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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE INFORMÁTICA CURSO DE TECNOLOGIA EM DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DISTRIBUÍDOS GLAUTON LUIS PRESTES SISTEMA GERENCIADOR DE VACINAÇÃO CURITIBA 2013

Sistema Gerenciador de Vacinação · 2020. 12. 18. · SGBD-Sistema Gerenciador de Banco de Dados ... muitos são deixados em segundo plano e não possuem a atenção necessária

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  • UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE INFORMÁTICA

    CURSO DE TECNOLOGIA EM DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DISTRIBUÍDOS

    GLAUTON LUIS PRESTES

    SISTEMA GERENCIADOR DE VACINAÇÃO

    CURITIBA 2013

  • GLAUTON LUIS PRESTES

    SISTEMA GERENCIADOR DE VACINAÇÃO

    Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) como requisito parcial para obtenção do título de Tecnólogo em Desenvolvimento de Sistemas Distribuídos. Orientadora: Ana Cristina B. Kochem Vendramin Co-Orientadora: Maria Claudia F. P. Emer

    CURITIBA 2013

  • Prestes, Glauton Luis

    Sistema Gerenciador de Vacinação.

    99 p.

    Trabalho de Diplomação – Universidade Tecnológica

    Federal do Paraná. Curso de Tecnologia em Desenvolvimento de

    Sistemas Distribuídos.

  • AGRADECIMENTOS

    Primeiramente a Deus.

    Aos meus familiares e amigos, que sempre estiveram ao meu lado dando

    apoio, incentivando e torcendo pelo meu sucesso.

    À Professora Orientadora Ana Cristina B. Kochem Vendramin e a Professora

    Co-Orientadora Maria Claudia F. P. Emer, por ter aceitado me orientar, pelo apoio

    na realização deste trabalho e contribuição para o desenvolvimento e melhorias do

    mesmo.

    Por fim, a todos os colegas de faculdade e de trabalho, que direta ou

    indiretamente colaboraram na execução deste trabalho.

  • LISTA DE FIGURAS

    Figura 1 - Zé Gotinha (Personagem símbolo da campanha de vacinação) .............. 18

    Figura 2 - Diagrama de Casos de Uso ...................................................................... 35

    Figura 3 – Diagrama Caso de Uso Efetuar Login ...................................................... 36

    Figura 4 - Diagrama Caso de Uso Cadastrar Unidade .............................................. 37

    Figura 5 - Diagrama Caso de Uso Cadastrar Usuário ............................................... 41

    Figura 6 - Diagrama Caso de Uso Cadastrar Paciente ............................................. 45

    Figura 7 - Diagrama Caso de Uso Cadastrar Vacinas .............................................. 49

    Figura 8 - Diagrama Caso de Uso Cadastrar Estoque .............................................. 54

    Figura 9 - Diagrama Caso de Uso Cadastrar Campanha de Vacinação ................... 58

    Figura 10 - Diagrama Caso de Uso Aplicar Vacinas ................................................. 62

    Figura 11 - Diagrama Caso de Uso Visualizar Relatórios ......................................... 64

    Figura 12 - Diagrama Caso de Uso Consultar Carteira de Vacinação ...................... 66

    Figura 13 - Diagrama de Classes .............................................................................. 69

    Figura 14 - Diagrama Entidade Relacionamento ....................................................... 71

    Figura 15 - Diagrama de Sequência Login ................................................................ 72

    Figura 16 - Diagrama de Sequência Cadastrar Paciente .......................................... 73

    Figura 17 - Diagrama de Sequência Alterar Paciente ............................................... 74

    Figura 18 - Diagrama de Sequência Excluir Paciente ............................................... 74

    Figura 19 - Diagrama de Sequência Cadastrar Calendário de Vacinação ................ 75

    Figura 20 - Diagrama de Sequência Aplicar Vacina .................................................. 76

    Figura 21 - Diagrama de Sequência Registrar Vacinas Externas ............................. 77

    Figura 22 - Diagrama de Sequência Consultar Carteira de Vacinação .................... 77

    Figura 23 - Tela Inicial do Sistema ............................................................................ 78

    Figura 24 - Tela de Menu .......................................................................................... 78

    Figura 25 - Tela Pacientes ........................................................................................ 79

    Figura 26 - Tela Novo Paciente ................................................................................. 80

    Figura 27 - Tela Vacinas ........................................................................................... 81

    Figura 28 - Tela Nova Vacina .................................................................................... 82

    Figura 29 - Tela Aplicar Vacina ................................................................................. 82

    Figura 30 - Tela Histórico de Vacinas ....................................................................... 83

    Figura 31 – Tela Editar Paciente ............................................................................... 83

    Figura 32 - Diagrama de Classes .............................................................................. 91

  • LISTA DE TABELAS

    Tabela 1 - Descrição do Caso de Uso Efetuar Login ................................................ 36

    Tabela 2 - Descrição Caso de Uso Cadastrar Unidade ............................................. 38

    Tabela 3 - Descrição Caso de Uso Adicionar Unidade ............................................. 38

    Tabela 4 - Descrição Caso de Uso Alterar Unidade .................................................. 39

    Tabela 5 - Descrição Caso de Uso Excluir Unidade .................................................. 40

    Tabela 6 - Descrição Caso de Uso Cadastrar Usuário .............................................. 41

    Tabela 7 - Descrição Caso de Uso Adicionar Usuário .............................................. 42

    Tabela 8 - Descrição Caso de Uso Alterar Usuário ................................................... 43

    Tabela 9 - Descrição Caso de Uso Excluir Usuário ................................................... 44

    Tabela 10 - Descrição Caso de Uso Cadastrar Paciente .......................................... 45

    Tabela 11 - Descrição Caso de Uso Adicionar Paciente ........................................... 46

    Tabela 12 - Descrição Caso de Uso Alterar Paciente ............................................... 47

    Tabela 13 - Descrição Caso de Uso Excluir Paciente ............................................... 48

    Tabela 14 - Descrição Caso de Uso Cadastrar Vacinas ........................................... 49

    Tabela 15 - Descrição Caso de Uso Adicionar Vacina .............................................. 50

    Tabela 16 - Descrição Caso de Uso Alterar Vacina .................................................. 51

    Tabela 17 - Descrição Caso de Uso Excluir Vacina .................................................. 52

    Tabela 18 - Descrição Caso de Uso Cadastrar Estoque ........................................... 54

    Tabela 19 - Descrição Caso de Uso Adicionar Estoque ............................................ 55

    Tabela 20 - Descrição Caso de Uso Alterar Estoque ................................................ 56

    Tabela 21 - Descrição Caso de Uso Excluir Estoque ................................................ 57

    Tabela 22 - Descrição Caso de Uso Cadastrar Campanha de Vacinação ................ 58

    Tabela 23 - Descrição Caso de Uso Adicionar Campanha ....................................... 59

    Tabela 24 - Descrição Caso de Uso Alterar Campanha ............................................ 60

    Tabela 25 - Descrição Caso de Uso Excluir Campanha ........................................... 61

    Tabela 26 - Descrição Caso de Uso Aplicar Vacinas ................................................ 62

    Tabela 27 - Descrição Caso de Uso Cadastrar Vacinas Externas ............................ 63

    Tabela 28 - Descrição Caso de Uso Visualizar Relatórios ........................................ 64

    Tabela 29 - Descrição Caso de Uso Consultar Carteira de Vacinação ..................... 66

  • LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

    AIU - Apuração dos Imunobiológicos Utilizados

    API - Avaliação do Programa de Imunizações

    BCG - Bacilo de Calmette-Guérin

    CRIE - Centro de Referência de Imunobiológicos Especiais

    CSS - Cascading Style Sheets

    DATASUS - Departamento de informática do Ministério da Saúde

    DNEES - Divisão de Epidemiologia e Estatística de Saúde

    DT - Vacina contra Difteria e Tétano

    DTP - Vacina Triplice contra Difteria, Tétano e Coqueluche

    DTP + HIB - Vacina Tetravalente, atua contra Difteria, Tétano, Coqueluche e

    Meningite causada por Haemophilus influenzae tipo b

    EAPV - Evento Adverso Pós Vacinação

    EDI - Estoque e Distribuição de Imunobiológicos

    HIB - Haemophilus influenzae tipo b

    HTML - Hypertext Markup Language

    INCQS - Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde

    JVM - Java Virtual Machine

    JSP - Java Server Pages

    MVC – Model View Controller

    OMS - Organização Mundial da Saúde

    OPAS – Organização Pan-Americana de Saúde

    PAIS - Programa de Avaliação do Instrumento de Supervisão

    PAISSV - Programa de Avaliação do Instrumento de Supervisão em Sala de

    Vacinação

    PNI - Programa Nacional de Imunização

    SGBD - Sistema Gerenciador de Banco de Dados

    SICRIE - Sistema de Informações dos Centros de Referência em Imunobiológicos

    Especiais

    SI-PNI - Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações.

    SMS - Short Message Service

    SVEAPV - Sistema de Vigilância de Eventos Adversos Pós Vacinação do Ministério

    da Saúde

  • TT - Toxóide Tetânico

    UML - Unified Modeling Language

    VIP - Vacina Inativada de Poliomielite

    WEB - Word Wide Web

  • SUMÁRIO

    1 INTRODUÇÃO ........................................................................................... 11

    1.1 APRESENTAÇÃO ...................................................................................... 12

    1.2 JUSTIFICATIVA DA ESCOLHA DO TEMA ................................................ 12

    1.3 OBJETIVO DO TRABALHO ....................................................................... 13

    1.3.1 Objetivos específicos .................................................................................. 13

    2 LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO E ESTADO DA ARTE .................... 15

    2.1 SURGIMENTO DA VACINA NO MUNDO .................................................. 15

    2.2 A VACINA NO BRASIL ............................................................................... 16

    2.3 EVENTOS ADVERSOS PÓS VACINAÇÃO ............................................... 20

    2.4 CENTRO DE REFERÊNCIA DE IMUNOBIOLÓGICOS ESPECIAIS ......... 22

    2.5 PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÕES ............................................ 22

    2.6 ESTRATÉGIAS DE VACINAÇÃO .............................................................. 25

    2.6.1 Vacinação de rotina .................................................................................... 26

    2.6.2 Campanha de vacinação ............................................................................ 26

    2.6.3 Vacinação Casa-a-Casa ............................................................................. 26

    2.6.4 Equipes móveis .......................................................................................... 27

    2.6.5 Vacinação de Bloqueio ............................................................................... 27

    2.6.6 Postos Fixos Temporários .......................................................................... 27

    2.7 REGISTROS DA VACINAÇÃO .................................................................. 28

    3 METODOLOGIA ........................................................................................ 30

    3.1 LEVANTAMENTO DE REQUISITOS ......................................................... 30

    3.2 RECURSOS EMPREGADOS ..................................................................... 30

    3.3 SOFTWARES UTILIZADOS ....................................................................... 30

    3.4 TECNOLOGIAS UTILIZADAS .................................................................... 32

    4 RESULTADOS ........................................................................................... 34

    4.1 DESCRIÇÃO DA ARQUITETURA .............................................................. 34

    4.2 MODELAGEM ............................................................................................ 34

    4.2.1 Diagramas de Caso de Uso ........................................................................ 34

    4.3 REQUISITOS ............................................................................................. 66

    4.3.1 Requisitos Funcionais................................................................................. 66

    4.3.2 Requisitos Não Funcionais ......................................................................... 67

    4.4 DIAGRAMA DE CLASSES ......................................................................... 68

  • 4.5 DICIONÁRIO DE DADOS ........................................................................... 70

    4.6 DIAGRAMA ENTIDADE-RELACIONAMENTO (DER) ................................ 70

    4.7 DIAGRAMAS DE SEQUÊNCIA .................................................................. 72

    4.8 IMPLEMENTAÇÃO .................................................................................... 78

    5 DISCUSSÃO .............................................................................................. 85

    5.1 DIFICULDADES ENCONTRADAS ............................................................. 85

    6 CONCLUSÕES .......................................................................................... 86

    6.1 TRABALHOS FUTUROS ............................................................................ 86

    7 REFERÊNCIAS .......................................................................................... 87

    8 APÊNDICES ............................................................................................... 90

  • 11

    1 INTRODUÇÃO

    Com a constante evolução da sociedade e a conquista contínua de

    grandes avanços tecnológicos, muitos são deixados em segundo plano e

    não possuem a atenção necessária da população e/ou autoridades. Um

    avanço significativo que não pode ser ignorado refere-se à vacinação, um

    instrumento de imunização de extrema importância para nossa sociedade,

    que contribuiu significativamente para o desenvolvimento da humanidade,

    reduzindo a taxa de mortalidade e contribuindo para o aumento da

    expectativa de vida.

    Atualmente no Brasil, o registro de vacinas é feito através de um cartão

    único de vacinação, um cartão de papel, muito vulnerável a extravios,

    deterioração e perdas, o que pode ocasionar em casos extremos duplicidade

    na aplicação em determinada vacina, ou até mesmo a falta de alguma dose.

    Por um simples descuido de não levar o cartão de vacinação a Unidade de

    Saúde, a dose não será aplica.

    Somente será aplicada se for comunicado de fato o extravio/perda do

    cartão e assim será feita uma análise em seu cadastro para verificar qual

    dose está pendente. Em Curitiba, as Unidades de Saúde possuem um

    sistema integrado, no qual são registradas as vacinas aplicadas nos

    pacientes, da mesma forma que é feito na carteira de vacinação, porém tal

    informação não fica disponível para consulta do paciente. Mesmo a Unidade

    tendo esta informação, caso o paciente não apresente o cartão na hora da

    vacinação, a dose não será aplicada, conforme mencionado anteriormente.

    O cartão de vacinação é o documento que comprova a imunidade

    recebida por parte do cidadão bem como o seu histórico, portanto, deve ser

    tratado com extrema importância. Deste modo, torna-se necessário uma

    prática mais segura e confiável em seu manuseio.

    Hoje em dia nem todas as vacinas do calendário de vacinação são

    divulgadas de forma explícita para a população, ficando a cargo do cidadão

    a responsabilidade de manter seu calendário atualizado. Devido a este fato,

    algumas doenças podem não ter o controle necessário para a sua

  • 12

    erradicação, acarretando um retrabalho para as autoridades competentes e,

    consequentemente, novas doses terão que ser reaplicadas, gerando assim

    novos custos.

    Com o intuito de evitar esse quadro e, consequentemente, evoluir as

    práticas adotadas no Brasil, as tecnologias da informação e comunicação se

    tornam uma excelente oportunidade para o desenvolvimento desta área. O

    uso adequado das mesmas pode ser uma alternativa extremamente viável e

    segura para se obter um controle efetivo na parte das vacinações e,

    consequentemente, elevar a qualidade de vida da população.

    1.1 APRESENTAÇÃO

    O tema central deste trabalho de diplomação é o desenvolvimento

    de um sistema web de gerenciamento de vacinação na plataforma Java.

    Este documento está dividido em cinco capítulos. O primeiro capítulo

    descreve a revisão da literatura, abordando os seguintes temas: surgimento

    da vacina no mundo, a vacina no Brasil, Programa Nacional de Imunizações

    (PNI), estratégias de vacinação e os registros de vacinação. No segundo

    capítulo são apresentados os métodos para desenvolvimento do trabalho. O

    terceiro capítulo apresenta os resultados obtidos durante o desenvolvimento

    do trabalho. O quarto capítulo discute os resultados do trabalho. Finalmente,

    as conclusões e trabalhos futuros são discutidos no quinto capítulo.

    1.2 JUSTIFICATIVA DA ESCOLHA DO TEMA

    Considerando que hoje o sistema de vacinação brasileiro é reativo,

    ou seja, não possui interação com o paciente, a proposta do trabalho é criar

    um sistema que seja capaz de informar com antecedência aos pacientes

    cadastrados a respeito das próximas vacinas a serem tomadas, visando

    assim aumentar o número de pessoas imunizadas e a eficácia do programa

    de vacinação. Além disso, é importante proporcionar uma interface que siga

    os requisitos de usabilidade para o operador do sistema e disponibilizar um

  • 13

    meio de controle do histórico de vacinação do paciente através de um portal

    do usuário, não ficando o controle restrito somente a carteira de vacinação.

    1.3 OBJETIVO DO TRABALHO

    O objetivo da implantação do Sistema Gerenciador de Vacinação é

    facilitará o trabalho dos profissionais de saúde envolvidos na vacinação,

    facilitando o acesso aos dados e mantendo um histórico das vacinas

    tomadas pelos pacientes.

    Utilizando este sistema em cada consulta, a unidade pública e/ou

    privada terá acesso ao cadastro completo do paciente, no qual conterá o

    histórico das vacinas aplicadas e quais ainda estão pendentes, podendo

    dessa forma passar uma orientação mais precisa ao paciente. O paciente

    poderá ainda consultar seu cadastro através da internet, no qual verificará as

    informações a respeito de seu calendário de vacinação.

    Com o desenvolvimento deste projeto todos os atores envolvidos no

    processo – pacientes e profissionais da área de saúde - se beneficiarão de

    forma significativa, pois com um sistema automatizado e acessível via Web o

    acesso às informações sobre vacinação será facilitado.

    1.3.1 Objetivos específicos

    O Sistema Gerenciador de Vacinação gerou como produto um

    sistema para controle mais eficiente a cerca das vacinações que a

    população precisa efetuar, proporcionando um maior controle para o sistema

    de saúde e uma maior segurança aos pacientes, contendo as seguintes

    funcionalidades:

    Inserção de novos pacientes;

    Inserção de dados referentes à vacina;

    Criação de campanhas de vacinação;

    Geração de alertas via serviço de mensagem instantânea (SMS –

    Short Message Service) e e-mail;

  • 14

    Visualização da carteira de vacinação.

    Isso possibilita uma melhor consistência de informação e um

    controle mais eficiente dos dados, possibilitando pesquisas futuras na área.

    O sistema foi construído utilizando como base a plataforma Java,

    utilizando a parte voltada para Web como principal tecnologia, conceitos de

    engenharia de software, padrões de projeto e outras ferramentas e

    tecnologias gratuitas que estejam à disposição.

    A adoção da linguagem de programação Java para codificação do

    sistema se justifica por esta ser utilizada em grande escala nas empresas,

    além de ser gratuita. Também por ser bastante utilizado, e por ter uma

    versão gratuita, o sistema gerenciador de banco de dados escolhido para

    desenvolvimento foi o Oracle.

  • 15

    2 LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO E ESTADO DA ARTE

    Neste capitulo é apresentado o surgimento da vacina no mundo e

    sua chegada ao Brasil, bem como a resistência da população diante da

    mesma.

    2.1 SURGIMENTO DA VACINA NO MUNDO

    Segundo Luz, Souza e Ciconelli (2007), a vacinação é a exposição

    deliberada, por injeção, ingestão ou inalação de um produto não-tóxico que

    estimula o indivíduo a produzir anticorpos, e caso o indivíduo seja reexposto

    ao patógeno contra o qual foi vacinado, a reexposição resulta em uma

    resposta secundária que inclui a proliferação de células B e a formação de

    anticorpos, que protegem o indivíduo contra o desenvolvimento da doença.

    Os primeiros casos de imunização surgiram entre os chineses, os

    quais observaram que um grande número de pessoas sobreviventes ao

    ataque da varíola não voltavam a sofrer da doença. Esta técnica ficou

    conhecida como valorização que consistia em inserir em indivíduos sãos o

    líquido extraído de uma crosta de varíola de um indivíduo infectado (Silva

    Junior, 2010).

    No final do século XVIII, Edward Jenner, médico britânico do

    povoado de Berkeley, observou que um número expressivo de pessoas

    mostrava-se imune à varíola. Todas elas eram ordenhadoras contaminadas

    com cowpox, doença do gado semelhante à varíola. Após uma série de

    experiências, constatou que estes indivíduos mantinham-se imunes à

    varíola, mesmo quando inoculados com o vírus (Centro Cultural do Ministério

    da Saúde, 2011).

    Em 14 de maio de 1796, Jenner inoculou com pus retirado de uma

    pústula da ordenhadora de vacas Sarah Nelmes um menino de 8 anos de

    idade, Jammes Phipps. O menino apresentou febre e mal-estar, dias depois

    estava recuperado. Após alguns meses, Jenner inoculava novamente

    Phipps, porém desta vez com varíola humana, e o menino não adoeceu.

  • 16

    Deste fato, deu-se o surgimento da vacina. O termo vacina é oriundo de

    vaccinus, do latim vacca que significa vaca, pois foi a partir dela que tudo

    começou.

    Após sua descoberta, Jenner ficou mundialmente conhecido. Sua

    técnica foi utilizada no começo do século XIX pela Marinha Britânica,

    Napoleão Bonaparte e seus exércitos.

    Muitos eram contra a vacina pelo fato de o fluido vacinal ser

    conservado em jovens carentes, portadores de doenças venéreas entre

    outras. Uma das maiores preocupações das mães da época era de seus

    filhos ficarem debilitados, inaptos para o serviço militar.

    Mas nada contribuiu tanto para a resistência à vacinação quanto as

    epidemias de varíola na década de 1820, quando um grande número de

    imunizados adoeceu. Descobriu-se, então, que a proteção não era eterna.

    Era preciso revacinar-se (Centro Cultural do Ministério da Saúde, 2011, p.

    2).

    Em 1885, foi comunicado à Academia de Ciências a descoberta de

    um imunizante contra a raiva, tal acontecimento foi realizado pelo cientista

    francês Louis Pasteur. A descoberta foi chamada de vacina em homenagem

    à Edward Jenner. No mês de junho um garoto chamado Joseph Meister

    chega ao laboratório de Pasteur mordido por um cão raivoso. Pasteur

    mantinha pesquisas na atenuação do vírus da raiva e injetou no menino um

    material proveniente de um coelho infectado. Meister não chegou a contrair

    a doença. As vacinas de Pasteur foram às primeiras obtidas seguindo uma

    metodologia científica, ao contrário da descoberta de Jenner, realizada de

    forma empírica.

    2.2 A VACINA NO BRASIL

    Após a descoberta de Edward Jenner, a vacina chegou ao Brasil

    somente em 1804, pela travessia do Atlântico pelo marquês de Barcelona.

  • 17

    Um dos fatos que merecem destaque no Brasil foi em 1885, quando

    foi introduzida a primeira geração de vacina anti-rábica animal, após alguns

    anos, tornou-se obrigatória em crianças menores de seis meses de idade.

    Conforme registros cronológicos do PNI (Ministério da Saúde, 2003),

    em 1889 houve um surto de peste bubônica no porto de Santos, levando o

    governo a adquirir a Fazenda Butantan para instalar um laboratório de

    produção de soro antipestoso. Em 1897 foi introduzida a primeira geração da

    vacina contra a peste. Em 1900 foi criado o Instituto Soroterápico Federal,

    responsável por desenvolver soros e vacinas.

    Em 1903, o sanitarista Oswaldo Cruz é nomeado diretor-geral de

    saúde pública. No ano subsequente ele estabelece um decreto de

    obrigatoriedade da vacina contra a varíola, a chamada “Lei da Vacina

    Obrigatória”. Tal medida dava totais poderes para as brigadas sanitárias

    aplicar a vacina contra a varíola, à força, com o objetivo de erradicação da

    doença. Toda a população do Rio de Janeiro se indignou diante da lei, o que

    gerou uma das mais importantes manifestações populares, a Revolta das

    Vacinas.

    Em 1925 foi implantada a Bacilo de Calmette-Guérin (BCG), vacina

    contra a tuberculose. Em 1937 foi produzida e introduzida a vacina contra a

    febre amarela. No começo dos anos 50 foi disseminada a toxóide tetânico

    (TT), a Difteria, Tétano e Coqueluche (DTP) em algumas regiões do país.

    Em 1961 começaram as primeiras campanhas de vacina oral contra

    a poliomielite. Em 1962 era a vez da varíola e em 1964 foi introduzida à

    vacina contra o sarampo.

    As campanhas nacionais de vacinação, voltadas em cada ocasião

    para diferentes faixas etárias, proporcionaram o crescimento da

    conscientização social a respeito da cultura em saúde (Ministério

    da Saúde, 2003. – pág. 8.).

    Após o lançamento da Campanha de Erradicação Mundial da

    Varíola pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 1967, surgiram os

    últimos casos de varíola em 1971. No mesmo período foi implantado o Plano

  • 18

    Nacional de Controle da Poliomielite, a produção da BCG liofilizado pelo

    Instituto Butantan.

    Em 1973, por determinação do Ministro da Saúde Mário de Lemos,

    foi criado o PNI, com o objetivo de controlar o sarampo, tuberculose, difteria,

    tétano, coqueluche e pólio, e a manutenção da situação de erradicação da

    varíola.

    Em 1977, foi instituído em Portaria nº 452, o primeiro Calendário

    Básico com as vacinas obrigatórias para os menores de 1 ano de idade.

    Em 1986 foi criado o Zé Gotinha (Figura 1), personagem símbolo da

    campanha pela erradicação da Poliomielite no Brasil e três anos após a

    campanha foi registrado o último caso da poliomielite no Brasil, chegando

    em 1994 à certificação internacional de erradicação da mesma.

    Figura 1 - Zé Gotinha (Personagem símbolo da campanha de vacinação)

    No final da década de 1990 os principais produtores (Instituto

    Butantan e Bio-Manguinhos/ Fiocruz) iniciaram um processo de

    transformação na sua forma de gestão e, por intermédio de

    acordos de transferência de tecnologia, passaram a incorporar

    vacinas mais modernas e de maior valor agregado, possibilitando-

    lhes a sustentabilidade de suas atividades produtivas e, ainda,

    ampliando a aplicação de recursos em desenvolvimento

    tecnológico. (Ministério da Saúde, 2003– pág. 203).

    De 1992 a 2002 foi implantada gradativamente nos estados a vacina

    tríplice/dupla viral (sarampo, rubéola e caxumba/ sarampo e rubéola),

  • 19

    também no mesmo período ocorreu um estudo a cerca de novas táticas de

    vacinação contra a Hepatite B.

    Em 1999 a vacina TT foi substituída pela vacina contra difteria e

    tétano (dT) no calendário básico para a faixa etária de sete anos. Também

    foi o primeiro ano da Campanha de Vacinação para a terceira idade, com a

    finalidade de imunizá-los contra a gripe, tétano e difteria, e foi implantada a

    vacina contra Haemophilus influenzae b (Hib), para menores de dois anos.

    Em 2002 foi introduzida a vacina Tetravalente, que atua contra

    Difteria, Tétano, Coqueluche e Meningite causada por Haemophilus

    influenzae tipo b (DTP + Hib), para os menores de um ano, intensificada a

    vacinação das mulheres em idade fértil, com o intuito de zerar a ocorrência

    do tétano neonatal, juntamente com a campanha contra a Rubéola destinada

    às mulheres.

    Em 2003 foi atualizado o calendário na faixa etária de 12 meses a 11

    anos de idade e instituído o Calendário Básico de Vacinação em Portaria de

    nº 597.

    O Brasil é o primeiro país a incluir a vacina contra o Rotavirus no

    Sistema Público de Saúde. A partir de 2006, todas as crianças menores de 1

    ano se beneficiaram da vacina.

    A partir desse período novas atualizações ocorreram como

    ampliação do calendário a demais grupos e faixas etárias, decretos e

    regulamentações de vacinas.

    Com o intuito de manter a poliomielite erradicada no Brasil, foi

    adicionada a partir do segundo semestre de 2012 a Vacina Inativada de

    Poliomielite (VIP) no Calendário Básico de Vacinação da Criança. Junto com

    a VIP foi inserida a vacina pentavalente, que combina a atual vacina

    tetravalente com a vacina contra a hepatite B.

    No início de 1977, a vacinação no país contava com apenas cinco

    vacinas obrigatórias, depois esse número aumentou e vem crescendo

    anualmente, na medida em que ações socioeconômicas e tecnológicas vão

    sendo disponibilizadas.

  • 20

    Percebe-se que a vacinação no Brasil teve uma grande evolução,

    graças a avanços tecnológicos na área da saúde, desde a produção da

    vacina e formas de controle de vacinação até campanhas efetivas de

    erradicação de doenças.

    O governo tem o dever de prover a vacinação gratuitamente à

    população nas diferentes fases da vida. Tomar a vacina e assegurá-la aos

    menores de idade é um dever de toda a população. Os governos municipais,

    estaduais e federais, vêm ampliando significativamente as coberturas

    vacinais, reconhecendo sua importância na saúde pública.

    2.3 EVENTOS ADVERSOS PÓS VACINAÇÃO

    Segundo o Ministério da Saúde (2010), considera-se um Evento

    Adverso Pós-Vacinação (EAPV), qualquer ocorrência clínica indesejável em

    um indivíduo que tenha recebido algum imunobiológico, sendo classificados

    em duas categorias: esperados e inesperados.

    Os eventos adversos esperados estão relacionados à natureza e

    características do imunobiológico, somado aos conhecimentos acumulados

    durante todo o período de estudo das reações da aplicação do

    imunobiológico nos seres humanos. Podemos citar a febre, choque

    anafilático entre outros como eventos adversos esperados (Ministério da

    Saúde, 2008).

    Os eventos adversos inesperados são aqueles que não foram

    identificados anteriormente e os decorrentes de problemas ligados à

    qualidade do produto. Como exemplos, podem-se destacar a contaminação

    de lotes e características individuais de cada pessoa (sexo, idade)

    (Ministério da Saúde, 2010).

    Assim como qualquer produto farmacêutico, as vacinas não são

    totalmente seguras bem como não são 100% eficazes, o que se deve levar

    em conta é o compromisso entre os benefícios e os riscos. Diante do

    histórico de sucesso da vacinação no Brasil, os benefícios são muito

    superiores aos riscos. A fim de minimizar ao máximo os EAPVs, começou

  • 21

    em 1992 a ser implantado o Sistema de Vigilância de Eventos Adversos Pós

    Vacinação do Ministério da Saúde (SVEAPV).

    A adesão da vacinação está totalmente ligada ao conhecimento que

    a população detém sobre ela. Quando não temos informações suficientes

    para questionar que a falta da aplicação é mais grave que os possíveis

    efeitos colaterais, não nos sujeitamos a sermos usados como cobaia. Por

    este motivo é de extrema importância os estudos/avaliações em cima dos

    casos adversos relatados. Quanto mais informações disponíveis para a

    população, maior será a taxa de adesão e menores serão os casos de

    pessoas que não se vacinarão por insegurança, medo ou falsas contra

    indicações.

    Um exemplo de como a falta de informação influencia na cobertura

    vacinal da população foi o que aconteceu na Inglaterra. Foram associados à

    vacina DTP casos de doenças neurológicas graves, sem ter estabelecido

    nenhuma relação causal. Com este episódio, foi registrada uma queda na

    cobertura vacinal de 80% (1974) para 31% (1978). Já em 1998 foi a vez da

    vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), a qual foi associada à

    causa do autismo. Após estudos, ficou comprovado que não existia

    nenhuma associação do autismo com a aplicação da vacina, porém esta

    dúvida levou a uma queda das coberturas vacinais de 93% para 88%,

    deixando o país vulnerável a novas epidemias (Ministério da Saúde, 2010).

    Desta forma fica claro que é indispensável à investigação/análise

    dos eventos adversos, para que não sejam atribuídos à vacina sem

    fundamentação científica.

    Outro fator essencial para o sucesso dos programas de imunização

    é a constante avaliação da qualidade dos imunobiológicos. Esta função é de

    responsabilidade do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde

    (INCQS) e da unidade técnico-científica da Fundação Oswaldo Cruz.

  • 22

    2.4 CENTRO DE REFERÊNCIA DE IMUNOBIOLÓGICOS ESPECIAIS

    A partir de 1993, o ministério Público deu início à implantação dos

    Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIEs), destinado a

    atender pessoas com quadros clínicos específicos.

    De acordo com o Ministério da Saúde (2006), o CRIE tem por

    objetivo facilitar o acesso a vacinação de pacientes que apresentem

    suscetibilidade aumentada às doenças e/ou risco aumentado de

    complicações, decorrentes de:

    Motivos biológicos como imunodepressão, ausência de baço

    (asplenia), transplante, AIDS;

    Motivo de convívio com pessoas imunodeprimidas, como

    profissionais de saúde e parentes de imunodeprimidos;

    Por intolerância aos imunobiológicos comuns devido à alergia ou

    evento adverso grave depois de recebê-los;

    Por exposição inadvertida a agentes infecciosos por motivos

    profissionais ou violência contra a pessoa.

    Os pacientes que necessitam dos imunobiológicos especiais, para

    receber atendimento, devem ser encaminhados ao CRIE mediante indicação

    médica e relatório clínico. Após avaliação da indicação, o imunobiológico é

    aplicado.

    2.5 PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÕES

    Após o sucesso da Campanha de Erradicação da Varíola, ganhou

    força uma corrente que defendia maiores investimentos para o controle de

    doenças infecciosas passíveis de prevenção por imunização. Em 1970, foi

    instituído o Departamento Nacional de Profilaxia, juntamente com a Divisão

    Nacional de Epidemiologia e Estatística de Saúde (DNEES) (TEMPORÃO,

    2003).

  • 23

    Para Temporão (2003), uma experiência fundamental na trajetória

    da DNEES foi à criação, em 1971, do Plano Nacional de Controle da

    Poliomielite, que foi executado mediante campanhas sistemáticas de

    vacinação em nível estadual, e funcionou até o final de 1973 abrangendo

    cerca de 14 estados, permitindo acumular grande experiência de campo no

    controle desta doença. Porém, nesta época os resultados não puderam ser

    avaliados pela falta de ações de vigilância epidemiológica estruturadas em

    âmbito nacional.

    A DNEES foi o espaço de desenvolvimento e aprimoramento da

    metodologia para campanhas de grande envergadura realizadas em um só

    dia (TEMPORÃO, 2003), servindo como ponto de partida para a criação do

    PNI.

    O PNI foi criado em 18 de setembro de 1973 e institucionalizado

    pelo decreto n°78.231 de 12 de agosto de 1976, tendo como competências

    válidas até hoje:

    Implantar e implementar as ações relacionadas com as

    vacinações de caráter obrigatório;

    Estabelecer critérios e prestar apoio técnico à elaboração,

    implantação e implementação dos programas de vacinação a

    cargo das secretarias de saúde das unidades federadas;

    Estabelecer normas básicas para a execução das vacinações;

    Supervisionar, controlar e avaliar a execução das vacinações no

    território nacional, principalmente o desempenho dos órgãos das

    secretarias de saúde, encarregados dos programas de

    vacinação;

    Centralizar, analisar e divulgar as informações referentes ao PNI.

    O PNI possui objetivos claros: prevenir, controlar/eliminar ou

    erradicar doenças infecto-contagiosas e imunopreveníveis mediante a

    imunização sistemática da população. Podemos citar como exemplo a

    poliomielite, sarampo, difteria, tétano, coqueluche, febre amarela, hepatite B,

    formas graves de tuberculose, entre outras.

  • 24

    Um dos orgulhos para o PNI é saber que o Brasil sendo um dos

    países mais populosos com cerca de 190 milhões de cidadãos, convive em

    um patamar de saúde pública de reduzida ocorrência de óbitos por doenças

    imunopreveníveis. Por sua excelência comprovada, o PNI vem conquistando

    reconhecimento internacional junto à Organização Pan-Americana da Saúde

    (OPAS), OMS e em diversos países. O Brasil ainda contribui em muitos com

    campanhas de vacinação, como exemplo da Palestina e Faixa de Gaza.

    O PNI está ao alcance de todos os brasileiros, sem distinção. As

    vacinas estão à disposição de todos, nos postos ou com as equipes de

    vacinação, cujo comprometimento permite levar a imunização a todo o país.

    Ele adverte não somente a vacinação de crianças, mas também a

    vacinação de adolescentes, adultos, de mulheres em idade fértil e gestantes,

    bem como de idosos, e recentemente, tem se estudado vacinas para

    viajantes nacionais e internacionais.

    Em parceria com o Departamento de informática do Ministério da

    Saúde (DATASUS) foi construído o Sistema de Informações do Programa

    Nacional de Imunizações (SI-PNI). Todas as informações coletadas pelo

    sistema auxiliam nas tomadas de decisões a serem empregadas pelo

    programa.

    Segundo o DATASUS(2008), o SI-PNI é composto por sete módulos:

    1) Avaliação do Programa de Imunizações (API): registra por faixa etária,

    as doses de imunobiológicos aplicadas e calcula a cobertura vacinal,

    por unidade básica, regional da Secretaria Estadual de Saúde,

    município, estado e país. Fornece informações sobre rotina e

    campanhas, taxa de abandono e envio de boletins de imunização.

    Pode ser utilizado nos âmbitos federal, estadual, regional e municipal;

    2) Estoque e Distribuição de Imunobiológicos (EDI): gerencia o estoque

    e a distribuição dos imunobiológicos. Contempla os âmbitos federais,

    estaduais, regionais e municipais;

    3) Eventos Adversos Pós-vacinação (EAPV): permite o

    acompanhamento de casos de reações adversas ocorridas pós-

  • 25

    vacinação e a rápida identificação e localização de lotes de vacinas.

    Para as gestões federais, estaduais, regionais e municipais;

    4) Programa de Avaliação do Instrumento de Supervisão (PAIS): sistema

    utilizado pelos supervisores e assessores técnicos do PNI para

    padronização do perfil de avaliação, capaz de agilizar a tabulação de

    resultados. Desenvolvido para a supervisão do sistema de vacinação

    estadual;

    5) Programa de Avaliação do Instrumento de Supervisão em Sala de

    Vacinação (PAISSV): sistema utilizado pelos coordenadores

    estaduais de imunizações para padronização do perfil de avaliação,

    capaz de agilizar a tabulação de resultados. Desenvolvido para a

    supervisão das salas de vacina;

    6) Apuração dos Imunobiológicos Utilizados (AIU): permite realizar o

    gerenciamento das doses utilizadas e das perdas físicas para calcular

    as perdas técnicas a partir das doses aplicadas. Desenvolvido para as

    gestões federais, estaduais, regionais e municipais.

    7) Sistema de Informações dos Centros de Referência em

    Imunobiológicos Especiais (SICRIE): registra os atendimentos nos

    CRIEs e informa a utilização dos imunobiológicos especiais e eventos

    adversos.

    2.6 ESTRATÉGIAS DE VACINAÇÃO

    Segundo o Ministério da Saúde (Manual de Procedimentos para

    Vacinação, 2001, p. 28), a palavra estratégia tem como significado o

    caminho traçado para se chegar a determinado objetivo ou meta. A

    estratégia adotada para a aplicação de determinada vacina está diretamente

    ligada às características da população a ser vacinada, território, grau de

    eficácia da vacina, entre outros.

    A melhor estratégia a ser adotada, segundo o Ministério da Saúde

    (Manual de Procedimentos para Vacinação, 2001, p. 28), “é aquela que

    assegura a obtenção e a manutenção de altas coberturas, ou seja, aquela que permite

  • 26

    oferecer o imunobiológico à maior quantidade possível de pessoas que dele necessitam, no

    menor prazo, dentro das metas propostas.”.

    2.6.1 Vacinação de rotina

    A vacinação de rotina nada mais é que o atendimento prestado nas

    Unidades de Saúde para a população no dia-a-dia. Com esta estratégia

    adotada, é necessário que a equipe da Unidade de Saúde esteja sempre

    atenta para aproveitar toda e qualquer visita do paciente para vaciná-lo.

    Como esta estratégia depende única e exclusivamente da

    população, para um melhor aproveitamento, é indispensável que a Unidade

    de Saúde esteja apta para atender em horários diferenciados, como após o

    horário comercial e durante o final de semana, provendo assim oportunidade

    de vacinação para os que não podem se deslocar até o posto de

    atendimento devido ao trabalho e/ou estudos.

    2.6.2 Campanha de vacinação

    A campanha de vacinação tem por objetivo a vacinação em massa

    de uma determinada população. É uma ação pontual que possui um fim

    determinado. Com o aumento nos números dos postos de vacinação e a

    ampla divulgação nos veículos de comunicação, esta estratégia atinge altos

    índices de cobertura vacinal.

    Levanto em conta o alto custo em manter a estrutura de uma

    campanha, deve ser aproveitada a oportunidade para aplicar todas as

    vacinas em crianças e/ou grupos de risco.

    2.6.3 Vacinação Casa-a-Casa

    A vacinação casa-a-casa requer uma grande mobilização de

    recursos humanos, em contra partida garante o alcance de toda a população

    alvo, obtendo um alto índice de cobertura.

  • 27

    Esta estratégia é utilizada em casos especiais, podendo citar como

    exemplo surtos localizados. A vacinação é feita na casa das pessoas,

    visitando todas as residências do bairro.

    2.6.4 Equipes móveis

    Esta estratégia é utilizada em áreas de difícil acesso, comunidades

    rurais, áreas remotas e em áreas que não possuem acesso ao serviço de

    saúde pública. É traçado um roteiro com pontos pré-definidos para visitação

    e esses pontos são divulgados para que a população se reúna nos locais

    estabelecidos. Após a conclusão do trabalho, a equipe se desloca para o

    próximo ponto ou retorna para a base.

    2.6.5 Vacinação de Bloqueio

    Segundo o Ministério da Saúde (2001), a vacinação de bloqueio é

    uma atividade prevista pelo sistema de vigilância epidemiológica, sendo

    executada quando da ocorrência de um ou mais casos de doença prevenível

    pela vacinação, quando este fato provoca uma alteração não esperada no

    comportamento epidemiológico da doença. Deste modo, a transmissão da

    doença é interrompida em um curto espaço de tempo.

    2.6.6 Postos Fixos Temporários

    Os postos fixos temporários são postos montados em lugares em

    que possui um elevado fluxo de pessoas, tais como shopping, escolas e

    clubes, em que funcionam por um tempo limitado.

  • 28

    2.7 REGISTROS DA VACINAÇÃO

    O controle das atividades relacionadas à administração dos

    imunobiológicos é realizado através de impressos padronizados, como por

    exemplo, o cartão de vacinação.

    Os impressos padronizados em instância nacional, de acordo com o

    Ministério da Saúde (2001), são:

    Cartão da Criança: documento oficial utilizado para

    acompanhamento do crescimento e desenvolvimento da criança.

    Nele são registrados dados de identificação da criança, doenças

    e vacinas aplicadas;

    Cartão Adulto: documento oficial para registros das vacinas

    administradas nas crianças maiores de cinco anos, jovens e

    adultos;

    Cartão da Gestante: documento oficial de acompanhamento da

    gestante, no qual está incluído o registro da vacinação específica

    deste grupo;

    Cartão de Controle: documento interno do serviço de saúde,

    utilizado para acompanhamento e controle da vacinação da

    população e busca de faltosos;

    Boletim diário de vacinação: formulário utilizado pelo vacinador

    para registro da vacina aplicada. É assinalada a dose utilizada

    junto com a idade correspondente do paciente;

    Boletim mensal de doses aplicadas de vacinas: utilizado pra

    registro da soma das vacinas administradas em cada dia, sendo

    separado por tipo de vacina, idade e dose;

    Inutilização de Imunobiológicos: utilizado para registrar a

    quantidade de doses de vacinas e soros inutilizados e as causas

    da inutilização;

    Movimento mensal de imunobiológicos e insumos: utilizado para

    registrar os imunobiológicos, seringas e agulhas recebidos,

    distribuídos, utilizados, remanejados e o saldo existente;

  • 29

    Mapa para controle de temperatura: utilizado para o registro das

    temperaturas dos equipamentos que são utilizados na

    conservação de vacinas e soros;

    Ficha de investigação dos EAPVs: preenchida para cada caso de

    manifestação relacionada, temporariamente, à administração de

    um imunobiológico e enviado às demais instâncias do sistema.

    À medida que os recursos da informática são adotados por estados

    e municípios, e os sistemas de informação estejam organizados desde a

    instância local até a nacional, os dados são encaminhados por meio

    eletrônico.

    O boletim mensal é enviado a partir da instância local para a

    instância imediatamente superior, conforme fluxo abaixo:

    Do serviço de saúde (centro, unidade e posto) para o distrito

    sanitário da Secretaria Municipal de Saúde, onde os dados são

    consolidados, correspondendo à produção do município;

    Da secretaria municipal de saúde para a regional, onde os dados

    são consolidados, correspondendo à produção da regional;

    Da instância regional para a instância central do estado, onde os

    dados são novamente consolidados, correspondendo à produção

    estadual;

    Da instância central estadual para a instância nacional (PNI) para

    a consolidação final.

  • 30

    3 METODOLOGIA

    Neste capítulo é descrita a metodologia empregada para elaboração

    do Sistema Gerenciador de Vacinação.

    3.1 LEVANTAMENTO DE REQUISITOS

    O levantamento de requisitos do sistema foi realizado através de

    entrevistas com pessoas envolvidas direta/indiretamente no ramo de

    vacinação (ver Apêndice A), ou seja, pessoas que possam contribuir com

    informações relevantes para o sistema, juntamente com pesquisas voltadas

    à informática na saúde.

    Em seguida foram levantados os custos, viabilidade e benefícios do

    sistema, bem como as tecnologias e softwares a serem utilizados no

    desenvolvimento.

    3.2 RECURSOS EMPREGADOS

    Os recursos utilizados para o desenvolvimento do sistema, tanto

    linguagem como ferramentas, são de utilização gratuita (freewares), não

    havendo nenhuma aplicação de recursos financeiros. Os computadores

    utilizados já eram de posse do integrante do trabalho, não sendo necessária

    a aquisição de novo hardware.

    Para o desenvolvimento do sistema, foi alocado apenas um aluno do

    curso de Tecnologia em Desenvolvimento de Sistemas Distribuídos, com

    conhecimento necessário para utilização das tecnologias empregadas.

    3.3 SOFTWARES UTILIZADOS

    A seguir é apresentada uma breve descrição das ferramentas

    utilizadas na implementação do projeto:

  • 31

    Eclipse: o Eclipse é um poderoso Ambiente de Desenvolvimento

    Integrado (Integrated Development Environment – IDE)

    desenvolvido em Java, possui plug-ins para outras linguagens de

    programação, como PHP, C/C++. Atualmente o Eclipse esta

    entre as ferramentas mais utilizadas entre os desenvolvedores

    Java (ENACOMP, 2010);

    Oracle XE: o Oracle Database 11G Express Edition Release 2 é

    um Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGBD) relacional,

    totalmente gratuito para desenvolvimento, distribuição e uso

    comercial (ORACLE, 2012). Possui uma ótima interface web para

    gerenciamento do banco de dados o que facilita diversas

    operações administrativas, como criação de usuários, criação e

    alteração de tabelas, inserção de dados e gerenciamento de

    permissões de acesso;

    DbDesigner 4: ferramenta utilizada para modelagem de banco de

    dados, conta com recursos para que seja possível a geração de

    scripts SQL (Structured Query Language), tabelas, índices,

    procedures e chaves. Ferramenta open-source com versões para

    Linux e Windows (FABFORCE, 2012);

    Astah Community (6.6.3): com o fim da distribuição do JUDE

    Community no final de 2009, o Astah veio em substituição como

    ferramenta utilizada para modelagem UML (Unified Modeling

    Language) orientada a objetos;

    Apache Tomcat: o Apache Tomcat é um container WEB que

    implementa as tecnologias Java Servlets e Java Server Pages

    (JSP). Desenvolvido pela Apache Software Foundation, é uma

    aplicação de código aberto e disponibilizado gratuitamente no

    site da Fundação Apache;

    Subversion: o Subversion, também conhecido como SVN, é um

    programa para controle de versão, tendo como objetivo controlar

    as alterações ocorridas em um determinado programa.

  • 32

    3.4 TECNOLOGIAS UTILIZADAS

    A seguir é apresentada uma breve descrição das tecnologias

    empregadas na elaboração do projeto:

    HTML: Criado por Tim Berners-Lee, o HTML (Hypertext Markup

    Language) é uma linguagem de marcação utilizada para produzir

    páginas na Web, onde podem ser interpretadas por navegadores.

    Basicamente é um conjunto de tags que servem para definir a

    forma na qual será apresentado o texto e outros elementos da

    página;

    CSS: o CSS (Cascading Style Sheets) é uma linguagem de

    programação composta por ‘camadas’ de estilos, utilizada para

    definir regras de formatação ou estilos a serem aplicados aos

    elementos de marcação de um documento HTML, por exemplo.

    Ele define como os elementos serão apresentados em uma

    página da internet;

    JavaScript: o JavaScript é uma linguagem script interpretada

    utilizada para acessar objetos dentro de outras aplicações. Seu

    principal objetivo é a construção de páginas mais dinâmicas,

    comumente utilizado em validações de formulários, entre outros;

    Java: com base nas linguagens de programação C e C++, em

    1991 James Gosling criou a linguagem de programação Java,

    porém esta só foi lançada em 1995 pela Sun Microsystem. O

    Java é uma linguagem de programação de alto nível orientada a

    objetos e multi-plataforma. Quando um programa Java é

    compilado, um código intermediário é gerado, chamado de

    bytecode. Este bytecode é interpretado pela Java Virtual Machine

    (JVM) para a maioria dos sistemas operacionais. Deste modo

    basta a plataforma possuir uma JVM instalada para que uma

    aplicação Java possa ser executada;

    Java Servlet: Servlets são objetos da linguagem Java que

    efetuam o processamento de requisições e respostas,

  • 33

    comumente usadas para desenvolver páginas dinâmicas. Ao

    receber uma requisição, um Servlet pode capturar parâmetros

    desta requisição, efetuar qualquer processamento inerente a uma

    classe Java e devolver uma página HTML, por exemplo (Jsp,

    Servlets e J2EE, 2004);

    JavaServer Page (JSP): Baseado no Servlet, o JSP simplifica o

    processo de desenvolvimento de aplicações Web dinâmicas.

    Nada mais é do que páginas HTML que incluem código Java e

    outras tags especiais que permitem a separação da programação

    lógica (parte dinâmica) da programação visual (parte estática);

  • 34

    4 RESULTADOS

    Neste capítulo serão apresentados os resultados atingidos com o

    desenvolvimento do sistema proposto, contendo a descrição da arquitetura,

    requisitos funcionais e não funcionais e os diagramas UML (Unified Modeling

    Language).

    4.1 DESCRIÇÃO DA ARQUITETURA

    A arquitetura usada no desenvolvimento deste projeto baseia-se no

    conceito de Orientação a Objeto utilizando Java como linguagem de

    programação. O sistema foi desenvolvido baseado no design pattern MVC

    (Model-View-Controller), com este padrão qualquer alteração em uma das

    camadas não interfere nas demais, facilitando a manutenção, alteração nas

    regras de negócio e adição de novos recursos.

    4.2 MODELAGEM

    Para a elaboração da modelagem do sistema foi utilizada a

    metodologia proposta pela Análise Orientada a Objetos. Os próximos tópicos

    apresentam os diagramas resultantes da análise.

    4.2.1 Diagramas de Caso de Uso

    Os casos de uso do sistema foram elaborados abrangendo as

    principais funcionalidades da aplicação e estão representados graficamente

    pela Figura 2. Na sequência é apresentada a documentação específica

    referente a cada caso de uso.

  • 35

    Figura 2 - Diagrama de Casos de Uso

  • 36

    4.2.1.1 Efetuar Login

    O caso de uso descrito pela Figura 3 representa a solicitação de

    login no sistema, na Tabela 1 estão descritos os estados e condições para a

    execução do caso de uso.

    Figura 3 – Diagrama Caso de Uso Efetuar Login

    Tabela 1 - Descrição do Caso de Uso Efetuar Login Nome do caso de uso Efetuar login

    Atores envolvidos Usuário, SGBD

    Descrição Permite ao usuário efetuar login no sistema,

    obtendo acesso as suas funcionalidades.

    Pré-Condições O usuário deve estar previamente cadastrado no

    sistema.

    Pós-Condições O usuário poderá acessar as funcionalidades do

    sistema.

    Fluxo Básico

    Ações do Ator Ações do Sistema

    Insere nome de usuário e senha nos

    campos correspondentes.

    Valida os dados informados junto ao SGBD. (E1)

    Libera acesso ao sistema.

    Caso de uso se encerra.

    Fluxo Exceção

  • 37

    E1- Informar sobre falta de dados ou

    dados incorretos: antes de {Valida os

    dados informados junto ao SGBD} ou

    {Libera acesso ao sistema}.

    .

    Sistema mostra mensagem informando que os

    dados não foram fornecidos ou preenchidos

    corretamente.

    4.2.1.2 Cadastrar Unidade

    O caso de uso descrito pela Figura 4 representa a ação Cadastrar

    Unidade, na Tabela 2 estão descritos os estados e condições para a

    execução do caso de uso.

    Figura 4 - Diagrama Caso de Uso Cadastrar Unidade

  • 38

    Tabela 2 - Descrição Caso de Uso Cadastrar Unidade

    Nome do caso de uso Cadastrar Unidade

    Atores envolvidos Usuário, SGBD

    Descrição Este caso descreve como o usuário pode incluir,

    alterar, excluir ou consultar uma Unidade de

    Saúde.

    Pré-Condições Usuário deve ter efetuado login no sistema.

    Fluxo básico

    Ações do Ator Ações do Sistema

    Insere dados (nome, cidade ou bairro)

    referente à unidade a ser localizada ou

    efetua a busca sem filtros. (E1)

    Retorna a(s) unidade(s) encontrada(s).

    Se inserir novo cadastro, executar caso de uso

    Adicionar Unidade.

    Se alterar cadastro, executar caso de uso Alterar

    Unidade.

    Se excluir cadastro, executar caso de uso

    Excluir Unidade.

    Caso de uso se encerra.

    Fluxo exceção

    E1- Informar sobre falta de dados ou

    dados incorretos: em {Insere dados}

    Sistema informa que os dados não foram

    fornecidos ou preenchidos incorretamente.

    4.2.1.2.1 Adicionar Unidade

    Na Tabela 3 estão descritos os estados e condições para a

    execução do caso de uso Adicionar Unidade.

    Tabela 3 - Descrição Caso de Uso Adicionar Unidade Nome do caso de uso Adicionar Unidade

    Atores envolvidos Usuário, SGBD

    Descrição Este caso descreve como o usuário pode

    adicionar uma nova Unidade de Saúde.

  • 39

    Pré-Condições Usuário deve ter efetuado login no sistema.

    Fluxo básico

    Ações do Ator Ações do Sistema

    Solicita o cadastro de uma nova

    Unidade.

    Apresenta formulário com os campos

    necessários para o cadastro da Unidade.

    Informa os dados necessários e

    confirma. (E1)

    Valida os dados e cadastra a nova Unidade no

    SGBD. (E2)

    Caso de uso se encerra.

    Fluxo exceção

    E1- Informar sobre falta de dados ou

    dados incorretos: em {Informa os

    dados}.

    Sistema informa que os dados não foram

    fornecidos ou preenchidos incorretamente.

    E2- Informar sobre Unidade já

    existente: em {Valida os dados}.

    Sistema informa que a Unidade já esta

    cadastrada. Retorna para a tela de Unidades.

    4.2.1.2.2 Alterar Unidade

    Na Tabela 4 estão descritos os estados e condições para a

    execução do caso de uso Alterar Unidade.

    Tabela 4 - Descrição Caso de Uso Alterar Unidade Nome do caso de uso Alterar Unidade

    Atores envolvidos Usuário, SGBD.

    Descrição Este caso descreve como o usuário pode alterar

    uma Unidade de Saúde.

    Pré-Condições Usuário deve ter efetuado login e existir ao

    menos uma Unidade de Saúde.

    Fluxo básico

    Ações do Ator Ações do Sistema

  • 40

    Seleciona a Unidade a ser alterada.

    Apresenta formulário com as propriedades

    disponíveis para alteração.

    Modifica os atributos da Unidade. (E1)

    Confirma alteração.

    Valida os dados e salva as alterações no SGBD.

    Caso de uso se encerra.

    Fluxo exceção

    E1- Informar sobre falta de dados ou

    dados incorretos: antes de {Modifica

    os atributos}.

    Sistema informa que os dados não foram

    fornecidos ou preenchidos incorretamente.

    4.2.1.2.3 Excluir Unidade

    Na Tabela 5 estão descritos os estados e condições para a

    execução do caso de uso Excluir Unidade.

    Tabela 5 - Descrição Caso de Uso Excluir Unidade

    Nome do caso de uso Excluir Unidade

    Atores envolvidos Usuário, SGBD

    Descrição Este caso descreve como o usuário pode excluir

    uma Unidade de Saúde.

    Pré-Condições Usuário deve ter efetuado login e existir ao

    menos uma Unidade de Saúde.

    Fluxo básico

    Ações do Ator Ações do Sistema

    Seleciona a Unidade a ser excluída.

    Apresenta tela de confirmação de exclusão.

    Confirma exclusão.

    Remove Unidade do SGBD. (E1)

    Caso de uso se encerra.

    Fluxo exceção

    E1- Informar sobre Unidade

    associada: antes de {Remove Unidade

    do SGBD}.

  • 41

    Sistema informa que a Unidade não pode ser

    excluída devido existir funcionários cadastrados

    nesta Unidade. Somente se transferir os

    funcionários de Unidade a mesma pode ser

    excluída.

    4.2.1.3 Cadastrar Usuário

    O caso de uso descrito pela Figura 5 representa a ação Cadastrar

    Usuário, na Tabela 6 estão descritos os estados e condições para a

    execução do caso de uso.

    Figura 5 - Diagrama Caso de Uso Cadastrar Usuário

    Tabela 6 - Descrição Caso de Uso Cadastrar Usuário Nome do caso de uso Cadastrar Usuário

    Atores envolvidos Usuário, SGBD

    Descrição Este caso descreve como o usuário pode incluir,

    alterar, excluir ou consultar um usuário.

    Pré-Condições Usuário deve ter efetuado login no sistema.

    Fluxo básico

    Ações do Ator Ações do Sistema

  • 42

    Insere dados (nome, unidade) referente

    ao usuário a ser localizado ou efetua a

    busca sem filtros. (E1)

    Retorna o(s) usuário(s) encontrado(s).

    Se inserir novo cadastro, executar caso de uso

    Adicionar Usuário.

    Se alterar cadastro, executar caso de uso Alterar

    Usuário.

    Se excluir cadastro, executar caso de uso

    Excluir Usuário.

    Caso de uso se encerra.

    Fluxo exceção

    E1- Informar sobre falta de dados ou

    dados incorretos: em {Insere dados}

    Sistema informa que os dados não foram

    fornecidos ou preenchidos incorretamente.

    4.2.1.3.1 Adicionar Usuário

    Na Tabela 7 estão descritos os estados e condições para a

    execução do caso de uso Adicionar Usuário.

    Tabela 7 - Descrição Caso de Uso Adicionar Usuário Nome do caso de uso Adicionar Usuário

    Atores envolvidos Usuário, SGBD

    Descrição Este caso descreve como o usuário pode

    adicionar um novo usuário.

    Pré-Condições Usuário deve ter efetuado login no sistema.

    Fluxo básico

    Ações do Ator Ações do Sistema

    Solicita o cadastro de um novo usuário.

    Apresenta formulário com os campos

    necessários para o cadastro do usuário.

    Informa os dados necessários e

    confirma. (E1)

    Valida os dados e cadastra o novo usuário no

    SGBD. (E2)

  • 43

    Caso de uso se encerra.

    Fluxo exceção

    E1- Informar sobre falta de dados ou

    dados incorretos: em {Informa os

    dados}.

    Sistema informa que os dados não foram

    fornecidos ou preenchidos incorretamente.

    E2- Informar sobre usuário já

    existente: em {Valida os dados}.

    Sistema informa que o usuário já esta

    cadastrado. Retorna para a tela de pacientes.

    4.2.1.3.2 Alterar Usuário

    Na Tabela 8 estão descritos os estados e condições para a

    execução do caso de uso Alterar Usuário.

    Tabela 8 - Descrição Caso de Uso Alterar Usuário Nome do caso de uso Alterar Usuário

    Atores envolvidos Usuário, SGBD.

    Descrição Este caso descreve como o usuário pode alterar

    um usuário.

    Pré-Condições Usuário deve ter efetuado login e existir ao

    menos um usuário.

    Fluxo básico

    Ações do Ator Ações do Sistema

    Seleciona o usuário a ser alterado.

    Apresenta formulário com as propriedades

    disponíveis para alteração.

    Modifica os atributos do usuário. (E1)

    Confirma alteração.

    Valida os dados e salva as alterações no SGBD.

    Caso de uso se encerra.

    Fluxo exceção

    E1- Informar sobre falta de dados ou

    dados incorretos: antes de {Modifica

    os atributos}.

  • 44

    Sistema informa que os dados não foram

    fornecidos ou preenchidos incorretamente.

    4.2.1.3.3 Excluir Usuário

    Na Tabela 9 estão descritos os estados e condições para a

    execução do caso de uso Excluir Usuário.

    Tabela 9 - Descrição Caso de Uso Excluir Usuário Nome do caso de uso Excluir Usuário

    Atores envolvidos Usuário, SGBD

    Descrição Este caso descreve como o usuário pode excluir

    um usuário.

    Pré-Condições Usuário deve ter efetuado login e existir ao

    menos um usuário.

    Fluxo básico

    Ações do Ator Ações do Sistema

    Seleciona o usuário a ser excluído.

    Apresenta tela de confirmação de exclusão.

    Confirma exclusão.

    Remove o paciente do SGBD.

    Caso de uso se encerra.

    4.2.1.4 Cadastrar Paciente

    O caso de uso descrito pela Figura 6 representa a ação Cadastrar

    Paciente, na Tabela 10 estão descritos os estados e condições para a

    execução do caso de uso.

  • 45

    Figura 6 - Diagrama Caso de Uso Cadastrar Paciente

    Tabela 10 - Descrição Caso de Uso Cadastrar Paciente Nome do caso de uso Cadastrar Paciente

    Atores envolvidos Usuário, SGBD

    Descrição Este caso descreve como o usuário pode incluir,

    alterar, excluir ou consultar um paciente.

    Pré-Condições Usuário deve ter efetuado login no sistema.

    Fluxo básico

    Ações do Ator Ações do Sistema

    Insere dados (nome, nome da mãe,

    CPF) referente ao paciente a ser

    localizado ou efetua a busca sem filtros.

    (E1)

    Retorna o(s) paciente(s) encontrado(s).

    Se inserir novo cadastro, executar caso de uso

    Adicionar Paciente.

    Se alterar cadastro, executar caso de uso Alterar

    Paciente.

    Se excluir cadastro, executar caso de uso

  • 46

    Excluir Paciente.

    Caso de uso se encerra.

    Fluxo exceção

    E1- Informar sobre falta de dados ou

    dados incorretos: em {Insere dados}

    Sistema informa que os dados não foram

    fornecidos ou preenchidos incorretamente.

    4.2.1.4.1 Adicionar Paciente

    Na Tabela 11 estão descritos os estados e condições para a

    execução do caso de uso Adicionar Paciente.

    Tabela 11 - Descrição Caso de Uso Adicionar Paciente Nome do caso de uso Adicionar Paciente

    Atores envolvidos Usuário, SGBD

    Descrição Este caso descreve como o usuário pode

    adicionar um novo paciente.

    Pré-Condições Usuário deve ter efetuado login no sistema.

    Fluxo básico

    Ações do Ator Ações do Sistema

    Solicita o cadastro de um novo paciente.

    Apresenta formulário com os campos

    necessários para o cadastro do paciente.

    Informa os dados necessários e

    confirma. (E1)

    Valida os dados e cadastra o novo paciente no

    SGBD. (E2)

    Caso de uso se encerra.

    Fluxo exceção

    E1- Informar sobre falta de dados ou

    dados incorretos: em {Informa os

    dados}.

    Sistema informa que os dados não foram

    fornecidos ou preenchidos incorretamente.

    E2- Informar sobre paciente já

    existente: em {Valida os dados}.

  • 47

    Sistema informa que o paciente já esta

    cadastrado. Retorna para a tela de pacientes.

    4.2.1.4.2 Alterar Paciente

    Na Tabela 12 estão descritos os estados e condições para a

    execução do caso de uso Alterar Paciente.

    Tabela 12 - Descrição Caso de Uso Alterar Paciente Nome do caso de uso Alterar Paciente

    Atores envolvidos Usuário, SGBD.

    Descrição Este caso descreve como o usuário pode alterar

    um paciente.

    Pré-Condições Usuário deve ter efetuado login e existir ao

    menos um paciente.

    Fluxo básico

    Ações do Ator Ações do Sistema

    Seleciona o paciente a ser alterado.

    Apresenta formulário com as propriedades

    disponíveis para alteração.

    Modifica os atributos do paciente. (E1)

    Confirma alteração.

    Valida os dados e salva as alterações no SGBD.

    Caso de uso se encerra.

    Fluxo exceção

    E1- Informar sobre falta de dados ou

    dados incorretos: antes de {Modifica

    os atributos}.

    Sistema informa que os dados não foram

    fornecidos ou preenchidos incorretamente.

    4.2.1.4.3 Excluir Paciente

    Na Tabela 13 estão descritos os estados e condições para a

    execução do caso de uso Excluir Paciente.

  • 48

    Tabela 13 - Descrição Caso de Uso Excluir Paciente Nome do caso de uso Excluir Paciente

    Atores envolvidos Usuário, SGBD

    Descrição Este caso descreve como o usuário pode excluir

    um paciente.

    Pré-Condições Usuário deve ter efetuado login e existir ao

    menos um paciente.

    Fluxo básico

    Ações do Ator Ações do Sistema

    Seleciona o paciente a ser excluído.

    Apresenta tela de confirmação de exclusão.

    Confirma exclusão.

    Remove o paciente do SGBD.

    Caso de uso se encerra.

    4.2.1.5 Cadastrar Vacinas

    O caso de uso descrito pela Figura 7 representa a ação Cadastrar

    Vacinas, na Tabela 14 estão descritos os estados e condições para a

    execução do caso de uso.

  • 49

    Figura 7 - Diagrama Caso de Uso Cadastrar Vacinas

    Tabela 14 - Descrição Caso de Uso Cadastrar Vacinas Nome do caso de uso Cadastrar Vacinas

    Atores envolvidos Usuário, SGBD

    Descrição Este caso descreve como o usuário pode incluir,

    alterar, excluir ou consultar uma vacina.

    Também podendo adicioná-la no calendário de

    vacinação.

    Pré-Condições Usuário deve ter efetuado login no sistema.

    Fluxo básico

    Ações do Ator Ações do Sistema

    Insere nome referente a vacina a ser

    localizada ou efetua a busca sem filtros.

    (E1)

    Retorna a(s) vacina(s) encontrada(s).

    Se inserir novo cadastro, executar caso de uso

    Adicionar Vacina.

    Se alterar cadastro, executar caso de uso Alterar

    Vacina.

    Se excluir cadastro, executar caso de uso

  • 50

    Excluir Vacina.

    Se inserir novo cadastro de Calendário, executar

    caso de uso Cadastrar Calendário de Vacinação.

    Caso de uso se encerra.

    Fluxo exceção

    E1- Informar sobre falta de dados ou

    dados incorretos: em {Insere dados}

    Sistema informa que os dados não foram

    fornecidos ou preenchidos incorretamente.

    4.2.1.5.1 Adicionar Vacina

    Na Tabela 15 estão descritos os estados e condições para a

    execução do caso de uso Adicionar Vacina.

    Tabela 15 - Descrição Caso de Uso Adicionar Vacina

    Nome do caso de uso Adicionar Vacina

    Atores envolvidos Usuário, SGBD

    Descrição Este caso descreve como o usuário pode

    adicionar uma nova vacina.

    Pré-Condições Usuário deve ter efetuado login no sistema.

    Fluxo básico

    Ações do Ator Ações do Sistema

    Solicita o cadastro de uma nova vacina.

    Apresenta formulário com os campos

    necessários para o cadastro da vacina.

    Informa os dados necessários e

    confirma. (E1)

    Valida os dados e cadastra a nova vacina no

    SGBD. (E2)

    Caso de uso se encerra.

    Fluxo exceção

    E1- Informar sobre falta de dados ou

    dados incorretos: em {Informa os

    dados}.

    Sistema informa que os dados não foram

    fornecidos ou preenchidos incorretamente.

  • 51

    E2- Informar sobre vacina já

    existente: em {Valida os dados}.

    Sistema informa que a vacina já esta

    cadastrada. Retorna para a tela de vacinas.

    4.2.1.5.2 Alterar Vacinas

    Na Tabela 16 estão descritos os estados e condições para a

    execução do caso de uso Alterar Vacina.

    Tabela 16 - Descrição Caso de Uso Alterar Vacina Nome do caso de uso Alterar Vacina

    Atores envolvidos Usuário, SGBD.

    Descrição Este caso descreve como o usuário pode alterar

    uma vacina.

    Pré-Condições Usuário deve ter efetuado login e existir ao

    menos uma vacina cadastrada no calendário de

    vacinação.

    Fluxo básico

    Ações do Ator Ações do Sistema

    Seleciona a vacina a ser alterada.

    Apresenta formulário com as propriedades

    disponíveis para alteração.

    Modifica os atributos da vacina. (E1)

    Confirma alteração.

    Valida os dados e salva as alterações no SGBD.

    Caso de uso se encerra.

    Fluxo exceção

    E1- Informar sobre falta de dados ou

    dados incorretos: antes de {Modifica

    os atributos}.

    Sistema informa que os dados não foram

    fornecidos ou preenchidos incorretamente.

  • 52

    4.2.1.5.3 Excluir Vacinas

    Na Tabela 17 estão descritos os estados e condições para a

    execução do caso de uso Excluir Vacina.

    Tabela 17 - Descrição Caso de Uso Excluir Vacina Nome do caso de uso Excluir Vacina

    Atores envolvidos Usuário, SGBD.

    Descrição Este caso descreve como o usuário pode excluir

    uma vacina.

    Pré-Condições Usuário deve ter efetuado login e existir ao

    menos uma vacina cadastrada no calendário de

    vacinação.

    Fluxo básico

    Ações do Ator Ações do Sistema

    Seleciona a vacina a ser excluída.

    Apresenta tela de confirmação de exclusão.

    Confirma exclusão.

    Valida e remove a vacina do SGBD. (E1)

    Caso de uso se encerra.

    Fluxo exceção

    E1- Informar sobre vacina associada:

    antes de {remove a vacina}

    Sistema informa que a vacina não pode ser

    excluída devida existência de doses aplicadas

    com a mesma.

    4.2.1.5.4 Cadastrar Calendário de Vacinação

    Na Tabela 18 estão descritos os estados e condições para a

    execução do caso de uso Cadastrar Calendário de Vacinação.

  • 53

    Tabela 18 - Descrição Caso de Uso Cadastrar Calendário de Vacinação Nome do caso de uso Cadastrar Calendário de Vacinação

    Atores envolvidos Usuário, SGBD.

    Descrição Este caso descreve como o usuário pode incluir

    uma vacina no Calendário de Vacinação.

    Pré-Condições Usuário deve ter efetuado login e existir ao

    menos uma vacina cadastrada.

    Fluxo básico

    Ações do Ator Ações do Sistema

    Seleciona a vacina, dose e período a ser

    incluída no calendário e confirma,

    Confirma

    Valida os dados e cadastra a nova vacina no

    calendário. (E1, E2)

    Caso de uso se encerra.

    Fluxo exceção

    E1- Informar sobre dose não

    compatível: em {Valida os dados}.

    Sistema informa que a dose a ser inserida está

    incorreta.

    E2- Informar sobre vacina já existente

    no calendário: em {Valida os dados}.

    Sistema informa que a vacina já está

    cadastrada. Retorna para a tela de vacinas.

    4.2.1.6 Cadastrar Estoque

    O caso de uso descrito pela Figura 8 representa a ação de

    Cadastrar Estoque, na Tabela 18 estão descritos os estados e condições

    para a execução do caso de uso.

  • 54

    Figura 8 - Diagrama Caso de Uso Cadastrar Estoque

    Tabela 18 - Descrição Caso de Uso Cadastrar Estoque Nome do caso de uso Cadastrar Estoque

    Atores envolvidos Usuário, SGBD

    Descrição Este caso descreve como o usuário pode incluir,

    alterar, excluir ou consultar o estoque de

    vacinas.

    Pré-Condições Usuário deve ter efetuado login no sistema.

    Fluxo básico

    Ações do Ator Ações do Sistema

    Insere dados (nome da vacina ou

    unidade) referente ao estoque a ser

    localizado ou efetua a busca sem filtros.

    (E1)

    Retorna o(s) estoque(s) encontrado(s).

    Se inserir novo cadastro, executar caso de uso

    Adicionar Estoque.

    Se alterar cadastro, executar caso de uso Alterar

    Estoque.

    Se excluir cadastro, executar caso de uso

  • 55

    Excluir Estoque.

    Caso de uso se encerra.

    Fluxo exceção

    E1- Informar sobre falta de dados ou

    dados incorretos: em {Insere dados}

    Sistema informa que os dados não foram

    fornecidos ou preenchidos incorretamente.

    4.2.1.6.1 Adicionar Estoque

    Na Tabela 19 estão descritos os estados e condições para a

    execução do caso de uso Adicionar Estoque.

    Tabela 19 - Descrição Caso de Uso Adicionar Estoque

    Nome do caso de uso Adicionar Estoque

    Atores envolvidos Usuário, SGBD

    Descrição Este caso descreve como o usuário pode

    adicionar estoque para uma vacina.

    Pré-Condições Usuário deve ter efetuado login no sistema e

    existir vacina e unidade cadastradas.

    Fluxo básico

    Ações do Ator Ações do Sistema

    Solicita o cadastro de estoque para uma

    determinada vacina e unidade.

    Apresenta formulário com os campos

    necessários para o cadastro do estoque.

    Informa os dados necessários e

    confirma. (E1)

    Valida os dados e cadastra o estoque no SGBD.

    (E2)

    Caso de uso se encerra.

    Fluxo exceção

    E1- Informar sobre falta de dados ou

    dados incorretos: em {Informa os

    dados}.

    Sistema informa que os dados não foram

    fornecidos ou preenchidos incorretamente.

  • 56

    E2- Informar sobre estoque já

    existente: em {Valida os dados}.

    Sistema informa que o estoque já esta

    cadastrado. Retorna para a tela de estoque.

    4.2.1.6.2 Alterar Estoque

    Na Tabela 20 estão descritos os estados e condições para a

    execução do caso de uso Alterar Estoque.

    Tabela 20 - Descrição Caso de Uso Alterar Estoque Nome do caso de uso Alterar Estoque

    Atores envolvidos Usuário, SGBD.

    Descrição Este caso descreve como o usuário pode alterar

    um estoque de vacina.

    Pré-Condições Usuário deve ter efetuado login e existir ao

    menos um estoque de vacina cadastrado.

    Fluxo básico

    Ações do Ator Ações do Sistema

    Seleciona o estoque a ser alterado.

    Apresenta formulário com as propriedades

    disponíveis para alteração.

    Modifica os atributos do estoque. (E1)

    Confirma alteração.

    Valida os dados e salva as alterações no SGBD.

    Caso de uso se encerra.

    Fluxo exceção

    E1- Informar sobre falta de dados ou

    dados incorretos: antes de {Modifica

    os atributos}.

    Sistema informa que os dados não foram

    fornecidos ou preenchidos incorretamente.

  • 57

    4.2.1.6.3 Excluir Estoque

    Na Tabela 21 estão descritos os estados e condições para a

    execução do caso de uso Excluir Estoque.

    Tabela 21 - Descrição Caso de Uso Excluir Estoque Nome do caso de uso Excluir Estoque

    Atores envolvidos Usuário, SGBD.

    Descrição Este caso descreve como o usuário pode excluir

    um estoque de determinada vacina.

    Pré-Condições Usuário deve ter efetuado login e existir ao

    menos um estoque de vacina cadastrado.

    Fluxo básico

    Ações do Ator Ações do Sistema

    Seleciona o estoque a ser excluído.

    Apresenta tela de confirmação de exclusão.

    Confirma exclusão.

    Remove o estoque do SGBD.

    Caso de uso se encerra.

    4.2.1.7 Cadastrar Campanhas de Vacinação

    O caso de uso descrito pela Figura 9 representa a ação de

    Cadastrar Campanha de Vacinação, na Tabela 22 estão descritos os

    estados e condições para a execução do caso de uso.

  • 58

    Figura 9 - Diagrama Caso de Uso Cadastrar Campanha de Vacinação

    Tabela 22 - Descrição Caso de Uso Cadastrar Campanha de Vacinação Nome do caso de uso Cadastrar Campanha de Vacinação

    Atores envolvidos Usuário, SGBD

    Descrição Este caso descreve como o usuário pode incluir,

    alterar, excluir ou consultar uma campanha de

    vacinação.

    Pré-Condições Usuário deve ter efetuado login no sistema.

    Fluxo básico

    Ações do Ator Ações do Sistema

    Insere dados (nome, período) referente

    a campanha a ser localizado ou efetua a

    busca sem filtros. (E1)

    Retorna a(s) campanha(s) encontrada(s).

    Se inserir novo cadastro, executar caso de uso

    Adicionar Campanha.

    Se alterar cadastro, executar caso de uso Alterar

    Campanha.

    Se excluir cadastro, executar caso de uso

    Excluir Campanha.

  • 59

    Caso de uso se encerra.

    Fluxo exceção

    E1- Informar sobre falta de dados ou

    dados incorretos: em {Insere dados}

    Sistema informa que os dados não foram

    fornecidos ou preenchidos incorretamente.

    4.2.1.7.1 Adicionar Campanha

    Na Tabela 23 estão descritos os estados e condições para a

    execução do caso de uso Adicionar Campanha.

    Tabela 23 - Descrição Caso de Uso Adicionar Campanha Nome do caso de uso Adicionar Campanha

    Atores envolvidos Usuário, SGBD

    Descrição Este caso descreve como o usuário pode

    adicionar uma nova campanha de vacinação.

    Pré-Condições Usuário deve ter efetuado login no sistema e

    existir vacinas previamente cadastradas.

    Fluxo básico

    Ações do Ator Ações do Sistema

    Solicita o cadastro de uma nova

    campanha.

    Apresenta formulário com os campos

    necessários para o cadastro da campanha.

    Informa os dados necessários e

    confirma. (E1)

    Valida os dados e cadastra a campanha no

    SGBD. (E2)

    Caso de uso se encerra.

    Fluxo exceção

    E1- Informar sobre falta de dados ou

    dados incorretos: em {Informa os

    dados}.

    Sistema informa que os dados não foram

    fornecidos ou preenchidos incorretamente.

    E2- Informar sobre campanha já

  • 60

    existente: em {Valida os dados}.

    Sistema informa que a campanha já esta

    cadastrada. Retorna para a tela de pacientes.

    4.2.1.7.2 Alterar Campanha

    Na Tabela 24 estão descritos os estados e condições para a

    execução do caso de uso Alterar Campanha.

    Tabela 24 - Descrição Caso de Uso Alterar Campanha Nome do caso de uso Alterar Campanha

    Atores envolvidos Usuário, SGBD.

    Descrição Este caso descreve como o usuário pode alterar

    uma campanha de vacinação.

    Pré-Condições Usuário deve ter efetuado login e uma

    campanha estar ativa.

    Fluxo básico

    Ações do Ator Ações do Sistema

    Seleciona a campanha a ser alterada.

    Apresenta formulário com as propriedades

    disponíveis para alteração.

    Modifica os atributos da campanha. (E1)

    Confirma alteração.

    Valida os dados e salva as alterações no SGBD.

    Caso de uso se encerra.

    Fluxo exceção

    E1- Informar sobre falta de dados ou

    dados incorretos: antes de {Modifica

    os atributos}.

    Sistema informa que os dados não foram

    fornecidos ou preenchidos incorretamente.

    4.2.1.7.3 Excluir Campanha

    Na Tabela 25 estão descritos os estados e condições para a

    execução do caso de uso Excluir Campanha.

  • 61

    Tabela 25 - Descrição Caso de Uso Excluir Campanha Nome do caso de uso Excluir Campanha

    Atores envolvidos Usuário, SGBD

    Descrição Este caso descreve como o usuário pode excluir

    uma campanha de vacinação

    Pré-Condições Usuário deve ter efetuado login e uma

    campanha estar ativa.

    Fluxo básico

    Ações do Ator Ações do Sistema

    Seleciona a campanha a ser excluída.

    Apresenta tela de confirmação de exclusão.

    Confirma exclusão.

    Remove a campanha do SGBD.(E1)

    Caso de uso se encerra.

    Fluxo exceção

    E1- Informar sobre campanha

    associada: antes de {remove a

    campanha}

    Sistema informa que a campanha não pode ser

    excluída devido existência de doses aplicadas

    com a campanha.

    4.2.1.8 Aplicar Vacina

    O caso de uso descrito pela Figura 10 representa a ação de Aplicar

    Vacina, na Tabela 26 estão descritos os estados e condições para a

    execução do caso de uso.

  • 62

    Figura 10 - Diagrama Caso de Uso Aplicar Vacinas

    Tabela 26 -