Sistema Nacional de Unidades de Conservação SNUC Lei 9.985 de 2000 Regulamenta art. 225, §1º, incisos I, II, III e VII da C.F. de 1988

Sistema Nacional de Unidades de ConservaçãoSistema Nacional de Unidades de ConservaçãoSNUCSNUC

Lei 9.985 de 2000Lei 9.985 de 2000

Regulamenta art. 225, Regulamenta art. 225, §1º, incisos I, II, III e VII da §1º, incisos I, II, III e VII da C.F. de 1988C.F. de 1988

SNUCSNUCConceitoConceito

É o conjunto organizado de unidades de conservação protegidas (federais, estaduais, municipais) que, planejado, manejado e gerenciado como um todo será capaz de viabilizar os objetivos nacionais de conservação.

Lei nLei n° 9.985/2000 – Sistema Nacional ° 9.985/2000 – Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC)de Unidades de Conservação (SNUC)

Art. 2º. Art. 2º. Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por:Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por:

I -I - unidade de conservação: espaço territorial e seus recursos unidade de conservação: espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes, características naturais relevantes, legalmente instituído legalmente instituído pelo Poder Público, com objetivos de pelo Poder Público, com objetivos de conservaçãoconservação e limites e limites definidos, sob definidos, sob regime especial de administraçãoregime especial de administração, ao qual se , ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção;aplicam garantias adequadas de proteção;

OBJETIVOS E DIRETRIZESOBJETIVOS E DIRETRIZESArt. 4 Art. 4 °. O SNUC tem os seguintes objetivos:°. O SNUC tem os seguintes objetivos:

I - contribuir para a manutenção da diversidade biológica e dos recursos genéticos I - contribuir para a manutenção da diversidade biológica e dos recursos genéticos no território nacional e nas águas jurisdicionais;no território nacional e nas águas jurisdicionais;

IV - promover o desenvolvimento sustentável a partir dos recursos naturais;IV - promover o desenvolvimento sustentável a partir dos recursos naturais;V - promover a utilização dos princípios e práticas de conservação da natureza no V - promover a utilização dos princípios e práticas de conservação da natureza no

processo de desenvolvimento;(...)processo de desenvolvimento;(...)

Art. 5Art. 5°. O SNUC será regido por diretrizes que:°. O SNUC será regido por diretrizes que:VI - assegurem, nos casos possíveis, a sustentabilidade econômica das unidades de VI - assegurem, nos casos possíveis, a sustentabilidade econômica das unidades de

conservação;conservação;VII - permitam o uso das unidades de conservação para a conservação VII - permitam o uso das unidades de conservação para a conservação in situ in situ de de

populações das variantes genéticas selvagens dos animais e plantas populações das variantes genéticas selvagens dos animais e plantas domesticados e recursos genéticos silvestres;domesticados e recursos genéticos silvestres;

IX - considerem as condições e necessidades das populações locais no IX - considerem as condições e necessidades das populações locais no desenvolvimento e adaptação de métodos e técnicas de uso sustentável dos desenvolvimento e adaptação de métodos e técnicas de uso sustentável dos recursos naturais;recursos naturais;

Órgãos de GestãoÓrgãos de GestãoArt. 6º. Art. 6º. O SNUC será gerido pelos seguintes órgãos, com as respectivas O SNUC será gerido pelos seguintes órgãos, com as respectivas

atribuições:atribuições:

I – I – Órgão consultivo e deliberativoÓrgão consultivo e deliberativo: CONAMA, com atribuições de : CONAMA, com atribuições de acompanhar a implementação do Sistema;acompanhar a implementação do Sistema;

II - II - Órgão centralÓrgão central: o MMA, com a finalidade de coordenar o Sistema; e: o MMA, com a finalidade de coordenar o Sistema; e

III - III - Órgãos executoresÓrgãos executores: o Instituto Chico Mendes e o Ibama, em caráter : o Instituto Chico Mendes e o Ibama, em caráter supletivo, os órgãos estaduais e municipais, com a função de supletivo, os órgãos estaduais e municipais, com a função de implementar o SNUC, subsidiar as propostas de criação e administrar implementar o SNUC, subsidiar as propostas de criação e administrar as unidades de conservação federais, estaduais e municipais, nas as unidades de conservação federais, estaduais e municipais, nas respectivas esferas de atuação. (Lei 11.516/07)respectivas esferas de atuação. (Lei 11.516/07)

ICMBio - Instituto Chico ICMBio - Instituto Chico Mendes de Conservação da Mendes de Conservação da

BiodiversidadeBiodiversidade

Criado pela Medida Provisória 366, de 27 de abril de 2007, convertida na Lei Criado pela Medida Provisória 366, de 27 de abril de 2007, convertida na Lei Federal 11.516/07;Federal 11.516/07;

Autarquia federal responsável por executar ações da política nacional de Autarquia federal responsável por executar ações da política nacional de unidades de conservação da natureza; unidades de conservação da natureza;

Responsável, também, pelas políticas relativas ao uso sustentável dos Responsável, também, pelas políticas relativas ao uso sustentável dos recursos naturais, apoio ao extrativismo e às populações tradicionais, além de recursos naturais, apoio ao extrativismo e às populações tradicionais, além de incentivar programas de pesquisa e proteção da biodiversidade; incentivar programas de pesquisa e proteção da biodiversidade;

Exerce, ainda, o poder de polícia ambiental para a proteção das unidades de Exerce, ainda, o poder de polícia ambiental para a proteção das unidades de conservação instituídas pela União. Isso, no entanto, não exclui o poder conservação instituídas pela União. Isso, no entanto, não exclui o poder supletivo de polícia ambiental do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos supletivo de polícia ambiental do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA).Recursos Naturais Renováveis (IBAMA).

Gestão das UCs - Gestão das UCs - Plano de ManejoPlano de Manejo

Lei Federal nº 9.985/2000Lei Federal nº 9.985/2000

Art. 27. Art. 27. As unidades de conservação devem dispor de um Plano de Manejo. As unidades de conservação devem dispor de um Plano de Manejo.

§ 1§ 1oo O Plano de Manejo deve abranger a área da unidade de conservação, O Plano de Manejo deve abranger a área da unidade de conservação, sua zona de amortecimento e os corredores ecológicos, incluindo sua zona de amortecimento e os corredores ecológicos, incluindo medidas com o fim de promover sua integração à vida econômica e medidas com o fim de promover sua integração à vida econômica e social das comunidades vizinhas.social das comunidades vizinhas.

§ 3§ 3oo O Plano de Manejo de uma unidade de conservação deve ser O Plano de Manejo de uma unidade de conservação deve ser elaborado no elaborado no prazo de cinco anos a partir da data de sua criaçãoprazo de cinco anos a partir da data de sua criação. .

Gestão das UCs - Gestão das UCs - Plano de ManejoPlano de Manejo

Art. 28. Art. 28. São proibidas, nas unidades de conservação, quaisquer São proibidas, nas unidades de conservação, quaisquer alterações, atividades ou modalidades de utilização em desacordo com alterações, atividades ou modalidades de utilização em desacordo com os seus objetivos, o seu Plano de Manejo e seus regulamentos.os seus objetivos, o seu Plano de Manejo e seus regulamentos.

Parágrafo único. Parágrafo único. Até que seja elaborado o Plano de ManejoAté que seja elaborado o Plano de Manejo, , todas as todas as atividades e obras desenvolvidas nas unidades de conservação de atividades e obras desenvolvidas nas unidades de conservação de proteção integral devem se limitar àquelas destinadas a garantir a proteção integral devem se limitar àquelas destinadas a garantir a integridade dos recursos que a unidade objetiva protegerintegridade dos recursos que a unidade objetiva proteger, , assegurando-se às populações tradicionais porventura residentes na assegurando-se às populações tradicionais porventura residentes na área as condições e os meios necessários para a satisfação de suas área as condições e os meios necessários para a satisfação de suas necessidades materiais, sociais e culturais.necessidades materiais, sociais e culturais.

Licenciamento – Licenciamento – Autorização do Autorização do Órgão GestorÓrgão Gestor

Lei Federal nº 9985/2000:Lei Federal nº 9985/2000:

Art. 36. Art. 36. (...)(...)

§ 3§ 3oo Quando o empreendimento afetar unidade de conservação Quando o empreendimento afetar unidade de conservação específica ou sua zona de amortecimento, o licenciamento a que específica ou sua zona de amortecimento, o licenciamento a que se refere o se refere o caputcaput deste artigo só poderá ser concedido mediante deste artigo só poderá ser concedido mediante autorização do órgão responsável por sua administraçãoautorização do órgão responsável por sua administração , e a , e a unidade afetada, mesmo que não pertencente ao Grupo de unidade afetada, mesmo que não pertencente ao Grupo de Proteção Integral, deverá ser uma das beneficiárias da Proteção Integral, deverá ser uma das beneficiárias da compensação definida neste artigo.compensação definida neste artigo.


Instrução Normativa ICMBIO Nº 1/2009:Instrução Normativa ICMBIO Nº 1/2009:

Art. 1º.Art. 1º. Estabelecer, no âmbito desta Autarquia, os Estabelecer, no âmbito desta Autarquia, os procedimentosprocedimentos para a concessão para a concessão de de autorizaçãoautorização para atividades ou empreendimentos com potencial impacto para atividades ou empreendimentos com potencial impacto para unidades de conservação instituídas pela União, suas zonas de para unidades de conservação instituídas pela União, suas zonas de amortecimento ou áreas circundantes, sujeitos a licenciamento ambiental.amortecimento ou áreas circundantes, sujeitos a licenciamento ambiental.


Art. 7º. Art. 7º. A A análise técnicaanálise técnica visando à autorização para o licenciamento ambiental de visando à autorização para o licenciamento ambiental de atividades ou empreendimentos de significativo impacto ambiental atividades ou empreendimentos de significativo impacto ambiental será será realizada por equipe técnica multidisciplinar, designada por ordem de serviço do realizada por equipe técnica multidisciplinar, designada por ordem de serviço do chefe da coordenação regional à qual a unidade de conservação afetada se chefe da coordenação regional à qual a unidade de conservação afetada se vinculevincule..

Parágrafo único. Parágrafo único. Caso a unidade de conservação conte com técnicos capacitados, Caso a unidade de conservação conte com técnicos capacitados, estes deverão compor a equipe técnica incumbida da realização dos trabalhos.estes deverão compor a equipe técnica incumbida da realização dos trabalhos.

Art. 13. Art. 13. A A decisãodecisão quanto à autorização de licenciamento ambiental de atividades e quanto à autorização de licenciamento ambiental de atividades e empreendimentos de significativo impacto ambiental empreendimentos de significativo impacto ambiental competirá ao Conselho competirá ao Conselho Diretor do ICMBioDiretor do ICMBio..

Compensação Compensação Ambiental Ambiental

Art. 36. Art. 36. Nos casos de licenciamento ambiental Nos casos de licenciamento ambiental de empreendimentos de significativo impacto de empreendimentos de significativo impacto ambiental, assim considerado pelo órgão ambiental, assim considerado pelo órgão ambiental competente, com fundamento em ambiental competente, com fundamento em estudo de impacto ambiental e respectivo estudo de impacto ambiental e respectivo relatório - EIA/RIMA, o empreendedor é relatório - EIA/RIMA, o empreendedor é obrigado a apoiar a implantação e manutenção obrigado a apoiar a implantação e manutenção de unidade de conservação do Grupo de de unidade de conservação do Grupo de Proteção Integral, de acordo com o disposto Proteção Integral, de acordo com o disposto neste artigo e no regulamento desta Lei.neste artigo e no regulamento desta Lei.


§ 1§ 1oo O montante de recursos a ser destinado pelo O montante de recursos a ser destinado pelo empreendedor para esta finalidade não pode ser inferior a empreendedor para esta finalidade não pode ser inferior a meio por cento dos custos totais previstos para a meio por cento dos custos totais previstos para a implantação do empreendimento, sendo o percentual implantação do empreendimento, sendo o percentual fixado pelo órgão ambiental licenciador, de acordo com o fixado pelo órgão ambiental licenciador, de acordo com o grau de impacto ambiental causado pelo empreendimento.grau de impacto ambiental causado pelo empreendimento.


§ 2§ 2oo Ao órgão ambiental licenciador compete definir as unidades de Ao órgão ambiental licenciador compete definir as unidades de

conservação a serem beneficiadas, considerando as propostas conservação a serem beneficiadas, considerando as propostas apresentadas no EIA/RIMA e ouvido o empreendedor, podendo apresentadas no EIA/RIMA e ouvido o empreendedor, podendo inclusive ser contemplada a criação de novas unidades de inclusive ser contemplada a criação de novas unidades de conservação. conservação.

§ 3§ 3oo Quando o empreendimento afetar unidade de conservação Quando o empreendimento afetar unidade de conservação específica ou sua zona de amortecimento, o licenciamento a que se específica ou sua zona de amortecimento, o licenciamento a que se refere o refere o caputcaput deste artigo só poderá ser concedido mediante deste artigo só poderá ser concedido mediante autorização do órgão responsável por sua administração, e a unidade autorização do órgão responsável por sua administração, e a unidade afetada, mesmo que não pertencente ao Grupo de Proteção Integral, afetada, mesmo que não pertencente ao Grupo de Proteção Integral, deverá ser uma das beneficiárias da compensação definida neste deverá ser uma das beneficiárias da compensação definida neste artigo.artigo.


Resolução CONAMA nº 371/06:Resolução CONAMA nº 371/06:

Art. 2ºArt. 2º O órgão ambiental licenciador estabelecerá o grau de impacto O órgão ambiental licenciador estabelecerá o grau de impacto ambiental causado pela implantação de cada empreendimento, ambiental causado pela implantação de cada empreendimento, fundamentado em base técnica específica que possa avaliar os fundamentado em base técnica específica que possa avaliar os impactos negativos e não mitigáveis aos recursos ambientais impactos negativos e não mitigáveis aos recursos ambientais identificados no processo de licenciamento, de acordo com o identificados no processo de licenciamento, de acordo com o EIA/RIMA, e respeitado o princípio da publicidade.EIA/RIMA, e respeitado o princípio da publicidade.


Ação Direta de Inconstitucionalidade n° 3378, em 09 de abril de 2008Ação Direta de Inconstitucionalidade n° 3378, em 09 de abril de 2008 : : Supremo Tribunal Federal declara inconstitucionalidade de previsão de Supremo Tribunal Federal declara inconstitucionalidade de previsão de percentual mínimo para a compensação ambiental. percentual mínimo para a compensação ambiental.

O percentual devido para a compensação ambiental O percentual devido para a compensação ambiental não mais incidenão mais incide sobre o sobre o valor total valor total dos custos para implantação do empreendimento, e dos custos para implantação do empreendimento, e sim sobre o sim sobre o grau de impactograu de impacto do empreendimento sobre os meio do empreendimento sobre os meio bióticos, físicos e socioeconômicos da região, apurado de acordo com bióticos, físicos e socioeconômicos da região, apurado de acordo com o estudo de impacto ambiental e seu relatório, devendo o órgão o estudo de impacto ambiental e seu relatório, devendo o órgão competente competente definirdefinir, , caso a casocaso a caso, o valor da compensação., o valor da compensação.

Unidades de ConservaçãoUnidades de Conservação

É um espaço territorial e seus recurso ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes, legalmente instituído pelo Poder Público, com objetivos de conservação e limites definidos, sob regime especial de administração, ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção. Lei 9.985, art.2º, inciso I.

GERÊNCIA DO SNUCGERÊNCIA DO SNUC

I- CONAMA: órgão consultivo I- CONAMA: órgão consultivo deliberativo;deliberativo;

II- Ministério de Meio Ambiente:II- Ministério de Meio Ambiente:

III- IBAMA: Instituto Brasileiro do Meio III- IBAMA: Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (federal, estadual e Renováveis (federal, estadual e municipal).ICMBiomunicipal).ICMBio

Categorias de Unidades de Categorias de Unidades de ConservaçãoConservação

II- - Unidades de proteção integral:Unidades de proteção integral:

“ “manutenção dos ecossistemas livres de alterações manutenção dos ecossistemas livres de alterações causadas por interferência humana, causadas por interferência humana, admitido admitido apenas o uso indireto dos seus atributos naturais...”apenas o uso indireto dos seus atributos naturais...”

II- Unidades de uso sustentável: II- Unidades de uso sustentável:

“ “cujo objetivo é cujo objetivo é compatibilizar a conservação da compatibilizar a conservação da natureza com o uso sustentávelnatureza com o uso sustentável de parcela dos seus de parcela dos seus recursos naturais...”recursos naturais...”

CATEGORIAS DE UCsCATEGORIAS DE UCsArt. 7Art. 7°. As unidades de conservação integrantes do SNUC dividem-se em dois °. As unidades de conservação integrantes do SNUC dividem-se em dois

grupos, com características específicas:grupos, com características específicas:

I - Unidades de Proteção Integral:I - Unidades de Proteção Integral:• Estação Ecológica;Estação Ecológica;• Reserva Biológica;Reserva Biológica;• Parque Nacional;Parque Nacional;• Monumento Natural;Monumento Natural;• Refúgio de Vida SilvestreRefúgio de Vida Silvestre

II - Unidades de Uso Sustentável:II - Unidades de Uso Sustentável:• Área de Proteção Ambiental;Área de Proteção Ambiental;• Área de Relevante Interesse Ecológico;Área de Relevante Interesse Ecológico;• Floresta Nacional;Floresta Nacional;• Reserva Extrativista;Reserva Extrativista;• Reserva de Fauna;Reserva de Fauna;• Reserva de Desenvolvimento Sustentável;Reserva de Desenvolvimento Sustentável;• Reserva Particular do Patrimônio Natural.Reserva Particular do Patrimônio Natural.

Subcategorias de Proteção Subcategorias de Proteção IntegralIntegral

I- Estação Ecológica;I- Estação Ecológica;

II- Reserva Biológica;II- Reserva Biológica;

III- Parque;III- Parque;

IV- Monumento Natural;IV- Monumento Natural;

V- Refúgio da Vida Silvestre.V- Refúgio da Vida Silvestre.

Estação Ecológica- Integral.Estação Ecológica- Integral.

Art. 9°.Art. 9°.

Objetivo:Objetivo:

Preservação da natureza e realização Preservação da natureza e realização de pesquisas científicas.de pesquisas científicas.

Natureza da posse e domínio da Natureza da posse e domínio da propriedade:propriedade:

Posse e domínio públicos, sendo que Posse e domínio públicos, sendo que as áreas particulares incluídas em seus as áreas particulares incluídas em seus limites serão desapropriadas.limites serão desapropriadas.

Reserva Biológica: - integralReserva Biológica: - integralArt. 10Art. 10

Objetivo:Objetivo:

Preservação integral da biota e demais Preservação integral da biota e demais atributos naturais, sem interferência atributos naturais, sem interferência humana, direta ou modificações ambientais.humana, direta ou modificações ambientais.

Natureza da posse e domínio da propriedade:Natureza da posse e domínio da propriedade:

Posse e domínio públicos, sendo que as Posse e domínio públicos, sendo que as áreas particulares incluídas em seus limites áreas particulares incluídas em seus limites serão desapropriadas.serão desapropriadas.

PARQUEPARQUEintegralintegralArt. 11Art. 11

Pode ser nacional, estadual ou municipal conforme a natureza do órgão executor.

OBJETIVO

Preservação de ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica, realização de pesquisas científicas, educação ambiental, recreação em contato com a natureza e turismo ecológico.

Natureza da posse: Posse e domínio públicos, sendo que as áreas particulares incluídas em seus limites serão desapropriadas.

Monumento Natural- integralMonumento Natural- integral

Art. 12. Art. 12.

ObjetivoObjetivoPreservar sítios naturais raros, singulares Preservar sítios naturais raros, singulares

ou de grande beleza cênica.ou de grande beleza cênica.

Natureza da posse:Natureza da posse:

PÚBLICO/PRIVADO: Autorização prévia PÚBLICO/PRIVADO: Autorização prévia do órgão responsável pela do órgão responsável pela administração da unidade, e está sujeita administração da unidade, e está sujeita a condições e restrições.a condições e restrições.

Refúgio da Vida SilvestreRefúgio da Vida SilvestreArt. 13Art. 13

ObjetivoObjetivoProteger ambientes naturais onde se Proteger ambientes naturais onde se

asseguram condições para a existência ou asseguram condições para a existência ou reprodução de espécies ou comunidades da reprodução de espécies ou comunidades da flora local e da fauna.flora local e da fauna.

Natureza da Posse:Natureza da Posse: “ “Pode” ser constituído também por áreas Pode” ser constituído também por áreas

particulares, desde que seja possível particulares, desde que seja possível compatibilizar os objetivos da unidade c/ a compatibilizar os objetivos da unidade c/ a utilização da terra e dos recursos naturais.utilização da terra e dos recursos naturais.

Tipos de Unidade de Conservação Tipos de Unidade de Conservação de uso Sustentávelde uso Sustentável

I- Área de Proteção Ambiental- APA;I- Área de Proteção Ambiental- APA;II- Área de Relevante Interesse Ecológico- II- Área de Relevante Interesse Ecológico- ARIE;ARIE;III- Floresta Nacional- FN;III- Floresta Nacional- FN;IV- Reserva Extrativista- RE;IV- Reserva Extrativista- RE; V- Reserva de Fauna- RN;V- Reserva de Fauna- RN;VI- Reserva de Desenvolvimento VI- Reserva de Desenvolvimento sustentável-RDS e sustentável-RDS e VII- Reserva Particular do Patrimônio VII- Reserva Particular do Patrimônio Natural -RPPN.Natural -RPPN.

APAAPAÁrea de Proteção ambientalÁrea de Proteção ambiental

Lei 9.985/00- Art. 14. Uso sustentávelLei 9.985/00- Art. 14. Uso sustentável

Objetivo:Objetivo: Proteger a diversidade biológica, Proteger a diversidade biológica,

disciplinar o processo de ocupação disciplinar o processo de ocupação humana, econômico e assegurar a humana, econômico e assegurar a sustentabi-lidade do uso dos recursos sustentabi-lidade do uso dos recursos naturais.naturais.

Natureza da posse: Domínio público ou Natureza da posse: Domínio público ou privado, sendo que as áreas particulares privado, sendo que as áreas particulares incluídas em seus limites poderão sofrer incluídas em seus limites poderão sofrer limitações quanto à sua utilização.limitações quanto à sua utilização.

ARIE-ARIE-Área de Relevante Interesse Ecológico. Área de Relevante Interesse Ecológico.

Art. 16. Uso sustentávelArt. 16. Uso sustentável

OBJETIVO:OBJETIVO:

Manter os ecossistemas naturais de importância Manter os ecossistemas naturais de importância regional ou local; regular o uso admissível regional ou local; regular o uso admissível dessas áreas, de modo a compatibilizá-lo com os dessas áreas, de modo a compatibilizá-lo com os objetivos de conservação da natureza.objetivos de conservação da natureza.

Natureza da posse: Natureza da posse: Posse e domínio públicos ou privados, sendo Posse e domínio públicos ou privados, sendo

que as áreas particulares incluídas em seus que as áreas particulares incluídas em seus limites poderão sofrer limitações quanto à sua limites poderão sofrer limitações quanto à sua utilização.utilização.

Florestas Nacionais,Florestas Nacionais, (Estaduais e Municipais) (Estaduais e Municipais)

Art. 17.Art. 17.Uso sustentávelUso sustentável

OBJETIVO: OBJETIVO: Promover o uso múltiplo sustentável dos Promover o uso múltiplo sustentável dos recursos florestais e a pesquisa científica, com recursos florestais e a pesquisa científica, com ênfase em métodos para exploração sustentável de ênfase em métodos para exploração sustentável de florestas nativas.florestas nativas.

Natureza da posse: Posse e domínio públicos, Natureza da posse: Posse e domínio públicos, sendo que as áreas particulares incluídas em seus sendo que as áreas particulares incluídas em seus limites serão desapropriadas.limites serão desapropriadas.

Reserva ExtrativistaReserva ExtrativistaL. 9985/00L. 9985/00

Art. 18/23. Uso sustentavelArt. 18/23. Uso sustentavel

OBJETIVOS: OBJETIVOS: Proteger os meio de vida e a Proteger os meio de vida e a cultura das populações extrativistas e cultura das populações extrativistas e assegurar o uso sustentável dos recursos assegurar o uso sustentável dos recursos naturais da unidade.naturais da unidade.

Natureza da posse: Posse e domínio Natureza da posse: Posse e domínio públicos, sendo que as áreas particulares públicos, sendo que as áreas particulares incluídas em seus limites serão desapro-incluídas em seus limites serão desapro-priadas. Com uso concedido às populações priadas. Com uso concedido às populações extrativistas através de contrato.extrativistas através de contrato.

Reserva da FaunaReserva da FaunaArt. 19. Uso sustentávelArt. 19. Uso sustentável

OBJETIVOS: Promover estudos técnico-OBJETIVOS: Promover estudos técnico-científicos sobre o manejo econômico científicos sobre o manejo econômico sustentável de recurso faunísticos.sustentável de recurso faunísticos.

Natureza da posse: Posse e domínio Natureza da posse: Posse e domínio públicos, sendo que as áreas particulares públicos, sendo que as áreas particulares incluídas em seus limites serão incluídas em seus limites serão desapropriadas.desapropriadas.

Reserva de Desenvolvimento sustentávelReserva de Desenvolvimento sustentávelArt. 20 §5°.Art. 20 §5°.

Uso sustentávelUso sustentável

OBJETIVOSOBJETIVOS: : Preservar a natureza e assegurar as Preservar a natureza e assegurar as condições e os meios necessários para a reprodução condições e os meios necessários para a reprodução e a melhoria dos modos e qualidade de vida e e a melhoria dos modos e qualidade de vida e exploração dos recursos naturais das populações exploração dos recursos naturais das populações tradicionais, bem como valorizar, conservar e tradicionais, bem como valorizar, conservar e aperfeiçoar o conhecimento e as técnicas de manejo aperfeiçoar o conhecimento e as técnicas de manejo do ambiente desenvolvidas por essas populações.do ambiente desenvolvidas por essas populações.

Natureza da posse: Público, sendo que as áreas Natureza da posse: Público, sendo que as áreas particulares incluídas em seus limites devem ser particulares incluídas em seus limites devem ser desapropriadas.desapropriadas.

RPPNRPPNReserva Particular do Patrimônio Natural-Reserva Particular do Patrimônio Natural-

Art. 21.Art. 21.

Objetivo: Conservar a diversidade Objetivo: Conservar a diversidade biológica.biológica.

Natureza da posse: PrivadoNatureza da posse: Privado

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Sistema Nacional de Unidades de Conservação SNUC Lei 9.985 de 2000 Regulamenta art. 225, §1º, incisos I, II, III e VII da C.F. de 1988