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SISTEMA ENDÓCRINO APOSTILA COMUM (PÁG. 39 A 48)

sistema endócrino

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SISTEMA ENDÓCRINO

APOSTILA COMUM (PÁG. 39 A 48)

Sistema envolvido na coordenação e regulação de diversas funções corporais. Formado por glândulas endócrinas. Suas mensagens têm natureza química:

HORMÔNIOS

Substâncias produzidas pelas glândulas endócrinas, lançadas diretamente na corrente sanguínea, para controlar o funcionamento de outros órgãos, denominados órgãos-alvo.

Cada hormônio é específico para uma determinada célula alvo. Reconhecimento de receptores hormonais específicos na membrana da célula alvo. Ligação hormônio receptor ativação de uma molécula mensageira na célula alvo atuação desta molécula em reações químicas específicas estimulação/ inibição de atividades celulares específicas. Importância na homeostase. Hormônios também influenciam no comportamento, regulam o crescimento, a reprodução, determinam características sexuais secundárias.

Sistema endócrino e nervoso: frequente interação.

Estabelecimento de mecanismos autorreguladores precisos.

Sistema nervoso fornece ao sistema endócrino informações sobre o meio externo.

Sistema endócrino estabelece a resposta interna a essas informações.

Atuação em conjunto desses dois sistemas na coordenação e regulação das funções corporais.

GLÂNDULAS

ENDÓCRINAS

NATUREZA QUÍMICA DOS HORMÔNIOS1) Derivados Lipídicos• Hormônios esteroides (derivados do colesterol).• Cortisol, testosterona, progesterona, estrógenos.

2) Derivados de Aminoácidos• Hormônios tireoidianos (T3 e T4).• Adrenalina e noradrenalina (catecolaminas – derivados do aminoácido tirosina)

3) Peptídicos e proteicos• Cadeias 3 a 200 aminoácidos.• Insulina, glucagon, prolactina, ocitocina, ADH, GH...

MECANISMO DE AÇÃO HORMONAL

As células produtoras de hormônio realizam a síntese, o armazenamento e a liberação do hormônio para o sangue. A resposta desejada ocorrerá nas células-alvo, que contêm receptores específicos para o hormônio. O hormônio é eliminado por degradação e/ou excreção. Sinal de retroalimentação (geralmente negativa): inibição pelo excesso do produto. (feedback negativo)

MECANISMO DE AÇÃO HORMONALHORMÔNIOS LIPOSSOLÚVEIS

Podem difundir-se através da dupla camada fosfolipídica da membrana plasmática para entrar nas células. Ligação a receptores no interior das células-alvo. O receptor ativado altera a função celular através do “acionamento” ou “desligamento” de genes específicos. O RNA-m recém-formado deixa o núcleo e entra no citosol. Lá, direciona a síntese de novas proteínas, que alteram a atividade celular.

MECANISMO DE AÇÃO HORMONALHORMÔNIOS HIDROSSOLÚVEIS

Não podem difundir-se através da membrana plasmática. Os receptores para esses hormônios são proteínas integrais da membrana plasmática. Esta ligação inicia uma reação que causa a ativação de diversas enzimas. Ativação de mensageiros químicos no citosol. As enzimas ativadas catalisam as reações que produzem respostas fisiológicas.

POR QUE CONTROLAR A SECREÇÃO HORMONAL?

A regulação é necessária para que não haja superprodução ou subprodução de um determinado hormônio. Se o mecanismo regulador não operar apropriadamente e os níveis hormonais forem excessivos ou deficientes, resultará em doenças por hiperfunção ou hipofunção, respectivamente.

CIRCUITO HIPOTÁLAMO/ HIPÓFISE Interação Sistema Nervoso/ Sistema Endócrino. Hipófise: Glândula “mestra”?? Forte e constante controle hipotalâmico. Hipotálamo: localizado no encéfalo, diretamente acima da hipófise. Exerce controle sobre a hipófise por meios de conexões neurais e substâncias semelhantes a hormônios chamados fatores desencadeadores (ou de liberação). Obs: neurônios hipotalâmicos não se estendem por toda a hipófise. Vasos sanguíneos especiais conectam o hipotálamo à hipófise anterior (adeno-hipófise).

HIPOTÁLAMO/ HIPÓFISECONTROLE POR

RETROALIMENTAÇÃO

HIPÓFISE

Também conhecida como Pituitária. Tamanho um pouco maior que um grão de ervilha. Localizada na base do encéfalo. Produz a maior variedade de hormônios. Realiza um grande número de funções no nosso organismo.

Constituída por duas partes distintas:

1) Adeno-hipófise (lobo anterior da hipófise)

• Origem epitelial

• Evaginação do teto da boca do embrião

2) Neuro-hipófise (lobo posterior da hipófise)

• Origem nervosa

• Evaginação da parte inicial do hipotálamo, durante o desenvolvimento do cérebro.

HIPÓFISE

ADENO-HIPÓFISE(LOBO ANTERIOR DA HIPÓFISE)

Produção dos Hormônios Tróficos: estimulam o funcionamento de outras glândulas endócrinas.

1) ACTH (hormônio adrenocorticotrófico): regula a atividade do córtex das glândulas suprarrenais, estimulando a secreção de hormônios glicocorticoides.

2) TSH (hormônio tireotrófico): estimula a tireoide. Sua produção é estimulada pelo hormônio liberador de tireotrofina (TRH), secretado pelo hipotálamo.

3) Hormônios Gonadotróficos (FSH e LH): estimulam as gônadas.

3) Hormônios Gonadotróficos

FSH (hormônio folículo estimulante)

• Estimula o amadurecimento do folículo ovariano e a produção de estrógenos.• Estimula a produção de espermatozóides nos túbulos seminíferos.

LH (hormônio luteinizante)• Induz a ovulação e a formação do corpo lúteo.• Estimula as células Intersticiais de Leydig a produzir testosterona.

HORMÔNIOS METABÓLICOS

4) STH (hormônio do crescimento, GH)

Aumenta o n° de mitoses e promove a síntese proteica com consequente crescimento dos tecidos (muscular, cartilaginoso, conjuntivo e ósseo). Contribui para a captação de aminoácidos, síntese proteica e promove o uso de gordura como fonte de energia (evita o desgaste de proteínas). Produzido mais intensamente durante a infância e adolescência. Secreções hipotalâmicas estimulam sua liberação durante o sono.

Produção de STH na infância e na fase

adulta

Produção de STH ao longo do dia em uma pessoa normal

4) STH (hormônio do crescimento, GH)

Inibe a captação de glicose plasmática pelas células, aumentando a concentração de glicose no sangue (inibe a produção de insulina, predispondo ao diabetes). Atua no crescimento, promovendo o alongamento dos ossos e estimulando a síntese de proteínas e o desenvolvimento da massa muscular. Fase adulta: ossos longos não apresentam mais o disco epifisário cartilaginoso, responsável pelo seu crescimento. Consequência: paramos de crescer

Disfunções na produção do Hormônio de Crescimento

Hipofunção Na infância: nanismo – Baixa estatura. 1,00 a 1,20 de altura, com aparência infantil.Na fase adulta (raro) - Alterações no controle da glicemia e descalcificação óssea

HiperfunçãoNa infância: gigantismo – até 2,70 m, crescimento extraordinário não deformante.No adulto: acromegalia – crescimento exagerado e deformante das extremidades corporais.

Maurice Tillet – Nascido na França em 1903, sofria de acromegalia.

Tratamento com Hormônio de Crescimento

Hormônio extraído da hipófise de cadáveres humanos, até pouco tempo atrás. Avanço no conhecimento da biologia molecular. Técnicas de Engenharia Genética. Avanços na Biotecnologia.

Produção industrial do hormônio de crescimento humano por bactérias geneticamente modificadas.

HORMÔNIOS METABÓLICOS

5) Prolactina

Estimula a produção de leite pelas glândulas mamárias, se já tiverem sido estimuladas pelos estrógenos e progesterona. Sua produção acentua-se no final da gestação, aumenta após o parto e persiste enquanto durar o estímulo da sucção. Nos homens, não tem função conhecida, mas em excesso, causa impotência. Auxilia no controle das funções endócrinas dos testículos. Nas mulheres, a hiperfunção causa ausência do ciclo menstrual.

NEURO-HIPÓFISE(LOBO POSTERIOR DA HIPÓFISE)

Não produz hormônios. Armazena e secreta hormônios produzidos pelo hipotálamo.

1)Ocitocina Na mulher, acelera as contrações uterinas que levam ao parto, promove o aleitamento, contraindo a musculatura lisa das glândulas mamárias o que proporciona a expulsão do leite. Tem retroalimentação positiva. No homem, provoca relaxamento dos vasos e dos corpos eréteis do pênis, aumentando a irrigação sanguínea.

NEURO-HIPÓFISE(LOBO POSTERIOR DA HIPÓFISE)

2) ADH (hormônio antidiurético, vasopressina)

Controla a eliminação de água pelos rins. Estimula a reabsorção de água nos túbulos renais. Efeitos: diminuição do volume de urina excretado

(antidiurético); vasoconstrição. Regulação do equilíbrio hídrico e da pressão arterial. Secreção aumentada: aumento na concentração de

soluto nos fluidos corporais ( pressão osmótica) e hemorragias intensas.

Etanol inibe sua secreção, estimulando a diurese.

Por que o ADH também é chamado de vasopressina?

HIPOFUNÇÃO (pouco ADH)

reabsorção H2O nos rins

Aumento na diurese

Sede exagerada

Desidratação

volume sanguíneo

Pressão arterial

A taxa de glicose “parece” mais alta

DIABETES INSIPIDUS

HIPERFUNÇÃO (muito ADH)

reabsorção H2O nos rins

Diminuição na diurese

do volume sanguíneo e

contração das arteríolas

Pressão arterial

TIREOIDE Localizada na base do pescoço. Abaixo da laringe e à frente da traqueia. Produção de hormônios associados ao metabolismo e ao crescimento ósseo. Papel fundamental no desenvolvimento e na maturação dos vertebrados. Ex.: anfíbios (controlam a metamorfose). Importância na homeostase. Durante toda a nossa vida, seus hormônios ajudam na manutenção da pressão sanguínea, no ritmo cardíaco, no tônus muscular etc.

HORMÔNIOS DA TIREOIDE

1) Triiodotironina (T3)

2) Tiroxina(T4)

3) Calcitonina (tireocalcitonina)

Triiodotironina (T3) e Tiroxina(T4)

Derivados do aminoácido tirosina. Possuem iodo em sua composição química. Importância do fornecimento de iodo a partir da dieta para a síntese desse hormônios. Carência alimentar de iodo: bócio ou “papeira”. Tireoide aumenta de tamanho (COMPENSAÇÃO). Tentativa de absorver o máximo possível de iodo no sangue. Legislação: adição de iodeto de potássio (KI) ao sal de cozinha.

Triiodotironina (T3) e Tiroxina(T4)

Aumentam a velocidade dos processo de oxidação e de liberação de energia. Elevação na taxa metabólica e na geração de calor. Estimulam a produção de RNA e síntese proteica ( crescimento, maturação). A regulação na produção é feita pelo hormônio tireotrófico (TSH), produzido pela adeno-hipófise. Disfunções na hipófise podem levar ao aumento ou à diminuição na produção desses hormônios.

HIPERTIREOIDISMO

Produção excessiva de T3 e T4. Aceleração do metabolismo corporal. Magreza, agitação, taquicardia, hipertensão, hipertermia, sudorese intensa, insônia. Pode levar a uma exoftalmia (olhos arregalados e proeminentes). Causa: Doença de Graves: doença autoimune; produção de um anticorpo para o receptor de TSH. Tireoide é estimulada a produzir seus hormônios, mesmo com níveis baixos de TSH no sangue.Superestímulo da tireoide = crescimento anormal da glândula, com formação de um “papo” no pescoço (bócio).

HIPOTIREOIDISMO Produção insuficiente de T3 e T4. Retardo no metabolismo corporal. Aumento de peso, moleza, raciocínio lento, letargia, sonolência, desânimo, hipotensão, diminuição na frequência cardíaca, pele seca e fria, mixedemia etc.

CausasDisfunção congênita - incapacidade genética de produzir os hormônios tireoidianos: cretinismo biológico (retardamento no desenvolvimento físico, mental e sexual). Deficiência na produção do TSH pela adeno-hipófise. Carência alimentar de iodo. Após cirurgias de tireoidectomia, devido a tumores.

Calcitonina

Age no metabolismo do cálcio.Diminui a quantidade de cálcio no sangue (calcemia). Deposição de cálcio nos ossos. Atuação antagônica em relação a ação do paratormônio, hormônio produzido pelas glândulas paratireoides.

PARATIREOIDES Dois pares de estruturas ovoides. Localizadas atrás da tireoide. Metabolismo do cálcio e do fósforo. Produção do paratormônio

• Manutenção constante da relação entre o cálcio o fósforo no plasma;

• Mobilização de cálcio dos ossos;

• Secretado em situações e baixa calcemia

Calcitonina e ParatormônioRegulação da Calcemia

Esquema Apostila Pág. 45

PÂNCREAS

Glândula mista ou anfícrina.

Faz parte dos sistemas endócrino e digestório.

Regiões endócrinas: ilhotas de Langerhans.

Regiões exócrinas: ácinos pancreáticos.

Importância na manutenção da glicemia.

Disfunções podem provocar o diabetes.

Insulina (Ilhotas de Langerhans - células beta)

Aumenta a captação de glicose pelas células e, ao mesmo tempo, inibe a utilização de ácidos graxos e estimula sua deposição no tecido adiposo. No fígado, estimula a captação da glicose plasmática e sua conversão em glicogênio. Portanto, provoca a diminuição da concentração de glicose no sangue.

Glucagon (Ilhotas de Langerhans - células alfa)

Ativa a enzima fosforilase, que fraciona as moléculas de glicogênio do fígado em moléculas de glicose, que passam para o sangue, elevando a glicemia (taxa de glicose sanguínea).

Resumo das funções dos Hormônios Pancreáticos

DIABETES Distúrbio na produção do hormônio insulina. 4ª maior causa de morte por doença nos EUA, principalmente devido aos seus danos no sistema circulatório.Fatores genéticos e ambientais contribuem para o início dos dois tipos de diabetes. Principais características: Elevada glicemia Excreção de glicose na urina (glicosúria) Eliminação de grandes volumes de urina (poliúria) Elevada quantidade de glicose no filtrado glomerular causa diminuição da reabsorção de água pelos túbulos renais.

DIABETES

Principais características: Sede excessiva (polidipsia) Ingestão alimentar excessiva (polifagia) Elevada degradação de proteínas e gorduras para obtenção de energia. Emagrecimento e fraqueza. Lesão de vasos sanguíneos: riscos de infarto do miocárdio, isquemias cerebrais, da retina.

DIABETES MELITO TIPO I

Diabetes juvenil. Desenvolve-se antes dos 40 anos. Afeta cerca de 10% dos diabéticos que necessitam receber injeções de insulina diariamente. Doença autoimune. Destruição das células beta do pâncreas. Redução na produção de insulina. Paciente é insulinodependente. Não está diretamente relacionada ao estilo de vida e à alimentação. Causa genética.

DIABETES MELITO TIPO II

Diabetes tardia. Desenvolve-se após os 30 anos. Associada à obesidade, idade, estilo de vida e histórico familiar. Resistência insulínica. Receptores de glicose presentes nas células musculares e adiposas reduzidos e sem capacidade de responder à presença da insulina. Absorção de glicose por essas células fica comprometida. Controle da glicemia: dieta, atividade física, drogas antidiabéticas, insulina.

SUPRARRENAIS

Adrenais. Localizadas sobre cada um dos rins.

Apresentam 2 partes de funções distintas: Córtex (mais externa) – origem mesodérmica.• Hormônios corticoides ou corticosteroides (mineralocorticoides, glicocorticoides, sexo corticoides)

Medula (mais interna) – origem ectodérmica.• Hormônios Adrenalina e Noradrenalina

CÓRTEX DA SUPRARRENAL

GLICOCORTICOIDES

CORTISOL E CORTISONA Metabolismo de carboidratos no fígado. Quebra de glicogênio em glicoses (glicogenólise). Diminuição da captação de glicose pelas células, aumentando, assim, a utilização de gorduras. Essas ações elevam glicemia, a taxa metabólica e a geração de calor. Produção de açúcares a partir de proteínas (neoglineogênese).

CORTISOL E CORTISONA Poder anti-inflamatório e antialérgico. Utilização na medicina. Diminuição da migração de glóbulos brancos para os sítios de inflamação. Menor liberação de substâncias capazes de dilatar as arteríolas da região. Diminuição da reação inflamatória. Uso prolongado deprime o sistema imunológico, aumenta e retenção de água. Produção aumentada em situações de estresse prolongado. Suscetibilidade a infecções, úlceras, aterosclerose, hipertensão e até diabetes.

CÓRTEX DA SUPRARRENAL

MINERALOCORTICOIDES

ALDOSTERONA Equilíbrio hidrossalino do organismo. Regulação das taxas de Na+, Cl- e K+ no sangue. Aumento na retenção de íons sódio pelos rins. Maior retenção de água no corpo. Elevação na pressão sanguínea. A liberação desse hormônio é controlada por substâncias produzidas pelo fígado e pelos rins, em resposta a variações na concentração da sais no sangue.

CÓRTEX DA SUPRARRENAL

SEXOCORTICOIDES

TESTOSTERONA, ESTRÓGENOS, PROGESTERONA Ação suplementar sobre as gônadas. “Todos nós temos um pouco de hormônios do sexo oposto”.

DISFUNÇÕES NO CÓRTEX DA SUPRARRENAL

O córtex da suprarrenal é regulado pelo ACTH (adrenocorticotrófico), que por sua vez, é controlado pelo fator liberador de corticotrofina hipotalâmico. Estados de depressão emocional podem atuar sobre o hipotálamo, afetando as suprarrenais pelo descontrole da hipófise. Pode ocorrer aumento da pressão sanguínea e outras alterações metabólicas. A persistência dessas situações pode provocar doenças.

DISFUNÇÕES NO CÓRTEX DA SUPRARRENAL

HIPOFUNÇÃO

DOENÇA DA ADDISON Baixa pressão arterial. Fraqueza muscular. Distúrbios digestivos (náuseas e vômitos). Aumento na perda urinária de sódio e cloreto. Aumento na concentração plasmática de potássio. Mielinização da pele. Emagrecimento e enfraquecimento geral. Embotamento mental (perda da sensibilidade e da capacidade intelectual).

DISFUNÇÕES NO CÓRTEX DA SUPRARRENAL

HIPERFUNÇÃO

DOENÇA DE CUSHING Elevada pressão sanguínea. Retenção de sais. Infiltração de água nos tecidos. Desmineralização dos ossos. Perda da função sexual.

Obs: dependendo muito do tipo de hormônio corticoide que teve sua secreção aumentada.

DISFUNÇÕES NO CÓRTEX DA SUPRARRENAL

VIRILIZAÇÃO EM MULHERES Tumores nas suprarrenais. Alteração na produção dos sexocorticoides. Aumento na produção de testosterona. Crescimento excessivo de pelos, presença de barba, voz grossa, clitóris mais avantajado, desenvolvimento muscular.

Ex.: mulheres barbadas das atrações circenses.

MEDULA DA SUPRARRENAL

É controlada pelo próprio SNC. Detecção pelo SNC de alguma situação de perigo: estimulação da medula da suprarrenal a liberar o hormônio adrenalina (epinefrina) no sangue. Prepara o organismo para enfrentar situações de risco e de perigo, fornecendo uma dose extra de energia para os músculos do corpo.

Obs: Uma vida estressante, sob grande tensão e muitas situações de perigo, é nociva ao coração. Estimula o organismo a produzir muito adrenalina, forçando o coração e aumentando a pressão arterial.

Efeitos da ação da ADRENALINA no corpo humano

Aceleração dos batimentos cardíacos; Aumento da pressão arterial; Aumento da frequência respiratória. Aumento na sudorese; Vasoconstrição na pele; Palidez; Quebra do glicogênio no fígado; Aumento da glicemia.

NORADRENALINA (NOREPINEFRINA)

Liberada em dose mais ou menos constantes pela medula das suprarrenais, independentemente da liberação de adrenalina.

Sua principal função é manter a pressão sanguínea em níveis normais.

Obs: A adrenalina ajuda o corpo a lidar com emergências. Entretanto, seus efeitos são rápidos e passageiros, porque ela é inativada por enzimas do fígado, cerca de 3 minutos após sua liberação.

GÔNADAS

TESTÍCULOS E OVÁRIOS

Estimulado pelos hormônios gonadotróficos, produzidos pela adeno hipófise. FSH e LH. Maturação dos gametas. Reprodução.Características sexuais secundárias.

Testículos

Testosterona (andrógeno)

Promove o desenvolvimento e o crescimento dos testículos, além do desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários masculinos, aumento da libido (desejo sexual), aumento da massa muscular e da agressividade.

Ovários

Estrógenos

Promove o desenvolvimento dos caracteres sexuais femininos e da parede uterina (endométrio); estimula o crescimento e a calcificação óssea, inibindo a remoção desse íon do osso e protegendo contra a osteoporose; protege contra a aterosclerose (deposição de placas de gorduras nas artérias).

Progesterona

Modificações orgânicas da gravidez, como preparação do útero para aceitação do óvulo fertilizado e das mamas para a lactação. Inibe as contrações uterinas, impedindo a expulsão do feto em desenvolvimento.