Upload
joao-luiz-gomes-silveira
View
434
Download
16
Embed Size (px)
Citation preview
SISTEMA RESPIRATÓRIO
Prof: Marcelo R. Milhomem
EPÔNIMOS
(1) sinal de Abrahams, submacicez ou estertores crepitantes sobre a parte acromial da clavícula, que sugere tuberculose pulmonar de ápice pulmonar; (2) sinal de Signorelli, presença de som maciço devido a derrame pleural durante a percussão do 7º ao 11º espaço intervertebral; (3) sinal de Litten, sombra do diafragma na parede torácica durante a respiração do paciente em decúbito ventral com luz crânio-caudal; (4) sinal de Lemos Torres, presença de abaulamento expiratório intercostal localizado na face lateral do hemitórax durante a inspiração; (5) sinal da Hoover, maior aproximação das costelas na inspiração; (6) sinal de Hamman, ausculta de estertores crepitantes em coincidência com os batimentos cardíacos; (7) sinal de Ramond, presença da contratura da musculatura paravertebral; e (8) respiração de Kussmaul, alteração periódica do ritmo respiratório.
EXAME FÍSICO Taquipnéia Postura ortopnéica Respiração paradoxal Cianose Batimento da asa do nariz Tiragem supra-clavicular, supra-esternal e
intercostal Estridor cornagem
BOCA E NASOFARINGE Cavidade oral
Conservação dos dentes e halitose Tonsilas
Hipertrofia, placas, outras alterações Gota posterior Caracteristicas da voz Mucosa nasal
Secreção Desvio Hipertrofia de cornetos Adenóides
PESCOÇO
Posicionamento e mobilidade da traquéia Posicionamento e mobilidade das catilagens Linfonodos Nódulos, massas Pulso e turgência jugular Tiragem e abaulamentos Obs: avaliar tb tireóide
MÃ
OS
•Baqueteamento Digital.•Cianose.
TÓRAX Forma, abaulamentos e depressões Tipo respiratório Ritmo respiratório
Kussmaul, cheyne-stokes, biot, suspirada
Frequência respiratória ( 16-22 IRM ) Amplitude dos movimentos Presença ou não de tiragem intercostal Expansibilidade
TÓRAX Rosário raquítico Sulcos de Harrison Sinal de Ramond Sinal de Lemos Torres
RITMO RESPIRATÓRIO
Kussmaul
Respiração profunda (amplitude). Acidose metabólica (eliminação de CO2). Exercício, ansiedade, hipóxia, hipoglicemia e
infarto.
RITMO RESPIRATÓRIOCheyne-stokes
Ciclos de hiperpnéia crescente, decrescente e apnéia
Crianças e idosos ICC Insuficiência Renal Depressão respiratória por medicação Lesão cerebral
RITMO RESPIRATÓRIO
Atáxica ou de Biot
Irregular, imprevisível. Incursões respiratórias superficiais ou profundas. Períodos irregulares. Depressão respiratória e lesão bulbar.
RITMO RESPIRATÓRIO
Suspirada
Suspiros durante inspiração Ansiedade Síndrome de hiperventilação Dispnéia Vertigem
RITMO RESPIRATÓRIOObstrutiva
DPOC Respiração prolongada Alongamento da expiração Hiperinsuflação pulmonar
FORMA DO TÓRAX Tonel
Enfisema ou envelhecimento normal Pectus excavatum (infundibuliforme)
estético Pectus carinatum
Congênito ou adquirido (raquitismo, asma, infecções resp. de repetição).
Plano ou achatado Indivíduos longilíneos e doenças consuptivas.
FORMA DO TÓRAX TONEL
FO
RM
A D
O T
ÓR
AX
P
E
C
T
U
S
--
E
X
C
A
V
A
T
U
M
FO
RM
A D
O T
ÓR
AX
P
E
C
T
U
S
C
A
R
I
N
A
T
U
M
TORAX PALPAÇÃO
Observar Avaliar na movimentação Áreas dolorosas Expansão (amplitude e simetria) FTV sensação tátil da voz
Aumenta na consolidação Diminui no pneumotórax e derrame pleural
TORAX PERCUSSÃO Comparativa Normal
Som claro atimpânico na área pulmonar Macicez na área cardíaca e hepática Submacicez na área esplênica Timpanismo no espaço de traube
Hipersonoridade Aumento de ar nos alvéolos (enfisema)
Submacicez e macicez Redução de ar nos alvéolos (derrame, consolidação,
infarto)
Timpanismo Aprisionamento de ar (pneumotórax ou cavidade
tuberculosa)
TORAX AUSCULTA DA VOZ
Alteração do som (densidade aumentada. Ex:PMN ou neo) Som falado pelo paciente auscultado com clareza
no local Egofonia (som anasalado)
Fala E e ausculta A Broncofonia
Frase completamente compreendida, som mais claro
Pectorilóquia afônica Semelhante a broncofoniaSons sussurrados e baixos ouvidos com clareza
SONS RESPIRATÓRIOS NORMAIS
Traqueal inspiração soprosa e expiração mais rude e prolongada.
Brônquica um pouco menos rude e com o componente expiratório < intenso. Em áreas de condensação, atelectasia e regiões próximas a cavernas substitui o MV.
MV inpiração + intensa, duradoura e com tonalidade mais alta.
Broncovesicular inpiração = expiração, > intensa que no MV porem sem atingir a intensidade da respiração brônquica.
RUIDOS ADVENTÍCIOS
Creptantes finosAumento da pressão da via aérea proximal
ao local da obstrução até suplantar a força que a mantém fechada, produzindo vibração curta devido a abertura dos bronquíolos.
Somente na inspiração (meso-tele)Mecha de cabelo entre os dedosGrasnido respiratório (sibilo expiratório
curto)
RUIDOS ADVENTÍCIOS
Creptos bolhososAr passando pelas secreções na traquéia e
brônquiosAuscultados na inspiração e expiraçãoSofrem alteração com a tosseProtoinspiratórios
Dçs das vias aéreas DPOC e asmaTeleinspiratórios
Dçs parenquimatosas fibrose, pneumonia
RUIDOS ADVENTÍCIOSSibilos
Ruídos contínuos e agudosFluxo rápido pelos brônquios e bronquíolos
estreitadosEdema, hipersecreção e constricção da
mm. LisaPrincipalmente expiratóriosAssociados ao aumento do tempo
expiratórioExpiração forçada
Clique no ícone para adicionar uma imagem
Clique no ícone para adicionar uma imagem
Clique no ícone para adicionar uma imagem
RUIDOS ADVENTÍCIOSRoncos
Ruídos ressonantes (monofônicos)Brônquios maiores com secreçãoAcentuam-se na inspiração Pouco proeminentes na expiraçãoEx: bronquite aguda e DPOC
RUÍDOS ADVENTÍCIOSAtrito pleural
Atrito das pleuras inflamadasSom áspero e dissonanteBem localizado em parede torácica Inpiratório e expiratório+ intenso nas regiões axilares inferioresDesaparece com o derrame pleural
RUÍDOS ADVENTÍCIOSSopro tubário
Ausculta-se respiração brônquica em área de murmúrio vesicular.
Grande consolidação com brônquio ainda pérvio.