Fiscal. Além disto, o Estado cumpriu um rigoroso programa de metas do PAF assinado junto à União em 2007. “É um programa robusto de investimento com a redução da dívida do Estado. É justamente por esse bom desempenho fi scal, des-sa responsabilidade praticada, que aprovamos esse novo limite de crédito”, frisou o ministro da Fazenda, Guido Mantega.

Os investimentos, somados ao montante de R$ 10,4 bilhões anunciados em 2007, dos quais R$ 6,7 bilhões em fi nanciamen-tos autorizados pela Secretaria do Tesouro Nacional, alcançarão

cerca de R$ 18 bilhões que serão aplicados em infra-estrutura no Estado nos próximos anos. “A receita líquida continua cain-do. Ou seja: em termos relativos a situação de endividamento do Estado continua melhor, apesar do novo endividamento”, apontou Serra.

Segunda fase do Programa Pró-Vicinais, num total de 2.428 km de obras de extensão, terá

investimentos da ordem de R$ 815 milhões.

Com o recurso, o governo estadual programou investimen-tos em obras de infra-estrutura. É o caso da modernização da Linha 11 – Coral da CPTM. O sistema operacional batizado de Expresso Leste (entre Luz e Guaianazes), será estendido até a estação de Suzano. O projeto, no valor de R$ 286 milhões, pre-vê a aquisição de nove trens com oito carros cada. Com isso passarão a ser atendidos dos atuais 387 mil passageiros/dia útil para 560 mil passageiros/dia útil em 2011.

Ainda na área de transportes, uma parte do fi nanciamento externo será remetido ao projeto de extensão da Linha 5 do metrô (Lilás), cujo orçamento chega a R$ 5 bilhões. O segundo trecho a ser construído, atenderá 600 mil passageiros/dia e li-gará a Estação Largo Treze à Estação Santa Cruz (Linha 1-Azul) e à Estação Chácara Klabin (Linha 2-Verde). Serão mais 11 es-tações: Adolfo Pinheiro, Alto da Boa Vista, Borba Gato, Brooklin, Campo Belo, Ibirapuera, Moema, Servidor, Vila Clementino, Santa Cruz e Chácara Klabin. Serão mais 11,4 km de vias a serem implantados com previsão de conclusão em 2014.

Outro projeto destacado pelo governador Serra é a recupe-ração da malha de estradas municipais. Nesta segunda fase do Programa, o programa benefi ciará 12 milhões de habitantes, de 238 municípios, num total de 2.428 km de obras de extensão, com investimentos da ordem de R$ 815 milhões.

Há recursos também para o Projeto Serra do Mar, onde o governo recupera uma área vítima de ocupações inadequadas ao longo do tempo. Lá o objetivo é erradicar as ocupações de áreas irregulares com investimento previsto da ordem de R$ 736 milhões.

Também na área ambiental, os recursos contemplam o Programa de recuperação das várzeas remanescentes na bacia do Alto Tietê, numa extensão total de 70 km, de São Paulo até a nascente do Rio Tietê. O objetivo é diminuir os impactos da ocupação desordenada. Nesta primeira fase, integram o pro-grama os municípios de São Paulo e Guarulhos, num total de 25 km. Com isso, as vazões no trecho do Rio Tietê serão contro-ladas. A população atendida nesta etapa será de três mil famí-lias e o projeto está orçado em R$ 683 milhões.

SP TERÁ MAIS R$ 7,5 BILHÕESSP TERÁ MAIS R$ 7,5 BILHÕESPARA INVESTIR EM INFRA-ESTRUTURAPARA INVESTIR EM INFRA-ESTRUTURA

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O presidente da Fede-

ração das Indústrias

do Estado de São

Paulo (FIESP), Paulo Skaf, e

o presidente do SINICESP,

Marlus Renato Dall’Stella,

assinaram convênio para iní-

cio imediato de uma série de

cursos que serão ministrados

por professores do SENAI com

o objetivo de capacitar mão-

de-obra. Inicialmente, o treinamento abrangerá um universo

de 576 trabalhadores, número que se elevará a cinco mil. O

presidente do Conselho Superior, Newton Cavalieri e o dire-

tor-executivo do Sindicato, Marco Túllio Bottino, participaram

da solenidade.

O primeiro curso será realizado no canteiro de obras de

uma construtora associada do Sindicato em Campinas, mas

logo em seguida serão montados um segundo e um terceiro

nos canteiros do Rodoanel Mário Covas e do Metrô de São

Paulo e, a médio prazo, os cursos serão levados a cidades do

interior. Entre as já escolhidas estão Bauru, Presidente Pru-

dente, São José do Rio Preto e Sorocaba.

“O convênio tornou-se necessário porque todas as cons-

trutoras se queixam da difi culdade em preencher as vagas de

mão-de-obra especializada para contratação”, explica Marlus

Dall’Stella. O resultado altamente positivo desses cursos e

treinamentos de mais curta duração é comprovado principal-

mente no que toca à promoção humana e ao aumento de

oportunidade de trabalho pra esse tipo de mão-de-obra.

A solução encontrada levará à montagem de escolas do

SENAI nos próprios canteiros de obras. Entre as prioridades,

contam cursos para as áreas de manutenção de máquinas e

equipamentos, laboratoristas de solos, concreto e asfalto,

motoristas de caminhões, operadores de escavadeiras, pá

carregadeiras, motoniveladoras, compactadores, espargidores

CONVÊNIO FIESP/SINICESP

MÃO-DE-OBRA FORMADA NOS CANTEIROSSUPRIRÁ DEMANDA DE TRABALHADORES QUALIFICADOS

e equipamentos de britagem,

entre outros.

O diretor regional do SE-

NAI, Luis Carlos de Souza

Vieira, presente à solenidade

de assinatura, explicou que as

próprias construtoras cede-

rão os equipamentos pesados

para os cursos e, se houver

necessidade, poderão tam-

bém ser alugados no mercado.

O SENAI entrará com os professores e o presidente da FIESP

anunciou que, a entidade resolveu assumir os custos de for-

mação da primeira turma de cada especialidade, o que dá

garantia de inscrições gratuitas.

Para formar quatro turmas de armador de ferros por mês,

num total de 64 alunos, a previsão da FIESP é de gastos de

R$ 35 mil, para formar igual número de carpinteiros de formas,

o custo é de R$ 28 mil e o curso mais caro é de operador de

máquinas e equipamentos de infra-estrutura de rodovias,

também com 64 alunos no total, o que implicará investimen-

tos de R$ 78 mil.

Ainda durante a cerimônia, o coordenador dos cursos,

pelo SINICESP, Alfredo Petrilli Júnior, disse que embora nes-

te momento de mercado aquecido as construtoras enfrentem

problema de carência de mão-de-obra, a médio prazo é ne-

cessário que novas obras sejam contratadas pelo poder pú-

blico tanto estadual como municipal. As novas obras

interessam às construtoras, mas interessam ainda mais ao

País como um todo, pois, com preocupante freqüência apa-

recem gargalos que difi cultam o crescimento desejado, seja

na área rodoviária, de portos, ferrovias ou de fornecimento

de energia elétrica.

O setor da construção pesada envida esforços no sentido

de formar mão-de-obra qualificada, contribuindo, assim,

para o bem-estar dos trabalhadores e da população.

Marco Túllio Bottino, Marlus Renato Dall’Stella e Paulo Skaf

Newton Cavalieri, Paulo Skaf e Marlus Renato Dall’Stella

Foto

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