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Sistema Epagri de Assistência Técnica, Extensão Rural e Difusão Tecnológica Nilce Miranda Ayres Mauricio Roberto Marim Léo Teobaldo Kroth Governo do Estado de Santa Catarina Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina

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Sistema Epagri de

Assistência Técnica, Extensão Rural e Difusão Tecnológica

Nilce Miranda Ayres Mauricio Roberto Marim

Léo Teobaldo Kroth

Governo do Estado de Santa Catarina

Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca

Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina

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Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina - Epagri Gerencia de Informações (GIN) Rodovia Admar Gonzaga, 1347, Itacorubi, Caixa Postal 502 88034-901 Florianópolis, SC, Brasil Fone; (48) 3665-5500, fax: 3665-5597 Site: www.epagri.sc.gov.br E-mail: [email protected] ELABORAÇÃO Nilce Miranda Ayres Mauricio Roberto Marim Léo Teobaldo Kroth Primeira edição (on-line): maio 2015 É permitida a reprodução parcial deste trabalho desde que citada a fonte.

Ficha catalográfica

AYRES, N. M.; MARIM, M. R.; KROTH, L.T. Sistema Epagri de Assistência Técnica, Extensão Rural e Difusão Tecnológica. Florianópolis: Epagri, 2015. 25 p. Sistemas de Informação; Assistência Técnica; Extensão Rural; Difusão Tecnológica.

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Apresentação

Vivemos na atualidade a denominada “era da informação”, exigindo das organizações uma gestão eficiente, que pode ser facilitada pela utilização de recursos oferecidos pela tecnologia da informação e por sistemas de informação apropriados. As transformações decorrentes do desenvolvimento tecnológico nas áreas de informação e comunicação afetaram significativamente a sociedade. Para acompanhar essas transformações, tanto as pessoas quanto as organizações têm procurado se inserir nesse contexto.

Pela sua complexidade organizacional e estrutural, com abrangência em todos os municípios do Estado, a necessidade de dispor de um sistema integrado de informações técnicas mostrou-se cada dia mais premente e urgente. A sua falta dificultava a disponibilização de informações confiáveis e que demonstrassem as atividades e ações desenvolvidas pela Empresa junto a seus beneficiários.

Dessa forma, o Sistema Epagri de Assistência Técnica, Extensão Rural e Difusão Tecnológica, concebido e desenvolvido com a participação de uma série de técnicos das mais diversas Unidades, se propõe a registrar, armazenar e processar os dados referentes a ações de ATER e difusão tecnológica prestadas aos beneficiários da Epagri, especialmente às famílias rurais e pesqueiras, servindo de informações para melhor tomada de decisão e para prestação de contas ao Governo e Sociedade catarinenses.

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Sumário

1. Introdução ............................................................................................................................ 5

2. Assistência Técnica, Extensão Rural e Difusão Tecnológica .............................................. 6

3. Registro de Atividades de ATER e Difusão Tecnológica ................................................... 8

3.1. Incluindo Novos Registros ................................................................................................... 9

3.2. Alterando Registros Existentes .......................................................................................... 11

4. Consultas e Relatórios sobre as Atividades de ATER e Difusão Tecnológica .................. 12

4.1. Consulta de registros de ATER e Difusão tecnológica ...................................................... 12

4.2. Prontuário de ATER e Difusão Tecnológica ..................................................................... 13

4.3. Indicadores de ATER e Difusão Tecnológica ................................................................... 15

Referencias bibliográficas ........................................................................................................ 18

Anexo 1. Banco de dados de ATER e Difusão Tecnológica .................................................... 19

Anexo 2. Codificação de Métodos, Motivos de Atendimento e Atividades Produtivas .......... 21

Anexo 3. Formulário para registro de atividades individuais ................................................... 22

Anexo 4. Formulário para registro de atividades grupais (lista de presença)........................... 24

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Sistema Epagri de Assistência Técnica, Extensão Rural e

Difusão Tecnológica

Nilce Miranda Ayres1 Mauricio Roberto Marim2

Leo Teobaldo Kroth3

1. Introdução

Este documento tem por propósito apresentar os conceitos e procedimentos envolvidos no Sistema Epagri de Assistência Técnica, Extensão Rural e Difusão Tecnológica, conhecido pela sigla SEATER. Este sistema de informação tem por objetivo o registro das atividades de ATER e difusão realizadas pelos extensionistas e pesquisadores da Epagri para produtores rurais, entidades e técnicos. Entre seus objetivos específicos, temos:

• Criar um histórico do relacionamento entre Epagri e seus beneficiários (produtores rurais, técnicos e entidades);

• Vincular as atividades de ATER e difusão realizadas pelos técnicos da Empresa aos resultados dos Projetos desenvolvidos pela Epagri;

• Permitir a geração de indicadores de desempenho das atividades de ATER e difusão.

O desenvolvimento deste sistema de informação foi conduzido pela Gerência de Informações – GIN, tendo início no ano de 2006. Nos últimos meses de 2007 e início de 2008 iniciou-se a utilização piloto do sistema nos Escritórios Municipais de Alfredo Wagner, Angelina, Armazém, Brusque, Gravatal, Nova Trento, Paulo Lopes, Rancho Queimado, Rio dos Cedros, Rio Fortuna, Rodeio e Tijucas. A implantação em todos os Escritórios Municipais da Epagri deu-se a partir de segundo semestre de 2008. Ressalta-se que a partir de 2009 as informações relativas as atividades de ATER realizadas pela Epagri têm por base os dados registrados diariamente neste sistema de informação.

Esta aplicação foi desenvolvida em ambiente Java J2EE, com Banco de Dados Oracle 11g e servidor de aplicações JBoss, sendo acessada integralmente pela Intranet da Epagri. O desenvolvimento do software foi contratado junto a uma empresa especializada em

1 Mestre em Gestão da Informação pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC/PPGEP). Especialista em Gerenciamento de Projetos pela FGV, Bacharel em Administração de Empresas e Tecnólogo em Processamento de Dados, ambos pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC/RJ).

2 Especialista em Gerenciamento de Projetos pela FGV, Bacharel em Ciência da Computação pela Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL).

3 Doutor em Ciências Engenharia de Produção pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP). Mestre em Agroecossistemas e Engenheiro agrônomo, ambos pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

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desenvolvimento de software. Atuaram na definição e projeto deste sistema de informação as seguintes equipes de colaboradores:

Técnicos do Escritório Municipal de Angelina Técnicos do Escritório Municipal de Lindóia do Sul Técnicos do Escritório Municipal de Navegantes Léo Teobaldo Kroth (Área Técnica) Nilce Miranda Ayres (Sistemas de Informação) Mauricio Roberto Marim (Sistemas de Informação) Francisco Albino Pereira (Sistemas de Informação)

2. Assistência Técnica, Extensão Rural e Difusão Te cnológica

O relato das atividades de assistência técnica, extensão rural e difusão tecnológica constituem-se num instrumento de acompanhamento do trabalho executado junto aos beneficiários das ações da Epagri. O foco central é o beneficiário da ação, que pode ser um produtor rural, um técnico ou uma entidade, criando desta forma um histórico de registro e acompanhamento destes junto a Epagri, compondo assim o prontuário do beneficiário.

Os técnicos da Epagri, utilizando-se de métodos específicos de ATER e difusão, disseminam informação a estes beneficiários. Tais métodos podem ter abrangência individual ou grupal. O método individual, segundo Olinger (2001, p.34) “objetiva alcançar uma determinada pessoa. Este método, apesar de atingir um número reduzido de público e, por isso, ter um custo mais elevado por pessoa assistida, é, no entanto, de grande eficácia no aprendizado”. O método grupal é referido pelo mesmo autor como aquele que atinge um determinado grupo de pessoas, geralmente de determinado público. O método grupal propicia a troca de idéias entre o agente técnico e o referido público.

Entre os métodos individuais destacam-se:

Atendimento: Atividade realizada por um técnico, dentro de sua unidade ou escritório de trabalho, tendo como foco o atendimento a um beneficiário.

Visita: Deslocamento do técnico para a realização de uma atividade no próprio local de trabalho ou atuação do beneficiário.

Já as definições do referido autor para os principais métodos grupais adotados são:

Curso ou Treinamento: “É um método de informação técnica, desenvolvido por instrutores devidamente habilitados para executar determinada programação que abrange conteúdo de disciplinas, métodos específicos e recursos didáticos apropriados, realizado em bases práticas, porém, com o embasamento teórico fundamental necessário, objetivando capacitar grupos de pessoas de interesses comuns, sejam técnicos ou agricultores”.

Dia de campo: “Além da difusão de conhecimentos úteis para os agricultores, o dia de campo divulga o trabalho do agente de extensão e promove o intercâmbio de idéias e negócios entre os agricultores e os demais presentes”.

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Encontro: “É uma reunião de um grupo de pessoas para discutir problemas de interesses comuns com a utilização combinada de preleções, fórum e painel, durante um ou mais dias”.

Excursão: “É um método de extensão rural, de alcance grupal, utilizado para estimular as famílias rurais a adotarem práticas úteis em suas atividades cotidianas, através da observação de fatos acompanhada de debates”.

Palestra: “É um método de comunicação em que um orador disserta sobre um assunto determinado perante um grupo de pessoas”.

Reunião: “É um método de alcance grupal que visa reunir produtores, líderes rurais e outras pessoas de interesse comum a todos os participantes, a fim de estudar, debater e planejar assuntos que possam contribuir para solucionar problemas enfrentados pelo grupo e/ou pela comunidade da qual são membros”.

Seminário: “Tem por finalidade o estudo de um tema de interesse comum de um grupo. Procura identificar os problemas existentes buscando alternativas de solução“. O tema ou motivo de atendimento relacionado às atividades realizadas pelos técnicos da Epagri, em cada um dos métodos descritos, também se faz necessário para o relato da atividade efetuada junto aos beneficiários, pois o método individualmente não é suficiente para caracterizar aquilo que foi trabalhado. Entre alguns motivos podemos citar alimentação animal, fertilidade do solo, artesanato, horta doméstica, recuperação ambiental, reciclagem, supervisão/ acompanhamento de projetos etc (anexo 2). Além do método e tema trabalhado, complementa o relato da atividade realizada junto ao(s) beneficiário(s), a atividade produtiva abordada, que consiste das culturas, criações ou produtos em que o técnico da Epagri deu algum tipo de orientação (anexo 2). A Figura 1 sintetiza estes elementos que compõem o relato das atividades de ATER e difusão, observando que o beneficiário é a figura central deste conjunto.

Figura 1. Informações básicas de um relato de atividades de ATER e difusão.

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3. Registro de Atividades de ATER e Difusão Tecnoló gica

O registro das atividades de ATER e difusão (Figura 2) está focado nos beneficiários das ações da Empresa (produtores, entidades e técnicos). Assim, o registro de todo e qualquer beneficiário no Cadastro de Beneficiários da Epagri é pré-requisito para que se processe o registro de atividades de ATER e difusão, prestados por técnicos da Empresa.

Para saber se o beneficiário já possui ou não cadastro, poderá ser consultada uma listagem nominal, fornecida pelo Sistema de Informação de Beneficiários, onde constam todos os beneficiários já cadastrados. Se o beneficiário não existir na listagem, este deverá ser cadastrado, antes de se proceder o registro da atividade realizada junto ao beneficiário.

Para apoiar esse registro das atividades de ATER e difusão, foram desenvolvidos dois formulários. Há um formulário destinado a métodos individuais (anexo 3) e outro para registro de atividades em grupo (anexo 4). Nestes formulários é possível captar a assinatura dos beneficiários participantes, quando assim exigido (no caso, por exemplo, de ações custeadas através de convênios é necessária comprovação do beneficiário). Nestes casos, é importante que os formulários preenchidos sejam arquivados na Unidade após terem seus dados registrados pelo sistema de informação. É de responsabilidade da Unidade a numeração de arquivo destes formulários.

Figura 2. Visão geral do processo de registro e recuperação das atividades de ATER e difusão

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3.1. Incluindo Novos Registros

A funcionalidade de inclusão deverá ser utilizada para registrar todo o relacionamento técnico com beneficiários (individualmente ou em grupo), efetivado através de métodos de ATER e difusão. Estes registros irão compor o Prontuário do Beneficiário, que exibe um histórico de todo serviço recebido da Epagri pelo beneficiário. Responsável Funcionário responsável pela atividade. Pode ser um extensionista que prestou um atendimento a um beneficiário, ou um pesquisador que ministrou um treinamento para técnicos, por exemplo. Local de acesso A tela de inclusão de registros é acessada na Intranet da Epagri: Passo 1: No menu de acesso aos SISTEMAS Passo 2: No sistema SEATER Passo 3: No item REGISTRO DE ATER, link INCLUSÃO Procedimento A inclusão de uma atividade de ATER e difusão prestada a um ou mais beneficiários consiste do preenchimento dos seguintes dados (Figura 3):

• Curso\Evento programado: Associa a atividade a um evento programado no Sistema Epagri de Cursos e Eventos Técnicos (SECEVE). Quando um evento é planejado no referido sistema (SECEVE), a realização deste evento e registro de participação dos beneficiários se dá nesta tela. Campo opcional.

• Data: Data de realização da atividade. Para atividades com duração de mais de um dia, como cursos, utilizar a data de início do evento.

• Número folha arquivo: Número de arquivo do formulário físico (individual ou de grupo) onde consta o registro manual da atividade de ATER ou difusão prestada.

• Unidade Organizacional: Unidade da Epagri responsável pela execução da atividade. Geralmente é a Unidade de lotação do funcionário da Epagri responsável pela atividade.

• Método: Método de ATER ou difusão utilizado. Atendimento, curso, dia de campo, encontro, excursão, oficina, palestra, reunião, são alguns exemplos, pois esta informação deve ser escolhida em uma lista pré-definida (Anexo 2).

• Motivo: Classifica o que foi feito, de acordo com as principais atividades desempenhadas/orientadas pelos técnicos da Epagri. Manejo de solo, laudos, turismo rural, educação ambiental, são apenas alguns exemplos, pois esta informação deve ser escolhida em uma lista pré-definida (Anexo 2).

• Atividade produtiva: Produto, cultura ou criação relacionada a atividade desempenhada. Deverá ser selecionada em uma lista pré-definida no sistema (Anexo 2). Campo opcional pois algumas atividades desempenhadas não estarão relacionadas a um produto, cultura ou criação.

• Agente Técnico ou Administrativo: Funcionário(s) da Epagri participante(s) da atividade.

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Se mais de um técnico participou de uma mesma atividade, apenas um deles deve fazer o registro, informando todos os agentes técnicos/administrativos participantes. Atividades realizadas com a participação de colaboradores de mais de uma Unidade da Epagri devem ser registradas pela Unidade onde a atividade foi realizada.

• Beneficiários: Pessoas (produtores/técnicos) ou entidades (formais/informais) que foram beneficiadas pela atividade prestada pela Epagri. Estas pessoas ou entidades devem estar previamente cadastradas no Cadastro de Beneficiários da Epagri.

• Vinculação a atividades planejadas: Possibilita associar a atividade registrada como sendo a execução de uma ação previamente programada em algum Projeto da Epagri aprovado, ou prevista no calendário da Unidade. Campo opcional, pois podem ocorrer atividades realizadas que não foram previamente planejadas.

• Observações: Campo livre e opcional para que o técnico registre algum detalhamento sobre a atividade realizada.

• Anexos: Possibilita a inserção de qualquer tipo de arquivo digital que venha a complementar o registro realizado (lista de presença e fotos são alguns exemplos).

Para agilizar a inserção dos dados na tela de registro, procure utilizar códigos ao invés das janelas de seleção acionadas através do botão “lupa”.

Depois de preenchidos os dados da tela (Figura 3), deve-se salvar o registro. Existem duas possibilidades de gravação: a funcionalidade “Salvar” e “Salvar e Adicionar Novo”.

• Salvar: Utilizado quando há uma grande quantidade de beneficiários a serem registrados em uma atividade. Pode-se informar parte deles, salvar para garantir que os dados foram gravados, e continuar o registro, informando os beneficiários que faltaram.

• Salvar e Adicionar Novo: Utilizado para a inserção de registros em sequência, isto é, um após o outro, pois o acionamento deste botão grava o registro inserido e automaticamente abre uma tela em branco para que um novo registro seja feito.

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Figura 3. Exemplo da tela de registro.

3.2. Alterando Registros Existentes

A funcionalidade de alteração (manutenção) será utilizada sempre que for necessário corrigir ou completar um registro realizado previamente. Adicionalmente, pode-se excluir o registro, caso este já tenha sido registrado por outra pessoa, por exemplo. Responsável Funcionário responsável pela atividade registrada, ou qualquer outra pessoa habilitada a utilizar o sistema caso o responsável não possa realizar a operação.

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Local de acesso A tela de alteração de registros é acessada na Intranet da Epagri: Passo 1: No menu de acesso aos SISTEMAS Passo 2: No sistema SEATER Passo 3: No item REGISTRO DE ATER, link MANUTENÇÃO/ALTERAÇÃO Procedimento Inicialmente, deve-se localizar o registro que sofrerá algum tipo de ajuste (Figura 4). Filtros de busca são disponibilizados para facilitar a localização. Unidade Organizacional responsável pelo registro e o período entre datas em que o registro foi realizado devem ser informados obrigatoriamente. Opcionalmente, pode-se filtrar por Método, Motivo, Atividade produtiva, Agente técnico ou Beneficiário (Produtor, técnico ou entidade).

Figura 4. Acesso à alteração de um registro.

Uma vez realizada a busca, basta selecionar o registro desejado. A mesma tela apresentada na inclusão de um novo registro será aberta, pronta para a realização de ajustes, adição de novas informações ou exclusão.

4. Consultas e Relatórios sobre as Atividades de AT ER e Difusão Tecnológica

4.1. Consulta de registros de ATER e Difusão tecnol ógica

Objetivo Lista os registros de ATER e difusão tecnológica realizados (Figura 5). Possibilita a visualização do prontuário dos beneficiários atendidos, bem como o prontuário da família onde estão inseridos.

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Figura 5. Exemplo de consulta de registros de ATER e difusão

Local de acesso Consulta pública acessada na Intranet da Epagri, clicando em: Passo 1: No menu de acesso aos SISTEMAS Passo 2: No sistema SEATER Passo 3: No item RELATÓRIOS DE ATER, link CONSULTA

Procedimento

Opção de selecionar os registros por: Período de realização (entre datas), Unidade responsável (e, opcionalmente, Unidades hierarquicamente vinculadas), Técnico(s)/administrativo(s) que participaram da atividade, Método utilizado, Motivo do atendimento, Atividade produtiva trabalhada, características dos beneficiários atendidos (Município, Classe, Nome ou parte do nome do produtor, técnico ou entidade). Pode-se buscar também, apenas os registros vinculados a um determinado Projeto.

Com base nos filtros selecionados são listados os registros de ATER e difusão. Esta lista também pode ser visualizada em formato PDF ou em uma planilha Excel e, a partir daí, impressa. Adicionalmente, pode-se visualizar o prontuário dos beneficiários listados, bem como o prontuário das respectivas famílias.

4.2. Prontuário de ATER e Difusão Tecnológica

Objetivo Cria um documento em formato Word que exibe as atividades realizadas, de forma consolidada por método ou individualizada por data, juntamente com a lista dos beneficiários atendidos e da equipe técnica da Epagri responsável pelas atividades (Figura 6).

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Local de acesso Consulta pública acessada na Intranet da Epagri, clicando em: Passo 1: No menu de acesso aos SISTEMAS Passo 2: No sistema SEATER Passo 3: No item RELATÓRIOS DE ATER, link PRONTUÁRIO

Procedimento Selecionar o período (data inicial e final) do qual se deseja obter os registros. O período é obrigatório, tendo-se adicionalmente os seguintes filtros (pelo menos um deles deverá ser preenchido): Unidade Organizacional que realizou o registro (com a possibilidade de incluir ou não as unidades hierarquicamente vinculadas, como os Escritório Municipais caso uma Gerência Regional seja selecionada), UGT, Grupo de produtores ou Município onde os beneficiários das atividades realizadas estão estabelecidos. Pode-se optar, também, pela exibição de um detalhamento das ações realizadas, que exibe cada registro de ATER e difusão, individualmente (Figura 7).

Figura 6. Exemplo do documento Word do prontuário de difusão tecnológica e ATER.

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Figura 7. Exemplo do detalhamento das ações realizadas

4.3. Indicadores de ATER e Difusão Tecnológica

Objetivo Quantifica as atividades de ATER e difusão prestadas pela Epagri em cinco perspectivas: • Famílias e Entidades Assistidas (Figura 8)

Quantifica os atendimentos realizados a famílias e entidades formais/informais, com e sem repetição.

Figura 8. Exemplo de indicadores de ATER e difusão por famílias e entidades assistidas

• Público Assistido (Figura 9)

Quantifica os atendimentos realizados por classe de beneficiários atendidos (produtor, maricultor, indígena e etc.). Dentro deste universo de beneficiários, quantifica também o número de mulheres e jovens atendidos. Todas as contabilizações são realizadas com e sem repetição.

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Figura 9. Exemplo de indicadores de ATER e difusão por público assistido

• Métodos Utilizados (Figura 10)

Quantifica os métodos utilizados nos atendimentos e o número de beneficiários e entidades participantes

Figura 10. Exemplo de indicadores de ATER e difusão por método utilizado

• Atividades Orientadas (Figura 11)

Quantifica, por motivo de atendimento, as atividades orientadas e o número de beneficiários e entidades participantes.

Figura 11. Exemplo de indicadores de ATER e difusão por motivo de atendimento

• Culturas, Criações e Produtos Orientados (Figura 12)

Quantifica as atividades produtivas trabalhadas nos atendimentos e o número de beneficiários e entidades participantes.

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Figura 12. Exemplo de indicadores de ATER e difusão por atividade produtiva

Local de acesso Consulta pública acessada na Intranet da Epagri, clicando em: Passo 1: No menu de acesso aos SISTEMAS Passo 2: No sistema SEATER Passo 3: No item RELATÓRIOS DE ATER, link INDICADORES Procedimento Para qualquer um dos indicadores disponíveis (família/entidade, público, método, atividade e cultura/criação/produto) há a opção de filtrar os dados por: Período (data inicial e final), Unidade Organizacional, SDR, UGT, Grupo de produtores, Agente técnico participante, Método utilizado, Motivo do atendimento e Atividade produtiva.

Adicionalmente aos quantitativos exibidos como resultado de uma consulta existe, também, a possibilidade de detalhamento das informações apresentadas, dependendo do tipo de Unidade Organizacional da Epagri selecionado no filtro da consulta:

Epagri: Mostra os quantitativos, separados por Gerência Regional Gerência Regional: Mostra os quantitativos, separados por Escritório Municipal Escritório Municipal: Mostra os quantitativos, separados por microbacia ou por comunidade

Para tal, selecionar o link “+ Detalhe” exibido ao final dos resultados da consulta.

Adicionalmente, pode-se visualizar a “Síntese”, que consiste de um documento PDF em formato de relatório, que resume o quantitativo, com e sem repetição, das atividades realizadas por uma Unidade da Epagri ou para beneficiários de um determinado município. Este relatório é uma versão impressa dos Indicadores de ATER e Difusão (Figura 13). Este relatório pode ser acessado através do botão "Imprimir Síntese”.

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Figura 13. Exemplo do documento PDF de síntese das atividades.

Referencias bibliográficas

OLINGER. G. Métodos de extensão rural. Florianópolis: Epagri, 2001, 163p.

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Anexo 1. Banco de dados de ATER e Difusão Tecnológi ca

Figura 14. Modelo simplificado do banco de dados de ATER e difusão tecnológica ATER

CODIGO_ATER Código único de identificação de um registro de ATER e difusão tecnológica. Código seqüencial atribuído automaticamente no momento do cadastramento no Banco de Dados.

UNIDADE_ORGANIZACIONAL Define a Unidade da Epagri responsável pela atividade.

METODO Define o método utilizado na atividade (visita, curso, dia de campo, atendimento e etc.).

DATA_ATER Data de realização da atividade.

CODIGO_FORMULARIO_ATER (Número folha arquivo)

Código de identificação do formulário físico que comprova o atendimento de ATER, se existir. O código é de responsabilidade da Unidade que armazena o documento físico, sendo opcional a sua associação no sistema.

OBSERVACOES Observação opcional, que pode ser utilizada para incluir mais detalhes acerca da atividade realizada. Pode receber até 256 caracteres.

PRODUTO (Atividade produtiva)

Relaciona os produtos, culturas ou criações que foram trabalhadas na atividade. O preenchimento não é obrigatório, pois algumas atividades de ATER e difusão tecnológica não estão diretamente relacionadas a alguma atividade produtiva.

MOTIVO

Relaciona os temas abordados na atividade, de acordo com aqueles mais comumente trabalhados pela Epagri. O registro necessita, obrigatoriamente, de pelo menos um tema associado.

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COLABORADOR (Agente técnico-administrativo)

Define os agentes técnicos ou administrativos da Epagri que participaram da atividade. O registro necessita, obrigatoriamente, de pelo menos um colaborador associado.

PRODUTOR Relaciona os beneficiários da atividade realizada, caso sejam produtores rurais ou técnicos. O registro necessita, obrigatoriamente, de pelo menos um produtor ou uma entidade associada.

UNIDADE_PRODUTIVA (Entidade e Família)

Relaciona as famílias ou entidades formais ou informais beneficiadas pela atividade realizada. O registro necessita, obrigatoriamente, de pelos menos um produtor ou uma entidade associada.

UNIPLAN (Projetos vinculados)

Relaciona as atividades executadas aos projetos nos quais as ações de ATER ou difusão tecnológica foram planejadas.

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Anexo 2. Codificação de Métodos, Motivos de Atendim ento e Atividades Produtivas

Na área destinada ao armazenamento de documentos corporativos, na Intranet da Epagri, encontra-se um formulário com a codificação dos métodos, motivos de atendimento e das atividades produtivas utilizadas para facilitar o registro das atividades de ATER e difusão (Figura 15). O formulário completo e atualizado pode ser acessado na área destinada ao armazenamento de documentos corporativos na Intranet da Epagri. A inserção de dados no sistema através de código é muito mais ágil do que a seleção de cada item nas janelas de busca, uma vez que reduz significativamente o tráfego de dados pela Internet.

Figura 15. Exemplo do formulário de codificação de métodos, motivos de atendimento e atividades produtivas

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Anexo 3. Formulário para registro de atividades ind ividuais

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Instruções para preenchimento do formulário:

• Unidade: nome da Unidade Organizacional responsável pela execução da atividade.

• Folha: numeração seqüencial da folha de registro na Unidade. Formato: número seqüencial da folha/ano. Cada Unidade Organizacional deverá ter controle próprio de numeração seqüencial única para as folhas de registro Individual e Grupal , por ano, que deverão ser arquivadas para possíveis auditorias e fiscalizações pelas fontes conveniadas.

• Data: data de realização da Atividade, podendo ter várias datas por folha.

• Método: código do método realizado, conforme tabela de Métodos (anexo 2).

• Motivo ATER : código do(s) motivo(s) da(s) Atividade(s) realizada(s), conforme tabela de Motivos (anexo 2).

• Atividade Produtiva: código da(s) atividade(s) produtividade(s) assistida(s), conforme tabela de Culturas, Criações e Produtos (anexo 2).

• Agente Técnico: matrícula do(s) colaborador(es) que prestou(aram) a assistência ao produtor, técnico ou entidade.

• Produtor : código, CPF e/ou nome do produtor ou técnico assistido, conforme Cadastro de Beneficiários da Epagri. Este cadastro pode ser consultado na Intranet da Epagri ou em relação de beneficiários cadastrados impressa. Se o Beneficiário não estiver cadastrado, preencher a Ficha de Cadastro de Produtor/Unidade Familiar disponibilizada na área de Documentos da Intranet da Epagri.

• Assinatura do produtor: a necessidade de assinatura do produtor ou técnico destina-se a comprovação da assistência, quando exigida.

Utilizar a “Codificação de Métodos, Motivos de Atendimento e Atividades Produtivas” (anexo 2) como apoio para obtenção dos códigos de Método, Motivo ATER e Atividade Produtiva. Na área destinada ao armazenamento de documentos corporativos, na Intranet da Epagri, pode ser obtido o formulário para registro de atividades de ATER por meio de métodos individuais.

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Anexo 4. Formulário para registro de atividades gru pais (lista de presença)

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Instruções para preenchimento do formulário:

• Unidade: nome da Unidade Organizacional responsável pela execução da atividade.

• Folha: numeração seqüencial da folha de registro na Unidade. Formato: número seqüencial da folha/ano. Cada Unidade Organizacional deverá ter controle próprio de numeração seqüencial única para as folhas de registro Individual e Grupal , por ano, que deverão ser arquivadas para possíveis auditorias e fiscalizações pelas fontes conveniadas.

• Data: data de realização do evento.

• Evento: registro do nome do evento.

• Convênio/parceria: registrar o nº e nome do convênio, ex. 000/2009 – MDA, ou da parceria, ex. Microbacias, SENAR

• Método: código do método realizado, conforme tabela de Métodos.

• Motivo ATER : código do(s) motivo(s) da(s) Atividade(s) realizada(s), conforme tabela de Motivos (anexo 2).

• Atividade Produtiva: código da(s) atividade(s) produtividade(s) assistida(s), conforme tabela de Culturas, Criações e Produtos (anexo 2).

• Agente(s) Técnico(s): matrícula do(s) colaborador(es) que prestou(aram) a assistência ao produtor ou técnico.

• Produtor/razão social:

• Nome Legível do beneficiário assistido.

• Data de nascimento do beneficiário – dia/mês/ano

• CPF/CNPJ do beneficiário

• Município/Comunidade onde o beneficiário está estabelecido

• Assinatura do beneficiário. A necessidade de assinatura do produtor/técnico ou representante da entidade destina-se a comprovação da assistência, quando exigida.

Utilizar a “Codificação de Métodos, Motivos de Atendimento e Atividades Produtivas” (anexo 2) como apoio para obtenção dos códigos de Método, Motivo ATER e Atividade Produtiva. Na área destinada ao armazenamento de documentos corporativos, na Intranet da Epagri, pode ser obtido o formulário para registro de atividades de ATER por meio de métodos grupais.