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PRO BLEMAS ENDÓCRINOSPRO BLEMAS ENDÓCRINOS DIABETESDIABETES O diabetes é uma síndrome que resulta da deficiência daO diabetes é uma síndrome que resulta da deficiência da

atividade insulínica, quer por déficit absoluto ou relativo daatividade insulínica, quer por déficit absoluto ou relativo daprodução de insulina pelo pâncreas, quer por resistênciaprodução de insulina pelo pâncreas, quer por resistência

dos tecidos periféricos à ação desse hormônio, A faltados tecidos periféricos à ação desse hormônio, A faltarelativa ou absoluta de insulina traz como principaisrelativa ou absoluta de insulina traz como principaisperturbações metabólicas as alterações dos metabolismosperturbações metabólicas as alterações dos metabolismosde hidrato de carbono e lipídios, Por ser o diabetes fator dede hidrato de carbono e lipídios, Por ser o diabetes fator derisco para a coronariopatia prematura, a insuficiência renalrisco para a coronariopatia prematura, a insuficiência renale a doença vascular periférica, sua prevalência entree a doença vascular periférica, sua prevalência entrepacientes internados na UTI é consideravelmente maior.pacientes internados na UTI é consideravelmente maior.

Além disso, muitos pacientes na UTI apresentam diabetesAlém disso, muitos pacientes na UTI apresentam diabetescomo diagnóstico secundário e exigem atenção especialcomo diagnóstico secundário e exigem atenção especialquando agudamente enfermos.quando agudamente enfermos.

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CETOACIDOSE DIABÉTICACETOACIDOSE DIABÉTICA Ocorre quase exclusivamente em pacientes com diabetesOcorre quase exclusivamente em pacientes com diabetes

insulinodependente e, na infância, muitas vezes é ainsulinodependente e, na infância, muitas vezes é aprimeira manifestação da doença.primeira manifestação da doença.

A cetoacidose diabética desenvolveA cetoacidose diabética desenvolve--se em uma situação emse em uma situação em

que existe um déficit necessariamente grave de insulina eque existe um déficit necessariamente grave de insulina eum excesso conseqüente de hormônios ditos contraum excesso conseqüente de hormônios ditos contra--reguladores, que são o glucagon, as catecolaminas, oreguladores, que são o glucagon, as catecolaminas, ocortisol e o hormônio do crescimento.cortisol e o hormônio do crescimento.

CaracterizaCaracteriza--se pela presença de hiperglicemia, cetonemia,se pela presença de hiperglicemia, cetonemia,cetonúria, desidratação, respiração de Kussmaul ecetonúria, desidratação, respiração de Kussmaul ealterações da consciência em graus variáveis.alterações da consciência em graus variáveis.

TrataTrata--se de complicação capaz de ameaçar a vida dose de complicação capaz de ameaçar a vida dodiabético, exigindo cuidadoso tratamento na UTI.diabético, exigindo cuidadoso tratamento na UTI.

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A causa mais comum ele descompensação é a quantidade insuficiente deA causa mais comum ele descompensação é a quantidade insuficiente deinsulina para uma dada necessidade fisiológica:insulina para uma dada necessidade fisiológica:

InfecçõesInfecções -- das vias urinárias, do trato respiratório e do pâncreas;das vias urinárias, do trato respiratório e do pâncreas; Perturbações vascularesPerturbações vasculares -- infarto do miocárdio e acidentes cérebroinfarto do miocárdio e acidentes cérebro--

vasculares;vasculares; TraumasTraumas -- cirúrgicos ou acidentais;cirúrgicos ou acidentais; Estresse emocional.Estresse emocional. DiagnósticoDiagnóstico Em geral, o diagnóstico da cetoacidose diabética pode ser rapidamenteEm geral, o diagnóstico da cetoacidose diabética pode ser rapidamente

estabelecido com base nos sintomas de,apresentação e em testesestabelecido com base nos sintomas de,apresentação e em testeslaboratoriais simples, A constatação de hiperglicemia, desidratação.laboratoriais simples, A constatação de hiperglicemia, desidratação.

Exames laboratoriaisExames laboratoriais Glicemia;Glicemia;

Hemograma;Hemograma; Uréia e creatinina;Uréia e creatinina; Gasometria arterial;Gasometria arterial; Urinálise de rotina.Urinálise de rotina.

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UNIDADE VIUNIDADE VI-- Assistência de Enfermagem nos Distúrbios deAssistência de Enfermagem nos Distúrbios deSistema RenalSistema Renal

RINSRINS Os rins, dispostos em par, encontramOs rins, dispostos em par, encontram--se no espaço retroperitoneal, àse no espaço retroperitoneal, à

esquerda e à direita da coluna vertebral.esquerda e à direita da coluna vertebral. Em posição vertical, cada rim mostra uma reentrância na borda medial,Em posição vertical, cada rim mostra uma reentrância na borda medial,

chamada de hila renal, por onde entram e saem os vasos, os nervos e achamada de hila renal, por onde entram e saem os vasos, os nervos e apelve renal.pelve renal. Na parte superior de cada rim, localizaNa parte superior de cada rim, localiza--se a glândula suprase a glândula supra--renal.renal. Cada rim é composto por três camadas:Cada rim é composto por três camadas: ExternaExterna -- cápsula fibrosa;cápsula fibrosa; MédiaMédia -- camada cortical ou córtex renal;camada cortical ou córtex renal; InternaInterna -- camada medular.camada medular.

NéfronNéfron A unidade anatômica e funcional do rim é o néfron. Os dois rins juntosA unidade anatômica e funcional do rim é o néfron. Os dois rins juntoscontêm cerca de 2.400.000 néfrons e cada um deles tem a capacidade decontêm cerca de 2.400.000 néfrons e cada um deles tem a capacidade deformar urina.formar urina.

O néfron é basicamente constituído de: glomérulos e túbulos renais.O néfron é basicamente constituído de: glomérulos e túbulos renais.

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GlomérulosGlomérulos A artéria renal distribuiA artéria renal distribui--se pela estruturase pela estrutura

renal e de suas ramificações sãorenal e de suas ramificações sãooriginadas arteríolas aferentes, queoriginadas arteríolas aferentes, queformam os minúsculos novelos capilaresformam os minúsculos novelos capilaresdenominados gloméruros ou corpúsculosdenominados gloméruros ou corpúsculosde Malpighi. Cada glomérulo estáde Malpighi. Cada glomérulo estáenvolvido por uma cápsula de paredesenvolvido por uma cápsula de paredes

duplas denominada cápsula de Bowmanduplas denominada cápsula de Bowmanou glomerular.ou glomerular. A função específica dos glomérulos é a deA função específica dos glomérulos é a de

filtrar o líquido.filtrar o líquido.

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Túbulos renaisTúbulos renais São tubos longos, contorcidos, que se originam na cápsula de Bowman e seguemSão tubos longos, contorcidos, que se originam na cápsula de Bowman e seguem

após a alça de Henle até o túbulo coletor. A confluência com outros túbulos coletoresapós a alça de Henle até o túbulo coletor. A confluência com outros túbulos coletoresforma o canal principal ou conduto papilar, que desemboca em um cálice renal.forma o canal principal ou conduto papilar, que desemboca em um cálice renal.

A função dos túbulos renais é transformar o líquido filtrado em urina em seu caminhoA função dos túbulos renais é transformar o líquido filtrado em urina em seu caminhopara a pelve renal.para a pelve renal.

Fisiologia geralFisiologia geral Os néfrons secretam a urina através se dois mecanismos: filtração glomerular eOs néfrons secretam a urina através se dois mecanismos: filtração glomerular ereabsorção e secreção nos túbulos renais.reabsorção e secreção nos túbulos renais. Filtração glomerular Filtração glomerular  Os glomérulos filtram o sangue arterial das arteríolas aferentes, originando a urinaOs glomérulos filtram o sangue arterial das arteríolas aferentes, originando a urina

primária existente na cápsula de Bowman. Esta assemelhaprimária existente na cápsula de Bowman. Esta assemelha--se ao plasma sangüíneo,se ao plasma sangüíneo,mas sem proteínas e outras substâncias de grande peso molecular. A filtração ocorremas sem proteínas e outras substâncias de grande peso molecular. A filtração ocorrepela diferença de pressão entre os capilares e a cápsula de Bowman.pela diferença de pressão entre os capilares e a cápsula de Bowman.

Existem dois fatores que alteram a formação da urina:Existem dois fatores que alteram a formação da urina: Alteração do volume sangüíneo, porque a urina é derivada do sangue;Alteração do volume sangüíneo, porque a urina é derivada do sangue; Alteração da pressão arterial, que irá interferir não só na propulsão do sangue pelosAlteração da pressão arterial, que irá interferir não só na propulsão do sangue pelos

capilares como também na diferença de pressão entre o capilar arterial e a cápsulacapilares como também na diferença de pressão entre o capilar arterial e a cápsulade Bowman.de Bowman.

 

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INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDAINSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA Consiste em uma síndrome caracterizada porConsiste em uma síndrome caracterizada por

grave distúrbio da função renal, de ocorrênciagrave distúrbio da função renal, de ocorrênciasúbita, freqüentemente reversível, que provoca osúbita, freqüentemente reversível, que provoca oacúmulo de escórias nitrogenadas (azotemia) noacúmulo de escórias nitrogenadas (azotemia) noorganismo, tornandoorganismo, tornando--o incapaz de manter oo incapaz de manter ovolume e composição dos fluidos de seu meiovolume e composição dos fluidos de seu meiointerno. Na definição não se menciona o volumeinterno. Na definição não se menciona o volumeurinário, pois pode haver oligúria.urinário, pois pode haver oligúria.

A insuficiência renal aguda pode ser classificadaA insuficiência renal aguda pode ser classificadaem préem pré--renal, pósrenal, pós--renal e renal.renal e renal.

 

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MÉTODOS DIALÍTICOSMÉTODOS DIALÍTICOS Todo distúrbio do organismo que acarrete uma deficiência temporária ouTodo distúrbio do organismo que acarrete uma deficiência temporária ou

irreversível na função renal, seja aguda ou crônica, comprometendo airreversível na função renal, seja aguda ou crônica, comprometendo amanutenção da vida, deve ser tratado com três procedimentos: diálisemanutenção da vida, deve ser tratado com três procedimentos: diáliseperitoneal, hemodiálise e transplante renal. Destes três, a diáliseperitoneal, hemodiálise e transplante renal. Destes três, a diáliseperitoneal e a hemodiálise são as que podem ser classificadas comoperitoneal e a hemodiálise são as que podem ser classificadas comométodos dialíticos.métodos dialíticos.

O tratamento baseiaO tratamento baseia--se na síndrome de retenção de água e sal, além dosse na síndrome de retenção de água e sal, além dosprodutos do metabolismo humano que estes pacientes desenvolvem.produtos do metabolismo humano que estes pacientes desenvolvem.

Os métodos dialíticos realizam a função de eliminar o excesso de água,Os métodos dialíticos realizam a função de eliminar o excesso de água,saluto e excretas orgânicos mediante o contato da solução de diálise comsaluto e excretas orgânicos mediante o contato da solução de diálise como sangue, separados por uma membrana semipermeável. Portanto,o sangue, separados por uma membrana semipermeável. Portanto,podemos afirmar que jamais sangue e solução se misturam, mas apenaspodemos afirmar que jamais sangue e solução se misturam, mas apenasfazem suas trocas hidroeletrolíticas por meio da difusão e da ultrafiltração.fazem suas trocas hidroeletrolíticas por meio da difusão e da ultrafiltração.

Na difusão ou condução, o fenômeno ocorre pela diferença deNa difusão ou condução, o fenômeno ocorre pela diferença deconcentração, tendo interferência conforme o tamanho da molécula doconcentração, tendo interferência conforme o tamanho da molécula dosoluto e do poro da membrana e a concentração do soluto nos meios.soluto e do poro da membrana e a concentração do soluto nos meios.

Na ultrafiltração, a água passa para a solução maisNa ultrafiltração, a água passa para a solução maisconcentrada,carregando consigo o soluto de tamanho compatível com o doconcentrada,carregando consigo o soluto de tamanho compatível com o doporo da membrana envolvida.poro da membrana envolvida.

 

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DIÁLISE PERITONEALDIÁLISE PERITONEAL É o método que consiste na introdução de solução de diálise na cavidade peritoneal, com aÉ o método que consiste na introdução de solução de diálise na cavidade peritoneal, com a

finalidade de depuração do sangue através da parede dos vasos sangüíneos e dos tecidosfinalidade de depuração do sangue através da parede dos vasos sangüíneos e dos tecidosadjacentes.adjacentes.

TiposTipos Atualmente utilizamAtualmente utilizam--se três tipos de diálise peritoneal: diálise peritoneal intermitente (OPI), diálisese três tipos de diálise peritoneal: diálise peritoneal intermitente (OPI), diálise

peritoneal ambulatorial contínua (DPAC ou CAPO) e diálise peritoneal cíclica contínua (DPCC).peritoneal ambulatorial contínua (DPAC ou CAPO) e diálise peritoneal cíclica contínua (DPCC). a) Diálise peritoneal intermitente (DPI)a) Diálise peritoneal intermitente (DPI)

Neste método, infundemNeste método, infundem--se 2 litros de solução dialisante na cavidade peritoneal, que permaneceráse 2 litros de solução dialisante na cavidade peritoneal, que permaneceráde 10 a 40 minutos, sendo drenado a seguir. Esse volume de infusão varia conforme a idade e ode 10 a 40 minutos, sendo drenado a seguir. Esse volume de infusão varia conforme a idade e opeso do paciente, podendo chegar a 3 litros em adultos ou a apenas 50ml em recémpeso do paciente, podendo chegar a 3 litros em adultos ou a apenas 50ml em recém--nascidos.nascidos.

O processo de infusão, permanência e drenagem será repetido por 20 vezes, no prazo de 24 horas,O processo de infusão, permanência e drenagem será repetido por 20 vezes, no prazo de 24 horas,completando assim uma sessão de diálise. Para os pacientes com insuficiência renal aguda, estacompletando assim uma sessão de diálise. Para os pacientes com insuficiência renal aguda, estasessão será feita quando houver necessidade para o tratamento. Já para o caso de pacientes comsessão será feita quando houver necessidade para o tratamento. Já para o caso de pacientes cominsuficiência renal crônica, é comum o emprego deste procedimento a cada 2 ou 3 dias.insuficiência renal crônica, é comum o emprego deste procedimento a cada 2 ou 3 dias.

b) Diálise peritoneal ambulatorial contínua (DPAC)b) Diálise peritoneal ambulatorial contínua (DPAC) Neste método, utilizaNeste método, utiliza--se a permanência contú1ua da solução dialisante, ou seja, 24 horas por diase a permanência contú1ua da solução dialisante, ou seja, 24 horas por dia

nos 7 dias da semana. São feitas de 3 a 4 trocas de bolsa de diálise por dia, e isto é feito pelonos 7 dias da semana. São feitas de 3 a 4 trocas de bolsa de diálise por dia, e isto é feito pelopróprio paciente, por familiares deste, ou por profissionais especializados. Neste caso, a troca depróprio paciente, por familiares deste, ou por profissionais especializados. Neste caso, a troca de

bolsa de diálise significa drenar o líquido de dentro da cavidade peritoneal, infundir uma novabolsa de diálise significa drenar o líquido de dentro da cavidade peritoneal, infundir uma novasolução e deixar em permanência até a próxima troca.solução e deixar em permanência até a próxima troca.

 

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Solução de diáliseSolução de diálise A solução de diálise peritoneal apresenta as seguintes características:A solução de diálise peritoneal apresenta as seguintes características: ArmazenagemArmazenagem -- embalagens de plástico transparente, que comportam 1, 1,5,2,2,5,3embalagens de plástico transparente, que comportam 1, 1,5,2,2,5,3

ou 6 litros da solução estéril e livre de oligoelementos.ou 6 litros da solução estéril e livre de oligoelementos. ComposiçãoComposição -- elementos eletrolíticos, dextrose, ou glicose, e água.elementos eletrolíticos, dextrose, ou glicose, e água. ConcentraçãoConcentração -- atualmente encontramatualmente encontram--se concentrações de 1,5%, 2,5%, 4,25% ese concentrações de 1,5%, 2,5%, 4,25% e

7,0%. A porcentagem é calculada a partir da concentração de glicose na solução.7,0%. A porcentagem é calculada a partir da concentração de glicose na solução. pHpH -- os preparados possuem um pH por volta de 3,5, ou seja, um pH ácido, paraos preparados possuem um pH por volta de 3,5, ou seja, um pH ácido, para

impedir a caramélização da glicose.impedir a caramélização da glicose. TemperaturaTemperatura -- ao infundir deveao infundir deve--se manter a solução de diálise em temperaturase manter a solução de diálise em temperatura

ambiente ou aquecida, próxima da temperatura corpórea. Para esse aquecimento sãoambiente ou aquecida, próxima da temperatura corpórea. Para esse aquecimento sãoutilizadas estufas, forno de microondas ou placas aquecidas.utilizadas estufas, forno de microondas ou placas aquecidas.

AplicaçãoAplicação -- com cateteres especiais e equipo de diálise composto de duas conexões:com cateteres especiais e equipo de diálise composto de duas conexões:uma para o paciente e outra para a drenagem.uma para o paciente e outra para a drenagem.

Uso de drogas na soluçãoUso de drogas na solução ±± devedeve--se adicionar heparina na solução para evitar ase adicionar heparina na solução para evitar aobstrução do cateter por presença de coágulos ou fibrinas. Quando ocorre obstrução,obstrução do cateter por presença de coágulos ou fibrinas. Quando ocorre obstrução,

podepode--se usar estreptoquinase ou uroquinase para a retirada do coágulo. Em casos dese usar estreptoquinase ou uroquinase para a retirada do coágulo. Em casos deperitonite, é comum o uso de antibiótico.peritonite, é comum o uso de antibiótico.

 

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Vias de acessoVias de acesso Existem basicamente dois tipos de cateteres peritoneais: os agudos e os crônicos.Existem basicamente dois tipos de cateteres peritoneais: os agudos e os crônicos. É um cateter rígido, reto ou ligeiramente curvo, com diversos orifícios, laterais na extremidadeÉ um cateter rígido, reto ou ligeiramente curvo, com diversos orifícios, laterais na extremidade

distal trazendo em seu interior um fiodistal trazendo em seu interior um fio--guia de metal. É removido no máximo em três dias de usoguia de metal. É removido no máximo em três dias de usoconsecutivo e, em alguns casos, põeconsecutivo e, em alguns casos, põe--se em seu lugar uma prótese chamada prótese de Deane,se em seu lugar uma prótese chamada prótese de Deane,para se manter o orifício abdominal aberto para a instalação de nova diálise peritoneal. Este tipo épara se manter o orifício abdominal aberto para a instalação de nova diálise peritoneal. Este tipo éutilizado em DPI.utilizado em DPI.

Cateter crônicoCateter crônico É um cateter de borracha siloconizada, com um dois cuffs. Como o agudo, é composto de diversosÉ um cateter de borracha siloconizada, com um dois cuffs. Como o agudo, é composto de diversos

orifícios lateralizados na porção distal. Sua instalação se dá por processo cirúrgico e ele ficaorifícios lateralizados na porção distal. Sua instalação se dá por processo cirúrgico e ele ficapermanentemente no paciente. É utilizado em DPI, DPAC e DPCC.permanentemente no paciente. É utilizado em DPI, DPAC e DPCC.

ComplicaçõesComplicações Dor abdominal;Dor abdominal; Perfuração de vísceras;Perfuração de vísceras; Sangramento;Sangramento; Obstrução do cateter;Obstrução do cateter; Dificuldade na infusão e na drenagem;Dificuldade na infusão e na drenagem; Peritonite;Peritonite;

Alterações eletrolíticas e hipeglicêmicas;Alterações eletrolíticas e hipeglicêmicas; Hipovolemia;Hipovolemia; Hipervolemia com sinais de sobrecarga hídrica cardiopulmonar;Hipervolemia com sinais de sobrecarga hídrica cardiopulmonar; Hérnia;Hérnia; AIterações pulmonares.AIterações pulmonares.

 

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HEMODIÁLISEHEMODIÁLISE TrataTrata--se do processo de depuração do sanguese do processo de depuração do sangue

através de uma circulação extracorpórea, em queatravés de uma circulação extracorpórea, em queeste mesmo sangue passa por um dialisador paraeste mesmo sangue passa por um dialisador paraque haja perda de água, eletrólitos e excretasque haja perda de água, eletrólitos e excretassangüíneos.sangüíneos.

Componentes da hemodiáliseComponentes da hemodiálise Circuito de sangue;Circuito de sangue;

Circuito da solução dialisante;Circuito da solução dialisante; Máquina de diálise;Máquina de diálise;

Membrana dialisadora.Membrana dialisadora.

 

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Circuito de sangueCircuito de sangue Também denominado linha ou set, este circuitoTambém denominado linha ou set, este circuito

corresponde à tubulação por onde o sangue passarácorresponde à tubulação por onde o sangue passarádurante sua circulação extracorpórea.durante sua circulação extracorpórea.

É denominado set arterial o segmento que leva o sangue doÉ denominado set arterial o segmento que leva o sangue do

paciente para o dialisador e set venoso o que retoma com opaciente para o dialisador e set venoso o que retoma com osangue já dialisado.sangue já dialisado. Circuito de solução dialisanteCircuito de solução dialisante Este circuito tem por função levar a solução dialisante até oEste circuito tem por função levar a solução dialisante até o

dialisador e retomar Com esta acompanhada dosdialisador e retomar Com esta acompanhada doscomonentes sanguíneos excretados. Essa solução quecomonentes sanguíneos excretados. Essa solução que

retorna pode ser reciclada e passar novamente noretorna pode ser reciclada e passar novamente nodialisador, assim como apenas uma parte dela serdialisador, assim como apenas uma parte dela serreciclada, ou até mesmo ser eliminada no esgoto toda areciclada, ou até mesmo ser eliminada no esgoto toda asolução que retorna do dialisador.solução que retorna do dialisador.

 

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Máquina de diáliseMáquina de diálise Existem vários modelos de máquinas de diálise. Antigamente elaExistem vários modelos de máquinas de diálise. Antigamente ela

era formada apenas por um tanque de aproximadamente 120era formada apenas por um tanque de aproximadamente 120litros, onde ficava a solução dialisante, e por um outrolitros, onde ficava a solução dialisante, e por um outrocompartimento, onde esta era aquecida à temperatura de 36 a 40compartimento, onde esta era aquecida à temperatura de 36 a 40graus antes de ser circulada no dialisador. Acoplada a estagraus antes de ser circulada no dialisador. Acoplada a esta

máquina, ficava uma bomba rolete cuja função era circular omáquina, ficava uma bomba rolete cuja função era circular osangue, ou seja, impedir que a circulação extracorpórea parasse.sangue, ou seja, impedir que a circulação extracorpórea parasse.Dessa forma, havia duas máquinas que, unidas entre si, exerciamDessa forma, havia duas máquinas que, unidas entre si, exerciamduas funções independentes, ou seja, uma era responsável peladuas funções independentes, ou seja, uma era responsável pelacirculação do sangue fora do paciente e a outra pela circulação dacirculação do sangue fora do paciente e a outra pela circulação dasolução.solução.

Esse método ainda é utilizado, porém atualmente encontramEsse método ainda é utilizado, porém atualmente encontram--sese

máquinas de diálise que controlam tanto a circulação sangüíneamáquinas de diálise que controlam tanto a circulação sangüíneacomo a da solução, sem que se tenha de usar outra máquina. Ascomo a da solução, sem que se tenha de usar outra máquina. Asmáquinas de diálise possuem alarmes para as suas mais diversasmáquinas de diálise possuem alarmes para as suas mais diversasfunções.funções.

 

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Membrana dialisadoraMembrana dialisadora A membrana dialisadora é também denominada dialisador ou capilar, e consiste emA membrana dialisadora é também denominada dialisador ou capilar, e consiste em

uma estrutura de formato em espiral, tubular ou plano, composta por milhares deuma estrutura de formato em espiral, tubular ou plano, composta por milhares defibras ocas no interior de um compartimento maior. Essas fibras ocas são formadasfibras ocas no interior de um compartimento maior. Essas fibras ocas são formadaspor uma membrana semipermeável sintética ou de celulose. Em seu interior passa opor uma membrana semipermeável sintética ou de celulose. Em seu interior passa osangue e, ao seu redor, no compartimento maior, passa a solução dialisante. Ficasangue e, ao seu redor, no compartimento maior, passa a solução dialisante. Ficaclaro, portanto, que sangue e solução dialisante não se misturam, mas fazem suasclaro, portanto, que sangue e solução dialisante não se misturam, mas fazem suastrocas por meio de uma membrana semipermeável localizada no capilar.trocas por meio de uma membrana semipermeável localizada no capilar.

Os capilares têm diversas classificações numéricas, que determinam seu tamanho e oOs capilares têm diversas classificações numéricas, que determinam seu tamanho e odiâmetro dos poros da membrana interna responsável pela maior ou menor perda dediâmetro dos poros da membrana interna responsável pela maior ou menor perda deágua e de outros compostos sangüíneos. Portanto, a escolha do capilar depende daágua e de outros compostos sangüíneos. Portanto, a escolha do capilar depende daestrutura física e biológica do paciente, bem como de sua idade.estrutura física e biológica do paciente, bem como de sua idade.

Todos os dialisadores possuem quatro aberturas, das quais duas estão ligadas àsTodos os dialisadores possuem quatro aberturas, das quais duas estão ligadas àsfibras internas e logo tornamfibras internas e logo tornam--se responsáveis pela entrada e saída do sangue dose responsáveis pela entrada e saída do sangue docapilar, e as outras duas ficam para a entrada e saída da solução dialisadora.capilar, e as outras duas ficam para a entrada e saída da solução dialisadora.

Durante a sessão de hemodiálise, o capilar fica posicionado na vertical e o sentido doDurante a sessão de hemodiálise, o capilar fica posicionado na vertical e o sentido dosangue é sempre de cima para baixo, enquanto a solução circula no diaiisador desangue é sempre de cima para baixo, enquanto a solução circula no diaiisador de

baixo para cima, proporcionando assim uma maior troca entre ambos.baixo para cima, proporcionando assim uma maior troca entre ambos.

 

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Tipos de hemodiáliseTipos de hemodiálise Existem hoje basicamente três tipos de hemodiálise: hemodiáliseExistem hoje basicamente três tipos de hemodiálise: hemodiálise

clássica (HDC), hemofiltração (HF) e hemoperfusão (HP).clássica (HDC), hemofiltração (HF) e hemoperfusão (HP). Hemodiálise clássica (HDC)Hemodiálise clássica (HDC) Na hemodiálise Clássica, Ocorre uma depuração do sangue porNa hemodiálise Clássica, Ocorre uma depuração do sangue por

meio de sua passagem por um dialisador em uma circulaçãomeio de sua passagem por um dialisador em uma circulaçãoextracorpórea. São utilizados os 120 litros da solução dialisanteextracorpórea. São utilizados os 120 litros da solução dialisanteque fará as trocas com o sangue através da membranaque fará as trocas com o sangue através da membranasemipermeável. Na hemodiálise clássica, podesemipermeável. Na hemodiálise clássica, pode--se utilizar ou não ase utilizar ou não aheparinização do sangue, para que este circule no sistema semheparinização do sangue, para que este circule no sistema semcoagular. A heparinização não é feita de maneira contínua, mascoagular. A heparinização não é feita de maneira contínua, masatravés de aplicações durante a sessão de hemodiálise. Paraatravés de aplicações durante a sessão de hemodiálise. Paraavaliar as perdas do paciente durante a hemodiálise, deveavaliar as perdas do paciente durante a hemodiálise, deve--sese

pesápesá--Ia antes e após sua realização. A hemodiálise é feitaIa antes e após sua realização. A hemodiálise é feitaprincipalmente em paciente insuficiente renal crônico, e Suaprincipalmente em paciente insuficiente renal crônico, e Suafreqüência é de 2 a 3 sessões por semana, com duração de 3 a 4freqüência é de 2 a 3 sessões por semana, com duração de 3 a 4horas cada.horas cada.

 

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Hemofiltração (HF)Hemofiltração (HF) O procedimento de hemofiltração respeita as regras básicasO procedimento de hemofiltração respeita as regras básicas

da hemodiálise clássica, com a diferença de utilizar umda hemodiálise clássica, com a diferença de utilizar umhemofiltro (dialisador) altamente permeável, que promovehemofiltro (dialisador) altamente permeável, que promovea perda pelo paciente de algumas substâncias não perdidasa perda pelo paciente de algumas substâncias não perdidas

em diálises comuns. Como essa perda é em grandeem diálises comuns. Como essa perda é em grandequantidade, devequantidade, deve--se fazer a resposição durante ase fazer a resposição durante ahemodiálise com solução balanceada, como é o caso dohemodiálise com solução balanceada, como é o caso doRinger Lactato Modificado.Ringer Lactato Modificado.

A solução dialisante utilizada na hemofiltração é a de diáliseA solução dialisante utilizada na hemofiltração é a de diáliseperitoneal a 1,5% e não mais aquela preparada para aperitoneal a 1,5% e não mais aquela preparada para ahemodiálise clássica. Em alguns casos não se usa soluçãohemodiálise clássica. Em alguns casos não se usa solução

dialisante.dialisante. A hemofiltração é feita de 2 a 3 vezes por semana ouA hemofiltração é feita de 2 a 3 vezes por semana ou

quando há necessidade. Cada sessão pode variar desde 3quando há necessidade. Cada sessão pode variar desde 3horas até vários dias.horas até vários dias.

 

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Hemoperfusão (HP)Hemoperfusão (HP) A hemoperfusão difere da hemodiálise convencional ou clássica pelo uso deA hemoperfusão difere da hemodiálise convencional ou clássica pelo uso de

hemofiltros com carvão ativado, o qual possui efeito de adsorção, ou seja, de aderir ahemofiltros com carvão ativado, o qual possui efeito de adsorção, ou seja, de aderir asubstâncias tóxicas para que estas sejam eliminadas do sangue. É muito utilizada emsubstâncias tóxicas para que estas sejam eliminadas do sangue. É muito utilizada emcasos de intoxicação exógena aguda. A duração e a programação das sessões é feitacasos de intoxicação exógena aguda. A duração e a programação das sessões é feitapelo médico e de acordo com o quadro clínico do paciente.pelo médico e de acordo com o quadro clínico do paciente.

Via de acessoVia de acesso

A via de acesso para a hemodiálise é exclusivamente vascular, envolvendo artérias eA via de acesso para a hemodiálise é exclusivamente vascular, envolvendo artérias eveias, em conjunto ou em separado. Esse acesso vascular é dividido em temporário eveias, em conjunto ou em separado. Esse acesso vascular é dividido em temporário epermanente, e estes compreendem:permanente, e estes compreendem:

T emporário cateter T emporário cateter ;; CateterCateter shunt arteriovenoso (SAV);shunt arteriovenoso (SAV); P ermanenteP ermanente fístula arteriovenosa (FAV).fístula arteriovenosa (FAV). CateterCateter O cateter é utilizado no tratamento do paciente insuficiente renal agudo ou crônicoO cateter é utilizado no tratamento do paciente insuficiente renal agudo ou crônico

que tenha necessidade de uma hemodiálise temporária ou falta de acessoque tenha necessidade de uma hemodiálise temporária ou falta de acessopermanente. É do tipo percutâneo, instalado em veias de grande calibre, como apermanente. É do tipo percutâneo, instalado em veias de grande calibre, como asubc1ávia, a jugular interna e a femural.subc1ávia, a jugular interna e a femural.

 

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Shunt arteriovenoso (SAV)Shunt arteriovenoso (SAV) O Shunt arteriovenoso consiste na implantação de um cilindro de plástico duro denominado TIP emO Shunt arteriovenoso consiste na implantação de um cilindro de plástico duro denominado TIP em

urna artéria e outro em uma veia, interligados externamente, criandourna artéria e outro em uma veia, interligados externamente, criando--se assim uma circulaçãose assim uma circulaçãoconstante por ele. A implantação deve ser feita nas extremidades dos membros superiores ouconstante por ele. A implantação deve ser feita nas extremidades dos membros superiores ouinferiores. Comumente são utilizadas a artéria radial e a veia cefálica, para o antebraço, e a artériainferiores. Comumente são utilizadas a artéria radial e a veia cefálica, para o antebraço, e a artériatibial posterior e a veia safena para a perna.tibial posterior e a veia safena para a perna.

Com a presença deste cateter a circulação das artérias envolvidas fica comprometida, porém osCom a presença deste cateter a circulação das artérias envolvidas fica comprometida, porém osmembros não deixam de ser irrigados pelos outros pares de artérias e veias presentes nestasmembros não deixam de ser irrigados pelos outros pares de artérias e veias presentes nestasextremidades. Assim como os cateteres, o shunt arteriovenoso pode ser utilizado logo após suaextremidades. Assim como os cateteres, o shunt arteriovenoso pode ser utilizado logo após sua

instalação.instalação. Fístula arteriovenosa (FAV)Fístula arteriovenosa (FAV) Consiste em uma anastomose subcutânea de uma artéria com uma veia. Com o tempo, a veiaConsiste em uma anastomose subcutânea de uma artéria com uma veia. Com o tempo, a veia

sofre dilatação de seu calibre e espessamento da parede, permitindo sua utilização contínua esofre dilatação de seu calibre e espessamento da parede, permitindo sua utilização contínua eprolongada, através ele várias punções feitas pela agulha de diálise.prolongada, através ele várias punções feitas pela agulha de diálise.

A fístula arteriovenosa pode ser usada depois de 2 a 6 semanas após sua formação. Normahl1enteA fístula arteriovenosa pode ser usada depois de 2 a 6 semanas após sua formação. Normahl1enteescolheescolhe--se o membro nãose o membro não--dominante, a fim de se evitarem complicações em seu funcionamento, edominante, a fim de se evitarem complicações em seu funcionamento, eutilizamutilizam--se a artéria radial e a veia cefálica, no nível do antebraço, para a formação de uma fístula.se a artéria radial e a veia cefálica, no nível do antebraço, para a formação de uma fístula.É possível fazêÉ possível fazê--lo em outras regiões do corpo, com enxertos autólogos, ou seja, com veia dolo em outras regiões do corpo, com enxertos autólogos, ou seja, com veia dopróprio pacientepróprio paciente -- como no caso da safena para fístulas na virilhacomo no caso da safena para fístulas na virilha --, ou com o uso de próteses, ou com o uso de prótesesvasculares feitas com material denominado teflon. O uso das próteses biológicas de materialvasculares feitas com material denominado teflon. O uso das próteses biológicas de material

proveniente de carótica de bovino não é hoje recomendado para enxertos, em conseqüência da altaproveniente de carótica de bovino não é hoje recomendado para enxertos, em conseqüência da altaincidência de complicações trombolíticas.incidência de complicações trombolíticas.

 

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C omplicações durante a hemodiáliseC omplicações durante a hemodiálise:: Hipotensão e/ou hipertensãoHipotensão e/ou hipertensão Cãibras;Cãibras; Náuseas e vômitos;Náuseas e vômitos; Cefaléia;Cefaléia;

Dor lombar;Dor lombar; Prurido;Prurido; Febre e calafrios;Febre e calafrios; Síndrome do desequilíbrio de diálise;Síndrome do desequilíbrio de diálise; Hemorragia;Hemorragia; Embolia gasosa;Embolia gasosa;

Convulsões;Convulsões; Embolia múltipla;Embolia múltipla; Hipercalemia;Hipercalemia; Hemólise.Hemólise.

 

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Logo após a hemodiálise:Logo após a hemodiálise: Hipotensão ou hipertensão;Hipotensão ou hipertensão; Edema;Edema; Hemorragia espontânea.Hemorragia espontânea. O paciente insuficiente renal crônico que faz uso de hemodiálise pé1rél o tratamento pode desenvolver algumasO paciente insuficiente renal crônico que faz uso de hemodiálise pé1rél o tratamento pode desenvolver algumas

complicações sislêmicas.complicações sislêmicas. Dentre elas estão:Dentre elas estão: Anemia;Anemia; Deficiência vitamínica;Deficiência vitamínica; Alteração do paladar;Alteração do paladar; Distúrbios cardiovasculares (ICC, angina, IM);Distúrbios cardiovasculares (ICC, angina, IM); Pericardite;Pericardite; Derrame pericárdico;Derrame pericárdico; Bacteremia / septicemia;Bacteremia / septicemia; Distúrbios ósseos;Distúrbios ósseos; Síndrome do olho vermelho;Síndrome do olho vermelho; Hepatite;Hepatite; Ascite;Ascite; Síndrome da perna irrequieta;Síndrome da perna irrequieta; Distúrbios neurológicos;Distúrbios neurológicos; Menorragia;Menorragia; Disfunção sexual;Disfunção sexual; Ginecomastia;Ginecomastia; Cálculo renal;Cálculo renal; Hipercalemia;Hipercalemia; Prurido;Prurido; Obstipação;Obstipação; Artrite.Artrite.