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Sistema Respiratório Professor Estagiário: Antonio M. dos Santos Escola Estadual Menodora Fialho de Figueiredo

Sistema respiratório e renal_Antônio

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Sistema Respiratório

Professor Estagiário: Antonio M. dos Santos

Escola Estadual Menodora Fialho de Figueiredo

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A respiração

• Mecanismo fisiológico no qual ocorre a obtenção, difusão, transporte e eliminação de gases respiratórios (O2 e CO2), realizados através dos órgãos respiratórios e de suas ligações com o sistema cardiovascular.

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• Trocas gasosas nos órgãos respiratórios;

• Transporte de gases pelo sangue;

• Trocas gasosas nos tecidos.

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A SOLUBILIDADE DOS GASES

N2, O2 e CO2;

A difusão dos gases em um líquido dependerá da:

a) Solubilidade do Gás no Liquido;

b) Concentração do Gás no Ar;

c) Temperatura do Liquido.

CO2 é 30X mais solúvel em água que o O2;

O Nitrogênio é bem menos solúvel, mas está em alta taxa no plasma sanguíneo.

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Os Gases Respiratórios

N2 (72%); O2 (21%); CO2 (0,03%).

Nas Grandes Altitudes , com baixa pressão atmosférica, embora mantidas as porcentagens desses três gases no ar, a pressão parcial de cada um deles cai muito.

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Este sistema é constituído pelos tratos (vias) respiratórios superior e inferior. O trato respiratório superior é formado por órgãos localizados fora da caixa torácica: nariz externo, cavidade nasal, faringe, laringe e parte superior da traquéia.

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Fossas nasais: são duas cavidades paralelas que começam nas narinas e terminam na faringe. septo nasal, cornetos nasais, que forçam o ar a turbilhonar Possuem um revestimento dotado de células produtoras de muco e células ciliadas.

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Faringe: é um canal comum aos sistemas digestório e respiratório e comunica-se com a boca e com as fossas nasais. O ar inspirado pelas narinas ou pela boca passa necessariamente pela faringe, antes de atingir a laringe

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Laringe: é um tubo sustentado por peças de cartilagem articuladas, situado na parte superior do pescoço, em continuação à faringe. O pomo-de-adão, saliência que aparece no pescoço, faz parte de uma das peças cartilaginosas da laringe. A entrada da laringe chama-se glote. Acima dela existe uma espécie de “lingüeta” de cartilagem denominada epiglote, que funciona como válvula. Quando nos alimentamos, a laringe sobe e sua entrada é fechada pela epiglote. Isso impede que o alimento ingerido penetre nas vias respiratórias. O epitélio que reveste a laringe apresenta pregas, as cordas vocais, capazes de produzir sons durante a passagem de ar.

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O trato respiratório inferior consiste em órgãos localizados na cavidade torácica: parte inferior da traquéia, brônquios, bronquíolos, alvéolos e pulmões. As camadas da pleura e os músculos que formam a cavidade torácica também fazem parte do trato respiratório inferior.

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Pulmões:

Órgãos Esponjosos,

25 cm de comprimento,

300 milhões de Alvéolos,

70 m2 de superfície para a Hematose,

Envolvidos por uma membrana serosa denominada

pleura,

Nos pulmões os brônquios ramificam-se

profusamente, dando origem a tubos cada vez mais

finos, os bronquíolos. O conjunto altamente

ramificado de bronquíolos é a árvore brônquica ou

árvore respiratória.

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Os Movimentos Respiratórios

Inspiração

Expiração

Músculos Intercostais

Diafragma

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As Trocas Gasosas

O2 CO2

Ar Inspirado 21% 0,03%

Ar Espirado 14% 5%

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O transporte de Gases

100 mL de água dissolvem 0,5 mL de Oxigênio

100 mL de sangue dissolvem

20 mL de Oxigênio

Hb + O2 HbO2 (Oxiemoglobina)

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O CO2, embora seja muito mais solúvel em água do que o O2, tem outras formas de transporte que em valores aproximados, são: 9% - Dissolvidos no Plasma; 27% - Combinado com a Hemoglobina (Carboemoglobina); 64% - Sob a Forma de Íons HCO3- no Plasma. O último caso depende da Enzima Anidrase Carbônica, presente nas hemácias, que, ao receber o CO2 dos tecidos, catalisa a reação de formação do Ácido Carbônico. Este se dissocia em H+ e HCO3.

CO2

Hemácia

CO2 + H20

Hb + H+ H2CO3

HCO3_

HHb

(Plasma)

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A Hematose nos Pulmões

Hemácias: HHb O2 HbO2 (Sangue Arterial)

Plasma: HCO3 H2CO3 H20

(Sangue Venoso)

CO2 Alvéolo

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A regulação do Ritmo Respiratório

A regulação do ritmo respiratório pode se dar pela detecção feita pelos receptores nervosos sensíveis a variação das taxas de gases no sangue existentes nas artérias, ou pode ser por estimulo direto do centro respiratório, que é muito sensível a variação da tenção de CO2 do sangue que circula pelo Bulbo.

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A Capacidade Pulmonar

• Capacidade Pulmonar Total – 6 Litros;

• Volume/ Ar Corrente - 0,5 litros de ar;

• 70% desse volume chega aos alvéolos;

• Capacidade Vital – 4,5 ou 5 Litros

• Ar Residual – 1,2 a 1,5 Litro

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Algumas Doenças do Sistema Respiratório

Sinusite

A sinusite é uma inflamação de cavidades existentes nos ossos da face, o seio da face ou sinus. Essas cavidades tem comunicação com as fossas nasais e podem ser invadidas por bactérias, que desencadeiam um processo infeccioso. Na sinusite aguda, a pessoa tem dor em diversas regiões da face e há corrimento nasal mucoso e, às vezes, purulento (com pus).

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Pneumonia

A pneumonia é uma infecção pulmonar causada por diversas espécies de bactérias e, às vezes, por fungos. A bactéria se instala nos pulmões, provocando aumento da secreção de muco e ruptura das paredes dos alvéolos. Os sintomas da doença são febre alta, falta de ar, dores no peito e expectoração de catarro viscoso e, às vezes, sanguinolento. Em geral, atinge pessoas que estão com sua resistência orgânica debilitada.

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Mais de 75% dos pacientes com bronquite crônica são ou foram fumantes. Os bronquíolos secretam quantidade excessiva de muco, tornando-se comprimidos e inflamados. Os cílios do epitélio bronquiolar deixam de bater, e muco e partículas de sujeira vão se acumulando, dificultando a passagem do ar. A respiração torna-se curta e os acessos de tosse são constantes. Pessoas com bronquite crônica, em geral, acabam por desenvolver enfisema.

Bronquite Crônica

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Enfisema

O enfisema é muito raro em pessoas que nunca fumaram. É a obstrução completa dos bronquíolos, com aumento da resistência à passagem de ar, principalmente durante as expirações. Pode ocorrer, então, rompimento das paredes dos alvéolos, com formação de grandes cavidades. Isso diminui a eficiência dos pulmões em absorver oxigênio e há sobrecarga do coração como forma de compensar a deficiência pulmonar. A sobrecarga leva a maioria dos pacientes com enfisema a morrer de insuficiência cardíaca.

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É uma inflamação das mucosas que revestem as cavidades nasais devido a processos alérgicos. Como conseqüência da inflamação, as células passam a produzir excesso de muco, que escorre pelas

narinas. Surtos repetidos de renite alérgica em crianças podem causar obstrução nasal definitiva, que leva a alterações ósseas na base do crânio. Como as rinites tem forte componente emocional, o afeto e as boas condições psicológicas fazem parte do tratamento da doença.

Rinite Alérgica

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Sistema Excretor

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A Excreção tem dois Papeis Básicos:

• Eliminação de Substâncias Tóxicas de Origem Celular;

– Amônia, Uréia, Ácido Úrico.

– Uremia.

• Regulação do Equilíbrio Hidrossalino (Osmorregulação);

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RIM

Os rins são órgãos pares, em forma de grão de feijão, localizados logo acima da cintura, entre o peritônio e a parede posterior do abdome. Sua coloração é vermelho-parda. Cada rim tem cerca de 11,25cm de comprimento, 5 a 7,5cm de largura e um pouco mais que 2,5cm de espessura. O esquerdo é um pouco mais comprido e mais estreito do que o direito. O peso do rim do homem adulto varia entre 125 a 170g; na mulher adulta, entre 115 a 155g. O rim direito normalmente situa-se ligeiramente abaixo do rim esquerdo devido ao grande tamanho do lobo direito do fígado.

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Néfrons

São as unidade excretoras (Microfiltros) dos rins; Existem cerca de 1 milhão de Néfrons em cada rim, cada um deles dotado de um microscópico capilar sanguíneo enrrolado (Glomérulo); Pelve renal: Região central do rim que recolhe toda a urina.

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A formação da urina

• A formação da urina (líquido de excreção que se forma no interior do rim) obedece a duas etapas: filtração glomerular e reabsorção renal.

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Filtração glomerular

• A pressão desenvolvida pelo plasma sanguíneo no interior dos capilares do glomérulo de Malpighi é suficiente para que um quinto do plasma se extravase para a cápsula de Bowman. Denomina-se filtração glomerular a esse fenômeno e ao líquido que extravasa dá-se o nome de filtrado. O filtrado passa pela cápsula de bawman para o interior do túbulo proximal, onde se inicia a reabsorção renal.

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Reabsorção renal

• Dá-se o nome de reabsorção renal ao mecanismo em que substâncias desejáveis ao organismo retornam do filtrado para o sangue.

• Túbulo proximal (substâncias), alça de Henle (NaCl), túbulo distal (água).

• O líquido que resta no interior do túbulo distal passa, então, para o interior dos túbulos coletores e constitui a urina.

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A eliminação da urina • Ureter

• Os néfrons desembocam em dutos coletores, que se unem para formar canais cada vez mais grossos. A fusão dos dutos origina um canal único, denominado ureter, que deixa o rim em direção à bexiga urinária.

• Bexiga urinária • A bexiga urinária é uma bolsa de parede elástica, dotada de musculatura

lisa, cuja função é acumular a urina produzida nos rins. Quando cheia, a bexiga pode conter mais de ¼ de litro (250 ml) de urina, que é eliminada periodicamente através da uretra.

• Uretra • A uretra é um tubo que parte da bexiga e termina, na mulher, na região

vulvar e, no homem, na extremidade do pênis. Sua comunicação com a bexiga mantém-se fechada por anéis musculares - chamados esfíncteres. Quando a musculatura desses anéis relaxa-se e a musculatura da parede da bexiga contrai-se, urinamos.

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