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Universidade Federal Do Rio De Janeiro SISTEMA DE TRANSPORTE VIA DRONE PARA A ENTREGA DE BOLSAS DE SANGUE EM HOSPITAIS DO RIO DE JANEIRO Juliana Martins Haddad Marcos André Drumond Linhares Pimenta 2019

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Universidade Federal Do Rio De Janeiro

SISTEMA DE TRANSPORTE VIA DRONE PARA A ENTREGA DE BOLSAS

DE SANGUE EM HOSPITAIS DO RIO DE JANEIRO

Juliana Martins Haddad

Marcos André Drumond Linhares Pimenta

2019

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SISTEMA DE TRANSPORTE VIA DRONE PARA A ENTREGA DE BOLSAS

DE SANGUE EM HOSPITAIS DO RIO DE JANEIRO

Juliana Martins Haddad

Marcos André Drumond Linhares Pimenta

Projeto de Graduação a ser apresentado ao

curso de Engenharia Civil da Escola

Politécnica, Universidade Federal do Rio de

Janeiro, como parte dos requisitos

necessários à obtenção do título de

Engenheiro.

Orientadores: Respício A. Espirito Santo Jr

Glaydston Mattos Ribeiro

Rio de Janeiro

Julho de 2019

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SISTEMA DE TRANSPORTE VIA DRONE PARA A ENTREGA DE BOLSAS DE

SANGUE EM HOSPITAIS DO RIO DE JANEIRO

Juliana Martins Haddad

Marcos André Drumond Linhares Pimenta

PROJETO DE GRADUAÇÃO A SER SUBMETIDO AO CORPO DOCENTE DO CURSO DE

ENGENHARIA CIVIL DA ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO

RIO DE JANEIRO COMO PARTE DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA A

OBTENÇÃO DO GRAU DE ENGENHEIRO CIVIL.

Examinado por:

_________________________________________________________________

Erivelton Pires Guedes, D.Sc. (IPEA/RJ)

________________________________________________________________

Glaydston Mattos Ribeiro, Ph.D. (PET/Coppe/UFRJ)

_________________________________________________________________

Marcelo Miguez, D.Sc. (DET/Poli/UFRJ)

_________________________________________________________________

Respício Antonio do Espírito Santo Júnior, D.Sc. (DET/Poli/UFRJ)

RIO DE JANEIRO, RJ - BRASIL

JULHO de 2019

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Haddad, Juliana Martins

Pimenta, Marcos André Drumond Linhares

Sistema de Transporte via Drone Para a Entrega de Bolsas de

Sangue em Hospitais do Rio de Janeiro/ Juliana Martins Haddad e

Marcos André Drumond Linhares Pimenta – Rio de Janeiro: UFRJ/

Escola Politécnica, 2019

X, 106 p.: il.; 29,7 cm.

Orientadores: Respício A. Espirito Santo Jr

Glaydston Mattos Ribeiro

Projeto de Graduação – UFRJ/ POLI/ Curso de Engenharia

Civil, 2019.

Referências Bibliográficas: p. 72-76.

1. Drones. 2. UAV. 3. Sistema de Transporte Alternativo 4.

Roteamento. 5. Otimização. 6. Bolsas de sangue.

I. Espirito Santo Jr, Respício A. II. Ribeiro Glaydston. III.

Universidade Federal do Rio de Janeiro, Escola Politécnica,

Curso de Engenharia Civil, IV. Sistema de Transporte via Drone

Para a Entrega de Bolsas de Sangue em Hospitais do Rio de Janeiro,

RJ, Brasil.

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Resumo do Projeto de Graduação apresentado à Escola Politécnica/ UFRJ como parte dos

requisitos necessários para a obtenção do grau de Engenheiro Civil.

Sistema de Transporte via Drone Para a Entrega de Bolsas de Sangue em Hospitais do

Rio de Janeiro

Juliana Martins Haddad

Marcos André Drumond Linhares Pimenta

Julho/2019

Orientadores Respício A. Espirito Santo Jr

Glaydston Mattos Ribeiro

Curso: Engenharia Civil

O presente trabalho propõe um sistema de transporte alternativo, eficiente, sustentável e

com grande potencial de crescimento, com a finalidade de efetuar a entrega de bolsas de

sangue a hospitais do município do Rio de Janeiro, utilizando drones, também conhecidos

como UAVs. O presente trabalho apresenta uma visão geral e atualizada do progresso

neste campo, expondo conceitos básicos e características dos drones, baseados nos

preceitos dos órgãos regulatórios brasileiros e uma explanação sobre suas aplicações nas

atividades vinculadas ao transporte. Por fim, apresenta-se uma análise quantitativa sobre

o estudo de rotas (problema de roteamento) utilizando TransCAD aplicado a uma rede

pré-determinada de hospitais do Rio de Janeiro, aferindo a relevância deste novo sistema

de transporte e seu potencial na área médica, mais especificamente, no de bolsas de

sangue, visando uma atuação dinâmica e mais eficiente do transporte e, com isso,

reduzindo o tempo dispendido e otimizando a utilização dos drones. Entretanto, a

limitação em relação à legislação vigente a respeito do tema é um empecilho a ser

superado para que os drones possam ser utilizados de maneira mais ampla em relação aos

dias atuais.

Palavras-chave: Drones, UAV, Sistema de Transporte Alternativo, Roteamento,

Otimização, Bolsas de sangue

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Abstract of Undergraduate Project presented to POLI/UFRJ as a partial fulfillment of the

requirements for the degree of Engineer.

UAV based transport system to deliver blood bags to Hospitals in Rio de Janeiro

Juliana Martins Haddad

Marcos André Drumond Linhares Pimenta

July/2019

Advisors: Respício A. Espirito Santo Jr

Glaydston Mattos Ribeiro

Course: Civil Engineering

The present work proposes an alternative, efficient and sustainable transportation system

with great potential for growth, from the perspective of the delivery of blood bags to

hospitals in the city of Rio de Janeiro, using drones, also known as UAVs. An up-to-date

overview of progress in this field is presented. Basic concepts and characteristics of the

drones are exposed, based on the precepts of the Brazilian regulatory bodies and an

explanation about their applications in the activities related to transportation. Finally, a

quantitative analysis of route study (routing problem) using TransCAD applied to a

predetermined network of hospitals in Rio de Janeiro is proposed, assessing the relevance

of this new transportation system and its potential in the medical area, more specifically,

blood bags, aiming a dynamic and more efficient performance of the transport and, thus,

reducing the time spent and optimizing the use of the drones. However, the limitation in

relation to the current legislation regarding the subject is an obstacle to be overcome so

that the drones can be used more broadly than today.

Keywords: Drones, UAV, Alternative Transport System, Routing, Optimization, Blood

Bags

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Sumário

1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 10

1.1 Motivação ..................................................................................................... 11

1.2. Objetivo ........................................................................................................ 12

1.3. Estrutura do Trabalho ................................................................................... 13

2. CONCEITUAÇÃO .............................................................................................. 14

2.1. Logística ....................................................................................................... 14

2.2. Canais de Distribuição .................................................................................. 17

2.3. Problema de Roteamento de Veículos (VRP) ................................................ 18

2.3.1. Veículos ................................................................................................ 19

2.3.2. Clientes.................................................................................................. 20

2.4. Otimização.................................................................................................... 21

2.5. Drones .......................................................................................................... 21

2.5.1. Tipos de Operação ................................................................................. 22

2.5.2. Aeronaves remotamente pilotadas (RPA) ............................................... 23

2.5.3. Estação de Pilotagem Remota (RPS) ...................................................... 23

2.5.4. Enlace de Comando e Controle (C2 Link) .............................................. 23

2.5.5. Sistema de Aeronave Remotamente Pilotada (RPAS) ............................ 25

2.6. Histórico ....................................................................................................... 25

3. REGULAMENTAÇÃO ....................................................................................... 29

3.1. Regulamentação do transporte de material biológico ..................................... 29

3.2. Regulamentação de operações com drones .................................................... 34

3.2.1. Panorama Global ................................................................................... 34

3.2.2. Regulamentação Brasileira ..................................................................... 36

4. DRONES NA ÁREA DA SAÚDE ....................................................................... 40

4.1. Estudo sobre o Efeito do Transporte de Sangue por Drones........................... 40

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4.2. Aplicações Práticas ....................................................................................... 41

4.2.1. Zipline ................................................................................................... 41

4.2.2. Matternet ............................................................................................... 42

4.2.3. Suíça ...................................................................................................... 43

4.2.4. Estados Unidos ...................................................................................... 44

4.2.5. Brasil ..................................................................................................... 45

4.2.6. Projeto Piloto Deliver Future ................................................................. 46

5. ESTUDO DE CASO ............................................................................................ 47

5.1. Seleção de Hospitais ..................................................................................... 47

5.2. Seleção de UAVs .......................................................................................... 49

5.3. Seleção dos Depósitos ................................................................................... 50

5.4. TransCAD .................................................................................................... 51

5.4.1. Comparação dos UAVs .......................................................................... 53

5.5. Cenário 1: Comparação entre os UAVs ......................................................... 53

5.5.1. Modelagem 1: AiDrones AiD-H14 com dois depósitos .......................... 53

5.5.2. Modelagem 2: HE-220E com dois depósitos .......................................... 56

5.5.3. Modelagem 3: HE-190ES com dois depósitos ........................................ 57

5.5.4. Modelagem 4: AiD-H14 com um depósito ............................................. 58

5.5.5. Modelagem 5: Todos os modelos de UAV com dois depósitos............... 61

5.5.6. Análise de Resultados ............................................................................ 62

5.6. Cenário 2: Comparação com o método tradicional ........................................ 65

5.6.1. Modelagem 1: Ambulância com um depósito ......................................... 65

5.6.2. Análise de Resultados ............................................................................ 66

6. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES............................................................. 69

6.1. Conclusões ................................................................................................... 69

6.2. Recomendações para trabalhos futuros .......................................................... 70

REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 72

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Anexos........................................................................................................................ 77

Anexo A .................................................................................................................. 77

Anexo B .................................................................................................................. 79

Anexo C .................................................................................................................. 80

Anexo D .................................................................................................................. 86

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1. INTRODUÇÃO

Drones, como veículos de transporte aéreo, atraíram muita atenção nos últimos

anos como uma solução para os engarrafamentos e a crescente necessidade de transporte.

Também chamados de veículos aéreos não tripulados (UAV), recentes inovações estão

ampliando as possibilidades de utilização desse sistema como solução logística, segundo

SCOTT e SCOTT (2017).

Nos últimos anos, esse nicho da indústria da aviação vivenciou diversas evoluções

como: sistemas de posicionamento (GPS) que permitiram voos autônomos com maior

segurança, drones construídos com materiais mais leves e resistentes, que em conjunto

com melhores baterias e motores mais eficientes, possibilitaram uma maior autonomia de

voo e de capacidade de carga. Também é possível citar a integração de softwares de

rastreamento, navegação e logística a aplicativos de celulares e tablets, que por sua vez

podem ser vinculados a sistemas de monitoramento de dados meteorológicos, otimizando

suas rotas.

Embora a definição de drones seja complexa devido à diversidade de

características, no relatório do Departamento de Defesa dos EUA os drones apresentam,

dentre outras, as seguintes características: veículos aéreos que não carregam operador

humano, utilizam forças aerodinâmicas para se elevar e podem voar autonomamente ou

serem pilotados remotamente.

Os drones podem representar uma solução alternativa para a melhoria da

eficiência em diversas áreas de estudos e negócios, como apontado pelo relatório Clarity

from Above, feito pela consultoria PricewaterhouseCooper (PwC), em maio de 2016.

Neste estudo foi estimado um potencial de mercado de mais de US $ 127 bilhões de

dólares relativo a aplicações comerciais dessa tecnologia. Setores como Infraestrutura,

Agricultura, Transporte e Segurança correspondem à maior fatia do valor total calculado

pela consultoria.

As aplicações práticas destes veículos na Engenharia Civil são inúmeras:

mapeamentos e levantamentos topográficos, captações de imagens térmicas, inspeções

em áreas de difícil acesso e o transporte de itens independente das condições da via

terrestre. Considerando as necessidades da área da saúde, a entrega no tempo certo de

produtos urgentes como medicamentos, bolsas de sangue e vacinas são vitais para os

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pacientes. No entanto, os locais que necessitam desses recursos podem ser de difícil

acesso devido à falta de infraestrutura, estradas bloqueadas ou congestionamentos. Nesse

sentido, um sistema de transporte que possa superar tais obstáculos pode ser uma solução

inovadora para a área da saúde.

1.1 Motivação

Cidades em todo o mundo estão fazendo o uso de drones visando aproveitar

benefícios como maior facilidade de acesso a áreas remotas e/ou atingidas por desastres,

menor emissão de poluentes e reduções no custo e tempo de envio.

Segundo relatório do NESTA (2018), o Reino Unido tem potencial para

economizar 21 bilhões de dólares anualmente ao utilizar drones em cidades de maior

tráfego. A previsão do aumento da extensão dos engarrafamentos apenas acelera a procura

por soluções alternativas ao transporte rodoviário e com baixa emissão de poluente.

Seguindo essa tendência global de inovação, a cidade do Rio de Janeiro poderia

se beneficiar de um sistema alternativo de transporte ao atual sistema terrestre já

sobrecarregado. Inspirado em projetos bem-sucedidos de entrega de suprimentos,

principalmente da área da saúde e entre hospitais, foi observado o potencial de um projeto

similar na cidade do Rio de Janeiro, ao associar a urgência do transporte de bolsas de

sangue, aliado a seu alto volume transportado regularmente, com a ineficiência do

transporte terrestre para tal prática em uma cidade onde congestionamentos são

frequentes.

No Estado do Rio de Janeiro, o atual modelo de distribuição de sangue centraliza

todas as operações no Hemorio, o Hemocentro responsável pelo controle e gestão da

Hemorrede do estado. Cada hospital público precisa informar a quantidade de bolsas que

necessita para o atendimento no dia e enviar uma ambulância própria para recolher o

material solicitado.

Considerando a frequência de estoque baixos, segundo o Hemorio, o intenso

tráfego da cidade e altos custos de operação de uma ambulância, além de comprometer

um ativo valioso em uma situação de emergência, o atual sistema poderia ser melhorado.

O presente trabalho tem como objetivo buscar um modelo mais eficiente, ou seja,

com menor emissão de poluentes, mais flexível, adaptável e principalmente, que não

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estivesse condicionada ao trafego rodoviário. O drone apresentou-se como um veículo de

grande potencial para substituir o usado atualmente.

O sistema de entrega com transporte via drone, na cidade do Rio de Janeiro,

seguindo projetos em execução e bem-sucedidos em outros países, pode apresentar uma

solução alternativa para o atual modelo de distribuição de sangue e hemoderivados,

ajudando a salvar vidas.

1.2. Objetivo

Este trabalho tem como objetivo apresentar o potencial do uso de drones como

uma solução de transporte alternativo, aplicada a área da saúde, mais especificamente,

em relação ao transporte de bolsas de sangue. Para esse fim é exposto, de forma

exploratória, assuntos relacionados com os veículos aéreos não-tripulados (VANT), como

a regulamentação atual, tecnologia utilizada nos veículos, aplicações comerciais entre

outros.

Tais tópicos introduzem e permeiam o entendimento do estudo principal do

trabalho, a apresentação de modelo de roteamento do transporte de bolsas de sangue entre

hospitais da cidade do Rio de Janeiro com drones através da simulação com um sistema

de informação geográficas (SIG), utilizando TransCAD, um software desenvolvido

especificamente para ser usado por profissionais de transporte para guardar, mostrar,

manipular e analisar dados relativos a transporte..

A partir de parâmetros como capacidade de carga, demanda e autonomia de voo,

são comparados tempo de viagem, tamanho da frota, capacidade de carga e taxa de

ocupação distintos modelos, fazendo análises usando redes com 1 (um) depósito e outro

modelo com 2 (dois) depósitos, ou seja, duas origens distintas.

Efetua-se também uma breve comparação entre uma das modelagens com drones

efetuadas no TransCAD com outra solução de roteamento focada no transporte terrestre,

o RoutEasy.

Assim, o trabalho finaliza o seu objetivo principal apresentando uma alternativa

especifica para um problema da cidade do Rio de Janeiro, explicitando a capacidade de

utilização da tecnologia de drones, além de promover um incentivo a inovação no Brasil.

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1.3. Estrutura do Trabalho

O projeto está estruturado da seguinte maneira:

O capítulo 2 apresenta conceitos importantes para embasamento dos temas

abordados no trabalho como logística, transporte, o problema de roteamento de veículos,

características e definições básicas envolvendo drones;

O capítulo 3 explana a regulamentação do transporte de material biológico no

Brasil e traz de forma sucinta os principais aspectos das legislações e regulações atuais

que permeiam o uso dos veículos aérea autônomos no Brasil e no mundo

O capítulo 4 expõe alguns exemplos da utilização de drones na área da saúde que

motivaram o presente trabalho além de casos de interesses que embasam o projeto;

O capítulo 5 apresenta o caso com a modelagem e roteamento do modelo proposto

entre os hospitais da cidade do Rio de Janeiro, assim como o resultado do projeto. São

comparados diferentes cenários, o primeiro variando os drones e os números de depósitos

e o segundo comparando o modelo proposto com o método tradicional de expedição

terrestre;

No capítulo 6 está a conclusão do projeto apontado os principais pontos

observados além da sugestão de trabalhos futuros.

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2. CONCEITUAÇÃO

2.1. Logística

A logística está presente no cotidiano, em diversos processos, com diferentes

graus de complexidade. No início do segundo milênio, por fatores como o

desenvolvimento tecnológico e uma economia nacional mais estabilizada, a logística

passou a ter maior destaque entre as pessoas, começando a estar mais presente no dia a

dia das nossas vidas.

BALLOU (1993) previu o desenvolvimento da logística afirmando sobre a

correlação entre as condições econômicas futuras e o campo da logística no âmbito

profissional, inferindo uma mudança de foco de gerenciamento de crescimento, por parte

das empresas, visando um maior marketshare. Como consequência, o foco maior estará

sobre a distribuição, devido ao mercado experimentar um rápido crescimento.

Conforme previsão de BALLOU (1993), atualmente, é perceptível o interesse por

parte das empresas em proporcionar uma logística eficiente, como forma de garantir bons

resultados em seus negócios. Os processos logísticos estão presentes em diversos setores,

como: industrias, hospitais, centros de distribuição, supermercados, transportes, varejo,

escritórios, restaurantes e etc.

O campo da logística está envolvido sempre que há uma movimentação de produto

ou informação de um lugar a outro, além de atividades como transporte, movimentação e

armazenagem, planejamento e controle de estoques, processamento de pedidos e

documentos e planejamento e controle logístico. O estudo da logística visa, através de

uma visão sistêmica, otimizar este conjunto de atividades de modo a atingirmos os

resultados de “distribuição” e “serviço ao cliente” com o menor custo possível, dentro de

um determinado prazo.

De acordo com NOVAES (2015), devido à globalização e seus desdobramentos

de mercado, como consequente maior competitividade entre as organizações, foi

necessária uma busca por novos referenciais de atuação, por empresas brasileiras,

inclusive na área de logística.

Atualmente, ainda existem empresas cujo setores atuam de forma isolada e que

utilizam controles arcaicos de seus fluxos logísticos, como por exemplo, por meio do

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estoque, enquanto outras investem em uma maior articulação tanto interna quanto

externa, planejando suas operações de forma integrada. Tais articulações são efetuadas

via movimentos de efficient consumer response (ECR), visando uma integração maior da

cadeia de suprimentos e via electronic data interchange (EDI), oferecendo maior

flexibilidade na entrega de componentes. De acordo com NOVAES (2015), essas

articulações são oriundas das cinco fases da logística, que são:

Tabela 2.1 – 1: Fases da Logística, NOVAES, 2015

Fase Descrição

Fase 1: Materiais e

Distribuição

• Otimização do sistema de transporte

• Baixo nível de integração

• Visão técnica e operacional

Fase 2: Logística Integrada

• Visão sistêmica da empresa

• Integração por Sistemas de Informações

• Ainda não é vista como estratégica

Fase 3: Supply Chain

Management

• Visão sistêmica da empresa, incluindo

fornecedores e canal de distribuição

• Engloba processos fundamentais para

competitividade empresarial

• Ganha conteúdo estratégico

Fase 4: Supply Chain

Management e Efficient

Consumer Response

• Crescimento de alianças estratégicas,

subcontratação e canais de distribuição alternativos

• A excelência em logística passa a ser fundamental

para o estabelecimento de vantagens competitivas

Fase 5: Logística Reversa e

Sustentabilidade

• Preocupação com a preservação do meio

ambiente

• EPR (Extended Product Responsability)

• Respeito aos protocolos de Kyoto e Cartagena

• Responsabilidade Social Empresarial

De acordo com BOWERSOX e CLOSS (2006), em um sistema logístico existem

três fatores de extrema importância que influenciam os serviços de transporte:

• Custo: O custo do transporte corresponde ao pagamento, para a movimentação do

produto entre duas localidades geográficas, adicionadas das possíveis despesas

relacionadas ao estoque, durante o transporte. O custo do transporte tem um

impacto considerável no sistema como um todo. Por esta razão, busca-se

minimizar os custos de transporte em relação ao custo total

• Velocidade: A velocidade do transporte remete à eficiência do mesmo, o que é de

suma importância em um sistema logístico. Quanto maior for a velocidade, menor

será o tempo dispendido para completar o deslocamento entre duas localizações.

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Velocidade e custo são relacionados em dois caminhos. Em geral, os sistemas

logísticos buscam um equilíbrio entre custos e velocidade, pois são duas

grandezas que crescem proporcionalmente

• Consistência: A consistência do serviço de transporte está relacionada com o

tempo dispendido no transporte de um produto entre duas localizações diversas

vezes. Uma baixa variação no tempo de transporte em um conjunto de viagens

caracteriza um sistema consistente, o que é de extrema importância. Falhas na

consistência podem ser contornadas com um nível suficiente de estoque que

comporte esta variabilidade.

Providenciar bens ou serviços corretos, no lugar certo, no tempo exato e na

condição desejada no menor custo possível é o objetivo principal do serviço logístico.

Segundo LAMBERT et al. (1998), isto é obtido através da administração adequada das

atividades chave da logística, que são:

• Serviço ao cliente: a satisfação do cliente é importante para a empresa

• Processamento de pedidos: o sistema nervoso central da empresa

• Comunicação de distribuição: a comunicação eficaz é vital

• Controle de inventário: o impacto financeiro dos estoques

• Previsão de demanda

• Trafego e transporte: o transporte é um dos elos estratégicos da logística

• Armazenagem e estocagem

• Localização de fábrica e armazéns/depósitos

• Movimentação de materiais (seus objetivos)

• Suprimentos

• Suporte de peças de reposição e serviços (pós-venda)

• Embalagem

• Reaproveitamento e remoção de refugo

• Administração de devoluções (logística reversa)

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2.2. Canais de Distribuição

Ainda de acordo com BOWERSOX e CLOSS (2006), o processo de abastecer a

manufatura com matéria prima e componentes é denominado Inbound Logistics na

literatura internacional. No Brasil, é chamado de logística de suprimento. É considerada

uma parte da logística de suma importância, devido ao seu caráter estratégico e potencial

econômico, associado tanto pelos governantes quanto pelas empresas, no momento de

instalação de novas unidades industriais. Para as atividades de varejo, no entanto, o

processo que assume importância equivalente, deslocando os produtos finalizados desde

a manufatura até o consumidor final é denominado de Outbound Logistics, ou logística

de distribuição.

Na pratica, a distribuição de produtos é analisada por duas perspectivas distintas:

Marketing e vendas e por técnicos de logística. As áreas de marketing e de vendas

encaram a cadeia de suprimento focalizando na propriedade dos produtos e aspectos

ligados à comercialização. Quando o consumidor tem seu produto em mãos, este

provavelmente já passou por algumas organizações participantes, como: fabricante,

atacadista ou distribuidor, varejista, e possivelmente outros intermediários. Segundo

ROLNICKI (1998), essa sequência de entidades ou empresas, que transferem

sucessivamente a posse de um produto, desde o fabricante até o consumidor final, é

representada por um canal de distribuição. Além dos setores listados anteriormente,

participantes do canal de distribuição, serviços pós-venda, previstos ou não pelo

fabricante, também estão inclusos no canal.

Em relação aos técnicos de logística, segundo NOVAES (2015), os processos

operacionais e de controle que são responsáveis pela transferência dos produtos desde o

ponto de fabricação até o consumidor final são denominados de distribuição física de

produtos ou simplesmente, distribuição física. Convém ressaltar que esse ponto final da

distribuição física pode ser tanto uma loja de varejo quanto a casa do consumidor,

dependendo exclusivamente da mercadoria adquirida e da estratégia logística da empresa

responsável. Assim, os responsáveis pela distribuição física operam elementos

específicos de natureza predominantemente material: veículos de transporte, estoques,

depósitos, equipamentos de carga e descarga, entre outros.

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Uma cadeia de suprimento é constituída por canais de distribuição que, segundo

STERN et al. (1996) constituem “conjuntos de organizações interdependentes envolvidas

no processo de tornar um produto ou serviço disponível para uso ou consumo”.

As formas como as empresas estruturam seus canais de distribuição tem se

alterado substancialmente nas últimas décadas, fruto do ambiente cada vez mais

competitivo, da maior atenção dirigida ao consumidor final, do uso crescente ferramentas

tecnológicas, da maior diversificação da demanda e da distribuição física mais ágil e

confiável.

Existem várias situações distintas que podem ocorrer desde a fábrica até o

consumidor final, formando canais típicos de comercialização cujo ponto inicial é o

fabricante. Considerando isso, as principais possibilidades de abastecimento, segundo

NOVAES (2015), são:

• O fabricante abastece diretamente as lojas de varejo

• O fabricante abastece seus próprios depósitos ou centros de distribuição e, a partir

destes pontos, abastece as lojas de varejo

• O fabricante abastece os centros de distribuição do varejista, que por sua vez,

abastece as lojas

• O fabricante distribui seus produtos para o centro de distribuição de um operador

logístico, que posteriormente faz as entregas às lojas de varejo

• O fabricante entrega o produto diretamente no domicilio do consumidor final,

utilizando Correio ou serviço de courier

2.3. Problema de Roteamento de Veículos (VRP)

De acordo com CHRISTOFIDES, MINGOZZI e TOTH (1981a), o problema de

roteamento de veículos (VRP) consiste em projetar rotas de entrega de menor custo

através de um conjunto de clientes geograficamente dispersos, sujeitos a várias restrições.

Esse problema ocupa um lugar central no gerenciamento de distribuição e é enfrentado

diariamente por dezenas de milhares de operadoras logísticas em todo o mundo. O

problema surge de várias formas devido a sua variedade de restrições encontradas na

prática. Há mais de 50 anos, o VRP tem atraído a atenção de grande parte da comunidade

científica de pesquisa operacional. Isso se deve, em parte, a importância econômica do

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problema e também aos desafios metodológicos apresentados pelo mesmo. Por exemplo,

o problema do caixeiro viajante (TSP), um caso especial da VRP, considerado um

problema de difícil resolução, é solucionado para uma quantidade de vértices bem

superior ao VRP, ou seja, o VRP possui um grau de dificuldade muito superior. No caso

relativamente simples, em que apenas restrições de capacidade estão presentes (chamado

VRP capacitado, CVRP), ainda há a dificuldade de resolver para instâncias maiores que

uma centena de clientes por meio de algoritmos exatos. Nos últimos anos, grande parte

do esforço de pesquisa se voltou para o desenvolvimento de meta-heurísticas. O VRP

capacitado foi formalmente introduzido por DANTZIG e RAMSER (1959). Talvez a

heurística mais famosa desta categoria seja a CLARKE e WRIGHT (1964), que resistiu

ao teste do tempo devido à sua velocidade, simplicidade e precisão razoável. O

desenvolvimento de algoritmos exatos para o VRP decolou em 1981 com a publicação de

dois trabalhos de CHRISTOFIDES, MINGOZZI e TOTH (1981a e 1981b) em Redes e

em Programação Matemática.

Portanto, o problema de roteamento de veículos pode ser definido como o

problema de projetar rotas para veículos de entrega (de capacidades conhecidas) que

devem operar a partir de um depósito para fornecer um conjunto de clientes com

localizações conhecidas e demandas conhecidas por um determinado produto. As rotas

para os veículos são projetadas para minimizar alguns objetivos, como a distância total

percorrida ou o tempo gasto.

O problema de roteamento de veículos como encontrado na prática envolve muitas

restrições nas rotas que os veículos de entrega podem seguir (por exemplo, um limite no

número de horas que um motorista pode trabalhar) e foram consideradas abaixo algumas

das restrições mais comuns. Tais restrições são relacionadas aos veículos ou aos clientes.

2.3.1. Veículos1

• Cada veículo tem um limite de capacidade, peso e/ou volume, das mercadorias

transportadas

1 Utiliza-se, na referida seção, a mesma fonte bibliográfica, a saber: CHRISTOFIDES, N., MINGOZZI, A., TOTH P., 1981a, Exact algorithms for the vehicle routing problem based on the spanning tree and shortest path relaxations, Math Program, 20, p.255–282.

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• Cada veículo tem um tempo total de trabalho desde a partida até a chegada ao

depósito, normalmente para cumprir as restrições legais sobre o horário de

trabalho do motorista

• Cada veículo tem um período de tempo dentro do qual ele deve sair do depósito,

tipicamente para garantir que haja espaço disponível para os veículos que chegam

para reabastecer o depósito

• Cada veículo tem um número de períodos de tempo durante os quais fica ocioso

(períodos de descanso do motorista)

• Cada veículo tem um custo associado ao seu uso para entregas

2.3.2. Clientes2

• Cada cliente tem uma certa quantidade que deve ser entregue e/ou coletada,

existem operações de entrega puras, como o abastecimento de lojas, mas há

operações envolvendo apenas coleções, como, por exemplo, lixo doméstico.

Existe ainda operações envolvendo uma mistura de coletas e entregas, onde a

quantidade é conhecida exatamente (caso determinístico) ou, é conhecida com um

grau de incerteza (o caso estocástico).

• Cada cliente tem uma janela de tempo onde a entrega e/ou coleta pode ocorrer.

Por exemplo, um cliente pode estar preparado apenas para aceitar a entrega entre

10h30 e 11h30 ou entre 14h e 16h15. Esses dois períodos de tempo são as janelas

de tempo para o cliente. As janelas de tempo são convenientes para os clientes,

pois sabem quando é provável que ocorra a entrega e podem agendar as entregas

de acordo com o padrão de trabalho de seus funcionários. As janelas de tempo são

inconvenientes para as empresas de entrega, uma vez que limitam a sua

flexibilidade

• Cada cliente tem um tempo de visita associado

• Cada cliente possui um conjunto de veículos que não podem ser utilizados para

entrega (restrições de acesso)

2 Utiliza-se, na referida seção, a mesma fonte bibliográfica, a saber: CHRISTOFIDES, N., MINGOZZI, A., TOTH P., 1981a, Exact algorithms for the vehicle routing problem based on the spanning tree and shortest path relaxations, Math Program, 20, p.255–282.

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• Cada cliente tem uma prioridade para entrega (se os veículos não puderem

entregar para todos os clientes). Normalmente isso pode acontecer devido à

indisponibilidade do motorista / veículo ou devido às más condições climáticas

reduzindo drasticamente a velocidade do veículo

• Cada cliente pode aceitar visitas divididas (uma entrega e/ou coleta por mais de

um veículo) ou não

2.4. Otimização

Segundo ROTHLAUF (2011), a otimização é fundamental para qualquer

problema envolvendo tomada de decisão. A tarefa de tomar decisões implica escolher

uma entre várias alternativas. Esta escolha é governada pelo desejo de tomar a "melhor"

decisão. O conjunto de todas as possíveis alternativas está descrito na função objetivo.

No entanto, o processo de otimização pode se demonstrar inviável devido a fatores

temporais e financeiros. Dificilmente é possível obter diretamente uma solução analítica

em aplicações práticas, devido à alta complexidade dos problemas. Na busca da solução

ótima de diversos problemas, foram desenvolvidos vários algoritmos, meta-heurísticas e

códigos.

A teoria e os métodos de otimização lidam com a seleção da melhor alternativa

que satisfaz a função objetivo dada, satisfazendo condições específicas e restrições.

2.5. Drones3

Apesar de formalmente a ANAC não utilizar o termo drone para a classificação

de nenhuma aeronave, em sua cartilha “Regras sobre Drones”, ANAC (2017d), a Agência

subdividiu as aeronaves não tripuladas em aeromodelos, para fins recreativos, e aeronaves

remotamente pilotadas (RPA), voltadas para operações comerciais, corporativas ou

experimentais.

3 Todas as referências desta seção e suas respectivas subseções serão da normativa referenciada abaixo, estando as exceções devidamente apontadas no texto: ICAO, 2017. Remotely Piloted Aircraft System (RPAS) Concept of Operations (CONOPS) for International IFR Operations, disponível em https://www.icao.int/safety/UA/Documents/RPAS%20CONOPS.pdf, accesso em 09/01/2019.

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2.5.1. Tipos de Operação

Existem três tipos de operações efetuadas por RPA classificadas pela ANAC

(2017c), são elas:

• VLOS – Operação em Linha de Visada Visual (Visual Line of Sight – VLOS

operation): Operação na qual o piloto preserva contato visual direto e permanente

com o RPA sem o uso de lentes, observadores ou outros equipamentos. Nesse tipo

de operação, o piloto é responsável por manter as distâncias mínimas de outras

aeronaves, assim como evitar colisões com outras aeronaves e obstáculos. Essa

operação somente é realizada sob condições meteorológicas visuais (VMC)

• EVLOS - Operação em Linha de Visada Visual Estendida (Extended Visual Line

of Sight – EVLOS operation): Operação na qual o piloto não preserva contato

visual direto com o RPA. Dessa forma, o mesmo utiliza de observadores de RPA

para auxiliá-lo na condução do voo de forma a manter as distâncias mínimas de

outras aeronaves, assim como evitar colisões com outras aeronaves e obstáculos.

Essa operação também é realizada somente sob condições meteorológicas visuais

(VMC)

• BVLOS – Operação Além da Linha de Visada Visual (Beyond Visual Line of

Sight – BVLOS operation): Se uma operação não atende às condições VLOS ou

EVLOS, ela é considerada uma operação BVLOS, ou seja, quando o piloto remoto

só é capaz de manter contato visual direto com o RPA com auxílio de lentes ou

de outros equipamentos e precisa do auxílio de observadores de RPA

Figura 2.5 - 1: Tipos de Operações, ANAC, 2017d

Para se definir RPAS é necessário estabelecer os conceitos de RPA, RPS e C2

Link.

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2.5.2. Aeronaves remotamente pilotadas (RPA)

Existe uma grande variedade de tipos de RPA. Muitos se assemelham ao layout e

características de voo das aeronaves convencionais. Isso é particularmente verdadeiro

quando a RPA pode ser usado em operações tradicionais, como o transporte de grandes

cargas comerciais, porém, outros projetos de RPA são extremamente diferentes.

Pelo fato de o piloto não estar dentro da aeronave, layouts inovadores são

possíveis. Essas inovações podem ser provenientes de aplicações de fuselagens

diferenciadas, sistemas de propulsão, combustíveis e materiais, que podem resultar em

características de voo diferentes das aeronaves convencionais, perceptíveis

principalmente em voos extremos, altitudes elevadas e voos de baixa velocidade.

Existem vários elementos potenciais do RPA que, embora essenciais para uma

operação segura, não são mais considerados como recursos permanentes da aeronave. Por

exemplo, sistemas de lançamento e recuperação que substituem o trem de pouso, rodas e

freios. Estes sistemas são considerados parte do sistema (RPAS), na medida em que são

necessários para um voo seguro.

2.5.3. Estação de Pilotagem Remota (RPS)

O RPS consiste no equipamento usado para comandar, controlar e monitorar o

voo do RPA. As configurações podem variar de dispositivos portáteis simples a

configurações complexas, em rede e multi-console. O RPS pode estar localizado dentro

ou fora de uma construção e pode ser estacionário ou móvel (instalado em um veículo /

navio / aeronave). A segurança, tanto física quanto cibernética, deve ser garantida.

2.5.4. Enlace de Comando e Controle (C2 Link)

O enlace de comando e controle (C2) é o link de dados entre a aeronave

remotamente pilotada (RPA) e a estação de pilotagem remota (RPS) com a finalidade de

gerenciar o voo. Há uma variedade de arquiteturas e considerações possíveis no design,

segurança e gerenciamento do C2 link.

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O C2 Link pode ser mantido dentro da linha de visada do rádio (RLOS) ou além

da linha de visada do rádio (BRLOS).

• RLOS: refere-se à situação na qual os transmissores e receptores estão dentro da

cobertura de link de rádio mútua e, portanto, o enlace de pilotagem é caracterizado

pela ligação direta (ponto a ponto) entre a estação de pilotagem remota (RPS) e a

aeronave remotamente pilotada (RPA)

Figura 2.5 - 2: RLOS, ICAO, 2017

• BRLOS: refere-se a qualquer configuração na qual os transmissores e receptores

não estejam em RLOS. A BRLOS inclui, assim, todos os sistemas em que um

RPS comunica com uma ou mais estações, antenas repetidoras de sinal ou

satélites, estabelecendo o enlace de forma indireta.

A segurança da troca de dados entre o RPA e o RPS precisará ser especificada em

padrões técnicos para minimizar vulnerabilidades associadas, garantindo assim o enlace

de pilotagem, permitindo intervenção do piloto em qualquer momento do voo.

Figura 2.5 - 3: BRLOS, ICAO, 2017

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2.5.5. Sistema de Aeronave Remotamente Pilotada (RPAS)

Um RPAS consiste em uma aeronave remotamente pilotada (RPA), estação piloto

remota (RPS), link de comando e controle (C2) e quaisquer outros componentes. Esses

componentes devem ser aprovados como um sistema, levando em consideração as

interdependências dos componentes.

2.5.5.1. Classificação da RPA e do RPAS

A classificação do RPAS e da RPA é feita de acordo com o peso máximo de

decolagem e será explicitado no capítulo de Regulamentação.

2.6. Histórico4

Mesmo que, historicamente, sistemas semelhantes usando balões e pipas tenham

sido criados no século XIX, usando tecnologias muito avançadas para a época, essas

invenções não se assemelham às tecnologias atuais como as invenções realizadas durante

a Primeira Guerra Mundial, mas podem ter despertado a ideia do UAV original.

As primeiras aeronaves não tripuladas foram construídas durante a Primeira

Guerra Mundial. Esses primeiros modelos foram lançados por catapulta ou voados usando

rádio controle. Em janeiro de 1918, o Exército dos EUA iniciou a produção de torpedos

aéreos. O modelo desenvolvido, Kettering Bug, era movido por um motor de 4 cilindros

e 40 cavalos de potência, produzido em massa pela Ford Motor Company por cerca de

US$ 40 cada. A fuselagem era construída de laminados de madeira e papel machê,

enquanto as asas eram feitas de papelão. A aeronave podia voar a uma velocidade de 80

km/h e tinha uma autonomia de 121 km, com um custo total de US$ 400. Voou com

sucesso em alguns testes, mas a guerra terminou antes que pudesse ser utilizado em

combate.

4 Todas as referências desta seção e suas respectivas subseções serão da normativa referenciada abaixo, estando as exceções devidamente apontadas no texto: IMPERIAL WAR MUSEUM, 2018, A Brief History of Drones, disponível em https://www.iwm.org.uk/history/a-brief-history-of-drones, acesso em 11/01/2019.

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Figura 2.6 - 1: Protótipo de Kettering Bug, STAMP, 2013

Durante o período entre guerras, o desenvolvimento e testes de aeronaves não

tripuladas continuou. Em 1935, os britânicos produziram uma série de aviões controlados

por rádio para serem usados como alvos para fins de treinamento. Acredita-se que o termo

'drone' começou a ser usado neste momento, inspirado no nome de um desses modelos, o

DH.82B Queen Bee. O Queen Bee foi concebido como uma aeronave alvo de baixo custo,

controlado por rádio, para treinamento de artilharia antiaérea (AA). O Queen Bee usava

o motor, asa, fuselagem e cauda de um Tiger Moth. Mas em vez de uma fuselagem de

armação de metal o mesmo usava uma fuselagem de madeira, uma vez que esta era mais

barata e oferecia flutuabilidade no caso de queda no mar. O Queen Bee foi pilotado pela

primeira vez, em Hatfield, em 1935, e controlada remotamente em Farnborough no

mesmo ano. 412 foram construídos entre 1933 e 1943, 360 como hidroaviões.

Durante o período da Segunda Guerra Mundial foi desenvolvido o primeiro drone

produzido em massa, o OQ-2, da Radioplane, conforme descrito em MILITARY

FACTORY (2017). A pequena aeronave contava com um motor de dois cilindros, que

fornecia 6 cavalos de potência, acionado por duas hélices contra rotativas. O lançamento

foi apenas por catapulta e recuperado por paraquedas, caso sobrevivesse à prática de alvo.

Foram produzidas cerca de 15000 unidades para a Força Aérea e Marinha dos Estados

Unidos.

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Figura 2.6 - 2: OQ-2 sendo abatido durante exercício, WIKIPEDIA, 2019a

Em 1953, segundo SECADES (2012), sob o patrocínio da Marinha, a Kaman

Aircraft iniciou o desenvolvimento do primeiro helicóptero remotamente controlado.

Naquele mesmo ano, um HTK-1K, apelidado de "Yellow Peril", iniciou testes de voo

remotamente controlado. Esses testes continuaram na década de 1950, sempre trazendo

um piloto de segurança no cockpit. Em 23 de maio de 1957, um HTK-1, com um piloto

de segurança a bordo, foi operado por controle remoto do convés do USS Mitscher (DL-

2) na Baía de Narragansset. Em 30 de julho de 1957, em um teste realizado na fábrica de

Kaman, em Bloomfield, Connecticut, um drone HTK-1 modificado completava o

primeiro voo não-tripulado de uma aeronave de pouso e decolagem vertical.

Drones de reconhecimento foram implantados pela primeira vez em grande escala

na Guerra do Vietnã. Um dos modelos mais utilizados foi o Ryan Model 147 Lightning

Bug, um drone a jato, produzido e desenvolvido pela Ryan Aeronautical, de acordo com

WIKIPEDIA (2019b). A partir de 1962, o Modelo 147 foi introduzido como um RPV de

reconhecimento (Remotely Piloted Vehicle, nomenclatura da época) para um projeto da

Força Aérea dos Estados Unidos chamado Fire Fly. Na década seguinte, com

financiamento secreto do recém-formado Gabinete Nacional de Reconhecimento,

juntamente com o apoio do Comando Aéreo Estratégico e recursos próprios da Ryan

Aeronautical, o design básico do Modelo 147 seria desenvolvido em uma série diversa de

variantes configuradas para um grande variedade de funções específicas de cada missão,

com múltiplos novos sistemas, sensores e cargas úteis usados, modificados e aprimorados

durante a implantação operacional desses drones. As missões executadas pelo modelo

147 incluíram reconhecimento aéreo eletrônico e fotográfico de alta e baixa altitude,

vigilância, chamariz, guerra eletrônica, inteligência de sinais e guerra psicológica. O

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drone foi projetado sem o trem de pouso para simplificar e economizar peso. Como seu

antecessor, Firebee, o Modelo 147 poderia ser lançado a partir de um avião de transporte

maior ou do solo, usando um propulsor de foguete sólido. Ao término de sua missão, o

drone usava seu próprio paraquedas de recuperação e poderia ser capturado no ar por um

helicóptero.

Após a guerra do Vietnã, outros países fora da Grã-Bretanha e dos Estados Unidos

começaram a explorar a tecnologia aérea não-tripulada. Novos modelos tornaram-se mais

sofisticados, com melhor resistência e capacidade de manter maior altura. Nos últimos

anos, foram desenvolvidos modelos que usam tecnologia, como a energia solar, para

resolver o problema de alimentar voos mais longos.

Os drones agora têm muitas funções, desde monitorar mudanças climáticas até

realizar operações de busca após desastres naturais, fotografia, filmagem e entrega de

mercadorias. Seu uso nos conflitos atuais e em alguns países levantou questões sobre a

ética desse tipo de armamento, especialmente quando isso resulta em mortes de civis, seja

devido a dados imprecisos ou por causa de sua proximidade com um alvo.

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3. REGULAMENTAÇÃO

3.1. Regulamentação do transporte de material biológico5

Segundo a OMS (2017), é recomendável que todo material biológico a ser

transportado seja submetido a uma classificação de risco. Essa recomendação é

direcionada para os governos e organizações internacionais preocupados com a regulação

do transporte de mercadorias perigosas.

A segurança e possível sucesso no transporte de sangue e componentes no âmbito

da hemoterapia depende da responsabilidade de todos os envolvidos: Remetente,

transportador, destinatário e demais participantes.

O Comitê de Especialistas das Nações Unidas para o Transporte de Materiais

Perigosos, que é um comitê do Conselho Econômico e Social da ONU, recomenda as

diretrizes regulatórias relacionadas ao transporte de materiais biológicos. Dessa forma, os

requisitos regulatórios brasileiros foram baseados em algumas normas internacionais

como por exemplo:

• Guidance on Regulations for the Transport of Infectious Substances –

Organização Mundial da Saúde (OMS);

• Letter Post Manual – União Postal Universal (UPU);

• Regulations concerning the International Carriage of Dangerous Goods by Rail

(RID) – União Europeia;

• European Agreement concerning the International Carriage of Dangerous Goods

by Road (ADR);

• Technical Instructions for the Safe Transport of Dangerous Goods by Air –

Organização da Aviação Civil Internacional (ICAO);

• Dangerous Goods Regulations (DGR) – Associação Internacional de Transportes

Aéreos (IATA);

5 Todas as referências desta seção serão da normativa referenciada abaixo, estando as exceções evidamente apontadas no texto: ANVISA, 2016. Manual de Vigilância Sanitária para o Transporte de Sangue e Componentes no Âmbito da Hemoterapia, 2a Edição, disponível em http://portal.anvisa.gov.br/documents/4048533/4048644/manual_transporte_sangue_componentes.pdf/62ea6ec8-50be-4b22-8209-18acb70be1c1 - acesso em 05/12/2018

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• International Maritime Dangerous Goods Code – Convenção Internacional para a

Salvaguarda da Vida Humana no Mar (Solas).

Essas normas têm como objetivo salvaguardar a população e os trabalhadores

envolvidos frente a exposição a agentes infecciosos ou qualquer outro risco biológico

associado a carga transportada.

A regulamentação do transporte de amostras biológicas, segundo a ANVISA, é

normalizada por diversos órgãos, dependendo do meio de transporte utilizado.

• Transporte Terrestre: Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT

(http://www.antt.gov.br);

• Transporte Aéreo: Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC

(http://www.anac.gov.br);

• Transporte Aquaviário: Agência Nacional de Transportes Aquaviários – ANTAQ

(http://www.antaq.gov.br);

• Serviço Postal: Correios (http://www.correios.com.br) – Os parâmetros para

transporte de substâncias infecciosas e amostras biológicas, por via postal, são

definidos por um acordo internacional organizado pela União Postal Universal

(UPU) – Letter Post Manual (2009)

Além das agências de transportes supracitadas e do serviço postal (Correios),

existem normas sanitárias que visam a conservação das características biológicas durante

o transporte de material biológico, sangue e componentes, como por exemplo:

• Portaria GM 472, de 9 de março de 2009: Aprova o "Regulamento Técnico

MERCOSUL para Transporte de Substâncias Infecciosas e Amostras Biológicas

entre os Estados Partes do MERCOSUL";

• RDC 20, de 10 de abril de 2014: Aplicável a todos as partes envolvidas no

transporte de material biológico humano, visando estabelecer e definir padrões

sanitário seguros para o transporte do mesmo em diferentes modalidades e formas;

• Portaria Conjunta ANVISA/SAS Nº 370 DE 07/05/2014: Essa portaria trata

exclusivamente do transporte de sangue e componentes, dispondo de um

regulamento técnico-sanitário para o transporte dos mesmos;

• RDC 34/2014: Tem como objetivo estabelecer “os requisitos de boas práticas para

serviços de hemoterapia que desenvolvam atividades relacionadas ao ciclo

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produtivo do sangue e para serviços de saúde que realizem procedimentos

transfusionais, incluindo captação de doadores, coleta, processamento, testagem,

controle de qualidade e proteção ao doador e ao receptor, armazenamento,

distribuição, transporte e transfusão em todo o território nacional”

• Portaria Ministerial 158, de 4 de fevereiro de 2016: Revoga a Portaria Ministerial

2.712, de 12 de novembro de 2013 e “tem o objetivo de regulamentar a atividade

hemoterápica no País, de acordo com os princípios e diretrizes da Política

Nacional de Sangue, Componentes e Derivados, no que se refere à captação,

proteção ao doador e ao receptor, coleta, processamento, estocagem, distribuição

e transfusão do sangue, de seus componentes e derivados, originados do sangue

humano venoso e arterial, para diagnóstico, prevenção e tratamento de doenças”

Ainda sobre o transporte de material biológico, a OMS recomenda a avaliação de

risco biológico baseada nos seguintes princípios:

• Prudência em relação a manipulação do material: Quando se trata do transporte

de material biológico, as proteções se dão por meio dos sistemas de embalagens.

• Avaliação e gerenciamento dos riscos: Avaliados pela patogenia, modo, facilidade

de transmissão e reversibilidade da doença.

Figura 3.1 – 1: Gerenciamento de riscos biológicos no transporte de material biológico, MANUAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA PARA O TRANSPORTE DE SANGUE E COMPONENTES NO ÂMBITO DA HEMOTERIPIA, ANVISA, 2016

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Figura 3.1 - 2:Fluxograma de classificação de risco aplicado ao transporte de sangue e componentes no âmbito da hemoteripia, MANUAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA PARA O TRANSPORTE DE SANGUE E COMPONENTES NO

ÂMBITO DA HEMOTERIPIA, ANVISA, 2016

Todo material que apresenta risco durante o transporte é considerado perigoso,

segundo a OMS. Existem nove classes de produtos perigosos, classificados pela GHS

(Globally Harmonized System of Classification and Labelling of Chemicals). São elas:

Classe 1 – Explosivos;

Classe 2 – Gases;

Classe 3 – Líquidos inflamáveis;

Classe 4 – Sólidos inflamáveis;

Classe 5 – Agentes oxidantes e peróxidos orgânicos;

Classe 6 – Substâncias toxicas e infectantes;

Classe 7 – Material radioativo;

Classe 8 – Substâncias corrosivas;

Classe 9 – Substâncias e artigos perigosos diversos.

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Em relação ao transporte de material biológico estão envolvidas as seguintes

classes:

• Classe 2 – Divisão 2.2 – Gases não inflamáveis e não tóxicos utilizados para

preservação criogênica do material

• Classe 6 – Divisão 6.2 – Substâncias infecciosas, divididas nas categorias A e B

• Classe 9 – Miscelânea de produtos, no caso de transporte de material biológico, o

gelo seco é um refrigerante que se encaixa nessa classe.

Dependendo do tipo de classificação biológica do material transportado, ele estará

sujeito a diferentes normas de armazenamento e transporte recomendados pela OMS. As

classificações são: Categoria A, Categoria B e Exceções.

Segundo o Guidance on regulations for the Transport of Infectious Substances

2017–2018, publicado pela OMS (2017), o material que pode ser classificado como da

Categoria A é uma substância infecciosa capaz de ocasionar risco de vida, incapacitação

permanente ou alguma doença fatal em humanos ou animais saudáveis. As possíveis

substâncias infecciosas desta categoria são as enquadradas nos números ONU UN 2814

e UN 2900, definidos pelo United Nations Committee of Experts on the Transport of

Dangerous Goods, que indicam substâncias infectantes que afetam seres humanos e

animais, respectivamente.

Ainda de acordo com a OMS (2017), se encaixam na categoria B, substâncias

infecciosas que não atingem o critério para inclusão na categoria A e são classificadas

com o número ONU UN 3373.

Em sua publicação, a OMS cita as exceções como uma série de substâncias que

são eximidas das regulações de transporte de bens perigosos, por não serem considerados

substâncias infecciosas. Dentre elas estão presentes o Categoria Espécime Humana de

Risco Mínimo (“Exempt animal specimen”), assim como o sangue e hemocomponentes

com o propósito de transfusão, ambos citados na resolução RDC 20, de 10 de abril de

2014.

A mesma resolução ainda atribui para materiais sabidamente isentos de agentes

infecciosos, incluindo o sangue para transfusão, a classificação “Material biológico

isento”. A mesma resolução determina que a embalagem para transporte do material

biológico isento deve ser idêntica à embalagem do material biológico de risco mínimo,

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conhecida como embalagem tríplice ou embalagem tripla, composta por: Recipiente

primário (estanque), que no caso do transporte de sangue para transfusão, seria a própria

bolsa de sangue, embalagem secundária (estanque) e embalagem externa (rígida).

Em relação a documentação, a instrução suplementar da ANAC (2017a), IS 175-

004, revisão B, de 15 de agosto de 2017, que orienta quanto aos procedimentos de

transporte e expedição de material biológico e infectante em aeronaves civis, requer o

CT-e para o transporte de material biológico isento em território nacional.

3.2. Regulamentação de operações com drones

3.2.1. Panorama Global

Segundo o estudo da PWC (2016), o aspecto regulatório das operações comerciais

de drones é atualmente um dos fatores mais importantes que afetam o ritmo de adoção de

soluções relacionadas por empresas e entidades governamentais. Hoje, muitas

organizações estão considerando testar e usar drones em seus negócios operações, mas

ainda existem dúvidas referentes aos aspectos legais. Os benefícios da utilização de

drones são claros, mas são necessárias regras transparentes sobre como e onde podem ser

usados, instruções de como garantir a segurança e eficiência operações e estabelecer quais

órgãos emitirão licenças ou autorizações para aplicações comerciais de drones.

Figura 3.1 - 3: Sistema de embalagem tripla, OMS, 2017

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35

Autoridades nacionais e internacionais de aviação estão desenvolvendo e atualizando

estruturas regulatórias para garantir a utilização de drones de forma segura. Além disso,

companhias de seguros terão um papel significativo a desempenhar nesse processo,

oferecendo políticas para proteger os operadores de drones e as empresas contra perdas

físicas e danos a terceiros. Segundo a PWC (2016), em diversos países nos quais a

regulamentação do uso de drones já está maturada, existe uma obrigatoriedade de

contratação de seguro para a realização da operação, por exemplo: Canadá, China,

Alemanha, Reino Unido e Polônia. Uma vez que a estrutura regulatória é estabelecida, as

empresas tendem a fazer o uso de drones, por questões de competitividade.

Existem países que ainda precisam desenvolver regulamentações relativas ao uso

de drones. A maioria das regulamentações dos países faz distinção entre voos recreativos

e comerciais; entretanto, uma estrutura regulatória bem desenvolvida, leva em conta o

peso do UAV, área de voo, hora do dia e altitude. Os tipos de áreas onde drones são

proibidos são semelhantes no mundo todo. É necessária permissão para voar perto de

aeroportos, áreas militares, órgãos públicos (como escritórios do governo), áreas

densamente povoadas ou outras áreas restritas. Além disso, alguns países exigem registro

do UAV antes de usar. Geralmente, voos recreativos realizados por drones pequenos não

precisam de permissão de autoridade de aviação ou licença. Nos EUA, por exemplo,

drones recreativos pesando mais de 250 gramas e menos de 25 quilos precisam ser

registrados antes de seu primeiro voo. Voos comerciais, na maioria dos países, têm que

ser realizados por pilotos certificados, além de existirem restrições mais específicas

quanto ao seu uso, especialmente em áreas populosas.

Ainda segundo a PWC (2016), na maioria dos países, os operadores de drones têm

que obter licenças, bem como permissão especial para realizar voos comerciais. Essa

permissão pode ser emitida caso a caso (como nos Estados Unidos), dependendo de onde

e para que o drone deve ser usado, pode ser concedido de forma mais geral para todos os

tipos de aplicações de drones em todo o país. Alguns países, como a Rússia, exigem o

fornecimento de detalhes técnicos relativos aos drones a serem usados, e um plano de voo

com a descrição de como o operador do drone irá garantir a segurança e realizar um pouso

de emergência, caso necessário. Pode também ser solicitado a nomear um piloto, um

comandante, responsável segurança de voo, e um observador, especialmente durante voos

da BVLOS.

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36

3.2.2. Regulamentação Brasileira

No Brasil, existem três órgãos que regulamentam o uso e as operações de drones.

São eles: Anatel, que outorga, regulamenta e fiscaliza os serviços de telecomunicações,

DECEA, controladora do espaço aéreo brasileiro, provedora dos serviços de navegação

aérea e organizadora dos fluxos de tráfego aéreo e a ANAC, que normaliza, certifica e

fiscaliza a aviação civil.

A norma que regulamenta o uso de drones no Brasil, Regulamento Brasileiro de

Aviação Civil Especial (RBAC) nº 94, foi aprovada em 2 de maio de 2017. Com a

implementação dessa regulamentação, a ANAC, visando se alinhar com práticas

internacionais, criou um sistema de cadastramento on-line de aeronaves não tripuladas,

SISANT. Iniciativas semelhantes já foram registradas em países como Estados Unidos,

Rússia, China, Irlanda e Turquia. Futuramente, a International Civil Aviation

Organization (ICAO) pretende consolidar esses cadastros de drones em uma base de nível

global.

Como pode ser visto no gráfico 3.2 - 1, até junho de 2019, foram cadastrados no

SISANT, gerenciado pela ANAC, 71.561 drones, um aumento de mais de 400% em

relação ao início da implantação do controle, em junho de 2017.

Gráfico 3.2 – 1: Drones cadastrados no SISANT, ANAC, 2019

0

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

70.000

80.000

jun/1

7

jul/

17

ago

/17

set/

17

out/

17

no

v/1

7

dez

/17

jan/1

8

fev/1

8

mar

/18

abr/

18

mai

/18

jun/1

8

jul/

18

ago

/18

set/

18

out/

18

no

v/1

8

dez

/18

jan/1

9

fev/1

9

mar

/19

abr/

19

mai

/19

jun/1

9

Quantidade de Drones Cadastrados

* Não houve levantamento de dados no mês de agosto/2017.

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37

3.2.2.1. Classificação dos Drones

Os drones foram classificados pela ANAC (2017c), no RBAC-E nº 94, em 3

classes distintas de acordo com seu peso máximo de decolagem (PMD). Em todas as três

classes, os drones devem ser registrados junto à ANAC e possuir um Certificado de

Aeronavegabilidade. As classes são:

• Classe 1 – Acima de 150 Kg – Além das exigências citadas anteriormente, esse

equipamento deve ser submetido a um processo de certificação similar ao que as

aeronaves tripuladas são submetidas atualmente, RBAC nº 21

• Classe 2 – Acima de 25 Kg e abaixo ou igual a 150 Kg – Drones dessa classe deve

demonstrar cumprimento de requisitos adicionais, expostos no E94.409 do

RBAC-E nº 94 para obter autorização do projeto. Além disso, deverá ser emitido

um certificado de aeronavegabilidade especial, caso seja uma operação não

experimental, conforme E94.505 do RBAC-E nº 94. Por último, a ANAC expressa

preocupação com a conservação e manutenção do RPAS Classe 2 no E94.621, do

RBAC-E nº 94

• Classe 3 – Abaixo ou igual a 25 Kg – A ANAC, no RBAC-E nº 94 estabelece 2

critérios distintos de exigências, conforme tipo de operação do drone:

o VLOS até 400 pés – Não precisam de projeto autorizado pela ANAC,

porém, necessitam se registrados no SISANT

o BVLOS ou acima de 400 pés – Assim como os RPAS classe 2, precisam

demonstrar cumprimento total do E94.405 e parcial do E94.407, exceto o

parágrafo (b). A preocupação com conservação e manutenção também é

exposta no E94.623, semelhante a um RPA classe 2, porém de maneira

mais branda, sendo exigido apenas um profissional treinado e qualificado,

independentemente de ser vinculado ao fabricante ou não

Ainda segundo a ANAC (2017c), drones com peso menor ou igual a 250 g não

precisam ser cadastrados ou registrados, sendo eles de uso recreativo ou não. Os RPA

Classe 3 devem ter fixados, em local acessível na aeronave, seu número de identificação

que consta na certidão de cadastro do SISANT, produzido em material não inflamável.

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38

Além das regulações específicas para cada classe de RPA, existem algumas regras

gerais, como a idade do operador ser igual ou superior a 18 anos e a restrição de no

mínimo 30 metros horizontais de pessoas anuentes a operação do RPA, a menos que haja

uma barreira mecânica que garanta a proteção dos indivíduos. Operações autônomas são

proibidas pela ANAC (2017c), no RBAC-E nº 94, não proibindo, porém, operações

automatizadas, quando o piloto é capaz de interferir a qualquer momento. Todos os voos

com aeronaves não tripuladas precisam ser registrados, com exceção dos RPA Classe 3.

Para operar aeronaves classe 1, 2 ou aeronaves classe 3 que pretendam operar acima de

400 pés é obrigatório que o piloto possua licença e habilitação, compatível com o tipo de

operação, fornecidas pela ANAC, essas aeronaves também deverão ter Certificado de

Aeronavegabilidade válido. Em relação apenas as classes 1 e 2, os pilotos deverão possuir

Certificado Médico Aeronáutico (CMA) emitido pela ANAC ou de terceira classe do

DECEA. Também é necessário portar, independente da classe da aeronave:

• Manual de voo

• Apólice de seguro

• Documento de avaliação de risco

Em relação a apólice de seguro, ela é dispensável caso a aeronave tenha peso igual

ou inferior a 250 g ou caso seja pertencente a uma entidade controlada pelo Estado.

Figura 3.2 – 1: Imagem reforçando uma das regras de operação, ANAC, 2017d

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39

Figura 3.2 - 2:Quadro resumo da regulamentação, ANAC, 2017d

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4. DRONES NA ÁREA DA SAÚDE

As possibilidades da aplicação de drones na área da saúde são diversas e

atualmente incluem a entrega de medicamentos, desfibriladores, amostras de sangue,

bolsas de sangue e vacinas.

Neste capitulo serão apresentados alguns exemplos de empresas e cidades que

adotam alguma dessas aplicações além de estudo sobre o impacto desse tipo de transporte

sobre o material enviado.

4.1. Estudo sobre o Efeito do Transporte de Sangue por Drones

Um estudo realizado por AMUKELE et al. (2016), nos Estados Unidos, em 2016,

analisou os efeitos para a qualidade do sangue transportado por drones.

Foi utilizada a seguinte metodologia: Seis unidades de glóbulos vermelhos (RBC)

e seis plaquetas de aférese (PLT) foram separadas usando técnicas estéreis e colocadas

em um refrigerador, presas ao drone e voadas por até 26,5 minutos com registro de

temperatura. Após o voo, as unidades parentais RBC foram centrifugadas e visualmente

testadas quanto a hemólise; os PLTs foram verificados quanto a mudanças nos volumes

médios de PLT (MPVs), pH e contagem de PLT, e as bolhas de ar congeladas na parte de

trás das unidades FP24.

Como resultado não houve evidência de hemólise de hemácias; nenhuma mudança

significativa na contagem de PLT, pH ou MPVs; e sem alterações nas bolhas do FP24,

que são as amostras retiradas e congeladas a menos de 24 horas. A temperatura de todas

as unidades foi mantida durante o transporte e o voo.

Assim a conclusão, segundo o estudo, sugere que os sistemas de transporte por

drone são uma opção viável para o transporte de hemoderivados, pois não houve mudança

na qualidade do sangue.

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4.2. Aplicações Práticas

4.2.1. Zipline6

O delivery de bolsas de sangue já é realizado no mundo. A Zipline, uma startup

americana, entrega bolsas de sangue e suprimentos médicos em Gana e Ruanda, e está

em atividade ininterrupta desde de 2016.

O sistema de envio funciona a partir do pedido de recursos pelos centros médicos,

os drones são carregados e lançados por uma catapulta dos centros de distribuição. O

material é entregue em caixas especiais, soltas por paraquedas, evitando a necessidade de

qualquer infraestrutura no local de entrega e contato com o drone.

O modelo de drone usado foi desenvolvido pela empresa e recebe o nome de Zips.

Tem como diferencial a capacidade de atingir 100 km/h e permite atingir um raio de 80

km a partir do centro de suporte. Tem capacidade para transportar 1,8 kg que é equivalente

a 3 bolsas de sangue. É operado sem auxílio de piloto e pode operar em climas adversos

como sol forte ou chuva.

6 Todas as referências desta subseção serão da normativa referenciada abaixo, estando as exceções devidamente apontadas no texto: ZIPLINE, 2019, disponível em https://flyzipline.com, acesso em 12/02/2019.

Figura 4.2 - 1: Decolagem de 100km/h do zipline, ZIPLINE, 2019

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42

Cada centro de distribuição tem a capacidade de 500 de envios por dia, com o

tempo médio de entrega de 30 minutos, substituindo uma viagem de 5 horas por

caminhão. Segundo a empresa, já foram realizadas mais de 11 mil entregas, atingindo

mais de 11 milhões de pessoas na África, desde o início das operações.

A preocupação com a segurança é percebida nos sistemas redundantes que os

veículos possuem. Cada drone tem 2 motores e se um deles falhar o outro é capaz de

manter o voo, assim como os sistemas elétrico e de comunicação também são duplicados

e independentes. Ainda, em caso de falha total, um paraquedas de emergência é aberto

permitindo o pouso mais seguro.

4.2.2. Matternet7

A Matternet é uma empresa que desenvolve uma plataforma para entrega aérea

com drones sob demanda em áreas urbanas. A empresa fornece serviços para

organizações de saúde, comércio eletrônico e logística. A empresa trabalha com a

UNICEF e os Médicos sem Fronteiras, além de atuar na Suíça e Estados Unidos.

A Matternet entregou medicamentos no Haiti após o terremoto de 2010 e na

República Dominicana, assim como em Nova Guiné.

7 Todas as referências desta subseção serão da normativa referenciada abaixo, estando as exceções devidamente apontadas no texto: MATTERNET, 2019, disponível em https://matternet.tumblr.com, acesso em 15/02/2019.

Figura 4.2 - 2: Entrega de pacote com três bolsas de sangue, ZIPLINE, 2019

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Os drones da Matternet podem levar de um a dois quilogramas, transportando

esses itens por cerca de 10 km, a uma velocidade média de 40 km/h, levando

aproximadamente 18 minutos por ciclo, incluindo decolagem e aterrissagem. Um

aplicativo para smartphone permite que os remetentes escolham o local dentre uma lista

de possíveis destinos. O drone então gera automaticamente uma rota baseada no terreno,

clima, espaço aéreo e densidade populacional. A rota evita aeroportos, escolas, praças

públicas, colinas e edifícios. Também está equipado com um paraquedas para

emergência.

4.2.3. Suíça8

Em março de 2017, a Matternet se tornou a primeira empresa do mundo a receber

autorização para operações completas de redes de logística de drones em áreas

densamente povoadas da Suíça. Em associação com a Swiss Post, foi feita a primeira

conexão por drones entre dois hospitais em Lugano, Suíça.

Com mais 1.000 voos completos sem incidentes, foi permitida a expansão do

serviço para as cidades de Berna e Zurique. Atualmente, os drones são usados para

transportar amostras de materiais biológicos para realização de exames entre hospitais e

laboratórios. É o primeiro caso de drones autônomos de uso comercial para área da saúde

em cidades densamente povoadas.

O Escritório Federal de Aviação Civil (FOCA), responsável pela regulamentação

na Suíça, a Força Aérea Suíça e Skyguide estiveram envolvidas no projeto desde o início,

inspecionando o drone e seus componentes de segurança, além das definições das

condições legais de pilotagem. Essa parceria entre empresas de serviço comercial de

drones e agências de regulação, que até o momento foi bem-sucedida, abre o precedente

para o avanço da legislação do uso de drones e o futuro do deste setor.

8 Todas as referências desta subseção serão da normativa referenciada abaixo, estando as exceções devidamente apontadas no texto: SWISS POST, 2019b, disponível em https://www.post.ch/en/about-us/company/innovation/swiss-post-s-innovations-for-you/drones?shortcut=drones, acesso em 12/02/2019.

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44

4.2.4. Estados Unidos9

Em maio de 2018, a Matternet foi selecionada para realizar as primeiras operações

de logística de drones em hospitais da Carolina do Norte, nos EUA. Aprovado pela

Administração Federal de Aviação (FAA), os voos são conduzidos por meio de uma

colaboração com a United Parcel Service e estão em operação contínua.

Os voos usam o drone M2, da Matternet, que pode transportar cargas de até 5

quilos por mais de 20 quilômetros. O envio é feito a partir do carregamento do container

por um profissional. Em cerca de 3 minutos, ele percorre o caminho de uma plataforma

de aterrissagem entre o principal hospital da WakeMed e o laboratório de testes. Existe a

previsão da realização de voos diários com suprimentos que podem salvar vidas, como

sangue, para áreas rurais.

A implementação dessa tecnologia de drones foi considerada depois de analisarem

a ineficiência do processo existente para o transporte de amostras de sangue. As amostras

de laboratório foram responsáveis por cerca de 70% dos envios do hospital e estava sendo

realizada através de courier. Assim o novo sistema traz economia e agilidade para o

hospital.

9 Todas as referências desta subseção serão da normativa referenciada abaixo, estando as exceções devidamente apontadas no texto: MATTERNET, 2019, disponível em https://matternet.tumblr.com, acesso em 15/02/2019.

Figura 4.2 - 3: Drone usado para envios da Swiss Post, SWISS POST, 2019a

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4.2.5. Brasil10

No Brasil, não existem projetos para uso regular de entregas via drones, apesar

dos benefícios que esse serviço poderia oferecer para envios em cidades remotas, sem

infraestrutura terrestre ou em cidades com grandes engarrafamentos.

O primeiro voo comercial feito no país foi em 2014, uma entrega de pizza, sem a

autorização do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA).

É considerada a primeira simulação de delivery oficial com drone no Brasil

autorizada pela DECEA a entrega de medicamentos pela empresa nacional SMX systems,

em 2018. Utilizando o drone SMX-DLV-1 e um programa desenvolvidos pela própria

marca, sobrevoaram uma rota de 500 metros com velocidade máxima de até 32 km/h e

altitude de 15 metros. A rota foi pré-programada e foi possível monitorar todo o trajeto

em tempo real com a ajuda de uma câmera acoplada no equipamento.

10 Todas as referências desta subseção serão da normativa referenciada abaixo, estando as exceções devidamente apontadas no texto: DRONE SHOW, 2018, SMX realiza teste inédito no Brasil de entregas usando drones, disponível em https://droneshowla.com/smx-realiza-teste-inedito-no-brasil-de-entregas-usando-drones/, acesso em 15/05/2019

Figura 4.2 - 4: Drone usado para envios na Carolina do Norte, MATTERNET, 2019

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4.2.6. Projeto Piloto Deliver Future11

O fabricante alemão de drones Wingcopter, a Deutsche Gesellschaft für

Internationale Zusammenarbeit (GIZ), em nome do Ministério Federal Alemão da

Cooperação Económica e Desenvolvimento (BMZ), e a empresa DHL testaram durante

um período de seis meses a entrega de medicamentos usando drone para uma ilha no Lago

Victoria. O Chamado projeto piloto Deliver Future.

Durante os testes, o veículo autônomo DHL Parcelcopter 4.0 realizou o voo de 60

km do continente para a ilha em 40 minutos, em média. Em um total de 180 voos, 2.200

km foram percorridos e aproximadamente 2.000 minutos de voo foram registrados

durante o projeto.

Uma característica fundamental é que o DHL Parcelcopter 4.0 precisa de pouca

infraestrutura terrestre. Depois de entregar sua carga, pode facilmente ser recarregado

com sangue e amostras para exames para levar de volta ao continente. O distrito de

Ukerewe, no Lago Vitória é severamente limitado. Isso se deve em parte à infraestrutura

precária e ao terreno difícil. Seis horas são necessárias para cobrir a rota terrestre de 240

km impossibilitando envios de emergência, onde os drones poderiam suprir facilmente

essa dificuldade.

11Todas as referências desta subseção serão da normativa referenciada abaixo, estando as exceções devidamente apontadas no texto: GIZ, 2019, disponível em https://www.giz.de/en/press/70080.html, acesso em 15/05/2019

Figura 4.2 - 5: SMX TLV1, de fabricante brasileira, será o drone

utilizado na simulação de entrega

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5. ESTUDO DE CASO12

5.1. Seleção de Hospitais

Para este estudo, foram selecionados todos os hospitais públicos e militares

situados no município do Rio de Janeiro. Foram excluídos os com atendimento somente

ambulatorial. Desta forma, foram considerados 63 hospitais.

De posse dos endereços desses 63 hospitais, foi utilizado o Google Maps para se

obter a localização geográfica (latitude e longitude) dos mesmos.

Como não foi disponibilizado pelo Hemorio os dados referentes as expedições de

bolsas de sangue para os hospitais públicos do Rio de Janeiro, foi extraído do trabalho de

CRELIER E SILVA (2016), os dados referentes ao envio de bolsas de sangue pelo

Hemorio anualmente para 29 desses 63 hospitais, sinalizados no anexo A, restando 34 a

serem estimados. Como a demanda é um fator decisivo no estudo de caso, foram

pesquisadas informações públicas sobre todos os hospitais considerados com o intuito de

obter a maior precisão possível sobre a demanda. Acessando o Cadastro Nacional de

Estabelecimentos de Saúde (CNES), foram extraídos dados referentes ao número de leitos

do SUS em cada hospital.

Usando os dados conhecidos, ou seja, o número de bolsa de sangue enviados do

Hemorio aos 29 hospitais e o número de leitos do SUS dos mesmos e o Excel, foi

percebido que havia um grau razoável de correlação (0,906) entre os dados.

Foram plotados os pontos referentes aos envios de bolsas de sangue pelo Hemorio

e o número de leitos de cada hospital, traçada inicialmente a linha de tendência linear e

calculado seu respectivo R2, conforme pode ser visto no Gráfico 5.1 – 1.

12 Todos os gráficos, tabelas e figuras desse capítulo foram elaborados pelos autores, estando as exceções devidamente apontadas no texto.

= 0,906

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Observou-se que se o número de leitos do SUS fosse menor do que 30, como

alguns dos hospitais presentes no estudo de caso, suas estimativas de demanda a partir da

linha de tendência seriam negativas, o que definitivamente não ocorre na realidade. Foi

gerada então uma linha de tendência polinomial de grau 2, solucionando assim tal

problema. A nova linha de tendência fornece uma equação para a estimativa da demanda

dos outros 34 hospitais a serem considerados, sem apresentar demandas negativas, para

os hospitais com menor número de leitos, com coeficiente R2 superior e sem overfit.

y = 0,0113x2 + 4,3056x + 0,8421R² = 0,8316

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

0 50 100 150 200 250 300 350 400

Envi

ado

s H

emo

rio

Nº de Leitos SUS

y = 8,3693x - 244,4R² = 0,8205

-500

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

0 50 100 150 200 250 300 350 400

Envi

ado

s H

em

ori

o

Nº de Leitos SUS

Gráfico 5.1 - 1: Linha de tendência linear

Gráfico 5.1 - 2: Linha de tendência polinomial

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5.2. Seleção de UAVs

Foi realizada uma pesquisa nos sites de fabricantes de UAVs e foram

disponibilizados na tabela 5.2 - 1 os UAVs, com peso máximo de decolagem até 25 kg,

devido a facilidades e restrições na legislação vigente, citadas no capítulo 4. Os dados da

Tabela 5.2 - 1 foram obtidos a partir dos manuais disponíveis nos sites dos fabricantes.

Como é possível observar, nem todos os dados de todos os modelos estão disponíveis.

Para a simulação foram selecionados modelos de UAVs considerando os seguintes

aspectos:

• Disponibilidade de informação de Velocidade, Payload e Autonomia

• Disponibilidade e importância no mercado

Fez-se uma escolha dos seguintes modelos, de acordo com as premissas citadas

anteriormente:

• HELIPSE HE-220E

• HELIPSE HE-190ES

• AiDrones AID-H14

O software TransCAD também solicita os tempos necessários para carregar e

descarregar o equipamento. Devido aos UAVs não serem produzidos, geralmente, com a

finalidade de transporte de carga, tal informação não está disponível nos manuais. Foi

então estimado, com base em vídeos demonstrativos nos sites dos fabricantes e internet,

DRONES: Variáveis a serem utilizadas (Unmanned Cargo System)

Tipo de Drone Velocidade Payload MTOW Altitude máxima Autonomia (t) Range Dimensões Preço Capacidade

DJI MATRICE 600 PRO40 mph / 65

km/h6,0 kg 15,5 kg 2500-4500 m 16' - 18' 5 km 1668 × 1518 × 727 mm US$ 5000 10

DJI AGRAS MG-1 22 m/s 10,0 kg 24,5 kg 2000 m 10' 1 km 1471 x 1471 x 482mm US$ 8000 18

TAROT T-18 - 8,0 kg - - 20' 3,2 Km 1200 mm (diâmetro) US$ 3600 14

TAROT X6 - 5,0 kg - - 17' 3,2 Km - US$ 2600 8

EHANG FALCON B

SERIES60 km/h 5,0 kg 14,6 Kg 4000 m 17' 2 Km 670 x 780 x 506 mm - 8

AERYON SkyRanger R60 50 km/h 0,7 kg 3,1 Kg 4500 m 30' 10 Km600 mm (diâmetro) 320

mm (altura)- 0

AERIALTRONICS

ALTURA ZENITH ATX820 m/s 3,0 kg 9,65 Kg - 17' 1 Km 600 x 600 x 570 mm US$ 24000 4

FREEFLY ALTA 8 - 9,1 kg 18,1 Kg - - 1325 mm (diâmetro) US$ 17500 16

DRAGANFLY

COMMANDER50 km/h 1,0 kg 3,75 Kg - 28' 1 Km - US$ 22500 0

GRYPHON DYNAMICS

GD-23 OT60 km/h 10,0 kg 20 Kg - 13' 1 Km 1450 mm (diâmetro) US$ 14000 18

HELIPSE HE-220E 90 km/h 16,0 kg 23 Kg - 60' - 2220 mm (diâmetro) € 18.370 30

HELIPSE HE-190ES 90 km/h 19,0 kg 25 Kg - 60' 20 Km 2600 mm (diâmetro) - 36

AiDrones AiD-MC8 40 km/h 3,0 kg 6 Kg 4000 m - 3 Km 900 x1100 x 300 mm - 4

AiDrones AiD-H14 120 km/h 6,0 kg 14 Kg 3000 m 60' - 1800 mm (diâmetro) - 10

Tabela 5.2 - 1: Modelos de UAVs

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o tempo de 5 minutos para as operações de carga e descarga, desaceleração e aceleração

em fases de pouso e decolagem, respectivamente.

Para a estimativa de capacidade do número de bolsas de sangue que cada UAV

consegue transportar, foi considerado que o container térmico teria massa de 1 Kg com

um adicional de 0,5 Kg para cada bolsa de sangue.

De acordo com o tamanho e payload de cada aeronave e com as informações sobre

volume e peso das bolsas de sangue, foram determinados contêineres tipo para as

aeronaves selecionadas.

Tipo Velocidade Payload MTOW Autonomia Capacidade

HELIPSE HE-220E 90 km/h 16 kg 23 Kg 60' 30

HELIPSE HE-190ES 90 km/h 19 kg 25 Kg 60' 36

AiDrones AiD-H14 120 km/h 6 kg 14 Kg 60' 10

5.3. Seleção dos Depósitos

O primeiro cenário a ser levantado foi a utilização do Hemorio como único

depósito, pois, em cumprimento a Portaria de Consolidação MS/GM nº 05, de

28/09/2017, Art. 272 e Resolução-RDC N.º 34, de 11/06/2014, ANVISA, Art. 122, o

mesmo realiza regularmente o fornecimento de sangue e hemocomponentes, bem como

fornece serviços às Unidades de Saúde públicos ou conveniados ao SUS no Estado do

Rio de Janeiro por meio de Termo de Compromisso, que estabelece os requisitos como o

compartilhamento de responsabilidades relacionadas aos procedimentos de transporte,

conservação, armazenamento, uso de hemocomponentes e descarte dos resíduos, dentre

outros, visando à qualidade de produtos oferecidos e o atendimento transfusional à

população.

Esse cenário foi analisado e se mostrou viável apenas para o UAV AiD-H14, como

poderá ser visto a seguir. Para os outros dois modelos de UAV, devido a características

de velocidade e autonomia, eles demorariam mais de 30 minutos para entregar ao hospital

mais distante, o que inviabilizaria o atendimento ao mesmo.

Com o intuito de sanar tal limitação foi selecionado um segundo deposito, a fazer

parte de um outro cenário de análise, satisfazendo as seguintes condições:

Tabela 5.2 - 2: UAVs selecionados

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51

• Estar geograficamente localizado de forma a complementar, atendendo a uma

rede mais distante do Hemorio

• Ser um ponto de coleta de doações de sangue

Dessa forma, foi selecionado então o Hospital de Aeronáutica dos Afonsos, pois,

além das características supracitadas, também possui o suporte de uma base aérea nas

proximidades.

No anexo B, encontra-se os hospitais e depósitos plotados no mapa usado no

TransCAD com seus respectivos números identificadores “IDs”.

5.4. TransCAD

O TransCAD é um sistema utilizado para armazenar, mostrar, gerenciar e analisar

dados de transporte, combinando um SIG e um sistema de modelagem de capacidades de

transporte em uma plataforma integrada (SIG-T). Trabalhando com todos os modais de

transporte, este sistema, quando aplicado a modelos de roteamento e logística, pode ser

utilizado por diferentes setores (públicos ou privados) em diversas aplicações

(FERREIRA FILHO e MELO, 2001).

No presente estudo, foi utilizado o mapa do município do Rio de Janeiro,

segmentado por bairros. O programa foi alimentado com as coordenadas geográficas

(latitude e longitude) dos pontos de depósito e paradas (hospitais), considerados vértices.

Figura 5.3 - 1: Hospitais e Depósitos plotados no mapa no TransCAD

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52

Posteriormente, foi criada uma rede de trabalho (network), com arestas ligando

todos os vértices (depósitos e hospitais) entre si, garantindo a acessibilidade direta e

possibilitando a utilização do procedimento de roteamento. A partir dessa rede de trabalho

é gerado um arquivo matriz (matrix file), que contém as os dados de distância e tempo de

viagem entre todos os vértices da rede. Com essa matriz, tabelas de hospitais e depósitos,

citadas anteriormente, e tabela contendo as características de capacidade de carga,

tamanho da frota e custo dos UAVs, pode se iniciar a solução do problema de roteamento

no software.

Segundo PAULA (2009), o problema de roteamento de veículos visa minimizar o

custo de atendimento de N clientes, distribuídos e alocados em uma rede, utilizando um

número k de veículos, respeitando fatores limitantes como a capacidade de carga de cada

veículo e o tempo dispendido. Sendo assim, vale atentar para alguns fatores

característicos que impactam o estudo de caso:

Figura 5.4 - 1: Janela de input de dados no TransCAD

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53

• Cada veículo deve atender a uma única rota

• Cada cliente é visitado apenas uma vez

5.4.1. Comparação dos UAVs

Além das limitações de roteamento descritas anteriormente, alguns aspectos

práticos do problema não foram considerados, como:

• Não foram considerados os aspectos físico-financeiros, como custo de aquisição,

bateria/combustível, peças sobressalentes e manutenção dos UAVs;

• Não foi considerada a acessibilidade aos locais de pouso e decolagem dos UAVs,

caso em que acarretaria na variação dos tempos fixos de permanência para carga

e descarga em cada ponto;

• Limitações de estoque dos depósitos, ficando a cargo do programa a seleção do

depósito mais próximo ao ponto de entrega.

5.5. Cenário 1: Comparação entre os UAVs

O intuito desse cenário é comparar a performance dos UAVs usando diferentes

modelagens no TransCAD.

As descrições de cada modelagem serão apresentadas nas seções subsequentes.

5.5.1. Modelagem 1: AiDrones AiD-H14 com dois depósitos

Primeiramente, será comparada a performance do serviço de entrega das bolsas

de sangue pelo AiD-H14 em uma modelagem com dois depósitos: Hemorio e Hospital

da Aeronáutica dos Afonsos.

Na tabela 5.5 - 1 encontram-se os dados de input utilizados na modelagem no

TransCAD.

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54

Parâmetro Valor

Tipo de Drone AiDrones AiD-H14

Velocidade (Km/h) 120

Payload (Kg) 6

Capacidade de carga (bolsas) 10

MTOW (Kg) 23

Autonomia (min) 60

Tempo fixo de serviço (min) 5

Como citado anteriormente, cada ponto de parada é visitado uma única vez. A

capacidade do UAV AiD-H14 é de 10 bolsas de sangue e existem dois hospitais com

demanda maior do que 10 unidades: Hospital Central do Exército e Hospital Naval

Marcílio Dias, com demandas de 20 e 16 unidades, respectivamente. Para contornar esse

problema, foi representado no software dois UAVs adicionais com capacidade dobrada,

vinte unidades, o que na prática significaria que partiriam dois UAVs simultaneamente

para cada uma dessas duas rotas (23 e 24 no apêndice). Para forçar o software a usar esse

artifício apenas quando necessário, esses “UAVs” adicionais são inseridos com um custo

elevado em relação aos demais.

Outro artifício que poderia ser usado para driblar este problema seria a criação de

um segundo vértice para cada hospital problemático, dividindo as demandas, de modo

que elas não superem a capacidade de carga de um veículo.

Tabela 5.5 - 1: Parâmetros do drone

Figura 5.5 - 2: Rotas traçadas na modelagem 1 no TransCAD

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55

Na figura 5.5 – 2 podem ser vistas as rotas traçadas na modelagem 1. As outras

modelagens partindo de dois depósitos podem ser vistas no Anexo C.

Depósito Tempo Total

(min)

Distância Total

(Km) Carga entregue total (Un)

Nº da

Rota

Hospital de Aeronáutica 47 63,1 10 1

Hospital de Aeronáutica 34 38,2 10 2

Hospital de Aeronáutica 33 25,7 9 3

Hospital de Aeronáutica 22 23,8 10 4

Hospital de Aeronáutica 42 23,7 10 5

Hospital de Aeronáutica 30 19,6 8 6

Hospital de Aeronáutica 16 12 10 7

Hospital de Aeronáutica 18 15,7 10 8

Hemorio 40 29,3 10 9

Hemorio 24 18,4 10 10

Hemorio 25 20,9 10 11

Hemorio 25 19 10 12

Hemorio 24 18,8 10 13

Hemorio 13 15,2 10 14

Hemorio 23 15,2 10 15

Hemorio 25 10,5 10 16

Hemorio 10 9,7 10 17

Hemorio 14 8,2 10 18

Hemorio 19 8,1 9 19

Hemorio 5 0,8 4 20

Hemorio 6 2,7 10 21

Hemorio 5 0,1 9 22

Hemorio 20 19,3 10 23

Hemorio 20 19,3 10 23A

Hemorio 11 11,4 10 24

Hemorio 11 11,4 10 24A

Para respeitar o limite prático da capacidade dos UAVs, cada rota que apresentava

a utilização de UAVs com capacidade dobrada foi subdividida em duas rotas, que

correspondem às 23, 23A, 24 e 24A da tabela 5.5 - 2.

Tabela 5.5 - 2: Rotas da Modelagem 1

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Depósito

Nº de

Drones

(Un)

Carga

Total (Un)

Carga média

por Drone

(Un)

Distância total

percorrida

(Km)

Tempo

Total

(min)

Hospital de Aeronáutica 8 77 9,6 221,8 242

Hemorio 18 172 9,6 215,5 298

Total 26 249 9,6 437,3 540,0

5.5.2. Modelagem 2: HE-220E com dois depósitos

Será comparada a performance do serviço de entrega das bolsas de sangue pelo

HE-220E em uma modelagem com dois depósitos: Hemorio e Hospital da Aeronáutica

dos Afonsos.

Na tabela 5.5 - 4 encontram-se os dados de input utilizados na modelagem no

TransCAD.

Parâmetro Valor

Tipo de Drone HELIPSE HE-220E

Velocidade (Km/h) 90

Payload (Kg) 16

Capacidade de carga (bolsas) 30

MTOW (Kg) 23

Autonomia (min) 60

Tempo fixo de serviço (min) 5

Como o destino com identificador 47, Hospital de Aeronáutica dos Afonsos, foi

escolhido como um dos depósitos nas modelagens com dois depósitos, este foi

considerado auto suprido e, portanto, excluído da simulação nesses casos.

Tabela 5.5 - 3: Resumo das rotas da Modelagem 1

Tabela 5.5 - 4: Parâmetros do drone

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Depósito Tempo Total (min)

Distância Total (Km)

Carga entregue total (Un)

Nº da Rota

Hospital de Aeronáutica 56 62,2 15 1

Hospital de Aeronáutica 59 35,9 17 2

Hospital de Aeronáutica 56 32,0 20 3

Hospital de Aeronáutica 58 26,8 21 4

Hemorio 60 29,8 29 5

Hemorio 44 20,8 30 6

Hemorio 54 21,0 26 7

Hemorio 40 15,5 30 8

Hemorio 29 12,8 30 9

Hemorio 30 8,2 27 10

Depósito Nº de

Drones (Un)

Carga Total (Un)

Carga média por

Drone (Un)

Distância total

percorrida (Km)

Tempo Total (min)

Hospital de Aeronáutica 4 73 18,3 156,9 229

Hemorio 6 172 28,7 108,1 257

Total 10 245 24,5 265,0 486,0

5.5.3. Modelagem 3: HE-190ES com dois depósitos

Será comparada a performance do serviço de entrega das bolsas de sangue pelo

HE-190ES em uma modelagem com dois depósitos: Hemorio e Hospital da Aeronáutica

dos Afonsos.

Na tabela 5.5 - 7 encontram-se os dados de input utilizados na modelagem no

TransCAD

Parâmetro Valor

Tipo de Drone HELIPSE HE-190ES

Velocidade (Km/h) 90

Payload (Kg) 19

Capacidade de carga (bolsas) 36

MTOW (Kg) 25

Autonomia (min) 60

Tempo fixo de serviço (min) 5

Tabela 5.5 - 5: Rotas da Modelagem 2

Tabela 5.5 - 6: Resumo das rotas da Modelagem 2

Tabela 5.5 - 7: Parâmetros do drone

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Como o destino com identificador 47, Hospital de Aeronáutica dos Afonsos, foi

escolhido como um dos depósitos nas modelagens com dois depósitos, este foi

considerado auto suprido e, portanto, excluído da simulação nesses casos.

Depósito Tempo Total (min)

Distância Total (Km)

Carga entregue total (Un)

Nº da Rota

Hospital de Aeronáutica 56 62,2 15 1

Hospital de Aeronáutica 59 35,9 17 2

Hospital de Aeronáutica 56 32,0 20 3

Hospital de Aeronáutica 58 26,8 21 4

Hemorio 60 29,8 29 5

Hemorio 50 22,8 36 6

Hemorio 54 21,0 26 7

Hemorio 34 13,0 36 8

Hemorio 48 12,5 35 9

Hemorio 7 2,7 10 10

Depósito Nº de

Drones (Un)

Carga Total (Un)

Carga média por

Drone (Un)

Distância total

percorrida (Km)

Tempo Total (min)

Hospital de Aeronáutica 4 73 18,3 156,9 229

Hemorio 6 172 28,7 101,8 253

Total 10 245 24,5 258,7 482,0

5.5.4. Modelagem 4: AiD-H14 com um depósito

Nesta modelagem, com um único depósito, Hemorio, foi percebido pela sua

matriz, que contém os dados de tempo e distância entre todos os vértices, a inviabilidade

da simulação completa utilizando-se os UAVs HE-190ES e HE-220E, devido a suas

velocidades serem limitadas a 90Km/h. Desta forma, será modelado apenas com o UAV

AiD-H14.

Na tabela 5.5 - 10 encontram-se os dados de input utilizados na modelagem no

TransCAD.

Tabela 5.5 - 8: Rotas da Modelagem 3

Tabela 5.5 - 9: Resumo das rotas da Modelagem 3

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Parâmetro Valor

Tipo de Drone AiDrones AiD-H14

Velocidade (Km/h) 120

Payload (Kg) 6

Capacidade de carga (bolsas) 10

MTOW (Kg) 23

Autonomia (min) 60

Tempo fixo de serviço (min) 5

Como citado anteriormente, cada ponto de parada é visitado uma única vez. Logo,

foi utilizado o mesmo artifício da modelagem 1, representado no software dois UAVs

adicionais com capacidade dobrada, vinte unidades, o que na prática significaria que

partiriam dois UAVs simultaneamente para cada uma dessas duas rotas (23 e 24, no

apêndice). Para forçar o software a usar esse artifício apenas quando necessário, esses

“UAVs” adicionais são inseridos com um custo elevado em relação aos demais.

Na figura 5.5 – 11 pode ser visto a concentração de rotas partindo de um único

depósito.

Tabela 5.5 - 10: Parâmetros do drone

Figura 5.5 - 11: Rotas traçadas na modelagem 4 no TransCAD

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Depósito Tempo Total (min)

Distância Total (Km)

Carga entregue total (Un)

Nº da Rota

Hemorio 56 101,6 6 1

Hemorio 54 77,5 10 2

Hemorio 45 59,7 10 3

Hemorio 42 43,8 10 4

Hemorio 47 44,8 10 5

Hemorio 44 47,1 10 6

Hemorio 42 44,4 10 7

Hemorio 23 25,9 10 8

Hemorio 22 24,8 10 9

Hemorio 33 26,5 9 10

Hemorio 25 19,5 10 11

Hemorio 24 18,9 10 12

Hemorio 24 18,7 10 13

Hemorio 13 15,1 10 14

Hemorio 23 15,1 10 15

Hemorio 20 10,3 8 16

Hemorio 10 9,7 10 17

Hemorio 13 6,2 10 18

Hemorio 18 7 9 19

Hemorio 12 3,5 8 20

Hemorio 6 2,7 10 21

Hemorio 5 0,1 9 22

Hemorio 30 19,8 10 23

Hemorio 30 19,8 10 23A

Hemorio 11 11,3 10 24

Hemorio 11 11,3 10 24A

Depósito Nº de

Drones (Un)

Carga Total (Un)

Carga média por

Drone (Un)

Distância total

percorrida (Km)

Tempo Total (min)

Hemorio 26 249 9,6 685,1 683

Tabela 5.5 - 12: Rotas da Modelagem 4

Tabela 5.5 - 13: Resumo das rotas da Modelagem 4

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5.5.5. Modelagem 5: Todos os modelos de UAV com dois depósitos

Nesta modelagem, novamente com dois depósitos, Hemorio e Hospital da

Aeronáutica dos Afonsos, foram utilizados os três modelos de UAVs: AiDrones AID-

H14, HE-190ES e HE-220E. Como a solução de roteamento é gerada a partir de um único

arquivo matriz, gerado a partir da rede de trabalho, que contém as os dados de distância

e tempo de viagem entre todos os vértices da rede, não é possível considerar na simulação

dois veículos com velocidades distintas. Desta forma, foi assumido que todos os três

UAVs se deslocariam a uma velocidade de 90 km/h.

Os dados de input utilizados na modelagem no TransCAD são provenientes das

tabelas 5.5 – 1, 5.5 – 4 e 5.5 - 7.

Como o destino com identificador 47, Hospital de Aeronáutica dos Afonsos, foi

escolhido como um dos depósitos nas modelagens com dois depósitos, este foi

considerado auto suprido e, portanto, excluído da simulação nesses casos.

Depósito Tempo Total (min)

Distância Total (Km)

Carga entregue total (Un)

Nº da Rota

Modelo

Hospital de Aeronáutica 56 62,2 15 1 HELIPSE HE-220E

Hospital de Aeronáutica 59 35,9 17 2 HELIPSE HE-220E

Hospital de Aeronáutica 56 32,0 20 3 HELIPSE HE-220E

Hospital de Aeronáutica 58 26,8 21 4 HELIPSE HE-220E

Hemorio 60 29,8 29 5 HELIPSE HE-220E

Hemorio 50 22,8 36 6 HELIPSE HE-190ES

Hemorio 54 21,0 26 7 HELIPSE HE-220E

Hemorio 34 13,0 36 8 HELIPSE HE-190ES

Hemorio 48 12,5 35 9 HELIPSE HE-190ES

Hemorio 7 2,7 10 10 AiDrones AiD-H14

Depósito Nº de

Drones (Un)

Carga Total (Un)

Carga média por

Drone (Un)

Distância total

percorrida (Km)

Tempo Total (min)

Hospital de Aeronáutica 4 73 18,3 156,9 229

Hemorio 6 172 28,7 101,8 253

Total 10 245 24,5 258,7 482,0

Tabela 5.5 - 14: Rotas da Modelagem 5

Tabela 5.5 - 15: Resumo das rotas da Modelagem 5

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5.5.6. Análise de Resultados

Será feito um comparativo envolvendo as 5 modelagens com apresentação gráfica

dos resultados referentes a números de UAVs, carga média e taxa de ocupação.

Em relação ao número de UAVs, um número menor de UAVs representa uma redução de

custos, tanto no investimento inicial, na aquisição dos mesmos, quanto os custos de

manutenção.

26

10 10 10

26

AiD-H14 HE-220E HE-190ES Todos os UAVs

Nº de UAVs

Hemorio e Hospital de Aeronáutica Hemorio

9,6

24,5 24,5 24,5

9,6

AiD-H14 HE-220E HE-190ES Todos os UAVs

Carga Média

Hemorio e Hospital de Aeronáutica Hemorio

Gráfico 5.5 - 16: Comparativo do número de UAVs

Gráfico 5.5 - 17: Comparativo da carga média

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A carga média reflete o resultado referente ao número de UAVs, quanto menor o

número de UAVs, maior é a carga média. Não tendo a modelagem 5 se mostrado

vantajosa frente ao aumento de custos de manutenção que uma frota heterogênea traria.

Outro fator que reflete a eficiência do serviço é a taxa de ocupação. Uma taxa de

ocupação elevada representa um maior aproveitamento dos veículos da frota. É

conveniente que exista uma folga na taxa de ocupação devido a alguns contratempos

como a sazonalidade da demanda e condições climáticas que impeçam o voo.

Pelos resultados mostrados até o momento como menor número de UAVs, carga

média elevada, taxa de ocupação alta e uma frota homogênea, decidiu-se por gerar um

cenário com o UAV HE-190ES, usando uma quantidade ainda menor de veículos, devido

a realocações de horários e o uso do mesmo veículo em diferentes rotas.

É importante reforçar a ausência da rota 5, em relação ao log de resultados, no

anexo D, já que o único destino da rota 5 é o próprio hospital de partida (Hospital de

Aeronáutica), por isso, essa rota foi desconsiderada.

Devido a importância do material transportado e que em muitas das ocasiões

requer urgência e brevidade em seu transporte, foi desconsiderada a possibilidade de o

96%

82%

68%

82%

96%

AiD-H14 HE-220E HE-190ES Todos os UAVs

Taxa de Ocupação

Hemorio e Hospital de Aeronáutica Hemorio

Gráfico 5.5 - 18: Comparativo da taxa de ocupação

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UAV ficar ocioso enquanto suas baterias são recarregadas e considerado o tempo de

quinze minutos para a troca de baterias e recarga do container com novas bolsas de

sangue.

Depósito Tempo Total

Distância Total (Km)

Carga entregue

total (Un)

Nº da

Rota

Hora de

Saída

Hora de Chegada

Troca de Bateria

UAV

Hospital de Aeronáutica 00:56 62,2 15 1 07:00 07:56 00:15 UAV 1

Hospital de Aeronáutica 00:59 35,9 17 2 08:11 09:10 00:15 UAV 1

Hospital de Aeronáutica 00:56 32,0 20 3 09:25 10:21 00:15 UAV 1

Hospital de Aeronáutica 00:58 26,8 21 4 10:36 11:34 00:15 UAV 1

Hemorio 01:00 29,8 29 6 07:00 08:00 00:15 UAV 2

Hemorio 00:44 20,8 30 7 08:15 08:59 00:15 UAV 2

Hemorio 00:54 21,0 26 8 09:14 10:08 00:15 UAV 2

Hemorio 00:40 15,5 30 9 10:23 11:03 00:15 UAV 2

Hemorio 00:29 12,8 30 10 11:18 11:47 00:15 UAV 2

Hemorio 00:30 8,2 27 11 12:02 12:32 00:15 UAV 2

A partir dos resultados, foi reduzido de 10 para apenas 2 UAVs, um para cada

depósito. Isso significa que em uma manhã, utilizando-se dois UAVs localizados nesses

depósitos, é possível realizar toda a distribuição de bolsas de sangue seguindo os critérios

previamente expostos. Contudo, é prudente ter pelo menos um UAV em standby para ser

usado em caso de manutenção da frota.

Depósito Nº de

Drones (Un)

Carga Total (Un)

Carga média por

Drone (Un)

Distância total

percorrida (Km)

Tempo Total

Hospital de Aeronáutica 1 73 18,3 156,9 04:34

Hemorio 1 172 28,7 108,1 05:32

Total 2 245 24,5 265,0 10:06

Tabela 5.5 - 19: Otimização do uso dos UAVs

Tabela 5.5 - 20: Resumo da otimização do uso dos UAVs

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65

5.6. Cenário 2: Comparação com o método tradicional

O intuito desse cenário é comparar a performance dos UAVs com o método

tradicional de expedição terrestre.

O modelo contendo o método tradicional foi gerado a partir do software

“RoutEasy”

5.6.1. Modelagem 1: Ambulância com um depósito

Devido a limitações de software, a única modelagem gerada pelo RoutEasy será

com os veículos partindo somente de um único depósito, o Hemorio.

Na tabela 5.6 - 1 encontram-se os dados de input utilizados na modelagem no

RoutEasy.

Parâmetro Valor

Tipo de Veículo Van

Velocidade (Km/h) 50

Payload (Kg) 1500

Capacidade de carga (bolsas) 3000

Autonomia (min) 672

Tempo fixo de serviço (min) 5

Depósito Tempo Total (min)

Distância Total (Km)

Carga entregue total (Un)

Nº da Rota

Hemorio 438 122 101 1

Hemorio 474 167 72 2

Hemorio 215 58 76 3

Depósito Nº de

Veículos (Un)

Carga Total (Un)

Carga média por

veículo (Un)

Distância total

percorrida (Km)

Tempo Total (min)

Hemorio 3 249 83,0 346 1128

Tabela 5.6 - 1: Parâmetros do veículo

Tabela 5.6 - 2: Rotas da Modelagem 1

Tabela 5.6 - 3: Resumo das rotas da Modelagem 1

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66

5.6.2. Análise de Resultados

Para uma comparação nas mesmas bases, com os veículos partindo de apenas um

depósito, Hemorio, decidiu-se otimizar o resultado gerado com o UAV AiD-H14, usando

como base a modelagem 4, cenário 1, usando uma quantidade ainda menor de veículos,

efetuando realocações de horários e o uso do mesmo veículo em diferentes rotas.

Depósito Tempo Total

Distância Total (Km)

Carga entregue

total (Un)

Nº da

Rota

Hora de

Saída

Hora de Chegada

Reabastecimento UAV

Hemorio 00:56 101,6 6 1 07:00 07:56 00:15 UAV 1

Hemorio 00:54 77,5 10 2 08:11 09:05 00:15 UAV 1

Hemorio 00:45 59,7 10 3 09:20 10:05 00:15 UAV 1

Hemorio 00:42 43,8 10 4 10:20 11:02 00:15 UAV 1

Hemorio 00:47 44,8 10 5 07:00 07:47 00:15 UAV 1

Hemorio 00:44 47,1 10 6 08:02 08:46 00:15 UAV 1

Hemorio 00:42 44,4 10 7 09:01 09:43 00:15 UAV 1

Hemorio 00:23 25,9 10 8 09:58 10:21 00:15 UAV 1

Hemorio 00:22 24,8 10 9 10:36 10:58 00:15 UAV 1

Hemorio 00:33 26,5 9 10 07:00 07:33 00:15 UAV 2

Hemorio 00:25 19,5 10 11 07:48 08:13 00:15 UAV 2

Hemorio 00:24 18,9 10 12 08:28 08:52 00:15 UAV 2

Hemorio 00:24 18,7 10 13 09:07 09:31 00:15 UAV 2

Tabela 5.6 - 5: Otimização do uso dos UAVs da Modelagem 4, Cenário 1

Figura 5.6 - 4: Rotas traçadas na modelagem 1 no RouteEasy

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67

Depósito Tempo Total

Distância Total (Km)

Carga entregue

total (Un)

Nº da

Rota

Hora de

Saída

Hora de Chegada

Reabastecimento UAV

Hemorio 00:13 15,1 10 14 09:46 09:59 00:15 UAV 2

Hemorio 00:23 15,1 10 15 10:14 10:37 00:15 UAV 2

Hemorio 00:20 10,3 8 16 10:52 11:12 00:15 UAV 2

Hemorio 00:10 9,7 10 17 11:27 11:37 00:15 UAV 2

Hemorio 00:13 6,2 10 18 07:00 07:13 00:15 UAV 3

Hemorio 00:18 7 9 19 07:28 07:46 00:15 UAV 3

Hemorio 00:12 3,5 8 20 08:01 08:13 00:15 UAV 3

Hemorio 00:06 2,7 10 21 08:28 08:34 00:15 UAV 3

Hemorio 00:05 0,1 9 22 08:49 08:54 00:15 UAV 3

Hemorio 00:30 19,8 10 23 09:09 09:39 00:15 UAV 3

Hemorio 00:30 19,8 10 23A 09:54 10:24 00:15 UAV 3

Hemorio 00:11 11,3 10 24 10:39 10:50 00:15 UAV 3

Hemorio 00:11 11,3 10 24A 11:05 11:16 00:15 UAV 3

Depósito Tempo

Total (min) Distância

Total (Km)

Carga entregue total (Un)

UAV

Hemorio 238 470 86 1

Hemorio 277 134 77 2

Hemorio 256 82 86 3

Depósito Nº de

Drones (Un)

Carga Total (Un)

Carga média por Drone (Un)

Distância total

percorrida (Km)

Tempo Total (min)

Hemorio 3 249 9,6 685 771

A grande diferença entre as duas modelagens pode ser percebida pelo tempo de

serviço, no gráfico 5.6 – 8, um dos fatores mais importantes quando se lida com vidas.

Tanto o tempo de serviço total, que corresponde a soma de todas as rotas percorridas por

todos os veículos daquele tipo, quanto o tempo de serviço real, que corresponde ao tempo

que o último veículo demora para retornar ao depósito, são drasticamente menores no

caso da modelagem com UAVs. Um dos trade-offs do uso de UAVs em relação ao

Tabela 5.6 - 7: Resumo das rotas da Modelagem 4, Cenário 1

Tabela 5.6 - 6: Resumo da otimização das rotas da Modelagem 4, Cenário 1

Tabela 5.6 - 5: Otimização do uso dos UAVs da Modelagem 4, Cenário 1 - Continuação

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transporte terrestre é a maior distância percorrida, como pode ser visto no gráfico 5.6 – 9

uma vez que eles necessitam voltar constantemente ao depósito para serem reabastecidos

tanto de combustível quanto de carga. Assim como na análise anterior, é prudente ter pelo

menos um UAV em standby para ser usado em caso de manutenção da frota.

277

474

771

1128

AiD-H14 Van

Tempo de Serviço

Real Total

685

346

AiD-H14 Van

Distância Percorrida

Gráfico 5.6 - 8: Comparativo do tempo de serviço

Gráfico 5.6 - 9: Comparativo de distância percorrida

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69

6. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

6.1. Conclusões

Por se tratar de uma tecnologia em estágio inicial de desenvolvimento e não

existirem muitos artigos científicos e padronização na indústria, a obtenção de dados

confiáveis foi um dos maiores desafios do presente trabalho. Outro fator determinístico é

a falta de uma regulamentação sólida e unificada nos países presentes no estudo.

Em primeiro lugar, foram apresentados conceitos relacionados ao transporte,

como: logística, problemas de roteamento de veículos e otimização. Foi aprofundado,

dentro do universo dos drones, seus tipos de operações, componentes usados, além de ter

sido apresentado um breve histórico.

Foram abordados também casos de utilização de drones na área médica,

reforçando a viabilidade e importância de um transporte mais ágil em casos ligados

diretamente a saúde. Os projetos da forma que foram apresentados pelas empresas,

possuem um viés comercial, carecendo de dados detalhados ou estudos científicos que

comprovem sua eficiência ou que possam ser usados como condições de contorno em

trabalhos acadêmicos, apesar de mostrarem a capacidade de diversificação com o uso de

dessa tecnologia e como estão impactando os países.

No capítulo de regulamentação, foram expostas as normalizações para transporte

de material biológico e também a regulação de operações com drones. Em relação ao

transporte de material biológico, foi explicitado as diversas classificações que o material

pode se encaixar, a classificação do sangue para transfusão como “Material biológico

isento” e a forma de armazenamento para transporte.

Sobre as operações com drones, foi exposto um panorama global, assim como um

compilado da legislação brasileira, incluindo órgãos reguladores, classificação dos

drones, restrições e documentação necessária para operação. Nesse contexto, foi

observada a falta de tratados de circulação, tanto nacional quanto internacional, para o

transporte comercial via drones, que poderia estimular o setor, como a criação de

corredores aéreos exclusivos para circulação de drones.

Por último, foi apresentado um estudo de caso cujos principais objetivos eram a

comparação da performance entre drones presentes no mercado, modelando diferentes

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70

cenários usando o TransCAD, e a comparação entre uma dessas modelagens e uma

modelagem baseada no transporte rodoviário, feita pelo software RoutEasy. O sistema

utilizando drones, se mostrou muito mais eficiente, em termos de tempo de serviço,

utilizando um mesmo número de veículos que o sistema terrestre, um dos fatores mais

importantes quando se lida com vidas. No estudo de caso foram encontrados problemas

para aquisição dos dados de bolsas de sangue de cada hospital no Hemorio, solucionado

a partir do uso de valores do trabalho de CRELIER E SILVA (2016), com informações

parciais de alguns hospitais selecionados e usando uma correlação matemática para

estimar os valores restantes. Houve também uma limitação em relação à variedade dos

modelos de drones avaliados, devido à falta de informação por parte dos fabricantes.

O trabalho fornece uma versão simplificada do problema abordado, pois

descomplica certas condições, com: valores aproximados de demanda diária constante,

estoques permanentes e sempre cheios, envios apenas uma vez por dia para cada hospital

e não de acordo com a necessidade, desconsideração das estruturas de pouso e decolagem

e condições climáticas, desconsideração de custos de aquisição e operação, tempos

aproximados de carregamento e troca de bateria, entre outros. Outras simplificações

foram resultado de uma limitação do TransCAD, como no Cenário1: Modelagem 5, onde

devido ao programa considerar apenas um único arquivo matriz que contém as os dados

de distância e tempo de viagem entre todos os vértices da rede, não é possível considerar

na simulação dois veículos com velocidades distintas, fazendo-se assumir que todos os

três UAVs se deslocariam a uma velocidade única.

Apesar disso, os resultados obtidos apresentam maior eficiência, de acordo com

os indicadores apresentados e menor tempo de envio, fator essencial em demandas

emergenciais na área da saúde, em relação ao modelo atual. As informações abordadas e

detalhadas ao longo do trabalho, justificam um aprofundamento maior no assunto e

incitam a necessidade de trabalhos posteriores.

6.2. Recomendações para trabalhos futuros

Devido a limitações de software, em sua maioria, as modelagens de diversos

cenários poderiam ser aprofundadas, seja com a utilização de outros softwares ou com a

criação de modelos matemáticos específicos visando minimizar as deficiências

encontradas, por exemplo:

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• Diversificar a frota com o modelo considerando veículos com diferentes

velocidades;

• Considerar a entrega fracionada no modelo, sem desconsiderar vértices que

possuem uma demanda maior do que a capacidade do veículo de entrega;

• Considerar a influência da diminuição da carga, conforme entregas, na autonomia

dos veículos;

• Considerar os tempos de desaceleração e aceleração em fases de pouso e

decolagem e o relevo local na área de estudo;

Seria interessante verificar como flutuações na demanda afetariam as modelagens

efetuadas. O sangue é um material que possuí demanda afetada pela sazonalidade, assim

como os voos dos drones também podem ser afetados pelas condições climáticas e

impossibilitados de efetuarem o transporte sazonalmente, havendo um acumulo de

demanda.

Pode-se também avaliar os custos tanto de aquisição quanto de manutenção dos

veículos da frota.

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Anexos

Anexo A

ID NAME LATITUDE LONGITUDE DEMAND_YEAR DEMAND LEITOS

1 SMSDC HOSPITAL MUN. ROCHA MAIA -22,953295 -43,176967 188 1,0000 23

2

SMSDC RIO HOSPITAL MUNICIPAL

PAULINO WERNECK -22,810765 -43,184125 197 1,0000 30

3 INI FIOCRUZ IPEC -22,878662 -43,243013 234 1,0000 31

4

SMSDC RIO HOSPITAL MUN. RAPHAEL

PAULA E SOUZA -22,954237 -43,391983 117 1,0000 37

5 SMSDC RIO MATER HERCULANO PINHEIRO -22,870486 -43,334789 252 1,0000 60

6

SMSDC RIO HOSP. MUN. FRANCISCO DA S.

TELLES -22,830674 -43,328061 315 1,0000 63

7

SMSDC RIO HOSPITAL MUNICIPAL BARATA

RIBEIRO -22,900497 -43,240377 132 1,0000 64

8 HOSPITAL MARIO KROEFF -22,833836 -43,286943 887 3,0000 65

9

SMSDC RIO MATERN. ALEXANDER

FLEMING -22,864737 -43,370899 205 1,0000 86

10

SES RJ IECAC INST EST DE CARDIOLOGIA

ALOYSIO DE CASTRO -22,953068 -43,199578 767 3,0000 89

11 SMS RIO H. M. JESUS -22,911734 -43,243511 177 1,0000 105

12 SMSDC RIO MATERN. CARMELA DUTRA -22,911187 -43,290783 353 1,0000 119

13 MS HOSPITAL DE IPANEMA -22,983908 -43,195817 858 3,0000 133

14 SMSDC RIO HOSPITAL DA PIEDADE -22,891821 -43,309727 576 2,0000 140

15

FIOTEC IFF INSTITUTO FERNANDES

FIGUEIRA -22,942263 -43,174236 334 1,0000 142

16

SMSDC RIO HOSPITAL MATERNIDADE

FERNANDO MAGALHÃES -22,895109 -43,225763 495 2,0000 156

17 SES HOSPITAL ESTADUAL ROCHA FARIA -22,908235 -43,562386 1850 6,0000 175

18

SES RJ HECC - HOSPITAL ESTADUAL

CARLOS CHAGAS -22,865368 -43,374086 1915 6,0000 190

19 MS HOSPITAL FEDERAL DA LAGOA -22,963636 -43,215711 2128 6,0000 215

20

HUGG - HOSPITAL UNIVERSITÁRIO

GAFFRÉE E GUINLE -22,916187 -43,220837 778 3,0000 232

21

SMSDC RIO HOSPITAL MUNICIPAL

RONALDO GAZOLLA -22,825324 -43,347589 1348 4,0000 233

22

SMSDC RIO HOSPITAL MUN. LOURENÇO

JORGE -22,994959 -43,365063 2021 6,0000 250

23

SES RJ HOSPITAL ESTADUAL GETÚLIO

VARGAS -22,838971 -43,285011 2509 7,0000 287

24 HOSPITAL FEDERAL DO ANDARAÍ -22,927229 -43,252156 1946 6,0000 293

25

SES RJ HOSPITAL ESTADUAL ALBERT

SCHWEITZER -22,866882 -43,441932 1900 6,0000 302

26 SMSDC RIO HOSPITAL MUNICIPAL PEDRO II -22,912824 -43,687788 2158 6,0000 304

27

SMSDC RIO HOSPITAL MUNICIPAL MIGUEL

COUTO -22,977420 -43,223747 2867 8,0000 305

28

SMSDC RIO HOSPITAL MUN. SALGADO

FILHO -22,900587 -43,277966 2645 8,0000 307

29

SMSDC RIO HOSPITAL MUNICIPAL SOUZA

AGUIAR -22,908520 -43,190205 3000 9,0000 372

30 MS INCA HOSPITAL DO CÂNCER I -22,912564 -43,188625 1349 4,0000 204

31

MS INC INSTITUTO NACIONAL DE

CARDIOLOGIA -22,936813 -43,190462 901 3,0000 150

Tabela A - 1: relação de hospitais, localização geográfica, demanda e número de leitos. Os hospitais com ID 1 até

29 tiveram seus dados de demanda extraídos de CRELIER E SILVA (2016). Os restantes foram estimados conforme

seção 5.1.

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78

ID NAME LATITUDE LONGITUDE DEMAND_YEAR DEMAND LEITOS

32 MS INCA II HOSPITAL DO CÂNCER II -22,899885 -43,208141 436 2,0000 83

33

MS INST. NACIONAL DE TRAUMATOLOGIA

E ORTOPEDIA JAMIL HADDAD -22,893894 -43,215058 2664 8,0000 331

34 MS INCA HOSPITAL DO CÂNCER III e IV -22,916676 -43,258485 1011 3,0000 164

35 SES RJ HOSPITAL ESTADUAL DA CRIANÇA -22,885099 -43,366087 217 1,0000 45

36 MS HOSPITAL GERAL DE BONSUCESSO -22,867279 -43,248593 3478 10,0000 396

37 MS HOSPITAL FEDERAL CARDOSO FONTES -22,925686 -43,316305 948 3,0000 156

38

MS HSE HOSPITAL FEDERAL DOS

SERVIDORES DO ESTADO -22,896689 -43,188282 3518 10,0000 399

39

HUCFF - HOSPITAL UNIVERSITÁRIO

CLEMENTINO FRAGA FILHO -22,842394 -43,237509 2354 7,0000 304

40

HUPE - HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO

ERNESTO -22,914723 -43,236748 3612 10,0000 406

41

HOSPITAL CENTRAL DA POLICIA MILITAR

DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO -22,912928 -43,203799 1314 4,0000 200

42 HOSPITAL CENTRAL DO EXÉRCITO -22,894787 -43,242908 7198 20,0000 630

43 HOSPITAL CENTRAL DA AERONÁUTICA -22,921014 -43,211719 1201 4,0000 187

44 HOSPITAL NAVAL MARCILIO DIAS -22,913868 -43,283353 5539 16,0000 535

45 HOSPITAL GERAL DO RIO DE JANEIRO -22,863765 -43,396401 418 2,0000 80

46 HOSPITAL DA FORÇA AÉREA DO GALEÃO -22,811272 -43,218168 1734 5,0000 245

47

HOSPITAL DE AERONÁUTICA DOS

AFONSOS -22,884258 -43,386301 1142 4,0000 180

48

SMSDC RIO HOSPITAL MUNICIPAL DA

MULHER MARISKA RIBEIRO -22,876163 -43,472917 687 2,0000 121

49

UFRJ INSTITUTO DE NEUROLOGIA

DEOLINDO COUTO -22,955136 -43,177363 54 1,0000 12

50

SMSDC RIO MATERNIDADE MARIA AMÉLIA

BUARQUE DE HOLLANDA -22,908898 -43,191303 455 2,0000 86

51 UFRJ INSTITUTO DE GINECOLOGIA -22,909238 -43,192309 54 1,0000 12

52

UFRJ INST. DE PUER. PED. MARTAGÃO

GESTEIRA -22,841184 -43,239049 393 2,0000 76

53 SMSDC RIO INST. MUN. NISE DA SILVEIRA -22,901004 -43,301004 687 2,0000 121

54

SMSDC RIO HOSPITAL MUN. N. S. DO

LORETO -22,814721 -43,225555 170 1,0000 36

55

SMSDC RIO HOSPITAL MUNICIPAL

JURANDYR MANFREDINI -22,937523 -43,389946 300 1,0000 60

56 SMSDC RIO IMAS JULIANO MOREIRA -22,933357 -43,393991 1314 4,0000 200

57

SMSDC RIO HOSPITAL MUN. ÁLVARO

RAMOS AP 4 0 -22,940898 -43,393451 234 1,0000 48

58

SES RJ HEER - HOSPITAL ESTADUAL

EDUARDO RABELLO -22,897828 -43,536052 737 3,0000 128

59

SES RJ HESM - HOSPITAL ESTADUAL SANTA

MARIA -22,913535 -43,419119 499 2,0000 93

60 MATERNIDADE ESCOLA DA UFRJ -22,932716 -43,185253 424 2,0000 81

61

SMSDC RIO HOSPITAL MUNICIPAL

EVANDRO FREIRE -22,804867 -43,210835 436 2,0000 83

62

CASA DE SAÚDE NOSSA SENHORA DAS

GRAÇAS -22,862693 -43,43659 328 1,0000 65

63 POLICLÍNICA PIQUET CARNEIRO -22,906119 -43,244517 41 1,0000 9

Tabela A - 1: relação de hospitais, localização geográfica, demanda e número de leitos. Os hospitais com ID 1 até

29 tiveram seus dados de demanda extraídos de CRELIER E SILVA (2016). Os restantes foram estimados conforme

seção 5.1.- Continuação

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79

Anexo B

Figura B - 1: Hospitais e Depósitos plotados no mapa no TransCAD

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80

Anexo C

Figura C - 1: Rotas do Cenário 1 - Modelagem 1

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81

Figura C - 2: Rotas do Cenário 1 - Modelagem 2

Page 82: SISTEMA DE TRANSPORTE VIA DRONE PARA A ...monografias.poli.ufrj.br/monografias/monopoli10029502.pdfo estudo de rotas (problema de roteamento) utilizando TransCAD aplicado a uma rede

82

Figura C - 3: Rotas do Cenário 1 - Modelagem 3

Page 83: SISTEMA DE TRANSPORTE VIA DRONE PARA A ...monografias.poli.ufrj.br/monografias/monopoli10029502.pdfo estudo de rotas (problema de roteamento) utilizando TransCAD aplicado a uma rede

83

Figura C - 3: Rotas do Cenário 1 - Modelagem 4

Page 84: SISTEMA DE TRANSPORTE VIA DRONE PARA A ...monografias.poli.ufrj.br/monografias/monopoli10029502.pdfo estudo de rotas (problema de roteamento) utilizando TransCAD aplicado a uma rede

84

Figura C - 5: Rotas do Cenário 1 - Modelagem 5

Page 85: SISTEMA DE TRANSPORTE VIA DRONE PARA A ...monografias.poli.ufrj.br/monografias/monopoli10029502.pdfo estudo de rotas (problema de roteamento) utilizando TransCAD aplicado a uma rede

85

Figura C - 6: Rotas do Cenário 2 - Modelagem 1

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86

Anexo D

Cenário 1 – Modelagem 1

Itinerary Report

Route # : 1 Tot Time: 0:47 Capacity : 10.0

Veh. Type: 1 Tot Dist: 63.1 Depart Load: 10.0

No. Name Arrival-Depart Dist Delivery

----------------------------------------------------------------------

HOSPITAL DE AERO 0:00am

1 58 0:08am- 0:13am 15.4 3.0

2 26 0:21am- 0:26am 15.6 6.0

3 62 0:39am- 0:44am 26.3 1.0

END HOSPITAL DE AERO 0:47am 5.6

-----------------

Total 63.1 10.0

Route # : 2 Tot Time: 0:34 Capacity : 10.0

Veh. Type: 1 Tot Dist: 38.2 Depart Load: 10.0

No. Name Arrival-Depart Dist Delivery

----------------------------------------------------------------------

HOSPITAL DE AERO 0:00am

1 48 0:04am- 0:09am 8.9 2.0

2 17 0:14am- 0:19am 9.8 6.0

3 59 0:27am- 0:32am 14.7 2.0

END HOSPITAL DE AERO 0:34am 4.6

-----------------

Total 38.2 10.0

Route # : 3 Tot Time: 0:33 Capacity : 10.0

Veh. Type: 1 Tot Dist: 25.7 Depart Load: 9.0

No. Name Arrival-Depart Dist Delivery

----------------------------------------------------------------------

HOSPITAL DE AERO 0:00am

1 55 0:03am- 0:08am 5.9 1.0

2 57 0:08am- 0:13am 0.5 1.0

3 4 0:14am- 0:19am 1.4 1.0

4 22 0:22am- 0:27am 5.2 6.0

END HOSPITAL DE AERO 0:33am 12.4

-----------------

Total 25.7 9.0

Route # : 4 Tot Time: 0:22 Capacity : 10.0

Veh. Type: 1 Tot Dist: 23.8 Depart Load: 10.0

No. Name Arrival-Depart Dist Delivery

----------------------------------------------------------------------

HOSPITAL DE AERO 0:00am

1 23 0:06am- 0:11am 11.5 7.0

2 8 0:11am- 0:16am 0.6 3.0

END HOSPITAL DE AERO 0:22am 11.6

-----------------

Total 23.8 10.0

Route # : 5 Tot Time: 0:42 Capacity : 10.0

Veh. Type: 1 Tot Dist: 23.7 Depart Load: 10.0

No. Name Arrival-Depart Dist Delivery

----------------------------------------------------------------------

HOSPITAL DE AERO 0:00am

1 35 0:01am- 0:06am 2.0 1.0

2 5 0:08am- 0:13am 3.6 1.0

3 14 0:15am- 0:20am 3.4 2.0

4 53 0:20am- 0:25am 1.3 2.0

5 12 0:26am- 0:31am 1.5 1.0

6 37 0:33am- 0:38am 3.0 3.0

END HOSPITAL DE AERO 0:42am 8.5

-----------------

Total 23.7 10.0

Route # : 6 Tot Time: 0:30 Capacity : 10.0

Veh. Type: 1 Tot Dist: 19.6 Depart Load: 8.0

No. Name Arrival-Depart Dist Delivery

----------------------------------------------------------------------

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87

HOSPITAL DE AERO 0:00am

1 9 0:01am- 0:06am 2.6 1.0

2 6 0:09am- 0:14am 5.7 1.0

3 21 0:15am- 0:20am 2.0 4.0

4 45 0:24am- 0:29am 6.5 2.0

END HOSPITAL DE AERO 0:30am 2.4

-----------------

Total 19.6 8.0

Route # : 7 Tot Time: 0:16 Capacity : 10.0

Veh. Type: 1 Tot Dist: 12.0 Depart Load: 10.0

No. Name Arrival-Depart Dist Delivery

----------------------------------------------------------------------

HOSPITAL DE AERO 0:00am

1 47 0:00am- 0:05am 0.0 4.0

2 25 0:08am- 0:13am 6.0 6.0

END HOSPITAL DE AERO 0:16am 6.0

-----------------

Total 12.0 10.0

Route # : 8 Tot Time: 0:18 Capacity : 10.0

Veh. Type: 1 Tot Dist: 15.7 Depart Load: 10.0

No. Name Arrival-Depart Dist Delivery

----------------------------------------------------------------------

HOSPITAL DE AERO 0:00am

1 18 0:01am- 0:06am 2.4 6.0

2 56 0:10am- 0:15am 7.8 4.0

END HOSPITAL DE AERO 0:18am 5.4

-----------------

Total 15.7 10.0

Route # : 9 Tot Time: 0:40 Capacity : 10.0

Veh. Type: 1 Tot Dist: 29.3 Depart Load: 10.0

No. Name Arrival-Depart Dist Delivery

----------------------------------------------------------------------

HEMORIO - Centro 0:00am

1 3 0:03am- 0:08am 6.4 1.0

2 54 0:12am- 0:17am 7.3 1.0

3 46 0:17am- 0:22am 0.8 5.0

4 61 0:23am- 0:28am 1.0 2.0

5 2 0:29am- 0:34am 2.8 1.0

END HEMORIO - Centro 0:40am 10.8

-----------------

Total 29.3 10.0

Route # : 10 Tot Time: 0:24 Capacity : 10.0

Veh. Type: 1 Tot Dist: 18.4 Depart Load: 10.0

No. Name Arrival-Depart Dist Delivery

----------------------------------------------------------------------

HEMORIO - Centro 0:00am

1 63 0:03am- 0:08am 5.6 1.0

2 28 0:10am- 0:15am 3.4 8.0

3 11 0:16am- 0:21am 3.7 1.0

END HEMORIO - Centro 0:24am 5.5

-----------------

Total 18.4 10.0

Route # : 11 Tot Time: 0:25 Capacity : 10.0

Veh. Type: 1 Tot Dist: 20.9 Depart Load: 10.0

No. Name Arrival-Depart Dist Delivery

----------------------------------------------------------------------

HEMORIO - Centro 0:00am

1 39 0:04am- 0:09am 8.8 7.0

2 52 0:10am- 0:15am 0.2 2.0

3 7 0:18am- 0:23am 6.5 1.0

END HEMORIO - Centro 0:25am 5.2

-----------------

Total 20.9 10.0

Route # : 12 Tot Time: 0:25 Capacity : 10.0

Veh. Type: 1 Tot Dist: 19.0 Depart Load: 10.0

No. Name Arrival-Depart Dist Delivery

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88

----------------------------------------------------------------------

HEMORIO - Centro 0:00am

1 1 0:03am- 0:08am 5.0 1.0

2 49 0:08am- 0:13am 0.2 1.0

3 27 0:15am- 0:20am 5.3 8.0

END HEMORIO - Centro 0:25am 8.3

-----------------

Total 19.0 10.0

Route # : 13 Tot Time: 0:24 Capacity : 10.0

Veh. Type: 1 Tot Dist: 18.8 Depart Load: 10.0

No. Name Arrival-Depart Dist Delivery

----------------------------------------------------------------------

HEMORIO - Centro 0:00am

1 19 0:03am- 0:08am 6.6 6.0

2 13 0:10am- 0:15am 3.0 3.0

3 15 0:17am- 0:22am 5.1 1.0

END HEMORIO - Centro 0:24am 4.0

-----------------

Total 18.8 10.0

Route # : 14 Tot Time: 0:13 Capacity : 10.0

Veh. Type: 1 Tot Dist: 15.2 Depart Load: 10.0

No. Name Arrival-Depart Dist Delivery

----------------------------------------------------------------------

HEMORIO - Centro 0:00am

1 36 0:04am- 0:09am 7.6 10.0

END HEMORIO - Centro 0:13am 7.6

-----------------

Total 15.2 10.0

Route # : 15 Tot Time: 0:23 Capacity : 10.0

Veh. Type: 1 Tot Dist: 15.2 Depart Load: 10.0

No. Name Arrival-Depart Dist Delivery

----------------------------------------------------------------------

HEMORIO - Centro 0:00am

1 24 0:03am- 0:08am 6.7 6.0

2 34 0:09am- 0:14am 1.3 3.0

3 51 0:17am- 0:22am 6.8 1.0

END HEMORIO - Centro 0:23am 0.2

-----------------

Total 15.2 10.0

Route # : 16 Tot Time: 0:25 Capacity : 10.0

Veh. Type: 1 Tot Dist: 10.5 Depart Load: 10.0

No. Name Arrival-Depart Dist Delivery

----------------------------------------------------------------------

HEMORIO - Centro 0:00am

1 60 0:01am- 0:06am 2.6 2.0

2 31 0:07am- 0:12am 0.7 3.0

3 10 0:13am- 0:18am 2.0 3.0

4 50 0:20am- 0:25am 4.9 2.0

END HEMORIO - Centro 0:25am 0.1

-----------------

Total 10.5 10.0

Route # : 17 Tot Time: 0:10 Capacity : 10.0

Veh. Type: 1 Tot Dist: 9.7 Depart Load: 10.0

No. Name Arrival-Depart Dist Delivery

----------------------------------------------------------------------

HEMORIO - Centro 0:00am

1 40 0:02am- 0:07am 4.8 10.0

END HEMORIO - Centro 0:10am 4.8

-----------------

Total 9.7 10.0

Route # : 18 Tot Time: 0:14 Capacity : 10.0

Veh. Type: 1 Tot Dist: 8.2 Depart Load: 10.0

No. Name Arrival-Depart Dist Delivery

----------------------------------------------------------------------

HEMORIO - Centro 0:00am

1 33 0:02am- 0:07am 3.0 8.0

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89

2 16 0:07am- 0:12am 1.1 2.0

END HEMORIO - Centro 0:14am 4.0

-----------------

Total 8.2 10.0

Route # : 19 Tot Time: 0:19 Capacity : 10.0

Veh. Type: 1 Tot Dist: 8.1 Depart Load: 9.0

No. Name Arrival-Depart Dist Delivery

----------------------------------------------------------------------

HEMORIO - Centro 0:00am

1 43 0:01am- 0:06am 2.6 4.0

2 20 0:07am- 0:12am 1.0 3.0

3 32 0:13am- 0:18am 2.2 2.0

END HEMORIO - Centro 0:19am 2.1

-----------------

Total 8.1 9.0

Route # : 20 Tot Time: 0:05 Capacity : 10.0

Veh. Type: 1 Tot Dist: 0.8 Depart Load: 4.0

No. Name Arrival-Depart Dist Delivery

----------------------------------------------------------------------

HEMORIO - Centro 0:00am

1 30 0:00am- 0:05am 0.4 4.0

END HEMORIO - Centro 0:05am 0.4

-----------------

Total 0.8 4.0

Route # : 21 Tot Time: 0:06 Capacity : 10.0

Veh. Type: 1 Tot Dist: 2.7 Depart Load: 10.0

No. Name Arrival-Depart Dist Delivery

----------------------------------------------------------------------

HEMORIO - Centro 0:00am

1 38 0:01am- 0:06am 1.3 10.0

END HEMORIO - Centro 0:06am 1.3

-----------------

Total 2.7 10.0

Route # : 22 Tot Time: 0:05 Capacity : 10.0

Veh. Type: 1 Tot Dist: 0.1 Depart Load: 9.0

No. Name Arrival-Depart Dist Delivery

----------------------------------------------------------------------

HEMORIO - Centro 0:00am

1 29 0:00am- 0:05am 0.0 9.0

END HEMORIO - Centro 0:05am 0.0

-----------------

Total 0.1 9.0

Route # : 23 Tot Time: 0:20 Capacity : 20.0

Veh. Type: 2 Tot Dist: 19.3 Depart Load: 20.0

No. Name Arrival-Depart Dist Delivery

----------------------------------------------------------------------

HEMORIO - Centro 0:00am

1 41 0:01am- 0:06am 1.5 4.0

2 44 0:10am- 0:15am 8.1 16.0

END HEMORIO - Centro 0:20am 9.6

-----------------

Total 19.3 20.0

Route # : 24 Tot Time: 0:11 Capacity : 20.0

Veh. Type: 2 Tot Dist: 11.4 Depart Load: 20.0

No. Name Arrival-Depart Dist Delivery

----------------------------------------------------------------------

HEMORIO - Centro 0:00am

1 42 0:03am- 0:08am 5.6 20.0

END HEMORIO - Centro 0:11am 5.6

-----------------

Total 11.4 20.0

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90

Cenário 1 – Modelagem 2

Itinerary Report

Route # : 1 Tot Time: 0:56 Capacity : 30.0

Veh. Type: 1 Tot Dist: 62.2 Depart Load: 15.0

No. Name Arrival-Depart Dist Delivery

----------------------------------------------------------------------

HOSPITAL DE AERO 0:00am

1 17 0:12am- 0:17am 18.2 6.0

2 26 0:26am- 0:31am 12.8 6.0

3 58 0:41am- 0:46am 15.6 3.0

END HOSPITAL DE AERO 0:56am 15.4

-----------------

Total 62.2 15.0

Route # : 2 Tot Time: 0:59 Capacity : 30.0

Veh. Type: 1 Tot Dist: 35.9 Depart Load: 17.0

No. Name Arrival-Depart Dist Delivery

----------------------------------------------------------------------

HOSPITAL DE AERO 0:00am

1 56 0:04am- 0:09am 5.4 4.0

2 55 0:09am- 0:14am 0.6 1.0

3 57 0:14am- 0:19am 0.5 1.0

4 4 0:20am- 0:25am 1.4 1.0

5 22 0:29am- 0:34am 5.2 6.0

6 37 0:40am- 0:45am 9.1 3.0

7 12 0:47am- 0:52am 3.0 1.0

END HOSPITAL DE AERO 0:59am 10.2

-----------------

Total 35.9 17.0

Route # : 3 Tot Time: 0:56 Capacity : 30.0

Veh. Type: 1 Tot Dist: 32.0 Depart Load: 20.0

No. Name Arrival-Depart Dist Delivery

----------------------------------------------------------------------

HOSPITAL DE AERO 0:00am

1 5 0:04am- 0:09am 5.5 1.0

2 14 0:11am- 0:16am 3.4 2.0

3 53 0:17am- 0:22am 1.3 2.0

4 23 0:27am- 0:32am 7.0 7.0

5 8 0:32am- 0:37am 0.6 3.0

6 6 0:40am- 0:45am 4.2 1.0

7 21 0:46am- 0:51am 2.0 4.0

END HOSPITAL DE AERO 0:56am 7.6

-----------------

Total 32.0 20.0

Route # : 4 Tot Time: 0:58 Capacity : 30.0

Veh. Type: 1 Tot Dist: 26.8 Depart Load: 21.0

No. Name Arrival-Depart Dist Delivery

----------------------------------------------------------------------

HOSPITAL DE AERO 0:00am

1 35 0:01am- 0:06am 2.0 1.0

2 9 0:08am- 0:13am 2.3 1.0

3 18 0:13am- 0:18am 0.3 6.0

4 45 0:20am- 0:25am 2.3 2.0

5 62 0:27am- 0:32am 4.1 1.0

6 25 0:33am- 0:38am 0.7 6.0

7 48 0:40am- 0:45am 3.3 2.0

8 59 0:50am- 0:55am 6.9 2.0

END HOSPITAL DE AERO 0:58am 4.6

-----------------

Total 26.8 21.0

Route # : 5 Tot Time: 0:05 Capacity : 30.0

Veh. Type: 1 Tot Dist: 0.0 Depart Load: 4.0

No. Name Arrival-Depart Dist Delivery

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91

----------------------------------------------------------------------

HOSPITAL DE AERO 0:00am

1 47 0:00am- 0:05am 0.0 4.0

END HOSPITAL DE AERO 0:05am

-----------------

Total 0.0 4.0

Route # : 6 Tot Time: 1:00 Capacity : 30.0

Veh. Type: 1 Tot Dist: 29.8 Depart Load: 29.0

No. Name Arrival-Depart Dist Delivery

----------------------------------------------------------------------

HEMORIO - Centro 0:00am

1 3 0:04am- 0:09am 6.4 1.0

2 36 0:10am- 0:15am 1.3 10.0

3 39 0:17am- 0:22am 2.9 7.0

4 52 0:22am- 0:27am 0.2 2.0

5 54 0:29am- 0:34am 3.2 1.0

6 46 0:35am- 0:40am 0.8 5.0

7 61 0:41am- 0:46am 1.0 2.0

8 2 0:48am- 0:53am 2.8 1.0

END HEMORIO - Centro 1:00am 10.8

-----------------

Total 29.8 29.0

Route # : 7 Tot Time: 0:44 Capacity : 30.0

Veh. Type: 1 Tot Dist: 20.8 Depart Load: 30.0

No. Name Arrival-Depart Dist Delivery

----------------------------------------------------------------------

HEMORIO - Centro 0:00am

1 7 0:04am- 0:09am 5.2 1.0

2 63 0:09am- 0:14am 0.7 1.0

3 28 0:16am- 0:21am 3.4 8.0

4 44 0:22am- 0:27am 1.5 16.0

5 34 0:29am- 0:34am 2.5 3.0

6 11 0:35am- 0:40am 1.6 1.0

END HEMORIO - Centro 0:44am 5.5

-----------------

Total 20.8 30.0

Route # : 8 Tot Time: 0:54 Capacity : 30.0

Veh. Type: 1 Tot Dist: 21.0 Depart Load: 26.0

No. Name Arrival-Depart Dist Delivery

----------------------------------------------------------------------

HEMORIO - Centro 0:00am

1 15 0:03am- 0:08am 4.0 1.0

2 1 0:09am- 0:14am 1.2 1.0

3 49 0:14am- 0:19am 0.2 1.0

4 13 0:21am- 0:26am 3.7 3.0

5 27 0:28am- 0:33am 2.9 8.0

6 19 0:34am- 0:39am 1.7 6.0

7 10 0:41am- 0:46am 2.0 3.0

8 31 0:47am- 0:52am 2.0 3.0

END HEMORIO - Centro 0:54am 3.0

-----------------

Total 21.0 26.0

Route # : 9 Tot Time: 0:40 Capacity : 30.0

Veh. Type: 1 Tot Dist: 15.5 Depart Load: 30.0

No. Name Arrival-Depart Dist Delivery

----------------------------------------------------------------------

HEMORIO - Centro 0:00am

1 33 0:02am- 0:07am 3.0 8.0

2 16 0:08am- 0:13am 1.1 2.0

3 40 0:14am- 0:19am 2.4 10.0

4 24 0:21am- 0:26am 2.1 6.0

5 20 0:28am- 0:33am 3.4 3.0

6 51 0:35am- 0:40am 3.0 1.0

END HEMORIO - Centro 0:40am 0.2

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92

-----------------

Total 15.5 30.0

Route # : 10 Tot Time: 0:29 Capacity : 30.0

Veh. Type: 1 Tot Dist: 12.8 Depart Load: 30.0

No. Name Arrival-Depart Dist Delivery

----------------------------------------------------------------------

HEMORIO - Centro 0:00am

1 32 0:01am- 0:06am 2.1 2.0

2 42 0:09am- 0:14am 3.6 20.0

3 43 0:17am- 0:22am 4.3 4.0

4 41 0:23am- 0:28am 1.2 4.0

END HEMORIO - Centro 0:29am 1.5

-----------------

Total 12.8 30.0

Route # : 11 Tot Time: 0:30 Capacity : 30.0

Veh. Type: 1 Tot Dist: 8.2 Depart Load: 27.0

No. Name Arrival-Depart Dist Delivery

----------------------------------------------------------------------

HEMORIO - Centro 0:00am

1 30 0:00am- 0:05am 0.4 4.0

2 60 0:07am- 0:12am 2.2 2.0

3 50 0:14am- 0:19am 2.7 2.0

4 38 0:20am- 0:25am 1.3 10.0

5 29 0:25am- 0:30am 1.3 9.0

END HEMORIO - Centro 0:30am 0.0

-----------------

Total 8.2 27.0

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93

Cenário 1 – Modelagem 3

Itinerary Report

Route # : 1 Tot Time: 0:56 Capacity : 36.0

Veh. Type: 1 Tot Dist: 62.2 Depart Load: 15.0

No. Name Arrival-Depart Dist Delivery

----------------------------------------------------------------------

HOSPITAL DE AERO 0:00am

1 17 0:12am- 0:17am 18.2 6.0

2 26 0:26am- 0:31am 12.8 6.0

3 58 0:41am- 0:46am 15.6 3.0

END HOSPITAL DE AERO 0:56am 15.4

-----------------

Total 62.2 15.0

Route # : 2 Tot Time: 0:59 Capacity : 36.0

Veh. Type: 1 Tot Dist: 35.9 Depart Load: 17.0

No. Name Arrival-Depart Dist Delivery

----------------------------------------------------------------------

HOSPITAL DE AERO 0:00am

1 56 0:04am- 0:09am 5.4 4.0

2 55 0:09am- 0:14am 0.6 1.0

3 57 0:14am- 0:19am 0.5 1.0

4 4 0:20am- 0:25am 1.4 1.0

5 22 0:29am- 0:34am 5.2 6.0

6 37 0:40am- 0:45am 9.1 3.0

7 12 0:47am- 0:52am 3.0 1.0

END HOSPITAL DE AERO 0:59am 10.2

-----------------

Total 35.9 17.0

Route # : 3 Tot Time: 0:56 Capacity : 36.0

Veh. Type: 1 Tot Dist: 32.0 Depart Load: 20.0

No. Name Arrival-Depart Dist Delivery

----------------------------------------------------------------------

HOSPITAL DE AERO 0:00am

1 5 0:04am- 0:09am 5.5 1.0

2 14 0:11am- 0:16am 3.4 2.0

3 53 0:17am- 0:22am 1.3 2.0

4 23 0:27am- 0:32am 7.0 7.0

5 8 0:32am- 0:37am 0.6 3.0

6 6 0:40am- 0:45am 4.2 1.0

7 21 0:46am- 0:51am 2.0 4.0

END HOSPITAL DE AERO 0:56am 7.6

-----------------

Total 32.0 20.0

Route # : 4 Tot Time: 0:58 Capacity : 36.0

Veh. Type: 1 Tot Dist: 26.8 Depart Load: 21.0

No. Name Arrival-Depart Dist Delivery

----------------------------------------------------------------------

HOSPITAL DE AERO 0:00am

1 35 0:01am- 0:06am 2.0 1.0

2 9 0:08am- 0:13am 2.3 1.0

3 18 0:13am- 0:18am 0.3 6.0

4 45 0:20am- 0:25am 2.3 2.0

5 62 0:27am- 0:32am 4.1 1.0

6 25 0:33am- 0:38am 0.7 6.0

7 48 0:40am- 0:45am 3.3 2.0

8 59 0:50am- 0:55am 6.9 2.0

END HOSPITAL DE AERO 0:58am 4.6

-----------------

Total 26.8 21.0

Route # : 5 Tot Time: 0:05 Capacity : 36.0

Veh. Type: 1 Tot Dist: 0.0 Depart Load: 4.0

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94

No. Name Arrival-Depart Dist Delivery

----------------------------------------------------------------------

HOSPITAL DE AERO 0:00am

1 47 0:00am- 0:05am 0.0 4.0

END HOSPITAL DE AERO 0:05am

-----------------

Total 0.0 4.0

Route # : 6 Tot Time: 1:00 Capacity : 36.0

Veh. Type: 1 Tot Dist: 29.8 Depart Load: 29.0

No. Name Arrival-Depart Dist Delivery

----------------------------------------------------------------------

HEMORIO - Centro 0:00am

1 3 0:04am- 0:09am 6.4 1.0

2 36 0:10am- 0:15am 1.3 10.0

3 39 0:17am- 0:22am 2.9 7.0

4 52 0:22am- 0:27am 0.2 2.0

5 54 0:29am- 0:34am 3.2 1.0

6 46 0:35am- 0:40am 0.8 5.0

7 61 0:41am- 0:46am 1.0 2.0

8 2 0:48am- 0:53am 2.8 1.0

END HEMORIO - Centro 1:00am 10.8

-----------------

Total 29.8 29.0

Route # : 7 Tot Time: 0:50 Capacity : 36.0

Veh. Type: 1 Tot Dist: 22.8 Depart Load: 36.0

No. Name Arrival-Depart Dist Delivery

----------------------------------------------------------------------

HEMORIO - Centro 0:00am

1 7 0:04am- 0:09am 5.2 1.0

2 28 0:11am- 0:16am 3.8 8.0

3 44 0:17am- 0:22am 1.5 16.0

4 34 0:24am- 0:29am 2.5 3.0

5 24 0:30am- 0:35am 1.3 6.0

6 11 0:36am- 0:41am 1.9 1.0

7 63 0:41am- 0:46am 0.6 1.0

END HEMORIO - Centro 0:50am 5.6

-----------------

Total 22.8 36.0

Route # : 8 Tot Time: 0:54 Capacity : 36.0

Veh. Type: 1 Tot Dist: 21.0 Depart Load: 26.0

No. Name Arrival-Depart Dist Delivery

----------------------------------------------------------------------

HEMORIO - Centro 0:00am

1 15 0:03am- 0:08am 4.0 1.0

2 1 0:09am- 0:14am 1.2 1.0

3 49 0:14am- 0:19am 0.2 1.0

4 13 0:21am- 0:26am 3.7 3.0

5 27 0:28am- 0:33am 2.9 8.0

6 19 0:34am- 0:39am 1.7 6.0

7 10 0:41am- 0:46am 2.0 3.0

8 31 0:47am- 0:52am 2.0 3.0

END HEMORIO - Centro 0:54am 3.0

-----------------

Total 21.0 26.0

Route # : 9 Tot Time: 0:34 Capacity : 36.0

Veh. Type: 1 Tot Dist: 13.0 Depart Load: 36.0

No. Name Arrival-Depart Dist Delivery

----------------------------------------------------------------------

HEMORIO - Centro 0:00am

1 16 0:03am- 0:08am 4.0 2.0

2 42 0:09am- 0:14am 1.7 20.0

3 40 0:15am- 0:20am 2.3 10.0

4 20 0:21am- 0:26am 1.6 3.0

5 51 0:28am- 0:33am 3.0 1.0

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95

END HEMORIO - Centro 0:34am 0.2

-----------------

Total 13.0 36.0

Route # : 10 Tot Time: 0:48 Capacity : 36.0

Veh. Type: 1 Tot Dist: 12.5 Depart Load: 35.0

No. Name Arrival-Depart Dist Delivery

----------------------------------------------------------------------

HEMORIO - Centro 0:00am

1 30 0:00am- 0:05am 0.4 4.0

2 60 0:07am- 0:12am 2.2 2.0

3 43 0:14am- 0:19am 3.0 4.0

4 41 0:20am- 0:25am 1.2 4.0

5 33 0:26am- 0:31am 2.4 8.0

6 32 0:32am- 0:37am 0.9 2.0

7 50 0:38am- 0:43am 2.0 2.0

8 29 0:43am- 0:48am 0.1 9.0

END HEMORIO - Centro 0:48am 0.0

-----------------

Total 12.5 35.0

Route # : 11 Tot Time: 0:07 Capacity : 36.0

Veh. Type: 1 Tot Dist: 2.7 Depart Load: 10.0

No. Name Arrival-Depart Dist Delivery

----------------------------------------------------------------------

HEMORIO - Centro 0:00am

1 38 0:01am- 0:06am 1.3 10.0

END HEMORIO - Centro 0:07am 1.3

-----------------

Total 2.7 10.0

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96

Cenário 1 – Modelagem 4

Itinerary Report

Route # : 1 Tot Time: 0:56 Capacity : 10.0

Veh. Type: 1 Tot Dist: 101.6 Depart Load: 6.0

No. Name Arrival-Depart Dist Delivery

----------------------------------------------------------------------

HEMORIO - Centro 0:00am

1 26 0:25am- 0:30am 50.8 6.0

END HEMORIO - Centro 0:56am 50.8

-----------------

Total 101.6 6.0

Route # : 2 Tot Time: 0:54 Capacity : 10.0

Veh. Type: 1 Tot Dist: 77.5 Depart Load: 10.0

No. Name Arrival-Depart Dist Delivery

----------------------------------------------------------------------

HEMORIO - Centro 0:00am

1 62 0:13am- 0:18am 25.7 1.0

2 58 0:23am- 0:28am 10.8 3.0

3 17 0:30am- 0:35am 2.9 6.0

END HEMORIO - Centro 0:54am 38.0

-----------------

Total 77.5 10.0

Route # : 3 Tot Time: 0:45 Capacity : 10.0

Veh. Type: 1 Tot Dist: 59.7 Depart Load: 10.0

No. Name Arrival-Depart Dist Delivery

----------------------------------------------------------------------

HEMORIO - Centro 0:00am

1 25 0:13am- 0:18am 26.1 6.0

2 48 0:20am- 0:25am 3.3 2.0

3 59 0:28am- 0:33am 6.8 2.0

END HEMORIO - Centro 0:45am 23.4

-----------------

Total 59.7 10.0

Route # : 4 Tot Time: 0:42 Capacity : 10.0

Veh. Type: 1 Tot Dist: 43.8 Depart Load: 10.0

No. Name Arrival-Depart Dist Delivery

----------------------------------------------------------------------

HEMORIO - Centro 0:00am

1 9 0:10am- 0:15am 19.1 1.0

2 18 0:15am- 0:20am 0.3 6.0

3 45 0:21am- 0:26am 2.2 2.0

4 35 0:28am- 0:33am 3.8 1.0

END HEMORIO - Centro 0:42am 18.1

-----------------

Total 43.8 10.0

Route # : 5 Tot Time: 0:47 Capacity : 10.0

Veh. Type: 1 Tot Dist: 44.8 Depart Load: 10.0

No. Name Arrival-Depart Dist Delivery

----------------------------------------------------------------------

HEMORIO - Centro 0:00am

1 37 0:07am- 0:12am 13.0 3.0

2 55 0:15am- 0:20am 7.6 1.0

3 56 0:21am- 0:26am 0.6 4.0

4 57 0:26am- 0:31am 0.8 1.0

5 4 0:32am- 0:37am 1.4 1.0

END HEMORIO - Centro 0:47am 21.2

-----------------

Total 44.8 10.0

Route # : 6 Tot Time: 0:44 Capacity : 10.0

Veh. Type: 1 Tot Dist: 47.1 Depart Load: 10.0

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97

No. Name Arrival-Depart Dist Delivery

----------------------------------------------------------------------

HEMORIO - Centro 0:00am

1 5 0:08am- 0:13am 15.4 1.0

2 47 0:15am- 0:20am 5.4 4.0

3 21 0:24am- 0:29am 7.6 4.0

4 6 0:30am- 0:35am 2.0 1.0

END HEMORIO - Centro 0:44am 16.5

-----------------

Total 47.1 10.0

Route # : 7 Tot Time: 0:42 Capacity : 10.0

Veh. Type: 1 Tot Dist: 44.4 Depart Load: 10.0

No. Name Arrival-Depart Dist Delivery

----------------------------------------------------------------------

HEMORIO - Centro 0:00am

1 63 0:03am- 0:08am 5.6 1.0

2 12 0:10am- 0:15am 4.7 1.0

3 53 0:16am- 0:21am 1.5 2.0

4 22 0:27am- 0:32am 12.2 6.0

END HEMORIO - Centro 0:42am 20.2

-----------------

Total 44.4 10.0

Route # : 8 Tot Time: 0:23 Capacity : 10.0

Veh. Type: 1 Tot Dist: 25.9 Depart Load: 10.0

No. Name Arrival-Depart Dist Delivery

----------------------------------------------------------------------

HEMORIO - Centro 0:00am

1 23 0:06am- 0:11am 12.4 7.0

2 8 0:12am- 0:17am 0.6 3.0

END HEMORIO - Centro 0:23am 12.9

-----------------

Total 25.9 10.0

Route # : 9 Tot Time: 0:22 Capacity : 10.0

Veh. Type: 1 Tot Dist: 24.8 Depart Load: 10.0

No. Name Arrival-Depart Dist Delivery

----------------------------------------------------------------------

HEMORIO - Centro 0:00am

1 28 0:05am- 0:10am 9.0 8.0

2 14 0:11am- 0:16am 3.3 2.0

END HEMORIO - Centro 0:22am 12.3

-----------------

Total 24.8 10.0

Route # : 10 Tot Time: 0:33 Capacity : 10.0

Veh. Type: 1 Tot Dist: 26.5 Depart Load: 9.0

No. Name Arrival-Depart Dist Delivery

----------------------------------------------------------------------

HEMORIO - Centro 0:00am

1 54 0:05am- 0:10am 11.0 1.0

2 46 0:11am- 0:16am 0.8 5.0

3 61 0:16am- 0:21am 1.0 2.0

4 2 0:23am- 0:28am 2.8 1.0

END HEMORIO - Centro 0:33am 10.8

-----------------

Total 26.5 9.0

Route # : 11 Tot Time: 0:25 Capacity : 10.0

Veh. Type: 1 Tot Dist: 19.5 Depart Load: 10.0

No. Name Arrival-Depart Dist Delivery

----------------------------------------------------------------------

HEMORIO - Centro 0:00am

1 39 0:04am- 0:09am 8.8 7.0

2 52 0:10am- 0:15am 0.2 2.0

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98

3 3 0:17am- 0:22am 4.1 1.0

END HEMORIO - Centro 0:25am 6.3

-----------------

Total 19.5 10.0

Route # : 12 Tot Time: 0:24 Capacity : 10.0

Veh. Type: 1 Tot Dist: 18.9 Depart Load: 10.0

No. Name Arrival-Depart Dist Delivery

----------------------------------------------------------------------

HEMORIO - Centro 0:00am

1 1 0:03am- 0:08am 5.0 1.0

2 49 0:08am- 0:13am 0.2 1.0

3 27 0:15am- 0:20am 5.3 8.0

END HEMORIO - Centro 0:24am 8.3

-----------------

Total 18.9 10.0

Route # : 13 Tot Time: 0:24 Capacity : 10.0

Veh. Type: 1 Tot Dist: 18.7 Depart Load: 10.0

No. Name Arrival-Depart Dist Delivery

----------------------------------------------------------------------

HEMORIO - Centro 0:00am

1 19 0:03am- 0:08am 6.5 6.0

2 13 0:10am- 0:15am 3.0 3.0

3 15 0:17am- 0:22am 5.0 1.0

END HEMORIO - Centro 0:24am 3.9

-----------------

Total 18.7 10.0

Route # : 14 Tot Time: 0:13 Capacity : 10.0

Veh. Type: 1 Tot Dist: 15.1 Depart Load: 10.0

No. Name Arrival-Depart Dist Delivery

----------------------------------------------------------------------

HEMORIO - Centro 0:00am

1 36 0:04am- 0:09am 7.5 10.0

END HEMORIO - Centro 0:13am 7.5

-----------------

Total 15.1 10.0

Route # : 15 Tot Time: 0:23 Capacity : 10.0

Veh. Type: 1 Tot Dist: 15.1 Depart Load: 10.0

No. Name Arrival-Depart Dist Delivery

----------------------------------------------------------------------

HEMORIO - Centro 0:00am

1 24 0:03am- 0:08am 6.6 6.0

2 34 0:09am- 0:14am 1.3 3.0

3 51 0:17am- 0:22am 6.8 1.0

END HEMORIO - Centro 0:23am 0.2

-----------------

Total 15.1 10.0

Route # : 16 Tot Time: 0:20 Capacity : 10.0

Veh. Type: 1 Tot Dist: 10.3 Depart Load: 8.0

No. Name Arrival-Depart Dist Delivery

----------------------------------------------------------------------

HEMORIO - Centro 0:00am

1 60 0:01am- 0:06am 2.6 2.0

2 31 0:07am- 0:12am 0.7 3.0

3 10 0:13am- 0:18am 2.0 3.0

END HEMORIO - Centro 0:20am 4.9

-----------------

Total 10.3 8.0

Route # : 17 Tot Time: 0:10 Capacity : 10.0

Veh. Type: 1 Tot Dist: 9.7 Depart Load: 10.0

No. Name Arrival-Depart Dist Delivery

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99

----------------------------------------------------------------------

HEMORIO - Centro 0:00am

1 40 0:02am- 0:07am 4.8 10.0

END HEMORIO - Centro 0:10am 4.8

-----------------

Total 9.7 10.0

Route # : 18 Tot Time: 0:13 Capacity : 10.0

Veh. Type: 1 Tot Dist: 6.2 Depart Load: 10.0

No. Name Arrival-Depart Dist Delivery

----------------------------------------------------------------------

HEMORIO - Centro 0:00am

1 32 0:01am- 0:06am 2.1 2.0

2 33 0:07am- 0:12am 0.9 8.0

END HEMORIO - Centro 0:13am 3.0

-----------------

Total 6.2 10.0

Route # : 19 Tot Time: 0:18 Capacity : 10.0

Veh. Type: 1 Tot Dist: 7.0 Depart Load: 9.0

No. Name Arrival-Depart Dist Delivery

----------------------------------------------------------------------

HEMORIO - Centro 0:00am

1 43 0:01am- 0:06am 2.6 4.0

2 20 0:07am- 0:12am 1.0 3.0

3 50 0:13am- 0:18am 3.1 2.0

END HEMORIO - Centro 0:18am 0.1

-----------------

Total 7.0 9.0

Route # : 20 Tot Time: 0:12 Capacity : 10.0

Veh. Type: 1 Tot Dist: 3.5 Depart Load: 8.0

No. Name Arrival-Depart Dist Delivery

----------------------------------------------------------------------

HEMORIO - Centro 0:00am

1 41 0:01am- 0:06am 1.5 4.0

2 30 0:07am- 0:12am 1.5 4.0

END HEMORIO - Centro 0:12am 0.4

-----------------

Total 3.5 8.0

Route # : 21 Tot Time: 0:06 Capacity : 10.0

Veh. Type: 1 Tot Dist: 2.7 Depart Load: 10.0

No. Name Arrival-Depart Dist Delivery

----------------------------------------------------------------------

HEMORIO - Centro 0:00am

1 38 0:01am- 0:06am 1.3 10.0

END HEMORIO - Centro 0:06am 1.3

-----------------

Total 2.7 10.0

Route # : 22 Tot Time: 0:05 Capacity : 10.0

Veh. Type: 1 Tot Dist: 0.1 Depart Load: 9.0

No. Name Arrival-Depart Dist Delivery

----------------------------------------------------------------------

HEMORIO - Centro 0:00am

1 29 0:00am- 0:05am 0.0 9.0

END HEMORIO - Centro 0:05am 0.0

-----------------

Total 0.1 9.0

Route # : 23 Tot Time: 0:30 Capacity : 20.0

Veh. Type: 2 Tot Dist: 19.8 Depart Load: 20.0

No. Name Arrival-Depart Dist Delivery

----------------------------------------------------------------------

HEMORIO - Centro 0:00am

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100

1 16 0:02am- 0:07am 3.9 2.0

2 7 0:08am- 0:13am 1.6 1.0

3 44 0:15am- 0:20am 4.6 16.0

4 11 0:22am- 0:27am 4.0 1.0

END HEMORIO - Centro 0:30am 5.5

-----------------

Total 19.8 20.0

Route # : 24 Tot Time: 0:11 Capacity : 20.0

Veh. Type: 2 Tot Dist: 11.3 Depart Load: 20.0

No. Name Arrival-Depart Dist Delivery

----------------------------------------------------------------------

HEMORIO - Centro 0:00am

1 42 0:03am- 0:08am 5.6 20.0

END HEMORIO - Centro 0:11am 5.6

-----------------

Total 11.3 20.0

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101

Cenário 1 – Modelagem 5

Itinerary Report

Route # : 1 Tot Time: 0:56 Capacity : 30.0

Veh. Type: 2 Tot Dist: 62.2 Depart Load: 15.0

No. Name Arrival-Depart Dist Delivery

----------------------------------------------------------------------

HOSPITAL DE AERO 0:00am

1 17 0:12am- 0:17am 18.2 6.0

2 26 0:26am- 0:31am 12.8 6.0

3 58 0:41am- 0:46am 15.6 3.0

END HOSPITAL DE AERO 0:56am 15.4

-----------------

Total 62.2 15.0

Route # : 2 Tot Time: 0:59 Capacity : 30.0

Veh. Type: 2 Tot Dist: 35.9 Depart Load: 17.0

No. Name Arrival-Depart Dist Delivery

----------------------------------------------------------------------

HOSPITAL DE AERO 0:00am

1 56 0:04am- 0:09am 5.4 4.0

2 55 0:09am- 0:14am 0.6 1.0

3 57 0:14am- 0:19am 0.5 1.0

4 4 0:20am- 0:25am 1.4 1.0

5 22 0:29am- 0:34am 5.2 6.0

6 37 0:40am- 0:45am 9.1 3.0

7 12 0:47am- 0:52am 3.0 1.0

END HOSPITAL DE AERO 0:59am 10.2

-----------------

Total 35.9 17.0

Route # : 3 Tot Time: 0:56 Capacity : 30.0

Veh. Type: 2 Tot Dist: 32.0 Depart Load: 20.0

No. Name Arrival-Depart Dist Delivery

----------------------------------------------------------------------

HOSPITAL DE AERO 0:00am

1 5 0:04am- 0:09am 5.5 1.0

2 14 0:11am- 0:16am 3.4 2.0

3 53 0:17am- 0:22am 1.3 2.0

4 23 0:27am- 0:32am 7.0 7.0

5 8 0:32am- 0:37am 0.6 3.0

6 6 0:40am- 0:45am 4.2 1.0

7 21 0:46am- 0:51am 2.0 4.0

END HOSPITAL DE AERO 0:56am 7.6

-----------------

Total 32.0 20.0

Route # : 4 Tot Time: 0:58 Capacity : 30.0

Veh. Type: 2 Tot Dist: 26.8 Depart Load: 21.0

No. Name Arrival-Depart Dist Delivery

----------------------------------------------------------------------

HOSPITAL DE AERO 0:00am

1 35 0:01am- 0:06am 2.0 1.0

2 9 0:08am- 0:13am 2.3 1.0

3 18 0:13am- 0:18am 0.3 6.0

4 45 0:20am- 0:25am 2.3 2.0

5 62 0:27am- 0:32am 4.1 1.0

6 25 0:33am- 0:38am 0.7 6.0

7 48 0:40am- 0:45am 3.3 2.0

8 59 0:50am- 0:55am 6.9 2.0

END HOSPITAL DE AERO 0:58am 4.6

-----------------

Total 26.8 21.0

Route # : 5 Tot Time: 0:05 Capacity : 10.0

Veh. Type: 1 Tot Dist: 0.0 Depart Load: 4.0

No. Name Arrival-Depart Dist Delivery

----------------------------------------------------------------------

HOSPITAL DE AERO 0:00am

1 47 0:00am- 0:05am 0.0 4.0

END HOSPITAL DE AERO 0:05am

-----------------

Total 0.0 4.0

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102

Route # : 6 Tot Time: 1:00 Capacity : 30.0

Veh. Type: 2 Tot Dist: 29.8 Depart Load: 29.0

No. Name Arrival-Depart Dist Delivery

----------------------------------------------------------------------

HEMORIO - Centro 0:00am

1 3 0:04am- 0:09am 6.4 1.0

2 36 0:10am- 0:15am 1.3 10.0

3 39 0:17am- 0:22am 2.9 7.0

4 52 0:22am- 0:27am 0.2 2.0

5 54 0:29am- 0:34am 3.2 1.0

6 46 0:35am- 0:40am 0.8 5.0

7 61 0:41am- 0:46am 1.0 2.0

8 2 0:48am- 0:53am 2.8 1.0

END HEMORIO - Centro 1:00am 10.8

-----------------

Total 29.8 29.0

Route # : 7 Tot Time: 0:50 Capacity : 36.0

Veh. Type: 3 Tot Dist: 22.8 Depart Load: 36.0

No. Name Arrival-Depart Dist Delivery

----------------------------------------------------------------------

HEMORIO - Centro 0:00am

1 7 0:04am- 0:09am 5.2 1.0

2 28 0:11am- 0:16am 3.8 8.0

3 44 0:17am- 0:22am 1.5 16.0

4 34 0:24am- 0:29am 2.5 3.0

5 24 0:30am- 0:35am 1.3 6.0

6 11 0:36am- 0:41am 1.9 1.0

7 63 0:41am- 0:46am 0.6 1.0

END HEMORIO - Centro 0:50am 5.6

-----------------

Total 22.8 36.0

Route # : 8 Tot Time: 0:54 Capacity : 30.0

Veh. Type: 2 Tot Dist: 21.0 Depart Load: 26.0

No. Name Arrival-Depart Dist Delivery

----------------------------------------------------------------------

HEMORIO - Centro 0:00am

1 15 0:03am- 0:08am 4.0 1.0

2 1 0:09am- 0:14am 1.2 1.0

3 49 0:14am- 0:19am 0.2 1.0

4 13 0:21am- 0:26am 3.7 3.0

5 27 0:28am- 0:33am 2.9 8.0

6 19 0:34am- 0:39am 1.7 6.0

7 10 0:41am- 0:46am 2.0 3.0

8 31 0:47am- 0:52am 2.0 3.0

END HEMORIO - Centro 0:54am 3.0

-----------------

Total 21.0 26.0

Route # : 9 Tot Time: 0:34 Capacity : 36.0

Veh. Type: 3 Tot Dist: 13.0 Depart Load: 36.0

No. Name Arrival-Depart Dist Delivery

----------------------------------------------------------------------

HEMORIO - Centro 0:00am

1 16 0:03am- 0:08am 4.0 2.0

2 42 0:09am- 0:14am 1.7 20.0

3 40 0:15am- 0:20am 2.3 10.0

4 20 0:21am- 0:26am 1.6 3.0

5 51 0:28am- 0:33am 3.0 1.0

END HEMORIO - Centro 0:34am 0.2

-----------------

Total 13.0 36.0

Route # : 10 Tot Time: 0:48 Capacity : 36.0

Veh. Type: 3 Tot Dist: 12.5 Depart Load: 35.0

No. Name Arrival-Depart Dist Delivery

----------------------------------------------------------------------

HEMORIO - Centro 0:00am

1 30 0:00am- 0:05am 0.4 4.0

2 60 0:07am- 0:12am 2.2 2.0

3 43 0:14am- 0:19am 3.0 4.0

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103

4 41 0:20am- 0:25am 1.2 4.0

5 33 0:26am- 0:31am 2.4 8.0

6 32 0:32am- 0:37am 0.9 2.0

7 50 0:38am- 0:43am 2.0 2.0

8 29 0:43am- 0:48am 0.1 9.0

END HEMORIO - Centro 0:48am 0.0

-----------------

Total 12.5 35.0

Route # : 11 Tot Time: 0:07 Capacity : 10.0

Veh. Type: 1 Tot Dist: 2.7 Depart Load: 10.0

No. Name Arrival-Depart Dist Delivery

----------------------------------------------------------------------

HEMORIO - Centro 0:00am

1 38 0:01am- 0:06am 1.3 10.0

END HEMORIO - Centro 0:07am 1.3

-----------------

Total 2.7 10.0

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104

Cenário 2 – Modelagem 1 - RouteEasy

Rota 1: Van Origem

| Nome: Origem - Hemorio | Saída 11:00

Endereço: R. Frei Caneca, 8 - Centro, Rio de Janeiro - RJ, 20211-030, Brasil

Serviço 1 | Nome: HOSPITAL CENTRAL DA AERONÁUTICA | Código: 43 11:06

Endereço: - Rio de Janeiro

Serviço 2 | Nome: HUGG - HOSPITAL UNIVERSITÁRIO GAFFRÉE E GUINLE | Código: 20 11:21

Endereço: - Rio de Janeiro

Serviço 3 | Nome: HUPE - HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO | Código: 40 11:32

Endereço: - Rio de Janeiro

Serviço 4 | Nome: SMS RIO H. M. JESUS | Código: 11 11:43

Endereço: - Rio de Janeiro

Serviço 5 | Nome: MS INCA HOSPITAL DO CÂNCER III e IV | Código: 34 11:55

Endereço: - Rio de Janeiro

Serviço 6 | Nome: SMSDC RIO MATERN. CARMELA DUTRA | Código: 12 12:16

Endereço: - Rio de Janeiro

Serviço 7 | Nome: HOSPITAL NAVAL MARCILIO DIAS | Código: 44 12:28

Endereço: - Rio de Janeiro

Serviço 8 | Nome: SMSDC RIO HOSPITAL MUN. SALGADO FILHO | Código: 28 12:45

Endereço: - Rio de Janeiro

Serviço 9 | Nome: SMSDC RIO INST. MUN. NISE DA SILVEIRA | Código: 53 13:01

Endereço: - Rio de Janeiro

Serviço 10 | Nome: SMSDC RIO MATER HERCULANO PINHEIRO | Código: 5 13:20

Endereço: - Rio de Janeiro

Serviço 11 | Nome: SMSDC RIO HOSPITAL MUNICIPAL RONALDO GAZOLLA | Código: 21 13:38

Endereço: - Rio de Janeiro

Serviço 12 | Nome: SMSDC RIO HOSP. MUN. FRANCISCO DA S. TELLES | Código: 6 13:57

Endereço: - Rio de Janeiro

Serviço 13 | Nome: HOSPITAL MARIO KROEFF | Código: 8 14:22

Endereço: - Rio de Janeiro

Serviço 14 | Nome: SES RJ HOSPITAL ESTADUAL GETÚLIO VARGAS | Código: 23 14:36

Endereço: - Rio de Janeiro

Serviço 15 | Nome: INI FIOCRUZ IPEC | Código: 3 15:00

Endereço: - Rio de Janeiro

Serviço 16 | Nome: MS INST. NACIONAL DE TRAUMATOLOGIA E ORTOPEDIA JAMIL HADDAD |

Código: 33 15:54 Endereço: - Rio de Janeiro

Serviço 17 | Nome: MATERNIDADE ESCOLA DA UFRJ | Código: 60 16:11

Endereço: - Rio de Janeiro

Serviço 18 | Nome: MS INC INSTITUTO NACIONAL DE CARDIOLOGIA | Código: 31 16:18

Endereço: - Rio de Janeiro 04/05/2019

2/8

Serviço 19 | Nome: SES RJ IECAC INST EST DE CARDIOLOGIA ALOYSIO DE CASTRO | Código: 10 16:34 Endereço: - Rio de Janeiro

Serviço 20 | Nome: MS HOSPITAL DE IPANEMA | Código: 13 16:55

Endereço: - Rio de Janeiro

Serviço 21 | Nome: SMSDC RIO HOSPITAL MUNICIPAL MIGUEL COUTO | Código: 27 17:10

Endereço: - Rio de Janeiro

Serviço 22 | Nome: MS HOSPITAL FEDERAL DA LAGOA | Código: 19 17:22

Endereço: - Rio de Janeiro

Serviço 23 | Nome: SMSDC HOSPITAL MUN. ROCHA MAIA | Código: 1 17:40

Endereço: - Rio de Janeiro

Serviço 24 | Nome: UFRJ INSTITUTO DE NEUROLOGIA DEOLINDO COUTO | Código: 49 17:50

Endereço: - Rio de Janeiro

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105

Serviço 25 | Nome: FIOTEC IFF INSTITUTO FERNANDES FIGUEIRA | Código: 15 18:01

Endereço: - Rio de Janeiro

Origem | Nome: Origem - Hemorio | Saída 18:18

Endereço: R. Frei Caneca, 8 - Centro, Rio de Janeiro - RJ, 20211-030, Brasil

Rota 2: Van Origem

| Nome: Origem - Hemorio | Saída 11:00

Endereço: R. Frei Caneca, 8 - Centro, Rio de Janeiro - RJ, 20211-030, Brasil

Serviço 1 | Nome: SMSDC RIO HOSPITAL DA PIEDADE | Código: 14 11:26

Endereço: - Rio de Janeiro

Serviço 2 | Nome: SES RJ HOSPITAL ESTADUAL DA CRIANÇA | Código: 35 11:50

Endereço: - Rio de Janeiro

Serviço 3 | Nome: HOSPITAL DE AERONÁUTICA DOS AFONSOS | Código: 47 12:01

Endereço: - Rio de Janeiro

Serviço 4 | Nome: SMSDC RIO MATERN. ALEXANDER FLEMING | Código: 9 12:13

Endereço: - Rio de Janeiro

Serviço 5 | Nome: SES RJ HECC - HOSPITAL ESTADUAL CARLOS CHAGAS | Código: 18 12:21

Endereço: - Rio de Janeiro

Serviço 6 | Nome: HOSPITAL GERAL DO RIO DE JANEIRO | Código: 45 12:31

Endereço: - Rio de Janeiro

Serviço 7 | Nome: CASA DE SAÚDE NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS | Código: 62 12:50

Endereço: - Rio de Janeiro

Serviço 8 | Nome: SES RJ HOSPITAL ESTADUAL ALBERT SCHWEITZER | Código: 25 13:00

Endereço: - Rio de Janeiro

Serviço 9 | Nome: SMSDC RIO HOSPITAL MUNICIPAL PEDRO II | Código: 26 13:52

Endereço: - Rio de Janeiro

Serviço 10 | Nome: SES HOSPITAL ESTADUAL ROCHA FARIA | Código: 17 14:32

Endereço: - Rio de Janeiro

Serviço 11 | Nome: SES RJ HEER - HOSPITAL ESTADUAL EDUARDO RABELLO | Código: 58 14:47

Endereço: - Rio de Janeiro

Serviço 12 | Nome: SMSDC RIO HOSPITAL MUNICIPAL DA MULHER MARISKA RIBEIRO | Código: 48 15:09 Endereço: - Rio de Janeiro

Serviço 13 | Nome: SES RJ HESM - HOSPITAL ESTADUAL SANTA MARIA | Código: 59 15:48

Endereço: - Rio de Janeiro

Serviço 14 | Nome: SMSDC RIO IMAS JULIANO MOREIRA | Código: 56 16:10

Endereço: - Rio de Janeiro

Serviço 15 | Nome: SMSDC RIO HOSPITAL MUNICIPAL JURANDYR MANFREDINI | Código: 55 16:18

Endereço: - Rio de Janeiro

Serviço 16 | Nome: SMSDC RIO HOSPITAL MUN. ÁLVARO RAMOS AP 4 0 | Código: 57 16:26

Endereço: - Rio de Janeiro

Serviço 17 | Nome: SMSDC RIO HOSPITAL MUN. RAPHAEL PAULA E SOUZA | Código: 4 16:50

Endereço: - Rio de Janeiro

Serviço 18 | Nome: SMSDC RIO HOSPITAL MUN. LOURENÇO JORGE | Código: 22 17:14

Endereço: - Rio de Janeiro

Serviço 19 | Nome: MS HOSPITAL FEDERAL CARDOSO FONTES | Código: 37 17:45

Endereço: - Rio de Janeiro 04/05/2019

5/8

Serviço 20 | Nome: HOSPITAL FEDERAL DO ANDARAÍ | Código: 24 18:16

Endereço: - Rio de Janeiro

Serviço 21 | Nome: HOSPITAL CENTRAL DA POLICIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO |

Código: 41 18:36 Endereço: - Rio de Janeiro

Serviço 22 | Nome: MS INCA HOSPITAL DO CÂNCER I | Código: 30 18:44

Endereço: - Rio de Janeiro

Page 106: SISTEMA DE TRANSPORTE VIA DRONE PARA A ...monografias.poli.ufrj.br/monografias/monopoli10029502.pdfo estudo de rotas (problema de roteamento) utilizando TransCAD aplicado a uma rede

106

Origem | Nome: Origem - Hemorio | Saída 18:53

Endereço: R. Frei Caneca, 8 - Centro, Rio de Janeiro - RJ, 20211-030, Brasil

Rota 3: Van Origem

| Nome: Origem - Hemorio | Saída 11:00

Endereço: R. Frei Caneca, 8 - Centro, Rio de Janeiro - RJ, 20211-030, Brasil

Serviço 1 | Nome: SMSDC RIO HOSPITAL MUNICIPAL SOUZA AGUIAR | Código: 29 11:04

Endereço: - Rio de Janeiro

Serviço 2 | Nome: MS HSE HOSPITAL FEDERAL DOS SERVIDORES DO ESTADO | Código: 38 11:16

Endereço: - Rio de Janeiro

Serviço 3 | Nome: MS INCA II HOSPITAL DO CÂNCER II | Código: 32 11:27

Endereço: - Rio de Janeiro

Serviço 4 | Nome: HUCFF - HOSPITAL UNIVERSITÁRIO CLEMENTINO FRAGA FILHO | Código: 39 11:49 Endereço: - Rio de Janeiro

Serviço 5 | Nome: UFRJ INST. DE PUER. PED. MARTAGÃO GESTEIRA | Código: 52 11:58

Endereço: - Rio de Janeiro

Serviço 6 | Nome: SMSDC RIO HOSPITAL MUN. N. S. DO LORETO | Código: 54 12:12

Endereço: - Rio de Janeiro

Serviço 7 | Nome: SMSDC RIO HOSPITAL MUNICIPAL PAULINO WERNECK | Código: 2 12:29

Endereço: - Rio de Janeiro

Serviço 8 | Nome: SMSDC RIO HOSPITAL MUNICIPAL EVANDRO FREIRE | Código: 61 12:42

Endereço: - Rio de Janeiro

Serviço 9 | Nome: HOSPITAL DA FORÇA AÉREA DO GALEÃO | Código: 46 12:49

Endereço: - Rio de Janeiro

Serviço 10 | Nome: MS HOSPITAL GERAL DE BONSUCESSO | Código: 36 13:10

Endereço: - Rio de Janeiro

Serviço 11 | Nome: HOSPITAL CENTRAL DO EXÉRCITO | Código: 42 13:26

Endereço: - Rio de Janeiro

Serviço 12 | Nome: POLICLÍNICA PIQUET CARNEIRO | Código: 63 13:37

Endereço: - Rio de Janeiro

Serviço 13 | Nome: SMSDC RIO HOSPITAL MUNICIPAL BARATA RIBEIRO | Código: 7 13:43

Endereço: - Rio de Janeiro

Serviço 14 | Nome: SMSDC RIO HOSPITAL MATERNIDADE FERNANDO MAGALHÃES | Código: 16 13:58 Endereço: - Rio de Janeiro

Serviço 15 | Nome: SMSDC RIO MATERNIDADE MARIA AMÉLIA BUARQUE DE HOLLANDA | Código: 50

14:17 Endereço: - Rio de Janeiro

Serviço 16 | Nome: UFRJ INSTITUTO DE GINECOLOGIA | Código: 51 14:25

Endereço: - Rio de Janeiro

Origem | Nome: Origem - Hemorio | Saída 14:35

Endereço: R. Frei Caneca, 8 - Centro, Rio de Janeiro - RJ, 20211-030, Brasil