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ERP não são sistemas, são modelos de negócios e nem sempre os melhores
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ERP é sistema?
“SAP não é um sistema, é uma maneira de fazer negócios. Será a melhor?”− Frase de um
executivo de empresa que implementou o SAP
O passado
Cliente
Finanças, Controles, Recursos Humanos
Compras VendasProdução
Sistemade compras
Sistema de vendas
Sistema de produção
Base de dadosde compras
Base de dadosde produção
Base de dadosde vendas
Integração via banco de dados
Finanças, Controles, Recursos Humanos
Compras VendasProdução
Sistemade compras
Sistema de vendas
Sistema de produção
Sistema de gerenciamento de bases de dados
Cliente
Integração via processo
Finanças, Controles, Recursos Humanos
Compras Produção Vendas
Sistemade compras
Sistema de vendas
Sistema de produção
Sistema de gerenciamento de bases de dados
Cliente
Integração de sistemas (ERP)
Finanças, Controles, Recursos Humanos
Compras Produção Vendas
Sistema integrado de gestão(Enterprise Resources Planning)
Sistema de gerenciamento de bases de dados
Cliente
História
Os atuais sistemas de ERP evoluíram de antigos sistemas denominados Material Requirements Planning (MRP) ou Planejamento de Solicitação de Materiais, criados nos anos 60
O MRP tinha como foco 4 áreas fundamentais− Solicitação econômica de materiais− Estoque mínimo de segurança− Processamento de pagamento de materiais− Gestão da produção
Mais tarde, se seguiram:− MRP II− ERP: Enterprise Resource Planning− ERM ou ERP II: Enterprise Resource Management
MRP II É composto por uma variedade de funções,
todas interconectadas− Planejamento de negócios− Planejamento de vendas− Programação da produção− Planejamento da distribuição− Planejamento de necessidades de material− Planejamento de capacidade − Sistemas de apoio à execução
A informação que sai desse sistema é integrada com relatórios financeiros, de requisição de compras, orçamento, projeção de estoque
O MRP II é um extensão direta do MRP
Sistemas de Planejamento e
Controle da Produção surgem
com o MRP II
ERP Descendente direto do MRP II, o ERP
é um sistema integrado que soma novas tecnologias como:
− Interfaces gráficas− Banco de dados relacional− Arquitetura cliente-servidor
O ERP integra módulos de software com funções de:
− Marketing e vendas− Desenvolvimento de produtos− Controle de estoques− Compras− Distribuição− Planejamento de capacidade− Finanças e contabilidade− Serviços de informação
ERM ou ERP II
Tido como a evolução dos sistemas de ERP, o ERM integra os módulos básicos de ERP a softwares em todos os segmentos da empresa, incluindo fornecedores e parceiros
Quando o sistema começa a considerar o meio ambiente, então ele ultrapassou as fonteiras da empresa
Fonte: Microsiga
SAP R/3 - Finanças Um módulo básico de
finanças do SAP controla a seguintes atividades:
− Contas a pagar e a receber− Contabilidade de ativos− Gestão e previsão de caixa− Controle de centro de custo− Sistema de informações
gerenciais− Consolidação financeira− Análise de lucratividade− Contabilidade do centro de
lucros
Operação do SAP R/3
SAP R/3 - RH
RH− Folha de pagamento− Planejamento de efetivo− Despesas de viagem− Controle de funcionários
Sessão de treinamento para uso de SAP
SAP R/3 - Logística Operações e logística
− Gestão de estoque− Planejamento de
solicitação de materiais− Manutenção de planta− Planejamento da produção− Gerência de projetos− Suprimentos− Gestão da qualidade− Transporte e recebimento
de material− Gestão de vendas
SAP R/3 - Marketing e Vendas Marketing e Vendas
− Pedidos de compra− Preço/custo− Gestão de vendas− Planejamento de
vendas
Sistema x Estratégia
Antes do ERP− As empresas definiam como queriam seus negócios e só
então escolhiam (ou desenvolviam) sistemas para atender as especificações
Depois do ERP− As empresas devem estruturar seus negócios
(processos) de acordo com as normas do ERP
O debate sobre inovações em uma empresa que usa ERP passa a ter como referência primordial aquilo que o ERP permite ou não fazer
Estratégia x ERP
Foco estratégico exige abertura para o mercado
Sistema ERP é estrutura fechada
Recomendações Antes de escolher um ERP as empresas
devem:− Analisar processos e estrutura organizacional− Definir módulos de interesse− Não implementar módulos que abranjam suas
competências principais Exemplo: Compaq não implementou
processamento de ordens e previsão de demanda
− Definir o que deve ser centralizado e descentralizado
Exemplo: HP centralizou Contabilidade e Finanças e descentralizou o resto
− Ponderar possibilidade de desenvolver sistema próprio
Uma vez implementada, a estrutura do ERP passa a fazer parte do corpo da organização
(para o bem e para o mal)
Vantagens do ERP Sistema integrado, com banco de
dados comum Informações e qualidade confiáveis Documentação inspecionável Menor custo total Disponibilidade de manutenção Aprendizagem e treinamento
disponíveis (ainda que caros)
Desvantagens do ERP Difícil customização Exige adaptação do negócio ao ERP Pouca disponibilidade de pessoal
qualificado Resistência organizacional para mudar
pode ser alta Adoção pode levar muito tempo e custar
significativamente muito Fortes no back-office e fracos no front-
office (tudo que se refere a negociação com clientes)
Não incorporaram o E-Business Não se preocupam com os processos
internos dos parceiros
Ao escolher sistema de ERP Considere o seguinte:
− Alto grau de integração entre os vários componentes
− Ajustável às necessidades de mudança da empresa
− Conectividade com a Internet e Intranet
− Rápida implementação− Facilidade de uso e de
controle
Esteja certo de que uma escolha equivocada de sistema pode significar o início do fim da
organização
Análise A implementação do
SAP na FoxMeyer Drug
− Leia o case da FoxMeyer Drug e liste os principais erros da empresa no processo de implementação do SAP
Obrigado! Armando Levy
– Mestre em Comunicação pela USP
– Especialista em Gestão de Comunicação pela USP
– Especialista em Tecnologia da Informação Aplicada à Nova Economia pela FGV
– Gerente de Comunicação e Internet da Credicard, Vésper e Banco1.Net
– Consultor do Núcleo de Formação Profissional da Câmara Brasil-Alemanha
– Professor de Cultura Organizacional da Universidade Metodista de São Paulo
– Autor do livro “Propaganda, a arte de gerar descrédito”, publicado pela Editora da FGV em 2003
– Diretor dae-Press Comunicação
– (11) 4082 4600
[email protected](11) 4082 4600e-Press Comunicação
