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Sistema Solar Extraído de http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_solar Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. (Redirecionado de Sistema solar ) Sistema Solar Composição artísticas dos tamanhos e das distâncias relativas dos planetas do Sistem Solar. Localização Braço de Órion , na Via Láctea Estrela mais próxima Proxima Centauri (4.22 anos luz ), sistema Alpha Centauri (4.37 anos luz) Sistema planetário mais próximo Alpha Centauri (4.37 anos luz) Sistema planetário Semieixo maior do planeta mais distante (Netuno ) 4.503 bilhões de quilômetros (30.10 UA ) nota 1 Distância ao Cinturão de Kuiper 50 UA Número de estrelas conhecidas 1 Número de planetas conhecidos 8 Número de planetas anões conhecidos 5 Número de satélites naturais conhecidos 400 (176 de planetas) Número de corpos 587 479

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Sistema Solar Extraído de http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_solar

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

(Redirecionado de Sistema solar)

Sistema Solar

Composição artísticas dos tamanhos e das distâncias relativas dos planetas do Sistem Solar.

Localização Braço de Órion, na Via Láctea

Estrela mais próxima Proxima Centauri (4.22 anos luz), sistema Alpha Centauri(4.37 anos luz)

Sistema planetáriomais próximo Alpha Centauri (4.37 anos luz)

Sistema planetário

Semieixo maior do planeta mais

distante (Netuno)

4.503 bilhões de quilômetros (30.10 UA)nota 1

Distância ao Cinturão de Kuiper 50 UA

Número de estrelasconhecidas 1

Número de planetasconhecidos 8

Número de planetas

anões conhecidos

5

Número de satélites

naturais conhecidos

400 (176 de planetas)

Número de corpos 587 479

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menores conhecidos

Número de cometasconhecidos 3 153

Número de satélites naturais

esféricos

19

Órbita em torno do centro galáctico

Inclinação do plano invariável em

relação ao plano galáctico

60°

Distância ao centro galáctico 27 000±1 000 anos luz

Velocidade orbital 220 km/s

Período orbital 225 - 250 milhões de anos

Propriedades da estrela

Tipo espectral G2V

Distância da linha do gelo 2.7 UA

Distância daheliopausa cerca de 120 UA

Raio da esfera de Hill de 1 a 2 anos luz

O Sistema Solar é constituído pelo conjunto de corpos celestes que orbitam o Sol e que, portanto,

estão sob sua influência gravitacional. Dentre esses corpos, os maiores são os planetas,

que totalizam oito, seguidos pelos cinco planetas anões, váriossatélites naturais e inúmeros

outros corpos menores, como asteroides e cometas. As primeiras teorias do movimento dos corpos

sugeriam que os planetas e o Sol giravam em torno da Terra, que estava no centro do Universo.

Contudo, Copérnico provou que a Terra e todos os demais corpos orbitavam a estrela, criando

o modelo heliocêntrico. Desde então, os cientistas buscaram relações numéricas que descrevessem

o movimento dos corpos. Por isso foram elaboradas diversas teorias e leis, como as de Kepler e

as de Newton. Entretanto, hoje sabe-se que o método mais adequado para descrever o movimento

dos corpos em torno do Sol é a Teoria da Relatividade de Einstein.

O Sol é a estrela que se localiza no centro do Sistema Solar. Compreende mais de 99% da massa

do sistema, composto principalmente de hidrogênio e hélio, e que gera sua energia a partir da fusão

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nuclear. Os quatro primeiros planetas são chamados de

sólida e rochosa. Destes, a Terra

de Marte, existe uma região povoada com diversos corpos men

Asteroides, onde se encontra o planeta anão

gasosos, dos quais o mais massivo é

características peculiares. Saturno

de Netuno, o último planeta, encontra

chamada de Cinturão de Kuiper

ainda, que em uma área muito mais afastada existem inúmeras "pedras de gelo" chamada

de Nuvem de Oort, que seria uma das origens dos

De acordo com estudos, o Sistema Solar começou a se formar há cerca de cinco bilhões de anos

1 , a partir da porçao de uma nuvem molecular

uma protoestrela, o Sol, e os remanescentes constituíram os atuais planetas e demais corpos.

Atualmente o Sistema Solar está localizado no

dagaláxia, a Via Láctea, que possui cerca de duzentos bilhões de estrelas

está atravessando uma região da galáxia conhecida como

preenchida por material do meio interestelar

existência. Daqui a cinco bilhões de anos

diversas transformações em seu interior que a transformarão numa estrela

Posteriormente, as camadas externas serão ejetadas formando uma

remanescente se tornará uma estrela

uma anã negra.

Índice

[mostrar]

Formação

Ver artigo principal: Formação e evolução do Sistema Solar

O estudo da formação do Sistema Solar é feito por meio de duas formas diferente

é a análise da composição e das características dos corpos que formam o atual sistema, sua

composição e movimentos. Contudo, essas particularidades são muito diferentes daquelas

encontradas há bilhões de anos

Por isso, o segundo método consiste em observar estrelas em formação em grandes nuvens

moleculares semelhantes às existentes nos primórdios da formação estelar e, então, deduzir como

ocorreu a formação do Sol e dos planetas.

os planetas são chamados de planetas telúricos por terem sua superfície

Terra é o maior e o único conhecido que abriga vida. Além da órbita

, existe uma região povoada com diversos corpos menores que formam o

, onde se encontra o planeta anão Ceres. Logo a seguir estão os planetas

, dos quais o mais massivo é Júpiter, que possui ainda dezenas de satélites naturais com

Saturno é famoso por seu sistema de anéiscaracterístico. Além da órbita

, o último planeta, encontra-se outra região povoada por incontáveis corpos menores,

Cinturão de Kuiper, onde estão quatro planetas anões, dentre eles Plutão

ainda, que em uma área muito mais afastada existem inúmeras "pedras de gelo" chamada

eria uma das origens dos cometas.

De acordo com estudos, o Sistema Solar começou a se formar há cerca de cinco bilhões de anos

nuvem molecular que começou a se condensar e formar

, o Sol, e os remanescentes constituíram os atuais planetas e demais corpos.

Atualmente o Sistema Solar está localizado no Braço de Órion, a vinte e seis mil anos

, que possui cerca de duzentos bilhões de estrelasnota 1 . O Sistema Solar

ão da galáxia conhecida como nuvem interestelar local

meio interestelar. O Sol está provavelmente na metade de sua

existência. Daqui a cinco bilhões de anosnota 1 o combustível da estrela acabará, e

diversas transformações em seu interior que a transformarão numa estrela gigante vermelha

Posteriormente, as camadas externas serão ejetadas formando uma nebulosa planetária

remanescente se tornará uma estrela anã branca, que se esfriará e perderá o brilho, criando

Formação e evolução do Sistema Solar

O estudo da formação do Sistema Solar é feito por meio de duas formas diferentes. A primeira delas

é a análise da composição e das características dos corpos que formam o atual sistema, sua

composição e movimentos. Contudo, essas particularidades são muito diferentes daquelas

encontradas há bilhões de anosnota 1 , quando o Sol e os primeiros corpos começaram a se formar.

Por isso, o segundo método consiste em observar estrelas em formação em grandes nuvens

hantes às existentes nos primórdios da formação estelar e, então, deduzir como

ocorreu a formação do Sol e dos planetas.1

por terem sua superfície

. Além da órbita

ores que formam o Cinturão de

. Logo a seguir estão os planetas gigantes

, que possui ainda dezenas de satélites naturais com

característico. Além da órbita

utra região povoada por incontáveis corpos menores,

Plutão. Acredita-se,

ainda, que em uma área muito mais afastada existem inúmeras "pedras de gelo" chamada

De acordo com estudos, o Sistema Solar começou a se formar há cerca de cinco bilhões de anosnota

que começou a se condensar e formar

, o Sol, e os remanescentes constituíram os atuais planetas e demais corpos.

anos-luz do centro

. O Sistema Solar

nuvem interestelar local, uma zona

. O Sol está provavelmente na metade de sua

o combustível da estrela acabará, e ocorrerão

gigante vermelha.

nebulosa planetária e o núcleo

perderá o brilho, criando

s. A primeira delas

é a análise da composição e das características dos corpos que formam o atual sistema, sua

composição e movimentos. Contudo, essas particularidades são muito diferentes daquelas

, quando o Sol e os primeiros corpos começaram a se formar.

Por isso, o segundo método consiste em observar estrelas em formação em grandes nuvens

hantes às existentes nos primórdios da formação estelar e, então, deduzir como

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Concepção artística da nebulosa solar. En seu núcleo, a

temperatura é crescente, enquanto ao redor surgem corpos menores que dão origem aos primeiros planetas.

Protoestrela

Há cerca de 4.66 bilhões de anos atrás

sob a forma de gás e poeira que formavam uma grande

cinquenta e cem anos-luz e composta sobretudo por

além de traços de elementos mais pesados, como carbono e oxigênio e alguns compostos

que formavam a poeira interestelar

gravitacional de algum corpo massivo próximo à nebulosa, uma certa região em seu interior

começou a se tornar mais densa, e por isso a gravidade atraía cada vez mais gás em sua direção

formando um núcleo que se aquecia à medida que ganhava massa.

nebulosa provavelmente possuía um lento movimento de rotação, mas ao passo que se

condensava, passava a girar com maior velocidade. Se essa rotação continuasse a crescer,

contudo, não seria possível a formação da estrela, por isso, de acordo com a teoria mais aceita, o

gás cuja velocidade era muito elevada para incorporar

campo magnético que permeava a nuvem dispersando, assim, boa parte da energia do

movimento.2 3

A temperatura no interior da nuvem se torna cada vez maior enquanto a matéria ao seu redor

colapsa continuamente. Então começa a se formar uma esfera achatada por conta da rápida

rotação, com s temperatura atingindo alguns milhares de graus

formação de uma protoestrela, cujo diâmetro é equivalente ao da órbita de Mercurio atualmente. O

movimento de rotação em toda a nuvem fez com que ela fic

redor da protoestrela, formando uma estrutura denomidada

cem e duzentas unidades astronômicas

temperatura era relativamente alta, com al

mais afastadas, com temperaturas negativas.

Um milhão de anos se passaram desde o início do colapso da nuvem, quando o "protos

encolhido para um raio poucas vezes maior que seu estado atual. Contudo, tem início uma das

fases mais turbulentas de sua formação. Em seu interior a temperatura atingia cerca de cinco

Concepção artística da nebulosa solar. En seu núcleo, a matéria se condensa e forma uma protoestrela, onde a

temperatura é crescente, enquanto ao redor surgem corpos menores que dão origem aos primeiros planetas.

Há cerca de 4.66 bilhões de anos atrásnota 1 , toda a matéria que hoje forma o Sistema Solar exisita

sob a forma de gás e poeira que formavam uma grande nebulosa, com extensão estimada

luz e composta sobretudo porhidrogênio e com considerável fração de

de elementos mais pesados, como carbono e oxigênio e alguns compostos

a interestelar. Em algum momento, por conta da provável influência

gravitacional de algum corpo massivo próximo à nebulosa, uma certa região em seu interior

começou a se tornar mais densa, e por isso a gravidade atraía cada vez mais gás em sua direção

ando um núcleo que se aquecia à medida que ganhava massa.nota 2 Esse fragmento da

nebulosa provavelmente possuía um lento movimento de rotação, mas ao passo que se

a a girar com maior velocidade. Se essa rotação continuasse a crescer,

contudo, não seria possível a formação da estrela, por isso, de acordo com a teoria mais aceita, o

gás cuja velocidade era muito elevada para incorporar-se ao núcleo era ejetado por açã

campo magnético que permeava a nuvem dispersando, assim, boa parte da energia do

A temperatura no interior da nuvem se torna cada vez maior enquanto a matéria ao seu redor

colapsa continuamente. Então começa a se formar uma esfera achatada por conta da rápida

rotação, com s temperatura atingindo alguns milhares de graus Celsius, o que caracteriza a

, cujo diâmetro é equivalente ao da órbita de Mercurio atualmente. O

movimento de rotação em toda a nuvem fez com que ela ficasse achatada, formando um

redor da protoestrela, formando uma estrutura denomidada nebulosa solar, que se estendia entre

cem e duzentas unidades astronômicasnota 3 , sendo que nas partes mais próximas do núcleo a

temperatura era relativamente alta, com alguns milhares de graus Celsius, ao contrário das áreas

mais afastadas, com temperaturas negativas.4

Um milhão de anos se passaram desde o início do colapso da nuvem, quando o "protos

encolhido para um raio poucas vezes maior que seu estado atual. Contudo, tem início uma das

fases mais turbulentas de sua formação. Em seu interior a temperatura atingia cerca de cinco

matéria se condensa e forma uma protoestrela, onde a

temperatura é crescente, enquanto ao redor surgem corpos menores que dão origem aos primeiros planetas.

, toda a matéria que hoje forma o Sistema Solar exisita

, com extensão estimada entre

e com considerável fração de hélio,

de elementos mais pesados, como carbono e oxigênio e alguns compostos silicados,

. Em algum momento, por conta da provável influência

gravitacional de algum corpo massivo próximo à nebulosa, uma certa região em seu interior

começou a se tornar mais densa, e por isso a gravidade atraía cada vez mais gás em sua direção

Esse fragmento da

nebulosa provavelmente possuía um lento movimento de rotação, mas ao passo que se

a a girar com maior velocidade. Se essa rotação continuasse a crescer,

contudo, não seria possível a formação da estrela, por isso, de acordo com a teoria mais aceita, o

se ao núcleo era ejetado por ação de um

campo magnético que permeava a nuvem dispersando, assim, boa parte da energia do

A temperatura no interior da nuvem se torna cada vez maior enquanto a matéria ao seu redor

colapsa continuamente. Então começa a se formar uma esfera achatada por conta da rápida

Celsius, o que caracteriza a

, cujo diâmetro é equivalente ao da órbita de Mercurio atualmente. O

asse achatada, formando um disco ao

, que se estendia entre

, sendo que nas partes mais próximas do núcleo a

guns milhares de graus Celsius, ao contrário das áreas

Um milhão de anos se passaram desde o início do colapso da nuvem, quando o "protosol" já havia

encolhido para um raio poucas vezes maior que seu estado atual. Contudo, tem início uma das

fases mais turbulentas de sua formação. Em seu interior a temperatura atingia cerca de cinco

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milhões de graus Celsius, onde a maior parte do gás se enc

relativamente rápida da protoestrela, associados com a "sopa de íons" em seu interior, surgem

fluxos de cargas elétricas que, por consequência, geram um fortíssimo

mais intenso que o atual. Essas linhas de campo mudavam constantemente de posição e

intensidade, e carregavam consigo

do disco ao seu redor, causando intensas variações de brilho. Por isso, essa fase é

denominada variável T Tauri, por conta das características similares entre o Sol em formação e uma

atual estrela na constelação de Touro

temperatura no núcleo chega a quinze milhões de graus Celsius, suficientes para dar ignição ao

processo de fusão nuclear e estabilizá

agora faz parte da sequência principal

Formação dos planetas e demais corpos

Ao mesmo tempo, no disco ao redor da protoestrela, começavam a surgir as primeira partículas que

passam a se fundir e formar corpos cada vez maiores. Ao longo de milhões de anos, surgiram os

primeiros objetos com dimensões quilométricas, caracterizando os primeiros

agora, começam a interagir gravitacionalmente entre si. Por conta da existência de inúmeros corpos

com os mais diferentes tamanhos, o início da formação dos planetas foi um processo caótico, com

várias colisões acontecendo sucessivamente, algumas del

novamente em poeira e pequenas partes, e outras construtivas, resultando em um processo de

"bola de neve", ou seja, os corpos ganhavam cada vez mais massa. Alguns objetos, a essa altura,

possuiam dimensões substancialme

primeirosprotoplanetas que, com sua influência gravitacional, coletam os destroços ao seu redor.

Concepção artística da colisão que deu origem à Lua.

Subsequentemente, os protoplanetas interagiam gravitacionalmente entre si, e posteriormente

entravam em rota de colisão, algumas delas construtivas, e

primeiros planetas. Acredita-se que Vênus e a Terra, por exemplo, foram formados pela colisão de

mais de dez protoplanetas cada um, mas permanece um mistério

Marte não incorporaram material na mesma taxa, o que determinou suas dimensões reduzidas. Com

o crescimento dos planetas, sua temperatura aumentava sensivelmente por conta da

milhões de graus Celsius, onde a maior parte do gás se encontrava ionizado. Em razão da rotação

relativamente rápida da protoestrela, associados com a "sopa de íons" em seu interior, surgem

fluxos de cargas elétricas que, por consequência, geram um fortíssimo campo magnético

. Essas linhas de campo mudavam constantemente de posição e

intensidade, e carregavam consigo uma grande quantidade de gás ionizado tanto da estrela quanto

do disco ao seu redor, causando intensas variações de brilho. Por isso, essa fase é

, por conta das características similares entre o Sol em formação e uma

constelação de Touro. Entre trinta e cinquenta milhões de anos depois, a

a quinze milhões de graus Celsius, suficientes para dar ignição ao

e estabilizá-la, caracterizando oficialmente o Sol como uma

sequência principal, convertendo hidrogênio em hélio.nota 4 5

Formação dos planetas e demais corpos

Ao mesmo tempo, no disco ao redor da protoestrela, começavam a surgir as primeira partículas que

passam a se fundir e formar corpos cada vez maiores. Ao longo de milhões de anos, surgiram os

primeiros objetos com dimensões quilométricas, caracterizando os primeiros planetesimais

agora, começam a interagir gravitacionalmente entre si. Por conta da existência de inúmeros corpos

com os mais diferentes tamanhos, o início da formação dos planetas foi um processo caótico, com

várias colisões acontecendo sucessivamente, algumas delas destrutivas, quebrando os objetos

novamente em poeira e pequenas partes, e outras construtivas, resultando em um processo de

"bola de neve", ou seja, os corpos ganhavam cada vez mais massa. Alguns objetos, a essa altura,

possuiam dimensões substancialmente maiores que os demais, caracterizando os

que, com sua influência gravitacional, coletam os destroços ao seu redor.

Concepção artística da colisão que deu origem à Lua.

Subsequentemente, os protoplanetas interagiam gravitacionalmente entre si, e posteriormente

entravam em rota de colisão, algumas delas construtivas, e após diversas fusões surgiram os

se que Vênus e a Terra, por exemplo, foram formados pela colisão de

mais de dez protoplanetas cada um, mas permanece um mistério a razão pela qual Mercúrio e

Marte não incorporaram material na mesma taxa, o que determinou suas dimensões reduzidas. Com

o crescimento dos planetas, sua temperatura aumentava sensivelmente por conta da

ontrava ionizado. Em razão da rotação

relativamente rápida da protoestrela, associados com a "sopa de íons" em seu interior, surgem

campo magnético, muito

. Essas linhas de campo mudavam constantemente de posição e

uma grande quantidade de gás ionizado tanto da estrela quanto

do disco ao seu redor, causando intensas variações de brilho. Por isso, essa fase é

, por conta das características similares entre o Sol em formação e uma

. Entre trinta e cinquenta milhões de anos depois, a

a quinze milhões de graus Celsius, suficientes para dar ignição ao

la, caracterizando oficialmente o Sol como uma estrela que

Ao mesmo tempo, no disco ao redor da protoestrela, começavam a surgir as primeira partículas que

passam a se fundir e formar corpos cada vez maiores. Ao longo de milhões de anos, surgiram os

planetesimais que,

agora, começam a interagir gravitacionalmente entre si. Por conta da existência de inúmeros corpos

com os mais diferentes tamanhos, o início da formação dos planetas foi um processo caótico, com

as destrutivas, quebrando os objetos

novamente em poeira e pequenas partes, e outras construtivas, resultando em um processo de

"bola de neve", ou seja, os corpos ganhavam cada vez mais massa. Alguns objetos, a essa altura,

nte maiores que os demais, caracterizando os

que, com sua influência gravitacional, coletam os destroços ao seu redor.2

Subsequentemente, os protoplanetas interagiam gravitacionalmente entre si, e posteriormente

após diversas fusões surgiram os

se que Vênus e a Terra, por exemplo, foram formados pela colisão de

a razão pela qual Mercúrio e

Marte não incorporaram material na mesma taxa, o que determinou suas dimensões reduzidas. Com

o crescimento dos planetas, sua temperatura aumentava sensivelmente por conta da energia

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cinética das colisões, a qual se conserva até hoje no núcleo dos planetas. Durante esses impactos

imensas quantidades de energia eram liberadas, formando imensos oceanos de lava por todo o

planeta.6 7 Colisões também foram responsáveis pelo surgimento de diversos satélites, dentre eles a

Lua, que, de acordo com a teor

choque entre a Terra e Theia, um corpo do tamanho de Marte cuja colisão ocorreu há 4.44 bilhões

de anos atrásnota 1 e cujos remanescentes formaram o satélite natural da Terra.

restantes que não eram incorporados aos planetas colidiam entre si, formado muitos destroços

espaciais que eram varridos pela gravidade dos planetas.

depois os planetas interiores já estavam praticamente formados, e o vento e a radiação

provenientes do Sol varreram as pequenas partículas ainda remanescentes nessa região,

interrompendo o crescimento dos planetas.

Enquanto esse processo transcorria no interior do Sistema Solar, nas regiões mais afastadas da

estrela as temperaturas eram baixas o

eram muito mais abundantes que os silicatos dos planetas internos. Contudo, sabe

planetas gigantes Júpiter e Saturno são formados sobretudo por hidrogênio e hélio, que não

poderiam existir sob a forma de gelo nessa área. Por isso formulou

possível origem desses planetas. A primeira sugere que planetesimais formados de rocha e gelo se

fundiram formando planetas com massas de dez a quinze vezes superior à da

suficientemente massivos para atrair e manter os gases que formavam a nebulosa solar, o que

explicaria a provável composição atual do núcleo desses planetas, que são provavelmente

rochosos. Outra teoria sugere a possibilidade de que os

teriam se formado da direta condensação da nebusola solar, semelhante ao processo que deu

origem ao Sol, onde a presença da enorme quantidade de gás, poeira e gelo possibilitaram a

formação de corpos com elevadas dime

condensação dos fragmentos de gelo presentes nessa região, razão pela qual são formados

primariamente por elementos que compunham os corpos congelados, como carbono, oxigênio e

nitrogênio. Contudo, quando atingiram porte suficiente para absorver gases tal como Júpiter e

Saturno, a nebulosa solar já havia se dissipado, o que impossibilitou seu eventual crescimento.

Simulação mostrando os quatro gigantes gasosos

entre Júpiter e Saturno. b) Espalhamento dos objetos no Cinturão de Kuiper após a migração de

Após ejeção de corpos do Cinturão de

das colisões, a qual se conserva até hoje no núcleo dos planetas. Durante esses impactos

imensas quantidades de energia eram liberadas, formando imensos oceanos de lava por todo o

Colisões também foram responsáveis pelo surgimento de diversos satélites, dentre eles a

Lua, que, de acordo com a teoria mais aceita atualmente, surgiu a partir dos remanescentes do

, um corpo do tamanho de Marte cuja colisão ocorreu há 4.44 bilhões

e cujos remanescentes formaram o satélite natural da Terra.8 9 Os planetesimais

restantes que não eram incorporados aos planetas colidiam entre si, formado muitos destroços

espaciais que eram varridos pela gravidade dos planetas.2Algumas centenas de milhões de anos

depois os planetas interiores já estavam praticamente formados, e o vento e a radiação

provenientes do Sol varreram as pequenas partículas ainda remanescentes nessa região,

rrompendo o crescimento dos planetas.10

Enquanto esse processo transcorria no interior do Sistema Solar, nas regiões mais afastadas da

estrela as temperaturas eram baixas o suficiente para permitir a formação de cristais de gelo, que

eram muito mais abundantes que os silicatos dos planetas internos. Contudo, sabe

planetas gigantes Júpiter e Saturno são formados sobretudo por hidrogênio e hélio, que não

tir sob a forma de gelo nessa área. Por isso formulou-se duas teorias para explicar a

possível origem desses planetas. A primeira sugere que planetesimais formados de rocha e gelo se

fundiram formando planetas com massas de dez a quinze vezes superior à da Terra, tornando

suficientemente massivos para atrair e manter os gases que formavam a nebulosa solar, o que

explicaria a provável composição atual do núcleo desses planetas, que são provavelmente

rochosos. Outra teoria sugere a possibilidade de que os dois maiores planetas do Sistema Solar

teriam se formado da direta condensação da nebusola solar, semelhante ao processo que deu

origem ao Sol, onde a presença da enorme quantidade de gás, poeira e gelo possibilitaram a

formação de corpos com elevadas dimensões. Urano e Netuno provavelmente surgiram a partir da

condensação dos fragmentos de gelo presentes nessa região, razão pela qual são formados

primariamente por elementos que compunham os corpos congelados, como carbono, oxigênio e

uando atingiram porte suficiente para absorver gases tal como Júpiter e

Saturno, a nebulosa solar já havia se dissipado, o que impossibilitou seu eventual crescimento.

gigantes gasosos e o Cinturão de Kuiper: a) Antes da ressonância

. b) Espalhamento dos objetos no Cinturão de Kuiper após a migração de

Após ejeção de corpos do Cinturão de Kuiper.12

das colisões, a qual se conserva até hoje no núcleo dos planetas. Durante esses impactos

imensas quantidades de energia eram liberadas, formando imensos oceanos de lava por todo o

Colisões também foram responsáveis pelo surgimento de diversos satélites, dentre eles a

ia mais aceita atualmente, surgiu a partir dos remanescentes do

, um corpo do tamanho de Marte cuja colisão ocorreu há 4.44 bilhões

Os planetesimais

restantes que não eram incorporados aos planetas colidiam entre si, formado muitos destroços

Algumas centenas de milhões de anos

depois os planetas interiores já estavam praticamente formados, e o vento e a radiação

provenientes do Sol varreram as pequenas partículas ainda remanescentes nessa região,

Enquanto esse processo transcorria no interior do Sistema Solar, nas regiões mais afastadas da

suficiente para permitir a formação de cristais de gelo, que

eram muito mais abundantes que os silicatos dos planetas internos. Contudo, sabe-se que os

planetas gigantes Júpiter e Saturno são formados sobretudo por hidrogênio e hélio, que não

se duas teorias para explicar a

possível origem desses planetas. A primeira sugere que planetesimais formados de rocha e gelo se

Terra, tornando-os

suficientemente massivos para atrair e manter os gases que formavam a nebulosa solar, o que

explicaria a provável composição atual do núcleo desses planetas, que são provavelmente

dois maiores planetas do Sistema Solar

teriam se formado da direta condensação da nebusola solar, semelhante ao processo que deu

origem ao Sol, onde a presença da enorme quantidade de gás, poeira e gelo possibilitaram a

nsões. Urano e Netuno provavelmente surgiram a partir da

condensação dos fragmentos de gelo presentes nessa região, razão pela qual são formados

primariamente por elementos que compunham os corpos congelados, como carbono, oxigênio e

uando atingiram porte suficiente para absorver gases tal como Júpiter e

Saturno, a nebulosa solar já havia se dissipado, o que impossibilitou seu eventual crescimento.11

ressonância 1:2

. b) Espalhamento dos objetos no Cinturão de Kuiper após a migração de Netuno. c)

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Migração planetária e evolução subsequente

Ainda existiam muitos corpos remanescentes vagando entre os planetas recém-formados do

Sistema Solar. De acordo com o modelo atual da evolução das órbitas planetárias, as órbitas dos

três planetas mais externos eram muito mais próximas do Sol que atualmente (a órbita de Netuno se

encontrava aquém da órbita atual de Urano), e além desses planetas se encontrava um enxame de

rochas e gelo remanescentes da formação planetária. A influência gravitacional dos quatro gigantes

gasosos desviava a órbita desses pequenos corpos para a região interna ou externoa do Sistema

Solar. Contudo, a massa de Saturno, de Urano e de Netuno não era suficiente para evitar que esses

planetas sofressem mudanças em suas órbitas por conta desses encontros. Quando direcionavam

um planetesimal em direção ao Sol, adquiriam uma pequena aceleração que os levava a ocupar

órbitas mais afastadas, caracterizando o processo de migração planetária. Depois de incontáveis

encontros, Júpiter foi levemente direcionado para o interior do Sistema Solar, enquanto Saturno

moveu-se na direção oposta, até que entraram em ressonância 1:2, ou seja, quando Júpiter orbitava

o Sol uma vez, Saturno orbitava duas. Consequentemente, ocorriam sucessivas aproximações entre

os planetas, e esses sucessivos puxões gravitacionais alteraram a órbita de Saturno, que se tornou

mais excêntrica.nota 5 13

Essa mundança de posição do segundo maior planeta do Sistema Solar logo perturbou a órbita dos

outros dois gigantes externos, Urano e Netuno, tornando-as também mais alongadas. Esse

afastamento fez com que eles interceptassem uma região povoada com inúmeras rochas e pedras

de gelo, cujas órbitas da maior parte foram extremamente alteradas, seguindo novas trajetórias nas

mais diversas direções, durante um dos períodos mais caóticos da história do Sistema Solar. Ao

final desse processo, Urano e Netuno ficaram substancialmente mais afastados do Sol, e limparam

a região onde suas órbitas se encontram atualmente. Alguns remanescentes desses corpos (cerca

de 0.1%) se encontram no Cinturão de Kuiper e Nuvem de Oort. Esse processo durou cerca de 500

milhões de anos, até que suas órbitas se acomodaram, e teve consequências notáveis, ainda, no

Sistema Solar interior, para onde boa parte desses corpos foi direcionado, causando inúmeras

colisões com a Terra, a Lua e os demais planetas, durante o período que ficou conhecido

como intenso bombardeio tardio, a cerca de quatro bilhões de anos atrásnota 1 , cujas marcas ainda

permanecem visíveis na Lua e em Mercúrio.12 13

Componentes

O Sistema Solar compreende o conjunto de oito planetas, corpos esféricos com dimensões

significativamente elevadas, e cinco planetas anões, de acordo com critérios definidos pela União

Astronômica Internacional, além de uma miríade de objetos menores que descrevem órbitas ao

redor de uma estrela central, o Sol, cuja massa compreende 99.86% de toda a massa do sistema.

Alguns planetas e planetas anões, possuem ainda, satélites naturais (que totalizam 176) com os

mais diversos tamanhos e formatos, além de quatrosistemas de anéis ao redor dos quatro maiores

planetas, formados por minúsculas e incontáveis partículas de poeira. Vagando entre os planetas

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existem, ainda, milhões de asteroides (alguns deles com satélites naturais) que se encontram,

sobretudo, numa região denominada Cinturão de Asteroides, e uma população de trilhões

pedras de gelo nas regiões mais longínquas, muito além da órbita do último planeta, que, quando

são desviadas para as proximidades do Sol, formam os cometas. Espalhados por toda a extensão

do Sistema Solar está a poeira interplanetária

vento solar. Praticamente todos os planetas e alguns de seus satélites possuem, ainda,

uma camada de gases que os envolve

substancialmente. Os planetas do Sistema Solar dividem

distintos, ao contrário dos corpos menores, que são subdivididos em diversas classificações, já que

suas caracterísitcas diferem sensivelme

encontram.14 15 16

Sol

O Sol em atividade. Note a erupção liberando matéria no espaço, chamada de

O Sol é a estrela que se localiza no centro do Sistema Solar, a uma distância média de 149.6

milhões de quilômetros da Terra (o que equivale a uma

basicamente em uma esfera composta principalmente de gases ionizados,

sobretudohidrogênio e hélio, cujas dimensões seriam suficientes para conter em seu interior mais de

um milhão de planetas do tamanho da Terra. Toda a matéria do Sol é mantida coesa graças à ação

da gravidade, o que mantém em seu núcleo

reações de fusão nuclear e a consequente liberação de energia.

Terra e a maior fonte de energia do Sistema Solar, mas em comparação com outras estrelas da

Láctea, é relativamente pequena e comum, de cor amarelada, pertencente à

Existem basicamente seis regiões distintas no Sol. O

de energia, é a camada mais intern

de graus Celsius. Em torno dele, está a

energia para a zona convectiva

uma camada de cerca de quinhentos quilômetros de espessura cuja temperatura é de

existem, ainda, milhões de asteroides (alguns deles com satélites naturais) que se encontram,

sobretudo, numa região denominada Cinturão de Asteroides, e uma população de trilhões

pedras de gelo nas regiões mais longínquas, muito além da órbita do último planeta, que, quando

são desviadas para as proximidades do Sol, formam os cometas. Espalhados por toda a extensão

do Sistema Solar está a poeira interplanetária, além das matéria proveniente do Sol que forma o

vento solar. Praticamente todos os planetas e alguns de seus satélites possuem, ainda,

camada de gases que os envolve, cuja composição, densidade e dinâmica variam

substancialmente. Os planetas do Sistema Solar dividem-se em dois grupos completamente

distintos, ao contrário dos corpos menores, que são subdivididos em diversas classificações, já que

suas caracterísitcas diferem sensivelmente de acordo com a origem e a região onde se

O Sol em atividade. Note a erupção liberando matéria no espaço, chamada deejeção de massa coronal

é a estrela que se localiza no centro do Sistema Solar, a uma distância média de 149.6

milhões de quilômetros da Terra (o que equivale a uma unidade astronômica). Consiste

basicamente em uma esfera composta principalmente de gases ionizados,

, cujas dimensões seriam suficientes para conter em seu interior mais de

um milhão de planetas do tamanho da Terra. Toda a matéria do Sol é mantida coesa graças à ação

da gravidade, o que mantém em seu núcleo a temperatura e a pressão suficientes para que ocorram

e a consequente liberação de energia.17 O Sol é a estrela mais próxima da

Terra e a maior fonte de energia do Sistema Solar, mas em comparação com outras estrelas da

, é relativamente pequena e comum, de cor amarelada, pertencente à classe estelar

Existem basicamente seis regiões distintas no Sol. O núcleo, onde ocorrem as reações de liberação

de energia, é a camada mais interna, e se encontra a uma temperatura de mais de quinze milhões

de graus Celsius. Em torno dele, está a zona de radiação, onde ocorre a transferência de calor e

zona convectiva, a camada subsequente. Na superfície da estrela está a

de cerca de quinhentos quilômetros de espessura cuja temperatura é de

existem, ainda, milhões de asteroides (alguns deles com satélites naturais) que se encontram,

sobretudo, numa região denominada Cinturão de Asteroides, e uma população de trilhõesnota 1 de

pedras de gelo nas regiões mais longínquas, muito além da órbita do último planeta, que, quando

são desviadas para as proximidades do Sol, formam os cometas. Espalhados por toda a extensão

, além das matéria proveniente do Sol que forma o

vento solar. Praticamente todos os planetas e alguns de seus satélites possuem, ainda,

, densidade e dinâmica variam

se em dois grupos completamente

distintos, ao contrário dos corpos menores, que são subdivididos em diversas classificações, já que

nte de acordo com a origem e a região onde se

ejeção de massa coronal.

é a estrela que se localiza no centro do Sistema Solar, a uma distância média de 149.6

). Consiste

, cujas dimensões seriam suficientes para conter em seu interior mais de

um milhão de planetas do tamanho da Terra. Toda a matéria do Sol é mantida coesa graças à ação

a temperatura e a pressão suficientes para que ocorram

O Sol é a estrela mais próxima da

Terra e a maior fonte de energia do Sistema Solar, mas em comparação com outras estrelas da Via

classe estelar G2V.18

, onde ocorrem as reações de liberação

a, e se encontra a uma temperatura de mais de quinze milhões

, onde ocorre a transferência de calor e

, a camada subsequente. Na superfície da estrela está a fotosfera,

de cerca de quinhentos quilômetros de espessura cuja temperatura é de

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aproximadamente 5 500 graus Celsius, por meio da qual escapa a luz e o calor que se propagam

em todas as direções sob a forma de

mais brilhante da estrela. Imediatamente acima, estão a

uma espécie de atmosfera, praticamente invisíveis devido ao ofuscamento

superfície. Dessa coroa, que se aquece e chega a temperatura de dois milhões de graus Celsius,

emanam correntes de partículas eletricamente carregadas que formam o

espalha com grande velocidade e chaga até os confins do Sistema Solar.

Planetas telúricos

Os quatro planetas mais próximos do Sol formam o grupo dos

têm em comum uma crosta sólida, formada sobretudo por

primariamente por ferro. No período de formação dos planetas, a ausência de gelo por conta da

proximidade da estrela e as suas massas modestas não permitiram que ocorresse a abosorção de

gases, resultando na sua constituição majoritariamente

planetários e somente a Terra e Marte possuem satélites naturais. As

variam sensivelmente, desde a extremamente rafeita de Mercúrio à substancialmente espessa e

turbulenta camada de gases que

presença de oxigênio devido à presença de seres vivos, contrasta com a atmosfera marciana, bem

mais rarefeita mas que, segundo estudos, já foi substancialmente mais densa, ao ponto de permitir a

ocorrência de água em estado líquido

Mercúrio, cuja aparência é semelhante à da Lua.

Mercúrio

O planeta mais próximo do Sol possui uma aparência acinzentada com

impactos que lembram a superfície lunar. Gasta somente 88 dias para completar seu período de

translação e não possui nenhum satélite natural. A atmosfera do planeta é muito tênue, formada

somente de partículas retidas do vento solar, ma

radiação oriunda da estrela. Por isso, a temperatura na superfície, que durante o dia chega a mais

de 420 graus Celsius, caia drasticamente durante a noite, chegando a

ausência de atmosfera conservaram

aconteceram há bilhões de anos

de 1 500 quilômetros de diâmetro. Mercúrio é o segundo planeta mais denso do Sistema Solar, com

aproximadamente 5 500 graus Celsius, por meio da qual escapa a luz e o calor que se propagam

em todas as direções sob a forma de radiação eletromagnética sendo, portanto, a camada visível

mais brilhante da estrela. Imediatamente acima, estão a cromosfera e a coroa solar

, praticamente invisíveis devido ao ofuscamento causado pelo brilho da

superfície. Dessa coroa, que se aquece e chega a temperatura de dois milhões de graus Celsius,

emanam correntes de partículas eletricamente carregadas que formam o vento solar

espalha com grande velocidade e chaga até os confins do Sistema Solar.17

Os quatro planetas mais próximos do Sol formam o grupo dos planetas telúricos ou terrestres, que

sólida, formada sobretudo por silicatos, além de um núcleo composto

. No período de formação dos planetas, a ausência de gelo por conta da

estrela e as suas massas modestas não permitiram que ocorresse a abosorção de

gases, resultando na sua constituição majoritariamente rochosa. Nenhum deles possui anéis

a e Marte possuem satélites naturais. As atmosferas

variam sensivelmente, desde a extremamente rafeita de Mercúrio à substancialmente espessa e

turbulenta camada de gases que envolve Vênus. A atmosfera peculiar da Terra, por conta da

presença de oxigênio devido à presença de seres vivos, contrasta com a atmosfera marciana, bem

mais rarefeita mas que, segundo estudos, já foi substancialmente mais densa, ao ponto de permitir a

estado líquido.19 20

Mercúrio, cuja aparência é semelhante à da Lua.

O planeta mais próximo do Sol possui uma aparência acinzentada com inúmeras marcas de

impactos que lembram a superfície lunar. Gasta somente 88 dias para completar seu período de

translação e não possui nenhum satélite natural. A atmosfera do planeta é muito tênue, formada

somente de partículas retidas do vento solar, mas que se perdem rapidamente devido à intensa

radiação oriunda da estrela. Por isso, a temperatura na superfície, que durante o dia chega a mais

de 420 graus Celsius, caia drasticamente durante a noite, chegando a -180°C. Por causa da

conservaram-se as marcas dos impactos de meteoritos e asteroides que

aconteceram há bilhões de anosnota 1 , deixando marcas extensas, como a bacia Caloris

de 1 500 quilômetros de diâmetro. Mercúrio é o segundo planeta mais denso do Sistema Solar, com

aproximadamente 5 500 graus Celsius, por meio da qual escapa a luz e o calor que se propagam

sendo, portanto, a camada visível

coroa solar, que constituem

causado pelo brilho da

superfície. Dessa coroa, que se aquece e chega a temperatura de dois milhões de graus Celsius,

vento solar, que se

ou terrestres, que

, além de um núcleo composto

. No período de formação dos planetas, a ausência de gelo por conta da

estrela e as suas massas modestas não permitiram que ocorresse a abosorção de

. Nenhum deles possui anéis

dos planetas

variam sensivelmente, desde a extremamente rafeita de Mercúrio à substancialmente espessa e

envolve Vênus. A atmosfera peculiar da Terra, por conta da

presença de oxigênio devido à presença de seres vivos, contrasta com a atmosfera marciana, bem

mais rarefeita mas que, segundo estudos, já foi substancialmente mais densa, ao ponto de permitir a

inúmeras marcas de

impactos que lembram a superfície lunar. Gasta somente 88 dias para completar seu período de

translação e não possui nenhum satélite natural. A atmosfera do planeta é muito tênue, formada

s que se perdem rapidamente devido à intensa

radiação oriunda da estrela. Por isso, a temperatura na superfície, que durante o dia chega a mais

180°C. Por causa da

se as marcas dos impactos de meteoritos e asteroides que

bacia Caloris, com mais

de 1 500 quilômetros de diâmetro. Mercúrio é o segundo planeta mais denso do Sistema Solar, com

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um núcleo metálico cujo raio equivale a 75% do raio do planeta, e que é responsável pela

manutenção de um fraco campo magnético. Existem evidências da existência de água sob a forma

de gelo no planeta, em crateras profundas nos polos norte e sul que nunca recebem a luz do Sol

diretamente, o que permitiria a existência da substância em estado

Vênus

Vênus

O segundo planeta a partir do Sol se encontra a cerca de 108 milhões

semelhante à Terra em tamanho, massa, composição e gravidade. O planeta leva 243 dias

terrestres para dar uma volta em torno do seu próprio eixo em sentido contrário ao da maioria dos

outros corpos, mais do que o próprio perío

possui umaatmosfera extremamente espessa e violenta, composta principalmente de

carbônico e com formação de nuvens de

atmosfera terrestre. Isso cria uma espécie de

mais de 470 graus Celsius. A velocidade dos ventos chegam em média mais de 360 quilômetros por

hora, e as nuvens circulam todo o planeta a cada quatro dias.

Devido à cobertura permanente das nuvens, não é possível observar a superfície do planeta

diretamente, razão pela qual foi necessário o envio diversas sondas para fazer o mapeamento da

superfície. Descobriu-se que Vênus apresentou intensa atividade vulcânica entre 30

de anos atrás que mudou completamente as características de sua superfície. Dentre os principais

acidentes geográficos do planeta pode

a Aphrodite Terra, além da região

tamanho é comparavel ao do monte Everest na Terra. Existem, ainda, diversos canais na superfície

criados pelos fluxos de lava, que se estendem por milhares de quilômetros. As

mais altas da atmosfera refletem a luz solar, fazendo com que o planeta, visto da Terra, seja um dos

objetos mais brilhantes do céu.

um núcleo metálico cujo raio equivale a 75% do raio do planeta, e que é responsável pela

manutenção de um fraco campo magnético. Existem evidências da existência de água sob a forma

de gelo no planeta, em crateras profundas nos polos norte e sul que nunca recebem a luz do Sol

diretamente, o que permitiria a existência da substância em estado sólido.21

O segundo planeta a partir do Sol se encontra a cerca de 108 milhões de quilômetros da estrela e é

semelhante à Terra em tamanho, massa, composição e gravidade. O planeta leva 243 dias

terrestres para dar uma volta em torno do seu próprio eixo em sentido contrário ao da maioria dos

outros corpos, mais do que o próprio período de translação, que é de 225 dias terrestres. Vênus

extremamente espessa e violenta, composta principalmente de

e com formação de nuvens de ácido sulfúrico, com pressão 90 vezes maior do que a da

atmosfera terrestre. Isso cria uma espécie de superefeito estufa e faz com que a temperatura at

mais de 470 graus Celsius. A velocidade dos ventos chegam em média mais de 360 quilômetros por

hora, e as nuvens circulam todo o planeta a cada quatro dias.22

bertura permanente das nuvens, não é possível observar a superfície do planeta

diretamente, razão pela qual foi necessário o envio diversas sondas para fazer o mapeamento da

se que Vênus apresentou intensa atividade vulcânica entre 30

de anos atrás que mudou completamente as características de sua superfície. Dentre os principais

acidentes geográficos do planeta pode-se destacar duas regiões elevadas; a Ishtar Terra

, além da região Maxwell Montes, onde está o pico mais alto de Vênus, cujo

tamanho é comparavel ao do monte Everest na Terra. Existem, ainda, diversos canais na superfície

criados pelos fluxos de lava, que se estendem por milhares de quilômetros. As nuvens das camadas

mais altas da atmosfera refletem a luz solar, fazendo com que o planeta, visto da Terra, seja um dos

objetos mais brilhantes do céu.22

um núcleo metálico cujo raio equivale a 75% do raio do planeta, e que é responsável pela

manutenção de um fraco campo magnético. Existem evidências da existência de água sob a forma

de gelo no planeta, em crateras profundas nos polos norte e sul que nunca recebem a luz do Sol

de quilômetros da estrela e é

semelhante à Terra em tamanho, massa, composição e gravidade. O planeta leva 243 dias

terrestres para dar uma volta em torno do seu próprio eixo em sentido contrário ao da maioria dos

do de translação, que é de 225 dias terrestres. Vênus

extremamente espessa e violenta, composta principalmente de gás

90 vezes maior do que a da

e faz com que a temperatura atinja

mais de 470 graus Celsius. A velocidade dos ventos chegam em média mais de 360 quilômetros por

bertura permanente das nuvens, não é possível observar a superfície do planeta

diretamente, razão pela qual foi necessário o envio diversas sondas para fazer o mapeamento da

se que Vênus apresentou intensa atividade vulcânica entre 300 e 500 milhões

de anos atrás que mudou completamente as características de sua superfície. Dentre os principais

Ishtar Terra e

, onde está o pico mais alto de Vênus, cujo

tamanho é comparavel ao do monte Everest na Terra. Existem, ainda, diversos canais na superfície

nuvens das camadas

mais altas da atmosfera refletem a luz solar, fazendo com que o planeta, visto da Terra, seja um dos

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Terra, fotografada pela sonda MESSENGER enquanto esta se dirigia para Mercúrio.

Terra

A Terra é o terceiro planeta a partir do Sol e o quinto maior do Sistema Solar, além de ser o único

conhecido que abriga vida. Mais de setenta por cento de sua superfície é coberta por

uma profundidade média de quatro quilômetros. O planeta

principalmente de nitrogênio e oxigênio

vida provenientes do Sol e do espaço e contra o impacto de pequenos meteoroides, que se

desintegram antes de atingir a superfície. A rotação

movimento no núcleo, composto principalmente de

um campo magnético que a proteje do vento solar. A

em placas que se movem sobre uma

surgem vulcões que continuamente renovam a superfície.

A Terra possui um único satélite natural, a

um corpo do tamanho de Marte com o planeta, e os remanesc

Como a Lua essencialmente não possui atmosfera

meteoroides e cometas se conservam, formando milh

sua superfície podem ser distinguidas duas características básicas, as terras altas, que são as

partes mais claras e os mares, as áreas

nosso planeta a cada 27 dias, tem sempre a mesma face voltada para a Terra, e sua influência

gravitacional produz as marés. As primei

e dez anos depois a primeira missão tripulada

corpo celeste visitado por humanos.

fotografada pela sonda MESSENGER enquanto esta se dirigia para Mercúrio.

A Terra é o terceiro planeta a partir do Sol e o quinto maior do Sistema Solar, além de ser o único

. Mais de setenta por cento de sua superfície é coberta por

uma profundidade média de quatro quilômetros. O planeta é envolvido por uma atmosfera

oxigênio, que é responsável pela proteção contra radiações nocivas à

vida provenientes do Sol e do espaço e contra o impacto de pequenos meteoroides, que se

desintegram antes de atingir a superfície. A rotação relativamente rápida da Terra produz o

, composto principalmente de ferro e níquel, responsável pela manutenção de

que a proteje do vento solar. A crosta do planeta, não é contínua, mas dividida

que se movem sobre uma camada de rocha fundida e em cujas bordas

que continuamente renovam a superfície.23

A Terra possui um único satélite natural, a Lua que, segundo estudos, surgiu a partir do impacto de

um corpo do tamanho de Marte com o planeta, e os remanescentes se tornaram o satélite natural.

essencialmente não possui atmosfera, as marcas dos impactos com asteroides,

meteoroides e cometas se conservam, formando milhares de crateras por toda a sua extensão. Em

sua superfície podem ser distinguidas duas características básicas, as terras altas, que são as

, as áreas escuras que são bacias de impacto. O satélite, que orbita o

nosso planeta a cada 27 dias, tem sempre a mesma face voltada para a Terra, e sua influência

. As primeiras sondas para explorar o satélite foram enviadas em 1959

primeira missão tripulada realizou uma alunissagem, o que faz da Lua o único

corpo celeste visitado por humanos.24

A Terra é o terceiro planeta a partir do Sol e o quinto maior do Sistema Solar, além de ser o único

. Mais de setenta por cento de sua superfície é coberta por oceanos, com

atmosfera composta

, que é responsável pela proteção contra radiações nocivas à

vida provenientes do Sol e do espaço e contra o impacto de pequenos meteoroides, que se

relativamente rápida da Terra produz o

, responsável pela manutenção de

, não é contínua, mas dividida

e em cujas bordas

que, segundo estudos, surgiu a partir do impacto de

entes se tornaram o satélite natural.

, as marcas dos impactos com asteroides,

ares de crateras por toda a sua extensão. Em

sua superfície podem ser distinguidas duas características básicas, as terras altas, que são as

escuras que são bacias de impacto. O satélite, que orbita o

nosso planeta a cada 27 dias, tem sempre a mesma face voltada para a Terra, e sua influência

ras sondas para explorar o satélite foram enviadas em 1959

, o que faz da Lua o único

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Marte

Marte

O quarto planeta do Sistema Solar é conhecido também como planeta vermelho por causa de sua

coloração, atribuída à grande quantidade de minérios de ferro em sua superfície. Visto da Terra,

parece estar em constante mudança, por causa das poderosas tempestade

acontecem com relativa frequência, duram por semanas e mudam completamente sua fisionomia. O

planeta possui cerca de metade do tamanho da Terra e sua superfície apresenta diversas marcas

resultantes de impactos e da atividade geológica. Acre

principalmente há três bilhões de anos atrás

destacam-se o Monte Olimpo, um vulcão extinto que é o maior do Sistema Solar, com altitude três

vezes maior do que a do Monte Everest

estende por mais de três mil quilômetros na região equatorial do planeta. Marte possui dois satélites

naturais, Fobos e Deimos, dois corpos pequenos de formato irregular que são provavelment

asteroides capturados pela gravidade do planeta.

principalmente de dióxido de carbono

por vezes formam-se nuvens de vapor de água e neblina em vales e cra

existem calotas polares cuja extensão varia conforme a estação do ano.

Diversas sondas espaciais já foram enviadas ao planeta para estudar suas características. Os

dados obtidos mostram evidências que Marte já teve água líquida em sua superfíci

quantidade, que deixou muitas marcas como cânions e bacias.

cientistas com a possibilidade de ter existido alguma forma de vida no

como um alvo possível da colonização humana

Planetas gigantes

Os quatro maiores e mais externos planetas do Sistema Solar formam o grupo dos

gigantes gasosos, com dimensões superiores às da Terra. Compostos principalmente por hidrogênio

e hélio, além de uma pequena fração de elementos mais pesados, esses planet

densidade e têm como maior representante Júpiter, razão pela qual também recebem a

quarto planeta do Sistema Solar é conhecido também como planeta vermelho por causa de sua

coloração, atribuída à grande quantidade de minérios de ferro em sua superfície. Visto da Terra,

parece estar em constante mudança, por causa das poderosas tempestades de areia que

acontecem com relativa frequência, duram por semanas e mudam completamente sua fisionomia. O

planeta possui cerca de metade do tamanho da Terra e sua superfície apresenta diversas marcas

resultantes de impactos e da atividade geológica. Acredita-se que os vulcanismos aconteceram

principalmente há três bilhões de anos atrásnota 1 e deixaram diversas marcas notáveis, das quais

, um vulcão extinto que é o maior do Sistema Solar, com altitude três

nte Everest, e o Valles Marineris, um sistema de cânions que se

estende por mais de três mil quilômetros na região equatorial do planeta. Marte possui dois satélites

, dois corpos pequenos de formato irregular que são provavelment

asteroides capturados pela gravidade do planeta.25 A atmosfera do planeta é composta

dióxido de carbono e é substancialmente mais rarefeita do que a da Terra, onde

se nuvens de vapor de água e neblina em vales e crateras. Nos polos norte e sul

cuja extensão varia conforme a estação do ano.26

já foram enviadas ao planeta para estudar suas características. Os

dados obtidos mostram evidências que Marte já teve água líquida em sua superfíci

quantidade, que deixou muitas marcas como cânions e bacias.25 Atualmente Marte intriga os

cientistas com a possibilidade de ter existido alguma forma de vida no passado, e também se mostra

onização humana em outros planetas.26

Os quatro maiores e mais externos planetas do Sistema Solar formam o grupo dos

, com dimensões superiores às da Terra. Compostos principalmente por hidrogênio

e hélio, além de uma pequena fração de elementos mais pesados, esses planetas possuem baixa

densidade e têm como maior representante Júpiter, razão pela qual também recebem a

quarto planeta do Sistema Solar é conhecido também como planeta vermelho por causa de sua

coloração, atribuída à grande quantidade de minérios de ferro em sua superfície. Visto da Terra,

s de areia que

acontecem com relativa frequência, duram por semanas e mudam completamente sua fisionomia. O

planeta possui cerca de metade do tamanho da Terra e sua superfície apresenta diversas marcas

se que os vulcanismos aconteceram

e deixaram diversas marcas notáveis, das quais

, um vulcão extinto que é o maior do Sistema Solar, com altitude três

, um sistema de cânions que se

estende por mais de três mil quilômetros na região equatorial do planeta. Marte possui dois satélites

, dois corpos pequenos de formato irregular que são provavelmente

é composta

e é substancialmente mais rarefeita do que a da Terra, onde

teras. Nos polos norte e sul

já foram enviadas ao planeta para estudar suas características. Os

dados obtidos mostram evidências que Marte já teve água líquida em sua superfície e em grande

Atualmente Marte intriga os

passado, e também se mostra

Os quatro maiores e mais externos planetas do Sistema Solar formam o grupo dos planetas

, com dimensões superiores às da Terra. Compostos principalmente por hidrogênio

as possuem baixa

densidade e têm como maior representante Júpiter, razão pela qual também recebem a

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denominação de planetas jovianos. Por conta da sua constituição primariamente gasosa e do calor

irradiado de seu interior, possuem uma atmosfera extremament

sólida nesses corpos é inexistente. Seus núcleos, entretanto, possuem uma boa parte de compostos

rochosos, com massas muitas vezes superior a da Terra, remanescentes dos corpos inicais que os

compunham antes de absorvere

possuem anéis e numerosos satélites, além de notáveis campos magnéticos. Além de Júpiter,

Saturno possui elevadas dimensões, além de um proeminente conjunto de anéis. Urano e Netuno,

por sua vez, também são chamados de gigantes de gelo, devido a alguns compostos presentes em

abundância, como metano, que lhes conferem colorações peculiares.

Júpiter, com a Grande Mancha Vermelha proeminente em sua parte sul.

Júpiter

O mais massivo planeta do Sistema Solar é caracterizado pelas diversas faixas de nuvens de

diferentes cores, formadas principalmente de amônia. Os cinturões, como são chamadas as

diferentes bandas do planeta, são criados pelos intensos ventos leste

vezes surgem diversos vórtices e sistemas de tempestades circulares, sendo que o maior e mais

duradouro deles é agrande mancha vermelha

com dimensões maiores que as da Terra. A atmosfera jupiteriana é composta de hidrogênio e hélio,

em cujas camadas mais inferiores a pressão

interior do planeta o mesmo elemento adquire propriedades

eletricamente condutivo, no qual o fluxo de cargas elétricas geram um

magnético cerca de vinte mil vezes mais intenso do que o da Terra. Sondas enviadas ao planeta

descobriram um tênue sistema de aneis

dos remanescentes do impacto de meteoroides com seus satélites. Se o planeta continuasse

denominação de planetas jovianos. Por conta da sua constituição primariamente gasosa e do calor

irradiado de seu interior, possuem uma atmosfera extremamente espessa e turbulenta e superfície

sólida nesses corpos é inexistente. Seus núcleos, entretanto, possuem uma boa parte de compostos

rochosos, com massas muitas vezes superior a da Terra, remanescentes dos corpos inicais que os

compunham antes de absorverem os gases das redondezas durante sua formação. Todos eles

possuem anéis e numerosos satélites, além de notáveis campos magnéticos. Além de Júpiter,

Saturno possui elevadas dimensões, além de um proeminente conjunto de anéis. Urano e Netuno,

ambém são chamados de gigantes de gelo, devido a alguns compostos presentes em

abundância, como metano, que lhes conferem colorações peculiares.20 27

Júpiter, com a Grande Mancha Vermelha proeminente em sua parte sul.

do Sistema Solar é caracterizado pelas diversas faixas de nuvens de

diferentes cores, formadas principalmente de amônia. Os cinturões, como são chamadas as

diferentes bandas do planeta, são criados pelos intensos ventos leste-oeste na alta

vezes surgem diversos vórtices e sistemas de tempestades circulares, sendo que o maior e mais

grande mancha vermelha, uma notável tormenta que tem durado por séculos,

com dimensões maiores que as da Terra. A atmosfera jupiteriana é composta de hidrogênio e hélio,

em cujas camadas mais inferiores a pressão provavelmente provoca a liquefação

interior do planeta o mesmo elemento adquire propriedades metálicas e se torna, portanto,

eletricamente condutivo, no qual o fluxo de cargas elétricas geram um poderoso campo

cerca de vinte mil vezes mais intenso do que o da Terra. Sondas enviadas ao planeta

sistema de aneis composto por minúsculas partículas negras provenientes

dos remanescentes do impacto de meteoroides com seus satélites. Se o planeta continuasse

denominação de planetas jovianos. Por conta da sua constituição primariamente gasosa e do calor

e espessa e turbulenta e superfície

sólida nesses corpos é inexistente. Seus núcleos, entretanto, possuem uma boa parte de compostos

rochosos, com massas muitas vezes superior a da Terra, remanescentes dos corpos inicais que os

m os gases das redondezas durante sua formação. Todos eles

possuem anéis e numerosos satélites, além de notáveis campos magnéticos. Além de Júpiter,

Saturno possui elevadas dimensões, além de um proeminente conjunto de anéis. Urano e Netuno,

ambém são chamados de gigantes de gelo, devido a alguns compostos presentes em

do Sistema Solar é caracterizado pelas diversas faixas de nuvens de

diferentes cores, formadas principalmente de amônia. Os cinturões, como são chamadas as

oeste na altaatmosfera. Por

vezes surgem diversos vórtices e sistemas de tempestades circulares, sendo que o maior e mais

, uma notável tormenta que tem durado por séculos,

com dimensões maiores que as da Terra. A atmosfera jupiteriana é composta de hidrogênio e hélio,

do hidrogênio. No

e se torna, portanto,

oderoso campo

cerca de vinte mil vezes mais intenso do que o da Terra. Sondas enviadas ao planeta

culas partículas negras provenientes

dos remanescentes do impacto de meteoroides com seus satélites. Se o planeta continuasse

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absorvendo gás quando se formou há bilhões de anos

fusão nuclear e se tornaria uma estrela em vez de planeta.

Júpiter possui mais de cinquenta satélites naturais

galileanas porque Galileu Galilei foi quem as primeiro observou por meio de um telescópio em 1610

e hoje sabe-se das grandes peculiaridades que cada uma apresenta.

vulcanicamente do Sistema Solar, com diversos vulcões que se mantêm em erupção graças à

gravidade de Júpiter, e os compostos de enxofre expelidos por eles conferem ao satélite uma

coloração peculiar. Europa atrai a atenção dos cientistas por ser possível a existência de formas de

vida. O satélite possui uma camada externa de gelo e um possível oceano líquido de água logo

abaixo, cujo volume provavelmente é o dob

Terra. Ganímedes possui dimensões superiores as de Mercúrio, além de ser o único satélite que

possui seu próprio campo magnético. Por fim, a superfície extremamente antiga e cheia de crateras

de Calisto é uma recordação visível dos eventos que aconteceram no início da história do S

Solar. Outra peculiaridade desses satélites são as interações gravitacionais entre eles. Io, por

exemplo, fica em uma espécie de cabo

Ganímendes. Além disso, todas essas luas mantém sempre a mesma fac

assim como a Lua mostra sempre a mesma face para a Terra.

Saturno, com seus famosos anéis, é o segundo maior planeta do Sistema Solar. Essa fotografia foi tirada pela

sonda Cassini em 2007 enquanto orbitava o planeta.

Saturno

Saturno é o sexto planeta a partir do Sol e o segundo maior do Sistema Solar. A característica mais

conhecida do planeta é seu notável

que formam faixas que se estendem por milhares de quilômetros acima da região equatorial, mas

possui espessura média de somente dez metros. A composição do planeta é semelhante à de

Júpiter, composto principalmente de hidrogênio e

da atmosfera, que chegam a mais de 1800 quilômetros por hora, combinados com os gases com

temperaturas mais elevadas que emana

distintas.30

Os satélites naturais do planeta

uma espessa atmosfera composta principalmente de

absorvendo gás quando se formou há bilhões de anosnota 1 , teria pressão suficiente para iniciar a

fusão nuclear e se tornaria uma estrela em vez de planeta.28

cinquenta satélites naturais. Os quatro maiores são chamados

orque Galileu Galilei foi quem as primeiro observou por meio de um telescópio em 1610

se das grandes peculiaridades que cada uma apresenta. Io é o corpo mais

vulcanicamente do Sistema Solar, com diversos vulcões que se mantêm em erupção graças à

gravidade de Júpiter, e os compostos de enxofre expelidos por eles conferem ao satélite uma

atrai a atenção dos cientistas por ser possível a existência de formas de

vida. O satélite possui uma camada externa de gelo e um possível oceano líquido de água logo

abaixo, cujo volume provavelmente é o dobro da quantidade de água presente na

possui dimensões superiores as de Mercúrio, além de ser o único satélite que

o magnético. Por fim, a superfície extremamente antiga e cheia de crateras

é uma recordação visível dos eventos que aconteceram no início da história do S

Solar. Outra peculiaridade desses satélites são as interações gravitacionais entre eles. Io, por

exemplo, fica em uma espécie de cabo-de-guerra gravitacional entre Júpiter e Europa e

Ganímendes. Além disso, todas essas luas mantém sempre a mesma face voltada para Júpiter,

assim como a Lua mostra sempre a mesma face para a Terra.28 29

Saturno, com seus famosos anéis, é o segundo maior planeta do Sistema Solar. Essa fotografia foi tirada pela

sonda Cassini em 2007 enquanto orbitava o planeta.

Saturno é o sexto planeta a partir do Sol e o segundo maior do Sistema Solar. A característica mais

conhecida do planeta é seu notávelsistema de anéis, formado principalmente por pedras de gelo

que formam faixas que se estendem por milhares de quilômetros acima da região equatorial, mas

possui espessura média de somente dez metros. A composição do planeta é semelhante à de

Júpiter, composto principalmente de hidrogênio e hélio. Os ventos nas camadas superiores

, que chegam a mais de 1800 quilômetros por hora, combinados com os gases com

temperaturas mais elevadas que emanam do seu interior criam bandas amarelas e douradas

do planeta são relativamente distintos e peculiares. O maior deles,

composta principalmente de nitrogênio, provavelmente similar à da Terra

, teria pressão suficiente para iniciar a

. Os quatro maiores são chamados luas

orque Galileu Galilei foi quem as primeiro observou por meio de um telescópio em 1610

é o corpo mais ativo

vulcanicamente do Sistema Solar, com diversos vulcões que se mantêm em erupção graças à

gravidade de Júpiter, e os compostos de enxofre expelidos por eles conferem ao satélite uma

atrai a atenção dos cientistas por ser possível a existência de formas de

vida. O satélite possui uma camada externa de gelo e um possível oceano líquido de água logo

ro da quantidade de água presente na

possui dimensões superiores as de Mercúrio, além de ser o único satélite que

o magnético. Por fim, a superfície extremamente antiga e cheia de crateras

é uma recordação visível dos eventos que aconteceram no início da história do Sistema

Solar. Outra peculiaridade desses satélites são as interações gravitacionais entre eles. Io, por

guerra gravitacional entre Júpiter e Europa e

e voltada para Júpiter,

Saturno, com seus famosos anéis, é o segundo maior planeta do Sistema Solar. Essa fotografia foi tirada pela

Saturno é o sexto planeta a partir do Sol e o segundo maior do Sistema Solar. A característica mais

mente por pedras de gelo

que formam faixas que se estendem por milhares de quilômetros acima da região equatorial, mas

possui espessura média de somente dez metros. A composição do planeta é semelhante à de

hélio. Os ventos nas camadas superiores

, que chegam a mais de 1800 quilômetros por hora, combinados com os gases com

m do seu interior criam bandas amarelas e douradas

são relativamente distintos e peculiares. O maior deles, Titã, possui

, provavelmente similar à da Terra

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antes do surgimento das formas de vida.

escuro, além de uma cordilheira que existe exatamente sobre o equador

cratera gigantesca resultante de um impacto que quase rompeu a lua ao meio.

indícios de atividade vulcânica, com ejeções de vapor de água em sua porção meridional. No total,

Saturno possui 53 satélites naturais, muitos deles descobertos somente após o envio de sondas

espaciais.31

Urano

Urano

O sétimo planeta do Sistema Solar foi o primeiro a ser descoberto por meio de um

1781. Assim como o de Vênus, o sentido de rotação de Urano é retrórgrado, ao contrário da maioria

dos corpos do Sistema Solar. Além disso, o eixo de rotação é extremamente inclinado, fazendo com

que os polos do planeta fiquem diretamente vol

um dos dois planetas conhecidos como gigantes de gelo (o outro é Netuno), cuja

formada principalmente de hidrogênio e hélio, além de uma pequena quantidade

de metano (responsável pela coloração azul esverdeada) e água. O interior do planeta contém uma

camada líquida de água, metano e amônia. O planet

faixas estreitas, composto por partículas escuras nos anéis mais internos e partículas brilhantes nos

mais externos.32

Os satélites naturais do planeta

personagens de uma peça teatral em homenagem ao autor inglês William Shakespeare, diferente

das de outros planetas, que receberam nomes da mitologia grega. As maiores luas de urano

são Oberon e Titânia. Ariel tem a superfície mais bri

satélites de planeta, com poucas crateras de impacto.

são encontradas em nenhum outro corpo do Sistema Solar. Possui gigantescos cânions e áreas de

superfície que parecem muito antigas, mas outras que parecem bem mais recentes.

mais escura das cinco luas com maiores dimensões e está repleta de crateras de impacto antigas. A

composição de boa parte dos maiores satélites parece ser uma mistura de gelo e rochas. Outras

s do surgimento das formas de vida. Jápeto possui um lado com coloração brilhante e outro

escuro, além de uma cordilheira que existe exatamente sobre o equador da lua. Mimas

cratera gigantesca resultante de um impacto que quase rompeu a lua ao meio. Encélado

indícios de atividade vulcânica, com ejeções de vapor de água em sua porção meridional. No total,

Saturno possui 53 satélites naturais, muitos deles descobertos somente após o envio de sondas

O sétimo planeta do Sistema Solar foi o primeiro a ser descoberto por meio de um

1781. Assim como o de Vênus, o sentido de rotação de Urano é retrórgrado, ao contrário da maioria

dos corpos do Sistema Solar. Além disso, o eixo de rotação é extremamente inclinado, fazendo com

que os polos do planeta fiquem diretamente voltados para o Sol durante um longo período. Urano é

um dos dois planetas conhecidos como gigantes de gelo (o outro é Netuno), cuja atmosfera

drogênio e hélio, além de uma pequena quantidade

(responsável pela coloração azul esverdeada) e água. O interior do planeta contém uma

camada líquida de água, metano e amônia. O planeta também possui um sistema de anéis

faixas estreitas, composto por partículas escuras nos anéis mais internos e partículas brilhantes nos

satélites naturais do planeta, que totalizam 27, foram nomeados de acordo com o nome das

de uma peça teatral em homenagem ao autor inglês William Shakespeare, diferente

das de outros planetas, que receberam nomes da mitologia grega. As maiores luas de urano

tem a superfície mais brilhante e possivelmente a mais recente dos

satélites de planeta, com poucas crateras de impacto. Miranda tem caracterísitcas únicas que não

m outro corpo do Sistema Solar. Possui gigantescos cânions e áreas de

superfície que parecem muito antigas, mas outras que parecem bem mais recentes.

ais escura das cinco luas com maiores dimensões e está repleta de crateras de impacto antigas. A

composição de boa parte dos maiores satélites parece ser uma mistura de gelo e rochas. Outras

possui um lado com coloração brilhante e outro

Mimas possui uma

Encélado apresenta

indícios de atividade vulcânica, com ejeções de vapor de água em sua porção meridional. No total,

Saturno possui 53 satélites naturais, muitos deles descobertos somente após o envio de sondas

O sétimo planeta do Sistema Solar foi o primeiro a ser descoberto por meio de um telescópio, em

1781. Assim como o de Vênus, o sentido de rotação de Urano é retrórgrado, ao contrário da maioria

dos corpos do Sistema Solar. Além disso, o eixo de rotação é extremamente inclinado, fazendo com

tados para o Sol durante um longo período. Urano é

atmosfera é

(responsável pela coloração azul esverdeada) e água. O interior do planeta contém uma

sistema de anéis com

faixas estreitas, composto por partículas escuras nos anéis mais internos e partículas brilhantes nos

, que totalizam 27, foram nomeados de acordo com o nome das

de uma peça teatral em homenagem ao autor inglês William Shakespeare, diferente

das de outros planetas, que receberam nomes da mitologia grega. As maiores luas de urano

lhante e possivelmente a mais recente dos

tem caracterísitcas únicas que não

m outro corpo do Sistema Solar. Possui gigantescos cânions e áreas de

superfície que parecem muito antigas, mas outras que parecem bem mais recentes. Umbriel é a

ais escura das cinco luas com maiores dimensões e está repleta de crateras de impacto antigas. A

composição de boa parte dos maiores satélites parece ser uma mistura de gelo e rochas. Outras

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luas em órbitas mais externas são provavelmente asteroides captur

planeta.33

Netuno, em imagem feita pela Voyager 2, a única sonda a visitar o planeta.

Netuno

O gigante e gelado planeta Netuno, o oitavo do Sistema Solar, foi o primeiro planeta localizado

através de cálculos matemáticos em vez de observações regulares do céu.

orbitava exatamente como deveria, concluiu

planeta, o que realmente foi constatado posteriormente com a ajuda de um telescópio. A atmosfera

netuniana estende-se até grandes profundidades, onde

compostos que envolvem um núcleo provavelmente metálico, com as dimensões similares às da

Terra. Os ventos no planeta são até nove vezes mais rápidos do que os mais fortes que ocorrem na

atmosfera da Terra. A coloração az

mas provavelmente outro composto desconhecido também contribui na coloração. Quando a

sonda Voyager 2 passou pelo planeta, fo

um enorme sistema de tempestades que desapareceu anos mais tarde, mas novas manchas desse

tipo surgem continuamente. O planeta possui, ainda, um

completamente uniformes, formados principalmente de poeira, com áreas mais espessas chamadas

de arcos.34

Netuno possui treze satélites naturais conhecidos

Voyager 2. O maior deles é Tritão

Essa lua é extremamente fria (com tempera

expelem gelo a altitudes superiores a oito quilômetros da superfície. O satélite possui ainda uma

tênue atmosfera que, por algum motivo desconhecido, está ficando cada vez mais quente.

Corpos menores

Além do Sol, dos planetas, seus satélites e sistemas de anéis, existem incontáveis corpos que estão

espalhados por toda extensão do Sistema Solar, chamados de

luas em órbitas mais externas são provavelmente asteroides capturados pela gravidade do

Netuno, em imagem feita pela Voyager 2, a única sonda a visitar o planeta.

O gigante e gelado planeta Netuno, o oitavo do Sistema Solar, foi o primeiro planeta localizado

através de cálculos matemáticos em vez de observações regulares do céu. Como Urano não

orbitava exatamente como deveria, concluiu-se que outro objeto desconhecido influenciava o

planeta, o que realmente foi constatado posteriormente com a ajuda de um telescópio. A atmosfera

se até grandes profundidades, onde se encontram gelo de água e outros

compostos que envolvem um núcleo provavelmente metálico, com as dimensões similares às da

Terra. Os ventos no planeta são até nove vezes mais rápidos do que os mais fortes que ocorrem na

atmosfera da Terra. A coloração azul vívida de Netuno é atribuída à grande quantidade de metano,

mas provavelmente outro composto desconhecido também contribui na coloração. Quando a

passou pelo planeta, fotografou uma grande mancha escura, maior do que a Terra,

um enorme sistema de tempestades que desapareceu anos mais tarde, mas novas manchas desse

amente. O planeta possui, ainda, um tênue sistema de anéis que não é

completamente uniformes, formados principalmente de poeira, com áreas mais espessas chamadas

treze satélites naturais conhecidos, dos quais seis foram descobertos pela sonda

Tritão, que orbita o planeta na direção oposta à dos outros satélites.

Essa lua é extremamente fria (com temperaturas inferiores a -230°C), mas possui gêiseres que

expelem gelo a altitudes superiores a oito quilômetros da superfície. O satélite possui ainda uma

tênue atmosfera que, por algum motivo desconhecido, está ficando cada vez mais quente.

Além do Sol, dos planetas, seus satélites e sistemas de anéis, existem incontáveis corpos que estão

espalhados por toda extensão do Sistema Solar, chamados de corpos menores.nota 6

ados pela gravidade do

O gigante e gelado planeta Netuno, o oitavo do Sistema Solar, foi o primeiro planeta localizado

Como Urano não

se que outro objeto desconhecido influenciava o

planeta, o que realmente foi constatado posteriormente com a ajuda de um telescópio. A atmosfera

se encontram gelo de água e outros

compostos que envolvem um núcleo provavelmente metálico, com as dimensões similares às da

Terra. Os ventos no planeta são até nove vezes mais rápidos do que os mais fortes que ocorrem na

ul vívida de Netuno é atribuída à grande quantidade de metano,

mas provavelmente outro composto desconhecido também contribui na coloração. Quando a

, maior do que a Terra,

um enorme sistema de tempestades que desapareceu anos mais tarde, mas novas manchas desse

que não é

completamente uniformes, formados principalmente de poeira, com áreas mais espessas chamadas

descobertos pela sonda

, que orbita o planeta na direção oposta à dos outros satélites.

230°C), mas possui gêiseres que

expelem gelo a altitudes superiores a oito quilômetros da superfície. O satélite possui ainda uma

tênue atmosfera que, por algum motivo desconhecido, está ficando cada vez mais quente.34

Além do Sol, dos planetas, seus satélites e sistemas de anéis, existem incontáveis corpos que estão

nota 6 35 Os

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asteroides são alguns dos corpos de maiores dimensões nesse grupo, e se localizam principalmente

entre as órbitas de Marte e Júpiter, embora existam muitos outros vagando entre os planetas. Além

da órbita de Netuno se encontra

os confins do Sistema Solar, dentre eles os planetas anões, que possuem as maiores dimensões do

grupo de corpos menores. Por fim, permeando todo esse espaço estão os minúsculos meteoroides

e as microscópicas partículas de poeira interplanterária, além das moléculas oriundas sobretudo do

vento solar.36

Vesta, o segundo maior asteroide, logo atrás do planeta anão Ceres.

Asteroides

Os asteroides podem ser definidos como rochosos e relativamente pequenos fragmentos

remanescentes da formação do Sistema Solar. Suas dimensões variam desde algumas centenas de

quilômetros a alguns metros de diâmetro, e até o presente momento localizou

milhão desses corpos orbitando o Sol, contudo estimativas sugerem números muito superiores.

Estima-se que a massa de todos os asteroides em conjunto sejainferior à

de formação do Sistema Solar, a gravidade do planeta Júpiter não permitiu que os corpos situados

entre sua órbita e a de Marte se agregassem para formar um novo planeta. Por isso, existem no

local milhões desses corpos remanescent

sendo que boa parte deles possui formato irregular, com inúmeras pequenas crateras de impacto

em sua superfície. Mais de 150 asteroides possuem satélites naturais, e outros formam

binários, ou seja, um gira em torno do outro. A gravidade de

órbita de alguns desses corpos, que são enviados para o interior do Sistema Solar e cruzam com a

órbita dos planetas interiores, como a Terra. A

significativamente a história geológica e a

no no cinturão relativamente vazias, chamadas de

gravitacional com Júpiter impede esses objetos de ocuparem certas órbitas no interior do cinturão.

asteroides são alguns dos corpos de maiores dimensões nesse grupo, e se localizam principalmente

entre as órbitas de Marte e Júpiter, embora existam muitos outros vagando entre os planetas. Além

da órbita de Netuno se encontram inúmeros outros corpos formados por rocha e gelo que povoam

os confins do Sistema Solar, dentre eles os planetas anões, que possuem as maiores dimensões do

grupo de corpos menores. Por fim, permeando todo esse espaço estão os minúsculos meteoroides

microscópicas partículas de poeira interplanterária, além das moléculas oriundas sobretudo do

Vesta, o segundo maior asteroide, logo atrás do planeta anão Ceres.

podem ser definidos como rochosos e relativamente pequenos fragmentos

remanescentes da formação do Sistema Solar. Suas dimensões variam desde algumas centenas de

quilômetros a alguns metros de diâmetro, e até o presente momento localizou-se mais de meio

milhão desses corpos orbitando o Sol, contudo estimativas sugerem números muito superiores.

se que a massa de todos os asteroides em conjunto sejainferior à massa da Lua. No período

de formação do Sistema Solar, a gravidade do planeta Júpiter não permitiu que os corpos situados

entre sua órbita e a de Marte se agregassem para formar um novo planeta. Por isso, existem no

local milhões desses corpos remanescentes que atualmente compõem o Cinturão de Asteroides

sendo que boa parte deles possui formato irregular, com inúmeras pequenas crateras de impacto

rfície. Mais de 150 asteroides possuem satélites naturais, e outros formam

, ou seja, um gira em torno do outro. A gravidade de Júpiter ocasionalmente perturba a

órbita de alguns desses corpos, que são enviados para o interior do Sistema Solar e cruzam com a

órbita dos planetas interiores, como a Terra. A colisão desses corpos no passado alteraram

significativamente a história geológica e a evolução da vida no nosso planeta.37Existem certas áreas

no no cinturão relativamente vazias, chamadas de Lacunas de Kirkwood, onde a ressonância

er impede esses objetos de ocuparem certas órbitas no interior do cinturão.

asteroides são alguns dos corpos de maiores dimensões nesse grupo, e se localizam principalmente

entre as órbitas de Marte e Júpiter, embora existam muitos outros vagando entre os planetas. Além

m inúmeros outros corpos formados por rocha e gelo que povoam

os confins do Sistema Solar, dentre eles os planetas anões, que possuem as maiores dimensões do

grupo de corpos menores. Por fim, permeando todo esse espaço estão os minúsculos meteoroides

microscópicas partículas de poeira interplanterária, além das moléculas oriundas sobretudo do

podem ser definidos como rochosos e relativamente pequenos fragmentos

remanescentes da formação do Sistema Solar. Suas dimensões variam desde algumas centenas de

se mais de meio

milhão desses corpos orbitando o Sol, contudo estimativas sugerem números muito superiores.

massa da Lua. No período

de formação do Sistema Solar, a gravidade do planeta Júpiter não permitiu que os corpos situados

entre sua órbita e a de Marte se agregassem para formar um novo planeta. Por isso, existem no

Cinturão de Asteroides,

sendo que boa parte deles possui formato irregular, com inúmeras pequenas crateras de impacto

rfície. Mais de 150 asteroides possuem satélites naturais, e outros formam sistemas

Júpiter ocasionalmente perturba a

órbita de alguns desses corpos, que são enviados para o interior do Sistema Solar e cruzam com a

desses corpos no passado alteraram

Existem certas áreas

, onde a ressonância

er impede esses objetos de ocuparem certas órbitas no interior do cinturão.38

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Distribuição dos asteroides na região interna do Sistema Solar. Em verde, os troianos de

Uma sonda espacial foi enviada pela agência espacial norte

maiores asteroides, Ceres (que é atualmente classificado como planeta anão) e

possui o formato arredondado e tem mais de 950 quilômetros de diâmetro, enquanto o segundo tem

mais de 530 quilômetros de extensão. Por vezes são chamados de planetas bebê, pois durante sua

formação estavam adquirindo massa assim como os outros planetas, no entanto a gravidade d

Júpiter desviou diverosos corpos e impediu que outros se agregassem e que, consequentemente,

esses objetos atingissem o porte de um planeta.

Alguns planetas possuem asteroides troianos

que um planeta, estando localizados nos

planeta em relação a sua órbita ao redor do Sol).

objetos com mais de um quilômetro de diâmetro nessa região.

troianos e recentemente descobriu

de Júpiter e Netuno, existem, ainda, outra classe de corpos menor

são oriundos da ejeção dos objetos do Cinturão de Kuiper durante a migração planetária. Contudo,

ficam nessa região por um tempo relati

gravidade dos planetas gigantes ou colidem com eles.

Objetos Próximos da Terra

Muitos asteroides estão espalhados pelo

órbitas de Marte e Júpiter. Muitos deles cruzam com a órbita ou passam a distâncias relativamente

pequenas do nosso planeta, por isso são chamados de

de Near Earth Objects). Define-

unidade astronômica, e são classificados de acordo com suas caracterísiticas orbitais. O primeiro

corpo descoberto orbitando nas proximidades da órbita terrestre foi o

fim do século XIX e possui mais de 33 quilômetros de comprimento, sendo um dos maiores dessa

classe. No dia primeiro de fevereiro de 2013, 9 567 objetos haviam sido encontrados próximos a

Terra.38 42 43 44

Distribuição dos asteroides na região interna do Sistema Solar. Em verde, os troianos de Júpiter.

foi enviada pela agência espacial norte-americana para estudar os dois

(que é atualmente classificado como planeta anão) e Vesta

ndado e tem mais de 950 quilômetros de diâmetro, enquanto o segundo tem

mais de 530 quilômetros de extensão. Por vezes são chamados de planetas bebê, pois durante sua

formação estavam adquirindo massa assim como os outros planetas, no entanto a gravidade d

Júpiter desviou diverosos corpos e impediu que outros se agregassem e que, consequentemente,

esses objetos atingissem o porte de um planeta.37

asteroides troianos, que são corpos que compartilham a mesma órbita

que um planeta, estando localizados nos pontos lagrangianos L4 e L5 (60° a frente e 60° atrás do

planeta em relação a sua órbita ao redor do Sol).nota 7 Júpiter possui mais de seiscentos mil

com mais de um quilômetro de diâmetro nessa região.39 Netuno também possui

e recentemente descobriu-se o primeiro troiano da Terra, o 2010 TK7.38 40

de Júpiter e Netuno, existem, ainda, outra classe de corpos menores chamada de

são oriundos da ejeção dos objetos do Cinturão de Kuiper durante a migração planetária. Contudo,

ficam nessa região por um tempo relativamente curto, pois suas órbitas ou são alteradas pela

gravidade dos planetas gigantes ou colidem com eles.41

Muitos asteroides estão espalhados pelo Sistema Solar, longe da concentração principal entre as

órbitas de Marte e Júpiter. Muitos deles cruzam com a órbita ou passam a distâncias relativamente

pequenas do nosso planeta, por isso são chamados de Objetos Próximos da Terra

-se como um NEO os corpos que possuem periélio menor que 1.3

unidade astronômica, e são classificados de acordo com suas caracterísiticas orbitais. O primeiro

orbitando nas proximidades da órbita terrestre foi o asteroide Eros

fim do século XIX e possui mais de 33 quilômetros de comprimento, sendo um dos maiores dessa

primeiro de fevereiro de 2013, 9 567 objetos haviam sido encontrados próximos a

Júpiter.

americana para estudar os dois

Vesta. O primeiro

ndado e tem mais de 950 quilômetros de diâmetro, enquanto o segundo tem

mais de 530 quilômetros de extensão. Por vezes são chamados de planetas bebê, pois durante sua

formação estavam adquirindo massa assim como os outros planetas, no entanto a gravidade de

Júpiter desviou diverosos corpos e impediu que outros se agregassem e que, consequentemente,

, que são corpos que compartilham a mesma órbita

(60° a frente e 60° atrás do

Júpiter possui mais de seiscentos mil desses

Netuno também possui asteroides

40 Entre as órbitas

Centauros, que

são oriundos da ejeção dos objetos do Cinturão de Kuiper durante a migração planetária. Contudo,

vamente curto, pois suas órbitas ou são alteradas pela

Sistema Solar, longe da concentração principal entre as

órbitas de Marte e Júpiter. Muitos deles cruzam com a órbita ou passam a distâncias relativamente

Objetos Próximos da Terra (NEO, sigla

se como um NEO os corpos que possuem periélio menor que 1.3

unidade astronômica, e são classificados de acordo com suas caracterísiticas orbitais. O primeiro

asteroide Eros, encontrado no

fim do século XIX e possui mais de 33 quilômetros de comprimento, sendo um dos maiores dessa

primeiro de fevereiro de 2013, 9 567 objetos haviam sido encontrados próximos a

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É provável que o evento de extinção em massa

tenha sido causada pelo impacto de um asteroide com cerca de dez quilômetros de extensão,

criando uma imensa cratera, o que evidencia o alto poder de destruição de tais

impacto.45 Em primeiro de fevereiro de 2013 existiam 1 376 corpos que representavam um possível,

mas remoto, risco de colisão com a Terra.

permite a descoberta de diversos corpos que possam apresentar ameaça, o que é feito por diversos

programas de observação como o

Tracking e o Lowell Observatory Near

probabilidade de colisão foi criada a

significa ameaça insignificante, enquanto o valor máximo representa uma colisão iminente com

consequências globais.46 Contudo, os asteroides nas proximidades podem ser o primeiro alvo para

exploração de minérios fora da Terra, já que, segundo pesquisas, possuem uma considerável

quantidade de ouro, platina e outros metais raros em sua composição.

Objetos transnetunianos

A região do Sistema Solar além da órbita de Netuno não é completamente vazia, pelo contrário, é

povoada por inúmeros objetos denominados

por gelo e fragmentos rochosos, estão distribuídos entre várias regiões de acordo com a densidade

de objetos, como o Cinturão de Kuiper, onde estão quatro dos cinco planetas anões (Plutão, Éris,

Haumea e Makemake), o disco disperso e a Nuvem de Oort, sendo que essa três áreas são o local

de origem dos cometas que por vezes visitam o interior do Sistema Solar, onde seus gases criam

uma notável cauda caracterísitca.

Comparação entre oito dos maiores corpos transnetunianos com a Terra e seus satélites. Os quatro da primeira

coluna são planetas anões.

Planetas anões

extinção em massa dos dinossauros ocorrido há 65 milhões de anos

tenha sido causada pelo impacto de um asteroide com cerca de dez quilômetros de extensão,

, o que evidencia o alto poder de destruição de tais eventos de

Em primeiro de fevereiro de 2013 existiam 1 376 corpos que representavam um possível,

mas remoto, risco de colisão com a Terra.44 Por essa razão, o monitoramento constante do céu

permite a descoberta de diversos corpos que possam apresentar ameaça, o que é feito por diversos

programas de observação como o Lincoln Near-Earth Asteroid Research, o Near Earth Asteroid

Lowell Observatory Near-Earth-Object Search, dentre outros. Para estimar a

probabilidade de colisão foi criada a Escala de Turim, que varia de 0 a 10, onde o menor valor

significa ameaça insignificante, enquanto o valor máximo representa uma colisão iminente com

Contudo, os asteroides nas proximidades podem ser o primeiro alvo para

exploração de minérios fora da Terra, já que, segundo pesquisas, possuem uma considerável

e outros metais raros em sua composição.47

transnetunianos

A região do Sistema Solar além da órbita de Netuno não é completamente vazia, pelo contrário, é

povoada por inúmeros objetos denominados transnetunianos. Esses corpos, formados basicamente

por gelo e fragmentos rochosos, estão distribuídos entre várias regiões de acordo com a densidade

de objetos, como o Cinturão de Kuiper, onde estão quatro dos cinco planetas anões (Plutão, Éris,

, o disco disperso e a Nuvem de Oort, sendo que essa três áreas são o local

de origem dos cometas que por vezes visitam o interior do Sistema Solar, onde seus gases criam

uma notável cauda caracterísitca.48

Comparação entre oito dos maiores corpos transnetunianos com a Terra e seus satélites. Os quatro da primeira

ocorrido há 65 milhões de anos

tenha sido causada pelo impacto de um asteroide com cerca de dez quilômetros de extensão,

eventos de

Em primeiro de fevereiro de 2013 existiam 1 376 corpos que representavam um possível,

monitoramento constante do céu

permite a descoberta de diversos corpos que possam apresentar ameaça, o que é feito por diversos

Near Earth Asteroid

, dentre outros. Para estimar a

, que varia de 0 a 10, onde o menor valor

significa ameaça insignificante, enquanto o valor máximo representa uma colisão iminente com

Contudo, os asteroides nas proximidades podem ser o primeiro alvo para

exploração de minérios fora da Terra, já que, segundo pesquisas, possuem uma considerável

A região do Sistema Solar além da órbita de Netuno não é completamente vazia, pelo contrário, é

. Esses corpos, formados basicamente

por gelo e fragmentos rochosos, estão distribuídos entre várias regiões de acordo com a densidade

de objetos, como o Cinturão de Kuiper, onde estão quatro dos cinco planetas anões (Plutão, Éris,

, o disco disperso e a Nuvem de Oort, sendo que essa três áreas são o local

de origem dos cometas que por vezes visitam o interior do Sistema Solar, onde seus gases criam

Comparação entre oito dos maiores corpos transnetunianos com a Terra e seus satélites. Os quatro da primeira

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Por um longo tempo, Plutão foi considerado o nono planeta do Sistema Solar.

descoberta de um novo corpo celeste chamado Éris em 2005, com tamanho semelhante ao de

Plutão, levantou uma discussão sobre o que realmente era um planeta. Com isso a

Astronômica Internacional decidiu, no ano seguinte, criar uma nova classificação para designar

esses novos mundos descobertos, que são mais desenvolvidos que asteroides, mas se distinguem

dos planetas comuns. Por isso criou

classificação cinco objetos celestes, sendo que somente Ceres se localiza mais próximo do Sol que

Netuno, no Cinturão de Asteroides. Os outros objetos dessa classe também são chamados

de plutoides, fazendo alusão à importância histórica do planeta anão.

Plutão possui cerca de dois terços do diâmetro da Lua e provavelmente

cercado por um manto formado por gelo de água. Sua órbita mais excêntrica faz com que durante

um período de vinte anos o planeta anão fique mais próximo do Sol que Netuno, período no qual

acredita-se que se forme uma tênue atmosfe

e consequentemente a vaporização dos gases. Contudo, à medida que se afasta do Sol novamente,

essa atmosfera desaparece, pois os gases se condensam e congelam.

luas do planeta e possui quase a metade do seu tamanho, o que leva alguns

considerarem os dois corpos como

Éris possui um tamanho similar ao de Plutão e, provavelmente, a mesma composição.

Originalmente apelidado de Xena, o planeta anão leva mais de quinhentos anos para completar uma

volta ao redor do Sol e possui uma pequena lua,

menor que o de Plutão, contém metano e etano em sua superfície, além de uma coloração

avermelhada atribuída à interação desses compostos com a radiação ultravioleta do Sol.

fim, Haumea, um planeta anão com tamanho semelhante ao de Plutão que possui uma dos mais

curtos períodos de rotação do Sistema Solar (menos de quatro horas), o que provocou um

alongamento do seu formato, tomando uma forma semelhante à de uma bola de futebol americano.

Possui dois satélites naturais,Namaka

Regiões externas

Por um longo tempo, Plutão foi considerado o nono planeta do Sistema Solar. Entretanto, a

descoberta de um novo corpo celeste chamado Éris em 2005, com tamanho semelhante ao de

Plutão, levantou uma discussão sobre o que realmente era um planeta. Com isso a

decidiu, no ano seguinte, criar uma nova classificação para designar

esses novos mundos descobertos, que são mais desenvolvidos que asteroides, mas se distinguem

omuns. Por isso criou-se a categoria dosplanetas anões.49 Atualmente estão nessa

bjetos celestes, sendo que somente Ceres se localiza mais próximo do Sol que

Netuno, no Cinturão de Asteroides. Os outros objetos dessa classe também são chamados

o à importância histórica do planeta anão.50

possui cerca de dois terços do diâmetro da Lua e provavelmente possui um núcleo rochoso

cercado por um manto formado por gelo de água. Sua órbita mais excêntrica faz com que durante

um período de vinte anos o planeta anão fique mais próximo do Sol que Netuno, período no qual

se que se forme uma tênue atmosfera, quando o aumento da temperatura provoca o degelo

e consequentemente a vaporização dos gases. Contudo, à medida que se afasta do Sol novamente,

essa atmosfera desaparece, pois os gases se condensam e congelam. Caronte é a maior das

e possui quase a metade do seu tamanho, o que leva alguns cientistas a

como sistema duplo em vez de planeta e satélite.51

possui um tamanho similar ao de Plutão e, provavelmente, a mesma composição.

Originalmente apelidado de Xena, o planeta anão leva mais de quinhentos anos para completar uma

volta ao redor do Sol e possui uma pequena lua, Disnomia.52 Makemake, cujo tamanho é um pouco

menor que o de Plutão, contém metano e etano em sua superfície, além de uma coloração

ermelhada atribuída à interação desses compostos com a radiação ultravioleta do Sol.

não com tamanho semelhante ao de Plutão que possui uma dos mais

curtos períodos de rotação do Sistema Solar (menos de quatro horas), o que provocou um

alongamento do seu formato, tomando uma forma semelhante à de uma bola de futebol americano.

Namaka e Hiʻiaka.54

Entretanto, a

descoberta de um novo corpo celeste chamado Éris em 2005, com tamanho semelhante ao de

Plutão, levantou uma discussão sobre o que realmente era um planeta. Com isso a União

decidiu, no ano seguinte, criar uma nova classificação para designar

esses novos mundos descobertos, que são mais desenvolvidos que asteroides, mas se distinguem

Atualmente estão nessa

bjetos celestes, sendo que somente Ceres se localiza mais próximo do Sol que

Netuno, no Cinturão de Asteroides. Os outros objetos dessa classe também são chamados

possui um núcleo rochoso

cercado por um manto formado por gelo de água. Sua órbita mais excêntrica faz com que durante

um período de vinte anos o planeta anão fique mais próximo do Sol que Netuno, período no qual

ra, quando o aumento da temperatura provoca o degelo

e consequentemente a vaporização dos gases. Contudo, à medida que se afasta do Sol novamente,

é a maior das cinco

cientistas a

possui um tamanho similar ao de Plutão e, provavelmente, a mesma composição.

Originalmente apelidado de Xena, o planeta anão leva mais de quinhentos anos para completar uma

, cujo tamanho é um pouco

menor que o de Plutão, contém metano e etano em sua superfície, além de uma coloração

ermelhada atribuída à interação desses compostos com a radiação ultravioleta do Sol.53 E, por

não com tamanho semelhante ao de Plutão que possui uma dos mais

curtos períodos de rotação do Sistema Solar (menos de quatro horas), o que provocou um

alongamento do seu formato, tomando uma forma semelhante à de uma bola de futebol americano.

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Localização do Cinturão de Kuiper (no detalhe), do disco disperso (a região mais densa no plano equatorial) e

da Nuvem de Oort (concha esférica). Essa região contém provavelmente trilhões desses corpos formados

basicamente por gelo e fragmentos rochosos.

Além da órbita de Netuno existe uma zona povoada com diversas massas de rocha e compostos

volátes congelados chamada deCinturão de Kuiper (ou Cinturão de Kuiper-Edgeworth) que, de certa

forma, pode ser descrita como um segundo cinturão de asteroides do Sistema Solar, contudo, a

composição dos corpos dessas áreas é completamente distinta, de onde surgem os cometas de

curto período. Está localizada a uma distância entre 30 a 55 unidades astronômicasnota 3 onde, desde

a descoberta do primeiro corpo em 1993, já foram descobertos milhares de objetos, mas estima-se

que existam cerca de um trilhão de corpos de gelonota 1 , centenas de milhares deles com mais de

cem quilômetros de diâmetro. Dentre os objetos dessa região, destacam-se os planetas anões,

como Plutão e Éris.55 56

Acredita-se que o disco disperso, um conjunto de corpos cujas órbitas sobrepõem o cinturão de

Kuiper mas se estendem muito mais além, seja a fonte de cometas de curto período e que objetos

da região tenham sido ejetados em órbitas erráticas pela influência gravitacional da migração de

Netuno. A maioria dos objetos do disco disperso tem o periélio dentro do cinturão de Kuiper, mas o

afélio estão a mais de 150 UA do Sol. A órbita destes objetos são altamente inclinadas em relação

ao plano elíptico, e alguns são quase perpendiculares a este. Alguns astrônomos consideram que o

disco disperso seja meramente outra região do cinturão de Kuiper, e descrevem os objetos do disco

disperso como "objetos do cinturão de Kuiper dispersos".57 Alguns astrônomos também classificam

os Centauros, que se localizam entre as órbitas dos planetas gigantes, como objetos internos do

cinturão de Kuiper, desviados para órbitas mais internas.58

Em 1950, o astrônomo alemão Jan Oort propôs que alguns cometas provêm de uma vasta e

extremamente distante região do Sistema Solar, que forma uma espécie de concha esférica de

corpos compostos de gelo que circundam todo o Sistema Solar. Essa região foi então chamada

de Nuvem de Oort, que ocupa um espaço entre cinco mil e cem mil unidades astronômicasnota 3 de

raio a partir do Sol. Nessa região, por conta do efeito reduzido da gravidade do astro central do

Sistema Solar, a influência de outras estrelas e da própria galáxia desvia alguns desses corpos em

direção ao meio interestelar ou à estrela, nesse último caso a perturbação dá origem a um cometa

de longo período. Estima-se que a quantidade de corpos de gelo nessa região esteja entre 0.1 até

dois trilhõesnota 1 .5559

Cometas

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Cometa McNaught visto sobre o Oceano Pacífico a partir do Observatório Paranal, no Chile, quando se

aproximou da Terra em 2007.

Os cometas são aglomerados formados essencialmente por gelo (de água e de gás carbônico,

dentre outros) e pequenos fragmentos de materiais rochosos, razão pela qual são apelidados de

"bolas de neve sujas", cuja origem se relaciona aos primórdios do Sistema Solar. Acredita

cometas trouxeram água e compostos orgânicos para o nosso planeta, essenciais para o

surgimento da vida. Existem basicamente cometas de dois tipos, classificados de acordo

período e a região de origem. Os cometas de curto período são aqueles que gastam menos de

duzentos anos para orbitar o Sol, se originam na região do Cinturão de Kuiper e são previsíveis,

como o cometa Halley. Entretanto, os cometas de longo período se originam de uma região muito

mais distante, a Nuvem de Oort, são imprevisíveis e podem levar até trinta milhões de anos para

completar uma volta em torno do Sol, como o

Devido a perturbações gravitacionais, alguns desses corpos são direcionados para o interior do

Sistema Solar. A proximidade cada vez maior com o Sol aumenta sua temperatura, dando início ao

proceso de sublimação do gelo em sua superfície. Os gases desprendidos dão origem à

carregam consigo fragmentos sólidos que formam os meoteoroides.

brilho da cauda que pode se estender por milhões de quilômetros. Alguns cometas atravessam o

periélio a uma distância segura, sobrevivendo ao calor e radiação intensos da estrela. Outros, no

entanto, têm sua estrutura interna

logo se vaporizam, fazendo com que o cometa desapareça por completo.

Meteoro (ou estrela cadente) da chuva de meteoros

Meteoroides, meteoros e meteoritos

Cometa McNaught visto sobre o Oceano Pacífico a partir do Observatório Paranal, no Chile, quando se

são aglomerados formados essencialmente por gelo (de água e de gás carbônico,

dentre outros) e pequenos fragmentos de materiais rochosos, razão pela qual são apelidados de

ujas", cuja origem se relaciona aos primórdios do Sistema Solar. Acredita

cometas trouxeram água e compostos orgânicos para o nosso planeta, essenciais para o

surgimento da vida. Existem basicamente cometas de dois tipos, classificados de acordo

período e a região de origem. Os cometas de curto período são aqueles que gastam menos de

duzentos anos para orbitar o Sol, se originam na região do Cinturão de Kuiper e são previsíveis,

. Entretanto, os cometas de longo período se originam de uma região muito

mais distante, a Nuvem de Oort, são imprevisíveis e podem levar até trinta milhões de anos para

completar uma volta em torno do Sol, como o cometa McNaught.60 61

Devido a perturbações gravitacionais, alguns desses corpos são direcionados para o interior do

Sistema Solar. A proximidade cada vez maior com o Sol aumenta sua temperatura, dando início ao

do gelo em sua superfície. Os gases desprendidos dão origem à

carregam consigo fragmentos sólidos que formam os meoteoroides. O vento solar produz o intenso

brilho da cauda que pode se estender por milhões de quilômetros. Alguns cometas atravessam o

periélio a uma distância segura, sobrevivendo ao calor e radiação intensos da estrela. Outros, no

entanto, têm sua estrutura interna destruída e se rompem, liberando inúmeros pedaços de gelo que

logo se vaporizam, fazendo com que o cometa desapareça por completo.60 61

chuva de meteoros Perseidas cruzando o céu.

Meteoroides, meteoros e meteoritos

Cometa McNaught visto sobre o Oceano Pacífico a partir do Observatório Paranal, no Chile, quando se

são aglomerados formados essencialmente por gelo (de água e de gás carbônico,

dentre outros) e pequenos fragmentos de materiais rochosos, razão pela qual são apelidados de

ujas", cuja origem se relaciona aos primórdios do Sistema Solar. Acredita-se que os

cometas trouxeram água e compostos orgânicos para o nosso planeta, essenciais para o

surgimento da vida. Existem basicamente cometas de dois tipos, classificados de acordo com o

período e a região de origem. Os cometas de curto período são aqueles que gastam menos de

duzentos anos para orbitar o Sol, se originam na região do Cinturão de Kuiper e são previsíveis,

. Entretanto, os cometas de longo período se originam de uma região muito

mais distante, a Nuvem de Oort, são imprevisíveis e podem levar até trinta milhões de anos para

Devido a perturbações gravitacionais, alguns desses corpos são direcionados para o interior do

Sistema Solar. A proximidade cada vez maior com o Sol aumenta sua temperatura, dando início ao

do gelo em sua superfície. Os gases desprendidos dão origem à cauda, e

O vento solar produz o intenso

brilho da cauda que pode se estender por milhões de quilômetros. Alguns cometas atravessam o

periélio a uma distância segura, sobrevivendo ao calor e radiação intensos da estrela. Outros, no

destruída e se rompem, liberando inúmeros pedaços de gelo que

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Os meteoroides são pequenas partículas, geralmente microscópicas, que orbitam o Sol e permeiam

todo o espaço interplanetário. Com frequência essas partículas penetram na atmosfera da Terra

com enorme velocidade (dezenas de quilômetros por segundo), o que provoca sua combustão e

consequente vaporização, produzindo substancial brilho, o que caracteriza um meteoro, também

conhecido como estrela cadente. Por vezes o tamanho desses objetos é suficiente para que ele

resista ao atrito com a atmosfera e seus fragmentos atinjam o solo, formando meteoritos. A

penetração dessas patículas acontece a todo momento, e toda a noite é possível avistar pelo menos

um desses objetos cruzando o céu. Cometas, quando passam próximo ao Sol, liberam

vários compostos voláteisque carregam consigo pequenas partículas sólidas que ficam dispersas ao

longo de sua órbita, formando uma trilha de dejetos. Por vezes a órbita da Terra intercepta uma

dessas regiões de alta a concentração dessas partículas, o que provoca uma chuva de meteoros,

quando são visíveis centens e, em certos casos, milhares de meteoros por hora.38 Essas partículas

dispersas por todo o Sistema Solar produzem, ainda, um fenômeno conhecido como luz zodiacal, no

qual a poeira dispersa a luz solar, formando uma zona de luminosidade visível no céu ao longo da

eclíptica, que surge antes da alvorada ou após o crepúsculo.62

Os meteoroides que conseguem atingir a superfície do nosso planeta, tornando-se portanto um

meteoritos, provêm majoritariamente de asteroides, embora sejam encontrados fragmentos de

meteoritos originados na Lua e em Marte. Durante o impacto de corpos com outros asteroides,

planetas e satélites, sobretudo no período de formação do Sistema Solar, imensa quantidade de

fragmentos era dispersa e se a velocidade fosse suficiente, eles escapavam da gravidade do corpo

e entravam no espaço, onde ficam orbitando o Sol até eventualmente caírem na superfície de outro

objeto, como a Terra. São classificados basicamente em quatro tipos, de acordo com sua

composição e características, os condritos (mais comuns), acondritos, ferrosos e ferrosos-

rochosos.63 A queda de meteoros em áreas povoadas é um evento relativamente raro. Contudo, um

dos casos mais recentes aconteceu na Rússia em 15 de fevereiro de 2013, quando uma imensa

bola de fogo cruzou o céu no sul do país e fragmenos atingiram o solo próximo à cidade

de Cheliabinsk, onde as ondas de choque provocadas pela explosão quebraram os vidros das

janelas e sacudiram os prédios, deixando centenas de feridos.64

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Mapa do modelo planetário sueco.

Modelos

Ao longo da história foram construídos

planetas, chamados de orreys. Existem também vários modelos que representam os corpos do

Sistema Solar em escala, ou seja, as dimensões e as distâncias dos corpos são respeitadas. O

maior deles está situado na Suécia

representação, em que um quilômetro no modelo representa vinte milhões na realidade, a estrela

central do Sistema Solar é o Ericsson Globe

uma pequena esfera com somete 65 centímetros de diâmetro a 7.6 quilômetros de distância

se encontra a mais de 300 quilômetros do centro do modelo e a região do choque de terminação,

considerada a fronteira do Sistema Solar, está a mais de novecentos quilômetros da capital, já na

região norte do país.65 Um modelo semelhante encontra

onde o Sol tem três metros e meio de diâmetro, Júpiter possui o tamanho de uma

Plutão está a quinze quilômetros do centro, na porta do

quilômetros "do Sol", no qual um quilômetro equival

Alcance da órbita de alguns corpos ao Sol, bem como algumas regiões do Sistema Solar. O ponto mais próximo da barra

representa o periélio, e o mais afastado, o

Dinâmica

Durante milhares de anos, a humanidade, com poucas e notáveis exceções, não reconheceu a

existência do Sistema Solar. As pessoas acreditavam que a Terra era estacionária no centro do

universo e categoricamente diferente dos objetos que se moviam no céu. Esse

geocêntrico criado por Ptolomeu

primeiros a propor que os planetas giravam em torno do Sol

de Mercúrio e Vênus formavam

Mapa do modelo planetário sueco.

Ao longo da história foram construídos inúmeros aparelhos que descrevem o movimento dos

. Existem também vários modelos que representam os corpos do

, ou seja, as dimensões e as distâncias dos corpos são respeitadas. O

Suécia, com o Sol localizado na capital do país, Estocolmo

representação, em que um quilômetro no modelo representa vinte milhões na realidade, a estrela

Ericsson Globe, com mais de setenta metros de diâmetro e a Terra é

uma pequena esfera com somete 65 centímetros de diâmetro a 7.6 quilômetros de distância

se encontra a mais de 300 quilômetros do centro do modelo e a região do choque de terminação,

considerada a fronteira do Sistema Solar, está a mais de novecentos quilômetros da capital, já na

Um modelo semelhante encontra-se na cidade portuguesa de

onde o Sol tem três metros e meio de diâmetro, Júpiter possui o tamanho de uma

Plutão está a quinze quilômetros do centro, na porta do Castelo de Évora Monte a quinze

quilômetros "do Sol", no qual um quilômetro equivale a 414 milhões na realidade.66

Alcance da órbita de alguns corpos ao Sol, bem como algumas regiões do Sistema Solar. O ponto mais próximo da barra

, e o mais afastado, o afélio. Quanto mais alongada, maior é aexcentricidade orbital

a humanidade, com poucas e notáveis exceções, não reconheceu a

existência do Sistema Solar. As pessoas acreditavam que a Terra era estacionária no centro do

universo e categoricamente diferente dos objetos que se moviam no céu. Esse modelo

Ptolomeu prevaleceu por vários séculos. Nicolau Copérnico

os planetas giravam em torno do Sol. De acordo com sua teoria, as órbitas

de Mercúrio e Vênus formavam círculos menores que a da Terra. Marte, Júpiter e Saturno, por sua

inúmeros aparelhos que descrevem o movimento dos

. Existem também vários modelos que representam os corpos do

, ou seja, as dimensões e as distâncias dos corpos são respeitadas. O

Estocolmo. Nessa

representação, em que um quilômetro no modelo representa vinte milhões na realidade, a estrela

, com mais de setenta metros de diâmetro e a Terra é

uma pequena esfera com somete 65 centímetros de diâmetro a 7.6 quilômetros de distância. Plutão

se encontra a mais de 300 quilômetros do centro do modelo e a região do choque de terminação,

considerada a fronteira do Sistema Solar, está a mais de novecentos quilômetros da capital, já na

se na cidade portuguesa de Estremoz,

onde o Sol tem três metros e meio de diâmetro, Júpiter possui o tamanho de uma bola de futebol e

a quinze

66 nota 8 67

Alcance da órbita de alguns corpos ao Sol, bem como algumas regiões do Sistema Solar. O ponto mais próximo da barra

excentricidade orbital.

a humanidade, com poucas e notáveis exceções, não reconheceu a

existência do Sistema Solar. As pessoas acreditavam que a Terra era estacionária no centro do

modelo

Nicolau Copérnico foi um dos

. De acordo com sua teoria, as órbitas

círculos menores que a da Terra. Marte, Júpiter e Saturno, por sua

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vez, descreviam órbitas circulares maiores e, por fim, uma esfera de estrelas que envolvia todo o

sistema permanecia fixa. Contudo, o movimento dos planetas ainda apresentavam variações, qu

foram sendo corrigidas com base em novas teorias e observações feitas por vários cientistas e

astrônomos comoJohannes Kepler

Movimento aparente dos planetas

A palavra planeta surgiu da expressão grega

conta do movimento irregular que alguns

Sabe-se hoje que esses cinco objetos visíveis a olho nu, que são Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e

Saturno, são planetas que apresentam movimentos próprios, e são classificados em planetas

inferiores e superiores, de acordo com a posição de suas órbitas em relação à da Terra.

Movimento do planeta Vênus como visto da Terra. Tanto Vênus quanto Mercúrio apresentam mudanças de

fases enquanto orbitam o Sol vistos a partir da Terra, o que resutla em grande variação de brilho, além das

diferenças do tamanho aparente.

Planetas inferiores

Mercúrio e Vênus, também chamados de planetas inferiores, são os únicos cujas órbitas são mais

próximas do Sol em relação à da Terra. Com isso, esses planetas sempre são vistos próximos do

astro, oscilando entre os seus lados, o que, portanto, faz com que sejam visíveis somente pouco

antes pôr do sol e algumas horas antes da

Terra e o Sol, o que é chamado de

para oeste do Sol, tornando-o visível, agora, antes do nascer do sol no horizonte leste. O ângulo

entre o planeta e o Sol visto da Terra (denominado

um certo ponto, quando ocorre a enlongação máxima a oeste, quando aparentemente o planeta está

mais afastado do Sol. Logo depois, sua enlongação vai diminuindo novamente até que o

passa atrás do Sol, o que caracteriza uma

lado leste da estrela, tornando-

elongação cresce a cada dia, até que o planeta atinge a elongação máxima a leste. Posteriormente

o ângulo do planeta volta a decrescer, até que acontece uma nova conjunção inf

repete.72

vez, descreviam órbitas circulares maiores e, por fim, uma esfera de estrelas que envolvia todo o

sistema permanecia fixa. Contudo, o movimento dos planetas ainda apresentavam variações, qu

foram sendo corrigidas com base em novas teorias e observações feitas por vários cientistas e

Johannes Kepler, Galileu Galilei e Isaac Newton68 69

Movimento aparente dos planetas

A palavra planeta surgiu da expressão grega asteres planetai que significa "estrelas errantes", por

conta do movimento irregular que alguns astros executavam no céu em relação às estrelas fixas.

se hoje que esses cinco objetos visíveis a olho nu, que são Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e

Saturno, são planetas que apresentam movimentos próprios, e são classificados em planetas

superiores, de acordo com a posição de suas órbitas em relação à da Terra.

Movimento do planeta Vênus como visto da Terra. Tanto Vênus quanto Mercúrio apresentam mudanças de

fases enquanto orbitam o Sol vistos a partir da Terra, o que resutla em grande variação de brilho, além das

Mercúrio e Vênus, também chamados de planetas inferiores, são os únicos cujas órbitas são mais

róximas do Sol em relação à da Terra. Com isso, esses planetas sempre são vistos próximos do

astro, oscilando entre os seus lados, o que, portanto, faz com que sejam visíveis somente pouco

e algumas horas antes da alvorada.71 Por vezes esses planetas passam entre a

Terra e o Sol, o que é chamado de conjunção inferior. Continuando sua órbita, o planeta move

o visível, agora, antes do nascer do sol no horizonte leste. O ângulo

entre o planeta e o Sol visto da Terra (denominado elongação) sofre um acréscimo a cada dia até

um certo ponto, quando ocorre a enlongação máxima a oeste, quando aparentemente o planeta está

mais afastado do Sol. Logo depois, sua enlongação vai diminuindo novamente até que o

passa atrás do Sol, o que caracteriza uma conjunção superior. Seguindo sua órbita, surge agora do

-se visível, portanto, logo após o pôr do sol. Mais uma vez a

elongação cresce a cada dia, até que o planeta atinge a elongação máxima a leste. Posteriormente

o ângulo do planeta volta a decrescer, até que acontece uma nova conjunção inferior, e o ciclo se

vez, descreviam órbitas circulares maiores e, por fim, uma esfera de estrelas que envolvia todo o

sistema permanecia fixa. Contudo, o movimento dos planetas ainda apresentavam variações, que

foram sendo corrigidas com base em novas teorias e observações feitas por vários cientistas e

que significa "estrelas errantes", por

astros executavam no céu em relação às estrelas fixas.

se hoje que esses cinco objetos visíveis a olho nu, que são Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e

Saturno, são planetas que apresentam movimentos próprios, e são classificados em planetas

superiores, de acordo com a posição de suas órbitas em relação à da Terra.70

Movimento do planeta Vênus como visto da Terra. Tanto Vênus quanto Mercúrio apresentam mudanças de

fases enquanto orbitam o Sol vistos a partir da Terra, o que resutla em grande variação de brilho, além das

Mercúrio e Vênus, também chamados de planetas inferiores, são os únicos cujas órbitas são mais

róximas do Sol em relação à da Terra. Com isso, esses planetas sempre são vistos próximos do

astro, oscilando entre os seus lados, o que, portanto, faz com que sejam visíveis somente pouco

Por vezes esses planetas passam entre a

ndo sua órbita, o planeta move-se

o visível, agora, antes do nascer do sol no horizonte leste. O ângulo

) sofre um acréscimo a cada dia até

um certo ponto, quando ocorre a enlongação máxima a oeste, quando aparentemente o planeta está

mais afastado do Sol. Logo depois, sua enlongação vai diminuindo novamente até que o planeta

. Seguindo sua órbita, surge agora do

se visível, portanto, logo após o pôr do sol. Mais uma vez a

elongação cresce a cada dia, até que o planeta atinge a elongação máxima a leste. Posteriormente

erior, e o ciclo se

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De acordo com seu movimento em torno do Sol, Mercúrio e Vênus passam por um

razão pela qual seu brilho e tamanho aparente

e posição do planeta em relação à Terra. Na conjunção inferior, por exemplo, o tamanho aparente

do planeta é máximo, mas o brilho é mínimo. Em certos casos, o alinhamento entre o planeta, o Sol

e a Terra é perfeito, o que provoca a

do disco solar. Os trânsitos de Mercúrio

raros, sendo que o último do século ocorreu em 2012.

Esquema do movimento retrógrado. A Terra (em azul) move

ilusão que este move-se em direção oposta.

Planetas superiores

Os planetas superiores são o grupo formado pelos planetas cujas órbitas situam

terrestre, sendo que seus componentes são Marte e os planetas gigantes. Como consequência,

nosso planeta por vezes fica entre um planeta superior e o Sol, o que é chamado

condição caracteriza o período mais favorável para a observação de um desses corpos celestes,

uma vez que seu tamanho aparente se torna

Terra fica completamente iluminada. A medida que a Terra se move, cria

planeta move-se no céu seguindo a direção leste indo de encontro ao Sol, até que ele passa atrás

da estrela, criando uma conjunção superior. Depois disso, o planeta surge novamente no horizonte

oeste e suaelevação (ou elongação) se torna cada vez maior até que novamente acontece uma

oposição.74

Durante a maior parte desse período, os planetas superiores movem

céu, descrevendo a trajetória denominada movimento direto. Contudo, p

oposição, o planeta faz um movimento aparente de

que caracteriza o movimento retrógrado aparente

órbitas da Terra e a dos corpos cujas órbitas estão mais além. Uma vez que a Terra possui uma

maior velocidade orbital comparada aos outros planetas superiores, a mudança de posição produz a

ilusão de que eles passam a se mover, durante um certo período, em direção oposta.

As primeiras teorias

De acordo com seu movimento em torno do Sol, Mercúrio e Vênus passam por um

tamanho aparente variam consideravelmente de acordo com a distância

e posição do planeta em relação à Terra. Na conjunção inferior, por exemplo, o tamanho aparente

do planeta é máximo, mas o brilho é mínimo. Em certos casos, o alinhamento entre o planeta, o Sol

e a Terra é perfeito, o que provoca a ocorrência de um trânsito, ou seja, o planeta passa na frente

trânsitos de Mercúrio são relativamente comuns, mas os deVênus

raros, sendo que o último do século ocorreu em 2012.73

Esquema do movimento retrógrado. A Terra (em azul) move-se mais rápido que Marte (em vermelho), criando a

se em direção oposta.

superiores são o grupo formado pelos planetas cujas órbitas situam-se além da órbita

terrestre, sendo que seus componentes são Marte e os planetas gigantes. Como consequência,

nosso planeta por vezes fica entre um planeta superior e o Sol, o que é chamado de

condição caracteriza o período mais favorável para a observação de um desses corpos celestes,

uma vez que seu tamanho aparente se torna o maior possível e a face do planeta voltada para a

Terra fica completamente iluminada. A medida que a Terra se move, cria-se a impressão de que o

se no céu seguindo a direção leste indo de encontro ao Sol, até que ele passa atrás

criando uma conjunção superior. Depois disso, o planeta surge novamente no horizonte

(ou elongação) se torna cada vez maior até que novamente acontece uma

Durante a maior parte desse período, os planetas superiores movem-se em direção oeste

céu, descrevendo a trajetória denominada movimento direto. Contudo, próximo ao período da

oposição, o planeta faz um movimento aparente de loop e passa a se mover em direção oposta, o

retrógrado aparente. Isso acontece devido às diferenças entre as

órbitas da Terra e a dos corpos cujas órbitas estão mais além. Uma vez que a Terra possui uma

maior velocidade orbital comparada aos outros planetas superiores, a mudança de posição produz a

ilusão de que eles passam a se mover, durante um certo período, em direção oposta.

De acordo com seu movimento em torno do Sol, Mercúrio e Vênus passam por um ciclo de fases,

e acordo com a distância

e posição do planeta em relação à Terra. Na conjunção inferior, por exemplo, o tamanho aparente

do planeta é máximo, mas o brilho é mínimo. Em certos casos, o alinhamento entre o planeta, o Sol

, ou seja, o planeta passa na frente

Vênus são bem mais

se mais rápido que Marte (em vermelho), criando a

se além da órbita

terrestre, sendo que seus componentes são Marte e os planetas gigantes. Como consequência,

de oposição. Essa

condição caracteriza o período mais favorável para a observação de um desses corpos celestes,

o maior possível e a face do planeta voltada para a

se a impressão de que o

se no céu seguindo a direção leste indo de encontro ao Sol, até que ele passa atrás

criando uma conjunção superior. Depois disso, o planeta surge novamente no horizonte

(ou elongação) se torna cada vez maior até que novamente acontece uma

se em direção oeste-leste no

róximo ao período da

e passa a se mover em direção oposta, o

. Isso acontece devido às diferenças entre as

órbitas da Terra e a dos corpos cujas órbitas estão mais além. Uma vez que a Terra possui uma

maior velocidade orbital comparada aos outros planetas superiores, a mudança de posição produz a

ilusão de que eles passam a se mover, durante um certo período, em direção oposta.74 75

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Ptolomeu criou um movimento adicional, os epiciclos (círculo menor), enquanto o planeta orbitava a Terra, para

explicar as irregularidades do movimento aparente, principalmente o movimento retrógrado.

Uma das primeiras teorias para

pelo filósofo grego Aristóteles, que propunha a existência de

e giravam em torno da Terra. Em cada uma delas estaria incrustado um corpo celeste, como os

planetas, o Sol, a Lua e as estrelas fixas. A última esfera seria a do "movimento primordial", cuja

rotação seria transmitida de uma esfera pera outra promovendo, assim, o movimento de todos os

corpos. Ajustando-se as velocidades angulares dessas esferas seria possível explicar várias

características do movimento planetário. Contudo, os problemas com essa teoria logo surgiram,

ela não explicava, por exemplo, por que ocorria o movimento retrógrado. A aparente solução veio

com Ptolomeu que, na sua publicação

Terra, onde os planetas não permaneciam fixos em sua órbita, mas giravam em torno de um ponto

imaginário, formando um epiciclo

entanto, ainda não descrevia com exatidão o deslocamento dos planetas, por isso passou por

diversos ajustes.76

Durante a Idade Média, as teorias dos gregos foram incorporadas à cultura europeia, ganhando

importância teológica, sobretudo por conta da influência da

estava no centro do Universo ia de encontro à crença sobre a importância dos seres humanos para

Deus. Incorporando termos do modelo aristotélico, a teoria sobre o movimento dos planetas

afirmava que a esfera mais externa seria o limite além do qual e

dessas esferas seria promovido pelo poder de Deus. Por isso, durante esse período, o surgimento

de novos pontos de vista do Unive

do desafio a um dogma religioso

O surgimento da astronomia moderna

As ideias do modelo geocêntrico

Copérnico publicou em seu livro

inclusive a Terra, orbitavam o Sol, o que ficou conhecido como

dizia ainda que somente a Lua g

distantes que não orbitam o Sol, além de afirmar que a Terra tinha um movimento de rotação que

durava 24 horas, o que produzia o movimento aparente das estrelas no céu, em direção contrári

Ptolomeu criou um movimento adicional, os epiciclos (círculo menor), enquanto o planeta orbitava a Terra, para

explicar as irregularidades do movimento aparente, principalmente o movimento retrógrado.

Uma das primeiras teorias para explicar o movimento planetário foi criada

, que propunha a existência de várias esferas cristalinas que cercavam

e giravam em torno da Terra. Em cada uma delas estaria incrustado um corpo celeste, como os

planetas, o Sol, a Lua e as estrelas fixas. A última esfera seria a do "movimento primordial", cuja

a de uma esfera pera outra promovendo, assim, o movimento de todos os

se as velocidades angulares dessas esferas seria possível explicar várias

características do movimento planetário. Contudo, os problemas com essa teoria logo surgiram,

ela não explicava, por exemplo, por que ocorria o movimento retrógrado. A aparente solução veio

que, na sua publicaçãoAlmagesto, criou um modelo planetário cujo centro ainda era a

Terra, onde os planetas não permaneciam fixos em sua órbita, mas giravam em torno de um ponto

epiciclo, o que explicaria diversos aspectos observados. Essa teoria, no

entanto, ainda não descrevia com exatidão o deslocamento dos planetas, por isso passou por

, as teorias dos gregos foram incorporadas à cultura europeia, ganhando

, sobretudo por conta da influência da Igreja Católica. A ideia de que a

ia de encontro à crença sobre a importância dos seres humanos para

Deus. Incorporando termos do modelo aristotélico, a teoria sobre o movimento dos planetas

afirmava que a esfera mais externa seria o limite além do qual estaria o paraíso e o movimento

dessas esferas seria promovido pelo poder de Deus. Por isso, durante esse período, o surgimento

de novos pontos de vista do Universo não se tratavam somente de um tema científico, mas também

dogma religioso.76

da astronomia moderna

modelo geocêntrico dominaram até o século XVI, quando o astrônomo polonês

publicou em seu livro Das revoluções das esferas celestes que todos os planetas,

inclusive a Terra, orbitavam o Sol, o que ficou conhecido como modelo heliocêntrico

dizia ainda que somente a Lua girava ao redor do nosso planeta, que as estrelas eram objetos muito

distantes que não orbitam o Sol, além de afirmar que a Terra tinha um movimento de rotação que

durava 24 horas, o que produzia o movimento aparente das estrelas no céu, em direção contrári

Ptolomeu criou um movimento adicional, os epiciclos (círculo menor), enquanto o planeta orbitava a Terra, para

explicar as irregularidades do movimento aparente, principalmente o movimento retrógrado.

várias esferas cristalinas que cercavam

e giravam em torno da Terra. Em cada uma delas estaria incrustado um corpo celeste, como os

planetas, o Sol, a Lua e as estrelas fixas. A última esfera seria a do "movimento primordial", cuja

a de uma esfera pera outra promovendo, assim, o movimento de todos os

se as velocidades angulares dessas esferas seria possível explicar várias

características do movimento planetário. Contudo, os problemas com essa teoria logo surgiram, pois

ela não explicava, por exemplo, por que ocorria o movimento retrógrado. A aparente solução veio

, criou um modelo planetário cujo centro ainda era a

Terra, onde os planetas não permaneciam fixos em sua órbita, mas giravam em torno de um ponto

, o que explicaria diversos aspectos observados. Essa teoria, no

entanto, ainda não descrevia com exatidão o deslocamento dos planetas, por isso passou por

, as teorias dos gregos foram incorporadas à cultura europeia, ganhando

. A ideia de que a Terra

ia de encontro à crença sobre a importância dos seres humanos para

Deus. Incorporando termos do modelo aristotélico, a teoria sobre o movimento dos planetas

e o movimento

dessas esferas seria promovido pelo poder de Deus. Por isso, durante esse período, o surgimento

rso não se tratavam somente de um tema científico, mas também

dominaram até o século XVI, quando o astrônomo polonês Nicolau

que todos os planetas,

modelo heliocêntrico. Essa teoria

irava ao redor do nosso planeta, que as estrelas eram objetos muito

distantes que não orbitam o Sol, além de afirmar que a Terra tinha um movimento de rotação que

durava 24 horas, o que produzia o movimento aparente das estrelas no céu, em direção contrária.

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Como consequência, o moviemento retrógrado e a variação de brilho dos planetas foram explicados

como sendo simples consequências da variação da distância entre a Terra e os demais planetas à

medida que seguem sua trajetória. Apesar da importância dessas

assim. No século II a.C., Aristarco de Samos

centro mas, com a influência das teorias de Aristósteles, suas ideias não se propagaram. Acredita

se que a maior parte das obras de Copérnico foram publicados somente no fim de sua vida pelo

medo do astrônomo de ser ridicularizado e de suas teorias serem desaprovadas principalmente pela

Igreja Católica. Suas ideias permaneceram pouco conhecidas mesmo após cerca de cem anos após

seu falecimento, quando uma sucessão de avanços científicos levaram à completa descren

modelo geocêntrico e à criação de uma visão moderna sobre a astronomia, o que ficou conhecido

como Revolução Copernicana.77

O astrônomo dinamarquês Tycho Brahe

da astronomia moderna. Com diversos instrumentos criados por ele, efetuou inúmeras observações

e reuniu dados detalhados sobre a posição dos planetas, especialmente de Marte, a partir do seu

próprio observatório, Uranienborg

uma supernova que explodiu em 1572

estrelas, e também provou que

Terra que a Lua, contrariando a teoria aristotélica de acordo com a qual tais corpos surgiriam a partir

de fenômenos atmosféricos.78

Johannes Kepler era assistente de Brahe em seu observatório. O jovem astrônomo acreditava

firmemente no modelo heliocêntrico, diferente de seu chefe, que temia ai

descobertas que ofuscassem sua importância como astrônomo, por isso mostrava somente parte

dos dados obtidos em suas observações para seu assistente. Visando ocupar Kepler enquanto

trabalhava em suas teorias sobre o Sistema Solar, Br

observacionais de Marte e o incumbiu a difícil tarefa de entender as irregularidades no movimento

do planeta vermelho. O modelo de Copérnico previa que as órbitas eram perfeitamente circulares,

mas Kepler chegou à conclusão que isso estava errado, na verdade as órbitas eram achatadas,

formando uma figura geométrica chamada

dos planetas com a órbita mais

detalhados.79

Como consequência, o moviemento retrógrado e a variação de brilho dos planetas foram explicados

como sendo simples consequências da variação da distância entre a Terra e os demais planetas à

medida que seguem sua trajetória. Apesar da importância dessas ideias, eras não eram tão novas

Aristarco de Samos já imaginava o Sistema Solar tendo o Sol em seu

centro mas, com a influência das teorias de Aristósteles, suas ideias não se propagaram. Acredita

se que a maior parte das obras de Copérnico foram publicados somente no fim de sua vida pelo

ser ridicularizado e de suas teorias serem desaprovadas principalmente pela

Igreja Católica. Suas ideias permaneceram pouco conhecidas mesmo após cerca de cem anos após

seu falecimento, quando uma sucessão de avanços científicos levaram à completa descren

modelo geocêntrico e à criação de uma visão moderna sobre a astronomia, o que ficou conhecido

77

Tycho Brahe fez importantes contribuições para o desenvolvimento

Com diversos instrumentos criados por ele, efetuou inúmeras observações

e reuniu dados detalhados sobre a posição dos planetas, especialmente de Marte, a partir do seu

Uranienborg, com uma impressionante precisão. Além disso, observou

supernova que explodiu em 1572 e provou que ela estava muito distante, assim como as

estrelas, e também provou que um cometa que passara em 1577 situava-se bem mais distante da

Terra que a Lua, contrariando a teoria aristotélica de acordo com a qual tais corpos surgiriam a partir

era assistente de Brahe em seu observatório. O jovem astrônomo acreditava

firmemente no modelo heliocêntrico, diferente de seu chefe, que temia ainda que Kepler fizesse

descobertas que ofuscassem sua importância como astrônomo, por isso mostrava somente parte

dos dados obtidos em suas observações para seu assistente. Visando ocupar Kepler enquanto

trabalhava em suas teorias sobre o Sistema Solar, Brahe entregou-lhe todas as informações

observacionais de Marte e o incumbiu a difícil tarefa de entender as irregularidades no movimento

do planeta vermelho. O modelo de Copérnico previa que as órbitas eram perfeitamente circulares,

lusão que isso estava errado, na verdade as órbitas eram achatadas,

formando uma figura geométrica chamada elipse. Essa afirmação só foi possível porque Marte é um

dos planetas com a órbita mais excêntrica, e era justamente o que tinha os dados mais

Como consequência, o moviemento retrógrado e a variação de brilho dos planetas foram explicados

como sendo simples consequências da variação da distância entre a Terra e os demais planetas à

ideias, eras não eram tão novas

imaginava o Sistema Solar tendo o Sol em seu

centro mas, com a influência das teorias de Aristósteles, suas ideias não se propagaram. Acredita-

se que a maior parte das obras de Copérnico foram publicados somente no fim de sua vida pelo

ser ridicularizado e de suas teorias serem desaprovadas principalmente pela

Igreja Católica. Suas ideias permaneceram pouco conhecidas mesmo após cerca de cem anos após

seu falecimento, quando uma sucessão de avanços científicos levaram à completa descrença no

modelo geocêntrico e à criação de uma visão moderna sobre a astronomia, o que ficou conhecido

fez importantes contribuições para o desenvolvimento

Com diversos instrumentos criados por ele, efetuou inúmeras observações

e reuniu dados detalhados sobre a posição dos planetas, especialmente de Marte, a partir do seu

, com uma impressionante precisão. Além disso, observou

e provou que ela estava muito distante, assim como as

se bem mais distante da

Terra que a Lua, contrariando a teoria aristotélica de acordo com a qual tais corpos surgiriam a partir

era assistente de Brahe em seu observatório. O jovem astrônomo acreditava

nda que Kepler fizesse

descobertas que ofuscassem sua importância como astrônomo, por isso mostrava somente parte

dos dados obtidos em suas observações para seu assistente. Visando ocupar Kepler enquanto

lhe todas as informações

observacionais de Marte e o incumbiu a difícil tarefa de entender as irregularidades no movimento

do planeta vermelho. O modelo de Copérnico previa que as órbitas eram perfeitamente circulares,

lusão que isso estava errado, na verdade as órbitas eram achatadas,

. Essa afirmação só foi possível porque Marte é um

excêntrica, e era justamente o que tinha os dados mais

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Elementos da órbita elíptica de um planeta, de acordo com as leis enunciadas por Kepler.

As leis do movimento planetário

Após a morte de Brahe, Kepler adquiriu os volumosos e precisos dados sobre os planetas, que

permitiram a criação das três leis do movimento planetário

planetas são elipses, com o Sol em um dos focos dessa elipse

planeta e o Sol está em constante mudança enquanto percorre sua órbita. A segunda lei do

movimento planetário afirma que

intervalos de tempo iguais enquanto o planeta descreve sua órbita elíptica

mudança da velocidade angular

velocidade é maior, e o ponto de maior aproximação entre eles é chamado de

lado, quando o planeta se encontra mais distante sua velocidade é reduzida, e o ponto de maior

afastamento é denominado afélio

períodos de translação de um planeta é igual à razão dos cubos dos seus semieixos maiores

eixo mais extenso de uma elipse é chamado de eixo maior, enquanto o mais

menor. A metade do comprimento do eixo maior denomina

corresponde à distância média entre o planeta e o Sol. Essa lei implica na

período com o aumento do raio da órbita.

forma empírica, e Kepler não sabia a razão pela qual os planetas obedeciam tais leis, e a resposta

só viria muitos anos depois, a partir das ideias de Newton.

Ilustração do modelo heliocêntrico produzida em 1646 por

quatro pequenos círculos em volta do planeta à esquerda), descobertas por Gal

Terra.

Galileu Galilei, apesar de não ter inventado o telescópio, foi o primeiro a apontá

foi crucial para o entendimento das

(talvez o motivo pelo qual ficou cego) e viu

rotação da estrela, descobriu as quatro maiores luas de Júpiter (que agora são chamadas de

galileanas), observou as fases mutantes de Vênus e constatou que eram consequência da mudança

da posição do planeta e da Terra em relação ao Sol. Olhou para a Via Láctea e concluiu que era

Elementos da órbita elíptica de um planeta, de acordo com as leis enunciadas por Kepler.

movimento planetário

Após a morte de Brahe, Kepler adquiriu os volumosos e precisos dados sobre os planetas, que

três leis do movimento planetário. A primeira lei afirma que

planetas são elipses, com o Sol em um dos focos dessa elipse. Por conta disso, a distância entre o

planeta e o Sol está em constante mudança enquanto percorre sua órbita. A segunda lei do

ue a linha imaginária que ume o planeta ao Sol varre áreas iguais em

intervalos de tempo iguais enquanto o planeta descreve sua órbita elíptica. Isso implica na constante

velocidade angular do planeta. Quando ele se encontra mais próximo do Sol sua

velocidade é maior, e o ponto de maior aproximação entre eles é chamado de periélio

lado, quando o planeta se encontra mais distante sua velocidade é reduzida, e o ponto de maior

afélio. Por fim, a terceira lei de Kepler diz que a razão do quadrado

períodos de translação de um planeta é igual à razão dos cubos dos seus semieixos maiores

eixo mais extenso de uma elipse é chamado de eixo maior, enquanto o mais curto chama

menor. A metade do comprimento do eixo maior denomina-se semieixo maior, cujo valor

corresponde à distância média entre o planeta e o Sol. Essa lei implica na grande variação do

período com o aumento do raio da órbita.79 Contudo, essas conclusões foram obtidas de

, e Kepler não sabia a razão pela qual os planetas obedeciam tais leis, e a resposta

só viria muitos anos depois, a partir das ideias de Newton.80

modelo heliocêntrico produzida em 1646 por Andreas Cellarius. Note os satélites de Júpiter (os

quatro pequenos círculos em volta do planeta à esquerda), descobertas por Galileu, além da Lua ao redor da

, apesar de não ter inventado o telescópio, foi o primeiro a apontá-lo para o céu, o que

foi crucial para o entendimento das reais características dos corpos celestes. Olhou para o Sol

(talvez o motivo pelo qual ficou cego) e viu manchas, que permitiram constatar o movimento de

descobriu as quatro maiores luas de Júpiter (que agora são chamadas de

), observou as fases mutantes de Vênus e constatou que eram consequência da mudança

ição do planeta e da Terra em relação ao Sol. Olhou para a Via Láctea e concluiu que era

Após a morte de Brahe, Kepler adquiriu os volumosos e precisos dados sobre os planetas, que

primeira lei afirma que as órbitas dos

. Por conta disso, a distância entre o

planeta e o Sol está em constante mudança enquanto percorre sua órbita. A segunda lei do

a linha imaginária que ume o planeta ao Sol varre áreas iguais em

. Isso implica na constante

do planeta. Quando ele se encontra mais próximo do Sol sua

periélio. Por outro

lado, quando o planeta se encontra mais distante sua velocidade é reduzida, e o ponto de maior

a razão do quadrado dos

períodos de translação de um planeta é igual à razão dos cubos dos seus semieixos maioresnota 9 . O

curto chama-se eixo

, cujo valor

grande variação do

Contudo, essas conclusões foram obtidas de

, e Kepler não sabia a razão pela qual os planetas obedeciam tais leis, e a resposta

. Note os satélites de Júpiter (os

ileu, além da Lua ao redor da

lo para o céu, o que

reais características dos corpos celestes. Olhou para o Sol

, que permitiram constatar o movimento de

descobriu as quatro maiores luas de Júpiter (que agora são chamadas de luas

), observou as fases mutantes de Vênus e constatou que eram consequência da mudança

ição do planeta e da Terra em relação ao Sol. Olhou para a Via Láctea e concluiu que era

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formada por inúmeras estrelas, observou as "orelhas" de Saturno, que lhe pareciam assim devido à

baixa resolução de seu telescópio e viu que a Lua não era lisa, mas ch

crateras.81

No mesmo ano da morte de Galileu, nasceu

mundo da ciência ao unificar a astronomia à física. Além das

descobriu a força que rege o movimento dos corpos no Universo: a

Newton surgiu a partir da simples observação de uma maçã caindo da árvore. Estudando esse

movimento, percebeu que era acelerado

aumentar sua velocidade durante a queda. Então, imaginou que se a árvore fosse duas vezes mais

alta, a gravidade continuaria agindo sobre ela, provocando a

Então concluiu que o campo de ação dessa força provavelmente se estenderia por uma distância

muito maior, e chegaria até a Lua, fazendo com que o satélite natural ficasse ligado

gravitacionalmente à Terra. Posteriormente,

descobriu a razão pela qual a Lua orbita a Terra e os planetas orbitam o Sol. Então, chegou à

conclusão de que todo objeto no Universo atrai outro objeto com uma força que age na linha que

une o centro dos dois corpos que é proporcional ao produto das massas desses dois objetos e

inversamente proporcional ao quadrado da distância entre esses dois objetos

conhecido como lei da gravitação universal

"privilegiado" por ficar parado em um único local no centro do Sistema Solar, sem se mover. Então

concluiu que na verdade os objetos do Sistema Solar, inclusive o próprio Sol, se movem em torno de

um ponto chamado centro de massa

fique quase no centro.82

Esquema, de forma exagerada, da precessão de um planeta. Note a mudança da posição do periélio (ponto

azul) a cada revolução.

Como todos os corpos com massa possuem uma força gravitacional, os planetas sofrem pequenos

desvios devido a essa atração mútua, q

vez mais precisas, essas variações de movimento ficaram cada vez mais evidentes. Por meio dos

dados obtidos da órbita de Urano, por exemplo, os cientistas constataram pequenas variações

formada por inúmeras estrelas, observou as "orelhas" de Saturno, que lhe pareciam assim devido à

baixa resolução de seu telescópio e viu que a Lua não era lisa, mas cheia de montanhas e

No mesmo ano da morte de Galileu, nasceu Isaac Newton, o cientista que viria a revolucionar o

mundo da ciência ao unificar a astronomia à física. Além das três leis sobre moção dos objetos

descobriu a força que rege o movimento dos corpos no Universo: agravidade. A grande ideia de

Newton surgiu a partir da simples observação de uma maçã caindo da árvore. Estudando esse

acelerado e que, portanto, uma força agia sobre a maça para

aumentar sua velocidade durante a queda. Então, imaginou que se a árvore fosse duas vezes mais

alta, a gravidade continuaria agindo sobre ela, provocando a queda da fruta em direção ao chão.

Então concluiu que o campo de ação dessa força provavelmente se estenderia por uma distância

muito maior, e chegaria até a Lua, fazendo com que o satélite natural ficasse ligado

gravitacionalmente à Terra. Posteriormente, Newton fez um experimento mentalpor meio do qual

descobriu a razão pela qual a Lua orbita a Terra e os planetas orbitam o Sol. Então, chegou à

to no Universo atrai outro objeto com uma força que age na linha que

une o centro dos dois corpos que é proporcional ao produto das massas desses dois objetos e

inversamente proporcional ao quadrado da distância entre esses dois objetosnota 10

lei da gravitação universal. Newton começou a imaginar, ainda, por que o Sol seria

"privilegiado" por ficar parado em um único local no centro do Sistema Solar, sem se mover. Então

concluiu que na verdade os objetos do Sistema Solar, inclusive o próprio Sol, se movem em torno de

centro de massa, contudo a massa muito superior da estrela faz com que ela

Esquema, de forma exagerada, da precessão de um planeta. Note a mudança da posição do periélio (ponto

Como todos os corpos com massa possuem uma força gravitacional, os planetas sofrem pequenos

desvios devido a essa atração mútua, que são chamados de perturbações. Com as medidas cada

vez mais precisas, essas variações de movimento ficaram cada vez mais evidentes. Por meio dos

dados obtidos da órbita de Urano, por exemplo, os cientistas constataram pequenas variações

formada por inúmeras estrelas, observou as "orelhas" de Saturno, que lhe pareciam assim devido à

eia de montanhas e

a revolucionar o

três leis sobre moção dos objetos,

. A grande ideia de

Newton surgiu a partir da simples observação de uma maçã caindo da árvore. Estudando esse

e que, portanto, uma força agia sobre a maça para

aumentar sua velocidade durante a queda. Então, imaginou que se a árvore fosse duas vezes mais

queda da fruta em direção ao chão.

Então concluiu que o campo de ação dessa força provavelmente se estenderia por uma distância

muito maior, e chegaria até a Lua, fazendo com que o satélite natural ficasse ligado

por meio do qual

descobriu a razão pela qual a Lua orbita a Terra e os planetas orbitam o Sol. Então, chegou à

to no Universo atrai outro objeto com uma força que age na linha que

une o centro dos dois corpos que é proporcional ao produto das massas desses dois objetos e

nota 10 , o que ficou

inar, ainda, por que o Sol seria

"privilegiado" por ficar parado em um único local no centro do Sistema Solar, sem se mover. Então

concluiu que na verdade os objetos do Sistema Solar, inclusive o próprio Sol, se movem em torno de

, contudo a massa muito superior da estrela faz com que ela

Esquema, de forma exagerada, da precessão de um planeta. Note a mudança da posição do periélio (ponto

Como todos os corpos com massa possuem uma força gravitacional, os planetas sofrem pequenos

. Com as medidas cada

vez mais precisas, essas variações de movimento ficaram cada vez mais evidentes. Por meio dos

dados obtidos da órbita de Urano, por exemplo, os cientistas constataram pequenas variações

Page 31: Sistema Solar - cruzazulsp.com.br · Sistema Solar Extraído de  Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. (Redirecionado de Sistema solar)

causadas por um corpo ainda desconhecido. Depois

Couch Adams encontraram, independentemente

que causava essas perturbações, e constatou

As leis de Newton permaneceram in

a influência mútua dos planetas não permitia que as órbitas fossem fixas, mas que tinham um

movimento chamado de precessã

observações mais acuradas mostraram que a precessão do planeta

lei da gravitação de Newton. Inicialmente pensou

de um planeta hipotético entre Mercúrio e o Sol, chamado

encontrado nessa região, e a solução foi dada somente anos mais tarde com a teoria da

geral de Einstein. Hoje sabe-se que os movimentos dos corpos são muito mais com

pensava, pois são influenciados pela distorção que a

exemplo. Entretanto, as leis de Newton ainda fornecem uma boa aproximação sobre os movimentos

planetários.84 85

Sentido do movimento de rotação e translação dos três planetas mais próximos do Sol.

O movimento dos corpos do Sistema Solar

Ver também: Elementos orbitais

Todos os planetas do Sistema Solar orbitam o Sol em

11 . Todos os planetas, exceto Mercúrio e Vênus, possuem satélites naturais que também giram no

mesmo sentido que os planetas quando vistos de cima, somente com algumas poucas

exceções.86 Todos os corpos apresentam, ainda, um movimento próprio, denominado

períodos diferem substacialmente uns dos outros. Júpiter, por exemplo, gasta somente 9.9 horas

para girar sobre seu próprio eixo e o Sol cerca de 25 dias terrestres, enquanto Vênus gasta 243 dias

terrestres. O movimento de rotação de todos os p

horário.87 O fato da maior parte dos planetas girar e orbitar no mesmo sentido não é coincidência.

Na verdade, como todos os objetos se o

direção, o Sol, os planetas e os demais objetos, portnato, herdaram esse movimento. As causas

pelas quais alguns corpos não se movem no mesmo sentido dos demais são provavelmente

colisões que aconteceram na época da formação do Sistema Solar, que alteraram a direção do

movimento.88

causadas por um corpo ainda desconhecido. Depois de diversos cálculos, Urbain Le Verrier

encontraram, independentemente, a posição em que deveria se encontrar o corpo

que causava essas perturbações, e constatou-se que se tratava de um novo planeta, Netuno.

As leis de Newton permaneceram incontestadas por muitos anos. Por meio delas, constatou

a influência mútua dos planetas não permitia que as órbitas fossem fixas, mas que tinham um

precessão, mais facilmente verificável na órbita de Mercúrio

observações mais acuradas mostraram que a precessão do planeta era maior do que a prevista pela

lei da gravitação de Newton. Inicialmente pensou-se que essa variação seria causada pela presença

de um planeta hipotético entre Mercúrio e o Sol, chamado Vulcano.83 No entanto, nenhum objeto foi

encontrado nessa região, e a solução foi dada somente anos mais tarde com a teoria da

se que os movimentos dos corpos são muito mais com

pensava, pois são influenciados pela distorção que a gravidade causa no espaço-tempo

emplo. Entretanto, as leis de Newton ainda fornecem uma boa aproximação sobre os movimentos

Sentido do movimento de rotação e translação dos três planetas mais próximos do Sol.

O movimento dos corpos do Sistema Solar

Elementos orbitais

os planetas do Sistema Solar orbitam o Sol em sentido anti-horário quando vistos de cima

. Todos os planetas, exceto Mercúrio e Vênus, possuem satélites naturais que também giram no

mesmo sentido que os planetas quando vistos de cima, somente com algumas poucas

Todos os corpos apresentam, ainda, um movimento próprio, denominado

períodos diferem substacialmente uns dos outros. Júpiter, por exemplo, gasta somente 9.9 horas

para girar sobre seu próprio eixo e o Sol cerca de 25 dias terrestres, enquanto Vênus gasta 243 dias

terrestres. O movimento de rotação de todos os planetas, salvo Vênus e Urano, também é anti

O fato da maior parte dos planetas girar e orbitar no mesmo sentido não é coincidência.

Na verdade, como todos os objetos se originaram de uma mesma nuvem que girava em uma só

direção, o Sol, os planetas e os demais objetos, portnato, herdaram esse movimento. As causas

pelas quais alguns corpos não se movem no mesmo sentido dos demais são provavelmente

época da formação do Sistema Solar, que alteraram a direção do

Urbain Le Verrier e John

, a posição em que deveria se encontrar o corpo

se que se tratava de um novo planeta, Netuno.83

contestadas por muitos anos. Por meio delas, constatou-se que

a influência mútua dos planetas não permitia que as órbitas fossem fixas, mas que tinham um

órbita de Mercúrio. Contudo,

era maior do que a prevista pela

se que essa variação seria causada pela presença

No entanto, nenhum objeto foi

encontrado nessa região, e a solução foi dada somente anos mais tarde com a teoria da relatividade

se que os movimentos dos corpos são muito mais complexos do que se

tempo, por

emplo. Entretanto, as leis de Newton ainda fornecem uma boa aproximação sobre os movimentos

quando vistos de cimanota

. Todos os planetas, exceto Mercúrio e Vênus, possuem satélites naturais que também giram no

mesmo sentido que os planetas quando vistos de cima, somente com algumas poucas

Todos os corpos apresentam, ainda, um movimento próprio, denominado rotação, cujos

períodos diferem substacialmente uns dos outros. Júpiter, por exemplo, gasta somente 9.9 horas

para girar sobre seu próprio eixo e o Sol cerca de 25 dias terrestres, enquanto Vênus gasta 243 dias

lanetas, salvo Vênus e Urano, também é anti-

O fato da maior parte dos planetas girar e orbitar no mesmo sentido não é coincidência.

riginaram de uma mesma nuvem que girava em uma só

direção, o Sol, os planetas e os demais objetos, portnato, herdaram esse movimento. As causas

pelas quais alguns corpos não se movem no mesmo sentido dos demais são provavelmente

época da formação do Sistema Solar, que alteraram a direção do

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[Esconder]Elementos orbitais dos planetas89

Planeta Semieixo maior (UA) Excentricidade Período (em anos)

Mercúrio 0.387 0.205 0.2408

Vênus 0.723 0.0067 0.6152

Terra 1.000 0.016 1.000

Marte 1.523 0.0934 1.880

Júpiter 5.203 0.048 11.862

Saturno 9.537 0.054 29.457

Urano 19.191 0.047 84.018

Netuno 30.069 0.008 164.78

Os planetas orbitam o Sol praticamente no mesmo plano, chamado de eclíptica, que tem como

referência o plano da órbita da Terra no espaço. Todos os planetas descrevem órbitas elípticas,

sendo que o Sol se localiza em um dos dois de seus focos, conforme enunciado por Kepler. O

formato da elipse é determinado, ainda, por uma grandeza chamadaexcentricidade, que varia de

zero a um. Quanto mais próximo de zero, mais circular, e, por outro lado, quanto mais próximo de

um, mais achatada é a sua forma. Em geral a excentricidade da órbita dos planetas são demasiado

baixas e seu formato é, portanto, praticamente circular.90 Para se medir as distâncias no Sistema

Solar convencionou-se o uso da unidade astronômica (UA), que corresponde à distância média

entre a Terra e o Sol, ou seja, cerca de 149.6 milhões de quilômetros.91

Devido ao fato de que os corpos do Sistema Solar exercem atração gravitacional entre si, as órbitas

não são elipses perfeitas. Uma das consequências mais notáveis desse fato é a mudança no ponto

da órbita onde ocorre o periélio, causando a precessão. Outros efeitos dessa atração mútua são as

variações da excentricidade e da inclinação das órbitas, além da mudança gradual na inclinação do

eixo de rotação em relação ao plano orbital do planeta. Na Terra, essas oscilações orbitais têm

periodos que variam de dezenove mil a cem mil anos, e foram identificadas com base nas

mudanças climáticas a longo prazo pelas quais o planeta passou como consequência desssa

variações.89

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Ressonância nas luas de Júpiter, quando duas delas se alinham.

Ressonância

Ver artigo principal: Ressonância orbital

Um fenômeno importante que influencia o movimento dos planetas é a ressonância, que consiste

numa relação numérica simples entre períodos, que po

translação. Um dos exemplos mais simples é a ressonância entre a rotação e a translação da Lua,

que é de 1:1. Isso significa que o satélite gasta o mesmo tempo para completar uma rotação e uma

volta ao redor da Terra, o que é denominado

ressonância 3:2, o que significa que enquanto Netuno completa três voltas em torno do Sol, Plut

completa duas. Entretanto, os mais notáveis desses exemplos se encontram nos sistemas de

satélites naturais dos planetas gigantes, especialmente o de Júpiter. Três das maiores luas do

planeta estão em ressonância, mas sempre se alinham em duas de cada v

Saturno, as perturbações causadas por ressonâncias fazem com que surjam lacunas nos anéis do

planeta, como a divisão de Cassini

puxão gravitacional, ou seja, a gravidade dos corpos age junta, o que pode influenciar a órbita não

só deles próprios, mas também a dos outros objetos próximos.

Deslocamento do centro de massa do Sistema Solar.

Ressonância nas luas de Júpiter, quando duas delas se alinham.

Ressonância orbital

Um fenômeno importante que influencia o movimento dos planetas é a ressonância, que consiste

numa relação numérica simples entre períodos, que podem ser tanto de rotação quanto de

translação. Um dos exemplos mais simples é a ressonância entre a rotação e a translação da Lua,

que é de 1:1. Isso significa que o satélite gasta o mesmo tempo para completar uma rotação e uma

ue é denominado rotação síncrona. Netuno e Plutão estão numa

ressonância 3:2, o que significa que enquanto Netuno completa três voltas em torno do Sol, Plut

completa duas. Entretanto, os mais notáveis desses exemplos se encontram nos sistemas de

satélites naturais dos planetas gigantes, especialmente o de Júpiter. Três das maiores luas do

planeta estão em ressonância, mas sempre se alinham em duas de cada vez, nunca as três. Em

Saturno, as perturbações causadas por ressonâncias fazem com que surjam lacunas nos anéis do

divisão de Cassini. O encontro de dois corpos massivos faz com que ocorra um

puxão gravitacional, ou seja, a gravidade dos corpos age junta, o que pode influenciar a órbita não

só deles próprios, mas também a dos outros objetos próximos.92

Deslocamento do centro de massa do Sistema Solar.

Um fenômeno importante que influencia o movimento dos planetas é a ressonância, que consiste

dem ser tanto de rotação quanto de

translação. Um dos exemplos mais simples é a ressonância entre a rotação e a translação da Lua,

que é de 1:1. Isso significa que o satélite gasta o mesmo tempo para completar uma rotação e uma

. Netuno e Plutão estão numa

ressonância 3:2, o que significa que enquanto Netuno completa três voltas em torno do Sol, Plutão

completa duas. Entretanto, os mais notáveis desses exemplos se encontram nos sistemas de

satélites naturais dos planetas gigantes, especialmente o de Júpiter. Três das maiores luas do

ez, nunca as três. Em

Saturno, as perturbações causadas por ressonâncias fazem com que surjam lacunas nos anéis do

corpos massivos faz com que ocorra um

puxão gravitacional, ou seja, a gravidade dos corpos age junta, o que pode influenciar a órbita não

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Movimento de dois corpos em torno do centro de massa.

Centro de massa e momento angular

O centro de massa do Sistema Solar não se localiza exatamente no centro do Sol. Por conta da

existência dos planetas e outros objetos que estão em contínuo movimento, o baricentro também

muda constantemente de posição. O maior planeta do Sistema Solar, Júpiter, é tamb

responsável por causar maior parte desse deslocamento. Por si só o planeta é capaz de mover o

centro de massa para fora do Sol, o que, dependendo da posição dos outros planetas, realmente

acontece. Isso faz com que o movimento do próprio Sol seja alte

corpos giram em torno do centro de massa, provocando "puxões gravitacionais" na estrela.

Apesar do Sol conter a maioria da massa do Sistema Solar, a maior parte do

é a quantidade de movimento associada a um corpo que executa um

concentrada principalmente em Júpiter, que responde por mais de sessenta por cento d

movimento. De fato o momento angular do Sol é de apenas 0,3%, enquanto que os planetas

gigantes respondem por mais de 99% dessa grandeza. A Terra e os outros planetas interiores têm

momento angular desprezível comparado com o dos planetas gigantes. Ai

mistério a razão pela qual o Sol perdeu seu momento angular já que, de acordo com as teorias de

formação do Sistema Solar, o astro girava muito mais rapidamente mas, por algum motivo, perdeu

uma fração significativa da energia de rotação.

perda seja o vento solar que, quando era ejetado da estrela, levava consigo boa parte da energia do

movimento.95

Plano invariável

Em diversas técnicas de observação da posição dos corpos celestes, utilizou

Terra (eclíptica) como referência. Contudo, sabe

os planetas, não são fixas, devido à influência gravitacio

Por isso foi estabelecido como referência o

perpendicular ao vetor do momento angular resultante dos corpos do Sistema Solar e que cruza seu

baricentro. Uma vez que o momento angular é uma grandeza conservativa e o Sistema Solar pode

ser considerado um sistema isolado, o plano não muda de posição, mesmo com as órbitas do

Movimento de dois corpos em torno do centro de massa.

Centro de massa e momento angular

do Sistema Solar não se localiza exatamente no centro do Sol. Por conta da

existência dos planetas e outros objetos que estão em contínuo movimento, o baricentro também

muda constantemente de posição. O maior planeta do Sistema Solar, Júpiter, é tamb

responsável por causar maior parte desse deslocamento. Por si só o planeta é capaz de mover o

centro de massa para fora do Sol, o que, dependendo da posição dos outros planetas, realmente

acontece. Isso faz com que o movimento do próprio Sol seja alterado, já que na verdade todos os

corpos giram em torno do centro de massa, provocando "puxões gravitacionais" na estrela.

Apesar do Sol conter a maioria da massa do Sistema Solar, a maior parte do momento angular

quantidade de movimento associada a um corpo que executa um movimento circular

concentrada principalmente em Júpiter, que responde por mais de sessenta por cento d

movimento. De fato o momento angular do Sol é de apenas 0,3%, enquanto que os planetas

gigantes respondem por mais de 99% dessa grandeza. A Terra e os outros planetas interiores têm

momento angular desprezível comparado com o dos planetas gigantes. Ainda permanece um

mistério a razão pela qual o Sol perdeu seu momento angular já que, de acordo com as teorias de

formação do Sistema Solar, o astro girava muito mais rapidamente mas, por algum motivo, perdeu

uma fração significativa da energia de rotação. Acredita-se que o principal responsável por essa

perda seja o vento solar que, quando era ejetado da estrela, levava consigo boa parte da energia do

Em diversas técnicas de observação da posição dos corpos celestes, utilizou-se o plano da órbita da

Terra (eclíptica) como referência. Contudo, sabe-se que as órbitas, não só da Terra, mas de todos

os planetas, não são fixas, devido à influência gravitacional mútua entre os corpos do Sistema Solar.

Por isso foi estabelecido como referência o plano invariável, que foi definido como o plano

do momento angular resultante dos corpos do Sistema Solar e que cruza seu

baricentro. Uma vez que o momento angular é uma grandeza conservativa e o Sistema Solar pode

iderado um sistema isolado, o plano não muda de posição, mesmo com as órbitas do

do Sistema Solar não se localiza exatamente no centro do Sol. Por conta da

existência dos planetas e outros objetos que estão em contínuo movimento, o baricentro também

muda constantemente de posição. O maior planeta do Sistema Solar, Júpiter, é também o

responsável por causar maior parte desse deslocamento. Por si só o planeta é capaz de mover o

centro de massa para fora do Sol, o que, dependendo da posição dos outros planetas, realmente

rado, já que na verdade todos os

corpos giram em torno do centro de massa, provocando "puxões gravitacionais" na estrela.93 94

momento angular, que

movimento circular, está

concentrada principalmente em Júpiter, que responde por mais de sessenta por cento desse

movimento. De fato o momento angular do Sol é de apenas 0,3%, enquanto que os planetas

gigantes respondem por mais de 99% dessa grandeza. A Terra e os outros planetas interiores têm

nda permanece um

mistério a razão pela qual o Sol perdeu seu momento angular já que, de acordo com as teorias de

formação do Sistema Solar, o astro girava muito mais rapidamente mas, por algum motivo, perdeu

se que o principal responsável por essa

perda seja o vento solar que, quando era ejetado da estrela, levava consigo boa parte da energia do

se o plano da órbita da

se que as órbitas, não só da Terra, mas de todos

nal mútua entre os corpos do Sistema Solar.

, que foi definido como o plano

do momento angular resultante dos corpos do Sistema Solar e que cruza seu

baricentro. Uma vez que o momento angular é uma grandeza conservativa e o Sistema Solar pode

iderado um sistema isolado, o plano não muda de posição, mesmo com as órbitas do

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planeta variando entre si, o que permite utilizá

ideia foi proposta inicialmente pelo físico e matemático

Limites e localização

É difícil estabelecer uma fronteira que defina onde termina o

interestelar. Algumas possíveis possibilidades, como a intensidade da luz e da gravidade do Sol não

são viáveis. Contudo, chegou-se à conclusão de que a melhor forma de delimitar o Sistema Solar é

definir onde termina a influência do vento solar, além da qual a ação dos gases do meio planetário

se tornam dominantes, que forma uma espécie de bolha chamada heliosfera, envolvendo boa parte

dos corpos que viajam junto com o Sol em seu trajeto em torno do centro da galáxia. No ent

esfera de influência gravitacional do Sol se estende para muito além da heliosfera, com raio de

cerca de duzentas mil unidades astronômicas, região habitada pelos corpos da Nuvem de Oort.

Corrente heliosférica difusa causada pelo fluxo de partículas do vento solar, que permeiam toda a heliosfera e

têm origem nas variações periódicas do Sol.

Heliosfera

A região do espaço dominada pelo

que possui formato semelhante ao de uma bolha, contudo um lado é mais curto, o qual se estende

por mais de 150 unidades astronômicas

O outro lado, mais alongado, provavelmente possui centenas ou mesmo m

astronômicas de extensão. A maior parte da matéria que preenche a heliosfera é proveniente do

Sol, que se propaga através do vento solar, que se propaga até os confins dessa região do espaço e

delimita a fronteira com o espaço intereste

O vento solar consiste em uma corrente de particulas, primariamente

de partículas alfa e outras em quantidade reduzida, que deixam o Sol em todas as direções com

velocidades superiores a 1.5 milhão de quilômetros por hora. O motivo pelo qual essas partículas

são ejetadas com velocidades tão grandes ainda permanece um mistério.

não se propaga de forma uniforme, mas forma fluxos de maior e menor intensidade, como se

fossem ondas que permeiam toda a heliosfera. Essa corrente, chamada de

difusa é produzida pelas mudanças periódicas da polari

planeta variando entre si, o que permite utilizá-lo como sistema de referência permanente. Essa

ideia foi proposta inicialmente pelo físico e matemático Pierre Simon Laplace.96

Limites e localização

É difícil estabelecer uma fronteira que defina onde termina o Sistema Solar e começa o espaço

interestelar. Algumas possíveis possibilidades, como a intensidade da luz e da gravidade do Sol não

se à conclusão de que a melhor forma de delimitar o Sistema Solar é

uência do vento solar, além da qual a ação dos gases do meio planetário

se tornam dominantes, que forma uma espécie de bolha chamada heliosfera, envolvendo boa parte

dos corpos que viajam junto com o Sol em seu trajeto em torno do centro da galáxia. No ent

esfera de influência gravitacional do Sol se estende para muito além da heliosfera, com raio de

cerca de duzentas mil unidades astronômicas, região habitada pelos corpos da Nuvem de Oort.

Corrente heliosférica difusa causada pelo fluxo de partículas do vento solar, que permeiam toda a heliosfera e

têm origem nas variações periódicas do Sol.

A região do espaço dominada pelo plasma e pelo campo magnético do Sol é denominada

que possui formato semelhante ao de uma bolha, contudo um lado é mais curto, o qual se estende

por mais de 150 unidades astronômicasnota 3 a partir da estrela, devido à ação do vento interestelar

O outro lado, mais alongado, provavelmente possui centenas ou mesmo milhares de unidades

astronômicas de extensão. A maior parte da matéria que preenche a heliosfera é proveniente do

Sol, que se propaga através do vento solar, que se propaga até os confins dessa região do espaço e

delimita a fronteira com o espaço interestelar.99

consiste em uma corrente de particulas, primariamente prótons e elétrons

e outras em quantidade reduzida, que deixam o Sol em todas as direções com

velocidades superiores a 1.5 milhão de quilômetros por hora. O motivo pelo qual essas partículas

são ejetadas com velocidades tão grandes ainda permanece um mistério.100 Contudo, o vento solar

não se propaga de forma uniforme, mas forma fluxos de maior e menor intensidade, como se

fossem ondas que permeiam toda a heliosfera. Essa corrente, chamada de corrente heliosférica

mudanças periódicas da polaridade do Sol, cujo período é de cerca de

lo como sistema de referência permanente. Essa

Sistema Solar e começa o espaço

interestelar. Algumas possíveis possibilidades, como a intensidade da luz e da gravidade do Sol não

se à conclusão de que a melhor forma de delimitar o Sistema Solar é

uência do vento solar, além da qual a ação dos gases do meio planetário

se tornam dominantes, que forma uma espécie de bolha chamada heliosfera, envolvendo boa parte

dos corpos que viajam junto com o Sol em seu trajeto em torno do centro da galáxia. No entanto, a

esfera de influência gravitacional do Sol se estende para muito além da heliosfera, com raio de

cerca de duzentas mil unidades astronômicas, região habitada pelos corpos da Nuvem de Oort.97 98

Corrente heliosférica difusa causada pelo fluxo de partículas do vento solar, que permeiam toda a heliosfera e

é denominada heliosfera,

que possui formato semelhante ao de uma bolha, contudo um lado é mais curto, o qual se estende

vento interestelar.

ilhares de unidades

astronômicas de extensão. A maior parte da matéria que preenche a heliosfera é proveniente do

Sol, que se propaga através do vento solar, que se propaga até os confins dessa região do espaço e

elétrons, além

e outras em quantidade reduzida, que deixam o Sol em todas as direções com

velocidades superiores a 1.5 milhão de quilômetros por hora. O motivo pelo qual essas partículas

Contudo, o vento solar

não se propaga de forma uniforme, mas forma fluxos de maior e menor intensidade, como se

corrente heliosférica

, cujo período é de cerca de

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onze anos, que alteram o fluxo dessas partículas através de todo o Sistema Solar.

campo magnético em certas regiões do Sol se torna tão intenso a ponto de conseguir aprisionar íons

e arrancá-los da coroa solar, arremessando

uma ejeção de massa coronal. O vento solar, por si só, interage os corpos do Sistema Solar e dá

origem a diversos fenômenos, como o brilho das caudas cometá

Em eventos mais intensos, nos quais a ejeção de massa coronal é direcionada para a Terra,

ocorrem as tempestades geomagnéticas

Representação da helisofera e a localização das sondas Voyager.

Quando o material proveniente do Sol se encontra com a

drasticamente reduzida a valores

isso, o plasma é comprimido e sua temperatura aumenta sensivelmente.

somente duas sondas conseguiram chegar a essa área, a

indicaram que a distância dessa região ao Sol era de 94 e 83.7 unidades astronômicas

respectivamente. Essa diferença provavelmente se deve à forma assimétrica da bolha, que possui

menor volume na parte sul.105 As partículas, então, continuam seu trajeto, com velocidades

substancialmente menores, por uma região chamada de

aquecido e avança até um certo ponto, quando não mais consegue vencer a pressão proveniente

meio interestelar. Esse limite é chamado de

espaço. Nessa região existe ainda uma espécie de arco de choque resultante da colisão do ven

solar com as partículas do meio interestelar.

onze anos, que alteram o fluxo dessas partículas através de todo o Sistema Solar.

campo magnético em certas regiões do Sol se torna tão intenso a ponto de conseguir aprisionar íons

los da coroa solar, arremessando-os posteriormente para longe da estrela, o que forma

. O vento solar, por si só, interage os corpos do Sistema Solar e dá

origem a diversos fenômenos, como o brilho das caudas cometárias e as notáveis

Em eventos mais intensos, nos quais a ejeção de massa coronal é direcionada para a Terra,

tempestades geomagnéticas.103

Representação da helisofera e a localização das sondas Voyager.

proveniente do Sol se encontra com a matéria interestelar, sua velocidade é

drasticamente reduzida a valoressubsônicos, formando uma onda de choque terminal

isso, o plasma é comprimido e sua temperatura aumenta sensivelmente.104 Até o presente momento

somente duas sondas conseguiram chegar a essa área, a Voyager 1 e a Voyager 2

indicaram que a distância dessa região ao Sol era de 94 e 83.7 unidades astronômicas

ente. Essa diferença provavelmente se deve à forma assimétrica da bolha, que possui

As partículas, então, continuam seu trajeto, com velocidades

ancialmente menores, por uma região chamada de heliosheath, onde o vento continua

aquecido e avança até um certo ponto, quando não mais consegue vencer a pressão proveniente

interestelar. Esse limite é chamado de heliopausa e delimita a área de ação do vento solar no

espaço. Nessa região existe ainda uma espécie de arco de choque resultante da colisão do ven

solar com as partículas do meio interestelar.101

onze anos, que alteram o fluxo dessas partículas através de todo o Sistema Solar.101 102 Por vezes o

campo magnético em certas regiões do Sol se torna tão intenso a ponto de conseguir aprisionar íons

os posteriormente para longe da estrela, o que forma

. O vento solar, por si só, interage os corpos do Sistema Solar e dá

rias e as notáveis auroras polares.

Em eventos mais intensos, nos quais a ejeção de massa coronal é direcionada para a Terra,

, sua velocidade é

, formando uma onda de choque terminalnota 12 . Com

Até o presente momento

Voyager 2, cujas leituras

indicaram que a distância dessa região ao Sol era de 94 e 83.7 unidades astronômicasnota 3 ,

ente. Essa diferença provavelmente se deve à forma assimétrica da bolha, que possui

As partículas, então, continuam seu trajeto, com velocidades

, onde o vento continua

aquecido e avança até um certo ponto, quando não mais consegue vencer a pressão proveniente

e delimita a área de ação do vento solar no

espaço. Nessa região existe ainda uma espécie de arco de choque resultante da colisão do vento

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Nuvem interestelar local, com movimentos próprios em direções aleatórias. O sol move-se em uma região de

baixa densidade e deve atravessar a nuvem por completo nos próximos dez mil anos.

Contexto local

O Sol, e consequentemente todos os corpos do Sistema Solar, movem-se através de uma região da

galáxia conhecida como nuvem interestelar local, uma região repleta de gases do meio interestelar.

Essa nuvem não é uniforme e apresenta áreas nas quais a densidade de partículas varia, além de

seu movimento próprio nas mais variadas direções. Dentro dessa nuvem, Sol segue em direção a

uma das áreas com baixa densidade em relação aos seus arredores, chamada de bolha local.

Segundo estimativas, o Sol provavelmente cruzará toda a extensão dessa nuvem nos próximos dez

mil anos. Pouco se sabe sobre essa região do espaço e como ela afeta o Sistema Solar. O fluxo da

nuvem interestelar, por sua vez, é influencidado pela associação Scorpius-Centaurus, uma região

de formação estelar a algumas centenas de anos-luz de distância que, por sua intensa atividade,

produzem um vento de plasma quente e de baixa densidade.106 107 108 109 Entre 450 e 1500 anos-luz

do Sol se encontra a Nebulosa de Gum, o remanescente de supernovamais próximo de

nós.110 Outro objeto celeste relativamente próximo do Sistema Solar é a Nebulosa de Órion, a cerca

de 1 500 anos-luz, onde é intensa a formação de estrelas, o que fornece pistas para o estudo da

formação estelar.111

A estrela mais próxima do Sistema Solar é a estrela vermelha Próxima Centauri, uma dos três

componentes do sistema estelar Alpha Centauri, cujo componente principal, Alpha Centauri A é uma

das mais brilhantes do céu, visível no hemisfério sul, estando a cerca de 4.3 anos luz de distância

do Sistema Solar. Orbitanto a segunda maior estrela do sistema, Alpha Centauri B, que é parecida

com o Sol em tamanho e brilho, foi descoberto um planeta com dimensões um pouco maiores que

as da Terra, sendo, portanto, o mais próximoplaneta extrasolar conhecido.112 Outra estrela

relativamente próxima é a estrela de Barnard, uma anã vermelha muito pequena e visível somente

com telescópio, mas com um notável movimento próprio. Sirius, a estrela mais brilhante vista da

Terra (depois do Sol), está a 8.6 anos-luz de distância. Em geral as proximidades do Sistema Solar

são pouco povoadas por estrelas, a maior parte delas com dimensões e brilho menores que o do

Sol, sendo que uma boa parcela delas integram sistemas compostos por duas ou mais estrelas.

Num raio de treze anos-luz a partir do centro do Sistema Solar, existem 25 sistemas estelares,

alguns deles com prováveis integrantes ainda não descobertos por causa de seu brilho muito fraco,

de acordo com estimativas.113 114

De acordo com os dados obtidos pelo satélite artificial Hipparcos, colocado em órbita para medir a

distância e o movimento das estrelas próximas, concluiu-se que a cada um milhão de anos, pelo

menos doze estrelas em média passam a uma distância menor que um parsec (equivalente a 3.26

anos-luz) do Sol. Baseado em estimativas, acredita-se que, durante toda a existência do Sistema

Solar, a menor distância que uma estrela passará do Sol será de aproximadamente 900 unidades

astronômicasnota 3 , bem além da heliosfera. Contudo, tal encontro resultaria na perturbação do

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movimento dos corpos da Nuvem de Oort, que seriam

provocar, inclusive, uma chuva de cometas que bombardearia a Terra e os demais planetas e que

se estenderia por mais de dois milhões de anos.

Localização na Via Láctea.

Contexto galáctico

O Sistema Solar faz parte de uma

entre 26 e 28 mil anos-luz do núcleo galáctico

parte mais interna da formação conhecida como

conexão entre duas estruturas mais massivas, o

estamos dentro da galáxia, vemos seu plano como uma faixa brilhante percorrendo todo o céu,

sendo que seu centro se localiza na

anos-luz de diâmetro, com pelo menos 200 bilhões de estrelas, embora estimativas recentes

estimam mais de 400 bilhões desses objetos

estelares e nebulosas e inúmeros planetas. Nos

jovens, a matéria intelestelar e

majoritariamente aglomerados de estrelas velhas.

movimento de rotação em sentido horário quando vista da parte norte, mas com períodos que

diferem de acordo com a distância ao centro. Percorrendo esse trajeto, o Sistema Solar viaj

de 828 mil quilômetros por hora, por isso são necessários cerca de 225 milhões de anos para

completar uma volta, o que caracteriza um

trajeto somente vinte vezes desde sua formação.

Nossa galáxia pertence a um grupo

cerca de trinta galáxias menores. A mais extensa do grupo é a

cerca de 2.9 milhões de anos-luz de nós, porém, de acordo com estudos, a Via Láctea possui maior

massa. A mais próxima galáxia é a

pela Grande e Pequena Nuvem de Magalhães

Láctea.115

movimento dos corpos da Nuvem de Oort, que seriam lançados em direções aleatórias, podendo

provocar, inclusive, uma chuva de cometas que bombardearia a Terra e os demais planetas e que

se estenderia por mais de dois milhões de anos.114

O Sistema Solar faz parte de uma galáxia espiral denominada Via Láctea . O Sol está localizado

núcleo galáctico e cerca de vinte anos-luz acima do

parte mais interna da formação conhecida como Braço de Órion, que, na verdade, é uma mera

conexão entre duas estruturas mais massivas, o Braço de Sagitário e o Braço de Perseus

estamos dentro da galáxia, vemos seu plano como uma faixa brilhante percorrendo todo o céu,

sendo que seu centro se localiza na constelaçãode Sagitário. A Via Láctea possui cerca de cem mil

luz de diâmetro, com pelo menos 200 bilhões de estrelas, embora estimativas recentes

timam mais de 400 bilhões desses objetosnota 1 , além de milhares de aglomerados

e inúmeros planetas. Nos braços da galáxia encontram-se as estrelas

nebulosas difusas, enquanto na parte central existem

majoritariamente aglomerados de estrelas velhas.115 A galáxia como um todo apresenta um

movimento de rotação em sentido horário quando vista da parte norte, mas com períodos que

diferem de acordo com a distância ao centro. Percorrendo esse trajeto, o Sistema Solar viaj

de 828 mil quilômetros por hora, por isso são necessários cerca de 225 milhões de anos para

completar uma volta, o que caracteriza um ano galáctico. Estima-se que o Sol completou esse

trajeto somente vinte vezes desde sua formação.116 117 114

grupo esparso chamado de Grupo Local, composto por três grandes e

cerca de trinta galáxias menores. A mais extensa do grupo é a Galáxia de Andrômeda

luz de nós, porém, de acordo com estudos, a Via Láctea possui maior

massa. A mais próxima galáxia é a Galáxia Anã Elíptica de Sagitário, seguida

Pequena Nuvem de Magalhães, sendo que as três são galáxias satélite

lançados em direções aleatórias, podendo

provocar, inclusive, uma chuva de cometas que bombardearia a Terra e os demais planetas e que

. O Sol está localizado

plano galáctico, na

, que, na verdade, é uma mera

Braço de Perseus. Como

estamos dentro da galáxia, vemos seu plano como uma faixa brilhante percorrendo todo o céu,

. A Via Láctea possui cerca de cem mil

luz de diâmetro, com pelo menos 200 bilhões de estrelas, embora estimativas recentes

aglomerados

se as estrelas mais

, enquanto na parte central existem

A galáxia como um todo apresenta um

movimento de rotação em sentido horário quando vista da parte norte, mas com períodos que

diferem de acordo com a distância ao centro. Percorrendo esse trajeto, o Sistema Solar viaja a cerca

de 828 mil quilômetros por hora, por isso são necessários cerca de 225 milhões de anos para

Sol completou esse

, composto por três grandes e

Galáxia de Andrômeda, que está a

luz de nós, porém, de acordo com estudos, a Via Láctea possui maior

galáxias satélite da Via

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Um diagrama da localização da Terra no

Exploração

A história da exploração espacial teve início em 1957, quando o primeiro

I foi colocado em órbita, marcando o início da

o segundo satélite lançado pelos

a cadela Laika. Como resposta o

Aeronáutica e do Espaço) e lançou o primeiro satélite do país, o

sondas, satélites e naves espaciais foram lançadas visando aumentar o conhecimento do ser

humano sobre os corpos que, juntamente com a Terra, acompanh

galáxia.118

Reprodução da sonda Luna 1.

Sondas espaciais

A primeira sonda a escapar do

O objetivo principal da missão era fazer a sonda colidir com o solo lunar, o que não aconteceu por

no Universo observável. (Clique aqui para uma imagem alternativa

A história da exploração espacial teve início em 1957, quando o primeiro satélite artificial

foi colocado em órbita, marcando o início da corrida espacial durante a guerra fria

o segundo satélite lançado pelos União Soviética, o Sputnik II levou o primeiro ser vivo ao espaço,

. Como resposta o governo americano criou aNASA (Administração Nacional da

) e lançou o primeiro satélite do país, o Explorer I. Desde então milhares de

sondas, satélites e naves espaciais foram lançadas visando aumentar o conhecimento do ser

humano sobre os corpos que, juntamente com a Terra, acompanham o Sol em sua jornada pela

campo gravitacional terrestre foi a sonda soviética

issão era fazer a sonda colidir com o solo lunar, o que não aconteceu por

Clique aqui para uma imagem alternativa.)

artificial, o Sputnik

guerra fria. Um mês depois

levou o primeiro ser vivo ao espaço,

Administração Nacional da

. Desde então milhares de

sondas, satélites e naves espaciais foram lançadas visando aumentar o conhecimento do ser

am o Sol em sua jornada pela

Luna 1, em 1959.

issão era fazer a sonda colidir com o solo lunar, o que não aconteceu por

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problemas técnicos. Em vez disso, ela passou a 6 400 quilômetros de distância do satélite, e logo o

contato foi perdido.119 No mesmo ano, a sonda

desejado, se tornando, portanto, o primeiro objeto feito pelo homem a atingir a superfície de outro

corpo celeste.120 Ainda em 1959, a sonda

até então desconhecido. As 29 imagens feitas mostraram poucas planícies vulcânicas, o que fez os

cientistas repensarem as teorias da evolução lunar.

Três anos depois, após diversas tentativas feitas por americanos e soviéticos, a sonda

dos Estados Unidos, foi a primeira a realizar uma passagem bem sucedida próximo a outro planeta,

no caso Vênus. Com essa missão, descobriu

temperaturas altíssimas.122 Em 1966, a sonda soviética

de outro planeta. A sonda, cuja intensão primordial era estudar a atmosfera venusiana, entretanto,

perdeu contato pouco antes da aproximação.

aproximação de Marte, enviando várias fotos do planeta vermelho.

A sonda Pioneer 10 foi a primeira a voar além da órbita de Marte

além de ser a primeira a utilizar energia nuclear como fonte de eletricidade. A sonda foi lançada em

1972 e passou próximo a Júpiter em 1983.

Júpiter e depois fez uma aproximação de Saturno, fazendo muitas descobertas sobre os anéis, os

satélites e a composição do planeta. Es

com a descrição da nave, dos seres humanos e da localização do Sistema Solar, no caso de serem

encontradas por alguma forma de vida inteligente.

Concepção artísitca da sonda Pioneer 10 passando por Júpiter.

Uma das mais notáveis missões para os planetas gigantes é o

posição favorável desses planetas, a NASA projetou duas sondas para visitar todos de uma só vez.

O seu encontro com Júpiter, em 1979, mostrou di

ainda eram desconhecidos, como o sistema de anéis do planeta e a atividade vulcânica do satélite

natural Io. No ano seguinte chegou em Saturno e, além dos diversos satélites e novos anéis

descobertos, as imagens da sonda mostraram a espessa atmosfera de Titã, composta

principalmente de nitrogênio. Contudo, um desvio inesperado não permitiu que a sonda visitasse os

dois outros planetas gigantes. A missão se estendeu além do esperado, e em 1998 a sonda se

tornou o objeto mais distante feito pelo homem e ainda continua enviando dados sobre os confins do

problemas técnicos. Em vez disso, ela passou a 6 400 quilômetros de distância do satélite, e logo o

No mesmo ano, a sonda Luna 2 conseguiu colidir com o satélite conforme

desejado, se tornando, portanto, o primeiro objeto feito pelo homem a atingir a superfície de outro

Ainda em 1959, a sonda Luna 3 fez as primeiras fotografias do lado oculto da Lua

até então desconhecido. As 29 imagens feitas mostraram poucas planícies vulcânicas, o que fez os

cientistas repensarem as teorias da evolução lunar.121

Três anos depois, após diversas tentativas feitas por americanos e soviéticos, a sonda

idos, foi a primeira a realizar uma passagem bem sucedida próximo a outro planeta,

no caso Vênus. Com essa missão, descobriu-se a rotação retrógrada do planeta e suas

Em 1966, a sonda soviética Venera 3 foi a primeira a atingir a superfície

de outro planeta. A sonda, cuja intensão primordial era estudar a atmosfera venusiana, entretanto,

rdeu contato pouco antes da aproximação.123 Um ano antes a sonda Mariner 4 fez a primeira

enviando várias fotos do planeta vermelho.124

foi a primeira a voar além da órbita de Marte e visitar um dos gigantes gasosos,

além de ser a primeira a utilizar energia nuclear como fonte de eletricidade. A sonda foi lançada em

1972 e passou próximo a Júpiter em 1983.125 No ano seguinte aPioneer 11 fez outra passagem por

Júpiter e depois fez uma aproximação de Saturno, fazendo muitas descobertas sobre os anéis, os

satélites e a composição do planeta. Essas duas sondas do programa Pioneer continham uma placa

com a descrição da nave, dos seres humanos e da localização do Sistema Solar, no caso de serem

forma de vida inteligente.126

Concepção artísitca da sonda Pioneer 10 passando por Júpiter.

Uma das mais notáveis missões para os planetas gigantes é o programa Voyager. Valendo

posição favorável desses planetas, a NASA projetou duas sondas para visitar todos de uma só vez.

O seu encontro com Júpiter, em 1979, mostrou diversos aspectos do planeta e de suas luas que

ainda eram desconhecidos, como o sistema de anéis do planeta e a atividade vulcânica do satélite

natural Io. No ano seguinte chegou em Saturno e, além dos diversos satélites e novos anéis

s da sonda mostraram a espessa atmosfera de Titã, composta

principalmente de nitrogênio. Contudo, um desvio inesperado não permitiu que a sonda visitasse os

dois outros planetas gigantes. A missão se estendeu além do esperado, e em 1998 a sonda se

objeto mais distante feito pelo homem e ainda continua enviando dados sobre os confins do

problemas técnicos. Em vez disso, ela passou a 6 400 quilômetros de distância do satélite, e logo o

conseguiu colidir com o satélite conforme

desejado, se tornando, portanto, o primeiro objeto feito pelo homem a atingir a superfície de outro

lado oculto da Lua,

até então desconhecido. As 29 imagens feitas mostraram poucas planícies vulcânicas, o que fez os

Três anos depois, após diversas tentativas feitas por americanos e soviéticos, a sonda Mariner 2,

idos, foi a primeira a realizar uma passagem bem sucedida próximo a outro planeta,

se a rotação retrógrada do planeta e suas

foi a primeira a atingir a superfície

de outro planeta. A sonda, cuja intensão primordial era estudar a atmosfera venusiana, entretanto,

fez a primeira

e visitar um dos gigantes gasosos,

além de ser a primeira a utilizar energia nuclear como fonte de eletricidade. A sonda foi lançada em

fez outra passagem por

Júpiter e depois fez uma aproximação de Saturno, fazendo muitas descobertas sobre os anéis, os

continham uma placa

com a descrição da nave, dos seres humanos e da localização do Sistema Solar, no caso de serem

. Valendo-se da

posição favorável desses planetas, a NASA projetou duas sondas para visitar todos de uma só vez.

versos aspectos do planeta e de suas luas que

ainda eram desconhecidos, como o sistema de anéis do planeta e a atividade vulcânica do satélite

natural Io. No ano seguinte chegou em Saturno e, além dos diversos satélites e novos anéis

s da sonda mostraram a espessa atmosfera de Titã, composta

principalmente de nitrogênio. Contudo, um desvio inesperado não permitiu que a sonda visitasse os

dois outros planetas gigantes. A missão se estendeu além do esperado, e em 1998 a sonda se

objeto mais distante feito pelo homem e ainda continua enviando dados sobre os confins do

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Sistema Solar até hoje.127 Lançada no mesmo ano que sua companheira, a

passou por Júpiter e Saturno, fornecendo novas fotografias e dados dos planetas e seus satélites.

Seguindo sua rota, a sonda chegou em Urano e descobriu, por exemplo os sistemas de anéis e

diversos satélites. A gravidade do planeta direcionou a Voyager 2 para Netuno onde, novamente, fez

novas descobertas. A sonda continua operacional e está agora nos limites da heliosfera, em uma

direção diferente da Voyager 1. Essa sonda foi a única a visit

Sistema Solar. Cada uma delas contém um

disco estão gravados vários sons n

imagens e saudações em mais de sessenta idiomas.

Concepção artística da sonda Cassini em Saturno.

Muitas sondas foram enviadas para diversos destinos do Sistema Solar, várias delas ainda em

progresso. A sonda MESSENGER

satélites 2001 Mars Odyssey e

veículos esplorados Spirit, Opportunity

do planeta.130A sonda Dawn foi enviada ao cinturão de asteroides e, após passar por Vesta em

2012, está a caminho do planeta anã

enviada a sonda espacial Juno

maior planeta do Sistema Solar.

anos depois, quando entrou em órbita do planeta. Carregava consigo outra sonda, a Huygens, que

aterrisou na superfície de Titã, um satélite do planeta. As imagens feitas por ela eram ricas em

detalhes e revelavam as caracterísiticas dos satélites, dos anéis e da atmosfera de Saturno. A

sonda continua em operação.133

programada para chegar a Plutão em julho de 2015, sendo a primeira nave a visitar o planeta

Posteriormente, a sonda estudará os objetos do Cinturão de Kuiper até o fim da missã

Futuro

O Sol realiza a fusão do hidrogênio em hélio para produzir energia e se manter estável. Enquanto

isso acontece, diz-se que a estrela está na

núcleo, a pressão produzida pela liberação energética exerce força que provocaria a expansão da

estrela, mas é contrabalançada pela força da gravidade, que age na direção oposta, mantendo

assim o equilíbrio da estrela. Ao longo do tempo, contudo, o consumo de hidrogênio faz as taxas

Lançada no mesmo ano que sua companheira, a Voyager 2

passou por Júpiter e Saturno, fornecendo novas fotografias e dados dos planetas e seus satélites.

Seguindo sua rota, a sonda chegou em Urano e descobriu, por exemplo os sistemas de anéis e

diversos satélites. A gravidade do planeta direcionou a Voyager 2 para Netuno onde, novamente, fez

novas descobertas. A sonda continua operacional e está agora nos limites da heliosfera, em uma

direção diferente da Voyager 1. Essa sonda foi a única a visitar os dois últimos planetas gigantes do

Sistema Solar. Cada uma delas contém um disco de ouro e uma agulha para reprodução. Nesse

disco estão gravados vários sons naturais da Terra, além de noventa minutos de música, 115

imagens e saudações em mais de sessenta idiomas.128

Concepção artística da sonda Cassini em Saturno.

foram enviadas para diversos destinos do Sistema Solar, várias delas ainda em

MESSENGER, por exemplo, é a primeira a orbitar Mercúrio.129

Mars Reconnaissance Orbiter orbitam o planeta enquanto os

Opportunity e mais recentemente o Curiosity que percorrem a superfície

foi enviada ao cinturão de asteroides e, após passar por Vesta em

2012, está a caminho do planeta anão Ceres, onde deve chegar em 2015.131 Para Júpiter foi

Juno, que deve entrar em órbita do planeta em 2016 para colher dados do

maior planeta do Sistema Solar.132 A sonda Cassini foi lançada em 1997 e chegou em Saturno sete

anos depois, quando entrou em órbita do planeta. Carregava consigo outra sonda, a Huygens, que

aterrisou na superfície de Titã, um satélite do planeta. As imagens feitas por ela eram ricas em

talhes e revelavam as caracterísiticas dos satélites, dos anéis e da atmosfera de Saturno. A

133 Por fim a sonda New Horizons foi lançada em 2006 e está

programada para chegar a Plutão em julho de 2015, sendo a primeira nave a visitar o planeta

Posteriormente, a sonda estudará os objetos do Cinturão de Kuiper até o fim da missã

O Sol realiza a fusão do hidrogênio em hélio para produzir energia e se manter estável. Enquanto

se que a estrela está na sequência principal durante suaevolução estelar

produzida pela liberação energética exerce força que provocaria a expansão da

estrela, mas é contrabalançada pela força da gravidade, que age na direção oposta, mantendo

da estrela. Ao longo do tempo, contudo, o consumo de hidrogênio faz as taxas

Voyager 2 também

passou por Júpiter e Saturno, fornecendo novas fotografias e dados dos planetas e seus satélites.

Seguindo sua rota, a sonda chegou em Urano e descobriu, por exemplo os sistemas de anéis e

diversos satélites. A gravidade do planeta direcionou a Voyager 2 para Netuno onde, novamente, fez

novas descobertas. A sonda continua operacional e está agora nos limites da heliosfera, em uma

ar os dois últimos planetas gigantes do

e uma agulha para reprodução. Nesse

aturais da Terra, além de noventa minutos de música, 115

foram enviadas para diversos destinos do Sistema Solar, várias delas ainda em

129 Em Marte, os

orbitam o planeta enquanto os

que percorrem a superfície

foi enviada ao cinturão de asteroides e, após passar por Vesta em

Para Júpiter foi

que deve entrar em órbita do planeta em 2016 para colher dados do

foi lançada em 1997 e chegou em Saturno sete

anos depois, quando entrou em órbita do planeta. Carregava consigo outra sonda, a Huygens, que

aterrisou na superfície de Titã, um satélite do planeta. As imagens feitas por ela eram ricas em

talhes e revelavam as caracterísiticas dos satélites, dos anéis e da atmosfera de Saturno. A

foi lançada em 2006 e está

programada para chegar a Plutão em julho de 2015, sendo a primeira nave a visitar o planeta-anão.

Posteriormente, a sonda estudará os objetos do Cinturão de Kuiper até o fim da missão, em 2026.134

O Sol realiza a fusão do hidrogênio em hélio para produzir energia e se manter estável. Enquanto

evolução estelar. Em seu

produzida pela liberação energética exerce força que provocaria a expansão da

estrela, mas é contrabalançada pela força da gravidade, que age na direção oposta, mantendo

da estrela. Ao longo do tempo, contudo, o consumo de hidrogênio faz as taxas

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das reações diminuirem, e para retornar ao equilíbrio, o núcleo contrai

Esse processo provoca o gradual aquecime

mantendo-se estável, no entanto passará por grandes mudanças quando o hidrogênio, seu

combustível, tiver se exaurido por completo.

Os planetas podem entrar em rota de colisão no futuro.

Colisões planetárias

Uma das questões debatidas entre os cientistas tem sido a estabilidade do

que os planetas exercem atração gravitacional entre si, portanto suas órbitas não podem ser

estáveis, o que provavelmente levará os planetas a entrar em um

estabilidade existente hoje não mais prevalecerá. Com essas variações pequenas das órbitas se

acumulando durante milhões de anos, suas órbitas podem vir a se cruzar, o que resultaria em

colisões, encontros próximos ou e

são extremamente difíceis de prever, por conta da enorme quantidade de objetos e de fatores

envolvidos nos cálculos. Contudo, pelo menos nos próximos quarenta milhões de anos, os planetas

devem ocupar aproximadamente as mesmas órbitas que hoje, mas num futuro distante, a órbita de

Mercúrio, por exemplo, tende a se tornar cada vez mais excêntrica, levará o planeta possivelmentea

cruzar com a órbita de Vênus ou mesmo com a da Terra, perturbando

planetas interiores, o que, consequentemente, pode a vir causar uma colisão com Vênus em 3.5

bilhões de anosnota 1 ou a ejeção do planeta para

projetados. Essas perturbações podem causar, ainda, uma colisão entre o nosso planeta e Mercúrio

ou Marte em alguns bilhões de anos

ainda presente no planeta. Os gigantes gasosos, contudo, não devem sofrer mudanças

consideráveis em suas órbitas devido a esses processo, por conta, sobretudo, das suas massas

relativamente superiores em relação aos planetas internos sendo, portanto, menor a probabilidade

de suas órbitas serem substancialmente alteradas.

das reações diminuirem, e para retornar ao equilíbrio, o núcleo contrai-se e se torna mais quente.

Esse processo provoca o gradual aquecimento da estrela ao longo de bilhões de anos

se estável, no entanto passará por grandes mudanças quando o hidrogênio, seu

por completo.135

Os planetas podem entrar em rota de colisão no futuro.

Uma das questões debatidas entre os cientistas tem sido a estabilidade do Sistema Solar. Sabe

que os planetas exercem atração gravitacional entre si, portanto suas órbitas não podem ser

estáveis, o que provavelmente levará os planetas a entrar em um período caótico, no qual a relativa

estabilidade existente hoje não mais prevalecerá. Com essas variações pequenas das órbitas se

acumulando durante milhões de anos, suas órbitas podem vir a se cruzar, o que resultaria em

colisões, encontros próximos ou ejeções. Os cenários acerca do movimento planetário a longo prazo

são extremamente difíceis de prever, por conta da enorme quantidade de objetos e de fatores

envolvidos nos cálculos. Contudo, pelo menos nos próximos quarenta milhões de anos, os planetas

em ocupar aproximadamente as mesmas órbitas que hoje, mas num futuro distante, a órbita de

Mercúrio, por exemplo, tende a se tornar cada vez mais excêntrica, levará o planeta possivelmentea

cruzar com a órbita de Vênus ou mesmo com a da Terra, perturbando a trajetória de todos os

planetas interiores, o que, consequentemente, pode a vir causar uma colisão com Vênus em 3.5

ou a ejeção do planeta para fora do Sistema Solar, de acordo com cenários

projetados. Essas perturbações podem causar, ainda, uma colisão entre o nosso planeta e Mercúrio

ou Marte em alguns bilhões de anosnota 1 , o que varreria completamente qualquer forma de vida

ainda presente no planeta. Os gigantes gasosos, contudo, não devem sofrer mudanças

consideráveis em suas órbitas devido a esses processo, por conta, sobretudo, das suas massas

te superiores em relação aos planetas internos sendo, portanto, menor a probabilidade

de suas órbitas serem substancialmente alteradas.136 137 138

se e se torna mais quente.

nto da estrela ao longo de bilhões de anosnota 1 ,

se estável, no entanto passará por grandes mudanças quando o hidrogênio, seu

Sistema Solar. Sabe-se

que os planetas exercem atração gravitacional entre si, portanto suas órbitas não podem ser

, no qual a relativa

estabilidade existente hoje não mais prevalecerá. Com essas variações pequenas das órbitas se

acumulando durante milhões de anos, suas órbitas podem vir a se cruzar, o que resultaria em

jeções. Os cenários acerca do movimento planetário a longo prazo

são extremamente difíceis de prever, por conta da enorme quantidade de objetos e de fatores

envolvidos nos cálculos. Contudo, pelo menos nos próximos quarenta milhões de anos, os planetas

em ocupar aproximadamente as mesmas órbitas que hoje, mas num futuro distante, a órbita de

Mercúrio, por exemplo, tende a se tornar cada vez mais excêntrica, levará o planeta possivelmentea

a trajetória de todos os

planetas interiores, o que, consequentemente, pode a vir causar uma colisão com Vênus em 3.5

fora do Sistema Solar, de acordo com cenários

projetados. Essas perturbações podem causar, ainda, uma colisão entre o nosso planeta e Mercúrio

, o que varreria completamente qualquer forma de vida

ainda presente no planeta. Os gigantes gasosos, contudo, não devem sofrer mudanças

consideráveis em suas órbitas devido a esses processo, por conta, sobretudo, das suas massas

te superiores em relação aos planetas internos sendo, portanto, menor a probabilidade

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Início da colisão das galáxias como seria vista da Terra daqui a quatro bilhões de anos

Colisão galáctica

Daqui a cerca de quatro bilhões de anos

de fusão com a Galáxia de Andrômeda

Apesar do Universo estar em expansão

as duas possuem interação gravitacional mútua que as direci

velocidade de aproximação de cerca de 400 mil quilômetros por hora em relação à Via Láctea.

Todavia, as chances das estrelas das duas galáxias colidirem é muito remota, por causa da imensa

distância que existe entre elas. Ent

totalmente diferentes em torno do novo centro galáctico que se formará. Por isso o Sol e

consequentemente os outros corpos do Sistema Solar serão movidos para outra região da galáxia,

provavelmente bem mais afastada do centro, mas sem o risco de serem destruídos. A fusão das

galáxias levará mais dois bilhões de anos

imensa galáxia elíptica.139

Gigante vermelha

Estimativas baseadas na observação de outros

menos da metade de sua existência.

maior parte do hidrogênio já deve ter se exaurido, o que provoca a perda de pressão, e a gravidade

provoca a contração do núcleo para equilibrar novamente a estrutura da estrela. A pressão

resultante da contração agora é suficiente para que as camadas ao redor do núcleo também sejam

capazes de converter parte do hidrogênio restante em hélio. Essa nova área de fusão nuclear

provoca o aumento da temperatura e a expansão das camadas exteriores (e consequentemen

aumento das dimensões da estrela) além da diminuição de sua temperatura superficial para cerca

de 4 mil graus Celsius e um aumento apreciável do brilho, o que a transforma em uma

estrela gigante vermelha. Com isso as dimensões do raio do Sol aumentarão entre cem e duzentas

vezes, fazendo com que Mercúrio e provavelmente Vênus sejam incorporados à camada externa da

estrela. O aumento da temperatura e da luminosidade

Os oceanos da Terra serão completamente vaporizados e as temperaturas na superfície do planeta

poderão chegar a mais de 1 200°C. O gelo presente nas luas de Júpiter se fundirá e provavelmente

se tornará vapor. Em Netuno as temperaturas serão semelhantes às da Terra atualmente e no

Cinturão de Kuiper o calor será suficiente para vaporizar os cometas.

Início da colisão das galáxias como seria vista da Terra daqui a quatro bilhões de anosnota 1

Daqui a cerca de quatro bilhões de anosnota 1 a nossa galáxia, Via Láctea, entrará em um processo

Galáxia de Andrômeda, que atualmente está a 2.5 milhões de anos

Universo estar em expansão, com a maioria das galáxias se afastando umas das outras,

as duas possuem interação gravitacional mútua que as direcionam para uma colisão, com uma

velocidade de aproximação de cerca de 400 mil quilômetros por hora em relação à Via Láctea.

Todavia, as chances das estrelas das duas galáxias colidirem é muito remota, por causa da imensa

distância que existe entre elas. Entretanto, elas serão direcionadas para órbitas aleatórias

totalmente diferentes em torno do novo centro galáctico que se formará. Por isso o Sol e

consequentemente os outros corpos do Sistema Solar serão movidos para outra região da galáxia,

em mais afastada do centro, mas sem o risco de serem destruídos. A fusão das

galáxias levará mais dois bilhões de anosnota 1 para se completar, e no fim formarão uma

Estimativas baseadas na observação de outros planetas indicam que o Sol já concluiu um pouco

menos da metade de sua existência.140 Daqui a cerca de cinco bilhões de anosnota 1

maior parte do hidrogênio já deve ter se exaurido, o que provoca a perda de pressão, e a gravidade

provoca a contração do núcleo para equilibrar novamente a estrutura da estrela. A pressão

tração agora é suficiente para que as camadas ao redor do núcleo também sejam

capazes de converter parte do hidrogênio restante em hélio. Essa nova área de fusão nuclear

provoca o aumento da temperatura e a expansão das camadas exteriores (e consequentemen

aumento das dimensões da estrela) além da diminuição de sua temperatura superficial para cerca

de 4 mil graus Celsius e um aumento apreciável do brilho, o que a transforma em uma

. Com isso as dimensões do raio do Sol aumentarão entre cem e duzentas

vezes, fazendo com que Mercúrio e provavelmente Vênus sejam incorporados à camada externa da

estrela. O aumento da temperatura e da luminosidade afetarão todos os corpos do Sistema Solar.

Os oceanos da Terra serão completamente vaporizados e as temperaturas na superfície do planeta

poderão chegar a mais de 1 200°C. O gelo presente nas luas de Júpiter se fundirá e provavelmente

Netuno as temperaturas serão semelhantes às da Terra atualmente e no

Cinturão de Kuiper o calor será suficiente para vaporizar os cometas.135

.

galáxia, Via Láctea, entrará em um processo

, que atualmente está a 2.5 milhões de anos-luz de distância.

, com a maioria das galáxias se afastando umas das outras,

onam para uma colisão, com uma

velocidade de aproximação de cerca de 400 mil quilômetros por hora em relação à Via Láctea.

Todavia, as chances das estrelas das duas galáxias colidirem é muito remota, por causa da imensa

retanto, elas serão direcionadas para órbitas aleatórias

totalmente diferentes em torno do novo centro galáctico que se formará. Por isso o Sol e

consequentemente os outros corpos do Sistema Solar serão movidos para outra região da galáxia,

em mais afastada do centro, mas sem o risco de serem destruídos. A fusão das

para se completar, e no fim formarão uma

planetas indicam que o Sol já concluiu um pouco

nota 1 , contudo a

maior parte do hidrogênio já deve ter se exaurido, o que provoca a perda de pressão, e a gravidade

provoca a contração do núcleo para equilibrar novamente a estrutura da estrela. A pressão

tração agora é suficiente para que as camadas ao redor do núcleo também sejam

capazes de converter parte do hidrogênio restante em hélio. Essa nova área de fusão nuclear

provoca o aumento da temperatura e a expansão das camadas exteriores (e consequentemente o

aumento das dimensões da estrela) além da diminuição de sua temperatura superficial para cerca

de 4 mil graus Celsius e um aumento apreciável do brilho, o que a transforma em uma

. Com isso as dimensões do raio do Sol aumentarão entre cem e duzentas

vezes, fazendo com que Mercúrio e provavelmente Vênus sejam incorporados à camada externa da

afetarão todos os corpos do Sistema Solar.

Os oceanos da Terra serão completamente vaporizados e as temperaturas na superfície do planeta

poderão chegar a mais de 1 200°C. O gelo presente nas luas de Júpiter se fundirá e provavelmente

Netuno as temperaturas serão semelhantes às da Terra atualmente e no

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O Sol, devido à instabilidade em seu núcleo, deverá ejetar suas camadas exteriores, que brilharão durante

alguns milhares de anos e formarão uma esplendorosa nebulosa planetária semelhante à

em um dos estágios finais de sua existência.

A gravidade reduzida na superfície do Sol por conta da expansão fará com que a intensidade do

vento solar aumente substancialmente, o que provoca a perda gradual da massa da estrela.

Enquanto isso, o núcleo solar continua a se contrair até que a pressão e a temperatura sejam

suficientes para iniciar a fusão do hélio

enquanto o pouco hidrogênio restante continua a ser consumido nas camadas em torno do centro.

Contudo, o hélio deve se extinguir rapidamente e o núcleo novamente se contrai, permitindo que

uma nova camada de fusão de hélio surja ao

que produz numerosas oscilações denominadas

externas não mais se manterão coesas, e apos numerosas pulsações serão ejetadas, formando

uma nebulosa planetária nota 13 que não deve durar por muito tempo, mas brilhará intensamente por

conta da grande quantidade de radiação que emana do núcleo remanescente. A medida que a

massa da estrela se perde no meio interestelar, sua força gravitacional se torna cada ve

provocando o gradual afastamento dos corpos que o orbitam e o completo rompimento da ligação

que mantinha os objetos mais afastados em órbita. Toda essa fase de gigante vermelha deve se

prolongar por cerca de setecentos milhões de anos.

Anã branca, negra e o fim do Sistema Solar

O núcleo remanescente da estrela, após a

de sua massa, continua a se contrair, mas agora a pressão central não é mais suficiente para dar

origem a novos processos de fusão e gerar energia. Com isso, por ação da gravidade a estrela se

contrai até um certo ponto e irradia sua energia restante, mas não é capaz de realizar a fusão

nuclear e gerar mais luz e calor. A massa remanescente corresponde a somente trinta por cento da

massa original do Sol e suas dimensões são semelhantes às da Terra. O So

classificado como uma anã branca

numa era de frio profundo, já que o pequeno nucleo remanescente lib

de em seu núcleo, deverá ejetar suas camadas exteriores, que brilharão durante

alguns milhares de anos e formarão uma esplendorosa nebulosa planetária semelhante à Nebulosa de Hélix

em um dos estágios finais de sua existência.

A gravidade reduzida na superfície do Sol por conta da expansão fará com que a intensidade do

vento solar aumente substancialmente, o que provoca a perda gradual da massa da estrela.

isso, o núcleo solar continua a se contrair até que a pressão e a temperatura sejam

fusão do hélio no núcleo, transformando-o em carbono e oxigênio,

enquanto o pouco hidrogênio restante continua a ser consumido nas camadas em torno do centro.

Contudo, o hélio deve se extinguir rapidamente e o núcleo novamente se contrai, permitindo que

uma nova camada de fusão de hélio surja ao redor do núcleo. Todavia, esse é um processo instável

que produz numerosas oscilações denominadas flashes de hélio. Consequentemente, as camadas

manterão coesas, e apos numerosas pulsações serão ejetadas, formando

que não deve durar por muito tempo, mas brilhará intensamente por

conta da grande quantidade de radiação que emana do núcleo remanescente. A medida que a

massa da estrela se perde no meio interestelar, sua força gravitacional se torna cada ve

provocando o gradual afastamento dos corpos que o orbitam e o completo rompimento da ligação

que mantinha os objetos mais afastados em órbita. Toda essa fase de gigante vermelha deve se

prolongar por cerca de setecentos milhões de anos.141 142

Anã branca, negra e o fim do Sistema Solar

O núcleo remanescente da estrela, após a ejeção de suas camadas externas e perda da maior parte

de sua massa, continua a se contrair, mas agora a pressão central não é mais suficiente para dar

origem a novos processos de fusão e gerar energia. Com isso, por ação da gravidade a estrela se

até um certo ponto e irradia sua energia restante, mas não é capaz de realizar a fusão

nuclear e gerar mais luz e calor. A massa remanescente corresponde a somente trinta por cento da

massa original do Sol e suas dimensões são semelhantes às da Terra. O Sol agora passa a ser

anã branca. Os possíveis corpos remanescentes do Sistema Solar entrarão

numa era de frio profundo, já que o pequeno nucleo remanescente libera lentamente sua energia, e

de em seu núcleo, deverá ejetar suas camadas exteriores, que brilharão durante

Nebulosa de Hélix,

A gravidade reduzida na superfície do Sol por conta da expansão fará com que a intensidade do

vento solar aumente substancialmente, o que provoca a perda gradual da massa da estrela.

isso, o núcleo solar continua a se contrair até que a pressão e a temperatura sejam

em carbono e oxigênio,

enquanto o pouco hidrogênio restante continua a ser consumido nas camadas em torno do centro.

Contudo, o hélio deve se extinguir rapidamente e o núcleo novamente se contrai, permitindo que

redor do núcleo. Todavia, esse é um processo instável

. Consequentemente, as camadas

manterão coesas, e apos numerosas pulsações serão ejetadas, formando

que não deve durar por muito tempo, mas brilhará intensamente por

conta da grande quantidade de radiação que emana do núcleo remanescente. A medida que a

massa da estrela se perde no meio interestelar, sua força gravitacional se torna cada vez menor,

provocando o gradual afastamento dos corpos que o orbitam e o completo rompimento da ligação

que mantinha os objetos mais afastados em órbita. Toda essa fase de gigante vermelha deve se

ejeção de suas camadas externas e perda da maior parte

de sua massa, continua a se contrair, mas agora a pressão central não é mais suficiente para dar

origem a novos processos de fusão e gerar energia. Com isso, por ação da gravidade a estrela se

até um certo ponto e irradia sua energia restante, mas não é capaz de realizar a fusão

nuclear e gerar mais luz e calor. A massa remanescente corresponde a somente trinta por cento da

l agora passa a ser

. Os possíveis corpos remanescentes do Sistema Solar entrarão

era lentamente sua energia, e

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seu brilho e temperatura vão gradualmente diminuindo durante um período que se prolonga por

cerca de um bilhão de anosnota 1

que seja impossível a detecção por aparelhos atuais. O Sol se torna, então, uma

objeto extremamente frio e escuro qu

radiação, cercado por possíveis remanescentes do que um dia foi o Sistema Solar.

Ciclo de vida do Sol, onde estão descritas as principais etapas da evoulução da estrela (tamanhos fora de escala e intervalos

de temponota 1 desiguais, conforme indicado).

Ver também

A Wikipédia possui o portal:Portal do Sistema Solar

A Wikipédia possui o portal:Portal de Astronomia

• Plutão

• Galáxia

• Lista de planetas

• Universo

• Cosmogonia ("Origem do Universo")

• Colonização do Sistema Solar

Notas

1. ↑ a b c d e f g h i j k l m n o p

é utilizada a escala numérica

seu brilho e temperatura vão gradualmente diminuindo durante um período que se prolonga por

nota 1 , até o ponto em que a luminosidade se torna tão baixa fazendo com

que seja impossível a detecção por aparelhos atuais. O Sol se torna, então, uma anã negra

objeto extremamente frio e escuro que vaga em meio a outras estrelas sem emitir nenhum tipo de

radiação, cercado por possíveis remanescentes do que um dia foi o Sistema Solar.

Ciclo de vida do Sol, onde estão descritas as principais etapas da evoulução da estrela (tamanhos fora de escala e intervalos

desiguais, conforme indicado).

A Wikipédia possui o portal: Portal do Sistema Solar

A Wikipédia possui o portal: Portal de Astronomia

("Origem do Universo")

Colonização do Sistema Solar

p q r s t u v w x Este artigo está redigido em português brasileiro

escala numérica curta, diferente dos outros países lusófonos, nos quais é utilizada

seu brilho e temperatura vão gradualmente diminuindo durante um período que se prolonga por

em que a luminosidade se torna tão baixa fazendo com

anã negra, um

e vaga em meio a outras estrelas sem emitir nenhum tipo de

radiação, cercado por possíveis remanescentes do que um dia foi o Sistema Solar.141 142

Ciclo de vida do Sol, onde estão descritas as principais etapas da evoulução da estrela (tamanhos fora de escala e intervalos

português brasileiro e, portanto,

, nos quais é utilizada

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a escala longa. Por isso, o numeral um bilhão, na escala curta, equivale a mil milhões, na escala

longa. Da mesma forma, um trilhão equivale a um bilião.

2. ↑ É importante salientar que

pequena parte dela. De fato a nebulosa original possuía milhões de vezes a massa do Sol, por

isso somente uma pequena parcela em seu interior se condensou para formar a estrela.

3. ↑ a b c d e f Uma unidade astronômica

seja, 149.6 milhões de quilômetros utilizada, sobretudo, para medidas de distância entre

do Sistema Solar.

4. ↑ De acordo com o processo 4 ¹H

quatro átomos de hidrogênio para formar um de hélio e liberar e

5. ↑ Quando ocorria a aproximação dos dois planetas, eles se atraíam mutuamete, e como a massa

de Saturno é substancialmente menor em relação à de Júpiter, o planeta de menor ma

sua órbita mais afetada por esses sucessivos encontros.

6. ↑ De acordo com uma nova resolução da

menores que os planetas anões, com exceção dos satélites naturais, devem ser nomeados

coletivamente como corpos menores do Sistema Solar

7. ↑ Em uma órbita de um cor

como o Sol, existem cinco pontos, chamados de

corpos são equivalentes. Contudo, os três primeiros são instáveis, sendo que um corpo nesse

local facilmente deixa-o, ao contrário dos dois últimos (onde se encontram os troianos), onde os

corpos tendem a permanecer em equilíbrio nessa região.

8. ↑ Para efeitos comparativos, se o Sol fosse do tamanho de uma bola com 23 centímetros de

diâmetro, Mercúrio, Marte e Plutão seriam menores que a cabeça de um alfinete (cerca de 0.3,

0.4 e 0.1 mm, respectivamente),

um milímetro) Júpiter seria do tamanho de uma castanha (cerca de um centímetro), Saturno

teria as dimensões de uma avelã (pouco menos que um centímetro) e Urano e Netuno seriam

amendoins (com cerca

9. ↑ Em termos matemáticos, a terceira lei de Kepler é descrita da seguinte forma:

onde é o período orbital

10. ↑ A lei da gravitação universal, em termos matemáticos, pode ser descrita da seguinte forma:

,em que

entre seus centros e

11. ↑ A parte de cima ou nor

do polo norte da Terra, ou seja, como se o Sol e os planetas fossem vistos a uma grande

altitude logo acima do hemisfério sententrional do nosso planeta.

12. ↑ Ou uma onda de choque de terminação, a partir da tradução literal do inglês

. Por isso, o numeral um bilhão, na escala curta, equivale a mil milhões, na escala

longa. Da mesma forma, um trilhão equivale a um bilião.

É importante salientar que não é a nebulosa toda que entrava em colapso, somente uma

pequena parte dela. De fato a nebulosa original possuía milhões de vezes a massa do Sol, por

isso somente uma pequena parcela em seu interior se condensou para formar a estrela.

unidade astronômica corresponde à distância média entre a Terra e o Sol, ou

seja, 149.6 milhões de quilômetros utilizada, sobretudo, para medidas de distância entre

De acordo com o processo 4 ¹H → 4He + 2 e+ + 2 νe + 2 γ (26,7 MeV), ou seja, s

quatro átomos de hidrogênio para formar um de hélio e liberar energia.

Quando ocorria a aproximação dos dois planetas, eles se atraíam mutuamete, e como a massa

de Saturno é substancialmente menor em relação à de Júpiter, o planeta de menor ma

sua órbita mais afetada por esses sucessivos encontros.

De acordo com uma nova resolução da União Astronômica Internacional, todos os corpos

menores que os planetas anões, com exceção dos satélites naturais, devem ser nomeados

corpos menores do Sistema Solar.

Em uma órbita de um corpo massivo, como um planeta, em torno de outro corpo massivo,

como o Sol, existem cinco pontos, chamados de Ponto de Lagrange onde a gravidade dos dois

tes. Contudo, os três primeiros são instáveis, sendo que um corpo nesse

o, ao contrário dos dois últimos (onde se encontram os troianos), onde os

corpos tendem a permanecer em equilíbrio nessa região.

Para efeitos comparativos, se o Sol fosse do tamanho de uma bola com 23 centímetros de

diâmetro, Mercúrio, Marte e Plutão seriam menores que a cabeça de um alfinete (cerca de 0.3,

0.4 e 0.1 mm, respectivamente), Vênus e a Terra seriam como grãos de pimenta (em torno de

um milímetro) Júpiter seria do tamanho de uma castanha (cerca de um centímetro), Saturno

teria as dimensões de uma avelã (pouco menos que um centímetro) e Urano e Netuno seriam

amendoins (com cerca de meio centímetro). A Terra estaria a 25 metros da bola e Plutão a 983.

Em termos matemáticos, a terceira lei de Kepler é descrita da seguinte forma:

é o período orbital e é o semieixo maior da órbita.

A lei da gravitação universal, em termos matemáticos, pode ser descrita da seguinte forma:

,em que e são as massas dos dois corpos,

é a constante gravitacional.

A parte de cima ou norte do Sistema Solar refere-se à metade que está imediatamente acima

do polo norte da Terra, ou seja, como se o Sol e os planetas fossem vistos a uma grande

altitude logo acima do hemisfério sententrional do nosso planeta.

Ou uma onda de choque de terminação, a partir da tradução literal do inglês

. Por isso, o numeral um bilhão, na escala curta, equivale a mil milhões, na escala

não é a nebulosa toda que entrava em colapso, somente uma

pequena parte dela. De fato a nebulosa original possuía milhões de vezes a massa do Sol, por

isso somente uma pequena parcela em seu interior se condensou para formar a estrela.

corresponde à distância média entre a Terra e o Sol, ou

seja, 149.6 milhões de quilômetros utilizada, sobretudo, para medidas de distância entre corpos

+ 2 γ (26,7 MeV), ou seja, são necessários

Quando ocorria a aproximação dos dois planetas, eles se atraíam mutuamete, e como a massa

de Saturno é substancialmente menor em relação à de Júpiter, o planeta de menor massa teve

, todos os corpos

menores que os planetas anões, com exceção dos satélites naturais, devem ser nomeados

po massivo, como um planeta, em torno de outro corpo massivo,

onde a gravidade dos dois

tes. Contudo, os três primeiros são instáveis, sendo que um corpo nesse

o, ao contrário dos dois últimos (onde se encontram os troianos), onde os

Para efeitos comparativos, se o Sol fosse do tamanho de uma bola com 23 centímetros de

diâmetro, Mercúrio, Marte e Plutão seriam menores que a cabeça de um alfinete (cerca de 0.3,

Vênus e a Terra seriam como grãos de pimenta (em torno de

um milímetro) Júpiter seria do tamanho de uma castanha (cerca de um centímetro), Saturno

teria as dimensões de uma avelã (pouco menos que um centímetro) e Urano e Netuno seriam

de meio centímetro). A Terra estaria a 25 metros da bola e Plutão a 983.

Em termos matemáticos, a terceira lei de Kepler é descrita da seguinte forma: ,

A lei da gravitação universal, em termos matemáticos, pode ser descrita da seguinte forma:

é a distância

se à metade que está imediatamente acima

do polo norte da Terra, ou seja, como se o Sol e os planetas fossem vistos a uma grande

Ou uma onda de choque de terminação, a partir da tradução literal do inglês termination shock.

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13. ↑ A denominação nebulosa planetária é atribuída a objetos desse tipo por conta da semelhança

deles com planetas, quando observados por meio do telescópio. Contudo, a natureza e as

características físicas de cada um deles são completamente distintas.

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