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Edenilo Baltazar Barreira FilhoCoordenação Geral de Vigilância Ambiental em Saúde - CGVAM
Brasília(DF), 18 de agosto de 2008
Curso Líderes
Sistema Nacional de Vigilância emSaúde Ambiental - SINVSA
Meio Ambiente e Saúde Humana
Processo de Desenvolvimento
Pressões sobre o Meio Ambiente
Degradação do Meio Ambiente
Riscos à Saúde Humana
Ações Preventivas e Corretivas
Interação homem-ambiente ao longo do tempo
Processos interface ambiente e saúde
- Processos demográficos de crescimento e mobilidadepopulacional;
- Trocas comerciais;
- Diferentes modos de apropriaçãodos recursos naturais e consequentes mudanças de usoe ocupação do solo
Alguns eventos mundiaisrelacionados ao tema
1972 – Conferência das Nações Unidassobre Meio Ambiente Humano, Estocolmo. (proibição do DDT nos EUA)
1987 – Relatório Brundtland
1992 – Conferência das Nações Unidassobre o Desenvolvimento e o Meio Ambiente(Rio de Janeiro)
2002 – Rio +10 Conferência das NaçõesUnidas sobre o Desenvolvimento e o MeioAmbiente (Johnnesburgo)
ArRiscos cada vez maiores à saúde
Industrialização e o processo de urbanização;
Atividades domésticas normais associadas a cozinha, limpeza, queimade lixo a céu aberto;
Fumaça de cigarro, métodos e materiais de construção, materiais paramóveis e artefatos;
ALGUNS EFEITOS:
Doenças pulmonares obstrutivas crônicas, asma, graves infecçõesrespiratórias, doenças cardiovasculares e câncer de pulmão;
Enquanto a asma normalmente é relacionada à alergia, a exposição aoar poluído pode desencadear ataques agudos;
Infecções respiratórias do trato inferior, como pneumonia e bronquite, tem provado estar associados ao aumento dos níveis de poluição do ar.
Requisitos básicos paraum ambiente saudável
Água segura e suficiente
Diarréia, cólera, esquistossomose,
malária, dengue...
Água e saneamento A contaminação fecal é talvez um dos maiores
problemas de saúde ambiental, particularmente nospaíses pobres. Nesses últimos, a cada ano, morrem3 milhões de crianças por doenças entéricasassociadas a este problema, e um número maiorsofre de doenças debilitantes, consequentemente de infecções por parasitas intestinais.
As doenças relacionadas aos excretas sãoresponsáveis por 10 a 25% das doenças infantis quechegam aos serviços de assistências à saúde.
As infecções gastrointestinais, em especial, são as principais causas da morte em crianças pequenasem muitos países em desenvolvimento.
Requisitos básicos para umambiente saudável
Alimento adequado e seguro Alimentos contaminados por agrotóxicos ou pela
contaminação do solo
Câncer, diarréia, morte prematura
por desnutrição...
Requisitos básicos para umambiente saudável
Assentamentos seguros e pacíficos
contaminação, Acidentes, problemas psicológicos...
Requisitos básicos para umambiente saudável
Ambiente global estável
Perda da biodiversidade
Destruição da camada de ozônio
Mudanças climáticas
Riscos a saúde relacionados ao ambiente
A OMS estima que 30% dos danos a saúde estão relacionados aos fatores ambientais decorrentes de inadequação do saneamento básico (água, lixo, esgoto), poluição atmosférica, exposição a substâncias químicas e físicas, desastres naturais, fatores biológicos entre outros.
Saúde Ambiental
Área da saúde pública afeta ao conhecimento científico e a formulação de políticas públicas relacionadas à interação entre a saúde humana e os fatores do meio ambiente natural e antrópico que a determinam, condicionam e influenciam, com vistas a melhorar a qualidade de vida do ser humano, sob o ponto de vista da sustentabilidade (CGVAM/ABRASCO 2003).
Estruturação da área de VSA no Brasil
Lei 8.080/90: campo de atuação do SUS, da ampla promoçãoda saúde à prevenção e recuperação de agravos;
Projeto VIGISUS (1998): Construir o SNVS, contemplandofinanciamento para estruturação da VSA;
Portaria 1.172 GM / MS (2004): definição das competências dasUF para a área de VS e do financiamento dessas ações(TFVS);
Projeto VIGISUS II (2004): modernização do SNVS, incluindo a estruturação da VSA em estados, capitais e municípios com mais de 100 mil habitantes;
Instrução Normativa SVS / MS 01 (2005): Definição do SistemaNacional de Vigilância em Saúde Ambiental (SINVSA), focandoos fatores não biológicos do meio ambiente associados a riscosà saúde humana; regulamenta as competências da União, Estados, Municípios e DF para VSA.
Sistema Nacional de Vigilância em Saúde Ambiental SINVSA
Conjunto de ações e serviços prestados por órgãos e entidades públicas e privadas relativos à Vigilância em
Saúde Ambiental
Recomendar e adotar medidas de prevenção e controle dos fatores de riscos relacionados às
doenças e outros agravos à saúde
Conhecimento, detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes
do meio ambiente que interferem na saúde humana
Áreas Finalísticas
Áreas de Articulação
Coordenador Geral
Apoio AdministrativoGabinete
Planejamento
Unidade de Resposta Rápida
Articulação Institucional
Análise de Situação de Saúde Ambiental
Ações Estratégicas
VIGIQUIM VIGIAR VIGIAGUA VIGISOLO VIGIDESASTRES
Áreas de Apoio
Coordenação Geral de Vigilância Ambiental em Saúde – CGVAM
Cooperação Internacional
Assessoria Jurídica
Diretor
VIGIDESASTREVIGIDESASTRE
VIGIQUIMVIGIQUIM
Sistema Nacional de Sistema Nacional de VigilânciaVigilância emem SaSaúúdede
AmbientalAmbiental
VIGIAGUAVIGIAGUA
VIGIFISIVIGIFISI
VIGIAPPVIGIAPP
VIGISOLOVIGISOLO
VIGIARVIGIAR
Componentes do SINVSAComponentes do SINVSA
Objetivo do VIGIAGUA
Garantir à população o acesso à água com qualidade compatívelcom o padrão de potabilidade estabelecidona legislação vigente, para a promoção dasaúde
Saúde integral
Fonte: OPAS/OMS
Fornecer às populações água sem riscos para a
saúde
responsabilidade do poder público
Portaria MS n.º 518/2004
Art. 2° Toda a água destinada ao consumo humano deve
obedecer ao padrão de potabilidade e está sujeita à
vigilância da qualidade da água.
Marco Conceitual
OBJETIVO DO SISAGUA
Sistema de
informação
concebido para
ser utilizado no
desenvolvimento
das ações da
vigilância e
controle da
qualidade da
água para
consumo
humano
Coletar e fornecer informações sobre
qualidade da água
• identificação
dos problemas
• causas
• medidas
corretivas
Propicia a correlação
entre informações
ambientais e
epidemiológicas
Finalmente entendemos que estamos trabalhando para a defesa de um direito fundamental de todos “Que a
água que todos beberem seja um fator de saúde”
Objeto do VIGISOLO
É a saúde da população no que se relaciona à exposição às situações de risco decorrentes da contaminação química do solo.
Campo de Atuação do VIGISOLO AD – Áreas Desativadas
AI – Áreas Industriais
ADRI – Áreas de Disposíção Final de ResíduosIndustriais
DA – Depósitos d Agrotóxicos
AM – Áreas de Mineração
ACN – Áreas de Contaminação Natural
AA – Áreas Agrícolas
ADRU – Áreas de Disposição Final de ResíduosUrbanos
UPAS – Unidades de Postos de Abastecimento e Serviços
Objetivo do VIGIAR
Promover a saúde da população expostaaos fatores ambientais relacionados aos
poluentes atmosféricos
Estratégias do VIGIAR
Identificar os Municípios Prioritários (instrumento de identificação dos Municípios de de Risco)
Conhecer a situação de saúde (agravos respiratóriose cardiovasculares) e a poluição atmosférica
Identificar e mapear as 4As (Áreas de AtençãoAmbiental Atmosférica de Interesse para a Saúde)
Avaliar o risco
Implementar Unidades Sentinelas
Participação no Comitê Interministerial para a Proteção da Camada de Ozônio (PROZON)
Objetivos do VIGIQUIM
Identificar, caracterizar e monitorarpopulações expostas a substâncias
químicas de interesse à saúde pública
Atividades do Programa
Criação do modelo de atuação e plano de ação;
Apoio a estruturação do Programa nos estados e municípios;
Capacitação de recursos humanos;
Desenvolvimento de estudo de avaliação de risco à saúde
pública em 05 áreas piloto;
Implementação do Sistema Integrado de Monitoramento
de Populações Expostas a agentes Químicos - SIMPEAQ.
Elaboração do I e II Informe Nacional sobre as Intoxicações por Agrotóxicos;
Elaboração do Plano Integrado de ações de vigilância em saúde relacionada a agrotóxicos.
DestaquesDestaques do VIGIQUIMdo VIGIQUIM
Objetivo do VIGIDESASTRES
Desenvolver um conjunto de ações a serem adotadas continuamente pelas
autoridades de saúde pública parareduzir a exposição da população aosriscos de desastres e para reduzir a
incidência de doenças e agravosdecorrentes destes
EVENTOSSeca/Estiagem
Alagamento/enchente/enxurrada
Deslizamento/Escorregamento/erosão
Granizo
Tornado/Vendaval
sem evento
VIGIDESASTRES
Aquecimento global Aumento do nível dos oceanos:
– com o aumento da temperatura no mundo, está em curso o derretimento das calotas polares.
– Ao aumentar o nível da águas dos oceanos, podem ocorrer, futuramente, a submersão de muitas cidades litorâneas.
Crescimento e surgimento de desertos: – o aumento da temperatura provoca a
morte de várias espécies animais e vegetais, desequilibrando vários ecossistemas.
– Somado ao desmatamento que vem ocorrendo, principalmente em florestas de países tropicais (Brasil, países africanos), a tendência é aumentar cada vez mais as regiões desérticas do planeta terra.
Nós fizemos a reforma sanitária que criou o SUS, mas o núcleo dele, desumanizado, medicalizado, está errado. Temos de entrar no coração deste modelo e mudar. Qual o fundamento? Primeiro é a promoção da saúde e não da doença. O SUS tem de, em primeiro lugar, perguntar o que estáacontecendo no cotidiano das vidas das pessoas e como eu posso interferir para torná-la mais saudável.”
Sergio Arouca, O Pasquim, 21, n° 28, 20 de agosto de 2002.
Novos/Velhos Desafios