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MECANIZAÇÃO EM AGRICULTURA DE PRECISÃO
Sistema de Previsão de Doença:Ferrugem da Soja
Mecanização em Agricultura de PrecisãoTópicos Especiais de Agricultura de Precisão - Prof.André
Robson de Aguiar Maria Isabel P. dos Santos
Rafael Groot
Sistema de previsão de doenças e pragas: cereais
MECANIZAÇÃO EM AGRICULTURA DE PRECISÃO
Ferrugem da Soja?• A ferrugem da soja é causada pelo fungo Phakopsora
pachyrhizi, foi relatada pela primeira vez em 1902 no
Japão. No Brasil, foi relatada pela primeira vez em
1947, em Minas Gerais, ficando, no entanto, restrita a
pequenas áreas. Em 1998, foi relatada no Zimbábue
onde tornou-se epidêmica, causando perdas de 60 %
a 80 % na produção de soja. No ano de 2001, foi
observada no Paraguai e em Mato Grosso.
Presentemente a doença se encontra em diversos
estados brasileiros, inclusive no Rio Grande do Sul.
Fonte: Google
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A ocorrência da ferrugem está diretamente associada às
condições climáticas. Temperaturas médias menores que
28º C e molhamento foliar de mais de 10 horas
favorecem a infecção da planta. É por isso que nas
regiões mais quentes é mais difícil aparecer a doença, ou
quando aparece, não desenvolve de forma explosiva. As
regiões com altitude superior a 700 metros são mais
favoráveis à ocorrência da doença devido as
temperaturas noturnas mais amenas associadas a um
maior número de horas de orvalho. Regiões mais baixas,
porém com chuvas bem distribuídas, também são
favoráveis para um desenvolvimento mais rápido da
doença.
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Fonte: Prof. Emerson Del Ponte
Sintomatologia da doençaOs principais sintomas da ferrugem da soja são observados
nas folhas. Normalmente, a doença se inicia pelas folhas
localizadas nas partes baixas da planta. Os primeiros sintomas
são caracterizados por minúsculos pontos escuros (no máximo
1mm de diâmetro), no tecido sadio da folha, com coloração
esverdeada à cinza esverdeada, observados mais facilmente
contra um fundo claro, como o céu, por exemplo. Na face
inferior das folhas podem ser observadas saliências que
correspondem a estruturas de frutificação do fungo (urédias).
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Diagnóstico Ferrugem
Fonte: Fundação Chapadão
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FERRUGEM (Phakopsora pachyrhizi)
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Aeronave ACAUÃ. (FITEC CTA, 2005).
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Com o aparecimento das lesões, o desfolhamento da planta é rápido resultando em redução do número de vagens, do número de grãos, e do peso dos grão. No Brasil, por tratar se de uma doença nova, faltam estudos sobre o impacto da ferrugem no rendimento da soja. Entretanto, a julgar por relatos de perdas em outras regiões onde a doença vem ocorrendo de forma epidêmica é de se imaginar que a ferrugem poderá ter um impacto significante no cultivo da soja no Brasil.
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MONITORAMENTO E CONTROLE
O monitoramento semanal da lavoura é importante
para que se identifique logo no início a ocorrência
da ferrugem. Produtores e técnicos devem estar
atentos às informações de sua região. Se a
ferrugem for identificada em alguma propriedade da
região, o ideal é fazer a aplicação antes que o fungo
se espalhe pelo vento. Não há uma fase específica
para que a doença se manifeste na planta.
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Monitoramento (Digilab)
Digilab é um serviço de assistência técnica gratuito,
simples de utilizar, portátil e de rápido diagnóstico. O
sistema auxilia na identificação dos sintomas das
principais doenças em diferentes tipos de plantações e
ajuda o produtor a escolher o procedimento correto de
prevenção e controle. Com um microscópio digital,
capaz de aumentar a imagem em até 200 vezes, o
equipamento traz um software com um vasto banco de
dados e imagens das principais doenças.
Fonte: ZAMBON, S.; JUNQUEIRA, R. (2009)
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Digilab DiferenciaisUm dos diferenciais do equipamento é a qualidade no diagnóstico. Ao suspeitar que sua lavoura
esta sofrendo o ataque de uma doença, o produtor recolhe algumas amostras das plantas, como
folhas e hastes, e encaminha ao profissional capacitado pela BASF para operar o equipamento,
chamado de Gestor de Produtividade, mais próximo de sua propriedade e em poucos segundos
obtêm o diagnóstico da lavoura. Isso permite ao produtor realizar o tratamento no momento
certo, evitando prejuízos causados pelo uso tardio ou inadequado do fungicida ou inseticida,
número de aplicações insuficiente ou excessivo, assim como outras despesas desnecessárias
que possam contribuir para a redução da sua rentabilidade. Nesse primeiro momento, 700
Gestores espalhados por todo o Brasil, estarão habilitados para operar o Digilab.
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DigilabAlém de identificar a doença, o Digilab auxilia os
Gestores de Produtividade na indicação do melhor
tratamento e na definição do momento certo de efetuá
las, evitando despesas desnecessárias que interfiram no
resultado final do produtor. O Digilab é similar ao
microscópio utilizado pela medicina para identificar
manchas na pele humana, adaptado para o mercado
agrícola. À medida que se constata a doença em fase
inicial, o controle é mais eficaz e o produtor tem
garantia de produtividade porque ainda não houve
perdas na lavoura. Fonte: ZAMBON, S.; JUNQUEIRA, R. (2009)
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Essa inovação é mais um serviço para aprimorar o
trabalho dos produtores rurais, que hoje, em sua grande
maioria, têm consciência da importância de incorporar
tecnologias modernas na atividade agrícola. Efetuar a
correta dosagem de adubos e calcários, usar sementes
melhoradas, tratores, implementos e equipamentos
adequados e, agora analisar rapidamente as doenças e
pragas e combate las traz resultados positivos no
aumento físico de produção, via ganhos de produtividade.
Fonte: ZAMBON, S.; JUNQUEIRA, R. (2009)
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Coletor de esporos de fungosDesenvolvido pela Universidade Estadual de Londrina, o coletor
serve para identificar o fungo antes que ele apareça ou infecte a
lavoura de soja. Além disso, ele facilita a vida do agricultor que
não precisa mais realizar aplicações preventivas de fungicidas. O
equipamento foi divulgado no Show Rural Coopavel 2011, que
aconteceu entre os dias 7 e 11 de fevereiro, na cidade de Cascavel
(PR).Com um cooler que funciona como exaustor, o aparelho
também conta com um tubo de PVC de 100 milímetros e um
conjunto de lâminas de microscópio com fitas adesivas dupla-face,
responsáveis pela coleta dos esporos. Fonte: EMATER (2012)
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Como FuncionaComo ele tem um cano PVC e um cooler na extremidade posterior, ele força a passagem do ar. Além disso, como a ferrugem é um dos fungos disseminados principalmente pelo vento, o coletor de esporos tem um papel fundamental para a identificação dela antes que ocorra o ataque à lavoura.
O maior benefício que o coletor traz é a economia. Ao utilizá lo, o agricultor somente aplicará o fungicida no momento em que detectar a presença do fungo, já que ele aparece primeiro no coletor e depois na lavoura. Normalmente, o agricultor desinformado faz as aplicações preventivas. Portanto, essa aplicação é feita sem a presença do fungo.
Fonte: EMATER (2012)
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Referências Bibliograficas• ZAMBON, S.; JUNQUEIRA, R. Digilab: tecnologia a serviço do produtor e do ambiente. 2009. Artigo em Hypertexto.
Disponível em: <http://www.infobibos.com/Artigos/2009_2/Digilab/index.htm>. Acesso em: 12/4/2014
• Disponível em:
http://www.diadecampo.com.br/zpublisher/materias/Newsletter.asp?id=23709&secao=Pacotes%20Tecnol%F3gicos. Acesso em: 12-04-2014.
• Disponível em: http://ambientes.ambientebrasil.com.br/agropecuario/doencas_agropecuarias/ferrugem_asiatica_ou_ferrugem_da_soja_%28phakopsora_sp.%29.html. Acesso em: 12-04-2014.
• Disponível em: http://www.cnpso.embrapa.br/download/alerta/Emerson_clima_epidemias.pdf. Acesso em: 12-04-2014.
• Disponível em: www.fundacaochapadao.com.br/wp-content/.../01/Ferrugem-Soja.pdf. Acesso em: 12-04-2014