34
SISTEMA RESPIRATÓRIO FERNANDO BARBOSA BENVENUTO TÉCNICO EM RADIOLOGIA

SISTEMA RESPIRATÓRIO FERNANDO BARBOSA BENVENUTO TÉCNICO EM RADIOLOGIA

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: SISTEMA RESPIRATÓRIO FERNANDO BARBOSA BENVENUTO TÉCNICO EM RADIOLOGIA

SISTEMA RESPIRATÓRIO

FERNANDO BARBOSA BENVENUTOTÉCNICO EM RADIOLOGIA

Page 2: SISTEMA RESPIRATÓRIO FERNANDO BARBOSA BENVENUTO TÉCNICO EM RADIOLOGIA
Page 3: SISTEMA RESPIRATÓRIO FERNANDO BARBOSA BENVENUTO TÉCNICO EM RADIOLOGIA

NARIZ

• Parte do trato respiratório situada acima do palato duro

• Contém órgão periférico do olfato• Inclui o nariz externo e a cavidade nasal D e E

dividida pelo septo nasal

Page 4: SISTEMA RESPIRATÓRIO FERNANDO BARBOSA BENVENUTO TÉCNICO EM RADIOLOGIA

NARIZ

Funções:• Olfato• Respiração• Filtração de poeira• Umidificação do ar inspirado• Recepção e eliminação de secreções dos seios

paranasais e dos ductos lacrimonasais

Page 5: SISTEMA RESPIRATÓRIO FERNANDO BARBOSA BENVENUTO TÉCNICO EM RADIOLOGIA

NARIZ

Cavidade nasal: • Dividida em D e E pelo septo nasal• Alcançada anteriormente pelas narinas e

abre-se posteriormente na faringeSeios paranasais:• Extensões cheias de ar da parte respiratória

da cavidade nasal para os seguintes ossos do crânio: frontal, etmóide, esfenóide e maxila.

Page 6: SISTEMA RESPIRATÓRIO FERNANDO BARBOSA BENVENUTO TÉCNICO EM RADIOLOGIA

FARINGE• Parte expandida superior do sistema

alimentar posterior às cavidades nasal e oral• Se estende inferiormente até a laringe

Page 7: SISTEMA RESPIRATÓRIO FERNANDO BARBOSA BENVENUTO TÉCNICO EM RADIOLOGIA

FARINGE

Parte nasal da faringe: • Tem função respiratória • Situa-se posterior das cavidades nasais• Possui tecido linfóide formando o anel tonsilar• Tonsila faríngea situa-se no teto e parte

posterior da faringe

Page 8: SISTEMA RESPIRATÓRIO FERNANDO BARBOSA BENVENUTO TÉCNICO EM RADIOLOGIA

LARINGE

• Complexo órgão de produção de voz• Formada por nove cartilagens unidas por

membranas e ligamentos contendo as pregas vocais

• Situada na região anterior do pescoço (C3-C6)• Une a parte inferior da faringe e a traquéia• Protege as vias aéreas durante a deglutição

Page 9: SISTEMA RESPIRATÓRIO FERNANDO BARBOSA BENVENUTO TÉCNICO EM RADIOLOGIA

LARINGE

• Pregas vocais (cordas vocais) controlam a produção do som

• Principal esfíncter inspiratório da laringe• Glote (aparelho vocal da laringe), forma as

pregas e os processos vocais, juntamente com rima da glote

Page 10: SISTEMA RESPIRATÓRIO FERNANDO BARBOSA BENVENUTO TÉCNICO EM RADIOLOGIA
Page 11: SISTEMA RESPIRATÓRIO FERNANDO BARBOSA BENVENUTO TÉCNICO EM RADIOLOGIA

TRAQUÉIA

• Se estende da laringe até o tórax• Termina inferiormente dividindo-se em

brônquios principais D e E• Transporta o ar que entra e sai dos pulmões• Seu epitélio impulsiona o muco com resíduos

em direção à faringe para expulsão pela boca

Page 12: SISTEMA RESPIRATÓRIO FERNANDO BARBOSA BENVENUTO TÉCNICO EM RADIOLOGIA

TRAQUÉIA

• Tubo fibrocartilagíneo, sustentado por anéis traqueais cartilagíneos incompletos

• Ocupa a posição mediana no pescoço• São deficientes posteriormente onde a

traquéia é adjacente ao esôfago• Tem aproximadamente 2,5 cm no adulto • Estende-se da extremidade inferior da laringe

(C6) até T4-T5

Page 13: SISTEMA RESPIRATÓRIO FERNANDO BARBOSA BENVENUTO TÉCNICO EM RADIOLOGIA

BRÔNQUIOS

• Traquéia bifurca-se em brônquios principais • Um para cada pulmão• Seguem ínfero-lateralmente para entrar nos

pulmões em seus hilos

Page 14: SISTEMA RESPIRATÓRIO FERNANDO BARBOSA BENVENUTO TÉCNICO EM RADIOLOGIA

BRÔNQUIOS

Brônquio principal D: • Mais calibroso, mais curto e mais verticalBrônquio principal E:• Segue ínfero-lateralmente, abaixo do arco da

aorta e anterior ao esôfago

Page 15: SISTEMA RESPIRATÓRIO FERNANDO BARBOSA BENVENUTO TÉCNICO EM RADIOLOGIA

BRÔNQUIOS

• Nos pulmões ramificam-se de forma constante para formar as raízes da árvore traqueobrônquica

• Os brônquios dividem-se em bronquíolos terminais que dão origem aos bronquíolos respiratórios que dão origem aos ductos alveolares e dão origem aos sacos alveolares revestidos por alvéolos

Page 16: SISTEMA RESPIRATÓRIO FERNANDO BARBOSA BENVENUTO TÉCNICO EM RADIOLOGIA
Page 17: SISTEMA RESPIRATÓRIO FERNANDO BARBOSA BENVENUTO TÉCNICO EM RADIOLOGIA

ALVÉOLOS PULMONARES

• Unidade estrutural básica de troca gasosa no pulmão

• Novos alvéolos desenvolvem-se até cerca de 8 anos

• Aproximadamente 300 milhões de alvéolos

Page 18: SISTEMA RESPIRATÓRIO FERNANDO BARBOSA BENVENUTO TÉCNICO EM RADIOLOGIA

PLEURAS

• Cada pulmão é revestido e envolvido por um saco pleural seroso

Duas membranas contínuas: • Pleura visceral – reveste toda superfície

pulmonar formando sua superfície externa brilhante

• Pleura parietal – reveste as cavidades pulmonares

Page 19: SISTEMA RESPIRATÓRIO FERNANDO BARBOSA BENVENUTO TÉCNICO EM RADIOLOGIA

PLEURAS

• Cavidade pleural (espaço virtual entre as camadas da pleura) contém líquido pleural

• Lubrifica as superfícies pleurais• Permite que as camadas de pleura deslizem

suavemente uma sobre a outra durante a respiração

Page 20: SISTEMA RESPIRATÓRIO FERNANDO BARBOSA BENVENUTO TÉCNICO EM RADIOLOGIA
Page 21: SISTEMA RESPIRATÓRIO FERNANDO BARBOSA BENVENUTO TÉCNICO EM RADIOLOGIA

PULMÕES

• São órgãos vitais da respiração• Sua principal função é oxigenar o sangue

colocando o ar inspirado bem próximo ao sangue venoso nos capilares pulmonares

• No indivíduo saudável são normalmente leves, macios e esponjosos

• São elásticos e retraem-se para aproximadamente 1/3 quando tórax é aberto

Page 22: SISTEMA RESPIRATÓRIO FERNANDO BARBOSA BENVENUTO TÉCNICO EM RADIOLOGIA

PULMÕES

• São separados um do outro pelo mediastino• Hilo do pulmão: área da superfície medial de

cada pulmão onde estruturas entram e saem• O pulmão D possui três lobos e o E dois• Pulmão D é maior e mais pesado do que o E,

porém mais curto e mais largo

Page 23: SISTEMA RESPIRATÓRIO FERNANDO BARBOSA BENVENUTO TÉCNICO EM RADIOLOGIA
Page 24: SISTEMA RESPIRATÓRIO FERNANDO BARBOSA BENVENUTO TÉCNICO EM RADIOLOGIA

PULMÕES

Cada pulmão possui:• Ápice – extremidade superior arredondada• Três faces – costal, mediastinal e

diafragmática• Três margens – anterior, inferior e posterior Face costal é grande, lisa e convexa.Face mediastinal é côncavaFace diafragmática também é côncava

Page 25: SISTEMA RESPIRATÓRIO FERNANDO BARBOSA BENVENUTO TÉCNICO EM RADIOLOGIA
Page 26: SISTEMA RESPIRATÓRIO FERNANDO BARBOSA BENVENUTO TÉCNICO EM RADIOLOGIA
Page 27: SISTEMA RESPIRATÓRIO FERNANDO BARBOSA BENVENUTO TÉCNICO EM RADIOLOGIA

ANORMALIDADES CLÍNICAS DO EQUILÍBRIOÁCIDO-BÁSICO

• Acidose e alcalose respiratórias

• Qualquer fator passível de reduzir a ventilação pulmonar irá aumentar a concentração de dióxido de carbono dissolvido no liquido extracelular.

Page 28: SISTEMA RESPIRATÓRIO FERNANDO BARBOSA BENVENUTO TÉCNICO EM RADIOLOGIA

ANORMALIDADES CLÍNICAS DO EQUILÍBRIOÁCIDO-BÁSICO

• Esse aumento, por sua vez, determina aumento de ácido carbônico e de íons hidrogênio, com conseqüente desenvolvimento de acidose.

• Como essa forma de acidose é causada por anormalidade de respiração, é denominada acidose respiratória

Page 29: SISTEMA RESPIRATÓRIO FERNANDO BARBOSA BENVENUTO TÉCNICO EM RADIOLOGIA

ANORMALIDADES CLÍNICAS DO EQUILÍBRIOÁCIDO-BÁSICO

• Por outro lado, a ventilação pulmonar excessiva inverte o processo e diminui a concentração de íons hidrogênio, resultando em alcalose;

• essa condição é denominada alcalose respiratória.

Page 30: SISTEMA RESPIRATÓRIO FERNANDO BARBOSA BENVENUTO TÉCNICO EM RADIOLOGIA

ANORMALIDADES CLÍNICAS DO EQUILÍBRIOÁCIDO-BÁSICO

• Uma pessoa pode provocar em si mesma acidose respiratória simplesmente ao prender sua respiração, o que pode fazer até que o pH dos líquidos corporais caia para um valor tão baixo quanto 7,0.

• Por outro lado, pode voluntariamente hiperventilar-se e causar alcalose até um pH de cerca de 7,9.

Page 31: SISTEMA RESPIRATÓRIO FERNANDO BARBOSA BENVENUTO TÉCNICO EM RADIOLOGIA

ANORMALIDADES CLÍNICAS DO EQUILÍBRIOÁCIDO-BÁSICO

• A acidose respiratória quase sempre resulta de condições patológicas.

• Lesão do centro respiratório no bulbo que reduz a respiração,

• Obstrução das vias aéreas no aparelho respiratório, a pneumonia,

• Diminuição da área de superfície da membrana pulmonar e qualquer

Page 32: SISTEMA RESPIRATÓRIO FERNANDO BARBOSA BENVENUTO TÉCNICO EM RADIOLOGIA

ANORMALIDADES CLÍNICAS DO EQUILÍBRIOÁCIDO-BÁSICO

• Outro fator capaz de interferir na troca de gases entre o sangue e o ar alveolar podem resultar no desenvolvimento de acidose respiratória.

• só raramente é que condições patológicas causam alcalose respiratória.

• psiconeurose pode causar hiperventilação a ponto de o indivíduo se tornar alcalótico

Page 33: SISTEMA RESPIRATÓRIO FERNANDO BARBOSA BENVENUTO TÉCNICO EM RADIOLOGIA

ANORMALIDADES CLÍNICAS DO EQUILÍBRIOÁCIDO-BÁSICO

• Um tipo fisiológico de alcalose respiratória quando a pessoa sobe a grandes altitudes.

• O baixo teor de oxigênio do ar estimula a respiração, causando perda excessiva de dióxido de carbono e resultando no desenvolvimento de alcalose respiratória leve.

Page 34: SISTEMA RESPIRATÓRIO FERNANDO BARBOSA BENVENUTO TÉCNICO EM RADIOLOGIA

ANORMALIDADES CLÍNICAS DO EQUILÍBRIOÁCIDO-BÁSICO

• Em geral, quando uma pessoa fica acidótica, ela tem probabilidade de morrer em estado de coma;

• Quando se torna alcalótica, pode morrer de tetania ou de convulsões.