Sistemadascontradieseconmicasoufilosofiadamisria pierre-josephproudhon-130831021234-phpapp01

Embed Size (px)

DESCRIPTION

 

Citation preview

  • 1. '/FE

2. Picrre-Josepll Il'IIIIl/hl';1ternacionais de Catalogao na Publicao (CIP) (Cmara Brasileira do Livro, SP, Br I / Perre-Joseph Proudhon ; traduo de .I. C. Mmel. - So Paulo cone, 2003. - (COk:ll1 ftlldamen.tos de filosofia)SISTEMADASCONTRADIESECONMICASouFILOSOFIA DA MISRIA ISBN 85-274-0704-31. Econ.omia 2. Filosofia francesa 3. Proudhon, Pierre-]oseph, 1809-1865. Sistema das contradies econm.cas, OLl, Filosofia da misria 4. Socialismo 5. Trabalho e classes trabalhadoras I. Ttulo. lI. Ttulo: Filosofia da misria. m. Srie.02-6482CDD-335TOMO ITraduo de J. C. MORELndices para catlogo sistemtico:1. Econom ia sociatista 2. Socialismo : Economia335 335... Iconeeditora" 3. ;()pyright 2003. cone Editora Ltda.lI) (Ttulo OriginalSysteme des Contradictions conomiquesou Philosophii:I!',LlllIa, IIL1', 1:>,"1 "'111 tornaria, de modo muito 1I!:lis geral, impussvc! a sua vida sobre o pbnet:>, 1'''''''111111 "111 I ,'l;lI)to no fica a e afirma I all'goricalnente exisrirc111 leis nattcrais 1 para a socied:l( k III 1111.11.1, ,1~;sin1 con10 para qualquer ,"'Iro dOlllnil) da realidade e que quando se tent:> Ir:1I1"I',11'l11l 1,11, leis, os resultados so to :dl.'iUrdus ou funestos que quandu tcntanlUS tran.sgrl'dir :1',11'1" kllllll,linnlicas e gr:1vitacionaispara que seja ressaltad()! :s vezcs at exageradan1cntc o peso du vllculo civiliza Teoria Ih Relatividade (1905 com Einstein), muitos Itlltllll'lnas ul')scur()~ l1t) quadru da Csica clssica e 11111itas inter~rclai...-)es prufundas entre ranlUS.1", "'Ilcia ap,uentemenk distint,,,, vieram , luz, fazendu com que um nuvo quadro da nature ',I, :,(lrl'reeJ1Llcnk complexo e din:'mico emer,gisse. Conseqncias destas revolues funda. 111l'ltl:lis, lugo se fizeram sentir na astrollOl11ia (principaiIllcnt~ na astrofsica e na coslnologia), 11,11111 d( 19ia (conl a el11ergncia da bioqunlica tI..1'1l' da biologia e da gentica 1l1oleclllares, c a criau (d( l,e;ia c da etologia) na geologia, etc, istl) Sel11 tllcncionar as cl)nseqncias tecnolgicas.1;',ll' novo quadro, dizanlos, corrobora a ViS~lU dos anarquistas porque, CJ11 pril11ciro lugar, I" IlIlil,' ,'lll11plctar lacunas extensas ljue a cinci'l du sc. XIX deixava obseuras e alm disso III r 111111' l lrganizar os fatos (On1 111ell1or coerncia dl)S csqllcI11as c.xplicativl)S, COI110 j~l fris:11110S 'I"(11I1ll'llt:lr as crticas' " 'I , , ,['dePruudhon: qUlllicade scutel11pO e a Liebig, ell1 terceiro lugar esteI:Id rll permite esclareeer a natureza du vnculu proposto pur l'ruuclllOn: tratase de um 111 Illlllll' illlcrso, da 111CSl11a natureza, p, ex, dt) vnculo de in1CrS:1C) que. cone.cta a geologia; 'Id t I li}!1111 i:l, ;ltravs da geofsica c da astrofsica) oudi) que in1crge a biologia na qunlic:l , atraVl'.'i,I, I", ,I, '1:1:1 I11Il!eCUiar. Mas nutese muitu hel11, quem diz imerso no diz dsso/uc:/o, Se utili"ls, 'I HI' 1",11111 t;lnrll abusivan1entc, a nUI11cnclatura l11atcnl~1tic:1, diran10s que I"" nos permitiu evoluir "p:lra !"ra" da natureza e criar a cultura: o exemplo da amplia':lo "I',{I'III:itica c!a incic!C,ncia de dncer de pele, c1:Hamente correlacion:ivci com a expanS:lo do 1'"laco de oznio, ' c1arissimo a t:ll respeito, Neste sentido a percepo dus limites naturais e I, d,.,~icos impustos: expanso da cultura material do homem, mormente a necessidade de Se 11''1'1' profundamente as bases da operao da indL1stria e da agricultura modernas, deve ser 1>s escritos de seus clssicos comlJ uma Bblia ou um Coro, inegvel que a sua freqncia '" ol1sulta inspiravalJs militantes, A partr dos anos 60, vemos aparecer uma miriade ele autores "I " 'LTtrios", a maioria dos quais, digamo-o claramente, honestamente jamas reivindicou 1'l1h,"n parentesco ou influncia anarquistas; foram mesmo assim classificados de "libertrios" d,zando o velho siniinimll que Dejacques utilizara durante o SegundlJ Imprio para fugir li'It'lll~SS;l.l conlO un) neologisI110 para cxprinlir unIa nuana que, 111utas vezes, SOlncnte estes (tIlllp;tnheiros vialll. Por certo alguns destes novos autores 'llibcrd.rios" tinhan1 posturasi:rd:u CDl)) o posicionamento anarquista; mas ISS" t:lInpouclJ novidade; Herzen pm exemplo, notoriamente influenciado por I'1"1 I, lh, >11, um socialista, tem suas crticas :1 autl)ridade, mas I)UnC1 se reivindicou e certamen I,' II:ltl l' ln1 anarquista, c foi, no obstante, grande :l111lg0 e esteio de Bakunin; o Il1eSJl10 pude d" IlI' 1'111 )', ,h [,(lnscincia, pede apenas para verific-los? Que, defen-L' as reVUlll~'{-'l',', lt;l~ HCi("IICi;t:-; dllras" oCl'lrridas no ltin)() sculo, Inostraralll que tal ponto devisra, longe de Sl'r Ili li d"lir;,) "li lima L'sntl'ic!cz, uma possibilidade real, desde que tomcmos o vnculo hOlllCI11/n:l! t Ill';';1 nIIIH) v ncl dI IlIv il11l'rS:l). En1 terceiro lugar existclll elclnentosepistenlUllJgicos na CiLllCi:l IIHllli.'1'I1:1 qllt' n';1l11aliz:1)1: pl1sio elo ser hUIl1ano no tcatro domund", retirando-o ch POSi:-lll dL' ":lI li , >c' "'andu-nos assim as inutilidades das apori:ls c d,)S trabalhos de Ssifo e a violncia a",'; /al,,' I'I WII,o.;;I])1cntus que a parte alguI11a C(..llldllZCI11. I72.ibll'II I I]!"IIIIIIIIIIi' 1111(1l'i1:il);) (raI1Cl's.'I) 38. dendo-se de opinies exclusivas, (( ,111:1 IH lI' axioma a infalibilidade da razo e graas a este fecundo princpi(), pwvavelmente no concluir nunca contra nenhu ma das seitas anta,l.',( III is( as? Poderiam os conserva dores religiosos e polticos me acusar lk plTlurbar a ordem das socie dades, quando eu parto da hiptese de uma inteligncia soberana, fonte de todo o pensamento de ordem? Poderiam os democratas semi cristos maldizerem-me como inimigo de Deus, e por conseqncia traidor da Repblica, quando eu busco o sentido e o contedo da Idia de Deus? E os mercadores universitrios poderiam imputar-me a impi edade de demonstrar o no valor de seus produtos filosficos, quando eu sustento precisamente que a filosofia deve ser estudada em seu ob jeto, quer dizer nas manifestaes da sociedade e da natureza? Tenho necessidade da hiptese de Deus para justificar o meu estilo. Na ignorncia na qual me encontro de tudo o que diz respeito a Deus, o mundo, a alma e o destino; sendo forado a proceder como materialista, quer dizer, pela observao e pela experincia e a con cluir na linguagem de um crente, porque no h outra; no sabendo se minhas frmulas, teolgicas apesar de mim mesmo, devam ser to madas no sentido pr()~)rio ou no figurado; obrigado, nesta perptua contemplao de Deus, do homem e das coisas a submeter-me sinonimia de todos os termos que abraam as trs categorias do pensa mento, da palavra e da ao, mas no querendo afirmar mais de um lado do que do outro, o prprio rigor da dialtica exigiria que eu supu sesse nada nlais nada menos que esta incgnita que se chama Deus. Estamos cheios de divindade lovis omnia l)lena; nossos monumentos, nossas tradies, nossas leis, nossas idias, nossas linguas e nossas cin cias, tudo est infectado desta indelvel superstio fora da qual no nos dado falar nem agir e sem a qual sequer pensar. Tenho enfim a necessidade da hiptese de Deus, para explicar a publicao destas novas Memrias. Nossa sociedade sente-se grvida de eventos e inquieta-se pelo futuro: como dar razo a estes pressentimentos vagos com o nico recurso de unla razo universal, imanente se quisermos, pennanente, mas impessoal e conseqentemente muda? Ou ainda como dar conta disto com a idia de necessidade, se isto implica que a necessidade se conhea e portanto que ela tenha pressentimentos? Resta ainda, mais 11111:1 vez, a hiptese de um agente ou incubo que pressione a socieda ,1