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novembro | dezembro 2013 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR 1

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2 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR novembro | dezembro 2013

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Investimento

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Um ano novo que promete fortes emoções

O ano de 2013 termina prometendo um ano novo para colocar nossos nervos à pro-va. As incertezas no rumo da economia

se somarão à Copa do Mundo e às eleições para a presidência da República e para os estados.

Em relação ao Sistema Fecomércio, atingimos os objetivos propostos e já encaminhamos nosso plane-jamento para os próximos 365 dias. A destacar, as três inaugurações no período, duas no Senac em Francis-co Beltrão e Pato Branco, e a unidade integrada Sesc Senac em Ivaiporã, a primeira do Brasil.

Novas unidades estão em construção, um maior número de usuários e alunos será incorporado, os ín-dices serão ainda mais expressivos. Como exemplo, só no Senac teremos 50 mil alunos dos dois projetos de qualificação profissional gratuita, sendo a metade pelo Programa Senac de Gratuidade e os outros 25 mil pelo Pronatec.

É a nossa maneira de demonstrar otimismo com o futuro do país, mesmo com tantos problemas a re-solver. Neste sentido, é preciso destacar os efeitos perversos das nossas crônicas deficiências na ques-tão logística.

O tema foi abordado por mim em artigo, repro-duzido no Caderno Econômico nº 5, editado pela Federação.

Constata-se que, mais uma vez o usuário foi trans-formado em responsável compulsório pelo custo de manutenção das rodovias, já que o estado demonstra incompetência histórica para cuidar das estradas.

Nossos sucessivos governos não foram capazes de terminar a duplicação da BR-116 no trecho Curi-tiba-São Paulo, que completa, em 2014, 40 anos do início das obras, sem que se saiba quando elas serão concluídas. Uma demonstração significativa da inér-cia estatal.

A simples concessão à inciativa privada não re-solve todo o problema. A solução está em equacionar todas as variáveis contidas na questão. Penalizar o setor produtivo e a população é uma alternativa sim-plista e pouco inteligente, já que o estado também será prejudicado ao arrecadar menos impostos.

O Brasil tem enorme dificuldade para construir o que planeja – isso quando consegue planejar. É ur-gente rediscutir as tarifas dos pedágios já existentes e, ao mesmo tempo, implantar um novo modelo de cobrança para as futuras concessões. Um modelo que contenha preços razoáveis e se mostre justo para to-das as partes envolvidas.

Esta é uma pauta que seguirá fervendo ano que vem. Vale a pena discuti-la. Por enquanto, desejamos a todos um Feliz Natal e um Ano Novo pleno de saú-de e paz.

Boa leitura!

Darci PianaPresidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR

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Palavra do presidente

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4 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR novembro | dezembro 2013

3 Palavra do presidente

Um ano novo que promete fortes emoções

5 Artigo

A grandeza das micro e pequenas empresas

6 Notas

12Também de mãos dadas com Santa Catarina

14Senac e Senai formam dois mil alunos do Pronatec

19Qualificados para bem receber

21Zaki Akel Sobrinho recebe comenda em reunião da Fecomércio

22Prêmio Impar chega a 5ª edição e homenageia 50 marcas do Paraná

24Contêineres de bons negócios

26Música de todo o Brasil no Fejacan

Capa14Senac e Senai formam dois mil alunos do Pronatec

NESTA EDIçãO

www.fecomerciopr.com.brwww.sescpr.com.br

www.pr.senac.br

Fecomércio PRRua Visconde do Rio Branco, 931, 6º andar CEP 80410-001 Curitiba PR 41 3883-4500

Presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR

Darci Piana

Diretor Regional do Sesc PR José Dimas Fonseca

Diretor Regional do Senac PR Vitor Monastier

NÚCLEO DE COMUNICAÇÃO E MARKETING

[email protected] 41 3883-4530

Coordenador do Núcleo de Comunicação e Marketing

Cesar Luiz Gonçalves

Coordenador de Jornalismo Ernani Buchmann

Jornalistas Responsáveis Karla Santin DRT-PR 6657

Silvia Bocchese de Lima DRT-PR 6157

Redação e Revisão Carolina Lara

Fernanda ZiegmannIsabela MattiolliKaren BortoliniKarla Santin

Silvia Bocchese de Lima

Fernanda Brisky – Estagiária

Fotos Ivo José de Lima

Arte e Diagramação Vera Andrion

ImpressãoCTP Graciosa Gráfica – Curitiba

Tiragem 10 mil exemplares

Ano XIII Nº 97 novembro | dezembro 2013

29CineSesc amplia atividades em 2014

30Cultura Polonesa sai do museu para as artes contemporâneas

33Formando cidadãos

35Soldadinho de Chumbo ganha vida no Natal no Paço

37Corrente Cultural leva 300 mil pessoas a espaços públicos

41Ferran Adrià compartilha experiências

43Cozinha de Vanguarda

46Amigos do Prato

48Sindirati investe na força da representação sindical

49Prêmio de Jornalismo

50Darci Piana recebe Comenda Tropeiro da Lapa

51Reeducandas do CRAF participam de curso Prona-tec no Senac

54CMEG Castro, instrumento de desenvolvimento

55Brasileirinhos

56Sindilojistas Umuarama supera dificuldades

58Terra das Cachoeiras Gigantes

61Artigo

Prudentópolis recebe Fecomércio

62A olimpíada do comerciário paranaense

64Etapa final do Circuito Sesc Caminhada e Corrida de Rua conta com cerca de dois mil participantes

65Dando a volta por cima

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Investimento

novembro | dezembro 2013 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR 5

A grandeza das micro e pequenas empresas

As micro e pequenas empre-sas (MPE) adquiriram uma extraordinária importância

na economia brasileira, respondendo por 99% do total de empresas e contribuindo com 25% para o PIB nacional. No co-mércio exterior participam com apenas 1% do valor exportado pelo Brasil, mas na geração de emprego exercem papel estratégico para o desenvolvimento. Aproximadamente 56% da mão de obra com carteira assinada estão nas MPE, ca-bendo destacar as atividades do comércio e serviços como as que mais geram vagas de trabalho.

A partir da promulgação da Cons-tituição Federal, em 5 de outubro de 1988, as políticas públicas para as MPE se fortaleceram tendo como base os artigos 146, 170 e 179, que estabe-leceram tratamento diferenciado, sim-plificado e favorecido para as empresas de menor porte.

O Simples Federal, Lei nº 9.317, de 5 de dezembro de 1996, constituiu-se num marco para o segmento, a partir de

sua conceituação com base no volume do faturamento, para atribuir tratamen-to favorecido e unificar o pagamento de impostos e contribuições (IRPJ, PIS/PASEP, CSLL, COFINS, IPI e CSS). Se houve problemas e restrições quan-to à opção por esse regime, as alíquotas crescentes por faixa de faturamento de certa forma cumpriram o desejado ob-jetivo de fazer justiça tributária.

O Estatuto da Microempresa e Em-presa de Pequeno Porte, Lei nº 9.841, de 5 de outubro de 1999, acrescentou novas vantagens para o segmento, con-solidou o faturamento como base de cálculo e instituiu o Fórum Permanente das MPE, regulamentado pelo Decreto nº 3.474, de 19 de maio de 2000, esta-belecendo critérios para a formulação e disseminação de políticas públicas en-tre o governo federal e o setor privado representativo.

O aprimoramento das demandas em-presariais veio com a Lei Complemen-tar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, conhecida como Lei Geral das MPE, com muitos benefícios: preferência nas compras públicas; dispensa de certas obrigações trabalhistas e previdenciárias; parcelamento de dívidas tributárias; sim-plificação do processo de abertura, alte-ração e fechamento de empresa; regime unificado de recolhimento dos impostos e contribuições da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, inclu-sive com simplificação das obrigações fiscais acessórias (Simples Nacional), entre outros. O Simples Nacional cons-tituiu-se, desse modo, na reforma tributá-ria das MPE, com a inclusão do recolhi-mento do ICMS e do ISS.

Passados sete anos de vigência da Lei Geral, verifica-se que mui-

tas mudanças são ainda necessárias para adequar a lei à realidade social e aos avanços da tecnologia, tudo isso em conformidade com os ditames da Constituição Federal.

A alíquota média do Simples Na-cional é de 5,2%, mas varia entre os Estados, com destaque para o Para-ná (4,7%), o Rio de Janeiro e o Rio Grande do Sul (5,3%), e entre os pio-res Amazonas (7,8%), Bahia (8,1%) e Mato Grosso (8,6%).

O contínuo aperfeiçoamento da Lei Geral sofreu um choque com a adoção do recolhimento antecipado da subs-tituição tributária do ICMS, adotado por alguns Estados. Essa medida de caráter geral, com vistas à simplifica-ção do sistema tributário e aumento de recursos para os cofres estaduais, coli-de acintosamente com os objetivos da proposta de desoneração do Simples Nacional e o tratamento favorecido de-terminado pela Constituição Federal. Por essa via, estão sendo duplamente oneradas as MPE com perda dos bene-fícios tributários e a imposição de pre-juízos causados pela maior necessidade de capital de giro.

Estão em curso no Congresso Na-cional dois importantes projetos que configuram reformas na Lei Geral: o PLP nº 221/2012, de autoria do deputa-do Vaz de Lima (PSDB/SP) e o PLP nº 237/2012, do deputado Pedro Eugênio (PT/PE). O objetivo básico é preser-var as PME do duplo recolhimento do ICMS, que poderá resultar do mecanis-mo de substituição tributária adotado por alguns Estados. T

Artigo

Antonio Oliveira SantosPresidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo

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6 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR novembro | dezembro 2013

NotasNotas

CNC, Sesc e Senac vencem Prêmio Aberje 2013O projeto “Novas marcas CNC-Sesc-Senac,

a sinergia da transformação” foi o vencedor

nacional na categoria Comunicação de Marca

da 39ª edição do Prêmio Aberje. A premiação

ocorreu no dia 7 de novembro, em São Paulo.

As entidades já tinham conquistado o prêmio

regional – região do Espírito Santo e Rio de

Janeiro – na mesma categoria.

A mudança de marca das três entidades teve a

intenção de promover o alinhamento visual en-

tre as marcas CNC, Sesc e Senac, respeitando

a individualidade de cada entidade e reforçando

o trabalho que desempenham para

a transformação positiva do País.

As marcas foram criadas pela Pa-

ckaging Brands, enquanto a agência

de publicidade Ogilvy criou a campanha

de comunicação externa. A equipe da

Assessoria de Comunicação (Ascom),

da Confederação Nacional do Comér-

cio de Bens, Serviços e Turismo,

elaborou a campanha de

Endomarketing, em parceria

com a Packaging Brands.

Na foto, o diretor executivo da Abrasel, Luciano Bartolomeu; o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana, e o presidente do Conselho de Administração da Abrasel, Marcelo Wollner Pereira

Prato Amigo do Turismo e da Gastronomia do ParanáNa festa de confraternização de fim de ano de seus associados,

realizada em novembro, a Associação Brasileira de Bares e Restau-

rantes do Paraná (Abrasel) homenageou o presidente do Sistema

Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana. Ele recebeu das mãos

do presidente do Conselho de Administração da Abrasel, Marcelo

Wollner Pereira, e do diretor executivo da Abrasel, Luciano Barto-

lomeu, o “Prato Amigo do Turismo e da Gastronomia do Paraná”.

De acordo com Pereira, o reconhecimento se deu em virtude do

trabalho do presidente Piana em prol da economia paranaense e dos

setores de gastronomia e turismo. “Piana é um ícone do Paraná e seu

comprometimento com nosso estado é inestimável”, pontuou Pereira.

Piana salientou que seu trabalho só é possível graças às parcerias bem

sucedidas realizadas. “Só se consegue fazer um bom trabalho quando se

tem bons parceiros. O estado do Paraná enaltece aqueles que trabalham

por ele, eu agradeço esta homenagem e é um desafio continuar a fazer

mais. Esta noite é muito especial para mim”, destacou.

A cerimônia também foi marcada pelo lançamento da 15ª edição do

Guia Abrasel, que apresenta as empresas e prestadores de serviços,

de logística e de distribuição de materiais para bares e restaurantes. Os

primeiros exemplares foram entregues ao prefeito de Curitiba, Gustavo

Fruet e à presidente da Paraná Turismo, Juliana Vosnika, que na opor-

tunidade representou o governador Beto Richa. O guia conta com uma

tiragem de 100 mil exemplares que ficará à disposição de turistas e de

interessados, no Aeroporto Afonso Pena e em pontos turísticos da capital.

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novembro | dezembro 2013 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR 7

O Sindicato dos Contabilistas de Curitiba e

Região Metropolitana elegeu no dia 1º a sua

diretoria para o biênio 2014/2016. A chapa única

encabeçada por Pedro Hugo Catossi foi esco-

lhida na eleição realizada na sede da Sanepar.

Segundo o novo presidente, a eleição se deu de

forma democrática e transparente. “Além disso,

prestigiamos os funcionários da Sanepar que

faziam parte da chapa, como Gislaine Chimbor-

ski Lopes, a primeira contabilista da empresa a

compor a diretoria do sindicato”.

O Sindicato dos Contabilistas completou 90

anos de fundação em 2013. O presidente

do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR,

Darci Piana, foi um dos homenageados pela

entidade na comemoração do seu aniversário.

Por dificuldades de agenda, a entrega da

homenagem será realizada oportunamente.

Piana destacou a atuação do Sicontiba. “É um

sindicato de prestígio que mostrou competência

em ter o presidente Narciso Doro à frente neste

último biênio, realizando um trabalho de ótima

qualidade. Esperamos que o presidente Pedro

Hugo Catossi realize também uma gestão pro-

fícua, com novas conquistas para esta classe

de tanta importância para a vida empresarial”.

O Sicontiba é parceiro tradicional do Sistema

Fecomércio Sesc Senac PR, sendo incontáveis

as realizações conjuntas das duas entidades

nas últimas décadas.

Nova diretoria do Sicontiba

O ex-presidente Narciso Doro foi agraciado com a medalha de Honra ao Mérito Contábil, entregue pelo novo presidente do sindicato, Pedro Hugo Catossi

Empresas são premiadas pelo VarejoMais

Aproximadamente 70 empresários de Curitiba,

Ponta Grossa e Guarapuava participaram do

encerramento da edição 2013 do Programa

VarejoMais, parceria entre o Sistema Fecomércio

Sesc Senac PR e o Sebrae/PR. A cerimônia foi

realizada no dia 28 de novembro no Auditório do

Sebrae/PR, apresentou o balanço do programa,

além de premiar as empresas de destaque desta

edição nas categorias Revelação e Referência.

Ao todo, mais de 2.100 horas de consultoria e

gestão foram aplicadas, 20 cursos ofertados e

200 pessoas capacitadas durante o VarejoMais

nas três cidades. O evento também contou com

a palestra “A minha empresa é um espetáculo”,

ministrada pela empresária do Espaço Sou Arte,

de Campo Mourão, Edilaine Maria de Castro.

Participaram do encerramento em Curitiba,

o presidente do Sistema Fecomércio Sesc

Senac PR, Darci Piana; o diretor de Gestão e

Produção do Sebrae/PR, José Gava Neto; a

diretora executiva da Câmara da Mulher Em-

preendedora e Gestora de Negócios, Elizabeth

Lobo Elpo; o assessor técnico da Fecomércio

PR, Paikan Salomon Mello e Silva; a gerente

executiva do Senac Curitiba, Daniela Rosa; o

gerente de Inovação e Competitividade do Se-

brae/PR, Agnaldo Castanharo; o coordenador

estadual do Setor de Comércio, Bens e Servi-

ços do Sebrae/PR, Osmar Dalquano Junior;

o gerente da Regional Leste do Sebrae/PR,

José Ricardo Castelo Campos; a consultora do

Sebrae/PR e gestora do Programa em Curitiba,

Fernanda Pesarini; a consultora do Sebrae/PR,

Suelen Pedroso, representando o gerente da

Regional Centro do Sebrae/PR, Joel Franzim

Junior; além de consultores do Sebrae/PR e

empresários.

VarejoMais

Ao todo, 1.773 participantes de 591 empresas

foram atendidas pela edição 2013 do Varejo-

Mais em todo o Paraná. Além do evento em

Curitiba, as cidades de Londrina, Dois Vizinhos,

Quedas do Iguaçu e Santa Helena também

premiaram seus destaques.

Empresários de Curitiba, Ponta Grossa e Guarapuava premiados pelos programa e lideranças do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR e Sebrae/PR

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Investimento

8 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR novembro | dezembro 2013

Assembleia Extraordinária realizada em 22 de novembro para alteração do nome da Fecomércio PR

O fundador e presidente da Rede de Farmácias Nissei, Sérgio Maeoka, e a esposa, Cristiane Maeoka, conduzem a visita às instalações do novo Centro de Distribuição

Fecomércio PR muda de nome

Rede de farmácias inaugura novo centro de distribuição

Notas

A Federação do Comércio do Paraná passa

a atender por um novo nome: Federação do

Comércio de Bens, Serviços e Turismo do

Paraná. A alteração foi aprovada, em 22 de

novembro, por unanimidade, pelos delega-

dos representantes dos sindicatos filiados à

entidade, durante Assembleia Extraordinária.

A nova denominação atende recomendação

da Confederação Nacional do Comércio de

Bens, Serviços e Turismo (CNC) e tem por

objetivo preservar a atual representação da

entidade.

A Rede de Farmácias Nissei inaugurou, em

novembro, um novo centro de distribuição, no

município de Colombo. A nova estrutura conta

com 17 mil metros de área construída e uma

área total de 40 mil metros.

Com um investimento de mais de R$35 milhões

e capacidade para abastecer 500 lojas, o novo

centro de distribuição faz parte de um plano de

expansão que pretende dobrar o número de

unidades que a rede tem hoje, de 250 lojas no

Paraná, Santa Catarina e interior de São Paulo.

O novo empreendimento tem tecnologia de

ponta, como esteiras automáticas inteligentes

que eliminam a necessidade do carregamento

de caixas. Serão gerados 400 empregos dire-

tos, beneficiando principalmente a população

de Colombo e região metropolitana de Curitiba.

Segundo o fundador e presidente da Rede

Nissei, Sérgio Maeoka, a concepção da nova

estrutura é a renovação de um sonho, que

começou com uma loja de 40m², instalada

em 1986, no bairro Mercês, em Curitiba. Com

uma filosofia de valorização dos funcionários,

Maeoka acredita que a maior contribuição é ofe-

recer a possibilidade de transformar e promover

o desenvolvimento pessoal e profissional dos

seus colaboradores, provendo bons serviços

à população.

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novembro | dezembro 2013 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR 9

Um novo sentido para praticar exercícios

físicos. Essa é uma das propostas da

Ginástica Multifuncional (GMF), programa

de exercícios completo idealizado pelo

Sesc SP e que, atualmente, conta com

assessoria científica da Universidade de

São Paulo (USP).

Na GMF, o orientador seleciona exercí-

cios de diversos métodos: musculação,

pilates, treinamentos funcional e aeróbi-

co, entre outros, para elaborar um treino

que supra as necessidades e expectati-

vas do cliente.

A GMF será implantada em 10 unidades

de serviço do Sesc PR ainda no primeiro

semestre de 2014. Apucarana, Campo

Mourão, Cascavel , Esquina, Ivaiporã,

Londr ina Aeroporto, Paranaguá, Pato

Branco, Ponta Grossa e Toledo contarão

com espaços adequados, equipamentos

modernos e acessórios para as atividades.

O Sesc da Esquina será a maior delas, com

mais de 800 m2 de área total. Esteiras, bici-

cletas indoor, bicicletas ergométricas verti-

cais e horizontais, elípticos, equipamentos

de musculação, entre outros acessórios

fazem parte do novo projeto.

Ginástica Multifuncional será implantada em unidades do Sesc PR

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Investimento

10 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR novembro | dezembro 2013

Notas

Em 25 de novembro o Sesc Paraná abriu

1.200 vagas para atletas interessados em

disputar o Sesc Triathlon Caiobá 2014,

prova válida para o circuito nacional. Na

primeira semana de inscrições, exclusivas

para comerciários e empresários para-

naenses, as inscrições beiraram os 500

competidores. As restantes 700 vagas,

ofertadas a partir de 2 de dezembro aos

atletas em geral, esgotaram-se em apenas

oito minutos, recorde nacional.

A prova será disputada no dia 16 de março

de 2014, em Matinhos, litoral paranaense.

Mais informações podem ser obtidas pelo site

www.sescpr.com.br.

O Sesc Paraná oferecerá programação especial

para as crianças neste verão, com o Brincando

nas Férias. As atividades ocorrem entre os

dias 20 de janeiro e 7 de fevereiro, a cargo

de profissionais qualificados do Sesc, para

crianças de cinco a 12 anos de idade.

O tema desta edição é “Cirandas Popu-

lares”. A ideia é promover a cultura das

brincadeiras populares, integrantes na

programação. Trará também ações in-

terdisciplinares, a valorização de virtudes

sócioafetivas e o lado psicomotor das

crianças participantes. As atividades serão

realizadas nas cinco unidades do Sesc em

Curitiba e em outras 20 cidades do Paraná.

Mais informações, como valores e horários,

podem ser consultadas na unidade do Sesc

mais próxima.

Brincando nas Férias diverte crianças em 21 cidades

A programação está em cartaz nas unidades seguintes: Em Curitiba no Água Verde, Centro, Esquina, Paço da Liberdade, Portão; também estará nas cidades de Apucarana, Campo Mourão,

Cascavel, Cornélio Procópio, Foz do Iguaçu, Francisco Beltrão, Guarapuava, Ivaiporã, Jacarezinho, Londrina Aeroporto, Marechal

Cândido Rondon, Maringá, Ponta Grossa, Palmas, Paranaguá, Paranavaí, Pato Branco, Santo Antônio da Platina, Toledo, e Umuarama.

Sesc Triathlon Caiobá bate recorde

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novembro | dezembro 2013 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR 11

Teleconferência sobre o eSocialAproximadamente três mil pessoas acompa-

nharam a palestra que abordou em detalhes o

Sistema de Escrituração Fiscal Digital, conhecido

como eSocial, realizada em 14 de novembro, no

auditório da Fiep, em Curitiba. O evento, promo-

vido pela Receita Federal, Conselho Regional

de Contabilidade do Paraná, Fiep, Fecomércio

e outros parceiros, foi transmitido ao vivo, por

teleconferência, para 26 cidades do Paraná.

O que é?

O eSocial faz parte do Sistema Público de

Escrituração Digital (Sped), lançado em 2007.

Atualmente, o sistema permite a emissão de

notas fiscais eletrônicas, emissão de livros

e demonstrações contábeis, livros fiscais de

ICMS e IPI, entre outros. A partir de 2014, será

a vez das obrigações trabalhistas e previden-

ciárias serem monitoradas eletronicamente.

Trata-se de um projeto do governo federal que

tem como objetivo prover os órgãos envolvidos

(Receita Federal, Ministério do Trabalho e

Emprego, Ministério da Previdência Social,

Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, e

Caixa Econômica Federal) com informações

precisas, de forma a garantir a viabilidade

de fiscalizações virtuais, reduzindo fraudes,

trabalho informal e sonegação por meio do

simples cruzamento de informações.

Todas as empresas brasileiras, de micro-

empreendedores a empresas de grande

porte, incluindo empregadores domésticos e

microempreendedores individuais (MEI), terão

de se adequar. Mais informações podem ser

encontradas no site www.esocial.gov.br.

O presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana; o vice-presidente da Feco-mércio PR, Ari Faria Bittencourt, e o deputado federal, Zeca Dirceu, acompanhados de lideranças locais, em visita a shoppings centers de Cianorte.

Darci Piana visita CianorteA convite da Associação das Indústrias de

Confecção e Vestuário de Cianorte, o presi-

dente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR,

Darci Piana, esteve em Cianorte, no dia 25 de

novembro. Depois de visitar quatro shoppings

atacadistas, o comércio local e o Sindicato dos

Empregados de Cianorte, Piana reuniu-se com

autoridades e empresários de Cianorte para

tratar da possibilidade da implantação de uma

unidade do Sesc na cidade.

Durante almoço realizado no Gold Men, Piana

elogiou a estrutura da Capital do Vestuário.

“Com a visita aos shoppings pude perceber

o quanto este município tem uma indústria e

comércio fortes e pujantes. Os serviços do Sesc

incentivariam ainda mais o empreendedorismo

e a capacitação profissional, afirmou Piana.

O deputado federal Zeca Dirceu ressaltou que

“há uma grande organização da classe comer-

ciária em torno do desenvolvimento local. Esse

é um aspecto importante para a implantação

da unidade Sesc, que trará também enrique-

cimento cultural à população”.

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Investimento

12 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR novembro | dezembro 2013

Investimento

Também de mãos dadas com Santa Catarina

De um pequeno mercado de pouco mais de 100m2 a uma das maiores redes de supermercados do Paraná, com 36 unidades

no estado e um ambicioso plano de expansãoTexto: Silvia Bocchese de Lima | Fotos: Divulgação

Investimento é a palavra de ordem no Grupo Condor, uma das maiores redes su-

permercadistas do país. Prestes a completar 40 anos de fundação, o grupo figura na sétima posição do ranking da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), e nada se parece ao pequeno mercado de bair-ro, fundado em Curitiba, que empre-

gava apenas cinco colaboradores. Com 36 lojas espalhadas pelo Esta-

do, o grupo tem 125 mil m2 de área de venda, outros 830 mil m2 de área cons-truída e seu quadro de colaboradores já conta com mais de dez mil emprega-dos. Mas o crescimento não para por aí. Até 2016, o Grupo Condor investirá R$ 500 milhões em nove novas unida-des, modernização das centrais de dis-

tribuição e em reformas, devendo ul-trapassar 12 mil trabalhadores diretos. O faturamento anual que hoje é de R$ 2,6 bilhões deve chegar a R$ 4 bilhões após as novas construções.

Além de investimentos próprios, o grupo também conta com aporte de recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e So-cial (BNDES).

O presidente do Grupo Condor, Pedro Joanir Zonta

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novembro | dezembro 2013 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR 13

ExPANSãOA expansão da marca passa pelo

fortalecimento do grupo em solo pa-ranaense e pelo desafio da conquista do mercado catarinense, começan-do pela cidade de Joinville. Além da proximidade geográfica com a capital paranaense, a cidade é considerada es-tratégica para o presidente do grupo, Pedro Joanir Zonta. “De tempos em tempos fazemos pesquisa de merca-do nas principais cidades do Paraná e é assim que definimos onde inves-tiremos. Joinville é a terceira maior cidade do Sul do Brasil, com am-plo crescimento e desenvolvimento. Grandes fábricas do setor automoti-vo estão se instalando no município e nas cidades do entorno. Isso gerará mais empregos e aquecerá ainda mais

o mercado”, revela o empresário.No Paraná, o grupo já anunciou in-

vestimentos de R$ 100 mil na cidade de Ponta Grossa, com a construção de dois novos hipermercados, nos bairros Oficinas e Jardim Carvalho. “Com as duas unidades serão ofertados 1.000 postos de trabalho, 43 mil m2 de área total e 11,5 mil m2 de área de vendas, com dois estacionamentos que juntos ofertarão 12 mil vagas rotativas. Ter-minaremos 2014 com cinco unidades em Ponta Grossa”, destaca Zonta.

Outra cidade já escolhida para re-ceber investimentos do Grupo Con-dor é Londrina.

MERCADO AqUECIDOO atual cenário econômico pa-

ranaense é visto com otimismo pelo

empresário Zonta. “O momento eco-nômico do Paraná é muito bom, esta-mos vivendo o pleno emprego, com salário real bem acima da inflação. Estamos realmente otimistas e acre-ditamos que isso continuará neste ritmo até 2020. O Paraná é um es-tado agrícola, com importante safra para o País e as indústrias que estão se instalando em nosso estado movi-mentarão ainda mais a mão de obra e, consequentemente, haverá aumento salarial”, avalia Zonta.

Para o presidente do Grupo Con-dor, contrariando todas as perspecti-vas e o cenário negativo que se dese-nhava para o fim do ano, as vendas do setor mercadista terão, no míni-mo, 30% de aumento nas vendas de Natal e Ano Novo.

201336 lojas

10 mil colaboradores

R$ 2,6 bi em faturamento

Previsões para 201645 lojas

12 mil colaboradores

R$ 4 bi em faturamento

“O momento econômico do Paraná é muito bom, estamos vivendo o pleno emprego, com

salário real bem acima da inflação. Acreditamos que isso continuará neste ritmo até 2020.”

Pedro Joanir ZontaPresidente do Grupo Condor

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Investimento

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A maior cerimônia já reali-zada para cursos de qua-lificação profissional no

estado ocorreu em 29 de novembro, em Curitiba, promovida pelo Senac em parceria com o Senai. Dois mil alunos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Empre-go (Pronatec), de 19 municípios do

Estado, foram certificados com a presença da ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, do ministro do Turismo, Gastão Vieira, e demais autoridades.

Para o presidente do Sistema Fe-comércio Sesc Senac PR, Darci Pia-na, o Senac, como um dos principais parceiros e ofertantes do Pronatec,

consolida sua missão de capacitar as pessoas para o mercado de trabalho e de contribuir com o desenvolvimen-to do Estado. “O Pronatec vem atin-gindo a audaciosa meta de ampliar a oferta de cursos de educação pro-fissional para a população brasileira. Temos aqui hoje mil alunos do Senac recebendo seus certificados e nossa

Senac e Senai formam dois mil alunos do Pronatec

Cerimônia foi marcada pela emoção dos jovens e adultos capacitados para o mercado de trabalho

Texto: Carolina Lara e Karla Santin | Fotos: Ivo Lima e Nilson Santana

Vestindo camisetas laranjas, mil alunos do Senac participaram da formatura Pronatec, em Curitiba

CapaCapa

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meta para 2014 é ofertar 25 mil no-vas vagas”, ressaltou Piana.

A ministra Gleisi Hoffmann en-fatizou a parceria entre o Governo Federal e o Sistema S para a exe-cução do programa. “O Sistema Fecomércio, junto ao Sistema Fiep, organizou muito bem os cursos do Pronatec. Todos esses alunos, agora profissionais formados, comemoram hoje uma grande conquista, que é ter uma formação profissional. O Pro-natec faz parte de uma nova visão de educação, que tem como desafio qualificar as pessoas para enfrentar os desafios do mercado de trabalho”, afirmou.

Da esquerda para a direita: o secretário estadual do Trabalho, Emprego e Economia Solidária, Luiz Claudio Romanelli; o diretor regional do Senai PR, Marco Secco; o superintendente Regional do Trabalho, Neivo Beraldin; o presidente do Sistema Fiep, Edson Campagnolo; a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann; o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana; o ministro do Turismo, Gastão Vieira; o vice-governador do Paraná e secretário estadual de Educação, Flávio Arns; o deputado federal André Vargas; o prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet, e o diretor regional do Senac PR, Vitor Monastier

O presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana, deu boas vindas aos presentes

O presidente do Sistema Fiep, Edson Campagnolo

A ministra-chefe da Casa Civil, a paranaense Gleisi Hoffmann

O ministro do Turismo, Gastão Vieira

O vice-governador do Paraná, Flávio Arns

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Capa

O PROGRAMAO Pronatec é um programa do

Governo Federal que foi criado em 2011 com o objetivo de expandir, interiorizar e democratizar a educa-ção profissional e tecnológica, com a meta de ofertar oito milhões de va-gas gratuitas até 2014.

O programa também é visto pelo Ministério do Turismo como um dos mais efetivos para a preparação de profissionais para a Copa do Mun-do. “Com o Pronatec Copa, estamos qualificando milhares de trabalha-dores para o setor de hotelaria, gas-tronomia e turismo, que serão ex-tremamente exigidos pelos 600 mil turistas esperados. E esse pessoal vai fazer a Copa do Mundo ser inesque-cível para nosso país”, vislumbrou o ministro Gastão Vieira.

No Paraná, o Senac é ofertante do Pronatec demandado por onze ministérios: da Educação, gestor do programa; do Trabalho e Emprego; do Turismo; do Desenvolvimento Social e Combate à Fome; da De-fesa; da Justiça; da Previdência So-cial; do Desenvolvimento, Indústria e Comércio; das Comunicações; da Cultura e Ministério da Integração Social. Os cursos são ofertados em parceria com as secretarias estaduais e com os municípios.

“Estamos fazendo um grande es-forço para preparar as pessoas para o mundo do trabalho. A palavra chave é união. Governo federal, governo es-tadual, prefeituras e o Sistema S estão fazendo juntos essa melhoria”, disse o vice-governador do Paraná e secretá-rio estadual de Educação, Flávio Arns.

O prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet, também destacou a integra-ção entre ofertantes e demandantes para o sucesso do programa. “Temos o desafio de garantir a educação na idade certa e também atuar forte-mente na capacitação profissional, pois existe um mercado ansioso por mão de obra qualificada”, reiterou.

O ministro do Turismo, Gastão Vieira, e o vice-governador do Paraná, Flávio Arns, entregam certificado para a aluna do Senai, Daniele Francaro, formada por meio do Pronatec

Da esquerda para a direita, o presidente do Sistema Fiep, Edson Campagnolo; a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann; o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana; o ministro do Turismo, Gastão Vieira; o vice-governador do Paraná e secretário estadual de Edu-cação, Flávio Arns; e o deputado federal André Vargas

O presidente do Sistema Fiep, Edson Campag-nolo, e o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana, anfitriões do evento

Segundo o presidente do Sistema Fiep, Edson Campagnolo, o Pronatec é o melhor programa desenvolvido pelo governo federal. “Há vários ou-tros programas de relevância, mas, sem dúvida, o Pronatec é o que traz resultados mais efetivos, que é a opor-

tunidade de uma vida mais digna para milhares de pessoas”, destacou.

SENAC PRNo Senac, 22.775 matrículas

Pronatec já foram efetuadas desde que o programa teve início, em 2012,

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em 128 municípios do estado. Para 2014, a previsão é de mais 25 mil va-gas gratuitas.

Os mil formandos do Senac, que concluíram os cursos técnicos e de formação inicial continuada, frequen-taram as aulas em 13 municípios do estado: Araucária, Castro, Colombo, Curitiba, Guarapuava, Irati, Matinhos, Paranaguá, Pinhais, Ponta Grossa, Prudentópolis, São José dos Pinhais e São Mateus do Sul.

EFETIVIDADE E TRANSFORMAçãOPara o diretor regional do Senac

PR, Vitor Monastier, a efetividade do Pronatec pode ser medida pelas histórias dos alunos beneficiados pelo programa. “Se você tiver uma conversa com todos esses alunos, você vai observar que a grande maioria tem um sonho e vê no Pro-natec a consolidação, a concretiza-ção desse sonho”.

Em todo o Paraná, há casos de alunos que transformaram suas vidas com ajuda do Pronatec, como a ex-alu-na do curso de Garçom do Senac Caio-bá, Fernanda Maria Teixeira de Brito. Ela, que morou na rua durante seis anos, hoje trabalha como garçonete em um restaurante do litoral. A aluna, foi juramentista da formatura.

Outra história de superação é da formanda do curso de Depilador(a) do Senac Curitiba, Jocélia Felipe da Silva. Em 2009, o marido da aluna sofreu um acidente e passou a utili-zar cadeira de rodas. Durante quatro anos, Jocélia ainda conseguiu con-ciliar o trabalho com os cuidados demandados pelo cônjuge, mas pre-cisou deixar o emprego para poder ficar mais perto do marido e auxiliá-lo na locomoção.

A aluna, que também participou da cerimônia do dia 29, está montan-do um salão em casa e pretende con-tinuar estudando para oferecer cada vez mais serviços, com qualidade e

O diretor regional do Senac PR, Vitor Monastier, enfatizou o poder do Pronatec de concretizar sonhos

A ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, com formandos do Senac

A aluna do curso de Garçom do Senac Caiobá, Fernanda Maria Teixeira de Brito, foi juramentista da formatura

Jocélia Felipe da Silva, formanda do curso de Depilador(a) do Senac Curitiba, foi um dos exemplos de superação presentes na cerimônia

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O presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana, com formandos do Senac e do Senai

profissionalismo. “Estou muito grata e satisfeita com o curso. Fui atendida como qualquer aluno pagante, ganhei material, uniforme, além da ajuda de custo.” Emocionada, Jocélia fez a re-trospectiva dos últimos anos. “Tanto para mim, quanto para meu marido, tudo isso que aconteceu trouxe muito aprendizado e superação”.

FóRUNSNo primeiro semestre deste ano, o

Senac PR, em parceria com a secreta-ria de Estado do Trabalho, Emprego e Economia Solidária, realizou onze encontros para reunir os prefeitos de todas as mesorregiões do estado, ges-tores e representantes do Sistema S e Instituto Federal com o intuito de di-vulgar as ações e possibilidades de acesso a programas de qualificação pro-fissional disponíveis no estado. A ação contribuiu com o sucesso do Pronatec,

medido pelo expressivo aumento de ma-trículas a partir do segundo semestre.

“Nós de fato conseguimos com os fóruns regionais de apoio à forma-ção e qualificação profissional, sen-sibilizar os gestores municipais e ao mesmo tempo qualificá-los, para que pudéssemos tratar com todos os públi-cos que são destinatários da política de qualificação profissional”, afirmou o secretário de Estado do Trabalho, Emprego e Economia Solidária, Luiz Claudio Romanelli.

Aluna do Senac, Lucinéia Carvalho Godoy, recebe certificado das mãos do prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet

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Da esquerda para a direita, a técnica da Coordenadoria de Renda de Cidadania da Secretaria Estadual da Família e Desenvolvimento Social, Carla de Souza; a chefe do Departamento de Educação e Trabalho da Secretaria estadual da Educação, Fabiana Cristina Campos Skobot; o aluno Rodrigo da Silva Santos; o secretário estadual do Trabalho, Emprego e Economia Solidária, Luiz Claudio Romanelli; e o diretor do Departamento de Gestão do Sistema Público de Trabalho, Emprego e Renda, José Maurino de Oliveira Martins

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Turismo

Qualificados para bem receber

quando o assunto é turismo, país ainda esbarra em falta de estrutura, qualificação da mão de obra, acesso e preços. A avaliação é do ministro do Turismo,

Gastão Vieira, em entrevista à Revista Fecomércio PRTexto: Silvia Bocchese de Lima | Foto: Nilson Santana

As dificuldades estrutu-rais, de acesso e preço são problemas constan-

tes no Brasil quando o assunto é tu-rismo. A expectativa pelos grandes eventos esportivos, que ocorrerão em 2014 e 2016, passa, sobretudo, pela necessidade de mão de obra qualificada.

Dos grandes eventos ficarão os legados de estrutura e os de imagem, mas nenhum deles virá de graça. To-dos dependem de esforço constante do governo e da sociedade brasileira. Se-gundo dados do Ministério do Turis-mo, o governo federal está investindo mais de R$ 7 bilhões em infraestrutura em, aproximadamente, quatro mil mu-nicípios. Grande parte desses recursos são em obras de acesso e pavimenta-ção. Além disso, seis aeroportos foram concedidos à iniciativa privada e qua-tro deles estão em fase de ampliação. Outros 13 estão em obras nas cidades-sede das competições.

Para o ministro do Turismo, Gastão Vieira, a realização da Copa do Mundo e das Olimpíadas será uma oportuni-dade ímpar de exposição internacional do Brasil e de aumento do fluxo de tu-ristas. “A política de turismo do Brasil precisa ir além, no pós-Copa. Precisa-

Ministro do Turismo, Gastão Vieira

mos de muita mão de obra qualificada para atender aos turistas que virão ao mundial mas, mais do que isso, preci-samos de uma mudança permanente na qualidade do nosso atendimento. A sociedade precisa abraçar a Copa do Mundo como um evento de todos os brasileiros e receber bem os turistas”, destaca o ministro.

Para qualificar este contingente de trabalhadores do turismo, da ho-telaria e da gastronomia, o governo

federal contou com parceiros como o Senac, Senai e institutos federais, além das secretarias de estados, que demandam os cursos. Em novembro, o Paraná formou dois mil alunos por meio desta parceria. “O Pronatec Tu-rismo é um programa fundamental para qualificar a mão de obra para a Copa. Temos 54 cursos ligados ao receptivo turístico, uma das maiores carências do Brasil, oferecidos em 120 municípios”, salienta.

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Turismo

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O programa já realizou 91.941 matrículas e a previsão é que mais 61.439 sejam feitas até o fim des-te ano. No Paraná, 3.592 alunos já foram qualificados. O ministro revela que até julho de 2014 serão ofertadas mais 157 mil vagas em todo o país. “Precisamos ter para o turismo um programa de forma-ção continuada de profissionais de nível superior, nos moldes do Ciência sem Fronteiras, além dos cursos profissionalizantes como os oferecidos pelo Prona-tec”, conta o ministro. Pensando nisso, o Ministério do Turismo estabeleceu um programa de co-operação com Portugal para trei-nar estudantes de turismo durante dois meses em hotéis afiliados à Escola de Turismo de Setúbal. A

primeira turma chega a Portugal no mês de dezembro.

Na avaliação do ministro, o Para-ná não tem problemas diferentes do restante do país, mas está acima da média nacional em competitividade de turismo, que avalia 13 grandes indicadores. A média de Curitiba é de 76 pontos, contra 58,8 pontos da média nacional, segundo o Índice de Competitividade do Turismo, di-vulgado em dezembro pelo Ministé-rio do Turismo, Sebrae e Fundação Getúlio Vargas. “O Parque Nacional do Iguaçu é o único parque nacional brasileiro considerado em estágio avançado de competitividade turís-tica. O Paraná precisa, agora, de um marketing mais agressivo de seus destinos que estão em larga medida consolidados”, pontua.

Para tornar o turismo mais com-petitivo e mais barato, o ministro também enfatiza que foram incluídas atividades características do turismo no Plano Brasil Maior, que desone-rou a folha de pagamento dos setores de transporte aéreo, rodoviário de passageiros e da hotelaria. “Isso deu confiança aos empresários, sobretu-do na hotelaria, para investir no pró-prio negócio”, diz.

O ministro também lembra que o ministério está estimulando o au-mento da oferta e, em setembro deste ano, relançou o programa Viaja Mais Melhor Idade, que visa equacionar a sazonalidade, uma vez que estimula viagens em baixa temporada. “Ao fazê-lo, reduz-se a desocupação de assentos em aviões e leitos de hotel, o que faz o preço cair”, conclui.

O Parque Nacional do Iguaçu, na região oeste do Paraná, é o único parque nacional brasileiro considerado em estágio avançado de competitividade turística

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Comenda

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O Sesc Caiobá foi sede da 153ª reunião da Fe-comércio PR, em de-

zembro. Participaram presidentes de sindicatos do comércio de bens, serviços e turismo, conselheiros e diretoria da entidade. Na ocasião, o reitor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Zaki Akel Sobrinho, recebeu a comenda Ordem do Méri-to do Comércio do Paraná.

O diretor regional do Senac Para-ná, Vitor Monastier, explanou sobre as obras e inaugurações; e o dire-tor regional do Sesc Paraná, Dimas Fonseca, além de abordar o mesmo tema, contou um breve histórico dos 65 anos da instituição, e mostrou re-sultados e programas, como o Mesa Brasil. Esta também foi uma oportu-nidade para a presidência e diretoria debater demais questões da entidade no encerramento do ano.

COMENDAA entrega da comenda foi feita

pelo presidente do Sistema Feco-mércio Sesc Senac PR, Darci Pia-na, e pelo vice-presidente da Feco-mércio PR, Ari Faria Bittencourt. “O reitor é a 12ª personalidade a receber esta honraria em 65 anos. Isso significa que ela foi concedi-da a um grupo seleto de pessoas. Concedemos a ele por mérito, pe-las importantes parcerias realizadas com a UFPR, como a Semana Lite-rária e Feira do Livro Sesc PR, que obteve sucesso de comercialização pelas editoras”. Há cinco anos rei-tor da UFPR, Zaki Akel Sobrinho

é professor desde a década de 80 e assumiu cargos administrativos ao longo de sua carreira. Estudioso na área do Marketing sempre este-ve relacionado aos conhecimentos sobre o Varejo. A inclusão no co-mércio vem de gerações, pois sua família foi responsável por empre-ender e administrar vários estabe-lecimentos no estado. “Ao receber esta comenta relembro dos tempos de meus avós, que trabalharam no comércio paranaense. Meu pai ti-nha panificadora desde 1950 e tam-bém foi sindicalista. Eu, e meus quatro irmãos começamos desde cedo e aprendemos a ética do tra-balho atrás de um balcão. Portan-

to aprendi desde pequeno a cuidar bem dos clientes, foi o que me fez estudar Marketing. Digo sempre que sou do comércio, emprestado para a Universidade”.

Ao assistir à retrospectiva apre-sentada no telejornal institucional Acontece, contendo uma matéria sobre a formatura de dois mil alunos pelo Pronatec – mil do Senac e mil do Senai -, o reitor destacou que o Sistema Fecomércio é uma usina de transformação social do estado. “Por isso pretendemos continuar forman-do gerações ao contar com esta par-ceria. Fico contente em ver estes al-tos números na Educação e honrado com esta comenda”, finalizou.

Zaki Akel Sobrinho recebecomenda em reunião da Fecomércio

Texto: Karen Bortolini | Foto: Ivo Lima

O vice-presidente da Fecomércio PR, Ari Faria Bittencourt; o reitor da UFPR, Zaki Akel Sobrinho, e o presidente do Sistema Fecomécio Sesc Senac PR, Darci Piana, durante a entrega da comen-da Ordem do Mérito do Comércio do Paraná

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Prêmio Impar chega a 5ª edição e homenageia

50 marcas do ParanáResultado da pesquisa mostra como clientes reagem

perante as marcas municipais e estaduaisTexto: Karen Bortolini | Fotos: Walter Alves

Premiação

O presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana, falou sobre os motivos que fizeram a Fecomércio ser parceira do Impar

O resultado da maior pes-quisa de marcas do Sul do país foi revelado du-

rante evento da 5ª edição do prêmio Impar, o Índice das Marcas de Prefe-rência e Afinidade Regional, realiza-do no Buffet Du Battel, em Curitiba, na noite de 4 de novembro. A iniciati-va é do Grupo RIC em parceria com o Sistema Fecomércio Sesc Senac PR.

A intenção da pesquisa é valori-

zar o regionalismo e mostrar como os clientes reagem perante as marcas mu-nicipais e estaduais. Para isso, o Ibope Inteligência entrevistou 1.400 pessoas do Paraná entre julho e agosto deste ano. O Impar classificou as empresas em 50 categorias, sendo que a maioria das empresas certificadas faz parte do comércio de bens, serviços e turismo.

O Paraná é responsável pelos maiores índices de desenvolvimento

do país, que resultam em um grande volume de empresas e de marcas for-tes. O presidente executivo do Grupo RIC, Leonardo Petrelli, provocou os participantes ao falar de competiti-vidade, pois o Impar também serve como um medidor de aceitação da marca fornecido aos empresários. “Estas são as marcas que estão na ca-beça dos consumidores. São marcas que ultrapassaram a fase da compra

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novembro | dezembro 2013 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR 23

Olimpíadas

Da esquerda para a direita o diretor regional do Sesc PR, Dimas Fonseca; o presidente do Siste-ma Fecomércio, Darci Piana; o presidente executivo da RIC, Leonardo Petrelli; o vice-presidente da Fecomércio PR, Ari Faria Bittencourt; e o presidente do Sinditiba, Zildo Costa

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por impulso ou fidelidade, elas atin-giram o auge da afinidade. São em-presas que souberam trabalhar com seu público consumidor”, destacou.

Petrelli afirmou que o desenvolvi-mento regional faz parte da missão da RIC. “Para entendermos o mercado lo-cal é necessário conhecermos a cultura da população. Estas 50 marcas soube-ram agir de forma regional e mostra-ram a força de nosso mercado”.

Como entidade representativa do comércio de bens, serviços e tu-rismo, a Fecomércio foi a grande apoiadora do evento. “quando a RIC nos procurou para sermos parceiros do Impar, fizemos uma rápida ava-liação nos ideais deste prêmio e logo abraçamos a ideia. Percebemos uma entidade preocupada com nossas marcas locais, com a evolução delas e com a competitividade”, contou o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana.

Já o secretário estadual de Co-municação Social, Marcelo Cattani, que representou o governador Beto Richa, e o secretário municipal de Comunicação Social, Gladimir Nas-cimento, destacaram o aumento do número de marcas no Paraná ao lon-go dos anos. “Todos os homenagea-dos são empresários que estão con-tribuindo para os diversos segmentos do estado, e, com isso, contribuindo com o desenvolvimento de nossa economia”, ponderou Cattani.

PARCEIRO HOMENAGEADOO Colégio Bom Jesus, parceiro

do Sesc, recebeu o certificado de me-lhor colégio particular do município e do estado do Paraná. A homenagem foi entregue ao diretor de Relações Corporativas do Grupo Bom Jesus e ex-diretor regional do Sesc Paraná, Paulo Cruz. Ele agradeceu à RIC e ao Sistema Fecomércio pela inicia-tiva e destacou que o certificado se estende ao grupo de colaboradores da entidade. “Temos professores e

funcionários muito bons. Nossa mis-são não é somente atender aos alunos com qualidade de educação, mas ofe-recer um atendimento especializado também a todas as famílias”, pontou.

SENAC É O MAIS LEMBRADO EM MARINGáO Senac Maringá ficou em 1º lu-

gar na categoria Ensino de Capacita-ção do Prêmio Impar, com 43,22% da preferência dos moradores da re-gião. O evento de premiação ocorreu na noite de 22 de outubro e reuniu empresários e autoridades. A pesqui-sa apontou as marcas preferidas e os hábitos de consumo dos moradores da região.

Destaques do Sistema Fecomércio PRVice-presidente, Ari Faria Bittencourt; vice-presidente, Paulo Nauiack; diretor

regional do Sesc PR, Dimas Fonseca; diretor de Saúde e Ação Social do Sesc PR, Francisco da Costa e Silva; presidente do Sinditiba, Zildo Costa; representante do Sindicato de União da Vitória, Diógenes Spak; presidente do Sindilouças, José Canisso, e presidente do Sicred Sincocred, Evaldo Kosters.

Destaques presentesReitor da UFPR, Zaki Akel Sobrinho; cônsul do Senegal, Ozeil Moura dos

Santos; presidente da Fiep, Edson Campagnolo; presidente da Junta Comercial, Ardisson Naim Akel; cônsul honorário do Reino Unido, Allan Marcelo de Campos Costa; cônsul da Argentina, Héctor Vivacqua; presidente da Câmara de Comércio e Indústria Brasil Japão do Paraná e Santa Catarina, Yoshiaki Oshiro; presidente da Digidata, Luiz Sergio Wosniaki; presidente em exercício da Associação Comer-cial do Paraná, Eduardo Sarmento; presidente da Associação das Empresas da Cidade Industrial de Curitiba (Aecic), Celso Gusso; diretor financeiro da Faep, João Luiz Rodrigues Biscaia, e vice-presidente da Jucepar, Antônio Romão Montes.

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24 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR novembro | dezembro 2013

Com a plenitude democrá-tica, o Brasil do início da década de 1990 vivia a

abertura econômica ao comércio in-ternacional. A concorrência interna aumentou, houve crescimento no nú-mero de produtos importados no País e outro importante passo dado foi a con-quista do mercado internacional.

Neste cenário de novas oportuni-dades, e inflação ainda descontrola-da, o empresário Dilso Santo Rossi, então comandante de uma rede de re-vendas de autopeças, formada por 18 lojas, localizadas no Paraná e Santa

Contêineres de bons negócios

Empresário Dilso Santo Rossi encontra boas ideias nas lâmpadas chinesas

Texto: Silvia Bocchese de Lima | Fotos: Ivo José de Lima

Perfil

Catarina, resolveu dar uma guinada em seus negócios.

O presidente da época, Fernan-do Collor de Mello, havia declarado que os carros brasileiros eram ultra-passados e chegou a classificá-los como “verdadeiras carroças”. Com a abertura dos portos e vislumbrando a

chegada de inúmeras marcas de veí-culos, Rossi preocupou-se em como fornecer e estocar peças para a varie-dade de automóveis que aportariam em terras brasileiras.

BONS NEGóCIOS VINDOS DA CHINAA inquietude do empresário o le-

vou à China, com o intuito de importar lâmpadas automotivas, mas os preços convidativos praticados por lá o fize-ram explorar também o mercado de lâmpadas incandescentes. “Fui um dos primeiros empresários brasileiros a co-

mercializar com os chineses e acreditei que importar as lâmpadas incandes-centes residenciais era um bom negó-cio. Enquanto aqui no Brasil o custo de uma lâmpada correspondia a U$ 1, lá, não passava de U$ 0,05. Não tinha como este negócio dar errado”, lembra o empresário.

Dois anos depois de iniciar a importação de lâmpadas, Rossi de-sativou por completo sua rede de lojas de autopeças que começou em Francisco Beltrão e, em 1993, criou a Empalux, com sede em Curitiba.

Os negócios com os chineses nem sempre foram fáceis, por di-versos motivos: a dificuldade de comunicação; o Capitalismo de Es-tado, que centraliza as decisões chi-nesas; a qualidade dos produtos e a inexperiência naquele tipo de nego-ciação. Para mudar essa realidade, hoje a empresa mantém laboratórios

de pesquisa na ásia e no Brasil. O intuito é oferecer produtos certifica-dos, seguindo rigorosas normas na-cionais e internacionais de eficiência energética e de qualidade.

APAGãO ENERGÉTICOO dia em que o Brasil ficou às es-

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novembro | dezembro 2013 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR 25

curas, 1º de julho de 2001, foi o início da consolidação da marca Empalux no mercado nacional. Neste dia, o país viveu um apagão energético, que afetou o fornecimento e a distribuição de energia elétrica em todo o Brasil. A falta de chuvas e de planejamento no setor obrigou o governo a cortar o con-sumo de eletricidade em quase 20%.

Era o ano em que a empresa come-çava a importar as lâmpadas compac-tas que consomem 80% a menos de energia. O governo federal incentivou o uso desse produto, mas a demanda interna foi maior do que a oferta. “Não havia lâmpadas suficientes no merca-do nacional e como todas as lâmpa-das compactas são importadas, resol-vemos arriscar. Também não havia como esperarmos um carregamento de navio, então compramos lâmpadas suficientes para encher quatro aviões jumbo”, revela o empreendedor. Ape-sar do frete corresponder ao preço da carga, a estratégia foi vantajosa para a empresa, que atendeu a demanda e ganhou mercado.

qUANDO IMPORTAR É UM BOM NEGóCIO

Com um portfolio de 1.050 produ-tos de diferentes famílias de lâmpadas, a Empalux figura entre as três princi-pais empresas de desenvolvimento e distribuição de produtos de iluminação no Brasil, com 12% do mercado.

Rossi acredita que a importação é um excelente negócio, mas não é

uma atividade que deva ser feita por aventureiros e amadores. “A im-portação é o nosso negócio. A nos-sa especialidade é a importação e a distribuição de produtos no mercado nacional. É preciso estar focado, ter planejamento e profissionais capaci-tados”, revela.

O empresário conta que a estrutu-ra nacional para um importador ainda é deficitária, e enfatiza a dificuldade de enfrentar a tributação brasilei-ra. O transit time China-Brasil, ou seja, o tempo de um produto ser entregue ao transportador chinês até chegar ao destino brasileiro é de 37 a 38 dias, mas quando chega ao porto, o produto enfrenta entra-ves, podendo aguardar liberações por até outros 30 dias. “Alguns dos nossos produtos não foram entre-gues no Brasil. A transportadora os deixou em Montevidéu, pois o na-vio não conseguiu atracar e zarpou. Precisamos aguardar outro navio da mesma companhia passar pelo Uruguai para recebermos o produ-to. E precisamos de planejamento para cumprirmos prazos. Em no-vembro fizemos os pedidos dos pro-

dutos que entregaremos em março de 2014”, desabafa.

MOMENTO DE TRANSIçãOPreparar a sucessão da empresa é

uma das preocupações de Rossi, que é presidente da Empal Participações

– uma holding que engloba quatro em-presas – e este momento é encarado com segurança por ele. “Em 2007, ten-tamos erroneamente fazermos a transi-ção da empresa. Reassumi o controle e, em 2010 iniciamos um novo pro-cesso, que se estenderá até 2015, mais lento, com planejamento, acompanha-mento de empresas especializadas e com consultores em todas as áreas. Os erros do passado nos ensinaram”, ava-lia o presidente Rossi.

Ao lado dos filhos, que são direto-res das áreas comercial, administrativa e de negócios internacionais da empre-sa, Rossi comanda 197 colaboradores diretos e 130 representantes externos. Com um grupo de quinze pessoas de todas as áreas da empresa, o presiden-te tem encontros semanais. “Durante duas horas, conversamos, ouço meus colaboradores, quero saber as suas opiniões e sempre ressalto a necessida-de de constante evolução para atender ao mercado”, revela.

E a visão do empresário não se limitou às lâmpadas. A holding congrega a Empalux; a Slim, uma importadora e distribuidora de ma-teriais escolares e para escritório;

a Fazenda Remanso, localizada no Mato Grosso, que conta com 300 mil pés de seringueira que anualmente produzirão, em média, de 8kg a 10kg de látex por árvore; e a Cargo Logís-tica, que faz o transporte internacional de produtos próprios e de terceiros e responsável pelos embarques. T

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Investimento

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Música

A oitava edição do Festival Jacarezinhense da Can-ção (Fejacan), realizada

nos dias 21 e 22 de novembro, pas-seou pela história do evento musical e sua relação com o município de Jacarezinho. Promovido pelo Siste-ma Fecomércio Sesc Senac PR, por meio do Sesc, e pela prefeitura, o festival relembrou parte de sua traje-tória iniciada em 1981 – ano em que mantinha o caráter competitivo.

Do cenário ao making of com de-poimento de seus idealizadores, essa história foi recontada. “O Fejacan surgiu quando o Emanuel era presidente do Ja-carezinho Clube, devido a uma grande vontade de trazer as pessoas de Jacarezi-nho cada vez mais para a cultura”, revela Maria de Lourdes Gonçalves Vieira, que idealizou e realizou ao lado do marido Emanuel Gonçalves Vieira, o primeiro Fejacan, em 1981. Segundo ela, o even-to reuniu uma multidão digna de grandes festivais, tais como os que eram feitos em capitais, sobretudo os do Rio de Janeiro.

O evento regional e com caráter competitivo seguiu até meados dos anos 1990. Após o hiato de dez anos, em 2006, durante a Conferência Mu-nicipal de Cultura, houve a proposta de uma parceria entre a prefeitura e o Sesc Jacarezinho para o retorno do festival, realizado em setembro da-quele ano como mostra musical.

A edição 2013 do evento come-morou oito anos de parceria. Neste ano, 400 músicas de 17 estados bra-sileiros e 71 cidades diferentes foram inscritas no Fejacan. Dessas, 25 foram selecionadas e apresentadas ao público do Cine Iguaçu em duas noites do fes-tival, que contou com composições de Santa Catarina, do Rio Grande do Sul, do Paraná, de São Paulo, de Minas Ge-rais, de Mato Grosso do Sul e do Rio Grande do Norte.

Além de novos compositores, a oitava edição teve a participação de veteranos do festival. A última apre-

Música de todo o Brasil no Fejacan

Novos participantes e veteranos se reúnem em Jacarezinho para celebrar a boa música produzida no país

Texto: Isabela Mattiolli | Fotos: Jivago França e João Calesco

Com casa cheia nas duas noites do evento, o público conheceu músicas de oito estados brasileiros

Músicos do Grupo Arco Íris nos festivais de 1984 e 2013

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Fejacan nas EscolasCom o objetivo de levar a regiona-

lidade da música brasileira e contribuir com o repertório cultural de estudantes, o Fejacan nas Escolas convida, desde 2011, músicos do festival a entrarem em contato com alunos do Ensino Fun-damental de escolas de Jacarezinho. Esse ano, oito instituições de ensino receberam o projeto no período de 20 a 22 de novembro.

A Escola Municipal Professor Silvestre Marques foi a primeira a receber a ação. Parte dos 522 alunos da instituição conheceu a música do Rio Grande do Norte, com a cantora e compositora Elizabeth Freitas, de Mossoró (RN). Essa é a segunda vez que a cantora participa do Fejacan e do projeto Fejacan nas Escolas. Para a diretora da escola, Aliny Emile Stanke, essa é mais uma forma das crianças entrarem em contato com a música e de conhecerem o festival. “Ficamos felizes em receber o projeto, pois boa parte dos nossos alunos não tem aces-so à cultura de forma geral. Embora alguns alunos participem de aulas do Futuro Integral do Sesc, também na área de música, ações como as do Fejacan nas Escolas incentivam ainda mais o interesse das crianças pela atividade”, observa.

sentação da primeira noite do Fejacan foi o resultado de um grande encontro a convite do Sesc Jacarezinho e da pre-feitura. Os músicos do extinto Grupo Arco Íris, vencedores da edição de 1984, encontraram-se novamente para relembrar a premiação da música “Na-ção Tupi Guarani”, que lhes resultou o título daquele ano.

Segundo o gerente executivo do Sesc Jacarezinho, Sergio Tiburcio, o convite ao grupo foi feito pela co-missão organizadora do festival, para relembrar a relação do evento com a cidade. De acordo com Venilton, compositor da canção, o convite foi o reencontro não apenas de músicos, mas de amigos. “O Sesc e a prefeitu-ra foram muito felizes nessa ideia de trazer de volta a história do festival. Esse foi o resgate de uma amizade que já dura 30 anos”, declara.

Para o prefeito de Jacarezinho, Sergio Eduardo de Faria, a parceria mantida com o Sesc no festival, en-grandece a cultura da cidade. “É uma alegria sermos parceiros de um even-to com essa envergadura, que conta com músicos de diversos cantos do nosso país”, comenta.

MúSICA AUTORALA técnica de atividades do Sesc

Jacarezinho e coordenadora geral do Fejacan, Elaine Stramare, explica que o evento começa a ser planejado em maio. Para ela, pensar antecipadamen-te garante a qualidade do festival.

A oitava edição contou com di-reção-geral de Wladnei Damálio, direção musical de Eduardo Javaro,

direção de cena de Benjamin Camar-go e direção de iluminação de Paulo Sergio de Oliveira. Para Damálio, o Fejacan é uma demonstração de arte e cultura musical, justamente por não ter caráter competitivo. “O público que vem ao Fejacan, tem uma mostra musical rica em talentos, de artistas do anonimato que são perfeccionistas no que fazem. O festival realmente é uma vitrine para aqueles que querem mostrar sua arte”, pondera.

O mineiro de Araguari, Luiz Sal-gado, soma quatro participações no Fejacan – festival em que ele diz se sentir em casa. “É sempre uma ale-gria estar aqui”, comentou o músico que foi selecionado pela edição 2013 com a canção “Noite e viola”.

Representando Jacarezinho, Ro-drigo Mariano e Rosana Rosa foram aclamados pelo público com a can-ção composta por Rodrigo “Conver-sa ao pé da noite”. Para o músico, foi uma honra ver sua música receber acordes de músicos profissionais e se apresentar na sua cidade.

O cantor e compositor Peninha foi a atração que fechou a oitava edi-ção do Fejacan. Ele levou ao público do Cine Iguaçu sucessos que foram regravados por grandes nomes da música brasileira e internacional, como as canções “Alma gêmea”, “Sozinho” e “Ritmo da Chuva”, en-tre tantas outras. Para ele, eventos não competitivos, além de reunir músicos de todas as partes do país, também revelam novos composito-res, por priorizar músicas inéditas e autorais.

O cantor e compositor Peninha encerrou o Festival Jacarezinhense da Canção

Selecionada com duas canções, a potiguar Elizabeth Freitas foi uma das participantes do Fejacan nas Escolas

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Os cinéfilos, os estudiosos, os estudantes e o público em geral podem se ajeitar

nas poltronas. Vai começar um ano de muitas atrações para quem gosta de cinema. A programação do CineSesc para 2014 promete agradar todos os gostos e abordar as mais variadas ten-dências da arte cinematográfica.

Entre as maiores atrações está a mostra John Ford, trazendo as princi-pais obras do grande diretor norte-ame-ricano. John Ford é considerado o papa do western, tendo dirigido alguns dos maiores clássicos do gênero, como Rastros de ódio (1956), considerado por alguns como o maior faroeste de todos os tempos. Em grande parte de seus filmes brilhou o talento de John Wayne, o ator preferido de Ford. Jun-tos, os dois fizeram dezenas de filmes, como Rio Grande (1950) e O Homem que Matou o Facínora (1962).

Outra mostra que deve mobili-zar o público é o “Encontro com o Cinema Alemão”, trazendo obras de diretores da nova geração germâni-ca, como Hans-Christian Schmid, Maren Ade e Yasemin Sandereli. O Sesc também está presente no apoio

ao Festival de Cinema da Lapa e à mostra Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba.

Diversas unidades do Sesc no es-tado receberão cursos e oficinas de cinema, em escolas públicas, dentro do projeto Futuro Inte-gral. Esta programação faz parte Programa de Comprometimento e Gratuidade em Educa-ção (PCG).

Além das exibi-ções de filmes, ha-verá debates para comerciários e seus dependentes no pro-jeto Comércio em Movimento. Ao todo, 29 unidades recebe-rão filmes do acer-vo do CineSesc e da Programadora Brasil, com realizações ex-pressivas do cinema nacional e internacio-nal. As obras serão projetadas em pra-ças, escolas, espaços públicos e privados,

buscando a formação de público. Outra ótima notícia é a concreti-

zação de parcerias para aquisição de acervo, com entidades como Instituto Goethe, Aliança Francesa e Consula-do do Japão, entre outros.

CineSesc amplia atividades em 2014

Texto: Ernani Buchmann

CineSesc

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Cultura Polonesa sai do museu para as

artes contemporâneasPrestes a completar 125 anos de imigração no Brasil, poloneses e seus descendentes

elaboram programação e atividades intensas para tornar viva a cultura “polaca”

Texto: Karen Bortolini | Fotos: Arquivo

Colonização

Arte realista polonesa, de Jan Matejko, 1838

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quem pensa que a me-mória Polonesa atém-se somente a artigos de mu-

seus e que a sua representação está relacionada somente ao folclore, está muito enganado. A mobilização para trazer a arte contemporânea polonesa ao Brasil e tornar cada vez mais pre-sente essa cultura vem sendo o prin-cipal trabalho das entidades da etnia em Curitiba, tanto daquelas fundadas no período pós-colonização, como de outras recentes.

A colonização polonesa no Bra-sil completará 125 anos em 2015, e as atividades vêm se intensificando neste ritmo de comemoração. A cul-tura vem representada pela música, fotografia, pintura, pratos típicos,

ganhando espaço em centros de refe-rência da cidade, um esforço conjun-to do Consulado Geral da República da Polônia, da Casa da Cultura Polônia Brasil e da Sociedade Polono-Brasilei-ra Tadeusz Kosciuszko.

A CHEGADAO cônsul geral da Polônia em

Curitiba, Marek Makowski, conta que a Sociedade é a entidade mais antiga, fundada em 1890, exatamente no período da colonização para aten-der e dar suporte aos compatriotas, principalmente em relação ao tra-balho e idioma. Tinha o objetivo de unir os poloneses com a organização de eventos e encontros, criar uma bi-blioteca, sala de leitura; e incentivar

Pintura modernista polonesa, de Marek Wlodarski, 1925

Pintura modernista polonesa, de Zbigniew Makowski, 1968

o cultivo do canto nacional polonês. “Ela foi fundada pelo pai da coloni-zação polonesa no Paraná, Sebastião Edmundo Wos Saporski”, conta.

Ele relata que Saporski foi o responsável por organizar a vinda do primeiro grupo de poloneses ao Brasil, com destino a Brusque, Santa Catarina. Anos depois, em busca de solos férteis, estes imigrantes vieram ao Paraná. “Os poloneses foram bem acolhidos pelas autoridades parana-enses e ao encontrarem terras produ-tivas enviaram cartas à Polônia con-tando sobre a prosperidade daqui. De operários passariam a agricultores. Assim, iniciou a imigração, que hoje conta com 1,5 milhões de descen-dentes no país, que estão na quinta e sexta gerações”, conta o cônsul.

Neste período Curitiba neces-sitava de investidores para o de-senvolvimento e o agronegócio era de pequena expressividade. “Os poloneses contribuíram para o de-senvolvimento da capital pela agri-cultura e comércio. Eles vendiam os produtos no centro da cidade, no Largo da Ordem”, explica.

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SERVIÇO

Consulado Geral da República da Polônia em CuritibaEndereço: Av. Agostinho Leão Jr, 234, Alto da Glória, Curitiba Telefone: (041) 3019-4662 Email: [email protected] Site: www.kurytybakg.polemb.net

Casa da Cultura Polônia Brasil Endereço: Rua Ébano Pereira, 502, Centro, Curitiba PR E-mail: [email protected]: www.poloniabrasil.org.br www.facebook.com/ccpoloniabrasil

O cônsul geral da República da Polônia em Curitiba, Marek Makowskidarski, 1925

Os integrantes do Grupo de Canto e Dança Junak; o desembargador João Kopytowski; o presi-dente da Casa da Cultura Polônia Brasil, Schirlei Freder; o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR; Darci Piana e sua esposa, Maria José Piana; o cônsul geral da República da Po-lônia em Curitiba, Marek Makowski; integrantes do Grupo de Canto e Dança Junak, e o presidente da Sociedade Polono-Brasileira Tadeusz Kosciuszko, Zbgniew Wicek

CONSULADOO Consulado da Polônia em

Curitiba foi o primeiro a ser fundado na América Latina, no período pós-primeira Guerra Mundial, em 1920. Sua área de abrangência chega a re-presentar dez vezes o território da Polônia, compreendendo os estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Gran-de do Sul, Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Makowski ressalta que a princi-pal função da entidade é promover o fortalecimento da relação entre Polônia e Brasil, seja na área da Cultura, Política e Economia. Entre as principais atividades, encaminha passaportes, emite vistos e concede cidadania polonesa.

CASA DA CULTURAAs apresentações folclóricas ain-

da são muito presentes no Brasil. São

30 grupos de dança polonesa. “Não sei se na Polônia existem tantos as-sim”, brinca o cônsul. A Casa da Cul-tura Polônia Brasil é a mais recente organização da etnia, fundada em ju-lho de 2012, e surgiu com o conceito de expandir as manifestações cultu-rais e torná-las mais presentes.

Ela foi instituída após a mani-festação da comunidade de artistas e pesquisadores descendentes de polo-neses do Paraná – que hoje integram a diretoria –, com o apoio do consu-lado, ambos convergindo interesses para manter, difundir e fortalecer as tradições, o patrimônio e a memória da cultura polonesa.

A presidente da Casa de Cultura, Schirlei Mari Freder, comenta que há uma grande procura de jovens por tentar compreender suas origens e se encantam com a Polônia contempo-rânea. “Por outro lado, percebo que as

pessoas que guardam tradições têm a preocupação em mantê-las de algum modo. Nisso tudo vejo o quanto são importantes as ações intergeracionais que realizamos, para preservar o pa-trimônio dialogando com a contempo-raneidade, com a Polônia atual, com nossos jovens e com as novas tecnolo-gias”, conta a presidente.

Para ela, o desafio de fortalecer o intercâmbio cultural entre os dois pa-íses é muito grande, mas nos últimos anos há um grande esforço por parte do Consulado e Embaixada da Polô-nia no Brasil em consolidar diversas ações. “Recentemente foi realizada a assinatura de protocolo de intenção dos governos polonês e brasileiro no Programa Ciências Sem Fronteiras. Certamente será algo que trará bons resultados em médio prazo e que im-pactará na reinserção da cultura po-lonesa no Brasil”, finaliza.

Colonização

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novembro | dezembro 2013 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR 33

Formando cidadãosColégio Sesc São José realiza formatura de 162 alunos em Curitiba

Texto: Isabela Mattiolli | Fotos: Ivo Lima

Desenvolver autonomia in-telectual, formação ética e pensamento crítico. Essas

são algumas propostas do Colégio Sesc São José de Curitiba, parceria do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR com o Grupo Educacional Bom Jesus que já formou 494 alunos em cinco anos do projeto.

No dia 9 de dezembro foi a vez de 162 estudantes que concluíram o Ensino Médio receberem seus certi-ficados, ao lado de familiares, ami-gos, professores, equipe pedagógica e administrativa, autoridades e con-vidados. O presidente do Sistema Fe-comércio Sesc Senac PR, Darci Pia-na, prestigiou a cerimônia. De acordo com o dirigente, o projeto iniciado em 2009 só foi viabilizado pelo Sis-tema Fecomércio PR ter um parceiro com credibilidade, cujo ensino é mo-delo para todo o país. “Sabíamos do nosso compromisso com o governo de investir parte dos nossos recursos em educação, mas também sabíamos da grandeza deste projeto”, pontuou.

Também participaram do evento o Frei Mário José Knapik – representan-

do o Conselho Administrativo da Asso-ciação Franciscana de Ensino Senhor Bom Jesus; o coordenador de Relações Institucionais da FAE, Paulo Cruz, que representou o diretor-geral do Grupo Bom Jesus, Jorge Apóstolos Siarcos; a diretora de Educação e Cultura do Sesc PR, Marússia de Souza Santos, a gerente executiva do Senac Curitiba, Daniela Rosa; a gestora Pedagógica do Centro de Estudos e Pesquisa do Bom Jesus, Giselle Hummelgen; o pró-rei-tor administrativo da FAE, Régis Fer-reira Negrão; a coordenadora nacional do Ensino Médio do Centro de Estudos e Pesquisas do Bom Jesus, Marli Men-des; diretores e gerentes do Sesc PR, entre outras autoridades.

CUNHO SOCIAL O compromisso do Colégio Sesc

São José é garantir educação gratuita e de qualidade aos alunos aprovados pelo seu processo seletivo, iniciado to-dos os anos no mês de agosto, como explica a analista de Educação do Sesc PR, Elizabete Garret. Assim que o es-tudante ingressa na instituição, recebe

o uniforme e o material didático – esse último com a metodologia do Bom Jesus. A assistente social do Sesc PR, Karina Bortot, aponta que, em alguns casos, o vale transporte também é con-cedido aos alunos, desde que se identi-fique que a família não tem condições de arcar com a despesa.

De acordo com a assistente social do Sesc PR, a questão do transporte é um dos casos que se não resolvido, pode causar a evasão escolar. “Como sou responsável pelo controle de pre-sença desses alunos, sempre que identi-fico que há um número significativo de faltas não justificadas convido o aluno e muitas vezes a família ou os respon-sáveis para uma conversa, pois pode ser algo social, um problema familiar, de saúde ou financeiro. Seja o que for, iniciamos os encaminhamentos possí-veis para que não haja a evasão escolar. Às vezes são coisas tão pequenas que em uma conversa, já conseguimos re-solver”, aponta Karina. Ainda de acor-do com ela, esse índice girou em torno de 2% dos alunos, percentual dos que deixaram a instituição em 2012.

Educação

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Ela comenta que um trabalho tam-bém é feito nesse sentido em parceria com o Departamento de Saúde Escolar do Bom Jesus, que auxilia nos encami-nhamentos, caso os alunos apresentem problemas de saúde ou psicológicos e necessitem de um acompanhamento clínico. “Esse encaminhamento não é um diagnóstico. Geralmente chama-mos a família e orientamos a procura-rem atendimento médico ou psicológi-co, se for o caso”, explica.

Outra situação que pode ser sana-da pelo Sesc PR é com relação a tra-tamentos dentários oferecidos pelas clínicas de odontologia da entidade. “Já tivemos casos de alunos que não interagiam em sala de aula porque tinham problemas dentários. Assim que detectamos essa necessidade de tratamento e a falta de recursos para fazê-lo, também encaminhamos os procedimentos”, revela.

Outro benefício oferecido por boa parte dos alunos do Colégio Sesc São José é o almoço disponibilizado aos que possuem atividades em con-traturno escolar. É o caso dos cursos de informática e assistente adminis-

trativo nas áreas de saúde, veículos e imóveis, minis-trados pelo Senac PR para alunos das primeiras e segun-das séries. Eles são disponibilizados no Sesc da Esquina e no Sesc Centro.

DIáLOGOA abertura para

diálogos de alunos e familiares com a instituição de ensino é um diferencial do Colégio. O atendimento feito pela assistente social é individual, como afirma Karina.

O aluno Benedicto Geraldo Gal-vão Neto, de 17 anos, acaba de con-cluir o Ensino Médio pelo Colégio Sesc São José e está aguardando a 2ª fase do vestibular da UFPR para o curso de Gestão Pública. Embora esteja seguro da decisão, ele lembra que nem sempre foi tão dedicado aos estudos. “Chegou um momento em que eu não queria mais assistir as au-

Da esquerda para a direita a coordenadora nacional do Ensino Médio do Centro de Estudos e Pesquisas do Bom Jesus, Marli Mendes; o pró-reitor administrativo da FAE, Régis Ferreira Negrão; a diretora de Educação e Cultura do Sesc PR, Marússia de Souza Santos; o presidente do Sistema Fecomércio PR, Darci Piana; o Frei Mário José Knapik; o coordenador de Relações Institucionais da FAE, Paulo Cruz; a gerente executiva do Senac Curitiba, Daniela Rosa; a gestora Pedagógica do Centro de Estudos e Pesquisa do Bom Jesus, Giselle Hummelgen; e a gestora do Colégio Sesc São José, Lucinéia Appel

O aluno Benedicto Geraldo Galvão Neto recebeu o apoio da mãe An-drea e da assistente social do Sesc PR e concluiu o Ensino Médio

Alunos comemoram aprovaçõesAté o fechamento desta edição da Revista Fecomércio, 61 alunos que concluíram a 3ª série do Ensino Médio este ano foram aprovados na primeira fase da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Outros 11 alunos das 1ª e 2ª séries aventuraram-se como treineiros e também foram aprovados nesta fase, totalizando 72 aprovações. De acordo com a gestora do Colégio Sesc São José, Lucinéia Appel, houve um crescimento de 62% comparado ao ano anterior. Para ela, a expectativa é de que haja mais aprovações até o início de 2014, com a seleção da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e do Sistema de Seleção Unificada (Sisu).

Confira outras aprovações dos alunos formados pela instituição de ensino em 2013:PUCPR: 39 – 1º lugar em Administração | Positivo: 32 – 1º lugar em Ciências Biológicas | Outras instituições de ensino superior: 44

las, até pensei em de-sistir”, recorda. Bene-dicto chegou a somar 100 faltas no colégio, que equivalem a quase 20 dias de ausência, as quais foram identifica-das pela assistente so-cial do Sesc PR.

A mãe de Benedic-to, Andrea, não estava ciente das faltas do filho e reconhece a impor-tância da intervenção da escola no caso, pois

após a conversa, ele retomou os estu-dos. “Eu dizia para ele que se continu-asse faltando iria perder a bolsa e essa grande oportunidade. É gratificante como mãe ver ele se formando e saber que tanto ele como eu recebemos essa atenção do colégio”, declara.

Karina Bortot comentou que a partir do diálogo mantido com An-drea também foi identificada a ne-cessidade de ofertar o vale transpor-te ao estudante. “Valeu a pena, ele agora está se formando”, comemora a assistente social do Sesc PR.

Educação

Alunos comemoram aprovaçõesAté o fechamento desta edição da Revista Fecomércio, 61 alunos que concluíram a 3ª série do Ensino Médio este ano foram aprovados na primeira fase da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Outros 11 alunos das 1ª e 2ª séries aventuraram-se como treineiros e também foram aprovados nesta fase, totalizando 72 aprovações. De acordo com a gestora do Colégio Sesc São José, Lucinéia Appel, houve um crescimento de 62% comparado ao ano anterior. Para ela, a expectativa é de que haja mais aprovações até o início de 2014, com a seleção da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e do Sistema de Seleção Unificada (Sisu).

Confira outras aprovações dos alunos formados pela instituição de ensino em 2013:PUCPR: 39 – 1º lugar em Administração | Positivo: 32 – 1º lugar em Ciências Biológicas | Outras instituições de ensino superior: 44

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novembro | dezembro 2013 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR 35

Soldadinho de Chumbo ganha vida no Natal no Paço

Projeção mapeada recria no prédio do Sesc Paço da Liberdade o conto natalino do brinquedo de uma perna só que vive no imaginário infantil

Texto: Isabela Mattiolli | Fotos: Ivo Lima

Natal

Soldadinho de Chumbo ganha vida no Natal no Paço

Projeção mapeada recria no prédio do Sesc Paço da Liberdade o conto natalino do brinquedo de uma perna só que vive no imaginário infantil

Texto: Isabela Mattiolli | Fotos: Ivo Lima

Soldadinho de Chumbo ganha vida no Natal no Paço

Projeção mapeada recria no prédio do Sesc Paço da Liberdade o conto natalino do brinquedo de uma perna só que vive no imaginário infantil

Texto: Isabela Mattiolli | Fotos: Ivo Lima

novembro | dezembro 2013 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR 35novembro | dezembro 2013 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR 35novembro | dezembro 2013 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR 35

A clássica história escrita pelo dinamarquês Hans Christian Andersen “Sol-

dadinho de Chumbo e a Bailarina”, foi contada na Praça Generoso Mar-ques nas noites de 10 e 11 de dezem-

bro, durante o espetáculo Natal no Paço, que completou cinco anos de realização.A clássica história escrita

pelo dinamarquês Hans Christian Andersen “Sol-

dadinho de Chumbo e a Bailarina”, foi contada na Praça Generoso Mar-ques nas noites de 10 e 11 de dezem-

bro, durante o espetáculo Natal no Paço, que completou cinco anos de realização.

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36 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR novembro | dezembro 2013

Natal

Pela primeira vez, o espetáculo foi transmitido ao vivo pela ÓTV. A transmissão aconteceu durante a apresentação do dia 10 de dezembro, pelo canal 11 da Net Digital Curitiba e pelo site www.otv.tv.br.

O prédio do Sesc Paço da Liber-dade ganhou luz e imagens por meio de animação em projeção mapeada. Bailarinos, atores, acrobatas e o Pa-pai Noel interagiram com a tecnolo-gia das animações em 3D projetadas na fachada do prédio, com uma his-tória de superação, amor e espírito natalino.

De acordo com a gerente execu-tiva do Sesc Paço da Liberdade, Ce-lise Helena Niero, o Natal no Paço é uma das ações mais importantes de Curitiba e faz parte do calendário de eventos turísticos da cidade há anos é conhecida como a capital do Natal. “Seu grande diferencial é ser uma surpresa a cada ano. O espetáculo conta com um cenário de arquitetura histórica, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Na-cional (Iphan)”, completa.

PROJEçãO MAPEADAA projeção mapeada é uma téc-

nica de computação gráfica capaz de criar ilusões visuais de volume e tridimensionalidade, por meio da reprodução de projeção de filmes so-bre superfícies diversas. Essa técnica permite que um vídeo seja projetado, sem distorção, independente das for-mas e do local a serem projetadas, adaptado à estrutura. Na edição pas-sada do Natal no Paço, o mundo dos sonhos foi recriado na Praça Gene-roso Marques e o prédio histórico da unidade do Sesc foi vestido de ima-gens que encantaram os curitibanos.

De acordo com o diretor da Tem-poArte Produções responsável pela produção artística do Natal no Paço, Pablo Colbert, o espetáculo é uma his-toria de amor, que conta com algumas surpresas em termos de tecnologia.

“Essa é uma adaptação da história do Soldadinho de Chumbo ambientada numa época de natal. A projeção ma-peada trouxe ao público a Fábrica do Papai Noel no Polo Norte, um castelo de gelo e diversos outros momentos da própria história que foram recriados com a tecnologia 3D no prédio do Sesc Paço da Liberdade”, conta.

Outra novidade da 5ª edição do Natal no Paço são as quatro músicas compostas por Sergio Justen exclusi-vamente para o espetáculo. Elas foram interpretadas pelos cantores Zé Rodri-go (Soulution Orchestra) e Íria Braga, acompanhados por músicos dispostos nas janelas do Sesc Paço da Liberdade.

O Natal no Paço é uma realização do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR e tem o apoio cultural da Prefei-tura e Fundação Cultural de Curitiba, e promoção da RPCTV.

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Investimento

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Cultura

Corrente Cultural leva 300 mil pessoas a espaços públicos

Diversidade musical de artistas nacionais e locais compuseram o repertório dos atrativos que agradaram variados gostos musicais

Texto: Karen Bortolini | Fotos: Fábio Gimovski e Walter Alves

O Palco Riachuelo, em frente ao Sesc Paço da Liberdade, contabilizou um público de 40 mil pessoas

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Investimento

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As praças e vários espaços urbanos foram ocupados por um público de cerca

de 300 mil pessoas nos dias 9 e 10 de novembro, que assistiram às variadas atrações nos dois últimos dias da 5ª edição da Corrente Cultural em Curi-tiba. Bandas e cantores de renome, e artistas locais se apresentaram simul-taneamente em seis palcos na capital, trazendo uma pluralidade de gêneros ritmos e estilos para agradar diversos gostos musicais.

A Corrente Cultural iniciou no dia 3 de novembro e promoveu 300 atrações em 70 espaços na cidade, em ruas, praças, terminais, estações tubo, museus e teatros. O evento en-cerrou com a Virada Cultural, no fim

de semana, com shows no Palco Ria-chuelo, promovidos pelo Sesc Paço da Liberdade, no Palco Conexões promovido pelo Governo do Estado - na Boca Maldita, na Praça Carlos Gomes, Palco Ruínas, Palco Praça da Espanha, Palco Monsenhor Cel-so, Teatro Universitário de Curitiba, e Palco MON. Neste ano a Corrente Cultural homenageou pela primeira vez um artista paranaense. Waltel Branco, músico parnanguara residen-te em Curitiba, foi o escolhido.

A atração que contabilizou maior público foi o show do Criolo, uma promoção do Sesc Paraná no Palco Conexões, na Rua xV de Novembro, no domingo (10). quarenta mil pes-soas enfrentaram o “sol de rachar”

ao meio dia, como diz a música do cantor, e curtiram seu repertório, grande parte composto pelas músicas do álbum Nó na Orelha. Os hits Subi-rusdoistiozin, Não existe amor em SP e Grajauex foram cantados em coro pela plateia. Durante o show, Criolo e seu parceiro DJ Dandan, conver-saram com o público sobre política, manifestações e movimentos. “O movimento hip hop em Curitiba é muito grande e deve ser respeitado assim como todos os outros gêneros musicais”, disse o rapper.

“A Corrente Cultural é mais uma iniciativa que merece todo o apoio do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, pois fortalece o ambiente de entrete-nimento em Curitiba e permite que

O show da Blitz foi um dos atrativos do Palco Riachuelo

Guilherme arantes trouxe hits vintage ao Palco Riachuelo

Cultura

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novembro | dezembro 2013 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR 39

todos aqueles que apreciam ativida-des culturais possam vivenciá-las em suas diversas linguagens no período de 3 a 10 de novembro”, disse o pre-sidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana.

SáBADOquem abriu a Virada Cultural foi o

show da Wanderléa, na Rua xV, mas foi Guilherme Arantes quem inaugu-rou o Palco Riachuelo, em frente ao Sesc Paço da Liberdade. Temas de no-vela e hits que ultrapassaram décadas fizeram parte do repertório do cantor. Vocabulário e arranjos que marcaram a década de 1980 estavam presentes nas nostálgicas Cheia de Charme e Planeta água. O cantor disse que é muito gra-tificante ver um público tão fiel a estas canções e destacou que ele e outras bandas surgiram de um movimento muito forte pós Ditadura Militar.

Ao fim da tarde foi o techno brega de Gaby Amarantos que agi-tou o público na Rua xV. Vestindo um collant de paetê azul royal, com mangas de tule na mesma cor, ca-chos dourados impecáveis e batom vermelho, a cantora paraense apre-sentou este ritmo que é febre em seu estado e até ensinou os curitibanos a dançar o “treme treme”. Ex my love, o tema de abertura de uma novela global que grudou na cabeça, foi o grande desabafo amoroso da cantora, que ouviu o refrão em coro.

Na sequência, o show de Moraes Moreira levou a multidão novamente para a frente do Sesc Paço da Liberda-de, que se arriscou a saltitar no frevo, ocupando os diversos lugares da Praça Generoso Marques. Mas quem encer-rou em alta a programação de desta-que de sábado foi Martinho da Vila, novamente na Boca Maldita. Simpati-

camente, aos gritos de “mais um” ele deu de presente à plateia mais três!, ao encerrar com É devagar, Mulheres, e a clássica Madalena do Jucu.

Outros atrativos foram conferi-dos no sábado. O Palco Praça Carlos Gomes contou também com a Or-questra à Base de Corda e Paulinho Moska, e o show em homenagem a Waltel Branco, e no Conexões o gru-po Esperanza e Karol Conka. O Pal-co Ruínas e Praça da Espanha apre-sentaram atrações locais.

DOMINGOApós o show do Criolo, outras

atrações domingueiras; os grupos Boca Negra e Fundo de quintal. A Banda Blitz, que comemora 30 anos, foi o alvo das atenções, no Palco Riachuelo. Evandro Mesquita e suas belas cantoras também viajaram com o público para os anos 1980. Você

O Sesc Paraná também trouxe a atração recorde de público da Corrente Cultural, na Rua XV de Novembro

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não soube me amar, Sonífera Ilha e A dois passos do paraíso animaram até gringo. “Na Suécia existem movi-mentos culturais, mas lá é muito frio. Os brasileiros são mais animados”, disse o sueco Carl Bilton que caiu no repertório “brasuca”.

Somente o Palco Riachuelo con-tabilizou 40 mil pessoas de público nos quatro shows, incluindo a banda local Poléxia. A gerente executiva do Sesc Paço da Liberdade, Celise Nie-ro, disse que o povo curitibano não tem nada de “frio” e está sabendo aproveitar os atrativos culturais que a cidade vem oferecendo. Ela desta-cou o envolvimento de sua equipe, composta por 23 colaboradores, que foram um referencial em organização e recepção para os músicos.

Encerrando as atrações, o cantor Lenine foi o último artista renomado a se apresentar. Apesar de iniciar o

show com uma hora de atraso, e com um repertório pouco popular, os ar-ranjos até chamados de psicodélicos por alguns presentes, fizeram o gosto da plateia, que ocupou ruas, pontos de ônibus, e vários locais na Praça Carlos Gomes, até mesmo dentro do chafariz, que estava sem água. O mesmo palco também trouxe Gaúcho da Fronteira e a Orquestra à Base de Sopro com Alexandre Nero.

VIRADA PARANáO Governo do Estado em parceria

com Sesc PR, entre outros, já havia promovido, em outubro deste ano, a Virada Cultural Paraná em 11 cidades do interior. O evento atingiu cerca de 100 mil pessoas em Campo Mourão, Cianorte, Cornélio Procópio, Casca-vel, Guarapuava, Londrina, Maringá, Pato Branco, Ponta Grossa, São José dos Pinhais e Toledo.

“É gratificante ver como um even-to, criado em 2010, cresceu e se soli-dificou como um importante momento para a cultura da cidade. Além de par-ticipar em Curitiba, este ano também promovemos a Virada Paraná em mais 11 cidades do interior do estado. Esta é uma ação que sem dúvida contribui para fortalecer a área cultural e ampliar a participação do público a atrações de qualidade”, ressaltou o secretário de Estado da Cultura Paulino Viapiana.

REALIZAçãOA Corrente Cultural é uma rea-

lização da Prefeitura de Curitiba, da Fundação Cultural em Parceria com o Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Sesc Paraná e Sesc Paço da Li-berdade, Sistema Fiep, Sesi, Detran Paraná e Secretaria da Cultura. Conta com o patrocínio do Instituto Curiti-ba de Arte e Cultura.

Quarenta mil pessoas assistiram ao show do Criolo, na Rua XV de Novembro

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Cultura

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Teleconferência

Ferran Adrià compartilha experiências

Senac São Paulo recebe chef espanhol Ferran Adrià para palestra transmitida para todo o paísTexto e foto: Fernanda Ziegmann

Senac Curitiba recebeu instrutores e alunos da área de hospitalidade para a teleconferência do chef espanhol

Ferran Adrià, premiado di-versas vezes como o me-lhor chef do mundo pela

Revista Restaurant, desembarcou no Brasil no início do mês de novembro

a convite da Telefônica Vivo para uma série de palestras e bate-papos sobre inovação, criatividade empre-endedorismo e tecnologia.

O Senac Consolação, em São

Paulo, recebeu o chef espanhol para uma palestra, transmitida pela Rede Sesc-Senac de Teleconferência para 23 estados. Destinada a estudantes e profissionais da área de gastronomia,

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Chef espanhol Ferran Adrià

Teleconferência

Shu

tters

tocknegócios, empreendedorismo, inova-

ção, publicidade, ciências e tecno-logia da informação, a palestra teve como tema o uso das tecnologias na transformação dos pratos e na ma-neira como a gastronomia é vista e entendida. No Paraná as unidades do Senac Curitiba, Foz do Iguaçu, Cam-po Mourão e Maringá abriram as portas para alunos dos cursos da área de hospitalidade, instrutores e equi-pe técnica. Estima-se que mais de 27 mil pessoas tenham acompanhado a transmissão em todo o país.

Adrià ganhou reconhecimento no meio gastronômico ao transfor-mar pratos e texturas, criar espumas e gelatinas quentes e servir molhos encapsulados em esferas, sempre fa-zendo uso da tecnologia.

O renomado restaurante El Bulli foi o palco para essas criações, mas em 2011 teve as portas fechadas para o público para se transformar em uma fundação, com o intuito de rea-lizar pesquisas e criar projetos para-lelos. Durante a palestra o chef falou sobre a experiência de ter fechado o estrelado El Bulli. “Fechamos o res-taurante para não fechar o El Bulli, sabíamos que havia um prazo de validade, chegamos a um ponto que ou continuávamos e entrávamos em decadência, ou fechávamos para nos reinventar. E nada melhor do que criar uma fundação para preservar a memória do El Bulli e contar a nossa trajetória”, comentou Adrià.

A nova versão do El Bulli é for-mada por três projetos principais. O Museu El Bulli 1846, que contará a história da gastronomia e falará sobre as criações do chef. Também está sendo desenvolvido um banco de dados online para disseminar co-nhecimento, informações e receitas, chamado de Bulipedia. O El Bulli DNA é o terceiro projeto e pretende reunir os cozinheiros mais criativos do mundo na elaboração de novos

pratos. “O El Bulli se converteu em um lugar para entender a vida”, afir-mou o chef.

qUEM É FERRAN ADRIÀFerran Adrià nasceu em 1962 em

L’Hospitalet de Llobregat, Barcelona, Catalunha, na Espanha. Seu primeiro contato com a cozinha foi como lava-dor de pratos de um hotel, em Ibiza. Anos mais tarde tornou-se um reno-mado chef da gastronomia molecular, fazendo uso de novas tecnologias na criação de pratos. Hoje ele é conside-rado um dos melhores chefs do mundo e figura como número 2 no Ranking Europeu de Restaurantes.

EMBAIxADORESA vinda de Ferran Adrià para o

Brasil faz parte do programa “Em-baixadores” e é resultado de uma parceria do Grupo Telefónica com o chef. O pianista Lang Lang, também faz parte do projeto que teve início em 2010. Os embaixadores compar-tilham a visão e o compromisso da empresa, colaborando para difundir

esses valores em todos os 24 países onde o Grupo Telefónica atua.

A visão do chef espanhol vai ao encontro da Telefónica, que quer le-var o melhor da tecnologia para as pessoas. O projeto de Adrià, Bullipe-dia, está sendo desenvolvido com a Telefónica I+D, empresa de inovação do grupo espanhol.

Como embaixador, Ferran Adrià já percorreu cidades como Barce-lona, Munique, Londres, México, Nova Iorque, Buenos Aires, Bogotá, Lima, Bilbao, Pequim e Santiago do Chile.

“O El Bulli se converteu em um lugar

para entender a vida”

Ferran Adrià

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novembro | dezembro 2013 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR 43

Gastronomia

O que o movimento artís-tico de vanguarda dos séculos xVIII, Ix e xx

tem a ver com a Semana de Estudos e Pesquisas da Gastronomia Espanhola do Senac? Tudo. Conhecida também como gastronomia molecular, cozinha modernista ou cozinha molecular o vanguardismo se aplica perfeitamente à realidade das cozinhas atuais, rom-pendo as barreiras e criando uma nova cultura, novos pratos.

Se existe uma cozinha de van-guarda, é a espanhola. O Senac PR apresentou toda essa revolução na culinária durante a Semana de Es-tudos e Pesquisa da Gastronomia Espanhola realizada de 18 a 23 de novembro. Nessa edição o convida-do pela instituição foi o chef catalão Oriol Vicente Bayà, chef do Àpat e dono de mais três restaurantes em Barcelona, o Bistronou, D.O. Vins i Platillos e Le quattro Stagioni.

Bayà propôs a descoberta do universo dos sabores ibéricos. No cardápio assinado pelo chef catalão foi possível saborear pratos clássicos e contemporâneos da culinária espa-nhola, servidos no buffet ou no estilo empratado. “Tentamos dividir o menu em dois. Um elaborado para o buffet, buscamos pratos mais populares e tradicionais, a versão mais autêntica da cozinha espanhola. Já no menu de empratados tentamos dar a mesma versão dos mesmos produtos, porque os produtos não mudam, o que muda é a forma de elaborá-los. A cozinha de vanguarda”, explicou o chef.

Cozinha de VanguardaChef catalão participa da Semana de Estudos e Pesquisas da Gastronomia Espanhola e apresenta cozinha de vanguarda

Texto: Fernanda Ziegmann I Fotos: Ivo Lima

O chef catalão Oriol Vicente Bayà

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Gastronomia

Segundo o cônsul da Espanha, Saturnino Hernando Gordo, essa é a primeira vez que a gastronomia es-panhola ganha tamanho destaque em Curitiba. “Nos orgulha muito ter a presença de um chef espanhol e uma instituição como o Senac mostrando e difundindo a riqueza de sabores da Espanha”, enfatizou o cônsul.

Essa é a 20ª semana gastronômica promovida pelo Senac PR e a 4ª rea-lizada neste ano. “O Senac sempre teve um cuidado especial na escolha dos temas, trazendo chefs renomados nacional e internacionalmente. As semanas gastronômicas possuem um forte caráter pedagógico, pois pro-porcionamos aos nossos alunos e ins-trutores conhecer culinárias diversi-ficadas”, ressaltou o diretor regional

do Senac PR, Vitor Monastier.Nesta edição o Senac abriu as

portas para que outros regionais pu-dessem compartilhar a experiência. O professor do Centro Universitário Senac – Campus Campos do Jordão, Adriano Ribeiro Nogueira foi um dos que aproveitou a oportunidade. “Mi-nha especialidade é a cozinha euro-peia. É uma excelente oportunidade que o Senac PR está oferecendo, as-sim posso conhecer um pouco mais da gastronomia espanhola e o que o chef Oriol tem de novidades nessa cozinha rica de sabores”, comentou Nogueira.

Também fez parte da programa-ção da Semana de Estudos a palestra “A mudança evolutiva da cozinha es-panhola à cozinha de vanguarda”, mi-

nistrada pelo chef espanhol. A primeira palestra realizada foi no Instituto Cer-vantes, em Curitiba, na sequência foi a vez dos Restaurantes-escola de Curiti-ba, Caiobá, Maringá e Foz do Iguaçu. Em todos os momentos o chef contou um pouco da história da gastronomia espanhola e depois preparou um pra-to. “Era para ser somente uma palestra e acabou se transformando em uma aula de luxo, ficamos muito conten-tes em passar essa experiência para o público”, comentou o coordenador do Restaurante-escola do Senac Curitiba, Lúcio Chrestenzen.

Os Restaurantes-escola do Se-nac em Caiobá, Maringá e Foz do Iguaçu também serviram os pra-tos preparados pelo chef espanhol, Oriol Vicente Bayà.

O diretor regional do Senac PR, Vitor Monastier, durante abertura da palestra do chef espanhol, em Curitiba

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novembro | dezembro 2013 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR 45

JANTARNo primeiro dia da Semana de

Estudos e Pesquisas da Gastronomia Espanhola, 18 de novembro, o presi-dente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana recepcionou autoridades e convidados em um jan-tar especial no Restaurante-escola do Senac em Curitiba.

Entre os presentes estavam o cônsul da Espanha, Saturnino Hernando Gor-do; o deputado federal Rubens Bueno; o secretário Municipal de Governo de Curitiba, Ricardo Macdonald Ghisi; o reitor da UFPR, Zaki Akel Sobrinho; o cônsul honorário do Senegal, Ozeil de Moura Santos; o cônsul geral do Uru-guai, Joaquim Pirez Jorge; o vice-pre-sidente da Jucepar, Antonio Romão de Montes; o diretor superintendente do

Sebrae/PR, Vitor Roberto Tioqueta; o superintendente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken; o superintenden-te adjunto do Sistema Ocepar, Nelson Costa; o presidente da AECIC, Celso Luiz Gusso; o vice-presidente da ACP, Camilo Turmina; o vice-presidente da Fecomércio, Ari Faria Bittencourt, e o diretor regional do Senac PR, Vitor Monastier.

Os convidados também assistiram à apresentação do Grupo Folclórico do Centro Espanhol do Paraná, coordena-do por Blanca Hernando Barco.

SERVIçO DE RESTAURANTEDe 4 a 11 de dezembro, o Senac

PR realizou a 5ª e última Semana de Estudos e Pesquisa de Gastronomia

do ano. Essa edição trouxe como tema o Serviço de Restaurante, dire-cionada a empresários e funcionários de restaurantes, hotéis e serviços de buffets. O profissional escolhido pelo Senac para conduzir os estudos foi o maître do Hotel Plaza Athénée, da França, Antonie Lair, que apresentou o legítimo serviço francês.

Durante a semana foram realizados colóquios gastronômicos com chefs, em-presários e funcionários, que se reuniram para falar sobre o assunto e compartilhar experiências com o maître francês.

Além disso, foi servido almoço em no Restaurante-escola do Senac Curitiba, Caiobá e Foz do Iguaçu para colocar em prática tudo o que foi discutido durante os colóquios e treinamentos.

Grupo Folclórico do Centro Espanhol do Paraná apresentou-se em jantar na Fecomércio PR

O maître do Hotel Plaza Athénée, da França, Antonie Lai

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Amigos do PratoO que era uma reunião de amigos se transformou em ação beneficente

Texto: Fernanda Ziegmann I Fotos: Arquivo

O dia 3 de fevereiro de 2003 é uma data histó-rica para os amigos da

Confraria Amigos do Prato, porque marca a primeira edição da sua reu-nião, no Restaurante-escola do Senac Curitiba.

Tudo começou quando um gru-po de amigos se reunia semanal-mente para comer o tradicional Barreado no Senac. Foi durante um desses almoços que surgiu a ideia de fundar a confraria. “Para for-mar o grupo, iniciei um trabalho

de aproximação das pessoas, con-videi amigos e conhecidos que eu sabia que gostavam de cozinhar e sentiam prazer em comer”, conta o fundador da confraria, Florisvaldo Leony.

São 16 amigos que se encon-tram uma vez ao mês para colocar literalmente a mão na massa e pre-parar os mais diversos pratos nos fogões do Senac. Segundo o fun-dador, as reuniões são repletas de brincadeiras e bom humor, o que aproxima ainda mais os amigos.

“Não tem nada melhor do que cozi-nhar para distrair. No tempo que es-tamos juntos esquecemos os nossos problemas do dia a dia”. Os amigos chegaram a realizar um curso de Barman no Senac, montado espe-cialmente para o grupo que queria aperfeiçoar suas técnicas no preparo de drinks e coquetéis.

SOLIDARIEDADE Após um ano de reuniões os

amigos sentiram a necessidade de fazer algo em prol da sociedade.

Confraria Amigos do Prato

Solidariedade

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Uma vez por ano é realizado o Jan-tar Amigos do Prato, para ajudar instituições carentes. Nesses quase 10 anos já foram arrecadados mais de R$ 200 mil. “A ajuda não é dada em dinheiro, fazemos um levanta-mento do que a instituição precisa, como a construção de um muro, uma calçada, pintura das paredes, enfim, qualquer tipo de melhoria na estrutura”, explica Leony.

O jantar deste ano foi realizado no dia 27 de outubro no Restauran-te-escola do Senac Curitiba, com o staff da instituição encarregando-se de preparar o cardápio. “Antes da confraternização, nos reunimos e explicamos a importância que este evento tem. É uma boa experi-ência para os alunos do Senac que, de alguma forma, contribuem com essa ação”, conta Leony.

As instituições beneficiadas nes-ta edição foram a Associação Mante-

Equipe do Senac responsável pelo Jantar Amigos do Prato 2013

O presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana, participou do Jantar Amigos do Prato 2013 e recebeu um certificado pelo seu compromisso com a responsabilidade social

nedora do Centro Integrado de Apoio (AMCIP) – que atende crianças de três a seis anos com deficiência de

alto risco – e a Gol do Bem, que aten-de crianças e adolescentes em situa-ção de risco social.

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48 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR novembro | dezembro 2013

Sindicato

O Sindicato do Comércio Varejista de Irati, fundado em 1942, é um dos mais

antigos filiados a Federação do Co-mércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná. Com 71 anos de atuação, tem como missão representar os associados com honestidade e credibilidade, pro-movendo a união e prestando assistên-cia técnica, jurídica e social.

O presidente do sindicato, Rogé-rio Vosnika, empossado em fevereiro deste ano, acredita na conscientiza-ção dos empresários sobre a impor-tância de um sindicato patronal forte e bem estruturado. “A união de uma classe empresarial resulta em profis-sionalismo e fortalecimento, inclusi-ve da própria empresa filiada.” Para Vosnika, pertencer a um sindicato confere segurança, amadurecimen-to e credibilidade aos empresários. “Uma união de esforços que real-mente faz diferença”, enfatizou.

Para representar seus associados, o Sindirati busca oferecer cada vez

mais serviços aos empresários e seus funcionários. Em 2013, foram incor-porados ao portfolio de benefícios serviços laboratoriais, odontológicos, jurídicos, além de atividades de lazer e cultura, realizadas em parceria com o Sesc Guarapuava. Além disso, em novembro, o sindicato realizou em parceria com o Senac Irati a palestra Motivação e Sucesso, que contou com a participação de mais de 300 comer-ciantes e comerciários da cidade.

Um dos objetivos do sindicato para 2014 é a articulação, junto ao poder público e ao Sistema Fecomér-cio Sesc Senac PR, para viabilizar a construção de uma sede própria para o Senac Irati, além da instalação de um Sesc na cidade. “Isso trará a Irati e a todos os municípios pertencentes a Associação dos Municípios Cen-tro Sul do Paraná (Amcespar), mais benefícios e qualificação para os co-merciantes e comerciários da região”.

Sindirati investe na força da representação sindical

Conscientizar os empresários sobre a importância de um sindicato patronal forte e bem estruturado está entre as ações realizadas pelo sindicato

Texto: Carolina Lara | Foto: Ivo Lima

O presidente do Sindicato do Comércio Vare-jista de Irati, Rogério Vosnika

SERVIÇO:

Sindicato do Comércio Varejista de Irati

Avenida Vicente Machado, 24 – Irati-PR | Telefone: (42) 3422-2576 | E-mail: [email protected]

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Os jornalistas de todo o Brasil já podem inscre-ver seus trabalhos no 2º

Prêmio Fecomércio PR de Jornalis-mo. O tema proposto é a “Educação gratuita no Sistema Fecomércio Sesc Senac Paraná” e seus reflexos na co-munidade. Serão aceitas inscrições de matérias que façam referência a um ou mais programas de educação gratuitos ofertados pelo Senac e pelo Sesc no Paraná.

O lançamento desta segunda edição ocorreu em 12 de dezembro, durante a entrega do prêmio Sangue Bom, promovido pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná (Sindijor PR). “Esta é a maneira de premiar o talento dos jornalistas pa-ranaenses e fortalecer essa profissão tão pouco valorizada”, afirma o co-

ordenador de jornalismo do Sistema Fecomércio PR, Ernani Buchmann.

De acordo com o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana, esta também é uma for-ma de reconhecer o importante papel da imprensa na divulgação das ações da instituição. “Os jornalistas levam à população a informação sobre a programação do Sesc ou de um cur-so do Senac e assim contribuem para que mais pessoas possam usufruir dos serviços oferecidos pelo Sistema Fecomércio”, justifica Piana.

O total de R$ 42 mil em prêmios será distribuído nas modalidades jor-nalismo impresso, telejornalismo, radiojornalismo e internet, para pro-fissionais e estudantes. A inclusão da categoria Universitário é uma das no-vidades desta edição e busca aproximar

o Sistema Fecomércio Sesc Senac dos futuros profissionais da comunicação.

Além dos prêmios aos três pri-meiros colocados, a melhor repor-tagem da categoria profissional re-ceberá o prêmio extra de R$ 2.000. Os trabalhos serão avaliados por uma comissão julgadora composta por ex-perientes jornalistas, que levará em conta critérios como fidelidade ao tema, pertinência, qualidade de texto e criatividade.

Poderão concorrer trabalhos vei-culados no período de 1º de agosto de 2013 a 29 de abril de 2014. Serão admitidos trabalhos de um ou mais autores, com a indicação de um re-presentante do grupo no momento da inscrição. As inscrições vão até 30 de abril de 2014 e podem ser feitas pelo site www.fecomerciopr.com.br.

Concurso

Prêmio de JornalismoSistema Fecomércio Sesc Senac PR lança segunda edição para premiar reportagens sobre a educação gratuita

Texto: Karla Santin

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O vice-presidente do Instituto Histórico e Cultural da Lapa (IHCL), João Manne; o presidente do Conselho Superior do IHCL, Ernesto da Silveira; o presiden-te do Conselho Consultivo do IHCL, Luiz Carlos Borges da Silveira; o homenageado da noite, o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana; a presidente do IHCL, Maria Inês Borges da Silveira; a prefeita da Lapa, Leila Klenk; e o major Toledo, representando o comandante do 15º Grupo de Artilharia de Campanha Autopropulsado (15º GAC AP), coronel Marcelo Maia Quiesa

Darci Piana recebeu a Comenda Tropeiro da Lapa, concedida a personalidades que contribuíram com a comunidade lapeana

Darci Piana recebe Comenda Tropeiro da Lapa

Título é concedido a pessoas que contribuem com a comunidade lapeanaTexto: Carolina Lara | Fotos: Ivo Lima

O presidente do Sis-tema Fecomércio Sesc Senac PR,

Darci Piana, recebeu em 6 de novembro a Comenda Tropeiro da Lapa. A cerimônia, realiza-da na Praça General Carneiro, na Lapa (PR), foi seguida pela abertura do VI Festival de Cine-ma da Lapa – Filmes de Época.

Conferida pelo Instituto Histórico e Cultural da Lapa (IHCL), a comenda, com arte do escultor paranaense Luis Gagliastri, foi criada com o ob-jetivo de homenagear pessoas que contribuem com a comu-nidade lapeana. A presidente do IHCL, Maria Inês Borges da Silveira, destacou as realizações do homenageado na promoção

da educação e da cul-tura do município por meio da atuação do Senac, do Sesc e da Federação do Comér-cio de Bens, Serviços e Turismo do Para-ná. “Darci Piana tem contribuído há muitos anos com a Lapa e é com muita honra e orgulho que entrega-mos a ele a Comenda Tropeiro da Lapa”.

Piana justificou o esforço do Sistema Fecomércio em con-tribuir com a área de Cultura dos municí-pios. “Não há evo-lução sem que haja

cultura”. O homenageado também elo-giou o trabalho realizado pelo IHCL. “Essas pessoas que aqui estão traba-lhando pela cultura da Lapa, sem re-cursos, estão fazendo a grandeza dessa cidade e levando o nome da Lapa, do Paraná e do Brasil mundo afora”.

FESTIVAL DE CINEMAApós a entrega da comenda, hou-

ve a abertura do VI Festival de Ci-nema da Lapa – Filmes de Época. A programação, toda gratuita, incluiu longas-metragens da Mostra Com-petitiva, além de filmes infantis, do-cumentários e curtas-metragens. As exibições ocorreram na Praça Gene-ral Carneiro e no Theatro São João.

Organizado pelo IHCL, o festival contou com o patrocínio do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR.

Homenagem

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Reeducandas do CRAF participam de curso Pronatec no Senac Uma oportunidade de reinserção social e no mercado de trabalho

foi oferecida para apenadas em regime semiabertoTexto: Karen Bortolini | Fotos: Arquivo Senac

Inclusão Social

A busca pela ressociali-zação de ex-detentos já dura mais de 30 anos.

Leis vêm sendo aprovadas para in-centivar este tipo de contratação, incluindo aquelas que determinam

cotas para ex-presidiários. Mas o preconceito ainda é grande. Com a intenção de trazer dignidade, auto-estima, e lutar contra os maus olhos de parte da sociedade, o Senac ofe-rece qualificação profissional para

apenadas do regime semiaberto em Curitiba.

Em outubro, uma turma composta por 20 mulheres, com idades entre 21 a 63, condenadas por crimes leves ou não, ganharam uma nova oportuni-

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A formatura da turma de reeducandas do regime semiaberto foi realizada em 6 de dezembro

Inclusão Social

dade. Foi o início da primeira turma pelo Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pro-natec) para reeducandas do Sistema Penitenciário Estadual fora do esta-belecimento penal. O curso de Auxi-liar de Pessoal é ofertado pelo Senac para apenadas do Centro de Regime Semiaberto Feminino de Curitiba (CRAF).

As aulas estão sendo ministradas de segunda a sexta-feira na unidade do Senac, um importante parceiro da Secretaria da Justiça, Cidada-nia e Direitos Humanos do Paraná (SEJU). O Senac também passou a ofertar cursos presenciais pelo Pro-natec, nas suas unidades. Este é um voto de confiança aos apenados, pois eles precisam se deslocar do sistema penitenciário para a sala de aula. Há também cursos que podem ser oferta-dos dentro do estabelecimento penal.

A iniciativa atende à demanda do Ministério da Justiça para o Sistema Penitenciário do Paraná, ao oferecer curso de Formação Inicial e Conti-nuada (FIC). Até o fim de 2013, o Sistema S foi mobilizado para ofertar 822 vagas em unidades prisionais. O acordo entre Senac e SEJU resul-tou em 245 vagas no Paraná. Cento e vinte vagas foram destinadas para a capital do Estado e Região Metro-politana. “O Senac aderiu à ideia por acreditar que a educação é um forte instrumento para mudança e perma-

nência de vida. Cremos que a educa-ção, materializada por meio da oferta desse curso, pode alcançar esse obje-tivo”, avalia a técnica em educação profissional do Senac, Karina Inês Paludo.

O curso tem carga horária de 180 horas, com duração de dois meses. As aulas são realizadas das 18h30 às 22h30, para facilitar a participação de alunas que trabalham durante o dia. Além de se qualificar, as reedu-candas diminuem o tempo de pena. A cada três dias de estudo, um dia de pena é reduzido.

A instrutora do Senac, Aldren So-ares Koszoski, explica que para par-ticipar é necessário estar cursando ou ter concluído o Ensino Médio. “Mui-tas delas chegaram a fazer faculdade. São alunas muito interessadas em aprender, nunca faltam às aulas. To-dos os professores querem dar aula para esta turma”, conta.

O curso de Auxiliar de Pessoal tem objetivo de ensinar as regras tra-balhistas, com conteúdo que abrange a gestão de leis, fundamentos para atuação profissionais, como elaborar um currículo, como se portar em uma entrevista de emprego, noções de éti-ca e cidadania, empregabilidade e empreendedorismo. “Muitas delas já trabalhavam antes de cumprirem pena. Agora muitas já trabalham em empresas conveniadas com o Gover-no do Estado”, conta a instrutora.

Karina explica que é possível fazer o curso em qualquer tempo da pena, no entanto, o comportamento precisa ser avaliado e aprovado pelo CRAF para ingressar. “Há, inclusive, casos de apenadas que saíram em li-berdade durante o período de curso e continuam frequentando as aulas”.

PARCERIAA diretora do CRAF, Marlene Luiz

Correia Portugal de Macedo, explica que a turma é composta por egressas que progrediram do regime fechado, após cumprimento parcial da pena. Também é avaliado se elas são primá-rias ou reincidentes criminais. Muitas delas foram condenadas a cumprir suas penas no regime semiaberto.

“O Senac é uma instituição reco-nhecida. Seus cursos são de qualidade e ao fim elas recebem um certificado, que tem peso numa seleção de can-didatos. Da maneira em que se está trabalhando neste curso e com esta coordenação pedagógica, é grande o impacto na autoestima delas. Acredi-tam que são capazes, que podem fazer escolhas diferentes e melhores do que fizeram até agora. As presas tomam consciência de habilidades e compe-tências que nem imaginavam ter. Assu-mem postura proativa na condução dos rumos que suas vidas terão quando em liberdade”, avalia a diretora.

Segundo ela, a parceria entre o Sistema Penitenciário e o Senac apre-

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Reeducandas do regime semiaberto participantes de curso Pronatec no Senac

senta muitos pontos posi-tivos. Marlene dest aca a qualidade e excelência dos cursos, que coloca as apenadas no mesmo pa-tamar das pessoas livres. “O Sistema Prisional te-ria dificuldades em ofe-recer esta estrutura física e de recursos humanos. Isso é promover a cida-dania e reinserção não só no mercado, mas na so-ciedade como um todo”, conclui.

Marlene também des-taca a possibilidade de as presas poderem exercitar a liberdade com respon-sabilidade. O curso ofe-rece bolsa auxílio para o transporte e alimentação, possibilitando desloca-mento por meios próprios até o curso, com autorização judicial. “Isso desonera o estado de mais uma atribuição, promovendo o progressivo retorno ao convívio social”.

Ela finaliza ao dizer que o curso já apresenta mudanças no compor-tamento e na vida dessas mulheres, pois estão demonstrando mais res-ponsabilidade com horários e cum-primento das normas. Elas também estão se sentindo valorizadas e agra-decidas pela oportunidade, além de demonstrarem novas perspectivas ao saírem em liberdade.

OPORTUNIDADEJoana de Oliveira, mãe de dois fi-

lhos e avó de quatro netos, é uma das apenadas que está fazendo o curso. Ela conta que sua situação foi muito diferente em outros tempos. A ex-em-presária atuava no ramo de turismo, no Rio de Janeiro. Atualmente, casa-da há 11 anos, teve relacionamentos conflituosos no decorrer da vida. O primeiro marido, muito rico, pai de seus filhos, foi deixado por ela. O se-

gundo alcoólatra e usuário de drogas, foi uma péssima companhia.

A união representou o início de sua decadência. A separação foi ine-vitável quando ela o flagrou na com-panhia de outro homem. O terceiro foi apenas namorado, mas a agrediu a golpes de ferro de passar, que re-sultou em mais uma separação. Co-nheceu então outra pessoa, motivo de sua acusação por envolvimento em um crime.

Ele, ladrão e assaltante, 14 anos mais novo, era também viciado em drogas. Ameaçou Joana de morte por várias vezes e a fez conduzir o veícu-lo dela para realizar um assalto à mão armada. Foi quando se viu surpre-endida pela polícia e detida em um local entre as cidades de União da Vitória e São Mateus do Sul, municí-pio onde permaneceu presa por nove meses, no ano de 2002. No entanto, passou a responder em liberdade, sua condenação saiu em 2008.

Segundo ela, não recebeu qual-quer intimação no endereço de sua residência e foi dada como foragida

da justiça ao refazer seu título eleito-ral, em abril deste ano. Nos últimos anos trabalhava como chapeira de grill e vivia normalmente com o ma-rido. Hoje, cumpre pena por assalto à mão armada, em regime semiaber-to. quatro dias por mês ela passa em casa e os outros restantes na peniten-ciária e no trabalho no Depen, onde faz o café.

O curso do Senac para ela repre-senta uma grande oportunidade. “É uma das melhores coisas que acon-teceu no Brasil, deveria ser realizado em todo o país. Somos as pioneiras. Para mim, ele significa confiança e consciência do preso”, conta ela, que pega ônibus para ir até o Senac e vol-ta para a penitenciária.

“Vou fazer o próximo curso, pois estou gostando e aprendendo muitas coisas, como economizar, por exem-plo. Agradeço a todos os professores e responsáveis por nos oferecer esta oportunidade. São pessoas que per-cebem que somos mulheres, mães e avós, seres humanos como todos os outros”, disse.

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CMEG

CMEG Castro, instrumento de desenvolvimento

Desde 2009, a Câmara da Mulher Empreendedora e Gestora de Negócios de Castro trabalha em prol do desenvolvimento das lideranças femininas da cidade

Texto: Carolina Lara | Fotos: Arquivo CMEG

Estimular o desenvolvimen-to e a participação da mu-lher no meio empresarial

é o principal objetivo da Câmara da Mulher Empreendedora e Gestora de Negócios de Castro (CMEG Castro), fundada em setembro de 2007. Para cumprir sua meta, a CMEG Castro busca, em cada ação, o fortalecimen-to da mulher empresária, executiva e profissional liberal.

“queremos que a Câmara seja um instrumento para que as lideran-ças femininas discutam seus proble-mas e apresentem propostas, mobili-zando a comunidade empresarial e a sociedade organizada para superação das dificuldades”, manifesta a presi-dente da CMEG Castro, Vera Lúcia Marcondes de Oliveira, a frente da

organização desde maio de 2009.Com 118 empresárias filiadas, a

CMEG promove diversas ações liga-das à saúde e a qualidade de vida, ati-vidades voltadas para a terceira idade, workshops gastronômicos, capacita-ções, cursos e palestras na área motiva-cional, de gestão e de beleza. Segundo Vera, todos os projetos são executados com a ajuda dos parceiros, como o Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, o Sindicato do Comércio Varejista de Castro, o Sebrae PR, a Associação Co-mercial e Empresarial de Castro, a Pre-feitura Municipal e a Secretaria de In-dústria, Comércio e Turismo da cidade.

REVITALIZAçãOA CMEG Castro também é uma

das entidades gestoras do projeto de

revitalização da Rua Dr. Jorge xa-vier da Silva, que, desde 2011, realiza ações para o desenvolvimento dos es-paços comerciais da rua e seu entorno.

Uma das ações do projeto, pro-movida pela Câmara, foi o 7º Desfile de modas e 2º Desfile de Modas a céu aberto, com a participação de 24 estabelecimentos comerciais instala-dos na principal avenida da cidade. O evento, que recebeu três mil visi-tantes, teve como objetivo aproximar empresários e consumidores, além de fortalecer o comércio local, não somente da Rua Doutor Jorge, mas de toda a cidade. “quanto mais as pessoas investirem localmente, mais dinheiro circula na cidade, resultan-do no incremento da arrecadação”, enfatizou Vera.

Desfile a céu aberto promovido em Castro pela CMEG e parceiros

A presidente da CMEG Castro, Vera Lúcia Marcondes de Oliveira (à direita), ao lado da artista do grupo Sou Arte, uma das atrações do desfile, a também presidente da CMEG Campo Mourão, Edilaine Maria de Castro

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Alunos do Sesc Educação Infantil durante espetáculo Brasileirinhos

BrasileirinhosSesc Educação Infantil promove viagem musical no Canal da Música

Texto: Isabela Mattiolli | Fotos: Ivo Lima

Infantil

Canções de Ary Barroso, Carmen Miranda, Adoni-ran Barbosa, Tim Maia,

Clara Nunes, Gonzaguinha, Chico Bu-arque e Roberto Carlos foram inseridas no repertório musical de crianças entre três e cinco anos do Sesc Educação Infantil, durante espetáculo de fim de ano realizado no dia 8 de dezembro, no Canal da Música, em Curitiba.

Aproximadamente 140 alunos participaram da viagem musical ba-tizada de Brasileirinhos, que con-templou diversos ritmos da música popular do Brasil. De acordo com a gerente executiva do Sesc Educação

Infantil, Marilda Oliveira, o evento surgiu como extensão do projeto de música. “A cada ano, o tema é di-ferenciado e a gente vai trabalhan-do aquilo que foi mais significativo para os alunos. No ano passado, por exemplo, as apresentações foram so-bre o meio ambiente”, explica.

Além das crianças, a equipe peda-gógica reforçou o coro com músicos contratados para acompanhar os alu-nos. A história dos compositores apre-sentados durante o espetáculo revelou curiosidades da infância ao público formado por familiares e amigos. “As nossas crianças tiveram a oportunidade

de aprender a trajetória desses brasilei-ros, ampliando seu repertório musical e cultural como uma grande brincadei-ra”, conta Marilda Oliveira.

A família do aluno da turma II, Luis Gustavo Padilha Macagnan, prestigiou o evento. De acordo com Alba Padilha Macagnan, a ação esti-mulou a atenção do filho com a músi-ca. Ela também observou a evolução de Luis Gustavo durante o ano e o envolvimento dele em todos os pro-jetos desenvolvidos pelo Sesc Edu-cação Infantil. “Ele chegava em casa cantando e ensaiando as músicas”, observou. T

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Sindilojistas Umuarama supera dificuldades

Sindicato pede mais participação ativa do empresariado, para que assim consiga defender e desenvolver o segmento na região

Texto: Karen Bortolini | Foto: Arquivo sindicato

O Sindilojistas de Umuara-ma foi fundado em maio de 1986, com sede na

Associação dos Lojistas de Umuara-ma. O fundador e também o primeiro presidente foi Abílio Cardoso, que não mediu esforços para transformar a enti-dade em uma das mais fortes da região.

Atualmente o sindicato representa os lojistas do comércio; o comércio va-rejista de gêneros alimentícios e lojas de tintas, ferragens, material elétrico e eletrodomésticos.

A atual diretoria, presidida pro Claudinei Herreiro, procura levar o nome da categoria a todos os eventos

e acontecimentos regionais. Embora o corpo diretivo não seja remunera-do, conforme exigido por lei, isso não impede que realizem as deman-das necessárias de representação, muitas vezes abdicando de compro-missos empresariais ou familiares. O vice-presidente do Sindicato segue a

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Claudinei Herreiro, presidente do Sindicato dos Lojistas do Comércio e do Comércio Varejista de Gêneros Alimen-tícios, de Maquinismos, Ferragens, Tintas e de Material Elétrico e Aparelhos Eletrodomésticos de Umuarama

mesma linha, pois ocupa seu cargo de forma muito atuante e dinâmica. Ed-gardo Veloso Rodrigues é exemplo de um sindicalista que luta por causas em favor dos comerciários, respei-tando o compromisso que assumiu ao conquistar seu lugar na diretoria.

A entidade participa também, através da representatividade dos seus diretores, de todos os eventos locais, tais como o Ponta de Estoque, o Umuarama Liquida, entre outros.

BASE TERRITORIALA base territorial do Sindilojistas

Umuarama, inicialmente era munici-pal. Após negociações regionais, am-pliou sua abrangência e hoje atende 19 municípios: Maria Helena, Nova Olímpia, Douradina, Ivaté, Icarai-ma, Alto Paraíso, xambrê, Pérola, São Jorge do Patrocínio, Esperança Nova, Altônia, Iporã, Francisco Al-ves, Cafezal do Sul, Brasilândia do Sul, Alto Piquiri, Perobal, Cruzeiro do Oeste e Umuarama.

O sindicato nunca contou com um apoio maciço do empresariado representado. Segundo o presidente o motivo pode ser desconhecimento da potencialidade de uma represen-tação sindical para a classe. Tanto é, que, embora conte com mais de mil empresas da categoria na base territo-rial, mantém somente 60 associados, o que dificulta a entidade em se apro-fundar em maior prestação de servi-ços aos associados.

Além disto, muitos empresários apresentaram dúvidas, nos últimos cinco anos, em relação à incidência da contribuição sindical sobre micro e pequenas empresas que não vêm fazendo seus recolhimentos. Diante disto, como a região atendida pelo sindicato conta com 80% de empre-

sas deste porte, a partici-pação na contribuição sin-dical também vem sendo comprometida.

Mesmo com estas di-ficuldades enfrentadas, a diretoria propõe constan-temente oferecer, dentro dos limites de condições da entidade, toda assis-tência possível. Isso in-dependente dos serviços padrão concedidos aos associados, como assis-tência jurídica, principal-mente na área trabalhista, com orientações e mesmo acompanhamento inicial dos processos.

PARCEIRO DO SISTEMAO Sindilojistas sem-

pre manteve um estreito relacionamento com o Sebrae, o Sesc e o Senac, aderindo como par-ceiro das atividades regionais. Por meio do Senac e da Federação do Comércio, trouxe cursos e palestras de interesse dos dirigentes e cola-boradores, e com isso, mantém uma agenda anual destes eventos, nor-malmente sem qualquer custo aos participantes. O sindicato foi um dos maiores incentivadores da nova sede do Senac em Umuarama, já em funcionamento com instalações modernas, o que aumentou ainda a capacidade de atendimento.

O sindicato também se propõe anualmente a negociar a Convenção Coletiva do Trabalho que sempre depende de muito esforço da Co-missão de Negociação para chegar a um resultado razoável para ambos os lados.

SERVIÇO:

Sindicato dos Lojistas do Comércio e do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios, de Maquinismos, Ferragens, Tintas e de Material Elétrico e

Aparelhos Eletrodomésticos de Umuarama – Sindilojistas | Endereço: Av. Rio Branco, 4439 – Umuarama – PR / Telefone: (41) 3622-5898

O Sindilojistas sempre mante-ve um estreito

relacionamento com o Sesc e o Senac, aderindo como parceiro das atividades

regionais.

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Turismo

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Turismo

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Terra das Cachoeiras Gigantes

A maior produtora de feijão preto do país é também conhecida por suas belezas naturaisTexto: Fernanda Ziegmann I Fotos: Prefeitura de Prudentópolis

Terra das Cachoeiras Gigantes, Capital Nacional do Feijão, Ucrânia Brasileira, Capital

do Mel, Capital da Oração, são apenas alguns dos nomes que a pequena cidade do interior do Paraná, Prudentópolis, é conhecida pelo Brasil afora.

Com aproximadamente 50 mil habitantes, o município de 107 anos está localizado na região Centro-Sul do Paraná, a 207 km da capital. Com seus 2.308 km², é considerado um dos maiores minifúndios da região sul, sendo um dos maiores municí-pios em extensão territorial do esta-do. quase metade da população vive na área rural. Entre as culturas agrí-colas que se destacam está a do fei-jão, mas a fruticultura e a produção de maracujá vêm ganhando destaque. Segundo dados do CAGED, 20% da população economicamente ativa de Prudentópolis trabalha no comércio.

Também na zona rural estão as 52 cachoeiras catalogadas que dão ao município o título de Terra das Cachoeiras Gigantes. O Salto São Francisco, com 196 metros de queda livre, é considerado o mais salto da região Sul do país e fica localizado em uma área natural. Com vegeta-ção densa e a Serra da Esperança ao fundo, o local é propício para cami-nhadas e trilhas. É preciso ter espírito aventureiro para enfrentar as estradas de terra batida e pedras que dão aces-

so às cachoeiras. Outra atração é o Salto Barão do Rio Branco, com 64 metros de altura e significativo volu-me de água, é de fácil acesso. É pos-sível chegar-se à base do salto por uma escadaria de 478 degraus.

Para os mais corajosos, Prudentó-polis oferece uma série de ativida-des de turismo de aventura, como o rapel, praticado sobre o cânion do Rio Barra Bonita em um paredão de 70 metros de altura, ou o rafting, com 2h30min de remada corredeira abaixo, no Salto Barão do Rio Bran-co. Outra opção, a tirolesa de 15 se-

gundos sobre um vale de 150 metros, é permitida até para crianças.

TURISMO RELIGIOSOO título de Capital da Oração se

deve ao fato do município ter mais de 100 igrejas espalhadas pelo seu território. O povo prudentopolitano possui dois ritos católicos, o Latino (conhecido em todo o país) e o Orien-tal Ucraniano (a missa é celebrada em ucraniano com o padre de costas para os presentes). Os templos latinos pos-suem torres esguias, em estilo gótico, enquanto os do Rito Católico Oriental

Matriz São Josafat

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Turismo

Ucraniano destacam-se pelas cúpulas abobadadas, em estilo bizantino.

Maior exemplo é a Matriz de São Josafat, considerada uma das mais belas do país. Construída entre os anos de 1925 e 1928, foi esforço dos primeiros padres Basilianos vindos para o Brasil. A arte dos trabalhos de entalhe em madeira, o artesanato das toalhas bordadas nos altares e as relí-quias trazidas da Ucrânia podem ser apreciados no interior da igreja.

A Matriz São João Batista está localizada na Praça Central. Tem estilo colonial, construída em tijo-los no local exato onde os memorá-veis desbravadores de Prudentópolis construíram a primeira capela, a de São João. É considerada como a mais terna e preciosa relíquia do passado prudentopolitano, por ter sido ergui-da pelos braços dos primeiros colo-nizadores. No seu interior estão os restos mortais de Firmo Mendes de queiroz, fundador do município.

CULTURAA cultura do povo pode ser conhe-

cida no Museu do Milênio. É possível apreciar objetos de uso tradicionais, artesanato típico, documentos, foto-grafias, mobiliário de antigas fazendas, ícones religiosos e livros relacionados aos colonizadores ucranianos. Ao visi-tar a cidade é indispensável levar como lembrança as tradicionais pêssankas: ovos pintados à mão com bico de pena, cera de abelha e anila, em uma técnica milenar de artesanato mantida pelos descendentes.

O Grupo Folclórico Ucraniano Brasileiro Vesselka, fundando em 1958, também é um dos atrativos culturais. Reconhecido em todo o país e no exterior, o grupo faz shows em feiras, exposições, festivais e par-

ticipou durante 18 anos conse-cutivos da Feira Nacional da Arte e Cultura de Foz do Igua-çu (Fenartec), conquistando alguns títulos.

DESCENDENTESEm 1896 chegaram a ter-

ras prudentopolitanas as pri-meiras 1.500 famílias, vindas da Galícia, região autônoma que pertenceu ao Império Aus-tro-Húngaro, onde hoje está localizada a Ucrânia. Aproxi-madamente 70% da popula-ção de Prudentópolis são de descendentes de ucranianos, que mantém até hoje a língua e os rituais dos colonizadores. Até mesmo os que vivem na Ucrânia se surpreendem com a riqueza do folclore e costumes e vêm à cidade para fazer um resgate cultural, em que apren-dem a dançar, pintar e bordar como faziam seus ancestrais.

CAPITAL DOFEIJãO PRETOEm agosto de 2013, Prudentó-

polis foi reconhecida oficialmente como a Capital Nacional do Feijão, por meio de um projeto de lei do de-putado federal Sandro Alex. Segun-do dados da Secretaria de Agricultu-ra e Abastecimento (SEAB), 12% do feijão preto que vai para a mesa dos brasileiros sai do município. Das 350 mil toneladas produzidas no país, 40 mil são de Prudentópolis.

O grão é a principal cultura de 75% dos pequenos agricultores. Cer-ca de 5.800 famílias, das oito mil que sobrevivem da agricultura familiar, produzem o feijão preto. Mesmo as que plantam outras culturas optam

SERVIÇOS

Hotéis: Ózera Hotel Fazenda – (42) 3446-5316 | Villa Lopes Hotel – (42) 3446-1476 | Elite Palace Hotel – (42) 3446-4838 | Hotel Mayna Palace – (42) 3446-2091 | Hotel Burack – (42) 3446-4029 | Restaurantes: Chalé Costenaro – Rodovia BR-373, km 261 – (42) 3446-3500 | Churrascaria Penteado – Rua Domingos Luís de Oliveira, 1378 – (42) 3446-1334 | Restaurante Chapa Quente – Av. São João, 348 – (42) 3446-2113

pelo feijão como renda complemen-tar ou alternativa.

Com o objetivo de projetar o se-tor produtivo local e o potencial tu-rístico do município, foi criada em 2010 a Festa Nacional do Feijão Preto (Fenafep). O evento oferece shows, exposições de máquinas, veículos, caminhões, implementos, indústria, comércio, artesanato e gastronomia. Um dos atrativo é a maior feijoada do Brasil, preparada em uma panela de 12 toneladas – para mexer os ingre-dientes é utilizada uma pá adaptada a uma escavadeira hidráulica. A Fenafep acontece sempre na primeira quinzena de agosto, em comemoração ao ani-versário do município.

Grupo Folclórico Ucraniano Brasileiro Vesselka

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novembro | dezembro 2013 SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR 61

Com muita honra, Pruden-tópolis sediou no último dia 25 de outubro a reu-

nião da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná. Na ocasião, estiveram presentes em nosso município, líderes, represen-tantes do comércio de bens, serviços e turismo, assim como toda a direto-ria do Sistema Fecomércio, sindica-tos filiados, presidentes de Câmaras da Mulher enfim, pessoas formadoras de opinião e responsáveis por impul-sionar o desenvolvimento do comér-cio no estado do Paraná.

Sabemos da força e da grandiosi-dade do Sistema Fecomércio nas ci-dades onde está presente. Através de suas ações, a classe empresarial en-contra suporte e novas perspectivas, tanto na capital como no interior.

O fato deste encontro ter sido re-alizado, de forma inédita, em nosso município, valoriza os empresários locais e mostra o potencial do Sindi-comércio e da unidade do Senac de Prudentópolis.

Infelizmente, cidades pequenas ficam muitas vezes à margem de no-

Artigo

Prudentópolis recebe Fecomércio

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anda vos investimentos e de capacitação.

Aproveito para citar o nosso caso: há muitos anos somos apontados como grande potencial turístico. Mas, o mesmo ficou adormecido por muito tempo. Prejudicado pela falta de in-vestimento, seja do poder público ou da iniciativa privada.

Tenho a convicção de que não exagero quando digo que hoje pesso-as do mundo todo escolheriam Pru-dentópolis como um destino turístico para passarem suas férias. Porém, só por meio de parcerias será possí-vel construir juntos políticas efica-zes para trazer novos investimentos. Para que, além de palavras, tenhamos ações efetivas, em infraestrutura e po-tencial humano.

Sabemos que não basta divulgar as nossas belezas naturais. Precisa-mos trabalhar para nos desenvolver como município turístico. A atividade turística pode impulsionar a geração de emprego, de renda, desenvolvi-mento econômico e social e princi-palmente a preservação de nossos recursos naturais. Somos o maior produtor de feijão preto do Brasil e conhecida como a Terra das Cacho-eiras gigantes. Além disso, também temos um turismo cultural e religioso fortes. Enquanto centenas de outras cidades precisam criar atrativos arti-ficiais para atrair turistas, nós temos riquezas naturais surpreendentes. Um verdadeiro paraíso.

Digo tudo isso porque sei que in-vestimentos no turismo trariam um desenvolvimento ainda maior para o nosso município. queremos que os olhos do Estado se voltem mais para nossa cidade, para que possamos en-contrar apoio e atrair investidores, de-monstrando todo o potencial empre-endedor de Prudentópolis.

queremos buscar investimentos qualitativos para a mão de obra, a fim de preparar os munícipes para o merca-do de trabalho, contribuindo assim na oferta de renda familiar e consequen-temente no desenvolvimento do muni-cípio. Nós, enquanto administração, te-mos trabalhado, através da Secretaria de Indústria e Comércio, para oportunizar mais capacitação para nossos cidadãos e empresários. Também, aproveito para citar apenas uma das grandes parcerias realizadas com a Fecomércio, o Festi-val Gastronômico, realizado em julho, com pratos à base de feijão. Um gran-de evento e uma grande oportunidade de capacitação para os empresários do ramo alimentício de Prudentópolis. Na ocasião também fizemos o lançamento da nossa 4ª Festa Nacional do Feijão Preto. São mais parcerias como essa que queremos.

A reunião da Fecomércio em nos-so município mostrou que Prudentó-polis está crescendo e se destacando. Isso se deve, principalmente, aos nos-sos comerciantes e empresários, guer-reiros que geram oportunidades.

Pessoas que além de fazer o papel de cidadãos, atuam com ética, respon-sabilidade e contribuem para o cres-cimento do município. O empresário é um grande agente de transformação e, através dele, são geradas riquezas, renda, e, consequentemente, outros segmentos são impulsionados.

Vamos traçar novas parcerias, va-mos juntos impulsionar o turismo e outros segmentos e fortalecer, cada vez mais, merecidamente, nossa clas-se empresarial. Tenho certeza de que a reunião de 25 de outubro passado vai gerar grandes frutos.

Gilvan Pizzano AgibertPrefeito de Prudentópolis

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Esporte

O clima era de amizade e cordialidade entre os 256 atletas participantes

da 3ª e última fase dos Jogos Comer-ciários do Paraná, realizado nos dias 9 e 10 de novembro no litoral para-naense. Delegações de 19 municí-pios do estado se reuniram no Centro de Turismo e Lazer Sesc Caiobá para disputar as finais de futsal, basque-tebol, vôlei de praia, tênis de mesa, xadrez e truco.

Os jogos foram realizados na unidade do Sesc Caiobá e no Ginásio da BRF, em Paranaguá. Na manhã de sábado (9), os atletas participaram do Congresso Técnico, no Centro de Convenções do Centro de Turis-mo e Lazer Sesc Caiobá. O diretor regional do Sesc PR, Dimas Fonseca participou da abertura oficial ao lado do secretário de Turismo e Desen-volvimento Econômico da Prefeitura de Matinhos, Ruy Hauer Reichert, representando o prefeito, Eduardo Dalmora; do chefe de Departamen-to de Esportes de Matinhos, Odair Pereira; do vice-coordenador do cur-so de Gestão Desportiva e de Lazer da UFPR Litoral, Leôncio Almeida Reis; do assessor da Fecomércio PR para Assuntos do Litoral, Sergio Ju-arez Tavares; do diretor de Esporte e

A olimpíada do comerciário paranaense

Jogos Comerciários do Paraná reúnem atletas de 19 cidades do estado no Centro de Turismo e Lazer Sesc Caiobá

Texto: Isabela Mattiolli | Fotos: Ivo Lima

A 3ª fase reuniu 256 atletas no Centro de Turismo e Lazer Sesc Caiobá durante os dias de competições

Lazer do Sesc PR, Marcus Vinicius de Mello; do gerente do Sesc Caiobá, Sergio Mercês; e de funcionários do Sesc PR.

O diretor regional do Sesc PR enfatizou que os Jogos Comerciários é um evento esportivo voltado ex-clusivamente para os empresários e trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo. Para ele, a ação que completará 10 anos em 2014 foi pioneira de outras ações da entidade voltada para o público-alvo. “O Sesc

busca cada vez mais direcionar sua atuação para o trabalhador do co-mércio, e os Jogos Comerciários tem essa característica”, pontuou.

De acordo com o secretário de Turismo e Desenvolvimento Econô-mico da Prefeitura de Matinhos, Ruy Hauer Reichert, receber a última fase dos Jogos além de uma série de even-tos sediados na cidade, por meio da unidade do Sesc, fomenta não apenas o turismo da região, como o seu co-mércio. “Desde que foi reinaugurada

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a unidade do Sesc, o nosso municí-pio não sofreu com a baixa tempo-rada. Eventos como este realizado no Sesc Caiobá contribuem com o comércio e com o desenvolvimento da nossa cidade”, comentou.

3ª FASEAs disputas da primeira fase dos

jogos comerciários foram realizadas em todas as cidades onde há unidades do Sesc, no período entre julho e se-tembro. Os primeiros colocados desta etapa seguiram para a segunda fase, em outubro. Nesta etapa as competições aconteceram nas cidades de Londrina, Maringá, Curitiba e Toledo. “Na pri-meira fase contamos com 5.037 parti-cipantes, na segunda 1.500 e, na tercei-ra, com 256 atletas”, somou o diretor de Esporte e Lazer do Sesc PR, Marcus Vinicius de Mello.

No sábado (9), aconteceram as finais nas modalidades de truco, vôlei de areia, futsal feminino e tê-nis de mesa. No domingo (10) foi a vez do basquetebol masculino, fut-

sal masculino e xadrez realizarem as partidas decisivas. A atleta Tassia Kyoto Watanabe, 23 anos, represen-tou Campo Mourão na etapa final dos Jogos Comerciários do Paraná e conquistou o tricampeonato no tênis de mesa. De acordo com a atleta, o nível da competição está cada vez mais alto. “No primeiro ano em que participei, classificava-se apenas um jogador em cada fase. Nós sugerimos para que fossem classificados dois atletas em cada etapa. O Sesc aderiu a essa ideia e agora temos mais ad-versários para competir”, lembrou.

Para o coordenador técnico da 3ª fase dos Jogos Comerciários do Pa-raná, Tiago Morais, o maior prêmio dos atletas participantes da competição é a oportunidade de conhecer outras cidades e desfrutar das instalações do Centro de Turismo e Lazer do Sesc Caiobá. “Acredito que o maior obje-tivo do evento é o congraçamento dos atletas. É ter a chance de participar de fases em cidades diferentes e vir para o Sesc Caiobá na última etapa. Essa é uma oportunidade para esse comerciá-rio recarregar as baterias para o dia a dia do trabalho”, pondera.

Basquetebol • 1º IPRA Fisioterapia (Londrina)• 2º N1 Logística (Foz do Iguaçu)• 3º Arena Esportes (Cornélio Procópio)

Futsal feminino• Auto Escola Lindóia (Londrina)• China (Foz do Iguaçu)• TV Beltrão / Auto Elétrica Inhoatto (Francisco Beltrão)

Futsal masculino (módulo verde)• 1º Farmácia Nato Farma (Guarapuava)• 2º Consórcio União (Foz do Iguaçu)• 3º Clube da Quarta (Cascavel)

Futsal masculino (módulo vermelho)• 1º CYM Esportes e Lazer (Londrina)• 2º Cipauto / TIM (Campo Mourão)• 3º TM Balanças / Bella Brasil (Cascavel)

O diretor regional do Sesc PR, Dimas Fonseca, prestigiou o evento e desejou boas vindas aos atletas durante o Congresso Técnico

Confira a classificação geral da 3ª fase dos Jogos Comerciários do Paraná:

Tênis de mesa feminino• Tassia Kioko Watanabe Tanaka (Campo

Mourão)• Isabelle Karine Carneiro (Apucarana)• Maria Andréia Rodrigues (Ponta Grossa)

Tênis de mesa masculino• Maurício Saraiva Rozenfelds (Curitiba)• Douglas Leandro Gimenez (Londrina)• Josimar Xavier da Silveira (Toledo)

Truco• Marcos Ferreira Silveira e Wimberley

Motta Veloz (Palmas)• Everaldo T. Avelar da Silva e Adel A.

Tohme (Paranavaí)• Delcir R. Zanetti e Roberto L. Isotton

(Francisco Beltrão)

Vôlei de praia feminino• Nathalia Dos S. Silva e Leticia B. Barbim (Paranavaí)• Sara P. da Costa e Paula M.Pazini M. de Freitas (Apucarana)• Virlene Selzler e Kallyane Cikotski (Cascavel)

Vôlei de praia masculino • Michel Fabiano L. de Lima e Paulo H. Bulguerolli (Paranavaí)• Thiago R. de Lima e André de A. Cremer (Campo Mourão)• Maciel Lesniewski e Rodrigo Imai (Santo Antonio da Platina)

Xadrez feminino• Bianca Santos de Souza (Apucarana)• Bruna Kastner Finkler (Foz do Iguaçu)• Josiane Cristina Guedes Fragoso (Cornélio Procópio)

Xadrez masculino• Hugo Zanotti Caetano (Foz do Iguaçu)• Adriano da Silva (Francisco Beltrão)• Glaucio José Dalla Cortt Cella (Francisco Beltrão)

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A Etapa Final do Circuito Sesc Caminhada e Cor-rida de Rua foi realizada

em Curitiba, no dia 8 de dezembro, com largadas em frente ao Sesc da Esquina. O maior circuito de corridas do Paraná contou com dois mil parti-cipantes nesta etapa, sendo que cerca de 300 pessoas fizeram a caminhada da família, com percurso de 4km.

A vencedora dos 10km foi Raimunda Carlos Lima, com 44min01s; e o primei-ro colocado foi João Batista dos Santos,

com 34min35s. Na prova dos 5km a primeira foi Hadiji Yukari Nagao, que completou em 21min14s e o vencedor foi Luis Carlos de Souza, em 16min35s.

Todos os concluintes da prova foram premiados com medalhas, e, com troféus do primeiro ao quinto colocados para as categorias Geral Masculina e Feminina, nas distâncias de 5km e 10km.

A prova contou com apoio da Se-cretaria Municipal de Esportes, Lazer e Juventude, da RPCTV, Secretaria

Municipal de Trânsito, Exército Bra-sileiro e Polícia Militar do Paraná.

PARTICIPANTESOs primeiros colocados, Femini-

no e Masculino, das corridas de 5km e 10km, das 20 etapas que aconte-ceram no Paraná ao longo do ano, ganharam as inscrições para partici-par da Etapa Final. Também tiveram as demais despesas custeadas pelo Sesc, como transporte, alimentação e hospedagem.

Etapa final do Circuito Sesc Caminhada e Corrida

de Rua conta com cerca de dois mil participantes

Texto: Karen Bortolini | Foto: Ivo Lima

Circuito

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Investimento

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Case de Sucesso

Foi em meio a 40 contrata-ções, algumas demissões e ainda fechando a folha

de pagamento que Adilson Luciano Gasparetto, ex-aluno do curso Auxi-liar Administrativo do Senac Ponta Grossa, tirou um tempo para contar a sua história com o Programa Na-cional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) e com o Senac.

O Pronatec surgiu em um mo-mento em que estava confuso sobre sua situação profissional. Adilson conta que sempre foi dedicado, mas alguma coisa estava afetando seu desempenho, o que gerava angús-tia e insatisfação no trabalho. Foi quando, de forma inesperada, ficou desempregado.

Ao solicitar o seguro desempre-go, ficou sabendo que, de acordo com as novas regras – que associam o recebimento do benefício à matrí-cula e frequência em curso de qua-lificação, fornecido gratuitamente aos trabalhadores dispensados sem justa causa – teria que, obrigatoria-mente, fazer um curso por meio do Pronatec.

A notícia não foi muito bem-vin-da. “Fiquei revoltado, mas como te-nho família que precisa de mim, não tinha como ficar sem receber o segu-ro.” Com o passar dos dias, Adilson foi mudando de ideia. Além do segu-ro, recebia uma ajuda de custo que, segundo ele, era muito bem-vinda.

“quando penso no bem que este

projeto fez na minha vida os olhos enchem de lágrimas. Fui me reci-clando, tive um desenvolvimento profissional e aprimorei minhas ha-bilidades. Conheci seres humanos maravilhosos e aprendi a respeitar as pessoas como elas são e saber que não sou o único com problemas no mundo.”

A reinserção no mercado de tra-balho, resultado de um processo se-letivo rigoroso, colocou Adilson na área de Gestão de Pessoas de uma multinacional, em um projeto de energia eólica, com mil colaborado-res diretos e indiretos. “Meus olhos voltaram a brilhar e aprendi nova-mente a confiar em mim. Devo isso ao Pronatec e ao Senac.”

Dando a volta por cimaO aluno Adilson foi obrigado a fazer um curso para receber o seguro desemprego.

Mas ele não sabia que isso iria transformar sua vidaTexto: Carolina Lara | Fotos: Arquivo pessoal

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